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Article in Diário Económico featuring several students from The Lisbon MBA speaking about their experience changing careers after the MBA
Citation preview
A1 Tiragem: 20102
País: Portugal
Period.: Ocasional
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: XX
Cores: Cor
Área: 26,39 x 34,01 cm²
Corte: 1 de 2ID: 34740093 29-03-2011 | MBA
Consequências positivas de um MBA na cA curto prazo, não é linear o aumento no salário ou a melhoria na função, mas alunos admitem estar mais preparados
RAQUEL CARVALHO
azer um MBA pode não ser ga-rantia de promoção de empre-go, mas, como em tudo na vida,as excepções existem. MarianaCeppas é, desde Janeiro de 2011,Product Manager Neuroscience,na Novartis Farma SA, função
ao qual foi convidada já depois de frequentar oLisbonMBA. Antes, era consultora no HayGroup, onde estava desde 2007. Psicóloga deformação, Mariana Ceppas afirma que o Lis-bon MBA lhe permitiu “assumir uma funçãode gestão na área da saúde”, uma área que hámuito lhe interessava. Além disso, diz, “pro-gredi em termos de carreira e em termos sala-riais mas evoluí sobretudo em termos pes-soais, uma vez que sinto que o MBA me deu apolivalência de conhecimentos necessária avir a assumir desafios em novas áreas”.Já Vítor Fonseca, que frequentou o EMBA Ges-tão de Projectos da EG&N da UAL, admite queainda não subiu na carreira nem viu o seu salá-rio aumentar, mas confessa sentir-se mais en-volvido com os projectos. “Hoje participo nadefinição e melhoria dos processos existentesna minha organização”, diz. Além disso, agoraolha para a gestão de projectos “de outra formae com confiança”, frisando que, “com a parti-cipação no curso, novas oportunidades apare-cem. Foi o caso com outros colegas que fre-
F quentaram o curso no mesmo ano que eu”, ar-gumenta. Também André Lopes, de 28 anos,licenciado em química tecnológica e a traba-lhar na EPAL como químico no LaboratórioCentral desde 2007, confessa que frequentar oThe Lisbon MBA “não teve qualquer impacto”para a EPAL, e acredita que só aumentará o sa-lário “quando mudar de trabalho e de empre-sa”, admitindo não ter “qualquer perspectivaque o actual salário tenha qualquer alteração”.Mas o seu objectivo também não é permaneceronde está. A curto prazo, a ideia “é arranjar umtrabalho na área de gestão, e ter a minha pró-pria empresa, algo que já está em curso”, diz,informando que esta é uma ideia que teve ori-gem “na cadeira de empreendedorismo” e queestá a ser construída juntamente com outroscolegas do The Lisbon MBA. Esta é uma conse-quência positiva de frequentar um MBA. Ga-nhar novas noções de empreendedorismo.Além disso, André Lopes assegura que a aqui-sição de novos conhecimentos nas mais diver-sas áreas de gestão “faz com que esteja prepa-rado para aceitar qualquer trabalho, sem quetenha alguma dúvida sobre as competênciasadquiridas”. A mesma ideia tem Rui Catarino,que frequentou o EMBA de Recursos Humanosda EG&N da UAL. A trabalhar na VodafonePortugal como responsável da área de com-pensações e benefícios, Rui Catarino diz que
frequentar o MBA “não teve qualquer impactodirecto em termos salariais”, mas esclareceque a compensação na empresa “não está rela-cionada com títulos, mas sim com competên-cias, mérito e desempenho”, e que o facto deter melhorado algumas das suas competênciasao frequeantar o MBA, “aumentou a probabili-dade de poder responder de forma positiva ecom sucesso a novos desafios que me sejame/ou venham a ser colocados”.Para quem ainda frequenta um MBA, não háfactos concretos, mas aspirações e convic-ções. Yoann Nesme, Proactive Dynamics naMicrosoft Portugal, espera “poder ganharuma visão mais ampla dos desafios e estarpreparado para enfrentar funções com maisresponsabilidades num futuro próximo”. Nes-se âmbito, conta com “um aumento de salá-rio”. Já para Susana Santos, de 40 anos, direc-tora de relações Externas e de Comunicaçãodo El Corte Inglés em Portugal, onde trabalhadesde Novembro de 1999, a frequência noMBA da AESE, mais do que permitir uma su-bida na carreira, vai possibilitar “desenvolvero trabalho com rigor e fazer melhor ”, diz, fri-sando que o curso “oferece acesso a conheci-mentos valiosos para quem quer pensar a suaempresa e o mercado em que esta se insere, e opapel dos gestores no desenvolvimento dosnegócios”. Daí que acredita que uma melhoria
AndréLopes tirou o The LisbonMBA e prepara a abertura da sua
própria empresa com colegas do curso. É químico na EPAL
YoannNesme frequenta o The LisbonMBA. É engenheiro
de Sistemas Electrónicos e trabalha naMicrosoft Portugal.
SusanaSantos frequenta oMBA daAESE e é directora
de relações externas e comunicação do El Corte Inglés.
A decisão de tirar um MBAfoi pessoal, mas todos osalunos contaram com oapoio das suas empresas.Rui Catarino, que frequentouo EMBA de RecursosHumanos da EG&N, diz queuma componente do custofoi suportada pela empresae por si, o que foi possível“ao abrigo de um programaespecífico para este tipo desituações”, contando aindacom apoio “em termos dedisponibilidade de temposempre que necessário”. Omesmo aconteceu a SusanaSantos, que tirou o EMBA daAESE, com o custo a serrepartido “em partesiguais”. Catarina Santos,tirou o The Lisbon MBA, como apoio monetário daempresa, e “a compreensãopara com a minha ausência”.André Lopes e Ana TeixeiraLopes suportaram os custossozinhos, mas as empresasderam-lhes flexibilidadehorária. Já Yoann Nesmetirou uma licença semvencimento.
Empresas dãoapoio nos estudos
Tiragem: 20102
País: Portugal
Period.: Ocasional
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: XXI
Cores: Cor
Área: 9,76 x 34,17 cm²
Corte: 2 de 2ID: 34740093 29-03-2011 | MBA
carreiras para novas responsabilidades.
MarianaCeppaspassou de consultora doHay Group para Product
Manager Neoroscience naNovartis, depois de frequentar umMBA.
na profissão não seja difícil de atingir. É que“ao capacitar-nos para melhorar os nossosresultados, estamos habilitados a melhorartambém as nossas prestações pessoais, o queimplica, necessariamente, um melhoramentopessoal e dos relacionamentos interpessoais”,afirma. A mesma ideia tem Catarina Santos,de 36 anos, licenciada em Biologia e doutura-da em Biologia Celular, uma vez que acreditaser mais fácil subir na carreira com um MBA.A trabalhar na Novartis há três anos comoBrand Manager de um produto na área da Os-teroporose, Catarina Santos diz que a decisãode fazer um MBA “teve como factor decisivo ofacto de querer fazer uma mudança de carrei-ra para áreas mais relacionadas com a gestão”e confessa ter como aspirações “continuar aevoluir profissionalmente, de uma forma maisrápida do que seria sem o MBA, e continuar aexplorar áreas relacionadas com a gestão paraas quais não estaria tão bem preparada antes”.Catarina Santos revela sentir um “impactomuito grande em termos profissionais”, dafrequência no The Lisbon MBA, justificandocom o facto de “passar a olhar para qualquerárea de negócio” e perceber de forma mais rá-pida as suas características. Além disso, afir-ma que o MBA permite “uma plasticidademental e uma compreensão global dos váriosnegócios”. ■