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Considerações sobre Considerações sobre Reformas da Reformas da PrevidênciaPrevidência
Rio, abril 2007
Paulo Tafner
Motivações Em praticamente todos os países, desde o quarto final do
século passado, os sistemas previdenciários passaram a sofrer pressão por reforma.
As reformas envolveram muitas dimensões de debate: Sistema público vs sistema privado Repartição vs Capitalização e BD vs CD Efeitos sobre poupança Origem dos déficits: endógeno vs. exógeno No caso brasileiro, adicionalmente:
Efeitos sobre pobreza e desigualdade
Salário-Mínimo
O debate convergiu para três pontos cruciais: Repartição do riscos em cada sistema previdenciário Interconexão do sistema previdenciário com MT e macroeconomia Papel de instituições no desempenho dos sistemas de previdência
Riscos, efeitos e repartição Risco demográfico
Repartição com BD alíquotas se elevam Repartição com CD benefícios são reduzidos Capitalização com BD insolvência – ajustes suaves (lastro) Capitalização com CD risco individual e seleção adversa
Risco macroeconômico e do MT Repartição com BD insolvência déficit Repartição com CD benefícios são reduzidos Capitalização com BD insolvência Capitalização com CD risco individual e exclusão
Risco de composição de ativos Repartição com BD inexistente Repartição com CD inexistente Capitalização com BD insolvência Capitalização com CD redução do benefício
Mundo: Como evoluiu o risco demográfico Taxa media anual por períodos quinquenais de crescimento demográfico para Mundo,
Europa, Conjunto de países desenvolvidos e América do Sul (*)
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1950-1955
1955-1960
1960-1965
1965-1970
1970-1975
1975-1980
1980-1985
1985-1990
1990-1995
1995-2000
2000-2005
2005-2010
2010-2015
2015-2020
2020-2025
2025-2030
2030-2035
2035-2040
2040-2045
2045-2050
America do Sul Regiões mais desenvolvidas Mundo Europa
Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat (2005). World Population Prospects: The 2004 Revision. New York: United Nations.Regiões mais desenvolvidas: Europa, America do Norte, Australia, Nova Zelânndia e Japão
Mundo EuropaAmerica Latina
e CaribeAmerica Central
America do Sul
1950 23,9 29,7 20,2 18,9 20,51960 23,2 30,7 19,3 17,4 19,7
1970 22,2 31,8 18,9 16,7 19,5
1980 23,1 32,7 20,0 17,1 20,8
1990 24,6 34,8 21,9 19,2 22,7
2000 26,8 37,6 24,4 22,3 25,02010 29,3 40,4 27,4 25,7 27,9
2020 31,6 43,1 30,7 29,4 31,0
2030 34,0 45,6 33,9 33,4 34,0
2040 36,2 47,2 37,1 37,2 37,0
2050 37,8 47,1 39,9 40,5 39,7
(*) Dados reais até 2000. A partir daí são dados projetados pelas Nações Unidas
Evolução da Idade Mediana para Mundo, Europa, Conjunto de países mais desenvolvidos, America Latina e Caribe, América Central e do Sul
Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat (2005). World Population Prospects: The 2004 Revision. New York: United Nations.
Mundo: Como evoluiu o risco demográfico
Taxa média anual de crescimento demográfico de países sul-americanos por quinquênios
0,00%
0,50%
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1,50%
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2,50%
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3,50%
4,00%
4,50%
1950-55 1960-65 1970-75 1980-85 1990-95 2000-05 2010-15 2020-25 2030-35
Venezuela Brasil Colombia Equador Peru Paraguai Chile Bolivia Argentina Uruguai
Mundo: Como evoluiu o risco demográfico
Mundo: como evoluiu o risco demográfico
Argentina Bolivia Brasil Chile Colômbia Equador Paraguai Peru Uruguai Venezuela1950-1955 62,5 40,4 50,9 54,7 50,6 48,4 62,6 43,9 66,1 55,11960-1965 65,1 43,4 55,7 57,9 57,9 54,6 64,4 49,1 68,3 60,81970-1975 67,1 46,7 59,5 63,4 61,6 58,8 65,9 55,4 68,7 65,71980-1985 69,9 53,9 63,1 70,6 66,6 64,3 67,1 61,4 70,8 68,61990-1995 71,9 60,0 66,6 74,1 68,2 69,6 68,5 66,4 72,8 71,22000-2005 74,3 63,9 70,3 77,9 72,2 74,2 70,9 69,8 75,3 72,82010-2015 76,2 67,2 72,9 79,2 74,0 75,8 72,9 72,5 77,2 74,72020-2025 77,8 70,3 75,2 80,3 75,6 77,2 74,8 74,9 78,7 76,32030-2035 79,2 73,1 77,0 81,2 77,2 78,5 76,4 76,3 80,0 77,82040-2045 80,3 75,4 78,5 81,9 78,6 79,5 77,8 77,6 80,9 79,0Diferença 11,8 23,5 19,4 23,2 21,6 25,8 8,3 25,9 9,2 17,7
(*) Dados reais até 2000. A partir daí são dados projetados pelas Nações Unidas
Evolução da Esperança de vida ao nascer dos países sul-americanos
Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat (2005). World Population Prospects: The 2004 Revision. New York: United Nations.
E o Brasil, como andou ?
Os brasileiros estão vivendo mais
A população cresce a ritmo cada vez mais lento
A idade mediana se eleva e altera-se a pirâmide etária
Isso ocorre tanto nas áreas urbanas como nas rurais
As mulheres vivem, em média 7 anos a mais do que os homens
Esperança de vida ao nascer por sexo e situação de domicílio Brasil: 1980-1991-2000
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Homens Mulheres Homens Mulheres
Urbano Rural
Ano
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Fonte dos dados brutos: IBGE/Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000; Ministério da Saúde/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).Extraido de Camarano, 2006 e editado pelo autor
Gráfico 4.13: Duração da vida e distribuição do tempo, por gênero, segundo atividades - Brasil: 1980 e 2000
14,8 13,7
20,020,7
58,8
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1980 2000 1980 2000
Homens Mulheres
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Esc
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Ativ
eco
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Ap
ose
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ori
a
Ativ econômica
Duração da Vida59,3 anos
Duração da Vida67,1 anos
Duração da Vida65,2 anos
Duração da Vida74,7 anos
Nota: extraído de Camarano, 2006 e complementado pelo autor
Period0Taxa Total de fecundidade (crianças
por mulher)Taxa de reprodução líquida
1950-55 6,15 2,271955-60 6,15 2,341960-65 6,15 2,411965-70 5,38 2,161970-75 4,72 1,961975-80 4,31 1,841980-85 3,80 1,671985-90 3,10 1,391990-95 2,60 1,191995-00 2,45 1,132000-05 2,35 1,092005-10 2,25 1,052010-15 2,15 1,012015-20 2,06 0,982020-25 1,98 0,942025-30 1,92 0,912030-35 1,86 0,892035-40 1,85 0,892040-45 1,85 0,892045-50 1,85 0,89
(*) Dados reais até 2000. A partir daí são dados projetados pelas Nações Unidas
Taxa total de fecundidade e taxa de reprodução líquida Brasil: 1950-2050
Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat (2005). World Population Prospects: The 2004 Revision. New York: United Nations.
AnoIdade
MedianaPeríodo
Esperança de vida ao nascer
1950 19,2 1950-1955 50,9
1960 18,6 1960-1965 55,7
1970 18,6 1970-1975 59,5
1980 20,3 1980-1985 63,1
1990 22,5 1990-1995 66,6
2000 25,3 2000-2005 70,3
2010 28,5 2010-2015 72,9
2020 31,9 2020-2025 75,2
2030 34,7 2030-2035 77,0
2040 37,6 2040-2045 78,5
2050 40,3
Idade Mediana e Esperança de Vida ao Nascer - Brasil: 1950 a 2050
Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat (2005). World Population Prospects: The 2004 Revision. New York: United Nations.
Pirâmides etárias brasileiras: 1950 - 2000 - 2050
-9,00 -8,00 -7,00 -6,00 -5,00 -4,00 -3,00 -2,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00
0-4
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10 a 14
15-19
20-24
25-29
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50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90 +
Homem Mulher
Fonte: IBGE e Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat (2005).
1950
2000
2050
1950
2000
2050
Mundo: Como evoluiu a macro e o MT Média Quinquenal da taxa de crescimento anual do PIB
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1950-54 1955-59 1960-64 1965-69 1970-74 1975-79 1980-84 1985-89 1990-94 1995-99 2000-04
Reino Unido França Espanha Japão Alemanha Itália
Fonte: Ipeadata
Mundo: Como evoluiu a macro e o MT
Países 1960 1970 1975 1980 1985 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2001 2002 2003 2004
Austrália 3,2 4,9 8,5 10,1 8,7 6,7 10,5 9,5 8,2 7,7 6,3 6,8 6,4 6,1 5,5
Austria 3,1 4,7 5,1 3,3 3,8 4,3 4,5 3,6 3,6 4,2 4,3 4,9
Belgica 0,8 4,6 3,8 6,6 7,1 9,8 9,5 9,3 6,9 6,7 7,3 7,9 7,9
Canadá 1,2 4,6 9,2 11,1 9,9 8,2 11,2 10,4 9,7 8,4 6,8 7,2 7,7 7,6 7,2
Dinamarca 1,8 6,1 8,2 7,2 8,6 7,7 6,3 4,9 4,4 4,3 4,6 5,6 5,4
Finlandia 2,2 3,8 9,3 3,2 11,6 16,8 14,6 11,3 9,7 9,1 9,1 9,0 9,0
França 3,5 5,6 10,2 12,2 10,7 8,5 9,9 11,7 11,5 11,1 9,1 8,4 8,9 9,5 9,6
Alemanha 2,5 7,6 5,3 4,3 4,5 4,8 6,4 8,3 8,5 8,8 7,2 7,4 8,2 9,1 9,5
Itália 2,1 6,9 9,6 10,7 10,0 8,9 8,8 10,5 11,2 11,3 10,1 9,1 8,6 8,4 8,0
Japão 6,0 6,3 4,2 2,8 2,5 2,1 2,2 2,9 3,4 4,1 4,7 5,0 5,4 5,3 4,7
Holanda 2,7 5,6 5,7 5,7 5,8 5,9 5,3 6,8 6,0 3,8 2,8 2,2 2,8 3,7 4,6
Espanha 0,5 6,8 11,9 14,1 13,7 13,1 14,9 19,8 18,2 15,3 11,4 10,8 11,5 11,5 10,9
Suécia 4,9 5,0 10,0 11,7 7,7 1,7 5,6 9,4 9,5 8,2 5,6 4,9 4,9 5,6 6,4
Suiça 2,8 3,7 3,3 2,7 2,3 1,8 3,0 3,9 3,9 3,6 2,7 2,6 3,2 4,2 4,4
Inglaterra 1,0 7,3 10,5 11,8 9,8 6,9 9,7 9,3 7,9 6,1 5,4 5,0 5,1 4,9 4,7
EUA 1,5 5,3 8,5 7,1 7,2 5,6 7,5 6,1 5,4 4,5 4,0 4,7 5,8 6,0 5,5
Média 2,5 5,6 8,1 8,2 7,7 5,9 8,2 9,2 8,6 7,7 6,3 6,1 6,5 6,8 6,8DP 1,47 1,19 2,77 3,71 3,45 3,06 3,38 4,44 3,97 3,42 2,66 2,48 2,40 2,26 2,13
Taxa de desemprego - diversos países: 1970-75-80-85 1990 a 2004
Fonte: OCDE
E o Brasil: como evoluiu a macro e o MT ?Variação anual PIB, taxa de desemprego (%) e médias quinquenais
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
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1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
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1980
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1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Tx de crescimento do PIB Tx de desemprego RM (PME antiga)
11,2
4,24,4
6,4
7,4
1,7
4,4
4,3
1,4
5,5
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2,2
7,5
2,6
E o Brasil: como evoluiu a macro e o MT ?Emprego e informalidade (variação mensal em 12 meses)
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2
Emprego pré-95 Informali. Pré-95 Emprego pós-95 Informali. Pós-95Fonte: IBGE - PME
Período completo -0,084951
Período 1991-1995 -0,451158
Período 1995-2003 0,241783
Coeficientes de correlação de emprego e informalidade - diveros períodos
E o Brasil: como evoluiu a macro e o MT ? Percentual de trabalhadores com renda mensal de até 1 salário mínimo por UF
e média Brasil - 2005
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PA
AP
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PEALSE
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MG
ES
RJ
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PR
SC
RS
MS
MT
GO
DF
E o Brasil: como evoluiu a macro e o MT ?
Unidade da Federação
Grau de Informalidad
e
(%) Individuos
que recebem até 1 sm
Respectivas médias no
grupoUnidade da Federação
Grau de Informalidad
e
(%) Individuos
que recebem até 1 sm
Respectivas médias no
grupo
Maranhão 82,5 74,6 Piauí 74,5 69,9Tocantins 76,3 57,8 75,1 Maranhão 73,9 63,7Piauí 73,7 69,2 Ceara 67,0 62,6Ceara 72,4 63,6 64,5 Bahia 65,1 60,0 65,7
Bahia 70,8 57,2 Pará 63,9 44,5Goiás 67,0 42,0 Tocantins 63,1 46,7 58,3
Mato Grosso 66,8 36,2 Paraíba 62,0 61,3Pará 66,5 43,3 Pernambuco 60,8 56,9Paraíba 65,6 65,5 64,6 Alagoas 60,6 59,1Sergipe 64,1 56,5 Amazonas 59,9 32,3Rio Grande Norte63,3 61,1 50,5 Rio Grande Norte58,4 52,8Pernambuco 62,5 56,0 Roraima 58,2 44,6Espírito Santo 61,3 43,6 Sergipe 57,8 55,4 57,0
Mato grosso Sul 59,5 40,2 Rondônia 57,3 33,9Alagoas 58,8 56,5 Acre 57,0 45,2 39,3
Minas Gerais 56,3 45,5 Amapá 56,1 27,6Rondônia 55,6 36,7 54,7 Mato Grosso 54,8 27,0Paraná 54,7 32,7 Goiás 53,6 34,5Amapá 53,0 24,3 34,9 Mato grosso Sul 50,0 30,4Acre 51,7 32,3 Espirito Santo 49,3 34,9Roraima 51,5 15,3 Minas Gerais 49,1 38,7Amazonas 50,8 30,2 Paraná 47,9 25,5 44,8
Rio Grande Sul 46,7 26,9 Rio Grande Sul 45,7 23,6Santa Catarina 44,3 22,4 41,99 Rio de Janeiro 43,7 25,3 25,9
Rio de Janeiro 41,2 26,3 Santa Catarina 41,3 16,5Distrito Federal 39,1 23,0 23,54 São Paulo 41,0 19,2São Paulo 38,68 19,1 Distrito Federal 35,3 19,2
1992 2005
Grau de Informalidade e Percentagem de indivíduos que recebem até o salário mínimo e médias por grupos, por UF, classificadas segundo o grau de informalidade - Brasil: 1992 e 2005
Fonte: Pnad/IBGE
Interconexões: modelo simplificado
Interconexões: modelo simplificado Gastos do INSS como proporção do PIB (%) *
7,77,6
7,16,9
6,56,3
6,06,05,8
5,45,3
5,04,94,9
4,3
3,43,4
2,7
2,5
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: STN.(*) Para 2006, previsão própria.
Interconexões: modelo simplificado
0
5
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15
20
25
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40
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Carga tributária, gasto primário do governo central e despesas do INSS - Brasil: 1994-2005 (% do PIB)
Carga tributária Gasto primário do governo central Despesas do INSS
Fontes: Tesouro, MPS e IBGE
Efeito das Instituições no desempenho dos sistemas previdenciários
Há consenso na literatura de que regras de acesso a benefícios determinam o desempenho
Por exemplo: apesar de muitos países terem idade
de aposentadoria elevada, há o instituto de
aposentadoria antecipada (Alemanha e França)
Outro exemplo: nos EUA, com a implementação da
“superindexação” do benefício na década de 70 na
“early retirement” muitos passaram a se aposentar
antes da idade “oficial”.
Idade média de concessão de aposentadoria - Alemanha: 1968-1992
61,5
61,2
60,7
60,4
59,8
59,2
58,8
60,1
60,0
59,8
59,8
59,4
59,3
59,0
58,9
58,9
58,8
58,658,4
62,4
61,5
61,4
61,5
61,4
61,3
57,0
57,5
58,0
58,5
59,0
59,5
60,0
60,5
61,0
61,5
62,0
62,5
63,0
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
Pós-reforma 1972
Fonte: OCDE, 1995Elaboração própria
Efeito das Instituições no desempenho dos sistemas previdenciários
Nova reforma
Efeito das Instituições no desempenho dos sistemas previdenciários
Incidência relativa de aposentadoria segundo idades - França: 1972-1986
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
1972 1986
Idade Mediana 64,0 60,9
Fonte: OCDE, 1995Elaboração própria
Efeito das Instituições no desempenho dos sistemas previdenciários
Gráfico Incidência relativa de aposentadoria segundo idades - USA: 1960-1980
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
1960 1980
Fonte: Burtless and Moffitt, 1984Elaboração própria
O caso das pensões no Brasil Pensão é um dos benefícios continuados que mais cresce, representando cerca de 1/3 do total e está concentrado majoritariamente entre as mulheres, com mais de 90% do total;
Mais de 40% dos que recebem pensão têm outra fonte de rendimento;
Um de cada 3 beneficiários que recebem pensão recebe também aposentadoria;
Em média, tanto a renda individual quanto a renda média familiar de quem recebe pensão é superior a seus equivalentes que não tem o benefício;
Parece importante que passemos a avaliar com cuidado esse benefício, inclusive à luz da comparabilidade internacional
66,8
33,2
53,5
46,5
16,2
83,8
14,3
85,7
8,3
91,7
6,8
93,2
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Aposentadoria e
trabalho
Só aposentadoria Aposentadoria,
Pensão e Trabalho
Pensão e trabalho Aposentadoria e
pensão
Só pensão
Distribubuição por sexo segundo tipo de benefício
Masculino Feminino
Benefícios – Quem recebe?
Benefícios – Quem recebe?
59%
3%1%
35%
2%1%
40%
27%
8%
13%
10%
2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Masculino Feminino
Distribuição por sexo das pessoas que têm renda de benefícios de aposentadoria ou pensão de Instituto de Previdência ou do Governo Federal e do trabalho - Brasil - 2004
Só aposentadoria Só pensão Aposentadoria e pensãoAposentadoria e trabalho Pensão e trabalho Aposentadoria, Pensão e TrabFonte: IBGE Pnad - 2004
Benefícios – Quem recebe?
2%
14%
24%
60%
11%
22%
21%
47%
5%
19%
76%
1%
18%
37%
44%
20%
48%
20%
12%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Só aposentadoria Só pensão Aposentadoria epensão
Aposentadoria etrabalho
Pensão e trabalho
Faixa de idade dos que recebem algum benefício de Instituto de Previdência ou do Governo Federal - Brasil - 2004
<40 40-55 56-64 65-+Fonte: IBGE Pnad - 2004
Benefícios – Efeito sobre a renda individual e familiar - Pensão
Rendimento médio (R$) individual e familiar das pensionistas e não pensionistas do governo federal ou Instituto de Previdência - Brasil - 2004
-
250
500
750
1.000
1.250
1.500
1.750
2.000
2.250
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
idade
Individual - pensionista Individual - não pensionista Familiar - pensionista Familiar - não pensionista
Total % Total %Total 5.803.499 100,0 3.024.471 100,0 521,15 260,00 Até 1 sm 3.514.020 60,6 896.794 29,7 255,20 260,00 1 -| 2 sm 1.026.153 17,7 407.002 13,5 396,63 400,00 2 -| 3 sm 407.197 7,0 261.328 8,6 641,77 625,00 3 -| 5 sm 497.004 8,6 502.899 16,6 1.011,86 1.000,00 5 -| 10 sm 247.832 4,3 442.010 14,6 1.783,51 1.700,00 10 -| 20 sm 85.518 1,5 307.600 10,2 3.596,90 3.500,00 Mais de 20 sm 25.775 0,4 206.839 6,8 8.024,81 7.000,00 Fonte: Pnad/IBGE
Rendimento de Pensão segundo a faixa em salário-mínimo – Brasil – 2004
Classes de sm
Rendimentos de pensãoNº de pessoas Valor (R$1.000) Valor
Médio (R$)Valor
Mediano
Benefícios – Distribuição da Pensão
Pessoas que recebem pensão de Instituto de Previdência ou do governo federal - Brasil - 2004
Aposentadoria e pensão; 17%
Pensão e trabalho; 5%
Aposentadoria, Pensão e Trabalho; 22%
Só pensão; 57%
Fonte: IBGE Pnad - 2004
PensõesO benefício da pensão está associado à quantidade e ao tipo de união/matrimônio que ocorre na sociedade;Também está associado às regras de concessão do benefício e de fixação do valor do benefício: quanto mais flexíveis e mais generosas, maiores serão os gastos com esse benefícioNo caso brasileiro, desde 1991, com a Lei 8.213/91, que instituiu o plano de benefícios da Previdência Social, são beneficiários da pensão (artigo 16):
o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado menor de 21 anos ou inválido;os pais ;o irmão não emancipado menor de 21 anos ou inválido
Além disso: A Pensão por morte não tem carência para a concessão, bastando apenas estar filiado ao sistema
Casamentos inter-geracionais
O benefício da pensão está associado à quantidade e ao tipo de união/matrimônio que ocorre na sociedade;
Isso é particularmente relevante se a união entre homens mais velhos e mulheres mais jovens estiver crescendo no total de uniões e também se a diferença de idade for crescente com a idade.
Isso porque o tempo de concessão do benefício irá se elevar, pressionando o equilíbrio do sistema;
Além disso, como as mulheres estão participando mais do mercado de trabalho, dadas as atuais regras de elegibilidade, deverá crescer o numero de beneficiários com duplo (triplo) benefício.
Índice dos registros de casamento segundo os grupos de idade do homem Brasil (base:1980=100)
5447
42 37 36 35 32
148157
164 166 169
189
73
100
135
149160
181
215
140
188
229
248
269282
344
183
100
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
250
275
300
325
350
375
1980 1991 1996 2000 2001 2002 2003 2004
Até 24 anos 25 a 39 anos 40 a 54 anos 55 anos ou maisFonte: IBGE - Pesquisa de Registro Civildiversos anos
Casamentos intergeracionais
Grupos de idade
da mulher 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 mais65
Mais nova 4% 30% 43% 51% 55% 58% 61% 64% 66% 69% 45%
A mesma faixa 56% 48% 39% 34% 32% 31% 29% 28% 27% 24% 55%
Mais velha 40% 22% 18% 15% 14% 11% 11% 8% 7% 7% 0%
Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%Fonte: PNAD 2004.
Distribuição de uniões segundo idade da pessoa de referência de sexo masculino e idade de seu conjuge
Idade da pessoa de referência de gênero masculino = Grupos de idade do homem
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
diferença da idade da esposa (em média)
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65 ou +
idad
e d
o m
arid
oDiferença média de idade entre pessoa de referência (homem) e cônjuge
(mulher), segundo faixas etárias do homem - Brasil - 2004
Mais velha Mais novaFonte: IBGE Pnad 2004
-60% -50% -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
mais65
Faix
a de
idad
e do
mar
ido
Percentagem e quantitativo (em mil) de esposas mais jovens e mais velhas que os maridos Brasil - 2004
Mais velha Mais nova
3.181
1.671
2.048
2.587
3.001
3.409
3.283
3.036
2.261
1.055
94130
602
989
1.048
994
823
690
476
343
253
351
Fonte: IBGE Pnad 2004
Total % Total % Total %
Alemanha Viúva <45 anos, 25% valor. Viúva 45 anos ou mais, 55% do valor
5.271.838 100% 1.538.710 55% 1.910.776 69%
Bélgica Viúva 45 anos ou mais, 80% do valor. Viúvas com aposentadoria, 10% do valor
4.558.767 86% 1.661.529 60% 1.901.339 68%
Espanha Viúva sem limite de idade, 52% do valor. Viúvas com filhos até 18 anos, 70%
5.271.838 100% 1.369.404 49% 1.942.621 70%
FrançaViúva de 52 anos ou mais, 54% do valor.
3.985.309 76% 1.173.143 42% 1.500.483 54%
Finlândia Viúvas com menos de 65 anos e com filhos de até 18 anos.
796.990 15% 374.379 13% 374.379 13%
ItáliaViúva sem limite de idade, 60% do valor
se cônjuge, 80% se cônjuge com 1 criança, 100% se 2 crianças ou mais.
5.271.838 100% 1.838.555 66% 2.114.074 76%
Noruega
Viúva sem limite de idade: 100% do valor se não tiver outra renda ou renda
não ultrapassar 50% do valor do benefício; 40% cc.
5.271.838 100% 2.461.259 88% 2.568.297 92%
Portugal Viúva sem limite de idade, 60% do valor .
5.271.838 100% 1.670.882 60% 2.040.949 73%
RússiaViúvas de 55 anos ou mais, sem trabalho
2.201.068 42% 1.275.682 46% 1.275.682 46%
SuéciaViúvas de até 65 anos, 55% do valor .
2.977.076 56% 809.412 29% 984.365 35%
SuíçaViúvas com crianças até 18 anos, Viúvas
com 45 anos ou mais, ambas 80% do valor
5.109.859 97% 1.994.120 72% 2.348.039 84%
Quantidade de benefícios e despesa (em R$ mil) com o benefício de pensão por morte no Brasil segundo os critérios de concessão dos países europeus – 2004
Número de benefícios e Montantes mantidos / Mês
Países CritérioQuantidade
Montante com aplicação do critério sem limitação
Montante limitando a menor pensão a 1 sm
Pensão - Regras e Simulações
Total % Total % Total %
ArgentinaViúva sem dependentes, 70%. Viúva
com dependentes, 100%5.271.838 100% 950.292 34% 2.292.104 82%
Canadá Viúvas 60-64 anos, 37,5% 654.031 12% 121.128 4% 201.683 7%
ChileViúva sem crianças, 60%. Viúva com
crianças, 80%5.271.838 100% 1.838.555 66% 2.255.735 81%
Costa RicaViúva <50 anos; 50%; Viúva entre 50 e 60 anos, 60%; Viúva mais 60 anos, 70%
5.271.838 100% 1.786.352 64% 2.121.493 76%
Estados Unidos Viúvas com crianças, 75% 796.990 15% 280.784 10% 315.978 11%
ChinaViúva sem criança, 40%. Adicional
de10% por criança2.698.881 51% 538.565 19% 926.417 33%
Japão Viúva com crianças. 796.990 15% 374.379 13% 374.379 13%
IndiaViúva sem critério de idade, 60% do
valor5.271.838 100% 1.502.326 54% 2.040.949 73%
Hong KongValor pago de uma única vez segundo
idade a viúva e existência de filhos5.271.838 100% 1.974.382 71%
Montante limitando a menor pensão a 1 sm
Quantidade de benefícios e despesa (em R$ mil) com o benefício de pensão por morte no Brasil segundo os critérios de concessão dos países americanos e asiáticos – 2004
Países CritérioQuantidade Montante com aplicação do
critério sem limitação
Pensão - Regras e Simulações
Efeito da redistribuição Percentual de pobres por idade - Brasil
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80idadeFonte: Pnad 2004
Redução na pobreza
Efeito da redistribuição Taxa de crescimento da renda per capita com a simulação, segundo quintos de
renda - Brasil
36,1%
14,5%
0,9%
-3,6% -2,2%
1º 2º 3º 4º 5º
Quintil de renda domiciliar per capitaFonte: Pnad 2004