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DEMOCRACIA OU REFORMAS? Alternativas democráticas à crise política: 1961 - 1964 Carolina Domingues Torralbo Larissa Castelan Ceratti Lucas Monteiro Sergio Peruzza Júnior Vinícius Araújo Argelina Cheibub Figueiredo Processo Histórico Brasileiro - 1º sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

Democracia Ou Reformas

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Seminário apresentado por Grupo da UNIFESP Osasco na disciplina de CRB I

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DEMOCRACIA OU REFORMAS? Alternativas democrticas crise poltica: 1961 - 1964

DEMOCRACIA OU REFORMAS? Alternativas democrticas crise poltica: 1961 - 1964Carolina Domingues Torralbo

Larissa Castelan Ceratti

Lucas Monteiro

Sergio Peruzza Jnior

Vincius ArajoArgelina Cheibub FigueiredoProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco1CONTEXTO HISTRICO GERAL BRASILEIROFatos que antecederam a posse de Jango: - Posse de Jnio (31/01/1961) - Poltica da Vassoura - Poltica Externa Independente - Golpe de Estado - Poltica Demagoga Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

O presidente Jnio Quadros condecorando o ministro cubano Ernesto Guevaracom a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, em agosto de 1961.2Cronologia1961 - Renncia de Jnio Quadros - Ranieri Mazzilli assume a Presidncia - Declarao de Brizola a favor de Jango - Comandante do III Exrcito e Mal. Lott aderem ao Brizola - Manifesto dos Ministros Militares contra posse de Jango - Aprovada uma Emenda Constitucional (Parlamentarismo)

07/09/1961 Posse do Presidente Joo Goulart 1962 - Aprovado projeto sobre remessa de lucros - Anunciado oficialmente o Plano Trienal

1963 - Antecipao do Referendo previsto para 65 - Revogao da Emenda Constitucional de 61

Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco3Cronologia 1964 - Comicio das Reformas - Marcha da Familia com Deus pela LiberdadeProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

Comicio das Reformas, 13/03/64, Rio de Janeiro

Marcha da Famlia com Deus pela Liberdade, 19/03/64, So Paulo4PRESIDENCIALISMO: FRACASSO DE UM COMPROMISSOPlebiscito: Vitria do presidencialismoSentimento generalizado pr-reformas

Esquerda e Reformistas animados

Diferentes interesses em jogo

Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

5PRESIDENCIALISMO:FRACASSO DE UM COMPROMISSO- Eleies de 1962 partidos conservadores perdem fora- Confiana Pblica renovada

- Jango com pouca liberdade poltica

- Reformas: Soluo negociada- Nasce o Plano TrienalProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

6PLANO TRIENAL: ENSAIO DE PACTO SOCIALOBJETIVOS:

Assegurar taxa de crescimento de 7% ao ano; Reduzir progressivamente a presso inflacionria para 25% ao ano em 1963, atingindo 10% at 1965; Possibilidade de crescimento do crdito ao setor privado.Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

7PLANO TRIENAL: ENSAIO DE PACTO SOCIAL POSIO DOS TRABALHADORES:Comando Geral do Trabalhadores (CGT) dominava o movimento sindical e se posicionou contra o Plano.

Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

8PLANO TRIENAL: ENSAIO DE PACTO SOCIAL POSIO DOS CAPITALISTAS:

Associaes representativas do comrcioe da indstria responderam de forma divergente.

CNI, FIESP e FIERGS apoiaram o governo;

AC, CNC e FIEGA se opuseram desde o incio.Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

9PLANO TRIENAL: ENSAIO DE PACTO SOCIAL ABANDONO DO PLANO TRIENAL:

Dadas as dificuldades em se obter um acordo em meio a tantos conflitos de interesse, o governo concordou em elevar os tetos de crdito e aumentar os salrios dos servidores pblicos em 70%.

Compreendendo as implicaes polticas da situao, Goulart voltou-se para as reformas.

Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco10A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIO Iniciativa do governo

A questo agrria era vista como impasse ao desenvolvimento econmico e industrial Brasileiro.

Ela visava reformular a distribuio de terra, disseminando a estrutura monopolista, assim proporcionando acesso terra , a um maior numero de famlias.

Utilizando uma emenda Joo Goulart acrescenta constituio um novo artigo que permite a desapropriao com interesse social (art. 147). Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

11A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIOAssim Utiliza ttulos da Divida publica. Sujeitos a correo que compense a desvalorizao monetaria em at 10%.

Justifica tal mecanismo, pois seria inviavel fazer uma reforma agrria substancial com pagamentos prvios, como j permitia a constituio.

Previa incentivos para o desenvolvimento de empresas agrcolas o que atrairia trabalhadores, criaria empregos e diversificaria a matriz de produtos agrcolas.

Implantao de um orgo executivo central, que faria a implementao e planejamento de toda a reforma.

Alm de criar uma rea no judicirio para julgar os casos mais difceis.

Abrangia propriedades, tanto rurais quanto urbanas.

Porm no se deu muita ateno maioria conservadora no congresso (liderados pela UDN).Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco12A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIODerrota da emenda constitucional

Como dependia dos ttulos, a proposta teria que passar por uma comisso parlamentar composta por 11 membros (maioria conservadora);

A emenda apresentada pelo PTB, a principio foi bem recebida pela ala progressista da UDN, chamados Bossa Nova.

Porm aps uma conveno nacional do partido, houve uma troca de representantes da comisso parlamentar. Agora representada por conservadores. Rejeitando assim o projeto do PTB.

J o PSD, no repeliu a emenda, mas exigia alteraes para apoia-la.Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

13A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIOEnquanto isso a base governamental, realizava uma intensa campanha popular, afim de pressionar o congresso a votar as reformas. Com a participao ativa do movimento sindical (CGT) e de movimentos estudantis.

Tal campanha contava com forte apoio popular nos Comcios, demonstraes publicas e ameaas de greve geral, anunciadas por Leonel Brizola. Dando assim um carter Esquerdista Reforma.

Mesmo com o apoio da grande massa, o fantasma da guerra fria assombrava os conservadores que venceram na comisso parlamentar.Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco14A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIOProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello BrancoBusca de um projeto vivel

Aps o triufo, UDN reabre discusso no Parlamento. Com uma proposta parecida com a do PSD.

Essa que consistia em algumas concesses como a aceitao de ttulos da divida publica.

Entretanto exigia correo monetria de 30% a 50% em caso de desvalorizao.

Tambm com a desapropriao de somente propriedades inaproveitadas ou explorada em condies antieconmicas.

Aceitava tambm a desapropriao de reas valorizadas por obras publicas. Mas causou uma resistncia tamanha no partido que foi excluda logo depois.15A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIOProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello BrancoEssa proposta causou forte resistecia no PTB. Mas Foi pressionado por Jango a continuar as negociaes.

Nesse momento nasce a breve coligao entre PSD e PTB. Com interesse comum de derrubar a proposta da UDN.

E oque acontece. O no para a proposta da UDN vence com folga.

Porm o Presidente do PSD no tinha a palavra final do PTB, e esperava que a sua fosse a proposta governamental.

16A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIOProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello BrancoAcordo impossvel Aps a derrota da UDN, as diferenas entre PTB e PSD se acentuaram . Finalmente a Ala radical ganha um voto de confiana do PTB para realizar as negociaes.

Logo em seguida mandam uma carta ao Lder do PSD, negando suas mudanas no projeto, insistindo na proposta inicial.

Entendiam que ao se renderem aos caprichos do partido rural, estariam indo contra seus ideias e promessas de reforma.

Enquanto isso a ala dos ruralistas, sem movia nas sombras para tomar conta da posio do partido.

Quando convoca uma conveno nacional do partido e tem suas concesses minadas.

17A REFORMA AGRRIA VIA CONSTITUIOProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello BrancoJango encurralado entre perder sua maioria no governo e o apoio das massas sindicais, toma decises centralizadas procurando uma conciliao. O que s enfurece as centrais sindicais e esquerdistas.

Enquanto isso o governo seguia pensando que se algo acontecesse o exercito estaria a seu lado

H uma correlao entre o clamor popular, o tilintar das espadas e a sensibilidade do congresso. Brizola

Em outubro de 1963 a proposta foi negada no congresso.

Ao invs de resultarem na aprovao da reforma, contudo, os atos do governo aprofundaram a ruptura com grupos de centro que lhe davam suporte, abrindo caminho para o golpe de1964.

18QUEDA DO GOVERNO, ASCENO DO REGIMEDireita e esquerda tomando posies extremistas;Goulart fica isolado;13 de maro - Comcio da Central;Reformas de base via decreto;19 de maro - Marcha da Famlia com Deus pela Liberdade;Apoio Ditadura;

Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco19QUEDA DO GOVERNO, ASCENO DO REGIMEProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

20QUEDA DO GOVERNO, ASCENO DO REGIME30 de maro - Tropas marcham para o Rio de Janeiro;1 de abril - Jango voa para Porto Alegre e presidente do Senado declara vago o cargo de presidente da Repblica.Processo Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco21QUEDA DO GOVERNO, ASCENO DO REGIMEProcesso Histrico Brasileiro - 1 sem. 2014 - Prof. Marcello Branco

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