CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE

PRINCIPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO

A CRFB é hierarquicamente superior às demais normas do ordenamento jurídico

ESPÉCIES NORMATIVASArt. 59 CF

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

I - emendas à Constituição;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias IMPERATIVOIV - leis delegadas; Seu cumprimento é obrigatórioV - medidas provisórias;

VI - decretos legislativos; A ESPÉCIE NORMATIVA É UM COMANDO GENÉRICO VII - resoluções. Porque aplica-se a todas as pessoas

ABSTRATONão se esgota com o uso

LEI FORMALMENTE CONSTITUCIONAL LEI MATERIALMENTE CONSTITUCIONALREQUISITOS FORMAIS REQUISITOS MATERIAIS

Exigência de devido processo legislativo para a Exigência de que haja previsão constitucional elaboração da espécie normativa. para o seu conteúdo

LEI ( LATO SENSU)

SISTEMAS DE CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADECONTROLE DIFUSO

98% DOS CASOS DE CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE* É DADO INDISTINTAMENTE A TODOS OS ORGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO* SOMENTE PRODUZ EFICÁCIA ENTRE AS PARTES

NA FUNÇÃO JURISDICIONAL O JUIZ É LIVRE PARA APRECIAR A QUESTÃO E OBSERVAR A JURISPRUDÊNCIA.

CONTROLE CONCENTRADO (ABSTRATO)

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EM FACE DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO

INICIO DO CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE

PODEM PROPOR AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ADIN E AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE - ADC (CF Art. 103)I - o Presidente da República; LEGITMADOII - a Mesa do Senado Federal;III - a Mesa da Câmara dos Deputados;IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;V - O Governador de Estado ou do Distrito Federal: LEGITMADOVI - o Procurador-Geral da República; LEGITMADO

VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

(CONCRETO)

JURISPRUDÊNCIA: É UMA COLETÂNEA DE VARIAS DECISÕES JUDICIAIS SOBRE UM MESMO ASSUNTO

FINALIDADE: DEFESA DO ORDENAMENTO JURÍDICOPRODUZ EFEITOS PARA TODOS (ERGA OMNES)O STF JULGA REPRESENTAÇÃO DE ADIN E ADC EM FACE DA CRFBO TRIBUNAL DE JUSTIÇA JULGA REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDE EM NIVEL ESTADUAL

SISTEMA DIFUSO: 1891 - PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANASISTEMA CONCENTRADO: 1965

VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

ESPÉCIES DE CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE

CONTROLE POLÍTICOPODER EXECUTIVO

O pres. pode vetar projeto de lei por considerá-lo inconstitucional art. 66 §1º da CF.PREVENTIVO

PODER LEGISLATIVOProjeto de LeiO congresso Nacional poderá derrubar o veto presidencial

CONTROLE JUDICIAL

REPRESSIVO PODER JUDICIÁRIOLIMITADO Controla a lei finalizada

Qualquer processo pode ser analisado

INCONSTITUCIONALIDADE Não gera revogação, o Judiciário não é legislador

PLANOS DA NORMA So é válido aquilo que existe. Só é eficaz aquilo que existe e é válidoEXISTÊNCIA

Ingresso no ordenamento jurídico. Se dá com a criação da norma

VALIDADE Quando a norma atende aos requisitos formais e materiais. Qualquer vício nesse sentido invalida a norma

A INVALIDADE DO ATO PODE SER:

VACATIO LEGIS:

Somente uma lei (ato primario) pode ser declarada inconstitucional, as demais normas podem apenas ser declaradas ilegais, mas nunca

ILEGALIDADE: quando a norma fere a lei

INCONSTITUCIONALIDADE: quando a norma fere a constituição

Periodo entre a validade da lei e sua entrada em vigor para produção de efeitosNesse período não há INCONSTITUCIONALIDADE

EFICÁCIA É a possibilidade de produção de efeitos

EFEITO REPRISTINATÓRIO E REPRISTINAÇÃO

EFEITO REPRISTINATÓRIO

VALIDADE E EFICÁCIA RESTAURADAS

LEI 1 LEI 2Foi revogada pela lei 2

REPRISTINAÇÃO

LEI 1 LEI 2 LEI 3Revoga a LEI 1 Revoga a LEI 2

EFEITOS

Somente uma lei (ato primario) pode ser declarada inconstitucional, as demais normas podem apenas ser declaradas ilegais, mas nunca

# OCORRE QUANDO UMA LEI REVOGADORA DE UMA OUTRA LEI É CONSIDERADA INCONSTITUCIONAL, NESSE CASO A LEI REVOGADA VOLTA A TER A SUA EXISTÊNCIA,

# UMA VEZ QUE A LEI REVOGADORA JÁ NASCEU MORTA, POR SER INCONSTITUCIONAL, ENTÃO A LEI REVOGADA NÃO PERDEU SEUS EFEITOS NESSE PERIODO DE REVOGAÇÃO. Uma vez que a lei revogadora foi declarada inconstitucinal, seu efeito de

revogação sobre a lei revogada nunca existiu na prática.Foi declarada inconstitucional, perdendo sua eficácia ex tunc

# OCORRE QUANDO UMA LEI REVOGADORA DE UMA OUTRA LEI É REVOGADA POR UMA 3ª LEI, NESSE CASO A 1ª LEI SOMENTE SERÁ REVOGADA SE ASSIM DISPUSER A 3ª

Mas não declara em seu texto a revalidação da LEI 1

Nesse caso a LEI 1 continua fora do ordenamento jurídico, pois a revogação de

uma lei opera efeitos ex nunc

E declara expressamente a revalidação da LEI 1

que foi revogada pela LEI 2

Nesse caso a LEI volta para o ordenamento jurídico com se nunca tivesse deixado de

existirQualquer ação que já estiver transitado e julgado com base na

LEI 2, seus efeitos permanecem inalterados.

Se a ação ainda puder ser impugnada, ela será extinta

ou alterada (se a lei foi declarada inconstitucional)