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CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO www.conticom.org.br www.conticom.org.br CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO [email protected] BOLETIM ELETRÔNICO Nº 460 - 4 A 11 DE SETEMBRO DE 2017 CONGRESSO DA CUT: COMBATER AS REFORMAS DE TEMER, GARANTIR OS DIREITOS E BARRAR AS PRIVATIZAÇÕES O Congresso Extraordinário da CUT, realizado entre os dias 28 e 31 de agosto, reuniu cerca de 800 repre- sentantes de todas as categorias de tra- balhadores do Brasil, assim como dirigen- tes sindicais de outros 27 países. Foram quatro dias de intensos debates para de- finir as ações de enfrentamento às medi- das perversas contra a classe trabalha- dora do governo ilegítimo de Michel Te- mer, como as reformas Trabalhista, da Previdência e o pacote de privatizações das empresas estatais. O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, destacou que a entidade conti- nua firme, e que “o lema aqui é a luta que constrói, é a luta que edifica. Vamos, tanto na política geral do país como no direito dos trabalhadores, estar muito engajados para reverter este processo da Reforma Trabalhista e todos os outros que prejudi- cam os trabalhadores e as trabalhadoras deste país”. O Congresso celebrou os 100 anos da primeira greve geral no Brasil e da Revo- lução Russa, e narrou lutas e conquistas da classe trabalhadora neste século. O evento também estabeleceu um ca- lendário de lutas contra as reformas tra- balhista e previdenciária, bem como con- tra a entrega das estatais. No dia 7 de setembro, a CUT lançará uma campanha que terá a missão de colher ao menos 1,3 milhão de assinaturas para enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular que revogue a reforma trabalhista. Cada sindicato ficará respon- sável por recolher ao menos um número equivalente à metade de sua base. No 14 de setembro, a CUT também ajudará a organizar um dia de lutas ao lado do movimento Brasil Metalúrgico,em defesa dos empregos na indústria e nas estatais, numa manifestação que recebeu forte adesão da Federação Nacional dos Urbanitários em defesa da manutenção da Eletrobrás como patrimônio nacional. DEFESA DA PETROBRÁS - No dia 3 de outubro, aniversário da Petrobrás, será a vez de o Rio de Janeiro e das principais capitais do país promoverem manifesta- ções contra a entrega da empresa e de outros patrimônios públicos. Em novembro, ainda sem data defini- da, os movimentos sociais e o sindical preparam uma manifestação em Brasília. Na ocasião, a Central pretende apresen- tar um número já suficiente de assinatu- ras para protocolar o projeto pela revoga- ção do ataque aos direitos da classe tra- balhadora. Além desses pontos, a Central tam- bém estará na campanha em defesa de democracia e do direito de Lula disputar as eleições. “O Congresso da CUT aconteceu em um momento muito importante para a sociedade brasileira, pois estamos experimentando a fase nefasta do golpe que foi dado. O golpe do legislativo trouxe como grande impacto, além da crise, a reforma trabalhista, o que é um retrocesso histórico nunca visto numa democracia. Agora começa uma mudança de paradigma das relações de trabalho. É a volta do processo de concentração de riqueza nas mãos de uma elite que sempre foi dominante. Pra nós, essa política de concentração de renda pressupõe um retrocesso muito grande nos avanços e direitos conquistados até agora. Com um agravante: essa reforma visa enfraquecer as entidades sindicais tirando suas fontes de financiamento, em um momento em que a mídia joga contra os movimentos de esquerda, contra os movimentos sociais, numa sociedade altamente informatizada e altamente influenciada pela televisão. Então, isso torna a nossa tarefa extremamente difícil. Estamos caminhado no sentido de descobrir o novo modelo de comunicação com o trabalhador, para fazer o contraponto. Precisamos rejuvenescer o movimento e mudar a linguagem, e isso não pode esperar o que seria um processo natural de maturação, vai ter que ser acelerado. O início do processo se dá nesse congresso, mas deixa um pouco a desejar no avanço mais radical de como fazer o sindicalismo, não no sentido de radicalismo de discurso, mas no sentido de prática e de diálogo, de uma interlocução com os trabalhadores”. Claudio da Silva Gomes, presidente da Conticom CLAUDINHO: HORA DE AMPLIAR O DIÁLOGO COM A BASE

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CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃ[email protected] ELETRÔNICO Nº 460 - 4 A 11 DE SETEMBRO DE 2017

CONGRESSO DA CUT: COMBATER AS REFORMAS DE TEMER,GARANTIR OS DIREITOS E BARRAR AS PRIVATIZAÇÕESO Congresso Extraordinário da CUT,

realizado entre os dias 28 e 31 deagosto, reuniu cerca de 800 repre-

sentantes de todas as categorias de tra-balhadores do Brasil, assim como dirigen-tes sindicais de outros 27 países. Foramquatro dias de intensos debates para de-finir as ações de enfrentamento às medi-das perversas contra a classe trabalha-dora do governo ilegítimo de Michel Te-mer, como as reformas Trabalhista, daPrevidência e o pacote de privatizaçõesdas empresas estatais.

O presidente nacional da CUT, VagnerFreitas, destacou que a entidade conti-nua firme, e que “o lema aqui é a luta queconstrói, é a luta que edifica. Vamos, tantona política geral do país como no direitodos trabalhadores, estar muito engajadospara reverter este processo da ReformaTrabalhista e todos os outros que prejudi-cam os trabalhadores e as trabalhadorasdeste país”.

O Congresso celebrou os 100 anos daprimeira greve geral no Brasil e da Revo-lução Russa, e narrou lutas e conquistasda classe trabalhadora neste século. 

O evento também estabeleceu um ca-lendário de lutas contra as reformas tra-balhista e previdenciária, bem como con-tra a entrega das estatais. No dia 7 desetembro, a CUT lançará uma campanhaque terá a missão de colher ao menos1,3 milhão de assinaturas para enviar aoCongresso Nacional um projeto de lei deiniciativa popular que revogue a reformatrabalhista. Cada sindicato ficará respon-sável por recolher ao menos um númeroequivalente à metade de sua base.

No 14 de setembro, a CUT tambémajudará a organizar um dia de lutas ao

lado do movimento Brasil Metalúrgico,emdefesa dos empregos na indústria e nasestatais, numa manifestação que recebeuforte adesão da Federação Nacional dosUrbanitários em defesa da manutenção daEletrobrás como patrimônio nacional.

DEFESA DA PETROBRÁS - No dia 3de outubro, aniversário da Petrobrás, seráa vez de o Rio de Janeiro e das principaiscapitais do país promoverem manifesta-ções contra a entrega da empresa e deoutros patrimônios públicos.

Em novembro, ainda sem data defini-da, os movimentos sociais e o sindicalpreparam uma manifestação em Brasília.Na ocasião, a Central pretende apresen-tar um número já suficiente de assinatu-ras para protocolar o projeto pela revoga-ção do ataque aos direitos da classe tra-balhadora.

Além desses pontos, a Central tam-bém estará na campanha em defesa dedemocracia e do direito de Lula disputaras eleições.

“O Congresso da CUT aconteceu em um momento muitoimportante para a sociedade brasileira, pois estamosexperimentando a fase nefasta do golpe que foi dado. Ogolpe do legislativo trouxe como grande impacto, alémda crise, a reforma trabalhista, o que é um retrocessohistórico nunca visto numa democracia. Agora começauma mudança de paradigma das relações de trabalho.É a volta do processo de concentração de riqueza nasmãos de uma elite que sempre foi dominante. Pra nós, essa política deconcentração de renda pressupõe um retrocesso muito grande nos avançose direitos conquistados até agora. Com um agravante: essa reforma visaenfraquecer as entidades sindicais tirando suas fontes de financiamento,em um momento em que a mídia joga contra os movimentos de esquerda,contra os movimentos sociais, numa sociedade altamente informatizada ealtamente influenciada pela televisão. Então, isso torna a nossa tarefaextremamente difícil. Estamos caminhado no sentido de descobrir o novomodelo de comunicação com o trabalhador, para fazer o contraponto.Precisamos rejuvenescer o movimento e mudar a linguagem, e isso nãopode esperar o que seria um processo natural de maturação, vai ter que seracelerado. O início do processo se dá nesse congresso, mas deixa um poucoa desejar no avanço mais radical de como fazer o sindicalismo, não nosentido de radicalismo de discurso, mas no sentido de prática e de diálogo,de uma interlocução com os trabalhadores”.

Claudio da Silva Gomes, presidente da Conticom

CLAUDINHO: HORA DE AMPLIAR O DIÁLOGO COM A BASE

DIRIGENTES DO RAMO REAFIRMAM COMPROMISSO COMA LUTA CUTISTA POR UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO

“O congresso da CUT veio em um momentoextraordinário, em que o povo brasileiro precisa estarmuito atento com todos estes abusos que estão sendo

“O movimento sindical CUTista está de parabéns realizandoesse importante momento. Espero que deste Congresso saia ogrande recado, para todas as categorias, da importância dasituação que nós estamos vivendo, com o ataque do governo àclasse trabalhadora, através das reformas trabalhista eprevidenciária. Todos os delegados e delegadas sairão daquicom muita energia para chegar nas suas bases e encamparessa campanha pela anulação da reforma trabalhista, que éuma questão decisiva. Sinto que começa, aos poucos, a cair aficha dos trabalhadores e das trabalhadoras sobre o que foi aterceirização, e o que está sendo a reforma trabalhista. Então,como sindicalista, eu saio daqui bastante feliz e bastantesatisfeito, apesar desta derrota que nós estamos tendo, a gentese anima novamente para retomar a luta nos espaços de trabalhoe levantar o astral da classe trabalhadora. Nem tudo estáperdido, eu acho que é isso que representa esse Congressopra nós. Não podemos perder um minuto fora das ruas, daspraças e dos locais de trabalho. Temos, sim, que preparar umanova e grande greve geral para mostrar as elites que a classetrabalhadora jamais vai se entregar”.Paulo Marcelo, presidente da CUT-Paraíba e tesoureiro doSindicato dos Trabalhadores da Construção de João Pessoa

CONSTRUIR UMA GRANDE GREVE GERAL

“Estamos vivendo um momento diferente, um momentoextraordinário, porque houve uma reviravolta em todos os nossosdireitos. Estamos sofrendo pressão de todos os lados, desde opatronato até o governo. A estrutura patronal está gigantesca noBrasil. Em determinado momento, eles ganharam o nossodiscurso sobre a corrupção, e agora eles perderam, mas não sepreocupam com o discurso e sim com o poder. O que oCongresso Nacional está fazendo é para defender os interessesdos capitalistas e da especulação financeira. O processo deódio de classe está instaurado em Brasília: os três poderescontra a classe trabalhadora. Nos resta à luta. Nós estamosreaprendendo a fazer sindicalismo, a fazer um sindicato diferentepara o enfrentamento. Precisamos ir para as bases com o focono nosso ramo e com o apoio das nossas Federações. Essemomento traz uma esperança e uma necessidade do retornode Lula nas próximas eleições. Mas temos que nos preparartambém para uma eleição sem ele”.Paulo Peres (Carioca), secretário de Formação Sindical daConticom e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da

Construção Civil do Espírito Santo

“Na atual conjuntura do nosso país, os sindicatoscomeçam a ficar fragilizados por conta dessas

reformas que estão acontecendo.A reforma trabalhista foi aprovada por Temer, mas

precisamos combatê-la nas ruas. Nós, comodirigentes da Conticom e da CUT, não podemos ficar

parados e temos que buscar alternativas para fazerum sindicato mais forte, que aponte caminhos para a

política e a economia do nosso país.O momento exige unidade e mobilização”.

José Abelha Neto, secretário de Juventude daConticom e presidente do Sindicato dos Trabalhadores

de Campo Grande-MS

COM UNIDADE E MOBILIZAÇÃO, VAMOSCOMBATER AS REFORMAS NAS RUAS

“O que podemos observar é que até antes deste Congressoda Central Única dos Trabalhadores o movimento sindicalem geral estava meio parado, meio aceitando essas reformasdo governo. Acredito que, a partir desse Congresso, saímoscom uma definição de como fazer e como reagir a essesretrocessos que o governo vem impondo à legislaçãotrabalhista é à Previdência. O caminho é a mobilização”.

Domingos de Oliveira Davide, secretário de RelaçõesInternacionais da Conticom e secretário de Finanças

do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias daConstrução de Curitiba-PR

DERROTAR O GOVERNO E A ESPECULAÇÃO PRECISAMOS BARRAR OS RETROCESSOS

cometidos contra os seus direitos, como a reformatrabalhista e a reforma previdenciária. O que a gente ouviue construiu aqui, coletivamente, foi um plano de lutas praque os trabalhadores e o povo brasileiro tomem as ruas”.

Zeomar Tessaro, secretário de Imprensado Sindicato Sul Fluminense

MOMENTO EXIGE ATENÇÃO E LUTA

Lideranças da Conticom, dasFederações e Sindicatos reafirmam

no Congresso da CUT necessidadede barrar os ataques de Temer e

retomar o caminho do crescimentoeconômico, com salário, emprego

e direitos sociais e trabalhistas

M ais uma vez os dirigentes sindi-cais da Construção deixaram suamarca de participação e ativismo

em prol do Ramo e dos trabalhadores etrabalhadoras de todo o país. Foram in-tervenções claras e firmes de combateaos retrocessos e em defesa da reto-mada de um projeto nacional de desen-volvimento inclusivo, com salário, em-prego e direitos. Fora Temer!

CONSTRUTORA HUGO PERETTI DÁ CALOTE EM TRABALHADORES

A

CONSTRUÇÃO - Informativo da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT).Endereço: Rua Caetano Pinto, 575, 1º andar, Brás, São Paulo-SP, CEP 03041-000. Fone: (11) 3330.3667. Fax: (11) 3330.3669. www.conticom.org.brPresidente: Claudio da Silva Gomes. Secretário de Imprensa: Carlos Magno Teixeira da Silva. Edição: Leonardo Severo. Textos: Camila Severo

DEMISSÕES ARBITRÁRIAS - Neste sexto artigosobre inconstitucionalidades da contrarreforma tratare-mos de uma modalidade específica de proibição doacesso à justiça. Diz o artigo 477-A, introduzido na CLT,que “as dispensas imotivadas individuais, plúrimas oucoletivas equiparam-se para todos os fins, não havendonecessidade de autorização prévia de entidade sindical oude celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo detrabalho para sua efetivação”. Portanto, para a contrarreforma,demissão individual ou coletiva “é tudo a mesma coisa”.

É sabido que demissões coletivas ou em massa diferemdas demissões individuais por seu impacto social. A “equipa-ração” criada tem endereço certo: aniquilar a jurisprudênciapró-negociação, impedindo que demissões coletivas venhama ser questionadas com base na unilateralidade e no arbítrioempresarial. A norma confere poder imperial aos empregado-res, criando uma espécie de licença incondicionada para de-mitir. Contraria garantia constitucional de acesso à justiça parahipótese de ameaça a direito.

A Convenção 158 da OIT, aprovada no Brasil, dispõe sobreconsulta aos representantes dos trabalhadores na hipótese dedemissão motivadas por razões de ordem econômica, tecnoló-

INCONSTITUCIONALIDADES DA REFORMA (6)Douglas Martins

gicas estruturais ou análogos. Garante aos representan-tes dos trabalhadores interessados, em tempo oportu-

no, a informação pertinente, incluindo os motivosdas demissões, o número e categorias dos tra-balhadores que poderiam ser afetados além doperíodo durante o qual elas serão efetuadas.

A consulta sobre as medidas que deverãoser adotadas visa evitar ou limitar as demis-

sões, buscando atenuar suas consequências.Nesse contexto a equiparação criada pelo artigo

477-A, sob a fórmula imprópria de liberação da “au-torização previa da entidade sindical ou celebração de conven-ção coletiva ou acordo coletivo” afronta a Convenção 158 daOIT em que ela exige, categoricamente, a necessidade de con-sulta prévia aos sindicatos para oferecer a eles a oportunidadede propor medidas atenuantes.

Ameaças de demissão em massa devem ser barradas emjuízo por meio de ação coletiva, conforme assegura a Consti-tuição Federal no artigo 5º, inciso XXXV: a lei não excluirá daapreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.Equiparar demissões individuais e coletivas retirando o avisoao sindicato é impedir sindicatos de agirem preventivamenteem juízo para afastar contra as demissões arbitrárias. Ou seja:é o mesmo que proibir o Poder Judiciário de apreciar ameaçaa direito. E isso a Constituição não permite.

Hugo Peretti é uma construtora quese diz uma “grife” do mercado e que“busca pela qualidade e pela confi-

ança do consumidor”. Porém, quando setrata de seus trabalhadores, a história ébem diferente. Fome e perigo é o que elaimpõe aos seus empregados.

O Sindicato dos Trabalhadores daConstrução de Curitiba (Sintracon) cons-tatou problemas graves em duas obras daHugo Peretti, que põem abaixo qualquerilusão com propaganda enganosa.

A construção de um prédio residencialde oito andares, na rua Almirante Taman-daré, no bairro Alto da XV, conta com 30trabalhadores que estão revoltados coma empresa. O adiantamento deste mêsainda não foi pago e os salários estão fre-quentemente em atraso. Na última quar-ta-feira (30), o Sindicato, representadopela dirigente Maria Neuza Lima de Oli-veira (Baiana), esteve nesta obra e pro-moveu uma paralisação. Se a situaçãonão for regularizada, os dirigentes sindi-cais bloquearão o local em protesto con-tra a situação. Os trabalhadores reclamamque estão sem dinheiro até mesmo paracomprar comida.

IRREGULARIDADES - A outra obracom problemas está localizada na rua Itu-pava, também no Alto da XV. Por lá, oSindicato constatou uma série de irregu-laridades com a segurança e denunciouà Superintendência Regional do Trabalhoe Emprego (SRTE/MTE). Os fiscais dotrabalho inspecionaram a construção tam-bém no dia 30 e decidiram por interditá-la. No local se encontravam 10 operários.

Sintracon de Curitiba denuncia atraso de salários, fome e perigo constantes na empresa que se diz “grife”

CONSTRUTORA HUGO PERETTI DÁ CALOTE EM TRABALHADORES

Maria Neuza Lima de Oliveira (Baiana), dirigentedo Sintracon, com operários da Hugo Peretti

O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), iniciou, em sua gestão, omaior projeto de privatizações da história da capital paulista. O estádio doPacaembu, o Parque do Ibirapuera, o sistema de bilhetagem do transportepúblico - o Bilhete Único - e o Autódromo de Interlagos são alguns doslocais que o tucano pretende entregar para a iniciativa privada. Para im-pedir este atropelo e garantir a manutenção do patrimônio público, osmovimentos sociais estão organizando um plebiscito popular. Participe!

PAULISTANOS ORGANIZAM PLEBLISCITOPOPULAR CONTRA PRIVATIZAÇÕES DE DÓRIA