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Para o presidente do Sindi- pa, Luiz Carlos Miranda, que também é deputado estadual pelo PDT, este acordo signifi- ca um grande vitória para os trabalhadores metalúrgicos de Ipatinga. ‘’O Sindipa, legítimo repre- sentante dos trabalhadores, não é mais um mero como- datário das áreas que utiliza apenas a serviço da categoria, mas sim, proprietário. O en- cerramento do processo tam- bém é um reconhecimento da legitimidade das ações do Sin- dipa, cujo maior pecado é de- fender com unhas e dentes os interesses dos metalúrgicos’’, afirmou Luiz. Ele questionou a campanha que vinha sendo movida con- tra ele e o Sindipa, com a utili- zação de veículos de imprensa da capital mineira. ‘’A dúvida que fica é: quem pagou toda esta campanha? E com que in- teresse?’’, interrogou. O sindicalista afirma que o Sindipa e os trabalhadores foram prejudicados durante meses, até mesmo por blo- queios de contas bancárias, atrapalhando fornecedores e a prestação de serviços que a entidade disponibiliza para os trabalhadores e suas famílias. ‘’E então, de uma hora para outra, graças a um acordo em que o trabalhador e a comu- nidade ipatinguense foram be- neficiados, estão extintas to- das as acusações contra nós. O que deve ficar claro é que, nem eu, e nem o Sindipa, co- metemos nenhuma irregulari- dade. E mais: ninguém, não importa a serviço de quem es- teja, vai conseguir calar a nos- sa voz e nos fazer desistir da luta’’, finalizou Luiz Carlos. Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga - www.sindipa.org.br - 22/07/2011 - Nº 575 Justiça do Trabalho extingue processo contra o Sindipa Em audiência realizada na tarde de terça-feira (19), na 1ª Vara do Trabalho, em Coro- nel Fabriciano, foi fechado um acordo para o encerramento da ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Coronel Fabriciano contra o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e algumas empresas metalúr- gicas da cidade, entre elas a Usiminas e a Unigal. Pelos termos do acordo, a Usiminas fez ao sindicato a doação dos três terrenos até então cedidos em comodato à entidade, em áreas nobres localizadas no bairro Ideal, Amaro Lanari e Areal (onde funciona a sede do Sindipa), áreas avaliadas em aproxima- damente seis milhões de reais. O Sindipa comprometeu-se também a não fazer o des- conto de taxas negociais de campanha salarial enquanto a legislação pertinente não for modificada. O terceiro ponto do acor- do prevê a doação de R$25 mil reais ao Grupo Se Toque de Prevenção ao Câncer, com sede em Ipatinga, que deve- rão ser pagos em 10 parcelas mensais, a partir de setembro de 2011. LUIZ CARLOS MIRANDA Presidente do Sindipa e Deputado Estadual pelo PDT Áreas ocupadas pelo Sindipa agora já pertencem aos trabalhadores

Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga - www ...fsindical.org.br/midias/arquivo/c363fdc89d6fe38dabd380cce87dd0ef75.pdf · bém é um reconhecimento da legitimidade

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Para o presidente do Sindi-pa, Luiz Carlos Miranda, que também é deputado estadual pelo PDT, este acordo signifi-ca um grande vitória para os trabalhadores metalúrgicos de Ipatinga.

‘’O Sindipa, legítimo repre-sentante dos trabalhadores, não é mais um mero como-datário das áreas que utiliza apenas a serviço da categoria, mas sim, proprietário. O en-cerramento do processo tam-bém é um reconhecimento da legitimidade das ações do Sin-dipa, cujo maior pecado é de-fender com unhas e dentes os interesses dos metalúrgicos’’, afirmou Luiz.

Ele questionou a campanha que vinha sendo movida con-tra ele e o Sindipa, com a utili-

zação de veículos de imprensa da capital mineira. ‘’A dúvida que fica é: quem pagou toda esta campanha? E com que in-teresse?’’, interrogou.

O sindicalista afirma que o Sindipa e os trabalhadores foram prejudicados durante meses, até mesmo por blo-queios de contas bancárias, atrapalhando fornecedores e a prestação de serviços que a entidade disponibiliza para os trabalhadores e suas famílias.

‘’E então, de uma hora para outra, graças a um acordo em que o trabalhador e a comu-nidade ipatinguense foram be-neficiados, estão extintas to-das as acusações contra nós. O que deve ficar claro é que, nem eu, e nem o Sindipa, co-metemos nenhuma irregulari-

dade. E mais: ninguém, não importa a serviço de quem es-teja, vai conseguir calar a nos-sa voz e nos fazer desistir da luta’’, finalizou Luiz Carlos.

Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga - www.sindipa.org.br - 22/07/2011 - Nº 575

Justiça do Trabalho extingue processo contra o Sindipa

Em audiência realizada na tarde de terça-feira (19), na 1ª Vara do Trabalho, em Coro-nel Fabriciano, foi fechado um acordo para o encerramento da ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Coronel Fabriciano contra o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e algumas empresas metalúr-gicas da cidade, entre elas a Usiminas e a Unigal.

Pelos termos do acordo, a Usiminas fez ao sindicato a doação dos três terrenos até então cedidos em comodato à entidade, em áreas nobres localizadas no bairro Ideal, Amaro Lanari e Areal (onde funciona a sede do Sindipa), áreas avaliadas em aproxima-damente seis milhões de reais.

O Sindipa comprometeu-se também a não fazer o des-

conto de taxas negociais de campanha salarial enquanto a legislação pertinente não for modificada.

O terceiro ponto do acor-do prevê a doação de R$25 mil reais ao Grupo Se Toque de Prevenção ao Câncer, com sede em Ipatinga, que deve-rão ser pagos em 10 parcelas mensais, a partir de setembro de 2011.

LUIZ CARLOS MIRANDAPresidente do Sindipa e

Deputado Estadual pelo PDT

Áreas ocupadas pelo Sindipa agorajá pertencem aos trabalhadores

Page 2: Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga - www ...fsindical.org.br/midias/arquivo/c363fdc89d6fe38dabd380cce87dd0ef75.pdf · bém é um reconhecimento da legitimidade

Presidente: Luiz Carlos MirandaDiretores: Abílio Giovane, Antenor Leite, Antônio Carlos, César Teixeira, Cleidson Marcos (Cleidinho), Edmilson Domingos (Amiguinho), Francisco Cirilo, Francisco Leite, Gláucio Bicalho, Gilmar Ferreira (Chumbinho), Itamar José, Ivanildo Moreira, Jair Antônio, Jorge Empereur, Jorge Malta, José Elias, José Geraldo (Gim), José Geraldo (Pezão), José Modad, José Ramos (Tito), José Roberto, José Soares, Luiz Carlos Lima (Ferrão), Paulo Cezar (Pau-linho), Raimundo Pastor (Diquinho) e Vicente de Paula (Piriá)Conselho Consultivo:Flaviano Costa, Genivaldo Santana, Ivo José de Oliveira e João PedroS

IND

IPA

O SINDIPA É LEGAL...Depois de muito alarde na

imprensa, depois de foquetes sendo plantados não se sabe por quem na internet e ou-tros meios de comunicação, o encerramento do processo contra o Sindipa pelo Ministé-rio Público do Trabalho é um

reconhecimento tácito da le-galidade dos atos praticados pela diretoria da entidade du-rante a gestão do sindicalista e deputado estadual Luiz Car-los Miranda.

Mas o que importa, na rea-lidade, é que mais uma vez os

trabalhadores metalúrgicos de Ipatinga sairam ganhan-do, para desgosto daqueles que armaram e costuraram todo este falso escândalo.

No Sindipa é assim: aqui o trabalhador é o mais impor-tante, e é o dono de tudo...

Sede Própria do Sindipaagora é uma realidade

Após a celebração do acordo com o Mi-nistério Público do Trabalho, na última terça feira, a área onde está a sede do Sindipa e todos os seus anexos, no bairro Areal, em Ipatinga, passa a ser propriedade dos traba-lhadores metalúrgicos, sob administração da entidade que os representa legalmente.

O mesmo acontece com as áreas localiza-das no bairro Amaro Lanari e no bairro Ideal. No total, estes três imóveis estão avaliados em aproximadamente 6 milhões de reais.

A sede do Sindipa agora é, de fato e de direito,dos trabalhadores metalúrgicos de Ipatinga

Os trabalhadores nãopodem ser prejudicadosNa confusão armada em tor-

no deste processo, os únicos prejudicados foram os traba-lhadores metalúrgicos de Ipa-tinga. Aliás, é de se estranhar que apenas o Sindipa, e nenhu-ma outra entidade, tenha sido investigada (não só no Vale do Aço, mas em todo o Brasil, a taxa assistencial é cobrada após ter sido devidamente aprovada em assembleia).

Enquanto isso, sem qualquer

fiscalização, as empresas em todo o Vale do Aço continuam demitindo, os trabalhadores sofrem com o turno fixo em al-gumas delas, são explorados e espoliados.

A terceirização da mão de obra anda a passos largos e precariza a vida do trabalhador, que precisa de melhores salá-rios, moradia, assistência médi-ca, mais segurança e condições dignas de trabalho e de vida.

Passada a tormenta, a direto-ria do Sindipa retoma ainda com mais força o seu trabalho de de-fender, em todas as instâncias, os direitos dos trabalhadores, e esperamos que o Ministério Pú-blico e todos aqueles que puse-ram a boca no trombone contra o Sindipa se juntem a nós nesta luta para proteger e defender os trabalhadores. Isto é tudo o que sempre fizemos, e tudo o que continuaremos a fazer.