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Todo o passo a passo da execução da obra de um edifício
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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CONSTRUES DE EDIFCIOS I
PL Construes LTDA
LETICIA LUCIA DE OLIVEIRA VIEIRA 11111346
PRISCILA AQUINO COUTINHO 11111333
JOO PESSOA - PB
ABRIL 2015
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CONSTRUES DE EDIFCIOS I
PL Construes LTDA
LETICIA LUCIA DE OLIVEIRA VIEIRA 11111346
PRISCILA AQUINO COUTINHO 11111333
Trabalho solicitado pelo prof. Ubiratan
Pimentel, apresentado como objeto da primeira
avaliao da disciplina de Construes de
Edifcios I do curso de graduao em
Engenharia Civil pela UFPB.
Professor: Ubiratan Henrique Oliveira
Pimentel
JOO PESSOA - PB
ABRIL 2015
3
SUMRIO
1. INTRODUO ........................................................................................................ 8
1.1 APRESENTAO DA DISCIPLINA .............................................................. 8
1.2 APRESENTAO DO TRABALHO ................................................................... 8
2. APRESENTAO DA CONSTRUTORA ........................................................... 10
3. APRESENTAO DO EMPREENDIMENTO .................................................... 11
3.1 CARACTERSTICAS DO BLOCO ................................................................ 11
3.2 CARACTERSTICAS DOS AMBIENTES .................................................... 15
4. LICITAO ........................................................................................................... 22
4.1 CONCEITO DE LICITAO ........................................................................ 22
4.2 MODALIDADES DE LICITAO ............................................................... 24
4.3 TIPOS DE LICITAO ................................................................................. 26
4.4 FASES DA LICITAO ................................................................................ 27
4.5 EDITAL DE LICITAO .............................................................................. 28
4.6 LICITAO PARA CONSTRUO DO BLOCO DE MDIAS DIGITAIS 29
5. CONTRATO .......................................................................................................... 47
5.1 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO CONTRATO ...................................... 47
5.2 CLASSIFICAO DOS CONTRATOS ........................................................ 48
5.3 MINUTA DE CONTRATO ................................................................................. 51
6. ENCARGOS SOCIAIS, BDI E CUSTO UNITRIO BSICO ............................ 62
6.1 ENCARGOS SOCIAIS ................................................................................... 62
6.2 BENEFCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI) .......................................... 64
6.3 CUSTO UNITRIO BSICO ........................................................................ 66
7. CANTEIRO DE OBRAS ....................................................................................... 68
7.1 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS ......................................... 68
7.2 ELABORAO DE CROQUI DO LAYOUT DO CANTEIRO ................... 68
7.3 INSTALAES PROVISRIAS: REAS DE VIVNCIA E DE APOIO .. 69
7.3.1 REFEITRIO ........................................................................................... 70
7.3.2 REA DE LAZER ................................................................................... 71
7.3.3 VESTIRIO ............................................................................................. 72
7.3.4 BANHEIROS ........................................................................................... 74
7.3.5 ALMOXARIFADO .................................................................................. 76
4
7.3.6 ESCRITRIO DA OBRA ........................................................................ 78
7.4 INSTALAES PROVISRIAS: ACESSO OBRA E TAPUMES .......... 80
7.5 MOVIMENTAO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS .................. 83
7.5.1 DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAES ..................................... 83
7.5.2 DEFINIO DO LAYOUT DAS REAS DE ARMAZENAMENTO . 85
7.5.3 POSTO DE PRODUO DE ARGAMASSA E CONCRETO .............. 86
7.5.4 VIAS DE CIRCULAO ....................................................................... 87
7.5.5 DISPOSIO DO ENTULHO ................................................................ 89
7.5.6 ARMAZENAMENTO DE CIMENTO E AGREGADOS ....................... 90
7.5.7 ARMAZENAMENTO DE BLOCOS E TIJOLOS .................................. 91
7.5.8 ARMAZENAMENTO DE AO E ARMADURAS ............................... 92
7.5.9 ARMAZENAMENTO DE TUBOS DE PVC .......................................... 94
8. PLANILHA DE ESPECIFICAES .................................................................... 95
8.1 PLANILHA DE ESPECIFICAES QUANTITATIVA DO CANTEIRO DE
OBRA ......................................................................................................................... 96
8.2 PLANILHA DE ESPECIFICAES QUALITATIVA DO CANTEIRO DE
OBRA ......................................................................................................................... 97
8.3 PLANILHA DE ESPECIFICAES QUANTITATIVA DA OBRA ................ 99
8.4 PLANILHA DE ESPECIFICAES QUALITATIVA DA OBRA ................. 101
9. MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................ 106
9.1 SERVIOS PRELIMINARES ...................................................................... 106
9.1.1 INSTALAO DO CANTEIRO DE OBRAS ...................................... 106
9.1.2 LIMPEZA DO TERRENO ..................................................................... 108
9.1.3 LOCAO DA OBRA .......................................................................... 108
9.1.4 PLACA DA OBRA ................................................................................ 110
9.1.5 TAPUME ................................................................................................ 111
9.2 TRABALHOS EM TERRA .......................................................................... 112
9.2.1 ATERRO E REATERRO ....................................................................... 112
9.2.2 ESCAVAO DE VALAS ................................................................... 113
9.2.3 COMPACTAO MANUAL ............................................................... 114
9.3 FUNDAES ............................................................................................... 115
9.3.1 FUNDAO CORRIDA ....................................................................... 115
9.3.2 FUNDAO EM SAPATAS ................................................................ 118
9.3.3 VIGAS BALDRAMES .......................................................................... 120
9.3.4 PREPARAO DO CONCRETO ........................................................ 121
9.3.5 APLICAO DO CONCRETO EM ESTRUTURAS .......................... 126
5
10. INSUMOS E COMPOSIES DE PREOS UNITRIOS ............................ 130
10.1 PLANILHA DE INSUMOS ...................................................................... 130
10.2 PLANILHA DE COMPOSIES DE PREO ........................................ 153
10.2.1 Servios preliminares ............................................................................. 154
10.2.2 Trabalhos em terra .................................................................................. 154
10.2.3 Fundaes ............................................................................................... 154
10.2.4 Estrutura em concreto armado ................................................................ 155
10.2.5 Alvenaria de vedao.............................................................................. 155
10.2.6 Coberta ................................................................................................... 155
10.2.7 Revestimento .......................................................................................... 156
10.2.8 Pavimentao .......................................................................................... 157
10.2.9 Esquadrias ............................................................................................... 158
10.2.10 Instalao hidrosanitria ..................................................................... 158
10.2.11 Instalao eltrica ............................................................................... 162
10.2.12 Pintura ................................................................................................. 165
11. ORAMENTO .................................................................................................. 165
12. CRONOGRAMA FSICO E FINANCEIRO .................................................... 168
12.1 Cronograma fsico ...................................................................................... 168
12.2 Cronograma financeiro ............................................................................... 169
13. CONCLUSO ................................................................................................... 171
14. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................. 172
6
NDICE DE FIGURAS
Figura 1: Planta Baixa Pavimento Trreo ..................................................................... 12
Figura 2: Planta Baixa Primeiro Pavimento .................................................................. 13
Figura 3: Planta Baixa Segundo Pavimento (Estdio) .................................................. 13
Figura 4: Fachada Noroeste........................................................................................... 15
Figura 5: Fachada Sudeste............................................................................................. 16
Figura 6: Fachada Nordeste........................................................................................... 16
Figura 7: Fachada Sudoeste........................................................................................... 16
Figura 8: Exemplo de fechamento e mesas para refeitrios em canteiros .................... 71
Figura 9: Exemplo de rea de lazer ............................................................................... 72
Figura 10: Quadro de controle de retirada e entrega de ferramentas ............................ 78
Figura 11: Acesso coberto para entrada de pessoas na obra ......................................... 81
Figura 12: Improvisao nas vias de circulao de equipamentos ................................ 88
Figura 13: Exemplo de proteo em pontas verticais de ferragens ............................... 93
Figura 14: Exemplo de proteo em pontas horizontais de ferragens........................... 94
Figura 15: Alojamento segundo a NR-18 ................................................................... 107
Figura 16: Marcao sobre gabarito ............................................................................ 109
Figura 17: Processo da tbua corrida (gabarito).......................................................... 109
Figura 18: Placa indicativa da obra ............................................................................. 110
Figura 19: Obra isolada com tapume em chapa de zinco ............................................ 111
Figura 20: reas entre as vigas baldrames a serem aterradas ..................................... 112
Figura 21: Servio de escavao de valas ................................................................... 114
Figura 22: Compactao do solo com compactador de percusso (Sapo) .................. 115
Figura 23: Detalhe do nivelamento do fundo da vala ................................................. 116
Figura 24: Detalhe de alvenaria em pedra argamassada ............................................. 117
Figura 25: Alicerces com cinta de amarrao ............................................................. 118
Figura 26: Sapata isolada retangular ........................................................................... 118
Figura 27: Passo a passo: execuo de uma sapata isolada......................................... 119
Figura 28: Disposio da armadura de uma sapata isolada ......................................... 120
Figura 29: Mistura da areia e do cimento sobre superfcie impermevel ................... 122
Figura 30: Adio das britas........................................................................................ 122
Figura 31: Colocao da gua ..................................................................................... 122
Figura 32: Sequncia da mistura em betoneira ........................................................... 124
Figura 33: Aplicao do vibrador na vertical .............................................................. 126
Figura 34: Cachimbo para facilitar a concretagem ..................................................... 127
Figura 35: Emendas de concretagem em vigas realizada a 45 .................................. 128
Figura 36: Servio de corte, dobra e montagem das armaduras .................................. 129
7
NDICE DE TABELAS
Tabela 3: Encargos sociais ............................................................................................ 63
Tabela 4: Detalhamento do BDI .................................................................................... 65
Tabela 5: Tempos mnimos de mistura de acordo com o dimetro e tipo de betoneira
...................................................................................................................................... 123
Tabela 6: Limite de abatimento (Slump-Test) para diversos tipos de concreto .......... 125
8
1. INTRODUO
1.1 APRESENTAO DA DISCIPLINA
A disciplina de Construes de Edifcios I, ministrada pelo professor Ubiratan
Pimentel, uma das disciplinas obrigatrias do curso de Engenharia Civil pela UFPB.
Sendo uma das disciplinas mais importantes, pois ministra uma srie de conhecimentos
tcnicos e prticos na rea da construo de edifcios, desde a concepo e idealizao
do empreendimento at sua fase de entrega. A ementa da disciplina composta das
vrias etapas da realizao de uma edificao, contendo conceitos e explanaes de
licitaes de obras, contrataes, regularizao de obras, servios preliminares,
movimento de terra, infra e super estruturas, alvenarias, coberturas, especificaes,
memorial descritivo, planilha de insumos, planilha de C.P.Us, planilha oramentria,
cronogramas fsico e financeiro de uma obra, noes de pert/CPM e aplicaes
construo civil.
A finalidade da disciplina orientar os alunos na tecnologia da construo de
edifcios, j que o engenheiro dever estar na obra em contato permanente com os
operrios, mestre e encarregado, o que hoje em dia dificilmente acontece devido
rapidez das construes, assim como ao volume de obras. Para o engenheiro fiscalizar
os servios e gerir as equipes de trabalho necessrio conhecer a perfeita tecnologia da
execuo nos seus mnimos detalhes e no no mbito geral.
1.2 APRESENTAO DO TRABALHO
Este trabalho tem como objetivo a familiarizao de todas as etapas da
execuo de um empreendimento, desde a licitao de obras, planejamento, gesto at a
previso de custos da obra.
Pretendemos obter como resultado final das atividades desenvolvidas todos os
documentos, planilhas e grficos necessrios ao planejamento e execuo de uma
edificao.
9
A elaborao deste trabalho prev o conhecimento terico sobre temas como:
licitaes, contratos, encargos sociais, BDI, cronogramas fsicos e financeiros, processo
de execuo de servios, e de implantao de canteiros de obras.
Este trabalho est dividido em trs etapas:
I. Caracterizao e apresentao da empresa, caracterizao e
apresentao do empreendimento, elaborao do edital de licitao,
elaborao do contrato, planejamento do canteiro da obra, servios
preliminares e fundaes;
II. Planejamento da estrutura, alvenaria e cobertura;
III. Correes das duas etapas realizadas anteriormente
Os seguintes documentos sero apresentados ao longo das trs etapas
explanadas acima:
Edital de licitao;
Contrato da obra;
Projetos arquitetnico, estrutural, eltrico e hidrosanitrio;
Especificaes tcnicas;
Memorial descritivo dos servios;
Planilha de insumos;
Planilha de composies dos servios;
Planilha de quantitativos e oramentria;
Cronograma fsico;
Cronograma financeiro;
10
2. APRESENTAO DA CONSTRUTORA
A Construtora PL Construes est presente h mais de uma dcada na vida
dos paraibanos, fundada no ano de 1997 e sediada no municpio de Joo Pessoa,
localizada na Avenida Gov. Flvio Ribeiro Coutinho, 167 Manara Sala 309 / 310.
Emp. Kadoshi. A PL Construes atua nos segmentos de consultoria, assessoria,
desenvolvimento de projetos, gerenciamento, planejamento e execuo de obras
pblicas no estado da Paraba e Rio Grande do Norte, visando a excelncia e qualidade
em seus projetos e obras.
A Construtora PL Construes uma sociedade entre as engenheiras Letcia
Lcia de Oliveira Vieira - CREA n 11111346 e Priscila Aquino Coutinho - CREA n
11111333, da qual possuem igual participao nas cotas da empresa. Com mesma
participao nos lucros relativos construo e planejamento do bloco de Mdias
Digitais da UFPB.
Nossa empresa apresenta uma imagem consolidada, ratificada pelo sucesso de
qualidade e cumprimento dos prazos de entrega das obras. Toda a dedicao com os
nossos consumidores, se reflete em empreendimentos dinmicos, sofisticados, feitos
para uma vida em harmonia, bem como cumpre com todos os preceitos para
preservao e conservao ambiental. tica e responsabilidade so caractersticas da
administrao, que investe em otimizao e inovao dos processos, para melhor
atender seus clientes, colaboradores e parceiros. A cada novo projeto, e de tijolo em
tijolo, somamos mais as aes que buscam um s objetivo: edificar confiana com
excelncia.
Nome: LP CONSTRUES
Scias: Priscila Aquino Coutinho - CREA n 11111333
Letcia Lcia de Oliveira Vieira - CREA n 11111346
11
Logotipo:
PL Construes LTDA
3. APRESENTAO DO EMPREENDIMENTO
3.1 CARACTERSTICAS DO BLOCO
Bloco de Comunicao em Mdias Digitais
Localizao: Joo Pessoa Paraba / Bairro: Castelo Branco, CAMPUS I da
Universidade Federal da Paraba.
rgo proprietrio: Universidade Federal da Paraba
Empresa responsvel pela execuo do empreendimento: PL Construes
O prdio de Comunicao em Mdias Digitais ser um novo bloco localizado
no Centro de Cincias Humanas, Letras e Artes da UFPB, o edifcio dispe de um
espao amplo e instalaes que atendem s necessidades do aluno. O prdio conter
salas de aula, estdio e laboratrios equipados com o melhor em tecnologia de captao
e edio de udio, imagens digitais, audiovisual e desenvolvimento web. O projeto
arquitetnico foi realizado pela arquiteta Isabela Souza, juntamente com a estagiria
Gabriela Pontes da Diviso de Estudos e Projetos da Prefeitura Universitria.
O empreendimento possui uma rea construda de 1140,90m dividida em dois
pavimentos e um estdio de TV de p direito duplo:
O pavimento trreo contm um laboratrio de udio com capacidade para 60
alunos, um laboratrio de vdeo com capacidade para 60 alunos e duas salas de aula,
12
ambas com capacidade para 64 alunos, uma ampla rea de circulao, dois banheiros
para os ambos os sexos, uma escada e um elevador para o acesso ao pavimento superior.
Figura 1: Planta Baixa Pavimento Trreo
O pavimento superior possui um laboratrio com capacidade para 60 alunos,
duas salas de aula, ambas com capacidade para 64 alunos, um almoxarifado, uma sala
para servidores, uma sala para a coordenao, outra para o departamento, uma sala de
udio e um estdio com p direito duplo onde abriga o camarim, a sala de
equipamentos, o banheiro e uma escada com acesso sala de controle. Em todas as
salas e laboratrios esto previstas instalaes para climatizao, data shows e
computadores.
13
Figura 2: Planta Baixa Primeiro Pavimento
Figura 3: Planta Baixa Segundo Pavimento (Estdio)
14
A seguir sero apresentadas as reas de cada ambiente do bloco de Mdias
Digitais:
Pavimento Ambiente rea (m)
Pavimento
Trreo
Laboratrio de udio 113,63
Laboratrio de vdeo 113,63
Sala de aula 01 75,36
Sala de aula 02 75,36
WC Feminino 12,95
WC Masculino 12,95
Circulao 122,32
Pavimento
Superior
Laboratrio 113,63
Sala de aula 03 75,36
Sala de aula 04 75,36
Almoxarifado 8,69
Sala de servidor 9,07
Departamento 13,18
Coordenao 13,18
Sala de udio 8,69
Estdio 68,68
Camarim 16,30
Sala de Equipamento 5,70
Banheiro do camarim 3,30
Segundo nvel
do estdio Sala de controle 15,38
15
3.2 CARACTERSTICAS DOS AMBIENTES
Toda a estrutura do prdio ser em concreto armado, a laje ser do tipo macia,
a alvenaria em tijolo cermico com reboco, o revestimento externo ser em cermica
10ccm x 10cm e casquilho cermico, o revestimento interno em massa corrida e tinta
acrlica na cor branca, os banheiros sero revestidos em cermica branca 30cm x 30cm.
A coberta ser de telha fibrocimento ondulada com inclinao de 10%, o forro de todos
os ambientes de gesso convencional, com placas 60cm x 60cm. O piso em granilite
branco ou cinza na maioria dos ambientes, cermica branca 30cm x 30cm nos banheiros
e carpete na cor cinza grafite no estdio de TV. A instalao eltrica em tubulaes
embutidas e luminrias aparentes. A instalao hidrulica ter torneiras, sifes,
chuveiros e ralos em metal cromado e loua branca. As duas escadas existentes sero
metlicas, com degraus em granito preto, com espelho de 18cm, vedao ser em perfil
metlico e vidro incolor.
Figura 4: Fachada Noroeste
16
Figura 5: Fachada Sudeste
Figura 6: Fachada Nordeste
Figura 7: Fachada Sudoeste
17
Laboratrios de udio
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Laboratrio de vdeo
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Salas de aula
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela maximar em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
18
Banheiros
Revestimento: Cermica branca 30cm x 30cm
Piso: Cermica branca 30cm x 30cm
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Circulao
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Laboratrio
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
19
Almoxarifado
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Sala de servidor
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Departamento
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
20
Coordenao
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Sala de udio
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Estdio
Revestimento: Espuma acstica (tipo casca de ovo) na cor cinza grafite
Piso: Carpete na cor cinza grafite
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta
com isolamento acstico
21
Camarim
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Sala de Equipamento
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha
Sala de controle
Revestimento: Massa corrida e tinta acrlica branca
Piso: Granilite branco ou cinza
Teto: Forro em gesso convencional placas 60cm x 60cm, massa corrida e tinta
acrlica branca;
Esquadria: Janela basculante em alumnio anonizado preto com vidro fum e porta de
madeira macia tipo ficha.
22
4. LICITAO
4.1 CONCEITO DE LICITAO
Conceitualmente licitao o procedimento administrativo formal em que a
Administrao Pblica convoca, por meio de condies estabelecidas em ato prprio
(edital ou convite), empresas interessadas na apresentao de propostas para o
oferecimento de bens e servios. (TCU)
O processo licitatrio objetiva garantir a observncia do princpio
constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a
Administrao, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e a
possibilitar o comparecimento ao certame do maior nmero possvel de concorrentes.
(TCU)
A Lei no 8.666/1993, ao regulamentar o artigo 37, inciso XX I, da Constituio
Federal estabelece a obrigatoriedade e os procedimentos a adotar no trmite licitatrio.
Segundo o artigo segundo da lei das licitaes:
Art. 2 As obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes,
concesses, permisses e locaes da Administrao Pblica, quando contratadas com
terceiros, sero necessariamente precedidas de licitao, ressalvadas as hipteses
previstas nesta lei.
Pargrafo nico.
Para os fins desta lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre
rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, em que haja um acordo
de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja
qual for a denominao utilizada. (LEI)
A licitao, portanto, garante que a administrao pblica contrate as empresas
que satisfaam aspectos relacionados a capacidade tcnica e econmico-financeira.
No tocante a obras e servios de engenharia o artigo sexto define:
I Obra toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao,
realizada por execuo direta ou indireta;
23
II Servio toda atividade destinada a obter determinada utilidade de
interesse para a Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem,
operao, conservao,reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao de bens,
publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais;
VII Execuo direta a que feita pelos rgos e entidades da
Administrao, pelos prprios meios;
VIII Execuo indireta a que o rgo ou entidade contrata com terceiros
sob qualquer dos seguintes regimes:
a) empreitada por preo global quando se contrata a execuo da obra ou do
servio por preo certo e total;
b) empreitada por preo unitrio quando se contrata a execuo da obra ou do
servio por preo certo de unidades determinadas;
e) empreitada integral quando se contrata um empreendimento em sua
integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes
necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at a sua entrega ao contratante
em condies de entrada em operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais para sua
utilizao em condies de segurana estrutural e operacional e com as caractersticas
adequadas s finalidades para que foi contratada.
Existem sete princpios bsicos que devem ser observados em uma licitao:
a) Princpio da Legalidade, que vincula os licitantes e a Administrao Pblica s regras
estabelecidas nas normas e princpios em vigor.
b) Princpio da Isonomia, que condio essencial para garantir em todas as fases da
licitao.
c) Princpio da Impessoalidade, o qual obriga a Administrao a observar, nas suas
decises, critrios objetivos previamente estabelecidos, afastando o subjetivismo na
conduo dos procedimentos da licitao.
d) Princpio da Moralidade e da Probidade Administrativa, os quais pregam que a
conduta dos licitantes e dos agentes pblicos tem que ser, alm de lcita, compatvel
com a moral, a tica, os bons costumes e as regras da boa administrao.
24
e) Princpio da Publicidade, onde qualquer interessado deve ter acesso s licitaes
pblicas e seu controle, mediante divulgao dos atos praticados pelos administradores
em todas as fases da licitao.
f) Princpio da Vinculao ao Instrumento Convocatrio, o qual obriga a Administrao
e o licitante a observarem as normas e condies estabelecidas no ato convocatrio.
g) Princpio do Julgamento Objetivo, o qual significa que o administrador deve observar
critrios objetivos definidos no ato convocatrio para o julgamento das propostas.
So responsveis pela licitao, os agentes pblicos designados pela autoridade
de competncia, mediante ato administrativo prprio (portaria, por exemplo), para
integrar comisso de licitao, ser pregoeiro ou para realizar licitao na modalidade
convite.
A comisso de licitao criada pela Administrao com a funo de receber,
examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos ao cadastramento de
licitantes e s licitaes nas modalidades de concorrncia, tomadas de preos e convite.
constituda por, no mnimo, trs membros, sendo pelo menos dois deles
servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos rgos da
Administrao responsveis pela licitao.
4.2 MODALIDADES DE LICITAO
As Leis Federais n 8.666/1993 e 10.520/2002 preveem seis modalidades de licitao,
sendo elas:
a) Concorrncia Pblica - Modalidade mais abrangente de licitao e normalmente
utilizada para obras de altos valores. Podem participar quaisquer interessados
que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos
mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto.
Enquadram-se nesta modalidade Obras e servios de engenharia acima de R$
1.500.000,00 e Compras e outros servios acima de R$ 650.000,00.
b) Tomada de preo - segunda modalidade no quesito abrangncia. S podero
participar de processos de tomada de preos empresas com cadastro prvio no
rgo responsvel pela licitao ou empresas que atenderem a todas as
condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do
recebimento das propostas, observada a necessria qualificao. A empresa deve
25
atender aos requisitos tcnicos/qualificao exigidos no edital de licitao. Em
comparao com a modalidade concorrncia a tomada de preos tem a vantagem
de possuir trmite mais rpido embora o limite de atuao seja menor.
Enquadram-se nesta modalidade Obras e servios de engenharia acima de R$
150.000,00 at R$ 1.500.000,00, Compras e outros servios de R$80.000,00 at
R$ 650.000,00.
c) Convite - utilizada em obras de menor porte devido ao menor teto
regulamentado na lei 8.666/1993. Na modalidade convite a administrao
pblica convida diretamente as empresas, no mnimo trs, a apresentar propostas
e participar da disputa licitatria. Embora a administrao convide as empresas a
participar do processo a participao do certame no exclusiva das convidadas.
Empresas habilitadas tecnicamente podem candidatar-se a participar do certame,
desde que apresentem proposta 24h antes da abertura das propostas.
vedado o uso convite sob forma de parcelamento de obra, ou seja, fica
proibido o parcelamento de obra ou servio de mesma natureza e no mesmo
local que possam ser realizados conjunta ou concomitantemente sob forma de
concorrncia ou tomada de preo. Enquadram-se nesta modalidade Obras e
servios de engenharia acima de R$ 15.000,00 at R$ 150.000,00. Compras e
outros servios acima de R$ 8.000,00 at R$ 80.000,00.
d) Concurso - Modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de
trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou
remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes do edital publicado
na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias.
e) Leilo - a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de
bens mveis inservveis para a Administrao ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para alienao de bens imveis previstas no art.
19 da Lei 8666/93, a quem oferecer o melhor lance, igual ou superior ao valor da
avaliao.
f) Prego - Modalidade de licitao para aquisio de bens e servios comuns em
que a disputa pelo fornecimento se faz em sesso pblica, por meio de propostas
e lances, para classificao e habilitao do licitante com a proposta de menor
preo.
g) Dispensa de Licitao - A lei 8.666/1993 apresenta 24 hipteses que dispensam
a licitao. No campo de construo civil destacam-se:
26
Obras e servios de engenharia com valor de at R$15.000,00 (10% do valor
adotado para convite). Para sociedades de economia mista e empresa pblica valor at
R$30.000,00(20% do valor adotado para convite);
Casos de guerra ou grave perturbao da ordem;
Casos de emergncia ou calamidade pblica
Casos de resciso contratual e posterior retomada da obra servio. Nesse caso
ser atendida a ordem classificatria da licitao realizada anteriormente para
contratao primeira da obra.
Existem ainda casos de inexigibilidade de licitao. Nesses casos devido a
especificidade do servio no existe viabilidade de competio e, portanto no h
licitao. A exemplo disso podemos citar a contratao de servios tcnicos de
consultorias especializadas.
No panorama de obras e servios de construo civil temos a predominncia de
trs modalidades de licitao: concorrncia Pblica, tomada de preos e convite.
4.3 TIPOS DE LICITAO
As modalidades de licitao versam sobre as caractersticas do processo
licitatrio.
Os tipos especificam os critrios de julgamento encontrados na lei 8.666/1993
para escolhas das propostas participantes. Pode-se dizer que a forma como ser
escolhido o vencedor da licitao.
As licitaes podem ser do tipo:
a) Menor Preo - quando o critrio de seleo da proposta mais vantajosa para a
Administrao determinar que o vencedor ser o licitante que apresentar a proposta de
acordo com as especificaes do edital ou convite e oferecer menor preo.
b) Melhor Tcnica - ser utilizado exclusivamente para servios de natureza
predominantemente intelectual, em especial na elaborao de projetos, clculos,
fiscalizao, superviso e gerenciamento de engenharia consultiva em geral e, em
particular para elaborao de estudos tcnicos preliminares e projetos bsicos e
executivos.
27
c) Tcnica e Preo - ser realizada atravs de avaliao da proposta tcnica (metodologia,
organizao, tecnologias e recursos materiais) e, uma vez classificadas, sero abertas as
propostas de preo dos licitantes que atingem um valor mnimo.
No caso do tipo "menor preo", h uma srie de requisitos para identificar se a
proposta exequvel, e proibido oferecer bens ou servios a valores simblicos,
irrisrios ou nulos, incompatveis com a realidade.
Qualquer empresa pode participar de uma licitao, incluindo as micro e
pequenas empresas (MPEs). No entanto, vrios parmetros so exigidos a cada
licitao. Um dos principais que o pretendente deve estar em dia com os seus
impostos.
4.4 FASES DA LICITAO
O procedimento licitatrio apresenta uma longa lista de etapas a se cumprir que
culmina com a contratao de bem ou servio por parte da administrao pblica. O
procedimento apresenta duas fases bem distintas:
Interna: exclusivamente a carga do rgo pblico responsvel pela licitao.
Apresenta como etapas principais:
-Abertura de processo administrativo;
-Pesquisa de mercado e oramento do custo de aquisio do bem/servio
desejado;
-Elaborao do edital ou convite obedecendo as diretrizes de cada modalidade
de licitao.
Externa: ocorre aps a publicao do edital. Nesta fase as empresas tambm
apresentam responsabilidades e so sujeitos atuantes do processo. As principais etapas
so:
-Entrega de documentos e propostas por parte das empresas;
-Habilitao: comprovao da habilitao da empresa aps avaliao de
documentao. A proposta da empresa s ser avaliada se o rgo responsvel julgar a
empresa como habilitada segundo os quesitos legais da lei 8.666/1993;
-Julgamento e Classificao: abertura e avaliao das propostas;
-Homologao e adjudicao: so etapas a cargo da administrao pblica e
referem-se ao resultado final e encerramento do processo licitatrio.
28
Findo o processo licitatrio as interaes e regras entre a administrao pblica
e a empresa vencedora da licitao passam a ser regidas pelo contrato firmado entre as
partes.
Podemos perceber que o processo de licitao e a contratao de uma empresa
competente para execuo de servio passam pelo edital de procedimento de licitao.
Portanto, o edital deve conter o mximo de detalhes possveis, no pode
apresentar margem interpretaes diversas, deve sempre resguardar o princpio de
isonomia constitucional e seguir rigorosamente os critrios e parmetros da lei
8.666/1993.
4.5 EDITAL DE LICITAO
Temos o edital como instrumento regulador e vigente para a escolha da
empresa a executar o servio pblico. Este deve conter:
Dados da licitao;
rgo pblico responsvel pela licitao;
Local para exame e aquisio do edital;
Modalidade da licitao;
Regime de execuo;
Tipo de Licitao;
Legislao Aplicvel;
Critrio de participao;
Local, data e horrio da entrega dos envelopes;
Envelopes (quantidade, contedo, identificao);
Habilitao;
Relao de documentos de habilitao;
Relao de documentos da proposta tcnica;
Relao dos documentos da proposta comercial;
Critrio de julgamento dos documentos e das notas tcnicas;
Necessidade de visita tcnica.
Aspectos Contratuais
Instrues para impugnao do edital e recursos;
29
Prazo para assinatura do contrato;
Condio de pagamento (
30
EDITAL DE CONCORRNCIA N. 01/2014
PROCESSO 24156.000575/2014-15
A Comisso Permanente de Licitao da Universidade Federal da Paraba,
instituda pela Portaria N. 42/201, de 15 de fevereiro de 2012, torna pblico que estar
reunida no dia, hora e local abaixo descriminado, a fim de examinar
documentao e propostas de interessados que pretendam participar da Licitao na
modalidade de CONCORRNCIA, sob o regime de empreitada por preo global,
do tipo MENOR PREO GLOBAL, atendendo s disposies da Lei N. 8.666/93,
de 21 de junho de 1993 e suas alteraes posteriores, Lei Complementar n 123/2006,
Decreto n. 6.204/2007, legislao complementar e demais exigncias do presente
Edital e anexos que o integram.
OBJETO: Servios de Engenharia Construo do Bloco de Mdias
Digitais/CCHLA-UFPB - CAMPUS I, no municpio de Joo Pessoa PB.
ITEMNICO - CONSTRUO DO BLOCO DE MDIAS
DIGITAIS/CCHLA-UFPB - CAMPUS I, NO MUNICPIO DE JOO PESSOA
PB.
MODALIDADE: Concorrncia Execuo indireta sob regime de
empreitada por preo global.
TIPO: Menor Preo Global
LANAMENTO DA LICITAO: 30/05/2015
APRESENTAO DOS ENVELOPES (DOCUMENTAO E
PROPOSTAS):
De 08:00 horas do dia 30/05/2015 s 17:00 horas do dia 30/07/2015
ABERTURA DOS ENVELOPES: 30/07/2015
HORRIO: 09:00 horas (horrio de Braslia)
LOCAL: Sala da Comisso Permanente de Licitao
Universidade Federal da Paraba
Reitoria - Cidade Universitria
31
Joo Pessoa PB
CEP: 58051-900
Fone: (083) 3216-7200 (ramal 208)
Fax:(083) 3216-7211
1.0 - DO OBJETO
O objeto da licitao a escolha da proposta de menor preo para a CONSTRUO
DO BLOCO DE MDIAS DIGITAIS /CCHLA-UFPB - CAMPUS I, NO
MUNICPIO DE JOO PESSOA PB.
VALOR DO ORAMENTO BSICO: R$ 1.368.240,00 (Um milho, trezentos e
sessenta e oito mil e duzentos e quarenta reais)
PERODO ESTIMADO PARA OBRA: 240 DIAS
Os servios sero executados conforme projetos, especificaes tcnicas,
normas especficas, edital/contrato e demais orientaes da comisso.
2.0 - DAS CONDIES DE PARTICIPAO E DO CREDENCIAMENTO
2.1 DAS CONDIES DE PARTICIPAO
2.1.1 - Podero participar desta licitao as empresas de Construo Civil, legalmente
estabelecidas no pas, que atendam as exigncias deste edital.
2.1.2- No ser permitida a participao de empresas em consrcio.
2.1.3 Estaro impedidas de participar deste certame as empresas que se encontrem
sob falncia, concordata, concurso de credores ou em fase de dissoluo ou
liquidao, empresas estrangeiras que no funcionem no Brasil e as empresas que
tenham sido declaradas inidneas ou impedidas de licitar ou contratar com a
Administrao Pblica por fora da Lei n 8.666/93, com suas alteraes posteriores.
32
2.1.4. vedada a participao de empresa cujo dirigente ou scio majoritrio, participe
como acionista scio majoritrio, procurador ou representante legal de outra do mesmo
ramo, tambm concorrente nesta licitao.
2.1.5 - A empresa interessada em participar desta CONCORRNCIA apresentar,
exclusivamente, os documentos requeridos neste Edital, os quais devero ser
encaminhados nos respectivos envelopes: 01 HABILITAO e 02 - PROPOSTA
COMERCIAL, devidamente lacrados, no se considerando quaisquer outros
documentos e/ou envelopes no solicitados.
2.1.6 - A participao na licitao implica na aceitao integral do ato convocatrio,
bem como na observncia dos regulamentos e normas tcnicas aplicveis.
2.2 DO CREDENCIAMENTO
2.2.1 - Instalada a sesso de recebimento das propostas, a interessada, no ato da entrega
dos envelopes, dever comprovar o credenciamento junto a CPL, mediante instrumento
procuratrio pblico, devidamente acompanhado do documento hbil para identificao
Registro Geral (RG), bem como do respectivo Estatuto ou Contrato Social do
outorgante. No caso de ser o licitante scio da empresa o credenciamento ser
comprovado mediante a apresentao do Estatuto ou Contrato Social em vigor.
2.2.2 A documentao de credenciamento da empresa que se fizer representar
legalmente na presente licitao, dever ser entregue fora dos envelopes de habilitao e
propostas, antes do incio do recebimento dos mesmos.
3.0 -DA HABILITAO
3.1 - HABILITAO JURDICA
3.1.1- Registro comercial, no caso de empresa individual.
3.1.2 - Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor devidamente registrado
no rgo competente em se tratando de Sociedade Comercial, e, no caso de Sociedade
por Aes, acompanhada da Ata de eleio dos seus Administradores.
3.1.3 - Decreto de autorizao devidamente arquivado, em se tratando de empresa ou
sociedade estrangeira em funcionamento no pas, e ato de registro ou autorizao para
funcionamento expedido pelo rgo competente, quando a atividade assim o exigir.
33
3.1.4 - Inscrio do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhadas de
prova da Diretoria em exerccio.
3.2 - REGULARIDADE FISCAL
3.2.1- Prova de inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ);
3.2.2 - Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (Certido de Quitao de
Tributos e Certido Quanto Divida Ativa da Unio), Estadual e Municipal da sede do
licitante.
3.2.3 - Prova de regularidade com o FGTS;
3.2.4 - Prova de regularidade com as contribuies sociais, atravs da CND - Certido
Negativa de Dbito (INSS).
3.2.5 - As microempresas e Empresas de Pequeno Porte devero apresentar toda
documentao exigida para efeito de comprovao de regularidade fiscal, mesmo que
esta apresente alguma restrio.
3.2.5 - A no-regularizao da documentao, no prazo estipulado, implicar
decadncia do direito contratao, sem prejuzo das sanes previstas no art. 81 da Lei
no 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado Administrao convocar os
licitantes remanescentes, na ordem de classificao, para a assinatura do contrato, ou
revogar a licitao.
3.3 QUALIFICAO TCNICA:
3.3.1 - Atestado(s) de capacidade tcnica-operacional devidamente registrado(s) no
CREA da regio onde os servios foram executados, acompanhado(s) da(s)
respectiva(s) Certido(es) de Acervo Tcnico - CAT, expedida(s) por esse
Conselho, que comprove(m) que a licitante tenha executado para rgo ou entidade da
administrao pblica direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito
Federal, ou ainda, para empresas privadas, obra/servios de caractersticas tcnicas
similares as do objeto da presente licitao, cujas parcela de maior relevncia tcnica a
execuo da estrutura em concreto armado.
3.3.2 - Prova de inscrio ou registro da licitante e dos seus Responsveis Tcnicos,
junto ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA), da regio
da sede da licitante;
34
3.3.3 Comprovao da licitante de possuir em seu quadro permanente, na data da
licitao, profissional (is) de nvel superior reconhecido(s) pelo CREA, detentor(es) de
atestado(s) de responsabilidade tcnica, devidamente registrado(s) no CREA da regio
onde os servios foram executados, acompanhados(s) da(s) respectiva(s) Certido(es)
de Acervo Tcnico CAT, expedidas por estes Conselhos, que comprove(m) ter o(s)
profissional(is), executado para rgo ou entidade da administrao pblica direta ou
indireta, federal estadual, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda, para empresa
privada, obras/servios de caractersticas tcnicas similares s do objeto da presente
licitao, cujas parcelas de maior relevncia tcnica e de valor significativo a
execuo de estrutura em concreto armado, no se admitindo atestado(s) de
fiscalizao ou superviso e/ou coordenao da execuo de obras/servios.
3.4 - QUALIFICAO ECONMICA FINANCEIRA
3.4.1 - Balano patrimonial e demonstraes contbeis do ltimo exerccio social,
devidamente acompanhado dos termos de abertura e enceramento do Livro Dirio,
exigveis na forma da legislao vigente, devidamente registrado na Junta Comercial
da sede da Empresa, para comprovao da boa situao financeira da licitante,
verificada pela constatao dos ndices de liquidez geral (LG) igual ou superior a 2,0
(dois virgula zero), liquidez corrente (LC) igual ou superior a 2,0 (dois vrgula zero), e
de endividamento total (ET), igual ou inferior a 0,36 ( zero virgula trinta e seis), onde se
utilizar as seguintes frmulas:
LIQUIDEZ GERAL
LG = ATIVO CIRCULANTE + REALIZVEL A LONGO PRAZO
PASSIVO CIRCULANTE + EXIGVEL A LONGO PRAZO
NDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE
LC = ATIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
35
NDICE DE ENDIVIDAMENTO TOTAL
ET = PASSIVO CIRCULANTE + EXIGVEL A LONGO PRAZO
ATIVO TOTAL
3.4.2 - O Balano Patrimonial e Demonstraes Contbeis devero ser devidamente
assinados por profissional habilitado.
3.4.3 - As firmas constitudas neste ano, devero comprovar a boa situao financeira
atravs da apresentao do Balano de Abertura, registrado na Junta Comercial e
ndices financeiros, observadas as formalidades legais ditadas pelas Normas Brasileiras
de Contabilidade.
3.4.4 A no apresentao das demonstraes contbeis ou apresentadas com erros
insanveis ou em afronta as Normas Brasileiras de Contabilidade NBCs, do Conselho
Federal de Contabilidade, acarretar a inabilitao da licitante.
3.4.5 As firmas que no tiveram movimento contbil no ltimo exerccio devero
apresentar a Declarao de Imposto de Renda para comprovao, a qual dever ser
apensada ao Balano.
3.4.6 - Certides Negativa de Falncia, ou Recuperao Judicial, expedida pelo
Distribuidor da sede da licitante, emitidas at 60 (sessenta) dias antes da data da
licitao, acompanhada pela Certido emitida pelo Cartrio de Distribuio informando
quantos Cartrios com tal competncia existem na sede da pessoa jurdica.
3.4.7 As Certides que no expressarem o prazo de validade ser considerado o de 60
(sessenta) dias.
4.0 - DAS PROPOSTAS
4.1 A proposta relativa ao objeto deste certame dever ser apresentada sem emendas ou
rasuras, entrelinhas ou ressalvas, em papel timbrado da empresa e devidamente
assinada por seu representante, no setor de Protocolo da Universidade Federal da
Paraba Reitoria da Cidade Universitria, Joo Pessoa - PB, em envelope lacrado, at
as 17:00 horas do dia 30/05/2015, devendo este envelope ser entregue sob o
mesmo protocolo do envelope de habilitao, contendo em sua face externa:
36
COMISSO PERMANENTE DE LICITAO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARABA
CONCORRNCIA N. 01/2014
ENVELOPE N. 02 - PROPOSTA DE PREOS
PROPONENTE:
CNPJ:
4.2 - Na Proposta de Preos dever conter:
4.2.1 - Carta de apresentao da proposta, incluindo:
a) Referncia ao rgo, modalidade e nmero desta licitao;
b) O objeto desta licitao.
c) Valor global da proposta apresentado em real.
d) Declarao expressa que no preo proposto esto includas todas as despesas legais,
impostos, taxas, leis sociais e demais encargos e deduzidos os abatimentos e descontos
porventura existentes, no sendo possvel a cobrana posterior de qualquer nus.
4.2.2 Cronograma Fsico Financeiro da execuo da obra.
4.2.3 - Planilha Oramentria observando-se os quantitativos do Projeto Bsico,
contendo os preos unitrios cotados em moeda corrente nacional e o preo
global dos objetos licitados;
4.3 - Havendo discordncia entre os preos unitrios e os totais resultantes de cada
item, prevalecero os primeiros; ocorrendo discordncia entre os valores numricos e
por extenso, prevalecero estes ltimos.
5.0 DO PROCESSAMENTO DA LICITAO
5.1 - A responsabilidade pelo processamento da presente Licitao caber Comisso
Permanente de Licitao, da Universidade Federal da Paraba.
37
5.2 - Ser admitido o envio dos envelopes por via postal, observado o horrio e data
limites para a abertura dos envelopes de habilitao. Neste caso, a empresa licitante
no ter direito a representatividade.
5.2.1 - A Universidade Federal da Paraba no se responsabilizar por envio de
documentao extraviada ou que no der efetiva entrada no setor de protocolo at o
horrio e data prevista para incio do processamento deste certame.
5.3 - No havendo expediente no ltimo dia marcado para apresentao dos envelopes
de que trata o presente Edital, o prazo ser adiado para o primeiro dia til subsequente
mesma hora e local.
5.4 - Aps o Presidente da Comisso declarar encerrado o prazo para o recebimento
de documentao, nenhum outro documento poder ser recebido pela Comisso de
Licitao ou devolvido por esta aos licitantes, exceo feita aos documentos
comprobatrios de representatividade das empresas.
5.5 - A Comisso proceder consulta da habilitao dos concorrentes e, em seguida,
passar os respectivos documentos aos licitantes para que possam analis-los e rubric-
los.
5.6 - Caso a Comisso julgue necessrio, poder suspender a reunio para anlise da
documentao de habilitao, marcando nova data e horrio para prosseguimento dos
trabalhos.
5.7 - A Comisso de Licitao poder solicitar parecer de tcnicos, de pessoas fsicas ou
jurdicas, prximas ou estranhas a ela, para orientar-se na sua deciso.
5.8- Ocorrendo interrupes, qualquer que seja o seu motivo, tal circunstncia ser
consignada em Ata prpria, e, at que seja julgada a habilitao, os documentos
relativos a ela e os envelopes contendo as propostas, devidamente lacrados, ficaro sob
o poder da Comisso, aps serem rubricados por seus Membros e pelos licitantes
presentes ao ato.
5.9 Caso todos os licitantes sejam inabilitados ou todas as propostas sejam
desclassificadas, a Comisso convocar todos os licitantes para, no prazo de 08 (oito)
dias teis, apresentarem nova documentao ou outras propostas escoimadas das
causas que deram motivo desclassificao.
38
5.10 - Analisada a documentao de habilitao e proferida a deciso da Comisso
Permanente de Licitao, caber recurso no prazo de 05 (cinco) dias teis por parte dos
licitantes. Caso seja manifestada expressamente a renncia ao direito de recorrer por
parte de todas as empresas, ser lavrada ata circunstanciada encerrando a fase de
habilitao, sendo facultada Comisso prosseguir com a abertura dos envelopes
contendo as Propostas ou marc-la para outro dia se assim lhe convir.
5.11 - Somente os licitantes habilitados passaro prxima fase, ou seja, o
julgamento das propostas. Os envelopes fechados, contendo as respectivas propostas,
sero devolvidos aos licitantes inabilitados, caso no tenha havido recurso ou aps sua
denegao. Decorrido o prazo recursal da fase de habilitao, caso a(s) empresa(s)
inabilitada(s) no solicitem a devoluo de seus envelopes, estes sero incinerados.
5.12 - A Comisso poder solicitar esclarecimentos e informaes adicionais a
qualquer dos licitantes, mas a oferta no poder ser modificada.
5.13 - A Comisso de Licitao opinar sobre a aceitabilidade, ou no, das propostas
que deixarem de atender algumas das condies formais, que no alterem o sentido
substancial das mesmas, devendo ser consignado em ata.
5.14 - Aps a fase de habilitao, no cabe desistncia de proposta, salvo por motivo
expressamente justificado e aceito pela Comisso de Licitao.
5.15 - Das reunies realizadas sero lavradas atas circunstanciadas, assinadas pelos
membros da Comisso e por todos os licitantes presentes, nas quais sero
consignados os nomes das empresas concorrentes, os documentos e as propostas
apresentadas, as reclamaes e as impugnaes formuladas, bem como as demais
ocorrncias que interessarem ao julgamento da licitao.
5.16 - As dvidas surgidas durante as reunies sero, a juzo do Presidente da CPL/
Universidade Federal da Paraba, por esta resolvida na presena dos licitantes ou
deixadas para ulterior deliberao, devendo, neste caso serem encaminhadas
comunicaes a todos os interessados.
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6.0 DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
6.1 - No julgamento das propostas, a Comisso levar em considerao o MENOR
PREO GLOBAL, desde que atendidas s especificaes deste Edital;
6.2 No ser considerada qualquer oferta ou vantagem no prevista neste Edital;
6.3 As propostas das empresas consideradas habilitadas sero lidas em voz alta por
membro da Comisso, analisadas e registradas em Mapa de Apurao, e, ao final,
rubricadas por todos os Membros da Comisso e por todos os licitantes presentes.
6.4 Sero desclassificadas as Propostas que no atenderem s exigncias contidas neste
Edital, bem como aquelas que apresentem valor global superior ao limite estabelecido
ou com preos manifestadamente inexequveis, simblicos, irrisrios ou de valor
zero, comparados aos oramentos bsicos;
6.5 Aps anlise da conformidade das propostas e com o estabelecido neste Edital, ser
declarada como mais vantajosas para a Administrao a oferta de menor valor
global, que ser considerada vencedora da presente licitao.
6.6 Caso ocorra situao de desempate previsto no art. 44 da Lei Complementar
123/2006, a ME ou EPP detentora da melhor oferta ter um prazo de 48 (quarenta e
oito) horas para apresentar nova planilha oramentria e novo cronograma fsico
financeiro, de acordo com a proposta verbalmente apresentada.
6.7 Verificada a absoluta igualdade de condies entre duas ou mais propostas, a
Comisso proceder classificao da proposta vencedora de acordo com o que
determina o Pargrafo 2. do art. 3., c/c o art. 45, pargrafo 2., todos da Lei 8.666/93;
7 - DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
7.1 - admissvel recurso em qualquer fase da licitao, no prazo de 05 (cinco) dias
teis, a contar da data de intimao do ato ou da lavratura da Ata, nos termos do Artigo
109 da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 8.883/94.
7.2 - Os recursos sero protocolados no Setor de Protocolo da Universidade Federal da
Paraba, dirigidos ao Diretor-Geral, por intermdio da Comisso Permanente de
Licitao, a qual poder reconsiderar sua deciso no prazo de 05 (cinco) dias teis ou,
40
nesse mesmo prazo, encaminh-lo ao Diretor-Geral, que, devidamente informado,
proferir deciso no prazo de 05 (cinco) dias teis, contados do recebimento do recurso.
7.3 - Interposto o recurso, ser comunicado aos demais licitantes que podero impugn-
lo no prazo de 05 (cinco) dias teis, abrindo-lhes vistas ao processo.
7.4 - Os recursos interpostos fora do prazo previsto no item 7.1, ou em desconformidade
com o item 7.2 deste Captulo no sero conhecidos.
7.5 - vedada a qualquer licitante a utilizao de recurso ou impugnao como
expediente protelatrio ou que vise a tumultuar o procedimento da licitao.
8.0 - DA HOMOLOGAO E ADJUDICAO
8.1 - O objeto desta licitao ser adjudicado aos licitantes cujas propostas sejam
consideradas mais vantajosas Universidade Federal da Paraba, observado o disposto
no item 6.5. deste Edital.
8.2 - A homologao desta licitao de competncia do Reitor da Universidade
Federal da Paraba;
8.3 - Caso a licitante vencedora no atenda ao que preconiza o item 8.1 ou no assine ou
no aceite as condies do contrato, a Administrao poder convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificao, para faz-lo em igual prazo e mesmas
condies propostas pelo primeiro colocado, conforme faculdade prevista no art. 64,
2 da Lei 8.666/93, ficando a licitante sujeita a aplicao das penalidades cabveis.
8.4 - O objeto desta licitao ser adjudicado aos licitantes cujas propostas sejam
consideradas mais vantajosas Universidade Federal da Paraba, observado o disposto
no item 6.5. deste Edital.
8.5 - A homologao desta licitao de competncia do Reitor da Universidade
Federal da Paraba;
8.6 - Na homologao da licitao, a Administrao poder fazer um acrscimo ou
supresso de 25% (vinte e cinco por cento) nos seus quantitativos, de acordo com suas
convenincias, sem que ao adjudicatrio caiba qualquer reclamao ou indenizao;
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8.7 - Homologada e adjudicada a licitao, ser emitida a Nota de Empenho em favor
da firma vencedora.
9 - DO CONTRATO
9.1 - Ser parte integrante do contrato, independentemente de transcrio, todos os
elementos apresentados pelo licitante vencedor que tenha servido de base
licitao, bem como as condies estabelecidas neste Edital e seus Anexos.
9.2 - O valor contratual ser o valor da proposta vencedora, aps as devidas correes
pela CPL.
9.3- Quando da assinatura do contrato, ser exigida prestao de garantia nos termos do
Pargrafo 1 e 2 do Art. 56 da Lei n. 8.666/93.
9.4 - O representante da empresa vencedora dever comparecer para firmar Contrato e
receber a ordem de servio, no prazo mximo de 05 (cinco) dias teis contados da data
da convocao.
9.5 - Como condio para celebrao e manuteno do Contrato, o licitante vencedor
dever manter as mesmas condies de habilitao exigidas na licitao.
9.6 - Caso a(s) empresa(s) adjudicatria(s) no estiver (em) inscrita(s) no SICAF, o seu
cadastramento dever ser feito pela Administrao, sem nus para a(s) proponente(s),
antes da contratao, com base no reexame da documentao apresentada para
habilitao, devidamente atualizada.
9.7 - Emitida a ordem de servio, a obra dever ser iniciada no prazo mximo de
05(cinco) dias teis, sob pena de multa prevista em contrato.
9.8 - O Contratado responsvel pelos danos causados diretamente Administrao ou
a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo, bem como pelos encargos trabalhistas,
previdencirios, fiscais e comerciais e quaisquer outros resultantes do objeto desta
licitao.
9.9 - O contrato resultante da presente licitao poder ser rescindido de conformidade
com o disposto nos arts. 77 e ss., da Lei n. 8.666/93, com suas alteraes posteriores.
9.10 - Na ocorrncia de resciso por convenincia administrativa, a Contratada ser
regularmente notificada, na forma da lei.
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9.11 - A vigncia do Contrato ser de(trinta dias a mais do prazo de execuo) a contar
da data de assinatura. Este prazo poder ser alterado nos casos previstos em lei
10.0 - DAS MEDIES E DOS PAGAMENTOS
10.1 - Os quantitativos de servios efetivamente executados pela firma e aceitos pela
fiscalizao da UFPB, sero objeto de lanamento no Boletim de Medio, que depois
de conferido, ser assinado pelo Eng. Fiscal, Chefe da Diviso, Diretor Tcnico e
pelo Engenheiro Responsvel Tcnico da contratada.
10.2 - As medies sero mensais com intervalos nunca inferior a 30 (trinta) dias,
excetuando-se as medies inicial e final. Os Boletins de Medies devero ser
realizados entre os dias 25 e 30 de cada ms.
10.3 - Ao requerer o pagamento da primeira medio, a CONTRATADA dever anexar
ao seu requerimento, o comprovante de que o contrato teve sua Anotao de
Responsabilidade Tcnica - ART. efetuada no CREA-PB, nos termos da Resoluo
425 de 18.12.98 do CONFEA, sob pena do no recebimento da medio requerida.
Igualmente dever ser apresentado o CEI- Cadastro Especfico do INSS para a obra
objeto desta licitao e o C.M.A.- Certificado de Matrcula e Alterao, com indicao
do nmero do contrato correspondente.
10.4 - No ato do pagamento de cada medio, a CONTRATADA fica obrigada a
apresentar cpia autenticada da Folha de Pagamento de Pessoal e respectiva Guia de
Recolhimento Prvio devidamente quitada das contribuies Previdencirias, incidentes
sobre a remunerao dos segurados e do F.G.T.S., correspondente aos servios
executados, na forma prevista na Lei 8.212/91, alterada pela Lei n 9.711 IN INSS/DC
n 03/2005, e regulamentos institudos pelo Regime Geral de Previdncia Social- RGPS.
10.5 No Processo do pagamento ser retido pela Empresa, o valor correspondente ao
produto de 1,5%(Um e meio por cento) sobre cada fatura.
10.6 Ser descontado tambm quando do pagamento de cada medio o percentual de
11 % (onze por cento) sobre o valor da fatura, referente apenas ao servio (mo de
obra), em atendimento a Lei n 9.711/98 IN INSS/DC n 03/2005.
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10.7 - Fica, tambm obrigada a CONTRATADA, a apresentar, no encerramento do
CONTRATO, quando da expedio do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO
da obra, a Certido Negativa de Dbitos - CND correspondente.
10.8 - A Contratada dever apresentar mensalmente ao gestor do contrato ou fiscal da
obra a documentao comprobatria do cumprimento das obrigaes previstas no art.
7, 3 do Decreto Estadual n 30.610/2009 (comprovao de que forneceu vale
transporte, refeio mnima, cesta bsica, EPI, ferramentas manuais e uniforme de
trabalho), sob pena de no recebimento da medio solicitada.
11.0 - DAS PENALIDADES
11.1 - Aos licitantes que, sem justa causa, no cumprirem as exigncias desta licitao
e/ou compromissos assumidos em suas propostas, ressalvados os casos fortuitos ou de
fora maior devidamente justificados e comprovados a juzo da administrao da
Universidade Federal da Paraba, aplicar-se-o as seguintes penalidades, em funo da
natureza e gravidade da falta cometida:
11.1.1 - Advertncia, at o mximo de 03 (trs);
11.1.2 - Multa de 15% (quinze por cento) do valor total da nota de empenho, pela
inexecuo total do contrato;
11.1.3 - Multa de 0,5% (cinco dcimos por cento) do valor global do contrato, por
dia, caso ultrapasse o prazo para incio da execuo dos servios;
11.1.4 - Multa de 0,5% (cinco dcimos por cento) do valor global do contrato
atualizado, por dia que exceda o prazo de concluso dos servios;
11.1.5 - Suspenso do direito de participar em licitao da Administrao pelo prazo
mximo de 02(dois) anos;
11.1.6 - Declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com Administrao
Pblica, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punio.
12.0 - DO RECEBIMENTO DAS OBRAS E SERVIOS
12.1 - Aps a concluso dos servios, a CONTRATADA mediante requerimento s
Diretoras da UFPB, poder solicitar o recebimento dos mesmos.
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12.2 - Os servios concludos, podero ser recebidos PROVISORIAMENTE, critrio
da UFPB pelo responsvel por seu acompanhamento e fiscalizao, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes, em at 15 (quinze) dias da comunicao escrita
do contratado.
12.3 - Para o recebimento DEFINITIVO dos servios, as Diretoras designaro uma
Comisso com no mnimo 03 (trs) Tcnicos, que vistoriar as obras e emitir TERMO
DE RECEBIMENTO DEFINITIVO CIRCUSNTANCIADO, que comprove a
adequao do objeto aos termos contratuais.
12.4 - A CONTRATADA dever apresentar o Projeto como construdo (As Built),
utilizando as recomendaes do CREA/PB para a elaborao do referido projeto, bem
como o Manual de Manuteno e Conservao da Obra, sendo estas exigncias
indispensveis para a efetiva emisso do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITVO.
12.5 - O TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO das obras e servios, no isenta a
CONTRATADA das responsabilidades estabelecidas pelo Cdigo Civil Brasileiro.
12.6 - Aps a assinatura do Termo de Recebimento Definitivo, a garantia prestada pela
CONTRATADA ser liberada e se em dinheiro, corrigida monetariamente.
13 DAS CONSULTAS E ESCLARECIMENTOS
13.1 - Os interessados que tiverem dvidas sobre a realizao do presente certame,
podero formular consultas por escrito, no local e horrio indicado abaixo, para os
esclarecimentos necessrios:
Universidade Federal da Paraba;
Fone: (083) 3216-7200 (ramal 208);
Fax (083)3216-7211;
Atravs do e-mail [email protected], em dias teis, de segunda a sexta-feira, de 07:30
s 10:30 horas e de 14:00 s 17:00 horas.
13.2 - Os pedidos de esclarecimentos devero ser encaminhados no prazo mximo de
at 03 (trs) dias teis antes da data marcada para a entrega dos envelopes.
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13.3 - No sero atendidas solicitaes verbais, ou as formuladas aps o prazo
estabelecido no item anterior.
14.0 - DAS CONDIES GERAIS
14.1 - A CONTRATADA assumir integral responsabilidade pelos danos causados
UFPB, ou a terceiros, por si ou por seus representantes, na execuo dos servios
contratados, isentando a UFPB de todas e quaisquer reclamaes que possam surgir,
decorrentes de acidentes, mortes, perdas ou destruies.
14.2 - Nos preos unitrios propostos, devero estar includos todos os custos de
materiais, transportes, cargas, descargas, sinalizao, mo de obra, tributos, leis sociais,
lucros e quaisquer outros encargos que indicam sobre os servios previstos, ou no,
neste Edital. Dever estar incluso nos preos unitrios, qualquer incidncia no custo da
mo de obra em decorrncia do prazo de entrega da obra.
14.3 - Quaisquer instrues, alteraes e demais providencias que a fiscalizao julgar
necessrias para melhor desempenho da firma e andamento das obras, devero ser
registradas no Livro de Ocorrncia, no cabendo CONTRATADA nenhuma
reclamao decorrente de entendimentos verbais.
14.4- Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital, excluir-se- o dia de incio e
incluir-se- o do vencimento.
14.5 - As exigncias previstas neste edital relativamente apresentao dos documentos
em duas vias no constituiro motivos de inabilitao/desclassificao dos licitantes.
14.6 - Os casos omissos neste Edital sero regulados em observncia a Lei n 8.666 de
21/06/93, com modificaes posteriores.
15 DA IMPUGNAO AO EDITAL
15.1-Qualquer cidado parte legtima para impugnar este Ato Convocatrio por
irregularidade na aplicao da Lei n 8.666/93, devendo protocolar o pedido por escrito
at 05 (cinco) dias teis antes da data fixada para abertura dos envelopes de habilitao,
devendo a Administrao da Universidade Federal da Paraba, julgar e responder
impugnao em at 03 (trs) dias teis.
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15.2 - Decair do direito de impugnar os termos deste Edital perante a
Administrao do da Universidade Federal da Paraba, o licitante que no o fizer at o
segundo dia til que anteceder a data marcada para recebimento e abertura dos
envelopes com as propostas, apontando as falhas ou irregularidades que o
viciariam, hiptese em que tal comunicao no ter efeito de recurso.
15.3 A impugnao feita tempestivamente pelo licitante no o impedir de
participar deste processo licitatrio, at o trnsito em julgado da deciso a ela
pertinente.
16 DO FORO
16.1- As questes decorrentes da execuo deste Edital e seus Anexos, que no possam
ser dirimidas administrativamente, sero apreciadas e julgadas no Foro Justia Federal
na Paraba, Subseo Judiciria de Joo Pessoa -PB, com a excluso de qualquer
outro por mais privilegiado que seja.
Joo Pessoa, 02 de fevereiro de 2015.
UBIRATAN HENRIQUE OLIVEIRA PIMENTEL
Presidente da Comisso de Licitao
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5. CONTRATO
O contrato a fase posterior ao processo de licitao. atravs do contrato que
firmado o acordo entre as partes envolvidas no processo. No caso de obras pblicas o
contrato firmado entre a empresa vencedora da licitao e administrao pblica.
Um contrato um vnculo jurdico entre dois ou mais sujeitos de direito
correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela
segurana jurdica em seu equilbrio social, ou seja, um negcio jurdico bilateral ou
plurilateral. o acordo de vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos.
5.1 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO CONTRATO
Os princpios fundamentais do direito contratual garantem o bom
relacionamento entre o contratante e o contratado, tais princpios so os seguintes:
PRINCPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE: Consiste no poder das partes
de estipular livremente, como melhor lhes convier, mediante acordo de vontades, a
disciplina de seus interesses, suscitando efeitos tutelados pela ordem jurdica,
envolvendo, alm da liberdade de criao do contrato, a liberdade de contratar ou no
contratar, de escolher o outro contraente e de fixar o contedo do contrato, limitadas
pelas normas de ordem pblica, pelos bons costumes e pela reviso judicial dos
contratos.
PRINCPIO DO CONSENSUALISMO: Segundo esse princpio, o simples
acordo de duas ou mais vontades basta para gerar contrato vlido.
PRINCPIO DA OBRIGATORIEDADE DA CONVENO: Por esse
princpio, as estipulaes feitas no contrato devero ser fielmente cumpridas, sob pena
de execuo patrimonial contra o inadimplente.
PRINCPIO DA RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO CONTRATO: Por
esse princpio, a avena apenas vincula as partes que nela intervieram, no aproveitando
nem prejudicando terceiros, salvo raras excees.
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PRINCPIO DA BOA-F: Segundo esse princpio, na interpretao do
contrato preciso ater-se mais inteno do que ao sentido literal da linguagem, e, em
prol do interesse social de segurana das relaes jurdicas, as partes devero agir com
lealdade e confiana recprocas, auxiliando-se mutuamente na formao e na execuo
do contrato.
5.2 CLASSIFICAO DOS CONTRATOS
Essa classificao pouco tem em comum com a distino dos atos jurdicos em
unilaterais e bilaterais porque todos os contratos so atos jurdicos bilaterais, at mesmo
os chamados contratos unilaterais. Os contratos podem ser classificados em:
CONTRATOS UNILATERAIS: So aqueles em que s uma das partes se
obriga em relao a outra; assim sendo, um dos contratantes exclusivamente credor,
enquanto o outro exclusivamente devedor. o caso da doao pura e simples, em que
apenas o doador contrai obrigaes, ao passo que o donatrio s aufere vantagens,
nenhuma obrigao assumindo, salvo o dever morar de gratido. o caso de ainda do
depsito, do mtuo, do mandato, alm do comodato.
CONTRATOS BILATERAIS: So aqueles que criam obrigaes para ambas
as partes e essas obrigaes so recprocas; cada uma das partes fica adstrita a uma
prestao. o que acontece com a Compra e Venda, em que o vendedor fica obrigado a
entregar alguma coisa ao outro contratante, enquanto este, por seu turno, se obriga a
pagar o preo ajustado. Como bem se percebe, as obrigaes criadas pelo contrato
bilateral recaem sobre ambos os contratantes; cada um destes ao mesmo tempo credor
e devedor; o vendedor deve a coisa alienada, mas credor do preo; o comprador, por
sua vez, devedor do preo, mas credor da coisa adquirida.
CONTRATOS TTULO GRATUITO E A TTULO ONEROSO: Trata-se de
outra importante classificao. Diversificam, porm, os autores no tocante sua
discriminao: quais os contratos a ttulo gratuito e a ttulo oneroso? Para identific-los,
estribam-se uns na utilidade proporcionada pelos contratos, enquanto outros fundam no
nus a respectiva diferenciao.
CONTRATOS COMUTATIVOS E ALEATRIOS: Comutativo o contrato
em que cada uma das partes, alm de receber da outra prestao equivalente sua, pode
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apreciar imediatamente essa equivalncia. o caso da compra e venda, em que se
equivalem geralmente as prestaes dos dois contratantes, que bem podem aferir a
equivalncia. Os contratos comutativos apresentam grandes semelhanas com os
contratos bilaterais. aleatrio o contrato em que as prestaes de uma ou de ambas as
partes so incertas, porque sua quantidade ou extenso est na dependncia de um fato
futuro e imprevisvel e pode redundar numa perda, em vez de lucro. Exemplos: o
contrato de seguro, o jogo, a aposta, etc. Entre ambos, existe uma figura intermediria: o
contrato comutativo em que haja certo elemento aleatrio, que nele passa a ser normal.
CONTRATOS NOMINADOS E INOMINADOS: Essa distino tinha capital
importncia no direito romano; ento, a vontade s podia produzir efeitos, sob condio
de ser expressa sob as vistas de determinado modelo. Nominados so os contratos que
tm nomen juris, possuem denominao legal e prpria, esto previstos e regulados na
lei, onde tm um padro definido. Inominados so os contratos que o legislador no
previu de modo expresso, mas que gradativamente vo surgindo na vida quotidiana,
criados pela fantasia ou pelas necessidades dos interessados. Resultam, em geral, da
fuso de dois ou mais tipos de contratos previstos na lei. Exemplos: cesso de clientela,
constituio de servido mediante pagamento de certa quantia, etc.
CONTRATOS CONSENSUAIS E FORMAIS: Os primeiros, tambm
chamados no-solenes, independem de forma especial, bastando o consentimento para a
sua formao; exemplos: Locao, Comodato e de Parceria. Os formais so aqueles em
que a forma no livre, dependendo de forma especial; so os contratos solenes;
exemplos: a compra e venda de bem imvel de valor que dependa no s de escritura
pblica, mas tambm da transcrio no registro imobilirio.
CONTRATOS PRINCIPAIS E ACESSRIOS: Principais so os contratos que
podem existir independentemente de qualquer outro; acessrios so os que tm por
objeto assegurar a execuo de outro contrato, de que dependem; por exemplo, a fiana
(acessrio), estabelecida como garantia do contrato de locao (principal).
CONTRATOS DE ADESO: No tipo tradicional de contrato, as partes discutem ampla
e livremente suas clusulas, aceitando-as ou no. Existe, porm, outra categoria
contratual, em que no ocorre tal liberdade, devido preponderncia de um dos
contratantes, que, por assim dizer, impe ao outro sua vontade. Compreendem essa
categoria os chamados Contratos de Adeso.
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Aps a licitao, a empresa vencedora chamada a assinar o contrato para
fornecimento do bem ou do servio. O contrato h de conter uma obrigatoriamente o
prazo de vigncia, que o perodo dentro do qual a empresa contratada entregar o bem
ou o servio.
Em se tratando de obras de construo civil, so clausulas obrigatrias do
contrato:
Vinculao ao edital de licitao;
Objeto contratado;
Regime de execuo;
Preo;
Condies de pagamento;
Reajustamento - critrios, data-base e periodicidade;
Prazos de incio, concluso, entrega, recebimento de etapas;
Fonte dos recursos;
Garantias oferecidas: cauo em dinheiro, seguro-garantia, fiana bancria (inferior
a 5% do valor do contrato);
Direitos e responsabilidades das partes;
Penalidades e multas;
Casos de resciso.
A importncia da elaborao do contrato consiste no fato de que atravs dele
que a administrao pode, nesta qualidade, executar ajustes celebrados com pessoas
fsicas ou jurdicas, pblicas ou privados para a consecuo de fins pblicos, segundo
regime jurdico de direito pblico.
O contrato elaborado para a execuo da obra objeto deste memorial, firmado
entre a Universidade Federal da Paraba e a PL Construes LTDA para a construo do
bloco de Mdias Digitais est apresentado em anexo.
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5.3 MINUTA DE CONTRATO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA
Cidade Universitria - Joo Pessoa - PB
CEP: 58051-900
Fone: +55 (83) 3216-7200
CONTRATO UFPB/PU/N 001/2015
TERMO DE CONTRATO QUE ENTRE SI
CELEBRAM A UNIVERSIDADE FEDERAL
DA PARABA E PL CONSTRUES LTDA
PARA A CONSTRUO DO BLOCO DE
MDIAS DIGITAIS DE ACORDO COM AS
CLUSULAS E CONDIES A SEGUIR.
A UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA, Instituio de Ensino,
Pesquisa e Extenso estabelecida no Edifcio da Reitoria, Campus I, nesta Capital,
inscrita no CNPJ sob o n 24.098.477/0001-10, neste ato representada pelo Prof.
Ubiratan Henrique Oliveira Pimentel, Brasileiro, CPF n 432.123.532-32, doravante
denominada CONTRATANTE e do outro lado a construtora PL Construes LTDA,
sediada na Avenida Gov. Flvio Ribeiro Coutinho, 167 Manara Sala 309 / 310.
Emp. Kadoshi, CNPJ N 123.456.789-01, doravante denominada CONTRATADA,
neste ato representada pelos seus representantes legais, Srta. Priscila Aquino Coutinho,
Brasileira, CPF n 075.388.174-84, residente na Avenida Fernando Luis Henrique dos
Santos, n 2620, Bessa, Joo Pessoa- PB e Sra. Letcia Lcia de Oliveira Vieira,
Brasileira, CPF n 079.073.844-94, residente na Rua Juiz Domingues Porto, n 83, Cruz
das Armas, Joo Pessoa PB, resolvem celebrar por fora do presente instrumento,
CONTRATO, para construo do bloco de Mdias Digitais, de acordo com as clusulas
e condies seguintes que mutuamente se obrigam:
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CLUSULA PRIMEIRA Da Legislao
O presente Contrato reger-se- pela Lei Federal N Lei 8.666/93 e alteraes
posteriores, bem como a Lei complementar 123/2006, regulamentada pelo Decreto N
6.204/07, Instruo Normativa N 2 de 30/04/2008 da SLTI/MPOG.
CLUSULA SEGUNDA Do Objeto
Compe-se o objeto do presente Instrumento, a construo do Bloco de Mdias
Digitais, com rea total de 1140,20 m, com valor bsico de: R$ 1.368.240,00 (Hum
milho, trezentos e sessenta e oito mil, duzentos e quarenta reais).
SUB-CLUSULA NICA
Integram este contrato, independentemente de transcrio, e tero plena
validade, salvo naquilo que tenha sido modificado por este instrumento, caso em que
este passa a prevalecer sobre os demais, os seguintes documentos, devidamente
rubricados pelas partes, e referentes concorrncia pblica UFPB/PU /N 001/2014,
com a seguinte hierarquia de valores:
- Edital de Licitao e seus anexos;
- Planilha Oramentria;
- Normas, Especificaes e Mtodos da ABNT;
- Proposta do Construtor.
CLUSULA TERCEIRA Das Obrigaes da Contratada
So obrigaes da CONTRATADA:
a) Iniciar os servios dentro do prazo de 05 (cinco) dias teis, contados a partir
das datas de recebimento das Ordens de Servios, para cada servio especifico, emitidas
pelo Setor correspondente da Prefeitura Universitria;
b) Executar os servios constantes na CLUSULA SEGUNDA de acordo com
Planilhas, Especificaes Tcnicas e Projetos Executivos fornecidos pela PU,
responsabilizando-se pela qualidade e segurana dos servios executados, bem como
pela qualidade dos materiais fornecidos e da mo-de-obra empregada, diligenciando no
53
sentido de serem conduzidos os trabalhos de acordo com as melhores prticas aplicveis
e dentro do prazo previsto;
c) Iniciar os servios a partir de todos os dados bsicos necessrios, fornecidos
pela Prefeitura Universitria, para implantao da Obra;
d) Refazer, exclusivamente as suas custas, todos os defeitos, erros, danos,
falhas e demais irregularidades ocorridas durante a execuo dos trabalhos,
provenientes de negligncia, m execuo dos servios ou emprego de material ou mo-
de-obra de qualidade inferior, dentro do prazo estabelecido no Contrato,
independentemente das penalidades cabveis;
e) Acatar as instrues do Fiscal, designado pelo Setor correspondente da
Prefeitura Universitria, decorrentes do controle de qualidade e de execuo dos
Contratos;
f) Adquirir e manter permanentemente na obra, um livro de ocorrncia
rubricado pela Fiscalizao, onde sero anotadas todas as ocorrncias que meream
registro, e que ser entregue Prefeitura Universitria, quando do recebimento final da
obra;
g) Comunicar sempre por escrito, qualquer assunto relacionado com a
fiscalizao, conduo e execuo da Obra, registrando sempre no livro de ocorrncias;
h) Manter frente dos servios, at a concluso das obras, Engenheiro de