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CADERNO CONSTRUÇÃO DO DIAGNÓSTICO E PLANO INTEGRADO M E T O D O L O G I A U T I L I Z A D A

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CADE

RNO

CONSTRUÇÃO DO DIAGNÓSTICO E PLANO INTEGRADO

M E T O D O L O G I A U T I L I Z A D A

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 3

INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 5

1 O Projeto Decidindo Curitiba e Suas Finalidades ........................................................ 5

2 A Estrutura Conceitual ............................................................................................... 5

3 A Metodologia: Os Módulos e Seu Produtos ............................................................... 7

MÓDULO I – AÇÃO PRELIMINAR .......................................................................................... 8

1 Objetivos .................................................................................................................... 8

2 Etapas do Modulo Ação Preliminar ............................................................................ 8

2.1 Fóruns de Apresentação e Discussão da Proposta.............................................. 8

2.2 Reuniões de Partida ........................................................................................... 9

2.3 Organização dos Dados e Informações Disponíveis .......................................... 10

2.4 Levantamento e Análise de Projetos, Programas e Processos............................. 11

2.5 Sistematização das Macroinformações Disponíveis: Socioeconômicas,

Legal-fical, Ambiental e Organizativas .............................................................. 13

2.6 Definição das Dimensões, Temas e Variáveis de Análise .................................... 13

2.7 As Dimensões e Sua Estrutura .......................................................................... 16

Dimensão Socioeconômica ................................................................................. 16

Dimensão Urbanístico-ambiental ........................................................................ 18

Dimensão Organizativa ...................................................................................... 24

Dimensão Legal-fiscal ......................................................................................... 26

2.8 Seminário de Partida ....................................................................................... 31

MÓDULO II - DIAGNÓSTICO INTEGRADO ......................................................................... 31

1 Introdução ............................................................................................................... 32

2 Etapas ...................................................................................................................... 32

2.1 Estruturação da Visão Dimensional .................................................................. 34

2.2 Construção das Sínteses Dimensionais ............................................................. 40

2.3 Estruturação das Sínteses Integradas ............................................................... 48

A Finalidades ................................................................................................. 48

B Produtos ..................................................................................................... 48

C Exemplo de Síntese Integrada - Lista de Problemas e Questões ........................por Categoria - Regional Pinheirinho .......................................................... 48

Planilha - Síntese Integrada - Risco e Insalubridade .................................... 51

Planilha - Síntese Integrada - Integração, Isolamento e desarticulação........ 57

Planilha – Síntese Integrada – Transtorno e Conflito.................................... 61

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Mapa – Síntese Integrada – Risco e Insalubridade........................................ 63

Mapa – Síntese Integrada – Degradação, Isolamento e

Desarticulação ............................................................................................ 64

MODULO III - CONSTRUÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO INTERSETORIAL ........................ 65

1 Diretrizes ........................................................................................................... 65

2 Elaboração dos planos ...................................................................................... 67

DECIDINDO CURITIBA ................................................................................................ 68

Considerações Finais ............................................................................................. 68

ANEXOS ............................................................................................................. 71

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APRESENTAÇÃO

O presente documento tem a finalidade de apresentar, de forma sistematizada, ométodo de trabalho destinado ao diagnóstico e planejamento intersetorial, utilizadono projeto “Decidindo Curitiba”, movimento de fortalecimento da intersetorialidadee descentralização, importantes características do Modelo de Gestão adotado noMunicípio.

A administração pública em Curitiba tem como princípio que o cidadão deve serconsiderado em sua totalidade, nas suas necessidades individuais e coletivas, e que aqualidade de vida desejada passa pela interação de questões como a qualidade e ademocratização dos acessos aos serviços, as condições de preservação do homem, danatureza e do meio ambiente e que as políticas setoriais, isoladamente, e o modelocentralizador com padronização do aparelho público não são capazes de atender àsdemandas dessa complexidade. Por isso, a administração pública adota estratégiasde fortalecimento da descentralização que, ao aproximar a ação pública e o cidadãocom seu espaço imediato de vida, obriga-a a considerar as especificidades de cadacomunidade, o que torna as políticas e ações públicas mais integradas, transparentese efetivas, permite otimizar recursos e dar sinergia à atuação do governo. O processode descentralização oferece condições propícias para as práticas de gerência localque incorporam as atividades intersetoriais.

Curitiba vem se destacando por adotar elementos inovadores em sua administraçãocomo o Modelo de Gestão Curitiba, que representa uma nova mentalidade gerencialcom visão estratégica, compartilhada, descentralizada, intersetorial e voltada pararesultados da cidade e de seu futuro, tendo o cidadão como ponto convergente daação pública.

O movimento, objeto deste relato, é parte de um processo continuado de mudança.Iniciou-se no segundo semestre de 1999 por vontade política e contou com o apoio ea participação do prefeito, dos secretários, administradores regionais e grupos técnicosde todos os órgãos. Visava à incorporação do conhecimento acumulado na instituiçãoe a uma nova leitura integrada da realidade do município, compreendendo a cidadecomo um todo e cada regional em particular, possibilitando a formulação de planosestratégicos globais e localizados.

Sob a coordenação do Instituto Municipal de Administração Pública (IMAP), do Institutode Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e da Fundação de AçãoSocial (FAS), contou com o aporte metodológico de uma empresa de consultoria e seorganizou a partir de quatro enfoques: o social, cujo objetivo foi o de estreitar asrelações entre poder público e sociedade; o político, em que se colocaram as questõesde visibilidade e impacto da ação pública; o territorial, que buscou a apropriaçãointegrada do território regional como espaço para a intervenção conjunta e o degestão, que compreendeu a descentralização, o planejamento integrado e a açãointersetorial para a ampliação e otimização da oferta de serviços.

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A idéia e sua operacionalização tiveram grande sucesso porque existia aqui umdiferencial positivo e um ambiente favorável para essa iniciativa: a visão histórica deplanejamento da cidade ( passado, presente e futuro ), a visão de escala ( metropolitana,municipal, regional e local ), a visão multisetorial da administração pública e a visãodescentralizadora.

O esforço para o reconhecimento compartilhado das principais questões e potenciaisde desenvolvimento do Município e de sua população resultou em mapas-síntese desuas oito regionais, com os principais aspectos para o aperfeiçoamento da cidade. Apartir deles, foram produzidos planos globais para o Município e para cada uma dasregionais. Dentre os vários ganhos do processo, destacamos: percepção da potênciae riqueza do trabalho intersetorial; reforço e valorização do papel do administradore equipe regional, pelo conhecimento que têm das realidades regionais, suas neces-sidades e demandas; aproximação das óticas do nível central e regional, com aobtenção de uma visão mais integrada sobre a cidade.

Na seqüência desse trabalho de diagnóstico integrado e de elaboração de planos deação, estava dado o desafio de fortalecer a ação conjunta, o trabalho sinérgico den-tro da organização e com a sociedade, para maior desenvolvimento do Município.

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INTRODUÇÃO

1. O PROJETO DECIDINDO CURITIBA E SUAS FINALIDADES

1. Construir um diagnóstico integrado para as regionais e para a cidade como um todo.

2. Avançar na descentralização e no planejamento integrado.

3. Reforçar a intersetorialidade, com a apropriação pelos participantes dos territóriosregionais, como espaços privilegiados para a intervenção.

4. Buscar a realização de ações de alto impacto, que sejam percebidas pela população.

5. Estreitar as relações entre poder público e comunidade.

E, portanto, acumular, compartilhar, capacitar e planejar.

2. A ESTRUTURA CONCEITUAL

PRESSUPOSTOS

1. As bases do trabalho devem ser os dados, os programas , as ações, os recursos já existentes.

2. A priorização das ações deve considerar variáveis de impacto na sociedade, disponibilidadedos recursos exigidos, factibilidade e efetividade.

PRINCÍPIOS

1. O conhecimento compartilhado, a integração e a regionalização potencializam e maximizamo impacto das ações desenvolvidas.

2. A intersetorialidade pode ser reforçada com métodos e técnicas.

3. O foco em dimensões de estudo facilita a compreensão das diferentes vertentes, a partir dasquais pode-se examinar a cidade e suas questões.

4. Uma leitura estratégica inicial, com abordagem preliminar das óticas política, social, de gestão e dosdiferentes territórios, que compõem a cidade, é fundamental para o estabelecimento das variantesmetodológicas (tom, profundidade, definição das dimensões a serem estudadas ).

5. O diagnóstico bem elaborado, com problemas e questões priorizados, conduz a planosconsistentes.

6. Mecanismos claros de mobilização e envolvimento da comunidade devem ser estabelecidosa partir das ações que efetivamente sejam realizáveis.

CONCEITOS

A lógica desse processo de planejamento se baseia na premissa de que a cidade é um organismovivo, em que o funcionamento de cada parte afeta o todo e é por sua vez afetado, e que, portanto,é feita por todos e para todos.

A abordagem das cidades no contexto brasileiro exige, de um lado, inovação com novasalternativas urbanas e, de outro, ordenamento e manutenção do funcionamento urbano. E,mais do que isso, exige desenvolvimento de ações para o resgate das populações mais vulneráveis.

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Os dois movimentos representados nos diagramas abaixo são fundamentais para que a cidadeproduza desenvolvimento integrado. Os programas sociais que privilegiam as frações maisnecessitadas da sociedade produzem ondas positivas de desenvolvimento para o conjunto,impedem a degradação, minimizam a desarticulação, reduzem as desigualdades.

Da mesma forma, mas no sentido inverso, os movimentos da administração nos cuidados coma cidade, sua integração, seu embelezamento, sua estruturação viária e ambiental produzemondas de desenvolvimento que se propagam atingindo a todos. Com isso, beneficia-se a todosos cidadãos de modo harmônico, humano e sustentável, superando desigualdades e promo-vendo mais qualidade de vida.

DISTRIBUIÇÃO DOS CHEFES DE FAMÍLIA DE ACORDO COM AS FAIXAS DE RENDA

N SMO

9 SM

7 SM

5 SM

3 SM

4,3%

9,9%

12,6%

12,8%

60%

%0

FONTE:RELATÓRIO QUALIDADEDE VIDA EM CURITIBA,IPPUC (IBGE 91)

ANÁLISE:DIAGONAL URBANA. 1999

PROGRAMAS SOCIAIS

FAIXA DA POPULAÇÃO MAIS VULNERÁVEL

DESENVOVIMENTOURBANO

DIMINUIÇÃO DADESIGUALDADE

AUTONOMIA

O IMPACTO DOS PROGRAMAS MUNICIPAIS

PROGRAMAS URBANOS E AMBIENTAIS

ORDENAMENTOURBANO

INFRA-ESTRUTURAE SERVIÇOS

QUALIDADE DEVIDA URBANA

ORDENAMENTOURBANO

INFRA-ESTRUTURAE SERVIÇOS

QUALIDADE DEVIDA URBANA

AUTONOMIA

DESENVOVIMENTOURBANO

DIMINUIÇÃO DADESIGUALDADE

PROGRAMAS URBANOS E AMBIENTAIS

PROGRAMAS SOCIAIS

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3. A METODOLOGIA: OS MÓDULOS E SEUS PRODUTOS

A metodologia utilizada foi composta de 3 módulos, com produtos bem definidos, numaseqüência organizada:

I Ação Preliminar

II Diagnóstico Integrado

III Planos de Ação: Intersetorial Geral e Planos Especiais

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MÓDULO I - AÇÃO PRELIMINAR

1 OBJETIVOS

A AÇÃO PRELIMINAR TEVE TRÊS GRANDES OBJETIVOS:

a) Elaborar o arcabouço teórico da fundamentação e metodologia para o encadeamentodo trabalho.

b) Organizar o conhecimento existente já acumulado na Prefeitura Municipal de Curitiba, parasubsidiar a leitura integrada da realidade do Município pelos vários atores participantes doprocesso.

c ) Estabelecer as negociações políticas necessárias para legitimar todo o processo de trabalho,desde a elaboração do diagnóstico até a construção dos planos de ação.

Em função desses três objetivos, ocorreram vários movimentos de forma simultânea, sendo quedesse módulo fizeram parte todas as ações relativas à preparação e organização das informaçõesque subsidiaram o módulo seguinte, que foi o de diagnóstico da realidade.

Cada um dos componentes do quadro representa uma etapa que possui métodos, técnicas ouferramentas específicas, que passam a ser detalhadas.

2 ETAPAS DO MÓDULO AÇÃO PRELIMINAR

2.1 FÓRUNS DE APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DA PROPOSTA

Finalidade

Estabelecer o momento de negociação política, que sempre deve anteceder a qualquerabordagem ou processo conjunto nas organizações, para garantir o sucesso dotrabalho a ser desenvolvido.

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAISSOCIOECONÔMICA

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

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2.2 REUNIÕES DE PARTIDA

Desses fóruns, participaram o prefeito e os dirigentes do nível estratégico, realizando acordospolíticos, conformação operacional do trabalho e também a definição clara de representantesinstitucionais e interlocutores para o desenvolvimento e a gestão do projeto.

Finalidade

Apresentar oficialmente à organização a proposta e seus conceitos, apontar osprincipais marcos da metodologia e os produtos desejados e trabalhar a motivaçãoe a adesão do conjunto de atores envolvidos.

Nessa etapa (de caráter técnico e político) foram realizadas palestras, reuniões de apresentaçãoe discussão ampla da proposta, em todos os níveis e instâncias da organização, em todas assecretarias e órgãos, com o corpo diretivo e técnico vinculado aos níveis central, regional elocal, para que a compreensão da missão do projeto pudesse ser assimilada uniformemente.

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAIS

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

SOCIOECONÔMICA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAIS

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

SOCIOECONÔMICA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

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2.3 ORGANIZAÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS

Ver detalhamento dos instrumentos e Manual de Instruções no Anexo deste documento.

Para a organização dos dados e informações disponíveis foram utilizados, portanto, doisinstrumentos de trabalho: “Índice de Dados, Fontes e Usos” e “Levantamento das Organizaçõesda Sociedade Civil”.

O produto obtido é o Quadro Referencial de Dados, Fontes e Usos, que consiste no acervo ena bagagem de informações disponíveis para a utilização pelos grupos de trabalho, durante asetapas do módulo seguinte, o de Diagnóstico Integrado da realidade.

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAIS

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

SOCIOECONÔMICA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

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2.4 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE PROJETOS, PROGRAMAS E PROCESSOS

Ver instrumento e instruções detalhados no Anexo.

Para esta análise, utilizou-se o instrumento denominado Levantamento de Programas, Projetose Processos.

O produto resultante desta etapa é uma Matriz de Recursos Disponíveis, ferramenta a ser utilizadano momento da discussão e operacionalização dos Planos Regionais Intersetoriais de AçãoIntegrada.

Os produtos obtidos nas etapas anteriores “Quadro Referencial de Dados, Fontes e Usos” e“Matriz de Recursos Disponíveis” são os componentes do Sistema de Informações, que subsidiaa discussão e análise das dimensões de estudo na próxima etapa do trabalho.

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAIS

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

SOCIOECONÔMICA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

FINALIDADE INSTRUMENTO PRODUTO

Relacionar os programas e projetos que estãosendo desenvolvidos, fornecendo umpanorama geral dos grandes blocos de ação daPrefeitura Municipal, permitindo a visualizaçãodas potencialidades de interfaces entre asdiferentes secretarias e órgãos.

Levantamento de Programas, Projetos eProcessos(Anexos 3 a 11)

Matriz de Recursos Disponíveis

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COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E SEU USO

TEMASTEMAS

PROJETOSE AÇÕES

PROJETOSE AÇÕES

ORG. DASOCIEDADE

CIVIL

ORG. DASOCIEDADE

CIVIL

DADOS /INFORMAÇÕES

DADOS /INFORMAÇÕES

TEMASTEMAS

DADOS E INFORMAÇÕESDADOS E INFORMAÇÕES

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2.5 SISTEMATIZAÇÃO DAS MACROINFORMAÇÕES DISPONÍVEIS: SOCIOECONÔMICAS,LEGAL-FISCAIS, AMBIENTAIS E ORGANIZATIVAS

Finalidade

Facilitar a construção mais aprofundada das dimensões, temas e sínteses diagnósticas.

O produto resultante dessa etapa, foi o Macrodiagnóstico Preliminar do Município nas áreasSocioeconômica, Legal-Fiscal, Ambiental e Organizativa, que subsidiaram a definição dasdimensões a serem analisadas na etapa subseqüente.

2.6 DEFINIÇÃO DAS DIMENSÕES, TEMAS E VARIÁVEIS DE ANÁLISE

Finalidade

Facilitar a compreensão do universo a ser estudado, buscando uma leitura integrada eintersetorial da realidade.

As dimensões são os diferentes ângulos sob os quais pode-se examinar a cidade. Representamrecortes que estruturam o conhecimento, agrupam temas e variáveis necessários para a descriçãoanalítica do conjunto urbano e de sua população. A análise das dimensões foi realizada emcada uma das oito regionais, consolidando o conhecimento da realidade local.

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAIS

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

SOCIOECONÔMICA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAIS

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

SOCIOECONÔMICA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

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FORAM PROPOSTAS QUATRO DIMENSÕES DE ESTUDO:

a) Urbanístico-Ambiental (UA): é a dimensão que compreende a cidade como um produtocomplexo e dinâmico, uma sobreposição de fenômenos diversos, que alteram e transformamfisicamente os diferentes territórios.

b) Socioeconômica (SE): a natureza dos processos desta dimensão introduz a lógica dodesenvolvimento humano e a da qualidade de vida da população.

c) Legal-Fiscal ( LF): nesta dimensão, o objeto cidade é transformado a partir de normas quecondicionam as relações da sociedade com o espaço urbano e a PMC.

d) Organizativa (OR): a lógica desta dimensão traduz a interação e a força da sociedadeorganizada.

Como resultado deste estudo das dimensões obtêm-se Sínteses Integradas, como mostra odiagrama abaixo.

PRODUTOS DESEJADOS

DIMENSÃOURBANÍSTICO-

AMBIENTAL

DIMENSÃOSOCIO-

ECONÔMICA

DIMENSÃOLEGAL-FISCAL

DIMENSÃOORGANIZATIVA

SÍNTESEINTEGRADAE DIRETRIZES

SÍNTESEDIMENSIONAL

SÍNTESEDIMENSIONAL

SÍNTESEDIMENSIONAL

SÍNTESEDIMENSIONAL

SÍNTESESTEMÁTICAS

SÍNTESESTEMÁTICAS

SÍNTESESTEMÁTICAS

SÍNTESESTEMÁTICAS

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DIMENSÕES

As quatro dimensões integradas podem ser representadas pelo diagrama composto portriângulos.

Este conjunto de dimensões permitecompreender a cidade na sua totalidade;outras poderiam agregar maiorcomplexidade à análise, porém estas sãoas essenciais. A partir desta estruturabásica, são definidos os temas, subtemase as variáveis de análise que as compõem.

“A compreensão e a intervenção integradadestas quatro dimensões têm comodesafio a construção de uma cidade maishumana e sustentável, produzindodesenvolvimento para todos.”1

A consolidação das informações e oestudo pormenorizado orientado por

temas, subtemas e variáveis de análise visam a facilitar a abordagem progressiva do espaçourbano, a partir das óticas setoriais até o estabelecimento de inter-relações, que representem acomplexidade do “organismo” urbano.

Para conformar o trabalho nas dimensões e facilitar a compreensão das diferentes temáticas,alguns passos são necessários:

a) Consolidação de uma base de informação da dimensão por território regional.

b) Aprofundamento do nível de conhecimento do território regional com informações dos diversosórgãos municipais que atuam nas dimensões.

c) Organização de uma base referencial que contemple o Município como um todo, que garantaa comparabilidade entre as diferentes regiões e destas com o Município, evitando a parciali-dade nas análises.

d) Oferecimento de princípios norteadores para o trabalho em nível regional, sem, no entanto,perder a visão do todo.

e) Organização do conteúdo específico de cada tema, identificando e localizando problemas epotenciais.

f) Socialização dos conteúdos, estudos e análises temáticas entre os participantes dadimensão.

g) Identificação das inter-relações entre os diversos temas, subtemas e variáveis, queconstituem a dimensão.

Destaca-se, entre estes passos, como já foi dito, a construção de uma base referencial préviade informações sobre o município, com uma noção global preliminar da realidade a serapresentada aos diferentes grupos de trabalho, enfocando conteúdos que, depois, serãoinseridos e detalhados nas quatro dimensões. Isso facilita a construção das sínteses temáticase, posteriormente, das sínteses dimensionais.

1 Extraído do discurso do Prefeito Cássio Taniguchi proferido em 28 de setembro de 1999 - Seminário de Partida.

SOCIOECONÔMICA

ORGANIZATIVA

URBANÍSTICO-AMBIENTAL LEGAL-FISCAL

O DESENVOLVIMENTODE TODA A

POPULAÇÃO

A CIDADE PARATODOS OSCIDADÃOS

O CIDADÃOCOMO CLIENTE

AS NORMAS QUECONDICIONAMAS RELAÇÕESSOCIEDADE,ESPAÇO URBANOE PMC.

AS RELAÇÕES DA PMCCOM A SOCIEDADE

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2.7 AS DIMENSÕES E SUA ESTRUTURA

DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA

A Dimensão Socioeconômica foi avaliada sob dois aspectos:

a) O Desenvolvimento Humano, que pressupõe a possibilidade de todos os cidadãos desenvol-verem seu melhor potencial e trata da capacidade do cidadão de se auto-suprir e da sociedadede usufruir desse crescimento individual, para o crescimento coletivo.

b) A Qualidade de Vida, que envolve duas grandes questões que são a democratização dosacessos aos bens e serviços e às boas condições do ambiente em que o homem vive, ambienteentendido, aqui, no seu aspecto mais amplo.

OBJETIVOS

a) Identificar a realidade do cidadão do Município, fazer o mapeamento das necessidades, dasdemandas, dos potenciais da população e do cenário social.

b) Focalizar o cliente preferencial para as ações da Prefeitura.

c) Identificar as carências do cliente e o contexto em que está inserido.

d) Demonstrar o atendimento e as ações já desenvolvidas pela municipalidade em resposta aessa realidade.

e) Contribuir com elementos que permitam a integração das ações e a potencialização dosrecursos com a otimização de resultados.

TEMAS

Na Dimensão Socioeconômica, foram estudados cinco grandes temas:

1) Educação

2) Saúde

3) Renda

4) Segurança, Violência e Situações de Risco

5) Habitação

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TEMAS, SUBTEMAS, VARIÁVEIS DE ANÁLISE E INDICADORES

Concentração da população analfabeta maior de 14 anosChefes de família de acordo com escolarização e sexoMédia de anos de estudo

Educação fundamental:taxa de sucessotaxa de evasãodemanda atendida

TEMAS SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE E INDICADORES

Concentração da pop. maior de 65 anos por bairro, por regional e porcentagemCausas de mortalidade

Coeficiente de mortalidade infantilRisco em nascidos vivos: porcentagem e tipo ( social e biológico )Porcentagem de desnutrição infantil ( até os 5 anos )Dados de doenças de notificação obrigatóriaTranstornos mentais ( nº de egressos de hospitais psiquiátricos )Lazer e esporte: localização de parques, bosques e áreas de lazer

Alfabetização e Estudo

Escolarização

Longevidade e Mortalidade

Situação de Saúde

Educação

Saúde

Oferta de empregoSituação de emprego do chefe de famíliaSubemprego

Renda salarial do chefe de família

Crianças e adolescentes de rua no Município:procedência e domicílioperfil dessa população (idade, sexo, escolaridade, tempo de rua)

Drogadição em crianças e adolescentes (dados possíveis e percepção)Crianças em áreas de subabitaçãoAdultos de ruaConcentração de idosos carentes na regional

Denúncias de maus-tratos e locais de maior concentraçãoOutros (prostituição adulta e infantil)Crimes contra a pessoa (índices por região)Crimes contra o patrimônio (índices por região)Procedência de meninos infratoresDados do SOS CriançaVandalismo (concentração por regional e por equipamentos sociais)

Subabitações:número de domicílios da regionalcrescimento das áreas de subabitaçãooferta de água, esgoto e coleta de lixo nas áreas de subabitação

Emprego

Renda

População de Risco

Violência

Subabitações

Renda

Segurança,Violência e Situações de Risco

Habitação

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DIMENSÃO URBANÍSTICO-AMBIENTAL

OBJETIVOS

a) Conhecer os sistemas de serviços urbanos e as condições ambientais da cidade para o seuaperfeiçoamento.

b) Adotar o bairro como unidade de planejamento, promovendo a apropriação integrada doterritório regional.

c) Adotar os índices de satisfação da população como referenciais.

d) Extrapolar a identificação da demanda com a busca de potenciais de transformação dacidade.

e) Identificar e localizar os problemas e potenciais, as zonas críticas, a cobertura e as carênciasde serviços.

f) Utilizar o desenvolvimento urbanístico-ambiental como indutor de qualidade de vida e deeqüidade.

TEMAS

Os temas estruturadores do tecido urbano permitem extrair informações e análises para futuraspropostas e planos de ação de forma unificada. São eles:

1) Sistemas de Espaços Públicos

2) Sistemas de Espaços Privados e Semipúblicos

3) Drenagem

4) Saneamento

5) Infra-estrutura

6) Transportes Urbanos

7) Habitação

8) Condicionantes Ambientais e Zonas de Preservação

9) Manutenção da Cidade

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TEMAS SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE

Espacialização dos acessos por categoria:tipo de vias: vias rápidas, prioritárias, coletoras, setoriais, normais e de loteamentos

de interesse socialabrangência: intermunicipal, inter-regional, localfluxos: velocidades, sentido, simultaneidade de circulação de veículos e pedestres

Mapear:nós de circulaçãopontos críticos tipificados por causa: conflito de usuários, nível de risco, barreiras

físicas, deficiência de orientação ou dispositivos operacionais para a transposição outravessia

Estrutura Viária

Espacialização dos espaços públicos de uso coletivo:funçãouso efetivo e apropriaçãoporte (capacidade ou dimensão física)zonas de influência (local, regional ou mais ampla)

Pontuar:criticidaderisco e conflitos de usospotencial de uso futuro

Classificar, se relevante, por grau de estruturação, vitalidade, conservação e degradação

Espaços Públicos de Uso Coletivo

Sistema de Espaços Públicos

São espaços a que o cidadão temliberdade total de acesso,independente de propriedadeou organismo mantenedor

Espacialização do uso e ocupação efetiva do solo sobrepostos ao zoneamento com:classificação de densidades (uso residencial)demarcação de centralidades (centros comerciais, de serviços, históricos, turísticos,etc.)

Uso do SoloSistema de Espaços Privados eSemipúblicos

São espaços que apresentamalguma forma de restrição aoacesso livre dos cidadãos(restrição por horário,segurança, barreira física, posseexclusiva, vínculo associativo,etc.), independente depropriedade ou organismomantenedor

Síntese espacializada de concentrações de uso:por categoria (habitação comunitária, comercial, de serviços, industrial,agropecuária)linhas ou vetores de mudança de categorialinhas ou pontos de conflito de uso ou desconformidades (uso comercial xresidencial)áreas em processo de "congelamento" (áreas de patrimônio em preservação)revitalização ou degradaçãoconcentração de imóveis sem uso, subutilizados ou em processo de deterioração

Dinâmicas de Uso

Quando relevante, considerar concentrações de quarteirões da mesma categoria(densidade, tipologia dos lotes, gabaritos, grau de ocupação, cheio x vazio)

Classificar equipamentos urbanos e sociais, privados e semipúblicos por categoria:tipologia, capacidade e zonas de influência

Referenciais Tipológicos

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TEMAS SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE

Abastecimento de Água

Coleta e Tratamento de Esgotos

Saneamento Síntese espacial do macrossistema de abastecimento, identificando:mananciaiscaptação e aduçãomacroequipamentos, como estações de tratamento de água, estações elevatórias ereservatórios, com eventual demarcação de zonas de influência

Zoneamento da distribuição, demarcando zonas com atendimento atual ou planejadopor rede de água, problemas no abastecimento (intermitência, rodízio, topografia) ou namanutenção

Especificar pontos da rede com riscos de contaminação

Síntese espacial do macrossistema, identificando:bacias de captaçãomacroequipamentos do Sistema Curitiba de Saneamento

Zoneamento de solução tipológica:coleta: ligação à rede

fossas sépticasdestinação: interligação às estações de tratamento de esgoto

lançamento "in natura" de efluentes industriais nos corpos de água

Demarcar as áreas e os pontos críticos para a implantação, operação e manutenção darede

Síntese espacializada de:macrossistema de coletadisposição e tratamento dos resíduos sólidos por tipologia:

de saúdetóxicosvegetaisdomiciliares

macroequipamentos: aterros sanitáriosestações de reciclagemincineradoresdepósitos clandestinos

Zoneamento da forma de atendimento (direta e indireta) e periodicidade da coletaDemarcar os pontos críticos de operação e manutenção do sistema de coleta: pontos dearmazenamento ou despejo inadequados

Coleta, Disposição e Tratamento do Lixo

Síntese espacializada dos sistemas de drenagem, bacias e sub-bacias hidrográficas decontribuição

Localização dos macroequipamentos e sua eventual zona de influência

Delimitar as regiões sujeitas a inundações periódicas e zonas de risco por inundação,quantificando domicílios ou população atingida

Macro e Microdrenagem

Mapear os trechos ou pontos críticos de obstrução, estrangulamento e assoreamento

Destacar outros usos significativos da água, planos e projetos

Desassoreamento de Rios e Córregos

Drenagem

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TEMAS SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE

Transporte Coletivo de Passageiros

Trânsito : Sinalização

Transportes Urbanos Espacialização do sistema de transportes coletivos por:modalidadeterminais e áreas de influência: atuais e planejados

Por meio da análise do atendimento à demanda, inferir bolsões ou pontos com carênciasou problemas de circulação (estações, passarelas) e eventual demanda de integraçãointermodal ou interligações regionais

Mapear as rotas de transporte de cargas que causam conflitos com outros usos oudistúrbios ao trânsito

Determinar os eixos, trechos ou pontos de conflito, de deterioração ou de poluição

Verificar os planos e as ações propostos e identificar as alternativas potenciais

Mapear as áreas ou os pontos específicos com carência de dispositivos deoperacionalização (pontos de parada, travessias) ou sinalização de trânsito

Transporte de Cargas

Espacialização:das concentrações de ocorrência de tipologias similares (características, consolidação,

fase de implantação)das densidades domiciliares homogêneasdos novos projetos

Quantificar o regime de ocupação por área ou setor e identificar áreas de concentraçãoparticularizada ou tipologia específica

Identificar o nível de intervenção municipal existente ou planejada

Mapear as condições de infra-estrutura básica, potencial de risco, problemas deregularização fundiária, relação funcional com o entorno e áreas críticas ou de risco

HabitaçãoHabitação

Vias Públicas: PavimentaçãoInfra-estrutura

Vias Públicas: Iluminação

Vias Públicas: Arborização

Síntese espacial do zoneamento por:tipologia de implantaçãomanutenção (passeios e faixas de rolamento) atual e planejada

Mapear os problemas de manutenção

Síntese espacial do zoneamento por:tipologia de implantaçãomanutenção atual e planejada

Mapear os problemas de manutenção e a freqüência dos casos de depredação

Síntese espacial do zoneamento por:tipologia de implantaçãomanutenção atual e planejada

Mapear os problemas de manutenção e a freqüência dos casos de depredação

Síntese espacial do zoneamento por:tipologia de implantaçãomanutenção atual e planejada

Mapear os problemas de manutenção e a freqüência dos casos de depredação

Vias Públicas: Sinalização

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TEMAS SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE

Manutenção: Sistema Viário

Manutenção: Espaços Públicos ousem Destinação de Uso

Manutenção

Manutenção: Predial e deEquipamentos Urbanos

Espacialização das áreas atendidas ou em planejamento e identificação dos estágios deconservação:

da malha viária: varrição, lavagem, restauração, raspagemda iluminação pública: limpeza e substituição de posteamento, luminárias elâmpadasdos dispositivos de operação de trânsito: sinalização, semáforos, passarelas,travessias

Síntese espacializada das áreas atendidas ou em planejamento e identificação dosestágios de conservação:

por logradouros: varrição, lavagem, restauração, raspagem, áreas verdes, de lazerde preservação: arborização, paisagismo, jardinagem, replantio, manejomanutenção dos espaços vazios: capinação, roçadafreqüência da manutençãoidentificar os estágios de conservação das grandes áreas não ocupadas e ospotenciais vetores de risco à segurança e saúde públicas

Espacializar a ocorrência atual ou planejada e a freqüência de manutenção e estágios deconservação de:

equipamentos urbanos públicos ou semipúblicosedificações do município (edifícios próprios, bens tombados, equipamentos de lazerou culturais, mercados, cemitérios, ruas da cidadania, terminais de passageiros, etc.)

Espacializar a ocorrência atual ou planejada e a freqüência de manutenção e estágios deconservação da:

drenagem (dragagem e desassoreamento, preservação de fundos de vale, galeriaspluviais, valas sépticas, pontes)incluir os planos e os projetos que envolvem a participação da comunidade

Manutenção: Recursos Hídricos

Síntese espacializada da ocorrência atual ou planejada e freqüência de manutenção e deestágios de conservação dos:

macroequipamentossistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos e de coleta,disposição e tratamento de resíduos sólidos

Manutenção : Saneamento

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DIMENSÃO ORGANIZATIVA

OBJETIVOS

a) Conhecer e qualificar as organizações com que a Prefeitura Municipal trabalha para oaprimoramento do processo de gestão compartilhada, compreendendo o envolvimento dacomunidade e tendo como premissa a atuação integrada entre os órgãos da PrefeituraMunicipal de Curitiba.

b) Fortalecer as parcerias existentes e identificar os potenciais para a ação conjunta.

c) Identificar as oportunidades de parcerias em áreas estratégicas da administração .

d) Qualificar os meios de comunicação entre a administração municipal e a sociedade, melho-rando e ampliando o acesso e a resposta às demandas da população.

TEMAS E CONCEITOS

Compreendeu-se, aqui, como Organizações Sociais os grupamentos representativos dasociedade, que interagem com o poder público.

Entendeu-se como Parcerias as relações conveniais ou de colaboração entre o poder público ea sociedade representada.

O estabelecimento de parcerias, a co-responsabilidade na gestão de programas e projetos e aampliação dos canais de comunicação entre o poder público e a sociedade,foi compreendidocomo gestão compartilhada. Esta forma de gestão busca permanente articulação entre aPrefeitura e a sociedade para encontrar soluções conjuntas para a cidade e seus cidadãos, oestabelecimento constante e crescente de parcerias para a realização de programas, projetose ações voltados para a melhoria da qualidade de vida da população e responsabilidadecompartilhada entre o poder público, a sociedade organizada e os cidadãos.

Na Dimensão Organizativa foram analisados três temas que retratam a dinâmica da participaçãoda sociedade organizada com o poder público.

1) As Organizações

2) Os Canais Institucionais de Participação

3) A Comunicação

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TEMAS SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE

Gestão: Canais Consultivos e Deliberativos

Programas e Equipamentos Públicoscomo Instrumentos de Participação

Os Canais Institucionais deParticipação

Conselhos municipaisConselhos regionaisConselhos locais

Parcerias, convênios e contratos

Acesso

Ações Compartilhadas

156Audiências

da PMCConselhosSites

Canais de Comunicação com a PopulaçãoA Comunicação

Finalidade

Abrangência

Interlocução

IntermunicipalMunicipalRegionalLocal

Nível centralNível regionalNível local

ForteRegularFraca

Qualidades da Relação e Articulação

NaturezaAs Organizações

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DIMENSÃO LEGAL-FISCAL

OBJETIVOS

a) Identificar as normas que condicionam as relações da sociedade, do espaço urbano e a açãodo Estado e sua aplicabilidade, bem como os potenciais para a melhoria do modelo de auto-sustentabilidade, visando ao aperfeiçoamento contínuo do sistema de controle e arrecadação.

b) Preparar o servidor público municipal como “controlador da cidade”.

c) Desenvolver o fiscal municipal que tenha visão e ação multissetorial.

d) Utilizar a arrecadação como instrumento de desenvolvimento, sustentabilidade e eqüidade.

e) Melhorar a capacidade da administração pública para aplicar ações corretivas e adequar alegislação à dinâmica urbana atual.

f) Buscar continuamente serviços de excelência para a sociedade.

g) Implementar a melhoria contínua dos sistemas urbanos e ambientais.

TEMAS E CONCEITOS

Desenvolveu-se o conceito de cidadão fiscal porque se compreendeu que o controle não serestringe ao poder de polícia, mas exige ações educativas e interface com as organizações dasociedade civil.

A Dimensão Legal-Fiscal abordou aspectos que condicionam as relações da sociedade com oespaço urbano e a PMC, visando a melhorar a qualidade de vida da população.

Os temas analisados foram:

a) Controle da Aplicação das Normas Legais

b) Regularização Fundiária

c) Arrecadação

d) Incentivos

CONTROLE DE APLICAÇÃO DE NORMAS LEGAIS

NORMASCONTROLE DAAPLICAÇÃO DA

NORMA

MELHORIA DAQUALIDADE DE

VIDA

GARANTIA DAARRECADAÇÃO

IMPOSTOSTAXAS

ALVARÁSLICENÇASMULTAS

OCUPAÇÃO E USO ADEQUADODO SOLOEQUILÍBRIO AMBIENTALTRÂNSITO SEGURO E COM FLUIDEZBOAS CONDIÇÕESSANITÁRIAS

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DA PMC(CUSTEIO/INVESTIMENTO)

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TEMAS SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE INDICADORES

Controle UrbanoControle de Aplicação deNormas Legais

Uso e ocupação do solo

Tendências de expansão da mancha urbana

Coeficiente de aproveitamentoTaxa de ocupação

Potencial de adensamento do bairro =Coeficiente médio permitido

Nº de loteamentos aprovadosNº de lotes aprovadosNº de loteamentos clandestinos realizadosÁrea de loteamentos licenciadosÁrea de loteamentos clandestinos realizadosÁrea atual da mancha urbanaÁrea atual da mancha urbana legalÁrea atual da mancha urbana não legal

Taxa anual de crescimento urbano =Área da mancha urbana no início do período

Idem, para taxas de crescimento da cidade formal e informal

Coef. de aproveitamento médio do bairro

Área de loteamentos (aprov. + cland.) no ano

Licenciamento

Nº de alvarás de construção aprovados : residenciaiscomerciaisindustriais

Nº de certificados de conclusão de obras realizadasNº de certificados de conclusão de obras existentesNº de alvarás de demoliçãoNº de loteamentos aprovados e nº de lotesNº de projetos de unificação e subdivisão de lotesNº de alvarás de funcionamento incluindo:

nº de licenças sanitáriasnº de licenças em relação à segurança estruturalnº de licenças em relação à segurança contra incêndiosnº de licenças em relação à emissão de poluentes hídricos e do arnº de licenças em relação ao controle de ruídos urbanos

Nº de ligações de água e esgotoNº de licenças para corte e poda de árvores

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TEMAS

Controle de Aplicação deNormas Legais

SUBTEMAS VARIÁVEIS DE ANÁLISE INDICADORES

Controle Urbano Desconformidades

Utilização de logradouros públicos

Mobiliário urbano

Nº de notificações em relação a cada variável do licenciamento

Porcentagem de desconformidade = NTotal de alvarás emitidos

Nº de concessões de comércio ambulante

Nº de concessões para instalação de quiosques e bancas comerciaisNº de autuações em comércio noturnoValor arrecadado com multas

º de usos não conformes

Alimentos

Produtos e serviços

Zoonoses e vetores

Outros

Nº de inspeções realizadasNº de denúnciasNº de autuações realizadasValor da arrecadação das multas aplicadas

Nº de denúnciasNº de autuações realizadasValor da arrecadação das multas aplicadas

Nº de inspeções realizadasNº de denúncias e solicitaçõesNº de ações realizadas

Áreas verdes

Mananciais

Áreas de conservação sanitário-ambiental

Poluição Ambiental

Nº de autuações de irregularidades realizadasValor da arrecadação das multas aplicadas

Nº de autuações de irregularidades realizadasValor da arrecadação das multas aplicadas

Nº de autuações de irregularidades realizadasValor da arrecadação das multas aplicadas

Nº de autuações de irregularidades realizadasValor da arrecadação das multas aplicadas

Controle Ambiental

Controle Sanitário

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2.8 ORGANIZAÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS

Encerrando esse módulo de organização, concepção e estruturação da metodologia, ocorreu oSeminário de Partida, com a participação de todos os atores já envolvidos no processo e aquelesque, a partir dessa etapa, passaram a desenvolver os trabalhos do Módulo II nas regionais.Nesse Seminário, foram apresentadas todas as informações já organizadas nas etapas anterioresdo Módulo I. Os pressupostos, a metodologia, os instrumentos, o sistema de informações, oconteúdo a ser analisado nas várias dimensões, os passos a serem dados, as expectativas eapreensões com o desenvolver do projeto foram apresentados e discutidos de forma ahomogeneizar o conhecimento até então acumulado e buscar novas adesões.

FÓRUNS DEAPRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃODA PROPOSTA

REUNIÃODE PARTIDA

ORGANIZAÇÃODOS DADOS EINFORMAÇÕESDISPONÍVEIS

LEVANTAMENTOE ANÁLISE DE

PROJETOS,PROGRAMASE PROCESSOS

SISTEMATIZAÇÃODE INFORMAÇÕES

GLOBAIS

LEGAL-FISCALORGANIZATIVA

SOCIOECONÔMICA

PRODUTO PRODUTO PRODUTO

DIAGNÓSTICOPRELIMINAR

GLOBAL

MATRIZ DERECURSOS

DISPONÍVEIS

QUADROREFERENCIALFONTES/USOS

SEMINÁRIO DEPARTIDA

DEFINIÇÃODAS DIMENSÕES

E TEMAS

PRODUTO

QUADROREFERÊNCIA/DIMENSÕES/VARIÁVEIS

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MÓDULO II - DIAGNÓSTICO INTEGRADO

1 INTRODUÇÃO

É nesta fase que todos os conceitos e materiais produzidos na etapa de ação preliminar passama ser de fato utilizados.

Diagnóstico Integrado é o produto da leitura integrada da realidade urbana, que permite obteruma visão global do território com a identificação de problemas, suas interfaces ecomplementariedades. Possibilita o planejamento das intervenções de forma regionalizada, sema perda da visão do todo do Município. Assim, como o outro, este módulo é composto poretapas caracterizadas por ferramental diferenciado. Ambos têm em comum o mapeamentodas informações que dá a organização e permite a melhor visualização de recortes de análisee perspectivas de resolução.

Esse processo cíclico, que a cada etapa avança em profundidade na análise, aplica em todos osmomentos os critérios de: extensão e magnitude das questões; sua relevância e percepçãopelas comunidades envolvidas e possibilidades de intervenção; governabilidade e potencialidadespresentes nessas mesmas questões e comunidades.

Cada uma das regionais realizou seu diagnóstico, possibilitando a elaboração de plano comestratégia geral para a cidade e planos regionais. Formaram-se equipes de trabalho,estabelecendo-se como principal critério a condição de que cada participante, por sua funçãoou posição na instituição, tivesse acesso aos dados e informações do órgão representado eapresentasse conhecimento acumulado sobre o Município e a regional em estudo.

2 ETAPAS

Assim, como o outro, este módulo é composto por etapas caracterizadas por ferramentaldiferenciado, que passa a ser detalhado a seguir.

Estruturação da Visão

Dimensional

Momento 2

Momento 3

Momento 1

Apresentação das macroinformações conjunturais

Construção das sínteses temáticas

Apresentação da base conceitual

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Momento 2

Momento 1

Construção das sínteses temáticas

Base conceitual

Apresentação dos objetivosPremissasConteúdo teórico

Subgrupos e sínteses temáticasCategorização e hierarquização dos problemasMapeamento das informações

Construção das SíntesesDimensionais

Finalidade: Organizar as informações das sínteses temáticas, categorizando evalorando os problemas espacializando-os no território.

Momento 2

Momento 3

Momento 4

Momento 1

Hierarquização de problemas por categorias

Seleção de potenciais

Construção da síntese integrada

Apresentação das sínteses dimensionais

Construção da SínteseIntegrada

Finalidade: Organizar as informações das síntesesdimensionais, hierarquizando os problemas porcategorias e procedendo à seleção de potenciais.

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2.1 ESTRUTURAÇÃO DA VISÃO DIMENSIONAL

Realizaram-se oficinas de trabalho com a finalidade de:

a) Apresentação às equipes de base referencial de conhecimentos acumulados e já organizadossobre o Município (referência preliminar: macroinformações conjunturais do Município e dasregionais ).

b) Informação sobre os conceitos básicos para a construção das sínteses dimensionais:Socioeconômica, Organizativa, Urbanístico-Ambiental e Legal-Fiscal.

c) Apresentação e discussão do processo de trabalho: organização e estabelecimento dadinâmica e dos procedimentos de cada uma das equipes e detalhamento das especificidadesdas dimensões e temas a explorar.

Essas etapas possibilitaram a construção do diagnóstico integrado, seguindo o fluxo : SíntesesTemáticas, Sínteses Dimensionais, Síntese Integrada, sendo que cada etapa subsidia a seguinte.

AS QUATRO DIMENSÕES INTEGRADAS

DimensãoOrganizativa

DimensãoOrganizativa

DimensãoSocioeconômica

DimensãoSocioeconômica

DimensãoLegal-Fiscal

DimensãoLegal-Fiscal

DimensãoUrbanístico-Ambiental

DimensãoUrbanístico-Ambiental

Instr. 1Instr. 2Instr. 3

Instr. 1Instr. 2Instr. 3

Instr. 1Instr. 2Instr. 3

Instr. 1Instr. 2Instr. 3

AvaliaçõesEntrevistas

AvaliaçõesEntrevistas

AvaliaçõesEntrevistas

AvaliaçõesEntrevistas

Tema 1

Tema 2

Tema 3

Tema 4

Tema 5

ST 1

ST 2

ST 3

ST 4

ST 5

ST 1

ST 2

ST 1

ST 2

ST 1

ST 2

ST 3

ExperiênciaAcumulada

ExperiênciaAcumulada

ExperiênciaAcumulada

ExperiênciaAcumulada

Tema 1

Tema 2

Tema 3

Tema 1

Tema 2

Tema 1

Tema 2

SDSD SDSD SDSDSDSD

SÍNTESE INTEGRADA - SISÍNTESE INTEGRADA - SI

ST - SÍNTESE TEMÁTICASD - SÍNTESE DIMENSIONALSI - SÍNTESE INTEGRADA

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MOMENTO 1

Apresentação da Base Conceitual

Inicialmente, faz-se uma apresentação de temas relacionados com as quatro dimensões nasesferas regional, municipal e da Região Metropolitana. As informações obtidas dão sustentaçãoà etapa seguinte, que é a da construção das sínteses temáticas e visões dimensionais. Aresponsabilidade pela organização e apresentação do conteúdo cabe aos órgãos que possuammaior atuação em relação aos temas selecionados.

Dentro de grandes temas, sugere-se a exploração do seguinte conteúdo, conforme já tratadono capítulo Ação Preliminar.

- Visão macroeconômica

Caracterização: Produto Interno Bruto (PIB), População Economicamente Ativa(PEA), Índice de Emprego, Desemprego e Empregabilidade

Atividade econômica, Curitiba e regionais - setores primário, secundário e terciário

Dinâmica econômica das regionais e do Município e suas potencialidades

- Configuração geográfica do Município e evolução da ocupação urbana

- Zoneamento e arrecadação

- Histórico das organizações da sociedade civil

MOMENTO 2

Apresentação das Macroinformações Conjunturais

Nessa oficina, foram retomados também os conceitos já enunciados no módulo anterior,passando por todas as dimensões e trazendo de cada uma delas a missão para o conjunto.

Com a Dimensão Socioeconômica, enfatiza-se sua particularidade, que é a de identificar asituação das pessoas no contexto da cidade, os acessos e o nível de desenvolvimento de todaa população, ou seja, a oportunidade de as pessoas exercerem o direito de escolha e oenriquecimento de suas vidas. Destacam-se aqui os órgãos municipais que atuam nessadimensão: Secretaria Municipal do Esporte e Lazer ( SMEL), Secretaria Municipal do Abastecimento( SMAB), Secretaria Municipal da Saúde ( SMS), Secretaria Municipal da Criança ( SMCr), SecretariaMunicipal da Indústria, Comércio e Turismo (SICT), Secretaria Municipal da Educação (SME),Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), Fundação de Ação Social (FAS), FundaçãoCultural de Curitiba (FCC), Companhia de Habitação Popular de Curitiba (COHAB) e Companhiade Desenvolvimento de Curitiba (CIC).

Com a Dimensão Urbanístico-Ambiental, olha-se para o espaço físico e ambiental, aconfiguração geográfica, urbanização e ocupação da cidade, que deve ser para todos oscidadãos. Órgãos municipais que atuam principalmente nessa dimensão: Instituto de Pesquisae Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), COHAB, Urbanização de Curitiba S.A (URBS),Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), SMMA e Secretaria do Governo Municipal (SGM).

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MOMENTO 3

Construção das Sínteses Temáticas

A coordenação, a condução metodológica e o acompanhamento do processo ficaram sob aresponsabilidade de pessoas que têm o domínio da metodologia proposta.

A. FINALIDADES:

Estabelecer olhar setorial sob o ângulo de temas nas várias frentes de demandas, necessidadese possibilidades de atuação na cidade e suas regionais.Abaixo, os temas trabalhados em cada Dimensão:

Após a formação das equipes das regionais, por dimensão, passa-se à divisão dasequipes em grupos temáticos.

• Dimensão Socioeconômica: Educação; Saúde; Renda; Segurança; Violência e Situações deRisco; Habitação.

• Dimensão Urbanístico-Ambiental: Sistemas de Espaços Públicos; Sistemas de EspaçosPrivados e Semipúblicos; Drenagem; Saneamento; Infra-estrutura; Transportes Urbanos;Habitação; Condicionantes Ambientais e Zonas de Preservação; Manutenção da Cidade.

• Dimensão Organizativa: As Organizações; os Canais Institucionais de Participação;Comunicação com a População.

• Dimensão Legal-Fiscal: Controle da Aplicação das Normas Legais; Regularização Fundiária;Arrecadação; Incentivos.

B. PASSOS METODOLÓGICOS:

1. Apropriação e consolidação da base de dados e das informações existentes portema de investigação.

2. Aprofundamento do nível de conhecimento, agregando informações e novos estudosrealizados nos níveis central, regional e local. Esse aprofundamento pode contar com acontribuição de especialistas setoriais e da experiência regional e local.

3. Enriquecimento das análises a partir da experiência e vivência dos participantes.

4. Leitura crítica e priorização dos dados e das informações trabalhados e organização dosdados em planilhas.

5. Organização e mapeamento das informações tendo como produto as sínteses temáticasespacializadas sobre o território, isto é, localizadas e desenhadas sobre mapas do territórioem estudo.

6. Identificação e localização de problemas e potenciais.

7. Apresentação das sínteses temáticas pelos grupos para a socialização dos conteúdos, comos demais componentes da mesma dimensão.

8. Identificação das relações entre os temas.

9. Desencadeamento do processo de construção das sínteses dimensionais.

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C. PRODUTO:

Planilhas, mapas e transparências por tema, localizando nos mapas as diferentes variáveis deanálise, caracterizando localidades, bairros e regionais.

D. EXEMPLO DE PLANILHA DA DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA DA REGIONAL PINHEIRINHO

TEMA: SAÚDE

INSTRUMENTO PARA A AVALIAÇÃO DA SÍNTESE TEMÁTICA

2 Coeficiente de MortalidadeMaterna

1 Coeficiente de MortalidadeInfantil

INDICADORESDESEMPENHO DOS BAIRROS

MELHORES MELHORESPIORES PIORES

CAUSAS

Tatuquara (20,44/1000)CIC (19,4/1000)Pinheirinho (18,43/1000)Regional (21,7/1000)Curitiba (16,3/1000)

Condição de vida favorável

Renda familiar adequada

Piores condições de vidaCondições precárias de moradia esaneamento básico

Tatuquara (zero)Pinheirinho (zero)CIC (zero)

Capão Raso ( 02 casos)

Coef. do DistritoSanitário doPinheirinho(85/100.000)Curitiba (38/100.000)

Bom atendimentodurante o pré-natal e nomomento do parto

Deficiência do pré-natal e ou noatendimento ao parto

3 Percentual de Recém-Nascidos com Risco aoNascer

Capão Raso (26,31) CIC (42,90)Tatuquara (39,00)Pinheirinho (36,00)Curitiba (28,60)

Condição de vidafavorável

Desnutrição maternaGestação na adolescênciaPré-natal tardioFatores genéticosCondições socioeconômico-culturaisprecárias

Condições socioeconômico-culturaisprecáriasExemplo: migração, violência doméstica,desinformação, desagregação familiar

Condições socioeconômico-culturais favoráveisMelhor agregação familiar

CIC (25,90)Pinheirinho (25,10)Tatuquara (22,60)Curitiba (19,80)

Capão Raso (14,90)4 Percentual de Gestaçãona Adolescência

Condições socioeconômico-culturaisprecáriasExemplo: Necessidade de trabalho emdetrimento da escolaridade, dificuldadede acesso à escola

Condições socioeconômico-culturais favoráveis

Tatuquara (71,10)CIC (60,80)Pinheirinho (56,90)Curitiba (44,00)

Capão Raso (34,30)5 Percentual de Mães comInstrução Menor que o1º Grau Completo

Precariedade das condiçõessocioeconômico-culturaisDesnutrição materna

Condições socio-econômicas favoráveis

Pinheirinho (40,00)CIC ( 27,40)Tatuquara (19,00)Curitiba (13,00)

Capão Raso (13,20)6 Percentual de Criançasde 0 a 5 Anos em RiscoNutricional

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SÍNTESE GERAL DO TEMA SAÚDE NO EXEMPLO DA REGIONAL PINHEIRINHO

O maior coeficiente de mortalidade infantil encontra-se no bairro Tatuquara, seguidodo bairro Cidade Industrial, sendo que ambos os coeficientes são maiores do que o dacidade de Curitiba.

O maior percentual de risco ao nascer encontra-se nos bairros CIC, Tatuquara ePinheirinho, mais especificamente nas áreas de abrangência das Unidades de SaúdeVila Verde, Sagrada Família, Maria Angélica, Pompéia e Moradias da Ordem.

O risco nutricional das crianças acompanha a distribuição do risco ao nascer, comexceção da área de abrangência da Unidade de Saúde Maria Angélica.

A gravidez na adolescência apresenta maiores concentrações nas áreas das Unidadesde Saúde Sagrado Coração (Pinheirinho ), Pompéia (Tatuquara), Vila Verde e OswaldoCruz (CIC).

Os maiores percentuais de mães com 1º Grau incompleto encontram-se no bairroTatuquara, seguido do CIC e Pinheirinho.

Entre as doenças de veiculação hídrica, analisamos a leptospirose e hepatite A, sendoque o maior número de casos de ambas encontra-se no Tatuquara. O alto número decasos deve-se, principalmente, à recente área de ocupação denominada Terra Santa.

No território da Regional Pinheirinho existe um elevado número de agressões por cães,concentrados, principalmente, nos bairros CIC e Pinheirinho, nas áreas das Unidadesde Saúde Concórdia, Maria Angélica, Nossa Senhora da Luz, Vila Verde e SagradaFamília.

INDICADORESDESEMPENHO DOS BAIRROS

MELHORES MELHORESPIORES PIORES

CAUSAS

7 Incidência de Doenças deVeiculação Hídrica

Capão Raso 1998 (02 casos)Capão Raso 1999 (01 caso)Coeficiente do bairro (5,9)CIC 1998 (02 casos)CIC 1999 (04 casos)Coeficiente do bairro (3,8)

Pinheirinho 1998 (07 casos)Pinheirinho 1999 (05 casos)Coeficiente do bairro (14,5)

Tatuquara 1998 (03 casos)Tatuquara 1999 (07 casos)Coeficiente do bairro (15,4)

Curitiba (7,2)Regional Pinheirinho (9,1)03 casos de óbito (de 17 casos)Ano 1999 (17,6 de letalidade)

Condições de saneamento ehigiênico-sanitárias adequadasAusência de subabitaçãoColeta de lixo regular

Áreas de subabitaçõesÁreas de lixões(população que vive da venda do lixo)Área de invasão recenteCondições higiênico-sanitárias e desaneamento deficitárias

7.1 Leptospirose

1996 - 11 casos1997 - 09 casos1998 - 11 casos1999 - 17 casos

7.2 Hepatite A

1996 - 56 casos1997 - 23 casos1998 - 71 casos1999 - 99 casos

Capão Raso 1998 (09 casos)Capão Raso 1999 (03 casos)Coeficiente do bairro (26,9)

CIC 1998 (17 casos)CIC 1999 (25 casos)Coeficiente do bairro (32,9)

Pinheirinho 1998 (23 casos)Pinheirinho 1999 (12 casos)Coeficiente do bairro (47,8)Tatuquara 1998 (23 casos)Tatuquara 1999 (44 casos)Coeficiente do bairro (118,13)Curitiba (41,0)Regional Pinheirinho (56,4)

Melhores condições desaneamento básico

Déficit de saneamento básicoManuseio inadequado dos alimentos

8 Coeficiente de Incidência deAgressões por Animais - Cães(coef. p/ 100.000)

Tatuquara (245,2)Capão Raso (335,1)

Pinheirinho(930,6)CIC (577,3)Coef. na cidade (527,8)Coef. na regional (600,5)

População canina menorEspaço físico adequadoProprietários mais conscientesem relação ao trato do animal

Excesso de população caninaExcesso de cães soltos nas ruas eabandonadosMaus-tratos aos cães

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DECIDINDO CURITIBA

CONSTRUINDO A AÇÃO REGIONALIZADA INTERSETORIAL

REGIONAL PINHEIRINHO

CAPÃO RASO

PINHEIRINHO

CIDADE INDUSTRIAL

TATUQUARA

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A organização e espacialização desses dados, sobre mapas do território com sobreposição detransparências das variáveis de análise dentro do mesmo tema e a identificação das correlaçõesentre elas, permitem uma avaliação objetiva da concentração ou dispersão de problemas ouquestões que afetam a vida da população.

O estabelecimento de legendas, ícones e cores localiza e registra os problemas ou questões noterritório, com graduação de diferentes níveis de gravidade.

Conforme exemplo do mapa da Regional Pinheirinho, apresentado anteriormente, estãolocalizados:

a) os óbitos infantis e maternos, mapeados nos locais de ocorrência;

b) o contorno, conforme legenda, das áreas de maior risco nutricional, áreas de maior risco aonascer e áreas de maior percentual de gravidez na adolescência;

c) os níveis de gravidade de risco nutricional, o alto coeficiente de mortalidade infantil, a baixaescolaridade da mãe e a gravidez na adolescência estão representados por espirais, sendoque as maiores representam riscos graves, as médias, risco moderado e as pequenas, risco leve.

Considerações sobre a Síntese Temática:

Esse trabalho, de geoprocessamento analógico, instrumento didático potente para subsidiar adiscussão e reflexão conjunta de causas e efeitos, é base para a integração intersetorial. Éneste aspecto que esta ferramenta se estabelece como diferencial. Quando se sobrepõem osdiferentes temas, conforma-se a leitura dimensional, como se caracteriza a seguir.

2.2 CONSTRUÇÃO DAS SÍNTESES DIMENSIONAIS

AS SÍNTESES DIMENSIONAIS FOCALIZAM QUESTÕES CENTRAIS E PRINCIPAIS POTENCIAIS DEINTERVENÇÃO, LEVANTADAS NA ETAPA ANTERIOR.

A. FINALIDADES:

• Exercitar um primeiro nível de intersetorialidade contido em cada dimensão;

• Consolidar uma base de informação da dimensão por regional, organizada por temáticasde investigação e análise.

• Aprofundar o nível de conhecimento do território regional incorporando informações eestudos realizados nos diversos orgãos municipais que atuam nesta dimensão.

• Identificar as relações entre os diversos temas que constituem a dimensão.

• Produzir a síntese dimensional localizando os problemas centrais e principais potenciais.

Nesta etapa são retomadas algumas premissas do projeto:

• A base, o lastro do planejamento integrado ou intersetorial, é o conhecimento compartilhado.

• Compartilhar conhecimento pressupõe ter o domínio e a organização metódica dos conteúdosespecíficos ou setoriais.

• Compartilhar o planejamento significa agregar a este processo um número cada vez maiorde atores.

• Planejar supõe a realização de sínteses, avaliação, ações num processo continuado.

• Planejar de forma integrada exige a intersetorialidade, a contribuição das abordagenscentral e regional, sem perda da visão de conjunto da cidade.

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B. PASSOS METODOLÓGICOS:

a) Organização dos subgrupos temáticos em um único grupo de trabalho dimensional eapresentação do programa de trabalho e cronograma e as orientações gerais sobre oprocesso.

b) Apresentação de cada síntese temática, de modo a permitir o conhecimento compartilhadosobre os diferentes temas e primeira aproximação de discussão sobre causa e efeito dosproblemas.

c) Hierarquização dos problemas identificados em cada dimensão pelo conjunto departicipantes da dimensão.

d) Estruturação da síntese dimensional, em que os diferentes temas confluem para a compre-ensão de problemas centrais e multifacetados.

e) Estabelecimento dos potenciais para a intervenção e o desenvolvimento da região.

CATEGORIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DOS PROBLEMAS

A hierarquização dos problemas, etapa fundamental do trabalho consiste em classificar osproblemas, segundo:

• Graus: gravidade 1, 2 e 3

• Escala de problemas e possibilidades de impacto

• Categorias: Risco e Insalubridade; Degradação, Isolamento e Desarticulação; Transtorno,Conflito e Acomodação

GRAUS

ESCALA DO PROBLEMA E POSSIBILIDADE DE IMPACTO ( ATUAÇÃO )

NÍVEIS DOS PROBLEMAS / QUESTÕES

1 Grave

2 Moderado

3 Leve

NÍVEIS DOS PROBLEMAS / QUESTÕES

1

2

3

ESCALA DO PROBLEMA

Extensão ou abrangência Considera a extensão da localização doproblema segundo o espaço físico da regional

Incidência ou freqüênciaConsidera os indicadores levantados e analisados

nas sínteses temáticas em relação aoreferencial médio do Município

Relevância ou grau devisibilidade na população

Considera a medida como a comunidadepercebe e valora a situação

DEFINIÇÃO

GovernabilidadeConsidera a capacidade de ação política do

poder público

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A análise dos diferentes problemas, agora melhor articulados, segundo critérios, permitecompreensão clara e principalmente localizada das questões prioritárias. Nessa etapa daestruturação dimensional se retira de cada síntese temática os aspectos mais relevantes, demodo a compor uma lista de problemas multifatoriais.

CATEGORIAS - DEFINIÇÕES E EXEMPLOS DA UTILIZAÇÃO DAS CATEGORIAS

DISCUSSÃO DE POTENCIALIDADES

Levantados os problemas, é igualmente importante destacar as potencialidades para odesenvolvimento regional.

As regiões podem apresentar situações potenciais para seu crescimento que muitas vezes jáestão dadas e necessitam apenas de articulações e novos focos de atuação para sua dinamizaçãodesenvolvendo condições para a criação de novos empregos, aumento de renda, etc. Criarcondições para o desenvolvimento desses potenciais vem ao encontro dos anseios da populaçãopara atender à demanda explícita.

Exemplo: Uma região que conte com vários parques, um pólo gastronômico e pólo voltadopara o artesanato, pode implantar rapidamente e com poucos investimentos um eixo para aexploração turística, potencializando o desenvolvimento da região.

Por outro lado, locais que ainda não possuem infra-estrutura organizada, podem abrirpossibilidades, criando atrativos para implantar e fixar novos investimentos e fomentar odesenvolvimento regional, concretizando sonhos e gerando novas necessidades.

Exemplo: Uma região da cidade que possua grandes áreas desocupadas, pode desenvolverum projeto para a produção de fitoterápicos, ampliando as condições para o crescimentoregional e a fixação de sua população no local.

URBANÍSTICO-AMBIENTAL

CATEGORIAS DEFINIÇÃO ORGANIZATIVA LEGAL-FISCAL SOCIOECONÔMICA

Risco

Degradação

Isolamento eDesarticulação

Transtorno eConflito

Acomodação

Insalubridade

Ameaça à vida e aopatrimônio

Privação de graus,deterioração e desgaste degrupos, indivíduos, recursosurbanos, ambientais e fiscais

Separação, segregação,confinamento, falta deintegração de locais,indivíduos e grupos

Altera, descaracteriza ouperturba a ordem dasfunções

Conformismo e falta deambição

Origina / multiplica /propaga ou cronifica doençaou agravo à saúde

Lixo hospitalar em localinadequado

Criação de animais emcondições inadequadas

SubabitaçãoViolência e drogadiçãoAcidentes de trânsitoDesnutrição ao nascerFontes contaminadas

Controle sobre as APAS,usos e construções nãoconformes e poluição

Falta de canais decomunicação

Pequeno grau de participaçãoBaixa representatividadeDesarticulação commovimentos sociais, instânciasgovernamentais e outros

Desemprego

Vandalismo emequipamentos públicos

Baixa cobertura decrechesInexistência de áreas delazer e atividadesprogramadas

Diferenças políticas entre aslideranças

Passividade do cidadão emrelação aos problemascoletivos

Caçambas estacionárias

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SELEÇÃO DE POTENCIAIS POR NECESSIDADES LEVANTADAS E PARA A PROPAGAÇÃO DE NOVASNECESSIDADES

C. PRODUTOS DA SÍNTESE DIMENSIONAL

a. Lista de questões.

b. Mapas de cada dimensão por categoria, isto é, mapas das Dimensões Socioeconômica,Urbanístico-Ambiental, Legal-Fiscal por categorias de risco e insalubridade, degradaçãoe isolamento, transtorno, conflito e acomodação (num total de doze mapas) e mapeamentodas organizações existentes nos territórios (1 mapa).

D. EXEMPLO DE LISTA DE QUESTÕES DA DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA - REGIONAL PINHEIRINHO

Categoria: Risco e Insalubridade

1 Alta incidência de risco infantil ( 0-6 anos )

• Mortalidade infantil

• Risco ao nascer

• Risco nutricional em crianças menores de 5 anos

• Mães com instrução igual ou menor ao 1º Grau completo

2 Alto risco ao desenvolvimento de crianças e adolescentes ( 6-18 anos )

• Gravidez na adolescência

• Origem e número de menores infratores

• Crianças e adolescentes em situação de rua

• Evasão e retenção escolar

• Crianças e adolescentes residentes em áreas de subabitação

ESTRATÉGIA

Anseios

Sonhos Criar necessidades para propagar novos sonhos ou potenciais

Responder às necessidades e demandas explícitas, o que pode serfeito por meio de :

associação de açõesassociação de agentesadaptação da estrutura existenterenovação e estruturação de usos

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3 Elevado índice de violência de diversas naturezas

• Crimes contra a pessoa

• Violência geral e sexual

• Crimes contra o patrimônio

• Depredação de patrimônio público e iluminação pública

• Crimes referentes a uso e tráfico de drogas e armas, em toda a regional

• Prostituição

• Existência de gangues

• Violência no trânsito

• Espaços públicos usados indevidamente, com violência e drogadição

4 Áreas de subabitação com elevados níveis de insalubridade

CATEGORIA: DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

1 Baixa renda, acesso e qualificação ao trabalho ou emprego

• Índices de renda

• Índices de alfabetização

• Qualificação profissional

• Grande número de desocupados

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Estruturação da Síntese Dimensional, em que os diferentes temas confluem para a compreensãode problemas centrais e multifacetados.

REGIONAL PINHEIRINHO - 1999

CONSTRUÇÃO DA SÍNTESE DIMENSIONAL

DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA - CATEGORIA RISCO E INSALUBRIDADE

TRÁFICO DE DROGAS E ARMASESCOLAS ONDE AS CÇAS CONHECEM ARMAS

ASSALTO A ÔNIBUS

ÁREA DE PROSTITUIÇÃO

PRESENÇA DE GANGUES

?

VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO

CRIMES CONTRA A PESSOA

CRIMES REFERENTES A TÓXICOS

PERCEPÇÃO DO GRUPO

VIOLÊNCIA GERAL

VIOLÊNCIA SEXUALHOMICÍDIO

HOMICÍDIO DENTRO DO DOMICÍLIOLESÕES CORPORAIS

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIONÍVEL 1NÍVEL 2

CRIMES DE FURTOS, ROUBOS E VANDALISMO CONTRA O PATRIMÔNIO PÚBLICO

E

R

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

NÚMERO DE MENORES INFRATORES / ORIGEM

EVASÃO ESCOLAR

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

NÍVEL 1

NÍVEL 2

CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA

NÍVEL 1

NÍVEL 2

RETENÇÃO ESCOLAR

CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESIDENTES EM ÁREAS DE SUBABITAÇÃO

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

COEF. DE MORT. INFANTIL

RISCO AO NASCER

MÃES COM INSTRUÇÃO < 1º GRAU COMPLETO

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

RISCO NUTRIC. EM CRIANÇAS < 05 ANOS

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

E

E

E

E

?

?

?

?

?

??

?

R

R

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REGIONAL PINHEIRINHO - 1999

SÍNTESE DIMENSIONAL

RISCO CÇAS E ADOLESCENTES(Acima de 06 anos)

RISCO INFANTIL

RISCO INFANTIL + RISCOCÇAS E ADOLESCENTES

Crimes refentes ao uso etráfico de drogas: em todaa Regional Pinheirinho

Principal foco de drogadiçãoe tráfico de armas e decrianças que conhecemarmas

ASSALTO A ÔNIBUS

PROSTITUIÇÃO

VIOLÊNCIA CONTRA APESSOA

CRIMES CONTRA OPATRIMÔNIO PÚBLICO

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REGIONAL PINHEIRINHO

DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA

DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

Renda Familiar MédiaAbaixo de 03 smDe 03 a 06 smDe 06 a10 smDe 10 a 15 sm

Áreas com grande nº de pessoas desocupadasÍndice de analfabetismo geralAnalfabetismo masculinoAnalfabetismo feminino

Elevada taxa de crescimento da população principalmente na Região Sul da CIC e Tatuquara.

• CIC - % Cresc. Popul. 91/ 96 4,77% Tatuquara - % Cresc. Popul. 91/ 96 18,97%

• 4650 lotes/domicílios instalados nos últimos 15 anos na CIC

• 3100 novos lotes na CIC (ano 2000) com novas 12400 pessoas

• 2300 novos lotes 99/ 2000 no bairro Tatuquara com 9200 pessoas

• Estimativa de cresc. populacional na CIC 24% e no Tatuquara aumento de 47% (99/ 2000)

• 168 alunos de 7-14 anos residentes no Tatuquara são transportados para outras escolas dos demais bairros da Regional.

• Cobertura e demanda para creches: Bolsão do Tatuquara: M. Paraná/ M. Ordem/ Sta. Rita/ M. Lobato/ Sta. Cecília/ Evangélicos, num total de 5361 crianças de 0-6 anos. A cobertura de creche é de 5% do total. A fila de espera 28% da população, num universo de 986 crianças, de 0 a 6 anos. Vila Verde: num total de 1292 crianças com cobertura de creche de 22,0% e uma lista de espera de 54% do universo de 698 crianças.

RENDA E CRESCIMENTODEMOGRÁFICO

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2.3 ESTRUTURAÇÃO DAS SÍNTESES INTEGRADAS

A. FINALIDADES

Obtidas as sínteses dimensionais por categoria, exercita-se a integração de problemas percebidospor diferentes óticas, tais como as das Dimensões Socioeconômica e Urbanístico-Ambientalpara uma compreensão unificada da realidade. Trata-se, por exemplo, de compreender quedeterminados aspectos da paisagem urbana, tais como o isolamento físico de uma determinadaárea, podem comprometer ainda mais o risco ou a degradação de aspectos socioeconômicos.

A partir deste conceito, produz-se uma leitura transversal que passa pelas dimensões no tocantea risco e insalubridade, degradação ou conflito, permitindo mais uma etapa de aprofundamentodo diagnóstico. Esta leitura não é automática e exige metabolização do conhecimento acumuladoe uma análise aprofundada sobre as relações entre os problemas.

Compreende-se que num mesmo território podem ser detectados recortes diferenciados, quecaracterizam microáreas homogêneas com realidades, questões e problemas bem definidos eque isso possibilita intervenção espacializada e melhor direcionada. Não se trata de identificar asvárias localidades que compõem um espaço territorial, mas de agrupá-las por padrões comuns,formando unidades que guardam uma lógica própria. (Ver páginas 63 e 64 - Síntese Integrada)

B. PRODUTOS

1. Lista de problemas e questões por categoria

2. Planilhas

3. Mapas

C. EXEMPLO DE SÍNTESE INTEGRADA - LISTA DE PROBLEMAS E QUESTÕES POR CATEGORIA - REGIONALPINHEIRINHO

RISCO E INSALUBRIDADE

1 Alta incidência de risco infantil ( 0-6 anos)

• Mortalidade infantil

• Risco ao nascer

• Risco nutricional em crianças menores de 5 anos

• Mães com instrução igual ou menor ao 1º Grau completo

2 Alto risco ao desenvolvimento de crianças e adolescentes (6-18 anos )

• Gravidez na adolescência

• Origem e número de menores infratores

• Crianças e adolescentes em situação de rua

• Evasão e retenção escolar

• Crianças e adolescentes residentes em áreas de subabitação

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3 Elevado índice de violência de diversas naturezas

• Crimes contra a pessoa

• Violência geral e sexual

• Crimes contra o patrimônio

• Depredação de patrimônio público e iluminação pública

• Crimes referentes a uso e tráfico de drogas e armas, em toda a regional

• Prostituição

• Existência de gangues

• Violência no trânsito

• Espaços públicos usados indevidamente, com violência e drogadição

4 Risco de acidentes de trânsito

• Eixos de risco à circulação viária

• Risco de acidentes com veículos

• Risco para a travessia de pedestres

5 Drenagem

• Risco de inundação

• Risco de vida devido à erosão

6 Áreas de subabitação com elevados níveis de insalubridade

7 Ocorrência de grande número de agressões por animais

DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

1 Taxa elevada e crítica de crescimento populacional, com perda de identidadesocial e territorial devido à heterogeneidade de procedências e culturas

• Taxa elevada de crescimento populacional com expansão no número de lotes oficiais

• Alta demanda por serviços públicos, que ofereçam atendimento à infância e adolescência

• Áreas em processo de regularização

• Áreas não regularizadas

2 Baixa renda, acesso e qualificação ao trabalho ou emprego

• Índices de renda

• Índices de analfabetismo

• Qualificação profissional

• Grande número de desocupados

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3 Presença de áreas isoladas no território

• Barreiras viárias• Áreas isoladas• Áreas bloqueadoras da malha viária

4 Infra-estrutura

• Áreas com depredação de iluminação pública• Degradação do Terminal Pinheirinho

5 Esgoto

• Contaminação de fundos de vale• Contaminação de bacia hidrográfica - deficiência na rede coletora e tratamento de esgoto

6 Drenagem

• Processo erosivo nos corpos de água

7 Condicionantes ambientais

• Poluição residual e bota-foras• Coleta de lixo - caçamba estacionária• Ocupação irregular em áreas de preservação permanente, em bosques• Degradação de bosque em área de lazer

8 Habitação

• Degradação

TRANSTORNO E CONFLITO

1 Questões do sistema viário

• Eixos com conflito de uso e tráfego• Pontos críticos à circulação de veículos• Pólos geradores de tráfego

2 Questões de infra-estrutura

• Pavimentação inadequada para o trânsito• Falta de capacidade nos cruzamentos• Congestionamento• Conflito de uso• Inexistência de calçadas em ruas com circulação de pedestres

3 Questões de meio ambiente

• Alagamento por problemas de microdrenagem• Presença de depósitos de material reciclável

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4 Deficiência de identificação de logradouros o que agrava o isolamento

5 Falta de controle da publicidade nas principais ruas da regional

Nas planilhas apresentadas a seguir, estão colocados exemplos de avaliação das questõesregionais referentes à abrangência, incidência e relevância. O trabalho desenvolvido naRegional Pinheirinho, do qual utilizamos alguns trechos, contém, de forma bastante detalhada,diversos aspectos de interesse para a elaboração do diagnóstico da regional.

REGIONAL PINHEIRINHO

SÍNTESE INTEGRADA - PLANILHA MODELO

RISCO E INSALUBRIDADE

PROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

Tatuquara (Moradias da Ordem, Pompéia)

CIC ( Vila Verde)

Pinheirinho ( Maria Angélica, Concórdia)

Capão Raso ( Parque Industrial)

Regional Pinheirinho

Coeficiente de MortalidadeInfantil

20,44

19,4

18,4

21,07%

17,06

1.1 Mortalidade infantil

1. Risco infantil (de 0 a 6 anos )

1.2 Risco ao nascer

CIC ( Sagrada Família, Vila Verde)

Regional Pinheirinho

Tatuquara ( Moradias da Ordem e Pompéia)

Pinheirinho ( Maria Angélica)

% de recém-natos comrisco ao nascer

37,2

42,9

39,0

36,0

Pinheirinho ( Sagrado Coração)

Regional Pinheirinho

CIC ( Sagrada Família)

Tatuquara ( Moradias da Ordem)

% de risco nutricional emmenores de 5 anos

16,9%

40,0

27,4

19,0

1.3 Risco nutricional em crianças menoresde cinco anos

Tatuquara

Regional Pinheirinho

CIC

Pinheirinho

% de mães com instruçãomenor ou igual ao1º Grau completo

56,5%

71,1

60,08

56,9

1.4 Mães com instrução menor ou igual ao1º Grau completo

RELEVÂNCIA

O coeficiente de mortalidade infantil é altoquando comparado ao da cidade (16,05)

Indicador usado para a avaliação dequalidade de vida da população

Representa a ocorrência de perdas precocesde vidas humanas

RISCO E INSALUBRIDADE

A % de RN com risco ao nascer da regional émaior que o da cidade (28,6)

Significa o risco de o RN adoecer e morrer jáno primeiro ano de vida

A % de risco nutricional nos 3 bairros superaa da cidade (13,0%)

Aumento de episódios de doenças na infância

Compromete o desenvolvimento pôndero-estatural da criança

Contribui para o baixo rendimento escolar

A % de mães com instrução menor ou igualao 1º Grau supera a da cidade (44,0)

Aumento de RN de risco, pois as mulheresdesconhecem a necessidade do pré-natal,informações sobre autocuidado e com o bebê

Aumento de óbitos infantis evitáveis por faltade preparo da mãe

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2.4 Retenção eevasãoescolar

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

25,09% das gestações

25,1% das gestações

22,6% das gestações

Índice supera o da cidade (19,8%)

Desagregação familiar - pais não aceitam agravidezAumenta a dificuldade para a inserção dessamãe no mercado de trabalho

2.1 Gravidez na adolescência - meninas de12 a 19 anos

2 Risco ao desenvolvimento de crianças e adolescentes (de 6 a 18 anos) RISCO E INSALUBRIDADE

2.2 Origem dos menores infratores

Segundo a Vara da Infância eAdolescência da Regional Pinheirinho,em 1999, há 127 menores infratores,sendo:Pinheirinho: 42Tatuquara: 35CIC: 30Capão Raso: 20A maior freqüência é nos bairrosPinheirinho e Tatuquara e os principaiscrimes contra o patrimônio ocorrem:

Pela vivência, percebemos que o problema temmaior incidência e relevância conformedados obtidos.

Tatuquara (Pompéia)

CIC (Vila Verde)

Pinheirirnho (Piratini, Sagrado Coração,São Carlos)

Contribui para a evasão e retenção escolar

Fator causador de crianças de risco - não hámaturidade biológica e psicológica

Aumenta a demanda por creches , casas deabrigo, etc.

CIC - Há informações sobre armamento emcrianças das escolas da Vila Nossa Senhora daLuz (Escola N. Sra. da Luz 1ª a 4ª série eAlbert Schweitzer 5ª a 8ª série).

Segundo a Vara da Infância e Adolescência daRegional Pinheirinho, as principais localidadesde origem dos infratores são:

1ª) Piratini, Jardim da Ordem, Santa Rita2ª) N. Sra. da Luz e Vila Verde

Pinheirinho: 29 ocorrênciasTatuquara: 21 ocorrências

Há, paralelamente:Aumento significativo na evasão escolarÍndices elevados de violência, drogadição eprostituiçãoAumento da gravidez na adolescênciaOcorrência de DST e Aids.

2.3 Crianças e adolescentes em situaçãode rua

Estudos do IPPUC demonstram que as principaisorigens das crianças são:

Pinheirinho

CIC

Regional Pinheirinho

18 menores

15 menores

46 menores, dos 503 da cidade,9% são da regional

60% das crianças estão matriculadas emescolas, 10% têm família favorecendo apossibilidade de intervenção

2.4.1 Evasão escolar

Tatuquara (Newton Borges e Darcy Ribeiro)

Capão Raso (Cláudio Abramo e Ivaiporã)

1 a 3%A média da regionalé de 4% a 2% - quevem baixandogradativamente.Nos casos citados, estamédia vem subindo.

1 a 3%

Fatores que contribuem para a evasão:Trabalho infantilDescompromisso da família

2.4.2 Retenção Escolar Tatuquara (D. Pompília, Darcy Ribeiro)Oscilaentre

15% e 37%

Causas que contribuem para o elevado númerode retenção:

O índice da regionalvem decaindo entre4% e 14%

Problemas socioeconômicos e culturaisRotatividade das famíliasDificuldade de estabelecer-se no bairroA necessidade dos pais de se ausentarem

A retenção também contribui para a evasão

2.5 Crianças e adolescentes residentes emáreas de subabitação

Regional Pinheirinho

CIC

Tatuquara

Pinheirinho

33,4 %

20,0%

21,1%

19,4%

Crianças e adolescentes expostos a maioresriscos de saúde, envolvimento com drogas,promiscuidade sexual e gravidez naadolescência

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RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

1,8/10.000

1,37/10.000

74,10/10.0003.1 Crimes

contrapessoa

3. Elevado índice de violência de diversas naturezas RISCO E INSALUBRIDADE

Tatuquara(M. Ordem, Santa Rita, M. Paraná, Pompéia,Palmeiras, Terra Santa, Gralha-Azul, JardimEsplanada).

Tatuquara(M. da Ordem, Santa Rita, M. Paraná, Pompéia,Palmeiras, Terra Santa, Gralha-Azul, JardimEsplanada)

Regional Pinheirinho

3.1.1 Homicídio

Tatuquara apresenta 2 vezes o índice dehomicídios da cidade, que é de 0,9/10.000

Traumas psicológicos ,desestruturação ediminuição de renda familiar

3.1.2 Homicídiodentro dodomicílio

Tatuquara apresenta 2 vezes o índice dacidade que é de 39,6/10.000

Traumas psicológicos ,desestruturação ediminuição de renda familiar

3.1.3 Lesõescorporais

Tatuquara ( Pompéia, M. da Ordem)

Regional Pinheirinho

Pinheirinho (Piratini, V. Pluma)

Capão Raso (V. Ipiranga)

209,0/10.000

167,57/10.000

192,7/10.000

139,7/10.000

Tatuquara apresenta um coeficiente de 52%acima do da cidade que é de 137,8

Tatuquara e Pinheirinho superam o índiceda regional

3.2 Violênciageral

Tatuquara

Regional Pinheirinho

Pinheirinho

Coeficiente/10.000 hab.

49,8

40,4

33,3/10.0003.2.1 Violência sexual

Tatuquara apresenta 3 vezes o índice dacidade, que é de 1,1/10.000.

Trauma psicológicoPossibilidade de gravidez indesejada,DST e AIDS

Tatuquara(M. da Ordem, Santa Rita, M. Paraná, Pompéia,Palmeiras, Terra Santa, Gralha-Azul,Jardim Esplanada).

Regional Pinheirinho

3,0/10.000

1,25/10.000

Índice de violência geral, supera o índice dacidade, que é de 39,7/10.000

3.3 Crimes contra o patrimônio: furtose roubos

3.4 Crimes de furtos, roubos e vandalismocontra o patrimônio público

CIC(V. N. Sra. da Luz: Escola Albert Schweitzer,Escola N. Sra. da Luz, Escola Monteiro Lobato;V. Verde: Escola América Sabóia)

Pinheirinho(V. São Carlos: Creche São Carlos;Pirineus: Creche e Piá Xapinhal)

A percepção do grupo é de que nestes bairros,o índice é maior do que o da cidade, que éde 71,3/10.000.

Insegurança da população

Desvalorização pela população quanto àconservação do patrimônio público

Custo elevado na conservação

Áreas com depredação da iluminação pública

V. N. Sra. da LuzBolsão Sagrada Família, Moradias V. VerdeMoradias Sta. RitaMoradias da Ordem

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38,0/10.000

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

3 Elevado índice de violência de diversas naturezas RISCO E INSALUBRIDADE

3.5 Crimesreferentesa tóxicose armas

3.5.2 Tráficode armase drogas

3.6 Prostituição

3.7 Existência de gangues

3.8 Violênciano trânsito

3.8.2 Assaltoa ônibus

3.9 Espaços públicos usados indevidamentegerando violência e drogadição

A percepção do grupo é de que ocorremmuitos crimes dessa natureza levando àdesestruturação familiar e agravamentoda violência

Pinheirinho (Piratini, V. Pluma)CIC(V. N. Sra. da Luz, V. Verde, Sagrada Família)

Tatuquara(M. da Ordem, Sta. Rita, V. Palmeira, Pompéia)

Capão Raso (V. Ipiranga)

CIC(V. N. Sra. da Luz)

Pinheirinho (V. Pluma)

Pelo conhecimento do grupo, a V. N. Sra. da Luzé o maior centro receptor e distribuidor dedrogas da cidade e destaca-se também notráfico de armas

Concentração de casas de prostituição na áreada Vila Pluma contígua à BR-116, ondetambém há hotéis para caminhoneiros, bailõese casas noturnas

Existência de gangues nessas áreas, onde ocorredepredações, pichações, brigas com lesõescorporais, furtos e roubos, bem como uso dedrogas

Capão Raso e Pinheirinho possuem índicemenor que o da cidade, que é de 38,8, porémmaior que o da regional

Esta área do bairro concentra o maior númerode assaltos a ônibus, gerando insegurançana população que se utiliza do transportecoletivo.

As crianças possuem conhecimento de armasVivência da população no crime organizadoAumento da mortalidade por causa externa

Pinheirinho (V. Piratini)Capão Raso (V. Ipiranga)

Pinheirinho

Tatuquara(M. da Ordem, Sta. Rita, M. Paraná, Sta. Cecília)

Capão Raso é o bairro de acesso maisimportante da regional, tendo a maiordensidade demográfica e intenso comércio

Os dois bairros fazem limites com a BR-116Regional Pinheirinho

29,8/10.000

Não há dados estatísticos, apenas oconhecimento do grupo

24,9/10.000

CIC (Bosque V. Verde e V. N. Sra.da Luz)Capão Raso (Cel. Zumbi dos Palmares)Tatuquara (Praça Moradias da Ordem)

Aumento do índice de violênciaPerda dos espaços de lazer para acomunidade em geral, gerando insatisfação

3.5.1 Crimesreferentesa tóxicos

Capão Raso

3.8.1 Violênciano trânsitoem geral

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RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

4. Risco de Acidentes de Trânsito RISCO E INSALUBRIDADE

4.1 Eixos de riscoà circulação viária

Grande tráfego de caminhões e carrosAv. Juscelino Kubitschek de Oliveira, trechoda BR-116 no final da Av. Winston ChurchillNível 1

R. João BochniaR. Hélio Dirceu WoitikiwR. João Bley Filho

R. Ciro C. Pereira c/ Av. Juscelino Kubitschek deOliveira

R. Des. Cid Campelo (entre R. João Bettega eR. Manoel Waldomiro de Macedo)

R. Izaac F. da Cruz, no trecho entre a BR-116 e oArroio Cercado

Permanente

Permanente

Permanente

Ruas de ligação que fazem a conexão entre osdois lados da BR-116, com grande fluxo decarros e caminhões

Conflito de tráfego de veículos e pedestres

Eixo de ligação importante com tráfego intensoe circulação de pedestres

Risco no cruzamento com o Contorno Sul(trincheira)

Nível 2

Nível 3

R. Emanuel Voluz c/ R. Rogério Xavier daR. Loures (entre R. Victor M. de Oliveira e oArroio Cercado)

R. Nicola Pelanda entre o Contorno e aR. Bortolo Pelanda

BR-116 c / o acesso para a Vila Pompéia

R. Vicente Michelloto c / R. Nelson Pizzani

Eixo de ligação importante, com circulação depedestres

Eixo de ligação importante, com circulação depedestres

Risco de acidente com veículos e pedestres

4.2 Risco de acidentescom veículos(colisão)

BR-116 no trecho da CEASA

R. Vicente Michelotto na entrada para aVila Verde

Nível 1

R. Ciro C. Pereira c/ Av. Juscelino K. de Oliveira

R.João Chede c / marginal BR-116

Rodovia do Xisto c / Ferrovia

Nível 2

Entrada / saída irregularPermanente

R. Arcésio de B. Lima c / R.Ernani de Abreu

R. Juvenilson A. de Oliveira c / R. Ernesto F.G.Hanemann

R. Otávio S. Mazza c / R. João R. Pinheiro e c /R. José R. Pinheiro

Nível 3

4.3 Risco de travessiade pedestres

R. João R. Pinheiro entre Av.Winston Churchille R. André F. Barbosa

Bolsão R. Mal. Altair Roszaniy

PermanenteNível 2

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Em chuvas intensas

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

5. Drenagem RISCO E INSALUBRIDADE

5.1 Risco deinundação

Nível 1

R. Ermínio Brunato - Moradias Santa Rita

Permanente

Cruza o loteamento

Atinge as moradias

Nível 2

Nível 1

Ribeirão Passo do França - Jardim San Carlo

Rio Barigüi - V. Verde

Rio Barigüi - Vila Rural Sta. Rita

Rio Pulador - Moradias Sagrada Família

Galeria subdimensionada sob a BR-116

Agravamento de insalubridade (esgoto)

Necessidade de desocupação das moradiasquando ocorre cheia, com o transbordamentodo rio

5.2 Risco de vida devidoa erosão

R. Ursulina Brunato ( Rua H ) - MoradiasSanta Rita

Prolongamento da R. João Diório - MoradiasSanta Rita

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

6. Áreas de subabitação com elevados níveis de insalubridade RISCO E INSALUBRIDADE

6.1 Ocupaçãoirregular

Nível 1

Nível 2

Insuficiência de infra-estruturaInsalubridade altaTopografia ruim

Topografia acidentada

Terra SantaJardim Paraná 1Vila Verde 4

Vila Raul Zanon

Vila Maria Angélica - Arroio CercadoVila Independência 2Vila Dr. Ulysses GuimarãesVila São Carlos (trecho recente de invasão ejunto ao córrego)

Tatuquara

Relocação recente de moradias

Sob linha de alta tensão

Vila São Marcos

Conjunto Palmeiras (atrás da CEASA)

Vila Gralha-Azul

N.Sra. das Graças - Pinheirinho

Insuficiência de infra-estrutura

Sob linha de alta tensãoAltíssima densidade

Topografia acidentada - trecho em frente doMoradias Dalagassa

Fundo de vale atinge terrenos

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

7. Elevado número de agressões por animais ( cães ) RISCO E INSALUBRIDADE

Pinheirinho (Concórdia, Maria Angélica)

Coeficiente de incidência de agressões poranimais é maior que o da cidade, que é 527,8

Excesso de população canina, cães nas ruas,abandonados e maus-tratos aos animaisRegional Pinheirinho

Regional Pinheirinho

Coeficiente de incidência por 100.000

930,6

A falta de segurança dessas áreas faz comque a população tenha os cães como medidade segurança

600,5

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REGIONAL PINHEIRINHO

SÍNTESE INTEGRADA

DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

1 Taxa elevada e crítica de crescimento populacional com perda de identidade social eterritorial devido à heterogeneidade de procedências e culturas DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

1.1 Implantação de 1.969 lotes da COHABem 1999, com acréscimo de cerca de8.000 pessoas, totalizando 7 conjuntosoficiais desde 1992, com 28.284 novaspessoas

Tatuquara

Ambos os bairros apresentam taxas decrescimento muito superiores às da cidadeHá um acréscimo de 24% sobre a populaçãooficial da CIC e 47% sobre a do Tatuquara

1.2 Previsão de implantação de 3.200 lotes naCIC, com novas 12.800 pessoas (ano 2000)

1.3 Alta demanda por serviços públicos

Transporte de 168 escolares diariamentedo Tatuquara

Necessidade de implementação de creches

CIC

Curitiba

18,9

4,77

2,34 A COHAB adquiriu áreas para a relocação,havendo heterogeneidade de procedências,culturas, estilos de vida e valoresA rotatividade das famílias e a baixaapropriação e identidade social e territorialcausam degradação na qualidade de vidada região

1.4 Áreas em processo de regularização

Pinheirinho (N. Sra. Aparecida, Pinheirinho,V. Machado, São Francisco II, V. Pluma,São Marcos, Jd. Natal, Ulisses Guimarães,Independência II e Independência III)

Tatuquara ( Palmeiras , Palmeiras I ePalmeiras II)

CIC ( Barigüi da Estação, Venízia, Modelo,V. Resistência, Santana, Sete de Setembro,V. Verde I e V. Verde II)

3

10

8

1.5 Áreas não regularizadas

Tatuquara ( Gralha-Azul Pompéia (2),Santa Luzia, Raul Zanon, Terra Santa eLudovica e parte do Jd. da Ordem, Palmeiras)

Pinheirinho ( São Carlos, N. Sra. das Graças,V. Pluma, Maria Angélica, Pirineus, Gramados,Saquarema, Independência, Pq. Industrial )

9

9

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RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

3 Presença de áreas isoladas no território DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

3.1 Barreiras viárias

Segmentação regionalPermanente

BR-116, em todo o trecho da regional

Contorno Sul

Linha Férrea

Rodovia do Xisto

Rio Capão Raso

Av. Winston Churchill Permanente

Nível 1

Dificuldade de transposiçãoNível 2

3.2 Áreas isoladas

PermanenteV. Verde

Bolsão Tatuquara

Permanente

Nível 1

Nível 2 V. Pompéia

3.3 Áreasbloqueadoras damalha viária

PermanenteV. N. Sra. da Luz

CICNível 1 Sistema viário local impede a transposição

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

2 Baixa renda, acesso e qualificação ao trabalho e emprego DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

2.1 Índice de renda

A renda formal de 50% dos chefes de famíliana Regional Pinheirinho é de até 3 saláriosmínimos, inferior à média da cidade que éde 5,69 salários mínimos

2.2 Índices de alfabetização

Abaixo de 3 salários mínimos

2.3 Qualificação profissional

2.4 Grande número de adultos desocupadosCIC ( Sagrada Família e V. Verde)

Tatuquara ( todo)

CIC ( V. Verde, Sagrada Família, parte daV. N. Sra. da Luz)

Pinheirinho ( Maria Angélica, UlissesGuimarães, Concórdia, V. Pluma, Jd. Natal eIndependência)

Analfabetismo no Tatuquara

Analfabetismo feminino no bairroPinheirinho não devidamente esclarecido

Regional Pinheirinho

Curitiba

11,33% como média

21,7%( censo 91)

8,56%

5,49%

A Regional Pinheirinho participa com 11,72%das indústrias da cidade, 9,72% do comércio e8,60% dos serviços.Grande parte da população que ocupa aRegião Sul da regional, vem do interior doEstado, sendo que muitos não possuemhabilitação para a inserção no mercado detrabalho. Há crescimento na geração derenda informal

Tatuquara (Moradias da Ordem, Terra Santa)

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RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

4 Infra-estrutura DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

4.1 Áreas com depredação de iluminaçãopública

4.2 Degradação do Terminal do Pinheirinho

Permanente

V. N. Sra. da Luz

Bolsão Sagrada Família

Moradias V. Verde

Terminal do Pinheirinho Manutenção preventiva e corretiva

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

6 Drenagem DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

Processo erosivo nos corpos de água Permanente

Arroio CercadoArroio PinheirinhoCórrego PiratiniCórrego Santo AntônioCórrego Capão RasoRibeirão dos Padilhas

Processo erosivo, atingindo casas situadasirregularmente nas margens

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

5 Esgoto DEGRADAÇÃO/ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

5.1 Fundos de vale contaminados porlançamento de esgoto

5.2 Contaminação da bacia hidrográficaDeficiência na rede coletora e detratamento de esgoto

5.3 Sistema Curitiba não integrado aoSistema SANEPAR

5.4 Fonte de lançamento de esgoto

Permanente

Percentual de coleta

56,75

58,86

76,59

79,30

Permanente

Permanente

Arroio Cercado

Arroio Pinheirinho

Córrego Piratini

Córrego Passo do Melo

Tatuquara

Pinheirinho

CIC

Capão Raso

V. Verde V

Moradias da Ordem

Moradias Paraná

V. Rural - Santa Rita

CEASA

A Regional Pinheirinho encontra-se abaixo damédia de Curitiba (83,35%)

É feito o tratamento primário dos esgotos e oefluente é lançado nos córregos. Nos locaisonde existe o Sistema Curitiba, não háprevisão de implantação de rede coletora pelaSANEPAR

Principal fonte de lançamento de esgoto“in natura”, no córrego Ponta Grossa,causando poluição no Lago Azul, na Regionaldo Bairro Novo

Compromete a qualidade de vida da populaçãoporque os resíduos não tratados poluem osmananciais de água e trazem o acúmulo deinsetos e roedores

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RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

7 Condicionantes ambientais DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

7.1 Bota-fora deresíduos e caliça

Permanente

Permanente

R Shirley Solange Mantovani

Av. das Indústrias

R. Antonio Moacir Ribeiro Batista

R. Luciano Piuzzi

R. Roberto Ozório de Almeida

Nível 1

Nível 2

7.2 Coleta de lixo - caçamba estacionária

7.3.1 Loteamentoclandestino comdegradação deárea de bosque

7.3.2 Invasão comdegradaçãode área debosque

R. Nicola Pelanda (Vila Tripa)

Ville I

Ville II

Terra Santa

Ocupação irregular em área particular, comdepósito de lixona Rua Nicola Pelanda

fora da caçamba,

A ocupação já está consolidada e não atendeos parâmetros legais para a regularização

A invasão é recente e ainda existe apossibilidade de conservação do bosqueremanescente

Permanente

Permanente

7.4 Degradação de bosque em área de lazerBosque no Moradias da Ordem, situado naR. Ernesto Hannemam

Bosques no Moradias Vila Verde IIIPermanente Má utilização do bosque pela população

7.3 Degradaçãode área debosque

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

8 Habitação DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

Degradação Permanente

AraçáConcórdiaGralha-AzulIndependência III

Nível 3 Baixa

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REGIONAL PINHEIRINHO

SÍNTESE INTEGRADA

TRANSTORNO E CONFLITO

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

1 Sistema viário TRANSTORNO E CONFLITO

1.1 Eixos com conflitode uso e tráfego

1.2 Pontos críticos àsituação viária

1.3 Pólos geradoresde tráfego

Entrada/saída escolar

Horário comercial

Entrada/saída escolar

Entrada / saída escolar

R. José Gomes de Abreu

Av. Winston Churchil

R. Otávio Saldanha Mazza

Marginal da BR-116, entre R.Bortolo Gusso eR. Ailton Tchekow

Porto Seco

CEASA

R. Nicola Pelanda c/ R. La Salle

R. da Cidadania do Pinheirinho

R. José Gomes de Abreu c/ R. Fernandes Vieira

Clube Cultural

Banestado, junto à BR-116

R. Emanuel Voluz c / R. Hélio Dirceu Woitikiw

R. Londrina c / R. Nicola Pelanda

R. Pedro Gusso c / R. Padre Gaston

Nível 1

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Nível 2

Nível 3

Winston Churchill c / R. Santa Mônica

R. Pedro Gusso c / R. Nimer Madi Sobrinho

Rótula R. Izaac F. da Cruz c / Al. N.Sra. doSagrado Coração

Permanente

Permanente

Pela manhã

Horário comercial

Horário comercial

Entrada/saída escolar

Em eventos

Em leilões

Permanente

Permanente

Permanente

PermanenteRodovia do Xisto ( acesso a Moradias da Ordem )

Cruzamento confuso

Necessidade de execução de 200 m degaleria tubular com Ø de 2,20 m

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RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

2 Infra-estrutura TRANSTORNO E CONFLITO

2.1 Pavimentaçãoinadequada parao trânsito

Passa linha de ônibus

Via importante

Via importante

Acesso a via rápida

Acesso a via rápida

Rua com escola

Rua com ponto comercial e acesso a via rápida

Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira

R. Otávio Saldanha Mazza

R. André Ferreira Barbosa

R. Francisco Raitani

R. Izaac Ferreira da Cruz

R. Algacyr Munhoz Maeder

R. João Amadeu Pedro Bom

R. N.Sra. da Cabeça

R. Frei Teófilo

R. Eponino Macuco

R. Odair Pazello

R. Prof. Valdir de Jesus

R. José Pereira de Araújo

Nível 1

Nível 2

Nível 3

2.2 Falta de capacidade no cruzamento

2.3 Congestionamento

2.4 Conflito de uso

2.5 Inexistência de calçadas em ruas comcirculação de pedestres

R. Mal. Altair Roszaniy c / BR-116Rod. do Xisto (acesso a Moradias.da Ordem)

R. Nicola Pelanda c / Alam. N.Sra. doSagrado Coração

R. Luciano Piuzzi

R. Cid M. Albuquerque

R. Izaac F. da Cruz

R. N.Sra. do Sagrado Coração

Via central - Setor EstruturalAv. Winston ChurchillAlam. N. Sra. do Sagrado CoraçãoR. Laudelino Ferreira LopesR. José Rodrigues PinheiroR. José Gomes de Abreu

Passa linha de ônibus

Passa linha de ônibus

Ocupação residencial de baixa densidade emzona de serviço

Existe mas necessita de muita manutenção

Serviço de grande porte em zona residencial

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

3 Questões de meio-ambiente TRANSTORNO E CONFLITO

3.1 Alagamento por problemas demicrodrenagem

3.2 Depósito de materiais recicláveis

Na ocorrência de chuvasBolsão TatuquaraMoradias Vila Verde I a V

Manutenção periódica da drenagem

Segundo a pesquisa realizada 8% dos 192coletores residem nos depósitos. São 21depósitos que estão nessa regional. Ocorremreclamações dos moradores próximos dosdepósitos pelo acúmulo de lixo.

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

4 Deficiência de identificação de logradouros que agrava o isolamento TRANSTORNO E CONFLITO

RELEVÂNCIAPROBLEMAS REGIONAIS ABRANGÊNCIA INCIDÊNCIA

5 Falta de controle de publicidade nas principais ruas da regional TRANSTORNO E CONFLITO

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REGIONAL PINHEIRINHO

SÍNTESE INTEGRADA - MAPA MODELO

RISCO E INSALUBRIDADE

RISCO SOCIAL - NÍVEL 1

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

CRIMES CONTRA PESSOAS

VIOLÊNCIA SEXUAL

DEPREDAÇÃO DE PATRIMÔNIO PÚBLICO

PROSTITUIÇÃO

ALTA INCIDÊNCIA DE ASSALTOS A ÔNIBUS

ESPAÇOS PÚBLICOS COM USO INDEVIDO E OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA E DROGADIÇÃO

OCUPAÇÕES IRREGULARES - INSALUBRIDADE - NÍVEL 1

OCUPAÇÕES IRREGULARES - INSALUBRIDADE - NÍVEL 2

FOCO PRINCIPAL DE DROGADIÇÃO, TRÁFICO DE ARMA E CRIANÇAS QUE CONHECEM ARMAS

RISCO SOCIAL - NÍVEL 2

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REGIONAL PINHEIRINHO

SÍNTESE INTEGRADA

DEGRADAÇÃO, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃO

TAXA ELEVADA E CRÍTICA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL NO TATUQUARA (47% - 1999 / 2000) E SUDOESTE DA CIC (24% - 1999 / 2000)

BARREIRAS FÍSICAS - NÍVEL 1 - BR-116, CONTORNO SUL (AV. PRES. J.K.), RODOVIA DO XISTO E FERROVIA

ALTA PERDA DE IDENTIDADE SOCIAL E TERRITORIAL DEVIDO A HETEROGENEIDADE DE PROCEDÊNCIAS E CULTURAS

BAIXA RENDA DOS CHEFES DE FAMÍLIA - ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS

GRANDE NÚMERO DE DESOCUPADOS, COM OCORRÊNCIA DE ALCOOLISMO E DROGAS

BARREIRAS FÍSICAS - NÍVEL 2 - AV. REPÚBLICA ARGENTINA

ÁREA BLOQUEADA À TRANSPOSIÇÃO VIÁRIA

ÁREA ISOLADA - NÍVEL 1

ÁREA ISOLADA - NÍVEL 2

FUNDOS DE VALE CONTAMINADOS COM LANÇAMENTO DE ESGOTO“IN NATURA”

PONTO DE LANÇAMENTO DE ESGOTO PELA CENTRAIS DE ABASTECIMENTO S.A. (CEASA)

INSTALAÇÕES INADEQUADAS DA CEASA - SEM INFRA-ESTRUTURA SANITÁRIA

BOTA-FORA DA CEASA

OCUPAÇÃO IRREGULAR EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (BOSQUES)

POLUIÇÃO RESIDUAL POR LIXO E CALIÇA

POLUIÇÃO HÍDRICA POR INDÚSTRIAS QUÍMICAS E METALMECÂNICAS

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA (POEIRA E RESÍDUOS QUÍMICOS) POR INDÚSTRIASDE PAPEL E CELULOSE

ÁREAS DE DEPREDAÇÃO CONSTANTE DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

TERMINAL DO PINHEIRINHO DEGRADADO

ÁREA SOB CONTROLE DO DISTRITO SANITÁRIO BAIRRO NOVO

DESARTICULAÇÃO SOCIAL

ISOLAMENTO

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

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MÓDULO III - CONSTRUÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃOINTERSETORIAL

1. DIRETRIZES

A formulação de diretrizes para os Planos e a priorização de problemas para aintervenção exige, a todo momento, análise estratégica com retomada dos critériosde extensão, magnitude, relevância e possibilidades de intervenção e governabilidadesobre as questões apresentadas.Isso passa por dois movimentos diferentes de compreensão dos problemas e suaadequação sob a ótica do presente e do futuro. Significa dizer que, ao final desseprocesso, obtêm-se escolhas tanto para a atuação imediata como para os próximosplanos de governo.Para essa fase, utilizou-se a Planilha de Avaliação de Impacto que, usada no níveldiretivo e estratégico da organização, permitiu-nos tomar decisões bem subsidiadase consistentes.Para o preenchimento da matriz de impacto, utiliza-se uma planilha intermediária,que permite estabelecer o grau de dificuldade de implantação, com notas de 0 a 10para recursos financeiros, tempo, pessoal disponível, vontade política e informaçãodisponível para a atuação, sendo 0 amplamente viável e 10 não viável.

Recursos Financeiros

Tempo

Pessoal Disponível

Informação Disponível

Vontade Política

O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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Definidos e validados os problemas tidos comoprioritários, passa-se a elaboração dos PlanosRegionais.

MATRIZ DE IMPACTO

IMPA

CTO

PA

RA

A S

OC

IED

AD

E

RECURSOS

TEMPO

PESSOAL

VONTADE POLÍTICA

FALTA DE INFORMAÇÃO

BAIXA ALTA

DIFICULDADE DE IMPLANTAÇÃO

ALT

OB

AIX

O

PROJETOS CUJA ANÁLISE DE IMPACTOSE INSIRAM NESTE QUADRANTETERIAM ALTO IMPACTO PARA ASOCIEDADE COM BAIXO GRAU DEDIFICULDADE PARA A IMPLANTAÇÃO.ESTA AVALIAÇÃO É UM CRITÉRIOIMPORTANTE DE PRIORIZAÇÃO DOPROJETO NA CONSTRUÇÃO DOSPLANOS DE AÇÃO INTERSETORIAL.

OS PROJETOS COM ALTO GRAU DEDIFICULDADE PARA A IMPLANTAÇÃO EBAIXO IMPACTO PARA A SOCIEDADETERIAM MENOR VIABILIDADE PARA AEXECUÇÃO.

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2. ELABORAÇÃO DOS PLANOS

ETAPAS E PASSOS METODOLÓGICOS

PASSOS:

a. Elaboração de diagramas de causa e efeito para a compreensão dos problemas multicausais,a partir da listagem dos problemas e questões priorizadas.

b. Apresentação das Sínteses Integradas, já categorizadas por: risco e insalubridade;degradação, desarticulação e isolamento; transtorno e conflito.

c. Discussão das propostas de ação conjunta, a partir do que já se realiza e dos recursosdisponíveis.

d. Correlação dos problemas estruturais e ações propostas com o Plano de Obras orçamentado.

e. Elaboração de Planos Regionais Intersetoriais, com nucleação das ações e introdução dasprincipais abordagens e estratégias. Aqui, podem ser utilizadas matrizes clássicas deplanejamento operacional.

f. Elaboração da Estratégia Geral para a Cidade, a partir da leitura dos diagnósticos de todasas regionais, com abordagem dos aspectos comuns. Nessa etapa, enfoca-se a importânciada utilização de padrões referenciais no estudo de cada um dos problemas pesquisados: acomparabilidade entre categorias e níveis de gravidade nas diferentes questões é fundamentalpara a tomada de decisão.

g. Apresentação e discussão dos Planos Regionais e Estratégia Geral para a Cidade, em relaçãoao nível estratégico de governo.

Os planos deverão ser disseminados em toda a comunidade, o que compreende discussões noâmbito da PMC e sociedade, para que sejam conhecidos e apropriados, gerando envolvimentoe formação de parcerias para o sucesso de sua implantação.

Os Planos Regionais e a Estratégia Geral para a Cidade serão implantados e operaciona-lizados, devendo estar em discussão permanente para a reprogramação, o monitoramento e aavaliação contínuas.

MÓDULO - PLANO DE AÇÃO INTERSETORIAL

NUCLEAÇÃO DAS AÇÕES

CONSOLIDAÇÃO DOS PLANOS

ESTRATÉGIA GERAL PARA A CIDADE

PLANOS REGIONAIS

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DECIDINDO CURITIBA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há um objetivo comum orientando a série de movimentos promovida nos últimos anos, naPrefeitura Municipal de Curitiba, que é o de obter uma organização cada vez mais resolutiva,com serviços públicos efetivos, estreitando as relações com a comunidade. Isso exige consolidaro Modelo de Gestão, principalmente no que se refere à descentralização e ao fortalecimento daação regional intersetorial integrada, o que implica utilizar-se de novas estratégias e metodologiasque facilitem a transformação das práticas cotidianas e modifiquem a cultura organizacional.

Foi com esse espírito que se concebeu o movimento denominado Decidindo Curitiba, cujametodologia se apresentou nesta publicação.

Além de se desejar o fortalecimento da intersetorialidade, buscou-se a aproximação das lógicasde trabalho dos níveis central e regional. Do nível central, emanam diretrizes políticas e técnicas,reúne-se a visão do todo e planejam-se respostas para o conjunto da cidade. No nível regional,estabelece-se uma relação mais direta com a população, principalmente a partir da possibilidadede dar respostas locais às demandas, o que permite aprofundar a visão do território e, emconseqüência, realimentar as diretrizes gerais. Embora cada nível tenha sua especificidade, aspessoas envolvidas devem necessariamente trabalhar de modo complementar e sinérgico.

A metodologia provou ser capaz de atender às finalidades desejadas; mostrou-se bastantepotente no fortalecimento da intersetorialidade, bem como no fornecimento de uma leituraaprofundada do território regional e geral para a cidade. A sistematização do profundoconhecimento regional permite estabelecer as linhas prioritárias de intervenção para a cidadecomo um todo. A confluência das dimensões e o conhecimento acumulado por atores dediferentes setores traz riqueza incomensurável ao processo de discussão.

Foi possível visualizar inúmeros ganhos no processo, entre os quais destacam-se:

Potência do movimento em toda a PMC , com o envolvimento de mais de 800 profissionais,formando correntes de mobilização, com curiosidade e vontade de participar.

Aumento da massa crítica da Prefeitura, com um grande número de atores pensando sobreos destinos da cidade e o sentimento de valorização dos técnicos pela oportunidade decontribuir.

Fortalecimento da instância regional, com a integração das equipes, o que se traduziu peloaumento das iniciativas de projetos conjuntos.

Evolução da cultura de planejamento, com uma maior articulação das lógicas de planejamentocentral e local.

Construção da base comum de conhecimento para a atuação intersetorial, em todas asfrentes da Prefeitura.

Apropriação de uma nova forma de exploração territorial, com a utilização rotineira demapas, no esquadrinhamento da realidade da cidade, além da reflexão estratégica sobreos nexos causais dos problemas a investigar.

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Muitas foram as lições aprendidas, algumas das quais são aqui registradas:

Mudanças não são feitas por decreto e não ocorrem em um só momento: exigem tempo.

Mudanças são processos vivenciados por pessoas.

Para promover mudanças, as pessoas precisam compreender, quebrar paradigmas, acreditar,comprometer-se, envolver-se com outras pessoas, descobrir um novo jeito de fazer e trabalharem equipe.

Mudança organizacional exige liderança, coordenação, objetivos claros e movimentos emuma única direção.

Foi um movimento institucional marcado por energia e resultados indiscutíveis, em que aconformação metodológica teve importância capital.

Espera-se, com esta publicação, estimular outras equipes, outros municípios a apostarem nasinesgotáveis possibilidades do aprender e do fazer coletivo.

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ANEXOS

FINALIDADE

LEVANTAR OS TIPOS, AS FONTES DE DADOS E INFORMAÇÕES PRODUZIDAS, BEM COMO O PROCESSO DE SUA CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO, DE MODO A SUBSIDIAR A PESQUISA NOS DIFERENTES MOMENTOS DO PROJETO .

POR OUTRO LADO, TEM-SE A EXPECTATIVA DE QUE A ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DAS INFORMAÇÕES POSSA TRAZER A TODOS OS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS ELEMENTOS PARA O APERFEIÇOAMENTO DE SEU SISTEMA DE INFORMAÇÕES.

DECIDINDO CURITIBA

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INSTRUMENTO 1 - QUADRO REFERENCIAL DE FONTES E USOS DE INFORMAÇÕES

INSTRUMENTO 1 - FONTES E USOS DE DADOS E INFORMAÇÕES 2D

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Reg

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al

TEMA:

DADOS / INFORMAÇÕES:

EMISSORES / PRODUTORES:

FREQÜÊNCIA DE PRODUÇÃO:

PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO / ATUALIZAÇÃO/DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:

QUEM ARMAZENA:

DISPONIBILIZAÇÃO EM MEIO INFORMATIZADO:

USO DA INFORMAÇÃO:

GEOREFERENCIAMENTO:

AGREGAÇÃO DOS DADOS / INFORMAÇÃO:

REGISTRAR ÁREA DE INTERESSE QUE AGRUPA UM CONJUNTO DE DADOS E INFORMAÇÕES.

LISTAR OS DADOS / INFORMAÇÕES PRODUZIDOS NO SEU ÓRGÃO QUE SÃO UTILIZADOS NO PLANEJAMENTO / MONITORAÇÃO / ACOMPANHAMENTO DE SUAS AÇÕES ESPECÍFICAS E / OU AÇÕES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS.

INFORMAR QUEM PRODUZ OS DADOS E AS INFORMAÇÕES.

REGISTRAR COM QUE FREQÜÊNCIA SÃO EMITIDOS / PRODUZIDOS.

INFORMAR SE EXISTEM PROCESSOS DE CONSOLIDAÇÃO / ATUALIZAÇÃO DOS DADOS / INFORMAÇÕES, SE SIM, INFORMAR A DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO.

COLOCAR O NOME DO SETOR RESPONSÁVEL.

INFORMAR SE OS DADOS / INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS EM MEIO INFORMATIZADO.

RELACIONAR OS ÓRGÃOS QUE UTILIZAM ESTES DADOS / INFORMAÇÕES (O PRÓPRIO ÓRGÃO OU OUTROS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL).

DIZER SE INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS EM MAPAS DIGITAIS OU NÃO.

INFORMAR SE OS DADOS ESTÃO AGREGADOS NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO, DA REGIONAL, LOCAL OU DA UNIDADE.

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 2: LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

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FINALIDADE

LEVANTAR INFORMAÇÕES ACERCA DOS PROGRAMAS E PROJETOS QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDOS PELA PREFEITURA.

DEVE CONTER INFORMAÇÕES POR SECRETARIA, NOS SEUS NÍVEIS CENTRAL E REGIONAL.FORNECERÁ UM PANORAMA GERAL DOS GRANDES BLOCOS DE AÇÃO DA PREFEITURA, PERMITINDO A VISUALIZAÇÃO DAS POTENCIALIDADES DE INTERFACE ENTRE OS DIFERENTES ÓRGÃOS E AÇÕES.

3

INSTRUMENTO 2 - LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

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INSTRUMENTO 2 - LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

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5

MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 2: LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

CABEÇALHO

SECRETARIA/ÓRGÃO:

PROGRAMA/PROJETO:

NATUREZA:

OBJETIVO(S):

CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO:

IDENTIFICAR A SECRETARIA OU ÓRGÃO A QUE O PROGRAMA E/OU PROJETO ESTEJA VINCULADO.

EXPLICITAR O NOME E A SIGLA CORRESPONDENTES. QUANDO SE TRATAR DE UM PROGRAMA QUE ABRANGE VÁRIOS PROJETOS, EXPLICITAR ESSA VINCULAÇÃO.

EXPLICITAR O CARÁTER DO TRABALHO DO PROGRAMA/PROJETO. EX: EMERGENCIAL, TEMPORÁRIO, CONTINUADO.

ELENCAR O(S) OBJETIVO(S) ALMEJADO(S) PELOS PROGRAMAS/PROJETOS.

EXPLICITAR OS CRITÉRIOS DE ACESSO AO PROGRAMA/PROJETO. EX: IDADE MÍNIMA OU MÁXIMA; FAIXA DE RENDA; FREQÜÊNCIA À ESCOLA, ETC.

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 2: LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

AÇÕES/ATIVIDADES:

TIPO DE EXECUÇÃO:

CENTRALIZADA (C)

REGIONALIZADA ( R)

DIRETA (D)

INDIRETA ( I )

INTERFACES COM ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS:

APONTAR AS PRINCIPAIS AÇÕES E/OU ATIVIDADES EM DESENVOLVIMENTO.

ESTA QUESTÃO ACEITA MAIS DE UMA RESPOSTA. ANOTAR A(S) LEGENDA(S) CORRESPONDENTES AO TIPO DE EXECUÇÃO REALIZADA: (AS LEGENDAS CORRESPONDEM AS LETRAS INICIAIS DE CADA TIPO DE EXECUÇÃO)

QUANDO A AÇÃO É DESENVOLVIDA PELA SECRETARIA/ÓRGÃO DE FORMA NÃO REGIONALIZADA.

QUANDO A AÇÃO É DESENVOLVIDA DE FORMA DESCENTRALIZADA.

QUANDO O PROGRAMA OU PROJETO TEM SUA GESTÃO E EXECUÇÃO REALIZADAS INTEGRALMENTE POR UMA SECRETARIA OU ÓRGÃO DA PMC.

QUANDO AS AÇÕES/ATIVIDADES SÃO DESENVOLVIDAS ATRAVÉS DE CONVÊNIOS, OU SEJA, POR ÓRGÃOS/ENTIDADES QUE NÃO SÃO DA PMC.

IDENTIFICAR OS ÓRGÃOS DAS INSTÂNCIAS MUNICIPAL, INTRA OU INTER MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL CUJAS AÇÕES SEJAM DESENVOLVIDAS ARTICULADAMENTE (DE FORMA CONTÍNUA OU EVENTUAL) COM O PROGRAMA/PROJETO EM QUESTÃO.

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 2: LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

QUADRO 1

PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL:

PESQUISA DE OPINIÃO:

DESTACAR A EXISTÊNCIA DE PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, OBSERVANDO O CARÁTER DAS MESMAS: (ENTIDADES DE REPRESENTAÇÃO DA POPULAÇÃO, EMPRESAS PRIVADAS E OUTRAS INSTITUIÇÕES);

PREENCHER UM X INDICANDO A EXISTÊNCIA OU NÃO DE PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE A(S) AÇÃO(ÕES) EM DESENVOLVIMENTO. SE SIM, REGISTRAR A DATA DA REALIZAÇÃO E O GRAU DE APROVAÇÃO OBTIDO NAS DUAS ÚLTIMAS REALIZADAS (CASO TENHA REALIZADO MAIS DE UMA).

COMUNITÁRIO

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 2: LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

QUADRO 2:

TEM POR OBJETIVO DISCRIMINAR OS DADOS DE ACORDO COM A ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES/ATIVIDADES.

REPETIR AS AÇÕES/ATIVIDADES DISCRIMINADAS NO QUADRO 1, NA MESMA ORDEM.

APONTAR A ABRANGÊNCIA DA AÇÃO/ATIVIDADE, QUE PODE SER:

QUANDO A EXECUÇÃO DA AÇÃO SE DER DE FORMA CENTRALIZADA VOLTADA PARA TODA A CIDADE.

QUANDO A EXECUÇÃO DA AÇÃO SE DER NAS REGIONAIS DEVENDO SER DISCRIMINADAS AS REGIONAIS ONDE OCORREM, DE ACORDO COM AS SEGUINTES LEGENDAS:

BOQUEIRÃO (BQ)PORTÃO (PR)PINHEIRINHO (PN)SANTA FELICIDADE (SF)BOA VISTA (BV)CAJURU (CJ)BAIRRO NOVO (BN)MATRIZ (MZ)

AÇÕES/ATIVIDADES:

ABRANGÊNCIA:

MUNICIPAL:

REGIONAL:

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l MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 2: LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

DEMANDA E ATENDIMENTO:

1998

1999

2000

REGISTRAR A DEMANDA EXISTENTE POR SERVIÇOS, A CAPACIDADE DE ATENDIMENTO PREVISTA E OS ATENDIMENTOS EFETIVAMENTE REALIZADOS, DE ACORDO COM AS ÁREAS DISCRIMINADAS NO ÍTEM ANTERIOR.

CONSIDERAR A DEMANDA EM SUA TOTALIDADE. EX. PROGRAMAS DIRIGIDOS ÀS CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS QUE ESTÃO FORA DA

ESCOLA, A DEMANDA TOTAL SERIA COMPOSTA POR TODAS AS CRIANÇAS NESSA FAIXA ETÁRIA QUE ESTEJAM FORA DA ESCOLA.

EXPLICITAR A CAPACIDADE DE ATENDIMENTO (DIRETAMENTE RELACIONADA AOS RECURSOS OPERACIONAIS DISPONÍVEIS).

ATENDIMENTOS QUE FORAM EFETIVAMENTE REALIZADOS DURANTE O EXERCÍCIO.

DEMANDA EM SUA TOTALIDADE.

ATENDIMENTOS PROJETADOS ATÉ DEZEMBRO/99.

ATENDIMENTOS PROJETADOS PARA 2000 (RELACIONADO COM OS RECURSOS DISPONIBILIZADOS).

DEMANDA POTENCIAL

ATENDIMENTO PREVISTO

ATENDIMENTO REALIZADO

DEMANDA POTENCIAL

PROJEÇÃO DE ATENDIMENTO

PROJEÇÃO DE ATENDIMENTO

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 2: LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS

PRINCIPAIS CANAIS DE COMUNICAÇÃO COM A POPULAÇÃO:

DIFICULDADES NO PROCESSO DE OPERACIONALIZAÇÃO:

OBSERVAÇÕES:

CITAR, PARA CADA AÇÃO/ATIVIDADE, QUAIS TÊM SIDO OS PRINCIPAIS CANAIS DE COMUNICAÇÃO OU DE ESCUTA JUNTO A POPULAÇÃO SEMPRE DE ACORDO COM ASÁREAS ANTERIORMENTES DISCRIMINADAS. EX: FÓRUNS, CONSELHOS, VISITASDOMICILIARES, REUNIÕES (COM LIDERANÇAS E/OU MORADORES), INSTRUMENTOS DECOMUNICAÇÃO (ESPECÍFICOS E/OU DA MÍDIA) ETC. ACRESCENTAR, PARA FORMACITADA, A SISTEMÁTICA CORRESPONDENTE. EX: EVENTUAL, PERMANENTE, CONTÍNUO

REGISTRAR AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS NO PROCESSO DEOPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES/ATIVIDADES, DE ACORDO COM A DISCRIMINAÇÃODAS ÁREAS ABRANGIDAS, NO QUE SE REFERE AOS RECURSOS OPERACIONAIS (FINANCEIROS, HUMANOS, INFRAESTRUTURA), À GESTÃO DAS AÇÕES E/OU OUTROSASPECTOS CONSIDERADOS RELEVANTES.

REGISTRAR O QUE CONSIDERAR RELEVANTE E NÃO ESTEJA CONTEMPLADO NESTEINSTRUMENTO.

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 3: LEVANTAMENTO DA SOCIEDADE CIVILDAS ORGANIZAÇÕES

FINALIDADE

LEVANTAR AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL QUE ATUAM NO MUNICÍPIO DE CURITIBA E QUE TENHAM OU NÃO INTERLOCUÇÃO DIRETA COM A PREFEITURA E SUAS DIVERSAS INSTÂNCIAS. DEVE CONTER INFORMAÇÕES REFERENTES A CADA SECRETARIA EM SEUS NÍVEIS CENTRAL, REGIONAL E LOCAL.

ESTE LEVANTAMENTO PERMITIRÁ O CONHECIMENTO DAS OPORTUNIDADES DE AMPLIAÇÃO/FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES DE PARCERIA. TRATÁ-SE DE UMA PRIMEIRA APROXIMAÇÃO QUE SERÁ COMPLEMENTADA DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO .DECIDINDO CURITIBA

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l MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 3: LEVANTAMENTO DA SOCIEDADE CIVILDAS ORGANIZAÇÕES

CABEÇALHO

IDENTIFICAÇÃO

SECRETARIA/ÓRGÃO:

NATUREZA DA ORGANIZAÇÃO:

NOME:

ENDEREÇO:

FINALIDADE:

COMPOSIÇÃO/LIDERANÇAS:

ANOTAR O NOME DA SECRETARIA/ÓRGÃO.

REGISTRAR O NÚMERO CORRESPONDENTE DE ACORDO COM A LISTAGEM ANEXA.

IDENTIFICAR A ORGANIZAÇÃO COM ATUAÇÃO NA REGIONAL, EXPLICITANDO O NOME E A SIGLA REFERENTE.

REGISTRAR O ENDEREÇO COMPLETO DA ORGANIZAÇÃO, INCLUSIVE COM TELEFONE PARA CONTATO. NO CASO DA NÃO EXISTÊNCIA DE UMA SEDE FORMALMENTE ESTABELECIDA, REGISTRAR O ENDEREÇO DE SUA(S) PRINCIPAL(IS) LIDERANÇA(S).

DESCREVER A PRINCIPAL FINALIDADE DA INSTITUIÇÃO. EX: DEFESA DE CRIANÇAS PORTADORAS DE AIDS; REPRESENTAÇÃO SINDICAL DOS TRABALHADORES EM INDÚSTRIAS DE FUMO.

IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS CARGOS DE DIREÇÃO DA ENTIDADE, COM O NOME E O APELIDO DE SEUS RESPONSÁVEIS. EX: DIRETOR PRESIDENTE - JOSÉ ROBERTO; SECRETÁRIO GERAL - LUIS CARLOSREGISTRAR APENAS 3 OU 4 CARGOS/NOMES. QUANDO SE TRATAR DE UM MOVIMENTO SEM UMA DIREÇÃO FORMALMENTE CONSTITUÍDA, REGISTRA-SE OS NOMES DE SUAS PRINCIPAIS LIDERANÇAS.

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 3: LEVANTAMENTO DA SOCIEDADE CIVILDAS ORGANIZAÇÕES

ABRANGÊNCIA:

INTERLOCUÇÃO:

QUALIDADE DA RELAÇÃO/ARTICULAÇÃO:

OBSERVAÇÕES:

REGISTRAR A ÁREA ONDE ATUA INTERMUNICIPAL, MUNICIPAL, REGIONAL, LOCAL.

ASSINALAR O NÍVEL EM QUE SE DÁ A INTERLOCUÇÃO NA ESTRUTURA DA PREFEITURA:

NÍVEL CENTRAL

NÍVEL REGIONAL

NÍVEL LOCAL

INFORMAR O GRAU DE ARTICULAÇÃO ENTRE A ORGANIZAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL. COLOCAR SE FORTE, REGULAR OU FRACA.

REGISTRAR INFORMAÇÕES RELEVANTES QUE CONSIDERE NECESSÁRIAS (ASPECTOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS E QUE NÃO TENHAM SIDO PREVISTAS EM ESPAÇO ESPECÍFICO NESTA MATRIZ).

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 3: LEVANTAMENTO DA SOCIEDADE CIVILDAS ORGANIZAÇÕES

ORGANIZAÇÕES

AS ORGANIZAÇÕES FORAM CLASSIFICADAS DE ACORDO COM A NATUREZA.

1-ORGANIZAÇÕES DE DEFESA DE DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

2-ENTIDADES COMUNITÁRIAS:

3-MOVIMENTOS SOCIAIS:

4-ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGS):

5-ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS:

6-ENTIDADES DE CLASSE:

INCLUI AS ENTIDADES DE DEFESA DE DIREITOS HUMANOS, DO CONSUMIDOR E OUTRAS RELEVANTES. INCLUI TAMBÉM AS ENTIDADES DE DEFESA DE POLÍTICAS PÚBLICAS A EXEMPLO DOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DE SAÚDE, DA CRIANÇA E ADOLESCENTES E OUTROS.

ENGLOBA AS ASSOCIAÇÕES E CONSELHOS DE MORADORES, CLUBES DE MÃES E OUTRAS DE REPRESENTAÇÃO DAS COMUNIDADES.

INCLUI MOVIMENTOS DO TIPO: MOVIMENTO DE NEGROS, DAS MULHERES, DOS SEM TETO, DOS SEM TERRA, ENTRE OUTROS.

SÃO AS ORGANIZAÇÕES CIVIS DE NATUREZA DIVERSA (MULHERES, CRIANÇAS, MEIO AMBIENTE ETC).

ENTIDADES OU INSTITUIÇÕES COM CARÁTER RELIGIOSO - IGREJAS, CENTROS ESPÍRITAS ETC.

INCLUEM TODAS AS ENTIDADES DE REPRESENTAÇÃO SINDICAL E DE CATEGORIAS PROFISSIONAIS, TAIS COMO: SINDICATOS, FEDERAÇÕES, CENTRAIS, CONSELHOS REGIONAIS, ETC

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO 3: LEVANTAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

ORGANIZAÇÕES

7-ENTIDADES BENEFICENTES, ASSISTENCIAIS E FILANTRÓPICAS:

8-FUNDAÇÕES PRIVADAS:

9-OUTRAS ENTIDADES:

9.1CULTURAL

9.2 CIENTÍFICO

9.3 EDUCACIONAL

9.4 RECREATIVO/ESPORTIVO

9.5 COOPERATIVAS

OBS:

CONSIDERAR AS ENTIDADES QUE DESENVOLVEM AÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NAS ÁREAS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO ETC, COM OU SEM REGISTRO NO CONSELHO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, PORTADORES OU NÃO DE CERTIFICADO DE FILANTROPIA.

SÃO AS FUNDAÇÕES VINCULADAS ÀS EMPRESAS PRIVADAS, CONSTITUÍDAS A FIM DE DESENVOLVER ATIVIDADES DE CARÁTER SOCIAL (EX. FUNDAÇÃO VOLKSWAGEM).

REGISTRAR OUTRAS ENTIDADES NACIONAIS E INTERNACIONAIS, QUE DESENVOLVAM TRABALHOS, PROGRAMAS/PROJETOS, VOLTADOS PARA A ATENÇÃO OU DESENVOLVIMENTO SOCIAL.CONSIDERAR, TAMBÉM, AS ENTIDADES QUE NÃO SE ENQUADRAM NAS CATEGORIAS ANTERIORES E QUE SEJAM DE CARÁTER:

- GRUPOS DE TEATRO, DE DANÇA OU OUTRAS MANIFESTAÇÕES A RTÍSTI CAS/CULTURAIS RELEVANTES;

- UNIVERSIDADES, INSTITUTOS DE PESQUISAS;

- ESCOLAS, CURSOS PROFISSIONALIZANTES E DEMAIS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS;

- TIMES DE FUTEBOL, CLUBES E OUTRAS ASSOCIAÇÕES/AGREMIAÇÕES COM TAL NATUREZA

, DE PRODUÇÃO OU SERVIÇOS.

NÃO ESQUECER QUE SE REGISTRA APENAS AS ORGANIZAÇÕES QUE ATUAM OU EXERCEM INFLUÊNCIA NA REGIONAL.

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