Consulta Nacional Educação Inclusiva 2019 · 2019-12-06 · Consulta Nacional Educação Inclusiva 2019 3 Federação Nacional da Educação FICHA TÉCNICA Relativamente ao trabalho

Consulta Nacional Educação Inclusiva 2019

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Federação Nacional da Educação

ÍNDICE

I CONSULTA NACIONAL

Introdução ............................................................................................................................................... 2

Ficha Técnica ........................................................................................................................................... 3

Agradecimento ........................................................................................................................................ 3

1 - Questionário ....................................................................................................................................... 4

1.1 - Caracterização da Amostra ......................................................................................................... 4

1.2 – Discussão dos Resultados ........................................................................................................... 6

1.2.1. Aplicação do diploma ............................................................................................................ 6

1.2.2. Âmbito de ação do diploma .................................................................................................. 6

1.2.3. Definições do diploma ........................................................................................................... 6

1.2.4. Princípios orientadores do diploma ...................................................................................... 7

1.2.5. Participação dos pais e encarregados de educação .............................................................. 7

1.2.6. Linhas de atuação para a inclusão ......................................................................................... 7

1.2.7. Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão ................................................................ 7

1.2.8. Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão ................................................ 8

1.2.9. Determinação da necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão .......... 9

2 - Entrevista.......................................................................................................................................... 10

2.1 - Caracterização da Amostra ....................................................................................................... 10

2.2 - Principais Conclusões da Entrevista .......................................................................................... 11

3 - Propostas da FNE para alteração do Decreto-Lei n.º54/2018, de 6 de julho .................................. 12

ANEXOS

Questionário - Modelo ...................................................................................................................... 14

Entrevista - Modelo ........................................................................................................................... 17

II CONSULTA NACIONAL/DADOS

Questionário - Dados Recolhidos ...................................................................................................... 20

Entrevista - Dados Recolhidos ........................................................................................................... 71


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INTRODUÇÃO

“A Federação Nacional da Educação (FNE) começou a realizar uma Consulta Nacional a Educadores de Infância, Docentes, Professores Titulares de Turma, Diretores de Turma e Docentes de Educação Especial, relativa ao diploma que estabelece o Regime Jurídico da Educação Inclusiva (Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho), que tem produção de efeitos a partir do presente ano escolar de 2018-2019, e isto devido à controvérsia que este tem gerado nas escolas, nesta primeira fase da sua aplicação. (…).

Devido às muitas dúvidas levantadas pelos professores e educadores neste tema, e face ao facto de as medidas previstas neste diploma serem alvo de múltiplas leituras e formas de implementação, consoante as interpretações, tem-se gerado grande heterogeneidade de processos, que podem colocar em causa a aplicação do diploma, assim como os próprios princípios de Equidade e Inclusão, para que o mesmo aponta.

Esta Consulta Nacional vai permitir uma reflexão responsável sobre a implementação deste diploma junto dos principais agentes educativos envolvidos no processo, assim como a elaboração, com quem está no terreno, de propostas fundamentadas para a sua melhoria e aplicação, capazes de vir a enriquecer um percurso pedagógico-didático, que a FNE deseja verdadeiramente inclusivo. (…).

Os resultados serão posteriormente devidamente analisados pela FNE e servirão de fundamentação a uma proposta de alteração do referido decreto-lei.”

(FNE, Comunicado - 26 de março de 2019)

A Federação Nacional da Educação (FNE) terminou a Consulta Nacional a Educadores de Infância, Docentes, Professores Titulares de Turma, Diretores de Turma, Docentes de Educação Especial e Técnicos Operacionais, relativa ao diploma que estabelece o Regime Jurídico da Educação Inclusiva (Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho), que teve produção de efeitos a partir do presente ano escolar de 2018-2019. (…).

A FNE agradece desde já a todos os que participaram nesta Consulta, contribuindo desta forma para o alcançar de respostas para uma situação que tem gerado controvérsia nas escolas, nesta primeira fase da sua aplicação. (…).

Esta Consulta Nacional vai permitir uma reflexão responsável através da análise da FNE às respostas dadas por todos os que participaram nesta iniciativa, seguindo-se a apresentação pública desses resultados e uma posterior proposta de alteração do referido Decreto-Lei, com base nesses mesmos resultados alcançados.

(FNE, Comunicado - 4 de junho de 2019)

O momento em que apresentamos o presente documento prende-se com o facto de se ter optado por aguardar as alterações introduzidas ao Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, pela Lei nº116/2019, na medida em que na estrutura do mesmo se inclui não apenas a apresentação dos resultados, mas também uma discussão dos mesmos, enriquecida com algumas propostas de alteração à mais atualizada republicação do Decreto-Lei nº54/2018. A FNE quis garantir que este instrumento fosse de facto um ponto de partida para um trabalho construtivo e de reflexão, que visa pensar a “Educação Inclusiva” na procura de respostas mais eficazes.


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FICHA TÉCNICA

Relativamente ao trabalho de campo, apresentam-se um conjunto de dados, tendo em consideração a metodologia levada a efeito.

O presente estudo tem como base os inquéritos efetuados a Educadores de Infância, Professores dos

ensinos Básico e Secundário, Professores Titulares de Turma, Diretores de Turma, Docentes de

Educação Especial e Técnicos Especializados. O período de trabalho de campo decorreu entre os dias

26 de março e 31 de maio de 2019, no território nacional continental. Foram obtidos 615 inquéritos

válidos e o estudo, para um nível de confiança de 95%, tem um erro de 3,95%.

No que respeita à entrevista, tendo como destinatários as direções dos agrupamentos de escolas ou

escolas não agrupadas, foram obtidas 70 respostas.

AGRADECIMENTO

A FNE agradece a todos os que colaboraram nesta Consulta Nacional, através do preenchimento do

questionário ou respondendo à entrevista. O agradecimento estende-se aos dirigentes sindicais que

promoveram a sua divulgação e desenvolvimento logístico no terreno, ao Secretariado Nacional, que

acompanhou o seu desenrolar, e aos secretários nacionais mais diretamente envolvidos no seu

acompanhamento.

Por fim, uma palavra de agradecimento muito especial aos membros do Grupo de Trabalho,

coordenado por Fátima Carvalho, responsáveis pela planificação, conceção, implementação,

acompanhamento, tratamento dos dados, discussão dos resultados e consequentemente pela

apresentação de propostas conducentes à alteração do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho.

A grande dedicação e colaboração de Paula Cristina Martins, José Carlos Lopes e Alcino Silva, membros

do Grupo de Trabalho especializados na área da Educação Especial, permitiram que a Consulta

Nacional sobre a Educação Inclusiva, promovida pela FNE, tivesse atingido os objetivos previstos.

A todos, muito obrigado!


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1 - QUESTIONÁRIO

1.1 - Caracterização da Amostra

Zona do País

Verificaram-se respostas ao nível de todo o país, com maior incidência na Zona Centro, que atingiu

uma percentagem de cerca de 43% de respondentes.

Função

Atendendo aos destinatários do questionário, devemos realçar a grande participação dos docentes,

com uma percentagem superior a 42%, assim como dos Docentes da Educação Especial, com cerca de

30%.

Registámos algumas respostas, embora em número muito baixo, de técnicos especializados, assim

como a ausência de respostas por parte dos assistentes operacionais.

Categorizando as respostas de forma diferente, podemos afirmar que educadores de infância e

docentes totalizaram cerca de 49%, professores titulares de turma e diretores de turma quase 22%, e

cerca de 30% dos docentes especializados, reafirmando o grande número de respondentes.

142

263

119

91

Zona do País

Norte

Centro

Grande Lisboa

Sul

20

279

66

66

180

4 Função

Educador de Infância

Docente

Professor Titular de Turma

Diretor de Turma

Docente de Educação Especial

Técnico Especializado


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Idade

Os respondentes têm idades compreendidas entre os 29 e os 73 anos, com maior incidência entre os

38 e os 62 anos de idade.

Analisando o número de respostas e categorizando a carreira numa fase inicial, intermédia e final,

respetivamente menos de 41 anos, de 41 a 55 anos, e mais de 55 anos, verificam-se as percentagens

de 8,46%, 61,63% e 29,92%.

Pertence à Equipa Multidisciplinar

Relativamente à questão “Pertence à Equipa Multidisciplinar?”, cerca de um quarto dos respondentes

afirma que sim, mais concretamente 21,46%.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

29 30 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 73

Idade

483

132

Pertence à Equipa Multidisciplinar

Não

Sim


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1.2 – Discussão dos Resultados

1.2.1. Aplicação do diploma

Como ponto de partida é importante ter presente que estando o ano letivo já a decorrer, à data a que

o questionário foi aplicado ainda existiam escolas (30%) que não se encontravam a implementar o

diploma em pleno. Um problema criado pela tutela que não assegurou devidamente a transição entre

diplomas. Esta situação determinou alguma desigualdade no acesso e tipo de respostas que vêm sendo

dadas aos alunos com necessidades educativas das várias escolas a nível nacional e até mesmo dentro

da mesma escola/agrupamento, pondo em causa o princípio da igualdade e equidade que o próprio

diploma prevê.

Estes tempos de transição/adaptação ao novo diploma têm consequências ao atrasar as intervenções

junto dos alunos, numa área em que se sabe que quanto mais precoce for a resposta maiores são

também as possibilidades de superar as dificuldades identificadas. É de lamentar, portanto, que

ninguém assuma os efeitos negativos destes atrasos. Tal poderia ter sido evitado caso se tivesse

assegurado uma fase de transição entre os diplomas.

O elevado número de inquiridos (75%) que afirmou ter dificuldades/dúvidas na aplicação do diploma

confirma a necessidade já referida de ter sido garantido um período de tempo na transferência de um

diploma para o outro.

A agravar este cenário estão outros aspetos referidos pelos inquiridos, nomeadamente a falta de apoio

disponibilizado à escola/agrupamento por parte da administração/centros de formação (61,39%),

assim como a fraca/pouca funcionalidade e excessiva burocratização do novo diploma (cerca de 60%).

1.2.2. Âmbito de ação do diploma

No que se refere à abrangência do diploma (destinado a todos os alunos), regista-se uma reação

negativa, na medida em que mais de metade dos inquiridos (55%) não concorda com a extensão da

medida, no que se refere ao público-alvo a que se destina. Na sequência da questão anterior, 80%

defendem a necessidade da existência no diploma de uma referência específica aos Alunos com

Necessidades Educativas Especiais (NEE).

1.2.3. Definições do diploma

No que respeita às definições apresentadas pelo diploma as respostas obtidas permitem-nos concluir

que mais de metade (52,04%) dos participantes não compreende as definições das novas

nomenclaturas do diploma. Um valor que poderia ter sido menor e que vem, mais uma vez, confirmar

a necessidade de se ter salvaguardado um período de transição, assim como a formação do pessoal

docente e não docente e a criação, em simultâneo, de estruturas de apoio às escolas em número

suficiente.

Já quando questionados sobre se as “adaptações curriculares não significativas” (um dos conceitos

introduzidos pelo diploma no Artigo 2, alínea b) devem obrigar ao cumprimento das competências

previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, os participantes dividem-se nas suas

respostas. Ainda assim, 55% discordam.


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1.2.4. Princípios orientadores do diploma

A “abordagem multinível”, outra novidade introduzida por este diploma que assume elevada

importância, por ser um dos seus princípios orientadores, trata-se de mais um dos conceitos que os

inquiridos declaram carecer de esclarecimento para uma compreensão mais clara. Verificaram-se

assim 57,81% de respostas que afirmam não compreender ou ter dificuldades na compreensão deste

princípio. Questão que levanta sérias preocupações, pois como pode uma lei estar em vigor se os

princípios estruturantes da mesma ainda não estão compreendidos e assimilados por aqueles que a

vão aplicar no terreno?

1.2.5. Participação dos pais e encarregados de educação

As respostas quanto à participação dos pais/encarregados de educação, quer nas reuniões da EMAEI

(Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva), quer na elaboração e avaliação do Programa

Educativo Individual (PEI) dos seus educandos demonstram que esta participação está ainda muito

aquém do pretendido (apenas 34,65%).

A maioria considera que o grau de participação dos pais/encarregados de educação é nada ou pouco

frequente (68,94%) e que não estão minimamente informados, nem dominam a terminologia e

metodologia da ação proposta no diploma (95,52%).

Situação que é agravada e, em certa medida, se deve também ao facto de um grande número de

docentes (59,26%) assumir que não se sente preparado para esclarecer os encarregados de educação

sobre as dúvidas acerca da aplicação do diploma.

1.2.6. Linhas de atuação para a inclusão

Uma maioria significativa (91%) considera que o tempo necessário para que as escolas aplicassem o

novo diploma não foi suficiente. Assim sendo, pode concluir-se que, em certa medida, “as linhas de

atuação para a criação de uma cultura de escola onde todos encontrem oportunidades para aprender”

ficam comprometidas, por não se ter dado tempo suficiente para estudar a funcionalidade do diploma.

Facto que passaria pela implementação de um período experimental, fundamental para aferir

necessidades de alteração ao diploma e de o ajustar face à prática no terreno. As equipas

multidisciplinares envolvidas não tiveram tempo, nem para articular com as restantes estruturas

pedagógicas implicadas na aplicação do projeto educativo de uma escola/agrupamento, nem para a

aplicação de todas as medidas previstas no diploma.

De reforçar ainda que uma maioria dos inquiridos (67%) entende que a EMAEI deve ser o órgão

responsável para definir os indicadores destinados a avaliar a eficácia das medidas propostas no

âmbito das linhas de atuação para a inclusão. Existem 26,5% de respostas que entendem que deverá

ser o Conselho Pedagógico e 7% a Direção a fazê-lo. Um aspeto que não está clarificado no diploma e

que deveria estar.

1.2.7. Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

No ponto 2, do artigo 6º, do Capítulo II, Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, pode ler-se

que estas medidas “são desenvolvidas tendo em conta os recursos e os serviços de apoio ao

funcionamento da escola, os quais devem ser convocados pelos profissionais da escola, numa lógica

de trabalho colaborativo e de corresponsabilização com os Docentes de Educação Especial, em função


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das especificidades dos alunos.” Porém, acontece que cerca de 80% do total dos inquiridos respondeu

que não foram contempladas horas para o trabalho colaborativo entre professores, com vista ao

sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão. Este é mais um dos aspetos

controversos no que se refere à aplicabilidade do diploma. Como poderá ser possível colocar em

prática este trabalho colaborativo, considerado pela tutela como estruturante na aplicação do

diploma, se não forem contemplados nos horários dos docentes e dos técnicos horas para essas

mesmas tarefas?

Quando questionados sobre quem deve definir as medidas de suporte à aprendizagem a aplicar aos

alunos 33% respondeu “Equipa Multidisciplinar” e 67% “Conselho de Turma/Professor Titular de

Turma”.

Uma maioria bastante significativa (82%) considera que as provas/exames nacionais não salvaguardam

o previsto nas adaptações curriculares não significativas, nomeadamente as “adaptações ao nível dos

objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução

de objetivos específicos”. Há uma clara necessidade de articular os diplomas que versam sobre

matérias que se intersectam, no que respeita ao seu público-alvo, de forma que os objetivos a que se

propõem possam ser cumpridos.

1.2.8. Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão

No que se refere ao agrupamento onde lecionam, 70% dos participantes responderam “não” quando

perguntados se o Centro de Apoio à Aprendizagem (adiante designado de CAA) sustenta a sua ação

num regulamento de suporte à sua gestão, especificamente criado para o efeito. Na grande maioria

dos casos não foram, portanto, criados regulamentos de suporte à gestão e funcionamento destes

recursos. Salvaguarde-se, porém, que esta questão é mais uma daquelas que fica em aberto e por

definir no diploma, mas que é de todo importante para garantir a organização e o bom funcionamento

de tais regulamentos.

Ainda sobre o CAA, 70% entende que a organização deste órgão não consegue dar resposta a todas as

solicitações previstas no nº 6, artigo 13º, do diploma. Aspeto que necessita ser revisto, nomeadamente

no que se refere também à alocação de recursos humanos e materiais que, contrariamente ao sugerido

pelo diploma, não pode ficar restrita aos disponíveis na escola/agrupamento.

Quando questionados se este órgão se deve reunir em todas as ocasiões na presença de todos os seus

elementos, permanentes e variáveis, as respostas dividem-se, não havendo evidências significativas.

Uma esmagadora maioria (94%) considera que as horas da componente letiva dos docentes para o

funcionamento eficaz da EMAI, capaz desta dar resposta a todas as solicitações previstas no diploma,

têm sido insuficientes. Tal revela a necessidade de rever a organização desta equipa, quer no que

concerne às funções atribuídas e solicitações, quer no que respeita à sua composição e horário de

trabalho daqueles que dela fazem parte, relativamente à componente letiva e não letiva.

Também uma esmagadora maioria (90%) respondeu “não” à pergunta: Considera que no diploma

estão expressas de forma clara, para cada uma das medidas de suporte à aprendizagem, as funções

do Docente de Educação Especial?. Não obstante a primeira alteração ao Decreto-Lei nº54/2018, de 6

de julho, as mudanças introduzidas são, porém, insuficientes por não salvaguardarem o papel dos

Docentes de Educação Especial em termos de intervenção direta em muitos dos casos, o que requer

necessariamente atribuição de horas de componente letiva para o desempenho destas funções. Ainda

assim o papel do Docente de Educação Especial, enquanto “dinamizador, articulador e especialista em

diferenciação dos meios e materiais de aprendizagem e avaliação”, reforçado pela Lei nº116/2019,

remete para uma ação indireta junto dos demais intervenientes, a qual subentende o trabalho


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colaborativo que, como referido anteriormente, continua a não estar contemplado na componente

letiva.

1.2.9. Determinação da necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

Em 58% dos agrupamentos, a EMAEI recorre a instrumentos para identificação dos fatores que

facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores

da escola, do contexto e fatores individuais do aluno. No entanto, com a revogação da CIF

(Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) 77% sente necessidade de um

instrumento que permita utilizar uma linguagem universal na identificação desses fatores. Em

consequência, 95% considera que possa existir discrepância entre escolas/agrupamentos, no que

concerne aos critérios de elegibilidade de um aluno para a aplicação das medidas seletivas e adicionais.

Quando questionados sobre a aplicação do artigo 21º (sempre que necessário a EMAI pode solicitar a

colaboração de pessoas ou entidades que possam contribuir para o melhor conhecimento do aluno...),

79% respondeu que essas parcerias não funcionam, de modo que forneçam resposta, em tempo e

qualidade, às necessidades das escolas.


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2 - ENTREVISTA

2.1 - Caracterização da Amostra

Localização (Zona do País)

As respostas, ao nível de todo o país, correspondem ao objetivo traçado quando foi da definição da

estratégia relativamente à distribuição das entrevistas.

Setores de Ensino

Os agrupamentos que colaboraram na entrevista, ao nível da sua direção ou através da delegação

dessa competência, representam a totalidade dos setores de ensino, com pequenas diferenças, entre

si, ao nível da sua abrangência.

Número de Alunos

Quanto ao número de alunos, as respostas obtidas correspondem a agrupamentos com dimensões

distintas, pelo que a sua experiência e vivência correspondem a situações diversas. Quanto ao número

de alunos com medidas universais, seletivas ou adicionais, atendendo à recente entrada em vigor do

Decreto-Lei, a informação recolhida apresenta um conjunto de especificidades, relativas ao processo

da sua implementação.

Número de Docentes

Relativamente ao número de docentes, incluindo a Educação Especial, o seu número decorre da

dimensão geográfica dos agrupamentos, sendo referida inúmeras vezes a falta de recursos humanos

e o sobredimensionamento dos quadros.

27

20

17

6

Localização (Zona do país)

Norte

Centro

Grande Lisboa

Sul


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2.2 - Principais Conclusões da Entrevista

São as seguintes as evidências mais significativas:

Ressalta uma opinião generalizada de que as questões/dúvidas suscitadas pela aplicação do

Decreto-Lei 54/2018 não ficaram convenientemente esclarecidas com a divulgação do Manual

de Apoio à Prática e com as sucessivas “FAQ”.

Cerca de 71% dos agrupamentos questionados considera não possuir os recursos humanos

necessários à operacionalização do diploma.

Quando solicitados recursos ao Ministério da Educação para aplicação das medidas previstas

no diploma, 90% respondeu que não lhes são dadas respostas, ou as mesmas não são

satisfatórias.

Evidencia-se a necessidade de mais formação, relacionada com a operacionalização do

diploma.

As alterações legislativas ao diploma, a decorrer na Assembleia da República, deverão ser

feitas no imediato (59%)


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3 - PROPOSTAS DA FNE PARA ALTERAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º54/

2018, DE 6 DE JULHO

A FNE, tendo por base a Consulta Nacional sobre Educação Inclusiva que levou a efeito, entende que

as alterações já apresentadas na Lei nº116/2019 ao Decreto-Lei n.º 54/2018 são ainda insuficientes

para criar verdadeiros mecanismos de inclusão nas escolas.

Neste contexto, sem identificar no articulado do referido Decreto-Lei os artigos que devem ser

alterados, apresentamos globalmente um conjunto de situações que devem ser consideradas. Entre

estas as seguintes:

Redução da carga burocrática do diploma, melhorando assim a sua funcionalidade;

Referência à obrigatoriedade das turmas reduzidas, de modo que fique assegurado que tal

situação fique sempre prevista e não dependa de diplomas, cujas condições são revistas

anualmente;

Necessidade de criar um diploma próprio, ou alterar o atual, acrescentando referências

específicas aos alunos com NEE. Um conceito que deixou de existir com a nova lei da Educação

Inclusiva, mas que não pode ser ignorado. Na verdade, pensar a Escola Inclusiva é também

assumir as diferenças, ao invés de as ignorar sob o subterfúgio da “descategorização”. A

Inclusão passa necessariamente pela capacidade da escola gerar respostas diferentes para

alunos com problemáticas diferenciadas, pelo que a existência de NEE não pode ser ignorada,

sob pena de desprotegermos estes alunos;

Contemplar nos horários dos docentes e técnicos tempos para o trabalho colaborativo com

vista ao sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão. Este é mais

um dos aspetos controversos no que se refere à aplicabilidade do diploma.

Necessidade de clarificar as funções atribuídas aos Docentes de Educação Especial no âmbito

da componente letiva e não letiva.

Necessidade de articular os diplomas que versam sobre matérias que se intersetam no que

respeita ao seu público-alvo, de forma que os objetivos a que se propõem possam ser

cumpridos. Por exemplo, as adaptações na realização de provas e exames devem ir ao

encontro do estipulado ao nível das adaptações ao processo de avaliação previstas no relatório

técnico-pedagógico do aluno. Tal deverá ficar claramente expresso na lei, ou seja, as condições

de que o aluno beneficia ao longo do seu percurso escolar ao nível da avaliação devem ser as

mesmas aquando da realização de provas e exames nacionais;

Clarificação do conceito e modo de funcionamento dos CAA. É preciso que fique claro que um

CAA deverá funcionar como uma resposta com vários espaços físicos alocados a si, assim como

diversos recursos humanos e materiais, de acordo com as necessidades identificadas e que

poderá ter um ou vários projetos que sustentem uma prática capaz de responder às mais

diversas solicitações;

Ainda em relação aos CAA é preciso que sejam criados regulamentos de suporte à sua gestão

e funcionamento. Salvaguarde-se, porém, que esta questão é mais uma daquelas que fica em


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aberto e por definir no diploma, mas que é de todo importante para garantir a sua organização

e o seu bom funcionamento.

Não obstante a primeira alteração ao Decreto-Lei nº54/2018, de 6 de julho, as mudanças

introduzidas são, porém, insuficientes por não salvaguardarem também o papel dos Docentes

de Educação Especial, em termos de intervenção direta em muitos dos casos, o que requer

necessariamente atribuição de horas de componente letiva para o desempenho destas

funções. Ainda assim, o papel do Docente de Educação Especial enquanto “dinamizador,

articulador e especialista em diferenciação dos meios e materiais de aprendizagem e

avaliação”, reforçado pela Lei nº116/2019, remete para uma ação indireta junto dos demais

intervenientes, a qual subentende o trabalho colaborativo que, como referido anteriormente,

continua a não estar contemplado na componente letiva.

É necessário reforçar efetivamente o número de Professores de Educação Especial, não se

limitando esta intenção a ficar na letra da lei;

Definição (no corpo de texto da Lei) de uma metodologia que integre o recurso a instrumentos

que possibilitem a utilização de uma linguagem universal para identificação dos fatores que

facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente

fatores da escola, do contexto e fatores individuais do aluno. A ausência de uma uniformização

de procedimentos e dos critérios de elegibilidade para as diferentes medidas origina

discrepância entre escolas/agrupamentos;

Integração na componente letiva do horário dos professores do trabalho realizado no âmbito

das equipas multidisciplinares, que deverá ficar explicitamente lavrada no diploma;

Legislar no sentido do reforço do crédito de horas das escolas destinadas à antecipação e

reforço da aprendizagem, ao apoio tutorial, à intervenção com foco académico ou

comportamental em pequenos grupos, ao apoio psicopedagógico e ao desenvolvimento de

competências de autonomia pessoal e social. Sem o reforço significativo desse crédito horário,

especialmente nos níveis de escolaridade mais baixos, dificilmente passaremos da teoria à

prática em matéria de educação inclusiva;

Tendo presente a revogação da Portaria nº 201-C/2015, de 10 de julho, importa dotar as

escolas de condições materiais e humanas para a implementação dos Planos Individuais de

Transição, previstos no artigo 25º do DL 54/2018, e preencher o vazio legislativo;

Tendo em consideração que as escolas do interior continuam com extremas dificuldades em

estabelecer parcerias, devido à sua realidade (nomeadamente inexistência de empresas, de

instituições e ausência da intervenção dos Centros de Recursos para a Inclusão), deverão ser

previstas no diploma medidas alternativas que compensem estas dificuldades, com reforço de

autonomia administrativa e financeira das escolas, ou da criação de programas de incentivo.

Salvaguardar o direito de acesso ao ensino superior dos jovens com necessidades de apoio à

aprendizagem, numa articulação futura com legislação a criar para o efeito, garantindo assim

um efetivo direito ao prosseguimento de estudos de todos os cidadãos.


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Anexos: Questionário – Modelo | Entrevista - Modelo

Questionário - Modelo

O recente diploma que estabelece o Regime Jurídico da Educação Inclusiva, Decreto-Lei nº54/2018, de

6 de julho, cujo artigo 41º define que produz efeitos a partir do ano escolar 2018-2019, tem vindo a

gerar muita controvérsia nesta primeira fase da sua aplicação.

Todos os dias surgem dúvidas para as quais não existem respostas. As medidas previstas num único

diploma são alvo de múltiplas leituras e formas de implementação consoante as interpretações,

gerando assim grande heterogeneidade de procedimentos, que podem pôr em causa a própria

aplicação do diploma, assim como os princípios da equidade e inclusão que o mesmo prevê.

Decorrido já praticamente metade do ano letivo, estas questões tornam urgente a reflexão sobre a

implementação deste diploma junto dos principais agentes educativos envolvidos no processo.

Reflexões que nos permitam compreender, com quem está no terreno, quais os pontos fortes e fracos

deste diploma, que possam vir a enriquecer um processo que se quer cada vez mais inclusivo, mas

também realista, capaz de fundamentar propostas de um efetivo melhoramento.

É neste sentido que solicitamos a sua participação ativa no preenchimento do questionário abaixo

apresentado e cujos resultados serão posteriormente publicados e dados a conhecer a todos os

interessados. Desde já agradecemos a atenção dispensada e a sua preciosa colaboração!

QUESTIONÁRIO

Instruções:

As questões apresentadas podem ser respondidas através de resposta múltipla (Sim/Não ou

alternativas apresentadas em legenda abaixo indicada) e pela aplicação de uma escala linear de 1 a 5

em que 1 corresponde a “nada frequente”, 2 corresponde a “pouco frequente”, 3 corresponde a

“razoável/ satisfatoriamente frequente”, 4 corresponde a “frequente” e 5 corresponde a “muito

frequente”.

Aplicação do diploma

O diploma está a ser implementado em pleno na sua escola/agrupamento? 1 2 3 4 5

Verificaram-se dificuldades/dúvidas na aplicação do diploma? 1 2 3 4 5

A escola/agrupamento teve à disposição o apoio de alguma estrutura da administração /centro de formação?

1 2 3 4 5

Considera que a aplicação deste diploma é funcional? 1 2 3 4 5

Relativamente a burocratização como considera a sua aplicação? 1 2 3 4 5

Âmbito de ação do diploma

Concorda com a abrangência da ação do diploma previsto no artigo 1º “todos os alunos”? SIM

NÃO

Em sua opinião deveria existir no diploma a referência específica aos alunos com NEE? SIM

NÃO


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Definições do diploma

Compreende claramente as definições das novas nomenclaturas do diploma? 1 2 3 4 5

Faz sentido que as “adaptações curriculares não significativas” obriguem ao cumprimento das competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória?

SIM

NÃO

Princípios orientadores do diploma

Compreende claramente em que consiste a “abordagem multinível” proposta no diploma? 1 2 3 4 5

Participação dos pais e encarregados de educação

Na sua escola os pais/encarregados de educação participam nas reuniões da equipa multidisciplinar?

1 2 3 4 5

Qual o grau de participação dos pais/encarregados de educação na elaboração e na avaliação do programa educativo individual?

1 2 3 4 5

Considera que a grande maioria dos pais/encarregados de educação estão informados e dominam a terminologia e metodologia de ação proposta no diploma?

1 2 3 4 5

No exercício das suas funções sente-se devidamente preparado para esclarecer dúvidas acerca da aplicação do diploma aos pais/encarregados de educação?

1 2 3 4 5

Linhas de atuação para a inclusão

Considera que o tempo necessário para que as escolas aplicassem o novo diploma foi suficiente?

1 2 3 4 5

Qual o órgão que deve ser responsável para definir indicadores e avaliar a eficácia das medidas propostas no âmbito das linhas de atuação para a inclusão?

(1) - Direção, (2) - Equipa multidisciplinar, (3) - Conselho Pedagógico 1 2 3 -- --

Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

Foram contempladas horas para o trabalho colaborativo entre professores com vista ao sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão?

SIM

NÃO

Em seu entender quem deve definir as medidas de suporte à aprendizagem a aplicar ao aluno?

(1) Equipa Multidisciplinar (2) Conselho de Turma/Professor Titular de Turma

1 2 -- -- --

As Provas/Exames Nacionais salvaguardam o previsto nas adaptações curriculares não significativas, nomeadamente as “adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos”?

SIM

NÃO

Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão

Como entende a funcionalidade/definição do Centro de Apoio à Aprendizagem? (1) Centro recursos humanos e materiais alocados a um espaço físico; (2) Centro recursos humanos e materiais alocados a vários espaços físicos; (3) Espaço físico apenas com recursos materiais; (4) Recursos humanos

1 2 3 4 --


16


Na sua escola/agrupamento o Centro de Apoio à Aprendizagem sustenta a sua ação num regulamento de suporte à gestão do mesmo especificamente criado para o efeito?

SIM

NÃO

A organização dos Centros de Apoio à Aprendizagem consegue dar resposta a todas as solicitações previstas no nº 6 do artigo 13º?

1 2 3 4 5

Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva regula a sua ação nalgum regimento/documento próprio especificamente criado para o efeito?

SIM

NÃO

Concorda que a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva se deve reunir em todas as ocasiões na presença de todos os elementos: permanentes e variáveis?

SIM

NÃO

As horas de componente não letiva dos docentes têm sido suficientes para o funcionamento eficaz, capaz de dar resposta a todas as solicitações previstas no diploma, da Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva?

SIM

NÃO

Considera que no diploma estão expressas de forma clara, para cada uma das medidas de suporte à aprendizagem, as funções do Docente de Educação Especial?

SIM

NÃO

Determinação da necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva recorre a algum instrumento(s) para a identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno?

SIM

NÃO

Com a revogação da CIF como instrumento para definir o perfil de funcionalidade do aluno, sente necessidade de um instrumento que permita utilizar uma linguagem universal na identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno, com recurso a uma linguagem universal?

SIM

NÃO

Considera que possam existir discrepâncias entre escolas/agrupamentos de escolas no que concerne aos critérios de elegibilidade de um aluno para a aplicação das medidas seletivas e adicionais?

SIM

NÃO

O artigo 21º refere que "sempre que necessário, a Equipa Multidisciplinar pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa contribuir para o melhor conhecimento do aluno, nomeadamente a equipa de saúde escolar...". Estas parcerias funcionam de modo a dar resposta, em tempo e qualidade, às necessidades solicitadas pela escola, não colocando em causa os prazos previstos no diploma ou o apoio ao aluno?

SIM

NÃO

Caso pretenda deixar o seu contributo com alguma observação sobre algum aspeto que considere pertinente pode usar este espaço de resposta aberta para o fazer.


17


Entrevista – Modelo


18



19



20


4 - CONSULTA NACIONAL / DADOS

Questionário - Dados Recolhidos

A metodologia utilizada para a análise dos resultados foi contabilizar o valor registado no parâmetro

“Razoável”, repartido 50% para o valor negativo (Nada ou Pouco) e os outros 50% para o valor positivo

(Frequente e Muito Frequente).

Indicadores

1 - Aplicação do diploma

1.1 - O diploma está a ser implementado em pleno na sua escola/agrupamento?

INTERVALOS FREQUÊNCIAS

Nada frequente 19 3,09%

Pouco frequente 75 12,20%

Razoável 180 29,27%

Frequente 189 30,73%

Muito frequente 152 24,72%

Totais 615 100,00%

Em 29,92% das escolas/agrupamentos o diploma não está a ser implementado em pleno e em apenas

70,08% das escolas/agrupamentos se encontra a ser implementado em pleno.

1.2 - Verificaram-se dificuldades/dúvidas na aplicação do diploma?







Totais 615 100,00%

A maioria das escolas/agrupamentos (83,91%) têm dúvidas/dificuldades na aplicação do diploma.

Apenas 16,09% não encontram dificuldades na aplicação do diploma.

1.3 - A escola/agrupamento teve à disposição o apoio de alguma estrutura da administração /centro de formação?







Totais 615 100,00%

Falta de apoio da administração/centros de formação é referida por 61,39% das escolas/agrupamentos

e 38,06% das escolas/agrupamentos dizem terem à disposição apoio.


21


1.4 - Considera que a aplicação deste diploma é funcional?





Frequente 67 10,89%


Totais 615 100,00%

Relativamente à funcionalidade do diploma a maioria expressiva de 62,44% considera o diploma pouco

funcional e somente 37,56% responderam afirmativamente.

1.5 - Relativamente a burocratização como considera a sua aplicação?







Totais 615 100,00%

Em relação à burocratização da aplicação a maioria considera que é muito burocrático, 65,05%,

enquanto apenas 34,95% considera pouco burocrático.

2 - Âmbito de ação do diploma

2.1 - Concorda com a abrangência da ação do diploma previsto no artigo 1º “todos os alunos”?


Não 341 55,45%

Sim 274 44,55%

Totais 615 100,00%

Podemos concluir que a maioria não concorda com a abrangência a todos os alunos.

2.2 - Em sua opinião deveria existir no diploma a referência específica aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE)?


Não 127 20,65%

Sim 488 79,35%

Totais 615 100,00%

A maioria dos docentes são claramente a favor da referência específica aos alunos com NEE.


22


3 - Definições do diploma

3.1 - Compreende claramente as definições das novas nomenclaturas do diploma?







Totais 615 100,00%

Relativamente às novas nomenclaturas do diploma a análise dos resultados indicia haver um obstáculo

à sua aplicabilidade, na medida em que 52,04% apresenta dificuldades e 47,96% responderam

compreender claramente.

3.2 - Faz sentido que as “adaptações curriculares não significativas” obriguem ao cumprimento das competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória?


Não 336 54,63%

Sim 279 45,37%

Totais 615 100,00%

Quanto à obrigação dos alunos com “adaptações curriculares não significativas” cumprirem as

competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, as opiniões são pouco

expressivas, apesar de a maioria não concordar (54,63%).

4 - Princípios orientadores do diploma

4 - Compreende claramente em que consiste a “abordagem multinível” proposta no diploma?







Totais 615 100,00%

Apenas 42,19% diz compreender com consistência, enquanto uma percentagem expressiva de 57,81%

responde não compreender ou ter muitas dificuldades.


23


5 - Participação dos pais e encarregados de educação

5.1 - Na sua escola os pais/encarregados de educação participam nas reuniões de Equipa Multidisciplinar?





Frequente 83 13,50%


Totais 615 100,00%

A participação dos pais/encarregados de educação nas reuniões da Equipa Multidisciplinar é de apenas

34,65%. Em sentido contrário a maioria (65,35%) responde não reunir com os pais ou encarregados de

educação.

5.2 - Qual o grau de participação dos pais/encarregados de educação na elaboração e na avaliação do programa educativo individual?





Frequente 77 12,52%


Totais 615 100,00%

A participação dos pais/encarregados de educação na elaboração e avaliação do programa educativo

individual é residual. Apenas 31,06% dos docentes respondem afirmativamente e a maioria (68,94%)

respondem não reunir com os pais/encarregados na elaboração ou avaliação do PEI.

5.3 - Considera que a grande maioria dos pais/encarregados de educação estão informados e dominam a terminologia e metodologia de ação proposta no diploma?




Razoável 46 7,48%

Frequente 16 2,60%


Totais 615 100,00%

A terminologia e metodologia das propostas de ação do diploma são desconhecidas pela generalidade

dos pais/encarregados de educação (95,52%).


24


5.4 - No exercício das suas funções sente-se devidamente preparado para esclarecer dúvida acerca da aplicação do diploma aos pais/encarregados de educação?







Totais 615 100,00%

A maioria dos docentes 59,26% não se considera capaz de esclarecer as dúvidas da aplicação do

diploma. Apenas 40,74% se considera capaz de esclarecer as dúvidas dos pais/encarregados de

educação.

6 - Linhas de atuação para a inclusão

6.1 - Considera que o tempo necessário para que as escolas aplicassem o novo diploma foi suficiente?




Razoável 33 5,37%

Frequente 13 2,11%


Totais 615 100,00%

Praticamente todos os docentes consideram que o tempo foi insuficiente para a aplicação do diploma:

91,22%.

6.2 - Qual o órgão que deve ser responsável para definir indicadores e avaliar a eficácia das medidas propostas no âmbito das linhas de atuação para a inclusão?


Direção 42 6,83%

Equipa multidisciplinar 410 66,67%

Conselho pedagógico 163 26,50%

Totais 615 100,00%

Os docentes (68,67%) consideram que a Equipa Multidisciplinar deve ser a responsável pela definição

dos indicadores e da avaliação da eficácia das medidas implementadas.

7 - Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

7.1 - Foram contempladas horas para o trabalho colaborativo entre professores com vista ao sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão?


Não 491 79,84%

Sim 124 20,16%

Totais 615 100,00%

Os resultados mostram que não foram contemplados nos horários dos docentes, horas para a

realização de trabalho colaborativo: 79,4%.


25


7.2 - Em seu entender quem deve definir as medidas de suporte à aprendizagem a aplicar ao aluno?


Equipa Multidisciplinar 202 32,85%

Conselho de turma / Professor titular de turma 413 67,15%

Totais 615 100,00%

Os docentes entendem que a definição das medidas deve ser do Conselho de Turma e/ou do Professor

Titular de Turma: 67,15%.

7.3 - As Provas/Exames Nacionais salvaguardam o previsto nas adaptações curriculares não significativas, nomeadamente as “adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos”?


Não 503 81,79%

Sim 112 18,21%

Totais 615 100,00%

Dos inquiridos, 81,79% entende que as provas de exames não salvaguardam o previsto nas adaptações

curriculares não significativas.

8 - Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão

8.1 - Como entende a funcionalidade/definição do Centro de Apoio à Aprendizagem?


Centro recursos humanos e materiais alocados a um espaço físico 163 26,50%

Centro recursos humanos e materiais alocados a vários espaços físicos 341 55,45%

Espaço físico apenas com recursos materiais 47 7,64%

Recursos humanos 64 10,41%

Totais 615 100,00%

A maioria dos docentes 55,45% entendem que os recursos de apoio específicos de apoio à

aprendizagem e à inclusão devem ser um Centro Recursos Humanos e materiais alocados a vários

espaços físicos.

8.2 - Na sua escola/agrupamento o Centro de Apoio à Aprendizagem sustenta a sua ação num regulamento de suporte à gestão do mesmo especificamente criado para o efeito?


Não 431 70,08%

Sim 184 29,92%

Totais 615 100,00%

Na maioria das escolas/agrupamentos, os Centros de Apoio à Aprendizagem, (70,08%) não criaram

regulamentos de funcionamento e gestão.


26


8.3 - A organização dos Centros de Apoio à Aprendizagem consegue dar resposta a todas as solicitações previstas no nº 6 do artigo 13º?





Frequente 33 5,37%


Totais 615 100,00%

Em relação às solicitações previstas no nº.6 do art.º 13º, as respostas mostram que 82,11% dos Centros

de Apoio à Aprendizagem não lhes consegue dar respostas.

8.4 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva regula a sua ação nalgum regimento/documento próprio especificamente criado para o efeito?


Não 294 47,80%

Sim 321 52,20%

Totais 615 100,00%

Na maioria das escolas/agrupamentos as equipas multidisciplinares, 52,20%, regulam por regimento

o funcionamento da EMAEI.

8.5 - Concorda que a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva se deve reunir em todas as ocasiões na presença de todos os elementos: permanentes e variáveis?


Não 323 52,52%

Sim 292 47,48%

Totais 615 100,00%

Resposta pouco conclusiva, apenas 52,52% não concordam que a Equipa Multidisciplinar deva reunir

sempre na presença dos elementos permanentes e variáveis.

8.6 - As horas de componente não letiva dos docentes têm sido suficientes para o funcionamento eficaz, capaz de dar resposta a todas as solicitações previstas no diploma, da Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva?


Não 576 93,66%

Sim 39 6,34%

Totais 615 100,00%

Resposta conclusiva: 93,66% responderam que as horas de componente não letiva dos docentes são

insuficientes para prestar respostas inclusivas.


27


8.7 - Considera que no diploma estão expressas de forma clara, para cada uma das medidas de suporte à aprendizagem, as funções do Docente de Educação Especial?


Não 556 90,41%

Sim 59 9,59%

Totais 615 100,00%

Praticamente todos os docentes (90,41%) respondem não existir funções clarificadas dos Docentes de

Educação Especial.

9 - Determinação da necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

9.1 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva recorre a algum instrumento(s) para a identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno?


Não 257 41,79%

Sim 358 58,21%

Totais 615 100,00%

Apesar da abolição da CIF, a maioria das escolas/ agrupamentos (58,21%) recorrem a instrumentos

para identificarem fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e as aprendizagens.

9.2 - Com a revogação da CIF como instrumento para definir o perfil de funcionalidade do aluno, sente necessidade de um instrumento que permita utilizar uma linguagem universal na identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno, com recurso a uma linguagem universal?


Não 141 22,93%

Sim 474 77,07%

Totais 615 100,00%

A larga maioria dos docentes (77,07%) sente necessidade de instrumentos que utilizem uma linguagem

universal, na identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento

das aprendizagens.

9.3 - Considera que possam existir discrepâncias entre escolas/agrupamentos de escolas no que concerne aos critérios de elegibilidade de um aluno para a aplicação das medidas seletivas e adicionais?


Não 29 4,72%

Sim 586 95,28%

Totais 615 100,00%

Os docentes (95,28%) não têm dúvidas que a falta de critérios de elegibilidade cria discrepâncias na

aplicação das medidas seletivas ou adicionais.


28


9.4 - O artigo 21º refere que "sempre que necessário, a Equipa Multidisciplinar pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa contribuir para o melhor conhecimento do aluno, nomeadamente a equipa de saúde escolar...". Estas parcerias funcionam de modo a dar resposta, em tempo e qualidade, às necessidades solicitadas pela escola, não colocando em causa os prazos previstos no diploma ou o apoio ao aluno?


Não 485 78,86%

Sim 130 21,14%

Totais 615 100,00%

Relativamente ao art.º 21º, 78,26% entende que as parcerias não funcionam em tempo útil.

10 - Caso pretenda deixar o seu contributo com alguma observação sobre

algum aspeto que considere pertinente pode usar este espaço de resposta

aberta para o fazer.


Crítica 69 53,08%

Apoio 20 15,38%

Sugestão Melhoramento 37 28,46%

Outros 4 3,08%

Totais 130 100,00%


Falta formação 7 5,38%

Falta recursos 28 21,54%

Dúvidas de aplicação 14 10,77%

Burocracia / Mais trabalho 14 10,77%

Concordância conceito inclusão 13 10,00%

Necessidade de alteração legislação 50 38,46%

Outros 4 3,08%

Totais 130 100,00%

Atendendo a que a questão número 10 era “aberta” foi analisada através de duas chaves de leitura,

nomeadamente com incidência ao nível da crítica/apoio ao diploma e aspetos de caráter pedagógico.

Relativamente aos contributos de respostas abertas:

53,08% - Fizeram críticas ao D.L. nº 54/2018;

15,38% - Manifestaram apoio ao D.L. nº 54/2018;

28,46% - Não fizeram qualquer manifestação ao D.L. nº 54/2018;

3,08% - Apresentaram outros pontos.


29


Outros contributos de respostas abertas:

5,38% - Falta formação;

21,54% - Faltam recursos;

10,77% - Dúvidas de aplicação;

10,77% - Burocracia / Mais trabalho;

10,00% - Concordância conceito inclusão;

38,46% - Necessidade de alteração legislação;

3,08% - Outros.

No entanto, de modo a realçar o tipo de resposta que recolhemos, fica o registo das que entendemos

mais pertinentes, do total de 130.

Assim:

Revogação imediata. Retome-se o que foi a experiência de apoios educativos e Regime de

Educação Especial. Esta suposta "inclusão" é uma hipocrisia, uma falácia educativa.

As crianças com deficiência graves ao serem obrigadas a estar nas salas não estão a ser

incluídas, antes pelo contrário.

Neste momento há perguntas às quais não se pode responder com conhecimento, O processo

foi demorado e cheio de dúvidas. Nesta fase, não conheço ainda avaliações precisas quer

positivas, quer negativas, da aplicação das medidas do DEC.

A ideia estrutural do DL 54 é pertinente, mas acarreta muito mais horas de trabalho e muito

mais burocracia.

O novo DL veio criar mais burocracia e dificuldades na aplicação de medidas, as quais, na

prática, pouco diferem das anteriores. Para além disso, retiram-se funções importantes ao

Docente de Educação Especial.

O DL 54 define paradigmas inclusivos que carecem de normativos específicos.

O "todos os alunos" é demasiado abrangente e tal como o revogado 3/2008 este decreto-lei,

apesar da abordagem multinível, carece de uma medida intermédia entre as adaptações não

significativas (que não deveriam existir com a implementação das universais) e as

significativas.

Faltam recursos humanos para a aplicação do diploma, nomeadamente técnicos (Terapeutas

Ocupacionais, Terapeutas da Fala, Psicólogos, musicoterapia ...).

A Equipa Multidisciplinar deverá ter tempos no horário para este trabalho e os seus elementos

deverão ter perfil adequado para a função.

A burocracia aumentou diminuindo a eficácia na adoção das medidas de apoio.

Para mim não acaba aí, porque essa é na grande maioria das vezes as únicas respostas que as

famílias têm.

Muitos alunos da Educação Especial perderam o apoio da mesma e sentem-se perdidos, sem

apoio especializado.

Parece-me que este diploma deve repor alguns elementos importantes que vigoravam no

Decreto-Lei 3/2008, nomeadamente: avaliação por referência à CIF; as medidas educativas


30


destinadas apenas aos alunos com NEE e as adaptações ao processo de avaliação serem

apenas destinadas a alunos com NEE; e o reforço e desenvolvimento de competências

específicas. De igual modo é fundamental uma portaria semelhante à Portaria n.º 201-C/2015.

Para além disso, é fulcral eliminar aquela listagem despropositada de acomodações

curriculares que consta do manual e que não passa de uma miscelânea.

Definição clara das funções dos Docentes de Educação Especial e dos recursos do CRI.

Faltam recursos para que o diploma seja devidamente implementado.

Os princípios do documento sobre a educação inclusiva são muito interessantes respeitando

a diferença, mas não existem recursos humanos suficientes nas escolas para a sua

implementação.

Documento que originou mais burocracia, mais dificuldades nas escolas nomeadamente de

recursos humanos, muitas horas dadas pelos docentes.

Os recursos, humanos e materiais, continuam a ser claramente insuficientes para uma

resposta adequada e atempada às necessidades. Falta a formação necessária de todos os

intervenientes no processo (que deveria ter sido facultada ANTES da implementação dos DL).

Concordo com os pressupostos da nova lei, ainda que muito subjetiva e pouco esclarecedora;

o problema reside na operacionalização, o modus operandi. A formação que existe não tem

dado respostas concretas ... são interpretações que vão surgindo ... não havendo, por vezes,

consensos.

Nem a tutela consegue dar respostas concretas quando são colocadas questões. Devem ser

clarificadas as funções do Docente de Educação Especial, o que se pretende com as alíneas das

diferentes medidas...entre outros aspetos.

Como sempre, neste país, tudo é feito em cima do joelho. Porque não deram formação aos

Docentes de Educação Especial e aos do ensino regular? Anda tudo às aranhas. Uma vergonha.

Na minha opinião todos os Docentes de Educação Especial de um agrupamento deveriam

pertencer à Equipa Multidisciplinar. Entregar apenas a um elemento tarefas decisórias e

avaliavas é menosprezar a formação e o percurso profissional dos restantes docentes do

grupo. É uma lei da inclusão dos alunos mas que exclui Docentes de Educação Especial dos

níveis de decisão intermédia, empurrando-os apenas para a lecionação.

Nos moldes em que está atualmente, o diploma é inexequível. Não há tempo útil para

responder às imensas solicitações, os prazos são absurdos e impossíveis de cumprir, a

burocracia mantém-se, as reuniões sem efeito útil multiplicam-se e, mais uma vez, os alunos

são prejudicados.

Considero que quem elaborou esta lei, não tem conhecimento da operacionalização das

medidas previstas. Como sempre é cada um por si. Só existe formação se os professores se

dispuserem a pagá-la, lamentável mais uma vez o desrespeito demonstrado pelo ME.

Tenho alunos na sala superlotada sem ninguém para ajudar ... incluir assim, não dá.

Não houve formação adequada e gratuita para os professores antes (nem depois) da

publicação do Decreto-Lei.

O que é a Educação Especial à luz deste decreto-lei e qual o papel efetivo de um Professor de

Educação Especial?

Apesar das dificuldades, a não utilização da CIF, a segregação implícita dos alunos a quem era

aplicada a medida CEI e a dispensa de PEI e do relatório circunstanciado foram aspetos

positivos.

O 54 não tem sido bem operacionalizado mas a conceção de base é muito boa.

A legislação foi clara quanto à criação dos Centros de Apoio à Aprendizagem, mas o Ministério

da Educação não só não afetou mais verbas para a aquisição de materiais necessários ao

desenvolvimento das atividades, que acabam por ter de ser suportadas pelos professores para

as poderem realizar e realmente possibilitar apoio à aprendizagem, como também não alocou


31


verbas para a criação de locais específicos e devidamente equipados para tal, nem mais

funcionários para auxiliar nas situações de alunos com problemas mais restritivos.

Mantém-se a confusão entre integração e inclusão.

Não estamos a trabalhar para melhorar a aprendizagem dos alunos, mas para a estatística e

debates políticos. Não estamos a trabalhar para a inclusão de alunos com NEE, mas para a

injustiça entre escolas e alunos. Estamos a regredir na educação dos nossos alunos e a

formatá-los para terem pouco autonomia e serem dependentes de vários fatores.

Tabelas de Contingência (Indicador x Características)

1 - Aplicação do diploma

1.1 -O diploma está ser implementado em pleno na sua escola/agrupamento? (Zona do País)

Zona do País Norte Centro Grande Sul TOTAL Lisboa

Nada frequente / Pouco frequente

26 29 23 16 94

18% 11% 19% 18% 15%

Razoável 40 71 39 30 180

28% 27% 33% 33% 29%

Frequente / Muito frequente

76 163 57 45 341

54% 62% 48% 49% 55%

TOTAL 142 263 119 91 615 100% 100% 100% 100% 100%

1.1 - O diploma está a ser implementado em pleno na sua escola/agrupamento? (Função)

Função Educ. Infância Prof. Tit. Turma Docente Educ. TOTAL Docente Diretor Turma Especial


53 15 25 93

18% 11% 14% 15%

Razoável 82 36 60 178

27% 27% 33% 29%


164 81 95 340

55% 61% 53% 56%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


32


1.1 - O diploma está a ser implementado em pleno na sua escola/agrupamento? (Idade)

Idade Menos de De 41 Mais de TOTAL 41 anos a 55 anos 55 anos


8 51 35 94

15% 13% 19% 15%

Razoável 11 116 53 180

21% 31% 29% 29%


33 212 96 341

63% 56% 52% 55%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

1.1 - O diploma está a ser implementado em pleno na sua escola/agrupamento? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)

Pertence à Equipa Multidisciplinar?

Não Sim TOTAL


77 17 94

16% 13% 15%

Razoável 153 27 180

32% 20% 29%


253 88 341

52% 67% 55%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

1.2 - Verificaram-se dificuldades/dúvidas na aplicação do diploma? (Zona do País)



17 16 7 8 48

12% 06% 06% 09% 08%

Razoável 29 42 19 12 102

20% 16% 16% 13% 17%


96 205 93 71 465

68% 78% 78% 78% 76%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


33


1.2 - Verificaram-se dificuldades/dúvidas na aplicação do diploma? (Função)



27 13 8 48

09% 10% 04% 08%

Razoável 53 19 29 101

18% 14% 16% 17%


219 100 143 462

73% 76% 79% 76%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

1.2- Verificaram-se dificuldades/dúvidas na aplicação do diploma? (Idade)



3 30 15 48

06% 08% 08% 08%

Razoável 14 56 32 102

27% 15% 17% 17%


35 293 137 465

67% 77% 74% 76%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

1.2 - Verificaram-se dificuldades/dúvidas na aplicação do diploma? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


37 11 48

08% 08% 08%

Razoável 79 23 102

16% 17% 17%


367 98 465

76% 74% 76%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%


34


1.3 - A escola/agrupamento teve à disposição o apoio de alguma estrutura da administração /centro de formação? (Zona do País)



86 100 57 36 279

61% 38% 48% 40% 45%

Razoável 38 93 36 30 197

27% 35% 30% 33% 32%


18 70 26 25 139

13% 27% 22% 27% 23%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

1.3 - A escola/agrupamento teve à disposição o apoio de alguma estrutura da administração /centro de formação? (Função)



128 56 94 278

43% 42% 52% 45%

Razoável 103 47 45 195

34% 36% 25% 32%


68 29 41 138

23% 22% 23% 23%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

1.3 - A escola/agrupamento teve à disposição o apoio de alguma estrutura da administração /centro de formação? (Idade)



26 173 80 279

50% 46% 43% 45%

Razoável 13 122 62 197

25% 32% 34% 32%


13 84 42 139

25% 22% 23% 23%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


35


1.3 - A escola/agrupamento teve à disposição o apoio de alguma estrutura da administração /centro de formação? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


211 68 279

44% 52% 45%


34% 24% 32%


107 32 139

22% 24% 23%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

1.4 - Considera que a aplicação deste diploma é funcional? (Zona do País)



90 138 71 70 369

63% 52% 60% 77% 60%

Razoável 35 79 29 10 153

25% 30% 24% 11% 25%


17 46 19 11 93

12% 17% 16% 12% 15%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

1.4 - Considera que a aplicação deste diploma é funcional? (Função)



194 85 89 368

65% 64% 49% 60%

Razoável 63 34 53 150

21% 26% 29% 25%


42 13 38 93

14% 10% 21% 15%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


36


1.4 - Considera que a aplicação deste diploma é funcional? (Idade)



28 218 123 369

54% 58% 67% 60%

Razoável 14 102 37 153

27% 27% 20% 25%


10 59 24 93

19% 16% 13% 15%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

1.4 - Considera que a aplicação deste diploma é funcional? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


304 65 369

63% 49% 60%


24% 28% 25%


63 30 93

13% 23% 15%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

1.5 - Relativamente a burocratização como considera a sua aplicação? (Zona do País)



39 60 31 28 158

27% 23% 26% 31% 26%

Razoável 24 53 25 12 114

17% 20% 21% 13% 19%


79 150 63 51 343

56% 57% 53% 56% 56%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


37


1.5 - Relativamente a burocratização como considera a sua aplicação? (Função)



77 40 40 157

26% 30% 22% 26%

Razoável 42 28 43 113

14% 21% 24% 18%


180 64 97 341

60% 48% 54% 56%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

1.5 - Relativamente a burocratização como considera a sua aplicação? (Idade)



15 88 55 158

29% 23% 30% 26%

Razoável 12 69 33 114

23% 18% 18% 19%


25 222 96 343

48% 59% 52% 56%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

1.5 - Relativamente a burocratização como considera a sua aplicação? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


125 33 158

26% 25% 26%

Razoável 92 22 114

19% 17% 19%


266 77 343

55% 58% 56%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%


38


2 - Âmbito de ação do diploma

2.1 - Concorda com a abrangência da ação do diploma previsto no artigo 1º “todos os alunos”? (Zona do País)


Não 75 148 62 56 341

53% 56% 52% 62% 55%

Sim 67 115 57 35 274

47% 44% 48% 38% 45%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

2.1 - Concorda com a abrangência da ação do diploma previsto no artigo 1º “todos os alunos”? (Função)


Não 184 89 67 340

62% 67% 37% 56%

Sim 115 43 113 271

38% 33% 63% 44%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

2.1 - Concorda com a abrangência da ação do diploma previsto no artigo 1º “todos os alunos”? (Idade)


Não 22 209 110 341

42% 55% 60% 55%

Sim 30 170 74 274

58% 45% 40% 45%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


39


2.1 - Concorda com a abrangência da ação do diploma previsto no artigo 1º “todos os alunos”? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 298 43 341

62% 33% 55%

Sim 185 89 274

38% 67% 45%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

2.2 - Em sua opinião deveria existir no diploma a referência específica aos alunos com NEE? (Zona do País)


Não 28 60 22 17 127

20% 23% 18% 19% 21%

Sim 114 203 97 74 488

80% 77% 82% 81% 79%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

2.2 - Em sua opinião deveria existir no diploma a referência específica aos alunos com NEE? (Função)


Não 48 15 63 126

16% 11% 35% 21%

Sim 251 117 117 485

84% 89% 65% 79%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

2.2 - Em sua opinião deveria existir no diploma a referência específica aos alunos com NEE? (Idade)


Não 13 78 36 127

25% 21% 20% 21%

Sim 39 301 148 488

75% 79% 80% 79%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


40


2.2 - Em sua opinião deveria existir no diploma a referência específica aos alunos com NEE? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 73 54 127

15% 41% 21%

Sim 410 78 488

85% 59% 79%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

3 - Definições do diploma

3.1 - Compreende claramente as definições das novas nomenclaturas do diploma? (Zona do País)



44 87 40 42 213

31% 33% 34% 46% 35%

Razoável 52 99 36 27 214

37% 38% 30% 30% 35%


46 77 43 22 188

32% 29% 36% 24% 31%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

3.1 - Compreende claramente as definições das novas nomenclaturas do diploma? (Função)



109 57 47 213

36% 43% 26% 35%

Razoável 105 50 56 211

35% 38% 31% 35%


85 25 77 187

28% 19% 43% 31%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


41


3.1 - Compreende claramente as definições das novas nomenclaturas do diploma? (Idade)



13 137 63 213

25% 36% 34% 35%

Razoável 18 134 62 214

35% 35% 34% 35%


21 108 59 188

40% 28% 32% 31%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

3.1 - Compreende claramente as definições das novas nomenclaturas do diploma? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


182 31 213

38% 23% 35%


35% 35% 35%


133 55 188

28% 42% 31%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

3.2 - Faz sentido que as “adaptações curriculares não significativas” obriguem ao cumprimento das competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória? (Zona do País)


Não 82 143 63 48 336

58% 54% 53% 53% 55%

Sim 60 120 56 43 279

42% 46% 47% 47% 45%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


42


3.2 - Faz sentido que as “adaptações curriculares não significativas” obriguem ao cumprimento das competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória? (Função)


Não 175 86 74 335

59% 65% 41% 55%

Sim 124 46 106 276

41% 35% 59% 45%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

3.2 - Faz sentido que as “adaptações curriculares não significativas” obriguem ao cumprimento das competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória? (Idade)


Não 24 203 109 336

46% 54% 59% 55%

Sim 28 176 75 279

54% 46% 41% 45%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

3.2 - Faz sentido que as “adaptações curriculares não significativas” obriguem ao cumprimento das competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 286 50 336

59% 38% 55%

Sim 197 82 279

41% 62% 45%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%


43


4 - Princípios orientadores do diploma

4 - Compreende claramente em que consiste a “abordagem multinível” proposta no diploma? (Zona do País)



63 117 46 45 271

44% 44% 39% 49% 44%

Razoável 37 76 35 21 169

26% 29% 29% 23% 27%


42 70 38 25 175

30% 27% 32% 27% 28%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

4 - Compreende claramente em que consiste a “abordagem multinível” proposta no diploma? (Função)



137 83 51 271

46% 63% 28% 44%

Razoável 91 31 44 166

30% 23% 24% 27%


71 18 85 174

24% 14% 47% 28%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

4 - Compreende claramente em que consiste a “abordagem multinível” proposta no diploma? (Idade)



21 160 90 271

40% 42% 49% 44%

Razoável 14 110 45 169

27% 29% 24% 27%


17 109 49 175

33% 29% 27% 28%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


44


4 - Compreende claramente em que consiste a “abordagem multinível” proposta no diploma? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


232 39 271

48% 30% 44%


28% 27% 27%


117 58 175

24% 44% 28%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

5 - Participação dos pais e encarregados de educação

5.1 - Na sua escola os pais/encarregados de educação participam nas reuniões da Equipa Multidisciplinar? (Zona do País)



82 132 80 50 344

58% 50% 67% 55% 56%

Razoável 21 61 20 15 117

15% 23% 17% 16% 19%


39 70 19 26 154

27% 27% 16% 29% 25%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

5.1 - Na sua escola os pais/encarregados de educação participam nas reuniões da Equipa Multidisciplinar (Função)



177 83 82 342

59% 63% 46% 56%

Razoável 57 27 31 115

19% 20% 17% 19%


65 22 67 154

22% 17% 37% 25%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


45


5.1 - Na sua escola os pais/encarregados de educação participam nas reuniões da Equipa Multidisciplinar (Idade)



29 201 114 344

56% 53% 62% 56%

Razoável 13 74 30 117

25% 20% 16% 19%


10 104 40 154

19% 27% 22% 25%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

5.1 - Na sua escola os pais/encarregados de educação participam nas reuniões da Equipa Multidisciplinar (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


291 53 344

60% 40% 56%

Razoável 91 26 117

19% 20% 19%


101 53 154

21% 40% 25%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

5.2 - Qual o grau de participação dos pais/encarregados de educação na elaboração e na avaliação do programa educativo individual? (Zona do País)



83 138 61 53 335

58% 52% 51% 58% 54%

Razoável 33 76 43 26 178

23% 29% 36% 29% 29%


26 49 15 12 102

18% 19% 13% 13% 17%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


46


5.2 - Qual o grau de participação dos pais/encarregados de educação na elaboração e na avaliação do programa educativo individual? (Função)



171 75 87 333

57% 57% 48% 55%

Razoável 84 40 52 176

28% 30% 29% 29%


44 17 41 102

15% 13% 23% 17%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

5.2 - Qual o grau de participação dos pais/encarregados de educação na elaboração e na avaliação do programa educativo individual? (Idade)



24 207 104 335

46% 55% 57% 54%

Razoável 21 106 51 178

40% 28% 28% 29%


7 66 29 102

13% 17% 16% 17%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

5.2 - Qual o grau de participação dos pais/encarregados de educação na elaboração e na avaliação do programa educativo individual? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


285 50 335

59% 38% 54%


27% 36% 29%


68 34 102

14% 26% 17%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%


47


5.3 - Considera que a grande maioria dos pais/encarregados de educação estão informados e dominam a terminologia e metodologia de ação proposta no diploma? (Zona do País)


Nada frequente 95 151 72 59 377

67% 57% 61% 65% 61%

Pouco frequente 35 75 38 21 169

25% 29% 32% 23% 27%

Razoável / Frequente / Muito frequente 12 37 9 11 69

08% 14% 08% 12% 11%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

5.3 - Considera que a grande maioria dos pais/encarregados de educação estão informados e dominam a terminologia e metodologia de ação proposta no diploma? (Função)


Nada frequente 192 90 93 375

64% 68% 52% 61%

Pouco frequente 75 34 58 167

25% 26% 32% 27%

Razoável / Frequente / Muito frequente

32 8 29 69

11% 06% 16% 11%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

5.3 - Considera que a grande maioria dos pais/encarregados de educação estão informados e dominam a terminologia e metodologia de ação proposta no diploma? (Idade)



58% 61% 63% 61%


35% 27% 26% 27%


4 43 22 69

08% 11% 12% 11%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


48


5.3 - Considera que a grande maioria dos pais/encarregados de educação estão informados e dominam a terminologia e metodologia de ação proposta no diploma? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Nada frequente 310 67 377

64% 51% 61%

Pouco frequente 132 37 169

27% 28% 27%


41 28 69

08% 21% 11%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

5.4 - No exercício das suas funções sente-se devidamente preparado para esclarecer dúvida acerca da aplicação do diploma aos pais/encarregados de educação? (Zona do País)



64 111 49 44 268

45% 42% 41% 48% 44%

Razoável 42 81 42 28 193

30% 31% 35% 31% 31%


36 71 28 19 154

25% 27% 24% 21% 25%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

5.4 - No exercício das suas funções sente-se devidamente preparado para esclarecer dúvida acerca da aplicação do diploma aos pais/encarregados de educação? (Função)



158 73 36 267

53% 55% 20% 44%

Razoável 87 39 64 190

29% 30% 36% 31%


54 20 80 154

18% 15% 44% 25%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


49


5.4 - No exercício das suas funções sente-se devidamente preparado para esclarecer dúvida acerca da aplicação do diploma aos pais/encarregados de educação? (Idade)



22 158 88 268

42% 42% 48% 44%

Razoável 14 128 51 193

27% 34% 28% 31%


16 93 45 154

31% 25% 24% 25%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

5.4 - No exercício das suas funções sente-se devidamente preparado para esclarecer dúvida acerca da aplicação do diploma aos pais/encarregados de educação? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL


239 29 268

49% 22% 44%


30% 35% 31%


97 57 154

20% 43% 25%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

6 - Linhas de atuação para a inclusão

6.1 - Considera que o tempo necessário para que as escolas aplicassem o novo diploma foi suficiente? (Zona do País)


Nada frequente 116 184 91 69 460

82% 70% 76% 76% 75%

Pouco frequente 12 57 19 13 101

08% 22% 16% 14% 16%

Razoável / Frequente / Muito frequente 14 22 9 9 54

10% 08% 08% 10% 09%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


50


6.1 - Considera que o tempo necessário para que as escolas aplicassem o novo diploma foi suficiente? (Função)



75% 84% 69% 75%


17% 11% 18% 16%


24 6 22 52

08% 05% 12% 09%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

6.1 - Considera que o tempo necessário para que as escolas aplicassem o novo diploma foi suficiente? (Idade)



79% 75% 74% 75%


10% 17% 16% 16%


6 30 18 54

12% 08% 10% 09%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

6.1 - Considera que o tempo necessário para que as escolas aplicassem o novo diploma foi suficiente? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Nada frequente 367 93 460

76% 70% 75%

Pouco frequente 75 26 101

16% 20% 16%


41 13 54

08% 10% 09%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%


51


6.2 - Qual o órgão que deve ser responsável para definir indicadores e avaliar a eficácia das medidas propostas no âmbito das linhas de atuação para a inclusão? (Zona do País)


Direção 12 14 9 7 42

08% 05% 08% 08% 07%

Equipa multidisciplinar 93 185 73 59 410

65% 70% 61% 65% 67%

Conselho Pedagógico 37 64 37 25 163

26% 24% 31% 27% 27%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

6.2 - Qual o órgão que deve ser responsável para definir indicadores e avaliar a eficácia das medidas propostas no âmbito das linhas de atuação para a inclusão? (Função)


Direção 20 4 18 42

07% 03% 10% 07%

Equipa multidisciplinar 202 90 115 407

68% 68% 64% 67%

Conselho Pedagógico 77 38 47 162

26% 29% 26% 27%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

6.2 - Qual o órgão que deve ser responsável para definir indicadores e avaliar a eficácia das medidas propostas no âmbito das linhas de atuação para a inclusão? (Idade)


Direção 6 27 9 42

12% 07% 05% 07%


77% 65% 68% 67%

Conselho Pedagógico 6 107 50 163

12% 28% 27% 27%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


52


6.2 - Qual o órgão que deve ser responsável para definir indicadores e avaliar a eficácia das medidas propostas no âmbito das linhas de atuação para a inclusão? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Direção 29 13 42

06% 10% 07%

Equipa multidisciplinar 333 77 410

69% 58% 67%

Conselho Pedagógico 121 42 163

25% 32% 27%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

7 - Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

7.1 - Foram contempladas horas para o trabalho colaborativo entre professores com vista ao sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão? (Zona do País)


Não 114 208 94 75 491

80% 79% 79% 82% 80%

Sim 28 55 25 16 124

20% 21% 21% 18% 20%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

7.1 - Foram contempladas horas para o trabalho colaborativo entre professores com vista ao sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão? (Função)


Não 233 114 141 488

78% 86% 78% 80%

Sim 66 18 39 123

22% 14% 22% 20%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


53


7.1 - Foram contempladas horas para o trabalho colaborativo entre professores com vista ao sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão? (Idade)


Não 42 312 137 491

81% 82% 74% 80%

Sim 10 67 47 124

19% 18% 26% 20%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

7.1 - Foram contempladas horas para o trabalho colaborativo entre professores com vista ao sucesso da aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 395 96 491

82% 73% 80%

Sim 88 36 124

18% 27% 20%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

7.2 - Em seu entender quem deve definir as medidas de suporte à aprendizagem a aplicar ao aluno? (Zona do País)


Equipa multidisciplinar 48 93 34 27 202

34% 35% 29% 30% 33%

Conselho de turma / Professor titular de turma

94 170 85 64 413

66% 65% 71% 70% 67%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

7.2 - Em seu entender quem deve definir as medidas de suporte à aprendizagem a aplicar ao aluno? (Função)



34% 32% 31% 33%


196 90 124 410

66% 68% 69% 67%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


54


7.2 - Em seu entender quem deve definir as medidas de suporte à aprendizagem a aplicar ao aluno? (Idade)



29% 34% 32% 33%


37 250 126 413

71% 66% 68% 67%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

7.2 - Em seu entender quem deve definir as medidas de suporte à aprendizagem a aplicar ao aluno? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Equipa multidisciplinar 155 47 202

32% 36% 33%


328 85 413

68% 64% 67%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

7.3 - As Provas/Exames Nacionais salvaguardam o previsto nas adaptações curriculares não significativas, nomeadamente as “adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos”? (Zona do País)


Não 112 213 100 78 503

79% 81% 84% 86% 82%

Sim 30 50 19 13 112

21% 19% 16% 14% 18%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


55


7.3 - As Provas/Exames Nacionais salvaguardam o previsto nas adaptações curriculares não significativas, nomeadamente as “adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos”? (Função)


Não 239 113 148 500

80% 86% 82% 82%

Sim 60 19 32 111

20% 14% 18% 18%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

7.3 - As Provas/Exames Nacionais salvaguardam o previsto nas adaptações curriculares não significativas, nomeadamente as “adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos”? (Idade)


Não 42 309 152 503

81% 82% 83% 82%

Sim 10 70 32 112

19% 18% 17% 18%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

7.3 - As Provas/Exames Nacionais salvaguardam o previsto nas adaptações curriculares não significativas, nomeadamente as “adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos”? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 401 102 503

83% 77% 82%

Sim 82 30 112

17% 23% 18%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%


56


8 - Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão

8.1 - Como entende a funcionalidade/definição do Centro de Apoio à Aprendizagem? (Zona do País)


Centro recursos humanos e materiais alocados a um espaço físico

41 56 36 30 163

29% 21% 30% 33% 27%

Centro recursos humanos e materiais alocados a vários espaços físicos

73 157 61 50 341

51% 60% 51% 55% 55%

Espaço físico apenas com recursos materiais

11 22 8 6 47

08% 08% 07% 07% 08%

Recursos humanos 17 28 14 5 64

12% 11% 12% 05% 10%

TOTAL 142 263 119 91 615 100% 100% 100% 100% 100%

8.1 - Como entende a funcionalidade/definição do Centro de Apoio à Aprendizagem? (Função)

Função Educ.

Infância Prof. Tit. Turma

Docente Educ.

TOTAL

Docente Diretor Turma

Especial


80 45 37 162

27% 34% 21% 27%


156 61 122 339

52% 46% 68% 55%

Espaço físico apenas com recursos materiais

22 11 14 47

07% 08% 08% 08%

Recursos humanos 41 15 7 63

14% 11% 04% 10%

TOTAL 299 132 180 611 100% 100% 100% 100%


57


8.1 - Como entende a funcionalidade/definição do Centro de Apoio à Aprendizagem? (Idade)



10 101 52 163

19% 27% 28% 27%


31 214 96 341

60% 56% 52% 55%

Espaço físico apenas com recursos materiais 6 27 14 47

12% 07% 08% 08%

Recursos humanos 5 37 22 64

10% 10% 12% 10%

TOTAL 52 379 184 615 100% 100% 100% 100%

8.1 - Como entende a funcionalidade/definição do Centro de Apoio à Aprendizagem? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)

Pertence à Equipa Multidisciplinar? Não Sim TOTAL


139 24 163

29% 18% 27%


262 79 341

54% 60% 55%

Espaço físico apenas com recursos materiais 29 18 47

06% 14% 08%

Recursos humanos 53 11 64

11% 08% 10%

TOTAL 483 132 615 100% 100% 100%

8.2 - Na sua escola/agrupamento o Centro de Apoio à Aprendizagem sustenta a sua ação num regulamento de suporte à gestão do mesmo especificamente criado para o efeito? (Zona do País)


Não 101 168 86 76 431

71% 64% 72% 84% 70%

Sim 41 95 33 15 184

29% 36% 28% 16% 30%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


58


8.2 - Na sua escola/agrupamento o Centro de Apoio à Aprendizagem sustenta a sua ação num regulamento de suporte à gestão do mesmo especificamente criado para o efeito? (Função)


Não 202 83 144 429

68% 63% 80% 70%

Sim 97 49 36 182

32% 37% 20% 30%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

8.2 - Na sua escola/agrupamento o Centro de Apoio à Aprendizagem sustenta a sua ação num regulamento de suporte à gestão do mesmo especificamente criado para o efeito? (Idade)


Não 38 274 119 431

73% 72% 65% 70%

Sim 14 105 65 184

27% 28% 35% 30%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

8.2 - Na sua escola/agrupamento o Centro de Apoio à Aprendizagem sustenta a sua ação num regulamento de suporte à gestão do mesmo especificamente criado para o efeito? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 346 85 431

72% 64% 70%

Sim 137 47 184

28% 36% 30%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%


59


8.3 - A organização dos Centros de Apoio à Aprendizagem consegue dar resposta a todas as solicitações previstas no nº 6 do artigo 13º? (Zona do País)


Nada frequente / Pouco frequente 101 176 87 73 437

71% 67% 73% 80% 71%

Razoável 33 64 27 12 136

23% 24% 23% 13% 22%

Frequente / Muito frequente 8 23 5 6 42

06% 09% 04% 07% 07%

TOTAL 142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

8.3 - A organização dos Centros de Apoio à Aprendizagem consegue dar resposta a todas as solicitações previstas no nº 6 do artigo 13º? (Função)



213 108 112 433

71% 82% 62% 71%

Razoável 71 19 46 136

24% 14% 26% 22%


15 5 22 42

05% 04% 12% 07%

TOTAL 299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

8.3 - A organização dos Centros de Apoio à Aprendizagem consegue dar resposta a todas as solicitações previstas no nº 6 do artigo 13º? (Idade)



34 271 132 437

65% 72% 72% 71%

Razoável 15 82 39 136

29% 22% 21% 22%


3 26 13 42

06% 07% 07% 07%

TOTAL 52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


60


8.3 - A organização dos Centros de Apoio à Aprendizagem consegue dar resposta a todas as solicitações previstas no nº 6 do artigo 13º? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Nada frequente / Pouco frequente 366 71 437

76% 54% 71%

Razoável 97 39 136

20% 30% 22%

Frequente / Muito frequente 20 22 42

04% 17% 07%

TOTAL 483 132 615

100% 100% 100%

8.4 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva regula a sua ação nalgum regimento/documento próprio especificamente criado para o efeito? (Zona do País)


Não 69 110 67 48 294

49% 42% 56% 53% 48%

Sim 73 153 52 43 321

51% 58% 44% 47% 52%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

8.4 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva regula a sua ação nalgum regimento/documento próprio especificamente criado para o efeito? (Função)


Não 133 60 101 294

44% 45% 56% 48%

Sim 166 72 79 317

56% 55% 44% 52%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


61


8.4 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva regula a sua ação nalgum regimento/documento próprio especificamente criado para o efeito? (Idade)


Não 30 178 86 294

58% 47% 47% 48%

Sim 22 201 98 321

42% 53% 53% 52%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

8.4 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva regula a sua ação nalgum regimento/documento próprio especificamente criado para o efeito? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 240 54 294

50% 41% 48%

Sim 243 78 321

50% 59% 52%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

8.5 - Concorda que a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva se deve reunir em todas as ocasiões na presença de todos os elementos: permanentes e variáveis? (Zona do País)


Não 67 142 69 45 323

47% 54% 58% 49% 53%

Sim 75 121 50 46 292

53% 46% 42% 51% 47%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


62


8.5 - Concorda que a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva se deve reunir em todas as ocasiões na presença de todos os elementos: permanentes e variáveis? (Função)


Não 152 60 109 321

51% 45% 61% 53%

Sim 147 72 71 290

49% 55% 39% 47%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

8.5 - Concorda que a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva se deve reunir em todas as ocasiões na presença de todos os elementos: permanentes e variáveis? (Idade)


Não 29 197 97 323

56% 52% 53% 53%

Sim 23 182 87 292

44% 48% 47% 47%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

8.5 - Concorda que a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva se deve reunir em todas as ocasiões na presença de todos os elementos: permanentes e variáveis? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 225 98 323

47% 74% 53%

Sim 258 34 292

53% 26% 47%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%


63


8.6 - As horas de componente não letiva dos docentes têm sido suficientes para o funcionamento eficaz, capaz de dar resposta a todas as solicitações previstas no diploma, da Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva? (Zona do País)


Não 130 245 111 90 576

92% 93% 93% 99% 94%

Sim 12 18 8 1 39

08% 07% 07% 01% 06%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

8.6 - As horas de componente não letiva dos docentes têm sido suficientes para o funcionamento eficaz, capaz de dar resposta a todas as solicitações previstas no diploma, da Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva? (Função)


Não 275 126 171 572

92% 95% 95% 94%

Sim 24 6 9 39

08% 05% 05% 06%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

8.6 - As horas de componente não letiva dos docentes têm sido suficientes para o funcionamento eficaz, capaz de dar resposta a todas as solicitações previstas no diploma, da Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva? (Idade)


Não 48 360 168 576

92% 95% 91% 94%

Sim 4 19 16 39

08% 05% 09% 06%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


64


8.6 - As horas de componente não letiva dos docentes têm sido suficientes para o funcionamento eficaz, capaz de dar resposta a todas as solicitações previstas no diploma, da Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 452 124 576

94% 94% 94%

Sim 31 8 39

06% 06% 06%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

8.7 - Considera que no diploma estão expressas de forma clara, para cada uma das medidas de suporte à aprendizagem, as funções do Docente de Educação Especial? (Zona do País)


Não 125 237 107 87 556

88% 90% 90% 96% 90%

Sim 17 26 12 4 59

12% 10% 10% 04% 10%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

8.7 - Considera que no diploma estão expressas de forma clara, para cada uma das medidas de suporte à aprendizagem, as funções do Docente de Educação Especial? (Função)


Não 266 124 163 553

89% 94% 91% 91%

Sim 33 8 17 58

11% 06% 09% 09%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


65


8.7 - Considera que no diploma estão expressas de forma clara, para cada uma das medidas de suporte à aprendizagem, as funções do Docente de Educação Especial? (Idade)


Não 47 350 159 556

90% 92% 86% 90%

Sim 5 29 25 59

10% 08% 14% 10%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

8.7 - Considera que no diploma estão expressas de forma clara, para cada uma das medidas de suporte à aprendizagem, as funções do Docente de Educação Especial? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 443 113 556

92% 86% 90%

Sim 40 19 59

08% 14% 10%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

9 - Determinação da necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

9.1 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva recorre a algum instrumento(s) para a identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno? (Zona do País)


Não 59 98 59 41 257

42% 37% 50% 45% 42%

Sim 83 165 60 50 358

58% 63% 50% 55% 58%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


66


9.1 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva recorre a algum instrumento(s) para a identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno? (Função)


Não 121 65 69 255

40% 49% 38% 42%

Sim 178 67 111 356

60% 51% 62% 58%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

9.1 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva recorre a algum instrumento(s) para a identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno? (Idade)


Não 20 152 85 257

38% 40% 46% 42%

Sim 32 227 99 358

62% 60% 54% 58%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

9.1 - Na sua escola/agrupamento a Equipa Multidisciplinar de apoio à educação inclusiva recorre a algum instrumento(s) para a identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 224 33 257

46% 25% 42%

Sim 259 99 358

54% 75% 58%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%


67


9.2 - Com a revogação da CIF como instrumento para definir o perfil de funcionalidade do aluno, sente necessidade de um instrumento que permita utilizar uma linguagem universal na identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno, com recurso a uma linguagem universal? (Zona do País)


Não 32 62 28 19 141

23% 24% 24% 21% 23%

Sim 110 201 91 72 474

77% 76% 76% 79% 77%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

9.2 - Com a revogação da CIF como instrumento para definir o perfil de funcionalidade do aluno, sente necessidade de um instrumento que permita utilizar uma linguagem universal na identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno, com recurso a uma linguagem universal? (Função)


Não 66 15 59 140

22% 11% 33% 23%

Sim 233 117 121 471

78% 89% 67% 77%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

9.2 - Com a revogação da CIF como instrumento para definir o perfil de funcionalidade do aluno, sente necessidade de um instrumento que permita utilizar uma linguagem universal na identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno, com recurso a uma linguagem universal? (Idade)


Não 13 81 47 141

25% 21% 26% 23%

Sim 39 298 137 474

75% 79% 74% 77%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%


68


9.2 - Com a revogação da CIF como instrumento para definir o perfil de funcionalidade do aluno, sente necessidade de um instrumento que permita utilizar uma linguagem universal na identificação dos fatores que facilitam e/ou dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno, com recurso a uma linguagem universal? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 103 38 141

21% 29% 23%

Sim 380 94 474

79% 71% 77%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

9.3 - Considera que possam existir discrepâncias entre escolas/agrupamentos de escolas no que concerne aos critérios de elegibilidade de um aluno para a aplicação das medidas seletivas e adicionais? (Zona do País)


Não 10 11 5 3 29

07% 04% 04% 03% 05%

Sim 132 252 114 88 586

93% 96% 96% 97% 95%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%

9.3 - Considera que possam existir discrepâncias entre escolas/agrupamentos de escolas no que concerne aos critérios de elegibilidade de um aluno para a aplicação das medidas seletivas e adicionais? (Função)


Não 15 7 7 29

05% 05% 04% 05%

Sim 284 125 173 582

95% 95% 96% 95%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%


69


9.3 - Considera que possam existir discrepâncias entre escolas/agrupamentos de escolas no que concerne aos critérios de elegibilidade de um aluno para a aplicação das medidas seletivas e adicionais? (Idade)


Não 1 21 7 29

02% 06% 04% 05%

Sim 51 358 177 586

98% 94% 96% 95%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

9.3 - Considera que possam existir discrepâncias entre escolas/agrupamentos de escolas no que concerne aos critérios de elegibilidade de um aluno para a aplicação das medidas seletivas e adicionais? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 22 7 29

05% 05% 05%

Sim 461 125 586

95% 95% 95%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%

9.4 - O artigo 21º refere que "sempre que necessário, a Equipa Multidisciplinar pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa contribuir para o melhor conhecimento do aluno, nomeadamente a equipa de saúde escolar...". Estas parcerias funcionam de modo a dar resposta, em tempo e qualidade, às necessidades solicitadas pela escola, não colocando em causa os prazos previstos no diploma ou o apoio ao aluno? (Zona do País)


Não 108 202 96 79 485

76% 77% 81% 87% 79%

Sim 34 61 23 12 130

24% 23% 19% 13% 21%

TOTAL

142 263 119 91 615

100% 100% 100% 100% 100%


70


9.4 - O artigo 21º refere que "sempre que necessário, a Equipa Multidisciplinar pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa contribuir para o melhor conhecimento do aluno, nomeadamente a equipa de saúde escolar...". Estas parcerias funcionam de modo a dar resposta, em tempo e qualidade, às necessidades solicitadas pela escola, não colocando em causa os prazos previstos no diploma ou o apoio ao aluno? (Função)


Não 232 105 144 481

78% 80% 80% 79%

Sim 67 27 36 130

22% 20% 20% 21%

TOTAL

299 132 180 611

100% 100% 100% 100%

9.4 - O artigo 21º refere que "sempre que necessário, a Equipa Multidisciplinar pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa contribuir para o melhor conhecimento do aluno, nomeadamente a equipa de saúde escolar...". Estas parcerias funcionam de modo a dar resposta, em tempo e qualidade, às necessidades solicitadas pela escola, não colocando em causa os prazos previstos no diploma ou o apoio ao aluno? (Idade)


Não 43 296 146 485

83% 78% 79% 79%

Sim 9 83 38 130

17% 22% 21% 21%

TOTAL

52 379 184 615

100% 100% 100% 100%

9.4 - O artigo 21º refere que "sempre que necessário, a Equipa Multidisciplinar pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa contribuir para o melhor conhecimento do aluno, nomeadamente a equipa de saúde escolar...". Estas parcerias funcionam de modo a dar resposta, em tempo e qualidade, às necessidades solicitadas pela escola, não colocando em causa os prazos previstos no diploma ou o apoio ao aluno? (Pertence à Equipa Multidisciplinar)


Não Sim TOTAL

Não 380 105 485

79% 80% 79%

Sim 103 27 130

21% 20% 21%

TOTAL

483 132 615

100% 100% 100%


71


Entrevista - Dados Recolhidos

Perguntas

1 - A transição do Decreto-lei 3/2008 para o novo Regime Jurídico de Educação Inclusiva (Decreto-lei 54/2018) foi concretizada com uma calendarização adequada?


Ausência de Resposta 3 4,29%

Não 55 78,57%

Sim 12 17,14%

Totais 70 100,00%

2 - As questões/dúvidas suscitadas pela aplicação do Decreto-lei 54/2018 foram convenientemente esclarecidas com a divulgação do Manual de Apoio à Prática e com as “FAQ”, da DGE?



Não 44 62,86%

Sim 24 34,29%

Totais 70 100,00%

3 - O Agrupamento de Escolas possui os recursos humanos (Docentes de Educação Especial, Psicólogos, Técnicos Especializados, Assistentes Operacionais ...) necessários à operacionalização das respostas educativas inerentes ao novo regime da educação inclusiva?



Não 50 71,43%

Sim 19 27,14%

Totais 70 100,00%

4 - O Agrupamento já sentiu a necessidade de mobilização de recursos adicionais para operacionalização de algumas das medidas?



Não 33 47,14%

Sim 34 48,57%

Totais 70 100,00%

4.1 - Se foi o caso, requereu, fundamentadamente, tais recursos ao serviço competente do Ministério da Educação, conforme previsto no diploma?



Não 5 7,14%

Sim 22 31,43%

Totais 70 100,00%


72


4.2 - Qual o resultado?



Não Satisfatório 13 18,57%

Satisfatório 6 8,57%

Totais 70 100,00%

5 - A integração das Unidades Especializadas nos Centros de Apoio à Aprendizagem tem contribuído para um apoio mais eficaz aos alunos que beneficiam dessas valências?



Não 13 18,57%

Sim 30 42,86%

Totais 70 100,00%

6 - Os Centros de Recurso para a Inclusão (CRI), incluindo os Centros de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação, têm dado as respostas necessárias na implementação do novo regime da educação Inclusiva?



Não 23 32,86%

Sim 40 57,14%

Totais 70 100,00%

7 - A instalação e a atuação da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação inclusiva e do Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA) tem vindo a contribuir para o sucesso educativo e a inclusão escolar?



Não 12 17,14%

Sim 49 70,00%

Totais 70 100,00%

8.1 - Entrada em vigor de forma precipitada


Dificuldade não sentida 26 37,14%

Indicação / Dificuldade sentida 44 62,86%

Totais 70 100,00%

8.2 – Falta formação adequada




Totais 70 100,00%


73


8.3 - Escassez recursos humanos, físicos e/ou materiais)




Totais 70 100,00%

8.4 - Dúvidas por esclarecer




Totais 70 100,00%

8.5 - Reajustamento de funções




Totais 70 100,00%

8.6 - Resistências / Conflitualidade




Totais 70 100,00%

8.7 - Falta de horas na Componente letiva EMAEI




Totais 70 100,00%

8.8 – Falta informação à Comunidade Educativa




Totais 70 100,00%

9 - Considerando que decorre um processo legislativo na Assembleia da República, decorrente das propostas de alteração ao Decreto-lei 54/2018, da iniciativa de vários partidos, entende que deverão ser feitas, no imediato, alterações ao diploma? Se for o caso, quais as mais pertinentes?



Não 24 34,29%

Sim 41 58,57%

Totais 70 100,00%


74


Tabelas de Contingência (Indicador x Características/Localização)

1 - A transição do Decreto-lei 3/2008 para o novo Regime Jurídico de Educação Inclusiva (Decreto-lei 54/2018) foi concretizada com uma calendarização adequada? (x)

2 - As questões/dúvidas suscitadas pela aplicação do Decreto-lei 54/2018 foram convenientemente esclarecidas com a divulgação do Manual de Apoio à Prática e com as “FAQ”, da DGE? (Localização)

Localização Norte Centro Grande Sul TOTAL Lisboa

Não 16 12 10 6 44

64% 60% 59% 100% 65%

Sim 9 8 7 0 24

36% 40% 41% 00% 35%

TOTAL

25 20 17 6 68

100% 100% 100% 100% 100%

3 - O Agrupamento de Escolas possui os recursos humanos (Docentes de Educação Especial, Psicólogos, Técnicos Especializados, Assistentes Operacionais ...) necessários à operacionalização das respostas educativas inerentes ao novo regime da educação inclusiva? (Localização)


Não 21 10 14 5 50

81% 50% 82% 83% 72%

Sim 5 10 3 1 19

19% 50% 18% 17% 28%

TOTAL

26 20 17 6 69

100% 100% 100% 100% 100%

4 - O Agrupamento já sentiu a necessidade de mobilização de recursos adicionais para operacionalização de algumas das medidas? (Localização)


Não 14 9 9 1 33

56% 45% 56% 17% 49%

Sim 11 11 7 5 34

44% 55% 44% 83% 51%

TOTAL

25 20 16 6 67

100% 100% 100% 100% 100%

5 - A integração das Unidades Especializadas nos Centros de Apoio à Aprendizagem tem contribuído para um apoio mais eficaz aos alunos que beneficiam dessas valências? (x)


75


6 - Os Centros de Recurso para a Inclusão (CRI), incluindo os Centros de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação, têm dado as respostas necessárias na implementação do novo regime da educação Inclusiva? (Localização)


Não 7 6 7 3 23

27% 38% 44% 60% 37%

Sim 19 10 9 2 40

73% 63% 56% 40% 63%

TOTAL

26 16 16 5 63

100% 100% 100% 100% 100%

7 - A instalação e a atuação da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação inclusiva e do Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA) tem vindo a contribuir para o sucesso educativo e a inclusão escolar? (Localização)


Não 6 2 4 0 12

23% 11% 29% 00% 20%

Sim 20 16 10 3 49

77% 89% 71% 100% 80%

TOTAL

26 18 14 3 61

100% 100% 100% 100% 100%

8 - Quais as maiores dificuldades sentidas na aplicação do novo regime jurídico da educação inclusiva (entrada em vigor de forma precipitada? falta de formação adequada? escassez de recursos humanos, físicos e/ou materiais, dúvidas por esclarecer? ...) (x)

9 - Considerando que decorre um processo legislativo na Assembleia da República, decorrente das propostas de alteração ao Decreto-lei 54/2018, da iniciativa de vários partidos, entende que deverão ser feitas, no imediato, alterações ao diploma? Se for o caso, quais as mais pertinentes? (Localização)


Não 11 8 3 2 24

42% 40% 21% 40% 37%

Sim 15 12 11 3 41

58% 60% 79% 60% 63%

TOTAL

26 20 14 5 65

100% 100% 100% 100% 100%


76


Título Consulta Nacional Educação Inclusiva 2019

Edição


Departamento de Informação e Imagem

novembro de 2019 FNE.2019NOV27.04

© Federação Nacional da Educação, 2019

Rua Pereira Reis, 399 | 4200-448 Porto - PT

Tel. +351 225 073 880 | E-mail. [email protected]

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Consulta Nacional Educação Inclusiva 2019 · 2019-12-06 · Consulta Nacional Educação Inclusiva 2019 3 Federação Nacional da Educação FICHA TÉCNICA Relativamente ao trabalho