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www.coba.pt Dezembro 2008 Nº 34 COBA C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E Informação Energia Hidroeléctrica CRISE PARA TODOS OS GOSTOS I 1 0 0 9 O S I 1 0 0 9 O S I Editorial CONCESSÕES E SUBCONCESSÕES RODOVIÁRIAS INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO PIAUÍ (BRASIL) ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE RESULTADOS DE 2008 ENTREVISTA ACÇÕES DE FORMAÇÃO

CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE COBAInformação · Dezembro 2008 Nº 34 COBAInformaçãoCONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE Energia Hidroeléctrica CRISE PARA TODOS OS GOSTOS

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www.coba.pt Dezembro 2008 Nº 34

COBAC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

Informação

Energia Hidroeléctrica

CRISE PARA TODOS OS GOSTOS

I

10

0

9 OSI

10

0

9 OSI

Editorial

CONCESSÕES ESUBCONCESSÕESRODOVIÁRIAS

INTEGRAÇÃO DASBACIAS HIDROGRÁFICASDO PIAUÍ (BRASIL)

ORGANIZAÇÃO EMÉTODOS: EVOLUÇÃONA CONTINUIDADE

RESULTADOS DE 2008

ENTREVISTA ACÇÕES DE FORMAÇÃO

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COBA Informação Em focoCOBA Informação Editorial

3Dezembro 20082 Dezembro 2008

Desde Outubro que Crise tem sido a pala-vra mais usada nas conversas pessoais, na comunicação social e nas intervenções dos partidos políticos e dos parceiros sociais.Como sempre no nosso país, as cores da crise foram sendo progressivamente mais carregadas, contribuindo decisivamente para um crescente ambiente depressivo da nossa sociedade.

Curiosamente, os arautos da desgraça são os supostos especialistas que não foram capazes de prever esta crise ainda há alguns meses e muito menos são capazes de encon-trar as soluções para a vencer. Mesmo assim, travestidos de comentadores, continuam a ter à sua disposição jornais, microfones e câmaras de televisão que os difundem diari-amente.

Grande parte desses comentadores atribui a crise à incompetência nacional para pro-duzir e se organizar, minimizando os efeitos na nossa economia da crise sem precedentes que se instalou em todo o mundo afectando as unidades produtivas de todos os países.

Mesmo os organismos internacionais espe-cializados continuam a sentir-se na obriga-ção de publicar previsões de evolução do PIB, do desemprego, da dívida externa e de outros índices, alterando os valores que apresentam praticamente todas as semanas, em geral para níveis progressivamente mais baixos.

O curioso é que em cada uma dessas datas de novas previsões dos números da crise, cada organismo apresenta as suas, frequen-temente bastante diferentes de instituição para instituição. Ou seja o leitor, ou o ouvin-te - o cidadão - encontra-se confrontado

com uma crise para todos os gostos.Em nossa opinião, o país e o mundo vivem

realmente uma grande crise financeira, económica e de valores e cabe às empresas (como ao Estado) uma responsabilidade social que regule o seu relacionamento com os colaboradores, responsáveis em grande parte pelo desempenho das respectivas actividades e seus resultados.

O esforço maior deve ser feito, por isso, na manutenção dos postos de trabalho, na criação de um clima de confiança e de tran-quilidade e na satisfação dos compromissos salariais e sociais para os seus colaboradores. As medidas necessárias para se atingir esse fim comportam riscos, mas riscos fazem parte de toda a actividade empresarial res-ponsável.

A actividade da COBA depende muito do investimento em grandes empreendimentos destinados ao desenvolvimento do país, bem como dos que são feitos nos países onde há muitos anos contribuímos com o nosso trabalho para a sua evolução.

É uma actividade aliciante mas que exige grande dedicação e competência para que se assegure excelência nos estudos e projec-tos que elaboramos e nas tarefas de gestão e fiscalização de empreendimentos que desempenhamos.

Só assim se fidelizam clientes e se estabiliza a contratação necessária à ocupação de toda a empresa e de todas as empresas do grupo COBA. Tanto mais que a maioria dos nossos grandes clientes são empresas e investidores privados que, como nós, estão a viver e a controlar a crise.

Há que ter esperança que os decisores

continuem a ter meios para manter os pro-gramas de desenvolvimento que o país tanto precisa em domínios tão diferentes como os da energia, abastecimento de água, agricul-tura e regadio, transportes rodoviários, ferroviários e aéreos e ambiente, ao mesmo tempo que cuidam da preservação do patri-mónio construído para garantir a sua segu-rança e funcionalidade.

Idêntica esperança, apoiada nos numero-sos contratos de serviços que desenvolvemos em vários continentes, se aplica aos investi-mentos que continuam a ser feitos nos países onde temos empresas e trabalhamos ininter-ruptamente há dezenas de anos.

Ao chegarmos ao final de 2008, rodeados desse clima de crise e incerteza, optamos por tomar um conjunto de decisões e de medidas para vigorarem em 2009, passando essencialmente por melhorar as condições de remuneração de todos os trabalhadores e garantir o emprego a todos que cá traba-lham. Só assim seremos capazes de manter a serenidade, competência e espírito de equi-pa, ingredientes indispensáveis a um clima de tranquilidade e paz social que esperamos e desejamos manter durante a crise e depois dela. Vamos continuar a investir na formação dos nossos quadros, no equipamento neces-sário à produção e no apoio social que têm sido um referencial da cultura da COBA, num clima de rigoroso controlo financeiro.

Estamos certos de poder contar com o empenho e a colaboração redobrada de todos os nossos colaboradores e com o apoio dos nossos clientes para ultrapassar o ano de 2009 com continuados sucessos e resultados positivos, no país e no estrangeiro.

CRISE PARA TODOS OS GOSTOS

ENQUADRAMENTOA melhoria contínua da organização e

métodos de trabalho utilizados na COBA é uma preocupação constante que, mercê do crescimento, da organização e da dimensão e multidisciplinaridade dos trabalhos contra-tados, assumiu nos últimos anos ainda maior relevância, conduzindo durante o ano 2008 a um conjunto de desenvolvimentos signifi-cativos que importa dar a conhecer.

Reconhecendo a importância dos temas em questão, foi decidido profissionalizar estas actividades, contratando-se novos colaboradores para afectação exclusiva a esta área. A escolha recaiu em colaborado-res com formação base em engenharia mas com formação específica, motivação e potencial para desenvolver actividade nas áreas da Gestão de Projectos, Organização e Métodos e Formação.

O principal objectivo traçado foi o de dotar a empresa de um sistema de monitorização e acompanhamento da produção que permita dispor de dados concretos, em tempo real, acerca dos trabalhos em curso e respectiva calendarização, bem como da distribuição dos recursos humanos, tudo com precisão suficiente para se conseguir avaliar a capaci-dade de resposta a novos contratos, o real impacto de alterações ao plano de trabalhos previsto e alcançar uma distribuição contínua e homogénea de trabalho pelos colaborado-res.

Pretende-se com este instrumento melho-rar a qualidade e quantidade da informação disponível para a tomada de decisões, aos diversos níveis da gestão operacional da empresa, com vista ao aumento da eficiên-cia global. Fundamentalmente procura-se, através do planeamento integrado e centra-lizado da produção a médio prazo, com calendários realistas e compromisso no cumprimento de prazos parcelares, garantir

a cada projecto, na sequência correcta, os recursos necessários, diminuindo assim o número de interrupções em cada trabalho, o que, como se sabe, é um dos factores principais de perda de produtividade numa empresa de estudos e projectos

A montante, pretende-se que a distribui-ção dos recursos pelos projectos seja feita utilizando critérios específicos e mensuráveis traduzidos num modelo de gestão de portfó-lio baseado na hierarquização dos diversos projectos de acordo com diversas dimen-sões.

Enquanto a introdução de novos procedi-mentos e ferramentas ao nível do planea-mento foi baseada em regras de boa arte oriundas das metodologias de Gestão de Projecto e Portfólio mundialmente reconhe-cidas, a intervenção alarga-se a várias áreas relacionadas com os processos de produ-ção, pretendendo-se uma uniformização e generalização de boas práticas já existentes na COBA.

IMPLEMENTAÇÃOPara efectivar o planeamento inicial dos

projectos e seu acompanhamento optou-se pela ferramenta informática mais divulgada, o Microsoft Office Project Professional 2003, abrangendo a generalidade dos trabalhos em curso. A informação gerada é centralizada num servidor completando-se assim o Siste-ma de Gestão Centralizada da Produção (SGCP). Este sistema também facilitará a comunicação entre equipas técnicas e o Chefe do Projecto e entre os Chefes dos Projectos e as chefias.

O dia 1 de Dezembro de 2008, arranque oficial do SGCP, foi o culminar de vários meses de trabalho, englobando formação a cerca de 110 colaboradores, customização de toda a plataforma tecnológica e carrega-mento da informação relativa a mais de 70

projectos. O apoio aos intervenientes na geração de informação foi e será constante, por forma a tornar o processo mais simples, realista e imediato.

Vários outros temas têm surgido paralela-mente, não só no âmbito do planeamento e controle mas também ligados a processos de trabalho do dia-a-dia como seja a impressão de peças escritas na Secção de Edição de Documentos em que se fez um esforço para generalizar a utilização do formato PDF e a substituição dos formulários de requisição de cópias em papel por outro electrónico. A uniformização do aspecto gráfico e regras dactilográficas para peças escritas está em finalização, permitindo a geração de docu-mentos com aparência mais moderna, uni-forme e com uma significativa redução da quantidade de papel consumido.

No futuro próximo trabalhar-se-á na con-solidação do SGCP e efectuar-se-ão interven-ções em áreas paralelas como seja a imple-mentação de um ERP, a automatização de processos, a actualização e uniformização das normas internas de desenho CAD, a modernização do Centro de Documentação e Arquivo e a implementação de Sistemas de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho.

Tudo isto implicará alterações à forma de trabalhar, mas acredita-se que fortes benefíci-os estão ao alcance de todos, sendo no entan-to necessário algum esforço de adaptação à mudança. Todos os passos serão dados no respeito pela Cultura COBA, laboriosamente construída ao longo dos seus 46 anos de existência, na certeza também de que a evolução e actualização dos processos em linha com as modernas práticas de Gestão de Projectos serão um dos garantes, como o foram no passado, do sucesso futuro da nossa empresa.

ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE

Ricardo Oliveira | Presidente

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COBA Informação Em focoCOBA Informação Editorial

3Dezembro 20082 Dezembro 2008

Desde Outubro que Crise tem sido a pala-vra mais usada nas conversas pessoais, na comunicação social e nas intervenções dos partidos políticos e dos parceiros sociais.Como sempre no nosso país, as cores da crise foram sendo progressivamente mais carregadas, contribuindo decisivamente para um crescente ambiente depressivo da nossa sociedade.

Curiosamente, os arautos da desgraça são os supostos especialistas que não foram capazes de prever esta crise ainda há alguns meses e muito menos são capazes de encon-trar as soluções para a vencer. Mesmo assim, travestidos de comentadores, continuam a ter à sua disposição jornais, microfones e câmaras de televisão que os difundem diari-amente.

Grande parte desses comentadores atribui a crise à incompetência nacional para pro-duzir e se organizar, minimizando os efeitos na nossa economia da crise sem precedentes que se instalou em todo o mundo afectando as unidades produtivas de todos os países.

Mesmo os organismos internacionais espe-cializados continuam a sentir-se na obriga-ção de publicar previsões de evolução do PIB, do desemprego, da dívida externa e de outros índices, alterando os valores que apresentam praticamente todas as semanas, em geral para níveis progressivamente mais baixos.

O curioso é que em cada uma dessas datas de novas previsões dos números da crise, cada organismo apresenta as suas, frequen-temente bastante diferentes de instituição para instituição. Ou seja o leitor, ou o ouvin-te - o cidadão - encontra-se confrontado

com uma crise para todos os gostos.Em nossa opinião, o país e o mundo vivem

realmente uma grande crise financeira, económica e de valores e cabe às empresas (como ao Estado) uma responsabilidade social que regule o seu relacionamento com os colaboradores, responsáveis em grande parte pelo desempenho das respectivas actividades e seus resultados.

O esforço maior deve ser feito, por isso, na manutenção dos postos de trabalho, na criação de um clima de confiança e de tran-quilidade e na satisfação dos compromissos salariais e sociais para os seus colaboradores. As medidas necessárias para se atingir esse fim comportam riscos, mas riscos fazem parte de toda a actividade empresarial res-ponsável.

A actividade da COBA depende muito do investimento em grandes empreendimentos destinados ao desenvolvimento do país, bem como dos que são feitos nos países onde há muitos anos contribuímos com o nosso trabalho para a sua evolução.

É uma actividade aliciante mas que exige grande dedicação e competência para que se assegure excelência nos estudos e projec-tos que elaboramos e nas tarefas de gestão e fiscalização de empreendimentos que desempenhamos.

Só assim se fidelizam clientes e se estabiliza a contratação necessária à ocupação de toda a empresa e de todas as empresas do grupo COBA. Tanto mais que a maioria dos nossos grandes clientes são empresas e investidores privados que, como nós, estão a viver e a controlar a crise.

Há que ter esperança que os decisores

continuem a ter meios para manter os pro-gramas de desenvolvimento que o país tanto precisa em domínios tão diferentes como os da energia, abastecimento de água, agricul-tura e regadio, transportes rodoviários, ferroviários e aéreos e ambiente, ao mesmo tempo que cuidam da preservação do patri-mónio construído para garantir a sua segu-rança e funcionalidade.

Idêntica esperança, apoiada nos numero-sos contratos de serviços que desenvolvemos em vários continentes, se aplica aos investi-mentos que continuam a ser feitos nos países onde temos empresas e trabalhamos ininter-ruptamente há dezenas de anos.

Ao chegarmos ao final de 2008, rodeados desse clima de crise e incerteza, optamos por tomar um conjunto de decisões e de medidas para vigorarem em 2009, passando essencialmente por melhorar as condições de remuneração de todos os trabalhadores e garantir o emprego a todos que cá traba-lham. Só assim seremos capazes de manter a serenidade, competência e espírito de equi-pa, ingredientes indispensáveis a um clima de tranquilidade e paz social que esperamos e desejamos manter durante a crise e depois dela. Vamos continuar a investir na formação dos nossos quadros, no equipamento neces-sário à produção e no apoio social que têm sido um referencial da cultura da COBA, num clima de rigoroso controlo financeiro.

Estamos certos de poder contar com o empenho e a colaboração redobrada de todos os nossos colaboradores e com o apoio dos nossos clientes para ultrapassar o ano de 2009 com continuados sucessos e resultados positivos, no país e no estrangeiro.

CRISE PARA TODOS OS GOSTOS

ENQUADRAMENTOA melhoria contínua da organização e

métodos de trabalho utilizados na COBA é uma preocupação constante que, mercê do crescimento, da organização e da dimensão e multidisciplinaridade dos trabalhos contra-tados, assumiu nos últimos anos ainda maior relevância, conduzindo durante o ano 2008 a um conjunto de desenvolvimentos signifi-cativos que importa dar a conhecer.

Reconhecendo a importância dos temas em questão, foi decidido profissionalizar estas actividades, contratando-se novos colaboradores para afectação exclusiva a esta área. A escolha recaiu em colaborado-res com formação base em engenharia mas com formação específica, motivação e potencial para desenvolver actividade nas áreas da Gestão de Projectos, Organização e Métodos e Formação.

O principal objectivo traçado foi o de dotar a empresa de um sistema de monitorização e acompanhamento da produção que permita dispor de dados concretos, em tempo real, acerca dos trabalhos em curso e respectiva calendarização, bem como da distribuição dos recursos humanos, tudo com precisão suficiente para se conseguir avaliar a capaci-dade de resposta a novos contratos, o real impacto de alterações ao plano de trabalhos previsto e alcançar uma distribuição contínua e homogénea de trabalho pelos colaborado-res.

Pretende-se com este instrumento melho-rar a qualidade e quantidade da informação disponível para a tomada de decisões, aos diversos níveis da gestão operacional da empresa, com vista ao aumento da eficiên-cia global. Fundamentalmente procura-se, através do planeamento integrado e centra-lizado da produção a médio prazo, com calendários realistas e compromisso no cumprimento de prazos parcelares, garantir

a cada projecto, na sequência correcta, os recursos necessários, diminuindo assim o número de interrupções em cada trabalho, o que, como se sabe, é um dos factores principais de perda de produtividade numa empresa de estudos e projectos

A montante, pretende-se que a distribui-ção dos recursos pelos projectos seja feita utilizando critérios específicos e mensuráveis traduzidos num modelo de gestão de portfó-lio baseado na hierarquização dos diversos projectos de acordo com diversas dimen-sões.

Enquanto a introdução de novos procedi-mentos e ferramentas ao nível do planea-mento foi baseada em regras de boa arte oriundas das metodologias de Gestão de Projecto e Portfólio mundialmente reconhe-cidas, a intervenção alarga-se a várias áreas relacionadas com os processos de produ-ção, pretendendo-se uma uniformização e generalização de boas práticas já existentes na COBA.

IMPLEMENTAÇÃOPara efectivar o planeamento inicial dos

projectos e seu acompanhamento optou-se pela ferramenta informática mais divulgada, o Microsoft Office Project Professional 2003, abrangendo a generalidade dos trabalhos em curso. A informação gerada é centralizada num servidor completando-se assim o Siste-ma de Gestão Centralizada da Produção (SGCP). Este sistema também facilitará a comunicação entre equipas técnicas e o Chefe do Projecto e entre os Chefes dos Projectos e as chefias.

O dia 1 de Dezembro de 2008, arranque oficial do SGCP, foi o culminar de vários meses de trabalho, englobando formação a cerca de 110 colaboradores, customização de toda a plataforma tecnológica e carrega-mento da informação relativa a mais de 70

projectos. O apoio aos intervenientes na geração de informação foi e será constante, por forma a tornar o processo mais simples, realista e imediato.

Vários outros temas têm surgido paralela-mente, não só no âmbito do planeamento e controle mas também ligados a processos de trabalho do dia-a-dia como seja a impressão de peças escritas na Secção de Edição de Documentos em que se fez um esforço para generalizar a utilização do formato PDF e a substituição dos formulários de requisição de cópias em papel por outro electrónico. A uniformização do aspecto gráfico e regras dactilográficas para peças escritas está em finalização, permitindo a geração de docu-mentos com aparência mais moderna, uni-forme e com uma significativa redução da quantidade de papel consumido.

No futuro próximo trabalhar-se-á na con-solidação do SGCP e efectuar-se-ão interven-ções em áreas paralelas como seja a imple-mentação de um ERP, a automatização de processos, a actualização e uniformização das normas internas de desenho CAD, a modernização do Centro de Documentação e Arquivo e a implementação de Sistemas de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho.

Tudo isto implicará alterações à forma de trabalhar, mas acredita-se que fortes benefíci-os estão ao alcance de todos, sendo no entan-to necessário algum esforço de adaptação à mudança. Todos os passos serão dados no respeito pela Cultura COBA, laboriosamente construída ao longo dos seus 46 anos de existência, na certeza também de que a evolução e actualização dos processos em linha com as modernas práticas de Gestão de Projectos serão um dos garantes, como o foram no passado, do sucesso futuro da nossa empresa.

ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE

Ricardo Oliveira | Presidente

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COBA Informação InternacionalCOBA Informação Nacional

54 Dezembro 2008 Dezembro 2008

CONCESSÕES E SUBCONCESSÕES RODOVIÁRIAS

Foi concluído e entregue, em Outubro de 2008, o estudo relativo à Etapa III do Plano de Integração das Bacias Hidrográficas do Piauí: Aproveitamento das Infra-Estruturas Existentes, Irrigação e Abasteci-mento da Fronteira Seca Estadual, realiza-do para a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Piauí (SEMAR/PI), através de contrato firmado com o Instituto Interamericano de Coopera-ção para a Agricultura (IICA Brasil).

Esta Etapa III vem na sequências das Etapas I e II também realizadas pela COBA, a pri-meira através de contrato com a UNESCO Representação no Brasil e a segunda já no âmbito do contrato com o IICA Brasil.

O Estado do Piauí, situado no Nordeste Brasileiro, possui uma área total de 250 000

2km e a sua população actual ronda os 3 000 000 de habitantes. O Piauí coincide quase na totalidade com a bacia hidrográfica do rio Parnaíba, o segundo maior do Nordeste, logo a seguir ao rio S. Francisco. No entanto, este estado possui cerca de um terço da sua área inserida na região semi-árida do Nor-deste Brasileiro, tratando-se por isso de uma zona bastante pobre e pouco desenvolvida, em grande parte devido à escassez de recur-sos hídricos.

A Etapa I - Diagnóstico teve por objectivo o levantamento e avaliação integrada das potencialidades e restrições da utilização dos recursos hídricos do estado associadas às demandas hídricas actuais e futuras para os diversos usos. As principais actividades desenvolvidas foram:

A Etapa II - Planejamento: Compatibili-zação e Articulação de Alternativas consis-

PLANO DE INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADODO PIAUÍ (BRASIL)

tiu no estudo de variantes e no planeamento de intervenções visando a resolução das graves carências hídricas identificadas na região mais pobre do Piauí, a denominada Fronteira Seca. Em resultado destes estudos foi proposta a criação de um eixo de interli-gação entre os principais reservatórios exis-tentes na região, com eventual transferência de água a partir de bacia vizinha externa, rio S. Francisco ou rio Gurguéia. O eixo de integração proposto foi denominado de Canal do Semi-árido Piauiense.

A Etapa III - Estudo de Viabilidade de Alternativa Hierarquizada do Módulo de Integração e Projeto Piloto centrou-se na

obra identificada como prioritária, de entre o conjunto de obras que constituirão o eixo de integração. O Projecto Piloto apresenta-do prevê interligar dois dos principais açudes existentes, iniciando assim um programa de integração interna com vista à melhoria da eficiência do aproveitamento dos recursos hídricos locais e à dinamização do sector hidroagrícola da região. No âmbito desta etapa foram também desenvolvidos os estu-dos de viabilidade técnica, económica, social e ambiental que atestam a viabilidade global do projecto proposto.

PROJECTOS DE REGADIO EM ANGOLAEm edições anteriores do COBA Informa-

ção, temos vindo a salientar a nossa activida-de em Angola e o seu contributo para o desenvolvimento do país.

Neste semestre foram terminados mais dois estudos de viabilidade dos projectos de irrigação do Lwena e de Chibia, que tiveram por objectivo fundamental a preparação do quadro económico e financeiro adequado ao funcionamento da empresas que irão assumir a gestão de dois Perímetros Hidroa-grícolas, bem como a elaboração do projec-to de modernização dos sistemas de regadio e respectivas infra-estruturas.

O primeiro trabalho situa-se na Província do Moxico, a sudoeste da cidade do Lwena e junto ao rio com o mesmo nome, na sua margem esquerda, cobrindo uma área de aproximadamente 2 000 ha, incluindo a área de expansão. O conjunto das suas infra-estruturas corresponde a um custo de inves-

timento estimado da ordem de 11 120 000 Euros.

O segundo, perímetro da Chibia, construí-do em 1962, fica situado a 45 km da cidade do Lubango na província da Huila e a origem de água é o rio Tchimpumpunhime (açude alimentado pela barragem de Gangelas). O perímetro irrigado desenvolve-se essencial-mente na margem direita e esquerda do rio e dos seus principais afluentes e tem uma área de 2500 ha. Os custos de investimento totais

cifram-se em cerca de 30,1 milhões de Euros no que se refere ao perímetro irrigado actual e cerca de 3,1 milhões de Euros de investi-mento necessário para a ampliação do perí-metro.

Estes dois trabalhos foram realizados para a SOPIR Sociedade de Desenvolvimento dos Perímetros Irrigados, S.A. por um consórcio que, além da COBA, integrava a empresa angolana Consult.

Durante o ano de 2008 a COBA teve uma grande actividade no âmbito das Concessões Rodoviárias em Portugal, tendo participado em grande parte dos concursos lançados pelo Estado Português, no apoio às proposta de Agrupamentos concorrentes, ou já na materialização de concursos ganhos.

Merece particular destaque o desenvolvi-mento dos estudos e projectos da Concessão do Douro Litoral, cuja actividade decorreu com grande intensidade durante todo o ano, no âmbito de um contrato celebrado entre um Consórcio projectista liderado pela COBA e o Douro Litoral, ACE constituído pelas construturas Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Construtora do Tâmega e Zagope. Estas mesmas empresas fazem também parte da Concessionária Auto-Estradas do Douro Litoral, cuja estrutura accionista é liderada pela BRISA.

O consórcio projectista, composto ainda pelas empresas Armando Rito Engenharia e Lisconcebe, procedeu durante o ano à entrega dos projectos de execução da obra geral, obras de arte, expropriações e RECAPE's de dois dos lanços da Concessão, nomeadamente da A43/IC29 e da A41/IC24, o que permitiu iniciar algumas actividades de construção ainda no final de Novembro. Estes lanços de auto-estrada estarão integralmente em construção até ao início de Fevereiro de 2009. Durante o ano haverá ainda que realizar algumas altera-ções/adaptações aos projecto destes lanços e efectuar a assistência técnica à construção dos mesmos. Serão ainda entregues todos os projectos da A32/IC2, concluindo-se dessa forma a totalidade dos cerca de 80 km's de construção de obra nova desta concessão.

Também durante o ano de 2008 a COBA

participou em diversos concursos de novas Subconcessões Rodoviárias (em que o Con-cedente é a Estradas de Portugal, SA), tendo colaborado na preparação das propostas do Baixo Tejo, Baixo Alentejo, Litoral Oeste e Auto-estradas do Centro, não só em estudos e projectos de obra nova, como na realiza-ção de relatórios de inspecção e quantifica-ção de intervenções sobre as redes de estra-das existentes a integrar nessas Subconces-sões.

No caso do Litoral Oeste o Agrupamento concorrente era composto pela BRISA e pelas empresas Somague, MSF, Lena e Novopca. Nos outros 3 casos o Agrupamen-to era composto pela BRISA e ainda pela Teixeira Duarte, Bento Pedroso, Zagope, Lena, MSF e Alves Ribeiro.

Na Subconcessão do Baixo Tejo o nosso Agrupamento foi seleccionado para a fase de negociações, tendo-se continuado a colabo-ração na preparação de estudos e projectos a integrar a proposta 'BAFO'. O resultado desta

Subconcessão do Baixo Alentejo

Subconcessão do Baixo Tejo

Concessão do Douro Litoral

participação saldou-se num sucesso, estan-do previstas para 2009 diversas intervenções nos projectos de execução e assistência técnica, visando a materialização da obra.

No Litoral Oeste o nosso Agrupamento está também apurado para a fase de negocia-ções, havendo a expectativa de êxito e de trabalho de projecto para o ano de 2009.

Apesar da boa qualidade técnica dos estu-dos e projectos apresentados nas propostas das Subconcessões do Baixo Alentejo e das Auto-estradas do Centro, o nosso Agrupa-mento não foi o escolhido, pelo que a nossa colaboração terminou na fase de proposta.

É, pois, vasta e intensa a intervenção da COBA no programa de Concessões e Sub-concessões Rodoviárias lançado pelo Estado Português recentemente, perspectivando-se ainda a possibilidade de intervenção em futuros concursos a lançar no ano de 2009, o que permitirá dar continuidade ao trabalho já desenvolvido pelas vastas equipas multi-disciplinares da COBA.

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COBA Informação InternacionalCOBA Informação Nacional

54 Dezembro 2008 Dezembro 2008

CONCESSÕES E SUBCONCESSÕES RODOVIÁRIAS

Foi concluído e entregue, em Outubro de 2008, o estudo relativo à Etapa III do Plano de Integração das Bacias Hidrográficas do Piauí: Aproveitamento das Infra-Estruturas Existentes, Irrigação e Abasteci-mento da Fronteira Seca Estadual, realiza-do para a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Piauí (SEMAR/PI), através de contrato firmado com o Instituto Interamericano de Coopera-ção para a Agricultura (IICA Brasil).

Esta Etapa III vem na sequências das Etapas I e II também realizadas pela COBA, a pri-meira através de contrato com a UNESCO Representação no Brasil e a segunda já no âmbito do contrato com o IICA Brasil.

O Estado do Piauí, situado no Nordeste Brasileiro, possui uma área total de 250 000

2km e a sua população actual ronda os 3 000 000 de habitantes. O Piauí coincide quase na totalidade com a bacia hidrográfica do rio Parnaíba, o segundo maior do Nordeste, logo a seguir ao rio S. Francisco. No entanto, este estado possui cerca de um terço da sua área inserida na região semi-árida do Nor-deste Brasileiro, tratando-se por isso de uma zona bastante pobre e pouco desenvolvida, em grande parte devido à escassez de recur-sos hídricos.

A Etapa I - Diagnóstico teve por objectivo o levantamento e avaliação integrada das potencialidades e restrições da utilização dos recursos hídricos do estado associadas às demandas hídricas actuais e futuras para os diversos usos. As principais actividades desenvolvidas foram:

A Etapa II - Planejamento: Compatibili-zação e Articulação de Alternativas consis-

PLANO DE INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADODO PIAUÍ (BRASIL)

tiu no estudo de variantes e no planeamento de intervenções visando a resolução das graves carências hídricas identificadas na região mais pobre do Piauí, a denominada Fronteira Seca. Em resultado destes estudos foi proposta a criação de um eixo de interli-gação entre os principais reservatórios exis-tentes na região, com eventual transferência de água a partir de bacia vizinha externa, rio S. Francisco ou rio Gurguéia. O eixo de integração proposto foi denominado de Canal do Semi-árido Piauiense.

A Etapa III - Estudo de Viabilidade de Alternativa Hierarquizada do Módulo de Integração e Projeto Piloto centrou-se na

obra identificada como prioritária, de entre o conjunto de obras que constituirão o eixo de integração. O Projecto Piloto apresenta-do prevê interligar dois dos principais açudes existentes, iniciando assim um programa de integração interna com vista à melhoria da eficiência do aproveitamento dos recursos hídricos locais e à dinamização do sector hidroagrícola da região. No âmbito desta etapa foram também desenvolvidos os estu-dos de viabilidade técnica, económica, social e ambiental que atestam a viabilidade global do projecto proposto.

PROJECTOS DE REGADIO EM ANGOLAEm edições anteriores do COBA Informa-

ção, temos vindo a salientar a nossa activida-de em Angola e o seu contributo para o desenvolvimento do país.

Neste semestre foram terminados mais dois estudos de viabilidade dos projectos de irrigação do Lwena e de Chibia, que tiveram por objectivo fundamental a preparação do quadro económico e financeiro adequado ao funcionamento da empresas que irão assumir a gestão de dois Perímetros Hidroa-grícolas, bem como a elaboração do projec-to de modernização dos sistemas de regadio e respectivas infra-estruturas.

O primeiro trabalho situa-se na Província do Moxico, a sudoeste da cidade do Lwena e junto ao rio com o mesmo nome, na sua margem esquerda, cobrindo uma área de aproximadamente 2 000 ha, incluindo a área de expansão. O conjunto das suas infra-estruturas corresponde a um custo de inves-

timento estimado da ordem de 11 120 000 Euros.

O segundo, perímetro da Chibia, construí-do em 1962, fica situado a 45 km da cidade do Lubango na província da Huila e a origem de água é o rio Tchimpumpunhime (açude alimentado pela barragem de Gangelas). O perímetro irrigado desenvolve-se essencial-mente na margem direita e esquerda do rio e dos seus principais afluentes e tem uma área de 2500 ha. Os custos de investimento totais

cifram-se em cerca de 30,1 milhões de Euros no que se refere ao perímetro irrigado actual e cerca de 3,1 milhões de Euros de investi-mento necessário para a ampliação do perí-metro.

Estes dois trabalhos foram realizados para a SOPIR Sociedade de Desenvolvimento dos Perímetros Irrigados, S.A. por um consórcio que, além da COBA, integrava a empresa angolana Consult.

Durante o ano de 2008 a COBA teve uma grande actividade no âmbito das Concessões Rodoviárias em Portugal, tendo participado em grande parte dos concursos lançados pelo Estado Português, no apoio às proposta de Agrupamentos concorrentes, ou já na materialização de concursos ganhos.

Merece particular destaque o desenvolvi-mento dos estudos e projectos da Concessão do Douro Litoral, cuja actividade decorreu com grande intensidade durante todo o ano, no âmbito de um contrato celebrado entre um Consórcio projectista liderado pela COBA e o Douro Litoral, ACE constituído pelas construturas Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Construtora do Tâmega e Zagope. Estas mesmas empresas fazem também parte da Concessionária Auto-Estradas do Douro Litoral, cuja estrutura accionista é liderada pela BRISA.

O consórcio projectista, composto ainda pelas empresas Armando Rito Engenharia e Lisconcebe, procedeu durante o ano à entrega dos projectos de execução da obra geral, obras de arte, expropriações e RECAPE's de dois dos lanços da Concessão, nomeadamente da A43/IC29 e da A41/IC24, o que permitiu iniciar algumas actividades de construção ainda no final de Novembro. Estes lanços de auto-estrada estarão integralmente em construção até ao início de Fevereiro de 2009. Durante o ano haverá ainda que realizar algumas altera-ções/adaptações aos projecto destes lanços e efectuar a assistência técnica à construção dos mesmos. Serão ainda entregues todos os projectos da A32/IC2, concluindo-se dessa forma a totalidade dos cerca de 80 km's de construção de obra nova desta concessão.

Também durante o ano de 2008 a COBA

participou em diversos concursos de novas Subconcessões Rodoviárias (em que o Con-cedente é a Estradas de Portugal, SA), tendo colaborado na preparação das propostas do Baixo Tejo, Baixo Alentejo, Litoral Oeste e Auto-estradas do Centro, não só em estudos e projectos de obra nova, como na realiza-ção de relatórios de inspecção e quantifica-ção de intervenções sobre as redes de estra-das existentes a integrar nessas Subconces-sões.

No caso do Litoral Oeste o Agrupamento concorrente era composto pela BRISA e pelas empresas Somague, MSF, Lena e Novopca. Nos outros 3 casos o Agrupamen-to era composto pela BRISA e ainda pela Teixeira Duarte, Bento Pedroso, Zagope, Lena, MSF e Alves Ribeiro.

Na Subconcessão do Baixo Tejo o nosso Agrupamento foi seleccionado para a fase de negociações, tendo-se continuado a colabo-ração na preparação de estudos e projectos a integrar a proposta 'BAFO'. O resultado desta

Subconcessão do Baixo Alentejo

Subconcessão do Baixo Tejo

Concessão do Douro Litoral

participação saldou-se num sucesso, estan-do previstas para 2009 diversas intervenções nos projectos de execução e assistência técnica, visando a materialização da obra.

No Litoral Oeste o nosso Agrupamento está também apurado para a fase de negocia-ções, havendo a expectativa de êxito e de trabalho de projecto para o ano de 2009.

Apesar da boa qualidade técnica dos estu-dos e projectos apresentados nas propostas das Subconcessões do Baixo Alentejo e das Auto-estradas do Centro, o nosso Agrupa-mento não foi o escolhido, pelo que a nossa colaboração terminou na fase de proposta.

É, pois, vasta e intensa a intervenção da COBA no programa de Concessões e Sub-concessões Rodoviárias lançado pelo Estado Português recentemente, perspectivando-se ainda a possibilidade de intervenção em futuros concursos a lançar no ano de 2009, o que permitirá dar continuidade ao trabalho já desenvolvido pelas vastas equipas multi-disciplinares da COBA.

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COBA Informação DestaqueCOBA Informação Destaque

76 Dezembro 2008 Dezembro 2008

Após longo interregno, foi finalmente reconhecida pelas entidades responsáveis a importância da energia hidroeléctrica na economia e no desenvolvimento do país, permitindo utilizar nesse sentido os muitos recursos hídricos ainda por explorar.

Além de se tratar de um recurso nacional, limpo e renovável, a sua transformação em energia hidroeléctrica vai permitir acompa-nhar o crescimento do consumo, diminuin-do a dependência de importações do exteri-or e diminuindo igualmente as emissões poluentes produzidas por outras fontes de energia.

Ironicamente, foram razões de natureza ambiental (para além das de natureza eco-nómica), resultantes dos compromissos assumidos pelos países mais desenvolvidos, que derrotaram os “lobbies” ambientalistas que dominaram a cena por mais de uma década, combatendo a todo o custo a cons-trução de barragens.

Já no Editorial do COBA Informação nº 31 de Junho de 2007 se dizia que “só com grande esforço e persistência de alguns e a possibilidade de entretanto actuar noutros países, não se perderam todas as competên-cias neste domínio, havendo por isso, agora, que optimizar todos os recursos que ainda restam em Portugal para fazer face ao muito que vem por aí”.

Foi neste contexto que no nº 32 do COBA Informação, de Dezembro do mesmo ano, anunciávamos a participação da COBA em novos estudos e projectos de grandes apro-veitamentos hidroeléctricos, dando desta-que ao Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, contratado com o Estado, e aos projectos de Ribeiradio-Ermida e do Reforço de Potência de Alqueva, contratados respectivamente com a GreenVouga e com a EDP.

Com efeito, a COBA conseguiu manter actividade neste domínio em grandes apro-veitamentos no estrangeiro (Angola, Marro-cos, Senegal) e em variados aproveitamentos hidroeléctricos de menor dimensão em Portugal, no Continente e nos Açores, man-tendo desta forma activas as suas equipas

ENERGIA HIDROELÉCTRICAque hoje, mais alargadas, desenvolvem apreciável número de projectos hidroeléctri-cos, cobrindo todas as vertentes cientificas a elas associadas.

No país merece especial referência a par-ceria que a COBA tem vindo a desenvolver e a cimentar com a EDP Produção, contribuin-do para a realização dos estudos e projectos nas concessões que lhe têm vindo a ser atribuídas.

Embora em fases diferentes de desenvolvi-mento, a COBA é responsável pelos estudos e projectos de variados aproveitamentos concessionados à EDP, destacando-se o de Ribeiradio-Ermida (no qual a EDP está asso-ciada com a Martifer) que se encontra em fase de concurso para a construção das obras civis correspondentes às duas barragens e às duas centrais, o Reforço de Potência de

Alqueva em fase avançada de construção, o da Central II de Pedrogão e, mais recente-mente, pelos projectos da Barragem do Alvito (com cerca de uma centena de metros de altura) e do circuito hidráulico do Aprove-itamento do Fridão, cujos anteprojectos foram iniciados no princípio de 2009.

Outras colaborações com a EDP estão em fase de negociação com destaque para o projecto do Escalão de Jusante do Baixo-Sabor e outros reforços de potência de apro-veitamentos já em exploração há muitos anos.

Acresce a actividade de estudo, nomeada-mente hidrológico, hidráulico e ambiental associado à criação da empresa SDMH (Sociedade de Desenvolvimento de Mini-Hídfricas) na qual a COBA tem sociedade com as empresas Casais, Gonduril e Sofomil

e que, por sua vez, assinou uma parceria com a GALP Energia para a produção de energia hidroeléctrica em Portugal.

Simultaneamente, as nossas equipas continuam a desenvolver actividade muito significativa neste domínio no estrangeiro, destacando-se os importantes contratos em curso em Angola, para a realização de estu-dos, projectos, assistência técnica e gestão e fiscalização das obras.

Merecem especial destaque os projectos hidroeléctricos do Gove, de Jamba-ia-Mina e de Jamba-ia-Oma, todos no rio Cunene, com uma potência global instalada de mais de 320 MW e ainda os estudos e projectos dos aproveitamentos hidroeléctricos do Cacombo, do Luachimo, de Chiumbe Dala e do M'Bridge, pequenos a médios aproveita-mentos hidroeléctricos localizados em várias bacias do país, contratados com as autorida-des angolanas.

Acresce o Estudo de Impacte Ambiental para a Expansão do Aproveitamento Hidroe-léctrico do Lomaum, este contratado com a EDP, responsável pelo projecto do aproveita-mento.

Tão grande actividade neste domínio, que se irá prolongar nos próximos anos, com extensão a Moçambique (Aproveitamento de Mphanda Nkuwa com potência de 1500 MW), Brasil e outros países, mantém com-pletamente ocupada a numerosa e pluridis-ciplinar equipa de técnicos da COBA que procura manter o prestígio que o nosso país granjeou há várias décadas.

Essa ocupação das capacidade e a impos-sibilidade de fazer crescer essa equipa com técnicos qualificados e experientes, têm levado a COBA a não aceitar convites de empresas e instituições para se responsabili-zar por outros estudos e projectos hidroeléc-tricos igualmente importantes e de grande dimensão, no país e no estrangeiro, assumin-do desta forma uma postura ética que faz parte da cultura da nossa empresa.

RIBEIRADIO - ANTEVISÃO

RIBEIRADIO - TRABALHOS DE PROSPECÇÃO

BARRAGEM DO GOVE CENTRAL HIDROELÉCTRICA DO GOVEALQUEVA - REFORÇO DE POTÊNCIA

ALQUEVA - REFORÇO DE POTÊNCIA

RIBEIRADIO - TRABALHOS DE PROSPECÇÃO

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COBA Informação DestaqueCOBA Informação Destaque

76 Dezembro 2008 Dezembro 2008

Após longo interregno, foi finalmente reconhecida pelas entidades responsáveis a importância da energia hidroeléctrica na economia e no desenvolvimento do país, permitindo utilizar nesse sentido os muitos recursos hídricos ainda por explorar.

Além de se tratar de um recurso nacional, limpo e renovável, a sua transformação em energia hidroeléctrica vai permitir acompa-nhar o crescimento do consumo, diminuin-do a dependência de importações do exteri-or e diminuindo igualmente as emissões poluentes produzidas por outras fontes de energia.

Ironicamente, foram razões de natureza ambiental (para além das de natureza eco-nómica), resultantes dos compromissos assumidos pelos países mais desenvolvidos, que derrotaram os “lobbies” ambientalistas que dominaram a cena por mais de uma década, combatendo a todo o custo a cons-trução de barragens.

Já no Editorial do COBA Informação nº 31 de Junho de 2007 se dizia que “só com grande esforço e persistência de alguns e a possibilidade de entretanto actuar noutros países, não se perderam todas as competên-cias neste domínio, havendo por isso, agora, que optimizar todos os recursos que ainda restam em Portugal para fazer face ao muito que vem por aí”.

Foi neste contexto que no nº 32 do COBA Informação, de Dezembro do mesmo ano, anunciávamos a participação da COBA em novos estudos e projectos de grandes apro-veitamentos hidroeléctricos, dando desta-que ao Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, contratado com o Estado, e aos projectos de Ribeiradio-Ermida e do Reforço de Potência de Alqueva, contratados respectivamente com a GreenVouga e com a EDP.

Com efeito, a COBA conseguiu manter actividade neste domínio em grandes apro-veitamentos no estrangeiro (Angola, Marro-cos, Senegal) e em variados aproveitamentos hidroeléctricos de menor dimensão em Portugal, no Continente e nos Açores, man-tendo desta forma activas as suas equipas

ENERGIA HIDROELÉCTRICAque hoje, mais alargadas, desenvolvem apreciável número de projectos hidroeléctri-cos, cobrindo todas as vertentes cientificas a elas associadas.

No país merece especial referência a par-ceria que a COBA tem vindo a desenvolver e a cimentar com a EDP Produção, contribuin-do para a realização dos estudos e projectos nas concessões que lhe têm vindo a ser atribuídas.

Embora em fases diferentes de desenvolvi-mento, a COBA é responsável pelos estudos e projectos de variados aproveitamentos concessionados à EDP, destacando-se o de Ribeiradio-Ermida (no qual a EDP está asso-ciada com a Martifer) que se encontra em fase de concurso para a construção das obras civis correspondentes às duas barragens e às duas centrais, o Reforço de Potência de

Alqueva em fase avançada de construção, o da Central II de Pedrogão e, mais recente-mente, pelos projectos da Barragem do Alvito (com cerca de uma centena de metros de altura) e do circuito hidráulico do Aprove-itamento do Fridão, cujos anteprojectos foram iniciados no princípio de 2009.

Outras colaborações com a EDP estão em fase de negociação com destaque para o projecto do Escalão de Jusante do Baixo-Sabor e outros reforços de potência de apro-veitamentos já em exploração há muitos anos.

Acresce a actividade de estudo, nomeada-mente hidrológico, hidráulico e ambiental associado à criação da empresa SDMH (Sociedade de Desenvolvimento de Mini-Hídfricas) na qual a COBA tem sociedade com as empresas Casais, Gonduril e Sofomil

e que, por sua vez, assinou uma parceria com a GALP Energia para a produção de energia hidroeléctrica em Portugal.

Simultaneamente, as nossas equipas continuam a desenvolver actividade muito significativa neste domínio no estrangeiro, destacando-se os importantes contratos em curso em Angola, para a realização de estu-dos, projectos, assistência técnica e gestão e fiscalização das obras.

Merecem especial destaque os projectos hidroeléctricos do Gove, de Jamba-ia-Mina e de Jamba-ia-Oma, todos no rio Cunene, com uma potência global instalada de mais de 320 MW e ainda os estudos e projectos dos aproveitamentos hidroeléctricos do Cacombo, do Luachimo, de Chiumbe Dala e do M'Bridge, pequenos a médios aproveita-mentos hidroeléctricos localizados em várias bacias do país, contratados com as autorida-des angolanas.

Acresce o Estudo de Impacte Ambiental para a Expansão do Aproveitamento Hidroe-léctrico do Lomaum, este contratado com a EDP, responsável pelo projecto do aproveita-mento.

Tão grande actividade neste domínio, que se irá prolongar nos próximos anos, com extensão a Moçambique (Aproveitamento de Mphanda Nkuwa com potência de 1500 MW), Brasil e outros países, mantém com-pletamente ocupada a numerosa e pluridis-ciplinar equipa de técnicos da COBA que procura manter o prestígio que o nosso país granjeou há várias décadas.

Essa ocupação das capacidade e a impos-sibilidade de fazer crescer essa equipa com técnicos qualificados e experientes, têm levado a COBA a não aceitar convites de empresas e instituições para se responsabili-zar por outros estudos e projectos hidroeléc-tricos igualmente importantes e de grande dimensão, no país e no estrangeiro, assumin-do desta forma uma postura ética que faz parte da cultura da nossa empresa.

RIBEIRADIO - ANTEVISÃO

RIBEIRADIO - TRABALHOS DE PROSPECÇÃO

BARRAGEM DO GOVE CENTRAL HIDROELÉCTRICA DO GOVEALQUEVA - REFORÇO DE POTÊNCIA

ALQUEVA - REFORÇO DE POTÊNCIA

RIBEIRADIO - TRABALHOS DE PROSPECÇÃO

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Informação NoticiasCOBA Informação

98 Dezembro 2008 Dezembro 2008

Noticias

NATAL 2008À semelhança de outros anos, os funcionários da COBA puderam confraternizar por ocasião do Natal. No dia 18 de Dezem-

bro, ao final da tarde, a empresa juntou-se no auditório para um cocktail apropriado à época. Nesta celebração, o presidente do Conselho de Administração aproveitou para dirigir umas palavras aos presentes e desejar Boas Festas a todos os colaborado-res e suas famílias.

Resultados de 2008Ainda de forma provisória já se encontram concluídas as contas de 2008, que serão apresen-

tadas à Assembleia Geral da COBA no mês de Abril.Os números apurados apontam para os melhores resultados da COBA S.A. dos últimos anos.O volume de negócios foi da ordem de 28 milhões de euros (mais 35% do que em 2007), o

resultado líquido antes de impostos de cerca de 2,8 milhões de euros, com uma contribuição da actividade no exterior de cerca de 30%.

O volume de negócios do grupo COBA deverá atingir 35 milhões de euros.Com a admissão de mais de 30 trabalhadores dos quais 70% técnicos superiores, a COBA

voltou a contar com 250 colaboradores permanentes. O Grupo COBA emprega agora cerca de 400 funcionários, dos quais 2/3 são técnicos superiores.

O Prof. Ricardo Oliveira participou na iniciativa promovida pela Ordem dos Engenheiros com o tema “Formação em Engenharia Geológica e de Minas", que teve lugar no 19 de Setembro.

Desde Agosto de 2008 a sede da COBA, Consultores para Obras, Barragens e Planejamen-to, Lda deixou de estar em São Paulo e passou para o Rio de Janeiro. A filial instalada no Ceará mantém-se em Fortaleza.

Esta alteração visou uma maior aproximação às empresas hidroeléctricas brasileiras e um gradual estreitamento de relações profissionais com a Geomecânica, empresa com a qual a COBA se tem vindo já a associar em alguns projectos.

Mudança de sede no Brasil

A COBA teve a honra de receber a visita do Presidente do AICEP, Dr. Basílio Horta, acompa-nhado do Administrador Dr. Boavista Marques e da Drª. Paula Barreiros.

Na sua recepção estiveram o Engº. Victor Carneiro, Presidente da Comissão Executiva, e o Engº. Carlos Lopes Gonçalves, Director das Actividades Exteriores, tendo sido feita uma apresentação da empresa com especial incidência nas actividades da área internacional.

A Engª. Cristina Cunha Gomes, quadro da COBA há 18 anos e gerente da empresa ENGICO do Grupo COBA, prestou provas para a obtenção do grau de Doutor em Engenha-ria Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A tese versou o tema “Estudo do Comportamento de Aterros de Resíduos”, tendo a candidata obtido a classificação mais elevadas nas provas.

Presidente de AICEP visita a COBA

Cristina Gomes,Doutora em Engenharia civil

A COBA foi uma de poucas empresas a ser convidada a apresentar proposta técnica e finan-ceira para actuar como “Engenheiro Independente” para o sindicato bancário financiador do projecto hidroeléctrico Santo António, no Rio Madeira, no Brasil.

Trata-se de um trabalho de consultoria permanente, com a duração prevista de 7 anos, relativa à evolução da construção do empreendimento, pretende-se a avaliar os projectos de engenharia e a “due diligence” técnica e alertar para riscos e desvios de prazos de custos com repercussões nas condições de financiamento.

O Consórcio de bancos inclui os maiores bancos privados brasileiros, Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Itaú e o BNDES.

O Aproveitamento Santo António do rio Madeira contempla uma capacidade instalada de 3.150 MW. A sua adjudicação teve lugar ainda em 2008.

Independent Engineer

Missão Empresarial aos E.A.U.A COBA integrou uma missão empresarial aos Emiratos Árabes Unidos, promovida pelo

BES, tendo sido representada pelo seu Administrador, Engº. Alexandre Portugal. Durante a missão foi feita uma apresentação da experiência da COBA naquele país.

Na sequência desta visita, a Administração recebeu uma delegação do BES com vista ao aprofudamento das relações entre as duas entidades, em particular nos mercados internacio-nais.

PCH's

A COBA, em associação com a empresa

brasileira GEOMECÂNICA, desenvolveu

estudos de natureza hidrológica, geotécnica

e estrutural para o consórcio LIGHT/CEMIG,

com vista a avaliar a viabilidade do aprovei-

tamento hidroeléctrico em instalação, no

Estado de Matogrosso. O aproveitamento é

constituído por cinco mini-hídricas em

cascata, com capacidade total instalada

superior a 100 MW.

Túnel de Santa Isabel

A COBA está e colaborar com a

GEOMECÃNICA no desenvolvimento do

Projeto Básico do Túnel de Santa Isabel,

localizado nas proximidades da Serra da

Pedra Branca/Itaberaba, no Estado de São

Paulo para a Petrobrás. Trata-se de um túnel

com comprimento de 3.640 m de extensão,

7,5 m de diâmetro e recobrimento que

atinge 180 m, integrado no sistema de oleo-

dutos operado por aquela empresa.

Novos trabalhosno Brasil

"Conversas na Ordem"

COBA

Chegaram ao fim os estudos que integraram a proposta da Concessão Praia/Tarrafal, apresentada pelo Consórcio MSF / ASCENDI.

Em Cabo Verde

Foram terminados os estudos de apoio à proposta apresentada ao concurso para a Conces-são de uma Auto-Estrada com Portagem entre Patte d'Oie (Dakar) e Diamniadio. Sublanço Pikine/Diamniadio. O Consórcio proponente é constituído pela MSF Concessões/MSF Empre-iteiros/MOTA- ENGIL/BES

No Senegal

Iniciou-se o Contrato da Auto-estrada Circular Exterior de Argel (4ème Rocade d'Alger): Lote 1 - Nó da RN 18 (Wilaya de Ain Delfa) - Nó da RN 1 (Médéa) e Lote 2 - Nó da RN 1 (Wilaya de Medea) - Nó da RN 8 (Este de Dirah), adjudicado pela Agence Nationa-le des Autoroutes (ANA). Os serviços contra-tuais incluem os Estudos Preliminares, o Anteprojecto e Projecto para Concurso.

Na Argélia

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Informação NoticiasCOBA Informação

98 Dezembro 2008 Dezembro 2008

Noticias

NATAL 2008À semelhança de outros anos, os funcionários da COBA puderam confraternizar por ocasião do Natal. No dia 18 de Dezem-

bro, ao final da tarde, a empresa juntou-se no auditório para um cocktail apropriado à época. Nesta celebração, o presidente do Conselho de Administração aproveitou para dirigir umas palavras aos presentes e desejar Boas Festas a todos os colaborado-res e suas famílias.

Resultados de 2008Ainda de forma provisória já se encontram concluídas as contas de 2008, que serão apresen-

tadas à Assembleia Geral da COBA no mês de Abril.Os números apurados apontam para os melhores resultados da COBA S.A. dos últimos anos.O volume de negócios foi da ordem de 28 milhões de euros (mais 35% do que em 2007), o

resultado líquido antes de impostos de cerca de 2,8 milhões de euros, com uma contribuição da actividade no exterior de cerca de 30%.

O volume de negócios do grupo COBA deverá atingir 35 milhões de euros.Com a admissão de mais de 30 trabalhadores dos quais 70% técnicos superiores, a COBA

voltou a contar com 250 colaboradores permanentes. O Grupo COBA emprega agora cerca de 400 funcionários, dos quais 2/3 são técnicos superiores.

O Prof. Ricardo Oliveira participou na iniciativa promovida pela Ordem dos Engenheiros com o tema “Formação em Engenharia Geológica e de Minas", que teve lugar no 19 de Setembro.

Desde Agosto de 2008 a sede da COBA, Consultores para Obras, Barragens e Planejamen-to, Lda deixou de estar em São Paulo e passou para o Rio de Janeiro. A filial instalada no Ceará mantém-se em Fortaleza.

Esta alteração visou uma maior aproximação às empresas hidroeléctricas brasileiras e um gradual estreitamento de relações profissionais com a Geomecânica, empresa com a qual a COBA se tem vindo já a associar em alguns projectos.

Mudança de sede no Brasil

A COBA teve a honra de receber a visita do Presidente do AICEP, Dr. Basílio Horta, acompa-nhado do Administrador Dr. Boavista Marques e da Drª. Paula Barreiros.

Na sua recepção estiveram o Engº. Victor Carneiro, Presidente da Comissão Executiva, e o Engº. Carlos Lopes Gonçalves, Director das Actividades Exteriores, tendo sido feita uma apresentação da empresa com especial incidência nas actividades da área internacional.

A Engª. Cristina Cunha Gomes, quadro da COBA há 18 anos e gerente da empresa ENGICO do Grupo COBA, prestou provas para a obtenção do grau de Doutor em Engenha-ria Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A tese versou o tema “Estudo do Comportamento de Aterros de Resíduos”, tendo a candidata obtido a classificação mais elevadas nas provas.

Presidente de AICEP visita a COBA

Cristina Gomes,Doutora em Engenharia civil

A COBA foi uma de poucas empresas a ser convidada a apresentar proposta técnica e finan-ceira para actuar como “Engenheiro Independente” para o sindicato bancário financiador do projecto hidroeléctrico Santo António, no Rio Madeira, no Brasil.

Trata-se de um trabalho de consultoria permanente, com a duração prevista de 7 anos, relativa à evolução da construção do empreendimento, pretende-se a avaliar os projectos de engenharia e a “due diligence” técnica e alertar para riscos e desvios de prazos de custos com repercussões nas condições de financiamento.

O Consórcio de bancos inclui os maiores bancos privados brasileiros, Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Itaú e o BNDES.

O Aproveitamento Santo António do rio Madeira contempla uma capacidade instalada de 3.150 MW. A sua adjudicação teve lugar ainda em 2008.

Independent Engineer

Missão Empresarial aos E.A.U.A COBA integrou uma missão empresarial aos Emiratos Árabes Unidos, promovida pelo

BES, tendo sido representada pelo seu Administrador, Engº. Alexandre Portugal. Durante a missão foi feita uma apresentação da experiência da COBA naquele país.

Na sequência desta visita, a Administração recebeu uma delegação do BES com vista ao aprofudamento das relações entre as duas entidades, em particular nos mercados internacio-nais.

PCH's

A COBA, em associação com a empresa

brasileira GEOMECÂNICA, desenvolveu

estudos de natureza hidrológica, geotécnica

e estrutural para o consórcio LIGHT/CEMIG,

com vista a avaliar a viabilidade do aprovei-

tamento hidroeléctrico em instalação, no

Estado de Matogrosso. O aproveitamento é

constituído por cinco mini-hídricas em

cascata, com capacidade total instalada

superior a 100 MW.

Túnel de Santa Isabel

A COBA está e colaborar com a

GEOMECÃNICA no desenvolvimento do

Projeto Básico do Túnel de Santa Isabel,

localizado nas proximidades da Serra da

Pedra Branca/Itaberaba, no Estado de São

Paulo para a Petrobrás. Trata-se de um túnel

com comprimento de 3.640 m de extensão,

7,5 m de diâmetro e recobrimento que

atinge 180 m, integrado no sistema de oleo-

dutos operado por aquela empresa.

Novos trabalhosno Brasil

"Conversas na Ordem"

COBA

Chegaram ao fim os estudos que integraram a proposta da Concessão Praia/Tarrafal, apresentada pelo Consórcio MSF / ASCENDI.

Em Cabo Verde

Foram terminados os estudos de apoio à proposta apresentada ao concurso para a Conces-são de uma Auto-Estrada com Portagem entre Patte d'Oie (Dakar) e Diamniadio. Sublanço Pikine/Diamniadio. O Consórcio proponente é constituído pela MSF Concessões/MSF Empre-iteiros/MOTA- ENGIL/BES

No Senegal

Iniciou-se o Contrato da Auto-estrada Circular Exterior de Argel (4ème Rocade d'Alger): Lote 1 - Nó da RN 18 (Wilaya de Ain Delfa) - Nó da RN 1 (Médéa) e Lote 2 - Nó da RN 1 (Wilaya de Medea) - Nó da RN 8 (Este de Dirah), adjudicado pela Agence Nationa-le des Autoroutes (ANA). Os serviços contra-tuais incluem os Estudos Preliminares, o Anteprojecto e Projecto para Concurso.

Na Argélia

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COBA Informação COBA InformaçãoEntrevista Formação

10 Dezembro 2008 11Dezembro 2008

PART IC IPAÇÃO EM

Sílvia está sozinha no seu gabinete, rodea-da de papéis, nesta que é a «pior altura do ano». Prestes a ir de licença de parto, falou-nos da sua actividade e de como gosta de a executar

O que se faz nesta secção da empresa?Tratamos da parte administrativa dos con-

tratos e somos responsáveis por toda a docu-mentação necessária. Para isso conto com a ajuda do Nuno Martinho. E depois há ainda o apoio financeiro - acompanhamento de

orçamentos, controlo de custos, facturação. Considerando que são centenas de contratos anuais, temos sempre muito trabalho.

Com quem contacta para esse apoio?Numa primeira instância, estamos em

relação directa com o chefe de projecto. De uma forma sucinta, trata-se de informação que está na contabilidade. A minha função, no fundo, é ser controler.

Os contratos começam o seu caminho aqui, certo?

Sim, ainda antes de serem assinados, é nesta secção que se trata das questões admi-nistrativas, se abre uma conta e, no decorrer do projecto, se processam as questões conta-bilísticas. A informação sai daqui para os chefes de projecto.

Também fazemos os orçamentos dos vários núcleos da empresa que dão origem, posteri-ormente, ao orçamento global da casa.

Como entrou na COBA?Entrei para cá há 14 anos, era uma menina

de 20 anos. Foi o meu primeiro e único

emprego. Ainda estive na Marquês de Tomar a dar apoio à dactilografia e secretariado do projecto da Linha do Norte, que estava quase no fim. Depois vim para a sede trabalhar com a Dra. Felicidade Domingues. Ao mesmo tempo estudava à noite. Quando acabei o curso de Economia comecei a trabalhar com o Administrador Financeiro Dr. Luís de Car-valho - e então, em 2001, vim para esta Sec-ção.

Como tem evoluído o trabalho nesta área?

Tem aumentado muito em quantidade, essencialmente. Há apenas algumas nuances na forma como se processa a informação, mais nada. Não existem milagres que possam melhorar de um dia para o outro o meu trabalho. Estamos neste momento a instalar um software novo de gestão integrada, vamos ver como corre…

Sílvia Meirinhos, 34 anos

Secção de Apoio Administrativo e Financeiro«Com centenas de contratos, tenho sempre muito trabalho»

Seminário "Direito de Energia"Engº António AlvesLisboa2 e 3 de Julho

8º Congresso Internacional de Segurança, Higiene e Saúde do TrabalhoEngº José Brazão FarinhaPorto 3 e 4 de Julho

Introdução ao ArcGIS - Níveis I e IIEngº Manuel ValadasLisboa7 a 11 de Julho

Encontro "Oportunidades de Negócio na Argentina"Engº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa10 de Julho

XIV COBRAMSEGProf. Ricardo OliveiraBúzios, Brasil23 a 26 AgostoProf. Ricardo Oliveira proferiu na Conferência Inaugural do congresso, com o Tema "Seguran-ça em Fundações de Barragens".

Curso "Formação Pedagógica de Formado-res"Engº Pedro Studer FerreiraLisboa5 de Setembro a 18 de Outubro

Stress Wave Lisbon 2008 - The 8th Internatio-nal Conference on the Application of Stress Wave Theory to Piles - Science, Technology and PracticeEngºs Joana Ribeiro e Ricardo CostaLisboa8 a 10 Setembro

Curso: AutoCAD - 2D - Desenho Técnico Bidimensional Engº Carlos RitaLisboa 11 a 26 de Setembro

EUROENGEO "La ciudad y su entorno subter-ráneo"Prof. Ricardo Oliveira, Drs. António Gomes Coelho e Filipe Telmo JeremiasEng. Ricardo Oliveira proferiu conferencia sobre o tema “Teaching, Training and Professio-nal Practice in Engineering Geology”.Madrid15 a 19 de Setembro

"Interaction soil-rack track for high speed railways. Geotechnical aspects"Engºs Ricardo Costa e Rui AbreuLisboa23 e 24 Setembro

Seminário sobre o Novo Código dos Contra-to PúblicosDr. Luís S. Carvalho, Engº Alexandre Portugal e Drª Sílvia MeirinhosLisboa24 de Setembro

2º Seminário Internacional de Náutica de Recreio e Desenvolvimento LocalDrª Catarina Tacão e Engª Paula MarquesSeixal25 e 26 de Setembro

SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E CURSOS

Seminário BERD: Consultoria e ProcurementEngº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa1 de Outubro

XVII Congresso da Ordem dos Engenheiros "A Internacionalização da Engenharia Portu-guesa"Prof. Ricardo OliveiraBraga 2 a 3 de Outubro Engº Victor Carneiro participou como Presi-dente da APPC

Visita formativa à ABB SACE - Jornadas Técnicas: Comunicaçães e Controlo Indus-trialEngº Hélder FangueiroFrosinone e Roma9 a 11 de Outubro

13º Meeting - "Telecomunicação: Factor de Desenvolvimento e Integração Social" e "Bioenergia e a Redução da Poluição Ambi-ental"Prof. Ricardo OliveiraLisboa10 de Outubro

Seminário ISO 9001:2008 - Evolução no Sentido da Melhoria Contínua - 2ª EdiçãoEngº Viriato Mendes e Drª Júlia CarvalhoSacavém14 de Outubro

Seminário "A estrutura especial "túnel". Concepção, análise e construção"Engºs Sandra Oliveira e António PereiraLisboa16 de OutubroComunicações apresentadas:"Travessias Rodoviárias sub-aquáticas em Túnel", por Prof. Ricardo Oliveira "O Projecto e o Faseamento Construtivo. Alguns exemplos", por Engº Jorge Bento (com Engº Carlos Baião)

3ª Conferência Nacional da Água - "Água: a próxima Top Commodity - Antecipar o Futu-ro, Liderar no Presente" Prof. Ricardo OliveiraOeiras21, 22 e 23 de Outubro Prof. Ricardo Oliveira foi convidado a partici-par como orador, com uma intervenção sobre o tema "Internacionalização como Oportunida-de", integrada na sessão "Oportunidades e estratégias de inovação para a competitivida-de"

CNAI '08 - 3ª Conferência Nacional de Avalia-ção de ImpactesDrª Sofia Arriaga e Cunha, Engª Inês Guerra e Drª Catarina TacãoBeja22 a 24 de Outubro

Conferência Oportunidades de Negócio e Investimento em Moçambique Engº Carlos Lopes GonçalvesOeiras23 de Outubro

Master Class "Gestão do Risco em Projectos" - Prof. Stephen CarverEngº Pedro Studer FerreiraLisboa24 de Outubro

Lançamento Oficial do V Encontro Empresa-rial de Negócios na Língua PortuguesaProf. Ricardo OliveiraLisboa30 de Outubro

"Roadshow de Divulgação dos Projectos do PAC - Programa de Aceleração do Cresci-mento do Brasil"Prof. Ricardo OliveiraLisboa3 de Novembro

Encontro Nacional Betão Estrutural 2008Engºs Alexandre Portugal, Cristina Costa, Paulo Soares e Carlos OliveiraGuimarães5 a 7 Novembro Comunicações apresentadas:- "Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil - Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira", por Paulo Soares, João Pinho e Alexandre Portugal- "Adução Mostaganem - Arzew - Oran, Argélia. Reservatórios e Oran e Mostaganem", por Carlos Oliveira, Filipe Telmo Jeremias, António Pereira da Silva, Cristina Costa, Acácio Santo

Seminar on Airport Projects and the New Lisbon Airport Engºs Victor Carneiro e Ricardo Teixeira Olivei-raLisboa11 de Novembro

Evento "O mundo tal como ele é ou deveria ser: Sistemas de Análise e Processamento de Imagem no Desenvolvimento Sustentável"Engªs Estrela do Rosário e Joana MagalhãesLisboa11 de Novembro

Curso "Gestão de Projectos"Engºs Dina Matias e Júlio ArsénioEstoril19 e 20 de Novembro Conferência - TGV e o Novo Aeroporto de Lisboa - Produzir Tecnologia em Portugal para Exportar para o Mundo Engº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa21 de Novembro 12º CBGE - Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e AmbientalProf. Ricardo OliveiraPorto de Galinhas, Pernambuco23 a 27 de NovembroProf. Ricardo Oliveira proferiu Palestra inaugu-ral "Investigações Geológico-Geotécnicas (estado de arte)"

Seminário "Gestão da Segurança Rodoviária em Zonas Urbanas. Lisboa como caso de estudo."Engº Daniel Costa e Sr. José GarciaLNEC, Lisboa11 de Dezembro

Este Seminário foi organizado pelo CRP - Centro Rodoviário Português e pela TÜV Akade-mie Rheinland, Lda e teve lugar no LNEC, em Lisboa, no dia 13 de Novembro. A sessão inau-gural foi presidida pelo Senhor Ministro das Obras Públicas, Engº Mário Lino.

A COBA patrocinou o evento e participou na exposição que decorreu em simultâneo.Fo-ram apresentadas as comunicações "Pavimentos Aeroportuários. Implementação e Métodos de Inspecção e Ensaio - Caracterização e Reabilitação de Pavimentos Aeroportuários", da autoria dos Engºs Eduardo Fung, Luís F. Barbosa e Mário Roldão e “Segurança na Operação de Túneis Rodoviários. O Papel dos Projectistas” da autoria do Engº Raúl Pistone. Estiveram ainda presentes no seminário o Engº Vitor Carneiro Presidente da Direcção da APPC e os colaboradores Engº António Teixeira, Engªs Cátia Dantas, Eva Jerónimo e Sandra Oliveira. O Prof. Ricardo Oliveira, participou na qualidade de Presidente da Comissão Executiva do CRP.

Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção deRedes Rodoviárias e Aeroportuárias

Durante 15 dias, técnicos argelinos da “Direction de l'Assainissement et de la Protec-tion de l'Environnement” e das “Directions de l'Hydrauliques des Wilayas de Sidi Bel Abbes, El Tarf e Boumerdes”, estiveram numa acção de formação na COBA, no âmbito do contra-to em curso relativo ao “Plano Geral de Utili-zação de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) por Lagunagem”. A forma-ção incluiu actividades em gabinete sobre sistemas de recolha e tratamento de águas residuais urbanas e sobre exploração, manu-tenção e controlo analítico de ETAR. Incluiu ainda visitas a ETAR por Lagunagem Arejada e de Macrófitas e a ETAR do sistema de Lisboa, nomeadamente Chelas, Beirolas e Frielas.

Formação detécnicos argelinos

Page 11: CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE COBAInformação · Dezembro 2008 Nº 34 COBAInformaçãoCONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE Energia Hidroeléctrica CRISE PARA TODOS OS GOSTOS

COBA Informação COBA InformaçãoEntrevista Formação

10 Dezembro 2008 11Dezembro 2008

PART IC IPAÇÃO EM

Sílvia está sozinha no seu gabinete, rodea-da de papéis, nesta que é a «pior altura do ano». Prestes a ir de licença de parto, falou-nos da sua actividade e de como gosta de a executar

O que se faz nesta secção da empresa?Tratamos da parte administrativa dos con-

tratos e somos responsáveis por toda a docu-mentação necessária. Para isso conto com a ajuda do Nuno Martinho. E depois há ainda o apoio financeiro - acompanhamento de

orçamentos, controlo de custos, facturação. Considerando que são centenas de contratos anuais, temos sempre muito trabalho.

Com quem contacta para esse apoio?Numa primeira instância, estamos em

relação directa com o chefe de projecto. De uma forma sucinta, trata-se de informação que está na contabilidade. A minha função, no fundo, é ser controler.

Os contratos começam o seu caminho aqui, certo?

Sim, ainda antes de serem assinados, é nesta secção que se trata das questões admi-nistrativas, se abre uma conta e, no decorrer do projecto, se processam as questões conta-bilísticas. A informação sai daqui para os chefes de projecto.

Também fazemos os orçamentos dos vários núcleos da empresa que dão origem, posteri-ormente, ao orçamento global da casa.

Como entrou na COBA?Entrei para cá há 14 anos, era uma menina

de 20 anos. Foi o meu primeiro e único

emprego. Ainda estive na Marquês de Tomar a dar apoio à dactilografia e secretariado do projecto da Linha do Norte, que estava quase no fim. Depois vim para a sede trabalhar com a Dra. Felicidade Domingues. Ao mesmo tempo estudava à noite. Quando acabei o curso de Economia comecei a trabalhar com o Administrador Financeiro Dr. Luís de Car-valho - e então, em 2001, vim para esta Sec-ção.

Como tem evoluído o trabalho nesta área?

Tem aumentado muito em quantidade, essencialmente. Há apenas algumas nuances na forma como se processa a informação, mais nada. Não existem milagres que possam melhorar de um dia para o outro o meu trabalho. Estamos neste momento a instalar um software novo de gestão integrada, vamos ver como corre…

Sílvia Meirinhos, 34 anos

Secção de Apoio Administrativo e Financeiro«Com centenas de contratos, tenho sempre muito trabalho»

Seminário "Direito de Energia"Engº António AlvesLisboa2 e 3 de Julho

8º Congresso Internacional de Segurança, Higiene e Saúde do TrabalhoEngº José Brazão FarinhaPorto 3 e 4 de Julho

Introdução ao ArcGIS - Níveis I e IIEngº Manuel ValadasLisboa7 a 11 de Julho

Encontro "Oportunidades de Negócio na Argentina"Engº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa10 de Julho

XIV COBRAMSEGProf. Ricardo OliveiraBúzios, Brasil23 a 26 AgostoProf. Ricardo Oliveira proferiu na Conferência Inaugural do congresso, com o Tema "Seguran-ça em Fundações de Barragens".

Curso "Formação Pedagógica de Formado-res"Engº Pedro Studer FerreiraLisboa5 de Setembro a 18 de Outubro

Stress Wave Lisbon 2008 - The 8th Internatio-nal Conference on the Application of Stress Wave Theory to Piles - Science, Technology and PracticeEngºs Joana Ribeiro e Ricardo CostaLisboa8 a 10 Setembro

Curso: AutoCAD - 2D - Desenho Técnico Bidimensional Engº Carlos RitaLisboa 11 a 26 de Setembro

EUROENGEO "La ciudad y su entorno subter-ráneo"Prof. Ricardo Oliveira, Drs. António Gomes Coelho e Filipe Telmo JeremiasEng. Ricardo Oliveira proferiu conferencia sobre o tema “Teaching, Training and Professio-nal Practice in Engineering Geology”.Madrid15 a 19 de Setembro

"Interaction soil-rack track for high speed railways. Geotechnical aspects"Engºs Ricardo Costa e Rui AbreuLisboa23 e 24 Setembro

Seminário sobre o Novo Código dos Contra-to PúblicosDr. Luís S. Carvalho, Engº Alexandre Portugal e Drª Sílvia MeirinhosLisboa24 de Setembro

2º Seminário Internacional de Náutica de Recreio e Desenvolvimento LocalDrª Catarina Tacão e Engª Paula MarquesSeixal25 e 26 de Setembro

SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E CURSOS

Seminário BERD: Consultoria e ProcurementEngº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa1 de Outubro

XVII Congresso da Ordem dos Engenheiros "A Internacionalização da Engenharia Portu-guesa"Prof. Ricardo OliveiraBraga 2 a 3 de Outubro Engº Victor Carneiro participou como Presi-dente da APPC

Visita formativa à ABB SACE - Jornadas Técnicas: Comunicaçães e Controlo Indus-trialEngº Hélder FangueiroFrosinone e Roma9 a 11 de Outubro

13º Meeting - "Telecomunicação: Factor de Desenvolvimento e Integração Social" e "Bioenergia e a Redução da Poluição Ambi-ental"Prof. Ricardo OliveiraLisboa10 de Outubro

Seminário ISO 9001:2008 - Evolução no Sentido da Melhoria Contínua - 2ª EdiçãoEngº Viriato Mendes e Drª Júlia CarvalhoSacavém14 de Outubro

Seminário "A estrutura especial "túnel". Concepção, análise e construção"Engºs Sandra Oliveira e António PereiraLisboa16 de OutubroComunicações apresentadas:"Travessias Rodoviárias sub-aquáticas em Túnel", por Prof. Ricardo Oliveira "O Projecto e o Faseamento Construtivo. Alguns exemplos", por Engº Jorge Bento (com Engº Carlos Baião)

3ª Conferência Nacional da Água - "Água: a próxima Top Commodity - Antecipar o Futu-ro, Liderar no Presente" Prof. Ricardo OliveiraOeiras21, 22 e 23 de Outubro Prof. Ricardo Oliveira foi convidado a partici-par como orador, com uma intervenção sobre o tema "Internacionalização como Oportunida-de", integrada na sessão "Oportunidades e estratégias de inovação para a competitivida-de"

CNAI '08 - 3ª Conferência Nacional de Avalia-ção de ImpactesDrª Sofia Arriaga e Cunha, Engª Inês Guerra e Drª Catarina TacãoBeja22 a 24 de Outubro

Conferência Oportunidades de Negócio e Investimento em Moçambique Engº Carlos Lopes GonçalvesOeiras23 de Outubro

Master Class "Gestão do Risco em Projectos" - Prof. Stephen CarverEngº Pedro Studer FerreiraLisboa24 de Outubro

Lançamento Oficial do V Encontro Empresa-rial de Negócios na Língua PortuguesaProf. Ricardo OliveiraLisboa30 de Outubro

"Roadshow de Divulgação dos Projectos do PAC - Programa de Aceleração do Cresci-mento do Brasil"Prof. Ricardo OliveiraLisboa3 de Novembro

Encontro Nacional Betão Estrutural 2008Engºs Alexandre Portugal, Cristina Costa, Paulo Soares e Carlos OliveiraGuimarães5 a 7 Novembro Comunicações apresentadas:- "Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil - Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira", por Paulo Soares, João Pinho e Alexandre Portugal- "Adução Mostaganem - Arzew - Oran, Argélia. Reservatórios e Oran e Mostaganem", por Carlos Oliveira, Filipe Telmo Jeremias, António Pereira da Silva, Cristina Costa, Acácio Santo

Seminar on Airport Projects and the New Lisbon Airport Engºs Victor Carneiro e Ricardo Teixeira Olivei-raLisboa11 de Novembro

Evento "O mundo tal como ele é ou deveria ser: Sistemas de Análise e Processamento de Imagem no Desenvolvimento Sustentável"Engªs Estrela do Rosário e Joana MagalhãesLisboa11 de Novembro

Curso "Gestão de Projectos"Engºs Dina Matias e Júlio ArsénioEstoril19 e 20 de Novembro Conferência - TGV e o Novo Aeroporto de Lisboa - Produzir Tecnologia em Portugal para Exportar para o Mundo Engº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa21 de Novembro 12º CBGE - Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e AmbientalProf. Ricardo OliveiraPorto de Galinhas, Pernambuco23 a 27 de NovembroProf. Ricardo Oliveira proferiu Palestra inaugu-ral "Investigações Geológico-Geotécnicas (estado de arte)"

Seminário "Gestão da Segurança Rodoviária em Zonas Urbanas. Lisboa como caso de estudo."Engº Daniel Costa e Sr. José GarciaLNEC, Lisboa11 de Dezembro

Este Seminário foi organizado pelo CRP - Centro Rodoviário Português e pela TÜV Akade-mie Rheinland, Lda e teve lugar no LNEC, em Lisboa, no dia 13 de Novembro. A sessão inau-gural foi presidida pelo Senhor Ministro das Obras Públicas, Engº Mário Lino.

A COBA patrocinou o evento e participou na exposição que decorreu em simultâneo.Fo-ram apresentadas as comunicações "Pavimentos Aeroportuários. Implementação e Métodos de Inspecção e Ensaio - Caracterização e Reabilitação de Pavimentos Aeroportuários", da autoria dos Engºs Eduardo Fung, Luís F. Barbosa e Mário Roldão e “Segurança na Operação de Túneis Rodoviários. O Papel dos Projectistas” da autoria do Engº Raúl Pistone. Estiveram ainda presentes no seminário o Engº Vitor Carneiro Presidente da Direcção da APPC e os colaboradores Engº António Teixeira, Engªs Cátia Dantas, Eva Jerónimo e Sandra Oliveira. O Prof. Ricardo Oliveira, participou na qualidade de Presidente da Comissão Executiva do CRP.

Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção deRedes Rodoviárias e Aeroportuárias

Durante 15 dias, técnicos argelinos da “Direction de l'Assainissement et de la Protec-tion de l'Environnement” e das “Directions de l'Hydrauliques des Wilayas de Sidi Bel Abbes, El Tarf e Boumerdes”, estiveram numa acção de formação na COBA, no âmbito do contra-to em curso relativo ao “Plano Geral de Utili-zação de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) por Lagunagem”. A forma-ção incluiu actividades em gabinete sobre sistemas de recolha e tratamento de águas residuais urbanas e sobre exploração, manu-tenção e controlo analítico de ETAR. Incluiu ainda visitas a ETAR por Lagunagem Arejada e de Macrófitas e a ETAR do sistema de Lisboa, nomeadamente Chelas, Beirolas e Frielas.

Formação detécnicos argelinos

Page 12: CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE COBAInformação · Dezembro 2008 Nº 34 COBAInformaçãoCONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE Energia Hidroeléctrica CRISE PARA TODOS OS GOSTOS

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGALREGIÃO CENTRO E SULAv. 5 de Outubro, 3231649-011 LISBOATel.: (351) 210 125 000, (351) 217 925 000Fax: (351) 217 970 348 E-mail: [email protected]

Av. Marquês de Tomar, 9, 6º.1050-152 LISBOATel.:(351) 217 925 000Fax:(351) 213 537 492

REGIÃO NORTERua Mouzinho de Albuquerque, 744, 1º.4450-203 MATOSINHOSTel:(351) 229 380 421Fax:(351) 229 373 648E-mail: [email protected]

ANGOLAPraceta Farinha Leitão, edifício nº 27, 27-A - 2º DtoBairro do Maculusso, LUANDATel./Fax: (244) 222 338 513 E-mail: [email protected]

MOÇAMBIQUEPestana Rovuma Hotel. Centro de Escritórios. Rua da Sé nº114. Piso 3, MAPUTOTel./Fax: (258) 21 328 813Cell:(258) 82 409 9605 E-mail: [email protected]

ARGÉLIA09, Rue des Frères HocineEl Biar - 16606, ARGELTel.: (213) 21 922 802Fax: (213) 21 922 802E-mail: [email protected]

BRASILRio de JaneiroCOBA Ltd. - Rua Bela 1128São Cristóvão20930-380 Rio de Janeiro RJTel.: (55 21) 351 50 101Fax: (55 21) 258 01 026E-mail: [email protected]

FortalezaAv. Senador Virgílio Távora 1701, Sala 403Aldeota - Fortaleza CEP 60170 - 251Tel.: (55 85) 3261 17 38Fax: (55 85) 3261 50 83E-mail: [email protected]

EMIRATOS ÁRABES UNIDOSCorniche Road – Corniche Tower - 5th Floor - 5BP. O. Box 38360 ABU DHABITel.: (971) 2 627 0088Fax: (971) 2 627 0087