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Terceirizaªo AudiŒncia Pœblica em 04 de outubro PÆgina 3 ContaCorrente Informativo do Sindicato dos BancÆrios de Santa Maria e Regiªo Setembro de 2011 Isonomia Encontro Nacional em 20 de setembro PÆgina 6 Caixa CEE cobra quadro de 100 mil empregados PÆgina 5 Banco do Brasil Banqueiros apostam na gestªo do medo PÆgina 4 Banrisul Comando quer o Plano de Carreira PÆgina 6 Jantar Baile Evento foi um grande sucesso PÆgina 7 Foto Fetrafi RS A s primeiras reuniões da Campanha Salarial 2011 entre a Fe- deração Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacio- nal dos Bancários foram marcadas pela intransigência dos ban- queiros. Os patrões não apresentaram propostas de remuneração, recusaram medidas efetivas para combater a violência envolvendo os bancos e negaram a garantia de emprego. A próxima reunião será realizada em 20 de setembro, em São Paulo, data em que os gaúchos comemoram a Revolução Farroupilha. Para que o Comando Nacional consiga sucesso nas negociações, é preciso mobilização massiva de bancários de ban- cos públicos e privados. Este é um momento decisivo, de impasse com a Fenaban e de expectativa em relação a apresentação de uma proposta financeira. Os próximos dias serão cruciais e irão definir os rumos da Campa- nha Salarial. Leia mais nas páginas 4 e 5. Campanha Salarial em momento decisivo

conta corrente set 2011 - bancariossm.org.br · mais vigilante e o terrorismo mais audaz. No tabuleiro chamado Terra caíram as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova ... entram

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TerceirizaçãoAudiênciaPública em04 de outubro

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ContaCorrenteInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Setembro de 2011

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IsonomiaEncontroNacional em20 de setembro

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CaixaCEE cobraquadro de 100mil empregados

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Banco do BrasilBanqueirosapostam nagestão do medo

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BanrisulComandoquer o Planode Carreira

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Jantar BaileEvento foium grandesucesso

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Foto Fetrafi RS

As primeiras reuniões da Campanha Salarial 2011 entre a Fe-deração Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacio-nal dos Bancários foram marcadas pela intransigência dos ban-

queiros. Os patrões não apresentaram propostas de remuneração,recusaram medidas efetivas para combater a violência envolvendo osbancos e negaram a garantia de emprego.

A próxima reunião será realizada em 20 de setembro, em SãoPaulo, data em que os gaúchos comemoram a RevoluçãoFarroupilha. Para que o Comando Nacional consiga sucesso nasnegociações, é preciso mobilização massiva de bancários de ban-cos públicos e privados.

Este é um momento decisivo, de impasse com a Fenaban e deexpectativa em relação a apresentação de uma proposta financeira.Os próximos dias serão cruciais e irão definir os rumos da Campa-nha Salarial.

Leia mais nas páginas 4 e 5.

CampanhaSalarialem momentodecisivo

Respeito aos bancários

Como já é costume, a Campanha Salari-al 2011 dos Bancários iniciou com osbanqueiros desrespeitando a categoria.

Tanto na negociação geral, quanto nas especifi-cas, poucos avanços ocorreram nas primeirasrodadas. Os patrões mais uma vez se mostramintransigentes e parecem querer apostar na forçados bancários.

Este é o momento em que os bancários pre-cisam mostrar mobilização e intensificar a cam-panha salarial. Só assim o índice pedido de12,8% será conquistado.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)já avisou que irá apresentar uma proposta de re-ajuste salarial em 20 de setembro. Será o mo-mento ideal para avaliar a seriedade com que osbanqueiros tratam a categoria, sejam os funcio-nários de instituições financeiras privadas oupúblicas.

Até agora, chama a atenção a falta de vonta-de e de caráter de alguns negociadores. Umexemplo ocorre na negociação específica do Ban-co do Brasil, que negou as propostas apresenta-das pelos bancários e ainda ameaçou com a reti-rada de algumas conquistas que estão em vigor.É a política do medo, do autoritarismo que pre-cisa ser combatido.

A realidade não é muito diferente da negoci-ação da Caixa Econômica Federal. O banco co-loca empecilhos para contratar novos funcioná-rios, enquanto sobrecarrega o atual quadro. ACaixa continua negando a isonomia, questãoque ainda deve render longos debates entre a Co-missão Executiva dos Empregados e a direçãodo banco.

A princípio, a negociação específica doBanrisul parece fluir melhor do que nos outrosbancos públicos. Mas os banrisulenses que nãose iludam, a direção do Bergs continua enrolan-do quando a criação de um novo plano de car-reira e, se nada for feito, a proposta deve ficarpara 2012.

Tantos entraves mostram que o problemavai muito além da questão financeira e políti-ca. Falta respeito aos bancários. Se os banquei-ros conquistam lucro cada vez maior a cadaano, é graças ao trabalho de seus funcionári-os. Valorizar os bancários é investir na pró-pria instituição financeira. É preciso valorizara categoria.

Editorial○

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Editorial2Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Setembro de 2011

Quando setembro vierArtigos

Diretor de Comunicação:César Augusto Simões dos Santos - MTb 7681

Base Territorial: Agudo, Cacequi, Dona Francisca,Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá,Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Espe-rança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande,Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, SilveiraMartins, São João do Polêsine, São Martinho da

Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicentedo Sul e Tupanciretã.

Colegiado Executivo:Efetivo: Antonio Tadeu de Menezes - BERGS,César Santos - BB, Claudenir Freitas - Real/Santander, Fabrício Michels - CEF, MarcelloCarrión - CEF, Margarete Thomasi - BERGS,Milania Gaube - Santander, Nilo Zavarise - Itaú.

Sede 1: Rua Dr Bozano, 1147, sala 301. Fone 553222 8088.E-mail: [email protected]: www.bancariossm.org.br

Jornalista responsável: Maiquel Rosauro - MTb 13334

Projeto gráfico / diagramação: André Machado Fortes

Tiragem: 1.800 exemplares

ContaCorrenteExpediente

Fundado em 2 de outubro de 1935

Os textos assinados no jornal Conta Corrente são de inteira responsabilidadede seus autores enão representam necessariamente a opinião do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região.

Athos RonaldoMiralha da CunhaBancário da CaixaEconômica Federal

Há dez anos o mundo fi-cou dividido entre antes e depois do onze de

setembro. E, hoje, penso quesempre foi assim: o mundo sem-pre esteve dividido entre o an-tes e o depois.

Naquela manhã a humani-dade assistiu incrédula, cenasde fanatismo e barbárie. Na-quela “Vila do Sossego” os avi-ões não vomitavam paraquedas,mas praticaram quedas ines-quecíveis.

Muitos homens e mulheressonharam com a revoluçãopara mudar o mundo. Noauge da Guerra-Fria combati-am-se as ditaduras e pregava-se o “paz e amor”. A vida ti-nha que ser vivida intensamen-te. A guerra do Vietnã, tam-bém motivada pela insanida-de, foi um símbolo da luta pelapaz na década de 70.

O mundo mudou e conti-

11/09/2001nuará mudando. A revolução foifeita pela informática e o mundomudou pelo terror. Mudamostodos e das mais diversas manei-ras. Há muito tempo nossas vi-das estão mais apreensivas, osexércitos mais atentos, a políciamais vigilante e o terrorismo maisaudaz.

No tabuleiro chamado Terracaíram as Torres Gêmeas doWorld Trade Center em NovaIorque. Há um jogo de lancescalculados e interesses escusos.Houve vencedores, mas muitossão os perdedores: a paz, a vidae, até, a nossa preservação en-quanto espécie.

Naqueles anos os noticiáriostornaram-se mais cruéis. Conta-mos, aterrorizados, as vítimas nostrens de Madri, inocentes emBeslan e insensatez em Bagdá.Naquele tabuleiro com lancescontraditórios a cada movimen-to de poderosos cavalos,intocáveis reis ou obedientes pe-ões, inocentes perderam a vida emalgum lugar do planeta. Haviaum xeque-mate unilateral, por-que esse jogo sempre foi desiguale sempre rebentou nos mais fra-cos. E de lá para cá estamos pri-

Claudenir Teixeira FreitasBancário do Santander

Todos os anos é a mesmacoisa, discussões, debates, reivindicações e por

fim, espera. A truculência dosbanqueiros continua sempre emvigor, o desrespeito pelos traba-lhadores e trabalhadoras bancá-rios impera no cotidiano dosempregadores.

São tantos nãos que, às ve-zes, penso que eles (banquei-ros) possuem um vocabuláriomuito pobre, porque chega aser vergonhoso os argumentosusados para não atenderemnossas reivindicações, tantacara de pau de executivos querecebem salários altíssimos que

chega a 400 vezes mais que opiso do bancário.

É tanta desigualdade que nossentimos impotentes, às vezes,diante de um sistema que privi-legia os abonados. Os banqueiroshoje são os donos do nosso país,entram aqui como se fosse o quin-tal de suas casas sugando todo osuor do bancário, o tempo e apaciência dos clientes e usuáriosdos bancos, sem falar na explora-ção com suas tarifas.

A categoria bancária já estádoente, pela falta de respeito porparte dos bancos, pelas metasabusivas, assédio moral, condiçõesde trabalho inadequadas, saláriosdefasados, filas intermináveis e oslucros... ah os lucros... ficam so-mente com o patrão, o insensí-

sioneiros de nossos medos.Onde você estava na manhã dodia 11 de setembro de 2001?

Gostaria de escrever sobremeninos jogando bolinhas degude, meninas pulando sapa-ta e crianças em rodas de ci-randa. Escrever sobre mole-ques jogando futebol, bolasque estilhaçam vidraças ou quesujam as roupas no varal. Ou,ainda, sobre juras de amor àsombra das corticeiras. Umcasal que caminha descalço naareia de uma praia deserta ousobre os primeiros fachos desol na relva de uma manhã deprimavera.

É impossível não ser triste.Havia algo de sólido no ar da-quela manhã, um sabor ácidonos noticiários. Um cheiro deenxofre no tempero das páginasdos jornais.

No início do terceiro milê-nio o mundo mudou. Tornamo-nos diferentes e indiferentes.Hoje, percebo que o mundocontinua mudando e que o onzede setembro parece que foi on-tem. E com a estranha sensa-ção de que um avião vai me atro-pelar logo ali na esquina.

vel, o explorador, o carrasco. Atéquando seremos humilhadosdentro das agências, até quan-do esperaremos para que TO-DOS os bancários e bancáriasse rebelem contra a tirania pa-tronal e saiam juntos para umamanifestação pacífica, mas efe-tiva mostrando que unidos so-mos mais fortes. Se TODOStiverem esta consciência tere-mos uma maior probabilidadede êxito em tudo que estamosreivindicando.

Cada ano que começa a es-perança renasce fazendo-nosacreditar que na nossa database seremos atendidos, masisso nunca acontece e assimsegue a antiga frase: quandosetembro vier...

Gestão MAIS (Pra Seguir Conquistando)2011/2013 - 2011/2014

3Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteSetembro de 2011Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Audiência Pública sobre terceirizaçãoserá no dia 04 de outubro

Assessoria Jurídica do SEEB SM e Região:Plantão no Sindicato

às terças e quintas, das 15h às 18h, ou noescritório do advogado: (55) 3222.4007

O governo está estudan-do fórmulas para acabar como fator previdenciário. A in-formação foi dada nestaquinta-feira, dia 1º, pelo se-cretário de PolíticaPrevidenciária do Ministérioda Previdência Social, Leo-nardo Rolim em audiênciapública na Comissão de Di-reitos Humanos do SenadoFederal.

A fórmula do fator previdenciário foi criado em 1998 paracalcular o valor das aposentadorias pagas pelo INSS (InstitutoNacional do Seguro Social) e tem como objetivo evitar a aposen-tadoria precoce.

Para o secretário, essa fórmula é “perversa” e “complicada” parao trabalhador e desde sua criação não evitou que as pessoas seaposentassem jovens.

“Nós (o Ministério da Previdência Social) também não con-cordamos com ele. Ele não cumpre o papel dele. Na lógica, elefunciona de forma perversa, de evitar que o trabalhador se aposen-te muito jovem”, declarou Rolim.

De acordo com ele, a Previdência Social está estudando umanova fórmula em substituição ao fator previdenciário.

“Precisamos desenvolver um modelo onde o trabalhador rece-ba uma aposentadoria mínima, mas passe mais tempo trabalhan-do”, afirmou.

Uma das propostas do governo para substituição do fatorprevidenciário é a adoção da fórmula 85/95. Esse modelo esta-belece a concessão do benefício quando a soma da idade e dotempo de contribuição do segurado der 85, para a mulher, e 95,para o homem.

Outro projeto em estudo pela Previdência Social é a inclusãode uma idade mínima para aposentadoria, ainda sem definição nogoverno. Atualmente é exigido apenas tempo mínimo de contri-buição (35 anos para os homens e 30 para as mulheres).

O governo também estuda aumentar o tempo mínimo de pa-gamento ao INSS para a aposentadoria por tempo de contribui-ção, passando de 35 anos, para os homens, e 30 anos, para asmulheres, para 42 anos e 37 anos, respectivamente.

Previdência estudafórmula para acabar

com fator previdenciário

OTribunal Superior do Trabalho (TST)irá fazer nos dias 4 e 5 de outubro suaprimeira audiência pública, para discu-

tir um dos temas mais polêmicos na Justiça tra-balhista atualmente: a terceirização.

O tribunal confirmou, em 6 de setembro, quea audiência contará com 49 participantes, entrerepresentantes das principais associações empre-sariais e sindicais do país, além de pesquisadorese parlamentares.

Cada um terá 15 minutos para defender seuponto de vista diante dos ministros.

A reunião tratará, primeiro, da terceirizaçãode maneira geral. Depois, será debatido o marcoregulatório do setor. A audiência continuará comdiscussões sobre a terceirização em áreas especí-ficas: bancos, telecomunicações, indústria, servi-ços, setor elétrico e tecnologia da informação.

A mesa de abertura terá como integrantes opresidente do TST, ministro João Oreste Dalazen;o procurador-geral do Trabalho, Luiz AntônioCamargo de Melo; o presidente da OAB, OphirCavalcante; e um representante da Advocacia Ge-ral da União.

Entre os participantes que falarão sobre aterceirização estarão o professor da USP JoséPastore; o presidente do Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann;o representante do Instituto da Associação Bra-sileira de Distribuidores de Energia Elétrica(Abradee), Gesner Oliveira; o presidente da CUT,Artur Henrique da Silva; e o presidente da Asso-ciação Nacional dos Magistrados do Trabalho(Anamatra), Renato Henry Sant’Anna.

O marco regulatório da terceirização será de-batido pelos deputados federais Sandro Mabel(PR-GO) e Vicentinho (PT-SP), autores de pro-jetos de lei sobre a matéria.

Para falar sobre a terceirização por setores, estáprevista a participação do presidente da Federa-ção Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Por-

tugal; do advogado Carlos Ari Sundfeld, repre-sentante da Associação Brasileira de Telecomu-nicações; e do gerente-executivo da Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI), Emerson CasaliAlmeida.

A reunião vai durar das 9h às 18 horas, nosdois dias. O tribunal também receberá inscri-ções para quem quiser acompanhar os debatescomo ouvinte. Interessados - mesmo que não es-tejam habilitados a participar do evento - pode-rão enviar documentos com a tese defendida parao e-mail [email protected].

Na CâmaraO projeto de lei (PL 4.330/04) do deputado

Sandro Mabel foi aprovado pela Comissão de Tra-balho no dia 8 de junho. A proposição aguardaparecer na Comissão de Constituição, Justiça eCidadania, cujo relator é o deputado ArthurOliveira Maia (PMDB-BA)

Para debater sobre o assunto, a Câmara criouuma comissão especial, cujo objetivo é encontrarum consenso e elaborar uma proposição que re-presente esse amplo entendimento.

O TST também receberá inscrições para quem quiseracompanhar os debates como ouvinte

A Seção Especializada em Dissídios Coleti-vos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalhonão é competente para julgar ação de interdi-to proibitório que tem como objetivo garantiro livre acesso de funcionários e clientes às agên-cias bancárias durante a realização de movi-mento grevista. Com esse entendimento, aSDC declarou a competência da 8ª Vara doTrabalho de Brasília para julgar ação ajuizadapelo Banco do Brasil durante a paralisação dosbancários de 2010.

A ação foi remetida ao TST pelo TribunalRegional do Trabalho da 10ª Região (DF), quedeclinou da competência para analisar recursoordinário interposto pelo Sindicato dos Empre-gados em Estabelecimentos Bancários de Brasíliacontra decisão da Vara do Trabalho favorável aobanco. A Vara, ao julgar a ação, determinou aliberação do acesso às agências e fixou multa deR$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.O TRT remeteu o processo ao TST devido àamplitude nacional da greve dos bancários de

TST devolve à Vara do Trabalho açãopara liberar acesso a bancos

FotosDivulgação

Charge

Uma das propostas do governo parasubstituição do fator previdenciário é aadoção da fórmula 85/95

2010 por melhores salários, embora o motivo daação do banco fosse o movimento realizado pelosbancários em frente às agências do Banco do Bra-sil em Brasília (DF).

O ministro Walmir Oliveira da Costa, relatordo processo na SDC do TST, considerou incor-reta a atitude do TRT. Para o ministro, é da com-petência originária das Varas do Trabalho julgarinterdito proibitório com o fim de garantir o li-vre acesso às agências bancárias. De acordo comele, essa ação tem natureza civil e é regulamenta-da pelo artigo 932 do CPC, não se tratando dedissídio coletivo de natureza econômica ou degreve. “Trata-se de ação civil ligada à defesa daposse, sem abrangência coletiva, à semelhança dosembargos de terceiro ajuizados na execução tra-balhista, cuja competência para julgamento é,inequivocamente, da Vara do Trabalho” destacou.

A SDC decidiu por unanimidade determinaro retorno do processo ao TRT para prosseguir nojulgamento do processo ordinário interposto pelosindicato da categoria.

Em mais uma demonstração dedesrespeito e enrolação, a Fede-ração Nacional dos Bancos

(Fenaban) negou todas as reivindica-ções apresentadas pelos bancários emrelação aos itens de remuneração dapauta da categoria. Na reunião ocorri-da em 12 de setembro, o ComandoNacional dos Bancários, coordenadopela Contraf-CUT, cobrou, entre ou-tros pontos prioritários, reajuste sala-rial de 12,8% (inflação do períodomais aumento real de 5%), PLR detrês salários mais R$ 4.500, piso doDieese (R$ 2.297,51 em junho).

A Fenaban também recusou a va-lorização do vale-refeição, cesta-ali-mentação, 13ª cesta-alimentação e au-xílio creche/babá, no valor do saláriomínimo, hoje em R$ 545, bem comorejeitou a implantação de Plano de Car-reiras, Cargos e Salários (PCCS) e deplanos de previdência complementarem todos os bancos. Como se não bas-tasse, os banqueiros negaram o paga-mento de salário substituto e a gratifi-cação semestral de 1,5 salários para to-dos os bancários.

É inadmissível que setor financeirocom ganhos tão elevados se negue a va-lorizar os seus funcionários, enquantoaltos executivos ganham até 400 vezesmais do que o piso do bancário. O Brasilestá entre os dez países com a pior dis-tribuição de renda do mundo e, paramudar essa situação, é necessário au-mentar salários. O discurso de que osbancos não podem elevar os seus cus-

Notícias4 ContaCorrenteSetembro de 2011

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região

Nas primeiras negociações,bancos desrespeitam os bancários

Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

tos não convence ninguém. Os maio-res bancos do país lucraram mais de R$25 bilhões somente no primeiro semes-tre de 2011.

Essa foi a terceira rodada de negocia-ções da Campanha Nacional 2011. Nasduas primeiras rodadas, foram discuti-dos os temas de emprego, igualdade deoportunidades, saúde do trabalhador,segurança bancária e questões sociais.

Fenaban apresentarápropostaO 20 de setembro será um dia decisi-

vo para a Campanha Salarial 2011. Nes-ta data, será realizada a próxima rodadade negociação. A Fenaban, através de seusite, informou que irá apresentar umaproposta de reajuste salarial no dia 20.

Mobilização cresceem todo BrasilA postura intransigente dos bancos,

que não apresentaram propostas paragarantir emprego decente, aposentado-ria digna, aumento real, mais empre-gos, fim da rotatividade e combate àterceirização, dentre outras demandas,está aumentando a insatisfação dos ban-cários e intensificando a mobilização ea unidade nacional da categoria. Emvista disso, os bancos têm apelado parapráticas anti-sindicais e ameaças de des-contar os dias parados em caso de gre-ve, como forma de tentar desmobilizara categoria que desde 2004 conquistaaumento real de salários commobilização e greves.

Na segunda rodada de negociação es-pecífica com o Comando Nacional dosBancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizada em 14 de setembro, emBrasília, os negociadores do Banco doBrasil mudaram o tom. Se na primeirareunião a empresa informou ser umamesa respeitosa, nesta foi o inverso: oBB se mostrou agressivo e sem a míni-ma disposição em negociar e apresentarpropostas que contemplem as reivindi-cações dos bancários.

O Comando Nacional manteve a dis-posição para o debate e reivindicou avan-ços no Plano de Carreira, com aumentono piso, nos interstícios, jornada de 6horas para as funções comissionadas e

BB rejeita avanços no Plano de Carreirae aposta na gestão pelo medo

critérios de ascensão mais claros e obje-tivos, como concursos e pontuação res-peitada no TAO. Os bancários tambémcobraram soluções para as questões desaúde e previdência, bem como avançosem relação a auxílio educação e mais in-vestimentos em formação.

O Banco do Brasil negou pratica-mente todas as propostas apresentadaspelos bancários e ainda ameaçou coma retirada de algumas conquistas doacordo em vigor, como a trava contradescomissionamento, e a aplicação deressalvas a cláusulas da Convenção Co-letiva Nacional da categoria (CCT),que está sendo negociada entre o Co-mando e a Fenaban.

A trava contra o descomissionamentosempre incomodou os gestores do ban-co, que preferem continuar desco-missionando por qualquer motivo. Obanco insinua que não quer abrir mãoda coação dos comissionados pelo medo.

O desrespeito do banco foi total. Osnegociadores chegaram a fazer chaco-tas com as demandas dos bancários,numa total falta de respeito com os tra-balhadores. O banco está apostando noconfronto, com uma postura intransi-gente e agressiva. Nesse sentido, é fun-damental fortalecer cada vez mais amobilização de todos os segmentos dofuncionalismo, inclusive oscomissionados, cuja adesão tem forta-

lecido muito a campanha nacional.Postura antidemocráticaO BB chegou a criticar o movimento

sindical por realizar mobilizações comos trabalhadores para informar sobre asreivindicações discutidas e aprovadas no22º Congresso Nacional dos Funcioná-rios e na 13ª Conferência Nacional dosBancários. Também usou tom de amea-ça quanto ao futuro, apontando o con-fronto e não propostas como solução.

É uma posição que não tem sentidonenhum, O banco está criticando omovimento sindical por cumprir seupapel, que é justamente mobilizar a ca-tegoria. É uma postura antidemocráticada empresa.

Principais reivindicações

� Reajuste salarial de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%);� PLR de três salários mais R$ 4.500;� Piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho).

5Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteSetembro de 2011

Fique por dentro!

Banrisul� A Fundação Banrisul realiza se-minário na Associação Atlética Ban-co do Brasil (AABB) em 26 de se-tembro (segunda-feira), às 19h. Otema será �Perspectivas e resulta-dos - onde estamos e onde pre-tendemos chegar�. É de fundamen-tal importância a presença dos ban-cários do Banrisul no evento.

MostraMusical� Em 23 de setembro encerram-se as inscrições para a 2ª MostraMusical de Talentos Bancários, queocorrerá em 14 de outubro, às19h, na Associação Atlética Bancodo Brasil (AABB), em Santa Maria.Bancários que tocam algum instru-mento musical ou parentes de ban-cários que também são músicospodem participar do evento. A ins-crição é gratuita e deve ser reali-zada na sede do Sindicato;

� Cachorro quente, salsichão comalguns molhos e pão deve ser ocardápio da Mostra. A decoraçãoserá semelhante a do ano passado.

Campeonato de futsal� Vá mobilizando o seu time. Odiretor de Esporte e Lazer do Sin-dicato, Tadeu Menezes, planejaconvocar em breve uma reuniãocom os responsáveis pelas equi-pes. Em anos anteriores o cam-peonato era organizado no inver-no, mas a pedidos dos bancáriosatletas, a partir deste ano, a com-petição ocorrerá em uma épocado ano mais quente.

Bancários na TV� Você já assistiu o programa Ban-cários na TV? Ele passa na TV San-ta Maria, canal 19 da Net, todas asquartas-feiras, às 19h40min. Asreprises ocorrem às sextas-feiras,às 14h10min e no domingo, às19h10min. Nestes mesmos horá-rios também é possível acompa-nhar pelo site www.santamaria.tv.br;

� Todos os programas que já fo-ram gravados podem ser vistos noYouTube do Sindicato (veja nacontracapa desta edição).

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Sindicato realizou panfletagem nos bancos

FotoMaiquel Rosauro

A Comissão Executiva dos Emprega-dos da Caixa (CEE/Caixa) realizou a ter-ceira rodada de negociação especificacom a direção da Caixa Econômica Fe-deral, em São Paulo, em 13 de setem-bro. No centro da mesa de debates esti-veram três pontos principais: carreira,jornada de seis horas e isonomia. O di-retor do Sindicato dos Bancários de San-ta Maria, Marcello Carrión, representouos empregados gaúchos nesta rodada.

Os empregados da Caixa reivindicamque até 2012 a Caixa atinja o quadro de100 mil empregados. O banco reconhe-ce que houve aumento da demanda detrabalho, mas relega novas contrataçõesà autorização de órgãos controladores.Enquanto a empresa coloca empecilhos,na prática os bancários vivem asconsequências da sobrecarga de trabalho,o que gera adoecimento.

CarreiraO movimento sindical reivindicou

transparência no Processo Seletivo In-terno (PSI). Os sindicatos recebem re-clamações constantes de que o proces-so é baseado principalmente em ques-tões subjetivas e há situações em queos PSIs são dirigidos. Os bancários tam-bém reivindicaram a criação de cargosespecíficos na área de tecnologia da in-formação.

Sindicato está mobilizado

Comissão Executiva cobra da Caixaquadro de 100 mil empregados

A CEE Caixa ainda reivindicou amudança de postura em relação aos par-ticipantes do REG/Replan não-saldado,que vêm sofrendo inúmeras discrimina-ções por parte da empresa. Esses empre-gados ficaram, por exemplo, impossibi-litados de aderir à tabela salarialunificada do PCS de 2008 e, em 2010,sendo excluídos do Plano de FunçõesGratificados, entre outros prejuízos.

Outro ponto abordado sobre carreirafoi em relação ao poder arbitrário dosgestores de destituir os empregados de suasfunções. Os sindicalistas questionaram ofato de uma pessoa, que passa por proces-so de seleção complexo, ser de uma horapara outra, seja destituída de suas funções.

JornadaA jornada de seis horas esteve tam-

bém na mesa de debates e foi negadapela Caixa. Segundo os dirigentes sin-dicais, a Caixa a desrespeita não só im-pondo aos gerentes jornada de oito ho-ras, mas também aos chefes de unidadea jornada sem limite, e aos técnicos,horas extras.

Ainda quanto à jornada de trabalhofoi pautado o fim das horas negativas noSipon. Na avaliação dos sindicalistas, osistema de ponto eletrônico existe paraminimizar as fraudes que podem acon-tecer e as horas negativas abrem portas

para a fraude.Caixa nega isonomiaA isonomia de direitos entre novos e

antigos empregados com extensão da li-cença prêmio e normatização dos pon-tos já conquistados no Acordo Coletivode Trabalho (ACT) foi outro ponto rei-vindicado pela Comissão Executiva dosEmpregados da Caixa.

Desde 1998, a partir dos novos em-pregados contratados, os bancários avan-çaram em vários itens da isonomia, comoa ausência permitida por interesse par-ticular, parcelamento da devolução doadiantamento das férias, plano de saúdee nova tabela do PCS. Ainda resta con-quistar a licença prêmio e em relação aosadicionais de tempo de serviço.

Rodadas anterioresAs duas primeiras rodadas das nego-

ciações das reivindicações específicas dosempregados da Caixa foram realizadasnos dias 2 e 8 de setembro, nas quaisforam discutidas Funcef e aposentados,Saúde Caixa e condições de trabalho,respectivamente.

PropostaA CEE e o Comando Nacional dos

Bancários devem se reunir novamentecom a Caixa em 21 de setembro, emBrasília, quando o banco apresentaráproposta às reivindicações.

ACampanha Salarial 2011 dosbancários teve a sua primeira ma-nifestação pública em Santa

Maria no dia 9 de setembro. No finaldaquela manhã, diretores do Sindicatodos Bancários distribuíram panfletospara bancários e clientes em bancos cen-trais da cidade. O material informativoexplicava os motivos da campanha.

- Esta é a nossa primeira ação efeti-va em Santa Maria. Nosso objetivoneste momento é esclarecer para a po-pulação o que estamos reivindicando- explica o secretário geral da entidade,Claudenir Freitas.

Se a negociação não avançar, as mo-bilizações em Santa Maria e tambémna região deverão se intensificar.

O Sindicato dos Bancários de SantaMaria e Região possui uma represen-tatividade importante na Campanha Sa-larial 2011, alguns dos diretores da enti-dade da entidade estão na linha de frentedas negociações específicas. É o caso dodiretor de Patrimônio, MarcelloCarrión, que representa os bancários gaú-chos na Comissão Executiva dos Em-pregados da Caixa (CEE/Caixa).

Da mesma forma, os diretoresMargarete Thomasi (Finanças) e Ta-deu Menezes (Cultura, Esporte eLazer) participam da negociação es-

pecífica do Banrisul. Tadeu inclusiveé membro titular da ComissãoParitária que discute o Quadro deCarreira do Banrisul.

Notícias6Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Setembro de 2011

Banrisulenses cobram conclusãodo novo Plano de Carreira

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Asegunda rodada de negociação es-pecífica entre o Comando dosBanrisulenses e a direção do

Banrisul ocorreu em 14 de setembro, naDireção Geral do Banco, em Porto Ale-gre. Durante a reunião foram retoma-dos os debates sobre a pauta de reivin-dicações dos trabalhadores com desta-que para a necessidade de conclusão donovo plano de carreira; aumento do piso;valorização das funções de caixa e tesou-raria; criação de uma gratificação fixa deR$ 1.000,00 para os operadores de ne-gócios e jornada de 6h para todos oscomissionados, sem redução salarial.

Quanto ao Plano de Carreira, os re-presentantes do banco disseram que oprazo para conclusão e implantaçãoserá estendido até junho de 2012. Omovimento sindical reivindicou a an-tecipação deste prazo, mas o Banco ale-gou que será necessária uma análisemais detalhada do impacto financeirogerado pelo novo plano sobre as recei-tas da instituição.

Os sindicalistas salientaram que osdebates na Comissão Paritária para dis-cussão do Plano de Carreira chegarama impasses em algumas premissas. Omovimento sindical defende que todoreajuste concedido durante as campa-nhas salariais incida sobre a tabela donovo plano, a fim de evitar a defasagemsalarial. “Nosso objetivo é valorizar ostrabalhadores do Banrisul, gerandoperspectivas de carreira e a motivaçãode todo o quadro”, observaram os diri-gentes sindicais.

Os negociadores do banco concorda-ram com a necessidade de encontrar uminstrumento que permita a proteção do

quadro de carreira, evitando sua defasa-gem. O banco também admitiu quehoje há um cenário financeiro favorávelà melhoria do piso. Entretanto, a insti-tuição irá aguardar a proposta de remu-neração da Fenaban - que deve serdivulgada na negociação geral da Cam-panha Salarial, no dia 20 de setembro -para propor algo específico sobre o pisodos banrisulenses.

GratificaçõesO Comando dos Banrisulenses insis-

tiu na necessidade de melhoria das gra-tificações de função para bancários queexercem as funções de caixa e tesouraria.Além disso, os sindicalistas propuseramao Banco a criação de uma gratificaçãoespecífica e fixa para os operadores denegócios, no valor de R$ 1.000,00. Ossindicalistas explicaram que os operado-res são responsáveis por 75% dos negó-cios do Banco, são os funcionários maiscobrados e sofrem mais assédio moralpara o cumprimento de metas, mas nemsempre obtêm a remuneração variável.

“Queremos corrigir esta distorção elembramos que em outros bancos, a fun-ção dos ONs recebe a nomenclatura degerente de contas, entretanto a remune-ração chega a ser três vezes superior àrecebida por um operador do Banrisul”,afirmaram os dirigentes sindicais.

Combate às metas abusivasO Comando dos Banrisulenses vol-

tou a cobrar dos representantes do Ban-co a definição de novos critérios para agestão das metas. Os sindicalistas rea-firmaram que os critérios atuais têm focoindividual e geram grande pressão so-

bre os bancários, levando ao adoecimentofísico e psíquico.

A comissão de negociação do Banrisuldisse que as reivindicações apresentadasnesta rodada serão avaliadas pela direto-ria do Banco, pois a palavra final nãodepende dos negociadores.

O Comando dos Banrisulenses dei-xou claro que os bancários preparam umagrande mobilização para esta CampanhaSalarial, na qual os funcionários do

Banrisul terão papel fundamental. “Te-mos certeza de que não haverá avançosgerais na campanha sem um amplo mo-vimento de bancários de bancos públi-cos e privados. Os banrisulenses estãoprontos para lutar por seus objetivos”,afirmaram os sindicalistas.

As próximas reuniões de negociaçãocom a direção do Banrisul forammarcadas para os dias 16 e 23 de setem-bro, às 14h, na Direção Geral.

Encontro Nacional da Isonomia ocorre em 20 de setembrodiscutir as estratégias paraa luta pela isonomia. OEncontro contou coma presença de parla-mentares, dirigen-tes sindicais e em-pregados da Caixade todo o Rio Gran-de o Sul.

Segundo o dire-tor de Relações deTrabalho da APCEF erepresentante gaú-cho na CEE Caixa,Marcel lo HusekCarr ión, amobilização é fun-damental: “É inad-missível termos namesma empresa dois grupos de em-pregados com tratamento diferencia-do. Além disso, essa política é resquí-

Os diretores do Sindicato dos Bancários de SantaMaria, TadeuMenezes eMargareteThomasi participaram da negociação

FotoMarisane Pereira

Em 20 de setembro, ocorre o Encon-tro Nacional da Isonomia, em Brasília,com atividades na Matriz da Caixa e noCongresso Nacional. A realização doEncontro Nacional cumpre deliberaçãodo 27º Congresso Nacional dos Empre-gados da Caixa (Conecef ), realizado nosdias 09 e 10 de julho deste ano, em SãoPaulo.

A isonomia de direitos entre novose antigos empregados com extensão dalicença prêmio e normatização dos pon-tos já conquistados no Acordo Coletivode Trabalho (ACT) foi uma das reivin-dicações da Comissão Executiva dosEmpregados da Caixa na última nego-ciação específica, ocorrida em 13 desetembro. Entretanto, a empresa man-teve a postura negativa diante das soli-citações dos bancários.

Desde 1998, a partir dos novosempregados contratados, os bancári-

os avançaram em vár ios i tens daisonomia, como a ausência permitidapor interesse part icular (Apip) ,parcelamento da devolução do adian-tamento das férias, plano de saúde enova tabela do PCS. Ainda resta con-quistar a licença prêmio e adicionalde tempo de serviço (ATS - 1% ao anoacumulado).

VanguardaA luta pela isonomia nos bancos

públicos sempre foi uma luta gaúchae a APCEF/RS se manteve na linha defrente da mobilização. O Rio Grandedo Sul assumiu uma posição de van-guarda na discussão do tema, envol-vendo os trabalhadores destes bancosem grandes fóruns de debate. Os gaú-chos promoveram no dia 17 de julhode 2010 um Encontro Estadual pelaIsonomia. O objetivo do evento foi

cio de uma era privatizante e de umprojeto que não queremos nem paraa Caixa, nem para o país”.

Os bancários lotaram o Clube Atiradores Esportivo para acom-panhar o Jantar Baile do Dia do Bancário 2011. O eventoocorreu na noite de sexta-feira, 2 de setembro.

O jantar foi muito elogiado pelos bancários. O cardápio teveescalope molho madeira, frango ao molho quatro queijos, pernil comfrutas e fios de ovos, massas, arroz branco e à grega, salpicão, mix defolhas, mix de legumes, molhos para temperar, pudim, ambrosia,musses e torta doce.

A animação do baile ficou por conta da Banda Inovação. O even-to foi promovido pelo Sindicato dos Bancários de Santa Maria eRegião.

Todas as fotos do Jantar Baile estão disponíveis no Facebook doSindicato: www.facebook.com/bancariossm e, em breve, também es-tarão no site da entidade.

7Evento

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteSetembro de 2011

Jantar Baile do Dia do Bancário foi um sucesso

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FotosMaiquel Rosauro

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Poema

Da hiperinflação ao plano Real, passandopelos congelamentos, planos que nãopassavam de um verão e o confisco dogoverno Collor, a autora Miriam Leitãomostra como os brasileiros sofreram atéa estabilização da moeda. A Saga Brasilei-ra - A longa luta de um povo por suamoeda é um livro definitivo sobre ahistória econômica recente do país - jáesquecida pelas novas gerações. Autora:Miriam Leitão

Dica de livro Dica de filme

TransamericaSaga Brasileira - A longa lutade um povo por sua moeda

Forma de se dirigira um ser humano

Rejo Vaz FriedrichBancário da Caixa Econômica Federal

Como mão-de-obra,Se você for um empresário.Como mais um,Se ele estiver numa fila.Como doutor,Se ele for letrado ou importante.Como você,Se for um qualquer.Como um número,Se for estatística.Como massa de manobra,Se for militar.Como senhor,Se for chefe.Como tu,Se for subordinado.Com admiração,Se for famoso.Com indiferença,Se for um desconhecido.Com asco,Se for feio.Com desejo,Se for bonito.Com ciúmes,Se for seu.Com sedução,Se não for seu.Com ganância,Se for rico.Com desprezo,Se for pobre.Com ódio,Se for inimigo.Com amor,Em alguns raros casos.

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Bree Osbourne (Felicity Huffman) é uma orgulhosa transexual de LosAngeles, que economiza o quanto pode para fazer a última operação quea transformará definitivamente numa mulher. Um dia ela recebe um

telefonema de Toby (Kevin Zegers), umjovem preso em Nova York que está àprocura do pai. Bree se dá conta deque ele deve ter sido fruto de umrelacionamento seu, quando aindaera homem. Ela, então, vai atéNova York e o tira da prisão.Toby, a princípio, imagina que elaseja uma missionária cristã tentan-do convertê-lo. Bree não desfaz omal-entendido, mas o convence aacompanhá-la de volta para Los

Angeles. Direção: Duncan Tucker

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