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EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Para introduzirmos nosso estudo sobre a contabilidade, precisamos primeiramente entender a essência da contabilidade e o grau de envolvimento da mesma na vida humana. Segundo as evidências ocasionadas pelas pesquisas arqueológicas, o homem tem milhões de anos de existência. Assim, estas evidências apontam para um ser evolutivo, que sempre buscou meios de melhoria na sua existência. Em qualquer área da nossa vida estamos sempre buscando aperfeiçoamento, desde nossos afazeres mais simples até o mais complexo objeto de nossa utilização. HISTÓRIA DA CONTABILIDADE A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade de sobrevivência. Esta necessidade fez com que o homem buscasse meios de produção mais sofisticados que garantissem a este uma maior segurança na sua existência. Com isto, o homem passou a produzir excedentes, e isto, de alguma forma, fez com que este passasse a ter necessidade de manter algum tipo de controle, ainda que de forma rudimentar. Deixando de viver da caça e da pesca, o homem passou a dedicar- se à agricultura. Com isto também veio a necessidade da vida comunitária, logo, a exigência da organização da propriedade. Nasce aqui o patrimônio, objeto final de controle da contabilidade. A contabilidade tem sua origem na necessidade de registros dos atos e dos fatos ocorridos dentro de um determinado período. QUESTÕES PARA REFLEXÃO: Você sabia que a escrita cuneiforme é a designação geral dada a certos tipos de escrita feitos com auxílio de grifos em formato de cunha? Imagine a contabilidade sendo escrita com uma cunha? Segundo registros arqueológicos, na Babilônia já se faziam registros contábeis, escritos embora de forma rudimentar em pedras de argila.

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EVOLUO DA CONTABILIDADEPara introduzirmos nosso estudo sobre a contabilidade, precisamos primeiramente entender a essncia da contabilidade e o grau de envolvimento da mesma na vida humana.Segundo as evidncias ocasionadas pelas pesquisas arqueolgicas, o homem tem milhes de anos de existncia.Assim, estas evidncias apontam para um ser evolutivo, que sempre buscou meios de melhoria na sua existncia. Em qualquer rea da nossa vida estamos sempre buscando aperfeioamento, desde nossos afazeres mais simples at o mais complexo objeto de nossa utilizao.HISTRIA DA CONTABILIDADEA histria da contabilidade to antiga quanto a prpria histria da civilizao. Est ligada s primeiras manifestaes humanas da necessidade de sobrevivncia.Esta necessidade fez com que o homem buscasse meios de produo mais sofisticados que garantissem a este uma maior segurana na sua existncia.Com isto, o homem passou a produzir excedentes, e isto, de alguma forma, fez com que este passasse a ter necessidade de manter algum tipo de controle, ainda que de forma rudimentar.Deixando de viver da caa e da pesca, o homem passou a dedicar-se agricultura. Com isto tambm veio a necessidade da vida comunitria, logo, a exigncia da organizao da propriedade. Nasce aqui o patrimnio, objeto final de controle da contabilidade.Acontabilidade tem sua origem na necessidade de registros dos atos e dos fatos ocorridos dentro de um determinado perodo.QUESTES PARA REFLEXO:

Voc sabia que a escrita cuneiforme a designao geral dada a certos tipos de escrita feitos com auxlio de grifos em formato de cunha? Imagine a contabilidade sendo escrita com uma cunha?Segundo registros arqueolgicos, na Babilnia j se faziam registros contbeis, escritos embora de forma rudimentar em pedras de argila.Um escriba egpcio contabilizou os negcios efetuados pelo governo de seu pas no ano 2000 a.C.[Assim, com o passar do tempo], medida que o homem comeava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-o saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses. Tais informaes no eram de fcil memorizao quando j em maior volume, requerendo os registros. (CENTRO..., 2010)Com o passar do tempo, as operaes econmicas foram se tornando mais complexas, exigindo maior controle por parte dos negociantes.J no ano 200 a.C, no Imprio Romano, a contabilidade j trazia indcios em sua escrita de valores ligados a receitas e a caixa, classificados como rendas e lucros, despesas, compreendidos nos itens de salrios, perdas e diverses.Na Idade Mdia surgem diversas inovaes na contabilidade, introduzidas por seus usurios, mais especificamente pelos governos e a Igreja. Mas somente na Itlia que surge o termoContabilit.Esta expresso veio junto com a obra do Frei Luca Pacioli, que escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que a teoria contbil do dbito e do crdito corresponde teoria dos nmeros positivos e negativos. (HISTRIA..., 2014)Apesar de Pacioli ser considerado o inventor do mtodo das partidas dobradas, uma vez que foi o primeiro a utilizar o mtodo em uma obra escrita e editada, muitos historiadores no atribuem ao mesmo os direitos autorais da inveno do mtodo, estes historiadores atribuem a utilizao deste mtodo na Toscana desde o sculo XIV.Porm, h de se salientar que foi a obra do Frei Luca Pacioli que marcou a contabilidade moderna, pois foi a partir da que o governo italiano passou a reconhecer somente contabilidade realizada por contadores especializados.Com o passar do tempo, a contabilidade passou a ser reconhecida como instrumento de controle patrimonial. As rotas martimas, a evoluo do comrcio e a descoberta de novas terras fizeram da contabilidade um instrumento precioso para o controle do patrimnio.A contabilidade no Brasil surge somente por volta dos anos de1770, quando se cria a primeira regulamentao da profisso contbil em terras brasileiras, por meio de um instrumento de lei expedida pelo ento rei de Portugal Dom Jos, que determina que em:[...] todos os domnioslusitanos[...] ficaria estabelecida a obrigatoriedade de registros e matrculas de todos os contadores, tambm conhecidos como guarda-livros, na Junta Comercial. Em1870acontece a primeira regulamentao brasileira da profisso contbil, por meio do Decreto Imperial n 4475. reconhecida oficialmente a Associao dos Guarda-Livros da Corte, considerada como a primeira profisso liberal regulamentada no pas. (WIKIPEDIA, 2014)Como podemos ver, a contabilidade vem em constante evoluo, saindo do campo da observao, desde ento a mesma passou a ser de obrigatoriedade para todas as empresas. O contador est presente em todos os segmentos sociais e econmicos do pas.As informaes no dia de hoje tornaram-se refinadas, precisas, e cada vez mais o contador passou a ser um personagem indispensvel no contexto da elaborao desta informao.A CONTABILIDADE COMO CINCIACom o passar do tempo a contabilidade saiu do campo emprico e passou a ser uma cincia, cumprindo os requisitos bsicos para ser considerada desta forma.QUESTES PARA REFLEXO:

Voc sabia que a contabilidade uma cincia, porque conjunto de dados e de conhecimentos certos (verdadeiros) e gerais, referentes a um determinado objeto, j definidos e obtidos por meio de uma metodologia de pensamentos racionais?Passou a ser reconhecida como cincia, ainda que para muitos a mesma seja considerada uma arte tcnica de fazer lanamentos, porm os requisitos da contabilidade para ser considerada uma cincia so muitos, conforme explanamos abaixo. uma cincia porque conjunto de dados e de conhecimentos certos (verdadeiros) e gerais, referentes a um determinado objeto, j definidos e obtidos por meio de uma metodologia de pensamentos racionais.A contabilidade uma cincia, uma vez que apresenta os seguintes requisitos bsicos para assim ser considerada: ter objeto de estudo definido; utilizar-se de metodologias racionais; estabelecer uma correlao entre os eventos e os elementos patrimoniais; apresentar-se de maneira metafrica, ou seja, estar sempre em evoluo; ser um conhecimento da legislao; seus contedos evidenciarem generalidade; estar vinculada aos demais segmentos de estudos e conhecimentos cientficos; possuir uma construo lgica, com pensamentos, fundamentos, e que ensejarem os contedos das doutrinas e apresentar o carter de certeza na afirmao de seus enunciados.Por todas estas razes acima apresentadas, a contabilidade deve ser considerada uma cincia, tem que se pautar com base nos ditames da legislao conforme normas e princpios.Unidade 1 A Evoluo da ContabilidadeNesta web voc ser levado ao conhecimento dos fundamentos e princpios da contabilidade como sendo a espinha, a bssola que norteia a contabilidade, dando credibilidade na informao para os usurios da contabilidade na tomada de deciso.FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADEOs principais fundamentos da contabilidade so os principais conceitos bsicos que constituem a existncia e o essencial que deve servir como guia e norte para a profisso do contabilista, tanto na finalidade e nos objetivos da contabilidade. Consistem em apresentar dados que possam servir de informaes estruturadas para o usurio.Desta forma, nunca se deve confundir princpios fundamentais de contabilidade com os objetivos da contabilidade.O objetivo da contabilidade visa informar o usurio, conquanto o objeto o patrimnio da entidade.J os princpios so os caminhos pelos quais a contabilidade deve trilhar para chegar ao objetivo, definido com meios pelos quais se controla o patrimnio objeto, o qual de interesse do usurio da contabilidade.NORMAS E PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADEComo vimos, os lanamentos contbeis registram os fatos contbeis gerados pelos atos administrativos dos eventos ocorridos dentro da entidade em um determinado perodo, porm no podemos esquecer que esta escriturao contbil, alm de seguir convenes j preestabelecidas, como no caso do mtodo das partidas dobradas, ainda existem as normas e princpios contbeis que devem ser seguidos.QUESTES PARA REFLEXO:

Voc concorda que o mtodo da partida dobrada que d o equilbrio nas contas para os lanamentos contbeis?Os princpios fundamentam a contabilidade para que a mesma venha a ter credibilidade. Porm, alm dos princpios ainda temos as Normas Brasileiras de Contabilidade NBS, estas normas classificam-se em Normas Profissionais e Normas Tcnicas.As Normas Profissionais estabelecem regras para o exerccio profissional, as condutas a serem tomadas em determinadas situaes, tica e outros procedimentos. (BRASIL, 2009)J as Normas Tcnicas estabelecem conceitos doutrinrios, regras e procedimentos aplicados de contabilidade. (BRASIL, 2009)As normas foram renumeradas, de acordo com a Resoluo do CFC n.1.329/11, para se ajustarem nova estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) na forma aprovada pela Resoluo CFC n. 1.328/11.Saiba mais sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade NBC:

http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=116

Assim fica ainda mais claro o conceito da contabilidade com respeito s convenes que devemos seguir, o que nos leva ao entendimento de que a contabilidade no ser praticada a esmo, mas sim dentro de princpios, preceitos que norteiam a forma como a contabilidade deve ser praticada.Os princpios contbeis, tambm chamados de pilares da contabilidade, so ditames preestabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade na Resoluo 530/1981, que veio a sofrer algumas alteraes significativas nas ltimas dcadas, uma vez que, tal como vimos, a contabilidade to evolutiva quanto a humanidade.Hoje em vigor aResoluo CFC 1.282/2010, determina que os princpios contbeis devem ser os seguintes:I) Princpio da ENTIDADE;II) Princpio da CONTINUIDADE;III) Princpio da OPORTUNIDADE;IV) Princpio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;V) Princpio da COMPETNCIA;VI) Princpio da PRUDNCIA.(ZANLUCA, 2013)No sentido metafrico, cada um desses princpios representa um diapaso na batuta do contador para que a orquestra contbil execute uma bela cano no fechamento da sua obra; porm, no sentido literrio a contabilidade deve seguir estes princpios para que a mesma seja uma contabilidade legal e fiel aos eventos ocorridos dentro da empresa.I) Princpio da entidadeEste princpio, de maneira bem simples, trata da separao do patrimnio da entidade Pessoa Jurdica do patrimnio da Pessoa Fsica dos scios. Este princpio tenta proteger o patrimnio da empresa respeitando a legislao brasileira que trata a Pessoa Jurdica como sendo uma pessoa distinta dos scios da empresa.

II) Princpio da continuidadeEste leva em conta que uma entidade, seja ela de qualquer natureza jurdica for, deve continuar com suas operaes no futuro, ainda que os lanamentos contbeis espelhem os eventos atuais. As demonstraes contbeis so preparadas com base neste pressuposto de que a entidade ir continuar suas operaes sem a inteno de entrar em liquidao. Caso isto acontea e a entidade entre em processo de liquidao, a mesma dever ser preparada com este fim. A contabilidade dever manifestar essa inteno. (VVIANECAS, 2013)III) Princpio da oportunidadeEste princpio refere-se mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio para produzir informaes ntegras e tempestivas, ou seja, as informaes contbeis tm que ser completas e no tempo certo, dentro do prazo. A falta de observao deste princpio pode fazer com que a demonstrao venha a perder sua relevncia.IV) Princpio do registro pelo valor originalEste princpio determina que os componentes patrimoniais devam ser escriturados pelos valores originais das transaes e expressos em moedas nacionais.V) Princpio da competnciaO princpio da competncia determina que as transaes e os eventos devam ser reconhecidos e escriturados no perodo do qual se referem, independentemente do pagamento ou recebimento do mesmo.Este princpio pressupe a simultaneidade da confrontao das despesas e receitas.VI) Princpio da prudnciaEste princpio determina que seja adotado o menor valor para o Ativo e o maior valor para o Passivo. Sempre que se apresentem situaes igualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido.Este princpio determina que se tenham certas precaues nos julgamentos necessrios s estimativas em certas condies de incerteza, no sentido de que os ativos e receitas no sejam superestimados e que o passivo e as despesas no venham a ser subestimados, apresentando maior confiabilidade no processo de avaliao das variaes e mutaes patrimoniais.Veja os esclarecimentos sobre os Princpios Contbeis:

http://www.cfc.org.br/uparq/Livro_Principios%20e%20NBCs.pdfQuesto para reflexo

Voc sabia que a contabilidade deve ser pautada nos princpios contbeis?USURIOS DA CONTABILIDADESe a finalidade da contabilidade oferecer aos seus usurios informaes seguras, indispensvel que entendamos que a contabilidade pautada dentro dos princpios contbeis tem como fundamento a essncia, a formao de uma estrutura bem elaborada a fim de levar aos usurios informaes que trazem maior segurana na tomada de deciso.Uma demonstrao contbil elaborada com base nos princpios contbeis tem a fidedignidade, tem tempestividade e a essncia com base no princpio da competncia, garante a atualidade da contabilidade e a importncia para o usurio no ato dos acontecimentos.Os usurios da contabilidade, sejam eles de qual esfera for da economia, devem ter segurana.Usurios da contabilidade:Figura 05

FONTE: O autor, 2014.Cada um desses usurios tem seus interesses no uso das informaes, e a finalidade da contabilidade levar esta informao no cumprimento do seu objetivo, a fim de atingir o seu objeto de estudo, o patrimnio da entidade.Questo para reflexo

Voc sabia que hoje os maiores usurios da contabilidade so os governos, sejam eles de qual esfera for?OBJETIVO DA CONTABILIDADEAgora que j conhecemos um pouco da histria e da evoluo da contabilidade juntamente com a humanidade, sabendo que a mesma vem ao longo do tempo cada vez mais sendo aperfeioada no uso como instrumento de controle do patrimnio, independente deste ser pessoal ou empresarial, a contabilidade indispensvel para que sejam elaborados meios de controle.Sabendo dos prstimos da contabilidade para fins de controle patrimonial, vamos agora adentrar no quesito do objeto da contabilidade: o patrimnio empresarial.Primeiramente, para adentrarmos no campo do estudo do controle patrimonial de uma entidade, precisamos entender o que patrimnio.Quando pensamos no contexto patrimnio, logo entendemos que patrimnio seja algo positivo que possumos, isto tanto para uma pessoa fsica, quanto para uma pessoa jurdica. Isto uma verdade, porm no podemos esquecer que na viso da contabilidade a mesma no pode controlar somente o positivo, mas tambm tem que controlar o negativo. Negativo aqui no necessariamente ruim, mas sim o que contrape a parte positiva.Embora sabendo que a contabilidade controla patrimnio, e este pode ser de pessoa fsica ou pessoa jurdica, vamos esclarecer que o foco de nosso estudo o patrimnio de uma pessoa jurdica.Pessoa jurdica a empresa legalmente constituda, e ao longo deste nosso estudo vamos nos referir a esta como entidade. Logo, todas as vezes que voc ler a expresso entidade, saiba que estamos falando de uma empresa, pessoa jurdica.Feito este esclarecimento, vamos caminhar pela definio de patrimnio na viso contbil. Como j vimos, diferente do que pensamos, patrimnio no contexto contbil no se refere somente ao positivo, visto que a mesma uma cincia de controle, imprescindvel que ela seja mais ampla e olhe para o positivo e tambm para o negativo.Desta maneira, vamos ver que para a contabilidade o positivo chamado de Ativo, e o negativo de Passivo, e no resduo entre estes dois encontrou-se o Patrimnio Lquido.Para um melhor entendimento: Ativo so todos os bens que uma entidade possui mais os seus direitos. Por sua vez, Passivo so as obrigaes que a mesma tem que cumprir.Desta maneira, fica fcil compreendermos que o patrimnio da entidade composto de Ativo mais Passivo. Assim, quando falamos de patrimnio no estamos falando de Patrimnio Lquido e, sim, patrimnio total.Porm, se pensarmos que o Ativo composto de bens mais Direito e o Passivo das obrigaes, precisaremos concluir que a entidade possui bens e direitos, mas tambm possui obrigaes, logo seu patrimnio composto da soma destes valores e o resultado destes compe o patrimnio da entidade.

Nesta equao acima vimos que a entidade tem um patrimnio, seus bens, seus direitos, suas obrigaes, mas no sabemos o que ela possui como Patrimnio Lquido, que representa as riquezas da mesma. Para isto precisamos de mais uma anlise, vejamos:

O patrimnio lquido parte lquida que a empresa possui, a situao patrimonial da entidade, e a contabilidade tem esta funo de apurar estes resultados.Aps estes esclarecimentos, vimos que o patrimnio da entidade compe-se de Ativo e Passivo e que Ativo igual soma dos bens mais os direitos e o passivo composto de obrigaes, e que Patrimnio Lquido a diferena apurada entre todos os Ativos menos todos os Passivos.Segundo o Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC, embora o Patrimnio Lquido da entidade seja somado juntamente com o Passivo para compor o resultado final do Balano Patrimonial, igualando os valores do lado do Passivo com os valores apurados no Ativo, o Patrimnio Lquido deve ser considerado um grupo separado do Passivo, uma vez que este representa valores destinados ao capital dos scios. E que embora o mesmo seja apresentado como valor residual, ainda assim ele pode ter sua prpria classificao.

Vejamos o exemplo:

FONTE: O autor, 2014.Assim, podemos dizer que o objetivo da contabilidade apresentar informaes bem estruturadas com base nas normas e princpios, com a finalidade de apresentar aos usurios informaes sobre o objeto de estudo da mesma, o patrimnio.Unidade 2 Campos de Atuao da ContabilidadeVoc j sabe como se devem mensurar os elementos de um Balano Patrimonial? Esta web levar voc a este conhecimento. No se permita deixar-se levar, busque o conhecimento, questione, participe do Frum de discusso, deixe sua opinio.CAMPOS DE ATUAO DA CONTABILIDADEO campo de atuao da contabilidade abrange diversas reas, sendo profisso legalmente reconhecida. O profissional da contabilidade poder atuar como pessoa jurdica, pessoa fsica, ou ainda como empregado.Dentro da formao profissional da contabilidade encontramos profissional com formao acadmica secundria, que corresponde aos tcnicos em contabilidade. Para estes profissionais existem algumas restries que fazem com que o mesmo seja um pouco mais limitado nas suas atribuies.Para os de graduao, so os chamados bacharis em Contabilidade. Para estes no h restrio, o campo de atuao bastante amplo, possibilitando um leque de grande vastido.O Conselho Federal de Contabilidade CFC determina, por meio da Resoluo n 560/83, diversas atribuies peculiares do profissional contbil.Alm da Resoluo 560/83, ainda temos o Decreto-Lei n 9.295/46, de 27 de maio de 1946, que no Art. 25 e 26 define as prerrogativas profissionais dos tcnicos em Contabilidade, bem como dos bacharis em Cincias Contbeis.Acesse olinkabaixo e veja a diferena entre as atribuies do bacharel em Contabilidade e do tcnico em Contabilidade.

VARIAO PATRIMONIALConhecendo este fato, podemos agora estudar as variaes patrimoniais dentro de uma entidade, como eles ocorrem.Vamos ver que eles iro ocorrer de acordo com os acontecimentos e o evento ocorrido dentro da entidade, atravs dos atos gerados pelos gestores. Estes atos possuem classificao, denominao, tal como veremos a seguir.Assim, os atos administrativos que ocorrem dentro da empresa, e que de alguma forma iro trazer modificaes no patrimnio da entidade, so chamados de fatos contbeis.Estes atos que ocorrem tm como origem os atos praticados pelos administradores, porm neste momento se faz necessrio entendermos a necessidade de diferenciarmos os atos administrativos dos fatos administrativos.Assim, convenciona-se que os atos administrativos so aqueles acontecimentos que no alteram o patrimnio de uma empresa.Porm, existem atos administrativos que iro gerar um fato contbil, definidos como acontecimentos que provocam alteraes qualitativas e/ou quantitativas no patrimnio da empresa.FATOS CONTBEIS

PERMUTATIVOProvocam alteraes qualitativasRepresentam permutaes entre os elementos patrimoniais.Comprar vista, comprar a prazo, pagamento de duplicatas, pagamento do IR dos empregados, aumento do CS com uso de reservas de capital.

MODIFICATIVOProvocam alteraes quantitativasDIMINUTIVOReduzem o valor do PLPagamento de despesasApropriao de salrios.

AUMENTATIVOAumentam o valor do PLRecebimento de receitas.Prescrio de dvida.

MISTOSProvocam alteraes qualitativas e quantitativasDIMINUTIVOReduzem o valor do PLRecebimento de duplicata com desconto, pagamento de duplicata com juros, reforma de dvida com juros, emisso de debntures abaixo do par (com desgio).

AUMENTATIVOAumentam o valor do PLRecebimento de duplicata com juros, pagamento de duplicata com desconto, reforma de dvida com desconto, emisso de debntures acima do par (com gio).

FONTE: Okconcurso, 2014.Tais variaes patrimoniais podem ocorrer positivamente ou negativamente, depende dos valores que iro compor os eventos.Quando estes so representados de forma positiva, tal variao chamada de variao ativa, aumentando o ativo e diminuindo o passivo. Quando o fato ocorre da forma inversa, tais variaes so apresentadas de forma negativa, passa a ser identificado na contabilidade como variao passiva, aumentando o passivo e diminuindo o ativo.Neste contexto, vale lembrarmos que quando os atos administrativos geram um fato contbil que altera o patrimnio, so apresentados na contabilidade como fatos modificativos, que podem ser aumentativos ou diminutivos, permutativos ou mistos. Assim, para que a contabilidade possa apurar numericamente se houve um aumento ou uma diminuio do patrimnio, faz-se necessrio que seja apurado tal evento por meio da escriturao contbil, lanamentos de dbitos e crditos.LANAMENTOS CONTBEISOs lanamentos contbeis so a forma convencionada pela legislao contbil de escrever os eventos ocorridos dentro da empresa em um determinado perodo.Conforme conveno, os lanamento contbeis devem obedecer ao mtodo das partidas dobradas, que, segundo a conveno apresenta, para cada dbito um crdito de igual valor. Assim entendido, fica estabelecido que o mesmo valor do dbito igual o valor do crdito.Contudo, o lanamento contbil no se resume a dbito e crdito, mas deve possuir tambm o valor (ou valores) expressos em moeda corrente do pas, tambm dever conter a data do documento e o histrico.Todos os eventos ocorridos dentro da empresa em um determinado perodo, gerados pela movimentao da mesma, devem ser escriturados atravs dos lanamentos contbeis seguindo a conveno.Estes lanamentos vo evidenciar os fatos contbeis que ocorreram dentro da entidade, e deve conter todos os detalhes do fato ocorrido.O primeiro lanamento contbil que ocorre em uma entidade est relacionado com o Capital Social, este valor refere-se aos valores que os scios investiram na empresa.Este investimento diz respeito ao desembolso dos scios, por este motivo deve gerar lanamentos contbeis que iro evidenciar a formao do patrimnio da entidade. Estes valores que iro dar incio ao ramo de atividade empresarial podem ser em dinheiro, em moeda corrente do pas ou ainda em bens na forma de imobilizado.Tambm pode ser em promessa de capital a realizar.De qualquer forma, o mesmo deve ser expresso no documento de constituio da empresa, independente da natureza jurdica da mesma.No entanto, para qualquer uma das naturezas jurdicas da empresa, o mesmo deve ser contabilizado e deve ser o primeiro lanamento.

Quando pensamos em fato contbil gerado por um ato administrativo, como uma compra de mercadorias vista, por exemplo:A mercadoria entra na empresa e vai para o estoque Ativo Circulante, em contrapartida sai o dinheiro do caixa/Ativo Circulante. Aqui houve um fato permutativo de ativo, sem acrscimo ou decrscimo, uma vez que o mesmo valor que sai do caixa Ativo Circulante entrou em mercadorias no estoque Ativo Circulante.

FONTE: O autor.No ato da venda da mesma mercadoria, lembrando que esta venda tambm foi vista, ocorrer outro fato contbil. Neste caso sai mercadoria do estoque/Ativo Circulante e entra o dinheiro no caixa da empresa, tambm Ativo Circulante. primeira vista ocorre um fato contbil permutativo, uma vez que sai a mercadoria do estoque/Ativo Circulante, e entra o dinheiro no caixa Ativo Circulante, porm se pensarmos que esta venda ocorrer com uma margem de lucro, este lucro ir para o patrimnio lquido e ir alterar a situao patrimonial da entidade. Assim o fato ocorrido foi misto, isto porque permutou valores no ativo, e ao mesmo tempo aumentou o patrimnio, ficando assim evidenciada por meio deste fato uma variao patrimonial, como vimos no item anterior desta web.

FONTE: O autor.Com estes dois eventos apresentados, podemos entender o conceito lgico dos lanamentos contbeis, compreendendo que para cada dbito existe um crdito de igual valor, ou vice-versa.Vimos que os lanamentos contbeis so uma maneira de escrevermos e descrevermos os eventos ocorridos dentro de uma entidade.WEB AULA 2Unidade 2 Campos de Atuao da ContabilidadeAps conhecermos a normas e princpios e o fundamento dos lanamentos contbeis dentro da conveno do mtodo da partida dobrada, agora voc vai viajar pelo universo dos livros contbeis.Voc ver que os livros contbeis nada mais so do que a estrutura dos lanamentos que escreveram de forma organizada os eventos que ocorreram dentro da entidade, formando assim as demonstraes contbeis e os livros de registro destes fatos.LIVROS CONTBEISComo j vimos, a contabilidade um meio de controle do patrimnio e o meio de a mesma escrever a histria dos acontecimentos que evidenciam este controle. por meio dos lanamentos contbeis que devemos obedecer ao mtodo das partidas dobradas: sempre que debitamos, tambm creditamos o mesmo valor.Seguindo as convenes e as normas contbeis dentro da obedincia dos princpios para que a contabilidade venha a ter credibilidade sem ferir nenhum deles, a contabilidade estrutura suas demonstraes que serviro para tomada de decises dos gestores da entidade.No que diz respeito escriturao contbil, os princpios so fundamentais para observao da escriturao, sem deixar de lado nenhum dos princpios, cada um dentro da sua devida importncia. Mas vale ressaltar o fato de que no quesito lanamentos contbeis de fundamental importncia a observao do princpio de competncia, isto porque, conforme esclarecido, este princpio diz respeito ao momento em que ocorreram os fatos.Segundo as Normas Tcnicas e a prpria legislao, a escriturao contbil deve observar a data do evento, o valor e registrar o fato contbil, independente de a empresa ter desembolsado ou no do numerrio referente quela movimentao.A estrutura das demonstraes contbeis formada pelos lanamentos, que aps serem apurados os valores levados a dbito e crdito, geraro as demonstraes, como: Balano Patrimonial BP, Demonstrao do Resultado do Exerccio DRE e a Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados DLPA. Alm dessas demonstraes, ainda apura-se outras na contabilidade, as quais sero estudadas nos semestres futuros no curso de Cincias Contbeis.Essas trs demonstraes em questo so apresentadas nos livros de contabilidade, que aps a apurao dos lanamentos so formadas pelos saldos apurados.O livro razo analtico surge a partir da apurao dos saldos das contas geradas pelo dbito e crdito. Este livro deve evidenciar a movimentao de cada conta conforme sua escriturao contbil; possui um termo de abertura e hoje no obrigatrio para fins de fiscalizao, porm obrigatrio para fins de controle e conciliao dos saldos; possui o termo de abertura em que constam o nmero de folhas e termo de encerramento. No obrigado ser registrado nos rgos competentes.O livro dirio apresenta os eventos ocorridos dentro das empresas por meio da escriturao. Apresenta a movimentao diria dos fatos ocorridos, da o nome dirio, conta a histria da vida contbil da entidade. Nele deve conter termo de abertura e encerramento e o nmero de folhas; tambm deve conter o plano de contas, histrico, e obrigatrio pela legislao e normas tcnicas de contabilidade; deve ser autenticado no rgo constitutivo, Junta Comercial ou Cartrio, ou ainda em rgo de entidade de classe, dependendo de onde a entidade est registrada.Os livros contbeis hoje so apresentados em mdia eletrnica, para empresa com tributao com base no lucro real, neste caso dispensado o papel impresso.Plano DE CONTASPara elucidarmos a questo inerente aos fatos contbeis que afetam a situao lquida da entidade, precisamos esclarecer alguns pontos que talvez at este momento ainda possam no ter ficado bem claros.Vimos que a contabilidade a cincia que tem como funo o controle do patrimnio da entidade, para isto ela se utiliza de meios para descrever tal situao.Este meio a utilizao dos lanamentos contbeis, por meio da partida dobrada, dbito igual a um crdito. Assim, cada evento ocorrido dentro da entidade recebe dois lanamentos.Os lanamentos registram os fatos contbeis, porm, para que estes fatos sejam registrados, eles recebem um nome convencionado de contas. Estas contas so elencadas dentro de uma estrutura padro, chamada de plano de contas.Cada conta possui este nome de acordo com a sua representatividade, exemplo: o evento compra de mercadorias recebe o nome no plano de contas compra de mercadorias, o dinheiro no caixa da empresa possui o nome de conta caixa, os numerrios no banco possuem o nome de conta banco.Assim, cada conta contm sua classificao no plano de contas, de acordo com sua importncia nos grupos e subgrupos que compem a estrutura das demonstraes contbeis, o que iremos ver na sequncia de nossa web.O plano de contas uma relao estruturada das contas contbeis que compem os eventos dentro da entidade em um determinado perodo.O plano de contas deve ser estruturado levando em conta a classificao e a importncia da mesma dentro do grupo, subgrupo e contas, respeitando os nveis de classificao, identificando por meio de nmeros que serviro de cdigos para os posteriores lanamentos.No nvel 1 o plano deve conter o grupo do Balano Patrimonial, a que a conta pertence; no nvel 2 deve ser evidenciado o subgrupo a que a conta pertence. De acordo com a liquidez da conta, esta deve ser apresentada no nvel 3; no nvel 4 deve aparecer a conta e, por fim, no nvel 5 a definio das contas, assim como veremos no exemplo abaixo.1.ATIVO Nvel 1

1.1Circulante Nvel 2

1.1.01Disponvel Nvel 3

1.1.01.01Caixa Nvel 4

1.1.01.01.01Caixa pequenas despesas Nvel 5

FONTE: O autor.Seguindo esta exigibilidade no grupo de cdigo 1, devem ser relacionados todos os Ativos, j no cdigo 2 aparece o Passivo, obedecendo mesma hierarquia de nvel para codificao, porm vale salientar que o grupo do Passivo vai somente at o nvel 3, apresentado da seguinte maneira: nvel 1 o grupo no Balano Patrimonial; nvel 2 o subgrupo do Passivo e no nvel 3 as contas.2.PASSIVO Nvel 1

2.1Circulante Nvel 2

2.1.01Salrios a pagar Nvel 3

FONTE: O autor.As receitas e as despesas devem seguir a classificao numrica de forma ordenada, sendo o grupo 3 para as despesas e 4 para as receitas. Estes dois grupos devem obedecer somente o nvel 4.3.DESPESAS Nvel 1

3.1Custos diretos da produo Nvel 2

3.1.01Custos dos produtos vendidos Nvel 3

3.1.01.01CMV Nvel 4

4.RECEITA Nvel 1

4.1Receita bruta s/ vendas e servios Nvel 2

4.1.01Receita bruta de venda Nvel 3

4.1.01.01Revenda de mercadorias Nvel 4

FONTE: O autor.Para esclarecer:

Somente a fim de antecipar as dvidas inerentes sobre este assunto, quero esclarecer que o plano de contas deve respeitar a estrutura patrimonial, porm em alguns casos ele pode ser apresentado em mais ou menos nveis.AS CONTAS QUE AFETAM O PATRIMNIOComo j vimos ao longo desta web, compreendemos que existem os atos administrativos, e os fatos contbeis.Os atos administrativos no alteram numericamente a situao patrimonial da entidade, enquanto os fatos contbeis trazem alteraes na situao patrimonial da entidade.Vimos que h fatos contbeis permutativos, onde os elementos que compem o patrimnio da empresa somente trocam de lugares, passando de uma conta para outra dentro do prprio grupo da estrutura.Mas existem fatos contbeis que iro afetar diretamente na situao lquida da empresa. Estes fatos so chamados de fatos modificativos, aumentativos ou diminutivos.Estes fatos esto voltados para as chamadas contas de resultados, as contas que de alguma forma alteram a situao lquida patrimonial da entidade.As contas de resultados so compostas de dois grupos bsicos: as receitas e as despesas.As receitas so originrias da venda de um ativo, enquanto as despesas so valores pagos pela entidade que iro usufruir de um ativo para que a mesma seja saldada.Tanto as receitas quanto as despesas so chamadas contas de resultado, pelo fato de que iro alterar diretamente na situao lquida da entidade.Por esta maneira, as contas de receitas e despesas iro afetar diretamente no resultado lquido da entidade, por isso so chamadas contas de resultados, porque iro modificar o resultado da entidade.Quando pensamos no fato de que na venda de uma mercadoria ocorrero as seguintes variaes:A conta caixa e a conta mercadorias so duas contas do Ativo Circulante, porm, quando a mercadoria vendida vista, sendo ela um Ativo, a mesma gerar uma receita, e a receita uma conta de resultado, assim precisam que sejam apurados os saldos para sabermos as variaes que ocorreram.Neste caso, devemos fazer o lanamento contbil seguindo o conceito do mtodo da partida dobrada, da seguinte forma:D- CaixaC- Mercadorias vendidas.O valor que lanado no caixa o mesmo valor que vai para a conta de mercadorias vendidas. O valor que entra no caixa vai para o Ativo no Balano Patrimonial, em contrapartida o valor da venda de mercadoria vai para a Demonstrao do Resultado do Exerccio DRE.BALANCETE DE VERIFICAOO balancete de verificao, embora seja uma demonstrao no obrigatria, de suma importncia para a conferncia dos saldos das contas que compem o patrimnio da empresa.Ele deve evidenciar as contas e a natureza da mesma e o saldo inicial das contas, um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no dirio. uma ferramenta imprescindvel para verificar se o mtodo de partidas dobradas est sendo observado pela escriturao da empresa, visto que em suas colunas o mesmo ir evidenciar os saldos das contas.Por este mtodo, cada dbito dever corresponder a um crdito de mesmo valor, assim o profissional da contabilidade poder, atravs do balancete, verificar se a soma dos saldos devedores igual soma dos saldos credores. (ZANLUNCA, 2014)Este demonstrativo poder ser utilizado para fins gerenciais, com suas informaes extradas dos registros contbeis mais atualizados (ZANLUNCA, 2014). O gestor poder tomar decises mais assertivas, uma vez que por ele ir conhecer os saldos dos eventos ocorridos.O grau de detalhamento do balancete de verificao dever estar adequado finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usurios externos, o documento dever ser assinado por contador habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC).Geralmente o balancete disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte aos gestores para visualizar a situao da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fcil entendimento e de grande relevncia e utilidade prtica (ZANLUCA, 2014).Exemplo de um Balancete de VerificaoBalancete Mensal de Verificao -

ContasNaturezaDbitoCrdito

CaixaBanco conta MovimentoDuplicatas a ReceberMercadoriasImobilizadoFornecedoresEmprstimos e FinanciamentosEmprstimos e Financiamentos com mais de 360 dias do Trmino do ExerccioCapital SocialLucros ou Prejuzos AcumuladosVendas de Mercadorias e ServiosPagamentos TelefoneACACACACANCPCPCPLPNCPLRERERE

Total

AC = Ativo CirculanteANC = Ativo no CirculantePC = Passivo CirculantePNC = Passivo No CirculantePL = Patrimnio LquidoRE = Resultado

FONTE: Adaptado de Zanluca, 2014.