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CONTAS DE MINAS INFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 71 . Ano XV . 15 de outubro de 2011 Seminário de Comunicação recomenda transmissão ao vivo de sessões plenárias Medalha homenageia conselheiros C onselheiros e profis- sionais de comunica- ção decidiram em Se- minário Nacional, realizado, nos dias 3 e 4 de outubro, no Rio de Janeiro, recomen- dar que todos os tribunais de contas do País documentem e transmitam, ao vivo, pela internet suas sessões. Além das transmissões foi defi- nida, ainda, a orientação de divulgar os resultados dos processos em linguagem mais acessível, menos téc- nica e com agilidade; im- plantar política e plano de comunicação; garantir estru- tura, pessoal especializado e orçamento próprio para as áreas de comunicação; reali- zar pesquisas de satisfação e imagem e monitorar as mí- dias sociais. Durante o en- contro, foi apresentada uma pesquisa com um diagnós- tico das áreas de comunica- ção dos tribunais de contas. Foi constatado que 17 dos 33 TCs já transmitem suas sessões pela internet. Outro ponto positivo foi a apuração de que 97% deles divulgam suas decisões na rede de computadores. Porém, ape- sar de 91% dos tribunais te- rem classificado a comunica- ção como importante nos seus planejamentos estraté- gicos, 73% consideram que ainda possuem estrutura in- suficiente na área. PÁGINA 5 P residentes, Vice- Presidentes, Corre- gedores e Conse- lheiros de todo o Brasil serão condecorados com o “Colar do Mérito da Corte de Contas Ministro José Maria de Alkmim”, no próximo dia 20, às 17h, no Auditório Vivaldi Mo- reira, do Tribunal de Con- tas de Minas Gerais. Ao todo, 45 autoridades se- rão agraciadas, dentre elas, dois homenageados especiais, o Presidente da Cemig, Djalma Moraes, e o Reitor da PUC/MG, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães. No dia anterior, o TCEMG vai ho- menagear seus servido- res com a Medalha Emílio Moura, pelo tempo de ser- viço prestado a Instituição e pelo mérito funcional. PÁGINA 4 Os jornalistas Ana Paula Araújo e Merval Pereira participaram das mesas redondas sobre transmissão e divulgação das sessões e decisões dos Tribunais de Contas Consulta esclarece controle interno N a sessão do dia 05 de outubro, o Tribu- nal Pleno aprovou, por unanimidade, a res- posta do Conselheiro Cláu- dio Couto Terrão à consulta apresentada pela Controla- dora-Geral do Município de Belo Horizonte, Cristiana Maria Fortini Pinto e Silva, contendo dúvidas quanto à competência dos órgãos de controle interno para enca- minhar ao Tribunal informa- ções relacionadas aos benefícios previdenciários concedidos e para elaborar relatório anexo à prestação de contas de exercício. “O controle interno é função administrativa obrigatória prevista constitucional- mente e exercida pelos ór- gãos da própria Administra- ção” relata Cláudio Terrão. Siga o Tribunal de Contas pelo Twitter O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais está utilizando a rede social Twitter, que pode ser acom- panhada e seguida através do endereço eletrônico www.twitter.com/tcemg . Por meio do Twitter, as últimas notícias do Tribunal são posta- das em até 140 caracteres e divulgadas em canal próprio. Seja você também um seguidor do Tribu- nal de Contas - @tcemg. PÁGINA 7

CONTASDEMINAS - Tribunal de Contas do Estado de Minas … TCEMG - NUMERO 71.pdf · CONTASDEMINAS INFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 71 . Ano XV . 15 de

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CONTASDEMINASINFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 71 . Ano XV . 15 de outubro de 2011

Seminário de Comunicação recomendatransmissão ao vivo de sessões plenárias

Medalhahomenageiaconselheiros

Conselheiros e profis-sionais de comunica-ção decidiram em Se-

minário Nacional, realizado,nos dias 3 e 4 de outubro,no Rio de Janeiro, recomen-dar que todos os tribunais decontas do País documenteme transmitam, ao vivo, pelainternet suas sessões. Alémdas transmissões foi defi-

nida, ainda, a orientação dedivulgar os resultados dosprocessos em linguagemmais acessível, menos téc-nica e com agilidade; im-plantar política e plano decomunicação; garantir estru-tura, pessoal especializadoe orçamento próprio para asáreas de comunicação; reali-zar pesquisas de satisfação

e imagem e monitorar as mí-dias sociais. Durante o en-contro, foi apresentada umapesquisa com um diagnós-tico das áreas de comunica-ção dos tribunais de contas.Foi constatado que 17 dos33 TCs já transmitem suassessões pela internet. Outroponto positivo foi a apuraçãode que 97% deles divulgam

suas decisões na rede decomputadores. Porém, ape-sar de 91% dos tribunais te-rem classificado a comunica-ção como importante nosseus planejamentos estraté-gicos, 73% consideram queainda possuem estrutura in-suficiente na área.

PÁGINA 5

Presidentes, Vice-Presidentes, Corre-gedores e Conse-

lheiros de todo o Brasilserão condecorados como “Colar do Mérito daCorte de Contas MinistroJosé Maria de Alkmim”,no próximo dia 20, às 17h,no Auditório Vivaldi Mo-reira, do Tribunal de Con-tas de Minas Gerais. Aotodo, 45 autoridades se-rão agraciadas, dentreelas, dois homenageadosespeciais, o Presidente daCemig, Djalma Moraes, eo Reitor da PUC/MG,Dom Joaquim GiovaniMol Guimarães. No diaanterior, o TCEMG vai ho-menagear seus servido-res com a Medalha EmílioMoura, pelo tempo de ser-viço prestado a Instituiçãoe pelo mérito funcional.

PÁGINA 4

Os jornalistas Ana Paula Araújo e Merval Pereira participaram das mesas redondas sobre transmissão e divulgação das sessões e decisões dos Tribunais de Contas

Consulta esclarececontrole internoNa sessão do dia 05

de outubro, o Tribu-nal Pleno aprovou,

por unanimidade, a res-posta do Conselheiro Cláu-dio Couto Terrão à consultaapresentada pela Controla-dora-Geral do Município deBelo Horizonte, CristianaMaria Fortini Pinto e Silva,contendo dúvidas quanto àcompetência dos órgãos decontrole interno para enca-minhar ao Tribunal informa-

ções relacionadas aosbenefícios previdenciáriosconcedidos e para elaborarrelatório anexo à prestaçãode contas de exercício. “Ocontrole interno é funçãoadministrativa obrigatóriaprevista constitucional-mente e exercida pelos ór-gãos da própria Administra-ção” – relata CláudioTerrão.

Siga o Tribunal deContas pelo Twitter

O Tribunal de Contasdo Estado de MinasGerais está utilizandoa rede social Twitter,que pode ser acom-panhada e seguidaatravés do endereço

eletrônico www.twitter.com/tcemg. Por meio doTwitter, as últimas notícias do Tribunal são posta-das em até 140 caracteres e divulgadas em canalpróprio. Seja você também um seguidor do Tribu-nal de Contas - @tcemg. PÁGINA 7

2 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 15 de Outubro de 2011

DIREÇÃOAntônio Carlos AndradaConselheiro Presidente

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃOLúcio Braga GuimarãesDiretor/Jorn. Mtb n. 3422 – DRT/MG

EDITOR RESPONSÁVELLuiz Cláudio Diniz MendesCoordenador/Jorn. Mtb n. 0473 – DRT/MG

REVISÃODionne Emília Simões do Lago Gonçalves

REDAÇÃOLúcio Braga GuimarãesLuiz Cláudio Diniz MendesMárcio de Ávila RodriguesRaquel Campolina MoraesFred La Rocca

DIAGRAMAÇÃOMárcio Wander - MG-00185 DG - DRT/MG

EDIÇÃODiretoria de ComunicaçãoAv. Raja Gabáglia, 1.315 - CEP: 30380-435Luxemburgo - Belo Horizonte/MGFones: (31) 3348-2147 / 3348-2177Fax: (31) 3348-2253e-mail: [email protected]: www.tce.mg.gov.br

IMPRESSÃOImprensa Oficial do Estado de Minas GeraisAvenida Augusto de Lima, 270 – CentroTel.: (31) 3237-3400www.iof.mg.gov.br

TIRAGEM5.000 exemplares

CONTAS DEMINAS

MINISTÉRIO PÚBLICOJUNTO AOTRIBUNAL DE CONTAS

Antônio CarlosDoorgal de AndradaCONSELHEIRO PRESIDENTE

Adriene Barbosade Faria AndradeCONSELHEIRA VICE-PRESIDENTE

Sebastião HelvecioRamos de CastroCONSELHEIRO CORREGEDOR

EduardoCarone CostaCONSELHEIRO

WanderleyGeraldo ÁvilaCONSELHEIRO

CláudioCouto TerrãoCONSELHEIRO

ÉdsonAntônio ArgerAUDITOR

Mauri JoséTorres DuarteCONSELHEIRO

Gilberto DinizAUDITOR

Licurgo JosephMourão de OliveiraAUDITOR

HamiltonAntônio CoelhoAUDITOR

Glaydson SantoSoprani MassariaPROCURADORGERAL DOMINISTÉRIO PÚBLICODE CONTAS

Maria Cecília BorgesPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

SaraMeinberg SchmidtAndradeDuartePROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

Écrescente no Brasil oclamor pela moralidadena administração pública.

Prova disso são os diversos mo-vimentos em favor da ficha limpapara todos os poderes, em todosos seus níveis. Mas, paralelo aessa consciência, cresce tambémna sociedade uma cobrança cadavez maior pela efetividade dasações de todos os gestores pú-blicos, de forma a dar ao dinheirodo contribuinte o seu destino maiseficaz, o próprio contribuinte.

Nesse sentido, a passar porMinas Gerais em setembro úl-timo, a Presidente Dilma Rous-seff disse que o Governo Federalestaria disposto a renegociar as

dívidas dos Estados, hoje colo-cadas no patamar de impagáveis,se mantidos os indexadores dejuros para seu pagamento.

Já ao final do mês de setem-bro, a Comissão de Constituiçãoe Justiça da Câmara dos Depu-tados aprovou projeto alterandoo indexador da dívida dos Esta-dos e do Distrito Federal com aUnião, visando reduzir o porcen-tual de correção. O projeto aindaprecisa ser votado pelo plenáriodo Legislativo federal antes deser encaminhado à sanção presi-dencial.

Mas já se nota aqui efetivi-dade de uma ação do Tribunal deContas do Estado de Minas Ge-

rais, ao apreciar e votar as con-tas do governo mineiro referentesao exercício de 2010. Ao fazê-lo,o TCEMG indicou que realmentefosse revisto o indexador da dí-vida mineira com a União.

Minas, na verdade, foi o pri-meiro estado brasileiro a se re-belar contra a correção da dívida,argumentando, conforme de-monstrou o TCEMG, que mantidoo indexador, a dívida ficaria im-pagável. O TCEMG enviou aoTribunal de Contas da União pe-dido de análise da mudança doindexador de IGP-DI para IPCA.O IGP-DI, da Fundação GetúlioVargas, historicamente é maisalto que o IPCA, apurado pelo

IBGE. Para se ter uma ideia, dejaneiro de 1998 a dezembro de2010, a variação do IGP-DI foi de206,4% e do IPCA, agora preten-dido para a correção das dívidasestaduais, foi de 122,6%.

Fica assim demonstrada aefetividade das ações do Tribunalde Contas do Estado de MinasGerais, que corrige e pune irre-gularidades por ventura detecta-das nas prestações de contas deseus jurisdicionados, mas, funda-mentalmente, mantém uma açãoproativa no sentido de que os re-cursos públicos sejam a cada diamelhor geridos.

EDITORIAL

Prova de efetividade

Transparência com responsabilidadeARTIGO

José Gabriel da Cunha LopesInspetor de ControleExterno do TCEMG

Em recente monografia inti-tulada “A inserção da ativi-dade de inteligência no

Tribunal de Contas de Minas Ge-rais: efetividade no exercício docontrole externo”, apresentadano curso de especialização emInteligência de Estado e Inteli-gência de Segurança Pública,oferecido pela Fundação EscolaSuperior do Ministério Público deMinas Gerais, abordei de formatangencial o tema da transparên-cia na administração pública.

Em minha percepção, atransparência vai além da apre-sentação de quanto e onde estãosendo aplicados os recursos pú-blicos, se em pagamento de diá-rias ou em compra de canetas;se em folha de pagamento ou pa-gamento de diversas faturas aum fornecedor. Isto porque induza possíveis conclusões equivo-cadas.

Tive oportunidade de consta-tar em diversas prefeituras o em-penho da folha de pagamento emnome de um servidor, pagamentoa um fornecedor de faturas diver-sas por meio de um único empe-nho e outros pagamentos que,analisados a distância, dá mar-

gem a interpretações que nãocondizem com a realidade.

Não quero dizer com issoque a Administração não devaagir com transparência; pelo con-trário. Apenas que a transparên-cia vai muito além dessasinformações básicas.

Vejo como mais relevante atransparência na fixação de pre-ços de uma passagem de ônibusurbano ou interurbano, divul-gando a planilha de custos queoriginou a formação desses pre-ços; por que a tarifa/quilômetro fi-xada pelo DER/MG é superior àfixada pelo DNIT; se a frota deveículos das empresas de trans-portes é própria ou é arrendada,o que faz enorme diferença, por-que se arrendada a empresa nãodeve incluir em sua planilha depreços a despesa de deprecia-ção. Assim também para aluguelde máquinas e veículos por umaprefeitura, etc.

Outra situação em que atransparência faz a diferença é oestabelecimento de estimativa depreços pela Administração emeditais de licitação. Em minhaopinião, esta forma de “transpa-rência” coloca a Administraçãocomo um daqueles “compradoresda Torre Eiffel”. Penso que ospreços deveriam ser somente doconhecimento da Administração,

como fez acontecer recente-mente a Presidente Dilma, res-guardando assim o interessepúblico e minimizando o incentivoa sobrepreços (corrupção) que aprópria administração já propiciaem seus contratos.

Exemplificando (de formasimplista): acessando o edital delicitação para elaboração dosprojetos básico e executivo doAeroporto de Confins, a INFRA-ERO “estimou” o custo emR$4.097.748,38. A proposta daempresa vencedora foi deR$2.830.033,17...

Em outro giro, um fato que ameu ver exige muita transparên-cia por parte da municipalidadeé a contratação de “consulto-rias”. Quase sempre é um des-motivador do servidor decarreira, que recebe baixos salá-rios, e de grande opacidade nacontratação.

Em minha percepção, atransparência tem por objetivodar “visibilidade ao agir da Admi-nistração”, com as devidas salva-guardas (como no caso dainformação de preço em proces-sos licitatórios), entre o início e aconclusão do ato (eficiência e efi-cácia). O resultado alcançado (aefetividade) é a evidência desseagir, que será objeto de avaliaçãopela sociedade.

Para finalizar, sendo o cida-dão o elo final da corrente datransparência, não vejo como omesmo conseguirá ser devida-mente informado se não tiverconhecimento dos meios queestão a sua disposição, quais asatribuições de cada Poder local,quais os instrumentos de con-trole de que dispõe, a importân-cia de sua participação emconselhos locais, a existênciados tribunais de contas e suasatribuições, como pode contri-buir (com responsabilidade)para ajudar na fiscalização daaplicação dos recursos públicos,ou seja, há necessidade de umtrabalho hercúleo, importantís-simo e urgentíssimo por partedos órgãos públicos para que,além de disponibilizar informa-ções de maneira que o cidadãoentenda, previamente o esti-mule a se interessar pela coisapública, da qual ele também é“dono”, pois paga por ela. Tam-bém, que ao se manifestar juntoaos órgãos de controle, não sesinta ignorado, obtendo aomenos uma resposta de que suademanda foi atendida e que pro-vidências serão adotadas no de-vido tempo. Para que se sintamotivado e participante... deverdade.

Os 853 municípios mineirosse preparam para colocarem prática, a partir de ja-

neiro de 2012, osmódulos denomi-nados Instrumentos de Planeja-mento eAcompanhamentoMensal,que integram o novo Sistema Infor-matizado de Contas Municipais –Sicom. O Presidente do TCEMG,Conselheiro Antônio Carlos An-drada, ressalta que o Sicom émarco de um novo tempo para oTCEMG e para os jurisdicionados:“é umsistemamuitomais avançadoe que oferece mais segurança aoTribunal e ao próprio jurisdicionadodos municípios porque possibilitauma leitura mensal e mais eficientede toda a despesa pública.”

Ao permitir o acompanha-mento mensal das informaçõesfornecidas, o Sicom também favo-rece a emissão de alertas imedia-tos a tempo de o gestor promovermedidas necessárias ao sanea-

truir aplicativos capazes de gerarinformações no formato especifi-cado nos layouts e enviar os arqui-vos através do Portal Sicom.

O módulo “instrumentos deplanejamento” abrange as infor-mações do PPA, LDO e LOA eestá disponível desde o dia 03 demaio de 2011 para receber os ar-quivos de teste dos jurisdicionadosselecionados. A partir de 2012, oenvio será obrigatório para todosos municípios. O responsável pelaremessa é o chefe do Poder Exe-cutivo que deverá encaminhar osarquivos consolidados anual-mente, até o dia 31 de janeiro doexercício a que se refere o orça-mento.

O módulo “acompanhamentomensal” compreende as informa-ções referentes à execução orça-mentária e financeira, licitações, con-tratos, notas fiscais e controle defrota. Esse módulo está em desen-

volvimento e estará disponível parateste em agosto de 2011. Os res-ponsáveis pelo envio são os gesto-resdosseguintesórgãos: prefeiturasmunicipais, câmarasmunicipais, au-tarquias, fundações,RPPS (RegimePróprio dePrevidênciaSocial), con-sórcios públicosmunicipais, empre-sas públicas e sociedades de eco-nomia mista dependentes, Funde,FundoMunicipal de Saúde e outrosfundos.A remessamensal será ob-rigatória a partir de 2012 e o prazode envio é de 40 dias após o encer-ramento do mês.

Durante o exercício de 2012,as informações da LRF serão re-cebidas pelo Siace e pelo Sicom,no módulo “acompanhamentomensal”. Dessa forma, será possí-vel obter dados históricos, de 11meses anteriores, para gerar os re-latórios da LRF a partir de 2013,quando será encerrado oSiace/LRF. Como as remessasdos arquivos do “acompanha-mento mensal” são feitas porórgão, os relatórios da LRF deve-rão ser validados no Portal Sicom.O Relatório de Gestão Fiscal serávalidado, separadamente, peloschefes dos Poderes Executivo eLegislativo, ao final de cada qua-drimestre. O Relatório Resumidoda Execução Orçamentária serávalidado pelo chefe do Poder Exe-cutivo ao final de cada bimestre.Para os municípios optantes peladivulgação semestral, as valida-ções deverão ocorrer ao final decada semestre.

mento de possíveis falhas.“O Tri-bunal vai poder, quase que emtempo real, informar e dar alertasaosmunicípios sobre aqueles pon-tos que não estão caminhandocomo deveriam, a tempo de seremcorrigidos”, enfatiza o PresidenteAndrada, ao destacar a importân-cia das ações preventivas desen-volvidas pelo órgão. “Estimular ocontrole preventivo é investir noaperfeiçoamento da gestão nos ór-gãos jurisdicionados”.

A Diretoria de Controle Ex-terno dos Municípios e a Diretoriade Tecnologia da Informação doTCEMG asseguram que uma dasprincipais vantagens do Sicom é ouso de um único sistema tanto norecebimento quanto na análise dasinformações e dados referentes àscontas dos órgãos municipais, oque facilita e agiliza todo o pro-cesso, aumenta a produtividade epromove a uniformização de pro-

cedimentos. O Sicom vai substituir,paulatinamente, alguns dos atuaissistemas informatizados de recebi-mento de dados pelo TCEMG. Em2013, sairão do ar os três sistemas– Siace-PCA, Siace-LRF e Sicam– que até o final de 2012 funciona-rão paralelamente ao Sicom.

Módulos e cronogramaO Sicom será composto por

quatro módulos: instrumentos deplanejamento, acompanhamentomensal, prestação de contas anual(PCA) e folha de pagamento. Onovo sistema exige que osmunicí-pios estejam preparados para a pa-dronização das prestações de con-tas e orçamentos, aprovada pelaInstrução Normativa n° 05/2011. ADiretoria de Tecnologia da Infor-mação do TCE vem promovendovárias ações de orientação e divul-gação do sistema, de forma queos jurisdicionados possam cons-

3CONTAS DE MINAS . TCEMG . 15 de Outubro de 2011

Sicom antecipa nova erano controle externo em Minas

Sistemas são apresentadosa servidores da ALMG

A Diretora de TI, Anna Flávia Esteves explicou o funcionamentodos sistemas para os representantes da ALMG

A equipe dirigente da Dire-toria de Tecnologia da Informa-ção do Tribunal de Contas fezuma reunião com servidoresda Assembleia Legislativa doEstado de Minas Gerais paradiscutir um intercâmbio de infor-mações entre TCE mineiro e aALMG. O encontro foi no SalãoNobre da Presidência, no dia 06de outubro.

A Diretora da DTI, AnnaFlávia Lourenço Esteves, apre-sentou o Sistema Informatizadode Contas do Município –Sicom – e detalhou o programaque vai substituir os sistemasde prestação de contas usadoshoje.

ASuperintendente de Rela-

Messias Marques Júnior, Dire-tor de Planejamento e Coorde-nação; Flávia Pessôa Santos,Gerente-Geral de ConsultoriaTemática; Marcelo Miguelettode Andrade, Gerente-Geral deSistemas de Informação; Su-zanne Bouchardet, Gerente deFinanças e Orçamento; PauloCésar Quintal Scofield Soriano,Gestor do projeto “Portal de Mo-nitoramento e Avaliação de Po-líticas Públicas”; Érika de FariaReis, Gerência de Acompanha-mento e Avaliação de PolíticasPúblicas; Daniel Alonso Soto-mayor Olivares, Consultor Le-gislativo, da Gerência deFinanças e Orçamento.

ções Institucionais e Desenvolvi-mento Organizacional, CristinaMárcia de Oliveira Mendonça,conduziu a reunião e destacou a

satisfação do Tribunal de Contasem receber os servidores daALMG. Cristina Márcia ainda res-saltou que o Sicom funcionará

como um acompanhamento deproteção às prefeituras, com umolhar preventivo e educativo.

Os dois primeiros módulosdo Sicom entrarão em vigor emjaneiro de 2012. O primeiro anodo funcionamento do sistemaserá de adequação para os juris-dicionados, que deverão informaros dados dos gestores ao sis-tema antigo, paralelamente.

O sistema recebeu elogiosdos servidores da Assembleia,que sugeriram uma parceria con-creta entre as instituições nocompartilhamento de informa-ções.

Além dos servidores do Tri-bunal, participaram da reunião osservidores da Assembleia, Alaôr

2010 2011 2012Definição eValidação doNovo Sistema

Seleção dosMunicípiospara Teste

Implantaçãodos módulos

IP e AM

Capacitaçãodos Usuários

Entrada emOperação dos

módulos IPeAM

Início dosmódulos FP

e PCA

Passos do SicomIniciadas em 2010, as fases do

Sicom passaram pela elaboraçãodo projeto, apresentação doslayouts do sistema aos usuários se-lecionados para os primeiros tes-tes, treinamento dos técnicos doTCEMG e culminaram com os trei-namentos dos jurisdicionados, em2011, para implantação dos módu-los Instrumentos de PlanejamentoeAcompanhamento Mensal, que jácomeçam a vigorar a partir de ja-neiro de 2012. Entre os dias 19 e

30 de setembro, por exemplo, oTCEMG recebeu 2.500 represen-tantes das entidades jurisdiciona-das de todo o Estado para otreinamento sobre a utilização doSicom. Ainda em 2012, serão ini-ciados os módulos Folha de Paga-mento e Prestação de ContasAnual. A previsão é de que, em2013, as prestações de contas mu-nicipais, referentes ao exercício de2012, já sejam feitas e apresenta-das dentro da nova sistemática.

ção aos princí-pios constitucio-nais da eficiên-cia, eficácia e datransparência.“Esses dois te-mas reúnemuma das princi-pais atribuiçõesdos tribunais decontas, qual se-ja, a de promo-ver o exame da-quilo que foirealizado em ter-mos de atos de gestão e de atos de or-denamento de despesas”, afirmou oAuditor.

O Curso de Capacitação Perma-nente dos Conselheiros é organizadopela Consultoria Jurídica doTCE e pelaEscola Superior de Contas “Conse-lheiro Oscar da Costa Ribeiro”. São 17módulos ao todo, cada um com dura-ção de quatro horas, cujos assuntosestão relacionados aos campos jurí-dico, fiscal e contábil. A realização do

4 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 15 de Outubro de 2011

O Auditor Licurgo Mourão falou para os Conselheiros do MT

Medalha Emílio Mouracondecora 57 servidores

O Tribunal de Contas deMinas Gerais vai homenagear,no dia 19 de outubro, 57 servido-res da Casa com a “MedalhaEmílio Moura da Corte de Contasdo Estado de Minas Gerais”. Oevento será realizado às 16h, noAuditório Vivaldi Moreira.

Ahomenagem, que acontecetodos os anos, foi instituída em 28de abril de 2004, pela Resolução

nº 03/2004 e se destina a reco-nhecer o mérito ou o tempo deserviço prestado ao Tribunal deContas. Os graus conferidos sãoouro, por 30 anos, e prata , aosque prestaram 20 anos de servi-ços ao TCEMG. A medalha es-pecial de mérito funcional é desti-nada aos servidores que se des-tacaram em suas atividades.

Confira os agraciados quereceberão a medalha este ano

MÉRITO FUNCIONAL� Cláudio Dias Ferreira� Daniela Mello Coelho Haikal� Leonardo de Araújo Ferraz

GRAU OURO� George Wellington de Oliveira Barros� Paulo Pereira Biet

GRAU PRATA� Adalgisa Maria Machado Marques� Afonso Edson Navarro� Alexia Maria Loureiro Gomes Mazzoni� Ana Elisa de Oliveira� Andréa Costa de Faria� Andréa Valle Quick� Cláudia Maria Felizardo Hudson Magalhães� Cristina Maria Montenegro de Menezes� Cristina Toledo Mallab� Deise de Fátima Generoso Brandão Murta Guimarães� Denise Mariano de Paula� Flávia Azevedo Maksud� Geraldo Paulino da Silva� Heloísa Freitas Dias Nardi� Heloísa Leite Paixão Gonçalves� Hermínia Coelho do Amaral� Joana D’arc Chamon� Judas Thadeu Monteiro Lobato� Juliana de Paula Barretto e Porto� Luiz Gonzaga Gomes� Luzia Inês de Rezende Pires� Márcio dos Santos Amaral� Marco Aurélio Duarte Praes� Maria do Carmo Corrêa Seoldo Marques� Maria Fauna Maurício da Rocha� Maria Teresa Quintão Lara Pinto� Marlúcio Lemos Torres� Mirene Silveira Palhares� Míriam Beatriz Mendes Pereira Braga� Míriam Gonzaga de Rezende� Mirtes Conrado Dias Oliveira� Mônica da Cunha Rodrigues� Mônica Montezuma Magalhães Ferreira� Nilzeli Maria Ferraz Lima� Olga Maria da Costa Val� Otaviano Ferreira Coelho Neto� Paulo Afonso Guimarães de Lima� Paulo Fernando Lobato de Mello Filho� Rita de Cássia Chio Serra� Rodrigo Diniz Ornelas� Rogéria Aparecida Lázaro� Romero de Assis Caixeta� Ronaldo Lopes� Sérgio Sadi Maksud� Sílvia Ester Meireles Vieira� Sílvia Lúcia Pessoa Machado Guedes� Sissi Dalila Sales Cardoso� Susana Andrade Freitas de Aguiar� Valder Sousa Cordeiro� Valéria Afonso Dressler� Vicente Vieira da Silva� Viviane de Magalhães Faria

TCEMG participa decurso para conselheiros

Colar do Mérito homenageiaconselheiros de todo o Brasil

O Auditor Licurgo Mourão repre-sentou o TCEMG, em Cuiabá, no dia31 de agosto, durante o curso de ca-pacitação permanente para conselhei-ros, 7º módulo, ministrado pelo TCEmatogrossense, onde abordou ostemas: “Os Tribunais de Contas naConstituição de 1988” e “Prestação eTomada de Contas”.

No primeiro tema foram aborda-dos as competências, o funcionamentoe as funções dos TCs, tais como asfunções fiscalizadora, corretiva, opina-tiva, sancionadora, jurisdicional, infor-mativa e de ouvidoria.As decisões e osprocedimentos utilizados na tomada decontas especial foram discutidos emseguida. Também foram debatidos ostópicos fundamentais da prestação decontas (art. 56 a 58), tais como a im-portância da Lei de ResponsabilidadeFiscal e o controle da administração.

Um dos marcos da LRF foi a im-posição de procedimentos que discipli-naram e restringiram a arrecadação,aplicação e controle dos recursos pú-blicos, o que exigiu dos gestores a aten-

curso atende ao objetivo de aprimorar agestão, visando à excelência do con-trole externo, um dos pontos previstosno Plano Estratégico 2010-2011.

Foram abordados ainda a LRF ea imposição de procedimentos que le-varam à restrição de despesas e à dis-ciplina na arrecadação, aplicação e ocontrole dos recursos públicos, comotambém as competências dos TC’s emsuas funções de fiscalização.

OTribunal de Contas de MinasGerais vai homenagear 45autoridades com o “Colar do

Mérito da Corte de Contas MinistroJosé Maria de Alkmim”, no próximodia 20, às 17h, no Auditório Moreira.Presidentes, vice-presidentes, corre-gedores e conselheiros dos tribunaisde contas de todo o Brasil serão con-

decorados com a medalha que sedestina a reconhecer o mérito de per-sonalidades ou instituições que te-nham prestado relevantes serviçosao Tribunal de Contas, ao Estado deMG e ao País.

O Presidente da CompanhiaEnergética de Minas Gerais - Cemig,Djalma Moraes, e o Reitor da Pontifí-

cia Universidade Católica de MinasGerais – PUC/MG, Dom Joaquim Gio-vani Mol Guimarães, serão os home-nageados especiais da solenidade.

O Colar do Mérito foi criado em1995, pela Resolução nº 12/95 e jáagraciou 378 personalidades.

Veja a lista dos agraciados de 2011� Ministro Benjamin Zymler - Presidente do Tribunal deContas da União

�MinistroAugustoNardes -Vice-Presidente doTribunal deContas da União

� Ministro-Substituto Marcos Bemquerer - Tribunal deContas da União

�Conselheiro Ronald PolancoRibeiro -Presidente doTri-bunal de Contas do Estado doAcre

� Conselheiro Luiz Eustáquio Tolêdo - Presidente do Tri-bunal de Contas do Estado de Alagoas

� Conselheiro Regildo Wanderley Salomão - Presidentedo Tribunal de Contas do Estado doAmapá

� Conselheiro Érico Xavier Desterro e Silva - Vice-Presi-dente do Tribunal de Contas do Estado doAmazonas

�Conselheiro JosuéCláudio deSouza Filho -Corregedordo Tribunal de Contas do Estado doAmazonas

� Conselheira Ridalva Correa deMelo Figueiredo - Presi-dente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia

�Conselheiro PauloVirgílioMaracajá Pereira -Presidentedo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia

�Conselheiro José Valdomiro Távora deCastro Jr. -Pre-sidente em Exercício do Tribunal de Contas do Estado doCeará

� Conselheiro Manoel Beserra Veras - Presidente do Tri-bunal de Contas dos Municípios do Ceará

� Conselheira Marli Vinhadeli - Presidente do Tribunal deContas do Distrito Federal

� Conselheiro SérgioAboudib Ferreira Pinto - Presidentedo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo

� Conselheiro Edson José Ferrari - Presidente do Tribunalde Contas do Estado de Goiás

� Conselheira Maria Teresa Fernandes Garrido - Presi-dente do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás

�ConselheiroEdmarSerraCutrim -Presidente doTribunalde Contas do Estado do Maranhão

� Conselheiro Valter Albano - Presidente do Tribunal deContas do Estado de Mato Grosso

� Conselheiro Antônio Joaquim M. Rodrigues Neto - Tri-bunal de Contas do Estado de Mato Grosso

� Conselheiro Cícero Antônio de Souza - Presidente doTribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul

� ConselheiroWaldir Neves Barbosa - Tribunal de Contasdo Estado de Mato Grosso do Sul

�Conselheiro CiprianoSabino deOliveira Junior. -Presi-dente do Tribunal de Contas do Estado do Pará

�Conselheiro José CarlosAraújo - Presidente do Tribunalde Contas dos Municípios do Pará

� Conselheiro Sebastião Cezar Leão Colares - Correge-dor do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará

�Conselheiro Fernando Rodrigues Catão -Presidente doTribunal de Contas do Estado da Paraíba

�Conselheiro Fábio Túlio Filgueiras Nogueira -Vice-Pre-sidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba

�Conselheiro FernandoAugustoMelloGuimarães -Pre-sidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná

� Conselheiro Marcos Loreto - Presidente do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco

� Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros - Pre-sidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí

� Conselheiro José Gomes deMelo - Presidente do Tribu-nal de Contas do Estado de Rondônia

� Conselheiro Reinaldo Neves Filho - Tribunal de Contasdo Estado de Roraima

� Conselheiro Jonas Lopes de Carvalho Júnior - Presi-dente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

� Conselheiro José de Moraes Correia Neto - Vice-Presi-dente doTribunal deContas doMunicípio doRio de Janeiro

�ConselheiroValérioAlfredoMesquita -Presidente doTri-bunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte

�ConselheiroCezarMiola -Presidente doTribunal deCon-tas do Estado do Rio Grande do Sul

� Conselheiro Iradir Pietroski - Tribunal de Contas do Es-tado do Rio Grande do Sul

�Conselheiro LuizRobertoHerbst -Presidente doTribunalde Contas do Estado de Santa Catarina

�ConselheiroCésar FilomenoFontes -Vice-Presidente doTribunal de Contas do Estado de Santa Catarina

� Conselheiro Cláudio Ferraz de Alvarenga - Presidentedo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

� Conselheiro Edson Simões - Presidente do Tribunal deContas do Município de São Paulo

� Conselheiro Maurício Faria - Tribunal de Contas do Mu-nicípio de São Paulo

�ConselheiraMaria Isabel C. Nabucod´Ávila -Presidentedo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe

� Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida - Vice-Presi-dente do Tribunal de Contas do Estado de Tocantins

5CONTAS DE MINAS . TCEMG . 15 de Outubro de 2011

O Conselheiro Wanderley Ávila representou o TCEMG

Os Professores FernandoGonzaga Jayme e Régis Fernandode Oliveira, Desembargador apo-sentado do TJSP, farão as pales-tras magnas de encerramento doCURSO DE GESTÃO EM FINAN-ÇAS PÚBLICAS, no dia 18/10, apartir das 14h30, no Auditório Vi-valdi Moreira.

FernandoGonzaga que éMes-tre e Doutor em Direito pela UFMG,Professor Adjunto e Vice-Diretor daFaculdade de Direito da UFMG,Membro do Conselho Estadual deDefesa dos Direitos Humanos deMinas Gerais e Advogado vai abor-dar o tema “Função Jurisdicional doTribunal de Contas”. Já o Desem-bargador Régis Fernandes de Oli-veira, que foi Deputado Federal,

Vice-Prefeito do Município de SãoPaulo, Secretário Municipal de Edu-cação e é Professor titular de DireitoFinanceiro na Faculdade de Direitodo Largo São Francisco – USP vaifalar sobre “Novas Perspectivasacerca dos Gastos Públicos.”

O Presidente do Tribunal deContas, Conselheiro Antônio Car-los Andrada, fará a abertura doevento que também terá a partici-pação do Conselheiro CorregedorSebastião Helvecio e do Conse-lheiro Cláudio Terrão, presidindo asmesas de debates, e do Diretor daEscola de Contas, Prof. GustavoNassif.

O CURSO DE GESTÃO EMFINANÇAS PÚBLICAS foi minis-trado no TCEMG nos meses de

agosto e setembro, sob a coorde-nação da Escola de Contas e Ca-pacitação Professor PedroAleixo efoi concebido pelo Gabinete doAu-ditor Licurgo Mourão, a partir deuma demanda da Diretoria de Ju-risprudência, Assuntos Técnicos ePublicações, liderada pela DiretoraCláudia Costa de Araújo.

Reunindo palestrantes de di-versos órgãos da Casa e órgãos eentidades públicas federais, foramrealizadas palestras gratuitas mi-nistradas por Elke Soares (TCE-MG), Cláudio Terrão (TCE-MG),Bruno Carazza (MPOG), LicurgoMourão (TCE-MG), Sebastião Hel-vecio (TCE-MG), Wagner Eustá-quio (CGU), Débora Turchetti(TCE-MG), Rita Chió (TCE-MG),

Regina Assis (TCE-MG), Marconide Castro (TCE-MG), Carlos Al-berto (TCE-MG), Diogo Ribeiro(TCE-MG), Gustavo Elias (TCE-MG) e Gélzio Viana (MPU), osquais abordaram diversos temas,num total de 15 (quinze) encontroscom 3 (três) horas de duração,quais sejam: “A Organização daAdministração Pública”; “Princípiosda Administração Pública”; “Finan-ças Públicas na Constituição de1988”; “AReceita Pública”; “ADes-pesa Pública”; “Federalismo Fiscale Políticas Sociais”; “Prestação deContas de Convênios”; “Os Pro-cessos Orçamentários Federal, Es-tadual e Municipal”; “Instrumentosde Planejamento – PPA, LDO,LOA”; “Mecanismos Retificadores

do Orçamento Público - CréditosAdicionais e Realocações Orça-mentárias”; “Execução Orçamen-tária e Financeira”; “Lei de Res-ponsabilidade Fiscal”; “Restos aPagar”; “Despesas de ExercíciosAnteriores”; “Fiscalização naAdmi-nistração Pública”; “Gastos comPessoal”; “Repasses ao Poder Le-gislativo” e “Fundeb”.

O encerramento contará coma presença de conselheiros, audi-tores, procuradores do MinistérioPúblico de Contas, autoridades eservidores da CGE, do TCU, daCGU, do Ministério do Planeja-mento e do Ministério Público daUnião, dentre outros órgãos e enti-dades.

Palestras encerram Curso deGestão em Finanças Públicas

Seminário de Comunicação recomendatransmissão das sessões plenárias

A jornalista da TV Globo, Ana Paula Araújo, participou de mesa redonda

Adocumentação e transmis-são ao vivo das sessões ple-nárias foi a principal decisão

do III Seminário Nacional de Co-municação dos Tribunais de Con-tas “Os Desafios da Transparênciae do Acesso à Informação”, reali-zado nos dias 3 e 4 de outubro, nacidade do Rio de Janeiro. O eventocontou com a presença de 32 con-selheiros e profissionais da comu-nicação de diversos TCs do País,dentre eles o Diretor e o Coorde-nador do TCEMG, Lúcio Braga eLuiz Cláudio Mendes. Acompa-nharam o encontro também peloTribunal mineiro o Secretário Exe-cutivo Leonardo Ferraz, a Diretorade Jurisprudência, Assuntos Téc-nicos e Publicações, CláudiaAraújo, e a Diretora de Tecnologiada Informação, Anna Flávia Lou-renço Esteves.

O seminário foi realizado nasede do TCE do Rio de janeiro,com o apoio do Instituto Rui Bar-bosa, da Associação dos Mem-bros dos Tribunais de Contas doBrasil - Atricon, e do Programa deModernização do Sistema de Con-trole Externo dos Estados e Muni-cípios – Promoex. Jornalistasrenomados como a apresentadorada TV Globo, Ana Paula Araújo e ocomentarista da Globo News, Mer-val Pereira, participaram de mesasredondas sobre “Transparência eDivulgação das Decisões e dasSessões Plenárias dos Tribunaisde Contas”. O Professor JorgeDuarte proferiu palestra sobre “AComunicação na Área Pública” eo Professor Ciro Marcondes abor-dou o tema “O Novo Iluminismo”,apresentando análises sobres asmais recentes mídias eletrônicas.

Durante o encontro, foi apre-

sentada uma pesquisa com umdiagnóstico das áreas de comuni-cação dos tribunais de contas. Foiconstatado que 17 dos 33 TCs játransmitem suas sessões pela in-ternet. Outro ponto positivo foi aapuração de que 97% deles divul-gam suas decisões na internet.Porém, apesar de 91% dos Tribu-nais terem classificado a comuni-cação como importante nos seusplanejamentos estratégicos, 73%consideram que ainda possuemestrutura insuficiente na área.

Ao final do seminário, foramdefinidos tópicos para a redaçãode uma carta compromisso, comrecomendações de documentaçãoe transmissão das sessões aovivo; divulgação dos resultadosdos processos em linguagem maisacessível, menos técnica e comagilidade; implantação de políticae plano de comunicação; garantiade estrutura, pessoal especiali-zado e orçamento próprio para asáreas de comunicação; a realiza-

ção de pesquisas de satisfação eimagem e o monitoramento dasmídias sociais.

TCEMG na TVO Tribunal de Contas mineiro

já está tomando providênciaspara transmitir suas sessões eseguir um passo à frente. Encon-tra-se na fase interna o processolicitatório para a contratação deempresa que, além de fazer a do-cumentação e transmissão dasreuniões do Pleno e das câma-ras, irá prestar serviços para aimplantação e operacionalizaçãode rádio e tv, web, e de umprograma semanal para a TV As-sembleia, com reportagens didá-ticas, informativos e entrevistas.A proposta é de ter uma progra-mação que atinja não só os juris-dicionados – entidades públicasfiscalizadas pelo TCE –, mastambém o cidadão comum, apro-ximando-o da Instituição.

Foi aprovada em AssembleiaGeral a contribuição anual dos Tribu-nais de Contas para o Instituto RuiBarbosa (IRB) visando amanutençãodos grupos e produtos do ProgramadeModernização do Sistema deCon-trole Externo no Estados, Distrito Fe-deral e nos Municípios Brasileiros(Promoex). O encontro foi realizadono TCE/RJ, em paralelo à programa-ção do III Seminário Nacional de Co-municação dos Tribunais de Contas econtou com a participação de conse-lheiros de 23 Tribunais de contas bra-sileiros. O TCEMG foi representadopelo Conselheiro Wanderley Ávila.

A proposta – que já havia sidoaprovada em reunião de diretoria emsetembro no TCE/PB - apresentadapelo presidente do IRB, SeverianoCostandrade, foi proporcionar a con-tinuidade das ações, eventos, produ-tos e grupos temáticos do Promoex,por meio de um valor que será re-passado pelos TCs ao IRB. “Serãofirmados convênios com os tribunaispara viabilizar a continuidade dessaintegração entre membros e técnicosque tem sido tão importante para oControle Externo brasileiro”, afirmouCostandrade.

Atualmente o Promoex é umprograma realizado por meio de umconvênio entre TCs, Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão(MPOG) e Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID). Existentedesde 2006, o Promoex foi prorro-gado por duas vezes, mas será fina-lizado em junho de 2012. São 14grupos temáticos que auxiliam ope-racionalmente o Instituto Rui Barbosano alcance das metas estabelecidasem contrato.

O valor mínimo fixado e apro-vado por unanimidade foi deR$ 50milanuais por Corte de Contas. Quantiasmaiores poderão ser repassadas, de-pendendo das condições orçamentá-rias de cada Tribunal. Também ficouacordado que uma parcela do totaldeve ser repassada àAssociação dosMembros dos Tribunais de Contas doBrasil ( Atricon).

EleiçõesNa parte final da Assembleia

Geral, foi debatido o processo eleitoralpara IRB eAtricon, que será realizadoemnovembro emBelém (PA), duranteo Congresso Nacional dos TribunaisdeContas.Amaioria dos conselheirospresentesmanifestou seu apoio à ree-leição de Salomão Ribas Júnior(TCE/SC) na Atricon e de SeverianoCostandrade (TCE/TO) no InstitutoRui Barbosa.

Tribunais aprovamrecursos para o IRB

6 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 15 de Outubro de 2011

Coordenadoria e Comissão de Jurisprudência e Súmula | Belo Horizonte | 12 a 25 de setembro de 2011 | n. 53Este Informativo, desenvolvido a partir denotas tomadas nas sessões de julgamentodas Câmaras e do Tribunal Pleno, contémresumos elaborados pela Coordenadoria eComissão de Jurisprudência e Súmula, nãoconsistindo em repositórios oficiais da juris-prudência deste Tribunal.

TRIBUNAL PLENO

Manutenção de centro de atendimentoao cidadão pelo Poder Legislativo

e outras questõesTrata-se de consulta por meio da qual sequestiona, em síntese, a legalidade dos se-guintes procedimentos: (1) manutenção decentro de atendimento ao cidadão para for-necer orientação jurídica, informações deacompanhamento das tramitações dos pro-jetos afetos ao Poder Legislativo Municipale outras informações de interesse dos mu-nícipes; (2) criação de cargo comissionadode assessor jurídico para atuar no centro deatendimento ao cidadão; (3) manutenção,pela câmara municipal, de 02 assessoresjurídicos (comissionados) em seu quadrofuncional, sendo 01 designado para o as-sessoramento das atividades funcionais doPoder Legislativo junto ao Poder Judiciário,orçamento, licitações, pessoal, administra-tivo, presidência, mesa diretora, pareceresdo TCEMG, etc. e outro para desenvolvi-mento dos trabalhos legislativos junto àscomissões permanentes e especiais, pare-ceres em projetos de lei e plenário e (4) for-necimento e custeio de telefone celular parao presidente da câmara municipal. No quetange à questão (1), o relator, Cons. Sebas-tião Helvecio, entendeu que a criação docentro de atendimento descrita pelos con-sulentes tem amparo no ordenamentojurídico, desde que detenha caráter estrita-mente institucional e não invada a compe-tência do Poder Executivo na execução depolíticas públicas e na prestação de servi-ços públicos. Salientou que se reconhececapacidade judiciária às casas legislativasquando elas atuam em defesa do exercíciode suas competências e do gozo de suasprerrogativas. Pontuou que um projeto comeste intento – fornecer orientação jurídica einformações sobre trabalhosafetos aoPoder Legislativo Municipal – apresenta-se como um fator de democratização eaproximação entre o povo e seus represen-tantes. Quanto aos questionamentos de nú-meros (2) e (3), observou que eles seassemelham por versarem sobre a legali-dade da criação do cargo de assessor jurí-dico para as finalidades descritas. Aduziuser, em tese, possível a criação do cargo deassessor jurídico, por meio de resolução daprópria câmara, ressalvando, contudo, quea fixação, reajuste ou aumento da respec-tiva remuneração deverá ser feita por meiode lei e em consonância com os princípiosadministrativos e orçamentários aplicáveis.Entendeu não ser cabível descer às minú-cias esposadas no questionamento (3), sobpena de configurar consultoria jurídica, aná-lise não comportada pelo procedimento dasconsultas. No que se refere à questão (4),afirmou que a utilização de telefonia móvel,de forma racional e eficiente, afigura-se re-curso indispensável, que proporciona enor-mes benefícios para o bom desempenho dediversas atividades profissionais.Asseverouque as garantias de autonomia e de inde-pendência do Legislativo autorizam, emtese, para o desenvolvimento das ativida-des típicas dos vereadores, no exclusivo in-teresse da coletividade, o fornecimento e ocusteio de telefones celulares, desde que,fielmente observados os princípios da mo-ralidade, da razoabilidade, da proporciona-lidade, da economicidade e da eficiência.Advertiu que a hipótese carrega enorme po-tencial para a ocorrência de desvios, quedevem ser prevenidos e reprimidos no âm-bito administrativo das câmaras municipais.Entendeu ser recomendável que o custeiodeste recurso pela câmara seja precedidode estudo de viabilidade, demonstrando-

se a razoabilidade, a economicidade e a efi-ciência da medida administrativa no desen-volvimento das atividades dos vereadores,sendo indispensáveis: o devido processo li-citatório para a contratação da operadora edo fornecimento de aparelhos, a existênciade dotação orçamentária e o efetivo con-trole da utilização, com o acompanhamentodas despesas. O parecer foi aprovado comas observações do Cons. Gilberto Diniz, naprimeira indagação, no sentido da necessá-ria observância das normas de Direito Fi-nanceiro e do Pres. Cons. Antônio CarlosAndrada que sublinhou, nos itens (2) e (3),a possibilidade de a Câmara poder criar oscargos por ato normativo próprio (resolu-ção). Ficou vencido, nos itens (2) e (3), oCons. Cláudio Terrão, que respondeu ne-gativamente a esses quesitos afirmando anecessidade, nesses casos, da criação decargos efetivos (Consulta n. 812.116, Rel.Cons. Sebastião Helvecio, 14.09.11).

Remuneração de conselheiro tutelarTrata-se de consulta indagando acerca domodo de remuneração do conselheiro tute-lar: se seria através de Recibo de Paga-mento deAutônomo (RPA) – o que ocorreriase ele fosse considerado agente particularcolaborador – ou se seria exigível o cômputodos gastos com essa remuneração comodespesas com pessoal – caso não fossepossível a equiparação do conselheiro tute-lar aos servidores públicos. O relator, Cons.Wanderley Ávila, inicialmente, explicou queos conselhos tutelares são órgãos colegia-dos permanentes e autônomos, não jurisdi-cionais, encarregados pela sociedade dezelar pelo cumprimento dos direitos dacriança e do adolescente definidos no Esta-tuto da Criança e do Adolescente – ECA.Aduziu que eles foram introduzidos no orde-namento jurídico pátrio pela Lei Federal8.069/90, que atribuiu competência aoMuni-cípio para dispor, por lei, sobre local, dia ehorário de funcionamento do conselho, in-clusive quanto à eventual remuneração deseusmembros, escolhidos pela comunidadelocal para um mandato de três anos. Escla-receu que novas diretrizes foram estabeleci-das com a edição das Resoluções 137/2010e 139/2010 do Conselho Nacional dos Di-reitos da Criança e do Adolescente – CO-NANDA. Observou que as citadas resolu-ções prevêem a função remunerada doconselheiro tutelar de acordo com o dispostoem legislação local, por meio de recursos or-çamentários próprios. Tendo em vista que oconselheiro tutelar exerce um munus público,que desempenha função estatal dasmais re-levantes e que se exige dele dedicação ex-clusiva, o relator defendeu a obrigatoriedadede sua remuneração, conforme as mencio-nadas resoluções doCONANDA. Entretanto,admitiu que essa obrigatoriedade não seimpõe de forma cogente aosMunicípios, poisas resoluções são normas hierarquicamenteinferiores à lei. Acrescentou que o paga-mento do membro do conselho tutelar peloMunicípio, se fixado, não deve se dar pormeio de Recibo de Pagamento de Autô-nomo, pois não se trata de prestador de ser-viço autônomo. Salientou que, em razão daautonomia funcional dos membros do con-selho em relação àAdministraçãoMunicipal,não haveria, a princípio, que se falar em vín-culo empregatício, o qual tem caráter contra-tual e subordinativo. Porém, uma vezassegurado, por lei municipal, o pagamentoaos membros do conselho tutelar, entendeuque deve o conselheiro, em efetivo exercíciode suas funções, receber sua remuneraçãopor folha de pagamento, garantindo-se o re-colhimento dos encargos incidentes, comoimposto de renda e contribuição previden-ciária para o Regime Geral da PrevidênciaSocial, durante o período domandato. Nessepasso, afirmou que se deve alocar as des-pesas com esses agentes nos gastos depessoal da Administração Pública. Afirmouainda que os conselhos tutelares, como ór-gãos integrantes daAdministraçãoMunicipal,deverão ter seus gastos processados se-

gundo as mesmas regras aplicáveis às des-pesas públicas em geral, sendo possível acentralização da ordenação das despesaspelo chefe do Poder Executivo ou a delega-ção de competência ao Secretário Municipalresponsável pela pasta da Assistência So-cial, ou a outra autoridade competente paratal. O parecer foi aprovado por unanimidade(Consulta n. 837.566, Rel. Cons. WanderleyÁvila, 14.09.11).

Aplicação de recursos provenientesde pagamento de royalties

Em resposta a consulta, o Cons. CláudioTerrão, relator, explicou que a natureza dosroyalties, nos termos da legislação vigente,seria de compensação financeira, tendo ca-ráter indenizatório, pelo fato de o Estado ouo Município ter que suportar a exploraçãodo subsolo em seu território, com as conse-qüências ambientais e sociais advindasdessa atividade. Aduziu que, num primeiromomento, o legislador buscou criar nãoapenas mecanismos de apuração, arreca-dação e distribuição dos royalties, comotambém estabelecer restrições quanto asua utilização, destinando-os àquelas áreasmerecedoras de maior atenção em razão daimplantação do projeto de exploração. Su-blinhou que, com o advento da Lei 9.478/97,houvemudança na legislação sobre o tema,ficando vedada a aplicação das compensa-ções financeiras decorrentes dos royaltiesapenas no pagamento de dívidas e no qua-dro permanente de pessoal, excetuando-seo adimplemento dos débitos com a União ecom entidades a ela ligadas, bem como suaaplicação para capitalização de fundos deprevidência. Anotou que a mudança na le-gislação conferiu maior liberdade aos admi-nistradores relativamente ao direcionamentoe aplicação das verbas originárias da inde-nização paga pela exploração e produçãode petróleo, gás natural e xisto betuminoso,de modo a permitir a utilização de tais re-cursos para a persecução do interesse pú-blico, independente da área em que serãoaplicados. Lembrou que, enquanto receitaspúblicas, a aplicação dos recursos deveráobedecer aos preceitos da Lei 4.320/64 e daLC 101/00. Diante de todo o exposto, afir-mou que as receitas recebidas a título decompensação financeira advindas do FundoEspecial de Royalties/Petróleo podem seraplicadas em energia, pavimentação de ro-dovias, abastecimento de água, recupera-ção e proteção ao meio ambiente esaneamento básico. Quanto à indagaçãoacerca da possibilidade de se realizar licita-ção por preço global abarcando a aquisiçãode materiais e mão-de-obra, no caso de aAdministração terceirizar os serviços, desta-cou a obrigatoriedade de se parcelar o ob-jeto licitado quando ele for divisível e formais vantajoso técnica e economicamentepara a Administração, sendo a matéria ob-jeto do Enunciado de Súmula 114 TCEMG.O parecer foi aprovado por unanimidade(Consulta n. 838.756, Rel. Cons. CláudioCouto Terrão, 14.09.11).

Direito subjetivo à nomeaçãoem concurso público

Deve ser assegurado o direito subjetivo ànomeação dos aprovados em concurso pú-blico no seu prazo de validade. Se houvernovo concurso e se surgirem vagas até aexpiração do prazo de validade do primeiroconcurso, os candidatos aprovados deve-rão ser nomeados com prioridade sobre osaprovados em novo certame. Esse foi o en-tendimento esposado pelo Tribunal Plenoem resposta a consulta. O relator, Cons.Wanderley Ávila, lembrou, inicialmente, quea Constituição da República trata da maté-ria em seu art. 37, incisos II e IV, deixandoevidente a prioridade do aprovado em con-curso público a tomar posse antes daqueleaprovado em certame posterior para provi-mento de cargo ou emprego na carreira. Ex-plicou a evolução do STF com relação aotratamento do direito à nomeação passandoa assentar posicionamento no sentido de

que “candidatos aprovados em concursotêm direito subjetivo à nomeação paraposse que vier a ser dada nos cargos vagosexistentes ou nos que vierem a existir noprazo de validade do concurso” (RecursoExtraordinário 598.099/MS, Rel. Min. GilmarMendes, pub. 23.08.11). A Suprema Cortejá se manifestou também no sentido de que“não inibe a abertura de novo concurso, aexistência de classificados em evento ocor-rido antes. O que não se permite, no sis-tema vigente, é que, durante o prazo devalidade do primeiro, os candidatos classifi-cados para os cargos na seleção anteriorsejam preteridos por aprovados em novocertame” (Mandado de Segurança 24.660,Rel. Min. Ellen Gracie, pub. 17.02.11). Es-clareceu o relator que o direito dos aprova-dos é o de ser chamado segundo a ordemde classificação e de precedência com re-lação aos aprovados em concurso imedia-tamente posterior, sendo que, em surgindovagas até a expiração do prazo do certame,deverão ser prioritariamente nomeados.Anotou que o direito subjetivo à nomeaçãonão é absoluto, podendo o Poder Público,em casos excepcionais, abster-se de no-mear aprovados em concurso público,desde que o ato seja justificado e motivado,estando sujeito à apreciação pelo Poder Ju-diciário. Por fim, ressaltou que a publicaçãode edital de concurso pela Administração,demonstrando a necessidade de preenchi-mento de cargos ou empregos públicos, vin-cula o Poder Público, não podendo ele, emseguida, alegar ausência de recursos parasuportar a contratação, pois se presume arealização prévia de planejamento ade-quado. Assim, asseverou que incorre emilegalidade a Administração que deixa in-tencionalmente escoar o prazo de validadee, ato contínuo, publica novo edital, ou seutiliza do concurso público como uma formade arrecadar os valores provenientes dasinscrições. O parecer foi aprovado, tendo orelator acatado o acréscimo sugerido pelosConselheiros Gilberto Diniz e SebastiãoHelvecio, no sentido de que não pode haverlei do município vedando a realização denovo concurso público nas condições ex-postas, a exemplo do que ocorre no âmbitofederal (Lei 8112/90) (Consulta n. 859.109,Rel. Cons. Wanderley Ávila, 14.09.11).

Abono de PermanênciaNão é devido o pagamento de abono de per-manência ao servidor ocupante de cargoefetivo de advogado, que, antes de ser no-meado, fora exonerado, a pedido, do cargode professor, no qual cumpria todos os re-quisitos para aposentadoria. Até que elepreencha todos os requisitos para a apo-sentadoria voluntária no cargo em que atual-mente ocupa, previstos no art. 40, §1º, III, ‘a’,da CR/88, em especial os cinco anos deexercício no cargo de advogado, não há di-reito ao abono. Esse foi o entendimento doTribunal Pleno em resposta a consulta. O re-lator, Cons. Antônio Carlos Andrada, aduziuque o cerne da questão consistiu na averi-guação de que o servidor, no atual estágiode seu vínculo funcional, não tem direito àaposentadoria. Explicou que o abono depermanência foi criado pela reforma previ-denciária, implementada pela EC 41/03, queacrescentou à Constituição da República o §19 do art. 40. Afirmou que o referido abonoé uma gratificação concedida ao servidorque, tendo preenchido todos os requisitospara se aposentar, opte por permanecer ematividade até omomento em que complete aidade para a aposentadoria compulsória. In-feriu, da leitura do dispositivo supra, que,para fazer jus ao abono permanência, o ser-vidor obrigatoriamente deve ter completadoos requisitos para requerer a aposentadoriavoluntária, incluindo o tempo mínimo decinco anos no cargo efetivo em que se daráa aposentadoria. Ressaltou que, uma vezdeferido, o abono vincula-se ao cargo efe-tivo que lhe deu origem, de modo que, nocaso analisado, se o servidor tivesse reque-rido o abono no cargo de professor, o bene-

fício estaria a esse cargo vinculado e, com opedido de exoneração e conseqüente rom-pimento do vínculo, restaria extinta a possi-bilidade de requisição do abono depermanência. O parecer foi aprovado porunanimidade (Consulta n. 838.671, Rel.Cons. Antônio Carlos Andrada, 21.09.11).

Impossibilidade de diferenciação desubsídios de secretários municipais

Na sessão do dia 29.06.11, o Cons. Wan-derley Ávila, relator, apresentou, em res-posta a consulta, parecer no sentido de quea câmara municipal não está proibida, peloordenamento constitucional, de propor a fi-xação de subsídios diferenciados para cadacargo de secretário municipal, amparada naideia concernente à complexidade e pecu-liaridade dos cargos, não obstante tenha re-comendado que, não subsistindo elementosque justifiquem essa diferenciação, deveser mantido o tratamento isonômico. O Con-selheiro substituto Hamilton Coelho abriu di-vergência, defendendo que o subsídio deveser único e igualitário por classe de agente,sob pena de a fixação individual vulnerar, in-clusive, os princípios da isonomia e da ra-zoabilidade. O Conselheiro PresidenteAntônio Carlos Andrada pediu vista e, nasessão de 21.09.11, apresentou parecertambém no sentido divergente: pela impos-sibilidade da fixação de subsídios diferentespara cada um dos secretários municipais.De início, anotou que a remuneração dossecretários municipais na forma de subsídiovem regulamentada pela Constituição daRepública, juntamente com a dos demaisagentes políticos, no art. 39, § 4º. Ressal-tou que os secretários municipais ostentama condição de auxiliares imediatos do chefedo Poder Executivo em áreas consideradasessenciais e estratégicas para o governo doMunicípio. Destacou que a missão institu-cional dos secretários municipais foi confe-rida pela instância máxima do ordenamentojurídico, nos arts. 76 e 84, II, da CR/88, naseção em que trata do presidente e do vice-presidente da República, aplicável aos Mu-nicípios por força do princípio da simetria.Considerou que as tarefas a serem execu-tadas por cada secretário variarão conformeo objetivo pretendido, mas sempre conver-gindo para caracterizar a assistência diretado prefeito, motivo pelo qual não vislumbrougradação de importância ou diferença defunções entre as secretarias que acobertea fixação de subsídios distintos para osseus titulares. Ponderou que se assim nãofosse – e determinada pasta apresentassefunções de menor importância – não serianecessária a criação de uma secretaria, afi-gurando-se suficiente a criação de um sim-ples cargo público, como pontuou oConselheiro substituto Licurgo Mourão nasessão de 29.06.11. De tal modo, conside-rando que os cargos têm amesma naturezae o mesmo nível hierárquico, além de res-ponsabilidade e complexidade semelhan-tes, considerou ser adequada a utilização,por analogia e mesmo por interpretação sis-temática, dos critérios de fixação de remu-neração veiculados no art. 39, § 1º, daCR/88. Acrescentou ser possível aproveitaro raciocínio adotado pelo TCEMG na Con-sulta n. 747.263, em que se assentou, porunanimidade, a impossibilidade de fixarsubsídios diferenciados para vereadores, in-clusive para o presidente da câmara muni-cipal, uma vez que “a definição do valor dosubsídio deve ser fixada em razão do exer-cício das funções típicas do cargo”. Foiaprovado o voto divergente, inauguradopelo Conselheiro substituto Hamilton Coe-lho, vencidos o relator e o Cons. SebastiãoHelvecio (Consulta n. 841.799, Rel. Cons.Wanderley Ávila, 21.09.11).

Servidoras responsáveis pelo InformativoLuisa Pinho Ribeiro Kaukal

Marina Martins da Costa BrinaDúvidas e informações: informa-

[email protected](31) 3348-2341

nhecimentos técnicosentre os Controles In-ternos do TCEMG eTCDF. No encontro fo-ram abordados assun-tos relevantes acercada importância da atua-ção do controle internonos órgãos daAdminis-tração Pública, bemcomo os desafios noemprego da Internatio-nal Professional Prac-tices Framework –IPPF – e da metodolo-gia COSO. A Conse-lheira Presidente enfa-tizou a importância do apoio dapresidência ao controle interno e acontínua capacitação dos servi-dores que atuam no setor. Res-saltou que o controle interno deveagir em parceria com o órgão,apoiando e agindo de maneiraconsultiva e orientadora nos pro-cessos do sistema de controle in-terno.

O Tribunal de Contas deMinas Gerais tem apoiado a qua-lificação permanente da equipe de

7CONTAS DE MINAS . TCEMG . 15 de Outubro de 2011

obrigado a encaminhar informa-ções relativas aos benefíciosprevidenciários concedidos pormeio do Sistema de FiscalizaçãodeAtos de Pessoal – Fiscap – ouse tal atribuição pode ser exer-cida pelo titular do órgão de con-trole próprio do mencionadofundo e se o relatório produzidopara acompanhar as contasanuais dos fundos deve, neces-sariamente, ser elaborado peloórgão de controle interno centralda pessoa política.”

Uma das dúvidas apresen-tadas pela controladora-geralem sua consulta foi se o órgãode controle interno a que serefere o artigo 8º da InstruçãoNormativa 03/2011 é do FundoPrevidenciário ou da Controla-doria-Geral do Município. OConselheiro Cláudio Terrão es-clarece, em seu voto, sobre apossibilidade de ser o órgão in-terno, específico, do Fundo Pre-videnciário, “desde que ele, pos-suindo natureza autárquica,

tenha sido adequadamentecriado em lei que estabeleçatambém a criação do órgão decontrole interno com as respec-tivas atribuições e encargos pró-prios dos órgãos dessa natu-reza.” O relator ressalva, noentanto, que “evidentemente,essa descentralização das ati-vidades de controle interno nãodesonera o ente político de rea-lizar o controle sobre os atos daautarquia, o que deverá fazersob a forma de supervisão (prin-cípio da tutela), tendo em vista ovínculo existente entre as enti-dades da Administração Indiretae os órgãos da AdministraçãoDireta”.

Outra dúvida apresentadana consulta é se, enquanto a LeiMunicipal que fixa essa estruturanão for editada, as obrigaçõesde envio de informações aoTCEMG poderiam ser cumpridaspor uma Comissão de ControleInterno, constituída formalmenteno âmbito do próprio Fundo Pre-videnciário. O Conselheiro res-ponde negativamente a essaquestão, justificando que, en-quanto a lei não é editada, o en-vio das informações não poderá

ser feito pela referida comissão,“diante da já afirmada necessi-dade de lei em sentido estritopara que o órgão central de con-trole interno se desincumba dasresponsabilidades a ele conferi-das originalmente”.

O controle internoAo fundamentar seu voto,

o Conselheiro Cláudio Terrãolembrou que, enquanto o con-trole externo é exercido, em re-gra, pelo Poder Legislativo como auxílio dos tribunais de con-tas, “o controle interno é funçãoadministrativa obrigatória pre-vista constitucionalmente eexercida pelos órgãos da pró-pria Administração”, obser-vando que tanto nas esferas fe-deral, estadual, municipal e doDistrito Federal compete “acada ente fixar, discricionaria-mente, por meio de lei, a estru-tura organizacional do seu sis-tema de controle interno, desdeque respeitadas suas finalida-des precípuas e garantido oadequado exercício dessa fun-ção constitucional”.

OTCEMG recebeu umaconsulta questionandoaspectos relacionados ao

sistema de controle interno queainda não haviam sido aborda-dos pela Corte de Contas emanálises anteriores sobre o tema,embora já existam entendimen-tos do Tribunal sobre a necessi-dade de implantação desse sis-tema, em caráter permanente,nos municípios. Na sessão do dia05 de outubro, o Tribunal Plenoaprovou, por unanimidade, a res-posta do Conselheiro Cláudio Ter-rão à consulta apresentada pelaControladora-Geral do Municípiode Belo Horizonte, Cristiana Ma-ria Fortini Pinto e Silva, contendodúvidas quanto à competênciados órgãos de controle internopara encaminhar ao Tribunal in-formações relacionadas aos be-nefícios previdenciários concedi-dos e para elaborar relatórioanexo à prestação de contas deexercício.

Segundo o Relator CláudioTerrão, “em síntese, a consu-lente questiona se, havendo nomunicípio órgão de controle in-terno próprio do fundo previden-ciário, o controlador-geral está

Dúvidas sobre controle internosão esclarecidas pelo Tribunal

O Conselheiro Cláudio Terrão apontou aspectos em votoaprovado por unanimidade pelo Pleno

Belo Horizonte vai ser asede da Regional Sudeste da1ª Conferência Nacional deArquivos (1ª CNARQ), nosdias 20 e 21 de outubro. Oevento, organizado pelo Con-selho Estadual de Arquivos deMinas Gerais (CEA), será rea-lizado no Instituto Estadual doPatrimônio Histórico e Artísticode Minas Gerais – Iepha/MG,na Praça da Liberdade.

O Tribunal de Contas doEstado de Minas Gerais con-vida os profissionais e respon-sáveis pelos arquivos dasprefeituras e câmaras munici-pais a participarem do encon-tro.

As inscrições devem serfeitas até o dia 17/10/2011, noseguinte endereço eletrônico:http://cnarqsudeste.eci.ufmg.br,onde podem ser obtidas maisinformações.

HistóricoCom as novas demandas

sociais pelo direito à informa-ção, os arquivos públicos

passaram a ter um papelmuito relevante para as po-líticas públicas e no atendi-mento ao princípio da trans-parência.

A partir da vigência da LeiEstadual n. 19.420/2011, queestabelece a política estadualde arquivos públicos, o Tribu-nal de Contas do Estado deMinas Gerais tornou-se unsdos órgãos integrantes doConselho Estadual de Arqui-vos de Minas Gerais (CEA),cuja função é a de estabelecernormas técnicas de gestão dedocumentos. A mesma lei clas-sificou o Arquivo do TCEMGcomo Instituição ArquivísticaPública do Estado de MinasGerais.

Nos 20 anos da criaçãoda lei de arquivos (Lei Federaln. 8.159/1991), será realizadaa 1ª Conferência Nacional deArquivos (1ª CNARQ), na qualserão revisados os marcosinstitucionais e legais da ar-quivologia.

Servidoras debatemauditoria interna em BrasíliaAs servidoras do TCEMG

Aline Loreto de Assis, responsá-vel pela Divisão de Controle In-terno do Tribunal, e Ana PaulaFernandes da Silva de Carvalhoparticiparam do 32º CongressoBrasileiro de Auditoria Interna. Oevento foi realizado entre os dias25 e 27 de setembro, em Brasí-lia. Durante o encontro foram dis-cutidas as atuais tendências edesafios com os quais se depa-ram os auditores e controladoresinternos, que atuam na Adminis-tração Pública, como auditoriabaseada em riscos no setor pú-blico, matriz de risco para elabo-ração do plano anual de auditoriainterna naAdministração Pública,normas internacionais de conta-bilidade pública: desafios da con-vergência, dentre outros.

No dia 28 de setembro, AlineeAna Paula foram recebidas pelaConselheira Presidente Marli Vi-nhadeli e pelo Diretor de ControleInterno, Raimundo Lustosa MeloFilho, para uma visita técnica noTribunal de Contas do Distrito Fe-deral. O objetivo foi integrar co-

Controle Interno, visando o apri-moramento técnico e o enfrenta-mendo de questões complexas.Desde o segundo semestre desteano, o Controle Interno vem ado-tando a Matriz de Planejamento ea Matriz de Achados desenvolvi-das pela equipe, como ferramen-tas de Auditoria, face às normasda Intosai e às novas diretrizesdesenhadas pelo TCU.

BH sedia encontroregional de arquivos

A Presidente do TC-DF Marli Vinhadeli entre asservidoras Ana Paula Fernandes e Aline Loreto

Estiveram presentes o Conse-lheiro Eduardo Carone Costa, oConselheiro aposentado Maurí-cio Aleixo, desembargadores doTJMG, dentre eles o Desembar-gador Furtado de Mendonça,marido da autora, o Ouvidor Am-biental Eduardo Faria Tavares,doutores das universidadesUFMG, PUC, UNB e colegas doTribunal de Contas.

8 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 15 de Outubro de 2011

DEVO

LUÇÃ

O GARANTIDADR/MG

Encontros em Porto Alegretêm representantes de MG

O Coral Contas e Cantos é regido pelo Maestro Cleude William

O Presidente do Tribunal deContas, Conselheiro Antônio Car-los Andrada, recebeu, no dia5/10, o título de Cidadão Honorá-rio de Uberaba. A entrega dahonraria foi realizada pelo Presi-dente da Câmara Municipal, Ve-reador Luiz Duarte, que tambémfoi o autor da proposta de home-nagem. A cerimônia foi realizadano salão de eventos da Associa-ção Brasileira de Criadores deZebu – ABCZ, e contou com apresença do Prefeito Municipalde Uberaba, Ânderson Adauto.

Coral participa deCantata de Natal

Servidora lança livro sobrefiscalização em gestão ambiental

O Conselheiro Eduardo Carone Costa prestigiou o lançamento

AservidoraEdalginaBraulia deCarvalho Furtado de Men-donça lançouo livro “Tribunal

de Contas e o Patrimônio Ambien-tal”.Aideiadeexplorar o temaé frutoda tese de mestrado, desenvolvidano final de 2003, na PUC/MG.

O livro discute a importânciados órgãos fiscalizadores, comoos tribunais de contas, de acom-panharem o meio ambiente noEstado e nos munícipios, me-diante as auditorias operacionais.

Gina, como a servidora é co-nhecida, diz que a obra é inova-dora no tema, o que tornou otrabalho um desafio. “O livro estáaberto a criticas e aprimoramen-tos, como qualquer coisa na vida,mas até então só foram feitoselogios”, comemora.

Em julho de 2010, a técnicaem meio ambiente participou do1º Curso de Verão em Direito Am-biental, em Nova Iorque. Lá, elaaperfeiçoou o assunto e decidiu,com o incentivo dos colegas, dis-cutir como os tribunais de contastêm importante função no con-trole da gestão pública e o dever

Presidente é cidadãohonorário de Uberaba

O Coral Contas e Cantosvai participar da Cantata de Na-tal 2011, que será realizada noEspaço Democrático José Apa-recido de Oliveira, naALMG, nodia 6 de dezembro de 2011, às18h30. O Coral do TCE é com-posto de servidores da Casa eregido pelo Maestro CleudeWil-lian, que vai participar de umareunião de alinhamento opera-cional para concretização doprojeto.

Em ofício enviado ao Con-selheiroAntônio CarlosAndrada,o Presidente da Assembleia Le-gislativa deMinas Gerais, Depu-tado Dinis Pinheiro, reiterou a

importância de o grupo doTCEMG participar do programa,já que é ummomento de encon-tro entre as instituições públicas.

O evento que acontece hácinco anos é, também, uma ho-menagem ao aniversário da ca-pital mineira e faz parte doprojeto Belo Horizonte Capitaldo Natal, organizado pela Belo-tur e pela Associação Comer-cial de Minas. Em 2011, aCantata de Natal vai reunir 17corais de instituições públicas,totalizando 350 vozes que vãointerpretar canções tradicionaisnatalinas.

O TCEMG foi representadoem dois importantes encontrosque integram o calendário anualdo Programa de Modernizaçãodo Sistema de Contole Externodos Estados e Municípios Brasi-leiros – Promoex – e reuniram150 participantes de 31 TCs doBrasil, na sede do Tribunal deContas do Rio Grande do Sul,em Porto Alegre. Do II Encontrode Planejamento Estratégico dosTribunais deContas participaramos servidores Rodrigo Gatti,Maria José Mourão e FláviaAraújo, da Assessoria de Plane-jamento e Desenvolvimento Or-ganizacional do TCEMG, sendoque a Coordenadora do ArquivoGeral, Joelma Conceição Zefe-

rino deOliveira, acompanhou a dis-cussão sobre processo eletrônico.E no Encontro Nacional do Grupode Atos de Pessoal, as servidorasda Comissão deApoio à Fiscaliza-ção de Pessoal (Fiscap), HelenPresswell de Sandoval e OrnellaMaria Luisa Dell Oro de Oliveira,apresentaram o programa utilizadopelo TCEMG na fiscalização depessoal.

Também os servidores da Co-missão deApoio à Fiscalização daGestão Pública do TCEMG, Ro-gério Aleixo e Lauciele Aquino,participaram desse evento, que in-cluiu palestras sobre folha de pa-gamento. Para o Presidente doTCE-RS, Cezar Miola, “o Promoexiniciou um novo referencial de

atuação para o controle externode norte a sul do País, com a for-mação de uma rede entre asinstituições dedicada à melhoriada gestão pública”, o Coordena-dor do Instituto Rui Barbo-sa/Atricon junto ao Promoex,Luiz Sérgio Gadelha Vieira,lembrou que o Programa é reco-nhecido pelo Banco Interameri-cano de Desenvolvimento (BID)como um dos maiores projetosdo mundo voltado para a áreado controle externo. “Estamosdesenvolvendo atividades contí-nuas em encontros, semináriose treinamentos”, disse o coorde-nador.

constitucional de proteger o meioambiente em um livro.

Como aprofundamento datese, a servidora está trabalhandoem uma dissertação de doutoradosobre a fiscalização dos tribunaisde contas na implementação depolíticas públicas em cidades sus-tentáveis.

O lançamento do livro acon-teceu na livraria Leitura do BHShopping, no dia 30 de setembro.