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CONTAS DE MINAS INFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 102 . Ano XVI . 10 de Abril de 2013 TCEMG analisa Contas do Governador A Presidente do Tribu- nal de Contas, Con- selheira Adriene An- drade, e o Relator das Contas do Governador, Conselheiro Mauri Torres, receberam, no dia 01/04, o Balanço Geral do Estado, referente ao exercício de 2012. A documentação foi entregue pelo Secretário de Estado de Fazenda, Leo- nardo Colombini, e pelo Controlador-Geral do Es- tado, Plínio Salgado. O TCEMG tem o prazo de 60 dias para emitir o parecer prévio que será encami- nhado à Assembleia Legis- lativa, órgão responsável pelo julgamento das Con- tas do Governador. PÁGINA 3 Servidores conhecem Projeto Suricato O Vice-Presidente do TCEMG, Conselheiro Se- bastião Helvecio, apresentou aos servidores a Política de Fiscalização Integrada (Projeto Suri- cato), que trará mais seletividade e eficácia às ações de controle das contas públicas. PÁGINA 5 Maior evento de capacitação tem mais de 2.800 inscritos M ais de 600 municípios e 2.800 participantes já confirmaram presença na 1ª Conferência de Controle Externo do Tribunal de Contas, que ocorre nos dias 18 e 19 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte. O evento, voltado para pre- feitos, presidentes de câmaras municipais e vereadores, tem como principal finalidade capacitar os novos e atuais gestores que estão assumindo mandatos em 2013. O Go- vernador Antonio Anastasia ministrará Aula Magna. PÁGINA 3

CONTASDEMINAS de Minas - Edição 102.pdf · pois o servidor deve estar ... deradas como de manuten - O parecer reconheceu o di-reitotambémparaosprofes - soresquenãoseenquadram

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CONTASDEMINASINFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 102 . Ano XVI . 10 de Abril de 2013

TCEMG analisaContas do Governador

APresidente do Tribu-nal de Contas, Con-selheira Adriene An-

drade, e o Relator dasContas do Governador,Conselheiro Mauri Torres,receberam, no dia 01/04, oBalanço Geral do Estado,referente ao exercício de2012. A documentação foientregue pelo Secretário deEstado de Fazenda, Leo-nardo Colombini, e peloControlador-Geral do Es-tado, Plínio Salgado. OTCEMG tem o prazo de 60dias para emitir o parecerprévio que será encami-nhado à Assembleia Legis-lativa, órgão responsávelpelo julgamento das Con-tas do Governador.

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Servidores conhecemProjeto Suricato

OVice-Presidente do TCEMG, Conselheiro Se-bastião Helvecio, apresentou aos servidores aPolítica de Fiscalização Integrada (Projeto Suri-

cato), que trará mais seletividade e eficácia às ações decontrole das contas públicas.

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Maior evento de capacitaçãotem mais de 2.800 inscritos

Mais de 600 municípios e 2.800 participantes já confirmaram presença na 1ªConferência de Controle Externo do Tribunal de Contas, que ocorre nos dias18 e 19 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte. O evento, voltado para pre-

feitos, presidentes de câmaras municipais e vereadores, tem como principal finalidadecapacitar os novos e atuais gestores que estão assumindo mandatos em 2013. O Go-vernador Antonio Anastasia ministrará Aula Magna.

PÁGINA 3

2 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 10 de abril de 2013

DIREÇÃOAdriene Barbosa de Faria AndradeConselheira Presidente

SUPERINTENDÊNCIA DE COMUNICAÇÃOE RELAÇÕES INSTITUCIONAISCristina Márcia Oliveira Mendonça

EDITOR RESPONSÁVELLuiz Cláudio Diniz MendesJorn. Mtb n. 0473 – DRT/MG

ASSESSORIA DE IMPRENSALúcio Braga GuimarãesJorn. Mtb n. 3422 – DRT/MG

REDAÇÃOMárcio de Ávila RodriguesRaquel Campolina MoraesFred La RoccaThiago Rios GomesKarina Camargos CoutinhoJoão Cerqueira

REVISÃODionne Emília Simões do Lago Gonçalves

EDIÇÃOAssessoria de Jornalismo e RedaçãoAv. Raja Gabáglia, 1.315 - CEP: 30380-435Luxemburgo - Belo Horizonte/MGFones: (31) 3348-2147 / 3348-2177Fax: (31) 3348-2253e-mail: [email protected]: www.tce.mg.gov.br

DIAGRAMAÇÃOMárcio Wander - MG-00185 DG - DRT/MG

IMPRESSÃOImprensa Oficial do Estado de Minas GeraisAvenida Augusto de Lima, 270 – CentroTel.: (31) 3237-3400www.iof.mg.gov.br

TIRAGEM5.400 exemplares

CONTAS DEMINAS

MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTOAO TRIBUNAL DE CONTAS

Adriene Barbosade Faria AndradeCONSELHEIRA PRESIDENTE

Sebastião HelvecioRamos de CastroCONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE

CláudioCouto TerrãoCONSELHEIRO CORREGEDOR

WanderleyGeraldo ÁvilaCONSELHEIRO

Mauri JoséTorres DuarteCONSELHEIRO

José Alves VianaCONSELHEIRO

Gilberto PintoMonteiro DinizCONSELHEIRO EM EXERCÍCIOE AUDITOR

Licurgo JosephMourão de OliveiraAUDITOR

Marcílio BarencoCorrea de MelloPROCURADORDOMINISTÉRIO PÚBLICODE CONTAS

Elke Andrade Soaresde Moura SilvaPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

CristinaAndrade MeloPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

Daniel de CarvalhoGuimarãesPROCURADOR DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

Glaydson SantoSoprani MassariaPROCURADOR-GERAL DOMINISTÉRIO PÚBLICODE CONTAS

Maria Cecília BorgesPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

SaraMeinberg SchmidtAndradeDuartePROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

Ocruzamento de informa-ções entre bancos de da-dos públicos faz parte de

uma nova linha de pesquisa doTCEMG que tem a finalidade deaprimorar a sua função constitu-cional de fiscalização do dinheiropúblico – de origem municipal ouestadual – em Minas Gerais.Trata-se de um dos mais impor-tantes tópicos de um projeto quejá passou por uma fase de pre-paração e avança na formataçãode procedimentos.

A iniciativa coube ao Conse-lheiro Sebastião Helvecio Ramosde Castro, agora Vice-Presidenteda Corte de Contas, que o bati-zou com o sugestivo nome deProjeto Suricato, em homenagem

a um animal muito conhecido pe-los fãs de documentários peloseu olhar esperto e vigilante,atento aos predadores, agindosempre com um grande espíritode equipe. Instituído em meadosde 2011 por resolução, ganhou onome mais formal de “Política deFiscalização Integrada” e acabade ganhar um reforço com a cria-ção da Assessoria para Coorde-nação da Fiscalização Integrada,por meio de uma resolução dele-gada assinada pela PresidenteAdriene Andrade.

Como ponto de partida, aequipe encarregada fez um le-vantamento para identificar quaissão os principais entraves en-contrados na fiscalização das

contas públicas. A conclusão in-dicou um baixo aproveitamentodas ferramentas e tecnologias deintegração de dados e informa-ções disponíveis, interna e exter-namente, nas ações de controleexterno.

O próprio Conselheiro orien-tou e participou de contatos comoutros órgãos públicos para pes-quisar a possibilidade jurídica etécnica de assinatura e execuçãode convênios para que se chegueà etapa de cruzamentos de infor-mações entre bancos de dados,exclusivamente por via eletrônica.Rapidez, sigilo e segurança sãoos objetivos deste formato, e asconsequências esperadas vão doenriquecimento de dados até a

possibilidade de acompanha-mento de gestão, emissão dealertas administrativos e outrasmedidas previstas na legislação.Tudo isso em tempo curto, atémesmo em tempo real.

O uso dessa técnica já é feitorotineiramente pela Receita Fe-deral e pelo Instituto Nacional doSeguro Social, que recebem da-dos de outros órgãos – como oscartórios – e também trocam da-dos entre si. Além das citadasvantagens no recebimento de in-formações, também deve ser con-siderada a redução de custos comdeslocamentos de servidores pú-blicos, o que se reflete na rapidezda elaboração de relatórios.

EDITORIAL

Os bancos de dados trocam informações

HamiltonAntônio CoelhoAUDITOR

Tribunal de Contas recebeBalanço Geral do Estado

3CONTAS DE MINAS . TCEMG . 10 de abril de 2013

OTribunal de Contas doEstado de Minas Gerais(TCEMG) recebeu se-

gunda-feira, 01/04/2013, o Ba-lanço Geral do Estado, referenteao exercício de 2012. A Conse-lheira Presidente Adriene An-drade e o relator das Contas doGovernador, Conselheiro MauriTorres, receberam das mãos doSecretário de Estado de Fa-zenda, Leonardo Colombini, doControlador-Geral do Estado,Plínio Salgado, e da Superinten-dente da Contadoria-Geral,Maria da Conceição Barros deRezende, a Prestação de Contasdo Governo, contendo oito vol-umes, dois relativos ao Relatórioda Controladoria-Geral do Es-tado (CGE) e, seis, referentes aoBalanço Geral.

A entrega foi realizada den-tro do prazo legal e, de acordocom a Constituição Estadual, oTribunal de Contas tem 60 diaspara emitir o parecer prévio, queserá encaminhado àAssembleiaLegislativa de Minas Gerais(ALMG), órgão responsável pelojulgamento das Contas do Go-vernador. O revisor do processoserá o Conselheiro José AlvesViana e o auditor do BalançoGeral será o Auditor HamiltonCoelho.

Nos últimos anos, o TCEMGpromoveu um avanço na forma

dade no âmbito governamentale extragovernamental; a trans-parência administrativa e par-ticipação social; a qualidade dogasto, eficiência e compartilha-mento na gestão; a melhoria dosindicadores institucionais, admi-nistrativos, econômicos, sociaise humanos, com ênfase nasprioridades estratégicas do go-verno, regionais ou setoriais”.

Entenda o processoPara produzir o relatório téc-

nico, o TCEMG possui umaequipe especializada na análisedas Contas do Governador. ACoordenadoria de Avaliação daMacrogestão Governamental fazum acompanhamento concomi-tante das contas no decorrer doexercício.

Após o recebimento do Ba-lançoGeral do Estado, o relatórioelaborado pela área técnica é en-caminhado para os conselheirosrelator e revisor. Além deles, umauditor do TCEMG e um Procu-rador do Ministério Público deContas (MPC) também emitemseus pareceres. Os relatórios daárea técnica, do auditor, do MPCe os votos dos conselheiros revi-sor e relator constituem o pro-cesso que é levado ao Plenáriopara deliberação e emissão doparecer prévio do TCEMG.

de analisar as contas governa-mentais. Além da análise formaldos dados financeiros, patrimo-niais, contábeis e da legalidadedos atos praticados pelo Execu-tivo, são avaliados programasde governo estabelecidos equestões como a dívida do Es-tado com a União e a arrecada-ção estadual.

“A apreciação de contas go-vernamentais não deve se es-gotar no simples cotejo da ab-soluta legalidade das despesas

públicas. Não só; deve ir muitoalém, averiguando a execução,a economicidade, a excelência,a eficiência, a eficácia, a efetivi-dade e a equidade de tais gas-tos, ou seja, se a despesa pú-blica alcançou, ou não, emsentido macro, os objetivosconstitucionais a que se presta,notadamente em promover o de-senvolvimento de Minas Gerais,em todos os seus aspectos”,destaca o último relatório refe-rente às contas de 2011.

Na avaliação das contas doano de 2012, o Conselheiro Re-lator Mauri Torres vai aprofun-dar o estudo da atualização pro-movida no Plano Mineiro deDesenvolvimento Integrado -PMDI 2011-2030, por meio daqual o Governo revisou a estra-tégia de desenvolvimento doEstado. O novo modelo de ges-tão agrega ao equilíbrio fiscal eà gestão para resultados as se-guintes diretrizes: “a colabora-ção institucional e intersetoriali-

O Controlador-Geral do Estado, Plínio Salgado, e o Sub-controlador de Auditoria e Controle de Gestão,Eduardo Fagundes Fernandino, entregaram o relatório da Controladoria à Presidente Adriene Andrade

Conferência de Controle Externojá tem confirmação de 600 municípios

Cerca de 600municípios mi-neiros já confirmaram a sua par-ticipação na 1ª Conferência deControle Externo do Tribunal deContas do Estado de Minas Ge-rais, nos dias 18 e 19 de abril, noExpominas. São mais de 2.800inscritos. O evento voltado paraprefeitos, presidentes de câma-ras municipais e vereadores temcomo principal finalidade capaci-tar os novos e atuais gestoresque estão assumindo mandatosem 2013. Participarão da Confe-rência também servidores dopróprio TCEMG e, ainda, servi-dores de todos os Poderes doEstado de Minas Gerais. Deacordo com levantamento do Tri-

bunal de Contas, houve uma re-novação de 80% nas prefeiturasmunicipais. Entre os novos elei-tos, 75% nunca trabalharam naadministração pública.

Por meio da discussão dostemas do encontro, a Conferên-cia visa também aperfeiçoar egerar conhecimentos relativosaos instrumentos de planeja-mento, gestão orçamentária, fi-nanceira e contabilidade públicae propiciar capacitação dos ser-vidores e gestores públicos en-volvidos com as atividades pró-prias do ciclo de gestão derecursos públicos. O Governa-dor Antonio Anastasia vai minis-trar Aula Magna.

Esse será o único grandeevento de treinamento realizadopelo TCEMG no ano de 2013. OTribunal de Contas tem funda-mental importância no sentido deorientar os novos eleitos e, porisso, por meio da Escola de Con-tas e Capacitação ProfessorPedro Aleixo, o TCE difundeconhecimentos aos gestores pú-blicos, promove ações de capa-citação e desenvolvimento pro-fissional dos servidores doTribunal, com o objetivo de con-tribuir para a efetividade do exer-cício do controle externo.

AResolução 03/2010 do Tri-bunal de Contas prevê, também,a instituição do Programa Tribu-

nal com os Jurisdicionados, queobjetiva, por meio do desenvol-vimento destas ações de capaci-tação, contribuir para a efetivi-dade da gestão de recursospúblicos estaduais e municipais.

Com o apoio do Governo doEstado de Minas Gerais, daCompanhia Energética do Es-tado de Minas Gerais - Cemig eda Companhia de Saneamentodo Estado de Minas Gerais - Co-pasa, este será o maior eventode capacitação já promovidopelo Tribunal de Contas mineiro.O Expominas está localizado naavenida Amazonas nº 6030, nobairro Gameleira. Serão disponi-bilizadas 2.200 vagas de esta-

cionamento para o público parti-cipante.

OficinasA aplicação da Lei Comple-

mentar nº 123/06 como políticapública de desenvolvimento local,orçamentos públicos, tomada decontas especial, Sistema Infor-matizado de Contas Municipais -Sicom, contabilidade aplicada aosetor público, gastos com pessoale Brasil transparente são algunsdos temas das oficinas que irãoacontecer no Expominas.

InscriçõesAs inscrições deverão ser

efetuadas via Internet, no site doTCEMG: www.tc e.mg.gov.br.

4 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 10 de abril de 2013

Tribunal orienta sobre remuneraçãode professores readaptados

Funções de comissionados sãoincompatíveis com jornada especial

Os conselheiros do Tri-bunal de Contas do Estadode Minas Gerais (TCEMG)aprovaram entendimentoacerca da jornada e horáriode trabalho de servidorespúblicos ocupantes de cargocomissionado. Na sessãodo Tribunal Pleno de03/04/2013, foi aprovado pa-recer do Conselheiro Wan-derley Ávila em resposta àConsulta nº 858883, da pre-sidente do Sistema de Con-trole Interno da Câmara Mu-nicipal de São José de Barra(Sul de Minas).

O TCE fixou, em tese,que a possibilidade de atri-buir jornada especial de tra-balho (reduzida) para servi-dores comissionados éremota, e depende de lei do

posta, o Pleno rejeitou a pos-sibilidade de o comissionadoexercer atividades particula-res durante o expediente. Anegativa foi justificada peloprincípio da moralidade, alémde levantar a incompatibili-dade com o regime de dedi-cação integral.

FlexibilizaçãoApesar de cercear a hipó-

tese de redução de jornada eda atividade particular conco-mitante, a resposta do TCEressaltou que o servidor co-missionado não está impedidoda flexibilização do horário detrabalho. “É que dedicação in-tegral exigida pelo ocupantede cargo em comissão, nemsempre está a impor a pre-sença física do servidor dentro

da repartição, durante ajornada de oito horas; aocontrário, essa imposiçãopoderia, em determinadascircunstâncias impedir o ser-vidor de se dedicar integral-mente ao seu mister”, es-creveu o relator.

Esse horário flexibili-zado não pode ser adotadosem critérios. Como ficoudefinido, ele deve ser usadoem casos devidamentecomprovados e motivados.O relatório citou exemplosde circunstâncias válidas,como a necessidade dedeslocamentos constantes,de comparecimento a ou-tros órgãos ou o exercícioda função de representa-ção.

ente público ao qual estão vin-culados. O regime de dedica-ção integral ao serviço, aoqual estão submetidos os car-gos de confiança, é o principalimpedimento para que haja aredução da carga horária. “Éque, pelo regime de dedica-

ção integral, os cargos em co-missão não devem ter horá-rios especialmente reduzidos,pois o servidor deve estar àdisposição do órgão, para astarefas especiais de seu mis-ter”, explica o relator.

Ainda na mesma res-

O Relator MauriTorres considerou,em seu parecer,que professores

readaptados para aárea administrativa,

que possuamcaracterísticas

típicas domagistério, podemser remunerados

com recursosdo Fundeb

O ConselheiroWanderleyÁvlia foi orelator daconsultasobre ajornadaespecial paraservidorescomissionados

Professores de escolaspúblicas que, por mo-tivo de saúde, assumi-

ram funções administrativas,consideradas como de manu-tenção do ensino ou típicas domagistério, podem ser remu-nerados com recursos doFundo de Manutenção e De-senvolvimento da EducaçãoBásica (Fundeb) e até rece-ber os reajustes decorrentesda instituição do piso salarialnacional para profissionais domagistério público.

Esse é o entendimentodo Tribunal de Contas doEstado de Minas Gerais(TCEMG), aprovado quarta-feira (03/04/13) pelo TribunalPleno, em resposta à consultaformulada pela Controladora-Geral do Município de Boa Es-perança, no Sul de Minas, An-dreya de Fátima Lima.

De acordo com o rela-tor da consulta, Conselhei-ro Mauri Torres, quando asnovas atividades técnico-administrativas forem consi-deradas como de manuten-

O parecer reconheceu o di-reito também para os profes-sores que não se enquadramnos requisitos da legislação,mas que já recebiam o pisodo magistério no momento emque foram afastados da salade aula, citando a garantiaconstitucional da irredutibili-dade dos vencimentos de ser-vidores públicos.

De acordo com a LDB,são despesas consideradascomo de manutenção e de-senvolvimento do ensino ouso de serviços vinculadosao ensino, levantamentos es-tatísticos, estudos, pesqui-sas, e a realização de ativi-dades-meio necessárias aofuncionamento dos sistemasde ensino. Conforme deter-mina a Lei 11.738/2008, sãoprofissionais do magistériopúblico, além dos docentes,os que têm atividade de dire-ção, administração, planeja-mento, inspeção, supervisão,orientação e coordenaçãoeducacionais.

ção e desenvolvimento doensino, constantes no artigo70 da Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação (LDB, Lei9394/1996), “esse profissio-

nal poderá ser remuneradocom a parcela referente aos40% do Fundeb”.

Os professores nesta si-tuação ainda podem receber o

piso nacional do magistério,desde que a atividade para aqual foram desviados estejaentre as típicas do magistério,listadas na Lei 11.738/2008.

5CONTAS DE MINAS . TCEMG . 10 de abril de 2013

Projeto Suricato é apresentadoaos servidores

A PresidenteAdriene

Andrade disseque o ProjetoSuricato é um

divisor de águasno Tribunal de

Contas eno controleexterno da

administraçãopública

O Conselheiro Sebastião Helvecio chamou a atenção para o pioneirismoda Política de Fiscalização Integrada, elaborada pelos servidores do TCE

APresidente do Tribunalde Contas do Esta-do de Minas Gerais

(TCEMG), Conselheira Adri-ene Andrade, abriu o eventode apresentação da Políticade Fiscalização Integrada(Projeto Suricato) aos con-selheiros, auditores, procu-radores e servidores doTCEMG, realizado quinta-feira, 04/04/2013, no Auditó-rio Vivaldi Moreira. A Conse-lheira Adriene Andraderessaltou a importância de osservidores conhecerem oprojeto. “Essa mudança deparadigma vai atingir toda aCasa. Os servidores são osprimeiros que devem enten-der o funcionamento da fer-ramenta, pois são eles quevão trabalhar mais direta-mente com ela”, lembrou.

Para a Presidente, o Pro-jeto Suricato trará mais sele-tividade e eficácia nas açõesde controle do TCEMG. “OTribunal escolhe a relevânciados dados fornecidos a partirdas pesquisas realizadas edos fundamentos da Políticade Fiscalização Integrada esuas ferramentas de Tecnolo-gia da Informação”, concluiua Conselheira.

O Vice-Presidente doTCEMG, Conselheiro Sebas-tião Helvecio, coordenadordo projeto, apresentou a Po-lítica de Fiscalização Inte-grada e agradeceu a todosque colaboraram para o de-senvolvimento de um traba-lho pioneiro, dentre todos ostribunais de contas do Brasil.“Quero deixar claro a minhaalegria de podermos conver-sar sobre uma política feitainteiramente dentro da Casae agradecer a todos os servi-dores que nos ajudaram achegar neste ponto.”

O SuricatoInstituída pela Resolução

nº 10/2011, de 22/06/2011, aPolítica de Fiscalização Inte-grada (Projeto Suricato) ga-nhou força com a criação daAssessoria para Coordena-ção da Fiscalização Inte-

grada, por meio da Resolu-ção Delegada 01/2013, de03/03/2013.

“A política recebeu onome de Suricato por repre-sentar o nome de um animalcom um grande espírito deequipe, que tem um vasto nú-mero de predadores e, porisso mesmo, extremamentevigilante”, ilustrou o Conse-lheiro Sebastião Helvecio.

O Projeto Suricato foicriado a fim de proporcionarmaior objetividade às açõesde controle do Tribunal deContas. O ponto de partidafoi um levantamento reali-zado pelos servidores, comdados exclusivos do TCE,para identificar quais eram osprincipais entraves encontra-dos na fiscalização das con-tas públicas. A partir daí, oTribunal diagnosticou umbaixo aproveitamento das fer-ramentas e tecnologias de in-tegração de dados e informa-ções disponíveis, interna eexternamente, nas açõesde controle externo. Dentreos problemas a serem solu-cionados, foram enumeradasa fragilidade dos procedi-mentos de seletividade e pla-

nejamento das ações de fis-calização; a demora na apre-sentação de soluções paraintegração de informações in-ternas e externas; pouca arti-culação com instituições pú-

blicas e privadas; passividadenas ações de fiscalização einsuficiente capacidade de ar-mazenamento e processa-mento das informações dis-poníveis.

Com base nesse diag-nóstico, foi elaborado ummarco teórico, desenvolvidocom a metodologia do Insti-tuto de Pesquisa EconômicaAplicada (IPEA), e foi reali-zado um mapeamento dossistemas informatizados doTCE para a construção danova política de fiscalização.Um dos benefícios imedia-tos do levantamento foi aidentificação de quase mil ju-risdicionados - órgãos e enti-dades sujeitos ao controle doTCEMG - que não eram al-cançados pela fiscalização daCorte de Contas.

De acordo com o Conse-lheiro Sebastião Helvecio, omontante de recursos fiscali-zados pelo TCEMG é de R$85 bilhões, incluídas as re-ceitas orçadas do Estado edos municípios. Diante do vo-lume de recursos, do novouniverso de 3.332 jurisdicio-

nados e da extensão territo-rial de Minas Gerais, o Suri-cato vai ajudar a identificar “oque”, “quando” e “onde” fis-calizar.

A atuação pontual, proa-tiva e mais efetiva do TCEsurge a partir da criação dasmalhas temáticas de fiscaliza-ção, ferramentas de tecnolo-gia da informação, constituí-das a partir do cruzamento dedados dos sistemas informa-cionais do Tribunal com da-dos dos sistemas de organi-zações parceiras do controleexterno, e outros dados e in-formações úteis à fiscalização.

O Vice-Presidente Se-bastião Helvecio encerrou aexposição com uma convo-cação aos servidores quequeiram sugerir novas ideiaspara a fiscalização integrada.“Apesar de todas as ferra-mentas de tecnologia da in-formação disponíveis atual-mente, nada é capaz desuperar a argúcia do ser hu-mano e se esse estiver moti-vado torna-se imbatível”, jus-tificou o Conselheiro.

6 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 10 de abril de 2013

Coordenadoria e Comissão de Jurisprudência e Súmula | Belo Horizonte | 04 a 17 de Março de 2013 | n. 85

Este Informativo, desenvolvido a partirde notas tomadas nas sessões de jul-gamento das Câmaras e do TribunalPleno, contém resumos elaborados pelaAssessoria de Súmula, Jurisprudência eConsultas Técnicas, não consistindo emrepositórios oficiais da jurisprudênciadeste Tribunal.

TRIBUNAL PLENO

Impossibilidade de exigênciade certificação CMMI ou MPS.Brem licitação para contratação eaquisição de pontos de função

Não é possível a exigência de apre-sentação de certificação CMMI (Capa-bility Maturity Model Integration),MPS.Br (Melhoria de Processos doSoftware Brasileiro) ou outra certifica-ção equivalente, na fase de habilitaçãodos licitantes, para contratação e aqui-sição de pontos de função. Esse foi oparecer aprovado pelo Tribunal Plenoem resposta a consulta. Inicialmente, orelator, Cons. Sebastião Helvecio, res-saltou o disposto no Enunciado de Sú-mula 117 TCEMG (Nos atos convoca-tórios de licitação, as AdministraçõesPúblicas Estadual e Municipais não po-derão exigir apresentação de certifi-cado de qualidade ISO ou outro queapresente as mesmas especificidadescomo requisito para habilitação de in-teressados e classificação de propos-tas). Registrou que o TCU tem se posi-cionado desfavoravelmente à adoçãode exigência das mencionadas certifi-cações como documentação necessá-ria à habilitação de empresas partici-pantes do certame, transcrevendotrechos do relatório da decisão n.014.183/2011-0. Salientou que, nos ter-mos do art. 3°, §1°, I, da Lei 8.886/93,pelo princípio da legalidade, da impes-soalidade e da igualdade, o agente pú-blico não pode incluir, nos atos de con-vocação, cláusulas ou condições quecomprometam, restrinjam ou frustrem ocaráter competitivo do procedimento li-citatório. Acrescentou que, conforme oart. 27 da citada lei, para habilitaçãonas licitações exigir-se-á dos interes-sados, exclusivamente, documentaçãorelativa à habilitação jurídica, qualifica-ção técnica, qualificação econômico-fi-nanceira e regularidade fiscal. Pontuouque as exigências de certificação ISO,CMMI, MPS.Br ou outra similar, emtese, seriam úteis para comprovaçãoda qualificação técnica das empresasparticipantes da licitação. Observou,entretanto, ser o art. 30 da Lei 8.666/93restritivo, limitando os documentos re-lativos à qualificação técnica àquelesrelacionados nos referidos incisos, im-possibilitando, dessa forma, a inclusãode outras hipóteses. O parecer foi apro-vado por unanimidade (Consulta n.862.995, Rel. Cons. Sebastião Helve-cio, 06.03.13).

Possibilidade de concessãode auxílio-funeral em casode falecimento de vereadorno exercício do mandato

É possível a concessão de auxílio-fu-neral em caso de falecimento de ve-reador no exercício do mandato, desdeque haja regulamentação, por resolu-ção, da Câmara Municipal e observân-cia ao princípio da preexistência docusteio. Esse foi o parecer aprovadopelo Tribunal Pleno em resposta a con-sulta. Na sessão de 05.12.12, o relator,Cons. Sebastião Helvecio, votou pela

impossibilidade de pagamento do refe-rido auxílio, tendo o Cons. CláudioCouto Terrão pedido vista. Na sessãode 06.03.13, foi trazido o retorno devista, com posicionamento em sentidodivergente. Inicialmente, o Cons. Cláu-dio Couto Terrão explanou que o bene-fício em comento vem sendo conce-dido a familiares de agentes políticos ea servidores de diversos Poderes e Ór-gãos Constitucionais, citando diplomasnormativos estaduais e municipais.Destacou o art. 114 da Lei Orgânica doTCEMG, que concede auxílio-funeralem razão do falecimento de seus Con-selheiros, Auditores e Procuradores doMinistério Público junto ao Tribunal deContas. Aduziu que, embora comparti-lhe o entendimento do relator no to-cante à natureza assistencial do bene-fício, mormente considerando odisposto nos arts. 22 e 40 da Lei8.742/93, dele diverge quanto à impos-sibilidade de sua concessão, pelas Câ-maras Municipais, nos casos de faleci-mento de vereador no curso domandato. Ponderou que a faculdade deo Poder Público conceder o benefício aseus agentes políticos e servidores de-corre da autonomia administrativa e or-ganizacional das esferas estatais, e de-penderá da política de gestão depessoal adotada em cada uma das es-truturas orgânicas, resguardando, as-sim, o princípio federativo e o da sepa-ração de poderes e funções, previstos,respectivamente, nos arts. 1º e 2º daCR/88. Informou que, diante da com-petência privativa do Poder Legislativoem dispor sobre o sistema de previ-dência e assistência dos seus mem-bros e o sistema de assistência socialdos servidores, imposta pela CE/89,não se pode exigir vinculação destesservidores às regras do SUAS - Sis-tema Único de Assistência Social doGoverno Federal. Ressaltou que as po-líticas públicas da União voltadas à se-guridade social do cidadão brasileironão se confundem ou se vinculamàquelas destinadas à seguridade so-cial de seus agentes públicos. Citoucomo exemplo o art. 226 da Lei8.112/90, que concedia auxílio-funeralaos servidores públicos federais antesda vigência da Lei 8.742/93, quando sóentão o benefício foi estendido para orestante da população. Entendeu quenão se cogita a existência de um “sis-tema próprio de assistência social” daUnião, da mesma forma que não se co-gitou a existência de um “sistema pró-prio de saúde” dos Legislativos Munici-pais, quando, nas Consultas n. 764.324e 812.115, o TCEMG autorizou que asCâmaras dos Vereadores contratem eassumam integralmente os custos daconcessão de plano de saúde particularpara seus servidores e familiares. Con-cluiu, abrindo divergência ao voto do re-lator, pela possibilidade de concessãode auxílio-funeral em caso de faleci-mento de vereadores no exercício domandato, desde que haja regulamen-tação, por resolução, da Câmara Muni-cipal – tendo em vista tratar-se de ma-téria de competência privativa do PoderLegislativo, conforme art. 62, XXXVI c/cart. 176 da CE/89 – e observância aoprincípio da preexistência do custeio(art. 195, §5º, da CR/88). O parecer foiaprovado, ficando vencido o relator,Cons. Sebastião Helvecio, quanto aomérito da questão (Consulta n.838.628, Rel. Cons. Sebastião Helve-cio, 06.03.13).

Contabilização dos restosa pagar não processadosnos gastos com educação

Trata-se de consulta formulada por Pre-feito Municipal, por meio da qual solicitaparecer acerca do tratamento a ser con-ferido aos restos a pagar não processa-dos, na contabilização dos gastos commanutenção e desenvolvimento do en-sino, tendo em vista que a Portaria884/2008 editada pelo Ministério daEducação estabelece orientações diver-gentes daquelas estatuídas pela INTC13/2008. O relator, Cons. Eduardo Ca-rone Costa, explicou que a norma Mi-nisterial institui, para efeito do cálculodos referidos gastos, a inclusão “dasdespesas empenhadas, liquidadas ounão liquidadas, inscritas em restos a pa-gar, até o limite das disponibilidades decaixa ao final do exercício, vinculadas àeducação”. Por outro lado, afirmou quea INTC 13/2008, no parágrafo único doart. 6º, estabelece que os gastos inscri-tos em restos a pagar não processadosnão serão considerados na apuraçãodas despesas com a manutenção e de-senvolvimento do ensino no exercícioque foram contraídas, e sim naquele emque forem processadas. Na sessão de14.09.11, os autos foram submetidos àapreciação do Pleno, tendo o relatoremitido parecer em favor do posiciona-mento disposto na INTC 13/2008. Nestaoportunidade, o Cons. José Alves Vianapediu vista dos autos. Em sede de re-torno de vista, o Cons. observou que,com a aprovação da INTC 05/2012 –que revogou o art. 6º, §2º e inseriu o §4ºao art. 5º da INTC 13/2008 – não maispersiste a divergência apontada peloconsulente, porquanto as orientaçõesconferidas por esta Corte passaram aser consonantes àquelas estabelecidaspelo Ministério da Educação. Entendeuque, em razão da mudança normativaocorrida, a análise do questionamentorestou prejudicada, em razão da perdade objeto. Diante disso, manifestou-sepelo arquivamento da consulta. O votofoi encampado pelo relator, Cons.Eduardo Carone Costa, e aprovadopor unanimidade (Consulta n. 804.628,Rel. Cons. Eduardo Carone Costa,06.03.13).

Rejeição da Lei de DiretrizesOrçamentárias e repasse

duodecimal ao Poder LegislativoTrata-se de consulta indagando, em sín-tese, frente à hipotética rejeição do pro-jeto de Lei de Diretrizes Orçamentáriaspelo Poder Legislativo, se subsistiria aobrigação do prefeito de efetuar o re-passe mensal à Câmara dos Vereado-res e se estariam impedidas a tramita-ção e a aprovação da Lei OrçamentáriaAnual. O relator, Cons. Sebastião Hel-vecio, após tecer breves consideraçõessobre o orçamento, pontuou que o or-denamento jurídico não cogita a possi-bilidade da não aprovação da Lei de Di-retrizes Orçamentárias (LDO).Destacouquea CR/88, no art. 57, §2º, previu ve-dação da interrupção da sessão legisla-tiva sem que haja a aprovação de seuprojeto. Alinhou-se à doutrina que con-sidera inadmissível o Poder Legislativorejeitar integralmente o projeto de LDO.Citou entendimento do TCEMG, exa-rado nas Consultas n. 43.829 e 43.660,no sentido de que a sessão legislativamunicipal também não poderá ser inter-rompida sem a aprovação do projeto daLDO. Em relação ao primeiro questio-namento, relativo à obrigação do pre-

feito de repassar recursos à CâmaraMunicipal, aduziu que o repasse de re-cursos feito pelo Poder Executivo ao Le-gislativo é tratado pelo art. 29-A, §2°,que fixa parâmetros à atuação do pre-feito, sob pena de incorrer em crime deresponsabilidade. Ressaltou o impor-tante papel desempenhado pela lei or-çamentária anual (LOA), que quantificaos montantes mínimos a serem transfe-ridos pelo Chefe do Executivo Municipal,na sua função de instrumento de fixaçãoda despesa pública; registrou, também,a relevância da LDO, norma diretamentecondicionante da elaboração da LOA.Afirmou que se depreende, ainda, docaput do art. 29-A, que o montante ar-recadado pelo Município – em receita tri-butária e transferências constitucionais –será base de cálculo para o repasse doduodécimo à Câmara Municipal, ser-vindo as alíquotas arroladas nos incisosque se seguem como limite máximo. Es-clareceu que, embora fixada na LOA, aatribuição de valores à Câmara, na prá-tica, não se dá necessariamente emestrita consonância com a receita esti-mada, posto que deva guardar propor-cionalidade com a receita efetivamenterealizada, diante da possibilidade defrustração da respectiva arrecadação.Assinalou que, caso não aprovada aLOA – por consequência da não apro-vação da LDO, conforme hipótese aven-tada –, a determinação da base de cál-culo do repasse à Câmara Municipalnão sofrerá alteração, devendo ser utili-zada como base a receita efetivamenterealizada, observado o limite do §1° doreferidoart. 29-A, CR/88. Explicou que aconsequência da ausência de LOAserá,em tese, a inexistência de autorizaçãolegislativa para que o Poder Executivoefetue a despesa, sob pena de violaçãode princípio orçamentário básico. Afir-mou que, neste caso, a solução seriaaabertura de créditos adicionais, sem osquais o repasse restará prejudicado. Ci-tou as Consultas n. 785.693, 734.906 e606.167 do TCEMG, que reafirmam aobrigatoriedade dos repasses duodeci-maisà Câmara e a impossibilidade de re-dução dos valores transferidos, a nãoser que motivadas por queda de arreca-dação e acobertadas por autorização le-gislativa, sob pena de configuração decrime de responsabilidade, nos termosdo art. 29-A da CR/88. No que tange aosegundo questionamento, referente àLOA, o relator entendeu que, emborarepresente inquestionável aberração ju-rídica o eventual insucesso na aprova-ção da LDO, essa hipótese impede atramitação e a aprovação da LOA, emrespeito ao encadeamento das leis or-çamentárias traçado pela Carta Magna,que faz das leis de diretrizes orçamen-tárias seu pressuposto lógico e jurídico,devendo, nesses casos, a execução or-çamentária seguir o rito do art. 166, §8°,da CR/88. Reiterou seu entendimentode que a não aprovação da LDO e aconsequente inviabilização da aprova-ção da LOA configuramgrave omissãodo Poder Legislativo, especialmentequando se pressupõe a existência deum plano estratégico instrumentalizadodo Plano Plurianual (PPA), no qual sãoestabelecidas, de forma regionalizada,as diretrizes, objetivos e metas para asdespesas de capital e outras decorren-tes, além dos programas de duraçãocontinuada, aprovados para o períodocompreendido entre o 2° ano do man-dato do prefeito até o 1° ano do mandatosubsequente. O parecer foi aprovado,

ficando vencido o Cons. Cláudio CoutoTerrão, que entendeu ser juridicamenteimpossível a não aprovação da LDO, oque torna as duas questões prejudica-das (Consulta n. 812.017, Rel. Cons.Sebastião Helvecio, 06.03.13).

OUTROS ÓRGÃOS

TCU - Possibilidade de flexibilizaçãode critério de julgamento da

proposta em licitações“Representação formulada por empresanoticiou supostas irregularidades noPregão Eletrônico 21/2011, conduzidopelo Centro de Obtenção da Marinha noRio de Janeiro – COMRJ, cujo objeto éo registro de preços para fornecimentode macacão operativo de combate paraa recomposição do estoque do Depósitode Fardamento da Marinha no Rio deJaneiro. A unidade técnica propôs a anu-lação do certame fundamentalmente emrazão de a proposta vencedora ter co-tado uniformes com gramatura superiorà da faixa de variação especificada noedital (edital: 175 a 190 g/m2; tecido ofer-tado na proposta vencedora: 203 g/m2),o que deveria ter ensejado sua desclas-sificação. O relator, contudo, observouque o tecido ofertado “é mais ‘grosso’ oumais resistente que o previsto no edital”e que o COMRJ havia reconhecido queo produto ofertado é de qualidade supe-rior à prevista no edital. A esse respeito,anotou que a Marinha do Brasil está ha-bilitada a “emitir opinião técnica sobre aqualidade do tecido”. Levou em conta,ainda, a manifestação do DepartamentoTécnico da Diretoria de Abastecimentoda Marinha, no sentido de que o produtoatenderia “à finalidade a qual se des-tina, tanto no que se refere ao desem-penho, quanto à durabilidade”. Noticiouainda que a norma técnica que tratadesse quesito foi posteriormente alte-rada para admitir a gramatura 203 g/m2

para os tecidos desses uniformes. Con-cluiu, então, não ter havido afronta ao in-teresse público nem aos princípios lici-tatórios, visto que o procedimentoadotado pela administração ensejará aaquisição de produto de qualidade su-perior ao desejado pela administraçãocontratante, por preço significativamenteinferior ao contido na proposta da se-gunda classificada. Ressaltou também asatisfatória competitividade do certame,do qual participaram 17 empresas. E ar-rematou: “considero improvável que arepetição do certame com a ínfima mo-dificação do edital (...) possa trazer maisconcorrentes e gerar um resultado maisvantajoso ...”. O Tribunal, então, ao aco-lher proposta do relator, decidiu julgarparcialmente procedente a representa-ção, “em face da verificação de apenasde falhas formais na condução do Pre-gão Eletrônico 21/2011, que não justifi-cam a sua anulação”. Acórdão394/2013-Plenário, TC 044.822/2012-0,relator Ministro Raimundo Carreiro,6.3.2013”. Informativo de Jurisprudên-cia do TCU sobre Licitações e Contratosn. 142, período: 04.03.13 a 08.03.13,publicado em 12.03.13.

Servidores responsáveispelo Informativo

Alexandra Recarey Eiras NovielloFernando Vilela Mascarenhas

Dúvidas e informações:[email protected]

(31) 3348-2341

7CONTAS DE MINAS . TCEMG . 10 de abril de 2013

Ouvidoria apresenta resultados de 2012

Sistemas informatizados vão ajudara zerar estoque de processos

Carla Tângari apresentou os resultados do trabalhodesenvolvido pela Ouvidoria do Tribunal de Contas

O Conselheiro Cláudio Terrão e a equipe do Sicom Luiz Starling apresentou oGeo-Obras para os servidores

A Ouvidoria do Tribunal deContas do Estado de Minas Ge-rais apresentou no dia 4/4/2013suas atividades do exercício de2012, em reunião com as direto-rias do TCEMG.Asíntese dos tra-balhos realizados foi apresentadapela Coordenadora da Ouvidoria,Carla Tângari, que falou sobre opapel da ouvidoria, suas funções,a importância da comunicação, docontrole social e transparência.

A principal atribuição da Ou-vidoria é promover o diálogo entreo Tribunal de Contas e a socie-dade e tem o propósito de apri-morar o exercício do controle so-cial e ser um instrumento efetivode gestão e transformação insti-tucional.

Dentre as suas funções, es-tão a de orientar o cidadão a res-peito do encaminhamento de de-núncia e representação para oTCEMG; receber e tratar todas asmanifestações que estejam rela-cionadas à atuação do Tribunalde Contas mineiro; atuar na me-diação dos conflitos; encaminharas demandas às áreas responsá-veis para o seu atendimento,guardando o sigilo quando ne-cessário ou solicitado.Além disso,a Ouvidoria fornece informaçõesàs unidades técnicas de forma a

subsidiar procedimentos de audito-ria, inspeções e outros instrumentosde fiscalização; informa os cidadãossobre os resultados alcançados erealiza seminários e cursos parapromover o exercício da cidadania etambém contribuir para o controlesocial.

A Ouvidoria recebe demandastanto do público externo (sociedadeem geral) como do público in-terno do TCEMG (servidores e fun-cionários). No exercício de 2012, osprincipais assuntos tratados pelaouvidoria externa foram relativos aprocedimentos do TCEMG (27%),concurso público (21%), denúncia(17%), atos de gestão (14%), pro-cedimento licitatório (11%) e siste-mas informatizados TCE (10%).Pela ouvidoria interna, os assuntosrelacionados à cantina representa-ram 68%, máquina de café (10%),Serviço Médico-Odontológico (8%),Gestão de Pessoas e garagem(7%).

As solicitações feitas pelos ci-dadãos representaram 65% dasdemandas recebidas pela Ouvido-ria, pelo servidor público (21%),pelos jurisdicionados (8%), por ou-tros órgãos públicos (3%), empre-sas (2%) e associações (1%). Nototal, foram recebidas 338 deman-das em 2012 e neste primeiro tri-

cerias com a Ouvidoria-Geral doEstado de Minas Gerais - OGE,Controladoria-Geral da União -CGU e Tribunal de Contas do Es-tado de Minas Gerais - TCEMG.

Sobre a OuvidoriaDe acordo comaResolução nº

5/2010 do Tribunal de Contas doEstado deMinas Gerais, a Ouvido-ria é órgão integrante da estruturaorganizacional do Tribunal, vincu-lado à Presidência e constitui umcanal de comunicação com o cida-dão que tem por finalidade recebersugestões, críticas, reclamações,elogios ou pedidos de esclareci-mento a respeito dos serviços pres-tados pelo Tribunal de Contas.

Em 27/02/13, O ConselheiroMauri Torres assumiu a Ouvidoriado Tribunal de Contas, com ummandato de dois anos, sendo ve-dada a sua recondução.

Na internetO endereço do portal da Ouvi-

doria é http://ouvidoria. tce.mg.gov.br e pode ser acessado tam-bémpelo site doTribunal deContasno ícone “Ouvidoria”. Além do site,a Ouvidoria possui twitter que podeser acessado pelo endereçohttp://twitter.com/ouvidoriatcemg.

mestre a Ouvidoria recebeu 215manifestações.

Dos tipos de manifestações re-cebidas em 2012 pela ouvidoria ex-terna, 68% foram de solicitações,20% de reclamações, 11% de as-sunto não pertinente e 1% de su-gestões. Na ouvidoria interna, 83%foram de reclamações, 7% de su-gestões, 5% de elogios e solicita-ções.

O trabalho de apresentação daOuvidoria continuará a ser realizadojunto às coordenadorias do TCE.

Ações 2013/2014Os projetos listados para o biê-

nio incluem curso de capacitação emouvidorias para o CCOR: implemen-tação e gestão de ouvidorias nosTCs; confecção de cartilha sobre aLei de Acesso à Informação; coor-denação da Oficina TransparêncianaGestão Pública na 1ª Conferênciade Controle Externo; XII ECCOR noRJ; II Encontro Nacional sobreTransparência e Controle Social; Pla-nejamento Estratégico da Ouvidoria2014/2020 e intermediação de par-

“Vamos acabar com a nossaprateleira de processos,vamos atuar, vamos ele-

ger alguns processos, algumasações importantes, vamos mostrarque trabalhamos e que temos men-tes brilhantes na Casa.” A afirmativaé da Presidente do Tribunal de Con-tas do Estado de Minas Gerais(TCEMG), Conselheira Adriene An-drade, que abriu a apresentação dossistemas Sicom e Geo-Obras paraos servidores da Casa.

Para a Presidente “essas ferra-mentas, que agora estão em fase deexecução, demonstram que o Tribu-nal entra em umnovomomento, comuma nova forma de atuação”.Adriene Andrade voltou a frisar queos servidores do TCE devem ser osprimeiros a conhecer as novas tec-nologias empregadas pela Institui-ção. A Conselheira exaltou, ainda, ainteligência dos membros e servido-res do Tribunal de Contas mineiro,que, segundo ela, “é composto pormentes brilhantes”.

Conselheiros, auditores e pro-curadores também participaram doevento. O Conselheiro Corregedor,Cláudio Terrão, coordenador do pro-jeto Sicom, definiu a importância dosistema. “O Sicom é uma base a par-tir da qual se construirá aquilo que se

bunal de Contas dos Municípios deGoiás TCM-GO, o Sicom foi aperfei-çoado pelo TCEMG para agilizar,conferir maior segurança emaior efi-ciência à análise dos dados enviadospelos órgãos e entidadesmunicipais.O sistema pretende facilitar a emis-são de alertas a tempo de o gestorpromover medidas necessárias aosaneamento de possíveis falhas.

Geo-ObrasODiretor de Engenharia e Perí-

cia, Emídio Correia Filho, e o Coor-denador de Fiscalização de Obrasde Engenharia e Perícia, Luiz Henri-que Starling, explicaram o funciona-mento do Geo-Obras.

OGeo-Obras é uma ferramentade informações geográficas (SIG)que recebe e dá tratamento compu-tacional aos dados inseridos pelosórgãos estaduais e municipais,referentes à execução físico-finan-ceira de obras públicas, medianteo georreferenciamento de dadoscadastrais, fotografias convencionaise imagens de satélite. O Geo-Obraspermitirá ao controle externo, aocidadão e às entidades parceiras,a consulta dos investimentos públi-cos em obras e serviços de enge-nharia, em todas as regiões de Mi-nas Gerais.

tem vinculado à fiscalização inte-grada. Será a base, uma base de in-tegração com todos os demais siste-mas do Tribunal, até que no final oSicom será o sistema do TCEMG”.

AAssessora para o Desenvolvi-mento do Sistema de Apoio de Fis-calizaçãoMunicipal, Denise Delgado,e a servidora Natália Aparecida Fer-reira apresentaram aos participantesas ferramentas e funcionamento dosistema.

SicomO Sistema Informatizado de

Contas dos Municípios (Sicom) per-mite o acompanhamento concomi-tante da aplicação dos recursospúblicos e disponibiliza várias ferra-mentas de análise e consulta sobre areceita arrecadada e os gastos pú-blicos. Dentre outras facilidades, ojurisdicionado pode visualizar todasas informações remetidas aoTCEMG e requerer a emissão decertidões eletrônicas sobre os limi-tes da Lei de Responsabilidade Fis-cal (LRF) e sobre operações de cré-dito, a partir do próprio sistema.

Inspirado na experiência do Tri-

InteraçãoSegundo o servidor Jésus Ri-

beiro, a apresentação dos sistemasfoi fundamental para que todos naCasa possam compreender os be-nefícios que eles trarão no controledas contas públicas. De acordo comele, o Sicom, por exemplo, “vai pos-sibilitar uma interaçãomaior entre osdados que temos disponíveis e per-mitir um planejamento melhor paraexecução das auditorias”.

8 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 10 de abril de 2013

DEVO

LUÇÃ

O GARANTIDADR/MG

TCEMG assina termo paraparticipar de auditorias coordenadas

Presidente do CCOR convidasociedade civil para encontro nacional

O Presidente do Colégio deCorregedores e Ouvidores dosTribunais de Contas do Brasil(CCOR), Conselheiro CláudioCouto Terrão, apresentou sexta-feira (22/03), em Brasília, a pro-posta de programação para o12º Encontro da entidade (12°ECCOR), que será realizado dia28 de junho, no Rio de Janeiro. Aapresentação foi feita na Reuniãodo Conselho Deliberativo da As-sociação dos Membros dos Tri-bunais de Contas do Brasil (Atri-

con) e teve a participação da Se-cretária do CCOR, Carla Tângari,Coordenadora da Secretaria daOuvidoria do TCEMG.

Cláudio Terrão, que é o Cor-regedor do TCEMG, disse que aprincipal novidade do próximoencontro será a participação dasociedade civil organizada, comrepresentantes de conselhos,associações, institutos, federa-ções e Organizações não Go-vernamentais (ONGs), dentreoutros.

O Conselheiro defendeu queum dos objetivos do Encontrodeve ser a busca do fortaleci-mento da imagem dos tribunaisde contas. De acordo comTerrão,“em pesquisa realizada em 2006,os tribunais de contas estaduais edos municípios não foram identi-ficados pela sociedade como ins-tituição de valor no combate àcorrupção, apenas o TCU apare-ceu em 5% da opinião pública”.Para ele, uma nova pesquisa de-ver ser realizada a fim de que se

tenha uma visão atualizada darealidade.

Outro objetivo importante do12° ECCOR será o incentivo àimplantação de ouvidorias nos tri-bunais de contas que não as pos-suem e também o fortalecimentoda atuação das já existentes.

Ao final, o Conselheiro Cláu-dio Terrão colocou o Sistema In-formatizado de gerenciamentodas demandas da Ouvidoria doTCEMG, o Sisouv, à disposiçãode todos os tribunais de contas.

OCorregedor do Tribunalde Contas do Estado deMinas Gerais, Conse-

lheiro Cláudio Terrão, represen-tando a Presidente do TCEMG,Conselheira Adriene Andrade, econselheiros de outros 24 Tribu-nais de Contas do Brasil assina-ram um termo de cooperaçãocom o Tribunal de Contas daUnião para a realização de au-ditorias coordenadas na área deeducação. A ação nacional foiarticulada pelo TCU, em parceriacom a Associação dos Membrosde Tribunais de Contas do Brasil– Atricon e o Instituto Rui Bar-bosa – IRB, e objetiva avaliar aqualidade do ensino médio ofe-recido pelo Poder Público. Naocasião, nove Tribunais de Con-tas dos Estados da região daAmazônia Legal também assi-naram termos de cooperaçãopara auditorias coordenadas emmeio ambiente.

O ex-Presidente do TCEMG,Conselheiro Wanderley Ávila, e oAuditor Licurgo Mourão tambémparticiparam da solenidade dolançamento das Auditorias Coor-denadas, que ocorreu no dia21/03/2013, em Brasília, na

sede do TCU. O evento contoucom a presença do Ministro Pre-sidente Augusto Nardes, dospresidentes da Atricon, Conse-lheiro Antonio Joaquim, do IRB,Conselheiro Severiano Costan-drade, da Associação dos Tribu-nais de Contas de Municípios,Conselheiro Francisco Neto, daAssociação dos Auditores Subs-titutos de Ministros e Conselhei-ros, Ministro Marcos Bemquerer,da Associação dos Procurado-res do Ministério Público deContas, Procurador Diogo Ro-berto Ringenberg, além dos pre-sidentes ou representantes de28 Tribunais de Contas.

Em sua apresentação, o Mi-nistro Augusto Nardes disse queas auditorias coordenadas emparceria com os tribunais decontas brasileiros representamuma evolução na forma de atua-ção do Tribunal de Contas daUnião, assim como significa umpasso decisivo na ideia de go-vernança corporativa. “Essaação contribui para o aprimora-mento e a transparência da ges-tão pública brasileira”, ponderouo Ministro. Ele informou que vemdefendendo esse modelo de

atuação perante as autoridadesfederais brasileiras.

DIA HISTÓRICOO Presidente da Atricon,

Conselheiro Antonio Joaquim,disse que a solenidade de lan-çamento das Auditorias Coorde-nadas em Educação e em MeioAmbiente marca um dia literal-mente histórico, pois representaum grande passo para a conso-lidação do sistema nacional decontrole externo. Para o diri-gente, trata-se também de umfato histórico e merecedor de re-gistro pelo fato de a ação coor-denada objetivar avaliar resulta-dos de políticas públicas.

Segundo o Conselheiro An-tonio Joaquim, os tribunais decontas têm capacidade de exer-cer um papel fundamental para odesenvolvimento nacional, aoatuar como fomentador da exe-cutoriedade de políticas públicas.Ele citou a ação coordenadarealizada no dia 13 de marçocomo exemplo, quando tribunaisde contas em 22 Estados brasi-leiros realizaram atividade emparceria com o Sebrae pela im-plementação e observância da

Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa (Lei Complementar123/2006), notadamente no as-

pecto relativo às compras gover-namentais. Citou também comoexemplo ação do TCEMT, queexecuta projeto denominadoPrograma de DesenvolvimentoInstitucional Integrado (PDI), vol-tado para a capacitação de ges-tores públicos.

IRBEm seu discurso, o Presi-

dente do Instituto Rui Barbosa,Conselheiro Severiano Costan-drade, destacou que as audito-rias coordenadas significam aconsolidação de todo esse es-forço feito nos últimos anos nasauditorias operacionais. “Acredi-tamos que as auditorias coorde-nadas sejam a clara demonstra-ção de que os tribunais decontas extrapolam as fronteirasde um país continental por meiodo diálogo, do planejamento edo tecnicismo”, disse.

O Termode Cooperação,assinado peloConselheiro

Cláudio Terrão,que representou a

PresidenteAdriene Andrade,

tem comoobjetivo avaliar a

qualidade doEnsino Médiooferecido peloPoder Público