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- LEI N2 1.972 - S T O O U E Contém o Código de Posturas do Municipio de Itabira. •fc A câmara Municipal de Itabira por seus verea- dores aprovou, e eu, Prefeito do Municipio, sanciono a seguinte lei: DISPOSIÇÜES PRELIMINARES \^^- Artigo Í2 . Este Código define as normas di£ ciplinadoras da vida social em todo o território do Municipio e obr_i ga os municipes ao cumprimento dos deveres concernentes a: I - Higiene Publica; II - Bem-Estar Público; III - Localização e funcionainento 'de estabelec^^ mentos comerciais, industriais e prestad£ res de serviço de qualquer natureza. Artigo 2^ . Para os efeitos deste Código- ado"" 'v-K'* tam-se os seguintes conceitos: I - Higiene Pública e a resultcuite da aplica ' ção do conjunto de preceitos e regrâ's que tratam das relações da comunidade quanto à profilaxia de moléstias contagiosas, às condições de habitação, alimentação, cir .culação, gozo e usufruto de serviços muni. cipais e à destinação de residuos da pr£ dução e do consumo de bens. II - Bem-estar Público é o resultante da apli. cação do conjunto de preceitos e regras que tratam das relações da comunidade quaoi to à segurança, moralidade,comodidade e l_a zer. "

Contém o Código de Posturas do Municipio de Itabira. · ciplinadoras da vida social em todo o território do Municipio e obr_i ... da alçada do governo municipal, ou remeterão

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- LEI N2 1.972 -

S T O O U E

Contém o Código de Posturas do

Municipio de I t a b i r a .

•fc

A câmara Municipal de Itabira por seus verea­

dores aprovou, e eu, Prefeito do Municipio, sanciono a seguinte lei:

DISPOSIÇÜES PRELIMINARES

\ ^ ^ - Artigo Í2 . Este Código define as normas di£

ciplinadoras da vida social em todo o território do Municipio e obr_i

ga os municipes ao cumprimento dos deveres concernentes a:

I - Higiene Publica;

II - Bem-Estar Público;

III - Localização e funcionainento 'de estabelec^^

mentos comerciais, industriais e prestad£

res de serviço de qualquer natureza.

Artigo 2^ . Para os efeitos deste Código- ado""

'v-K'* tam-se os seguintes conceitos:

I - Higiene Pública e a resultcuite da aplica

' ção do conjunto de preceitos e regrâ's que

tratam das relações da comunidade quanto

à profilaxia de moléstias contagiosas, às

condições de habitação, alimentação, cir

.culação, gozo e usufruto de serviços muni.

cipais e à destinação de residuos da pr£

dução e do consumo de bens.

II - Bem-estar Público é o resultante da apli.

cação do conjunto de preceitos e regras

que tratam das relações da comunidade quaoi

to à segurança, moralidade,comodidade e l_a

zer. "

o

- 2 -

ri?:

Artigo 32 . Cumpre ao Prefeito e aos servid£

res municipais observar e fazer respeitar as prescrições dest.e Còdò.

go.

Artigo 42 . As pessoas físicas ou juridicas de

direito público e de direito privado, sujeitas aos preceitos e regras

que constituem este Côdigo, são obrigadas a:

I - facilitar o desempenho da fiscalização mu

nicipal;

'V^ II - fornecer informações de utilidade imedia_

ta ou mediata, para o planejamento int£

grado, como técnica de governo.

TÍTULO PRIMEIRO

DA HIGIENE PUBLICA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇtlES GERAIS

Artigo 52 , Ê dever da Prefeitura de Itabira

zelar pela higiene pública em todo o território do Município, de açor

do com as disposições deste código e as normas estabelecidas pelo E_s

tado e pela União,

Artigo 62 , A fiscalização das condições de

higiene objetiva proteger a saúde da comiznidade e compreende básica -

mente:

I - limpeza e salubridade dos logradouros pú

blicos;

II - limpeza e condições sanitárias das edifi.

cações;

III - controle da água e do sistema de elimina

ção de dejetos;

- 3 -

IV - higiene dos estabelecimentos industriais ,

comerciais e prestadores de serviço;

V - higiene das piscinas de natação;

VI - coleta de lixo;

VII - controle da poluição nambiental

VIII - limpeza dos terrenos, cursos de água e das

valas;

^ \ IX - cemitérios;

X - higiene dos meios de prestação de serviço

público.

.Artigo 72 . Em cada inspeção em que for v_e

rificada irregularidade, apresentará o agente fiscal um relatório cir

cunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da

higiene pública.

Parágrafo Único - Os órgãos competentes da

_ ^ Prefeitura tomarão as providências cabíveis no caso, quando o mesmo for

da alçada do governo municipal, ou remeterão cópia do relatório às au

toridades federais ou estaduais competentes, quando as providências coU'

berem a essas esferas de governo-

CAPÍTULO II

DA LIMPEZA E SALUBRIDADE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Artigo 82 , Para preservar a estética e hi­

giene pública, proibe-se toda espécie de conspurcação,' quer à entrada,

saida, interior da cidade ou povoados, em largos, praças e vias não se

podendo al Hançar em água"s , materiais ou entulhos de qualquer natureza.

Parágrafo Único - Proibe-se em especial:

- 4 -

O

a) queimar, mesmo nos quintais, lixo, detritos

ou objetos em quantidade capaz de molestar

a vizinhança e produzir odor ou fumaça noc_i

vos à saúde;

b) aterrar vias públicas, quintais e terrenos

baldios com lixo, materiais velhos ou q uai s

quer detritos;

c) conduzir, sem as precauções devidas, quais_

quer materiais 'que possajn comprometer a lim

peza dos logradouros públicos;

d) conduzir doentes portadores de moléstias in

fecto-contagiosas ou repugnantes pelas vias

públicas, salvo com as necessárias precau -

ções de higiene e para fins de tratamento e

internação.

Artigo 92 , A limpeza do passeio e sarjetas -

fronteiriços às residências ou es*tabelecimentos, serão de responsabil_i

dade dos seus ocupantes, devendo a mesma ser efetuada em hora conv_e

^ ^ niente e de pouco trânsito.

Parágrafo Único - Ê absolutainente proibido em

qualquer caso varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza pa

ra os ralos dos logradouros públicos.

Artigo 102 . A ninguém é licito, sob qualquer

pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das águas, pelos c_a

nos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas, danificando ou obs_

truindo tais servidões.

Artigo 112 , Inexistindo rede de esgotos, as

águas servidas deverão ser canalizadas pelo proprietário ou ocupante do

prédio, para a fossa do próprio imóvel.

o

- 5 -

Artigo 122 , Para impedir a queda de detritos ou

de materiais sobre o leito dos logradouros públicos, os veiculos empre­

gados em seu transporte deverão ser dotados dos elementos necessários á

proteção da respectiva carga,

§ 12 , Na carga ou descarga de veículos deverão

ser adotadas precauções para evitar que o passeio e o leito do logradou

ro fiquem interrompidos.

§ 22 , Imediatamente após o término da carga ou

descarga de veiculos, o ocupante do prédio providenciará a limpeza do

trecho do logradouro público afetado, recolhendo os detritos ao seu d_e

pósito particular de lixo,

, Artigo 132 , O construtor responsável- pela execu

ção de obras na área urbana e obrigado a tomar ou fazer tomar providên

cias para que o leito do logradouro público, no trecho compreendido p_e

Ias mesmas, seja mantido permanentemente em satisfatório estado de lim

peza, observando as seguintes exigências:

I - colocação de andaimes e tapumes, observadas

as prescrições a respeito, constantes do CÓ

\A digo de Obras do Municipio;

II - colocação de materiais de construção dentro

da área limitada pelo tapume, permitida ap£

nas a permanência do referido material fora

da área designada, pelo intervalo máximo de

2 '(duas) horas contadas a partir da descarga;

III - limpeza e reparos no logradouro público f ron

têiro 5. obra ou afetado por ela, até 24 h£

ras após a retirada dos tapumes e andaimes;

rv- no caso de não cumprimento das disposiçÕes-

do item anterior, a Prefeitura mandará fa

zer os serviços, cobrando do construtor a

importância correspondente, acrescida de 20/á

(vinte por cento).

o

- 6 -

Parágrafo Único - No caso de entupimento de ga

leria de águas pluviais, ocasionado por serviço particular de constru

ção, conserto e conservação, a Prefeitura providenciará a limpeza da

referida galeria, correndo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por

cento), por conta do proprietário, construtor ou ocupante do imóvel*

CAPÍTULO III

DA LIMPEZA E CONDOÍÇOES SANITÍIRIAS DAS EDIFICAÇ?5ES

Artigo 142 , o ocupante do imóvel e, na fá-lta

deste, o proprietário é responsável perante as autoridades fiscais p_e

la manutenção da edificação em perfeitas condições de higiene em suas

áreas internas e externas.

Parágrafo Único - A Prefeitura poderá declarar-

insaOíubre toda edificação que não reúna as condições de higiene indi£

pensáveis podendo, inclusive, ordenar sua interdição ou demolição.

Artigo 152 , Para assegurar.a higiene sanitária

das edificações, os cômodos que abriguem aparelhos e sistemas sanitá -

rios não se ligarão diretamente com a sala, refeitório, cozinha, copa ou

despensa.

Artigo 16 2 . As edificações deverão ser pintadas

de cinco em cinco anos, salvo exigências especiais das autoridades com­

petentes que, se entenderem necessário, ordenarão nova pintura antes

mesmo de transcorrido o prazo previsto neste artigo.

Artigo 172 . Presumem-se.vinsaiübres as habitações

nos seguintes casos:

I - quando construídas em terreno úmido e alaga

diço;

II - quando não apresentarem aeração e iluminação

satisfatórias;

observados

O

- 7 -

III - quando não dispuserem de abastecimento de

água potável suficiente para atender às

necessidades gerais;

IV - quando os serviços sanitários forem in£

dequados;

V - quando o interior de suas dependências não

apresentar satisfatórias condições de h_i'

giene;

VI - quando nos pátios ou quintais se acumula -

rem lixo ou águas estagnadas;

VII - quando o número de moradores for superior

à sua capacidade de ocupação,

A,rtigo 182 , Nas edificações da zona rural serao

I - cuidados especiais visando à profilaixia sa

nitária das dependências, através de dede-

tização;

II - cuidados para que não se verifiquem empo

çamentos de águas pluviais òu servidas;

III - proteção aos poços OTÍJ fontes utilizadas pa

ra abastecimento de água potável.

§ 12 , Os estçibulos, estrebarias, pocilgas, ch_i

queiros, currais, estrumeiras, fossas e depósitos de lixo, serão localiza

dos a uma distância mínima de 50 ( cinqüenta) metros das habitações e a

jusante das fontes de abastecimento de áfua a uma distância nunca inferior

a 15 ( quinze) metros,

§ 22 , As instalações referidas no parágrafo an

terior deverão ser mantidas em rigoroso estado de limpeza, impedida a e£

tagnação de liquidos e cunontoamento de dejetos e residuos alimentares.

o

§ 32 . As instalações sanitárias deverão ser d£

tadas de ventilação adequada, localização que nao contamine o lençol sub

terrâneo e construídas segundo projeto aprovado pelo órgão mimicipal com

petente ,

CAPÍTULO IV

DO CONTROLE DA AGUA E DO SISTEMA DE ELIMINAÇÃO DE DEJETOS

f^ Artigo 192 , Compete ao órgão competente pelo

serviço de água e esgoto o exame periódico das redes e instalações com o

objetivo de constatar possível existência de condições que possam preju­

dicar a saúde da comunidade.

Artigo 202 , Ê proibido comprometer, por qual

quer forma.,, a limpeza das águas destinadas ao consumo público ou par

ticular.

Artigo 212 , Todo reservatório de água existen­

te em prédio deverá ter asseguradas as seguintes condições sanitárias:

I r impossibilidade absoluta de acesso ao seu

interior de elementos que possam poluir ou contaminar a água;

II - facilidade de inspeção e limpeza;

III - tampa removível.

Parâ.grafo Único: - Ê proibida a utilização de bar

ris, tina5. ou recipientes análogos, como reservatórios de água.

Artigo 222 , Quando existir em funcionamento na

área sistema público de abastecimento de água potável, o suprimento de

água de qualquer edificio nao poderá ser feito por meio de poços freát^

cos, tubulares profundos ou qualquer - outra fonte de abastecimento de

água.

- 9 -

§ 12 , Dependerá de aprovação prévia do órgão mu

nicipal competente e da autoridade sanitária responsável a abertura e

o funcionamento de poços freáticos, tubulares profundos e fontes,

§ 22 , Observadas as condições hidrológicas l£

cais e a solicitação de consumo, deverão ser asseguradas as condições

mínimas de potabilidade da água a ser utilizada,

§ 32 , A adução, para uso doméstico, de água

provinda de poços ou fontes será feita por meio de canalização adequa

O da.

Artigo 232 , Ê terminantemente proibida a inst£

lação individual ou coletiva de fossas nos prédios situados em áreas

providas de rede de abastecimento de água e esgoto,

§.12 . Obedecidas as condições deste artigo, a

execução de fossas deverá satisfazer ^s condições Scuaitárias estabele

cidas em normas e está condicionada à aprovação pelo órgão municipal

competente.

^ \ ' . § 22 . 0 proprietário do prédio que, à data de

vigência da presente lei, encontrar-se em desacordo com o disposto -

neste artigo, será notificado para, dentro do prazo de 60 (sessenta )

dias contados da notificação, ajustâ.-lo às atuais exigências.

CAPÍTULO V

DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS? COMERCIAIS E

PRESTADORES DE SERVIÇO

SEÇAO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 242 , Compete à Prefeitura exercer, em

colaboração com as autoridades sanitárias do Estado e da União,severa

o

- 10 -

fiscalização sobre a produção e o comércio de gêneros alimentícios em

geral e sobre os estabelecimentos prestadores de serviço.

Parágrafo Único , Para os efeitos deste Código

consideram-se gêneros alimentícios, todas as substâncias sólidas ou

líquidas destinadas a serem ingeridas, excetuados os medicamentos.

Artigo 252 , A inspecção veterinária dos produ­

tos de origem animal obedecerá aos dispositivos da legislação federal

aplicável.

Artigo 262 ,ÊproibÍdò\dar?ào2onsumo público,car

ne de animais que não tenhaim sido abatidos em matadouros sujeitos à

fiscalização.

Artigo 272 , A todo pessoal que exerce função

nos estabelecimentos cujas atividades são reguladas neste Capítulo, ê

exigido:

I - exame de saúde, renovado anualmente,incluin

do ábreugrafia dos pulmões,bem como atesta

do de vacinação antivariólica, obedecido o

seu prazo de vdigência;

II - apresentação aos agentes fiscais de cadern£

ta ou certificado de saúde passado por au

toridade sanitária competente.

Parágrafo Único: - Independentemente do examepj^

riódico de que trata o presente artigo, poderá ser exigida, em qua_l

quer ocasião, inspeção de saúde, desde que se constate a sua necess_i

dade.

Artigo 282 , Os estabelecimentos em geral deve

rão ser mantidos obrigatoriamente em rigoroso estado de higiene.

o

o

- 11 -

Parágrafo Único - Sempre que se tornar necessá.

rio, a juízo da fiscalização municipal, os estabelecimentos indus -

triais, comerciais e prestadores de serviço deverão ser, obrigatorÍ£

mente, pintados e reformados.

Artigo.292 . Não será permitida a fabricação ,

exposição, transporte ou venda de gêneros alimentícios deteriorados,

falsificados, adulterados ou nocivos à saúde.

Parágrafo Único - Quando se verificar qualquer

dos casos proibidos pelo presente artigo, os bens serão apreendidos

pela fiscalização municipal e removidos para o local destinado a inu

tilização dos mesmos.

Artigo 302 - Toda água que tenha de servir na

manipulação ou preparo de gêneros alimentícios, desde que não prov_e

nha do abastecimento público,deve ser comprovadamente pura, sob o

ponto de vista químico, bacteriológico, obedecidos os padrões de p£

tabilidade estabelecidos no pais, no estado natural ou após tratamen

to.

Parágrafo Único - O gelo destinado ao uso al_i

mentar deverá ser fabricado com água potável isenta de qualquer con

taminação.

Artigo 312 , Não será permitido o emprego de

jomais, papéis velhos ou qualquer impresso para embrulhar gêneros a

limenticios, desde que estes fiquem em contato com aqueles, exceto -

cereais, legumes e frutas.

Artigo 322 . Os estabelecimentos deverão ser

imunizados a juizo das autoridades.

§ 12 ;Í A^ obrigátorieda^dé .de: imunização 'dè'-'què trata

- 12 -

este artigo se estende às casas de divertimentos públicos, asilos,

templos religiosos, hospitais, escolas, hotéis, bares e restauran

tes, pensões e outros que, a juizo da autoridade fiscal, necessita -

rem de tal providência.

§ 22 , Para efeito de fiscalização, o proprie­

tário do estabelecimento manterá consigo o comprovante de imunização

e o exibirá à autoridade competente sempre que esta o exigir.

O SEÇXO II

DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

Artigo 332 , Os estabelecimentos industriais e

comerciais de gêneros alimentícios, além das disposições do Código de

Obras que lhes forem aplicáveis, deverão atender às deste Capítulo e

Seção,

O

Artigo 342 , Os estabelecimentos ou setores de

estabelecimentos que se destinam à venda de leite deverão ter ba_l

cões com tampo de mármore, aço inoxidável ou outro material imperoneá

vel sendo obrigatório o mesmo tratamento em relação às prateleiras.

Artigo 352 , O leite deve ser pasteurizado e

fornecido em recipientes apropriados,

§,rl' gp Ê vedada a venda de leite em pipas ou -

latões providos ou não de medidores próprios,

§ 22 . A comercialização de leite cru poderá

ser autorizada a titulo precário, observada a legislação federal per

tinente,

§ 32 , Os derivados do leite devem ser mant^

dos em instalações apropriadas e protegidas da poeira e dos animais.

o

- 13 -

Artigo 362 , Os produtos que possam ser inger_i

dos sem cozimento, colocados à venda a retalho, os doces, pães,bisco^

tos e produtos congêneres deverão ser expostos em vitrinas ou balcões

para isolá-loS' de impurezas e insetos.

Artigo 372 . Em relação às frutas expostas à

venda ou destinadas à preparação de sucos, deverão ser o.bservadas as

seguintes prescrições:

I - serem colocadas sobre mesas, tabuleiros ou

O prateleiras rigorosamente limpos;

II - não serem descascadas,nem ficarem expostas

em fatias;

III - estarem sazonadas.

Artigo 382 , Em relação às verduras expostas à

venda, deverão ser observadas as seguintes prescrições:

I - estarem lavadas;

II - serem despojadas de suas aderências inúteis

quando forem de fácil decomposição;

III - quando tiverem de ser consumidas sem coz^

mento deverão ser dispostas convenientemen­

te em mesas, tabuleiros ou prateleiras rig£

rosamente limpos.

Parágrafo Único - Ê vedada a utilização, para

qualquer outro fim, dos depósitos de frutas ou de produtos hortigran-

jeiros.

Artigo 392 . As aves destinadas à venda, quando

vivas, deverão ser mantidas em gaiolas apropriadas com alimentos e

água suficientes.

c

- 14 -

§ 12 , Quando abatidas,-as aves deverão ser expos_

tas à'venda completamente':-: limpas, livres tanto de plumagem como das

visceras e partes não comestíveis.

§ 2S , As aves a que se refere o parágrafo ant£

rior deverão ficar, obrigatoriamente, em balcões ou câmaras frigórif_i

cas.

Artigo 402 . As casas de came em geral deverão

Ç^ atender as seguintes condições específicas para a sua instalação e fun

cionamento:

I - serem dotadas de tomeiras e pias apropria­

das;

II - terem balcões com tajnpo de mármore, aço in£

xidável ou outro material de iguais . condi

ções de durabilidade e impermeabilidáde;

III - terem câmaras frigoríficas ou refrigerado -

res com capacidade proporcional às suas n_e

cessidades;

IV - utilizar utensilios de manipulação, instru

mentos e ferramentas de. corte feitos de ma.

t ; :'o:i.:.. terial inoxidável, bem como mantidos em r_i

goroso estado de limpeza;

V - terem luz artificial incandescente ou flu£

rescente, não sendo permitida, qualquer .que

seja a finalidade, a existência de 'lâmpadas

coloridas.

Parágrafo Único - Nas casas de que trata o pr_e

sente artigo só poderão entrar carnes provenientes dos matadouros de

vidamente licenciados, regularmente inspecionadas e carimbadas, e

quando conduzidas em veiculos apropriados.

o

o

- 16 -

preparados não poderão estacionar em locais que facilitem a contam_i

nação dos produtos expostos à venda.

Artigo 442 , A venda ambulante de sorvetes ,

refrescos, doces, pães e outros gêneros alimentícios de ingestão i_

mediata só será feita em carros, caixas ou outros receptâculos £e

chados, de modo que a mercadoria seja inteiramente resguardada de

poeira, da ação do tempo ou de elementos maléficos de qualquer esp_|

cie.

Parágrafo Ünico - As balas,confeitos e bisco_i

tos providos de envoltório poderão ser expostos à venda em vasilhas

abertas,

SEÇAO IV

DOS PRESTADORES DE SERVIÇO

Artigo 452 , Os hotéis, pensões,restaurantes,

casas de lanches, padarias, confeitarias e estabelecimentos congêne

res deverão observar as seguintes prescrições:

I - a lavagem de louças e talheres far-se- á

em água quente (no minimo 60 C) ou máqu_i

nas de tipo aprovado, não sendo permitidé^

sob qualquer hipótese, a lavagem em ba_l

des, toneis ou outros vasilhames;

II - a higienlzação da louça e talheres deverá

ser feita em esterilizadores ou com produ

tos químicos adequados;

III - a louça e os talheres deverão ser guarda

dos em armários com portas, ventilado^não

podendo ficar expostos à poeira e insetos;

rv - os guardanapos e toalhas serão de uso in­

dividual;

o

- 17 -

V - os alimentos nao poderão ficar expostos e

deverão ser colocados em balcões envidra-

çados;

VI - os açucareiros serão do tipo que permita

a retirada fácil do açúcar, nao s e n ã o per

mi tidas aderências de açúcar ou "de quais_

quer outras substâncias;

VII - as roupas servidas deverão ser guardadas

em depósitos apropriados;

VIII - as mesas deverão possuir tampo impermeável

quando não usadas toalhas;

IX - as cozinhas, copas e despensas deverão ser

conservadas em perfeitas condições de h_i

giene;

X - a existência de sanitários para ambos os

sexos^i não sendo permitido entrada comum;

XI - nos salões de consumação não será permiti

do o depósito de caixas ou qualquer mat_e

Ç rial estranho às suas finalidades;

XII- os utensilios de cozinha, os copos,as lou

ças, os talheres, xícaras e pratos, devem

estar sempre em perfeitas condições de

uso. Será apreendido e inutilizado, im_e

' •- diatamente, o material danificado, lasca­

do ou trincado;

XIII- os esterilizadores não poderão estar de_s

ligados durainte o funcionamento do estabe

l -lecimento;

*! XIV;-r os copos e louças^ logo após a sua utiliza

ção deverão ser lavados com esponja emb_e

bida em detergente ou espuma de sabão;

- 18 -

XV - deverão ser mantidos escorredores de co­

pos apropriados;

XVI - os balcões deverão ter tampo impermeável;

XVII - serem dotados de torneiras e pias apropri

adas;

§ 12 , Nao é permitido servir café em copos

e utensilios que não possam ser esterilizados em água fervente, excetu

ando-se desta proibição os copos confeccionados de material plástico

\J ou papel que devem ser destruídos após uma única utilização,

§ 29 . Os estabelecimentos a que se refere o

presente artigo serão obrigados a manter seus empregados convenient£

mente uniformizados.

Artigo 462 . Nos salões de barbeiro, cabelei -

reiro e estabelecimentos congêneres é obrigatório o uso de toalhas e

golas individuais para os clientes e xmiforme para os empregados.

Parágrafo Único - Os inst2?um,entos de trabalho,

XtJ logo após a sua utilização, deverão ser mergulhados em solução antis

séptica e lavados em água quente.

Artigo 472 , Nos hospitais, casas de saúde e

maternidades, além das disposições gerais deste código que lhes f£

rem aplicáveis, é obrigatória:

I - a existência de depósito para roupa servi­

da;

II - a existência de uma lavanderia;a água quen

te com instalação completa de esteriliza -

ção;

III - a esterilização de louças, talheres e uten

silios diversos;

o

- 19 -

IV - a desinfecção de colchões, travesseiros e

cobertores;

V - a instalação de necrotério obedecidos/luan

do aplicáveis, os dispositivos do Capítu­

lo X deste Titulo;

VI - a manutenção da cozinha, copa e despensa-i

devidamente asseadas e em condições de

completa higiene;

CAPÍTULO VI

DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇXO

Artigo 482 , As piscinas de natação terão suas

dependências em permanente estado de limpeza, segundo os mais rigor£

sos preceitos de higiene,

§ 12 . O lava-pés, na saida dos vestiários, d£

verá ter um volume pequeno de água clorada, que assegure a rápida e£

terilização dos pés dos banhistas.

§ 22 . Ê considerada área séptica •, privativa -

dos banhistas e proibida aos assistentes, o pátio da piscina,

§ 32 , Deverão ser, instalados nas piscinas _|

quipamentos que assegurem uniforme recirculação, fi].tração e esteri­

lização da água.

§ 42 , Cuidado especial deverá ser dado aos f l

tros de pressão e ralos distribuídos no fundo da piscina.

§ .52 , Deverá ser assegurado o fiAncionamento -

no3?mal dos acessórios, tais como clorador e aspirador para limpeza do

fundo da piscina.

-20 -

§ 62 , A limpeza da água deve ser feita de tal

forma que, a uma profundidade de até 3 (três) metros, se obtenha a

transparência ,e nitidez do fundo da piscina.

§ 72 , A esterilização da água das piscinas d£

verá ser feita por meio de cloro, seus compostos ou similares.

§ 82 , Deverá ser mantido na água um "excesso"

de cloro livre, não inferior a 0,2 nem superior a 0,5 de unidade por

milhão, quando a piscina estiver em uso,

§ 92 . Se o cloro e seus compostos forem usa.

dos com amônia, o- teor de cloro na água não deverá ser inferior' a

0,6 de unidade por milhão, quando a piscina estiver em uso.

obrigatório:

Artigo 492 , Qucuido a piscina estiver em uso,é

I - assistência permanente de um bauihista res_

ponsável pela ordem disciplinar e pelas £

mergências;

II - interdição da entrada a qualquer pessoa por

tadorà de moléstia contagiosa, afecções v_i

síveis da pele, doenças de nariz, garganta

ouvido e de outros males indicados por au

toridade sanitária competente;

III - remoção, por processo automático, ao menos

uma vez por dia, de detritos submersos, e£

puma e materiais que flutuem na piscina;

IV - proibição do ingresso de garrafas e de c£

pos de vidro no pátio da piscina;

V - fazer o registro diário das principais op_e

rações de tratamento e controle de água u

sada na piscina;

o

-o

- 21 -

VI -..fazer trimestralmente a análise da água,

apresentando à Prefeitura atestado da au

toridade sanitária competente.

Parágrafo Único - Nenhuma piscina será usada

quando suas águas forem julgadas poluídas pela autoridade sanitária

competente.

será de:

Artigo 502 , A freqüência máxima das piscinas

I - cinco pessoas para cada metro cúbico de _á

gua, no caso de piscina de alimentação per

manente e quando a quantidade de água for

garantida por diluição;

II - duas pessoas para cada metro cúbico de á

gua^no caso de piscina de alimentação pe

riódica por substituição total,

CAPÍTULO VII

DA COLETA DO LIXO

Artd;go 512 . o pessoal encarregado da coleta,

transporte e destinação final do lixo^ -deverá trabalhar protegido -

com o objetivo de prevenir contaminação ou acidentes.

Artigo 522 . o lixo das habitações, dos est^

belecimentos comerciais e industriais, serão acondicionados em vasi. •

Ihame adequado, guamecido de tampa, ou em sacos de plástico sempre

com a boca amarrada, para evitar a penetração de insetos e roedores.

Earágrafo 12 , Não serao admitidos incinerado

res particulares, a não ser em estabel>ecimentos hospitalares e ou

tros devidamente autorizados pela Prefeitura, mediante aprovação do

o

- 22 -

projeto especial de instalação do aparelho, conforme o disposto no ar

tigo 53 deste Código.

§ 22 , O serviço público de limpeza estabelece­

rá o roteiro e os horários da coleta, bem como os locais onde deverão

ser colocados os vasilhames dos usuários que deverão cumprir as suas

determinações,

§ 32 , Não serão considerados como lixo, os r£

siduos industriais de oficinas, os restos de materiais de construção,

os entulhos provenientes de obras ou demolições, os restos de forra

gens de cocheiras ou estábulos, a terra, folhas dos jaidins e gi in

tais particulares, que não poderão ser lançados nas vias públicas e

serão removidos às custas dos respectivos proprietários ou inquilinos,

§ 42 . Os resíduos de que trata o parágrafo an

terior poderão ser recolhidos pelo órgão de limpeza pública da Prefe_i

tura mediante premia solicitação do interessado, sendo o recolhimento

pago pelo interessado de acordo com as tarifas fixadas pelo Prefeito.

^^ Artig;o 532 , Os estabelecimentos hospitalares de

verão, obrigatoriajnente, ser providos de incineradores de lixo apro

priados, devidamente dimensionados e construídos de acordo com proje

to aprovado pela Prefeitura.

§ 12 . As cinzas e escórias do lixo hospitaíár£

deverão ser depositadas em coletores providos de dispositivos adequados •

à sua limpeza e lavagem,

§ 22 . Para outros estabelecimentos, a critério

da Prefeitura, poderá,ser concedida licença para instalação de incine

radores, na forma prevista neste artigo.

- 23 -

Artigo 542 . Em locais não atendidos pelo serv_i

ço de coleta deverá ser procedido o enterramento do lixo em local apr£

vado pelo .' :_serVi"ço ' •: de .limpeza 'itrbana,

CAPÍTULO VIII

DO CONTROLE DA POLUIÇAO AMBIENTAL

Artigo 552 , Mediante providências disciplinad£

ras de procedimentos relativos à utilização dos meios e condições am

Ç^ bientais do som, do ar, da água e do solo, a Prefeitura manterá perma

nente sistema de controle da poluição.

Parágrafo Único - No que se refere á poluição -

provocada por atividades industriais,a Prefeitura obedecerá ao dispôs

to no Decreto-Lei n2 1.413 de 14.08,1975, Decreto n2 76,389, de

03.10.1975 e,demais regulamentações e normas federal ou estadual que

versarem sobre a matéria.

Artigo 562 , As indústrias instaladas ou a se

instalarem no Município são obrigadas a promover as medidas definidas

^^ pelos órgãos federais competentes, necessárias a prevenir ou corri -

gir os inconvenientes e prejuízos da poluição e contaminação do meio

ambiente,

Pará.grafo Único - Toda indústria em instalação

deverá apresentar à Prefeitura, prpjetos dos sistemas de controle am--

biental, com mertoirial descritivo, '

Artigo ê j ° , O Município, quando for o caso, e_s

tabelecerá condições para o_ funcionamento de empresas, inclusive quan

to à prevenção ou correção da-poluição industrial, de acordo com os

critérios, normas e padrões fixados pelo Governo Federal, na forma dp

disposto na legislação federal sobre o assunto.

o

- 24 -

Parágrafo Único - O Municipio estabelecerá pra

zo para as adaptações a serem feitas e, quando for o caso, proporci£

nará altemativa de nova localização para as empresas que se encon

trarem mal situadas, apresentando prejuizo ao bem estar, saúde e S£

gurança da população.

Artigo 582 , visando a prevenção e controle da

poluição ambiental a Prefeitura deverá, em colaboração com os órgãos

federal e estadual competentes:

I - cadastrar as fontes causadoras da poluição

de som, do ar e da água;

II - estabelecer limites de tolerância dos p£

luentes ambientais e do ar interiores e ex

teriores das edificações;

III - constituir padrões de níveis dos poluentes

do ar dos ambientes interiores e exterio -

res;

IV - instituir padrões de níveis dos poluentes

nas fontes emissoras, revisando-as period_i

camente.

Parágrafo Único - Os gases, poeira e detritos

resultantes de processos industriais deverão ser removidos por meios

tecnicamente adequados.

Artigo 592 , Para controle da poluição do som

a Prefeitura atuará decisivamente no sentido de que sejam atendidas

as disposições referentes à poluição sonora, expressas no Titulo S£

gundo deste Cèdigp'!,.'

Artigo 602 , Para controle da poluição das â

guas a Prefeitura deverá, em colaboração com os órgãos federal e e_s

tadual competentes:

y

- 25 -

I - promover coleta de amostras de águas, desti^

nadas a controle físico, químico, bacterio­

lógico e biológico;

II - realizar estudos objetivando o estabeleci -

mento de medidas para solucionar cada caso

de poluição.

Artigo 612 . Para controle dos despejos indu_s

triais a Prefeitura deverá, em colaboração com os órgãos federal e e£

^-^ tadual competentes:

I - cadastrar as indústrias cujos despejos d£

vam ser controlados;

II - inspecionar as indústrias quanto a destina­

ção de seus, despejos;

III - promover estudos relativos à qualidade,volu

me e incidência dos despejos industriais;

IV - indicar os limites de tolerância quanto à

qualidade dos despejos industriais a serem

Çy- admitidos na rede pública de esgotos e nos

cursos de água.

Artigo 622 , Os estabelecimentos industriais d_a

rão aos resíduos tratamento e destino que os torne inofensivos a seus

empregados e à coletividade.

§ 12 , Os resíduos industriais sólidos deverão

ser submetidos a tratamento específico antes de incinerados, removia-

dos ou enterrados.

§ 22 , O lançamento de residuos industriais l_í

quidos nos cursos de água depende de permissão da autoridade sanitá -

ria competente, a qual fixará o teor máximo admissível do efluente.

/

o

- 26 -

Artigo 632 . As autoridades incumbidas da fisc_a

lização ou inspeção para fins de controle de poluição ambiental terão

livre acesso.a qualquer dia e hora, às instalações industriais, comer

ciais, agropecuárias ou outras particulares ou públicas, capazes de

poluir o meio ambiente,

CAPÍTULO IX

DA LIMPEZA DE TERRENOS, CURSOS DE ÁGUA E DE VALAS

Artigo 642 , Os terrenos situados na área urba

na deste Município deverão ser mantidos limpos, capinados e isentos de

quaisquer materiais nocivos à saúde da vizinhança e da coletividade.

Parágrafo Único - Nos terrenos referidos neste

artigo não se permitirão fossas abertas, escombros de edifícios, cons

truções inabitáveis ou inacabadas.

Artigo 652 , Ê proibido depositar ou descarr£

gar qualquer espécie de lixo, resíduos ou detritos em terrenos local_i

zados nas áreas urbana e de expansão urbéuia deste Município, mesmo que

Ç) os referidos terrenos não estejam devidamente fechados.

Parágrafo Único - A proibição do presente é ex

tensiva às margens das rodovias federais e estaduais, bem como às e£

tradas e caminhos municipais.

Artigo 662 , o terreno, qualquer que seja sua

destinação, deverá ser preparado para dar fácil escoamento às águas

pluviais e para ser protegido contra águas de infiltração, na forma

do disposto no Código de Obras do Município.

Artigo 672 . O terreno suscetível de erosão,des.

morgnamento ou carreamento de terras, materiais, detritos, destroços e

lixo para logradouros, sarjetas, valas ou canalização pública e parti_

cular, será obrigatoriamente protegido por obras de arrimo.

o

- 27 -

Parágrafo Único - As obras a que se refere o

presente artigo serão indicadas pelo órgão municipal competente.

Artigo 682 , Quando as águas de logradouros pú

blicos se concentrarem ou escoarem em terreno particular, será exig_i

da do proprietário faixa de servidão ou " non aedificandi " dos ter

renos, para que a Prefeitura proceda a execução de obras que assegu

rem o escoamento das águas sem prejudicar o imóvel.

V-/ Artigo 692 . As obras em encostas e valetas de

rodovias ou suas plataformas, deverão ser executadas de forma que

permitam fácil escoamento das águas pluviais,

§ 12 , As águas pluviais não poderão ser aban

donadas na fralda dos terrenos, sendo obrigatório seu encaminhamento

aos pontos de coleta indicados pela Prefeitura.

§ 22 , Os proprietários de terrenos marginais a

estradas e caminho sao obrigados a dar saída à.s águas pluviais, não

podendo obstruir os esgotos e vias feitos para tal fim.

Artigo 702 . Os proprietários conservarão lim

pos e desobstruídos os cursos de águas ou valas que existirem em seus

IV-, terrenos ou com eles limitarem, de forma que a seção de águas se

realize desembaraçadamente,

Pará:grafo. Único - Nos terrenos alugados ou ' ar

rendados, a limpeza e a desobstrução dos cursos de água e das valas

competem ao inquilino ou arrendatário, se outra não for a cláusula

contratual.

Artigo 712 , Quando for julgada necessária a ca

nalização, capeamento ou regularização de cursos de água ou de valas,-

a Prefeitura poderá exigir que o proprietário do terreno execute as

respectivas obras.

- 28 -

Parágrafo Único - No caso do curso de água ou

da vala serem limites de dois terrenos, as obras serão de responsabi­

lidade dos dois proprietários.

Artigo 722 . Mesmo existindo projeto em estudo

ou oficialmente aprovado , correspondente a desvio, supressão ou de

rivação de águas e sua condução por logradouros públicos, só poderão

ser suprimidas ou interceptadas valas, galerias, cursos de águas ou

canais existentes depois de construído o correspondente sistema de ga

^ ^ lerias coletoras e de destino às águas remanescentes do talvegue natu

ral abandonado, bem como os despejos domésticos, sempre a juízo da'pre

feitura.

Artigo 732 . Cada trecho de vala, ainda que cur

to, deverá ter, no minimo, um poço de visita ou caixa de areia em ca­

da lote.

Parágrafo Único - A distância entre os poços ou

caixas não poderá, exceder de 30m ( trinta metros).

\v^ Artigo 742 , Ao captar as águas de qualquer v^

ia, a galeria .coletora deverá ter O, 50m (cinquenta centímetros) de d_i

âmetro, no mínimo, bem como as necessárias obras de cabeceira, para

captação e para evitar erosão ou solapamento.

Parágrafo Único - As galerias no interior dos

terrenos deverão ter, sempre que possivei, altura superior a 0,8prn(o

tenta centímetros), a fim de facilitar sua inspeção e desobstrução,

CAPÍTULO X

DOS CEMITÉRIOS

Artigo 752 , A construção de cemitério deverá

ser feita em pontos elevados, na contra-vertente das águas.

o

- 29 -

Parágrafo Único - A const2rução de cemitério par

ticular depende de prévia autorização da Prefeitura.

Artigo 76 2 . Os cemitérios deverão ser cercados

por cercas vivas ou muros, além de isolados por logradouros públicos

com largura mínima de 30m (trinta metros).

Artigo 772 , 0„_ lençol de água rio cemitério deve

rá. ficar, obrigatoriamente, a 2m ( dois metros), no mínimo, de profun

didade.

§ 12 , Não se verificando a hipótese indicada no

pres:ente artigo, deverá ser feita a depressão do .nível das águas su^

terrâneas por meio de drenagem.

§ 22 , Quando as condições peculiares do terre

no não permitirem rebaixar o lençol de água, deverá ser aumentada a es_

pessura do referido terreno por meio de obras de terraplenagem.

Artigo 782 , o nivel do cemitério, em relação -

,^^ aos cursos de água vizinhos, deverá ser suficientemente elevado.'.,_ de

modo que as águas das enchentes não atinjam o fundo das sepulturas.

Artigo 792 . A área total dos cemitérios deve ser

ia.'' a partir dc 7 ••

pul tura.

2 calculada.'' a partir do módulo de ,8m (. oito metros quadrados) por se -

Parágrafo Único - A área assim calculada será sub

dividida para todos os usos, de acordo com as seguintes percentagens:

a) áxea para equipamento e arruamento 40%

b) área para sepul"turas destinadas aos mortos h^

vidos por epidemias ou grandes catástofresl5%

c) área para sepulturas perpétuas • 20%

d) áreas para sepulturas de aluguel 25%

- 30 -

Artigo 802 , Toda a área do cemitério será divi_

dida, obrigatoriamente,,,,em quadras, separadas umas das outras pormeio

de avenidas e ruas paralelas e perpendiculares.

§ 12 , As áreas inferiores dos cemitérios serão

reservadas para a localização dos depósitos funerários,

§ 22 , As avenidas e ruas terão alinhamento e

nivelamento aprovados pela.Prefeitura devendo ser, obrigatoriamente ,

providas de guias e sarjetas e de pavimentação,

§ 32 , As áreas das avenidas e ruas serão cons_i

deradas de servidão pública e não poderão ser utilizadas para outro

fim.

§ 49 . O ajardinamento e arborização do recinto

do cemitério deverá ser de forma a dar-lhe o melhor aspecto paisagís­

tico.

§ 52 . A arborização das alamedas não deve ser

cerrada, preferindo-se á,rvores .retas e delgadas, que não dificultem a

circulação do ar nas camadas inferiores e a evaporação da umidade do

terreno.

§ 62 , Os cemitérios deverão dispor dos,seguin­

tes equipajnentos mínimos, grupados e distribuídos estética e funcionajL

mente, cujo dimensionamento será calculado a partir da taxa média de

sepultamentos na necrópole considerada:

a) capelas, necrotério e necroc6mio;

b) prédio da administração;

c) sala de socorro de urgência;

d) sanitários para público, independentes para

I ambos os sexos;

e) vestiário e sanitários para pessoal de servi­

ço;

f) depósito de material e ferramentas;

g) ossário;

o

o

-31 -

h) iluminação extema em toda a área;

i) rede de abastecimento de água;

j) áreas.-J para estacionamento de veículos.

§ 72 , No recinto do cemitério deverão ser ob£

decidas as seguintes exigências:

a) ser assegurado absoluto asseio e limpeza;

b) ser mantida completa ordem e respeito;

c) ser estabelecido alinhamento e n-umeração das

sepulturas, incluindo a designação dos luga­

res onde as m,,esmas devam ser abertas;

d) ser mantido registro de sepulturas e came^

ros;

e) serem rigorosamente controlados os sepulta­

mentos, exumações e trasladaçÕes, mediante

certidões de óbito e outros documentos há

beis;

f) serem rigorosamente organizados e atualiza­

dos registros, livros e fichários relativos

a sepultamentos, exumações, trasladaçÕes e

perpetuidade;

g) ser assegurado a todas as confissões religio

sas praticarem seus ritos no cemitério.

Artigo 812 , Entendem-se por depósitos funerá­

rios e sepultura,- o carneiro simples ou geminado e o ossário.

Artigo 822 , Com exceção dos equipamentos id^

tifiçados no § 62 do artigo 80, em todo o.cemitério não será permit^

da qualquer constmAção acima do nivel do solo, aceitando-se apenas

lápides horizontais com o tamanho máximo do carneiro ou verticais a.

lém de placas e cruzes com altura máxima de 0,60m ( sessenta centi -

metros), envolvido, em qualquer lado, pelo gramado da quadra.

o

- 32 -

§ 12 . Entende-se por lápide a lage sepulcral ou

pedra com inscrição para celebrar a memória da pessoa sob ela sepulta­

da.

§ 22 , Entende-se por carneiro a construção aba_i

xo do nível do solo destinada a receber o ataúde.

Artigo 832 . Nas sepulturas gratuitas serão inu

mados os indigentes adultos após o prazo de 5 (cinco) anos e crianças,

após o prazo de 3 (três) anos.

Artigo 842 , As sepulturas remuneradas poderão

ser temporárias ou perpétuas.

Artigo 852 , As sepulturas temporárias serão con

cedidas pelos prazos seguintes:

I - por 5 ( cinco) êuios, facultada a prorrogação

por igual período, sem direito a novos sepu_l

tamentos;

II - por 10 (dez) anos, facultada a prorrogação -

por igual periodo, com direito ao sepultamen

to de cônjuge e de parentes consangiiíneos ou

.afins até o seginido grau, desde que não atin

gido o último q-ÍAinqüênio da concessão,

• Parágrafo Ünico - Para renovação de prazo das S£

pulturas temporárias, é condição indispensável boa conservação das me£

mas por parte dos interessados.

Artigo 862 , A concessão dé perpetuidade será fei

ta exclusivamente para carneiros simples ou geminados, do tipo destin£

do a adultos, exigidas as seguintes condições:

I - possibilidade de uso do carneiro para sepul-

tcUTiento do cônjuge, parentes consanguíneos a

fins até o segundo.grau;

o

o

- 33 -

II - obrigatoriedade de construir, no prazo" má

ximo de 1 (hum) ano, a cobertura da sepu_l

tura em lápides ou simples gramado.

Parágrafo Único - No caso de não cumprimento da

prescrição deste artigo, ocorrerá a caducidade da concessão.

Artigo 872 . o prazo máximo a vigorar entre -

dois sepultamentos na mesma sepultura,ou no mesmo carneiro ê de 5

(cinco) anos, para adultos, e de 3 (três) anos, para crianças^

Artigo 882 . para construções funerárias no

cemitério deverão ser atendidos'os seguintes requisitos:

I - requerimento do interessado à Prefeitura ,

acompanhado do respectivo projeto;

II - aprovação do projeto pela Pref ei tura, consi.

derados os aspectos estéticos , de seguran

ça e de higiene;

III - expedição de licença da Prefeitura para a

construção, segundo projeto aprovado.

Parágrafo Único - O embelezamento das sepultu­

ras temporárias será feito através de canteiros ao nivel do arruamen

to, limitado ao perímetro de cada sepultura.

Artigo 892 , No recinto do cemitério não sepr_e

psifãrãó, pedras e outros materiais destinados à construção de carnei -

ros e de lápides.

Artigo 902 . Os restos de materiais provenien­

tes de obras, conservação e limpeza de t'úmulos deverão ser removidos

para fora do recinto, imediatamente após a conclusão dos trabalhos.

- 34 -

Parágrafo Único - O descumprimento'-. deste art_i

go sujeita o responsável ao pagamento das despesas do serviço de r£

moção dos materiais, que serão executados pela Prefeitura e sem pr£

juizo das sanções cabíveis.

Artigo 912 , Um cemitério poderá„ser substitu^

do por outro quando tiver chegado a saturação tal que-sèja-dificil'.a

decomposição -dos' cadáveres.

§ 12 . No caso a que se refere o presente art^

\J go, o antigo cemitério permanecerá fechado durante 5 ( cinco ) anos

findos os quais destinar-se-á sua área para construção de um parque

público.

§ 22 , Para traslado de restos mortais de cemi

tério antigo para novo, os interessados terão direito a espaço igual

ao que usufruíam naquele.

TÍTULO SEGUNDO

DO BEM-ESTAR PÚBLICO

O CAPÍTULO I ' ?

DA MORALIDADE E SOSSEGO PÚBLICOS

Artigo 922 . Ê expressamente proibido aos esta.

belecimentos comerciais, às bancas de jornais e revistas ,e aos vend£

dores ambulantes, a exposição ou venda de gravuras, livros, revistas

ou. jomais pornográficos ou obscenos.

Parágrafo Único -. A reincidência na infração -

deste artigo determinará a cassação da licença de funcioncunento.

Artigo 932 . Não serão permitidos banhos e prá

tica de esportes náuticos"em rios, riachos, córregos ou lagoas do Mu

nicípio, exceto nos locais designados pela Prefeitura como próprios

para esse fim.

- 35 -

Artigo 942 , Os proprietários de .estabelecim^

tos onde se vendem bebidas alcoólicas serão responsáveis pela manu -

tenção, da moralidade e ordem pública em seus estabelecimentos.

Artigo 952 . Ê proibido o pixamento de casas e

muros,.ou qualquer inscrição indelével em outra qualquer superfície,

ressalvados os casos permitidos neste Código,

Artigo 962 , são expressamente proibidas per

Ç\ turbações do sossego p'úblico com, ruídos ou sons excessivos e evita -

veis, tais como:

O

I - os de motores de explosão desprovidos de

silenciosos ou adulterados, ou com estes em

mau estado de funcionamento;

II - os de veículos com escapamento aberto ou

carroceria semi-solta;

III - os de buzinas clarins, campainha ou quai_s

quer outros aparelhos;

IV - a propaganda realizada com alto-falantes na

via pública ou para ela dirigidos, exceto

para propaganda política diArante a época au

torizada pela legislação federal competen­

te;

V - os produzidos por armas de fogo;

VI - os de morteiros, bombas e demais fogos rui

dosos;

VII - os de apitos ou silvos de sereias de fábri^

cas ou estabelecimentos outros, por mais

de 30 (trinta) segundos ou entre 22 (vinte

e duas) e 4,30 (quatro e trinta) horas;

o

deste artigo

- 36 -

VIII - usar para fins de esporte ou jogos de r£

creio as vias públicas ou outros logradou­

ros a isso não destinados;

IX - os batuques, congados e outros divertimen­

tos congêneres, sem licença das autoridades,

parágrafo Único - Excetuam-se das proibições -

a) os tímpanos, sinetas ou sirenas dos veiculos

de assistência, corpo de bombeiros e polícia

quando em serviço;

b) os apitos das rondas e guardas policiais;

c) as máquinas ou aparelhos utilizados em con_s

truções ou obras em geral, devidamente licen

ciados pela Prefei-tura, desde que funcionem

entre 7 (sete) e 19 (dezenove) horas;

d) as manifestações, nos divertimentos públicos,

nas reuniões nos clubes desportivos, com h£

rários previamente licenciados.

•O Artigo 972 , Em zonas estritamente residenciais

é proibido executar trabalho ou serviço que produza ruído e/ou que v£

nha a perturbar a população antes das 6 (seis) horas e depois das 22

(vinte e duas) horas.

§ 12 . Ficam proibidos os ruídos, baiTilhos,rum£

res, bem como a produção de sons excepcionalmente permitidos no arti

go anterior, nas proximidades de repartições públicas, escolas e igr£

jas em horário .de funcionamento.

§ 22 , Na distância mínima de 200m (duzentos m£

tros) de hospitais, casas de saúde e sanatórios, ,as proibições referi,

das no parágrafo anterior têm caráter.permcuiente.

o

- 37 -

Artigo 982 .As instalações elétricas só pod£

rão funcionar quando tiverem dispositivos capazes de eliminar, ou

pelo menos reduzir ao minimo, as correntes parasitas, diretas ou in

duzidas, as crs ilações de alta freqüência, chispas e 2?uidos prejudi­

ciais à rádio-recepção,.

Parágrafo Único - As máquinas e aparelhos que

a despeito da aplicação de dispositivos especiais, nao apresentarem

diminuição sensível às perturbações,' não poderão funcionar aos d£

mingos e feriados, nem a partir das 18 (dezoito) horas nos dias ú

teis,

CAPÍTULO II

DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS

Artigo 99.2 , Divertimento e festejos públicos

para efeito deste Código são os que se realizarem nas vias públicas

ou em recintos fechados de livre acesso .ao público.

Artigo 1002 . Nenhum divertimento ou festejo

pode ocorrer sem autorização prévia da Prefei-tura,

, § 12 , p requerimento de licença para funcio­

namento de qualquer casa.de diversão será instruído com a prova de

terem sido satisfeitas as exigências regulamentares referentes à -

construção e higiene do edifício e procedida a vistoria policial.

§ 22 , As exigências do presente artigo não

atingem as reuniões de qualquer natureza sem convites ou entradas pa

gas, realizadas por clubes ou entidades profissionais e beneficen­

tes, em suas sedes, bem como as realizadas em residências.

Artigo 1012 , Em todas as casas de diversões,

circos ou salas de espetáculos, os programas anunciados deverão ser

c

o

- 38 -

integralmente executados, não podendo existir modificações nos hora

rios,

§ 12 , No caso de modificação de programa ede

horário, o empresário deverá devolver aos espectadores que assim o

preferi*rem, o preço integral das entradas,

§ 29 . As disposições do presente artigo e do

parágrafo anterior aplicam-se inclusive às competições em que se

exija o pagamento de entradas.

Artigo 1022 . Os bilhetes de entradas não p£ r

derão ser vendidos^por preço superior ao anionciado, nem em n-umero ex

cedente à lotação do local de diversão.

Artigo 1032 , Em todas .as casas de diversões,

circos ou salas.de espetáculos deverão ser reservados 2 (dois) lug£

res, por-seção, para as autoridades policiais e municipais encarre­

gadas da fiscalização.

Artigo 1042 , Não serão fornecidas licenças -

para realização de diversões ou jogos ruidosos .em locais compreendi.

dos em área até um. raio dejg 300m (trezentos metros) de distância de

hospitais, casas de saúde, sanatórios ou maternidades.

Artigo 1052 , Nos festejos e divertimentos p£

pulares de qualquer natureza, nas barracas de comidas e nos balcões

de bebidas de qualquer espécie, deverão ser usados copos e pratos de

papel, plásticos oü similar, por medida de higiene e bem-estar pú

blico.

Artigo 1062 , Em todas as casas de diversões

públicas serão observadas as seguintes disposições, além das estabe

lecidas no Código de Obras:

o

- 39 -

I - tanto as salas de espera quanto as de esp£

táculos serão mantidas rigorosamente lim -

pas;

II - as portas e. os corredores para o exterior

deverão ser amplos, livres de grades, mó

veis ou quaisquer objetos que posscun difi­

cultar a retirada rápida do público em ca

so de emergência;

III - todas as portas de saida serão encimadas p£

la inscrição "SAÍDA";legível à distância e

1-uminosa, e se abrirão de dentro para fora;

IV - os aparelhos destinados à renovação de ar

deverão ser mantidos em perfeito fimciona-

mento;

V - haverá instalações sanitárias independentes

para ambos os sexos;

VI - serão tomadas todas as precauções necessá -

rias para evitar incêndios, sendo obrigató­

ria a adoção de extintores de fogo em l£

cais visíveis e de fácil acesso;

^ ) VII - possuirão" bebedouro automático de água em

perfeitas condições de funcionamento;

VIII - durcuite os espetáculos deverão as portas con

servar-se abertas, vedadas apenas com repO£

teiros e cortinas;

IX - deverão ter suas dependências imunizadas,na

forma do disposto no artigo 32 deste Código

X - o mobiliário será mantido em perfeito esta­

do de conservação.

Artigo 1072 , Nas casas de espetáculos de ses -

soes consecutivas,onde não houver exaustores suficientes, entre a sa^

da e a entrada dos espetáculos, deve ocorrer lapso de tempo suficien­

te para o efeito de renovação do ar.

o

- 40 -

Artigo 1082 , A armação de circos de pano,par

quês de diversões, tobogãs, acampamentos e outros divertimentos s£

melhantes, só. poderá ser permitida em locais determinados pela Pr£

feitura,

§ 12 . A autorização de funcionamento dos e£

tabelecimentos de que trata este artigo não poderá ser superior a

1 (hum) ano,

§ 22 , Ao conceder a autorização, poderá a Pr£

feitura estabelecer as restrições que julgar convenientes no senti­

do de assegurar a ordem e a moralidade dos divertimentos e o sosse­

go da vizinhança,

§ 32 , A Prefeitura poderá, a seu juízo, ren£

var a autorização aos estabelecimentos de que trata este artigo, ou

obrigá-los a novas restrições ou negar^lhes a renovação pedida,

§ 42 . Os circos, parques de diversões e acam

j ^ pamentos embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público

depois de vistoriados em todas .as suas instalações pelas autoridades

da Prefeitura,

Artigo 1092 , Para permitir a armação de cir­

cos ou barracas em logradouros públicos, poderá a Prefeitura exigir,

se o julgar conveniente, um depósito até o máximo de (três) 3 vezes

o Valor de Referência Fiscal do M-unicípio - VRFM, como garantia de

despesas com a eventual limpeza e reconstrução do logradouro.

Parágrafo Único - O depósito será restituído

integralmente se não houver necessidade de limpeza especial ou r e

paros; em caso contrário, serão deduzidas dos mesmos as despesas -

feitas com tal serviço.

o

- 41 -

Artigo 1102 , Os circos ou parques de diversões,

cujo funcionamento for superior a 60 (sessenta) dias, deverão possuir

instalações sanitárias independentes para cada sexo, na proporção de

dois vasos sanitários para cada 100 (cem) pessoas expectadoras.

Parágrafo Único - Na construção das instalações

sanitárias a que se refere o presente artigo será permitido o emprego

de madeira e outros materiais em placas, devendo o piso receber revés

timento liso, resistente e impermeável,

CAPÍTULO III

DA UTILIZAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS

Artigo IL12 . Ê proibido embaraçar ou impedirpor

qualquer meio, o livre trânsito de pedestres'ou veículos nas ruas, pra

ças, passeios, estradas e ccuninhos públicos ,exceto para efeito de

obras públicas ou quando exigências de segurança o determinarem,

§ 12 , Sempre que houver necessidade de inter -

romper o trânsito, deverá ser colocada sinalização vermelha claramen­

te visível de dia e luminosa à noite.

, § 22 , Compreende-se na proibição deste artigo

^^ o depósito de quaisquer materiais, inclusive de construção, nas vias

públicas em geral, obedecido o disposto no artigo 132 deste Código,

§ 32 , Proibe-se em especial a retirada de si.

nais colocados nas vias, estradas ou caminhos públicos, para advertên

cia de perigo ou impedimento de trânsito.

Artigo 1122 , Assiste à Prefeitura o direito de

impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que pos

sa ocasionar dcuaos à via pública e/ou perturbar a tranqüilidade de

seus moradores.

o

- 42 -

Artigo 1132 , Ê expressamente proibido podar,

cortar, derrubar, remover ou sacrificar as árvores da arborização pú

blica, sendo estes serviços de atribuição específica da Prefeitura,

§ 12 , A proibição contida neste artigo é exten

siva às concessionárias de serviço público ou de utilidade públicapre£

salvados os casos de autorização específica da Prefeitura em cada c_a

so,

§ 22 , Qualquer árvore ou plcuata poderá ser con

siderada imune de corte por motivo de originalidade, idade, localiza­

ção, beleza, interesse histórico ou condição de porta-semehtes, mesmo

estando em terreno particular, obsezvadas as disposições do CÓdigo Fio

restai.

Artigo 1142 , Não será permitida a utilização de

áivores de arborização pública para colocar cartazes ,e an úncios ou a

fixar cabos e fios, nem para . suporte ou apoio de instalações de qual­

quer nat ureza ou finalidade.

^ Artigo 1152 , As caixas de papéis usados,- as c£

lunas ou, suporte, de anúncios, os abrigos e os bancos nos lograd.ouros

públicos só poderão,.ser instalados depois de aprovados pela Prefeitu

ra e quaindo apresentarem real interesse para o público e para a cid_a

de e não prejudicarem_,a estética, nem a circulação.

Parágrafo Único -*È obrigatória a instalação de

coletores de papéis usados nas carrocinhas de vendedores de sorvetes

e doces embalados.

Artigo 1162 , A colocação de bancas de jomais e

revista.s nos logradouros públicos só será permitida se forem satisfe_i

tas as seguintes condições:

- 43 -

I - serem devidamente licenciadas, após o pag_a

:,. mento das respectivas taxas;

II - apresentarem bom aspécto_ estético, obedecen

do aos padrões propostos pela Prefeitura;

III - ocuparem exclusivaünente os lugares que lhes

forem destinados pela Prefeitura;

rv - serem, de fácil remoção;

V - não se localizarem a menos..de lOm das e£

quinas e de tal maneira a não prejudicar a

visibilidade lios cruzamentos;

VI - serem colocadas de forma a não prejudicar o

livre trânsito público nas calçadas.

Artigo 1172 , A ocupação de vias com-mesas e ca

deiras ou outros objetos será permitida quando forem satisfeitos os

segiAintes requisitos: • ,,

• I - ocuparem, apenas .jjarte do passeio, correspon

...' ...dente à testada' do estabelecimento. • para o

qual forajn licenciadas;

>•••-•• ••' • • .li - deixarem livre, para o trânsito público, uma

faixa de passeio de largura não inferior ' a

2m ( dois metros).

parágrafo Único - O pedido de licença deverá ser

acompanhado de uma planta do .estabelecimento, indicando a testada, a

^largu-ra-do passeio, o número e disposição das mesas e cadeiras.

Artigo 1182 .' Nenh-um serviço ou obra que / exige

o Tevantamento do calçamento ou abertura e escavação.no leito das

vias públicas poderá ser executado por particulares ou empresas sem

•prévia'licença da Prefeitura.

- 44 -

§ 12 , A recomposição do calçamento será feita

pela Prefeitura às expensas dos interessados no serviço.

§ 22 , No ato da concessão da licença,o intere£

sado depositará o montante necessário a cobrir as despesas.

Artigo 1192., A-autoridade municipal competente

poderá estabelecer horário para a realização dos trabalhos se estes

ocasionarem transtorno ao trânsito de pedestres e de veiculos ' nos

horários normais de trabaiho.

Artigo 1202 , As empresas ou particulares aut£

• zados a-fazer abertura no calçcunento ou escavações nas vias p'ublí'

cas são obrigados a.colocar tabuletas indicativas de perigo e inter

rupção de trânsito, convenientemente dispostos, além de luzes verme

lhas durante a noite.

Parágrafo.Único - A autoridade municipal poderá

-estabelecer outras exigências, quando julgar convenientes à seguran

ça, à salubridade e ao sossego público, quando do licenciamento de

obras que se realizem nas vias e logradouros públicos.

Artigo 1212 . Para comícios políticos e festiv_i

dades cívicas, religiosas ou de caráter popular, poderão ser arma -

dos coretos ou palanques provisórios nos .logradouros públicos,desde

que seja solicitada à Prefeitura a aprovação 4.e ,sua localização com

antecedência minima de 5 ( cinco X dias,

§ 12 . Na localização de coretos ou palanques -

deverão ser observados, obrigatoriajnente, os seguintes requisitos:

. a) não perturbarem' o, trânsito público;

b) serem providos de instalação elétrica,quando

de utilização noturna;

- 45 -

c) não prejudicarem o calçamento nem o escoamen­

to das águas pluviais, correndo por conta dos

responsáveis pelas festividades os estragos -

por acaso" verificados;

.d) serem removidos no prazo de 24 (vinte e qua­

tro) horas, a contar do encerramento dos fe£

tejos, -

§ 22 . Após o prazo estabelecido na alinea "d"

do parágrafo anterior, a Prefeitura promoverá a remoção do coireto ou

palanque dando ao material o destino que entender e cobrando dos

responsáveis as despesas da remoção.

Artigo 1222 . Nas festas de caráter público ou

religioso^ poderão ser instaladas barracas provisórias para diverti­

mentos, mediante licença da Prefeitura, solicitada,antecipadamente ,

pelos interessados no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo Único - Nas barracas a que se refere p

presente artigo, não serão permitidos jogos de azar, sob qualquerpre

texto.

Artigo 1232 . A afixação de anúncios, cartazes e

quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, referente a esta

belecimentos comerciais, industriais ou profissionais, escritórios ,

consultórios ou gabinetes, casas de diversões ou qualquer, tipo de es­

tabelecimento, depende de licença da Prefeitura, mediante reqiAerimen-

to dos interessados, .

§ 12 , Incluem-se nas exigências do, presente ar

tigo os letreiros, painéis, tabuletas, emblemas, placas avisos, di£

tribuição de an'úncios e cartazes.

§ 22 , As prescrições do presente artigo abrangem

- 46 -

os meios de publicidade e propaganda afixados, suspensos ou pinta­

dos em paredes, muros, tap-umes' ou veículos„bem como pintados em

calçadas,

§ 32 . Ficam compreendidos na obrigatoriedade

do presente artigo os an'úncios e letreiros colocados em terrenos ou

próprios de domínio privado e que forem visíveis dos logradouros pú

blicos*

Artigo 1242 , O pedido de licença à Prefeitura

KJ para colocação, pintura ou distribuição de anúncios, cartazes e

quaisquer outros meios de publicidade e propaganda deverão mencio­

nar:

I - local em que serão colocados, pintados ou

distribuídos;

II - dimensões;

III - inscrições e texto;

rv - composição dos dizeres, das alegorias e C£

res usadas quando for o caso;

C^ V - total da saliência a contar do plano da f£

chada, determinado pelo alinhamento do pr_é-

dio;

VI - al'tura compreendida entre o ponto mais bai.

xo da saliência do an'úncio e o passeio.

Artigo 1252 , Nao será permitida a afixação ,

inscrição ou distribuição de anúncios, cartazes e quaisquer outros

meios de publicidade e propaganda nas seguintes condições:

I - quando pela sua natureza, provoquem aglom£

ração prejudicial ao trânsito público;.

II - quando forem ofensivos à moral ou contive­

rem referências diretas a indivíduos, esta_

belecimentos, instituições ou crenças, que

- 47 -

possam prejudicá-los;

III - quando contiverem incorreções de linguagem;

IV - quando fizerem uso da palavra estrangeira ,

salvo aquelas que, por insufrcxêneiadenosso

léxico, a ele se tenha incorporado,

§ 12 . Será permitido o uso de vocábulo estran

geiro quando os mesmos fizerem parte da composição do anúncio e f'un

cionarem como elemento de atração da atenção pública, sem que,,contu

do, se perca o valor.,da mensagem.

§ 22 . Fica ainda vedada a colocação de placas

.ou cartazes de propaganda nos seguintes casos:

a) quando prejudicarem de alguma forma os aspe£

tos paisagísticos da cidade e seus panoramas

naturais;

b) em muros, muralhas e grades externas de jar

dins públicos ou particulares, de estações de

/~\ embarque pu desembarque de passageiros, bem

como de balaustradas de pontes e pontilhões;

c) em arborização e posteamento público;

d) na pavimentação ou meio-fio ou qualquer £

bra;

e) quando puderem prejudicar a passagem de p£

destres e a visibilidade dos veículos;

f) nos locais de culto quando alheios aos •int£

resses da comi^nidade religiosa.

Artigo 1262 , A Prefeitura poderá, mediante con

corrência pública,* permitir a instalação de placas, cartazes e ou

tros dispositivos em que constem, além do nome da via pública ou

- 48 -

JTiíl

logradouros públicos, publicidade comercial do concessionário ou de

interessados que com este contratem a propaganda.

CAPÍTULO IV

DA NUMERAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Artigo 1272 , Todas as edificaçÕes existentes e

que vierem a ser construídas no Municipio serão obrigatoriamente nu

^^ m.eradas de acordo com as disposições constcuites dos diversos para -

grafos deste artigo, para fins cadastrais,

§ 12 , A numeração das edificações e terrenos e,

bem assim, das unidades autônomas existentes em uma mesma edifica -

ção ou em um mesmo terrenOí,só poderá ser designada pela Prefeitura,

§ 22 . Ê obrigatória a colocação de numeração do

tipo oficial, no muro do alinhamento, na fachada ou em qualquer ou

tra parte, desde que visível, entre o muro de alinhamento e a facha

da, para caracterização da existência física da edificação no logra

^~) douro, não podendo ser colocada em ponto que diste mais de 2,50m

(dois metros e cinqüenta centímetros) acima do nivel da seleira do

alinhamento,superior de lOm ( dez metros) em relação a distância do

alinhamento.

§ 32 . A Prefeitura, qucoido julgar conveniente,

I ou quando for requerido pelos respectivos proprietários, poderá de­

signar numeração para lotes de terrenos,

§ 42 , As edificações e aos terrenos localiza -

dos em novos logradouros ou que ainda não tenham sido oficialmente

numerados, serão distribuídos os números em correspondência com a

distância,, em metros, entre o inicio do logradouro e o centro da te£

tada respectiva, com aproximação de Im (um metro).. Essa distância s_e

rá tomada em cada lado e para cada imóvel, a partit da interseção do

alinhamento respectivo cpm os mais próximos alinhamentos do logr£

douro de orxgem.

o

- 49 -

§ 52 . Para os imóveis situados à direita de

' quem percorrer o logradouro do inicio para o fim serão distribuídos

os n'umeros pares e para os imóveis do outro lado, os números ímp£

res; nas praças e largos, orienta-sè pelo seu maior eixo e toma-se,

para início, a extremidade desse eixo, mais próxima, da rua princi_

pal de penetração,

§ 62 , Os prédios dé apartamento ou de habita

ção coletiva terão uma única numeração, de conformidade com o pará

grafo anterior,

§ 72 . Quando um edificio ou terreno, além da

sua entrada principal, tiver entrada por outro ou outros logradou -

ros, o proprietário, mediante requerimento, poderá obter a designa­

ção da numeração suplementar relativa à posição do imóvel em cada

um desses logradouros.

§ 82 , Ocorrendo o caso previsto no parágrafo an

terior, ficarão os proprietários sujeitos ao pagaunento, juntamente

y^ com o imposto predial ou territorial-, da taxa estabelecida no Códi_

go Tributário do Municipio.

§ 92 , A numeração dos novos edifícios -e das

respectivas unidades será designada por ocasião do processamento da

licença para a edificação e distribuída:, para todas as unidades au

tônomas projetadas sobre a plêuita de cada pavimento,

CAPÍTULO V

DA PRESERVAÇÃO DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS

Artigo 1282 , A instalação de toldos, à frente

de lojas ou de outros estabelecimentos comerciais, será per nitida -

desde que satisfaçam às seguintes condições:

- 50 -

O

•o

I - terem largura máxima correspondente à dos

passeios e balanço máximo de 2m (dois m£

tros);

II - não descerem qucuido instalados no pavimento

térreo, os seus elementos constitutivos, in

clusive bambinelas, abaixo de 2,20m ( dois

metros e vinte centímetros), medida a par

tir do nível do passeio;

III - não terem bambinelas de dimensões verticais

superiores a 0,60m (sessenta centímetros);

IV - não prejudicarem a arborização e a ilumina­

ção pública nem ocultarem placas denomen -

clatura de logradouros;

V - serem aparelhados com ferragens e roldanas

necessárias ao completo enrolamento da peça

junto à fachada;

'VI - serem feitos de material de boa qualidade e

convenientemente acabados.

§ 12 . Será permitida a colocação de toldos m£

tálicos, constituídos por placas e providos de dispositivos regula-

dor.es de inclinação com relação ao plano da fachada, dotados de m£

vimento de contração e distensão, desde que satisfaçam às seguintes

exigências:

ãí)' o material utilizado deverá ser indeteriorá-

vel,. não sendo permitida a utilização de ma

terial quebrável ou estilhaçável;

b) o mecanismo de inclinação, dando para o l£

gradouro, deverá garantir perfeita segurcuaça 1

e estabilidade ao toldo e não poderá permi

tir seja atingido o ponto abaixo da cota de

2,20(dois metros e vinte centímetros)a contar

do nível do passeio.

- 51 -

§ 22 , Para a colocação de toldos, o requerimen­

to à Prefeitura deverá ser acompanhado de desenho repres.entando uma

seção normal da fachada, com figuração do toldo, do segmento da fa

chada e do passeio com as respectivas cotas.

§ 32 , Ê vedado pendurar, fixar ou expor mercad£

rias nas armações dos toldos.

Artigo 1292 , A colocação de mastros nas facha -

das será permitida desde que sem prejuízo da estética dos edifícios

e' da segurança dos transeuntes,

§ 12 . Os- mastros não poderão ser instalados a

uma altura abaixo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros), medida

a par-tir do nível do passeio.

§ 22 . Os mastros que nao satisfizerem os requi­

sitos dó presente,artigo deverão ser substituídos, removidos ou su

primidos.

Artigo 1302 , o fechamento de terrenos urbanos e

rurais deste Município deverá atender às disposições contidas neste

artigo e ,outrass que lhe sejam referentes,

§ 12 . Os terrenos não edificados ,com frente pa

ra vias e logradouros públicos serão obrigatoriamente fechados em t£

dos os seus limites com muros de l,80m ( um metro e oitenta centíme­

tros) de altura,

§ 29 . Nos terrenos edificados na área urbana f_i

cará a critério do proprietário o seu fechamento devendo-se, no en

tanto, em caso de não fechcU7iento,manter visível os limites do terre

no, através_da construção de cerca viva ou m.arcos ou muretas de con

creto, madeira ou outros materiais.

- 52 -

:§' 32 , Os terrenos rurais, salvo acordo expresso

entre os proprietários, serão fechados com:

a) cercas de arame farpado, com três fios no m_i

nimode.l,40m ( um metro e quarenta centímetros)

de altura,

b) cercas vivas, de espécies vegetais adequadas e

resistentes;

c) telas de fios metálicos com altura minima de

3,50m ( i;im metro e cinqüen.t-a centímetros),

§ 42 , Serão comuns os muros,e cercas divisórias

entre propriedades urbanas e rurais, devendo o proprietário dos im_6

veis confinantes concorrer em partes iguais para as despesas de sua

construção e conservação.

Artigo 1312 , Os proprietários de imóveis, edif_i

cados ou não, situados em vias ou logradouros públicos pavimentados

e dotados de guias ou,sarjetas, são obrigados a construir ou recons­

truir os respectivos passeios e mantê-los em_ perfeito estado de con

servação,

CAPÍTULO VI

DA FABRICAÇÃO,. COMÉRCIO, TRANSPORTE E EMPREGO "DE INFLAMAVEIS ...E EXPLO

SIVOS^

Artigo 1322 , Nó interesse público, a Prefeitura

fiscalizará supletiyamente as atividades de fabricação, comércio,

transporte e emprego de inflamáveis e explosivos.

§ 12 , são considerados inflamáveis:

, . a)^ - fósforo e materiais fosforados;

b) - gasolina e demais derivados de petróleo;

c) - éteres,álcoois,aguardente e óleos em geral;

- 53 -

d) - carburetos, alcatrão e matérias betuminosas

líquidas; ,

e) - toda e qualquer outra substância cujo pon­

to de inflamabilidade seja de 135 C (cento

e trinta e cinco graus centígrados).

§ 22 , são considerados explosivos:

a) - fogos de artifícios;

b) - nitroglicerina, seus compostos e derivados;

K J c ) - pólvora e algodão pólvora;

d) - espoletas e estopins;

e) - fulminatos, cloratos, formiatos e congêne -

res;

f) - cartuchos de guerra, caça e minas.

Artigo 1332 , Ê absolutamente proibido:

I - fabricar explosivos sem licença das autorida

des federais competentes e em local não apro

vado pela Prefeitura;

^J II - manter ...depósitos de substâncias inflamáveis

ou de explosivos sem atender às exigências le

gais quanto à construção e segurêinça;

III - deposi-tar ou conservar nos logradouros públi

COS, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou

explosivos,

§''12;ií ps varejistas é permitido conservar, em c8

modos apropriados em seus armazéns ou lojas, a quantidade fixada pe

la Prefeitura, na respectiva licença, de material inflamável ou , ex

plosivo que não ultrapasse a venda .provável de 15 dias,

§ 22 , Os fogueteiros e exploradores de pedreiras

poderão manter depósito de explosivos correspondentes ao cons-umo de

- 54 -

(trinta) dias, desde que os depósitos estejam localizados a 'uma di£

tância minima de 250m (duzentos e cinqüenta, metros) da habitação -

mais próxima e a I50m ( cento e cinqüenta metros) de ruas e estra -

das,

§ 32 , Se as distâncias a que se refere o pará­

grafo anterior forem superior a 500m (quinhentos metros) é permiti­

do o depósito de maior quantidade de explosivos,

jè rtigo 1342 , Os depósitos de explosivos e in

fiamáveis só serão construídos em locais especialmente designados e

com licença especial da Prefeitura.

§ 12 , Todas as dependências e anexos dos depó­

sitos de explosivos ou inflamáveis serão construídos de material in

combustivel, admitindo-se o emprego de outro material apenas nos

caibros, ripas e esquadrias.

§ 22 . Junto à porta de entrada dos depósitos dé

explosivos e inflamáveis deverão ser pintados de forma bem visível,

os dizeres "INFLAMÍLVEIS" OU "EXPLOSIVOS" - " CONSERVE O FOGO A DIS_

TANCIA", com as respectivas tabuletas com o símbolo representativo

de perigo.

§ 32 , Em locais visíveis deverão ser colocados

tabuletas ou cartazes com o símbolo representativo de perigo com os

dizeres - " Ê PROIBIDO FUMAR".

Artigo 1352 , Não será permitido o transporte de

explosivos ou inflamáveis sem as precauções devidas,

§ 12 . Não poderão ser transportados simultcinea

mente, no mesmo veiculo, explosivos e inflamáveis.

- 55 -

§ 22 , Os veículos que transportarem explosivos

ou , inflamáveis.não poderão conduzir outras pessoas além do motoris­

ta e dos ajudantes.

Artigo 1362 . Ê expressamente proibido;

I - queimar fogos de artifício, bombas,^buscapés,

morteiros ou outros fogos perigosos, nos lo

gradouros públicos ou em janelas e portasque

deitarem para os mesmos;

II - soltar balões em toda a extensão do Municí­

pio;

III - fazer fogueiras, nos logradouros públicos ,

sem prévia autorização da Prefeitura;

rv utilizar, sem justo motivo, armas de fogo -

dentro do perímetro urbano do Município;

V - fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo

sem colocação de sinal visível para adver -

tencia aos passantes ou transeuntes.

§ 12 , A proibição de que tratêun os itens I e

III poderá ser suspensa medicoite licença da Prefeitura,- em dias de

regczijó* público ou festividades religiosas de caráter tradicional,

§ 22 , Os casos previstos no parágrafo anterior

serão regulamentados pela Prefeitura, que poderá inclusive estabele

eer, para cada-caso, as exigências que julgar necessárias ao inte -

resse da segurança pública.

Artigo 1372 . A instalação de postos de abaste­

cimentos de veiculos, bombas de gasolina e depósito de outros infla

máveis, fica sujeita à licença^especial da Prefeitura.

- 56 -

§ 12 . A Prefeitura poderá negar a licença se r£

conhecer que a instalação do depósito ou da bomba irá prejudicar, de

algiuTi modo, a segurança pública.

§ 22 , A Prefeitura poderá estabelecer, para c_a "

da caso, as exigências que julgar necessárias ao interesse da segu -

rança.

CAPÍTULO VII

DAS QUEIMADAS, DOS CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS

Artigo 1382 . A Prefeitura colaborará com o Est£

do e a União para evitar a devastação das florestas e estimular a

plantação de árvores.

Artigo 1392 , A ninguém é permitido atear fogo a

roçados, palhadas ou matos que se limi-tem com terras de outrem, sem

tomar.,as seguintes precauções:

I - preparar aceiros de no mínimo 10 (dez)metros

de largura;

II - mandar aviso aos confinantes, com antecedên­

cia minima de 12 (doze) horas, marcando dia,

hora e lugar para lançaunento do fogo.

Artigo 1402 . A derrubada de mata dependerá'^ de

licença da Prefeitura e deverS atender às disposições da legislação

federal especifica.

Parágrafo Único - A licença será negada se a ma

ta for considerada de utilidade pública, ou de preservação permanen­

te. •

o

- 57 -

Artigo 1412 . Fica proibida a formação de p,ast_a

gens na zona urbana do M-unicípio.

CAPÍTULO VIII

DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E DEPÓSITOS DE

AREIA E SAIBRO

Artigo 1422 . A exploração de pedreiras,casca -

Iheiras, olarias e depósitos de areias e de saibro '-depende da licen-

* ça da Prefeitura, que a concederá, observados os preceitoss deste C_ó

digo.

Parágrafo Único - A licença referida neste Art^

go não se aplica às explorações de jazidas que dependem de autoriza -

ção, permissão ou concessão do Governo Federal, na forma da legisla -

ção aplicável.

Artigo 1432 , A licença será processada median­

te apresentação de requerimento assinado pelo proprietário do solo ou

pelo explorador e instruído na fozina prevista neste artigo.

tes indicações:

§ 12 , Do requerimento deverão constar as segu_in

a) nome e residência do proprietário do terreno;

b) nome e residência do explorador, se este não

for o proprietário;

c) localização precisa da entrada do terreno;

d) declaração do processo de exploração e da

qualidade do explosivo a ser empregado se

for o caso.

§ 22 . o requerimento de licença deverá ser in£

trúído com os seguintes documentos.:

o

- 58 -

a) prova de propriedade do terreno;

b) autorização para a exploração passada pelo,

proprietário, em cartório, no caso de não

ser ele o explorador;

c) perfis do terreno em 3 (três) vias e planta

de situação com indicação do relevo do solo

por meio de curvas de nível, contendo a del_i

mitação exata da área a ser explorada com a

localização das respectivas instalações e

indiccindo as construções, logradouros, os ma

nanciais de cursos d«água situados em toda a

faixa de largura de lOOm (cem metros)em tor

no da área a ser explorada,

a

§ 32 . No caso de se tratar de exploração de pe

queno porte, poderão ser dispensados, a critério da Prefeitura, os

documentos indicados na alínea "c" do parágrafo anterior.

Artigo 1442 . As licenças para exploração serão

sempre por pra.zo fixo e, ao concedê-las, a Prefeitura poderá fazer

as restrições que julgar convenientes.

Parágrafo Único - Será interditada a pedreira ou

parte da pedreira, embora licenciada e explorada de acordo com este

código, desde que posteriormente se verifique que a sua exploração

acarreta perigo ou dano à vida ou à propriedade.

Artigo 1452 , Os pedidos de prorrogação de licen

ça para a continuação da exploraç ão serão feitos por meio de^reque^

rimento e instruídos com o documento de licença anteriormente conce­

dida.

Artigo 1462 , 0 desmonte das pedreiras pode ser

.feito a frio ou a fogo, sendo que a exploração a fogo fica sujeita Sis

- 59 -

seguintes condições:

I - declaração expressa da qualidade de explos^

vos a empregar;

II -' intervalo mínimo de trinta minutos entre ca.

da série de explosões;

III - içamento, antes da explosão, de uma bandei­

ra vermelha à altura conveniente para ser

vista à distância;

IV - toque por três vezes, com intervalos de

dois minutos, de uma sineta e o aviso em

brado prolongado, dando sinal de fogo.

Artigo 1472 . A instalação de olarias nas zonas

urbanas e da expansão urbana do Município deve obedecer às seguintes

prescrições:

I - as chaminés serão construídas de modo a não

incomodar os moradores vizinhos pela fumaça

ou emanações nocivas;

_/~\ II - quando as escavações facilitarem á formação

de depósitos de águas, será o explorador £

brigado a fazer o devido escoamento ou a a

terrar as cavidades à medida em que for r£

tirado o barro.

Artigo 148 9 , A Prefei-tura poderá, a qualquer

tempo, determinar a execução de obras nO' recinto da exploração de p£

dreiras ou cascalheiras com o intui.tó. J de proteger propriedades par

ticulares ou públicas, ou evitar a obstrução das galerias de águas.

Artigo 1492 , Ê proibida a extração de areia em

todos os cursos de água no Município,*

- 60 -

O

I - a jusante do local em que recebem contribui^

ções de esgotos;

II - quando modifiquem o leito ou as margens dos

mesmos;

, III - quando possibilitem a formação de lodaçais

ou causem por qualquer forma, a estagnação-

das águas;

rv - quando, dê algum modo, possam oferecer peri

go a pontes, muralhas ou qualquer obra cons

truída has margens, .ou sobre os leitos dos

rios,

CAPÍTULO IX

DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

Artigo 1502 , É proibida a permanência de ani -

mais nas vias públicas, bem como a criação de porcos ou .qualquer

espécie de gado na área urbana do Municipio,

Artigo 1512 , Não será permitida a passagem ou

estacionamento de tropas ou rebanhos na cidade, exceto em logradou­

ros para isso designados.

Artigo 1522 , Ficcun proibidos os espetáculos de

feras e exibições de cobras-e quaisquer animais perigosos, sem as

necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.

Artigo 1532 ,, Ê expressamente proibido a <íua].

quer pessoa maltratar os animais ou praticar ato de crueldade con

tra os mesmos, tais como:

- 61 -

I - transportar, nos veiculos de tração animal,

carga ou passageiros de peso superior às

suas forças;

II - fazê-los trabalhar quando feridos,doentes,

extenuados, aleijados, enfraquecidos ou ex

tremamente magros, bem como mantê-los sem

alimento e repouso;

III - martirizar animais para deles alcançar e£

forços excessivos;

O IV - conduzir animais com a cabeça para baixo

suspensos pelos pés ou asas, ou qualquer

posição anormal, que lhes possa ocasionar

sofrimento;

V - transportar animais aunarrados à traseira de

veiculos ou atados um ao outro pela cauda;

' VI - abandonar, em qualquer ponto, animais doen

tes, extenuados, enfraquecidos ou feridos;

VII - amontoar animais em depósitos com espaço

^ insuficiente ou sem água, ar, luz e alimen

tos;

• VIII - usar de instrumentos diferentes do chicote

leve, para estimulo e correção de animais;

IX - empregar arreios que possam constranger,fe

rir ou magoar o animal ou usá-los sobre par

tes feridas, contusões ou chagas do animal;

X - praticar, todo e qualquer ato, mesmo não es

pecifiçado neste Código, que possa acarre-

tarj/iolênçia e sofrimento^,para-o..animal.

Artigo 1542 , Ê proibido, em qualquer parte do

território do Município, colocar armadilhas, para caçar, sem sinais

- 62 -

de advertência. ' ' • ' '

Artigo 1552 . Todo proprietárip, arrendatário ou

inquilino de casa, sítio, chácara e de terreno, cultivadas ou não

dentro dos limites do Município é obrigado a extinguir os formiguei­

ros existentes dentro de sua propriedade.

Artigo 1562 . Verificada, pelos fiscais da Pr_e

feitura, a existência de formigueiros, será feita a intimacão ao pro

prietário do terreno onde os mesmos estiverem localizados, marcando-

se-o prazo de. 20 .(vinte) dias para proceder ao seu extearmínio,

, •- TÍTULO TERCEIRO

DA LOCALIZAÇÍÇ& E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, IN­

DUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇO

CAPÍTULO I

DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

Artig.o 1572 . Nenhum estabelecimento comercial,

industrial ou prestador de serviço poderá fxmcionar sem prévia li

cença da Prefeitura a qual só será concedida se observadas as disp£

sições deste Código e as demais normas legais e regulamentares' per

tinentes.

Parágrafo Único - O requerimento deverá especi­

ficar com clareza o ramo da atividade a ser licenciada ou tipo de

serviço a ser prestado, bem como o local em, que serão os mesmos e

xercidos.

Artigo 1582 , Nao será concedida licença,dentro

do perímetro urbano, aos estabelecimentos industriais que pela na

tureza dos produtos, pelas matérias-primas utilizadas, pelos combu£

tíveis empregados, ou por qualquer outro motivo possam prejudicar a

.saúde pública.

- 63 -

ARtigo 1592 . A licença para o funcionamento

de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafê.s, bares, res­

taurantes, hotéis, pensões e outros estabelecimentos congêneres,ser?

rá sempre precedida de aprovação da autoridade sanitária competenta

Artigo 1602 .- para ser concedida licença'de fun

cionamento pela Prefeitura, o prédio e as instalações de todo e

qualquer estabelecimento comercial, industrial ou prestador de ser

viço deverão ser previamente vistoriados pelos,órgãos competentes ,

em particular no que diz respeito às condições de higiene.e seguran

ça, qualquer que seja o ramo "de atividade a que se destina.

Parágrafo Único - O alvará,de licença só poderá

ser concedido após informações,,pelos.órgãos competentes da Prefei­

tura, de que^ o estabelecimento atende às exigências estabelecidas -

neste código.

Artigo 1612 . Para efeito de fiscalização, o

proprietário do estabelecimento licenciado colocará o alvará de l£

calização em lugar visível e o exibirá à autoridade competente sem

pre que esta o exigir.

Artigo 1622,, Para mudança de local de estabel£

cimento comercial ou industrial deverá ser solicitada a necessária

permissão à Prefeitura, que verificará se o "novo local satisfaz às

condições exigidas.

ser cassada:

Artigo 1632, , A licença de localização poderá -

I - qusindo for instalado negócio diferente do

requerido;

II - como medida preventiva, a bem da higiene ,

da moral ou do sossego e segurança pública;

o

- 64 -

III - se o licenciado se negar a exibir o alvará

de localização à autoridade competente ,

quando solicitado a fazê-lo;

IV - por solicitação da autoridade competente ,

provados os motivos que fundamentarem a S£

licitação.

§ 12 . Cassada a licença, o estabelecimento S£

rá imediatamente fechado.

§ 29 , Poderá ser igualmente fechado todo o e£

^—' tabelecimento que exercer atividades sem a necessária licença expedi

da em. conformidade com o que preceitua este Capítulo,

Artigo 1642 , Aplica-se o disposto neste Capí­

tulo ao comércio de alimentos preparados e de refrigerantes quando re^

alizado em quiosques, vagões, vagonetes ou quando montados em veícu­

los automotores ou por estes tracionáveis.

Artigo I652 . O exercicio do comércio ambulêm-

te ou eventual dependerá sempre de licença especial, que será conce­

dida de conformidade com as prescrições da legislação tributária do

Município.

I Parágrafo Ünico - Considera-se atividade ambu­

lante ou even'tual:

a) a exercida individualmen,te, sem estabeleci­

mento, instalação ou localização fixos;

b) a exercida em determinadas épocas do ano,e£

pecialmente por ocasião dos festejos ou c£

memorações, em locais autorizados pela Pr£

feitura.

Artigo 1662 . Da licença concedida deverão con£

tar os seguintes elementos essenciais, além de outros que forem est£

belecidos:

- 65 -

I - número de inscrição;

II - residência do comerciante ou responsável;

III - nome, razão social ou denominação sob cuja

responsabilidade f-unciona o comércio ambu

Icuite,

§ 12 , o vendedor ambulante ou eventual não l_i

cenciado para o exercício ou período em que esteja exercendo a ativi.

dade ficará^ sujeito à"apreensão da mercadoria; em seu., podervmesmo que

pertença.-à^pèssoa licenciada.

§ 22 , A licença será renovada anualmente, por

solicitação do interessado, exigindo-se, no ato, nova apresentação -

dos documentos mencionados neste artigo.

Artigo 1672 . Ê proibido ao vendedor ambulante

ou eventual, sob pena de multa:

I - estacionar nas vias públicas ou outros l£

gradouros', fora dos locais previamente d£

terminados pela Prefeitura;

II - impedir ou dificultar o trânsito nas vias

públicas ou outros logradouros;'

III - o comércio de qualquer mercadoria ou obje­

to não mencionado 'na licença;

IV - a venda de bebidas alcoólicas;

V - a venda de armas e munições:-;

VI - a venda de medicamentos ou quaisquer outros

produtos farmacêuticos;

VII - a venda de quaisquer gêneros ou objetos que

a juizo dò órgão competente, sejaun julga -

dos incovenientes ou possêun oferecer dêuio à

coletividade;

VIII - a venda de aparelhos eletrodomésticos.

- 66 -

O

O

CAPÍTULO I I

DO HORARIO DE FUNCIONAMENTO

Artigo 1682 . A abertura e o fechamento dos estab£

lecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços, ..obede-,

cerão ao seguinte horário,observados os preceitos da legislação fed£-

ral que regula o contrato de duração e as condições de trabalho;

l - para a indústria de modo geral:

a) abertura e fechamento entre 6 h (seis horas)

e 18 h (dezoito horas) de segunda à sexta-

feira;

b) aos sábados de 7 h (sete horas) às 12. h (d£

ze horas),

II - para o comércio e prestadores de serviço de m£

do geral;

a) abertura e fechamento entre 8 h (oito horas)

e 18 h (dezoito horas), de segimda à sexta-

feira;

b) aos sábados de 8 h (oito horas) às 12 h (do­

ze horas).

III - para bares, restaurantes e similares:

a) de segunda a sábado, abertura a partir de

7 h (sete horas);

b) aos domingos e feriados, abertura a partir de

8 h (oito horas),

§ 12 . O Prefeito poderá prorrogar o horário dos e£

tabelecimentos comerciais até às 22 horas (vinte e duas horas) no mês

- 67 -

de dezembro e nas vésperas de dias festivos.

§ 22 , Em qualquer dia será permitido o funciona-

mento,,sem restrição de horário, dos estabelecimentos que se ded_i

quem às seguintes atividades:

a) imprensa de jomais;

b) distribuição de leite;

c) frio industrial;

d) produção e distribuição de energia elétrica;

\ J e) serviço telefônico;

f) distribuição de gás;

g) serviço de transporte coletivo;

h) agência de passagens;

i) postos de gasolina, lavagem, lubrificaçao e

borracheiros;

j) despacho de empresa de transportes de produt&s

perecíveis;

k) purificação e distribuição de água;

l) hospitais, casas de saúde e postos de serviços

médicos;

m) hotéis e pensões;

n) agências funerárias;

o) farmácias e drogarias;

p) indústrias cuja processo de produção seja con­

tinuo e ininterrupto.

Artigo 1692 . O Prefeito fixará, mediante decreto,

o plantão de farmácias nos dias úteis, sábados, domingos e feriados,

§ 12 , 0 regime obrigatório de plantão semanal

das farmácias obedecerá rigorosamente às escalas fixadas por decr£

to, consultados os proprietários de farmácias e drogarias locais.

O

o

- 68 -

§ 22 . As farmácias e drogarias ficam obrigadas a

afixar em suas portas, na parte extema e em local bem visível, pia

cas indicadoras da denominação e endereço das que tiverem plantão,

§ 32 , Mesmo quando fechadas as farmácias e drog£

rias, poderão em caso de urgência, atender ao público a qualquer h£

ra do dia e da noite.

• TÍTULO QUARTO

DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇt^ES GERAIS

Artigo 1702 . Constitui infração toda ação ou omi£

são contrária às disposições deste Código ou de outras leis, decr£

tos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Municipal no uso do

seu poder de p ciícia.

Artigo 1712 . Será considerado infrator todo a'que

le que cometer,mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar in

fração e, ainda, os encarregados da execução das leis que, tendo c£

nhecimento da infração deixarem de autuar o infrator^

Artigo 1729 , A pena, além de impor a obrigação de

fazer ou desfazer, será pecuniária e consistirá em multa,observados

os limites máximos estabelecidos neste Código,

Artigo 1732 , Ê da competência do Prefeito a con

firmação dos autos de infração e o arbitramento de penalidades,ouvj^

das, previamente, a chefia do órgão autuante e a Assessoria Juridi_

ca.

o

- 69 -

Earágrafo Único - Julgadas procedentes, as penal^

dades serão incorporadas ao histórico do profissional, da firma ou do

proprietário infrator.

Artigo 1742 . As penalidades a que se refere- esteCó

digo não isentam o infrator da obrigação de reparar o dano resultauite

da infração, na forma do disposto no artigo 1592 do Código Civil,

Artigo 1752 , Não são diretamente passíveis de apl_i

Çy^ cação das penas definidas neste Código:

fX, - os incapazes na forma da lei;

II - os que foram coagidos a cometer a infração.

Artigo 176 2 . Sempre que a infração for praticada por

qualquer dos agentes a que se refere o artigo anterior a pena recairá:

I - sobre os pais, tutores ou pessoa em cuja guarda

r.. ::v" „ estiver o menor;

II - sobre o curador ou pessoa sob cuja guarda estiver

o indivíduo,

CAPÍTULO II

DA ADVERTÊNCIA, SUSPENSAO E CASSAÇAO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL, INDUSTRIAL OU PRESTADOR DE SERVIÇO

Artigo 1772 . Os proprietários de estabelecimentos -

comerciais, industriais ou prestadores de serviços que infrigirem di£

positivos deste Código, poderão sofrer penalidades de advertência e ter

suas licenças de funcionamento suspensas por prazo determinado, confor

me arbitramento do Prefeito.

Artigo 1782 , A licença de localização ou funcionam^

to de estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços

- 7 0 -

poderá ser cassada quando sua atividade se tornar prejudicial à saú­

de, à higiene, à segurança e ao sossego público, após o não atendi -

mento das intimações expedidas pela Prefeitura,

Parágrafo Único - A cassação de licença de funcio­

namento prevista neste ar.tigo não se aplica às atividades industriais

consideradas de alto interesse do desenvolvimento e da segurcuaça na

cional, conforme o disposto na legislação federal referente á matéria

CAPÍTULO III

DAS MULTAS .*

Artigo 1792 . As multas previstas neste Código S£

rão.arrecadadas tendo-se por base múltiplos e submúltiplos da "Valor

de Referência Fiscal do Município"= VRFM -,

Artigo 1802 - A aplicação da multa poderá ter lu

gar em qualquer época, durante ou depois de constatada a infração.

Artigo 1812 , A importância da multa sofrerá des -

conto de 20^ (vinte por cento) se for paga até 10 (dez) dias após a

lavratura do auto de infração.

Artigo 1822 , As multas serão impostas em grau mí

nimo, médio e máximo, considerandô-se, paata graduá-las, a maior ou

menor gravidade da infração, circunstâncias atenuantes ou agravantes

e os antecedentes do infrator relativos ao cumprimento deste código.

Artigo 1832 . As multas não pagas nos prazos legais

serão inscritas em divida ativa e, se necessário, judicialmente execu

tadas com os débitos corrigidos na forma do disposto no artigo 186 2

deste código e acrescidas de custas e honorários advocaticios.

- 71 -

Artigo I842 , Quando em débito de multa, nenhum in­

frator poderá receber quaisquer garantias ou créditos que tiver com a

Prefeitura, participar de concorrência, coleta òu tomada de preços,ce

lebrar contratos ou termos de qualquer natureza nem trauisacionar, a

qualquer titulo, com a Administração Direta e Indireta do Município,

Artigo 1852 , Nas reincidências, as multas serão a

plicadas em dobro.

Parágrafo Único - Considera-se reincidência a repe­

tição de infração de um mesmo dispositivo:^ deste Código pela mesma pe£

soa física ou jurídica, depois de passada em julgado, administrativa­

mente, a decisão condenatória, referente à infração anterior.

Artigo 186 2 , Os débitos decorrentes de multas não

pagas nos prazos legais^ terão os seus valores monetários atualizados

com base nos coeficientes de correção monetária fixados periodicamen­

te em resolução do órgão federal competente em vigor na data de liqu_i

dação das importâncias devidas.

Artigo 1872 . Aplicada a multa, não fica o infrator

desobrigado do cumprimento da exigência que a tiver determinado.

Artigo 1882 , Na infração de qualquer dispositivo ,

relativo à higiene pública, poderão ser impostas as seguintes multas:

I - nos casos de higiene dos logradouros: multa de

0,5 a 1 VRFM;

II - nos casos de higiene das habitações em geralimul

ta de 0,1 a O,5 VRFM;

III - quando se tratar da higiene de alimentação ou de

estabelecimentos em geral e de outros problemas de higiene ou saneamen

to não especificados nos ítens anteriores: multa de 1 a 5 VRFM,

- 72 -

Artigo 1892 . Na infração a qualquer dispositivo.' r£

lativo ao bem-estar público, poderão ser impostas as seguintes multas:

I - nos casos relacionados com a moralidade e o

sossego público: multa de 0,5 a 1 VRFM;

II -• nos casos que dizem respeito a divertimentos

públicos em geral, à defesa paisagística e

estética da cidade, à preservação da estéti­

ca dos edifícios e à utilização dos logradou

ros e balneários públicos; multa de 1 a 5

VRFM;

III - nos casos concernentes a muros e cercas,mura

lhas de sustentação, fechos divisórios e nu

meração das edificações: multa de 0,5 a 1

VRFM;

rv - nos casos relacionados com armazencunento, c£

mércio, transporte e emprego de inflamáveis

e explosivos: multa de 1 a 5 VRFM;

V - quando não forem cumpridas as prescrições re

lativas à segurança do trabalho e à preven -

ção contra incêndios: multa de 1 a 5 VRFM;

VI - quando não forem ci;impridas as prescrições r£

lativas a registro, licenciamento, vacinação

e proibição de animais na área urbana:multa

de 0,1 a 1 VRFM.

Artigo 1902 , Na infração a qualquer dispositivo.. r£

lativo à localização e ao fimcionamento de estabelecimento comercial,-

industrial ou prestador de serviço, poderão ser impostas as seguintes

multas:

I - nos casos relacionados com o exercício do

comércio ambulante:multa de O,5 a 1 VRFM;

II - quando não forem obedecidas as prescrições r£

lativas à localização ou ao licenciamento e

- 73 -

ao horário, de abertura e fechamento dos estabe­

lecimentos comerciais e prestadores de serviços

multa de 0,5 a 1 VRFM;

III - pelo não cumprimento das prescrições relativas à

exploração de pedreiras, barreiras ou saibrei -

ras: multa de O,5 a 2 VRFM,

Artigo 1912 . Por infração a qualquer dispositivo não

especificado nos artigos 188, 189 e 190, poderão ser aplicadas ao in­

frator, multas de 0,5 a 5 VRFM.

Artigo 1922 . Quando o infrator incorrer simultanea­

mente em mais de uma penalidade constante de diferentes dispositivos l£

gais, aplicar-se-á a pena maior acrescida de 2/3 (dois terços) de seu

valor,

CAPÍTULO IV

DO EMBARGO E DA INTERDIÇAO

Artigo 1932 . .0 embargo ou a infração serão aplica -

dos nos .. seguintes casos:

I - quando as construções, habitações, estabele­

cimentos, equipamentos e aparelhos, por con£

tatação do órgão-competente, vierem a const_i

tuir perigo para a saúde, higiene e seguran­

ça do público ou do próprio pessoal ocupante

ou empregado;

II - quando estiver sendo executada qualquer obra

ou funcionandotqualquer equipamento sem o res'

pectivo alvará de licença,regularmente expe­

dido e registrado, ou o respectivo atestado ou

certificado de funcionamento e de garantia;

III - quando estiverem sendo executadas obras Aem

- 74 -

desobediência ao projeto aprovado, ao alinha

mento ou nivelamento, ou a qualquer prescri­

ção do alvará de licença;

IV - quando a construção ou assentamento de equi­

pamentos estiverem sendo feitos de forma ir

regular ou com o emprego de materiais inade­

quados ou por qualquer outra forma que possa

ocasionar prejuízo para a segurança da cons­

trução ou do equipajnento;

V -quando se verificar desobediência a limites,

a restrições ou a condições determinadas em

licenciamentos ou estabelecidas nas licenças

nos atestados ou nos certificados para fun -

cionamento de equipamentos mecânicos e de _a

parelhos de divertimento;

VI - quando não for atendida intimacão da Prefei­

tura referente ao cumprimento das prescrições

deste código.

Artigo 1942 , Os embargos e as interdições serão _e

fetivados pelo órgão municipal competente e, salvo nos casos de amea­

ça à segurcuaça pública, deverão eles ser precedidos da autuação cabí­

vel.

§ 12 , Os órgãos interessados na efetivação de em

bargos e interdições solicitarão a providência diretamente ao órgão

competente da Prefeitura, por ofício ou em processo já existente, me

diante petição contendo os elementos justificativos da medida,

§ 22 , Recebida a petição referida no parágrafo an

terior, o sétõr da-fiscalização, dentro de 48 (quarenta e oito) horas,

acusará o recebimento e informará as providências que houver tomado."

^

o

- 75 -

Artigo 1952 , Após a lavratura de auto de infração

serão expedidos, quando couber, editais de embargo e de legalização,

concedendo a este último o prazo de até 30 (trinta) dias para o seu

cumprimento.

Artigo 1962 , o levantamento do embargo só poderá

ser autorizado depois de cumpridas as exigências constantes do auto

e de efetuados os pagamentos devidos.

Parágrafo Único - Se a obra, o assentamento de equi_ «

pamentos ou o funcionamento não forem legalizáveis, o levantamento do

embargo só poderá ser concedido depois da demolição, do desmonte ou

da retirada de tudo que tiver sido executado em desacordo com a lei.

Artigo 1972 , No caso de gênero alimentício suspe^

to de alteração, adulteração, fraude ou falsificação, deverá ser o

mesmo interditado, na forma do disposto no parágrafo único do artigo

29 deste código,

§.--12 , Da interdição- deverá ser lavrado termo p£

^Q la autoridade competente especificando o prazo da interdição, a natu

re^a, quantidade, procedência e nome do produto, estabelecimento on

de se encontra, nome do dono ou detentor, dia e hora da interdição ,

bem como. a declaração da responsabilidade do dono ou detentor por

qualquer falta que venha a ser verificada na partida ou lote do pro­

duto interditado.

§ 22 , No ato da interdição do produto suspeito,d£'

verão ser colhidas do mesmo, amostras que serão destinadas a exame

bromatológico,

CAPÍTULO V

DA APREENSA0.DE BENS «

Artigo 1989 , A apreensão consiste na tomada - do

- 76 -

objetos que constituírem prova material de infração aos dispositi­

vos estabelecidos neste Código, lei ou regulamento.

Parágrafo 19 . Da apreensão lavrar-se-á auto que

conterá a descrição das coisas apreendidas e a indicação do lu^ar òé

de serão depositadas.

Parágrafo 29 . A devolução da coisa apreendida só

se fará depois de pagas as multas que tiverem sido aplicadas e de in

danizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com a

apreensão, o transporte e o depósito.

• Artigo 1992 . No caso de não serem reclconadas e

retiradas dentro de 10 (dez) dias, as coisas apreendidas serão ven­

didas em hasta pública pela Prefeitura,

§ 12 , A importância apurada na venda em hasta pú

blica das coisaV apreendidas, será aplicada na indenização das mul­

tas e despesas de que trata o artigo anterior e entregue o saldo ao

proprietário, que será notificado no prazo de 5 (cinco) dias para

receber o excedente, se já não houver comparecido para fazê-lo.

§ 22 , Prescreve em 1 (-um) mês o direito de reti­

rar o saldo da coisa vendida em hasta pública; depois desse prazo ,

ficará ele em depósito para ser distribuído, a critério do Prefeito

a instituições de assistefícia social. r

§ 32 . No caso de material ou mercadoria perecive],

o prazo para reclamação ou retirada será de 24 (vinte, e quatro) ho

ras,

§ 42 , As mercadorias não retiradas no prazo esta

belecido no parágrafo anterior, se próprias para o consumo humano ,

poderão ser doadas àinstituição de assistência social,Caso estejam

deterioradas deverão ser inutilizadas.

~ 11 "

TITULO QUINTO

DO PROCESSO DE EXECUÇAO DAS PENALIDADES

CAPÍTULO I

DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Artigo 200 2 , Verificando-se infração a este Cód_i

go, lei ou regulamento de posturas, será expedida contra o infrator

notificação preliminar para que, no prazo máximo de 60 (sesBenta)d_i

as, regularize a situação.

Parágrafo Único - O prazo para regularização da

situação será arbitrado pelo agente fiscal, no ato da notificação -

respeitado o prazo limite fixado neste artigo.

Artigo 2012 , A notificação preliminar será feita

em formulário destacado do talonario próprio, no qual ficará cópia

a carbono com o " ciente " do notificado, e conterá os seguintes £

lementos:

I - nome do notificado ou denominação que o

identifique;

II - dia, mês, ano, hora e lugar da lavratura

da notificação preliminar;

III - prazo' para regularizar a si-tuação;

IV - descrição do fato que a motivou e a indi­

cação do "dispositivo legal infringido";

V - multa ou pena a ser aplicada;

VI - assinatura do notificante.

§ 12 , Recusando-se o notificado a dar o "ciente ",

será tal recusa declarada na notificação preliminar pela autoridade

que a lavrar; o fato deverá ser testemimhado por duas pessoas.

§ 29 , Ao infrator dar-se-á cópia da notificação

preliminar,.

o

o

- 78 -

Artigo 2029 , Não caberá notificação preliminar de

vendo ser o infrator ser imediatamente autuado:

I - quando pilhado em flagrante;

II - nas infrações aos dispositivos do Título Pr_i

meiro deste código.

Artigo 2032 , Os infratores analfabetos ou impossi­

bilitados de assinar o documento de fiscalização e os incapazes na for

ma da lei não estão obrigados a fazê-lo.

Parágrafo Único - O agente fiscal competente indica

rá o fato no documento de fiscalização.

Artigo 2042 . Esgotado o prazo de que trata o arti­

go 2002, sem que o infrator tenha regularizado a situação perante a

repartição competente, lavrar-se-á auto de infração.

CAPÍTULO II

DO AUTO DE INFRAÇAO

Artigo 2052 . Auto de infração, é o instrumento no

qual I lavrada a descrição de ocorrência que, por sua natureza, carac­

teristica e demais aspectos peculiares, denotem ter a pessoa física ou

jurídica contra a-.gual é lavrado, infringido ou tentado infringir dis­

positivos da legislação de posturas municipais.

Artigo 206 2 , o auto de infração, lavrado com preci­

são e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá:

I - mencionar o local, dia, mês, ano e hora dá

lavratura;

II - referir-se ao nome do infraíior ou denomina -

ção que o identifique e das testemunhas, se

houver;

- 79 -

III - descrever o fato que constitui a infração e

circunstâncias pertinentes, indicar o disp£

sitivo legal ou regulamento violado e fazer

referências à notificação preliminar que con

signou a infração, quando for o caso;

IV -conter a intimacão ao infrator para pagar as

multas, devidas ou apresentar defesa e provas

nos prazos previstos;

V - conter a assinatura de quem o lavrou,

§ 12 . As omissões ou incorreções do auto não

acarretarão sua nulidade quauido do processo constarem elementos sufi­

cientes para a determinação da infração e do infrator.

§ 22 . A assinatura não constitui formalidade essen

ciai à validade do auto, não implica em confissão, nem a recusa agra­

vará a pena.

§ 32 . Se o infrator, ou quem o represente -, não

puder òu não quiser assinar o auto, far-se-á menção dessa circunstân­

cia.

Artigo 2072 , O auto de infração poderá ser lavrado

cumulativamente com ò de apreensão e, então, conterá tcunbém, os ele -

mentos deste,

CAPÍTULO III

DA DEFESA •

Artigo 2082 . o infrator terá o prazo de 5 (cinco)

dias para apresentar defesa contra a ação dos agentes fiscais, conta­

dos da lavratura do auto de infração.

- 80 -

Artigo 2092 , A defesa far-se-á por petição,facul^

tada a juntada de documentos.

Artigo 2102 . A defesa contra a ação dos agentes

fiscais terá efeito suspensivo da cobrança de multas ou da aplica -

ção de penalidade.

CAPÍTULO rv

DA DECISAO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Artigo 2112 , As defesas contra a ação dos agentes

fiscais serão decididas pelo Chefe do Departamento próprio da Prefe_i'

tura, que proferirá decisão no prazo de 10 (dez) dias,

§ 19 , Se entender necessário, a autoridade -julga­

dora poderá, no prazo deste artigo, a requerimento da parte ou de

ofício, dar vista sucessivamente ao autuado e ao autuante, ou aor recla

mante e ao Ímpugnante, por 5 (cinco) dias a cada -um, para alegações

finais.

§ 22 , Verificada a hipótese do parágrafo anterior,

a autoridade terá novo prazo de 10 (dez) dias,- para proferir a deci­

são.

§ 32 . A autoridade não fica adstrita às alegações

das partes, devendo julgar de acordo com sua convicção em face das pro_

vas produzidas.

Artigo 2129 , A decisão, redigida com simplicidade

e clareza, concluirá pela procedência ou improcedência do auto de in

fração ou da reclamação, definindo expressamente os seus efeitos,num

e noutro caso.

Artigo 2132 . Não sendo proferida decisão no prazo

- 81 -

Legal, nem convertido o julgamento em diligência, poderá a parte in

terpor recurso voluntário, como se fora procedente o auto de infra­

ção ou improcedente a reclamação, cessando, com a interposiçâo do r£

curso, a jurisdição da autoridade de primeira instância.

CAPÍTULO V

DO RECURSO

,1,

Artigo 2142 . Da decisão de primeira instância câ

berá recurso ao Prefeito.

Parágrafo Único - O recurso de que trata este ar^

tigo deverá ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias, contados da

ciência- da decisão em primeira instância, pelo autuado, reclamante

ou autuante-

Artigo 2152 . O autuado será notificado da decisão

de primeira instância:

I - sempre que possível, pessoalmente, median

te entrega de cópia da decisão proferida,

contra recibo;

II - por edital, se desconhecido ojiomicilio do

infrator;

III - por carta, acompanhada de cópia da deci -

são com aviso de recebimento datado, e fir

mado pelo destinatário ou alguém de seud£

micilio.

Artigo 2162 . o recurso far-se-á por petição, f^

cultada a juntada de documentos.

Parágrafo Único - Ê vedado, em uma só petição, r£

cursos referentes a mais de uma decisão, ainda que versem o .mesmo

- 82 -

assunto e alcancem o mesmo autuado ou reclamante, salvo quando pro­

feridos em um único processo.

Artigo 2172 - Nenhum recurso vol'untário interpos­

to pelo autuado será encaminhado sem o prévio depósito de metade da

quantia exigida como pagamento de multa, extinguindo-se o direito do

recorrente que não efetuar o depósito no prazo de 5 (cinco) dias con

tados da data da ciência em primeira instância,

CAPÍTULO VI

DA EXECUÇAO DAS DECISOES

das;.

Artigo 2182 , As decisões definitivas serão cumpri

I - pela notificação ao infrator para, no pra­

zo de 5 (cinco) dias, satisfazer ao paga -

mento do valor da multa e, em conseqüên -

cia, receber a quantia^ depositada em garan

tia;

II - pela notificação ao autuado para vir rece­

ber importância recolhida indevidamente c£

mo multa;

III - pela notificação ao infrator para vir rec£

ber ou, quando for o caso, pagar, no prazo

de 5 (cinco) dias,,a diferença entre o v_a

lor da multa e a importância depositada em

garantia;

IV - pela notificação ao infrator para vir rece

ber no prazo de 5 (cinco) dias, o saldo que

trata o parágrafo 12 do art. 1992 deste C_ó

digo;

V - pela liberação das coisas apreendidas-;

VI - pela imediata inscrição,como dívida ativa,

y

- 83 -

a remessa de certidão à cobrança executiva

dos débitos a que se referem os itens I e

III deste artigo.

Artigo 2192 . Os prazos previstos neste C£

digo contar-se-ão por dias corridos.

Parágrafo único - Não será computado no pra

zo o dia inicial e prorrogar-se-á para o primeiro dia útil o venc_i

mento de prazo que incidir em sábado, domingo ou feriado.

Artigo .2'202 . Os casos omissos, as dúvidas

suscitadas na aplicação deste Código e as propostas para sua altera

ção serão obrigatoriamente encaminhados^à Assessoria Jurídica, que

opinará a respeito, sendo depois encaminhados,ao Prefeito Municipal

p'ara resolução final.

Artigo 2219 , Os dispositivos deste Código

aplicam-se no sentido estrito, excluídas as analogias e interpreta­

ções extensivas.

Artigo 2222 . O Poder Executivo expedirá os

decretos, portarias, circulares, ordens de serviços e outros atos

administrativos que se fizerem necessários à fiel observância das

disposições deste Código.

Artigo 2232 . Revogam-se as disposições em

contrário, ficando expressamente mantida a legislação municipal na

quilo que não conflitar com as normas da presente lei.

Artigo 2242 . Este Código entrará em vigor

na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Itabira, 18 de agosto de 1978.

JAI^ MAGALHAES ALVES FÁBlO^TO^Sf^^MPAIO

PREFEITO .MUNICIPAL SECRETÁRIO GERAL