Contos de Kallyador - Livro

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Contos de Kallyador - Livro

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A Historia dos Deuses de Kallyador

A Criao do Mundo

No inicio existia apenas uma enorme quantidade de massa e energia vagando no nada. Com o passar dos tempos algos aconteceu, ouve uma gigantesca exploso. Onde as massas e energias se separaram e tomaram conscincia de sua existncia. Uma das misturas de massa e energia era pura Ordem e contemplao e a outra puro Caos.

A Ordem havia tomado a forma esfrica e o Caos a forma que existe em eterna expanso, a Ordem com o passar dos tempos conduziu vida em sua existncia, sendo assim o mundo. O Caos para reger sua natureza criou as criaturas vivas. A ordem lhes deu morada e alimento, com o passar do tempo o Caos comeou a influenciar os povos desta terra, que at ento eram todos pacficos ao seu modo.

Foi quando comeou a era negra a era conhecida at hoje como A Era do Caos.

A Lenda dos Deuses de Kallyador

Esta era comeou quando Altamir, O Senhor dos Humanos, surgiu dentre tantos outros. Com a idea de que apenas os humanos deveriam permanecer nesta terra ,conseguiu aliados. Liderou a batalha contra os Elfos, Que resultou em uma guerra de 30 Anos. Horg, O General Orc, Que amava Grandes batalhas, juntou as tribos de Orc sobre suas ordens e enfrentou tanto os humanos quanto aos lfos, tambm conhecidos Como Melins (Os Grandes Guerreiros lficos). Melins, Orcs e Humanos travaram varias batalhas onde de um lado caram 200.000 lfos e do outro caram 200.500 Orcs e do lado dos homens Caram 500.000.

Altamir calculou e chegou a concluso, que se eles lutassem entre si se enfraqueceriam, ento foi atrs dos Anes. Cujo viviam nas suas montanhas de onde no saiam para nada.

Comeou mais uma vez uma guerra que no pode vencer esta guerra com os anes durou mais 50 Anos. Com nenhum dos lados saindo Vencedores.

Na guerra dos Orcs contra os Melins j haviam se passado 70 Anos. Mais depois de tanto tempo que os dois povos estavam vivendo apenas para a guerra, com suas vidas e culturas se perdendo no tempo. Ento nasceram Myrrahr, A Filha da Noite (Primeira Melin com a cor da pele negra) e sua irm gmea Millian, A Princesa lfica. Pr muito tempo Myrrahr amargurou muitas magoas, pois pr ela ter a pele escura ningum gostava dela e todas as atenes iam para Millian pr ser a irm mais velha e pr ser um Melin como todos os outros. Com tanta amargura Myrrahr passou a odiar os Melins e descobriu os planos de batalha e foi negociar com os Orcs. Para seu azar os Melins descobriram seus planos de entregar aos Orcs as estratgias de guerra. Ento foi banida para a floresta Prohibere onde entrou em convvio com os Goblins, Criaturas da escurido que viviam da mesma maneira com que ela se sentia, mais pr sua astcia e rancor juntou foras para governar esse povo. E jurou um dia se vingar de sua irm querida, Millian.

Muitos anos passaram se, os povos continuaram com as guerras. Pessoas morreram para que Altamir percebesse seu erro e propusesse paz. Mandou ento um mensageiro a cada reino que havia atacado pedindo para que se reunissem no centro do mundo, para que possam acertar as coisas e tambm viverem todos os reinos em paz, cada um como melhor lhe convinha. Reuniram se ento na montanha mais alta do mundo, o lugar conhecido hoje como ALCROSANT, A morada dos Deuses. E l fizeram seu pacto de paz, de onde veio apenas uma luz.

H todos os meus irmos! Digo vos no Havers mais guerra! Todo o meu povo poders viver em paz. Disse Altamir aos humanos.

Neste mesmo momento contam os mais antigos, que nosso senhor Altamir conquistou toda a sua magnitude divina tornando se assim o protetor maior dos seres humanos.

O grande porem sbio Horg, desceu para falar com seu exercito. Sabendo ele que seus guerreiros no aceitariam a paz. Como de fato fora consumado, obrigou se a mentir ao seu povo.

- Vencemos a todos aqueles povos inteis pr nossa fora e poder, agora o que nos resta tornar mos mais fortes para que ningum tome nosso lugar e poder. E essas foram as palavras de Horg, O grande general orc. Cujo todos os Orcs seguem suas ordens at hoje.

Os Melins cujo tinham perdido seu lder em batalha, obrigaram se ento a porem sua filha Millian, at ento a Princesa lfica, no comando de seus exrcitos. Millian j cansada de tantas batalhas, onde havia perdido seu querido pai, no pensar duas vezes assim que descer da montanha veio toda sorridente.

- Povo sagrado, no perderemos mais nenhum de nossa famlia para esta guerra cujo propsito no nos melhora em nada. Agora podemos novamente nos sentir mos em Uno com a natureza e com ela aprender e viver. E assim falou, a at hoje conhecida como a Princesa lfica, aos povos. Contam os sbios que nesta mesma hora a terra em que Millian pisava a dignificou como protetora do mundo a das coisas que nele habitam.

Os senhores das montanhas no tinham interesse na guerra, pois tinham mais interesse em escavar atrs de pedras preciosas, pr este motivo no foi surpresa terem aceitado a paz de bom grado.

Como representante dos anes foi mandado Duzzer, O Mestre ferreiro. Para tratar da paz com as outras raas.

- Anes escutem aqui, ns no precisamos mais nos preocupar com aquela guerra sem sentido. J provamos nosso valor perante ao povo da superfcie. Agora podemos nos concentrar nos que mais nos interessa, cavar e encontrar riquezas. Foi o que disse Duzzer, Aquele que ficou conhecido pr sua persistncia e honra nos combates.

Outros Deuses surgiram aps o fim dessa guerra como Salatin, O Senhor Das Festas e da Trapaa. Contam que Salatin foi o bardo que conseguiu enganar um Drago pr mais de 10 anos, com suas historias e boas musicas. E o grande drago que em outros tempos o faria de almoo. Concedeu lhe o que nenhum outro mortal conseguiu, permitiu a Salatin um desejo.

Sendo assim nobre senhor peo lhe humildemente algum titulo pr minhas composies em vossa homenagem e pr minha dedicao ao seu lazer. Foi o que pediu Salatin.

Sendo desta maneira mamfero dou lhe o Titulo de Deus das alegrias e tambm da trapaa pr ter ficado tanto tempo em meu convvio sem que me deixasse devora lo com suas historias. E tambm prometo lhe que ningum nunca mais poder realizar qualquer desejo de mesma espcie. Voc ser nico dentre todos os Deuses j conhecidos e sua historia ser lembrada pr todas as geraes. Mas nunca esqueas de meu nome pois ele sempre te ser til. Sou Utyliryums, O senhor de todos os Drages.

Myrrahr tambm conseguiu seu lugar no panteo junto a sua irm, mas no se sabe ao certo sua historia. Sabe se apenas que com a ajuda de um ser absal. Tornou se Deusa das coisas obscuras e tambm de todas as coisas que no devemos nem mesmo pronunciar.

E assim tem sido contada a Lenda da Era do Caos e da Criao dos Deuses.

A Nova era:

A Era Dos Povos Unidos

Aps 1.300 anos depois do fim da Era do Caos, voltamos nossos olhos para dois guerreiros anes recm libertos da escravido, provocada pelo uso de vidas para divertir o povo, um esporte sangrento conhecido como batalhas de gladiadores. Mas graas a evoluo do povo Kallyadoriano. Sim, agora o reino humano tem um nome e claro, em homenagem a seu patrono os humanos nomearam seu reino com o nome do pai de Altamir, Kallyador, e a sua principal cidade deram o nome do prprio Altamir.

Os anes conhecidos como Zarkhan e Willow, chegam ao ultimo reduto de gladiadores de Kallyador, a cidade de Gales, onde segundo o prprio povo fala uma cidade de brbaros, pr seus costumes atrasados.

Zarkhan e Wyllow sem saber outra profisso em suas vidas, esto acostumados a batalhar nessas arenas pr dinheiro, e como so habilidosos guerreiros adquiriram alguma fama nos lugares onde passaram. Agora esto aqui prontos para mais uma apresentao sangrenta.

Entram eles na arena e como de costume encontram as vitimas, prezas em jaulas dentro da arena. Mas sabem eles que essas vitimas so tambm seu nico auxilio ali dentro.

Se quiserem sobreviver a isto juntem se a ns e lutem pr sua liberdade escravos! Disse Willow no idioma mais falado nestas terras, o Kallyadoriano. Abrindo assim a sela.

Para sua surpresa o que saem de dentro da sela so no um mais dois Drows, uma raa escura como a noite. Seres com um tom de pele negro e cabelos brancos, assim como Myrrahr. E hoje sabemos que Drow, nada mais do que banidos na antiga lngua lfica.

Mas no tempo de se pensar, pois na arena, o que vale a sobrevivncia no a do mais forte e sim a de quem mais quer viver.

O combate comea com Wilk outro guerreiro que tambm vive nas mesmas condies dos anes, derrubando um cavalo com dois guerreiros inimigos em cima, com uma lana arremessada. Um dos Drows conhecido como Tarrahr, com uma lana adquirida de Zarkhan, j que escravos entram desarmados na arena, corre em direo de uma biga, e mata o cavalo com a biga em movimento, provocando assim o tombamento da mesma, que cai em cima de seus tripulantes deixando - os indefesos. O outro Drow conhecido como Tarresh, aproveita da situao e mata os sobreviventes cravando lhes a outra lana, tambm adquirida de Zarkhan.

Dentro da cela ainda permanece outro esse extremamente extico aos olhos deste povo. O homem vestido com trajes que lembram muito as vestimentas lficas. expulsa um invasor de sua sela com o que parece ser dois pedaos de pau. Um extremamente grande com o tamanho aproximado de uma espada bastarda e um outro um pouco menor que uma espada curta. Retirando de dentro desses pedaos de madeira uma lamina ainda mais parecida com as armas lficas.

HAKAY! Grita o sujeito num dialeto desconhecido.

Terminada a batalha vem o juiz para falar com os Campees do massacre.

Joguem suas armas ao cho cavalheiros! Diz ele.

E todos o fazem.

- Muito bem vocs desafiantes como prometido 40 Peas de ouro para cada. E a vocs escravos de arena, como de costume sero libertos mais saram da arena como entraram. E este foi o veredicto do senhor juiz.

Nekrun, O Senhor do Deserto.

Depois do termino do combate Zarkhan e Wyllow convidam os recm libertos a irem at a taberna para comemorarem sua liberdade. Prximos da taverna eles se deparam com um velho muito sinistro:

Pr favor jovens aventureiros, peo lhes gentilmente para irem ao Senhor Nekrun, O Deus do deserto. Para pedirem a cura a doena de minha pobre filha. Apenas um Deus poder salva l , pois at mesmo os maiores sacerdotes de minha terra no puderam fazer nada a respeito. Desde ento estou a procura de uma cura para sua enfermidade, ouvi dizer que O Senhor Nekrun que um Deus encarnado poder salva l. Peo lhes humildemente pois j estou velho e no agentarei a viajem. Enquanto os heris olham se, o velho continua a fala:

sei que pode no ser muito mais tenho esta espada para oferecer como pagamento, Contam que ela pertenceu a Hlock, o primeiro gladiador a ser libertado creio que isto seja uma raridade para aqueles que amam estar na arena !?

Aceitamos de bom grado meu senhor Diz Wyllow sem muito pensar, ento o velho entrega lhes a espada e logo em seguida some nos becos da cidade. Nossos heris continuam seu caminho at a taberna onde passam a noite festejando sua vitoria na arena. Na manh seguinte eles procuram se equipar para uma viajem no deserto, comprando comida e gua. Enquanto isso Tarrahr e Tarresh, Seguem em direo ao alfaiate para adquirir novas vestimentas:

Boa Tarde Quero que voc me venda alguma roupa para andar no deserto, tem alguma a pronta entrega ? Pergunta Tarrahr.

Muitssima boa tarde nobre viajante temos sim o que deseja ? Pergunta lhe o alfaiate. Quero cala de couro, botas , uma camisa e um sobre tudo com capuz ! E quanto ira custar ? Para voc eu fao tudo pr duas peas de ouro. Quando o alfaiate vira se para pegar as roupas Tarrahr ataca lhe pelas costas matando o e saqueando sua loja. Sem que ningum perceba eles encaminham se at o ferreiro, para comprarem armas com o dinheiro de seu saque. Gostaria mos de quatro espadas curtas ! Diz Tarrahr. So quatro peas de ouro cada ! Afirma o ferreiro. Posso v las, para comprovar sua eficincia ? Claro ! Aqui esta ! Diz o ferreiro entregando lhes uma das espadas, neste exato momento Tarresh parte ao ataque com uma delas. Em um golpe de sorte o ferreiro consegue esquivar se, mas o segundo ataque o de Tarrahr, acaba arrancando lhe a cabea. No lado de fora ouve se ento um grito:

Assassinos ! Mataram Lrin !

Neste momento um jovem com espada em punho adentra a loja. Com um nico golpe certeiro Tarrahr acerta a sua garganta e ele cai sangrando no cho. A guarda invade a loja mais os dois Drows correm para o fundo. Onde destroem a frgil parede de madeira, ao se encontrarem do lado de fora da casa , deparam se com um homem trajando armadura tpica daquela cidade, um peitoral de ao pr cima de uma camisa de estopa e uma cala de couro batido:

Parados ! Em nome da guarda de Gales, se no pararem serei obrigado a para los.

Os dois nem do ouvidos, mas com uma pedrada certeira, cai desmaiado Tarresh. Tarrahr graas a isso consegue escapar e esconder se em cima de uma das casas ali presentes.

Neste mesmo momento Tarresh levado para o centro da cidade onde pendurada uma forca, Tarresh colocado na forca, Tarrahr apenas assiste a execuo de seu irmo mais novo.

Se isso esta acontecendo por que voc fraco, perea ento junto a eles. Pensa Tarrahr neste momento.

Zarkhan, Wyllow e Metils procuram por um guia que possa leva los at o templo de Nekrun. Encontram Devin, um morador da cidade que deseja sair em aventuras, aceita leve los at l por um baixo custo:

Mas permitam acompanha los em suas aventuras tambm ? o que impe ele. Todos concordam e a viajem tem inicio.

Logo que distanciam se da cidade Tarrahr alcana o grupo:

E o outro onde foi parar ? Pergunta Metils.

H o Tarresh preferiu ficar na cidade ! Responde Tarrahr.

No terceiro dia da viajem, avistam um homem vindo a camelo em direo a eles:

Alto l ! Grita Metils. Quem se aproxima ?

Sou o sacerdote do templo do nosso senhor Nekrun, Irs. Responde a figura mascarada. Meu senhor sentiu a proximidade de vocs e ordenou a vir busca los. Pois bem sacerdote, nos escoltara at o templo? Pergunta Devin. Sim farei todo o possvel para que chegamos seguros ao templo.Assim continua a viajem, na noite deste mesmo dia nossos heris so cercados pr uma alcatia de lobos do deserto sem dificuldades, livram-se dos animais. E a noite prossegue calma. No entardecer do dia seguinte possvel avistar o templo formado pelo conjunto de cinco pirmides. Mas a entrada fica na pirmide central.

Quando entram na pirmide eles vem a figura de um homem morcego.