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Era uma vez... Livro de contos 6º ano 5

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Contos escritos pelos alunos do 6º ano 5 da Escola Municipal Prof. Otávio Batista, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, 2010.

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Diretora: Inez Naves Cunha

Vice diretoras: Maria de Lourdes Pereira

Ivani Fonseca

Supervisora de Informática: Dagmar Imaculada P do Carmo

Professora de Literatura: Júlia Magalhães

Professora de Informática Educativa: Lucimar Pires

Os desenhos abaixo foram criados no aplicativo Paint do Windows, pela

turma do 6º ano 4, para ilustrar a capa do livro de contos por eles criado nas aulas

de Literatura e orientados pela professora Júlia Magalhães e pela laboratorista

Lucimar Pires. Cada dupla de alunos fez o seu desenho para participar de uma

seleção feita pela equipe administrativo pedagógica da escola. Uma foi a

escolhida, mas as outras não poderiam deixar de fazer parte deste trabalho, uma

vez que, todos alunos se empenharam para produzi-los.

Professora Lucimar (Laboratório de Informática Educativa)

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José Joaquim e Marcos Paulo Crystopher e Matheus

Sophia e Maria Luiza Thaís e Lílian

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Dedicatória 5

O Menino Cromo 6

A Princesa E O Cavalo Branco 10

As Aventuras De João 12

O Rei E A Maldição De Darwlinghi 14

Princesa Alice 16

As Aventuras De Dick E Jane 18

As Aventuras De Dois Melhores Amigos 19

Uma Linda História De Amor 21

O Monstro Dançarino 23

A Princesa Falsa 25

O Último Dragão 27

A Bela Princesa Mirely 29

A Fazenda Muito Louca 31

Bela, A Linda 33

A Mulher E Seu Sapo Mágico 34

As Férias 36

Biliografia 48

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Dedicamos estes contos, produtos de nossa criatividade, a nossa querida

professora de Literatura, Júlia Magalhães, pela paciência e dedicação que nos

dispensou ao longo deste trabalho. A nossa querida diretora, Inez Naves Cunha,

pela presteza em colocar ao nosso dispor todas as condições para a

concretização desta obra.

Professora Júlia, diretora Inez, recebam através desta dedicatória a nossa

imensa gratidão!

6º ano 5

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João Victor e João Marcos

Era uma vez um menino chamado Pedro que morava em uma casa muito

pequena, pois ele e sua mãe eram muito pobres.

Ele estudava em uma escola chamada Antônio Cordeiro Silva onde era

muito ignorado pelos colegas e por causa disso ia todos os dias chorando para

casa. Os meninos da escola xingavam-no sempre e isso o deixava muito mal.

Inexplicavelmente, sexta era o dia em que mais judiavam de Pedro.

Num final de semana, precisando espairecer, ele resolveu nadar em um rio

perto de sua casa. Ao entrar na água, viu uma pedra um brilho muito forte no

fundo que lhe chamou a atenção. O brilho era tão intenso e convidativo que Pedro

não pensou duas vezes e foi ver de perto do que se tratava. Ao chegar ao fundo,

colocou sua mão na pedra brilhosa. Ele levou um choque muito forte que quase o

matou e assim tratou logo de sair da água, mas levando a pedra consigo. De

repente, a pedra explodiu ainda na sua mão.

Pedro se sentiu muito mal, teve uma tontura forte e, cambaleando, foi para

sua casa repousar um pouco para afastar o mal estar que sentia.

Dormiu profundamente...No outro dia, domingo de manhã, acordou já

melhor e decidiu ajudar sua mãe no almoço. Do nada apareceram dois meninos

de sua escola e começaram a zombar dele, provocando-o. Ele ficou

muito nervoso e percebeu que seu sangue começou a bombear mais rápido do

que o normal... Lembrou-se da pedra brilhosa e observou que ela tinha criado, lhe

dado uma rigidez corporal que não tinha antes. Isso deu-lhe um novo ânimo, pois

agora poderia enfrentar os meninos que tanto o faziam sofrer.

Ao sair lá de fora, os meninos vieram brigar com ele. Ele, que normalmente

corria, esperou tranquilo.

Quando o primeiro menino deu-lhe um soco, Pedro revidou tão fortemente

que o menino voou longe, indo parar em uma parede que estava bem longe. O

outro menino saiu correndo de medo.

Pedro viu que a pedra lhe trouxera poderes que ele não sabia como usar.

Na segunda de manhã, ele não foi na escola porque decidiu que precisava

aprender a lidar com seu novo corpo, mente e poderes.

Foi voando até um bosque perto de sua casa, levitou por um bom tempo. Lá

treinou a super velocidade, a super força, visão de raio X, metamorfosear sua

forma, cuspir fogo, invisibilidade, super ataque, super inteligência até descobrir

que tinha ganho a imortalidade.

Então decidiu ir ao espaço pegar um grande meteoro e voltou para Terra

com seu meteoro. No lixão pegou 10 tipos diferentes aço, ferro e alumínio. Com

tudo isso fez uma grande armadura, viu que achou feia e, para melhorá-la, pintou-

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a com tinta verde e amarela. Passou a ser o “Homem Cromo”, poderoso e

indestrutível.

Passaram-se 10 anos.

Em outro lugar, um filho de cientista detestava o “Homem Cromo” Aos 20

anos mexendo, nas experiências do pai, provoca um acidente, e ganha poderes

diferentes.

Transformou-se num super vilão, chamado “O Super Metamorfose” que

decidiu fazer o mal para o Universo.

Um dia o “Homem Cromo” estava voando pelo céu e viu uma enorme

encrenca lá em baixo. Descendo, viu ser “O Super Metamorfose. Indignado,

Cromo falou para ele parar de destruir a cidade. “O Super Metamorfose” chegou

perto do Cromo e deu-lhe um tremendo murro na barriga.

A mão do “Metamorfose” quase quebrou. Os dois começaram a brigar, mas

repentinamente “Metamorfose” fugiu, pois estava bastante machucado.

Passando o tempo, as pessoas começaram a comentar que o vilão havia

morrido porque apanhou muito.

Ledo engano, ele estava escondido, refazendo as suas forças. Finalmente,

um dia reapareceu, fazendo muitas maldades e dizendo que acabaria com o

universo.

“Metamorfose” soube dessa volta e não gostou nada.

Marcou o que seria a luta final. O confronto começou e todos sabiam que

um sairia morto daquele embate.

“Cromo”, que já estava com a sua armadura velha, começou levando a

pior. Mas, logo se refez e acabou com “Metamorfose”..

Assim, a cidade ficou salva, graças ao “Homem Cromo”. E viveram felizes

para sempre.

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Juliana e Geovanna

Era uma vez duas princesas

chamadas Isabel e Ariel. Elas se

apaixonaram pelo mesmo príncipe

chamado Alex que ia ser coroado rei. Mas,

ele tinha que escolher uma dessas duas

garotas para se tornar rainha, casando-se

com ele. Então o rei, pai do príncipe Alex

teve uma grande idéia: fazer uma

competição de arcos e aquela que

vencesse seria a rainha. O príncipe,

ansioso, começou a dizer:

─ Quem será? Quem será?

Quando começou a competição, as

princesas, muito delicadas, jogaram o primeiro arco, erraram, mas quando Isabel

jogou o segundo, acertou no meio. Então, Isabel, toda feliz se tornaria a rainha.

Mas acontece que Ariel, que tinha certeza de sua vitória, quis se vingar,

Então, bolou um plano: “vou lhe dar os parabéns e na festa colocarei veneno na

taça de Isabel!” Pensando isso, foi se arrumar para a festa.

Ariel, chegou bela e perfumada, cumprimentou o rei e a rainha, pais de

Alex, colocou o veneno na taça e esperou o brinde.

A garota, Ariel, demonstrando felicidade, por ter bolado um plano tão

perfeito, ofereceu um brinde à Isabel. Quando a garota pegou a taça, Alex sugeriu,

sem saber o porquê, que Isabel e Ariel trocassem a taça, já que eram tão amigas.

Sem ter como se safar da situação, ela pegou a taça, olhou-a, não tomou o

líquido e, repentinamente, jogou a taça no chão do palácio e saiu correndo.

Isabel sem saber o que estava acontecendo, perguntou a um dos servos

que lhe respondeu:

─ Doce princesa, não sabemos ao certo o que aconteceu, mas dentro da

taça foi encontrado restos de veneno o que sugere que a outra garota quis matá-la

envenenada.

O rei, que ouvia tudo, enviou um mandato de prisão para Ariel.

Quando a prenderam e levaram-na para o rei, este lhe disse:

─ Você está condenada a 20 anos no calabouço real, pois tentou

envenenar a garota que será a nova rainha e minha nora. Você é uma invejosa e

merece o castigo imposto.

Isabel, quando soube da notícia ficou muito abalada, pois afinal de contas

Ariel era sua melhor amiga e jamais lhe trouxera desconfianças ou dissabores.

Por causa dos velhos tempos, tentou tudo que podia para livrá-la do calabouço,

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mas o rei ficou irredutível. Somente pediu aos ministros que reduzissem a pena...

Mesmo assim, a boa amiga Isabel ficou profundamente triste.

Um dia, ainda se remoendo de dor, a bondosa princesinha foi conversar

com Ariel e disse-lhe:

─ Sei que fez coisas erradas, mas você tem o meu perdão.

Ariel respondeu, cheia de ódio:

─ Não preciso do seu perdão, pois sei que o príncipe me ama, ao contrário

de você. Ele ainda vai dar-lhe uma taça de veneno bem mortífero e você sairá de

circulação rapidinho.

Então Isabel voltou aos seus aposentos, muito triste. Mas a garota sabia

que o príncipe não faria uma coisa como esta.

Ariel foi condenada à forca e, ao saber da notícia, a princesa voltou ao

calabouço e falou a ela que, de novo, recusou sua ajuda . No dia13 de junho

deveria morrer.

Certo dia, pouco antes do dia 13 de junho, bem cedo, a rainha foi ao

calabouço e ofereceu um prato cheio de frutas, sucos e pães a Ariel. Como

sempre, cheia de antipatia e rancor, ela o rejeitou, jogou-o no chão e falou que

ainda mandaria matar Isabel.

Amedrontada, a princesa saiu correndo e imediatamente falou para o rei o

que Ariel tinha o desejo de matá-la, assim que pudesse.

Sem piedade, o rei foi ao calabouço e deu a sentença para Ariel que iria

pra forca antes mesmo do dia 13 de junho.

Quando os guardas chegaram, Ariel resistiu muito, mas foi levada à forca e

executada sem dó nem piedade. Sua sentença se cumpriu.

Logo depois, numa festa fenomenal, Alex foi coroado rei e casou-se com

Isabel. Eles tiveram muitos filhos e viveram felizes para sempre.

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Robert e Fernando

Era uma vez um castelo

que era muito assombrado e

vivia cheio de fantasmas que

assustavam muitas pessoas.

Um dia, um homem

muito corajoso convidou alguns

amigos, entraram dentro desse

castelo e descobriram que não

havia fantasmas nele.

Esse homem e seus amigos tentaram descobrir o que estava acontecendo

com esse castelo mal assombrado, pois isso mexia com a curiosidade de todos.

Eles foram andando de cômodo em cômodo para ver quem estava tramando tudo

isso.

Eles procuraram, procuraram e não acharam nada. Ainda andando pelos

quartos do castelo, escutaram um grande barulho em uma sala, perto do quarto

em que estavam. Devagarzinho foram para a tal sala, mas ao chegarem não viram

absolutamente nada.

Foram para outro cômodo. Lá tinha apenas uma roupa de fantasma

jogado no chão. Chamaram a policia para investigar a roupa, uma vez que a

acharam muito estranha.

Quando eles chegaram à cozinha, viram que tinha comida e refrigerante

espalhado no chão. Tinha também biscoitos de chocolate em cima da mesa, com

sujeira e sangue em cima de um biscoito. Estranho...

Neste castelo havia uns 15 quartos, mas calmamente, foram vistoriando

um por um. Em alguns encontraram outras roupas de fantasma, em outros não

tinha nada, em outros, somente muita sujeira e lixo entulhado.

Finalmente, no último quarto, acharam uma pessoa amarrada na cama.

Era um homem que estava fortemente acorrentado e que disse se chamar

Roberto.

Roberto então contou a eles que era o dono daquele castelo, mas ali

morava um bando de ladrões e seqüestradores que faziam muitas maldades na

região. Eram impiedosos, cruéis e não tinham dó de ninguém nem de nada. Eles o

haviam prendido há anos e se disfarçavam de fantasmas para afugentar quem

quisesse chegar lá. Eram muito perigosos e por isso ele sugeria que tivessem

cuidado.

Os corajosos homens desamarraram Roberto, ampararam-no, pois ele nem

sabia mais como andar e saíram do castelo.

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Foram até a policia que, avisada, foi depressa para o castelo para

surpreender o bando.

Os ladrões foram presos e deportados para a Sibéria... Muito longe

mesmo...

Roberto pode voltar para seu castelo onde viveu feliz para sempre....

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Thaís e Lillian

Era uma vez duas meninas que se conheceram através de uma colega

delas e depois foram trocar adesivos. A partir

daí, elas começaram a conversar e foram se

tornando cada vez mais amigas.

Durante o ano elas se divertiam

muito na escola, mas havia uma pessoa lá

de quem elas não gostavam muito e que era

a professora delas cujo nome era Marilene.

O porquê das meninas não gostarem dela?

Era porque ela puxava o saco da menina

que as ajudou a se conhecerem. O nome

dela era Gabriela. Se era o dia de um ser o ajudante, a professora punha a

Gabriela para ajudar, não o que era o ajudante do dia.

E assim foi o ano inteiro:

─ Gabriela, faz isso. Gabriela, faz aquilo.

Os alunos não aguentavam mais! Isso tinha que acabar!

Aí uma dessas amigas começou a enfrentar a professora. O nome dela era

Thaís. Ela não tinha medo de Marilene. Ela falava tudo mesmo, sem dó nem

piedade. Lillian (que era o nome da outra amiga) também começou a responder e

assim a professora quis mudá-las de lugar. Lillian e Thaís ficaram muito tristes.

Depois, a professora mandou todos os alunos escreverem um poema e elas

escreveram um poema que falava mais ou menos assim:

“Quem quer comprar esta professora que é chata e nos separa à toa”.

A consciência da professora pesou e depois ela voltou-as para os

antigos lugares.

Mas, durante o ano foi uma briga entre Marilene e Thaís. Marilene falava

uma coisa, Thaís a respondia. Todavia, por mais que Thaís a respondesse, era

uma boa aluna, tirava total em quase todas as provas e sempre teve um

desempenho irrepreensível. Chegou o final do ano, hora de se despedir de todos,

até da malfadada Marilene.

Nos últimos dias de aula, as garotas fizeram a formatura juntas e aí se

despediram. Mas não fiquem tristes por elas. No outro ano, elas ficaram na

mesma sala em outra escola. Com algumas briguinhas, mas isso é normal em

qualquer amizade, estão unidas como carrapatos.

Agora elas enfrentam todos os problemas escolares juntas e com mais dois

integrantes da turma: a Fernanda e o José Joaquim. Todos se divertem muito,

sempre com sorrisos no rosto. Todos com os seus problemas e dificuldades, mas

sempre sorridentes e alegres.

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. O que queremos passar nessa história é que a amizade enfrenta qualquer

tipo de preconceitos e problemas, desde que seja verdadeira.

Então, lembrem-se, qualquer dinheiro do mundo não compra um amigo

pois é fácil perder um, mas depois, para conseguir outro , não imagina como é

difícil.

Lembrem-se de que um amigo é como um tesouro, um tesouro único.

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Crystopher e Matheus

Era uma vez um menino que vivia andando pela rua, entristecido e solitário,

pois não tinha uma casa para morar e nem comida para matar-lhe a fome.

Até que um dia, quando ele estava passando por uma avenida, viu uma

mulher pedindo socorro porque a casa dela estava pegando fogo com uma criança

lá dentro.

O menino Jhonny entrou na casa e encontrou um garotinho chorando,

com medo de cair pedaços de pedras e matá-lo. Condoído, o menino enrolou uma

blusa em volta da criança e tirou-a de lá.

Logo depois, os bombeiros chegaram, apagaram o fogo e deram os

parabéns para o menino Jhonny, dizendo-lhe que ele ia virar um herói, iria ganhar

uma casa nova para morar com seus pais e seus irmãos, móveis novinhos e

muita comida e dinheiro para comprar roupas para vestir.

Um dia, uma terrível tragédia, mais uma, se bateu sobre a cabeça de

Jhonny: o pai e sua mãe morreram em um desastre de trem. Ele e seus irmãos

choraram muito.

Mas, o fato fez o menino tomar a decisão de ir para escola e ter um futuro

bem melhor que esse que lhe foi dado com tanta fome e privações.

Estudou com muita seriedade, fez tudo que podia e aos poucos a vida foi

mudando.

Ele cresceu e construiu uma pequena fábrica de chocolates. O tempo foi

passando, mas, a fábrica passou a apresentar problemas. Um dia, ele foi olhar no

cofre da empresa e não tinha mais dinheiro para comprar a matéria prima de que

precisava.

Sem matéria prima, os chocolates pararam de ser fabricados e ele foi

empobrecendo mais e mais.

Aí, um dia, apareceu um fiscal que lhe deu dois meses para conseguir uma

grande soma que saldaria os impostos atrasados... Sem o pagamento, ele

perderia a fábrica.

Desesperado, precisou mudar de ramo e decidiu ser taxista.

Passando por uma rua, certo dia, foi abordado por uma mulher grávida que o

parou, pois já estava sentindo as contrações do parto... muitas dores terríveis.

Já no táxi, a mulher começou a passar muito mal. Jhonny viu que alguma

coisa estava fora controle... A mulher começou o trabalho de parto e o hospital

estava bem longe de onde estavam.

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Vendo que não chegaria lá, parou o táxi rapidinho e ajudou a mulher a ter o

bebê. Ela ficou muito agradecida e recompensou-o com a quantia que

possibilitaria pagar os impostos.

Novamente a sorte sorriu para o menino que virou herói... Mais uma vez.

Com o pagamento dos impostos, a fábrica ganhou novo fôlego, passou a

produzir bastante e Jhonny foi se restabelecendo financeiramente.

Finalmente, depois de muito trabalho, Jhonny pode refazer sua vida.

Encontrou uma linda garota por quem se apaixonou, casou-se com ela e teve

muitos filhinhos. Para completar a sua felicidade, comprou uma fazenda, que era

um de seus sonhos, onde passou a morar e viveu feliz para sempre!

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Luiz Otávio e Gabriel

Era uma vez um menino que gostava de pescar com seu pai. Ele gostava

tanto que todos os dias queria ir pescar

com ele. Num final de semana, eles não

foram pescar e o João ficou chorando sem

parar.

Na segunda-feira, estava

chovendo, não puderam sair para pescar

de novo e ele ficou profundamente infeliz.

Dias depois, o seu pai foi ao rancho pescar e não levou o João, que ficou

muito bravo com a situação.

Quando o pai voltou do rancho, João nem quis conversar mais com ele.

Devagar, com muito jeito, o pai reconquistou a confiança de João e voltaram a

pescar.

A mãe de João ficou grávida e este fato trouxe muita alegria para a

família...O menino estava alegre demais, pois ter um irmãozinho era um desejo

antigo, ele sempre dizia que gostaria de ter um para brincar com ele, pescar com

ele. Estava mesmo na maior expectativa.

Os meses se passaram e finalmente chegou o grande dia do nascimento

do garotinho que recebeu o nome de Rafael. A família passou a chamá-lo

Rafaelzinho e era um mimo só

O tempo passou... De repente, Rafaelzinho já tinha 5 anos.

Numa bela tarde de verão, saíram João e Rafaelzinho para um lago para

a esperada aula de pescaria que o irmão daria para o irmãozinho.

Eles estavam pescando, tranquilos, quando o menininho tropeçou e caiu

no lago e... Ele não sabia nadar.

João chorou e gritou com plenos

pulmões, pedindo socorro... Desespero...

Subitamente apareceu um homem que

se recusou a entrar na água , pois também não

sabia nadar. Mas, teve uma ideia... Pegou um

pau e pediu para que Rafaelzinho segurasse.

Sem demora, já bastante apavorado o menino agarrou o pau e o homem

conseguiu puxá-lo.

Com muito custo, tirou o menino da água. Joãozinho abraçou o homem e

agradeceu-lhe com lágrimas nos olhos.

Assustados foram para casa. Chegando, contaram aos pais as peripécias

acontecidas e prometeram que nunca mais sairiam sozinhos para nenhuma aula

de pescaria, para nenhuma aventura desacompanhados.

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Os pais deles ficaram nervosos com a história, mas também felizes pois o

desfecho foi bom. Os garotos tinham aprendido uma boa lição de vida que,

certamente, seria para sempre.

Hoje, passados muitos anos, são todos pescadores e com o produto do

trabalho vivem uma vida tranquila e muito felizes.

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José Joaquim e Marcos Paulo

Era uma vez uma

mocinha chamada Elizabeth

Wendy que caminhava todos

os dias: de manhã, das 7:15

até às 8:00 e à tarde, das

18:30 até às 19:15.

No dia 13 de outubro,

Elizabeth Wendy estava em

casa fazendo sua tarefa e

perdeu a hora da caminhada.

Vendo que estava atrasada,

saiu correndo para o bosque e como já eram 18:48, a caminhada terminaria às

19:33.

Ela estava caminhando quando ouviu um barulho muito esquisito vindo de

perto do lago onde molhava o rosto depois da caminhada matinal. Elizabeth se

assustou e lembrou-se de que aquele dia era sexta-feira, 13 e aí ela se

apavorou.

Desesperada e amedrontada saiu correndo pelo bosque. De repente, ela

ouve outro barulho vindo mais de perto e mais barulho, mais perto, mais perto.

O barulho estava perto demais e ela achou um buraco perto do tronco de

uma árvore e resolveu olhar se lá era um bom lugar para se esconder,

E na hora em que estava entrando no buraco, ouviu outro barulho.

Atemorizada, não pensou duas vezes antes de entrar no buraco. Repentinamente,

ela viu um coelho preto de olhos vermelhos. Elizabeth começou a correr, e

tropeçou em uma pedra. Caiu, levantou-se, viu que não se machucou e

começou a correr novamente. Surpresa, quando chegou em sua casa, viu muitas

pessoas esquisitas com capuzes pretos.

Elizabeth não entendeu nada, mas como estava muito cansada e com

bastante medo, pediu licença e entrou par seu quarto, pensando em dormir um

sono reparador.

Como já estava tarde, deitou-se e teve um sonho muito estranho com seus

pais que haviam morrido, há quase quatro anos atrás. O aniversário da morte

aconteceria no dia seguinte. Sonhou que eles voltaram em forma de animais.

Então amanheceu e ela foi para o bosque apanhar flores. Foi ao buraco de

novo e viu o coelho, mas o coelho estava morto. Ela se assustou ao ver aquela

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coisa estranha sangrando e saiu correndo. De repente viu as mesmas pessoas

esquisitas que estavam em sua casa se assustou. E as pessoas disseram:

─ Elizabeth?

Ela respondeu:

─ Quem são vocês?

─ Somos seus amigos.

─ Hã? Ela respondeu, aflita.

Eles disseram que não iriam machuca-la, e só queriam passar o hallowen

em sua cidade.

Elizabeth se acalmou e voltou para casa. Quando chegou, na pia da

cozinha estava um coelho morto igual ao do bosque. Elizabeth pediu ao vizinho

que tirasse aquele coelho de lá porque estava com nojo. Ela foi se deitar porque

estava confusa com o que aconteceu nesse dia tão tenso e que ela ficou tão

assustada.

Quando Elizabeth acordou, percebeu que aquele dia tenso que ela havia

vivido era só um sonho e desse dia em diante resolveu aproveitar a vida ao

máximo porque nunca queria que aquilo acontecesse de verdade.

Assim, ela viveu feliz para sempre!!!

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Jovana e Letícia Honória

Era uma vez uma sereia chamada Julia. Ela vivia em um palácio debaixo do

mar com seu pai, o rei dos oceanos mais suas 13 irmãs. Júlia era a filha preferida

do pai que lhe dava tudo que ele queria.

Um belo dia, seu pai, o rei Mol, anunciou em todo o reino que sua filha iria

casar-se e que seria ele que escolheria o noivo. Então, logo propôs um desafio:

quem trouxesse a flor mais bonita dos sete mares ia se casar com a princesa

Júlia.

Vieram milhares de pretendentes com flores maravilhosas, exóticas,

diferentes... Era cada uma mais bonita do que a outra. Logo, então, o rei escolheu

um rapaz que trouxe a mais bela flor de todas. Ele anunciou o noivo à sua filha.

Mas, ela não aceitou o casamento. Falou para o seu pai que não se casaria

porque não existia amor entre ela e o príncipe e que se ele insistisse, ela falaria

não diante de todo o reino e que isso seria um desastre.

Seu pai, contrariado, fez uma proposta para sua filha. Disse-lhe que se ela

achasse o amor de sua vida em três dias e provasse a ele a força desse amor, o

seu casamento com Lucas, o pretendente que trouxe a bela flor, seria cancelado.

Logo, então, ela aceitou e foi em busca do seu grande amor.

Ela foi primeiro ao Mar Crepúsculo onde conheceu vários príncipes

encantadores, mas Julia ainda não havia encontrado o seu verdadeiro amor. Ela

foi dormir em uma casa perto do bosque onde havia três sereias que viviam

implicando com ela. Logo anoiteceu e a primeira irmã foi no quarto de hóspede

para falar com Júlia. Chegando lá, disse:

─ O que vem fazer aqui no Mar Crepúsculo?

Júlia respondeu:

─ Vim a procura de um grande amor... Tenho que provar para meu pai que

o grande amor existe.

Invejosa, incomodada com a beleza de Júlia, a sereia disse:

─ O quê? Você acha que uma sereia horrorosa como você vai achar um

grande amor? Nem sonhando, você nunca irá conseguir. E logo a sereia saiu do

quarto.

Júlia ficou chorando, achando que era realmente feia. Custou a pegar

no sono.

Na manhã seguinte, quando o sol raiou, Júlia partiu para outro mar que se

chamava “O mar de diamantes”. Lá achou duas amigas : Letícia e Jovana.

─ Nossa, esse castelo é lindo! ─ exclamou Júlia.

─ Pois é lindo mesmo! Essa luz faiscante que você vê é uma das

especialidades do mar de diamantes. ─ disse Letícia.

Jovana logo exclamou:

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─ Já sei como resolver o seu problema, vamos a uma festa lá no vale

encantado e muitos príncipes estarão lá. Sendo assim, quem sabe você não

encontrará o seu amor ali!

Animada, cheia de expectativa e apreensiva, pois seu prazo estava

expirando, Júlia saiu saltitante para a festa. Lá, ela deu de cara com o príncipe

mais belo dos sete mares. E, logo após, contou para suas amigas:

─ Meninas, meninas, vocês não vão acreditar. Sabe aquele príncipe

maravilhoso que está ali... Ele é lindo, não é?

─ Ele é simplesmente o príncipe mais lindo que existe por estas paragens ─

disse Jovana.

Júlia resolveu dar uma volta pelos ambientes da festa. Andou bem

pouquinho e logo Manoel, esse era o nome do príncipe, se encostou nela e disse-

lhe:

─ Olá! Você é nova por aqui? Nunca a vi em lugar nenhum!

─ Eu sou do mar Pérola, sou filha do rei Mol.

─ Saudações, princesa. Estou encantado com os seus olhos, iguaizinhos a

diamantes.

Ela a convidou para dançar... Dançaram a noite toda.

Quando o baile já estava no fim, Manoel pediu-a em casamento. Voltaram

para o mar Pérola, falaram com o rei Mol e Júlia pode provar que o verdadeiro

amor existe.

O casamento aconteceu dias depois. Foi uma cerimônia encantadora que

comoveu todos os presentes.

Júlia e Manoel tiveram três lindos filhos e viveram felizes para sempre!!!

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Lidiane e ketlheen

Era uma vez

uma coelha

chamada Lilica que

adorava dançar e

cantar. Um dia,

lendo uma revista

viu a propaganda

de um concurso de

dança cujo prêmio

seria um belíssimo

par de botas.

Ela resolveu

se inscrever

porque, além de

saber dançar muito

bem, era a coisa de

que ela mais gostava na vida. Saiu de casa animadamente e depois de se

inscrever, foi correndo contar aos seus amigos!

Os amigos acharam o máximo que Lilica fosse participar de um concurso

de dança! Queriam que ela se desse bem e estavam torcendo para a amiga...

Todavia, por nervosismo, a coelha Lilica quase perdeu a hora do concurso.

Se não fosse o seu amigo macaco leão dourado, ela faltaria à apresentação e

perderia a realização de seu sonho.

Agradecida disse ao macaco:

─ Obrigada por não me deixar faltar ao concurso de dança de meus

sonhos!

─ Não há de quê! ─ respondeu ele para a coelha Lilica. Amiga, nunca vi

você tão animada! Não pude deixar você faltar a esse concurso. Não poderia ver o

brilho de seus olhos se apagarem e ver tristeza em seu rosto...

A amiga foi logo dizendo que, se não fosse ele, ela estaria perdida, e que

ela era muito sortuda por ter um amigo assim. Agradeceu ao amigo com um beijo

na testa.

Ao chegar ao ginásio, onde seria a apresentação, já era a sua vez. Ela,

cheia de graça e salamaleques, segurou o nervosismo e bailou como uma pluma.

Na hora de saber quem era o vencedor, a coelha Lilica não conseguiu

segurar a emoção e chorou copiosamente até que o resultado chegasse. E

adivinha quem ganhou? A nossa coelha Lilica!!!!

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“Parabéns, você acabou de ganhar um belíssimo par de botas...” Essas

foram as palavras mais doces que Lilica já tinha ouvido em toda a sua vida!

Ela adorou ter ganho o concurso e ter ganho o par de botas também!

E essa é a história da coelha dançarina que viveu feliz para sempre!!!

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Nayara e Amanda

Era uma vez três

princesinhas que moravam num

reino muito distante.

A mais velha se chamava

Alice, a do meio, Amanda e a mais

nova, Alex. O pai delas era um rei

que se chamava Marcelo e a mãe,

a rainha, se chamava Sandra.

O pai delas era um

homem muito bom, o reino inteiro

gostava dele, porém ele sabia que um dia teria que deixar seu reino para alguém

porque já estava ficando velhinho.

Pensou bastante e resolveu conversar com suas filhas sobre isso, todavia,

antes, foi falar com Sandra. Chamou-a e disse-lhe:

─ Sandra, querida rainha do reino e do meu coração, já estou ficando velho

e preciso decidir o que fazer com a minha coroa. Pensei em falar com nossas

filhas para decidir a situação que está me angustiando.

─ Claro que sim, meu amor, mas você não acha melhor que a primeira a se

casar se torne a rainha? Assim de uma só vez teremos um rei e uma rainha!

O rei ficou muito feliz por sua mulher ter concordado com ele e disse:

─ E claro! Você tem toda a razão! Falarei com elas amanhã cedo. Agora já

está muito tarde, é melhor dormir!!!

Na manhã seguinte, o sol brilhava faiscantemente, tornando o dia agradável

e feliz. O rei pediu ao seu conselheiro que chamasse suas três filhas para que se

iniciasse a conversa.

Pouco tempo depois elas chegaram e Alice foi logo dizendo:

─ Papai, se me chamou aqui, fale rápido, pois tenho muitas coisas para

fazer hoje!

Então Amanda falou:

─ Por mim, pode demorar o tempo que quiser.

Alex, ansiosa, retrucou:

─ Aí, diz logo que é algum daqueles jantares chiques que você fará ou um

baile fenomenal... O que pode ser desta vez?

O pai, calmante, respondeu:

─ Dessa vez não é nada disso! Chamei-as aqui porque já estou ficando

velho...

Alice o interrompe e diz:

─ O que tem a ver a sua velhice com a gente?

O pai responde, enfurecido:

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─ Eu ia escolher qual seria a nova rainha, mas sua mãe me deu a boa idéia

de escolher a que se casasse primeiro, mas estou decepcionado e acho que não

mais vai ser assim. Alice não está tão interessada e... Façam como quiserem...

Passaram-se muitos meses, até que Amanda encontrou o seu par, um lindo

príncipe de um reino vizinho com o qual se casou em uma festa muito pomposa e

linda.

Ela se tornou a rainha... Alice resolveu morar sozinha em uma cidade

distante, porque ficou com muita inveja da irmã.

Alex, depois de alguns meses, também se casou e ficou morando no

castelo com a irmã.

Amanda teve muitos filhos, foi uma rainha bondosa viveu feliz para

sempre!!!

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Sophia Luiza e Maria Luiza

Era uma vez uma família que vivia

em uma pequena cidade . Nesta família

tinha uma menina que se chamava Rose

Mary. Rose Mary tinha quatro irmãos. Ela

era uma menina que tinha muitos sonhos,

inclusive o maior deles era visitar um

castelo onde pudesse conhecer príncipes,

princesas, fadas, bruxas do bem, animais

encantados, sereias e animais do fundo do mar. Seu maior desejo era ser uma

princesa!

Certo dia, Rose Mary viu uma fada perto de um canteiro de flores...

Aproximou-se e perguntou-lhe o nome.

─ Olá, fadinha, qual é o seu nome?

A fada respondeu:

─ O meu nome é Floriana ! Então, agora me responda qual é o seu nome?

─ Meu nome é Rose Mary! Mas pode me chamar de Rose! Floriana, eu

queria realizar um grande sonho, o de encontrar o castelo dos sonhos. Você pode

me ajudar? Afinal você mora lá, certo?

─ Sim, eu moro lá, mas para levá-la ao castelo dos sonhos você precisa

fazer algumas coisas para mim, ok!

Floriana continuou dizendo:

─ Você precisa encontrar para mim o pozinho cor de rosa do amor, as asas

de dois anjos gêmeos e a pequena fadinha dos salvadores .

─ Estou disposta, mas acho que vou precisar de algumas dicas. Sozinha

não saberia nem por onde começar.

─ Sim, você tem que chegar aqui na casinha branca às 17 horas, antes do

pôr do sol, está bem???

─ Sim, obrigada, Floriana !

E então Rose Mary deu um grande beijinho em Floriana e foi procurar as

coisas que a fadinha lhe pediu.

No caminho, distraída, repentinamente, ouviu uma vozinha fina que

sussurrava uma canção.

E então, curiosa, Rose Mary chegou até lá e viu que quem estava ali eram

os dois anjinhos gêmeos. Encheu-se de coragem e mandou:

─ Oi anjinhos, podem me fazer um favorzinho?

─ Sim, depende... Pois temos que ajudar nossa mamãezinha.

─ Ok! Vocês poderiam me dar suas asinhas?

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─ Está bem, mas tenha cuidado com o que vai fazer com elas!

E lá se foi ela com as asas dos anjos, satisfeita e saltitante em busca da

fadinha dos salvadores. Já um tanto cansada, Rose Mary começou a gritar:

─ Fadinha dos salvadores, você está aí?

─ Sim, eu estou aqui! Mas não me chame de fadinha dos salvadores, pois

meu nome é Bibi!

─ Está bem, Bibi!

Então, Rose Mary foi logo pro assunto:

─ Fadinha Bibi, você pode vir comigo até a casinha branca?

─ Sim, eu posso, mas diga que não vai fazer nada de errado, certo?

─ Está bem, eu não vou fazer nada de errado!

Então, depois que Rose Mary explicou tudo, a Fadinha Bibi acompanhou-a!

No meio do caminho, Rose Mary parou porque tinha visto no alto de uma

árvore uma coisa rosa brilhante e pensou:

─ Será que é o pozinho cor de rosa do amor?

Depois de pensar, foi logo subindo na árvore para ver o que era aquilo. E

quando chegou lá era mesmo o pozinho cor de rosa do amor.

Então, foi logo dizendo à Fadinha Bibi:

─ Bibi, você pode me ajudar a levar o pozinho cor de rosa do amor?

A Fadinha respondeu:

─ Mas, é claro que sim!

Então as duas pegaram o pozinho cor de rosa do amor e continuaram a

andar.

Caminharam bastante, pararam para descansar, mas finalmente chegaram

à casinha branca. Lá encontraram Floriana.

Floriana pegou as duas asas dos anjos e prendeu-as no corpo de Rose

Mary... E ela começou a voar.

Felizes, Rose, Bibi e Floriana foram até o castelo dos sonhos.

─ Mas, que castelo lindo! ─ disse Rose Mary.

Todos ficaram contentes com o elogio. E Floriana começou a mostrar as

fadas as sereias , os príncipes , as princesas , e os outros personagens de contos

maravilhosos. Rose ficou extasiada, boquiaberta com tanta beleza e

encantamento. Floriana foi logo dizendo:

─ Rose, você quer realizar cinco desejos?

─ Sim! É o que eu mais quero! E então falou o primeiro desejo dela:

─ Eu quero que você se torne minha fada madrinha!

E seu desejo se realizou! Depois fez logo o segundo:

─ Eu quero morar aqui com toda a minha família!

E seu desejo se realizou mais uma vez! Então Rose Mary disse:

─ Eu quero me tornar princesa deste castelo!

Então, Rose Mary virou uma princesa! Logo disse:

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─ Eu quero que exista, aqui neste castelo, escolas e outras coisas que

sirvam para toda a minha família!

Depois, ela disse seu último desejo:

─ Eu quero ser feliz para sempre e quero viver aqui que é um lugar

maravilhoso.

Seu desejo se realizou!

Feliz da vida ao ver todos os seus desejos realizados, Rose disse bem

baixinho :

─ Tomara que, quando eu terminar de piscar meus olhos, isto não seja

apenas um sonho!

E não é que quando ela terminou de piscar, quando abriu os olhos, viu

que tudo aquilo não passava de um sonho!!!

Para você que está lendo esta história, lembre-se: Nunca deixe de

sonhar, pois quem sabe um dia seus sonhos não se transformam em

realidade?

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http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=w

Português Linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

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