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Contos do Pequeno Vampiro 404 - Escola Parque Gávea 2012
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Contos do Pequeno Vampiro
Turma 404/2012
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Caro leitor, Estes contos são o resultado de um projeto de leitura de histórias da Coleção “O Pequeno Vampiro”. O mistério e a aventura presentes na coleção estimulam o desejo pela leitura. Vários títulos circularam entre as turmas, e com o troca-troca de livros os alunos puderam ter contato com todos eles, ampliando o fôlego de leitura. Como produção textual do último bimestre, foi proposto a cada aluno que criasse uma nova aventura do Pequeno Vampiro na qual ele também fosse um personagem. A partir desse trabalho uma segunda versão do texto foi elaborada e compõe o livro de contos da turma. Como tarefa final do projeto, apresentamos as “Novas Aventuras do Pequeno Vampiro”. Boa leitura,
Professoras do 4º ano/2012
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TURMA 404TURMA 404TURMA 404TURMA 404
Anna Karolina Moraes dos Santos – A Diversão
Antonio da Costa Pedrosa Martins – O Pequeno Vampiro
Benjamin Chueke Moschkovich – Viagem Maluca
Bruna Ferraz Moraes de Carvalho – Candy Land
Davi Real – A Aventura no Tempo
Felipe Veiga Machado – A Luta inesquecível
Flora Lessa de Lontra Costa – A Viagem do Pequeno Vampiro
Gabriel Ferraz Moraes de Carvalho – A aventura
Gustavo Pierotti Erlanger – O Pequeno Vampiro na Transilvânia
João Gabriel R. Vallone – Pequeno Vampiro Descobre um Novo
Lugar
João Pedro Braga Leal – Pequeno Vampiro vai à Floresta da Tijuca
Julia Alves De Almeida T. Ferreira – Uma Viagem
Luiza Antunes Coelho Pereira – A Grande Aventura
Luiza Duarte Hermeto – A Montanha Russa
Luiza Ivanovitch Prochet de Barros -
Manuela Clausell Finch – Minha Viagem Para a França
Mariana Lobo Santos – Encontro Proibido
Mariana Sylvestre Di Croce – A Viagem Inesquecível
Pedro de Queirós Lissovsky – A Nova Amizade
Pietro Notari Mazzocchi – Caçadores Modernos Poliana Castellanos Coelho – Eu e Rüdiger Rafael de Andrade N. Freiburghaus – A Viagem Para Transilvãnia
Rafael de Sa e Benevides Werner – A Aventura
Sophie de Sa Pereira Joullie – O Sumiço do Cálice
Tatiana Vecchi Silva Weber – O Pequeno Vampiro
Victor Arruda Pereira – O Pequeno Vampiro e o Mago
Victor Carrate Cherman – Os Vampiros
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Em uma tarde, eu cheguei pra minha mãe e perguntei:
- Mãe, a gente pode ir ao parque de diversões?
E ela respondeu:
- Sim! Mas então, trate de se arrumar bem rápido.
Então eu fui, tomei banho, comi e me arrumei. Depois eu e minha mãe
descemos e fomos para o parque.
Quando chegamos lá, fomos ao caixa para comprar as fichas dos
brinquedos e o primeiro brinquedo que escolhi foi a montanha russa. Na fila, pedi
para minha mãe para ir sozinha e ela deixou. Sentei ao lado de um menino e
quando a montanha russa começou a rodar, ele se levantou e eu pude ver os
caninos afiados dele e gritei assustada:
- Um vampiro!!!!
E ele respondeu calmamente:
- Calma, não se preocupe, eu já almocei hoje e você está muito nova para
morrer. Meu nome é Rüdiger, e o seu?
- Anna Karolina! – respondi um pouco nervosa.
Nós fomos nos conhecendo e quando a montanha russa parou e o
apresentei à minha mãe. No início ela ficou com um pouco de medo, mas depois
passou pois eu expliquei que ele era um vampiro bonzinho. Então nós três fomos
em todos os brinquedos juntos.
A Diversão Anna Karolina Moraes dos Santos
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Nós fomos no jogo de atirar água, nos jogos de acertar coisas ( e eu,
inclusive ganhei um bichinho de pelúcia), nas barracas de comida, no brinquedo
de dançar e em seguida fomos ao shopping, comprar umas roupinhas para o
Rüdiger mudar seu estilo. Compramos também, um perfume e passamos nele,
mas ele não gostou muito não.
Depois de ajeitar o Rüdiger, nós fomos tomar um suquinho, mas ele não
quis, pois vampiros não tomam suco. Fizemos muitas coisas legais neste dia e
ele disse:
- Anna, obrigada por tudo!
- Por nada! Você mora naquele banco da montanha russa? – perguntei
curiosa.
E ele respondeu:
- Sim, podem vir me visitar quando quiserem! Estarei esperando!
Então Rüdiger voltou para o seu “lar” e eu e minha mãe, voltamos para
casa e ouvi uma voz:
- Filha! Acorda! Tenho que te levar para a escola!
E eu pensei:
- Ah não, pena que foi só um sonho com Rüdiger!
E voltei para a minha vida normal.
.
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Antonio da Costa Pedrosa Martins
Todo mundo sabe que vampiros não sobrevivem à luz do sol, se alimentam
de sangue, não podem comer alho e só morrem com uma estaca de madeira
enfiada no coração enquanto dorme. Mas ninguém sabe se vampiros realmente
existem.
Eu vou contar uma história muito louca que aconteceu comigo. Meu nome
é Antonio, a história se passa no Rio de Janeiro, em 2000.
Estava na praça, sentado num banco, lendo O Pequeno Vampiro.
- Como deve ser um vampiro? – pensei em voz alta.
Logo tive a impressão de ver um vulto sinistro atrás do muro. Ele vinha se
aproximando. A sombra das árvores cobria sua cara. Ele falava com uma voz
rouca:
- Logo, logo você verá.
Ele se aproximava. Quando chegou ao meu lado, a luz da lua cheia
revelou sua cara. Era o Conde Drácula. Do nada, tudo ficou preto.
Eu acordei assustado na minha cama ao lado da minha mãe, e um médico
estava lá me examinando.
- Mãe, o que houve ontem à noite? – perguntei.
- Você desmaiou na praça. O médico disse que você sofre de fobia de...
- Vampiros?
Aí todo mundo ficou quieto.
O Pequeno Vampiro em O Mistério de Igno Van Rant
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Na noite seguinte meus pais foram ao cinema e eu fiquei sozinho em casa.
Quando estava dormindo, alguém bateu na janela. Eu fui abrir bocejando e
pulou uma pessoa para o quarto tão rápido que eu nem vi. Quando olhei para
ele, era tão feio que parecia um...
- VAMPIRO!!!
- Oi!
- O-oi, n-não v-vai m-me m-matar?
- Não! Você é tão medroso, que nem vai ser emocionante.
- O-obrig-gad-do.
- Para de gaguejar. Eu não vou te matar, prometo.
- Ok!
- Você quer viver?
- É claro que sim, quem não quer?
- Eu.
Do nada pularam dois vampiros para dentro do quarto ao mesmo tempo.
- Esses são meus irmãos, Lumpi e Ana.
- Oi Lumpi, oi Ana!
- Oi.
Lumpi era assustador! Fiquei com mais medo ainda, mas acreditei na
palavra do Rüdiger, que não iria me matar.
- Afinal qual é o seu nome?- perguntou Rüdiger.
- Antonio.
- O meu é Rudiger.
Então, o chão começou a tremer tanto que parecia que o mundo ia acabar
- Antonio, tem alguém no seu terraço?
- Hoje de manhã, subiu um cara chamado Ino Vi...
- Igno Van Rant?
- É ele mesmo.
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- Ele é um vampiro que quer dominar o mundo. Não me importo com os
humanos, mas você é meu amigo então vou te ajudar. Lumpi, Ana, vamos!!!
Subimos no terraço e vimos Igno convocando criaturas do mal. Eu notei
que ele estava em cima do fio elétrico. Puxei a alavanca onde ligava o fio, e ele
levou um choque. Ele me notou e me empurrou para fora do prédio, mas Rudiger
saiu voando e me pegou. Quando voltamos para cima, Igno saiu voando para o
cemitério e Lumpi foi atrás. Ele o amarrou numa árvore e chamou a polícia.
- Ele se soltará fácil, mas a polícia está cercando ele.
- Conseguimos!!! – gritamos todos juntos.
- Nossa Rüdiger, que aventura legal! Nunca tinha passado por isso antes.
- Gostou? Depois nós voltamos para mais uma aventura!
- Oba! Agora preciso dormir, já está muito tarde!
- Ok! Até a próxima Antonio!
- Tchau!!
Então fui dormir já pensando qual será a próxima aventura!
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Olá eu sou o Benjamin eu vou contar uma coisa que aconteceu comigo em
2010, nas férias.
Eu tinha acabado de chegar da última aula do ano e já tinha reservado
duas passagens para a Transilvânia. Então, liguei para o Rüdiger, o Pequeno
Vampiro, para ver se ele queria ir comigo.
- Olá Rüdiger, sou eu, Benjamin, tudo bem?
- Oi Bem, estou bem e você?
- Tudo bem, melhor agora que minhas aulas acabaram e eu reservei duas
passagens para Transilvânia! Quer ir comigo?
- Claro, obrigada pelo convite!
Então chegou o grande dia. Estávamos muito animados com a viagem,
mas de repente ouvimos um barulho: Cabum!!! A noite era de trovadas por isso
a viagem foi adiada para um dia depois.
No dia seguinte, estávamos ansiosos para chegar na Transilvânia.
Embarcamos no avião da Gol e levantamos voo.
Quando já estávamos no ar percebemos uma coisa muito estranha: o
avião estava sem sua asa esquerda. Avisamos ao piloto que deixou o copiloto no
comando do avião e foi verificar se o avião estava mesmo sem uma asa e para
sua surpresa, estava.
O piloto avisou pelo rádio o que estava acontecendo, e falaram para ele
pousar no primeiro aeroporto que ele avistasse, e nós paramos num aeroporto
em Mônaco, na França. Chegando lá, a moça perguntou:
Viagem Maluca Benjamin Chueke Moschkovich
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- Votre billet s'il vous plaît! ( tradução: sua passagem por favor )
- Nós não entendemos nada, mas depois percebemos pelos gestos dela,
que era pra entregar os bilhetes.
Tivemos que ficar num hotel durante dois dias, só saindo para comer até
nossa viagem, e no quarto, eu perguntava para Rudiger :
- Será que agora vai dar tudo certo?
- Agora estou confiante que vai dar tudo certo. – respondia ele.
Já no embarque, despachando as malas, rezei para que desse tudo certo e
entrei no avião.
Dessa vez, novo problema: acabou a gasolina do avião. Novamente
tivemos que ficar em outra cidade, Milão, na Itália. Mas dessa vez não tivemos
problemas de comunicação, porque o Rudiger sabia falar italiano e aproveitamos
para conhecer a cidade.
Dois dias depois, era o dia do nosso, tão esperado voo, para
Transilvânia. Nesta viagem deu tudo certo, chegamos na Transilvânia
inteiros e nos divertimos muito lá
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Eu, Bruna, adoro jogar o jogo “Candy Land” e um dia eu pensei assim: e
se eu resolvesse entrar no tabuleiro do jogo? O que eu encontraria lá? Eu
poderia comer a casa dos doces?
Era de noite e na mesma hora o meu irmão chega e fala:
— Quer fazer a brincadeira do cílio? Eu estou com um aqui!
— Quero!! Quero!!
Depois ele fala:
— Já!!
Então falei baixinho:
— Amanhã, quando eu acordar, estarei no tabuleiro do jogo “Candy Land”.
Já eram oito horas e eu queria dormir cedo para logo logo estar lá, onde
sempre sonhei em estar. Fui jantar para poder dormir. Passou a noite toda.
Acordei, saí do quarto, fechei os olhos, abri, e vi que o meu sonho tinha
sido realizado. Parecia que eu estava sonhando, tentei me beliscar para ver se
eu estava sonhando, mas não estava. Andei pela trilha de pedras coloridas e dali
a pouco vejo o meu amigo Rüdger passeando por ali e disse:
— Oi Rüdger, tudo bem com você?
— Tudo, o que você faz aqui?
— Eu sempre quis vir pra cá! E você?
Candy Land, a Ilha dos Doces Bruna Ferraz Moraes de Carvalho
Bruna Ferraz
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— Eu estou tentando achar outro cemitério para morar porque lá no meu
cemitério está fazendo muito frio e está desagradável passar a manhã toda
dormindo naquele frio do cão.
— Você não quer morar comigo? Eu tenho um quarto sobrando na minha
casa.
— Ah! Eu até quero mas não vai caber a minha família toda em um quarto
só.
— É mesmo, então deixa pra lá.
Nós continuamos andando e vimos um portão de doces que estava
trancado. Olhei para Rüdger e disse:
— Olha para esse portão, está trancado! Como vamos passar por ele?
— Não sei, é meio impossível.
— Eu estou com tanta fome, poderia até comer este portão.
— É isso! Nós podemos comer os doces do portão e aí ele vai se desfazer!
— Então tá, ótima ideia! 1-2-3 e já!
Nós começamos a comer, comer, comer e comer, só depois de horas,
horas e horas nós terminamos de comer e conseguimos passar, na mesma hora
falei para Rudger:
— Eu estou com dor de barriga, e você?
— Eu também.
— Isso não está nada legal, eu vou beber água daquele rio ali na frente,
tá?
— Tá bom, eu vou também.
Nós fomos beber água e o rio estava cheio de jacarés. Ficamos com medo,
então não bebemos água. Mas conseguimos atravessar o rio. Andamos,
andamos, andamos e andamos. Encontramos muitos doces e coisas
interessantes no meio do caminho, até que chegamos ao Castelo de Doces do
Rei Marcelo. O Castelo estava sombrio, mas logo, logo, começou a tocar uma
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musiquinha “iraditcha” e o portão se abriu e de lá saiu um tapete vermelho por
onde passava o Rei Marcelo que assim que nos viu, falou:
— Posso ajudar
— Não precisa, nós estamos só passeando.
— Vocês não querem entrar para tomar um chá e fazer um lanche?
— Tudo bem.
— Eu estava pensando, vocês não querem morar aqui comigo? Porque eu
sou tão solitário!
— Sim, eu quero!
— E você, menina?
— Eu quero!
— Então vocês vão morar comigo! Vamos fazer compras! Vocês precisam
de roupas de princesa e príncipe, não é?
— Então vamos, eu sempre quis ter roupas desse tipo!
— Eu também!
Eles fizeram compras e para sempre moraram lá com ele e foram muito
felizes!
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Lá estava eu, deitado em minha cama numa bela noite, estrelada,
quando ouvi batidas na janela. No primeiro momento achei um pouco
estranho, depois fui ver o que era.
Levei um grande susto quando notei que a figura que estava vendo se
parecia com um vampiro: olheiras enormes, caninos afiados e um cabelo que
parecia estar pegando fogo. Quase dei um berro, porém tomei coragem e
indaguei:
- Quem é você, e qual o seu nome?
E a criatura responde:
- Eu sou um vampiro, meu nome é Rudiger Von Schlorstertein, qual é o seu
nome?
Me apressei em dizer:
- Meu nome é Davi, tudo bem?
E o vampiro responde:
- Eu estou bem.
E então perguntei:
- Vocês, vampiros, têm casa? Como ela é?
E Rudiger responde pacientemente:
- Nós temos casa sim, e ela se chama cripta. Ela é muito escura, e
humanos não entram.
Eu perguntei curioso:
A aventura no tempo Davi Real
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- Eu iria te perguntar exatamente o que você acabou de dizer. Se você
poderia abrir uma exceção só uma vez, eu entraria e sairia sem fazer barulho.
Com você me protegendo, ninguém descobriria, depois voltaria para minha casa.
Trato feito?
E Rudiger disse:
- Se te achassem te matariam. É isso que você quer? Acabar como jantar
de vampiro?
E eu respondi sem medo:
- O que eu quero mesmo, de verdade verdadeira, é conhecer toda a sua
cripta, pedaço por pedaço. E saber tudo sobre vampiros, tudinho mesmo da
história do primeiro até o último vampiro de sua família.
E Rudiger cortando minha animação disse:
- Você quer conhecer tudo sobre nossa história? Então vou contá-la.
E Rüdiger começou a contar a sua história.
- Há muito tempo em um castelo lá na Transilvânia, em um lugar chamado
Vale das Lamentações, havia o Castelo das Lamentações, onde vivia Elisabeth
Von Schlotertein e seu marido, Pedro Von Schlotertein. Eles tiveram muitos
filhos. Algumas pessoas suspeitavam que aquele casal podia ser um casal de
vampiros que iriam matá-los caso chegassem perto do castelo. Outros achavam
que o castelo era mal-assombrado e por isso foi decidido que eles se juntariam e
botariam fogo no castelo. Foram escolhidos os mais valentes homens para fazer
o trabalho que era assim: eles derrubariam o castelo e depois o incendiariam.
Porém os vampiros descobriram e resolveram mandar os mais novos para algum
outro lugar, e se achassem um representante voltaria para levar os outros para o
abrigo. Porém o esforço e bravura dos vampiros não foi suficiente para detê-los.
E só sobraram seus filhos e seus netos, que somos nós: a última parte da família
Von Schlotertein.
- Poxa Rüdiger! Que história legal da sua família! Pensando bem, acho que
não quero mais conhecer a cripta. Ouvir sua história já está bom demais!
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- Para vocês humanos, é muito perigoso. Tenho uma tia, a tia Doroteia,
que é a vampira mais sanguinária de toda a família. Não vale a pena arriscar a
sua vida para conhecer um lugar escuro e cheio de caixões.
- É, não vale mesmo! – disse conformado.
- Então já que não vamos à nossa cripta, gostaria de dar uma volta comigo
pela cidade, voando?
- Eu? Voando? Claro que sim! Mas como vou voar?
- Eu te empresto esta capa. – falou tirando uma capa preta fedida e
esburacada.
Então, saímos voando pela cidade. Foi uma grande aventura. Eu e Rüdiger
ficamos muito amigos e sempre que ele pode, vem me visitar!
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Certo dia eu estava jogando futebol com os meus melhores amigos,
quando o jogador do outro time, deu um chute muito forte e a bola bateu na
minha testa. Fiquei com muita dor de cabeça e meio tonto e fui para casa me
curar. Quando cheguei em casa, minha mãe perguntou:
- O que aconteceu com você?
- Eu estava jogando futebol e sem querer um jogador do time adversário,
chutou a bola na minha cara! – disse com cara de choro.
- Venha cá , meu filho, depressa! – falou minha mãe um pouco nervosa.
Então, fui com ela até o carro e nos dirigimos para o hospital. Quando
chegamos, já era muito tarde, mas fomos atendidos rapidamente e voltamos logo
para casa.
Quando cheguei em casa de volta do hospital, avistei uma coisa voando
por cima da casa vizinha à minha. Eu pensei que fosse um passarinho grande,
só que depois ele foi se aproximando da minha janela e percebi que era um
vampiro. Ele voou até a minha janela, bateu no vidro e eu abri. Ele foi logo se
apresentando:
- Olá! Eu sou o Rüdiger, um vampiro!
- Olá Rüdiger! Eu adoro vampiros, leio histórias deles toda noite. Que
queria ser um vampiro! – eu disse animado com aquela situação.
- Que legal! Mas qual é mesmo o seu nome?
- Felipe.
- Que nome bonito! – disse Rüdiger.
A Luta Inesquecível Felipe Machado
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- Obrigado! O seu nome também é bonito!
- Obrigado!
Eu e Rüdiger ficamos muito amigos. Combinamos de todo sábado à noite,
ele ir para minha casa. Rüdiger achou a ideia tão boa que perguntou:
- Que tal nos encontrarmos aos domingo também?
- Que boa ideia Rüdiger! – eu falei super feliz.
- Então está marcado, né?
- Sim, te vejo daqui a dois dias!
Eu estava muito feliz, porque sempre quis conhecer um vampiro. Eu saía
todo sábado a noite, bem tarde, pra tentar ver, pelo menos, um.
Quando chegou no sábado à noite, eu fiquei olhando pela janela, vendo se
Rüdiger ia chegar. Eu esperei um tempão e ele nunca chegava. Sabe que horas
ele chegou? Às onze e meia da noite. Eu já estava indo dormir, quando ele bateu
na janela,pedindo que abrisse.
- Oi Felipe! Sou eu, Rüdiger! Pode abrir a janela!
- Claro! - respondi.
Quando ele entrou no meu quarto, logo elogiou:
- Uau! Que quarto bonito Felipe!
- Obrigado! – respondi orgulhoso.
- Olha que eu já estive em vários outros quartos, mas este é o melhor! –
disse Rüdiger olhando todo o quarto.
- Obrigado! Um dia eu bem que poderia visitar a sua cripta, né? –
perguntei.
- Pode ser! O único dia que tenho livre é na quarta – feira, ok?
- Pra mim, tudo bem! – respondi ansioso para este dia chegar rápido!
- Obrigado! Um dia eu bem que poderia visitar a sua cripta, né? –
perguntei.
- Pode ser! O único dia que tenho livre é na quarta – feira, ok?
- Pra mim, tudo bem! – respondi ansioso para este dia chegar rápido!
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Rüdiger disse que precisava ir embora rápido, então ele foi. Eu fiquei
implorando para ele não ir tão rápido, mas ele teve que ir e perguntou:
- Ao invés de você ir para a minha cripta só na quarta – feira, não quer ir
pra lá.. agora! – disse fazendo cara de surpresa.
- Talvez, vou pensar rápido e já te respondo! – fiz cara de quem estava
pensando muito.
- Ok!
Dois segundos se passaram...
- Está bem, eu vou!
- Oba! Então se arrume e vamos logo!
Me arrumei muito rápido, como ele pediu. A sorte era que ele morava na
frente da minha casa, em um cemitério pouco conhecido.
Quando cheguei na cripta dele, ele me mostrou tudo que tinha lá dentro:
caixões, os bichos horripilantes, a mesa onde eles bebiam sangue e me
apresentou à sua família. Brincamos de pique-esconde, pique-pega lá dentro da
cripta. Só que ficou muito tarde e eu disse:
- Está muito tarde! Preciso ir embora antes que meus pais cheguem, senão
eles vão me dar a maior bronca.
- Está bem! Tchau Felipe!
- Tchau Rüdiger.
Quando chegou no domingo, eu pedi para que Rüdiger me mordesse para
que eu virasse um vampiro. E ele me mordeu. Percebi um efeito muito forte e
pensei que meus pais percebessem que eu estava meio estranho e falei para
Rüdiger:
- Eu acho que devemos enfrentar o Hoen, o Rei dos Vampiros.
- Está maluco? Acabou de virar vampiro e já quer morrer? – falou Rüdiger
preocupado com minha ideia maluca.
- Não, claro que não!
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- Deixa eu te contar uma história bem curta. Uma vez, dois vampiros foram
enfrentar o Hoen, e sem nem tocá-lo, morreram.
- Entendi! Mas mesmo assim eu quero ir. Vamos?
- Já que você implora... – disse Rüdiger apreensivo.
Quando chegamos na caverna dele, já levei um susto e quase morri, mas
Ana e Lumpi chegaram na hora para me salvar e eu perguntei:
- Quem são vocês?
- Nós somos irmãos de Rüdiger. Ele nos contou que vocês vinham aqui e
pediu que viéssemos para ajudar vocês. – respondeu Lumpi com uma cara de
quem não estava acreditando que tive essa ideia maluca.
Aproveitando que Hoen, estava distraído, Rüdiger foi por trás dele e deu
um golpe quase fatal nele. A nossa sorte era que ele estava tonto, então falaram
para mim:
- Mate-o agora Felipe!
Então, eu fui muito rápido, peguei uma estaca de madeira e cravei no seu
coração. Todos ficaram muito felizes com minha coragem e virei o melhor amigo
deles.
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Oi, eu sou a Flora. Eu amo vampiros e sempre tenho a esperança que um
dia algum deles caia na minha casa. Certo dia, Rüdiger, o Pequeno Vampiro,
estava sobrevoando minha casa e caiu bem na minha janela. Eu falei:
- Olá Rüdiger!
- Como você sabe quem sou eu? – perguntou assustado.
- Ora, você é reconhecível! – eu disse tranquilamente.
- Ah, já sei! Deve ser do livro!
- Claro que sim!
- Bem, eu sou o Rüdiger e você?
- Sou Flora.
- Oi Flora! Quer conhecer minha cripta? – perguntou ele.
- Ué, mas não vai ter ninguém lá?
- Não, todos saíram, vamos!
Então ele me deu a mão e levantamos voo. Quando chegamos lá
encontramos a Ana e o Lumpi e eles me cumprimentaram:
- Olá! Qual é o seu nome? – perguntou Ana.
- Meu nome é Flora e vocês são Ana e Lumpi! – falei apontando cada um
deles.
- Como você sabe?
- Ah, é do livro! – respondi como se fosse muito normal conhecer um
personagem de livro.
A Viagem do Pequeno Vampiro Flora Lessa de Lontra Costa
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- Flora, tem algum lugar que você queira muito conhecer? Ou melhor, dois
lugares? – perguntou Lumpi afiando os dentes.
- Ah, tenho sim! Londres e Paris. – respondi.
- É exatamente para onde nós vamos amanhã!
- Sortudos! Eu queria ir. . – falei triste.
- Pergunte a seus pais se você não pode ir com a gente! – sugeriu Ana.
- Não sei se minha mãe vai deixar, mas posso tentar. – disse mais
animada.
- Então amanhã você pergunta! Quer jogar um jogo com a gente, agora? –
perguntou Rüdiger.
- Claro, que jogo?
- Vida de vampiro!
- Ok!
Então nós jogamos a noite toda e quando vi já eram 5:00 da manhã.
Rüdiger me levou até a porta e eu peguei um taxi. Quando cheguei em casa,
deitei na cama e fui dormir, em silêncio, para não acharem que eu cheguei muito
tarde.
Logo pela manhã, acordei, fiz o café da manhã e perguntei:
- Mãe, posso te perguntar uma coisa?
- Pode filha, mas depois é a minha vez.
- Ok! Mãe, eu posso viajar com uns amigos?
- Que amigos?
- Uns amigos novos que conheci há pouco tempo. Eles vão para Paris e
Londres. Vai, por favor!
- Está bem. Mas como vocês vão?
- Ah, bem, é,.. – gaguejei – nós vamos de avião, claro. Eles já têm minha
passagem.
- Está bem. Quer dinheiro?
- Sim!
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- Quanto?
- Ah, dois mil reais, tá bom.
- Está bem, antes de você sair eu trago pra você!
- Obrigada, mãe!
- Agora é a minha vez de perguntar. Que horas você chegou ontem?
- Meia noite em ponto. – falei com medo dela brigar comigo.
- Humm está bem! Agora coma seu omelete e vá arrumas as malas.
E assim, o café seguiu silenciosamente. Acabei de tomar café, subi, fiz
minhas malas e achei uma capa com um bilhete de Rüdiger. O bilhete dizia:
“Pegue esta capa para vir até a nossa cripta”. Então fui voando até a cripta.
Chegando lá, Ana falou:
- Estávamos te esperando.
- Bem, então vamos? – falei ansiosa.
- Vamos! – falamos todos juntos.
E assim, eu, Ana, Lumpi e Rüdiger começamos nossa viagem. Quando
chegamos em Londres, ouvimos um grito.
- Socorro! Estou caindo!
Eu e Rüdiger voamos mais rápido e conseguimos pegá-la.
- O que houve Ana? – perguntei aflita.
- Minha capa escorregou!
Eu a segurei, enquanto Rüdiger pegava a capa. Então perguntei:
- Alguém mais vem com a gente?
- Sim, a Tia Doroteia! Mas passa esse perfume aqui e esse pó pra você
ficar bem pálida e ela nem vai perceber que você não é uma vampira.
De Londres fomos para Paris, onde íamos encontrar com a Tia Doroteia.
Fomos jantar no restaurante “ Sé Mancheriér”, que era muito bom. De lá fomos
para um cripta da família e quando eu vi 5 caixões, perguntei:
- Cadê a minha cama? Onde vou dormir?
26
- Ora, se quer se passar por uma vampira, vai ter que dormir como uma
delas, ou seja, num caixão. – respondeu Rüdiger.
- Mas não se preocupe Flora! Passei esse perfume aqui nas suas coisas. –
disse Ana.
Bem, quando eram 5:00 da manhã, eu fui dormir. Quando amanheceu. Tia
Doroteia estava acordada e perguntou:
- Quem é essa? – perguntou com voz sombria e olhando para mim.
- Oi, sou a Flora, uma vampira do norte.
- Oi Flora! Bem vinda! Mas você não parece uma vampira.. Essas vampiras
do norte são bem esquisitas né? – falou ela desconfiada.
- Um pouco diferentes, eu diria. – disse Lumpi tentando me salvar.
Depois dessa conversa, saímos para conhecer Paris. À meia noite daquele
mesmo dia, tivemos que voltar para o Brasil. Me despedi de todos e cheguei em
casa muito feliz com a viagem. Até hoje, me encontro com Rüdiger e sua família.
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Um dia, em 2010, eu encontrei meu amigo Rüdger para a gente ir ver o
Cristo Redentor e subir no braço dele por uma escada gigante. Minha mãe, meu
pai, a mãe de Rüdger e o pai de Rüdger foram junto com a gente porque eles já
tinham ido e acharam que ia ser ainda mais legal se fosse em cima do braço do
Cristo Redentor.
Marcamos o dia e levamos muitas coisas como: uma garrafa cheia de água
até a boca, um binóculo, um par de óculos escuros, uma corda, um caderno de
96 folhas, um livro, um lápis, uma borracha, um apontador, um relógio, um
casaco, uma camisa e uma calça.
Quando mostrei para minha mãe e para os outros adultos, eles acharam
que tinha muita coisa para levar e meu pai perguntou:
– Vocês não acham que é muita coisa só para um passeio?
E eu respondi:
– Não, porque a gente vai fazer muitas coisas lá em cima do braço do Cristo
Redentor.
E a mãe do Rüdger disse:
– Então, vocês não acham que é muita coisa para um passeio só?
Mas nós levamos assim mesmo, pois sabíamos que íamos usar.
Quando chegamos lá, colocamos a escada gigante de 10 metros para subir
até o braço dele. Porém essa escada não dava pra subir até o braço do Cristo
porque ele é mais alto. E minha mãe falou:
A Aventura GabrielFerraz Moraes de Carvalho
28
– O que a gente vai fazer agora? A combinação era subir até o braço do
Cristo!
Depois disso, eu tive uma ideia e falei:
– Já que a gente pegou a escada de tamanho errado, vamos pegar outra lá
em casa.
E o Rüdiger falou:
- Eu acho melhor a gente usar aquela corda que está ali do lado pendurada.
Então eu falei:
- Tá bom, pega a corda.
Em seguida, Rüdiger e eu fomos até lá embaixo, pegamos a escada que
nos levava até a cintura do Cristo. Chegando lá, Rüdiger e eu, tentamos lançar a
corda no braço do Cristo pra escalar. Cheguei lá em cima e falei:
– Eu achei uma outra escada, de 20 metros. E agora nós podemos subir.
Mas vamos rápido porque já está escurecendo.
29
E eles falaram:
– Tá bom. Então vamos subir.
Nós subimos. Quando chegamos lá em cima no braço do Cristo, eu disse:
– Aqui é muito alto! E é muito bonito vendo daqui de binóculo.
E a mãe de Rüdiger disse:
– É mesmo! Daqui de cima do braço do Cristo, é muito bonito!
Depois disso, nós descemos pela corda e Rüdger falou:
– Um dia vamos vir aqui de novo? Só que ao invés de a gente subir no
braço do Cristo, a gente pode subir na cabeça dele!
– É mesmo! Só que nesse dia a gente não pode esquecer de trazer a
escada gigante de 20 metros. – disse minha mãe rindo.
Desde esse dia, quando a gente quer fazer um passeio, a gente vai ao
Cristo Redentor.
30
Eu sou Gustavo,e vou contar minha aventura com meus amigos Rüdiger e
Joe. Nós estávamos correndo do Sr. Coelho e da Tia Doroteia. A Doroteia é a tia
mais sanguinária de Rüdiger e ela queria me pegar. O Sr. Coelho queria pegar
Rüdiger. Mas nós conseguimos fugir.
Chegamos em casa e eu falei:
- Amanhã vou viajar para Miami Beach com meus pais. Vocês querem ir?
- Claro!!!! – responderam na mesma hora.
Rüdiger teria que ficar no hotel pela manhã, pois é um vampiro e não pode
pegar sol. Fomos dormir. Quando acordei, meus pais já estavam me apressando
para ir para o aeroporto.
Quando já estávamos no avião a aeromoça falou:
- Segurem-se todos! O avião está passando por uma turbulência! Vamos
caiiiiiiiiiiiir....
E não deu outra. “BUUUUUUUUM” o avião caiu. Mas não aconteceu nada
grave, o piloto era muito bom!
- Onde nós estamos? – perguntei.
Então, meus pais olharam em volta e viram uma placa: “Transilvânia”! Não
acreditamos. Estávamos na cidade dos vampiros mais terríveis de todos.
Começamos a andar, precisávamos sair dali. Até que depois de andarmos
muito, chegamos num castelo. Meu pai bateu na porta e perguntou:
- Tem alguém aqui?
O Pequeno Vampiro na Transilvânia Gustavo Erlanger
31
Na mesma hora, uma figura estranha chegou e disse com uma voz
mórbida:
- Boa noite! Eu sou o Conde Drácula, entrem e sejam bem vindos ao meu
castelo!
Nós estávamos com muito medo, mas entramos. Tinham vários quadros
nas paredes e quando passávamos por ele, a impressão que tínhamos era que
os olhos das fotografias nos seguiam. Entramos num quarto e Rüdiger falou:
- Que cheiro bom!
- Bom? Que cheiro horrível! – disse Joe.
O quarto estava cheio de morcegos e a vista era para um cemitério.
- Que coisa horrível! – disse minha mãe assutada.
- Já que vocês já se acomodaram, vou deixá-los à vontade. – disse o
Conde Drácula mostrando seus dentes pontudos, afiados e sanguinários.
Eu, Rüdiger e Joe, resolvemos passear pelo castelo para conhecer.
Quando passamos pelo quarto do Drácula, vimos que ele dormia num caixão. Eu
tive a impressão que estávamos sendo seguidos. Olhamos para trás e levamos
um susto:
- AHHHHHHHHHHHHH! – gritamos os três juntos.
Era o mordomo da casa, uma criatura esquisita. Era um corcunda chamado
Igor que falou:
- O Conde Drácula está à sua espera no cemitério.
- Isso não é bom.. – disse Rüdiger apavorado.
Quando chegamos lá, vimos que Drácula tinha feito um lanche noturno,
pois seus dentes estavam sangrando.
- Olá! – disse o Drácula.
Ele estava em frente a um caixão escrito: “Aqui jaz Conde Von Drácula”.
- Foi aqui que fui mordido e agora, como vingança, eu vou pegar vocês! –
falou gritando.
Nós começamos a gritar:
32
- Socorro! Socorro!
Mas ninguém ouvia.
- Igor prenda esses meninos no meu quarto e espere até a luz do sol
aparecer para colocar o vampiro na janela!
Mas neste momento, Joe conseguiu se soltar e falou:
- Eu volto para salvar vocês!
E o Drácula falou:
- Igor, vá pegá-lo.
Mas eu coloquei o pé na frente dele e ele tropeçou, caiu e desmaiou. Então
Joe chegou e enfiou uma estaca no peito do Drácula e ele virou pó. Então nós
salvamos Rüdiger, papai e mamãe e voltamos para casa. Eu cheguei em casa e
disse:
- Não vou para Transilvânia, nunca mais!
33
Um dia fui dormir às 23:30 da noite. De repente ouvi um barulho muito alto
da janela do quarto e vi uma pessoa ruiva com uma capa preta. Logo perguntei:
- Qual é o seu nome e por que está com esta capa?
- Meu nome é Rüdiger e estou usando esta capa porque eu gosto!
- Meu nome é João Gabriel e não uso capa.
Foi então que uma luz forte e branca apareceu em frente à janela e
Rüdiger falou:
- Entre nessa luz e viverá uma aventura no velho oeste.
Então entrei na luz. Assim que abri os olhos estava num lugar com vários
vampiros e morcegos. Morri de medo. Rüdiger percebeu que eu estava com
medo e falou:
- Fique calmo! Eu também sou um vampiro e vou proteger você.
Me acalmei e saímos. Fomos para a cidade, vi várias fotos do Rüdiger nos
postes e com o número: U$ 100 000. Não entendi nada e perguntei:
- Por que sua foto está pendurada em vários lugares e ainda com um
número nela?
- Porque eu sou procurado e quem conseguir me achar ganha U$ 100 000
de recompensa.
- Poxa! Você vale tanto assim? Isso é muito!
Pequeno Vampiro descobre outro lugar
João Gabriel R. Vallone
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- Não, esse dinheiro é R$ 1 000,00 no seu mundo e os policiais são
humanos.
Fomos em direção a um barco quebrado e antigo, entramos e vimos vários
policiais. Saímos correndo e os policiais foram atrás de nós. Conseguimos voltar
para a cidade, pegamos uma carroça, mas não deu tempo, os policiais nos
alcançaram.
Eles nos prenderam numa cela. Mas eu tive uma ideia.
- Rüdiger, assim que o guarda dormir, nós pegamos a chave da cela do
bolso dele e fugimos. Suas unhas enormes vão ajudar a alcançá-las.
- Boa ideia JG!
E Rüdiger , com muito esforço, conseguiu alcançar as chaves e nós
fugimos. Depois de um tempo eu perguntei:
- E agora? Como eu volto para a casa?
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- Pelo mesmo lugar que entramos!
- Então vamos voltar? Acho que já chega de aventuras por hoje.....
- Ok, vamos sim! Também estou cansado!!!
Então fomos com a carroça em direção à luz. Chegamos e eu perguntei:
- Você também vai comigo?
- Não. Vou ficar um pouco por aqui ainda. Estou cansado, mas adoro este
lugar!!!!! Tchau JG!
- Então está bem! Tchau Rüdiger! Adorei nossa aventura!
Me despedi e entrei na luz. Saí no meu quarto, olhei o relógio e vi que eram
1:30 da manhã. Não fiz muito barulho para não acordar meus pais. Deitei na
cama e fui dormir, pensando na próxima aventura com o Pequeno Vampiro.
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Um dia, eu e Pietro, estávamos indo para a Floresta da Tijuca, quando um
cara estranho apareceu na nossa frente e nós perguntamos:
- Qual é o seu nome? E seus dentes são tão grandes, por quê?
E ele respondeu:
- Meu nome é Rüdiger, mas vocês prometem que não contam a ninguém a
razão dos meus dentes serem tão grandes?
- Sim, prometemos.
- É que eu sou um vampiro e vocês nem repararam a minha capa. E meu
rosto, é muito pálido?
E nós respondemos:
- Não, mas o que você quer afinal? – perguntamos curiosos.
- É que eu não tenho nada para fazer, gostaria de companhia, o que vocês
vão fazer agora?
- Nós vamos até a Floresta da Tijuca.
E ele perguntou animado:
- Posso ir com vocês?
- Tudo bem! Vamos lá! – respondemos.
Depois de um tempo de caminhada, Rüdiger falou:
- Vamos para outro lugar, mudar de trilha?
- Não! Nós não podemos! – respondi assustado com a proposta dele.
- Por quê?
Pequeno Vampiro vai à Floresta da Tijuca
João Pedro Braga Leal
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- Porque a gente não pode se separar dos nossos pais, senão nos
perdemos.
E Rüdiger respondeu levantando os ombros, como se não ligasse para
isso:
- Se a gente se perder, não estou nem aí!
- Tá bom, não precisa se estressar, nós vamos por ali.
E depois de algum tempo, nós nos deparamos com uma caverna.
Entramos e vimos que era a toca dos morcegos. Por sorte eles eram frutíferos e
um deles voou, virou um vampiro e perguntou para a gente:
- Qual é o nome de vocês?
E nós respondemos um pouco assustados:
- Eu sou o João Pedro!
- Eu, Pietro!
- E eu, Rüdiger.
E ele respondeu surpreso:
- Ah, tem um vampirinho aqui!
- Sim e pode me chamar de Pequeno Vampiro!
- E o seu nome? Quem é você? – eu perguntei.
- Meu nome é Vampiro Chefe.
- E você sabe onde fica a saída deste lugar?- perguntou Pietro.
- Não. Nós não podemos sair muito, os outros vampiros como Rüdiger –
apontou para ele – são nossos predadores.
E Pietro, muito curioso, perguntou:
- Mas vocês dois são vampiros, como Rüdiger pode ser seu predador?
É que nós somos vampiros frutíferos e temos sangue gostoso para eles,
porque nós nos alimentamos de frutas.
E então, fomos procurar o caminho de volta, mas só vimos árvores. Como
estávamos com muita fome, começamos a pegar as frutas das árvores. Depois
de comermos e descansarmos, Pietro disse:
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- Está ficando frio!
- Está mesmo! – eu disse batendo queixo.
- Querem minha capa emprestada para aquecer? – perguntou Rüdiger.
- Não obrigada! Nós queremos mesmo é sair daqui logo! – respondeu
Pietro nervoso.
Rüdiger falou:
- A minha capa me faz voar e eu tenho mais duas delas!
- E você só fala isso agora, Rüdiger? – perguntei furioso.- Vamos pegar
logo essas capas e sair voando daqui.
- Está bem, tome!
Então, conseguimos sair dali e fomos para casa.
- Bem, vou aproveitar e ir para a minha cripta. Tchau!
- Espere! E suas capas? – perguntei aflito.
- Podem ficar com elas de recordação!
- Uau! Obrigada! – falou Pietro.
Então, nós fomos embora com uma super lembrança dessa aventura
inesquecível!
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Olá, eu me chamo Julia e vou contar como a minha aventura começou. Um
dia meus pais compraram uma passagem para Paris e eu, claro, adorei!
Quando estávamos chegando, prontos para pousar, passamos perto da
Torre Eiffel, ela estava linda, iluminada e então, de repente, eu vi uma coisa
passar voando. Uma coisa com uma capa preta cheia de buracos e olhos
vermelhos então pensei:
- O que será isso?
Quando nós chegamos em Paris, eu e meus pais fomos para o hotel. Fui
trocar de roupa, coloquei um casaco preto que ia até o joelho e uma bota preta
de salto. Depois de me arrumar percebi que eu estava sozinha e falei assustada:
- Ué? Pra onde será que meus pais foram?
Saí do hotel e fui procurar meus pais. Andei até chegar numa rua alta e
estranha que era perto de um cemitério. E ali, eu vi a mesma figura que vi
voando perto da Torre Eiffel, quando ainda estava no avião. E a coisa falou:
- Olá! Eu sou Rüdiger, qual é o seu nome?
- Oi, eu so-u a-a-a Ju-u-u li-a-a... – respondi gaguejando de tanto medo.
- Você está com medo de mim? Não vou te morder. Já jantei hoje...
- Ufa! – falei aliviada.
Ele tinha uma voz grossa e de perto seus olhos eram ainda mais
vermelhos. Logo depois, chegou Ana, irmã mais nova de Rüdiger, que todos
chamavam de Ana Banguela. Ele nos apresentou e ficamos amigos.
Uma Viagem Julia Alves de Almeida T. Ferreira
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Começamos a brincar e me esqueci completamente da minha mãe e do meu
pai. Até que Ana perguntou:
- Julia, como você veio parar aqui, nesse cemitério?
- Nossa, tinha até me esquecido! Eu estava andando, procurando meus
pais, quando cheguei aqui e encontrei o Rüdiger. Eu não sei onde eles estão.
E Ana respondeu:
- Nós te ajudamos a procurá-los, não é Rüdiger?
- Claro, Ana! Podemos começar agora! – disse o Pequeno Vampiro
disposto a me ajudar.
- Obrigada!!!! Poxa, nunca tinha visto um vampiro antes.
- Você gosta de vampiros?
- Bem, se todos forem iguais a vocês, sim! – falei rindo.
- Mas nem todos são assim, bonzinhos como nós.
- Eu sei, mas não pretendo conhecer mais nenhum vampiro - eu disse.
E nós saímos à procura deles. Depois de muito tempo procurando, a gente
ficou com fome e procuramos um restaurante para comer. Rüdiger e Ana se
vestiram como crianças normais para não chamar muito a atenção das pessoas.
Entramos no restaurante e adivinha quem estava jantando lá? Isso mesmo,
meus pais. Respirei aliviada e eles nos chamaram para sentar com eles.
Apresentei meus dois novos amigos e passamos uma noite muito legal.
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Olá, meu nome é Luiza! Certo dia eu estava passeando no shopping
sozinha e de repente uma pessoa me cutucou. Quando me virei, vi pela primeira
vez, na minha vida, um vampiro e perguntei:
- Quem é você?
- Eu sou um vampiro, meu nome é Rüdiger, e você?
- Eu sou Luiza!
- Vamos ficar amigos? – ele perguntou animado.
E eu respondi:
- Sim, é claro!
- Você quer ir amanhã para o cemitério onde eu moro?
- Pode ser, mas não é perigoso?
- Não se você se vestir de vampira!
- Está bem, mas eu não tenho roupa de vampiro! – disse triste.
- Não se preocupe! Eu te empresto uma porque tenho várias!
- Ok! – respondi aliviada.- Até amanhã!
- Até amanhã Luiza!
Então, eu e Rüdiger fomos para casa e no dia seguinte nós nos
encontramos de novo e eu falei:
- Olá, Rüdiger!
- Oi Luiza!
- Onde está a minha roupa? – perguntei.
A grande aventura Luiza Antunes Coelho Pereira
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- Está aqui, fique calma!
- Ufa! Então vou me trocar, ok??
- Tudo bem!
Depois de algum tempo eu já estava parecendo muito uma vampira e
disse:
- Vamos, já estou pronta!
- Vamos! Nossa! Você está parecendo muito uma vampira! Nem parece
gente.
- Então nós saímos voando para o cemitério.
No caminho eu não estava conseguindo mais voar e então Rüdiger teve
que me levar no colo.
Quando chegamos lá, Doroteia, tia do Rüdiger que adorava morder
humanos, quase me viu, mas eu consegui me esconder atrás de uma moita.
Finalmente chegamos no caixão onde Rüdiger morava e eu perguntei:
- Posso entrar no seu caixão para ver como é por dentro?
- Mas é claro!
Quando entrei, senti um cheiro horrível de um perfume que os vampiros
sempre usam.
- Nossa Rüdiger, que perfume horroroso é esse?
- É o Partedol Cato e nós vampiros adoramos esse cheiro!
Neste momento, apareceu um monte de vampiros e perguntaram quem eu
era e o que eu estava fazendo ali.
Aí eu disse:
- Eu sou a Vampilete e Rüdiger me convidou para vir aqui porque sou do
México.
- Mas você não tem dentes de vampiros!
- Lá no México os vampiros não têm este tipo de dente! – falei com muito
medo de engasgar com a mentira.
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Estava com muito medo, porque se eles descobrissem que eu era humana,
eles iam querer me transformar em uma vampira.
O Rüdiger, então, disse que nós estávamos com pressa, me pegou no colo
e nós fomos embora. Quando estávamos voando eu disse pra ele:
- Essa foi por pouco!
- Foi mesmo!
E então, a partir deste dia, eu e Rüdiger nos tornamos grandes amigos.
44
Eu sou a Luiza, tenho cabelos loiros e olhos cor de mel. Meu melhor amigo
é o Rüdiger e ele é um vampiro.
Ano passado nós fizemos uma viagem para a Disney. Chegando lá nós
deixamos as malas no hotel e fomos para vários brinquedos. Nós fomos para o
brinquedo do HARRY POTTER, para a roda gigante, para o carrossel, para a
SPLASH MOUNTAIN e para um minimundo, representado por bonecos de
diferentes culturas, roupas e países. Deixamos para o final a montanha russa
mais maneira de lá, que é a SPACE MOUNTAIN.
Logo que chegamos na fila da montanha russa, eu perguntei para o
segurança:
- Hello,can I go in there roller coaster?
- Yes, come on.-disse ele com um belo sotaque americano.
Entramos lá, eu e Rüdiger, e no último looping a montanha russa parou.
Ficamos 3 horas presos no alto da subida.
Enquanto os bombeiros não chegavam fiquei conversando com Rüdiger,
puxei o papo e disse:
- Quando a Ana vem me visitar?
- No ano que vem, eu acho. - respondeu ele incerto.
- Legal, mas por que ela não veio?
- Porque ela está com dengue!
- Mas por que você não me contou antes?- interroguei
A montanha russa Luiza Duarte Hermeto
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- Eu juro eu esqueci! Mas mudando de assunto, qual é o nome da sua
banda preferida? – perguntou curioso.
- É a Maroon 5,e a sua?
- Odeio a Maroon5! Minha banda preferida é The Crazy Vampires.
E ficamos conversando durante três horas, até os bombeiros chegarem lá.
Quando os bombeiros chegaram eles pegaram uma escada de 50 metros para
salvar as pessoas e o pequeno vampiro, e conseguiram.
Assim que eles consertaram a montanha-russa ela continuou a andar e foi
mais rápido ainda.
Saímos de lá, e fomos direto para o hotel onde estávamos hospedados.
Dormimos e no dia seguinte nós nos arrumamos e viajamos de volta para o
Brasil. Porém, assim que chegamos eu perguntei para o Rüdiger, antes de me
despedir:
- Você poderia ter salvo todo mundo da montanha russa, sem precisar
chamar os bombeiros, não é?
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- Claro que sim! – respondeu ele rindo. – Mas foi muito melhor ficarmos
presos na montanha russa, pois assim nós conversamos muito mais, não é
mesmo?
- É, pensando assim, foi melhor mesmo! Então tchau Rüdiger! Até a
próxima aventura!
- Tchau Luiza! Até a próxima!
Entrei em casa e fui dormir. Mesmo com tudo isso foi a melhor viagem que
eu já fiz!!!
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Meu nome é Luiza Prochet, tenho 9 anos e adoro a minha vida. Eu vou
contar uma história que aconteceu na semana passada em São Paulo.
Eu estava com Rüdiger, o Pequeno Vampiro, na minha casa, quando
ouvimos um barulho horrível, parecia um barulho de terremoto, então Rüdiger
perguntou:
- Luiza, o que foi isso?
- Não faço a menor ideia!- exclamei.
Então, de repente, a gente ficou se olhando, sabe coisa de criança? Só
que eu acabei me distraindo com o barulho e quando voltei a olhar pra ele, ele
estava todo sangrando, nem queiram saber. E quando eu não sei o que fazer,
eu grito e corro para bem longe.
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! Meu Deus do céu! – gritei
desesperada.
Ele estava mais ou menos assim:
Aventura em Pinheiros Luiza Ivanovitch Prochet de barros
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- Ei Luiza, pare de berrar! Eu sou um vampiro, se esqueceu? Enquanto
você prestava atenção no barulho, nem percebeu que tinha outro vampiro atrás
de você, querendo te morder, então eu fui pra cima dele, o mordi e ele fugiu com
medo.
- Poxa, Rüdiger, muito obrigada! Você me salvou e me mostrou que é meu
melhor amigo! – falei muito feliz.
Mas ainda havia algo errado, pois na manhã seguinte nós estávamos em
New York! Eu já estava desesperada! Imagina! Eu acordei e Rüdiger disse :
- Luiza, onde estamos? - ele perguntou muito nervoso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Eu e você estamos em perigo!!!!!!!!!!.
Nós nos estávamos mesmo em perigo, New York estava em perigo!
Estava tudo alagado até mais ou menos no peito da estátua da liberdade!
Nós saímos do hotel que estávamos o Paramout! Nadamos tanto, mas
tanto que chegamos em Paris e até fomos na Grécia! Foi muito louco até que
depois de 10 dias a gente achou a minha casa! Que sorte, não é?
Nós chegamos em casa com muito frio! Tocamos a campainha e quem
atendeu? Um monstro horrível, mas a sorte foi que o meu super pai veio e
salvou a gente! Nós entramos em casa e fomos dormir em meu quarto
quentinho! Eu sei que nunca vou esquecer essa aventura com meu grande
amigo Rüdiger, o Pequeno Vampiro.
49
Em uma noite de lua cheia, eu estava andando na rua, indo para o
aeroporto porque eu ia viajar para Paris.
Quando cheguei lá, despachei as malas e entrei no avião. Entrando no
avião, eu já estava pensando em que filme eu ia ver, então escolhi Lorax. Peguei
o headphone e o cobertor que a aeromoça tinha colocado na minha cadeira e
usei os dois. Coloquei o filme e comecei a ver.
O filme acabou e peguei meu Itouch para jogar e ouvir músicas. Olhei para
o relógio e já eram 00:30 da madrugada. Decidi dormir para aproveitar o dia
seguinte.
Acordei na hora que o avião estava pousando. Todos saíram do avião para
pegar as malas. Peguei a minha, coloquei no táxi e fui para o hotel.
Meu quarto era um dos últimos. Assim que cheguei, abri minha mala e não
acreditei! Lá estava uma pessoa pálida com olhos vermelhos e usando uma capa
fedida e esburacada. Perguntei:
- Quem é você? E como você entrou na minha mala?
- Ah, Foi fácil. Me escondi no meio das suas roupas. Elas ficaram um
pouco amassadas, mas eu consegui entrar. Desculpe. – falou Rüdiger muito sem
graça.
- Amassadas? E agora? Está bem, mas nunca mais faça isso, ok?
- Está bem! Mas onde nós estamos?
Minha viagem para a França Manuela Clausell Finch
50
- Estamos em Paris! Mas deixe eu me apresentar. Meu nome é Manuela e
tenho 9 anos. Estudo na Escola Parque, e você?
- Bem, meu nome é Rüdiger, tenho 200 anos e não estudo mais.
Antigamente eu estudava na Escola Nova.
- Nome legal, mas é impossível você ter 200 anos. E eu tenho um amigo
que estuda lá também.
- Não é impossível eu ter 200 anos, porque eu sou um vampiro. – disse ele
com voz assustadora.
- Ah, maneiro! Eu sempre quis conhecer um vampiro! – respondi sem o
menor medo.
- E eu sempre quis conhecer um humano legal!
- Mas quase todos os humanos são legais!
- Não para os vampiros. Eles não gostam da gente.
- Eu sei. Meu primo é um deles. Agora é melhor a gente ir, senão não
conseguiremos fazer nada hoje.
- Está bem!
- Você quer conhecer a torre Eiffel?
- Sim, claro! Vamos lá!
Saímos do hotel e fomos para o ponto de táxi. Chegamos lá e já tinha um
táxi esperando. Falei para onde a gente ia e em 30 minutos chegamos.
- Ah não! Que azar! Está fechada!
Ficamos uma hora pensando o que a gente poderia fazer, até que Rüdiger
falou:
- Ouvi dizer que aqui tem um parque de diversão. Você quer ir até lá?
- Parque de diversão? Claro! Vamos agora!
Pegamos as informações de onde era e pegamos um táxi novamente e
fomos.
Quando chegamos lá, era lindo! Fomos primeiro na montanha russa! Eu e
Rüdiger estávamos muito animados, compramos até a foto que tiraram da gente
51
na montanha russa. As nossas caras estavam muito esquisitas. Depois fomos no
elevador que cai. Compramos os ingressos e entramos. Eu e Rüdiger,
estávamos nos divertindo muito.
Entramos no elevador e quando estava no meio do caminho, ele parou.
Minha mão estava branca e suada de desespero. Todo mundo começou a chorar
de medo. Rüdiger estava prestes a desmaiar quando viu um botão escrito: “Em
caso de emergência aperte este botão”. E foi o que ele fez! Apertou rapidamente
o botão e um homem veio socorrer. Todos agradeceram o Rüdiger, por ter feito
aquilo! Depois dessa, fomos embora do parque.
Chegamos no hotel, vi que já estava muito tarde e falei:
- Temos que dormir! Meu voo é muito cedo amanhã.
- Está bem!
Mas antes de dormir, perguntei pra ele;
- Rüdiger, você quer vir morar comigo?
- Morar com você? Claro! Que bom que perguntou! Eu não tenho família e
moro no cemitério.
No dia seguinte, fomos para o aeroporto cedo e entramos no voo.
Chegamos em casa, apresentei minha mãe ao Rüdiger e ela amou a ideia
de Rüdiger morar com a gente!!!
52
No dia 11 de abril de 2012, um sábado, eu estava debaixo das cobertas de
veludo, quando ouvi um ruído estranho vindo da janela do meu quarto.
Não tive nem coragem de ver, então chamei minha mãe para abrir a janela.
Ela chegou com uma vassoura para matar o “bicho” e eu abri a cortina para
minha mãe matar a coisa.
Quando vimos, era apenas um vampiro. Eu achei ele muito feio, com
aquele cabelo vermelho, aquela capa preta esburacada e aqueles dentes
afiados. Mas minha mãe falou:
- Um vampiro! – gritou apavorada.
- Entre! Pode entrar! – eu disse sem medo.
Depois que o choque da minha mãe passou, ela perguntou:
- Por que você está aqui? Meu marido não pode te ver.
- Nós podemos escondê-lo mãe.
- Então tá! Vamos, rápido.
- Ei, esperem aí! Me deixem falar! – gritou o vampiro com raiva.
- Tá bom, fale! Desculpe. - minha mãe falou sem graça.
- Vocês parecem legais! Todos os dias eu vigio essa casa para ver se
vocês são mesmo tão legais! Hoje eu percebi que são realmente, então resolvi
entrar! – disse ele um pouco impaciente.
De repente ouvimos uma voz no corredor e eu sussurrei:
O encontro proibido Mariana Lobo Santos
53
- É meu pai! Você precisa ir embora. Volte no domingo, pois meu pai não
fica em casa aos domingos. Mas espere, eu não sei seu nome.
- Rüdiger! – respondeu ele já pendurado no peitoril da janela.
Esperamos até o domingo seguinte. Acordei cedo e fui acordar minha mãe.
- Mãe, o papai vai sair hoje?
- Sim, filha! Já até saiu. – disse ela sonolenta.
Quando chegou à noite, ouvi um barulho na janela, então chamei minha
mãe:
- Mãe! Ele chegou! O Rüdiger chegou!
- Já estou indo filha.
Eu abri a janela e ele já foi entrando. Nem bem entrou e já foi perguntando:
- Qual é o seu nome?
E eu respondi:
- Mariana.
Minha mãe chegou no quarto na hora e fez uma reverência pra não ter que
apertar a mão de Rüdiger e falou:
- Boa noite Rüdiger!
- Boa noite! – respondeu ele. – Mariana, você gostaria de fazer um passeio
comigo, voando? – ele pergunta e ao mesmo tempo tira uma capa preta, meio
fedorenta do bolso e me entrega.
- Sim! Claro! – falei muito animada.
- Que ótimo! Nós voltamos daqui a pouco.
E não deu tempo da minha mãe falar mais nada porque já tínhamos saído.
No meio do caminho, eu perguntei para Rüdiger:
- Onde estamos indo?
- Para a minha cripta!
- Cripta? – gritei assustada.
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- Relaxa! Calma! Não vai ter ninguém lá! Todos saíram para caçar. – disse
ele tentando me acalmar.
Nem bem começamos a voar e já chegamos no cemitério. Rüdiger me
puxou para baixo, levantou uma pedra e disse:
- Aqui é a entrada da minha cripta!
Ele foi na frente e eu atrás. A cripta era enorme, tinha até mesa de jantar.
Enquanto eu olhava tudo, um dos membros da família dele entrou na cripta e me
viu. Dei azar, porque o vampiro, ou melhor, vampira que entrou foi nada mais
nada menos que Tia Doroteia, a mais sanguinária de todas. Ela estava tão brava
com Rüdiger que nem ligou pra mim e foi logo gritando:
- Rüdiger! Você está expulso de casa por trazer um humano para nossa
cripta!
Lumpi, irmão de Rüdiger que chegou logo depois, ouviu tudo e quis ajudá-
lo a encontrar outro lugar para morar. Então, nós três fomos até a minha casa e
eu falei:
- Você pode morar aqui na minha casa, no nosso porão!
- Obrigada Mariana! Tudo bem, eu fico aqui com vocês! – disse ele ainda
triste.
Então Rüdiger voltou para a sua cripta para trazer as suas coisas e
encontrou Tia Doroteia, que falou arrependida:
- Rüdiger, eu fui muito grossa com você, apesar de você ser amigo de uma
menina.
- Tudo bem tia Doroteia, eu posso voltar para nossa cripta, mesmo sendo
amiga da Mariana?
- Claro que pode! – respondeu ela com uma voz mais doce.
Eu fiquei feliz por ele, mas perguntei:
- Rüdiger, você vai continuar me vendo todos os domingos?
- Claro que sim! Você é minha melhor amiga e eu não te esquecerei nunca.
– respondeu ele me dando um abraço.
55
Naquela noite dormi tão bem, que nem queria parar de dormir, mas cada
dia é um novo dia de um novo tempo. Nunca deixei de pensar nele, nem ele em
mim e nos víamos todos os domingos!
56
Em 23 de janeiro de 2009, eu Mariana, fui passar as férias numa casa de
praia em Miami com minha família.
Eu tenho um amigo que se chama Rüdiger. Todos os dias vai me visitar à
noite junto com sua irmã Ana Banguela, então como ia viajar liguei para sua
cripta e disse :
- Oi Rüdiger, sou eu, Mariana, vou viajar para Miami hoje, não quer ir
comigo?
- Claro! Qual vai ser o seu hotel? – perguntou ele.
- Hotel Trânsilvania .
- Tá bom! Te encontro hoje à noite na porta do hotel!
- Está bem, nos vemos lá! Leve a Ana Banguela também! – eu disse
animada.
- Ok! Vou chamá-la Tchau!
- Tchau!
Quando eu cheguei no hotel fui direto para o meu quarto deixar as coisas
na cama, e fui para a porta do hotel. Cheguei, e os dois estavam na porta com
uma capa na mão:
- Para que é essa capa? – perguntei
- Vamos dar um passeio, quer ir com a gente?- perguntou Rüdiger.
- Sim, vou adorar!
A viagem inesquecível Mariana Sylvestre Di Croce
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Na mesma hora coloquei a capa e começamos a voar. Alguns minutos
depois, vimos uma placa escrita “Floresta Picpin”. Decidimos entrar. Voamos
mais alguns minutos, mas descemos e decidimos ir andando porque nós já
estávamos cansados.
Quando descemos vimos uma máquina vermelha e laranja escrito do lado
esquerdo “Tenizinho da Luiza” e curiosa, Ana perguntou :
- O que é isto?
- Não sei, mas vamos entrar e ver! - eu disse.
Entramos, e vimos que tinha um botão vermelho bem grande que havia
escrito “aperte”. Então Rüdiger apertou. A máquina começou a mexer, saiu
voando e sumiu no céu.
- O que você fez? - gritamos eu e Ana.
- Só apertei este botão! – exclamou Rudiger .
Assim que a nave pousou, vimos que estávamos em uma superfície
gosmenta. Então chegou um homenzinho roxo, com 2 antenas e perguntou para
mim e para Rudiger:
- Nós queremos que vocês sejam nossos rei e rainha.
- Não queremos, mas obrigada pelo convite .
- E você? – perguntou para Ana.
- Claro! - ela respondeu
O homenzinho saiu correndo, Ana foi atrás dele mas, no chão, apareceu um
buraco que se abriu. O homenzinho saiu voando e Ana não viu, então, caiu
dentro do buraco . Eu e Rüdiger tentamos correr para puxá-la, mas já era tarde
demais, Ana já havia caído.
- Rudiger, vou pular!
- Por que vai se arriscar? - perguntou ele.
- Preciso salvar sua irmã! – eu disse.
- Então, eu vou também!
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Nós dois pulamos. Quando caímos, vimos que estávamos em uma
cidadezinha comum e Ana estava brincando com outras crianças, então chamei
ela e disse :
- Ana ,você está bem?
- Estou Mariana, está tudo bem!
- Que bom! Você sabe como saímos daqui?
- Sim, um garoto me disse que temos que dar a mãos e cantar uma música
que é assim “Cai cai chu chuzinho ,nos leva de volta para o meu larzinho “
- Que estranho! Mas já que é assim, então está bem . Vamos! – eu disse
- Vamos! – responderam eles dois.
Demos as mãos, fechamos os olhos e cantamos :
- Cai cai chu chuzinho nos leva de volta para o meu larzinho.
Abrimos os olhos e estávamos no meu quarto , então disse :
- É melhor vocês irem ou meus pais vão ver vocês !
- Tchau – disseram ele.s
-Tchau!
Assim, botei o pijama, deitei na cama e fingi que nada havia acontecido.
59
Um dia, eu estava em casa jogando Minecraft, quando bateram na janela
do meu quarto. Eu abri a cortina e vi só uma mariposa e fechei a cortina
novamente e voltei a jogar. Depois de alguns minutos, bateram na janela de
novo. Abri a cortina e novamente era aquela mariposa, voltei a jogar. Pela
terceira vez, bateram na janela, então peguei uma espátula e falei:
- Agora essa mariposa me paga!
Quando abri a janela, vi um menino pálido, com cabelos ruivos que tinha
uma capa e legins rasgadas, então pensei:
- Ele é um vampiro!
- Olá! – disse ele.
E eu paralisado de medo! E ele perguntou:
- Qual o seu nome?
- Pedro e o seu?
- Meu nome Rüdiger. Mas o que é isso? – e apontou para o meu jogo.
- É um jogo chamado Minecraft.
- Você pode desligar? – pediu.
- Mas por quê? – respondi curioso.
- Porque eu não gosto de claridade.
- Tudo bem.
E eu desliguei, salvando o jogo claro e disse:
- Você não vai me matar não, né?
A nova amizade Pedro de Queirós Lyssovski
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- Não, já jantei hoje!- disse ele passando na mão na barriga como se já
estivesse de barriga cheia.
Eu já estava desesperado com medo que ele me “jantasse”, mas ao
contrário, ele virou meu amigo. Pegou uma capa me entregou e disse:
- Tome isto de presente. Ela te fará você voar!
- Valeu! Obrigada! – respondi com uma cara de feliz.
Rüdiger foi embora. No dia seguinte na escola, meus amigos Manolo e
Josnei, estavam me esperando e eu falei:
- Ontem encontrei um vampiro!
- Ah, claro! Está tentando nos trolar? – disse Manolo debochando.
- Não, não, estou falando sério!
- Humm sei,, - disse Josnei desconfiado.
- Ok. Então continuem duvidando.
E fomos pra aula. No final do dia, já a noite, bateram na janela e desta vez
não era a mariposa era um morcego e quando chegou perto da janela se
transformou em um menino, então pensei:
- É o Rüdiger!
Eu abri a janela e ele disse:
- Vamos jogar o Minecraft?
- Claro! Mas sua visão não fica ruim?
- Só com luzes muito fortes.
- Ok, então vamos jogar!
E depois de jogarmos por um tempo, ele disse:
- Quer conhecer minha família?
- Acho que não.. Não me sinto a vontade.
- Por que não? – perguntou ele.
- Porque não me agrada a ideia de ficar no meio vampiros que chupam
sangue! - respondi com um pouco de medo.
- Fique tranquilo! Ninguém vai te machucar, prometo!
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- Sério?- perguntei inseguro.
- Muito sério!
- Então vamos?
- Claro!
Então fomos para a cripta onde estavam todos os vampiros e eu falei:
- Como vamos chegar lá? – perguntei.
- Você ainda está com aquela capa?
- Sim.
- Então vá pegá-la.
Peguei a capa e disse:
- Mas nunca usei aquilo.
- É só puxá-la para os lados.
Puxei mas não funcionou e disse:
- Não funcionou!
- Claro, você tem que pular!
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E ele me empurrou do décimo andar que é meu andar.
- O que eu faço? – perguntei morrendo de medo.
- Puxa a capa, Pedro!
Eu puxei a capa e finalmente funcionou. Saí voando até a cripta e fomos
conversando pelo caminho. Quando chegamos ele disse:
- É aqui!
Eu entrei na cripta e todos queriam me morder e chupar meu sangue, mas
o Pequeno Vampiro lutou com todos tentando me proteger e dizendo:
- Parem com isso! Ele é meu amigo!
E todos pararam e um deles disse:
- Mas ainda não jantamos Rüdiger!
- Então vocês vão arranjar comida lá fora! Ele é meu amigo!
E todos foram caçar comida lá fora enquanto ele me mostrava a “casa”
dele. Depois nós fomos embora e nos tornamos melhores amigos para sempre.
Quer dizer, até eu morrer, porque ele já morreu há um tempão, se é que
vocês me entendem...
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Eu, Pietro, estava a caminho da praça que ficava a 200 metros da minha
casa, para encontrar Rüdiger, o Pequeno Vampiro.
Quando eu estava chegando, vi um cara com olhos enormes, com um
grosso pescoço, segurando estacas de madeira e um facão para serem afiados
nas estacas. Quando passei por ele, senti um frio na barriga e ele falou com voz
sombria:
- Viu algum vampiro por ai? Se vir, tome aqui meu cartão!
No cartão dele estava escrito: “Al, matador de vampiros. Telefone:
71093236”. Guardei – o no bolso, pois não queria levantar suspeita.
Quando cheguei na praça, fiquei aterrorizado. Rüdiger estava sugando
sangue de um rato, mas fiquei aliviado por saber que ele já tinha jantado, mas
mesmo com esse detalhe, fiquei aterrorizado.
- Olá Pietro! – disse Rüdiger alegre e com a boca cheia de sangue.
- Oi Rüdiger!- respondi um pouco nervoso.
- Vamos voar? – ele perguntou.
- Claro! Qual será o percurso? – perguntei curioso.
- Vamos passar pelo Alto da Boa Vista, pela estrada Grajaú –
Jacarepaguá, , Freguesia, Pechincha, Tanque, Taquara, Jardim Sulacape, Vila
Valqueire, Praça Seca, Quintino Bocaiúva, Água Santa, Piedade, Tomás Coelho,
Vila Cosmos, Penha Circular e Galeão, depois voltaremos para essa praça.
- Ok, mas antes preciso te avisar uma coisa.
Caçadores modernos Pietro Notari Mazzocchi
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- O que é? Diga logo. – falou ansioso.
- Eu vi um cara, um tal de Al, que é um caçador..
E antes que eu terminasse de falar ele completou:
- De cobras? Ou de ursos?
- Um caçador de vampiros! – eu falei assustado.
- Ah, tudo bem! Deve ser só mais um louco e como ele vai nos pegar se
estaremos voando? – ele respondeu mais tranquilo.
- Bom, então vamos!
- Tome, pegue a sua capa.
Em seguida começamos a voar. Uma coisa que eu amava era voar com
Rüdiger e sobrevoar a cidade voando, era maravilhoso. Quando estávamos
passando pela Freguesia, vi um helicóptero e resolvi mostrar para Rüdiger:
- Rüdiger, olhe ali, aquele é um helicóptero de guerra! – falei achando que
ele ia ficar assustado, mas ele respondeu:
- E daí? – respondeu como se aquilo fosse uma bobagem.
- Ah, é difícil ver um helicóptero normal à noite, principalmente um de
guerra.
- Tem razão, é melhor darmos uma olhada naquele helicóptero.
- Caramba! Em vez de metralhadoras tem lançadores de estacas de
madeira! – falei muito assustado.
- Quem é aquele cara no volante? Ele tem cara de louco.
- É o Al, o cara que eu falei, mas eu não esperava que ele tivesse um
helicóptero.
- Pelo visto os caçadores de vampiros se modernizaram!
- Cuidado Rüdiger! Fuja rápido, ele está lançando estacas banhadas com
alho.
- AHHHHHHHH!!! – gritou Rüdiger.
Foi aí que tive uma ideia e gritei:
- Tenho um plano! Vou lançar uma estaca no motor e ele cairá.
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Peguei a estaca e joguei no motor, ele caiu na água e Al também. Ele caiu
perto dos policiais que já estavam à sua procura e disse:
- Você está preso por roubar um helicóptero de guerra do exército!
Então, eu e Rüdiger, voltamos para a praça e nos despedimos! Foi uma
grande noite.
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Olá, eu sou a Poliana e nessa história eu vou contar quando eu conheci o
Rudger.
Eu estava sozinha no cemitério visitando os meus ancestrais mortos, de
repente eu vi um arbusto se mexer, e eu vi uma coisa esquisita, com um pano
preto, de cabelos vermelhos, mãos magras e dentes brancos e pontiagudos.
Com medo eu gritei:
- Aaaaaaaa!!!!!!!!!!...
Depois a coisa me disse:
- Calma, eu sou bonzinho, mas se você ficar gritando ‘’Aaaaaaaa, vampiro
vai chupar meu sangue aaaaaa!!!!!’’ , não vai dar certo porque você aparenta ser
legal. Deixa eu me apresentar, eu sou Rudger Von Schllorternstein, e você?
Eu respondi:
- Eu sou Poliana.
- Quer ser minha amiga? - ele perguntou.
E eu acho que dei a resposta mais óbvia:
- Sim, claro que sim!
Ele com firmeza disse:
- Fique aqui enquanto eu pego a outra capa na cripta!
- Eu não posso ir com você, para conhecer a cripta? –perguntei.
E ele me respondeu:
-É mesmo, boa ideia, ninguém deve estar lá porque o sol já se pôs.
Então rapidamente eu disse:
Eu e Rüdiger Poliana Castellanos Coelho
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- Você me empresta a capa e nós voamos até a minha casa. Toda sexta-
feira minha mãe sai e você pode ir lá e nós brincamos.
- Está bem, vamos lá.- O Rüdiger falou para mim.
Nós pegamos a capa e voltamos para a minha casa. Me despedi dele e
aguardei até a próxima sexta-feira.
Os dias voaram e chegou a sexta-feira. Rüdiger veio à minha casa. Só que
nessa sexta-feira minha mãe não saiu e Rüdiger bateu na minha janela em forma
de morcego, enquanto minha mãe não prestava atenção:
- Olha o vestidinho fofo da Holistter. Quando for à Disney eu compro um
para você está bem? - disse ela.
-Tá... – eu disse, meio nervosa. E continuei: - Mãe eu quero fazer uma
surpresa para você. Então você pode sair do quarto?
Ela saiu e o Rudger entrou e eu reclamei:
- Tá maluco? Se minha mãe te descobre, nós dois estamos ferrados
juntos. Você tem que ir embora!
-Sim já vou. - disse ele.
Nesse mesmo momento minha mãe berrou:
-Poli já fez a surpresa da mamy?
Rapidamente respondi:
- Quase...
Passaram-se sete dias e Rüdiger voltou e aconteceu a mesma coisa:
quase fomos pegos! Então eu lhe disse:
- Rüdiger, minha mãe não está mais saindo às sextas e eu acho que isso
é uma despedida para nós e eu só vou te ver no cemitério. Até lá.
- Espera Poliana, eu quero te dar isto! - disse ele tirando a capa para me
dar.
- Claro! Obrigada!
- É para você sempre ir me visitar. - ele disse.
-Ok! – respondi.
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- Tchau Poli!
- Tchau Rüdiger! – respondi triste pois não sabia quando ao poder ver
Rüdiger novamente.
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Eu e Rüdiger fomos para Transilvania de férias. Ah, quase esqueci de me
apresentar, eu sou o Rafael e eu vou contar uma história em que eu participei!
Eu e Rüdiger, meu amigo vampiro, estávamos voando para Transilvânia
quando começou a chover muito e nós tivemos que fazer um pouso forçado
numa floresta na Suécia.
Estava muito escuro pois era de madrugada. Começamos a andar para
procurar um lugar pra ficar quando de repente vimos um lobisomem, e nós nos
escondemos numa moita atrás de uma árvore. Não sei se vocês sabem, mas o
lobisomen tem um olfato muito apurado e por isso ele quase nos encontrou.
A Viagem para Transilvania Rafael de Andrade N. Freiburghaus
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O dia foi amanhecendo e o lobisomen se transformou em humano e foi
embora da floresta. Rüdiger, que é um vampiro, teve que se esconder na sombra
da árvore até ficar de noite, pois não pode ficar exposto à luz solar. Assim que
anoiteceu, nós fomos para um hotel chamado: ‘Trevas, Monstros (falsos) e
Lendas’. Eu disse para o Rüdiger:
- Que nome grande né ?
- É mesmo o nome devia ser menor. E é meio assustador também.
- Concordo.
Ficamos no hotel ainda aquela noite pois no dia seguinte já continuaríamos
a viagem para a Transilvânia. Desta vez, o voo não teve problemas e nós
conseguimos chegar ao nosso destino são e salvos.
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Eu sou Rafael Werner. Uma certa noite, eu estava passeando com minha
mãe e com meu pai no parque. Enquanto a gente caminhava, passei por um
lugar e vi uma coisa que parecia um túmulo. Cheguei mais perto e percebi que
era uma cripta. Falei com minha mãe que ia ver o que era aquilo. Resolvi entrar
para ver como era. Quando entrei lá vi uma pessoa e perguntei:
– Qual é o seu nome?.
Ele respondeu:
– Rüdiger
Eu falei:
– Rüdi-quem?.
Ele falou:
– Não me chame de Rudi-quem!
Eu falei curioso:
–Ok vou te chamar de Rüdi!
Rüdi falou:
–Tudo bem.
Então,eu e Rüdi fomos visitar a cripta.
Eu perguntei curioso:
– De quem são esses túmulos?
Rüdi disse:
– Da minha família.
A aventura Rafael de Sá Benevides Werner
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Eu falei:
– Mas eles estão mortos?.
Rüdi respondeu:
–Não estão dormindo.
Eu falei assustado:
– Então, você e um vampiro???????????
Rüdi falou:
– Não se preocupe, não vou te morder, só minha tia morde.
- Ufa! – falei aliviado.
Saímos por uma porta que tinha nos fundos da cripta. Então Rüdi
perguntou:
– Vamos brincar no parquinho?
Eu respondi:
– É claro.
Quando a gente estava no balanço, eu vi meu pai chegando perto do
parquinho. Seria a hora de apresentar meu amigo vampiro para ele.
- Oi pai! Esse é Rüdi, meu novo amigo.
- Olá Rüdi, como você é branquinho, não gosta de sol???
- Não sou muito chegado. – falou Rüdi meio envergonhado. Tem uma
tirolesa ali, mas é muito grande e perigosa, quer ir Rafa?
Eu respondi:
- Claro! Deve ser muito bom!
Eu senti um frio na barriga, mas quando chegamos lá, tinha uma barraca
de cachorro quente. Nós comemos 7 cada um ,mas quem tinha vendido para
nós, era meu pai que falou:
- E aí, estavam gostosos os cachorros-quentes?
- Sim! Pai, posso dormir na casa do Rüdi esta noite?
- Pode sim, mas amanhã cedo, deve voltar para casa, ok?
- Ok! Obrigada pai!
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Nós corremos até um bonde que dava na cripta, e nos escondemos.
Quando chegamos Rüdi foi dormir eu falei:
– Onde eu me deito?
Rüdi respondeu:
– À sua direita, no túmulo de hóspedes!
Eu falei:
– Túmulo? Tudo bem... – falei com uma pontinha de medo.
No dia seguinte, fomos jogar futebol. De tarde fomos lanchar. De noite
decidimos jogar futebol novamente e quando eu fui chutar, me machuquei e
estava sangrando muito. Rüdi se segurou pra não me morder, mas a tia dele viu
e saiu correndo igual uma maluca Rüdi gritou:
– Pare Tia Doroteia, ele é meu amigo.
Mas ela não parou veio pra cima de mim, sedenta de sangue. Quando ela
estava quase me mordendo, Rüdi a matou ela caiu no chão e morreu. Nisso,
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meu pai chegou par me buscar, porque eu ainda não tinha chegado em casa. E
ele falou:
– Vamos para casa agora!
Eu falei:
– Mas podemos voltar aqui todo dia?
Ele respondeu:
–Tudo bem
Então todo dia eu volto la para ver o Rüdi.
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Meu nome é Sophie e tenho um amigo chamado Rüdiger. Ele é um
vampiro, mas não é um vampiro qualquer. É muito especial, pois é amigo dos
humanos. Um dia, em uma de nossas aventuras, nos encontramos na Disney e
desvendamos um mistério juntos.
Naquela noite, fazia muito frio e tudo estava sombrio. Eu não esperava e
de repente a janela da varanda do hotel bateu forte e o vento fez um barulho que
parecia um uivo. Nesse momento eu já estava deitada, sozinha com a minha
boneca Kity porque meus pais tinham ido ao teatro. Dei um pulo da cama e gritei
assustada:
- AHHHHHHHHHHHHHHH!
- Foi quando eu ouvi uma risada. Era ele, Rüdiger.
- Desta vez eu quase te matei de susto, né? – disse ele rindo da minha
cara de pavor.
Eu perguntei o que ele estava fazendo ali, ele só podia estar me seguindo.
Perguntei:
- Você veio aqui só pra me ver?
- Claro que não! – respondeu. – Vim para resolver um grande mistério
sobre a minha família. Uma parte dela mora aqui em Orlando. Eu sabia que você
estava por aqui, porque li o recado que você me deixou. Para um vampiro, viajar
é rápido e fácil. Foi então que ele perguntou:
- Você quer ir comigo?
O sumiço do cálice Sophie de Sa Pereira Joullie
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- Lógico! – concordei mesmo estando apavorada, porque tinha
medo do resto da família dele.
Rüdiger pegou minha mão e, como mágica, saímos voando pela janela.
Dei um gritinho com medo de abrir os olhos e cair. Então o Pequeno Vampiro,
disse:
- Pode abrir os olhos.
- Uau! – gritei alto. Como é alto daqui de cima!
Era como se eu fosse uma nuvem de tão leve!
Pouco tempo depois, estávamos próximos da International Drive, onde
Rüdiger, usando algumas palavras mágicas, abriu uma passagem secreta entre
o The Fifties e o Outback. Do nada, surgiu um mundo totalmente diferente. Nós
estávamos no jardim de um castelo imenso e super antigo ( e nem era um
parque da Disney ).
- Este é o castelo dos meus antepassaos! – falou o meu amigo com uma
voz triste. Vim para cá descobrir sobre o sumiço do cálice de transformação.
Quando nossa família se dividiu, cada membro ficou com um. São 40 cálices ao
todo. O principal ficou neste castelo guardado pelo meu primo Lorde Lina. A
cada dez anos todos nós nos reunimos, juntamos os cálices e à meia noite,
fortalecemos nossos laços, é isso que faz com que fiquemos mortos-vivos
eternamente. Amanhã completam 10 anos e se faltar um cálice podemos deixar
de existir. Temos pouco tempo, então me ajude a encontrar pistas.
- Está bem! Mas você sabe que sou medrosa e tenho horror de aranha!
- Deixa comigo! – gritou ele animado.
Começou a corrida contra o tempo. Já estava amanhecendo e nós já
estávamos sentados perto da biblioteca descansando.
- Snif, snif....
- Ei Rüdiger, escute isso!
- O quê? Não escuto nada além dos meus pés reclamando de dor.
- Alguma coisa está fazendo barulho atrás da estante.
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Ele correu para ver o que era e eu fiquei um pouco atrás com medo. Tinha
um monte de livros no chão e várias estantes caídas. Quanto mais mexiam nos
livros, mais barulho escutávamos.
- Parece que alguém está aí debaixo.
Era isso mesmo! Quando, com muito custo, tiramos todos os livros,
achamos o Lord Lino. Descobrimos que quando ele foi pegar o maldito cálice no
alto da estante, escorregou e tudo caiu em cima dele. Ele caiu de mal jeito e não
conseguiu pedir socorro.
Estava explicado o enigma e salva a geração vampiresca do Rüdiger.
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Olá, meu nome é Tatiana. Vou contar uma história que aconteceu comigo
e com o Pequeno Vampiro.
Era uma bela noite e eu estava indo para o cemitério rezar pelo meu avô
que tinha morrido há um ano. Eu estava muito triste, sozinha, com o sentimento
pesado e garganta doendo de vontade de chorar. Caiu um, duas lágrimas e de
repente uma voz falou:
- Não fique assim, seu avô está bem!
Ela falou:
- Quem está aí?
O vampiro se apresentou;
- Olá, eu sou Rüdiger.
- Oi Rüdiger! Eu sou a Tati. – disse ainda muito triste.
- Meu nome é Rüdiger, mas todos aqui no cemitério me chamam de
Rüdiger e você também pode me chamar assim, se quiser.
- Eu não te conheço, mas gostei de você! Quer ser meu amigo?
- Claro! Olha, estava pensando em ir até a Bahia, você topa ir comigo?
- Ahn? Ir pra Bahia agora?
Então Rüdiger falou:
- Você é muito desinformada, Tati!
- Desinformada? Como assim?
- É, desinformada é uma pessoa que não tem informação.
Enquanto estávamos conversando, minha mãe chamou:
O Pequeno vampiro Tatiana Vecchi Weber
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- Tati? Filha? Onde você está? Você já rezou para seu avô? Vamos voltar,
está tarde!
- Já estou indo mãe, ainda não acabei de rezar! – respondi nervosa.
Então nós nos escondemos atrás de um arbusto, perto de uma cobra. Só
que nós não percebemos que tinha uma cobra lá. Só que minha mãe viu que a
gente estava lá e deu um grito quando viu a cobra no meu ombro.
Quando saímos do arbusto, vimos que minha mãe tinha desmaiado e
estava no chão. Nós gritamos por causa da cobra e do desmaio da minha mãe.
Então nós choramos muito. Logo depois minha mãe acordou e Rüdiger
teve uma ideia:
- Ei pessoal! Estamos muito tristes aqui! Que tal irmos para a Disney? Eu
posso levar vocês!
- Disney? Ah, mãe, deixa, por favor!
- Está bem, mas não podemos demorar!
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E nós fomos! Passamos um dia maravilhoso! Mas precisávamos voltar.
- Então, podemos voltar agora?
- Podemos, estamos prontas! – respondemos.
E rapidamente estávamos de volta na nossa casa. Nos despedimos de
Rüdiger e eu falei:
- Poxa Rüdiger! Obrigada por tudo! Você demonstrou ser um grande
amigo!
- Por nada! Mas agora tenho que ir! Quem sabe um dia eu volto para mais
uma aventura? – falou animado.
E assim, fui dormir muito feliz com a nova amizade do Pequeno Vampiro!
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Em um lindo , na época medieval, eu, o melhor mago do reino de São Luis
de Shontherey, vivi uma grande aventura de terror com um vampiro chamado
Rüdiger.
Era noite de lua cheia, eu estava preparando minhas poções, quando ouvi
um barulho na janela. Me virei rápido e vi uma sombra no peitoril da janela. Abri
as cortinas e vi um vampiro, mas ele não era tão ameaçador quanto os que eu já
tinha visto. Era pequeno, magrinho e seus caninos nem chegavam perto de
serem grandes. Sem preocupação, abri a janela e disse:
- Oi!
A cara do vampiro estava mais pálida do que na visão da janela, parecia
que estava bem impressionado.
- O que foi? Não está com medo? – perguntou.
O vampiro estava com uma cara de “ Por que só vim aqui para te dar um
susto”. Eu acho que ele foi lá só pra isso mesmo, então falei:
- Não, assim como você é, não vai assustar niinguém, sem ofensas, claro!
Rüdiger pareceu levar na brincadeira, mesmo estando com a cara pálida e
emburrada.
- Você tem bastante senso de humor, né? Meu nome é Rüdiger, e o seu?
- Victor!
- Você é um mago?
- Sim. – respondi.
O Pequeno Vampiro e o mago Victor Arruda Pereira
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- Então eu preciso da sua ajuda urgente! – falou o vampiro com uma voz
meio desesperada.
- Por quê?
- Tem um cavalheiro fantasmático que prendeu minha família.
- Nesse caso eu vou ajudá-lo. Mas só se você prometer que ninguém da
sua família vá querer chupar meu sangue.
- Claro! Agora vamos!
- Vamos como? Eu não sei voar!
- Mas você é um mago, não é?
- Sim, mas não sei voar.
- Então vou te emprestar esta capa!
- Ok! Agora vamos!
Então, nós voamos até uma igreja para eu, não o vampiro, pegar armas
conta vampiros. Quando chegamos lá, ele ficou parado do lado de fora, pois o
padre da igreja não gostava dele, então tive que entrar naquele lugar sozinho.
Chegando lá, eu disse:
- Oi padre José! Eu encontrei um vampiro muito grande e sanguinário,
preciso das armas urgente!
- Está bem meu filho! Mas tome cuidado, esses seres são muito perigosos!
Com muita velocidade o padre me deu uma cruz, alho e estacas de
madeira bem afiadas e polidas. Saí da igreja correndo para falar com Rüdiger,
mas nem cheguei perto.
- Seu traidor! Trouxe isso para me matar! Sabia que não podia confiar em
você! – disse Rüdiger com raiva.
- Mas isso é para lutar contra o cavalheiro vampiro...
- Cavalheiro fantasma e não vampiro.
- “O ou”.. desculpe...
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- Ah, desculpas que nada! Agora troque isso por armas contra fantasmas! –
ordenou o vampiro com muita raiva.
- Mas...
- Nada de mas!
- Mas eu não conheço nenhuma arma contra fantasmas.
- Ah, que droga! Achei que você fosse ajudar! Bem, parece que vamos ter
que ir desarmados.
Então coloquei minha capa e saímos voando. Aterrissamos em um
penhasco com três pontes: a primeira levava a uma floresta; a segunda era tão,
mas tão grande que parecia não haver fim e a terceira levava a uma caverna
gótica, iluminada com luzes de velas.
O vampiro pediu que para que nós tirássemos as capas. Então nós fomos
para a terceira ponte. No meio do caminho, havia uma madeira quebrada. Queria
ver o que era, mas quando peguei já era tarde. A ponte começou a cair, nós
corremos e corremos e por sorte escapamos sem machucados nem ferimentos
graves.
Entrando na caverna vimos várias velas acesas formando um corredor
grande e comprido que parecia não haver fim.
Quando acabamos de passar pelo corredor, vimos uma porta. Eu abri e
entramos. Três passos depois da porta, ela se fechou automaticamente e ficou
tudo escuro. Com o tempo meu olho foi acostumando e eu vi o Rüdiger em cima
de uma escada de pedras:
- Vamos! Por que você demorou tanto?
- Desculpa, já estou indo!
Então eu subi a escada e de repente vi R6udiger sendo amarrado e
desaparecendo na escuridão. Peguei meu cetro mágico e fui atrás dele. Quando
atravassei a escuridão, vi Rüdiger e alguns vampiros de sua família, presos e
amarrados e o cavalheiro fantasma com uma espada mágica, que pelo visto,
fazia muito estrago.
84
Antes de pensar em agir, o fantasma bateu com sua espada no chão
fazendo um grande estrago e me derrubando, mas eu levantei e lancei um raio
mágico nele. Ele desviou e quebrou meu cetro ao meio. Percebendo a fúria dele,
ofereci meus poderes em troca de Rüdiger e sua família. O fantasma aceitou a
oferta e soltou todos.
Assim, nós fomos embora e eu voltei à minha vida normal, sem meus
poderes mágicos.. quer dizer, por enquanto...
85
Um dia, eu estava indo dormir e vi uma coisa estranha na minha janela.
Quando cheguei mais perto vi que era um vampiro. Fiquei com tanto medo que
peguei meu kit antivampiros e quando já ia enfiar a estaca no peito dele ele
gritou:
- Ei calma aí! Você sabe quem sou eu, por acaso?
- Não, mas sei que é um vampiro e eu vou te matar! – falei com muito
medo.
- Eu sou o Rüdiger! O Pequeno Vampiro! - falou ele tentando me
tranquilizar.
- Rüdiger? O Pequeno Vampiro? Nossa! E eu quase te matei! – eu disse
meio sem graça.
- Ufa! Essa foi por pouco! Mas agora que você já sabe quem eu sou, que
tal sermos amigos?
- Eu ia adorar! – falei contente.
- Mas como é seu nome mesmo? – ele perguntou.
- Ah, já ia me esquecendo de me apresentar, meu nome é Victor.
- Então Victor, vou precisar de um grande favor seu! – disse.
- Pode falar, Rüdiger.
- Bem, eu preciso que você entre numa caverna e pegue um medalhão que
tem o poder de matar os vampiros. Eu não posso pegá-lo, pois tem uma
armadilha para vampiros lá dentro, só humanos conseguiriam entrar e pegar.
Os vampiros Victor Carrate ChermanVictor Carrate ChermanVictor Carrate ChermanVictor Carrate Cherman
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- Claro que eu vou pegar para você! – eu disse para Rüdiger.
Então nós fomos. Quando entrei lá, encontrei uma armadilha poderosa,
com lâminas afiadas que faziam movimentos da direita para a esquerda e vice-
versa. Esperei a hora certa para passar e quando cheguei perto do final vi que
tinha uma lâmina de metal no chão e ela poderia travar aquela armadilha. Foi o
que fiz, consegui travá-la e fui até o final.
Quando peguei o medalhão, vi o quanto era bonito e fiquei admirando o
seu brilho e a joia vermelha que tinha no meio dele. Mas lembrei que tinha que
voltar rápido e entregá-lo para Rüdiger. Voltei pela armadilha que estava travada
e entreguei para Rüdiger que falou:
- Obrigado Victor! Você foi muito corajoso!! Agora preciso destruí-lo.
Então Rüdiger pegou a joia jogou-a no chão e pisou até quebrá-la em
pedaços muito pequenos.
- Pronto, agora a nossa geração de vampiros está salva!- disse Rüdiger
muito contente.- E graças a você, Victor!
- De nada, foi um prazer ajudá-lo!
- Agora tenho que ir! Sempre que der venho te visitar, ok?
- Claro! Seja bem vindo sempre!
E eu fui dormir muito contente com aquela aventura!