Contrato de Parceria Pública - apda.pt · Em 13 de Agosto de 2009, foi celebrado um Contrato de Parceria Pública entre o Estado Português e os Municípios de: Parceria Estado-Autarquias

AgdA – Águas Públicas do Alentejo, S.A.

Parceria Pública- Pública

Beja, 26 de Abril de 2013

1

Parceria Estado-Autarquias LocaisContrato de Parceria PúblicaParceria Estado-Autarquias LocaisContrato de Parceria Pública

2

Enquadramento Histórico Regional (1)

1. Características do Território• Grande dimensão do território abrangido• Dispersão populacional• Baixa densidade populacional• Aglomerados de pequena e média dimensão

2. Abastecimento de água• Quantidade- Escassez em alguns territórios• Qualidade da água das origens• Fiabilidade- Centenas de captações

3. Saneamento de águas residuais• Taxa de cobertura de tratamento baixa• Tratamento insuficiente face à declaração de “Zonas

sensíveis”


3

Enquadramento Histórico Regional (2)

4. Soluções possíveis• Solução Municipal• Supramunicipal (Intermunicipal ou Multimunicipal)

5. Solução adoptada• Solução Intermunicipal – Associações de Municípios• Programa integrado de Investimentos• Candidatura ao QCA

6. Insucesso da Candidatura ao QCA (2005)• Alternativa I – Sistema Multimunicipal• Alternativa II – Parceria Pública- Pública (2008/9)


4

Enquadramento da Parceria Pública- Pública

1. Legal• Art.º 54º da Lei 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças

Locais)• Decreto – Lei 90/2009, de 9 de Abril• Art.º 8º da Lei 159/99, de 14 de Setembro (Lei Quadro das

Atribuições e Competências da Autarquias Locais)

2. Contratual• Contrato de Parceria Estado – Autarquias• Contrato de Gestão Estado- Autarquias- Entidade Gestora


Em 13 de Agosto de 2009, foi celebrado um Contrato de Parceria Pública

entre o Estado Português e os Municípios de:

Parceria Estado-Autarquias LocaisContrato de Parceria Pública

Alcácer do Sal

Aljustrel

Almodôvar,

Alvito

Arraiolos

Barrancos

Beja

Castro Verde

Cuba

Ferreira do Alentejo

Grândola

Mértola

Montemor-o-Novo

Moura

Odemira

Ourique

Santiago do Cacém

Serpa

Vendas Novas

Viana do Alentejo

Vidigueira

Através deste contrato é constituído o– Sistema Público Integrado de Águas do Alentejo

(SPIAAlentejo) – que os Municípios delegam no Estado, em regime de parceria pública, para

a exploração e gestão dos serviços de águas associados.

Em 25 de setembro de 2009 é assinado o Contrato de Gestão que atribui à Águas Públicas

do Alentejo SA a Gestão do Sistema

Slide 5

Parceria Estado-Autarquias LocaisModelo de Gestão adoptado

Delegam nestas entidades a prossecução

dos objectivos da parceria

Slide 6

AgdA – Águas Públicas do AlentejoObjectivos fundamentais

SPIAAlentejoÁrea territorial

Município Pop. Residente 2009 (hab.)

Freguesias(n.º)

Área abrangida(km2)

Alcácer do Sal 12.691 6 1.465

Aljustrel 9.256 5 458

Almodôvar 7.072 8 778

Alvito 2.753 2 265

Arraiolos 6.922 7 684

Barrancos 1.665 1 168

Beja 34.298 18 1.147

Castro Verde 7.900 5 569

Cuba 4.598 4 172

Ferreira do Alentejo 8.010 6 648

Grândola 13.675 5 808

Mértola 7.151 9 1.293

Montemor-o-Novo 17.949 10 1.233

Moura 16.126 8 958

Odemira 25.081 17 1.721

Ourique 5.403 6 663

Santiago do Cacém 28.932 11 1.060

Serpa 15.326 7 1.106

Vendas Novas 12.115 2 222

Viana do Alentejo 5.556 3 394

Vidigueira 5.850 4 316

TOTAL 248.329 144 16.128

A área territorial da SPIAAlentejo resulta do

conjunto de 21 município, abrangendo cerca

de 248.329 habitantes residentes.

Constitui 18% da área de Portugal

Continental,

Uma área cujo processo de desertificação

se pretende contrariar, oferecendo condições

de vida adequadas para as suas populações e

condições para atrair as empresas e criar

emprego e riqueza.

SPIAAlentejoAbastecimento de água para consumo humano

A solução técnica adoptada prevê o fornecimento em "alta",

para o abastecimento de água, a aglomerados com mais de 100

habitantes residentes, Sedes de Freguesia e aglomerados com mais de

50 e menos de 100 habitantes residentes, que não distem mais de 500

metros dos troços de condutas adutoras

10 sistemas de abastecimento de água

(Minutos; Bica Fria; Alvito; Guadiana Sul; Roxo; Monte da Rocha; Santa Clara

Nascente; Santa Clara Poente; Alentejo Litoral Sul; Alentejo Litoral Norte)

O cronograma de actividade na vertente de abastecimento de água

até atingir os 86% de população residente total coberta

previsto até final de 2015, admite-se como se segue:

33% 34% 47% 58% 82% 93% 100%

28% 29%41%

50%

71% 80% 86%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Evolução Cobertura Serviço AA Cobertura AA

Sistema Público de Parceria Integrado de Águas do Alentejo

A b a s t e c i m e n t o d e Á g u a

In t e g r a d o A In t e g r a r R e m o d e la d o A R e m o d e l a r C o n s t r u íd o A C o n s t r u i r T o t a l

C a p t a ç ã o ( u n ) 4 3 2

6 1 4 6 5

E s t a ç ã o E le v a t ó r ia (u n ) 3 5 2 5 6 9 3

E T A ( u n ) 9 1 1 4 1 2 2 7 R e s e r v a t ó r io

( u n ) 7 7 4 8 5 1 6 6

A d u t o r a s ( k m ) 3 1 7 4 2 2 1 7 1 . 2 7 5 1 .6 3 5

9 Sistemas de Abastecimento de Água

INVESTIMENTO GLOBAL 155,9 M€

SPIAAlentejoSaneamento de águas residuais

A solução técnica adoptada para o saneamento de águas

residuais, prevê assegurar a recolha e tratamento dos efluentes

pelo sistema em “alta”, de aglomerados cujas projecções

populacionais admitam mais de 300 habitantes residentes em 2025

A cada município corresponde um sistema, pelo que temos 21

sistemas

O cronograma de actividade nesta vertente de águas residuais até

atingir os 78% da população residente total coberta

previsto até final de 2015, admite-se como se segue:

30% 36% 44% 69% 85% 95% 100%

23% 28%35%

54%66% 74% 78%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Evolução Cobertura Serviço AR Cobertura AR


21 Sistemas de Saneamento de Águas

Residuais

INVESTIMENTO71,5 milhões de euros

S a n eam en to d e Á gu as R e sidu a is In te gr ad o A In teg ra r R em o d elad o A R em o de lar C o ns tru íd o A Co n str u ir T o tal

E T A R (u n ) 3 0 1 4 0 6 3 3 1 10

Es tação E le vató r ia (u n ) 1 3 1 5 28

C o leto r es (k m ) 7 2 1 3

6 5 9 1 50


69%

31%

Investimento Inicial por Componente

Abastecimento de água 155,9 M€ Saneamento 71,5 M€

10,0%

70,6%

16,0%

3,4%

BEI

36 M€

Accionistas

7,7 M€

Capital Social

22,5 M€

Sistema Público de Parceria Integrado de Águas do AlentejoSituação Actual- Investimentos

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

<=2010 2011 2012 2013 2014

Abastecimento de Água

Saneamento Águas Residuais

Investimentos até 2014 contratualizados com POVT• Abastecimento de Água: 48,3 ME• Saneamento Águas Residuais: 36,8 ME

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

<=2012 Jan-Mar 2013 Abril-Dez 2013 2014

adjudicado31,191 M€

em plano44,341 M€

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

<=2010 2011 2012 Jan-Mar 2013

SAA 9,090 M€SAR 7,691 M€

CIDADÃOS

Melhoria da qualidade de serviço, nomeadamente nas autarquias mais pequenas e mais rurais

Melhoria da qualidade de vida, de saúde pública e ambiente, através da universalidade, continuidade e qualidade do serviço

Custos de serviço mais contidos, em termos comparativos, com idênticos níveis de fiabilidade, fruto das economias de escala e gama, e da adopção de gestão empresarial

Vantagens para todas as partes interessadas

ESTADO

Garantias acrescidas de protecção do ambiente e de saúde pública, oferecidas por uma estrutura dotada dos meios adequados

Condições para a consolidação e a sustentabilidade económica e financeira do serviço na região, que a estrutura empresarial com uma escala adequada favorece

Lançamento de importante plano de investimento, promotor de emprego local

AUTARQUIAS:

Um importante plano de investimento associado, com a criação de emprego local

Combinação de um importante aumento da qualidade e da fiabilidade do serviço, no âmbito de uma solução sustentável, com um aumento da taxa de cobertura

Criação de uma grande empresa pública de base regional com uma ampla participação sua

Manutenção da gestão pública do serviço

A nossa parceriafaz-nos mais fortes

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