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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CONTRIBUIÇÃO À PETROGRAFIA DE PEDRA BRITADA Deyna Pinho Orientadora: Profa. Dra. Lília Mascarenhas Sant’Agostino DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Programa de Pós-Graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia SÃO PAULO 2007

Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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O conhecimento das propriedades físico-químicas da composição mineralógica dos agregados é de extrema importância para o não comprometimento da obra em que serão empregados. Desse modo, o conhecimento da petrografia, mineralogia e geologia das rochas-fonte para brita também são extremamente necessárias. O principal objetivo deste trabalho foi gerar informações sobre a geologia, mercado produtor e petrografia das rochas-fonte da pedra britada nas principais regiões produtoras do país. As informações disponíveis neste segmento da mineração são escassas, principalmente devido às próprias características do setor onde os investimentos em pesquisas geológicas geralmente são escassas e por vezes pouco exigidas. Os cinco principais pólos produtores de pedra britada, alvos de estudo deste trabalho, incluem as cinco maiores regiões metropolitanas do país: São Paulo,Minas Gerais, Rio de Janeiro , Paraná , Rio Grande do Sul. São locais que possuem diferentes rochas-fonte de brita para cada centro produtor, devido à diversidade geológica e abundância daquelas nestes centros. Assim sendo, na região de São Paulo capital a principal rocha-fonte utilizada são granitos e gnaisses provenientes do Embasamento; na região de Belo Horizonte são os calcários provenientes do Grupo Bambuí; na região do Rio de Janeiro capital são os sienitos alcalinos, localizados em diversos corpos alcalinos intrusivos e gnaisses; na região de Curitiba (RMC) são calcários (Formações Perau e Votuverava) e migmatitos extraídos de complexos migmatíticos; e na região de Porto Alegre (RMPA) são predominatemente basaltos e dacitos da Formação Serra Geral. Neste trabalho foi gerado um mapa geológico com localização das pedreiras ativas no período de 2004-2006 para cada região metropolitana relativa à capital de cada Estado. Em cada região foram selecionadas as minerações representativas de acordo com a geologia (rocha-fonte) e produtividade e feitas amostragens e mapeamento em frentes de lavra para a realização de análises petrográficas. As 180 amostras coletadas nas diferentes regiões metropolitanas foram analisadas petrograficamente de forma macroscópica, selecionadas e analisadas na forma microscópica, com base nas normas ABNT e recomendações do Laboratório de Petrologia e Tecnologia de Rochas do IPT. As principais características observadas foram: a composição mineralógica, texturas, estruturas, presença de minerais deletérios, grau de alteração deutérica e estado microfissural. Essas características intrínsecas da rocha-fonte influenciam diretamente a forma e a composição do material britado, e podem dificultar sua aplicação ou mesmo comprometê-la, tanto por motivo de geração de reação álcali-agregado com ligantes quanto por comprometer a resistência mecânica exigida na mistura. O desconhecimento dessas características muitas vezes gera um baixo aproveitamento dos materiais, principalmente finos de pedreira, que se acumulam em pilhas de rejeito ao derredor das empresas mineradoras podendo causar sérios problemas ambientais. Portanto, o trabalho gerou informações para uma melhor otimização e utilização das matérias-primas ou rochas-fonte de brita, contribuindo também indiretamente na redução desses problemas ambientais que atingem as principais regiões urbanas do país.

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Page 1: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

CONTRIBUIÇÃO À PETROGRAFIA DE PEDRA BRITADA

Deyna Pinho

Orientadora: Profa. Dra. Lília Mascarenhas Sant’Agostino

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Programa de Pós-Graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia

SÃO PAULO 2007

Page 2: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

CONTRIBUiÇÃO À PETROGRAFIA DE PEDRA BRITADA

DEYNA PINHO

Orientadora: Drª. Lília Mascarenhas Sant'Agostino

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

COMISSÃO JULGADORA

Nome ssinatura

I~ !1hr;~Presidente: ProF-. OrQ. Lília Mascarenhas Sant'Agostino M

-J ' / .:;J .<1 ~.)-Examinadores: Orª. Mirian Cruxen Barros de Oliveira -vf~ (-;:::::,1 -~ ,

---r -fJ 1 /2 7 /

Prof. Dr. Silvio Roberto Farias Vlach (~.tfU4(7 U

~,vL.,

SÃO PAULO 2007

Page 3: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Ficha catalográfica preparada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação

do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo

Pinho, Deyna Contribuição à petrografia de pedra britada /

Deyna Pinho. – São Paulo, 2007. 447 f. : il. Dissertação (Mestrado) : IGc/USP Orient.: Sant’Agostino, Lília Mascarenhas 1. Brita 2. Minerais industriais 3. Petrografia

4. Região metropolitana: Pedreiras 5. Petrologia estrutural 6. Mapa geológico I. Título

Page 4: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

ERRATA

Na página 43 leia-se:

As descrições microscópicas foram feitas em microscópio ótico da marca Olympus,

modelo BX50, com uma câmera digital acoplada, da marca Olympus, modelo Camédia C-

5050, no Laboratório de Óptica do Departamento de Mineralogia e Geotectônica – GMG, do

Instituto de Geociências da USP. Em complemento, utilizou-se microscópio estereográfico

de luz refletida, no Laboratório de Preparações de Amostras do Departamento de Geologia

Sedimentar e Ambiental – GSA, do Instituto de Geociências da USP, no intuito de observar o

os minerais metálicos ou opacos, e seu grau de alteração.

Para complementar a análise microscópica, quando necessária, foi realizada análise

mineralógica de argilominerais por Difração de Raios X, no intuito de descobrir o caráter

deletério, no caso expansivo do argilomineral.

Análise feita no Laboratório de Difratometria de Raios X, no Depto. De Mineralogia e

Geotectônica – GMG, do Instituto de Geociências da USP, pelo método do pó. Para

identificação de argilo-minerais separa-se a fração fina da amostra previamente cominuída,

através de decantação sobre uma pequena lâmina de vidro. Após a completa evaporação da

água a amostra é analisada pelo difratômetro sem alguma alteração, depois submetida a

ambiente saturado em etilenoglicol por 12 horas, analisada novamente no intuito de se

observar a presença de expansão através da mudança de distância interplanar, se

necessário é aquecida para observar-se transformações de fases.

Ao final do trabalho utilizou-se uma nomenclatura de abreviações minerais

modificadas de Kretz (1994) e Spear (1995), conforme TABELA 3.1.

Page 5: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Dedico este trabalho a Deus, a minha família e

a todos os que me apoiaram!

Page 6: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

AGRADECIMENTOS

Este trabalho envolveu a colaboração de diversas pessoas que trabalham na

área de exploração de pedra britada, de algumas associações de produtores de pedra

britada, como também colegas e amigos nas atividades de campo e desenvolvimento

da dissertação. Também foi imprescindível o suporte financeiro pela CAPES, e infra-

estrutura do Instituto de Geociências da USP que para eles também expresso meus

agradecimentos.

Assim, agradeço ao Eng. Fauaz Abdul Hak da PEDRAPAR (PR), a Marlene da

AGABRITAS (RS), ao Eng. Leandro Fagundes da UFGRS, a SINDIBRITA (RJ), ao

SINDIPEDRAS (SP) pelas informações concedidas de vital importância no

desenvolvimento desta pesquisa.

Agradeço as bibliotecas da CPRM, em especial, a Tânia Freire (CPRM-RJ), a

Ana Lúcia (CPRM-RS), a Silvana (CPRM-MG) pela ajuda na aquisição das cartas

geológicas bases para o desenvolvimento de uma parte essencial na dissertação.

Agradeço também ao Olindo Assis Martins Filho, pesquisador da fundação Oswaldo

Cruz (MG), a minha amiga geógrafa Adriana pela ajuda na aquisição da cópia de

cartas geológicas.

Meus sinceros agradecimentos ao Fábio da Eldorado Mineração (RS), pela

permissão e cooperação; também agradeço a Incopel (RS), ao Sr. Darcy da Inecol

(PR), Cimento Rio Branco S.A. (PR), ao Darli da Ibrata (RJ); em especial ao seu

Geraldo pela assistência na coleta de amostras na Ibrata mineração. Agradeço ao Luis

Simonetti pela permissão em fazer coleta das amostras na Pedreira Vigné (RJ); a

Mata Grande (MG), a Britadora Betim (MG), em especial, ao Fabio, Eduardo, Mário Jr.

E Mário pelo carisma e apoio na visita e amostragem. Agradeço a Pedreira Santa

Isabel (SP), em especial ao Técnico Luiz que permitiu e auxiliou durante todo o

Page 7: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

processo de amostragem no local, também agradeço ao Eng. Marcio da Embu S.A.

pela permissão de amostragem.

Meus sinceros agradecimentos também a Dra. Geóloga Mirian Cruxên do

Laboratório de Petrologia e Tecnologia de Rochas do IPT pelas informações,

sugestões e assistência na petrografia de pedra britada. Agradeço também a Geóloga

Gláucia Cuchierato pelo auxílio no começo dessa pesquisa e claro, meus verdadeiros

agradecimento a Profa. Dra. Lília Mascarenhas Sant’Agostino que me orientou durante

todas as fases dessa pesquisa e outras anteriores.

Por fim, agradeço aos meus pais pela paciência e por terem me amparado e

acompanhado em todas as etapas de campo dessa pesquisa, a minha amiga geóloga

Fernanda Nishyama pela ajuda em conseguir alguns contatos importantes, a minha

amiga geóloga Alexandra V. Suhogusoff pela ajuda em campo e fases finais deste

trabalho, a Dra. Geóloga Lucelene Martins pela assistência na tiragem das

fotomicrografias no laboratório de óptica, a Rachel C. Prochoroff pelo seu impecável

conhecimento da Língua Inglesa, ao Pérsio Witkowski pela ajuda na língua francesa,

ao geólogo Fernando Pelegrini Spinelli pela imensa ajuda em diversas etapas dessa

pesquisa, principalmente na impressão final.

Obrigado Deus por mais esta conquista!

Page 8: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RESUMO

O conhecimento das propriedades físico-químicas da composição mineralógica

dos agregados é de extrema importância para o não comprometimento da obra em

que serão empregados. Desse modo, o conhecimento da petrografia, mineralogia e

geologia das rochas-fonte para brita também são extremamente necessárias.

O principal objetivo deste trabalho foi gerar informações sobre a geologia,

mercado produtor e petrografia das rochas-fonte da pedra britada nas principais

regiões produtoras do país. As informações disponíveis neste segmento da mineração

são escassas, principalmente devido às próprias características do setor onde os

investimentos em pesquisas geológicas geralmente são escassas e por vezes pouco

exigidas.

Os cinco principais pólos produtores de pedra britada, alvos de estudo deste

trabalho, incluem as cinco maiores regiões metropolitanas do país: São Paulo,Minas

Gerais, Rio de Janeiro , Paraná , Rio Grande do Sul. São locais que possuem

diferentes rochas-fonte de brita para cada centro produtor, devido à diversidade

geológica e abundância daquelas nestes centros.

Assim sendo, na região de São Paulo capital a principal rocha-fonte utilizada

são granitos e gnaisses provenientes do Embasamento; na região de Belo Horizonte

são os calcários provenientes do Grupo Bambuí; na região do Rio de Janeiro capital

são os sienitos alcalinos, localizados em diversos corpos alcalinos intrusivos e

gnaisses; na região de Curitiba (RMC) são calcários (Formações Perau e Votuverava)

e migmatitos extraídos de complexos migmatíticos; e na região de Porto Alegre

(RMPA) são predominatemente basaltos e dacitos da Formação Serra Geral.

Neste trabalho foi gerado um mapa geológico com localização das pedreiras

ativas no período de 2004-2006 para cada região metropolitana relativa à capital de

cada Estado. Em cada região foram selecionadas as minerações representativas de

Page 9: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

acordo com a geologia (rocha-fonte) e produtividade e feitas amostragens e

mapeamento em frentes de lavra para a realização de análises petrográficas.

As 180 amostras coletadas nas diferentes regiões metropolitanas foram

analisadas petrograficamente de forma macroscópica, selecionadas e analisadas na

forma microscópica, com base nas normas ABNT e recomendações do Laboratório de

Petrologia e Tecnologia de Rochas do IPT. As principais características observadas

foram: a composição mineralógica, texturas, estruturas, presença de minerais

deletérios, grau de alteração deutérica e estado microfissural. Essas características

intrínsecas da rocha-fonte influenciam diretamente a forma e a composição do material

britado, e podem dificultar sua aplicação ou mesmo comprometê-la, tanto por motivo

de geração de reação álcali-agregado com ligantes quanto por comprometer a

resistência mecânica exigida na mistura.

O desconhecimento dessas características muitas vezes gera um baixo

aproveitamento dos materiais, principalmente finos de pedreira, que se acumulam em

pilhas de rejeito ao derredor das empresas mineradoras podendo causar sérios

problemas ambientais. Portanto, o trabalho gerou informações para uma melhor

otimização e utilização das matérias-primas ou rochas-fonte de brita, contribuindo

também indiretamente na redução desses problemas ambientais que atingem as

principais regiões urbanas do país.

Page 10: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

ABSTRACT

It is extremely important to know the physical and chemical properties of

aggregate mineralogical composition so that the construction where they will be used is

not compromised. In this sense, knowing the petrography and mineralogy is as

necessary as knowing the geology of the rock deposit to be developed as a source of

crushed stone.

The main purpose of this work was to generate information on the geology,

market and petrography of the rock source of crushed stone in the main producing

areas of Brazil. This type of information is not commonly available, especially due to

this sector‘s characteristics, where investments in geological research are usually

scarce and rarely required.

The five main states that are crushed stone producers and that therefore

contain the centers of production on which this present work focused as case study

are: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná and Rio Grande do Sul. Each

production center presents different types of crushed stone, mainly because of the

geological diversity and abundance of the source rock in these places.

In the region of the capital of São Paulo the main source rocks are granite and

gneiss extracted from the embasement; in Belo Horizonte they are carbonates from the

Bambuí group; in Rio de Janeiro, the alkali sienites, localized in diverse intrusive

alkaline rocks and gneiss; in the region of Curitiba they are carbonates (Perau and

Votuverava Formations) and migmatites extracted from migmatite complex; finally, in

the region of Porto Alegre (RMPA), they are basalts and dacites from the Serra Geral

Formation.

The rock mines in urban regions, related to the state capitals and which were

active in the period from 2004 to 2006, are shown on the geological maps generated

for the present work. One map has been made for each urban region. The most

important mines are shown according to the geology of the source-rock and the

Page 11: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

productivity. Samples and mapping or description of the benches from the over feet

were also made in order to further proceed in petrographic analysis.

The 180 samples collected in each urban region suffered macroscopic

petrographic analysis after which they were selected and analysed microscopically,

according to the ABNT norms and to the recommendation of the Laboratory of

Petrology and Rock Technology of IPT. The main observed characteristics were:

mineral composition, texture, structure, presence of deleterious minerals, degree in

metheoric alteration and microfissural mapping. These intrinsic characteristics of the

source rock influence directly the form and composition of the crushed stones and

might cause difficulty or even compromise its use due to alkali-aggregate reaction or

because of mechanical resistance lower than that required in the mixture.

The lack of acknowledgement of these characteristics will often cause the poor

use of material, especially of the stone quarry fines, which will end up as reject piled up

around mines, causing environmental problems. Therefore, the present work has

generated relevant information that can be used to optimize and better use raw

material and source rock of crushed stone. It might also contribute indirectly to diminish

the environmental problems which are evident in the main urban regions of the country.

Page 12: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RÉSUMÉ

La connaissance des proprietés physico-chimiques, quant à la composition

minéralogique, des granulats, est extrêmement importante au non-compromettement

des travaux où ils seront employés, d’où la connaissance de la petrographie et de la

mineralogie accouplée à la géologie des roches sources du gravier sont nécessaires.

Le but principal de cet ouvrage a été de générer des informations sur la

géologie, le marché producteur du gravier, et la petrographie des rochers sources de

pierre concassée dans les principales régions produtrices du Brésil, puisque les

informations disponibles dans ce seteur de l’exploitation des mines sont inuffisantes,

principalement dû aux caractéristiques propres du seteur, où les investiments à la

recherche géologique sont généralement rares ou peu exigés.

Les cinq principaux pôles brésiliens produteurs de pierre concassée, et qui

incluent les plus grandes régions des grandes villes producteurs du Brésil : São Paulo,

Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná et Rio Grande do Sul . Ces lieux possèdent des

différentes roches sources de gravier, dont les différences sont liées à la diversité

géologique, et abondances des centres eux-mêmes. De cette façon, à São Paulo les

principales roches sources utilisées sont des granites et gneisses provenantes du

sous-sol cristallin ; à Belo Horizonte ce sont des calcaires provenantes du Groupe

Bambuí ; à Rio de Janeiro ce sont des siénites alcalines localisées en diverses corps

alcalins intrusivs, et des gneisses ; à Curitiba ce sont des calcaires (Formations Perau

et Votuverava) et des migmatites extraites des complexes migmatitiques ; et à Porto

Alegre predominentdes basaltes et des dacites de la Formation Serra Geral.

Dans Cet ouvrage, Il ont été produite un carte géologique avec la localisation

des mines de gravier actives entre les périodes 2004 à 2006 par région de grande ville

relative à la capitale de l’état. Dans chacune, nous avons sélectioné les mines des

graviers plus representatifs selon la géologie (Roche Source), et la productivité. À

partir des carte géologiques et de la localisation des mines. Des échantillonages et de

Page 13: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

la cartographie devant-labour de chaque cas pour la réalisation des analyses

pétrographiques ont aussi été faits.

Les 180 échantillons des roches collectées dans les différentes régions des

grandes villes ont été analysés pétrographiquement à la forme macroscopique,

selectionés et analysés à la forme microscopique selon les normes ABNT et

recommandations du Laboratoire de Pétrologie et Technologie des Roches de l’IPT.

Les principales caractéristiques observées ont été : la composition minéralogique, les

textures, les structures, les présences des minéraux délétères, le dégré de la

modification deutérique, et l’état microfissurel. Caractéristiques intrinsèques de la

roche source qui influencient directement la forme et la composition du matériel

concassé, et qui peuvent difficulter leur application ou même la compromettre, aussi

bien provoquant une reaction alcali-granulat dans béton que pour compromettre le

résistence mécanique éxigée dans la misture.

La méconnaissance de ces caractéristiques produit fréquemment un petit taux

d’utilisation des matériaux, surtout les fins de pierre concassée qui s’acumulent en

piles des rejets autour des exploitations de gravier qui peuvent causer des problèmes à

l’environnement. De cette façon, cet ouvrage peut être utile pour doner des

informations pour une meilleure utilisation et otimisation des matières premières ou

roches sources de gravier, et pour contribuer indirectememnt aussi dans la réduction

des problèmes d’environnement.

Page 14: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

“Conserva-te no temor do senhor, pois é a fonte de vida e sabedoria, e lança fora todos os seus medos.”

PV 23:17, 14:27, 111:10 e

IJo 4:18b

Page 15: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 2.1: Produção de pedra Britada nos estados brasileiros. Fonte: DNPM

(2005a). .................................................................................................

FIGURA 2.2: Representatividade estadual da produção de pedra britada em

2005. Fonte: DNPM (2006). ..................................................................

FIGURA 2.3: Evolução da produção pedra britada entre 1994 e 2005. Fonte:

DNPM (1985 a 1991), (1996 a 2005a). .................................................

FIGURA 2.4: Comparação entre os tipos de rochas usadas como pedra britada

no Brasil e nos EUA. Fonte: DNPM (2006), USGS (2006). ...................

FIGURA 2.5: Comparação entre os usos de pedra britada no Brasil e no

Canadá. Fonte: DNPM (2006) e Panagapko (2005). ............................

FIGURA 2.6: Reservas medidas e lavráveis de pedra britada no Brasil,

discriminando os cinco principais estados produtores em 2004. Fonte:

DNPM (2005a). .....................................................................................

FIGURA 2.7: A forma da RMSP de acordo com os municípios que a compõem.

FIGURA 2.8: Vendas anuais de pedra britada na RMSP entre 1994 e 2006;

valores expressos em 1.000 toneladas. Fonte: SINDIPEDRAS (2007).

FIGURA 2.9: Reservas medidas e lavráveis do Estado de São Paulo e da

RMSP. Fonte: DNPM (2005a). ..............................................................

FIGURA 2.10: A forma da RMEBH de acordo com os municípios que compõem

a RMBH e os municípios adicionados. ..................................................

FIGURA 2.11: Reservas medidas e lavráveis de Minas Gerais e da RMEBH. ...

FIGURA 2.12: A forma da RMERJ de acordo com os municípios que compõem

a RMRJ e os municípios adicionados. ..................................................

FIGURA 2.13: Reservas medidas e lavráveis do Estado do Rio de Janeiro e da

RMERJ. Fonte: DNPM (2005a). ............................................................

FIGURA 2.14: A forma da RMPA de acordo com os municípios que a

compõem. ..............................................................................................

FIGURA 2.15: Reservas medidas e lavráveis do Paraná e da RMC. Fonte

DNPM (2005a). .....................................................................................

FIGURA 2.16: A atual RMPA de acordo com os municípios que a compõem,

com destaque para os municípios que foram incorporados desde sua

criação. ..................................................................................................

FIGURA 2.17: Reservas medidas e lavráveis do Rio Grande do Sul e RMPA.

Fonte: DNPM (2005a). ..........................................................................

FIGURA 2.18: Ilustração dos tipos de formas de fragmentos de acordo com a

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espessura, largura e comprimento. Fonte: NBR 6954 (ABNT, 1989)

FIGURA 3.1: Fluxograma de todo o processo de confecção das cartas

geológicas e de localização de pedreiras das Regiões Metropolitanas

FIGURA 3.2: Esquema na disposição das amostras nas amostragens em

frentes de lavra ..................................................................................... FIGURA 4.1: Comparação entre a representatividade de produção de pedra

britada, e principais litotipos explorados. ..............................................

FIGURA 4.2: Mapa geológico da Região Metropolitana de Porto Alegre. ...........

FIGURA 4.3: Mapa geológico da Região Metropolitana de Curitiba. ..................

FIGURA 4.4: Mapa geológico da Região Metropolitana Expandida de Belo

Horizonte. .............................................................................................................

FIGURA 4.5: Mapa geológico da Região Metropolitana Expandida do Rio de

Janeiro. .................................................................................................

FIGURA 4.6: Mapa geológico da Região Metropolitana de São Paulo. ..............

FIGURA 4.7: Modelo da ficha de descrição macroscópica utilizada (Anexo I). ..

FIGURA 4.8: Modelo da ficha de descrição microscópica utilizada (Anexo II). ..

FIGURA 4.9: Localização e acesso a Eldorado Mineração Ltda. ........................

FIGURA 4.10: Localização dos perfis de amostragem na Eldorado Mineração

Ltda . .....................................................................................................

FIGURA 4.11: Localização e acesso a Incopel – Indústria de Comercio de

Pedras Britadas Ltda. ............................................................................

FIGURA 4.12: Localização dos perfis de amostragem na Incopel – Indústria de

Comercio de Pedras Britadas Ltda. ......................................................

FIGURA 4.13: Localização e acesso a Inecol – Indústria e Comércio de Pedras

Britadas Ltda. ........................................................................................

FIGURA 4.14: Localização dos perfis de amostragem na Inecol – Indústria e

Comércio de Pedras Britadas. ..............................................................

FIGURA 4.15: Localização e acesso a Mina Saíva pertencente a Cimento Rio

Branco S.A. ...........................................................................................

FIGURA 4.16: Localização dos perfis de amostragem na mina Saíva, Cimento

Rio Branco S.A. ....................................................................................

FIGURA 4.17: Localização e acosso a Mata Grande Mineração Ltda. ................

FIGURA 4.18: Localização dos perfis de amostragem na Mata Grande

Mineração Ltda .....................................................................................

FIGURA 4.19: Localização e acesso a Britadora Betim Ltda. .............................

FIGURA 4.20: Localização dos perfis de amostragem na Britadora Betim Ltda.

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Page 17: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

FIGURA 4.21: Localização e acesso a Ibrata Mineração Ltda. ...........................

FIGURA 4.22: Localização dos perfis de amostragem na Ibrata Mineração Ltda.

FIGURA 4.23: Localização e acesso a Pedreira Vigné Ltda. ..............................

FIGURA 4.24: Localização dos perfis de amostragem na Pedreira Vigné Ltda.

FIGURA 4.25: Localização e acesso a Pedreira Santa Isabel Ltda. ...................

FIGURA 4.26: Localização dos perfis de amostragem na Pedreira Santa Isabel

Ltda. ......................................................................................................

FIGURA 4.27: Localização e acesso para a Pedreira Itapeti pertencente à

Embu S.A. .............................................................................................

FIGURA 4.28: Localização dos perfis de amostragem na Pedreira Itapeti,

pertencente à Embu S.A. ......................................................................

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LISTA DE FOTOS

FOTO 1.1: Pó de Pedra .......................................................................................

FOTO 1.2.: Brita 0 ................................................................................................

FOTO 1.3: Brita “½” .............................................................................................

FOTO 1.4: Brita 1 .................................................................................................

FOTO 1.5: Brita 2 .................................................................................................

FOTO 1.6: Brita 3 .................................................................................................

FOTO 1.7: Brita 5 .................................................................................................

FOTO 1.8: Rachão ou gabão ...............................................................................

FOTO 2.1: Fotomicrografia exemplo de estado microfissural intragranular e

intergranular; sericita em feldspato .............................................................

FOTO 2.2: Fotomicrografia exemplo de estado microfissural transgranular;

microveio de carbonato ..............................................................................

FOTO 4.1: Fotomicrografia da amostra ES-A02 (Grupo ES-I); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.2: Fotomicrografia da amostra ES-B02 (Grupo ES-II); 4x, polarizadores

cruzados. .....................................................................................................

FOTO 4.3: Fotomicrografia da amostra ES-C02 (Grupo ES-III); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.4: Fotomicrografia da amostra ES-C10 (Grupo ES-IV); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.5: Fotomicrografia da amostra ES-C09 (Grupo ES-V); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.6: Fotomicrografia da amostra ES-C10 (Grupo ES-VI); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.7: Fotomicrografia da amostra EV-A03 (grupo EV-I); 4x, polarizadores

descruzados. ...............................................................................................

FOTO 4.8: Fotomicrografia da amostra EV-C02 (grupo EV-IV); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.9: Fotomicrografia da amostra EV-B02 (grupo EV-II); 4x, polarizadores

descruzados. ...............................................................................................

FOTO 4.10: Fotomicrografia da amostra EV-B03 (grupo EV-III); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.11: Fotomicrografia da amostra EV-E01 (grupo EV-VI); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.12: Fotomicrografia da amostra EV-E03 (grupo ES-VII); 4x,

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Page 19: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

polarizadores descruzados .........................................................................

FOTO 4.13: Fotomicrografia da amostra EV-C03 (grupo ES-V); 4x,

polarizadores descruzados .........................................................................

FOTO 4.14: Fotomicrografia da amostra EV-F02 (grupo ES-VIII); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.15: Fotomicrografia da amostra CL-A01 (grupo CL-I); 4x, polarizadores

descruzados. ...............................................................................................

FOTO 4.16: Fotomicrografia da amostra CL-B03 (grupo CL-IV); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.17: Fotomicrografia da amostra CL-B07 (grupo CL-III); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.18: Fotomicrografia da amostra CL-B02 (grupo CL-III); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.19: Fotomicrografia da amostra CL-A04 (grupo CL-V); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.20: Fotomicrografia da amostra CL-A07 (grupo CL-II); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.21: Fotomicrografia da amostra CL-A06 (grupo CL-IV); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.22: Fotomicrografia da amostra RBS-A02 (grupo RBS-I); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.23: Fotomicrografia da amostra RBS-A05 (grupo RBS-II); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.24: Fotomicrografia da amostra RBS-A07 (grupo RBS-IIII); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.25: Fotomicrografia da amostra RBS-B03 (grupo RBS-V); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.26: Fotomicrografia da amostra RBS-B07a (grupo RBS-IV); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.27: Fotomicrografia da amostra SL-B09/10 (grupo SL-VI); 1,25x,

polarizadores descruzados. .......................................................................

FOTO 4.28: Fotomicrografia da amostra SL-B09 (grupo SL-II); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.29: Fotomicrografia da amostra SL-B05 (grupo SL-V); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.30: Fotomicrografia da amostra SL-A04 (grupo SL-I); 4x, polarizadores

86

86

86

96

96

96

97

97

97

97

106

106

106

106

106

116

116

116

Page 20: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

descruzados. ...............................................................................................

FOTO 4.31: Fotomicrografia da amostra SL-A07 (grupo SL-IIII); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.32: Fotomicrografia da amostra SL-B01 (grupo SL-IV); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.33: microfotografia da amostra BT-A01 (grupo BT-I); 4x, polarizadores

descruzados. .............................................................................. ................

FOTO 4.34: microfotografia da amostra BT-A06 (grupo BT-III); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.35: microfotografia da amostra BT-A02/03 (grupo BT-II); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.36: microfotografia da amostra BT-A03 (grupo BT-IV); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.37: microfotografia da amostra BT-B07 (grupo BT-III); 4x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.38: microfotografia da amostra IT-A02 (grupo IT-II); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.39: microfotografia da amostra IT-A01 (grupo IT-I); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.40: microfotografia da amostra IT-A10b (grupo IT-VI); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.41: microfotografia da amostra IT-A03 (grupo IT-V); 4x, polarizadores

descruzados. ...............................................................................................

FOTO 4.42: microfotografia da amostra IT-A04 (grupo IT-IV); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.43: microfotografia da amostra IT-A06 (grupo IT-III); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.44: microfotografia da amostra IT-B01 (grupo IT-VII); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.45: microfotografia da amostra IT-B02 (grupo IT-VIII); 1,25x,

polarizadores descruzados. ........................................................................

FOTO 4.46: microfotografia da amostra NI-A02 (grupo NI-I); 4x, polarizadores

cruzados. .....................................................................................................

FOTO 4.47: microfotografia da amostra NI-A03 (grupo NI-II); 10x, polarizadores

cruzados. .............................................................................. ......................

FOTO 4.48: microfotografia da amostra NI-A06 (grupo NI-III); 1,25x,

117

117

117

125

125

125

125

125

135

135

135

135

136

136

136

136

146

146

Page 21: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.49: microfotografia da amostra NI-B02a (grupo NI-VI); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.50: microfotografia da amostra NI-A08 (grupo NI-IV); 4x, polarizadores

cruzados. .............................................................................. .....................

FOTO 4.51: microfotografia da amostra NI-B03 (grupo NI-V); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.52: microfotografia da amostra SI-C04b (grupo SI-III); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.53: microfotografia da amostra SI-C10 (grupo SI-V); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.54: microfotografia da amostra SI-C04a (grupo SI-IV); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.55: microfotografia da amostra SI-C09 (grupo SI-II); 1,25x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.56: microfotografia da amostra MC-B02 (grupo MC-I); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.57: microfotografia da amostra MC-A06 (grupo MC-II); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.58: microfotografia da amostra MC-B05/06a (grupo MC-IV); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

FOTO 4.59: microfotografia da amostra MC-B05/06b (grupo MC-V); 4x,

polarizadores cruzados. ..............................................................................

146

146

146

146

157

157

157

157

167

167

167

167

Page 22: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

LISTA DE TABELAS

TABELA 1.1: Terminologia de acordo com a natureza dos agregados para

condtrução civil, de acordo com a ABNT ..............................................

TABELA 1.2: Terminologia de acordo com as dimensões dos agregados para

condtrução civil, de acordo com a ABNT ..............................................

TABELA 2.1: Posição do Brasil em relação à produção de agregados e pedra

britada entre os principais países ..........................................................

TABELA 2.1: Posição dos agregados para construção civil em relação à

produção mineral nacional ....................................................................

TABELA 2.3: Grau de alteração nas rochas e suas características distintas

segundo a ABNT ...................................................................................

TABELA 3.1: Abreviações minerais ....................................................................

TABELA 4.1: Municípios das Regiões Metropolitanas e o número de pedreiras.

TABELA 4.2: Empresas visitadas e valores de produção e produtos

comercializados .....................................................................................

TABELA 4.3: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes na Eldorado Mineração ............................

TABELA 4.4: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na Incopel. ..............................................

TABELA 4.5: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na Inecol. ................................................

TABELA 4.6: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na Cimento Rio Branco. ..........................

TABELA 4.7: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na Mata Grande Mineração. ...................

TABELA 4.8: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na RMBH. ...............................................

TABELA 4.9: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na RMRJ. ................................................

TABELA 4.10: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na RMERJ. ..............................................

TABELA 4.11: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na Pedreira Santa Isabel. .......................

TABELA 4.12: Relação dos agrupamentos das amostras por suas

características semelhantes, na Pedreira Itapeti. .................................

TABELA 5.1: O número de pedreiras e os principais litotipos e formações em

6

7

11

11

44

47

61

68

81

96

102

112

120

135

142

153

163

Page 23: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

que se encontram. .................................................................................

TABELA 5.2: Resumo das principais características das litologias de acordo

com as análises petrográficas, na RMPA. ............................................

TABELA 5.3: Resumo das principais características das litologias de acordo

com as análises petrográficas, na RMC. ..............................................

TABELA 5.4: Resumo das principais características das litologias de acordo

com as análises petrográficas, na RMEBH. ..........................................

TABELA 5.6: Resumo das principais características das litologias de acordo

com as análises petrográficas, na RMERJ. ...........................................

TABELA 5.7: Resumo das principais características das litologias de acordo

com as análises petrográficas, na RMSP. ............................................

170

172

174

176

178

180

Page 24: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

LISTA DE PERFIS

Perfil RMPA 01A: Eldorado Mineração Ltda., Eldorado do Sul - RS ..................

Perfil RMPA 01B: Eldorado Mineração Ltda., Eldorado do Sul - RS ..................

Perfil RMPA 01C: Eldorado Mineração Ltda., Eldorado do Sul - RS ..................

Perfil RMPA 01C (continuação): Eldorado Mineração Ltda., Eldorado do Sul -

RS ........................................................................................................................

Perfil RMPA 02A: INCOPEL Indústria e Comércio de Pedras Ltda, Estância

Velha – RS ...........................................................................................................

Perfil RMPA 02B: INCOPEL Indústria e Comércio de Pedras Ltda, Estância

Velha – RS ...........................................................................................................

Perfil RMPA 02C: INCOPEL Indústria e Comércio de Pedras Ltda, Estância

Velha – RS ...........................................................................................................

Perfil RMPA 02D: INCOPEL Indústria e Comércio de Pedras Ltda, Estância

Velha – RS ...........................................................................................................

Perfil RMPA 02E: INCOPEL Indústria e Comércio de Pedras Ltda, Estância

Velha – RS ...........................................................................................................

Perfil RMPA 02F: INCOPEL Indústria e Comércio de Pedras Ltda, Estância

Velha – RS ...........................................................................................................

Perfil RMC 01A: Inecol – Indústria e Comercio de Pedras Britadas Ltda,

Campo Largo, PR ................................................................................................

Perfil RMC 01B: Inecol – Indústria e Comercio de Pedras Britadas Ltda,

Campo Largo, PR ................................................................................................

Perfil RMC 01B (continuação): Inecol – Indústria e Comercio de Pedras

Britadas Ltda, Campo Largo, PR .........................................................................

Perfil RMC 02A/B: Inecol – Indústria e Comercio de Pedras Britadas Ltda,

Campo Largo, PR ................................................................................................

Perfil RMEBH 01A: Mata Grande mineração Ltda., Sete Lagoas – MG ............

Perfil RMEBH 01B: Mata Grande mineração Ltda., Sete Lagoas – MG ............

Perfil RMEBH 02A: Britadora Betim Ltda., Betim – MG .....................................

Perfil RMEBH 02B: Britadora Betim Ltda., Betim – MG .....................................

Perfil RMERJ 01A: Ibrata Mineração Ltda., Itaboraí – RJ ..................................

Perfil RMERJ 01A (continuação): Ibrata Mineração Ltda., Itaboraí – RJ ...........

Perfil RMERJ 01B: Ibrata Mineração Ltda., Itaboraí – RJ ..................................

Perfil RMERJ 02A: Pedreira Vigné Ltda, Nova Iguaçú – RJ ..............................

Perfil RMERJ 02B: Pedreira Vigné Ltda, Nova Iguaçú – RJ ..............................

Perfil RMSP 01A: Pedreira Santa Isabel Ltda., Santa Isabel – SP ....................

65

65

66

67

76

77

78

78

79

80

90

91

92

101

110

111

121

122

129

130

131

140

141

151

Page 25: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

LISTAS DE PRANCHAS

Perfil RMSP 01B: Pedreira Santa Isabel Ltda., Santa Isabel – SP ....................

Perfil RMSP 01C: Pedreira Santa Isabel Ltda., Santa Isabel – SP ....................

Perfil RMSP 01C (continuação): Pedreira Santa Isabel Ltda., Santa Isabel – SP

Perfil RMSP 02A: Pedreira Itapeti – Embu S.A., Moji das Cruzes – SP .............

Perfil RMSP 02B: Pedreira Itapeti – Embu S.A., Moji das Cruzes – SP .............

151

152

153

161

162

PRANCHA 4.1: .................................................................................................... PRANCHA 4.2: .................................................................................................... PRANCHA 4.3: .................................................................................................... PRANCHA 4.4: .................................................................................................... PRANCHA 4.5: .................................................................................................... PRANCHA 4.6: .................................................................................................... PRANCHA 4.7: .................................................................................................... PRANCHA 4.8: .................................................................................................... PRANCHA 4.9: .................................................................................................... PRANCHA 4.10: .................................................................................................. PRANCHA 4.11: .................................................................................................. PRANCHA 4.12: .................................................................................................. PRANCHA 4.13: .................................................................................................. PRANCHA 4.14: .................................................................................................. PRANCHA 4.15: .................................................................................................. PRANCHA 4.16: .................................................................................................. PRANCHA 4.17: .................................................................................................. PRANCHA 4.18: .................................................................................................. PRANCHA 4.19: .................................................................................................. PRANCHA 4.20: .................................................................................................. PRANCHA 4.21: .................................................................................................. PRANCHA 4.22: .................................................................................................. PRANCHA 4.23: .................................................................................................. PRANCHA 4.24: .................................................................................................. PRANCHA 4.25: .................................................................................................. PRANCHA 4.26: .................................................................................................. PRANCHA 4.27: ..................................................................................................

69

70

71

82

83

84

94

95

103

104

105

113

114

115

123

124

133

134

143

144

145

154

155

156

164

165

166

Page 26: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

LISTA DE GRÁFICOS

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

GRÁFICO 4.1: Difratograma de raios x da amostra EV-B02; curva (1) amostra

não glicolada, curva (2) amostra glicolada 87

RM – Região Metropolitana

RME – Região Metropolitana Expandida

RMPA - – Região Metropolitana de porto Alegre

RMC – Região Metropolitana de Curitiba

RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte

RMEBH – Região Metropolitana Expandida de Belo Horizonte

RMRJ – Região Metropolitana do Rio de Janeiro

RMERJ – Região Metropolitana Expandida do Rio de Janeiro

RMSP– Região Metropolitana de São Paulo

UP – Unidades de produção de pedra britada

Page 27: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS .......................................................................................

RESUMO ............................................................................................................

ABSTRACT .......................................................................................................

RÉSUMÉ ............................................................................................................

Capítulo I - Introdução, Objetivos, Justificativas, Definições 1

1.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 1.2. OBJETIVOS .......................................................................................... 1.3. JUSTIFICATIVAS ................................................................................. 1.4. DEFINIÇÕES .........................................................................................

2

3

4

5

Capítulo II – Revisão Bibliográfica: Cenário Econômico e a Petrografia de

Pedra Britada 9

2.1. O CENÁRIO ECONÕMICO DO SETOR DE AGREGADOS .......... 2.1.1. Panorama Nacional e Internacional .................................................. 2.1.2. Panorama das Regiões Metropolitanas ............................................

2.1.2.1. REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP) .............. 2.1.2.2. REGIÃO METROPOLITANA EXPANDIDA DE BELO

HORIZONTE (RMEBH) ................................................................ 2.1.2.3. REGIÃO METROPOLITANA EXPANDIDA DO RIO DE JANEIRO

(RMERJ) ....................................................................................... 2.1.2.4. REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA (RMC) .................... 2.1.2.5. REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE (RMPA) ......

2.2. A PETROGRAFIA DA PEDRA BRITADA ....................................... 2.2.1. Os Minerais Deletérios e as suas implicações ................................. 2.2.2. A Forma e Arranjo dos Minerais ........................................................ 2.2.3. Trabalhos Anteriores e Aplicações da Petrografia de Pedra

Britada .................................................................................................. 2.2.4. Normas Técnicas ................................................................................

1010

16

17

18

21

22

24

25

26

28

30

32

Capítulo III – Materiais e Métodos 35

3.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...............................................................

3.2. SELECÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDOS .........................................

3.3. CONFECÇÃO DOS MAPAS GEOLÓGICOS COM A

36

37

Page 28: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

LOCALIZAÇÃO DAS PEDREIRAS .....................................................

3.4. AMOSTRAGEM ......................................................................................

3.5. ESTUDOS PETROGRÁFICOS ............................................................ 3.5.1. Confecção das Seções Delgadas Microscópicas ............................

37

4041

42

Capítulo IV – Resultados Obtidos 45

4.1. CONTEXTO GEOLÓGICO DAS PEDREIRAS .................................. 4.1.1. Região Metropolitana de Porto Alegre ..............................................

4.1.2. Região Metropolitana de Curitiba ...................................................... 4.1.3. Região Metropolitana Expandida de Belo Horizonte ....................... 4.1.4. Região Metropolitana Expandida do Rio de Janeiro ....................... 4.1.5. Região Metropolitana de São Paulo ..................................................

4.2. AMOSTRAGEM E PETROGRAFIA DOS CENTROS PRODUTORES .....................................................................................

4.2.1. Eldorado Mineração LTDA ................................................................. 4.2.1.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ...................................................... 4.2.1.2. AMOSTRAGEM ........................................................................... 4.2.1.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.2. Incopel – Indústria e Comercio de Pedras Britadas LTDA .............. 4.2.2.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ...................................................... 4.2.2.2. AMOSTRAGEM ........................................................................... 4.2.2.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.3. Inecol – Indústria e Comercio de Pedras Britadas LTDA ............... 4.2.3.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ...................................................... 4.2.3.2. AMOSTRAGEM ........................................................................... 4.2.3.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.4. Cimento Rio Branco S.A. – Mina Saiva .............................................

4.2.4.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................

4.2.4.2. AMOSTRAGEM ............................................................................

4.2.4.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.5. Mata grande Mineração LTDA ............................................................

4.2.5.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................

4.2.5.2. AMOSTRAGEM ............................................................................

4.2.5.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.6. . Britadora Betim LTDA .......................................................................

4.2.6.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................

4748

50

53

55

57

6062

62

63

64

73

73

74

75

87

87

88

89

98

98

99

100

107

107

108

109

117

118

Page 29: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

4.2.6.2. AMOSTRAGEM ............................................................................

4.2.6.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.7. Ibrata Mineração LTDA .......................................................................

4.2.7.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................

4.2.7.2. AMOSTRAGEM ............................................................................

4.2.7.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.8. Pedreira Vigné LTDA ...........................................................................

4.2.8.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................

4.2.8.2. AMOSTRAGEM ............................................................................

4.2.8.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.9. Pedreira Santa Isabel LTDA ................................................................

4.2.9.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................

4.2.9.2. AMOSTRAGEM ............................................................................

4.2.9.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

4.2.10. Embu S.A. – Pedreira Itapeti .............................................................. 4.2.10.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................

4.2.10.2. AMOSTRAGEM ............................................................................

4.2.10.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA ..................

119

120

126

126

127

128

137

137

138

139

148

148

149

150

158

158

159

160

Capítulo V – Consolidação de Infomações 169

5.1. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...................................................... 5.1.1. Região Metropolitana de Porto Alegre ..............................................

5.1.2. Região Metropolitana de Curitiba ......................................................

5.1.3. Região Metropolitana Expandida de Belo Horizonte .......................

5.1.4. Região Metropolitana Expandida do Rio de Janeiro .......................

5.1.5. Região Metropolitana de São Paulo .................................................. 5.2. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÕES ..................................

170171

173

175

177

179

181

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................

185

Anexo I – Fichas de Descrição Macroscópicas 195

Região Metropolitana de Porto Alegre .............................

Região Metropolitana de Curitiba .....................................

Região Metropolitana Expandida de Belo Horizonte ........

Região Metropolitana Expandida do Rio de Janeiro ........

Região Metropolitana de São Paulo ..............................

196

234

272

305

342

Page 30: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Anexo II – Fichas de Descrição Microscópicas 382

Região Metropolitana de Porto Alegre .............................

Região Metropolitana de Curitiba .....................................

Região Metropolitana Expandida de Belo Horizonte ........

Região Metropolitana Expandida do Rio de Janeiro ........

Região Metropolitana de São Paulo ..............................

383

398

411

423

438

Page 31: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Capítulo I Introdução, Objetivos,

Justificativas, Definições

Page 32: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

2

1.1. INTRODUÇÃO

A pedra britada, ou simplesmente brita como é normalmente chamada, é um dos

bens minerais mais abundantes no território nacional, responsável por uma produção de 135

milhões de toneladas em 2005, (DNPM, 2006). Produção essa que varia de região para

região, pois depende estritamente da demanda e consumo de cada local, sendo que os

grandes centros consumidores encontram-se em regiões geologicamente favoráveis à

existência de reservas de rochas-fonte de pedra britada de boa qualidade.

A pedra britada juntamente com a areia constitui a parte principal dos agregados

para construção civil, que segundo Frazão e Paraguassu (1998), nada mais são do que

materiais granulares sem forma e volumes definidos, de dimensões e propriedades

adequadas para uso em obras de engenharia civil. As propriedades físicas e químicas dos

agregados para construção civil, como suas misturas ligantes, são essenciais para a

durabilidade das obras de engenharia civil. Poe exemplo, o uso inadequado dos agregados,

ou seja, sem o total conhecimento dessas propriedades, pode causar rápida deterioração do

concreto e também descolamento das partículas do pavimento asfáltico (VALVERDE, 2001).

A mineração de agregados para construção civil possui características típicas,

destacando-se:

Grandes volumes de produção;

Beneficiamento simples;

Baixo preço unitário;

Alto custo relativo de transporte; e

Necessidade de proximidade das fontes produtoras / local de consumo.

Assim, os maiores centros produtores de pedra britada no país são as principais

cidades e suas vizinhanças, ou seja, as regiões metropolitanas.

O Brasil tem um dos menores índices de consumo per capita de agregados do

mundo, com 1,8 t/hab/ano, sendo de 0,7 t/hab/ano o consumo de pedra britada em 2004

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Pinho, D. (2007) Capítulo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

3

(DNPM, 2005); enquanto na Europa esta taxa chega a 6-10 t/hab/ano. Na Espanha,

segundo a Asociación Nacional de Empresarios Fabricantes de Áridos, (ANEFA), dados de

2003 indicam a taxa de 10,3 t/hab/ano, registrando recorde nacional na Espanha superando

a média européia de 8 t/hab/ano de agregados. Segundo a National Stone, Sand & Gravel

Association (NSSGA), os USA produziram mais de 2,85 bilhões de toneladas de agregados

em 2005, isso é quase nove vezes mais do que a produção brasileira.

O setor de agregados para construção civil possui uma escassez muito grande de

informações no que diz respeito à constituição mineralógica e à geologia das rochas fonte

para pedra britada. Portanto, a partir das informações levantadas e a análise dos casos

realizada, o trabalho contribui para o conhecimento geológico aplicado aos recursos

minerais, com sua aplicação voltada especialmente ao uso na construção civil, com vista à

otimização e à melhoria da seleção do tipo de rochas fonte para agregados, utilizando como

ferramenta a petrografia de pedra britada.

1.2. OBJETIVOS

O principal objetivo deste trabalho foi gerar informações sobre a geologia e

petrografia das rochas-fonte da pedra britada nas principais regiões produtoras do país, já

que as informações disponíveis neste segmento da mineração são escassas, principalmente

devido às próprias características do setor, onde os investimentos em pesquisas geológicas

geralmente são escassos e por vezes pouco exigidos.

O trabalho abrangeu casos dos seguintes estados:

1) Paraná que utiliza calcário, na região de Curitiba; e basalto/diabásio no interior como

rocha fonte;

2) Rio Grande do Sul que utiliza granitos e basaltos;

3) Minas Gerais mais especificamente na região de Belo Horizonte que utiliza calcário

e granitos/gnaisses;

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Pinho, D. (2007) Capítulo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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4) Rio de Janeiro que utiliza sienitos e gnaisses;

5) São Paulo que utiliza granitos/gnaisses na região da capital; e basalto/diabásio no

interior.

Dentre os agregados, pretendem-se particularizar apenas as pedras britadas, e as

principais características relevantes para a sua utilização que são: forma, granulometria e a

mineralogia. As análises petrográficas e mineralógicas visaram identificar a mineralogia,

textura, estruturas (microfissuras) e o estado de alteração dos minerais. Segundo Frazão

(2002) a atenção neste tipo de análise deve ser dada à presença de minerais que possam

interagir com os fatores climáticos ou substância presentes nas misturas ligantes

(denominados minerais nocivos, prejudiciais ou deletérios). As principais características

petrográficas e mineralógicas, importantes para a construção civil, são: o estado de

alteração, a presença dos minerais deletérios e as propriedades físico-químicas.

1.3. JUSTIFICATIVAS

Segundo DNPM (2006) na produção nacional de pedra britada no ano de 2005 os

estados maiores produtores foram São Paulo com 42 % do total brasileiro, Minas Gerais

com 12,5%, Rio de Janeiro com 11%, Paraná com 6,5%,e Rio Grande do Sul com 6,3%.

Quanto à participação dos tipos de rochas utilizadas na produção de pedra britada nacional,

segundo DNPM (2006) foi:

1) Rochas graníticas e gnáissicas – 85%;

2) Rochas carbonáticas (calcário/dolomito) – 10%,

3) Rochas básicas (basalto/diabásio) – 5%,

Sendo este panorama variável de região para região dependendo da disponibilidade

da rocha fonte para pedra britada. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), a maior

parte da pedra britada utilizada provém de calcários, na Região Metropolitana do Rio de

Janeiro (RJ) provém de rochas sieníticas e gnáissicas, na Região Metropolitana de Porto

Page 35: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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Alegre (RS) provêm de rochas básicas, na Região metropolitana de Curitiba (PR) de

calcários e rochas migmatíticas e na Região Metropolitana de São Paulo (SP) provém de

granitos e gnaisses.

A falta de informações sobre a geologia e petrografia, conhecimentos básicos para a

melhoria da qualidade dos agregados, especialmente as pedras britadas, faz com que

alguns materiais não se adequem às normas técnicas vigentes, por vezes até inviabilizando

seu uso. Em outros casos, o desconhecimento das características dos materiais britados faz

com que haja uma maior geração de resíduos e finos de pedreira; segundo Fujimura (1996)

o uso de finos de pedreira acarreta na diminuição das pilhas de rejeito, que por sua vez

diminui a emissão de partículas na atmosfera e assoreamento das drenagens, melhora o

impacto visual e disponibiliza o uso do local pra objetivos mais nobres. Assim como,

segundo Cuchierato (2000), a maior geração de finos está relacionada com a textura e

granularidade da rocha, pois rochas com foliação gnáissica/xistosa e granulação fina,

mesmo apenas na matriz, tendem a gerar maior volume de finos.

Portanto, o conhecimento sobre as características geológicas e de como as

propriedades mineralógicas das principais pedras britadas produzidas no país podem

interagir com a mistura ligante, ou no seu uso final, é de extrema importância não só no

tocante à indústria da construção civil, como também, na redução do impacto ambiental

relacionado à mineração de agregados.

1.4. DEFINIÇÕES

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, norma NBR

9935 (ABNT, 1987a), agregado é um material sem forma ou volume definido, geralmente

inerte, de dimensões e propriedades adequadas para produção de argamassa e concreto.

Sendo que os agregados para construção civil podem ser classificados com a relação à sua

natureza em agregados naturais e artificiais, areia, pedra britada ou brita, pedregulho britado

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Pinho, D. (2007) Capítulo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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e agregado especial, vide TABELA 1.1. De acordo com a mesma norma e NBR 7225

(ABNT, 1987b) os agregados podem ser classificados de acordo com suas dimensões em

matacão, pedra de mão, agregado graúdo, agregado miúdo, fíler, pedrisco pó-de-pedra,

agregado denso ou pesado e agregado leve, vide TABELA 1.2.

TABELA 1.1: Terminologia de acordo com a natureza dos agregados para construção civil, de acordo com a ABNT.

Agregados Naturais Pode ser utilizado tal e qual encontrado na natureza, a menos de lavagem e seleção.

Agregados Artificiais Resultante de processo industrial, incluindo britagem de rocha ou pedregulho.

Areia Agregado miúdo originado artificial ou naturalmente da desintegração de rochas ou de outros processos industriais. Podendo ser Areia Natural, ou Areia Artificial.

Pedra Britada ou Brita Agregado graúdo originado através de cominuição artificial de rocha.

Pedregulho Agregado graúdo que pode ser utilizado no concreto tal e qual é encontrado na natureza, a menos de lavagem e seleção, também conhecido como cascalho ou seixo rolado.

Pedregulho Britado Agregado graúdo originado da cominuição artificial de pedregulho.

Agregado Especial Natural ou artificial, cujas propriedades podem conferir aos concretos um desempenho de acordo com solicitações específicas não usuais.

Fonte: NBR 9935 (ABNT, 1987a).

Outros termos relacionados com os produtos de britagem existentes, e que também

são muito comercializados, obtidos junto às minerações, são: a brita corrida que seria um

conjunto de pedra britada, pedrisco e pó de pedra, sem graduação definida, obtido

diretamente do britador, sem o peneiramento; a brita “0” que seria a brita de menor

graduação o mesmo que o pedrisco grosso (FOTO 1.2); brita “1/2” que seria de dimensão

nominal de meia polegada, em torno de 6,35 milímetros (FOTO 1.3); rachão ou gabão que

seria uma pedra britada de dimensão nominal superior a 100 mm (FOTO 1.8); areia de brita

que seria o mesmo que areia artificial, obtida através da cominuição de rocha respeitando as

dimensões nominais da areia; e pedrisco misto que seria os pedriscos grosso, médio e fino

sem graduação definida. Cabe salientar que finos de pedreira equivalem à fração fina da

britagem, ou seja, o que é definido como agregado miúdo pela ABNT.

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Pinho, D. (2007) Capítulo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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TABELA 1.2: Terminologia de acordo com as dimensões dos agregados para construção civil, de acordo com a ABNT.

Matacão Pedra arredondada, encontrada isolada na superfície ou no meio de massas de solos ou rochas alteradas com dimensão nominal mínima superior a 10 cm.

Pedra de Mão Pedra bruta, obitida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser manuseada.

Fíler Material constituído de pó de pedra ou outros minerais inertes de dimensão máxima inferior a 0,075 mm, destinado a ser empregado como enchimento em pavimentações betuminosas.

Muito Grosso Dimensão nominal entre 100 e 50 mm

Grosso Dimensão nominal entre 50 e 25 mm

Médio Dimensão nominal entre 25 e 4,8 mm

Agr

egad

o N

atur

al

Pedregulho

Fino Dimensão nominal entre 4,8 e 2,0 mm

1 (FOTO 1.4) Dimensão nominal entre 4,8 e 12,5 mm

2 (FOTO1.5) Dimensão nominal entre 12,5 e 25 mm

3 (FOTO1.6) Dimensão nominal entre 25 e 50 mm

4 Dimensão nominal entre 50 e 76 mm

Agr

egad

o G

raúd

o

Pedra Britada ou Brita

5 (FOTO 1.7) Dimensão nominal entre 76 e 100 mm

Grosso Dimensão nominal entre 4,8 e 2,0 mm

Médio Dimensão nominal entre 2,0 e 0,42 mm Pedrisco

Fino Dimensão nominal entre 0,42 e 0,075 mm

Agr

egad

o A

rtifi

cial

Pó de Pedra (FOTO 1.1) Dimensão nominal máxima Inferior a 0,075 mm

Grossa Dimensão nominal entre 0,2 e 1,20 mm

Média Dimensão nominal entre 1,20 e 0,42 mm

Agr

egad

o M

iúdo

Am

bos

Areia

Fina Dimensão nominal entre 0,42 e 0,075 mm

Fonte: NBR 9935 (ABNT, 1987a); NBR 7225 (ABNT, 1987b)

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Pinho, D. (2007) Capítulo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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FOTO 1.1: Pó de Pedra FOTO 1.2: Brita 0

FOTO 1.3: Brita “½” FOTO 1.4: Brita 1

FOTO 1.5: Brita 2 FOTO 1.6: Brita 3

FOTO 1.7: Brita 5 FOTO 1.8: Rachão ou gabão

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Capítulo II Revisão Blibliográfica:

Cenário Econômico e a Petrografia de Pedra Britada

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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2.1. O CENÁRIO ECONÔMICO DO SETOR DE AGREGADOS

O setor de agregados, juntamente com o setor da construção civil é de grande

importância como indicador econômico. A partir deles pode se ter uma idéia do que

realmente está acontecendo com a economia nacional, ou mesmo internacional. Entretanto,

a precariedade de dados econômicos mais recentes fez com que em alguns casos os dados

presentes neste capítulo estejam desatualizados, mas que mesmo assim são de importância

para ilustrar o panorama nacional e internacional do setor de agregados, em especial o setor

de brita.

2.1.1. Panorama Nacional e Internacional

O Brasil está no sétimo lugar na produção de agregados, mas sobe para sexto lugar

na produção de pedra britada, em comparação com os demais países na TABELA 2.1.

Sendo que, em primeiro lugar está os Estados Unidos com uma produção de 2,85 bilhões

de toneladas de agregados e 1,65 bilhões de toneladas de pedra britada; seguido pela

Alemanha em segundo lugar com 0,5 bilhões de toneladas de agregados, e Espanha com

0,3 bilhões de toneladas de pedra britada.

Na União Européia, que é composta por 21 países, a produção em 2005 ultrapassou

os 3 bilhões de toneladas de agregados, com um consumo médio de 7 t/hab/ano de

agregados; apenas nos Estados Unidos essa produção chegou perto da européia, com um

consumo médio de 8 e máximo de 18 t/hab/ano; no Canadá houve uma produção de 250

milhões de toneladas e um consumo de até 14 t/hab/ano. Enquanto que no Brasil com uma

produção de 315 milhões de toneladas ocorreu um consumo médio em torno de 2 t/hab/ano,

não ultrapassando a casa dos 4 t/hab/ano, menos de 1/3 da média européia e em torno de

1/4 da média norte-americana.

No Brasil, a indústria de agregados é uma das que representa maior produção em

volume, cerca de 315,7 milhões de toneladas em 2004, sendo a pedra britada representada

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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por 40,8 % desse valor, ou seja, 128,7 milhões de toneladas ocupando o terceiro lugar no

ranking nacional, conforme TABELA 2.2. Em 2005 este valor aumentou um pouco atingindo

um total de 331 milhões de toneladas de agregados representando um aumento de 4,8% em

relação a 2004, sendo a pedra britada representada por 135 milhões de toneladas.

TABELA 2.1: Posição do Brasil em relação a produção de agregados e pedra britada entre os principais países.

País Produção de Agregados (106 t) País Produção de Pedra

Britada (106 t) 1º) EUA 2850 1º) EUA 1650 2º) Alemanha 513 2º) Espanha 300 3º) Espanha 460,3 3º) França 223 4º) Canadá (1) 250,1 4º) Alemanha 174 5º) França 410 5º) Itália 145 6º) Itália 377,5 6º) Brasil 135 7º) Brasil 315,7 7º) Canadá (1) 124,7 8º) Reino Unido 277 8º) Reino Unido 85 9º) Polônia 150,8 9º) Portugal (2) 82 10º) Irlanda 134 10º) Irlanda 79 11º) Finlândia 107,5 11º) Suécia 49 12º) Áustria 104,5 12º) Finlândia 44 13º) Portugal (2) 88,3 13º) República Tcheca 38 14º) Suécia 80,1 14º) Bélgica 38 15º) República Tcheca 67,2 15º) Noruega 38 16º) Bélgica 65,1 16º) Polônia 37,7 17º) Dinamarca 58,3 17º) Áustria 32 18º) Suíça 57,1 18º) Eslováquia 16,9 19º) Noruega 53,2 19º) Suíça 5,3 20º) Paises Baixos 48,2 20º) Paises Baixos 4 21º) Eslováquia 26,3 21º) Dinamarca 0,3 Fonte: (DNPM, 2006); (UEPG, 2006); (TEPORDEI, 2006); (PANGAPKO, 2005).

(1) Números de 2004; (2) Números de 2003.

TABELA 2.2: Posição dos agregados para construção civil em relação a produção mineral nacional em 2004

Substância Mineral Produção em 106 t 1º) Ferro 346,7 2º) Areia 187 3º) Pedra Britada e Cascalho 128,7 4º) Calcário 83,1 5º) Titânio 38,3 6º) Fosfato 30,7 7º) Alumínio 30,7 8º) Ouro 24,7 9º) Estanho 21,3 10º) Argilas 16,5 11º) Zircônio 12,9 12º) Carvão Mineral 11,7 13º) Cobre 11,2 Fonte: (DNPM, 2005a); (DNPM, 2005b)

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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Os cinco estados com maior produção de pedra britada do Brasil, conforme já dito no

Capítulo I, Item 1.3, são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul,

Paraná. Outros Estados com uma produção de destaque são: Bahia, Santa Catarina e

Goiás, conforme ilustrado na FIGURA 2.1.

FIGURA 2.1: Produção de pedra britada nos estados brasileiros. Fonte: (DNPM, 2005a).

Dentre os principais estados produtores de pedra britada, conforme ilustrado na

FIGURA 2.2, apenas o Estado de São Paulo, com uma área de 248.808 km2 e uma

população de quase 37 milhões de habitantes, possui uma produção em toneladas superior

à produção da Suécia (49 milhões de toneladas, ou aproximadamente 18,85 milhões de

metros cúbicos, conforme TABELA 2.1) com uma população de 9 milhões de habitantes

(1/4 da população do Estado de São Paulo) e uma área de 449.964 Km2 (quase o dobro da

área do Estado de São Paulo).

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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FIGURA 2.2: Representatividade estadual na produção de pedra britada em 2005.

Fonte: (DNPM, 2006).

A evolução da produção de pedra britada no país foi cheia de altos e baixos,

conforme ilustrado na FIGURA 2.3, mas com uma tendência geral de aumento até o ano de

2000, quando então o mercado sofreu uma queda brusca na produtividade. Isso ocorreu

devido a um processo de recessão econômica que começou no final do ano de 2000, devido

à desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar americano, sendo agravado no

segundo semestre de 2001, sob a onda de ataques terroristas que provocaram uma

instabilidade econômica mundial. Essa queda além de diminuir o consumo de pedra britada

no país pode ter sido responsável pela paralização das atividades de algumas pedreiras ao

longo de todo o território brasileiro.

Em relação à produção estadual, São Paulo sempre se manteve na liderança, mas

Minas Gerais e Rio de Janeiro , como também Paraná e Rio Grande do Sul, sempre

disputaram colocação no ranking da produção nacional. Ressalta-se apenas o período entre

1997 a 2000, quando houve a maior produtividade de pedra britada no país, após houve

queda e previsões apontam para uma retomada no crescimento.

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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FIGURA 2.3: Evolução da produção pedra britada entre 1984 e 2005. Fonte: (DNPM, 1985 a 2005a) e (DNPM, 2005b).

No geral, quase 78 % da produção de pedra britada nacional provêm apenas desses

cinco Estados produtores, sendo que dentro de cada Estado, nas regiões metropolitanas

relativas à Capital Estadual encontram-se quase 50 a 60% da produção de brita. Neste

contexto a produção de pedra britada nacional é essencialmente representada pelas regiões

metropolitanas das capitais, acrescentando-se outros mercados regionais de destaque, que

segundo (DNPM, 2006) são: Baixada Santista (SP), Campos de Goytacazes (RJ), Blumenau

(SC), Maringá - Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR), Ribeirão Preto - Franca (SP), Campinas

(SP), Sorocaba (SP) e o Triângulo Mineiro (MG).

O Brasil utiliza principalmente rochas graníticas ou gnáissicas como pedra britada,

quase a mesma porcentagem que os EUA utilizam de calcário e dolomito, conforme

ilustrado na FIGURA 2.4, refletindo as diferenças geológicas e as diferentes disponibilidades

de rochas para serem usadas. De acordo com DNPM (2006), o Brasil utilizou 30% da pedra

britada em asfalto betuminoso; 35% em concreto; 15% em pré-fabricados; 10% em

revendas; e 10% em lastro para ferrovias, cascalhamento, enrocamento, entre outros.

Observando a FIGURA 2.5 que compara o Canadá e Brasil em termos de usos para pedra

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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britada, o Canadá utiliza muito menos pedra britada para asfalto betuminoso, e muito mais

para concreto e demais usos, principalmente lastro para ferrovias, do que o Brasil. Isso

ocorre, primeiro porque o Canadá por ser um país desenvolvido utiliza muito mais concreto

que o Brasil, principalmente em pré-fabricados e pavimentos de concreto, além do que

possui uma malha ferroviária mais densa que a brasileira e segundo porque o Brasil possui

e utiliza uma malha rodoviária como principal meio de transporte.

(1) Revenda, Pré-fabricados, enrocamento, cascalhamento, gabião.

FIGURA 2.5: Comparação entre os usos de pedra britada no Brasil e no Canadá. Fonte: (DNPM, 2006) e (PANGAPKO, 2005).

FIGURA 2.4: Comparação entre os tipos de rochas usadas como pedra britada no

Brasil e nos EUA. Fonte: (DNPM, 2006); (TEPORDEI, 2006).

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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Segundo DNPM (2005a), as reservas nacionais medidas em 2004 de pedra britada

estão em torno de 8,15 milhões de metros cúbicos, e lavráveis em torno de 7,8 milhões de

metros cúbicos, sendo que o Estado de São Paulo detém 29% da reserva medida nacional,

Minas Gerais 23%, Rio de Janeiro 6%, Paraná 6%, e Rio Grande do Sul apenas 1%

(FIGURA 2.6).

FIGURA 2.6: Reservas medidas e lavráveis de pedra britada no Brasil, discriminado

os cinco principais estados produtores, em 2004. Fonte: DNPM (2005a).

2.1.2. Panorama das Regiões Metropolitanas

As regiões metropolitanas abordadas neste trabalho foram estipuladas a respeito dos

municípios que as compõem, de acordo com Leis Complementares federais e estaduais. Em

alguns casos, foram adicionados neste trabalho municípios adjacentes, de acordo com a

representatividade no contexto de produção e consumo de pedra britada, e a essas regiões

em particular chamou-se Regiões Metropolitanas Expandidas (RME).

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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2.1.2.1. REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP)

FIGURA 2.7: A forma da RMSP de acordo com os municípios que a compõem.

A RMSP (FIGURA 2.7), estipulada pela Lei Complementar Federal 14 de 8 de junho

de 1973 e pela Lei Complementar Estadual 24 de 29 de maio de 1974, é composta por 39

municípios, com uma área de 8.051 km2 possui uma população em 2005 de 20,5 milhões de

habitantes, tornando-se a primeira aglomeração urbana do país (WIKIPEDIA, 2007). Possui

39 pedreiras localizadas em torno da cidade de São Paulo, que de acordo com ANEPAC

(2000), teve uma produção de pedra britada em 1999 de 18 milhões de metros cúbicos

(20% do total nacional), perfazendo uma média de 1,4 a 1,6 milhões de m3/mês, e um

consumo de 1,1 m3/hab/ano; estima-se que em 2006 a produção foi de 12 milhões de

metros cúbicos.

A venda de pedra britada sofreu grandes oscilações no decorrer dos últimos dez

anos, primeiramente cresceu, até atingir um patamar em torno de 27 milhões de toneladas

em 1998, mas depois oscilou e está em queda com uma estimativa de 2006 em torno de 27

milhões e meio de toneladas (FIGURA 2.8).

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FIGURA 2.8: Vendas anuais de pedra britada na RMSP, entre 1994

e 2006; valores expressos em 1.000 toneladas. Fonte: (SINDIPEDRAS, 2007).

A reserva medida de pedra britada da RMSP é de 1,2 bilhões de metros cúbicos,

representa quase 50% da reserva estadual (FIGURA 2.9), chega até a 14% de toda a

reserva nacional, (DNPM, 2005a).

FIGURA 2.9: Reservas medidas e lavráveis de pedra britada do Estado de São Paulo e da RMSP.

Fonte: (DNPM, 2005a)

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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2.1.2.2. REGIÃO METROPOLITANA EXPANDIDA DE BELO HORIZONTE

(RMEBH)

FIGURA 2.10: A forma da RMEBH de acordo com os municípios que compõem a

RMBH, e os municípios adicionados.

A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estipulada pela Lei

Complementar Federal 14 de 8 de junho de 1973 e pelas Leis Complementares Estaduais

88 e 89 de 2006, é composta por 34 municípios, com uma área de 9.459,10 km2 e uma

população de quase 5 milhões de habitantes (WIKIPÉDIA, 2007). Mas, para efeito deste

trabalho foram adicionados à RMBH mais três municípios adjacentes de grande importância

na produção e consumo de pedra britada (somando um total de 37), constituindo a RMEBH

(FIGURA 2.10). Assim, a RMEBH possui um total de 26 pedreiras, produzindo em torno de

3,2 milhões de toneladas, e perfazendo uma média de 75.000 t/mês por pedreira, gera um

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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consumo mensal entre 400 a 500 mil toneladas e anual por volta de 4,8 milhões de

toneladas, (ANEPAC, 1998).

Outra situação que ocorre na RMEBH é a disponibilidade de rocha do tipo calcário,

na região de Sete Lagoas, que no caso representa 70% das rochas utilizadas como pedra

britada, sendo os outros 30% representado por gnaisse/granito. Com a exploração do

calcário, a brita torna-se de baixo custo (devido sua baixa dureza e consequentemente

maior durabilidade dos equipamentos), não só abastecendo toda a RMBH, e competindo

com as rochas gnáissicas, como avança num raio de até 100 km.

Em termos de reserva, a RMEBH possui 374 milhões de metros cúbicos, representa

quase 20% da reserva estadual e 4,5% de toda a reserva nacional (FIGURA 2.11).

FIGURA 2.12: Reservas medidas e lavráveis de pedra britada de Minas Gerais e da RMEBH.

Fonte: (DNPM, 2005a).

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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2.1.2.3. REGIÃO METROPOLITANA EXPANDIDA DO RIO DE JANEIRO (RMERJ)

FIGURA 2.13: A forma da RMERJ de acordo com os municípios que compõem a

RMRJ, e os municípios adicionados.

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) ou “Grande Rio” foi estipulada

pela Lei Complementar Federal 20, de 1 de julho de 1974, após a fusão dos antigos Estados

da Guanabara e Rio de Janeiro; sofreu alterações com a retirada dos municípios de

Petrópolis em 1993, Maricá em outubro de 2001, e Itaguaí e Mangaratiba em outubro de

2001, perfazendo a atual RMRJ com 19 municípios, com uma área de 4.659 km2 e uma

população de 11.351.937 habitantes, (WIKIPEDIA, 2007). Entretanto, para efeito deste

trabalho foram adicionados à RMRJ três municípios adjacentes, anteriormente excluídos,

somando um total de 22 municípios (FIGURA 2.13). Com isso, a RMERJ possui um total de

19 pedreiras, produzindo 400 mil t/mês (39% da produção estadual), perfazendo 150 mil

metros cúbicos por empresa em 2000 (ANEPAC, 2003). Segundo mesmo autor, o consumo

na RMRJ de pedra britada chegou a um patamar de 0,67 m3/hab/ano, ou seja, 39% inferior

ao da RMSP.

A reserva medida da RMERJ é de quase 460 milhões de toneladas, e representa

91,5% da reserva estadual, e 5,6% da reserva nacional (FIGURA 2.14).

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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FIGURA 2.14: Reservas medidas e lavráveis de pedra britada do Estado do Rio de Janeiro e da RMERJ.

Fonte: (DNPM, 2005a).

2.1.2.4. REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA (RMC)

FIGURA 2.15: A forma da RMC de acordo com os municípios que a compõem.

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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A RMC (FIGURA 2.15), estipulada pela Lei Complementar Federal 14 de 8 de junho

de 1973, é composta por 26 municípios, com uma área de 15.416,9 km2, e uma população

de 3,3 milhões de habitantes (WIKIPÉDIA, 2007). Possui 21 pedreiras, produzindo 350.000

t/mês e representando 35% da produção estadual (PEDRAPAR, informação verbal).

Na RMC também há uma grande disponibilidade de rocha do tipo calcário, que

compete muito com as rochas do tipo gnaisse/granito, devido ao seu custo baixo.

A reserva medida da RMC é na ordem de 209,5 milhões de metros cúbicos,

representando 42,4% da reserva estadual e 2,6% da reserva nacional (FIGURA 2.16).

FIGURA 2.16: Reservas medidas e lavráveis de pedra britada do Paraná e da RMC.

Fonte: (DNPM, 2005a).

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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2.1.2.5. REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE (RMPA)

FIGURA 2.17: A atual RMPA de acordo com os municípios que a compõem, com

destaque para os municípios que foram incorporados, desde sua criação.

A RMPA (FIGURA 2.17), estipulada pela Lei Complementar Federal 14 de 8 de

junho de 1973, era menor do que a RMPA atual (14 municípios) que ao longo dos anos teve

mais 17 municípios incorporados, e atualmente é composta por 31 municípios, com uma

área de 9.889,6 km2 e uma população de 4,1 milhões de habitantes (WIKIPÉDIA, 2007). A

RMPA possui em torno de 18 pedreiras, produzindo um total de 3,9 milhões de metros

cúbicos de pedra britada, com uma produção mensal na ordem de 350 a 400 mil metros

cúbicos (ANEPAC, 1998).

A reserva medida da RMPA é da ordem de 38 milhões de metros cúbicos,

representando 65,5% da reserva estadual e 0,5% da reserva nacional (FIGURA 2.18).

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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FIGURA 2.18: Reservas medidas e lavráveis de pedra britada do Rio Grande do Sul e RMPA.

Fonte: (DNPM, 2005a).

2.2. A PETROGRAFIA DE PEDRA BRITADA

As análises petrográficas voltada para pedra britada visam conhecer, como qualquer

outro estudo petrográfico, as diversas propriedades mineralógicas, texturais, estruturais das

rochas, com o acréscimo de descobrir qual seria a influência dessas propriedades

intrínsecas da rocha nos produtos que dela se originam. Dentre essas características,

merecem destaque a forma e arranjo dos minerais, o estado de alteração da rocha e a

possível presença de minerais deletérios, que segundo Frazão (2002) essas principais

características são:

O estado de alteração: influencia na durabilidade e propriedades físicas e

mecânicas;

A presença de minerais deletérios - provocam reações com substãncias presentes

no cimento portland (quando a rocha é usada como agregado para concreto); ou

podem apresentar reações com substâncias presentes na atmosfera de uso

doméstico (quando a rocha é usada para revestimento);

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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As propriedades físico-mecânicas dependentes da composição mineralógica:

interage com as propriedades de ligantes betuminosos (quando a rocha é usada

como agregado para pavimentação).

A correta utilização das rochas pelas indústrias da construção civil depende

intrinsecamente do conhecimento prévio das suas propriedades. A adequação de um

material rochoso para uma aplicação em particular não pode ser alcançada de maneira

correta sem o conhecimento das suas características tecnológicas e das características do

ambiente em que o material será empregado. Com isso a petrografia de pedra britada entra

como uma ferramenta eficaz na viabilização do uso dos agregados, dentre eles os finos de

pedreira.

2.2.1. Os Minerais Deletérios e suas implicações

Os minerais deletérios são aqueles que quando presentes no agregado não ficam

inertes no ambiente em que foi empregado, seja no concreto, na argamassa, nos

pavimentos betuminosos, etc., mas reagem com determinadas substâncias presentes no

material ao seu derredor produzindo outras fases minerais que podem causar fissuras,

expandir, enfim alterar as propriedades físicas e mecânicas do material como um todo.

Dentre os minerais deletérios merecem destaque os sulfetos, como pirita ou marcassita que

quando presentes no concreto podem reagir e gerar expansões e manchas por oxidação, ou

mesmo atacar as armaduras do concreto pela produção de ácido sulfídrico e provocar

fissuras; zeólitas que podem gerar fenômenos hidrolíticos acelerando a alteração do

agregado; substâncias vítreas que são muito sensíveis às variações térmicas e têm baixa

resistência à sua dissolução, quando baixo o teor em sílica; argilo-minerais expansíveis,

como os do grupo das esmectitas, ou mesmo serpentinas magnesianas como a antigorita

que também possui propriedade expansível.

As reações deletérias resultantes do uso de agregados no concreto com

determinados minerais nocivos já são consagradas no meio da engenharia e estão sempre

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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em constante estudo, são denominadas genericamente como Reações Álcali-Agregados

(RAA) sendo os tipos mais freqüentes descritos na literatura:

1) Reação Álcali-Sílica - Ocorre quando o agregado possui sílica mal cristalizada

(opala, calcedônia, cristobalita) e está em contato com cimento com teor de

álcalis maior que 0,6% de Na2O (ASTM, 1990). Atualmente tem se atribuído a

existência dessa reação também a quartzo com extinção ondulante (mudança na

sua cristalinidade devido a processos metamórficos);

2) Reação Álcali-Silicato - Ocorre quando os álcalis disponíveis no cimento e alguns

tipos de silicatos presentes nas diversas rochas empregadas como agregados;

3) Reação Álcali-Carbonato - Ocorre quando cimento com alto teor de álcalis entra

em contato com uma rocha carbonática contendo dolomita;

4) Reação de Sulfatos com Alumínio: Ocorre quando um agregado com alto grau de

alteração, constituídos de feldspatos já caulinizados, reage com o sulfato

presente no cimento ou meio externo.

Como já dito a petrografia voltada para os agregados pode ser uma ferramenta

determinante na viabilidade do agregado, como exemplo, Fernandes (1998) recomenda

determinados critérios de viabilidade dos agregados em pavimento betuminoso:

Menos que 5% de minerais deletérios o agregado pode ser aceito dispensando

outros ensaios;

Entre 5 a 10% de minerais deletérios do tipo não expansivo o agregado também

pode ser aceito;

Entre 5 a 10% de minerais deletérios do tipo expansivo, alguns ensaios adicionais

devem ser realizados;

Mais que 10% de minerais deletérios do tipo expansivo devem ser feitos todos os

ensaios complementares pertinentes.

As RAAs são reações que dependem estritamente de determinados minerais que

quando presentes mesmo na fração fina, se em grande quantidade, podem comprometer ou

inviabilizar o seu uso no material cimentício. São reações que ocorrem com freqüência nas

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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diversas obras de engenharia, muitas vezes por negligência, ou desconhecimento das

propriedades petrográficas e mineralógicas das rochas-fonte dos agregados empregados.

2.2.2. A Forma e Arranjo dos Minerais

A espécie e a forma dos minerais constituintes de uma rocha, como também a sua

disposição na rocha são de grande influência no produto final da britagem, ou seja, a forma

e o tamanho dos agregados são condicionados pela rocha-fonte que os originou. Sendo

assim, a análise petrográfica da rocha-fonte pode ser uma ferramenta auxiliar também na

avaliação da distribuição granulométrica, ou mesmo na forma dos fragmentos.

A granulometria ou granulação dos fragmentos possui papel importante na

compacidade dos agregados, ou seja, na maior ou menor presença de vazios, como

também na forma e disposição destes vazios, que por sua vez, influenciará na quantidade

do ligante, seja ele betume ou cimento, implicando assim na economia desse ligante, pois

quanto maior o número de espaços vazios maior a quantidade de ligante. Outro fator, seria a

permeabilidade que está realcionada com o grau de embricamento dos fragmentos,

segundo D’Agostino (2004) o perfeito embricamento dos finos é influenciado pela

composição mineralógica esta, por sua vez, interfere na preparação da argamassa podendo

melhorar a trabalhabilidade e assim economizar no cimento e podendo aumentar a

resistência.

A forma dos fragmentos é uma propriedade importante nos agregados, que é

influenciada principalmente pela estrutura da rocha, e em menor grau pela textura, segundo

Frazão (2002). As formas dos fragmentos são determinadas de acordo com o comprimento,

largura, e espessura podendo ser classificados, de acordo com NBR 6954 (ABNT,1989), em

formas: cúbica, lamelar, alongada e lamelar-alongada, vide FIGURA 2.19.

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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FIGURA 2.19: Ilustração dos tipos de formas de fragmentos de acordo com a

espessura, largura e comprimento. Fonte: NBR 6954 (ABNT, 1989)

As rochas com estruturas estratificadas ou bandadas tendem a produzir formas

lamelares e alongadas, como as que possuem xistosidade ou foliação gnáissica, enquanto

que as rochas sem estrutura orientada, ou maciças, tendem a produzir fragmentos com

forma cúbica. Outro fator que influencia a forma está relacionado com a composição

mineralógica, sendo que, rochas constituídas por minerais com granulações muito grossas,

como as que contém quartzo e feldspato, irão tender a produzir fragmentos de forma cúbica,

enquanto que rochas constituídas por minerais micáceos tenderão a produzir formas

lamelares. Entretanto, segundo Yoshida et al. (1972) a freqüência de fragmentos com a

forma cúbica diminui nas frações mais finas, mesmo em rochas de estrutura maciça.

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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2.2.3. Trabalhos Anteriores e Aplicações da Petrografia de Pedra Britada

A petrografia de pedra britada tem sido utilizada já há muito tempo no exterior,

existem trabalhos da década de 40 que utilizaram a petrografia como ferramenta na

identificação de possíveis minerais deletérios que induziam ou auxiliavam na RAA, e assim

na deterioração e expansão do concreto utilizado.

Yoshida (1972) desenvolveu uma investigação experimental para aumentar o

conecimento sobre a parte de caraterização de materiais rochosos para construção civil,

com ênfase na alterabilidade. Amostrou diversas rochas dentre elas basaltos, diabásios,

calcários, charnockitos, migmatitos, granitos de diversas localidades (GO, SP, RS, P, MG).

Utilizou a petrografia de pedra britada como ferramenta auxiliar na detecção da assembléia

mineral essencial que contribuiu para os resultados dos ensaios de alterabilidade.

Outro trabalho que aborda o tema foi o Duncan et al. (1973) que analisou

petrograficamente diferentes litotipos da Província Marítima de Nova Escócia no leste do

Canadá, como grauvacas, argilitos, filitos, xistos, quartzitos, e rochas vulcânicas, todas

comumente utilizadas como agregados para concreto na região, a fim de analisar quais

seriam as mais reativas (RAA) com o cimento, concluindo que as rochas mais

potencialmente reativas seriam as grauvacas, argilitos, filitos e alguns quartzitos e xistos. Na

mesma linha Tang et al. (1983) obteve que rochas vulcânicas da China com muito ou pouco

quartzo microcristalino, vidro vulcânico e quartzo com extinção ondulante também podem

causar deterioração do concreto; Korkanç e Tuğrul (2005) chegaram também aos mesmos

resultados, acrescentando a importância da não alteração do vidro vulcânico como mineral

deletério, analisando basaltos da Turquia. Tagnit-Hamou (2005) a partir dos resultados que

obtiveram, sugerem precaução ao utilizar agregados para concreto que contenham sulfetos

de ferro como pirrotita ou pirita juntamente com micas.

Kerrick & Hooton (1992) compararam dois tipos de monzonitos de Massachusetts

(EUA) em relação à influência de deformação tectônica e potencialidade na deterioração de

concreto, obtendo que os monzonitos foliados são mais reativos que os maciços, devido aos

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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quartzos recristalizados e estirados. Também, Shayan (1993) que comparou dois tipos de

granitos do oeste australiano e Monnin et al. (2006) que compararam dois calcários

silicáticos, ambos em relação a deformação tectônica, chegaram aos mesmos resultados.

Um trabalho inovador foi o de Garcia Del Amo & Pérez (2001) que a partir de

amostras de britas reativas, de represas na Espanha, fez uma quantificação dos minerais

deletérios a partir de imagens digitais, obtendo que se associa a RAA quartzo microcristalino

em particular à presença de uma subgranulação.

O trabalho de Hedge et al. (1996) utilizou a petrografia como ferramenta, não

visando a rocha-fonte como brita, mas sim como uma forma de substituir materiais argilosos

de “cru” de cimento por granada granulitos moídos, dos Campos de Giz de Salem na Índia,

obtendo resultados favoráveis.

Fernandes (1998) estudou a influência dos principais tipos de agregados

(basaltos/diabásios, granitos, gnaisses) na durabilidade do pavimento asfático, tendo

chegado a resultados interessantes comparando o tipo petrográfico com a adesividade e

com as condições climáticas de alteração em que o pavimento foi exposto.

Mendes (1999) utilizou a petrografia na detecção de minerais deletérios de basaltos

da Pedreira Santa Rosa, no Município de Borborema-SP, com o objetivo de utilizar seus

finos em Concreto Compactado a Rolo (CCR) com resultados favoráveis. Cuchierato (2000)

utilizou de mesma ferramenta e comparou a mineralogia da rocha-fonte com a mineralogia

dominante nas diversas frações finas de pedra britada usualmente utilizada. Pissato (2001)

estudou petrograficamente os finos de pedreira de Guarulhos-SP no intuito da sua utilização

em solo-cimento ensacado, com resultados viáveis, melhorando até a resistência e a

compactação. Neves (2001) estudou a possibilidade de substituição de areia natural em

concreto, a partir de finos de rocha granítica de Barueri-SP, também chegando a resultados

favoráveis.

Adams (2004) analisou diferentes litotipos mais representativos em relação ao seu

uso como agregados para concreto, de diferentes regiões produtoras do Estado de Nevada

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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(EUA) a fim de se saber sua potencialidade a RAA e deterioração do concreto analisou:

granodioritos, riolitos, e basaltos porfiríticos e traquíticos; todos

E por ultimo D’Agostino (2004) estudou petrograficamente as rochas-fonte graníticas

da Embu S.A. (unidade de Perus, SP) e as rochas basálticas da Basalto 5 (Campinas, SP)

com o objetivo de ver sua influência sobre os finos dessas rochas no preparo de

argamassas de assentamento, chegando a resultados surpreendentes com relação às

resistência e economia de cimento.

Em suma, a maioria dos trabalhos pesquisados que utilizaram como ferramenta a

petrografia de pedra britada tiveram como finalidade pesquisar a potencialidade do

agregado em relação à RAA. Cabe salientar que não há muitos trabalhos que relacionam a

petrografia de pedra britada com a composição de finos de pedreira, com exceção de

Mendes (1999), Cuchierato (2000) e D’Agostino (2004), e assim sua utilização como

ferramenta na detecção de minerais deletérios, composição e forma dos finos de pedreira.

2.2.4. Normas Técnicas

As normas vigentes no país são da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ou

ABNT. Dentre as normas existentes, as relacionadas com agregados são as Normas NBR

9935 (ABNT, 1987) e NBR 7225 (ABNT, 1993) que esclarecem a terminologia (detalhadas

no Capítulo I, Item 1.4); a NBR NM 66 (ABNT, 1998), NBR 7389 (ABNT, 1992a), e NBR

12768 (ABNT, 1992b) que prescrevem os constituintes mineralógicos dos agregados, como

também métodos de petrografia macro e microscópica.

A norma NBR NM 66 (ABNT, 1998) define todos os termos mais comumente

utilizados nas descrições das rochas e seus constituintes mineralógicos, citando origem

(ígneas, sedimentares, metamórficas); classificação segundo teor de sílica, granulação,

tonalidade de cor; além da nomenclatura, mineralogia, texturas e estruturas.

A norma NBR 7389 (ABNT, 1992a) estabelece procedimentos recomendados na

apreciação petrográfica macroscópica das rochas a serem utilizadas como agregados em

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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concreto. Dentre os procedimentos estão a descrição de: cor da rocha, textura, estrutura,

composição mineralógica, estado de alteração (TABELA 2.3), forma dos fragmentos (se já

forem produtos de britagem) e granularidade.

TABELA 2.3: Grau de alteração nas rochas e suas características distintivas, segundo a ABNT

Grau de Alteração Características

Rocha Sã Os minerais essenciais conservam suas características de cor e brilho, não apresentando evidencias de alteração a olho nú.

Rocha Pouco Alterada

A rocha ainda apresenta sua integridade física praticamente preservada, porém observam-se aspectos incipientes de alteração nos seus constituintes mineralógicos.

Alterada

Os minerais essenciais não conservam mais suas características de cor e brilho. São expressivos os aspectos relativos à friabilidade, porosidade, fissuração e diminuição da massa específica. Alguns minerais podem servir como índice para avaliação da alteração: feldspatos amarelados, impregnados por óxido de ferros e parcialmente pulverulentos; minerais ferro-magnesianos apresentam-se parcial ou totalmente oxidados.

Fonte: NBR 7389 (ABNT, 1992a).

A norma NBR 12768 (ABNT, 1992b) estabelece um método de apreciação

petrográfica de rochas a serem utilizadas para revestimento, mas que também é usualmente

aplicada para agregados. A norma cita o uso de microscópio de luz polarizável e confecção

de lâminas delgadas de rocha, além de recomendar ao examinar, observar: textura,

composição mineralógica com porcentagem dos minerais essenciais e acessórios,

classificação da rocha, grau e tipo de alteração da rocha, e o estado microfissural que pode

ser intra, inter e transgranular.

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Pinho, D. (2007) Capítulo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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FOTO 2.1: Fotomicrografia exemplo de

estado microfissural intragranular e intergranular; sericita em feldspato

FOTO 2.2: Fotomicrografia exemplo de estado microfissural transgranular;

microveio de carbonato.

As três normas ABNT quando utilizadas em conjunto conseguem almejar quase

todos os aspectos relacionados à descrição petrográfica de rocha-fonte para pedra britada.

Entretanto, além dessas normas brasileiras, também são muito usuais as normas

estrangeiras, como a americana C 294-86 (ASTM, 1991) e C 295-90 (ASTM, 1991) da

American Society for Testing and Materials – ASTM, ou mesmo a norma alemã DIN EN

12407, da Normenaussthuss Materialprüfung (Materials Testing Standards Committee).

Normas estas que são mais detalhadas em alguns assuntos como porosidade da rocha,

descontinuidades e tipos de alteração mineral.

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Capítulo III Materiais e Métodos

Page 66: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

36

3.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica foi direcionada para os setores geológico (cartas e mapas

geológicos), tecnológico (no que tange a petrografia de pedra britada e implicações), e

mineração de pedra britada principalmente. A busca e coleta de dados foram feitas

consultando base de dados na USP, no IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, DNPM –

Departamento Nacional da Produção Mineral, CPRM – Serviço Geológico do Brasil,

Associações (ANEPAC – Associação Nacional dos Produtores de Agregados para

Construção Civil, SINDIPEDRAS – Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra no Estado

de São Paulo, SINDIBRITA – Sindicato da Indústria da Mineração de Brita no Estado do Rio

de Janeiro, AGABRITA – Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, PEDRAPAR –

Associação Paranaense dos Beneficiadores de Material Pétrio), diretamente com produtores

de pedras britada nos locais, e banco de dados de domínio público na rede mundial de

informática (INTERNET).

A pesquisa foi atualizada e revisada durante todo o desenvolvimento do projeto,

projeto, e permitiu definir a situação do panorama regional do setor de pedra britada,

geologia, e a petrografia de pedra britada (trabalhos e normas técnicas).

Como resultado da análise preliminar dos dados e a síntese das informações

obtidas, foram feitos:

elaboração de mapas temáticos (mapas geológicos regionais e de localização

das minerações)

seleção das minerações;

planejamento da etapa de campo e amostragem.

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Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

37

3.2. SELEÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO

As áreas para estudo foram selecionadas de acordo com os aspectos econômicos

(produtividade, representatividade no contexto nacional, e mercado produtor), aspectos

geológicos (representatividade dos litotipos ou rocha-fonte explorados).

Consultando o Anuário Mineral Brasileiro e Sumário Mineral (DNPM), chegou-se a

uma seleção estadual, a partir da qual se buscou informações dos mercados ou pólos

produtores de pedra britada juntamente com as associações, que no caso são as regiões

metropolitanas relativas à capital de cada estado. Entretanto, nem sempre a malha

municipal da região metropolitana oficial é exatamente composta pelos municípios que

abastecem e consomem o mercado de pedra britada, podendo sofrer variações dependo da

disponibilidade de rocha, consumo e produção de pedra britada.

Outra informação gerada diz respeito ao tipo de rocha-fonte mais utilizado para

produção de pedra britada, informação complementada posteriormente com os mapas

geológicos baseados em cartas da CPRM.

3.3. CONFECÇÃO DOS MAPAS GEOLÓGICOS COM A LOCALIZAÇÃO DAS

PEDREIRAS

Primeiramente levantou-se os municípios que constituem as diversas regiões

metropolitanas dos cinco estados. Com base nas informações das associações e sindicatos

dos produtores de brita de cada estado, obteve-se um panorama geral do mercado de brita,

acrescentando alguns municípios às RMs oficiais, como no caso da. RMRJ e RMBH que

passaram a ser denominadas de RMERJ e RMEBH.

A partir das informações fornecidas pelas associações de produtores de pedra

britada, PEDRAPAR (PR); AGABRITA (RS); SINDIPEDRAS (SP); e de produtores locais em

MG e RJ; obteve-se uma relação das empresas produtoras de pedra britada em cada RM.

Page 68: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

38

Consultando-se o “Cadastro Mineiro”, serviço gratuito disponível no domínio do DNPM na

Internet, aferiu-se as informações das associações e produtores com as informações oficiais

disponíveis, para determinar a localização de cada pedreira nas RMs. Esse cruzamento de

informações é necessário, pois, infelizmente há muita informalidade no setor, dificultando

saber a localização precisa das pedreiras e os processos ainda ativos no DNPM.

A última etapa na confecção dos mapas foi a compilação das cartas geológicas,

optou-se por utilizar cartas com não menos que 1:400.000 de escala, cartas essas da

CPRM, DRM-RJ, EMPLASA, e planos diretores. No caso da RMBH, utilizou-se as cartas

geológicas DNPM (1982) e DNPM (1984), todas em escala de 1:250.000; na RMRJ utilizou-

se a carta geológica do estado (DNPM, 1998), na escala 1:400.000; na RMSP, as cartas

Projeto Alto Tietê (1990) e EMPLASA (1985); na RMC utilizou-se o mapa do DNPM-

MINEROPAR (2004); e na RMPA utilizou-se as cartas da CPRM (1998), CPRM (2000a),

CPRM (2000b), e CPRM (2000c).

As cartas foram digitalizadas e georeferenciadas através dos Softwares AutoCAD®

autodesk® 2004 e ESRI® ArcMapTM 9.1; com essas bases geológicas, foi sobreposta a

malha municipal e vetorizou-se todas as feições geológicas, rodoviárias e hidrográficas

referentes a cada RM e a localização das pedreiras; por fim as edições finais foram feitas no

software CorelDRAW® versão 12. Um resumo de todo esse processo pode ser mais bem

visto através do fluxograma na FIGURA 3.1.

Ao final, gerou-se cinco cartas geológicas com a localização das pedreiras em

escalas entre 1:350.000 a 1:500.000.

Page 69: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

39

FIGURA 3.1: Fluxograma de todo o processo de confecção das cartas geológicas e de localização de pedreiras das Regiões Metropolitanas.

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Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

40

3.4. AMOSTRAGEM

As visitas as minerações foram feitas em três etapas; a primeira na região sul,

abragendo as RMPA e RMC; a segunda na região sudeste, abrangendo as RMERJ e

RMEBH; e a terceira no Estado de São Paulo, abrangendo a RMSP. Os critérios na escolha

das minerações a serem visitadas foram primeiramente, o litotipo, e em segundo a

representatividade de acordo com a produção. Este segundo critério nem sempre pode ser

levado em consideração uma vez que, as minerações de maiores produtividades pertencem

a grandes grupos e corporações de empresas, que por vezes dificultam muito o acesso, ou

muito não estão interessadas em participar de projetos acadêmicos.

A amostragem na frente de lavra foi feita segundo, primeiramente identificando

visualmente os diferentes litotipos presentes, partindo então, para escolha da frente ou

frentes de lavra mais representativa. Na frente de lavra escolhida, optou-se por coletar as

amostras de 5 em 5 metros, ou de 10 em 10 metros dependendo do comprimento total da

linha de amostragem, numa altura de 1,60 ou 0,8 metros, vide FIGURA 3.2. Foram obtidas

as coordenadas UTM de cada local de amostra utilizando um GPS da marca GARMIN®

modelo etrex vista, com precisão de 5 m.

FIGURA 3.2: Esquema da disposição das amostras, nas amostragens em frente de lavra.

Como a coleta das amostras foi feita em minerações ativas, por vezes não foi

possível seguir estritamente a amostragem proposta, ou por motivo de transito de veículos

Page 71: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

41

de carga, ou pela presença de desmonte de lavra ainda não removido, ou por falta de

acesso em determinadas bancadas.

Paralelamente a amostragem realizou-se o mapeamento de detalhe da frente de

lavra, que definiu os melhores locais de coleta das amostras, respeitando as feições

geológicas distintas. Esse mapeamento gerou diversos perfis geológicos feitos a partir da

montagem de fotos tiradas de 10 em 10 m, sobrepondo-se as feições geológicas definidas e

descritas em campo, editadas no software CorelDRAW® versão 12, onde foram localizados

nas cavas a partir de imagens de satélite do Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta) e

georreferenciados no software ESRI® ArcMapTM 9.1. Perfis que serviram de base na

descrição macroscópicas dos tipos petrográficos.

3.5. ESTUDOS PETROGRÁFICOS

Os estudos de petrografia das amostras coletadas foram feitos de acordo com as

Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, dentre elas,

“Agregados – Constituintes Mineralógicos dos Agregados Naturais” NBR NM 66 ( ABNT,

1998); “Apreciação Petrográfica de Materiais Naturais, para Utilização como Agregado em

Concreto” NBR 7389 (ABNT, 1992a); “Rochas para Revestimento – Análise Petrográfica”

NBR 12768 (ABNT, 1992b) e de acordo com a análise petrográfica realizada no Laboratório

de Petrologia e Tecnologia de Rochas, do IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas da

USP.

As amostras foram descritas e classificadas de acordo com Folk (1980), para rochas

sedimentares; Winkler (1974) e Juliani et al. (2002), para rochas metamórficas; e IUGS

(1989) para rochas ígneas. As fotos macroscópicas foram obtidas com uma câmera digital

da marca SONY, modelo Cyber-Shot de 5.0 Megapixels DSC-V1.

Primeiramente as amostras foram agrupadas cada qual por sua semelhança e

descritas macroscopicamente, depois foram selecionadas determinadas amostras

Page 72: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

42

representativas de cada grupo para laminação e depois realizadas suas descrições

microscópicas.

3.1.1. Confecção das Seções Delgadas e Descrição Microscópica

Nas descrições petrográficas microscópicas além das normas ABNT citadas, utilizou-

se algumas recomendações sobre os minerais deletérios mencionados pela norma

americana da Association of Standart Testing Materials – ASTM, mais especificamente a

norma “Standart Descriptive Nomenclature for Constituents of Natural Mineral Aggregates”

C294-86 (ASTM, 1991).

Sobre a preparação, algumas amostras precisaram ser previamente serradas, e em

outras foram apenas retirada uma pequena alíquota não maior que um punho para

confecção das seções delgadas ou lâminas petrográficas, que foram feitas no Laboratório

de Laminação do Instituto de Geociências da USP. As seções foram confeccionadas

primeiramente serrando-se um paralelogramo de 4 cm de largura, por 3 cm altura, por 1cm

de espessura, a partir da alíquota de rocha selecionada; depois se lixando uma das faces do

paralelogramo e colando-o em uma lâmina de vidro de 2 mm de espessura, com resina

epóxi. A seção em paralelogramo de rocha foi então cortada até uma espessura de 5 mm,

desgastada ao rebolo até uma espessura de 70 µm, e então desgastada numa placa de

vidro com abrasivo gradualmente mais fino até se obter por fim uma espessura de 30 µm. A

superfície debastada foi então limpa com reagente e colada lamínula de vidro com 0,2 mm

de espessura por cima, com mesma resina epóxi.

As amostras de rochas carbonáticas (provenientes de Sete lagoas e Rio Branco do

Sul) foram feitas sem lamínula, pois foram submetidas a tingimento para identificação de

dolomita. Este tingimento consiste em mergulhar a lâmina por 1 a 3 minutos em uma

solução aquecida com 0,2 g de azul de tripan, 25 ml de metanol, e 15 ml de soda cáustica a

30% de NaOH. Após este tratamento, tudo que tiver composição dolomítica na rocha obterá

uma coloração azulada.

Page 73: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

43

As descrições microscópicas foram feitas em microscópio ótico da marca Olympus,

modelo BX50, com uma câmera digital acoplada, da marca Olympus, modelo Camédia C-

5050, no Laboratório de Óptica do Departamento de Mineralogia e Geotectônica – GMG, do

Instituto de Geociências da USP. Em complemento, utilizou-se microscópio estereográfico

de luz refletida, no Laboratório de Preparações de Amostras do Departamento de Geologia

Sedimentar e Ambiental – GSA, do Instituto de Geociências da USP, no intuito de observar

o os minerais metálicos ou opacos, e seu grau de alteração.

Para complementar a análise microscópica, quando necessária, foi realizada análise

mineralógica de argilominerais por Difração de Raios X, no intuito de descobrir o caráter

deletério, no caso expansivo do argilomineral.

Análise feita no Laboratório de Difratometria de Raios X, no Depto. De Mineralogia e

Geotectônica – GMG, do Instituto de Geociências da USP, pelo método da Lâmina de Vidro.

Método este que consiste em separar a fração fina da amostra previamente cominuída,

através de decantação sobre uma pequena lâmina de vidro. Após a completa evaporação

da água a amostra é analisada pelo difratômetro sem alguma alteração, depois submetida à

imersão em etilenoglicol por 12 horas, analisada novamente no intuito de se observar a

presença de expansão através da mudança de intensidade dos picos no difratograma, se

necessário é aquecida para observar-se se houve diminuição na intensidade dos picos.

Ao final do trabalho utilizou-se uma nomenclatura de abreviações minerais

modificadas de Kretz (1994) e Spear (1995), conforme TABELA 3.1.

Page 74: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo III – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

44

TABELA 3.1: Abreviações minerais.

AF feldspato alcalino Mc microclínio

Aln allanita Mnz monazita

Amp anfibólio Ms muscovita

Ap apatita Ol olivina

Bt biotita Pl plagioclásio

Cal calcita Px piroxênio

Chl clorita Py pirita

Cpy calcopirita Qtz quartzo

Czo clinozoizita Qtz (e.o.) quartzo com extinção ondulante

Dol dolomita Sic sílica críptocristalina

Ep epídoto Smc esmectita

FeO óxido de ferro Src sericita

Fl fluorita St estaourolita

Gr grafita Tr tremolita

Grt granada Ttn titanita

Hbl hornblenda Tur turmalina

Hem hematita Vd vidro

Ilm ilmenita Vrm vermiculita

KF feldspato potássico Zrn zircão

Page 75: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Capítulo IV Resultados Obtidos

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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Os litotipos predominantemente explorados como pedra britada, em cada uma das

regiões metropolitanas dos cinco Estados maiores produtores, são distintos. Na RMSP são

rochas graníticas e gnáissicas, na RMEBH rochas carbonáticas e gnáissico-migmatíticas, na

RMERJ rochas gnaíssicas e sieníticas, na RMC rochas gnáissico-migmatíticas e

carbonáticas e na RMPA rochas básicas e graníticas como indicado na FIGURA 4.1 a qual

contém dados sobre a representatividade na produção nacional de pedra britada.

FIGURA 4.1: Comparação entre a representatividade de produção de pedra britada, e principais litotipos explorados.

A partir do levantamento dos municípios constituintes das RMs e RMEs gerou-se 5

mapas municipais regionais (vide Capitulo II, Item 2.1.2) que serviram como base para

compilação dos mapas geológicos. Com o adicional das informações adquiridas nas

associações regionais de pedra britada, obteve-se o numero de pedreiras por município

(TABELA 4.2), e cruzando as informações com as informações do DNPM, obteve-se como

resultado o mapa geológico com a localização das pedreiras.

As regiões metropolitanas de SP e BH possuíam número similar de unidades

produtoras de brita ativas na época do levantamento realizado (2005), cerca de 30,

enquanto nas outras três regiões este número era inferior, da ordem de 20-25.

Page 77: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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TABELA 4.1: Municípios das Regiões Metropolitanas e o número de pedreiras. RMSP RMEBH RMERJ RMC RMPA

Arujá (3) Baldim Belford Roxo Adrianópolis Alvorada Barueri (1) Belo Horizonte (1) Duque de Caxias Agudos do Sul Araricá Biritiba-Mirim Betim (1) Guapimirim Almirante Tamandaré Arroio dos Ratos Caieiras Brumadinho Itaboraí (1) Araucária Cachoeirinha Cajamar (1) Caeté Itaguaí* (1) Balsa Nova (1) Campo Bom Carapicuíba Capim Branco Japerí (2) Bocaiúva do Sul Capela de Santana Cotia Confins Magé (2) Campina Grande do Sul Canoas Diadema Contagem (4) Mangaratiba* Campo Largo (4) Charqueadas Embu (1) Esmeraldas (1) Maricá* Campo Magro (1) Dois Irmãos (2) Embu-Guaçu (1) Florestal Mesquita Cerro Azul Eldorado do Sul (2) Ferraz de Vasconcelos Funilândia* Nilópolis Colombo (2) Estância Velha (1) Francisco Morato Ibirité (1) Niterói (1) Contenda Esteio Franco da Rocha Igarapé Nova Iguaçu (4) Curitiba (1) Glorinha Guararema Itaguara Paracambi Doutor Ulysses Gravataí Grarulhos (2) Itatiaiuçu Queimados Fazenda Rio Grande Guaíba Itapecirica da Serra Jaboticatubas (1) Rio de Janeiro (6) Itaperuçu (1) Ivotí Itapevi Juatuba São Gonçalo (5) Lapa (1) Montenegro (3) Itaquaquecetuba Lagoa Santa São João do Meriti Mandirituba (1) Nova Hartz (1) Jandira Mario Campos Seropédica (1) Pinhais Nova Santa Rita Juquitiba Mateus Leme Tanguá Piraraquara Novo Hamburgo (3) Mairiporã (2) Matozinhos (1) Quatro Barras (3) Parobé (1) Mauá Nova Lima Quitandinha Portão (1) Mogi das Cruzes (2) Nova União Rio Branco do Sul (5) Porto Alegre (1) Osasco Pedro Leopoldo (4) São José dos Pinhais (4) Santo Antônio da

Patrulha (2) Pirapora do Bom Jesus Prudente de Moraes* (1) Tijucas do Sul São Leopoldo Poá Raposos Tunas do

Paraná (1) São Jerônimo Ribeirão Pires (1) Ribeirão das Neves (1) Sapiranga Rio Grande da Serra Rio Acima Sapucaia do Sul Salesópolis Rio Manso (1) Triunfo (1) Santa Isabel (4) Sabará (1) Taquara Santana de Parnaíba (4) Santa Luzia (1) Via Mão Santo André São Joaquim de Bicas São Bernado do Campo São José da Lapa São Caetano do Sul Sarzedo São Lourenço da Serra Sete Lagoas* (6) São Paulo (8) Taquaraçu de Minas Suzano Vespasiano (3) Taboão da Serra Vargem Grande Paulista

30 pedreiras 28 pedreiras 23 pedreiras 25 pedreiras 18 pedreiras *Municípios incorporados as Regiões Metropolitanas Negrito: Capitais Vermelho: Pedreiras.

4.1. CONTEXTO GEOLÓGICO DAS PEDREIRAS

A partir das informações dos 5 mapas geológicos, obtiveram-se informações

detalhadas a respeito do litotipo predominante explorado, em qual formação ou complexo

estão localizadas as pedreiras, ou mesmo a geologia regional, e também quais as principais

vias de escoamento da produção de pedra britada.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

48

4.1.1. Região Metropolitana de Porto Alegre

A RMPA abrange as quatro províncias geológico-geomorfológicas, a planície

costeira, o planalto basáltico, a depressão central e o escudo sul-rio-grandense. No escudo

predominam as litologias de idade Proterozóica (Paleoproterozóica a Neoproterozóica),

sendo constituído basicamente por rochas granitóides de composição granodiorítica,

monzograníticas a sienograníticas e subordinadamente ortognaisses, a bacia do Paraná de

idade Paleozóica a Mesozóica constituída de sedimentos e derrames basálticos e os

sedimentos Recentes do Cenozóico associados a depósitos fluviais e fluvio-marinhos.

Na depressão central predominam as rochas paleo-mesozóicas constituídas pelas

formações da Bacia do Paraná (Formações Rio do Sul, Palermo, Estrada Nova, Irati, Rio do

Rastro, Rosário do Sul, Botucatu). O planalto basáltico, como o próprio nome diz, é

constituído de basaltos toleíticos da Formação Serra Geral. A planície costeira é formada

por sedimentos fluvio-marinhos Recentes associados à Barreira I a IV, e depósitos paludais.

As pedreiras da RMPA (FIGURA 4.2) estão localizadas em sua maioria sobre rochas

efusivas toleíticas da Formação Serra Geral, que possuem composição básico-intermediária

a ácida, ou seja, constituem-se de basaltos, alguns com olivina, basaltos latitos, dacitos e

riodacitos, geralmente com a presença de vidro e com forte evidência de hidrotermalismo

com geodos e amídalas de calcedônia, ágata, quartzo e sílica criptocristalina e em menor

quantidade de zeólitas e carbonatos.

Apenas três pedreiras estão localizadas sobre rochas do embasamento, em

sienogranitos chamados de Granito Vila Garcia e Tipo Morrinhos. Tratam-se de

sienogranitos avermelhados, isótropos, com eventual presença de lamelas de biotita,

podendo ser porfirítico e conter cavidades miarolíticas, os quais apresentam ter controle

hidrotermal influenciando na sua coloração, sendo mais avermelhados nas porções mais

afetadas. Localmente ocorrem regiões cisalhadas de caráter rúptil dúctil, próximas a zona de

falha, onde a matriz adquire granulação mais fina e mostra presença de estiramento mineral.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

50

4.1.2. Região Metropolitana de Curitiba

Segundo os autores Hasui e Oliveira (1984), Siga Jr. et al (1991), Siga Jr (1995),

Harara (1996), a primeira metade da RMC está localizada sobre o embasamento cristalino

ou escudo atlântico, a segunda metade sobre os metassedimentos dos Grupos Açungui e

Setuva, e uma pequena parte a sudoeste sobre a Bacia do Paraná, mais especificamente

Grupo Itararé e Formação Furnas.

O embasamento pode ser subdividido em três domínios tectônicos, o Domínio Luis

Alves, Domínio Curitiba e Domínio Paranaguá. O Domínio Luis Alves está localizado a leste

do Lineamento Piên-Tijucas do Sul, englobando o Complexo Gnáissico-migmatítico Costeiro

e os metassedimento vulcano-sedimentares da Formação Guararubinha.

O Domínio Curitiba constitui-se numa faixa alongada na direção NE, sendo limitado a

noroeste pelas seqüências metassedimentares dos Grupos Açungui e Setuva e a sudoeste

com gnaisses granulíticos do Domínio Luis Alves.

O Domínio Paranaguá está localizado na região leste da RMC, limitado ao sul pelo

Domínio Luis Alves e ao norte pelo Grupo Açungui e Setuva engloba o Complexo granulítico

Serra Negra e Gnáissico-migmatítico Costeiro.

O Grupo Açungui é constituído por um conjunto de rochas metamórficas de baixo

grau, com predominância dos metassedimentos (filitos, metasiltito, metacalcário,

metadolomito) e subdividido nas Formações Votuverava, Itaiacoca, Antinha, e Capirú.

O Grupo Setuva, composto pelas Formações água Clara, Perau e Complexo Turvo-

Cajatí, é constituído por rochas metamórficas de baixo a médio grau, dentre elas

predominantemente xistos, metacalcários, metadolomitos, subordinadamente gnaisses.

As pedreiras da RMC (FIGURA 4.3) estão localizadas principalmente nos Complexos

do Proterozóico Inferior, especificamente o complexo gnáissico-migmatítico, composto por

migmatitos estromáticos, biotita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses. Também ocorrem

pedreiras em Metassedimentos do Proterozóico Médio-Superior, especificamente

Formações Perau e Votuverava.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

51

A Formação Perau definida por Fritzons Jr. et al (1982) engloba quartzitos finos,

calcioxistos, metacalcários, quartzo-biotita-muscovita xistis, biotita xistos, anfibólio xistos,

xistos grafitosos e intercalações de mármores calcíticos e dolomíticos, além de calcioxistos

com tremolita e biotita.

A Formação Votuverava descrita por Bigarella & SalamuniI (1958) é constituída por

metassedimentos síltico-argilosos, mármores impuros, metacalcários calcíticos, filitos e

metassedimentos clásticos, rochas calciossilicáticas, quartzitos as vezes micáceos,

metarenitos, metarcóseos, quartzitos maciços brancos, metagrauvacas e intercalações de

estaurolita-muscovita-biotitaxistos e micaxistos.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

53

4.1.3. Região metropolitana Expandida de Belo Horizonte

A geologia da RMEBH pode ser resumida em três grandes domínios estruturais: o

embasamento antigo de idade Arqueana a Proterozóica Inferior, constituído

predominantemente de rochas granitóides, migmatíticas e gnáissicas, como também de

rochas metamórficas xistosas, quartzíticas, metabasíticas e de formação ferrífera; o

Supergrupo Espinhaço de idade Proterozóica Médio, constituído de xistos, quartzitos e

metaconglomerados e os Grupos Bambuí e Macaúbas de idade Proterozóico Superior,

constituídos de corpos calcários, siltitos e mármores, ardósias, quartzitos e conglomerados.

As pedreiras da RMEBH (FIGURA 4.4) estão localizadas principalmente sobre

metacalcários ou mármores da Formação Sete Lagoas (pertencente ao Subgrupo

Paraopebas e ao Grupo Bambuí). Outra parte das pedreiras está sobre as rochas graníticas,

gnáissicas e migmatíticas do embasamento, rochas que possuem composição granítica a

granodiorítica com biotita gnaisses e migmatitos.

A Formação Sete Lagoas descritas por Dardene (1978) está em contato discordante

com o embasamento, sendo composta por calcários em placas laminadas com intercalações

de bancos argilosos, calcários cinza escuro com laminações argilosas, calcários cinza médio

cristalinos silicosos com finas intercalações de brechas lamelares, calcário bege cristalino

oolítico com estratificações cruzadas locais, dolomitos róseos cristalinos com estratificações

cruzadas locais, contato discordante com dolomitos finamente laminados com intercalações

de níveis estromatólitos e brechas.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

55

4.1.4. Região Metropolitana Expandida do Rio de Janeiro

A RMERJ (FIGURA 4.5) está localizada sobre o domínio tectônico denominado

Bloco Crustal Serra dos Órgãos, limitado pela Zona de Cisalhamento Paraíba do Sul, com

extensa granitização e abundante granitogênense brasiliana. Esse domínio que pode ser

resumido em Complexos do Paleoproterozóico, constituídos pelos complexos São-Fidélis

Pão de Açúcar, Rio Negro, Paraíba do Sul, Região dos Lagos e Unidade Tingui; Rochas

Granitóides do Neoproterozóico, constituídas pelos Corpos Magmáticos Pós e Sintectônicos,

Granitóides tonalíticos Serra dos Órgãos, Granitóides Ilha Grande e Plutônicas Brasilianas;

Rochas alcalinas do Cretáceo e cobertura sedimentar do Quaternário.

As pedreiras da REMERJ estão localizadas principalmente sobre o Complexo Rio

Negro, constituído de gnaisses, migmatitos e rochas granitóides, o Complexo São Fidélis-

Pão de Açúcar, constituído de biotita gnaisses, gnaisses kinzigíticos e augengnaisses,

Rochas Alcalinas e Plutônicas Brasilianas, estas últimas constituídas de charnockitos,

quartzo mangeritos, granitos, meta-gabros e quartzo sienitos.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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4.1.5. Região Metropolitana de São Paulo

Segundo os autores Hasui et al (1975), Hasui e Sadowski (1976) apud Juliani (1993),

Coutinho (1980), Almeida et al (1981) apud Juliani op. cit., SABESP/CEPAS (1994), Takiya

(1997), Rodriguez (1998), Sant’Anna (1999), a RMSP está sobre rochas cristalinas pré-

cambrianas, recobertas parcialmente por sedimentos da Bacia São Paulo e sedimentos

aluvionares recentes, associados às principais drenagens.

O embasamento cristalino situa-se no Cinturão de Dobramentos Ribeira, constituído

por plutônicas brasilianas (corpos graníticos), Complexo Amparo, Grupo Açungui, Complexo

Embu, Complexo Santa Isabel, Grupo São Roque e Grupo Serra do Itaberaba. O Complxo

Amparo localizado ao norte da Bacia de São Paulo é constituído de rochas gnáissico-

migmatíticas de médio a alto grau metamórfico, mais especificamente gnaisses com

granada, biotita, hornblenda e migmatizados em intensidade variável, além de xistos,

anfibolitos, rochas calciossilicáticas e granulitos subordinados.

O complexo Embu é constituído por gnaisses e migmatitos oftálmicos, com bandas

xistosas e inclusões subordinadas de xistos e metabásicas. O Grupo São Roque é formado

por filitos róseos, alaranjados, castanho ou avermelhados, apresentam estrutura rítmica,

bandada ou laminada dadas pelas alternâncias de leitos menos quartzosos, aparecem

também anfibolitos, mica xistos, quartzitos, metacalcários, metadolomitos, gnaisses rochas

cálciossilicáticas e dioritos.

O Grupo Serra do Itaberaba apresenta grande variedade de metamorfitos de origem

vulcano a vulcanossedimentar, como metapsamitos, formações ferríferas, rochas

calciossilicáticas, metapelitos, rochas metabásicas a metavulcanoclásticas.

A Bacia São Paulo se espalha por uma área ovalada que segundo Ricominni (1989)

trata-se de um hemi-graben basculada para NNW e unidade integrante do Rifit Continental

do Sudeste do Brasil é composta pelas Formações Resende, Tremembé, São Paulo e

Itauqquecetuba. Fomações estas compostas por sitemas fluviais meandrantes, leques

aluviais, depósitos arenosos, lamitos, arenitos, conglomerados e lamitos seixosos.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

58

Como indicado na FIGURA 4.6 as pedreiras da RMSP estão localizadas sobre os

Grupos São Roque, Amparo, Serra do Itaberaba, como também sobre o complexo Embu,

Santa Isabel e Costeiro. Essas unidades são compostas por filitos e xistos; quartzitos,

metassiltitos e xistos; micaxistos, rochas granitóides, rochas gnáissicas, anfibolitos e

metacarbonáticas. Destaque para as rochas granitóides maciças, constituídas de granitos,

granodioritos sin e pós-tectônicos, e granitóides foliadas constituídas de granito-gnaisse,

biotita gnaisse subordinadamente milonítico; unidades onde predominam as minerações de

pedra britada.

O Complexo Santa Isabel, segundo Campos Neto & Basei (1983) é formado por uma

frente milonítica composta por milonitos bandados, que é sobreposta pela unidade basal de

blastomilonito gnaisses porfiroblásticos, que intercala bandas de anfibolito, biotita-

hornblenda-quartzo xisto, hornblenda gnaisses, biotita-hornblenda gnaisses, intercalações

de anfibolitos e biotita-piroxênio gnaisse.

Moraes (1995) distinguiu o Granito Itapetí em diversas fácies, dentre elas, Granito

porfiróide Cinza-rosado, Melogranito, Porfiróide e Granito, Porfiróide Róseo, Porfir´´oide

Cinza/Granito, Porfirítico/Quartzo Monzonito Inequigranular, sendo comum a presença de

diques enclaves e veios.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

60

4.2. AMOSTRAGEM E PETROGRAFIA DOS CENTROS PRODUTORES

Foram coletadas um total de 180 amostras de diferentes tipos de rocha nos 5 centros

produtores, amostras que representam os principais tipos de rocha explorados como pedra

britada no país. Amostras que foram coletadas em diferentes frentes de lavra em 10

minerações de pedra britada, pertencentes às regiões metropolitanas, sendo que os dados

sobre produção, produtos e preços praticados nas minerações encontram-se na TABELA

4.2.

Na RMPA foram amostradas unidades produtoras das empresas: Eldorado

Mineração Ltda., que explora brita em rocha granítica, no município de Eldorado do Sul –

RS; INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas Ltda., que explora brita em rocha

básica, no município de Estância Velha – RS.

Na RMC foi realizada amostragem nas Ups: INECOL – Indústria e Comercio de

Pedras Britadas Ltda., que explora brita em rocha gnáissico-migmatítica, no município de

Campo Largo – PR; Cimento Rio Branco S.A.– Grupo Votorantim, que explora brita em

rocha cabonática, no município de Rio Branco do Sul – PR. Na RMRJ foram coletadas

amostras nas UPs: Ibrata Mineração Ltda., que explora brita em rocha gnáissica, no

município de Iraboraí – RJ; Pedreira Vigné Ltda., que explora brita em rocha sienítica, no

município de Nova Iguaçu – RJ. Na RMBH foram amostradas as UPs: Britadora Betim –

Grupo MTransMinas, que explora brita em rocha gnáissico-migmatítica, no município de

Betim – MG; Mineração Mata Grande Ltda., que explora brita em rocha cabonática, no

município de Sete Lagoas – MG.

E, finalmente na RMSP foram feitas amostragens nas UPs: Pedreira Santa Isabel –

Grupo PSI., que explora brita em rocha gnáissica, no município de Santa Isabel – SP; Embu

S.A. – Unidade Itapeti, que explora brita em rocha granítica, no município de Mogi das

Cruzes – SP.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

61

TABELA 4.2: Empresas visitadas e valores de produção e produtos comercializados.

EMPRESAS PRODUÇÂO

MENSAL PREÇO MÉDIO

PRODUTOS

Eldorado Mineração Ltda. 20.000 m3 23 reais/m3

Brita 1, 2; pedrisco grosso

e médio; areia ou pó de

brita.

INCOPEL – Ind. E Com.

De Pedras Britadas Ltda. ___ ___

Brita 0, 1, 2, 3, 4; pedrisco;

areia ou pó de brita.

INECOL – Ind. E Com. De

Pedras Britadas Ltda.

14. 000 a

15.000 m3 22 reais/m3

Brita 1; pedrisco; pó de

pedra; e areia de brita.

Cimento Rio Branco S.A. ___ ___ Brita 0, 1, 2; areia de brita;

pó de pedra.

Ibrata mineração Ltda. 13.000 m3 28 reais/m3 Brita 0, 1, 2; pó de pedra.

Pedreira Vigné Ltda. ___ ___ Brita 0, 1, 2, 3, brita

corrida.

Mata Grande Mineração

Ltda. ___ 10 reais/t

Britadora Betim Ltda. 20.000 a

25.000 t 16 reais/t

Rachão; Brita 0, 1, 2, 3, 4;

pó de pedra, brita corrida;

pedrisco misto.

Pedreira Santa Isabel

Ltda. 200.000 m3 26 reais/m3

Rachão; Brita 0, 1/2, 1, 2,

3, 4; areia de brita, pó de

pedra.

Embu S.A. – Unidade

Itapeti

125.000 a

126. 000 m3 ___

Rachão; Brita 0, 1, 2, 3, 4;

Brita corrida; pedrisco,

pedrisco misto; areia de

brita fina e grossa; pó de

pedra.

─ Dados não fornecidos pela empresa.

Os estudos petrográficos foram realizados em três etapas, a primeira se referiu à

descrição dos perfis de amostragem e macroscopia das amostras, a segunda foi

representada pela seleção das amostras para a terceira etapa de descrição microscópica.

As análises macroscópicas foram descritas conforme as feições litológicas vistas em

campo e descritas nos perfis de amostragem, sendo que as descrições detalhadas por

Page 92: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

62

amostra podem ser vistas nas diversas fichas de descrições macroscópicas no Anexo I,

organizadas segundo o modelo da FIGURA 4.7.

As análises microscópicas que contemplaram as lâminas delgadas, encontram-se

detalhadas em fichas de descrição microscópica no Anexo II, arranjadas segundo o modelo

da FIGURA 4.8.

FIGURA 4.7: Modelo da ficha de descrição

macroscópica utilizada (Anexo I). FIGURA 4.8: Modelo da ficha de descrição

microscópica utilizada (Anexo II).

4.2.1. Eldorado Mineração LTDA.

4.2.1.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Eldorado Mineração está localizada no município de Estância Velha a 30 km de

Porto Alegre, e para se chegar até ela a partir de Porto Alegre segue-se pela rodovia BR-

290 sentido São Gabriel, após o pedágio, já no município de Eldorado do Sul, entra-se a

Page 93: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

63

esquerda no que seria a continuação da rodovia estadual RS-401 e após percorrer

aproximadamente 4 km na estrada de terra, chega-se a Eldorado Mineração Ltda (FIGURA

4.9).

FIGURA 4.9: Localização e acesso a Eldorado Mineração Ltda.

4.2.1.2. AMOSTRAGEM

A amostragem ocorreu em três perfis em duas frentes de lavra; a cava de exploração

mineira tem a forma semi-elípitca com 290 m por 170 m, sendo que contém três bancadas

com aproximadamente 12 m cada. Foram feitos um perfil de amostragem na primeira

bancada (RMPA 01C) e dois perfis na segunda bancada (RMPA 01A e RMPA 01B),

conforme ilustrado na FIGURA 4.10. Coletou-se um total de 17 amostras, 10 na primeira

bancada e 7 na segunda bancada, sendo que as amostras nos três perfis foram coletadas

de 10 em 10 metros, com altura em relação a bancada de 1,60 a 1,80 m.

Page 94: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

64

* Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.10: Localização dos perfis de amostragem na Eldorado Mineração Ltda.

4.2.1.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A rocha predominante é um sienogranito avermelhado porfirítico a porfiróide

intensamente fraturado, por vezes falhado. No perfil RMPA 01A, possui uma textura mais

porfiróide, devido a matriz estar um pouco mais grossa. Localmente adquire uma coloração

mais intensamente avermelhada, devido à influência hidrotermal. Macroscopicamente (vide

Fichas de Descrição Macroscópica, Anexo I) é composta em torno de 58% de feldspato

alcalino, 25% de quartzo, 14% de plagioclásio, 2% de biotita e por vezes mostra presença

de pirita ou calcopirita com até 1%.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

68

No perfil RMPA 01B, a sienogranito apresenta uma textura porfirítica mais evidente,

ainda de mesma composição mineralógica, com a matriz média com orientação dos

minerais, mostrando influência hidrotermal baixa e restrita ao local da amostra ES-B03, e

também com maior falhamento e fraturamento gerando uma ação de alteração intempérica

maior.

No perfil RMPA 01C, o sienogranito possui um tom de cor mais rosado, adquire uma

estrutura marcada por estiramento mineral, ou cisalhada, aparentemente de caráter

rúptil/dúctil, a textura ainda porfirítica fica mais evidente devido à granulação mais fina da

matriz, e também apresenta uma composição mineralógica mais rica em quartzo. Em

especial, a amostra ES-C10, apresenta um maior índice de cor ou máficos, em torno de

10%, devido à presença de lamelas de biotita.

As amostras foram agrupadas de acordo com as suas características ou feições

macroscópicas em comum, conforme TABELA 4.3 e PRANCHAS 4.1, 4.2 e 4.3. No grupo

ES-I as rochas possuem uma textura porfiróide, diferente do grupo ES-II onde a matriz

possui uma granulometria pouco mais fina, destacando a textura porfirítica e a orientação

dos minerais. Entre os grupos ES-III, IV e V, a característica diferencial é a porcentagem de

quartzo que aumenta de III para V, enquanto que no grupo ES-VI é a porcentagem de biotita

presente que é maior.

TABELA 4.3: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na Eldorado Mineração.

GRUPO - PRANCHA AMOSTRAS

ES-I – PRANCHA 4.1 ES – A01, ES – A02.

ES-II – PRANCHA 4.1 ES – A03, ES – A04, ES – A04, ES – A05, ES – B01, ES – B02, ES – 03, ES – B04.

ES-III – PRANCHA 4.2 ES –C01, ES – C02, ES – C03, ES – C05.

ES-IV – PRANCHA 4.2 ES – C04, ES – C07.

ES-V – PRANCHA 4.3 ES – C06, ES – C08, ES – C09.

ES-VI – PRANCHA 4.3 ES – C10.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

72

FOTO 4.1: Fotomicrografia da amostra

ES-A02 (grupo ES-I); 1,25x, polarizadores cruzados.

FOTO 4.2: Fotomicrografia da amostra ES-B02 (grupo ES-II); 4x, polarizadores

cruzados.

Microscopicamente (Vide Fichas de Descrição Microscópica, Anexo II) as rochas do

grupo ES-I e ES-II são semelhantes em textura e composição. A textura é porfirítica de

matriz granular hipidiomórfica, os fenocristais de feldspato alcalino são pertíticos, sendo que

possui dentre os minerais essenciais, quartzo (35%), feldspato alcalino (40%), plagioclásio

(10%), biotita (4%); minerais acessórios são apatita (3%), fluorita (2%), em menor

quantidade monazita e titanita. São minerais secundários sericita e óxido de ferro, ambos

relacionados com o estado microfissural intragranular e intergranular predominates de grau

fraco, associados com preenchimento de espaços entre as geminações do feldspato por

sericita e óxido de ferro, ou entre grãos de plagioclásio e quartzo por óxido de ferro.

As rochas dos grupos ES-III a ES-VI são semelhantes microscopicamente, com

textura porfirítica de matriz hipidiomórfica e estiramento mineral, quartzo com extinção

ondulante e fenocristais de feldspato alcalino mesopertíticos e presença de ocelos com

fluorita, feldspato e apatita. Quartzo entre 30 a 40%, feldspato alcalino entre 30 a 40%,

plagioclásio entre 20 a 30%; presença de fluorita, biotita, apatita, e detalhe para a amostra

ES-C07 que contém muscovita.

O estado microfissural predomina o transgranular de grau fraco, com a presença de

microfraturas preenchidas por óxido de ferro, e subordinadamente sericita. Destaque para a

amostra ES-C07, com grau de microfissuramento moderado, e a amostra ES-C10 com

microfissuras intergranulares e intergranulares de grau fraco.

Page 103: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

73

FOTO 4.3: Fotomicrografia da amostra

ES-C02 (grupo ES-III); 4x, polarizadores cruzados.

FOTO 4.4: Fotomicrografia da amostra ES-C07 (grupo ES-IV); 1,25x,

polarizadores cruzados.

FOTO 4.5: Fotomicrografia da amostra ES-C09 (grupo ES-V); 4x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.6: Fotomicrografia da amostra ES-C10 (grupo ES-VI); 1,25x,

polarizadores cruzados.

4.2.2. Incopel – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

4.2.2.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Incopel está localizada no município de Estância Velha a 45,5 km de Porto Alegre

e para se chegar até ela, a partir de Porto Alegre, segue-se pela rodovia BR-116 sentido

Caxias do Sul, depois de passar por baixo do viaduto da RS-239 ou Av. Presidente Vargas

no município de Novo Hamburgo, que leva à entrada de Estância Velha, pega-se a segunda

via asfaltada a esquerda e após percorrer 800 m chega-se à Incopel – Ind. E Com. De

Pedras Britadas Ltda. (FIGURA 4.11).

Page 104: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

74

FIGURA 4.11: Localização e acesso a Incopel – Indústria e Comércio

de Pedras Britadas Ltda.

4.2.2.2. AMOSTRAGEM

Na Incopel a amostragem ocorreu em 6 perfis em frentes de lavras e bancadas

distintas; a cava possui a forma semi-elipitica, com 370 m por 260 m, e 6 bancadas

circuncêntricas com aproximadamente 15 m de altura. Foram tomadas 3 amostras por perfil

em cada bancada (perfil RMPA 02A, 02B, 02C, 02D, 02E, 02F) dando um total de 18

amostras todas de 5 em 5 m com uma altura de 1,60 ou 3 m em relação a bancada

(FIGURA 4.12).

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

75

Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.12: Localização dos perfis de amostragem na Incopel – Indústria e Comércio de Pedras Britadas Ltda.

4.2.2.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A rocha no geral é um basalto fanerítico fino a afanítico, com porções

glomeromáficas, por vezes porfirítico, localmente com amídalas e vesículas, e por vezes

com mais feldspato alcalino (basalto latito). Macroscopicamente (vide Fichas de Descrição

Macroscópica, Anexo I) o basalto é composto por 45% de piroxênio, 52% de plagioclásio,

menor ou igual a 1% de feldspato alcalino e 3% de magnetita; no perfil RMPA 02A o basalto

é homogêneo fanerítico fino; no perfil RMPA 02B o basalto apresenta-se mais fino sendo

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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rico em amídalas de quartzo e calcedônia, e mais subordinadamente carbonato no nível

superior, e no nível inferior de aspecto porfirítico.

No perfil RMPA 02C o basalto é fanerítico fino a médio, localmente glomeromáfico,

com a presença de diques clásticos de coloração rósea, provavelmente da Formação

Botucatu. No perfil RMPA 02D o basalto adquire uma granulação mais grossa, de textura

fanerítica média a porfirítica, enquanto que no perfil 02E o basalto é fanerítico médio

homogêneo, com a presença de diques de basalto latito fanerítico fino a médio. No perfil

RMPA 02F o basalto é homogeneamente porfirítico de matriz fina.

As amostras foram agrupadas de acordo com a cor e textura conforme TABELA 4.4,

e como ilustrado nas PRANCHAS 4.4, 4.5 e 4.6. No grupo EV-I foram agrupadas as

amostras com coloração esverdeada e granulação fina. No grupo EV-II separou-se a

amostra de coloração mais intensamente esverdeada, enquanto que no grupo EV-III estão

as amostras que apresentam mais amídalas. No grupo EV-IV separou-se a amostra que

contém dique clástico, e no grupo EV-VII a amostra que possui uma quantidade maior de

feldspato alcalino (7%). No grupo EV-V as amostras de textura glomeromáfica e coloração

esverdeada e no grupo EV-VI as amostras de coloração arroxeada e granulação fina a

média.

TABELA 4.4: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na Incopel.

GRUPO - PRANCHA AMOSTRAS

EV-I – PRANCHA 4.4 EV – A01, EV – A02, EV – A03.

EV-II – PRANCHA 4.4 EV – B02.

EV-III – PRANCHA 4.4 EV – B01, EV – B03.

EV-IV – PRANCHA 4.5 EV – C02.

EV-V – PRANCHA 4.5 EV – C01, EV – C03.

EV-VI – PRANCHA 4.5 EV – D03, EV – E01.

EV-VII – PRANCHA 4.5 EV – E03.

EV-VIII – PRANCHA 4.6 EV – D01, EV – D02, EV – E02, EV – F01, EV – F02, EV – F03.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

85

FOTO 4.7: Fotomicrografia da amostra EV-A03 (grupo EV-I); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.8: Fotomicrografia da amostra EV-C02 (grupo EV-IV); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.9: Fotomicrografia da amostra EV-B02 (grupo EV-II); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.10: Fotomicrografia da amostra EV-B03 (grupo EV-III); 4x, polarizadores

descruzados.

Microscopicamente predominam quatro tipos texturais, as FOTOS 4.7 e 4.8, apesar

de serem de grupos diferentes (EV-I e EV-IV respectivamente) ilustram um basalto textural e

composicionalmente semelhante: fanerítico fino com vidro, hipocristalino intergranular e

intersertal, com 39% de plagioclásio, 38% de piroxênio, 7 % de minerais opacos, 6% de

vidro e/ou micrólitos, 4% de apatita, 3% de feldspato alcalino, 2% de filossilicato verde e

subordinadamente sericita e óxido de ferro.

As FOTOS 4.9 e 4.10, apesar de também serem de grupos diferentes (EV-II e EV-III

respectivamente) ilustram um basalto texturalmente com parcial semelhança: porfiróide a

porfirítico amidaloidal localmente de matriz picrítica (principalmente próximo a borda de

geodos), com textura semelhante a anterior, porém também glomeroporfirítica, com pouco

feldspato alcalino (1 a 2%), maior quantidade de vidro/micrólitos (11 e 30%), presença de

quartzo (30 e 40%) seja em amídalas ou em diques clásticos, 10 e 15% de piroxênio, 13 e

21% de plagioclásio, e 10% de minerais opacos.

Page 116: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

86

FOTO 4.11: Fotomicrografia da amostra EV-E01 (grupo EV-VI); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.12: Fotomicrografia da amostra EV-E03 (grupo ES-VII); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.13: Fotomicrografia da amostra EV-C03 (grupo ES-V); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.14: Fotomicrografia da amostra EV-F02 (grupo ES-VIII); 4x, polarizadores

descruzados.

A FOTO 4.11 demonstra um basalto porfirítico com olivina (6%), de textura ofítica a

subofítica, com pouco vidro/micrólitos (1%), pouco feldspato alcalino (<1%), e por último as

FOTOS 4.12, 4.13 e 4.14, apesar de serem de grupos diferentes (EV-VII, EV-V, e EV-VIII

respectivamente) ilustram um basalto e basalto latito texturalmente semelhante: porfiróide a

porfirítico com vidro, e com fenocristais de plagioclásio, feldspato alcalino entre 5 a 7%,

textura intergranular e intersertal, vidro/micrólitos variando de 4 a 20%, 30 a 36% de

piroxênio, 42 a 48% de plagioclásio.

De acordo com o estado microfissural, predomina o microfissuramento intragranular

de sericita em plagioclásio e feldspato alcalino, e o intergranular de filossilicato verde ou

óxido/hidróxido de ferro na borda de minerais opacos. Cabe salientar a amostra EV-B02 que

contém 7% de filossilicato verde possível mineral deletério (mais que o limite de 5%), que

após análise de difratometria de raios X, constatou-se que se trata de um argilomineral do

grupo da esmectita, constatado pelo expansão de 15 Å para 17 Å após 12h em etilenoglicol

(GRÁFICO 4.1)

Page 117: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

87

GRÁFICO 4.1: Difratograma de raios x da amostra EV-B02; curva (1) amostra não glicolada, curva (2) amostra glicolada.

4.2.3. Inecol – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

4.2.3.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Inecol está localizada no município de Campo Largo a 13 km de Curitiba, e para se

chegar até ela, a partir de Curitiba, seguindo pela BR-277 no sentido Campo Largo,

passando o viaduto do rodoanel de Curitiba e uma madeireira a direita, entra-se no quarto

acesso também a direita, uma estrada asfaltada de aproximadamente 1 km (FIGURA 4.13).

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

88

FIGURA 4.13: Localização e acesso a Inecol – Indústria e Comércio

de Pedras Britadas Ltda.

4.2.3.2. AMOSTRAGEM

A Inecol contém uma cava elipsóide de 190 m por 80 m com cerca de 50 m de

profundidade cuja rampa de acesso é em espiral. Conforme FIGURA 4.14, foram feitos dois

perfis de amostragem na primeira bancada, RMC 01A e RMC 01B respectivamente. No

primeiro foram coletadas 8 amostras a intervalos de 10 em 10 m ao longo da frente de lavra,

a uma altura de 1,60 m, e no segundo coletou-se 7 amostras também com intervalo

aproximadamente de 10 em 10 m, a uma altura de 1,60 a 2,00 m.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

89

* Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta). FIGURA 4.14: Localização dos perfis de amostragem na Inecol – Indústria e Comércio

de Pedras Britadas.

4.2.3.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A rocha predominante é um migmatito composto por leucossoma granítico foliado,

um mesossoma gnáissico bandado de composição anfibolítica, e raramente em pequenas

lentes de melanossoma composto por biotita. No perfil RMC 01A e RMC 01B, o migmatito

presente é composto por volta de 80% de mesossoma de biotita-hornblenda ganisse foliado,

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

93

com bandamento gnáissico muito a pouco evidente; 18% de leucossoma sienogranítico, que

ocorre como pequenas venulações ou diásperos graníticos em meio ao mesossoma, com IC

entre 2 a 5%; e 2% de melanossoma rico em biotita.

O mesossoma de biotita-hornblenda gnaisse é composto macroscopicamente (Vide

Fichas de Descrição Macroscópica, Anexo I) por volta de 40% de feldspato potássico, 15%

de quartzo, 30% de hornblenda, e 5% de biotita, de textura nematogranoblástica, com

segregação mineral em bandas por vezes pouco nítidas (bandas finas 0,5 cm de espessura)

e por vezes bem nítidas (bandas espessas com até 5 cm de espessura); localmente a

textura pode variar para porfiroblástica ou mesmo cataclasiada. Já o leucossoma

sienogranítico é composto por 45% de feldspato potássico, 20% de plagioclásio, 30% de

quartzo, e no máximo 5% de biotita, de textura granular hipidiomórfica foliada.

Verificou-se a presença de dique de diabásio (perfil RMC 01A) de textura fanerítica

média a fina maciça, de composição macroscópica 52% de piroxênio, 45% de plagioclásio e

3% de magnetita. No perfil RMC 01B ocorere um veio hidrotermal alterando o mesossoma

presente para uma rocha de cor vermelha intensa, facilitando a ação intempérica.

As amostras foram agrupadas de acordo com as semelhanças texturais e

composicionais, conforme resumido na TABELA 4.5, e ilustrado nas PRANCHAS 4.7 e 4.8.

No grupo CL-I foram agrupadas as amostras de composição básica pertencentes ao dique

de diabásio (perfil RMC 01A), no grupo CL-II foram agrupadas as amostras compostas por

um messoma gnáissico com bandas quartzo-feldspáticas nítidas e espessas (2 a 3 cm); no

grupo CL-III, foram agrupadas amostras com bandamento gnáissico mais fino (0,5 a 1 cm de

espessura); no grupo CL-IV, foram agrupadas amostras com textura porfiroblastópide e

cataclasiada; no grupo CL-V separou-se a amostra CL-A04, por conter o contato entre dois

tipos gnáissicos um fino e outro mais grosso; no grupo CL-VI, foram agrupadas as amostras

constituídas pelo leucossoma sienogranítico; e por último no grupo CL-VII, separou-se a

amostra CL-B01 de cor intensamente avermelhada devido ao alto grau de hidrotermalismo e

alteração intempérica.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

96

TABELA 4.5: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na Inecol.

GRUPO AMOSTRAS

CL-I – PRANCHA 4.7 CL – A01, CL – A02, CL – A08.

CL-II – PRANCHA 4.7 CL – A05, CL – A07.

CL-III – PRANCHA 4.7 CL – A05/06, CL – A03, CL – B02.

CL-IV – PRANCHA 4.8 CL – A06, CL – B03, CL – B04, CL – B05.

CL-V – PRANCHA 4.8 CL – A04.

CL-VI – PRANCHA 4.8 CL – B06, CL – B07.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

FOTO 4.15: Fotomicrografia da amostra CL-A01 (grupo CL-I); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.16: Fotomicrografia da amostra CL-B03 (grupo CL-IV); 4x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.17: Fotomicrografia da amostra CL-B07 (grupo CL-III);

4x, polarizadores descruzados.

Ao microscópio (vide Fichas de Descrição Microscópicas, Anexo II), identificaram-se

cinco tipos texturais, ilustrados nas fotos. A FOTO 4.15 ilustra um diabásio inequigranular

fino a grosso, hipocristalino, de textura subofítica e intersertal. Possui composição: 40% de

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

97

plagioclásio, 36% de piroxênio, 6% de minerais opacos, 2% de vidro/micrólitos, 5% de

apatita, e 5% de clorita.

A FOTO 4.18 representa um cataclasito gnaisse, de textura nematogranoblástica e

cataclástica; possui composição: 45% de feldspato potássico 33% de quartzo, 8% de

plagioclásio, 6% de clinozoisita, subordinadamente clorita e minerais opacos.

A FOTO 4.19 representa um gnaisse microbandado foliado, de textura

lepidogranoblástica, composição: 40% de feldspato potássico, 30% de quartzo, 12% de

plagioclásio, 5% de biotita, 4% de granada, e subordinadamente epidoto, clorita e apatita.

FOTO 4.18: Fotomicrografia da amostra CL-B02 (grupo CL-III); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.19: Fotomicrografia da amostra CL-A04 (grupo CL-V); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.20: Fotomicrografia da amostra CL-A07 (grupo CL-II); 4x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.21: Fotomicrografia da amostra CL-A06 (grupo CL-IV); 4x, polarizadores

cruzados.

As FOTOS 4.18 e 4.19, apesar de serem de grupos diferentes (CL-III e CL-V

respectivamente) ilustram um actinolita-hornblenda gnaisse textural e composicionalmente

semelhantes: nematogranoblástica, foliada e por vezes blastohipidiomórfica; com

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

98

composição de 25 a 40% de feldspato potássico, 15 a 25% de hornblenda, 18 a 25% de

plagioclásio, 20% de quartzo, 3 a 10% de actinolita, 1 a 5% de clorita e subordinadamente

epídoto e apatita.

As FOTOS 4.20 e 4.21, apesar de serem de grupos diferentes (CL-II e CL-IV

respectivamente) ilustram um clorita gnaisse com ou sem horblenda de texturas e

composições semelhantes: nematogranoblástica, por vezes blastohipidiomórfica; que possui

composição de 30 a 40% de feldspato potássico, 20 a 30% de quartzo, 7 a 18% de

plagioclásio, 10% de clorita, subordinadamente apatita, granada e clinozoisita.

O estado microfissural das rochas é predominantemente intragranular e intergranular

de grau fraco a moderado, devido à presença de sericita internamente aos cristais de

feldspato, por vezes entre grãos. Cabe ressaltar o estado microfissural transgranular

moderado a forte para as amostras CL-A06, CL-A07, CL-B02 e CL-B03, onde ocorre a

presença de microveios de clorita e sericita, por vezes de carbonato cortando as diversas

espécies minerais na rocha.

4.2.4. Cimento Rio Branco S.A. – Mina Saíva

4.2.3.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A mina Saíva está localizada no município de Rio Branco do Sul a 35 km de Curitiba.

A rota para a Mina Saíva (Cimento Rio Branco) conforme FIGURA 4.15 é partindo de

Curitiba, segue-se pela rodovia estadual PR-092 também conhecida por “Rodovia dos

Mineiros”. Entra-se a direita na entrada na cidade de Rio Branco do Sul, segue-se pela Rua

Ermírio de Moraes dobrando na oitava rua a direita (continuação da Rodovia dos Mineiros

ou Estrada do Calcário), chegando a um trevo vira-se a esquerda e segue-se por estrada de

terra por aproximadamente 2,5 km chegando na Mina Saíva, no lado direito da estrada.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

99

FIGURA 4.15: Localização e acesso a Mina Saíva pertencente a

Cimento Rio Branco S.A.

4.2.3.2. AMOSTRAGEM

A cava da Mina Saíva é elipsoidal com 1.000 m por 480 m, com profundidade de

aproximadamente 200 m, constituída por mais de 10 bancadas com 15 m de altura cada. A

amostragem deu-se em uma única frente de lavra, mas em dois perfis diferenciados pela

altura, o perfil RMC 02A a 2,5 m de altura em relação à bancada e o perfil RMC 02B com 4,5

m, com a localização na mina de acordo com a FIGURA 4.16. As amostras foram coletadas

de 5 em 5 m defasadas em relação aos perfis de amostragem em 2,5 m, vide perfil RMC

02A/B.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

100

* Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.16: Localização dos perfis de amostragem na mina Saíva, Cimento Rio Branco S.A.

4.2.3.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A rocha predominante é um metacalcário ou mármore dolomítico foliado, localmente

cataclasiado. No perfil RMC 02A/B, pode-se notar a presença de fraturas e algumas falhas,

e a presença de venulações calcíticas próximas preferencialmente às falhas.

Macroscopicamente (vide Fichas de Descrição Macroscópica, Anexo I) as amostras são de

textura granoblástica por vezes com fragmentos cataclasíticos, com a estratificação reliquiar

nítida em algumas amostras, de composição 95% de carbonato (calcita e dolomita), 2% de

mineral preto vítreo, 1 a 5% de pirita.

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Page 132: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

102

As amostras foram agrupadas de acordo com as semelhanças estruturais e texturais,

conforme TABELA 4.6 e como ilustrado nas PRANCHAS 4.9, 4.10, e 4.11. No grupo RBS-I

foram agrupadas amostras de textura granoblástica de granulação fina com estratificação

reliquiar pouco nítida (quase homogênea). No grupo RBS-II foram agrupadas amostras

também quase homogêneas, porém com a presença de microveios calcíticos; no grupo

RBS-III separou-se a amostra de aspecto brechado, devido à grande quantidade de

fragmentos cataclasíticos. No grupo RBS-IV foram agrupadas amostras com a presença de

venulações ou níveis calcíticos espessos, e por último no grupo RBS-V foram reunidas as

amostras com estratificação reliquiar mais nítida e com microveios calcíticos.

TABELA 4.6: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na Cimento Rio Branco.

GRUPO AMOSTRAS

RBS-I – PRANCHA 4.9 RBS-A01, RBS – A02, RBS-A03, RBS-A04.

RBS-II – PRANCHA 4.9 RBS – A05, RBS-A06, RBS-A08, RBS-A09, RBS-B06.

RBS-III – PRANCHA 4.10 RBS – A07.

RBS-IV – PRANCHA 4.10 RBS-A10, RBS-B04, RBS – B07, RBS-B07b.

RBS-V – PRANCHA 4.11 RBS-B01, RBS-B02, RBS – B03, RBS-B05, RBS-B08, RBS-B09, RBS-B10.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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106

FOTO 4.22: Fotomicrografia da amostra

RBS-A02 (grupo RBS-I); 4x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.23: Fotomicrografia da amostra RBS-A05 (grupo RBS-II);

4x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.24: Fotomicrografia da amostra

RBS-A07 (grupo RBS-IIII); 4x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.25: Fotomicrografia da amostra RBS-B03 (grupo RBS-V);

4x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.26: Fotomicrografia da amostra

RBS-B07a (grupo RBS-IV); 4x, polarizadores descruzados.

Ao microscópio (vide Fichas de Descrição Microscópica, Anexo II), foram descritos

cinco tipos texturais. A FOTO 4.22 ilustra um metacalcário dolomítico foliado e de aspecto

brechado, de textura granoblástica com fragmentos constituídos por quartzo, dolomita e

calcita. Possui composição de 60% de calcita, 33% de dolomita, 4% de quartzo, e

subordinadamente tremolita, epidoto e minerais opacos.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

107

A FOTO 4.23 ilustra um metadolomito calcítico foliado, com textura granoblástica e

com níveis mais calcíticos (estratificação reliquiar). Possui composição praticamente

bimineralógica com 55% de dolomita, 45% de calcita, e subordinadamente minerais opacos.

A FOTO 4.24 ilustra um cataclasito metadolomito calcítico, com textura cataclástica

de fragmentos calcíticos em matriz dolomítica, composto por 55% de dolomita, 35% calcita,

4% de quartzo, 3% de tremolita e subordinadamente minerais opacos e epídoto.

A FOTO 4.25 ilustra um metacalcário dolomítico crenulado, com a presença de

estratos calcítico-quartzosos, composto por 51% de calcita, 41% de dolomita, 3% de quartzo

e tremolita, e subordinadamente minerais opacos e epídoto.

A FOTO 4.26 ilustra um quartzo-tremolita metacalcário porfiroclástico, com textura

nematogranoblástica e porfiroclástica, composto por 42% de calcita, 20% de quartzo, 20%

de tremolita, 15% de dolomita, assim, composicionalmente, tendendo a uma rocha

cálciossilicática.

O estado microfissural é predominantemente transgranular moderado, com

microveios calcíticos, e subordinadamente intergranular com microfissuras preenchidas por

mineral opaco. Cabe ressaltar a presença de até 5% (descrição macroscópica) de pirita,

considerado como mineral deletério para brita.

4.2.5. Mata Grande Mineração LTDA.

4.2.5.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Mata Grande Mineração está localizada no município de Sete Lagoas a 55 km de

Belo horizonte. O caminho a partir de Belo Horizonte dá-se pela rodovia federal BR-040 ou

BR-135 sentido Paraopeba (FIGURA 4.17), chegando-se à primeira entrada para Sete

Lagoas, vira-se a direita, segue-se pela Av. Castelo Branco, no primeiro trevo, vira-se

novamente a direita e segue-se pela Av. Prefeito Alberto Moura; na quarta rua asfaltada

vira-se a direita e segue-se por mais 1,5 km até chegar na Mata Grande Mineração.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

108

FIGURA 4.17: Localização e acosso a Mata Grande Mineração Ltda.

4.2.5.2. AMOSTRAGEM

A Mata Grande Mineração possui uma cava em formato quase losangular com 370 m

por 290 m, com mais de 6 bancadas de 10 m de altura cada. Foram coletadas 18 amostras

em dois perfis em diferentes bancadas e frentes de lavra (FIGURA 4.18). O perfil RMBH

01A teve 7 amostras de 10 em 10 m, numa altura de 1,30 m em relação a bancada,

enquanto que o perfil RMBH 01B teve 11 amostras também de 10 em 10 m, com altura de 1

m.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

109

* Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta). FIGURA 4.18: Localização dos perfis de amostragem na Mata Grande Mineração Ltda

4.2.5.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A rocha predominante é um metacalcário grafitoso, de cor cinza a cinza escuro, com

alguns veios ou venulações calcíticas e por vezes bolsões calcíticos, onde podem ocorrer

geodos de calcita; geralmente está foliado, com presença de estratificação reliquiar ainda

nítida, como pode ser visto nos Perfis RMEBH 01A e RMEBH 01B. Macroscopicamente

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112

(vide Fichas de Descrição Macroscópica, Anexo I) as amostras possuem textura

granoblástica, por vezes estão crenuladas, contém veios calcíticos pretos e brancos; em

alguns locais a granulação aparenta ser mais grossa, provavelmente por diferença de

blastese. É composta basicamente por dois minerais carbonato (calcita) e grafita.

As amostras foram agrupadas segundo semelhanças texturais, composicionais e

estruturais conforme TABELA 4.7 e como ilustrado nas PRANCHAS 4.12, 4.13 e 4.14. No

grupo SL-I foram reunidas as amostras com estratificação reliquiar nítida, e presença de

veios calcíticos tanto brancos, quanto pretos; no grupo SL-II foram reunidas as amostras

com estratificação reliquiar bem nítida; no grupo SL-III foram reunidas as amostras

provenientes do geodo calcítico, constituídas por cristais grande de calcita. No grupo SL-IV

separou-se uma amostra de granulação grosseira, no grupo SL-V foram agrupadas as

amostras com estratificação reliquiar pouco nítida, enquanto que no grupo SL-VI separou-se

a amostra com alternância de veios calcíticos brancos, com um aspecto bandado.

TABELA 4.7: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na Mata Grande Mineração.

GRUPO AMOSTRAS

SL-I – PRANCHA 4.12 SL – A02, SL – A03, SL – A04, SL – A05, SL – B03, SL – B06, SL – B08.

SL-II – PRANCHA 4.13 SL – A01, SL – A06, SL – B09, SL – B10.

SL-III – PRANCHA 4.13 SL – A07.

SL-IV – PRANCHA 4.13 SL – B01.

SL-V – PRANCHA 4.14 SL – B02, SL – B04, SL – B05, SL – B07.

SL-VI – PRANCHA 4.14 SL – B09/10.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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116

FOTO 4.27: Fotomicrografia da amostra

SL-B09/10 (grupo SL-VI); 1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.28: Fotomicrografia da amostra SL-B09 (grupo SL-II); 1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.29: Fotomicrografia da amostra SL-B05 (grupo SL-V); 1,25x, polarizadores

descruzados.

Ao microscópio foram identificados quatro tipos texturais. As FOTOS 4.27, 4.28 e

4.29, apesar de serem de grupos diferentes (SL-VI, SL-II e SL-V respectivamente) ilustram

um metacalcário calcítico grafitoso de textura, estrutura e composição semelhantes: foliado

microbandado (estratificação reliquiar), de textura granoblástica, por vezes crenulado,

composto por 85 a 90% de calcita, 10 a 25% de mineral opaco (grafita), e até 5% de

quartzo, por vezes contém microveios calcíticos.

Page 147: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

117

FOTO 4.30: Fotomicrografia da amostra SL-A04 (grupo SL-I); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.31: Fotomicrografia da amostra SL-A07 (grupo SL-IIII); 1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.32: Fotomicrografia da amostra SL-B01 (grupo SL-IV); 4x, polarizadores

descruzados.

A FOTO 4.30, ilustra um metacalcário grafitoso foliado e bandado (estratificação

reliquiar), com textura granoblástica com duas diferentes granulometrias de acordo com as

bandas ou níveis, uma fina (até 0,1 mm) outra fina a média (até 1,5 mm), de composição

semelhante à descrita anteriormente é constituído por 80% de calcita, 17% de mineral opaco

(grafita), 3% de quartzo e subordinadamente dolomita.

A FOTO 4.31 ilustra um metacalcário calcítico grosso, proveniente da borda de um

geodo calcítico (perfil RMEBH 01A), de textura granoblástica grossa. A FOTO 4.32 ilustra

um metacalcário calcítico grafitoso foliado e microbandado, de textura granoblástica fina,

com alto grau de microfissuramento transgranular.

O estado microfissural, com exceção da amostra SL-B01 e SL-A07, é

predominantemente intergranular devido à presença de microfissuras de grafita entre os

grãos de calcita.

Page 148: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

118

4.2.6. Britadora Betim LTDA.

4.2.6.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Britadora Betim está localizada no município de Betim a 31 km de Belo Horizonte.

O acesso dá-se a partir de Belo Horizonte pela rodovia federal BR-381, ou Fernão Dias,

sentido São Paulo (FIGURA 4.19). No município de Betim entra-se a direita na Av.

Bandeirantes, trecho da rodovia estadual MG-050 sentido Mateus Leme, passando por

baixo de um viaduto e por cima de um rio, segue-se pela Av. Amazonas, paralelamente à

linha férrea, entra-se a direita na Rua Nove, e após cruzar a linha ferra, vira-se a esquerda

seguindo pela Rua Serra Negra por 2 km até chegar à Britadora Betim.

FIGURA 4.19: Localização e acesso a Britadora Betim Ltda.

Page 149: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

119

4.2.6.2. AMOSTRAGEM

A Britadora Betim possui uma cava semi-elipsoidal com 340 m por 110 m, com 5

bancadas de 10 m. Foram amostradas 13 amostras em dois perfis na mesma bancada,

porém em diferentes frentes de lavra (FIGURA 4.20). No perfil RMBH 02A foram 6 amostras

espaçadas de 10 em 10 m, numa altura de 3 m aproximadamente em relação ao piso da

bancada. No perfil RMBH 02B foram 7 amostras também espaçadas de 10 em 10 m, numa

altura de 1,80 m.

* Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.20: Localização dos perfis de amostragem na Britadora Betim Ltda.

Page 150: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

120

4.2.6.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A rocha é um migmatito contendo 70% de mesossoma constituído por biotita gnaisse

quartzoso bandado, e 30% de leucossoma constituído por sienogranito branco. Tanto no

perfil RMEBH 02A como no RMEBH 02B pode ser notada a presença de veios pegmatíticos

de coloração branco a rosada, de composição basicamente quartzo-feldspática, com biotita.

Macroscopicamente (vide Fichas de Descrição Macroscópicas, Anexo I) o mesossoma

possui textura lepidogranoblástica, foliação gnáissica, por vezes com bandamento gnáissico

nítido e espesso (5 a 6 cm), composto por 40 a 50% de quartzo, 25 a 30% de feldspato

potássico, 20 a 35% de biotita. O leucossoma possui textura granular hipidiomórfica

levemente foliada, IC baixo até 2%, composto por 40% de quartzo, 40% de feldspato

potássico e 18% de plagioclásio e 2% de biotita.

As amostras foram agrupadas segundo semelhanças texturais, estruturais e

composicionais, como resumido na TABELA 4.8 e ilustrado nas PRANCHAS 4.15 e 4.16.

No grupo BT-I separou-se a amostra por possuir uma textura com foliação gnáisica,

bandamento pouco nítido e coloração mais escura; no grupo BT-II, separou-se a amostra

devido à sua composição pegmatítica. No grupo BT-III foram agrupadas as amostras com o

bandamento gnáissico fino. No grupo BT-IV foram agrupadas as amostras com bandamento

gnáissico mais espesso.

TABELA 4.8: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na RMBH.

GRUPO AMOSTRAS

BT-I – PRANCHA 4.15 BT – A01.

BT-II – PRANCHA 4.15 BT – A02/03.

BT-III – PRANCHA 4.15 BT – A05, BT – A06, BT – B02, BT – B04, BT – B07.

BT-IV – PRANCHA 4.16 BT – A02, BT – A03, BT – A04, BT – B01, BT – B05, BT – B03, BT – B06.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

125

FOTO 4.33: microfotografia da amostra BT-A01 (grupo BT-I); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.34: microfotografia da amostra BT-A06 (grupo BT-III); 1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.35: microfotografia da amostra BT-A02/03 (grupo BT-II);

1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.36: microfotografia da amostra BT-A03 (grupo BT-IV); 4x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.37: microfotografia da amostra BT-B07 (grupo BT-III); 4x, polarizadores

descruzados.

Ao microscópio (vide Fichas de Descrição Microscópica, Anexo II) foram

identificados três tipos texturais. As FOTOS 4.25 e 4.26, apesar de serem de grupos

diferentes (BT-I e BT-III respectivamente), ilustram um biotita gnaisse granítico

microporfiroblástico de textura e composição semelhantes: matriz lepidogranoblástica e

blastohipidiomórfica, composto por 33% de quartzo, 30% de feldspato potássico, 11% de

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

126

plagioclásio, 8% de biotita, 4% de zircão e subordinadamente microclínio, clorita, apatita,

clinozoisita e titanita, por vezes com veio de epídoto provavelmente oriundo de processos

hidrotermais ou metassomáticos.

A FOTO 4.35 ilustra um pegmatito de textura granular hipidiomórfica muito grossa

com feldspato alcalino pertítico e composto por 45% de quartzo, 35% de feldspato alcalino,

10% de microclínio, 2% de clorita.

As FOTOS 4.36 e 4.37, apesar de serem de grupos diferentes (BT-IV e BT-III

respectivamente) ilustram um biotita gnaisse bandado e inequigranular de textura e

composição semelhantes: textura lepidogranoblástica, composto por 25 a 34% de quartzo,

30 a 40% de feldspato potássico, 5 a 15% de plagioclásio, 5 a 7% de microclínio, 6% de

biotita, 3 a 5% de clorita, podendo ter até 5% de muscovita, e subordinadamente apatita e

zircão.

O estado microfissural é predominantemente intragranular e intergranular devido à

presença de sericita internamente aos grãos de feldspato potássico e plagioclásio, ou

mesmo no contato dos grãos.

4.2.7. Ibrata Mineração LTDA.

4.2.7.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Ibrata Mineração está localizada no município de Itaboraí a 44,5 km do Rio de

Janeiro. O acesso se dá a partir do Rio de Janeiro, pega-se a rodovia federal BR-101

sentido Niterói (FIGURA 4.21), após Niterói e São Gonçalo, já no município de Itaboraí,

pega-se o acesso para a cidade de Itaboraí, pela Av. 22 de Maio, no quinto semáforo entra-

se a direita na Rua Dr. P. dos Santos, depois se segue pela Av. Antônio Gomes de Marica, e

após passar por baixo da BR-101, segue-se por mais 8 km pela Estrada do Pacheco ou de

Ubatiba (RJ-114) sentido Marica, até chegar na Ibrata, que se localiza no lado direito da

estrada.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

127

FIGURA 4.21: Localização e acesso a Ibrata Mineração Ltda.

4.2.7.2. AMOSTRAGEM

A Ibrata Mineração Ltda. possui uma cava semi-elíptica com 210 m por 140 m, com 4

bancadas com 10 m de altura cada. A amostragem foi feita segundo dois perfis (RMRJ 01A

e 01B) na primeira e terceira bancada (FIGURA 4.22), dando um total de 16 amostras,

sendo que tanto no perfil RMRJ 01A quanto no perfil RMRJ 01B as amostras foram

coletadas com espaçamento de 10 em 10 m, numa altura relativa a bancada de 1,5 a 2,5 m.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

128

Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.22: Localização dos perfis de amostragem na Ibrata Mineração Ltda.

4.2.7.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A rocha que predomina na frente de lavra é um biotita gnaisse fino a grosso bandado

localmente milonitizado, por vezes cataclasiado, vide perfil RMERJ 01A e RMERJ 01B.

Ocorrem com bastante freqüência veios pegmatíticos de coloração rosada com diversas

espessuras (0,1 a 2 m); subordinadamente ocorrem veios aplíticos, de quartzo todos

aparentemente sin-tectônicos que ora têm caráter rúptil, ora caráter rúptil/dúctil. Cabe

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

132

ressaltar a presença de um dique de biotita lamprófiro no perfil RMERJ 01A e a ocorrência

de veio hidrotermal no mesmo perfil.

Macroscopicamente (vide Fichas de Descrição Macroscópica, Anexo I) o biotita

gnaisse possui ora a foliação gnáissica e bandamento nítidos, com bandas de granulometria

fina/média a grossas, ora não apresenta bandamento nítido, principalmente quando a

granularidade está grossa. É composto por 40% de quartzo, 30 a 35% de biotita, 25 a 30%

de feldspato potássico.

O pegmatito é de cor rósea, textura fanerítica, granular hipidiomórfica grossa,

composto por 30% de quartzo, 15% de plagioclásio, 50% de feldspato alcalino, e no máximo

5% de biotita, podendo ser classificado como quartzo sienogranito.

O biotita lamprófiro possui textura glomeroporfirítica de matriz fanerítica fina,

apresenta muitos microcelos de carbonato, IC em torno de 55% e assembléia mineral

composta por piroxênio, biotita, plagioclásio e carbonato.

As amostras foram agrupadas de acordo com a composição, textura e estrutura

presentes, conforme TABELA 4.9 e ilustrado nas PRANCHAS 4.17 e 4.18. No grupo IT-I

foram reunidas as amostras de biotita gnaisse com granularidade mais grossa e com

foliação ou bandamentos gnáissicos quase imperceptíveis. No grupo IT-II foram reunidas as

amostras com o bandamento gnáissico nítido, composto de intercalação de bandas mais

grosseiras e finas. No grupo IT-III foram reunidas as amostras constituídas total ou

parcialmente por veio pegmatítico. No grupo IT-IV, separou-se a amostra IT-A04, pois

apesar do aspecto pegmatítico, possui uma coloração menos rósea. No grupo IT-V separou-

se a amostra correspondente ao biotita lamprófio por possuir composição mineralógica

distinta. No grupo IT-VI foram reunidas as amostras de biotita milonito gnaisse quartzoso.

No grupo IT-VII separou-se a amostra de biotita porfiroclasito; e, por último, no grupo IT-VIII

foram reunidas as amostras de biotita gnaisse bandadas levemente milonítizadas.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

135

TABELA 4.9: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na RMRJ.

GRUPO AMOSTRAS

IT-I – PRANCHA 4.17 IT – A01, IT – A05, IT – A09a, IT – B04.

IT-II – PRANCHA 4.17 IT – A02, IT – A08, IT – A09b.

IT-III – PRANCHA 4.18 IT – A03, IT – A06.

IT-IV – PRANCHA 4.18 IT – A04.

IT-V – PRANCHA 4.18 IT – A03/04.

IT-VI – PRANCHA 4.18 IT – A10a, IT – A10b.

IT-VII – PRANCHA 4.18 IT – B01, IT – B03.

IT-VIII – PRANCHA 4.18 IT – B02, IT – B05.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

FOTO 4.38: microfotografia da amostra

IT-A02 (grupo IT-II); 1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.39: microfotografia da amostra IT-A01 (grupo IT-I); 1,25x, polarizadores

descruzados.

FOTO 4.40: microfotografia da amostra

IT-A10b (grupo IT-VI); 1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.41: microfotografia da amostra IT-A03 (grupo IT-V); 4x, polarizadores

descruzados.

Microscopicamente (vide Fichas de Descrição Microscópicas, Anexo II), foram

encontrados cinco tipos texturais e composicionais. As FOTOS 4.38, 4.39 e 4.40 ilustram um

biotita-plagioclásio gnaisse bandado com muscovita, de textura lepidogranoblástica, com

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

136

bandas de granulação fina e média, composto por 10 a 40% de plagioclásio, 36 a 20% de

quartzo, 25 a 17% de feldspato potássico, 15% de biotita, 5% de muscovita, e

subordinadamente, clorita, apatita, epidoto e minerais opacos.

A FOTO 4.41 ilustra o biotita lamprófiro porfirítico, de texturas hipocristalina,

porfirítica, intersertal e ofpitica, composto por 25% de piroxênio, 20% de minerais opacos,

15% de biotita, 13% de vidro/micrólitos, 10% de carbonato em ocelos, 5% de plagioclásio,

5% de apatita, e 2% de feldspato alcalino; localmente há concentração de minerais

cloritizados provavelmente resultado de hidrotermalismo.

FOTO 4.42: microfotografia da amostra

IT-A04 (grupo IT-IV); 1,25x, polarizadores cruzados.

FOTO 4.43: microfotografia da amostra IT-A06 (grupo IT-III); 1,25x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.44: microfotografia da amostra

IT-B01 (grupo IT-VII); 1,25x, polarizadores descruzados.

FOTO 4.45: microfotografia da amostra IT-B02 (grupo IT-VIII); 1,25x, polarizadores descruzados.

As FOTOS 4.42 e 4.43 ilustram um leucosienogranito inequigranular com muscovita,

de textura granular hipidiomórfica, com feldspato alcalino pertítico, composto por 40% de

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

137

feldspato alcalino, 25 a 35% de quartzo, 15 a 8% de plagioclásio, 5% de muscovita, 8 a 5%

de microclínio, e subordinadamente zircão e clorita.

A FOTO 4.44 ilustra um muscovita-clorita gnaisse granítico com microclínio, de

textura lepidogranoblástica e blastohipidiomórfica, comporto por 20% de quartzo, 45% de

feldspato potásssico, 10% de clorita, 8% de plagioclásio, 8% de muscovita, 5% de

microclínio e subordinadamente titanita, zircão, apatita.

A FOTO 4.45 ilustra um biotita-microclínio gnaisse bandado com muscovita, de

textura lepidogranoblástica e composto por 25% de quartzo, 30% de feldspato potássico,

15% de microclínio, 10% de plagioclásio, 10% de biotita, 6% de muscovita, e

subordinadamente clorita, zircão e minerais opacos.

O estado microfissural é predominantemente intragranular devido a sericita

internamente aos grãos de feldspatos, e também transgranular devido à presença de

microveios sercíticos e de carbonato com até 0,15 mm de espessura. Cabe ressaltar o efeito

hidrotermal na amostra IT-A03/04 com a presença de olvinas cloritizadas e feldspatos

sercitizados.

4.2.8. Pedreira Vigné LTDA.

4.2.8.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Pedreira Vigné está localizada no município de Nova Iguaçu a 30 km do Rio de

Janeiro. O caminho, a partir do Rio de Janeiro, dá-se pela rodovia Federal Presidente Dutra,

ou BR-116, sentido São Paulo (FIGURA 4.23). Já no município de Nova Iguaçu, após

passar por debaixo do quarto viaduto referente a Av. Governador Roberto Silveira vira-se à

direita e direita, pegando o mesmo viaduto em sentido ao centro de Nova Iguaçu. No

cruzamento da Av. Governador Roberto Silveira com a Via Light, entra-se à direita, no

sentido de Queimados, pegando o viaduto por cima da linha férrea no final da Via Light, vira-

se à esquerda na Av. Luz e a direita na Av. Abílio Augusto Távora, onde a Pedreira Vigné

encontrar-se-á a sua direita.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

138

FIGURA 4.23: Localização e acesso a Pedreira Vigné Ltda.

4.2.8.2. AMOSTRAGEM

Na Pedreira Vigné, a cava é dividida em duas, compondo juntas uma forma semi-

elípitica com 550 m por 400 m. As amostras foram coletadas na cava maior e na primeira

bancada, segundo dois perfis de amostragem (FIGURA 4.24). O perfil RMRJ 02A possui 9

amostras espaçadas de 10 em 10 m, numa altura em relação à bancada de 1,50 m. O perfil

RMRJ 02B possui 6 amostras coletadas seguindo os mesmos parâmetros que o perfil

anterior.

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139

Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.24: Localização dos perfis de amostragem na Pedreira Vigné Ltda.

4.2.8.3. PERFIS FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

As rochas presentes são caracterizadas como sienitos porfiríticos, fonolitos e sienitos

traquíticos às vezes brechados com ou sem feldspatóides. Tanto no perfil RMERJ 02A como

no perfil RMERJ 02B ocorrem diques de fonolito acompanhados geralmente por falhamento

nas bordas, por vezes no contato entre diferentes litologias, como no caso do perfil RMERJ

02A. No perfil RMERJ 02B ocorre um sienito traquítico brechado, constituído de fragmentos,

talvez enclaves ou autólitos, de sienito e fonolito.

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142

Macroscopicamente (vide Fichas de Descrição Macroscópicas, Anexo I) os sienitos

porfiríticos são de cor cinza claro, possuem certa orientação dos fenocristais, sendo

constituídos principalmente por feldspato alcalino, plagioclásio e piroxênio ou anfibólio,

podendo ter até 1% de pirita. Os sienitos traquíticos, também de mesma composição, são

de cor mais clara branca rósea, possuem textura por vezes porfiróide, contêm localmente

microveios de origem hidrotermal; os fonolitos são afaníticos de cor cinza esverdeada, por

vezes apresentam alguns fenocristais de feldspato alcalino, sendo que localmente ocorrem

fonolitos com enclaves e xenocristais e com fluorita.

As Amostras foram agrupadas de acordo com a textura e estrutura, conforme

TABELA 4.10 e como ilustrado nas PRANCHAS 4.19, 4.20 e 4.21. No grupo NI-I foram

agrupadas as amostras de textura porfirítica a porfiróide com certa orientação dos

fenocristais. No grupo NI-II foram agrupadas as amostras de fonolito; no grupo NI-III foram

agrupadas as amostras de sienito traquítico. No grupo NI-IV foram reunidas as amostras de

fonolito que contém enclaves e xenocristais. No grupo NI-V foram agrupadas as amostras

de sienito traquítico porfirítico a porfiróide com microveios hidrotermais. No grupo NI-VI

foram agrupadas as amostras de aspecto brechado, pela presença de enclaves, tanto de

sienitos traquíticos quanto de fonolitos.

TABELA 4.10: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na RMERJ.

GRUPO AMOSTRAS

NI-I – PRANCHA 4.19 NI – A01, NI – A02, NI – A09.

NI-II – PRANCHA 4.19 NI – A03, NI – A04/05, NI-B02b.

NI-III – PRANCHA 4.20 NI – A04, NI – A05, NI – A06, NI – A07/08.

NI-IV – PRANCHA 4.20 NI – A08, NI – B01.

NI-V – PRANCHA 4.21 NI – A07, NI – B03, NI – B04, NI – B05.

NI-VI – PRANCHA 4.21 NI – B02a, NI – B06.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

146

FOTO 4.46: microfotografia da amostra NI-A02 (grupo NI-I); 4x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.47: microfotografia da amostra NI-A03 (grupo NI-II); 10x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.48: microfotografia da amostra

NI-A06 (grupo NI-III); 1,25x, polarizadores cruzados.

FOTO 4.49: microfotografia da amostra NI-B02a (grupo NI-VI); 1,25x,

polarizadores cruzados.

FOTO 4.50: microfotografia da amostra NI-A08 (grupo NI-IV); 4x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.51: microfotografia da amostra NI-B03 (grupo NI-V); 1,25, polarizadores

cruzados.

Microscopicamente, (vide Fichas de Descrição Microscópica no Anexo II), foram

encontrados cinco tipos texturais. A FOTO 4.46 ilustra um sienito porfirítico foliado, com

textura glomeroporfirítica, de matriz hipidiomórfica foliada, com evidências de albitização,

composoa por 71% de feldspato alcalino, 13% de minerais opacos, 4% de apatita, 2% de

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

147

pseudomorfo de mineral máfico (afverdsonita ou egirina?), e subordinadamente plagioclásio

(albita).

A FOTO 4.47 ilustra um feldspatóide fonolito foliado, de textura porfirítica e matriz

hipidiomórfica, composto por 58% de felspato alcalino, 15% de pseudomorfo de

feldspatóide, 15% de minerais opacos e 35% de apatita.

A FOTO 4.48 e o enclave na FOTO 4.49 ilustram um sienito porfirotraquítico, com

evidências de albitização, composto por 77% de feldspato alcalino, 6% de minerais opacos,

3% de plagioclásio (albita), 35 de pseudomorfo de mineral máfico e 4% de apatita.

As FOTOS 4.49 e 4.50 ilustram um sienito ou feldspatóide sienito porfirítico foliado,

composto por 73 a 50% de feldspato alcalino, de 5 a 36% de pseudomorfo de feldspatóide,

6 a 8% de minerais opacos, e subordinadamente pseudomorfo de mineral máfico, apatita e

fluorita.

A FOTO 4.51 ilustra um feldspatóide sienito porfirotraquítico, com evidências de

albitização, composto por 62% de feldspato alcalino, 15% de pseudomorfo de feldspatóide,

10% de minerais opacos, 3% de plagioclásio (albita) e subordinadamente pseudomorfo de

mineral opaco.

O estado microfissural é predominantemente intragranular devido à presença de

sericita internamente a feldspatóides e feldspatos, localmente intergranular com sericita na

borda de grãos de feldspato e feldspatóides. Cabe salientar a forte sericitização nos

feldspatóides, o fenômeno de albitização dos plagioclásios e, por último, o aspecto sujo,

alterado dos feldspatos alcalinos se dá pela inclusão de hidróxido de ferro, que está

associado a um tipo de alteração semelhante, mas não necessariamente intempérica.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

148

4.2.9. Pedreira Santa Isabel LTDA.

4.2.9.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Pedreira Santa Isabel está localizada no município de Santa Isabel a 50 km de São

Paulo. A rota se dá pela rodovia Presidente Dutra (BR-116), a partir de São Paulo, sentido

Rio de Janeiro (FIGURA 4.25). Entrando a direita após o viaduto de acesso para a cidade

de Santa Isabel, contornando e passando por cima da BR-116, segue-se pela Av. Arthur

Matheus no sentido centro de Santa Isabel e depois de alguns metros a sua direita está a

Pedreira Santa Isabel.

FIGURA 4.25: Localização e acesso a Pedreira Santa Isabel Ltda.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

149

4.2.9.2. AMOSTRAGEM

A Pedreira Santa Isabel possui duas cavas circulares, a primeira com 300 por 300 m

e a segunda com 300 por 200 m; ambas com 3 bancadas de aproximadamente 10 m de

altura cada. As amostras foram coletadas segundo 3 perfis (FIGURA 4.26), sendo dois

perfis na primeira cava e um terceiro na segunda cava. O perfil RMSP 01A, com uma altura

de 1,50 m em relação à bancada, teve coleta de 4 amostras espaçadas de 5 em 5 m; o perfil

RMSP 01B teve coleta de 3 amostras com mesmo espaçamento e altura; e o perfil RMSP

01C teve coleta de 12 amostras em espaçamento maior, de 10 em 10 m e numa altura de 3

a 1,80 m em relação ao piso da bancada.

* Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.26: Localização dos perfis de amostragem na Pedreira Santa Isabel Ltda.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

150

4.2.9.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

As litologias que predominam tratam-se de anfibólio milonito gnaisse com ou sem

magnetita, localmente protomilonito, com lentes quartzo-feldspáticas róseas e brancas;

verificou-se também a presença de porfiromilonito e um ultramilonito gnáissico de cor rósea

a avermelhada. Nos perfil RMSP 01A e RMSP 01B ocorre anfibólio milonito gnaisse que

macroscopicamente (vide Fichas de Descrição Macroscópica, Anexo I) possui textura

lepidogranoblástica e clástica, forte foliação milonítica e gnáisssica, podendo ter nítido

bandamento gnáissico ou não, composto por 40% de quartzo, 30% de feldspato potássico,

20% de biotita, 10% de anfibólio, localmente com concentrações de magnetita, ao ponto de

poder ser classificado como magnetita-anfibólio ultramilonito gnaisse (vide perfil RMSP

01B). Ocorrem também lentes quartzo-feldspáticas róseas e brancas com foliação evidente,

às vezes adquirindo aspecto gnáissico. No perfil RMSP 01C aparece um nível de

ultramilonito gnáissico avermelhado, que macroscopicamente possui forte foliação gnáissica

e milonítica, bandamento nem sempre nítido, composto por 45% de quartzo, 35% de

feldspato potássico, 20% de biotita; localmente ocorre como boudins. Outra litologia que

ocorre no perfil RMSP 01C trata-se de biotita porfiromilonito gnaisse, com textura

porfiroclástica, com rotacionamento e estiramento de alguns fenocristais de feldspato

potássico, forte foliação milonítica e gnáissica, composto por 45% de quartzo, 35% de

feldspato potássico, e 20% de biotita.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

153

As diferentes feições litológicas foram agrupadas de acordo com a composição,

textura e estrutura semelhantes, conforme TABELA 4.11, e como ilustrado nas PRANCHAS

4.22, 4.23, 4.24. No grupo SI-I foram reunidas as amostras de anfibólio milonito gnaisse e

magnetita-anfibólio milonito gnaisse; no grupo SI-II as amostras de ultramilonito gnáissico

avermelhado; no grupo SI-III foram as amostras de biotita porfiromilonito; no grupo SI-IV as

amostras de lentes quartzo-feldspáticas róseas; no grupo SI-V as amostras de anfibólio

milonito gnaisse com evidente bandamento gnáissco.

TABELA 4.11: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na Pedreira Santa Isabel.

GRUPO AMOSTRAS

SI-I – PRANCHA 4.22 SI – A02, SI – A04, SI – B01, SI – B02, SI – B03, SI – C05, SI – C06, SI – C07, SI – C08.

SI-II – PRANCHA 4.23 SI – A01, SI – A03, SI – C09.

SI-III – PRANCHA 4.23 SI – C01, SI – C02, SI – C03a, SI – C04b.

SI-IV – PRANCHA 4.24 SI – C03b, SI – C04a.

SI-V – PRANCHA 4.24 SI – C06, SI – C10.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

157

FOTO 4.52: microfotografia da amostra

SI-C04b (grupo SI-III); 1,25x, polarizadores cruzados.

FOTO 4.53: microfotografia da amostra SI-C10 (grupo SI-V); 1,25x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.54: microfotografia da amostra

SI-C04a (grupo SI-IV); 1,25x, polarizadores cruzados.

FOTO 4.55: microfotografia da amostra SI-C09 (grupo SI-II); 1,25x, polarizadores

cruzados.

Microscopicamente encontrou-se quatro tipos texturais. A FOTO 4.52 ilustra um

biotita milonito gnaisse porfiroclástico bandado, de matriz lepidogranoblástica e clástica, com

microbandas e microlentes de quartzo, composto por 30% de quartzo, 40% de feldspato

alcalino, 6% de plagioclásio, 16% de biotita e subordinadamente, titanita, hornblenda,

epidoto e zircão.

As FOTOS 4.53 e 4.54 ilustram litologias de composição semelhantes, ou seja, com

25 a 30% de quartzo, 35 a 20% de feldspato potássico, 6 a 12% de biotita, 10% de

microclínio, e subordinadamente muscovita, apatita, titanita, clorita e zircão. Porém existe

uma diferença textural no grau de milonitização, na FOTO 4.54 o grau é maior que na FOTO

4.53.

A FOTO 4.55 ilustra um biotita milonito gnaisse porfiroclástico bandado, de matriz

nematolepidoblástica e granoclástica, composto por 20% de quartzo, 27% de feldspato

Page 188: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

158

potássico, 15% de biotita, 10% de plagioclásio, 6% de hornblenda, e subordinadamente

apatita, titanita, zircão e minerais opacos.

O estado microfissural é na sua maioria intergranular e intragranular moderado

devido à presença de sericita internamente aos grãos de feldspatos e na borda dos

mesmos; detalhe para a amostra SI-C10 com microfissuramento transgranular devido à

presença de microveios de carbonato.

4.2.10. Embu S.A. – Pedreira Itapetí

4.2.10.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Pedreira Itapeti está localizada no município de Mogi das Cruzes a 40 km de São

Paulo. O acesso se dá pela rodovia Ayrton Senna, antiga Rodovia dos Trabalhadores (SP-

070), a partir de São Paulo sentido Jacareí (FIGURA 4.27), no trevo do cruzamento da SP-

070 com a SP-088 (Rodovia Alfredo Rolim de Moura), vira-se a direita sentido Mogi das

Cruzes, e pega-se o primeiro acesso a direita, seguindo pela estrada de Itapeti – Pedreira

por mais ... km até chegar na Pedreira itapeti.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

159

FIGURA 4.27: Localização e acesso para a Pedreira Itapeti pertencente à Embu S.A.

4.2.10.2. AMOSTRAGEM

A Pedreira Itapeti possui uma cava semi-elipitica de .... por .... m, com 7 bancadas

de 15 m de altura cada. Foram coletadas 18 amostras ao longo de dois perfis de

amostragem (FIGURA 4.28), sendo que no perfil RMSP 02A coletou-se 10 amostras

espaçadas de 10 em 10 m, a uma altura de 1,50 m, enquanto que no perfil RMSP 02B

coletou-se 8 amostras com o mesmo espaçamento e altura em relação ao piso da bancada.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

160

*com Croqui feito com base em observações de campo no local. Imagem de satélite Google EARTH 4.0 24 16 (versão Beta).

FIGURA 4.28: Localização dos perfis de amostragem na Pedreira Itapeti, pertencente à Embu S.A.

4.2.10.3. PERFIS DE FRENTE DE LAVRA E PETROGRAFIA

A litologia que predomina é um biotita monzogranito porfirítico, que como pode ser

visto nos perfis RMSP 02A e RMSP 02B. Apresenta muitos enclaves microgranulares

máficos, também ao fim do perfil RMSP 02A há a presença de uma zona de falha composta

por sucessivos falhamentos subverticais, facilitando a alteração da rocha de forma

intempérica e hidrotermal, que pode estar relacionada com a zona milonítica encontrada no

perfil RMSP 02B.

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Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

163

Macroscopicamente (vide Fichas de Descrição Macroscópicas, Anexo I) o

monzogranito é composto por 35% de feldspato potássico, 28% de quartzo, 25% de biotita,

com um IC homogêneo (12%), fenocristais de feldspato potássico com até 3 cm, por vezes

formando aglomerações (textura glomeroporfirítica) e com orientação por fluxo magmático.

Os enclaves microgranulares máficos de textura fanerítica fina, possuem IC maior (20%),

sendo compostos por 32% de feldspto potássico, 25% de quartzo, 23% de plagioclásio, e

20% de biotita, também com orientação por fluxo magmático.

A zona milonítica é composta por um biotita milonito gnaisse porfiroclástico, com

forte estiramento mineral,; localmente cataclasítico; ocorre também biotita

porfiroultramilonito, indicando maior grau de milonitização, sem qualquer semelhança com o

biotita monzogranito original.

As amostras foram agrupadas segundo semelhanças texturais e composicionais,

conforme TABELA 4.12 e como ilustrado nas PRANCHAS 4.24, 4.25 e 4.26. No grupo MC-I

foram reunidas as amostras de biotita monzogranito de textura porfirítica; no grupo MC-II as

amostras de biotita monzogranito com enclaves microgranulares máficos. No grupo MC-III

separou-se a amostra de biotita monzogranito com textura glomeroporfirítica; no grupo MC-

IV separou-se a amostra de aspecto cataclasítico; no grupo MC-V a amostra de aspecto

milonítico; e no grupo MC-VI a amostra de porfiroultramilonito.

TABELA 4.12: Relação dos agrupamentos das amostras por suas características semelhantes, na Pedreira Itapeti.

GRUPO AMOSTRAS

MC-I – PRANCHA 4.25 MC – A01, MC – A02, MC – A03, MC – A04, MC – A05, MC – A08, MC – A09, MC – B02, MC – B03, MC – B05.

MC-II – PRANCHA 4.26 MC – A03/04, MC – A06, MC – A07a, MC – B01, MC – B07.

MC-III – PRANCHA 4.27 MC – A07b.

MC-IV – PRANCHA 4.27 MC – B05/06a.

MC-V – PRANCHA 4.27 MC – B05/06b.

MC-VI – PRANCHA 4.27 MC – B06.

Vermelho: amostra escolhida para laminação.

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Page 197: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

167

FOTO 4.56: microfotografia da amostra MC-B02 (grupo MC-I); 4x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.57: microfotografia da amostra MC-A06 (grupo MC-II); 4x, polarizadores

cruzados.

FOTO 4.58: microfotografia da amostra

MC-B05/06a (grupo MC-IV); 4x, polarizadores cruzados.

FOTO 4.59: microfotografia da amostra MC-B05/06b (grupo MC-V); 4x,

polarizadores cruzados.

Microscopicamente (vide Fichas de Descrição Microscópica, Anexo II) foram

encontrados quatro tipos texturais. A FOTO 4.56 ilustra a textura predominante de biotita

monzogranito porfirítico, matriz granular hipidiomórfica com feldspatos alcalinos pertíticos a

mesopertíticos, compostos por 30% de feldspato alcalino, 26% de plagioclásio, 20% de

quartzo, 15% de biotita, e subordinadamente titanita, allanita, apatita, clorita e raramente

turmalina.

A FOTO 4.57 ilustra o mesmo biotita monzogranito, com enclave microgranular

máfico, de composição semelhante ao biotita monzogranito, à exceção da maior quantidade

de biotita e menor granularidade.

A FOTO 4.58 ilustra uma litologia pertencente à zona milonítica (vide perfil RMSP

02B). Trata-se de um biotita cataclasito gnaisse com textura porfiroclástica de matriz

granoclástica, composto por 36% de feldspato potássico, 27% de quartzo, 15% de biotita,

Page 198: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capitulo IV – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

168

5% de minerais opacos, 55 de plagioclásio, e subordinadamente, apatita, muscovita, clorita,

anfibólio, allanita.

A FOTO 4.59 ilustra um biotita milonito gnaisse de textura porfiroclástica, e matriz

lepidogranoblástica e clástica, com microbandamento, composta de 30% de quartzo, 20%

de biotita, 35% de feldspato alcalino, 5% de minerais opacos, subordinadamente, clorita,

muscovita, allanita e plagioclásio.

O estado microfissural predominante é o intragranular fraco a moderado devido à

presença de sericita internamente aos grãos de feldspatos.

Page 199: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Capítulo V Consolidação de

Informações

Page 200: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

170

5.1. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

As regiões metropolitanas, conforme visto no capítulo anterior, possuem uma

variedade muito grande de litologias exploradas ou exploráveis como pedra britada. Na

TABELA 5.1 estão sintetizadas as informações relativas ao tipo de rocha e formação em

que se encontram, podendo-se constatar que todas as informações adquiridas e

compiladas nos mapas geológicos são semelhantes àquelas previamente obtidas por

DNPM (2006), todavia com acréscimo de alguns outros litotipos subordinadamente ao

principal que também são explorados.

TABELA 5.1: O número de pedreiras e os principais litotipos e formações em que se encontram.

PEDREIRAS REGIÃO METROPOLITANA Total Por

litotipo LITOTIPO – FORMAÇÃO GEOLÓGICA

15 Basalto – Formação Serra Geral RMPA 18 3 Granito – Tipo Morrinhos e Vila Garcia 11 Gnaisse – Complexo gnáissico-migmatítico 4 Calcário – Formação Votuverava 3 Calcário – Formação Antinha 3 Calcário – Formação Água Clara 1 Calcário – Formação Itaiacoca 1 Calcário – Formação Perau

RMC 24

1 Granito – Suíte Sienogranito 16 Calcário – Formação Sete Lagoas 11 Granitóides, Gnaisses e Migmatitos RMEBH 29 2 Calcário – Subgrupo Paraopeba.

6 Granitos – Corpos Magmáticos Pós e Sin-tectônicos.

6 Gnaisses – Complexo São Fidelis-Pão de Açúcar.

4 Gnaisses – Complexo Rio Negro 3 Granitos – Plutônicas Brasilianas 2 Gnaisses – Série Inferior

RMERJ 23

2 Sienitos – Rochas Alcalinas 13 Rochas granitóides foliadas ou alteradas 8 Rochas granitóides maciças 6 Rochas xistosas com metaquartzito. RMSP 30

1 Rochas predominatemente gnáissicas

Page 201: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

171

5.1.1. Região Metropolitana de Porto Alegre

As rochas básicas da RMPA oriundas da Formação Serra Geral possuem diferenças

composicionais entre dacitos, riodacitos, basaltos e basaltos latitos, como os amostrados na

Incopel que são de composição basáltica localmente basaltos latitos de estrutura maciça,

porém com diferenças texturais, mas com assembléia mineralógica semelhante conforme

resumido na TABELA 5.2. Detalhe para a grande quantidade de vidro nas amostras dos

grupos EV-II, EV-III, EV-V, EV-VII e EV-VII considerado mineral deletério em potencial por

ser sensível a variações térmicas e interferir na resistência mecânica. Outro mineral

pertinente a ser mencionado é a presença de esmectita entre 5 a 10% nos grupos EV-II e

EV-III, em especial a amostra EV-B02 com 7%; a esmectita por ser uma argila expansível é

considerada mineral deletério por rapidamente conseguir deteriorar o agregado quando

presente em maior quantidade. A ausência de estruturas pode indiciar, com relação à forma

da brita, a predominância de uma forma cúbica.

Já as rochas graníticas da RMPA oriundas dos Granitos Tipo Morrinhos e Vila

Garcia são contituídos de sienogranitos diferenciando na presença de lamelas de biotita e

textura porfirítica. Na Eldorado mineração, o granito Tipo Morrinhos amostrado é constituído

de dois tipos, um sienogranito porfirítico com fraca orientação, e outro com forte

cisalhamento, conforme TABELA 5.2. O sienogranito cisalhado representado pelos grupos

ES-III, ES-IV, ES-V e ES-VI possui grande quantidade de quartzo estirado e com extinção

ondulante, que pode ser considerado mineral deletério, já que é potencialmente causador

de reação ácali-agregado do tipo álcali-sílica. Outro fator que também pode ser considerado

prejudicial é o tipo de microfissuramento de grau moderado do tipo transgranular, reflexo do

alto grau de fraturamento e de falhas presentes nas descrições dos perfis de frente de

lavra; com relação à forma, os sienogranitos cisalhados tenderão a apresentar uma forma

mais lamelar/alongada do que os sienogranitos sem orientação ou pouco orientados.

Page 202: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

172

TABELA 5.2: Resumo das principais características das litologias de acordo com as análises petrográficas, na RMPA.

Grupo Amostras Classificação Minerais constituintes Minerais

Deletérios Grau de

Alteração Estado

Microfissural

ES-I ES-A02

ES-II ES-B02

Sienogranito Porfirítico com ou

sem orientação

AF + Qtz + Pl + Bt + Ap ± Fl + Src + FeO + Ttn + Mnz ± Amp

Ip 1 / Ht 3 Intra 2

ES-III ES-C02

ES-IV ES-C07

ES-V ES-C09

ES-VI ES-C10

Sienogranito porfirítico

cisalhado.

AF + Qtz + Pl + Bt ± Vrm + Src ± FeO + Ap ± Fl ± Ttn + Hem + Ilm

Qtz (e.o.) Ip 3 Trans 3

EV-II EV-B02

EV-III EV-B03

Basalto porfirítico a porfiróide

com amídalas

Vd + Pl + Px + Qtz ± Sic ± Smc + Hem + Ilm + AF + Py + Src ± FeO

Vd; Smc; Py

Ip 2 / Ht 3 Intra 2

EV-I EV-A03

EV-IV EV-C02 Basalto fanerítico fino

Pl + Px + Vd + Ap + Hem + Ilm + AF + Py + Smc + Src

Vd ; Py; Smc

Ip 3 / Ht 2 Intra 2

EV-VI EV-E01 Basalto porfirítico com olivina. Pl + Px + Ol + Hem + Ilm + Py + FeO + Smc Py; Smc Ip 2 / Ht 3 Intra/Inter 3

EV-V EV-C03

EV-VIII EV-F02

EV-VII EV-E03

Basalto latito porfiróide Pl + Px + Vd + AF + Sic ± Ap + Hem + Ilm + Py + Src + FeO + Smc

Vd; Py; Smc; Sic

Ip m / Ht 2 Intra 2

Vermelho: mais que 10%; laranja: entre 5 a 10%; verde: menos que 5%; Ip: Intempérica; Ht: hidrotermal; Intra: Intragranular; Inter: intergranular; Trans: transgranular 1: incipiente; 2: fraco; 3: moderado; 4: forte; 5: intenso.

Page 203: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

173

5.1.2. Região Metropolitana de Curitiba

As rochas gnáissicas da RMC oriundas do complexo gnáissico-migmatítico são

compostas basicamente de biotita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses sobre o qual está

localizada a Inecol, de onde foram coletadas amostras cuja descrição resumida consta da

TABELA 5.3. Cabe salientar para estas amostras de Campo Largo, sobre a forma dos

fragmentos da britagem, uma tendência a possuir forma lamelar/alongada devido à textura

foliada ou a presença de bandamento e a presença de uma alto grau de alteração

intempérica e hidrotermal, bem como também um elevado grau de microfissuramento das

amostras do grupo CL-III e CL-IV (Intra, inter e transgranular), que pode ser prejudicial no

tocante à resistência mecânica.

Já as rochas calcárias ou metacalcárias oriundas da Formação Perau são

constituídas de metacalcários calcíticos, metadolomitos, ou mesmo, mármores calcíticos,

Formação na qual está localizada a Mina Saíva onde foram amostradas os metacalcários e

metadolomitos que estão resumidos na TABELA 5.3; pode-se notar que possuem grande

quantidade de dolomita que é considerado mineral deletério quando se relaciona com a

reação álcali-carbonato, destacando-se a amostra do grupo RBS-III que possui forte grau

de microfissuramento do tipo intra e transgranular o que pode ser prejudicial em relação à

resistência mecânica. Com relação à forma, por possuírem foliação, por vezes vestígios de

estratificação reliquiar, essas amostras podem tender a gerar fragmentos de brita nas

formas alongas/lamelares.

Page 204: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

174

TABELA 5.3: Resumo das principais características das litologias de acordo com as análises petrográficas, na RMC.

Grupo Amostras Classificação Minerais constituintes Minerais

Deletérios Grau de

Alteração Estado

Microfissural

CL-I CL-A01 Diabásio Inequigranular fino a

grosso

Pl + Px + Ap + Chl + Hem + Ilm + Py + Vd + Src

Py; Vd Ip 2/ Ht 3 Intra 2

CL-IV CL-B03 Cataclasito gnaisse FK + Qtz + Pl + Czo + Chl + Src + Hem + Ilm

Ip 3 / Ht 3 Trans 2

CL-VI CL-B07 Gnaisse microbandado foliado FK + Qtz + Pl + Bt + Grt + Ep + Chl + Ap + Src

Ip 2 Intra/Inter 3

CL-IV CL-A06

CL-III CL-A07 Chl (-Hbl) gnaisse

FK + Qtz + Pl + Chl ± Hbl ± Hem ± Ilm ± Py + Ap + Cal + Src ± Czo ± Act ± Grt

Py Ip 4 / Ht 5 Intra/Inter/Trans 4

CL-III CL-B02

CL-V CL-A04 Act-Hbl gnaisse anfibolítico

FK + Qtz + Pl + Hbl + Act + Chl + Ap + Hem + Ilm + Py + Src ± Ep ± Bt

Py Ip 4 Intra 3

RBS-I RBS-A02 Metacalcário dolomitico foliado

e brechado Cal + Dol + Qtz + Tr + Py + Cpy + Ep

Dol; Py; Cpy

Ip 1 Intra/Trans 3

RBS-II RBS-A05 Metadolomito calcítico foliado Dol + Cal + Py + Cpy Dol; Py; Cpy

Ip 3 Inter 3

RBS-III RBS-A07 Cataclasito metadolomito

calcítico Dol + Cal + Qtz + Tr + Py + Cpy + Ep

Dol; Py; Cpy

Ip 3 Intra/Trans 4

RBS-V RBS-B03 Metacalcário dolomítico

crenulado Cal + Dol + Qtz + Tr + Py + Cpy + Ep

Dol; Py; Cpy

Ip 1 Trans 3

RBS-IV RBS-B07a Qtz-Tr metacalcário

porfiroclástico Cal + Qtz + Tr + Dol + Py + Cpy

Dol; Py; Cpy

Ip 3 Intra/Trans 3

Vermelho: mais que 10%; laranja: entre 5 a 10%; verde: menos que 5%; Ip: Intempérica; Ht: hidrotermal; Intra: Intragranular; Inter: intergranular; Trans: transgranular 1: incipiente; 2: fraco; 3: moderado; 4: forte; 5: intenso.

Page 205: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

175

5.1.3. Região Metropolitana Expandida de Belo Horizonte

As rochas calcárias da RMEBH oriundas da Formação Sete Lagoas são compostas

basicamente de metacalcários grafitosos, silicosos ou mesmo mármores dolomíticos onde

se encontra a Mata Grande Mineração, onde foram amostrados calcários grafitosos com

características resumidas na TABELA 5.4. Esses metacalcários pelo seu caráter

predominantemente calcítico não apresentam dolomita, mas com relação a o estado

microfissural merecem destaque as amostras dos grupos SL-II, SL-IV, SL-V, e SL-VI com

grau moderado de microfissuramento intra, inter e transgranular que pode ser prejudicial em

relação à resistência mecânica, bem como microfissuramento reflexo do alto grau de

fraturamento das rochas observadas nos perfis de frente de lavra; com relação a forma, por

possuírem forte foliação e localmente estratificação reliquiar e forte fraturamento, podem

gerar produtos de britagem lamelares/alongados.

Já as rochas gnáissico-migmatíticas do complexo de idade arqueana são

constituídas de biotita-microclínio gnaisses ou granitóides dioríticos a granodioríticos onde

se encontra a Britadora Betim, onde foram coletadas as amostras resumidas na TABELA

5.4, as quais possuem estrutura bandada e foliação que sugerem produtos de britagem

com forma lamela/alongada e com grau moderado a forte de microfissuramento intra e

intergranular.

Page 206: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

176

TABELA 5.4: Resumo das principais características das litologias de acordo com as análises petrográficas, na RMEBH.

Grupo Amostras Classificação Minerais constituintes Minerais

Deletérios Grau de

Alteração Estado

Microfissural

SL-I SL-A04 Metacalcário calcítico grafitoso

foliado e bandado. Cal + Gr + Qtz + Src + Dol Dol Ip 2 Inter 3

SL-III SL-A07 Metacalcário calcítico Cal Ip 2 Intra/Inter 2

SL-IV SL-B01 Metacalcário calcítico grafitoso

foliado e bandado. Cal + Gr Ip 2 Trans 3

SL-V SL-B05

SL-II SL-B09

SL-VI SL-B09/10

Metacalcário calcítico grafitoso

foliado e bandado. Cal + Gr ± Qtz ± Dol ± FK Dol Ip 2 Inter/Intra/Trans 3

BT-II BT-A02/03 Pegmatito Qtz + FK + Mc + Chl + Src Ip 3 Intra/Inter 3

BT-I BT-A01

BT-III BT-A06

(Ep-) Bt gnaisse granítico

porfiroblástico

Qtz + FK + Pl + Bt + Mc ± Zrn ± Ep + Chl + Ap + Src ± Czo + Ttn + Hem + Ilm

Ip 4 Intra/inter 4

BT-V BT-B02 Bt-Mc gnaisse bandado com Ms Qtz + FK + Mc + Pl + Bt + Ms + Chl + Src + Zrn + Hem + Ilm

Ip 2 Intra/Trans 3

BT-III BT-B07

BT-IV BT-B03

Bt gnaisse inequigranular

bandado

FK + Qtz + Pl + Mc + Bt ± Ms + Chl + Ap + Src + Zrn + Ilm + Hem

Ip 3 Intra/Inter 3

Vermelho: mais que 10%; laranja: entre 5 a 10%; verde: menos que 5%; Ip: Intempérica; Ht: hidrotermal; Intra: Intragranular; Inter: intergranular; Trans: transgranular 1: incipiente; 2: fraco; 3: moderado; 4: forte; 5: intenso.

Page 207: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

177

5.1.4. Região Metropolitana Expandida do Rio de Janeiro

As rochas gnáissicas da RMERJ oriundas do Complexo São Fidélis – Pão de Açúcar

são constituídas de augengnaisses e biotita gnaisses onde se localiza a Ibrata Mineração,

onde foram coletadas as amostras de biotita gnaisses que estão resumidas na TABELA

5.5. Detalhe para a amostra de lamprófiro que contém grande quantidade de vidro e maior

quantidade de pirita como minerais deletérios, além de ter um grau de alteração moderado,

tanto intempérico quanto hidrotermal, e apresentar estado microfissural forte dos tipos inter

e intragranular. Com exceção das amostras dos grupos IT-III, IT-IV, e IT-V, as demais

podem tender a gerar produtos de britagem com forma lamelar/alongada.

As rochas alcalinas que são constituídas de sienitos em geral, particularmente as de

Nova Iguaçu onde se encontra a Pedreira Vigné e onde se coletou as amostras com as

características resumidas na TABELA 5.5. Destaque para a maior quantidade de pirita,

mineral deletério, por poder gerar sulfato por dissolução, dependendo do emprego dos

produtos de britagem. Também cabe salientar o grau intenso de alteração semelhante à

intempéricaresultando na inclusão de hidróxido de ferro nos feldspatos, mas que não afeta

as características mecânicas dos produtos de brita, e a tendência de gerar formas

lamelares/alongadas devido à foliação de fluxo magmático.

Page 208: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

178

TABELA 5.5: Resumo das principais características das litologias de acordo com as análises petrográficas, na RMERJ.

Grupo Amostras Classificação Minerais constituintes Minerais

Deletérios Grau de

Alteração Estado

Microfissural

IT-V IT-A03/04 Bt lamprófiro porfirítico com

ocelos.

Px + Bt + Vd + Hem + Cal + Ilm + Py + Pl + Ap + Chl + AF + Src

Vd; Py Ip 3; Ht 3 Intra / Inter 4

IT-I IT-A01

IT-II IT-A02

IT-VI IT-A10b

Bt-Pl gnaisse bandado com Ms Qtz + Pl + KF + Bt + Ms ± Cal + Src + Py + Hem ± Ap ± Ep + Chl + Zrn + Ttn + FeO

Py Ip 3 Intra / Trans 3

IT-IV IT-A04

IT-III IT-A06

Leucosienogranito

inequigranular com Ms

AF + Qtz + Pl + Ms + Mc + Src + Cal + Chl + Zrn + Py + Hem

Py Ip 3 Intra/Inter/Trans 3

IT-VII IT-B01 Ms-Chl- gnaisse granítico com

Mc

KF + Qtz + Chl + Pl + Ms + Mc + Src + Cal + Ttn + Zrn + Ap + Py + Hem

Py Ip 3 Intra / Trans 3

IT-VIII IT-B02 Bt-Mc gnaisse bandado com Ms KF + Qtz + Mc + Pl + Bt + Ms + Chl + Src + Zrc + Py + Hem

NI-I NI-A02 AF sienito porfirítico foliado AF + Py + Ap + FeO + Src + Hem + Cal + Bt

Py “Ip” 5 Intra / Trans 3

NI-II NI-A03 Feldsaptóide fonolito foliado AF + Fd + Py + FeO + Src + Ap + Cal Py “Ip” 5 Intra 2

NI-III NI-A06

NI-VI NI-B02a “A”

AF sienito porfirotraquítico

foliado AF + Py + Ab + FeO ± Ap + Src + Hem Py “Ip” 5 Intra 2

NI-VI NI-B02a “B”

NI-A08 Fd sienito porfirítico foliado

AF + Fd + Py + FeO + Ap + Fl + Src + Cal + Hem

Py “Ip” 5 Intra 2

NI-V NI-B03 Fd sienito porfirotraquítico AF + Fd + Py + FeO + Ab + Src + Cal + Hem

Py “Ip” 5 Intra 2

Vermelho: mais que 10%; laranja: entre 5 a 10%; verde: menos que 5%; Ip: Intempérica; “Ip”: alteração “intempérica” de rochas alcalinas; Ht: hidrotermal; Intra: Intragranular; Inter: intergranular; Trans: transgranular 1: incipiente; 2: fraco; 3: moderado; 4: forte; 5: intenso.

Page 209: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

179

5.1.5. Região Metropolitana de São Paulo

As rochas granitóides foliadas ou alteradas da RMSP são constituídas de granito-

gnaisses e biotita gnaisses subordinadamente miloníticos, onde se encontra a Pedreira

Santa Isabel, onde se coletou as amostras de gnaisses que estão resumidas na TABELA

5.6. Segindo o grau de alteração destacam-se as amostras dos grupos SI-II e SI-IV, de

caráter intempérico e grau forte; quanto ao estado microfissural em todas predomina o

intragranular moderado. Com relação à forma dos produtos de britagem, a tendência

lamelar/alongada é forte devido ao grau de milonitização das rochas.

As rochas graníticas da RMSP, como as do granito Itapeti, onde se encontra a

Pedreira Itapeti, foi de onde se coletou as amostras com as características resumidas na

TABELA 5.6. De acordo com o grau de alteração, podem ser considerados de grau baixo o

intemperismo e hidrotermalismo moderado com formação de allanita; apresentam o estado

microfissural intragranular. De acordo com a forma, apesar da orientação de fenocristais, as

amostras por não possuírem nenhuma estrutura marcante podem tender a produzir

fragmentos cúbicos.

Page 210: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

180

TABELA 5.6: Resumo das principais características das litologias de acordo com as análises petrográficas, na RMSP.

Grupo Amostras Classificação Minerais constituintes Minerais

Deletérios Grau de

Alteração Estado

Microfissural

SI-III SI-C04b Bt milonito gnaisse

porfiroclástico bandado

KF + Qtz + Bt + Pl + Czo + Zrn + Src + Py + Hem + IIm

Py Ip 2 Intra 3

SI-IV SI-C04a

SI-II SI-C09

(Ms-)Mc-Bt gnaisse milonítico

porfiroclástico bandado.

Qtz + KF + Mc + Pl + Bt + Ms + Ap + Chl + Ttn + Zrn + Hem ± Src + ± Cal ± FeO ± Ep + Ilm + Py

Py Ip 4 Intra / Inter 3

SI-I SI-C08

SI-V SI-C10

Bt milonito gnaisse

porfiroclástico bandado

KF + Qtz + Bt + Pl + Ap + Ttn + Ep + Hbl + Hem + Src + Cal + Ilm + Py ± FeO

Py Ip 3 Intra / Inter 3

MC-II MC-A06 Bt monzogranito porfirítico com

enclave

Pl + Qtz + Bt + AF + Ttn + Aln + Ap + Src + Chl + Zrn + Tur + Py + Hem

Py Ip 2; Ht 3 Intra / Inter 3

MC-I MC-B02 Bt monzogranito porfirítico Pl + AF + Qtz + Bt + Ttn + Src + Ap + Chl + Aln + Zrn + Py + Hem

Py Ip 2; Ht 2 Intra 2

MC-IV MC-B05/06a Bt cataclasito gnaisse KF + Qtz + Bt + Pl + Ap + Src + Aln + Py + Ms + Chl + Hem + Amp

Py Ip 2; Ht 2 Intra 2

MC-V MC-B05/06b Bt milonito gnaisse KF + Qtz + Bt + Py + Chl + Ms + Src + Aln + Hem

Py Ip 2; Ht 2 Intra 2

Vermelho: mais que 10%; laranja: entre 5 a 10%; verde: menos que 5%; Ip: Intempérica; Ht: hidrotermal; Intra: Intragranular; Inter: intergranular; Trans: transgranular 1: incipiente; 2: fraco; 3: moderado; 4: forte; 5: intenso.

Page 211: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

181

5.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS E CONCLUSÕES

O setor de pedra britada, por fazer parte da indústria da construção civil é

sensivelmente afetado pelo panorama econômico nacional e internacional. Este setor foi

responsável, no ano de 2005, por uma produção de 135 milhões de toneladas, mas ainda

longe de alcançar a produção norte americana, maior produtor mundial com 1,65 bilhões de

toneladas. Os cinco centros produtores (Regiões Metropolitanas), alvos deste trabalho,

representam quase 41% da produção brasileira de pedra britada, sendo que a produção

das dez pedreiras selecionadas para estudo atinge 3,5% do total nacional, com destaque

para as empresas Pedreira Santa Isabel, Embu (Pedreira Itapeti) e Cimento Rio Branco,

que possuem as maiores produtividades.

As minerações de pedra britada nas regiões metropolitanas geralmente estão bem

representadas por associações ou sindicatos locais que auxiliaram, a partir de uma relação

de empresas, no desenvolvimento do mapa de localização das pedreiras, com exceção da

RMEBH onde não havia nenhuma associação ativa no período de desenvolvimento deste

trabalho, e se constituem um segmento de muita informalidade no DNPM. Mesmo assim

conseguiu-se reunir um número total de 138 pedreiras distribuídas nas regiões

metropolitanas da seguinte forma, 30 na RMSP, 28 na RMEBH, 23 na RMERJ, 25 na RMC

e 18 na RMPA, observando os dois patamares RMSP/RMEBH em torno de 30 pedreiras; e

RMERJ, RMC e RMPA em torno de 20-25 pedreiras

Com relação aos litotipos explorados ocorre uma peculiaridade no mercado produtor

de pedra britada, devido ao fato da produção a partir de rocha calcária poder chegar até ser

o dobro em relação à rocha granítica ou gnáissica, por apresentar o preço e o custo de

produção de brita muito inferior em relação às rochas graníticas e gnáissicas. Observou-se

também o que já havia sido obtido a priori em relação à RMPA predomina a produção de

brita em rocha basáltica, em relação à RMSP predomina a produção em rochas graníticas e

gnáissicas e em relação à RMERJ predomina a produção de rochas sieníticas e gnáissicas.

Na RMPA foram analisadas petrograficamente sienogranitos do Tipo Morrinhos e

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Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

182

basaltos da Formação Serra Geral. O sienogranito encontrado é característico pelo alto

grau de faturamento e falhamento refletindo no grau de microfissuramento, podendo ser

separado em duas feições distintas, uma com leve orientação, e outra com forte

cisalhamento na qual apresenta quartzo com extinção ondulante como mineral deletério.

Nos basaltos e basaltos latitos foram encontrados níveis com amídalas, presença de diques

clásticos e como mineral deletério vidro e esmectita.

Na RMC foram analisadas petrograficamente hornblenda gnaisses pertencentes ao

Complexo Gnáissico-migmatítico, e metacalcários dolomíticos da Formação Perau. Nos

gnaisses foi encontrado elevado estado de alteração hidrotermal e microfissuras em uma

das amostras, reflexo do elevado grau de fraturamento no perfil de frente de lavra. Nos

metacalcários foi encontrada apenas dolomita como mineral deletério e elevado grau de

microfissuramento também reflexo do elevado grau de fraturamento e estruturas

(estratificação) presentes nos perfis de frente de lavra.

Na RMEBH foram analisadas petrograficamente metacalcários grafitosos da

Formação Sete Lagoas e biotita gnaisses a biotita-microclínio gnaisses do embasamento

arqueando. Nos metacalcários não foi encontrado nenhum mineral deletério, mas algumas

amostras possuíam estado microfissural transgranular moderado, reflexo do alto grau de

fraturamento presente nos perfis de frente de lavra. Nos gnaisses foi encontrado forte grau

de alteração intempérica e de microfissura intra e intergranular em uma das amostras.

Na RMERJ foram analisadas petrograficamente biotita gnaisses do Complexo São

Fidélis – Pão de Açúcar e álcali-fedspato sienitos de intrusões alcalinas. Nos biotita

gnaisses aparecem veios graníticos e dique de biotita lamprófiro no qual foi encontrado

vidro e pirita como minerais deletérios, nos gnaisses e veios graníticos foram encontradas

microfissuras transgranulares moderadas reflexo da presença de fraturas e estruturas

(veios e diques) nos perfis de frente de lavra. Nos álcali-feldspato sienitos foi encontrada

pirita como mineral deletério e intensa alteração “intempérica” que possivelmente não

afetam as propriedades mecânicas dos sienitos.

Na RMSP foram analisadas amostras de biotita gnaisses miloníticos e de

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Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

183

monzogranitos. Nos gnaisses não foi encontrado mineral deletério significativo, mas

encontrou-se forte alteração intempérica em uma das amostras. Nos monzogranitos

analisados também não foram encontrados minerais deletérios significativos ou grau de

alteração significativa.

Observou-se que há uma relação direta entre grau de alteração e estado

microfissural, como também fraturas, falhas e estruturas do tipo bandadas ou diques e

veios afetam o estado microfissural. As rochas com predominância de alteração do tipo

intempérica ou hidrotermal sem demais estruturas tendem a possuir um estado

microfissural intra a intergranular, enquanto que rochas com estruturas (bandamento ou

estratificação), falhas, fraturas ou feições de veios e diques tendem a possuir estado

microfissural transgranular.

A petrografia de pedra britada como ferramenta durante a caracterização

tecnológica é uma ferramenta auxiliar e eficaz para o conhecimento prévio das

características mineralógicas e tecnológicas do material a ser britado e direcionar as

análises complementares pertinentes às matérias-primas de britagem. Como no caso das

amostras em que petrograficamente se encontrou maiores quantidades de esmectita,

quartzo com extinção ondulante, pirita, e maior grau de microfissuramento análises

complementares são necessárias para testar o comportamento desses componentes no

seu emprego final.

O trabalho também contribuiu para o melhor conhecimento da situação do panorama

econômico nacional do setor de brita, os maiores estados produtores, os maiores centros

produtores e suas peculiaridades, como relação custo – rocha explorada, reserva, número

de pedreiras e principais litologias exploradas, como também suas características

petrográficas.

Sabe-se que a geração de finos de pedreira está relacionada com a textura presente

nas rochas, sendo que rochas com granulação fina e/ou com foliação gnáissica tendem a

produzir maior quantidade de finos de pedreira. Sabe-se também que a maior geração de

finos acarreta na maior formação de pilhas de rejeito ao derredor das empresas

Page 214: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Capítulo V – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

184

mineradoras podendo causar sérios problemas ambientais.

Sendo assim, a partir das informações sobre as litologias utilizadas e os resultados

das análises petrográficas geradas neste trabalho espera-se que haja um maior

conhecimento e melhor otimização e utilização para o aproveitamento das rochas-fonte de

brita, contribuindo também indiretamente na redução desses problemas ambientais que

atingem as principais regiões urbanas do país.

Page 215: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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Acesso em: 18 de fev. 2006.

Page 224: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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194

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Page 225: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Anexo I Fichas de Descrição

Macroscópicas

Amostras com fichas de descrição microscópicas

Fichas Macroscópicas baseadas nas fichas de Descrição Petrográfica do Laboratório de Petrologia e Tecnologia de Rochas do IPT

Descrições baseadas nas normas: NBR 7389 (ABNT, 1992a); NBR NM 66 (ABNT, 1998).

Page 226: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMPA Região Metropolitana

De Porto Alegre

Incopel – Indústria e Comércio de Pedras Britadas Ltda. Eldorado Mineração Ltda.

Page 227: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

197

Amostra EV – A01

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.001

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro Textura Fanerítica Granularidade Fina a média. Estrutura Maciça Índice de Cor (M’) 45% Minerais Piroxênio (42%); plagioclásio (55%); magnetita (3%). Outras Observações Presença de microfraturas mineralizadas. Classificação Basalto fanerítico fino a médio.

Page 228: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

198

Amostra EV – A02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.002

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Fanerítica. Granularidade Fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 45% Minerais Piroxênio (42%); plagioclásio (55%); magnetita (3%).

Outras Observações Presença de microfraturas mineralizadas (1mm de espessura).

Classificação Basalto fanerítico fino.

Page 229: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

199

Amostra EV – A03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.003

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Fanerítica, glomeromáfica de 2 a 5 mm de diâmetro médio. Granularidade Fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 45% Minerais Piroxênio (42%); plagioclásio (55%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto glomeromáfico fino.

Page 230: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

200

Amostra EV – B01

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.004

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza arroxeada. Textura Porfirítica com matriz afanítica a fanerítica, glomeromáfica. Granularidade Fenocristais de piroxênio de até 3 mm, e matriz fina.

Estrutura Amídalas de 3 a 20 mm, preenchidas por zeólitas e/ou calcedônia.

Índice de Cor (M’) ~40%

Minerais Piroxênio; plagioclásio; magnetita; quartzo/calcedônia; carbonato.

Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto porfirítico de matriz fina com amídalas.

Page 231: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

201

Amostra EV – B02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.005

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza arroxeada. Textura Porfirítica com matriz afanítica, glomeromáfica. Granularidade Fenocristais de piroxênio de até 3 mm, e matriz fina.

Estrutura Amídalas de 1 a 10 mm, preenchidas por zeólitas e/ou calcedônia.

Índice de Cor (M’) ~40%

Minerais Piroxênio; plagioclásio; magnetita; quartzo/calcedônia; carbonato.

Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto porfirítico de matriz fina com amídalas.

Page 232: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

202

Amostra EV – B03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.006

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza arroxeada. Textura Fanerítica. Granularidade Fina

Estrutura Amídalas de 1 a 12mm preenchidas por zeólitas e/ou calcedônia. Veios afaníticos com amídalas menores.

Índice de Cor (M’) ~40%

Minerais Piroxênio; plagioclásio; magnetita; quartzo/calcedônia; zeólita; carbonato.

Outras Observações Presença de microfraturas mineralizadas (1mm de espessura).

Classificação Basalto fanerítico fino com amídalas.

Page 233: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

203

Amostra EV – C01

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.006

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza amarronzado. Textura Fanerítica e glomeromáfica. Granularidade Fina. Estrutura Amídalas de 5 mm, preenchidas por calcedônia. Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (45%); plagioclásio (50%); magnetita (5%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto glomeromáfico fino com amídalas.

Page 234: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

204

Amostra EV – C02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.007

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza avermelhado. Textura Fanerítica. Granularidade Fina a média. Estrutura microamídalas de calcedônia. Índice de Cor (M’) 30%

Minerais Piroxênio (28%); plagioclásio (40%); magnetita (2%); quartzo (30%).

Outras Observações Presença de dique clástico de metarenito de 3 cm de espessura.

Classificação Basalto fanerítico fino a médio com amídalas e dique clástico.

Page 235: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

205

Amostra EV – C03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.008

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza levemente marrom. Textura Fanerítica, glomeromáficos de 1 a 10 mm de diâmetro médio.Granularidade Fina a média Estrutura Amídalas preenchidas por quartzo de 3 mm Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (45%); plagioclásio (50%); magnetita (5%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto glomeromáfico fino a médio com amídalas.

Page 236: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

206

Amostra EV – D01

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.009

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro levemente arroxeado. Textura Porfiróide com matriz fanerítica. Granularidade Fenocristais de piroxênio de até 3 mm, e matriz média. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (47%); plagioclásio (50%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto porfiróide de matriz média.

Page 237: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

207

Amostra EV – D02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.010

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Porfiróide com matriz fanerítica. Granularidade Fenocristais de piroxênio de até 3 mm, e matriz média. Estrutura Amídalas preenchidas por zeólitas e/ou calcedônia. Índice de Cor (M’) 55% Minerais Piroxênio (50%); plagioclásio (45%); magnetita (5%).

Outras Observações Presença de microfraturas mineralizadas (< 1 mm de espessura).

Classificação Basalto porfiróide de matriz média.

Page 238: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

208

Amostra EV – D03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.011

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Fanerítica. Granularidade Fina a média. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (47%); plagioclásio (50%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto fanerítico médio.

Page 239: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

209

Amostra EV – E01

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.012

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Fanerítica. Granularidade Fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) ~50% Minerais Piroxênio; plagioclásio; magnetita.

Outras Observações Mineral metálico oxidado dando aspecto de vários pontos vermelhos na amostra.

Classificação Basalto fanerítico fino.

Page 240: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

210

Amostra EV – E02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.013

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Fanerítica. Granularidade Média. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (47%); plagioclásio (50%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto fanerítico médio.

Page 241: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

211

Amostra EV – E03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.014

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Fanerítica. Granularidade Média. Estrutura Poucas amídalas de 2 a 3 mm preenchidas por quartzo. Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (47%); plagioclásio (50%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto fanerítico médio.

Page 242: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

212

Amostra EV – F01

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.015

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Porfirítica com matriz fanerítica. Granularidade Fenocristais de piroxênio de até 2 mm, e matriz fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (47%); plagioclásio (50%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto porfirítico de matriz fina.

Page 243: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

213

Amostra EV – F02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.016

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Porfirítica com matriz fanerítica. Granularidade Fenocristais de piroxênio de até 4 mm, e matriz fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (47%); plagioclásio (50%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto porfirítico de matriz.

Page 244: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

214

Amostra EV – F03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Estância Velha - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.017

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escura levemente arroxeada. Textura Porfirítica com matriz fanerítica. Granularidade Fenocristais de piroxênio de até 4 mm, e matriz fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 55% Minerais Piroxênio (50%); plagioclásio (45%); magnetita (5%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Basalto porfirítico de matriz fina.

Page 245: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

215

Amostra ES – A01

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.019

Alteração Tipo e grau: intempérica moderada e hidrotermal moderada. Cor Rosa avermelhada. Textura Porfiróide com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz grossa.

Estrutura Maciça. Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (2%), pirita/calcopirita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha e microfraturas mineralizadas por quartzo.

Classificação Sienogranito porfiróide avermelhado.

Page 246: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

216

Amostra ES – A02

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.020

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal moderada. Cor Rosa avermelhada. Textura Porfiróide com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz grossa.

Estrutura Orientação do quartzo e minerais máficos. Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (2%), pirita/calcopirita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha. Classificação Sienogranito porfiróide foliado e avermelhado.

Page 247: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

217

Amostra ES – A03

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.021

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal fraca. Cor Rosa. Textura Porfiróide com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2,5 cm, e matriz grossa.

Estrutura Orientação do quartzo e minerais máficos Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (2%), pirita/calcopirita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha. Classificação Sienogranito porfiróide foliado e róseo.

Page 248: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

218

Amostra ES – A04

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.022

Alteração Tipo e grau: intempérica moderada e hidrotermal moderada. Cor Rosa avermelhada. Textura Porfirítica com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz média a grossa.

Estrutura Quartzo estirado. Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (2%), pirita/calcopirita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha. Classificação Sienogranito porfiróide foliado e avermelhado.

Page 249: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

219

Amostra ES – A05

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.023

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal moderada. Cor Rosa avermelhada. Textura Porfirítica com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz média a grossa.

Estrutura Orientação de quartzo e minerais máficos. Índice de Cor (M’) 5%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (25%); biotita (4%), pirita/calcopirita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha. Classificação Sienogranito porfiróide foliado e avermelhado.

Page 250: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

220

Amostra ES – B01

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.024

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfirítica com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz média a grossa.

Estrutura Orientação de quartzo e minerais máficos Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (37%); quartzo (35%); plagioclásio (25%); biotita (3%).

Outras Observações Presença de espelho de falha e microfraturas mineralizadas de 2 mm de espessura.

Classificação Sienogranito porfirítico foliado e rosa.

Page 251: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

221

Amostra ES – B02

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.025

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfiróide com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 3 cm, e matriz grossa.

Estrutura Leve orientação de quartzo e minerais máficos. Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (37%); quartzo (35%); plagioclásio (25%); biotita (3%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Sienogranito porfiróide levemente foliado e rosa.

Page 252: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

222

Amostra ES – B03

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.026

Alteração Tipo e grau: intempérica alta e hidrotermal alta. Cor Rosa. Textura Porfiróide com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz grossa.

Estrutura Orientação do quartzo. Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (37%); quartzo (35%); plagioclásio (25%); biotita (3%).

Outras Observações Presença de espelho de falha e precipitação de minerais hidrotermais.

Classificação Sienogranito porfirítico foliado e alterado.

Page 253: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

223

Amostra ES – B04

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.027

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfiróide com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz grossa.

Estrutura Leve orientação de quartzo e minerais máficos. Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (37%); quartzo (35%); plagioclásio (25%); biotita (3%).

Outras Observações Presença de espelho de falha. Classificação Sienogranito porfiróide levemente foliado e rosa.

Page 254: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

224

Amostra ES – C01

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.028

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados. Índice de Cor (M’) 1%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (29%); biotita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa.

Page 255: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

225

Amostra ES – C02

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.029

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados. Índice de Cor (M’) 1%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (29%); biotita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha. Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa.

Page 256: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

226

Amostra ES – C03

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.030

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados. Índice de Cor (M’) 1%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (29%); biotita (1%).

Outras Observações Presença de plano de falha e fratura mineralizada. Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa.

Page 257: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

227

Amostra ES – C04

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.031

Alteração Tipo e grau: intempérica moderada e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados. Índice de Cor (M’) 1%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (29%); biotita (1%).

Outras Observações Presença de plano de falha e precipitação de mineral branco talcoso em fraturas.

Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa.

Page 258: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

228

Amostra ES – C05

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.032

Alteração Tipo e grau: intempérica moderada e hidrotermal incipiente. Cor Rosa. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados. Índice de Cor (M’) 1%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (29%); biotita (1%).

Outras Observações Presença de espelho de falha. Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa.

Page 259: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

229

Amostra ES – C06

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.033

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca e hidrotermal incipiente. Cor Rosa acinzentada. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (3%).

Outras Observações Presença de espelho de falha com estrias visíveis. Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa acinzentado.

Page 260: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

230

Amostra ES – C07

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.034

Alteração Tipo e grau: intempérica moderado e hidrotermal incipiente. Cor Rosa acinzentada. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (3%).

Outras Observações Presença de espelho de falha com estrias visíveis; sistema de fraturas preenchidas por material quartzo ferruginoso.

Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa acinzentado.

Page 261: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

231

Amostra ES – C08

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.035

Alteração Tipo e grau: intempérica moderado e hidrotermal incipiente. Cor Rosa acinzentada. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (3%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa acinzentado.

Page 262: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

232

Amostra ES – C09

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.036

Alteração Tipo e grau: intempérica moderado e hidrotermal incipiente. Cor Rosa acinzentada. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados Índice de Cor (M’) 3%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (27%); biotita (3%).

Outras Observações Presença de espelho de falha com estrias visíveis; sistema de fraturas preenchidas por material quartzo ferruginoso.

Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado rosa acinzentado.

Page 263: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

233

Amostra ES – C10

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul - RS

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.037

Alteração Tipo e grau: intempérica moderado e hidrotermal incipiente. Cor Cinza rosado. Textura Porfirítico com matriz fanerítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 2 cm, e matriz fina a média.

Estrutura Foliada, quartzo estirado e fenocristais rotacionados Índice de Cor (M’) 10%

Minerais Feldspato alcalino (35%); quartzo (35%); plagioclásio (19%); biotita (8%).

Outras Observações Presença de espelho de falha com estrias visíveis. Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado cinza rosado.

Page 264: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMC Região Metropolitana

De Curitiba

Inecol – Indústria e Comércio de Pedras Britadas Ltda. Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Page 265: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

235

Amostra CL – A01

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo - PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.038

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro levemente esverdeado Textura Fanerítica. Granularidade Média. Estrutura Maciça Índice de Cor (M’) 55% Minerais Piroxênio (52%); plagioclásio (45%); magnetita (3%). Outras Observações Presença espelho de falha. Classificação Diabásio fanerítico médio.

Page 266: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

236

Amostra CL – A02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.039

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro levemente esverdeado. Textura Fanerítica Granularidade Fina a média. Estrutura Maciça Índice de Cor (M’) 50% Minerais Piroxênio (47%); plagioclásio (50%); magnetita (3%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Diabásio fanerítico fino a médio.

Page 267: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

237

Amostra CL – A03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.040

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica, nematogranoblástica. Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido

Minerais Feldspato potássico (40%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (35%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado.

Page 268: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

238

Amostra CL – A04

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.041

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e branco/bege

Textura Mesossoma: foliação gnáissica, nematogranoblástica. Leucossoma: granular hipidiomórfico Melanossoma: nematoblástico e foliado.

Granularidade Média a grossa Estrutura Bandamento gnáissico.

Minerais Feldspato potássico (35%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (40%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio migmatito.

Page 269: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

239

Amostra CL – A05

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.042

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderada.

Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica, nematogranoblástica. Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido (2 a 3 cm de espessura)

Minerais Feldspato potássico (40%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (35%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado.

Page 270: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

240

Amostra CL – A05/06

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.043

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica, nematogranoblástica. Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido pouco espesso

Minerais Feldspato potássico (35%); quartzo (15%); anfibólio (hornblenda) (45%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado

Page 271: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

241

Amostra CL – A06

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.044

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderada.

Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica, nematogranoblástica. Granularidade Fina a média (<1 a 2 mm). Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido

Minerais Feldspato potássico (40%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (35%); biotita (5%); pirita (<1%)

Outras Observações Presença de microfraturas mineralizadas e veio quartzo-feldspático róseo cataclasítico.

Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado

Page 272: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

242

Amostra CL – A07

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.045

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica, nematogranoblástica. Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido de espessura variável

Minerais Feldspato potássico (45%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (30%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado

Page 273: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

243

Amostra CL – A08

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.045

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro levemente esverdeado. Textura Fanerítica Granularidade Fina a média. Estrutura Maciça Índice de Cor (M’) 55%

Minerais Piroxênio (52%); plagioclásio (45%); magnetita (3%), pirita (<1%)

Outras Observações Nenhuma. Classificação Diabásio fanerítico fino a médio.

Page 274: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

244

Amostra CL – B01

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.046

Alteração Tipo e grau: intempérica forte; hidrotermal forte Cor Vermelha. Textura Foliação gnáissica, nematogranoblástica. Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido

Minerais Feldspato potássico (45%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (30%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado alterado.

Page 275: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

245

Amostra CL – B02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.047

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica e milonítica, nematogranoblástica. Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido

Minerais Feldspato potássico (40%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (35%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado.

Page 276: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

246

Amostra CL – B03

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.048

Alteração Tipo e grau: intempérica fraca; hidrotermal fraca Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica e milonítica, nematogranoblástica. Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido

Minerais Feldspato potássico (35%); quartzo (20%); anfibólio (hornblenda) (40%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado.

Page 277: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

247

Amostra CL – B04

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.049

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e bege/róseo.

Textura Leucossoma: granular hipidiomórfico foliado Melanossoma: nematoblástico foliado

Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido

Minerais Feldspato potássico (45%); quartzo (30%); anfibólio (hornblenda) (20%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio migmatito bandado.

Page 278: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

248

Amostra CL – B05

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.050

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderada

Cor Cinza escuro esverdeado e róseo. Textura Foliação gnáissica e milonítica, nematogranoblástica. Granularidade Fina a média (1 a 3 mm) Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido

Minerais Feldspato potássico (40%); quartzo (25%); anfibólio (hornblenda) (30%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio gnaisse bandado.

Page 279: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

249

Amostra CL – B06

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.051

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e branco/bege

Textura Leucossoma: granular hipidiomórfico foliado Melanossoma: nematoblástico foliado

Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido Índice de Cor (M’) Leucossoma: 2%

Minerais Feldspato potássico (45%); quartzo (30%); anfibólio (hornblenda) (15%); biotita (10%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio migmatito bandado.

Page 280: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

250

Amostra CL – B07

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.052

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro esverdeado e branco/bege

Textura Leucossoma: granular hipidiomórfico foliado Melanossoma: nematoblástico foliado

Granularidade Média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido Índice de Cor (M’) Leucossoma: 5%

Minerais Feldspato potássico (50%); quartzo (35%); anfibólio (hornblenda) (10%); biotita (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita-anfibólio migmatito bandado.

Page 281: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

251

Amostra RBS – A01

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.053

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (96%); mineral preto vítreo (4%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 282: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

252

Amostra RBS – A02

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.054

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (92%); mineral preto vítreo (8%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 283: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

253

Amostra RBS – A03

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.055

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (91%); mineral preto vítreo (8%); pirita (1%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário foliado cinza claro com pirita.

Page 284: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

254

Amostra RBS – A04

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.056

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada, fragmentos cataclasíticos angulosos. Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (96%); mineral preto vítreo (4%); pirita (<1%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário foliado cinza claro com pirita.

Page 285: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

255

Amostra RBS – A05

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.057

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (93%); mineral preto vítreo (2%); pirita (5%)

Outras Observações Presença de espelho de falha; concentrações de pirita; microfraturas preenchidas por calcita.

Classificação Metacalcário foliado cinza claro com pirita.

Page 286: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

256

Amostra RBS – A06

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.058

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (98%); mineral preto vítreo (2%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 287: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

257

Amostra RBS – A07

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.059

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Fragmentos cataclasíticos e matriz granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (91%); mineral preto vítreo (8%); pirita (1%) Outras Observações Presença de concentrações de pirita. Classificação Metacalcário cataclasítico foliado cinza claro.

Page 288: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

258

Amostra RBS – A08

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.060

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (92%); mineral preto vítreo (8%). Outras Observações Presença de microfratura calcítica. Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 289: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

259

Amostra RBS – A09

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.061

Alteração Tipo: intempérica. Grau: forte.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (92%); mineral preto vítreo (8%). Outras Observações Recoberta por precipitação calcítica. Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 290: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

260

Amostra RBS – A10

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.062

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (98%); mineral preto vítreo (2%).

Outras Observações Presença de sistema de fraturas calcíticas e veio calcítico de 2 cm de espessura.

Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 291: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

261

Amostra RBS – B01

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.063

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Fragmentos cataclasíticos e matriz granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (92%); mineral preto vítreo (8%); pirita (<1%). Outras Observações Presença de microfraturas calcíticas. Classificação Metacalcário pouco cataclasítico foliado cinza claro.

Page 292: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

262

Amostra RBS – B02

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.064

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Fragmentos cataclásticos e matriz granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (98%); mineral preto vítreo (2%). Outras Observações Presença de microfraturas calcíticas. Classificação Metacalcário pouco cataclasítico foliado cinza claro.

Page 293: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

263

Amostra RBS – B03

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.065

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Muito Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (93%); mineral preto vítreo (2%); pirita (5%). Outras Observações Concentrações de pirita Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 294: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

264

Amostra RBS – B04

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.066

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Cataclasítica e granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (100%); mineral preto vítreo (<1%). Outras Observações Veios de calcita de 1 a 2 dm de espessura. Classificação Metacalcário cataclasítico foliado cinza claro.

Page 295: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

265

Amostra RBS – B05

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.067

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Fragmentos cataclasíticos e granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (94%); mineral preto vítreo (6%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário pouco cataclasítico foliado cinza claro.

Page 296: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

266

Amostra RBS – B06

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.068

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Fragmentos cataclasíticos e granoblástica foliada Granularidade Muito fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (98%); mineral preto vítreo (2%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário pouco cataclasítico foliado cinza claro.

Page 297: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

267

Amostra RBS – B07a

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.069

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Bandada (estratificação reliquiar nítida). Minerais Carbonato (96%); mineral preto vítreo (1%); pirita (3%) Outras Observações Fraturas calcíticas de até 5 cm. Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 298: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

268

Amostra RBS – B07b

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.071

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (95%); mineral preto vítreo (<1%); pirita (5%) Outras Observações Fraturas calcíticas de até 5 cm. Classificação Metacalcário foliado cinza claro.

Page 299: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

269

Amostra RBS – B08

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.072

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Fragmentos cataclasíticos e matriz granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (92%); mineral preto vítreo (8%). Outras Observações Presença de microfraturas calcíticas. Classificação Metacalcário pouco cataclasítico foliado cinza claro.

Page 300: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

270

Amostra RBS – B09

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.073

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Fragmentos cataclasíticos e matriz granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (92%); mineral preto vítreo (8%). Outras Observações Presença de microfraturas calcíticas. Classificação Metacalcário pouco cataclasítico foliado cinza claro.

Page 301: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

271

Amostra RBS – B10

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.074

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro. Textura Fragmentos cataclasíticos e matriz granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato (92%); mineral preto vítreo (8%); pirita (<1%). Outras Observações Presença de microfraturas calcíticas. Classificação Metacalcário pouco cataclasítico foliado cinza claro.

Page 302: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMEBH Região Metropolitana Expandida

De Belo Horizonte

Mata Grande Mineração Ltda. Britadora Betim Ltda – Grupo MTransMinas

Page 303: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

273

Amostra SL – A01

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.075

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos de 1 a 2 mm de espessura, discordantes concordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 304: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

274

Amostra SL – A02

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.076

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada levemente crenulada. Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos de 1 a 2 mm de espessura, concordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 305: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

275

Amostra SL – A03

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.077

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar não nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos de 1 a 5 mm de espessura, concordantes e discordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 306: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

276

Amostra SL – A04

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.078

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de veios calcíticos (alguns de calcita preta) de 0,1 a 2 cm de espessura, concordantes e discordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita e veios de calcita preta.

Page 307: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

277

Amostra SL – A05

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.079

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos de 1 a 2 mm de espessura, concordantes e discordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 308: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

278

Amostra SL – A06

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.080

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos, concordantes com a estratificação, de 0,5 mm de espessura.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 309: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

279

Amostra SL – A07

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.081

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica. Granularidade Grossa. Estrutura Maciça. Minerais Carbonato . Outras Observações Presença de cristal de calcita preta centimétrico. Classificação Geodo de calcita branca na borda e preta no centro.

Page 310: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

280

Amostra SL – B01

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.082

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada. Granularidade Fina (porém mais grossos que os anteriores) Estrutura Estratificação reliquiar não nítida. Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de veios calcíticos brancos de 1 cm de espessura, discordantes concordantes com a estratificação

Classificação Metacalcário cinza escuro mais grosso foliado com grafita.

Page 311: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

281

Amostra SL – B02

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.083

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar não nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos de 1 mm de espessura, discordantes concordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 312: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

282

Amostra SL – B03

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.084

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos concordantes e discordantes, com a estratificação de 1 a 2 mm de espessura.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 313: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

283

Amostra SL – B04

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.085

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina.

Estrutura Estratificação reliquiar nítida e bolsões de granulometria mais grossa.

Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos de 1 mm de espessura, discordantes concordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 314: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

284

Amostra SL – B05

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.086

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar não nítida Minerais Carbonato ; grafita . Outras Observações Nenhuma. Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 315: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

285

Amostra SL – B06

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.087

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de veios calcíticos de 1 a 5 mm de espessura, concordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 316: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

286

Amostra SL – B07

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.088

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar não nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de microveios calcíticos de 1 mm de espessura, discordantes concordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 317: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

287

Amostra SL – B08

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.089

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de veios calcíticos de 1 a 2 mm de espessura, concordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 318: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

288

Amostra SL – B09

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.090

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de veios calcíticos de 1 a 5 mm de espessura, discordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 319: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

289

Amostra SL – B09/10

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.091

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de veios calcíticos de 1 a 5 mm de espessura, concordantes com a estratificação dando aspecto bandado.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 320: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

290

Amostra SL – B10

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.092

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza escuro. Textura Granoblástica foliada Granularidade Fina. Estrutura Estratificação reliquiar pouco nítida Minerais Carbonato ; grafita .

Outras Observações Presença de veios calcíticos de 1 a 5 mm de espessura, concordantes e discordantes com a estratificação.

Classificação Metacalcário cinza escuro foliado com grafita.

Page 321: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

291

Amostra BT – A01

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.093

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse quatzoso foliado.

Page 322: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

292

Amostra BT – A02

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.094

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Mesossoma: cinza claro. Leucossoma: branco.

Textura Mesossoma: foliação gnáissica, lepidogranoblástica. Leucossoma: granular hipidiomórfica levemente foliado.

Granularidade Mesossoma: fino a médio. Leucossoma: Médio.

Estrutura Mesossoma: bandamento gnáissico. Leucossoma: maciço com microveio de epidoto.

Minerais Mesossoma:quartzo (50%); feldspato potássico (30%); biotita (20%). Leucossoma: quartzo (40%); feldspato potássico (58%); biotita (2%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Migmatito.

Page 323: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

293

Amostra BT – A02/03

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.095

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraca.

Cor Cinza claro. Textura Granular hipidiomórfica a porfiróide Granularidade Grossa. Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 1% Minerais Feldspato potássico (74%); quartzo (25%); biotita (1%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Pegmatito.

Page 324: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

294

Amostra BT – A03

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.096

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (50%); feldspato potássico (30%); biotita (20%). Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse quatzoso bandado.

Page 325: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

295

Amostra BT – A04

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.097

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (50%); feldspato potássico (30%); biotita (20%). Outras Observações Levemente dobrado. Classificação Biotita gnaisse quatzoso bandado.

Page 326: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

296

Amostra BT – A05

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.098

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação milonítica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (50%); feldspato potássico (30%); biotita (20%). Outras Observações Presença de boudins de quartzo estirados. Classificação Biotita milonito gnaisse quatzoso bandado.

Page 327: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

297

Amostra BT – A06

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.099

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (50%); feldspato potássico (30%); biotita (20%). Outras Observações Presença de veios de epidoto. Classificação Biotita gnaisse quatzoso bandado.

Page 328: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

298

Amostra BT – B01

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.0100

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Mesossoma: cinza claro. Leucossoma: branco.

Textura Mesossoma: foliação gnáissica, lepidogranoblástica. Leucossoma: granular hipidiomórfica levemente foliado.

Granularidade Mesossoma: fino a Médio. Leucossoma: médio.

Estrutura Mesossoma: bandamento gnáissico. Leucossoma: maciço com microveio de epidoto.

Minerais Mesossoma:quartzo (50%); feldspato potássico (30%); biotita (20%). Leucossoma: quartzo (40%); feldspato potássico (58%); biotita (2%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Migmatito.

Page 329: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

299

Amostra BT – B02

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.101

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse quatzoso foliado.

Page 330: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

300

Amostra BT – B03

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.102

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse quatzoso foliado.

Page 331: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

301

Amostra BT – B04

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.103

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraco.

Cor Mesossoma: cinza claro. Leucossoma: branco.

Textura Mesossoma: foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Leucossoma: granular hipidiomórfica levemente foliado.

Granularidade Mesossoma: fino a médio. Leucossoma: médio.

Estrutura Mesossoma: bandamento gnáissico. Leucossoma: baciço com microveio de epidoto.

Minerais Mesossoma: quartzo (50%); feldspato potássico (30%); biotita (20%). Leucossoma: quartzo (40%); feldspato potássico (60%); biotita (<1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Migmatito.

Page 332: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

302

Amostra BT – B05

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.104

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse quatzoso foliado.

Page 333: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

303

Amostra BT – B06

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.105

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Presença de melanossoma biotítico. Classificação Biotita milonito gnaisse quatzoso bandado.

Page 334: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

304

Amostra BT – B07

Procedência Britadora Betim LTDA – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.106

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Presença de dobras e feldspatos rotacionados. Classificação Biotita milonito gnaisse quatzoso bandado.

Page 335: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMERJ Região Metropolitana Expandida

Do Rio de Janeiro

Ibrata Mineração Ltda. Pedreira Vigné Ltda.

Page 336: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

306

Amostra IT – A01

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.107

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica não nítida, lepidogranoblástica Granularidade Média a grossa. Estrutura Minerais Quartzo (40%); biotita (30%); feldspato potássico (30%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse médio a grosso.

Page 337: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

307

Amostra IT – A02

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.108

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor A: cinza B: cinza rosado.

Textura A: foliação gnáissica, lepidogranoblástica. B: foliação gnáissica, porfiroblástica de matriz lepidogranoblástica.

Granularidade A: fina B: porfiroblastos de até 3 cm e matriz média a grossa.

Estrutura Contato entre dois litotipos distintos A e B. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma.

Classificação A: biotita gnaisse fino. B: biotita gnaisse porfiroblástico.

A

B

Page 338: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

308

Amostra IT – A03

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.109

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor A: rosa B: cinza rosado

Textura A: granular hipidiomórfica. B: lepidogranoblástica e foliação gnáissica pouco nítida

Granularidade A: grossa. B: média

Estrutura Contato entre dois litotipos distinos A e B.

Minerais A: quartzo (30%); plagioclásio (15%); feldspato potássico (50%); biotita (5%). B: quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%)

Outras Observações Nenhuma.

Classificação A: pegmatito rosa. B: biotita gnaisse médio.

A

B

Page 339: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

309

Amostra IT – A03/04

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.110

Alteração Tipo: intempérica. Grau: Fraco.

Cor Cinza escuro. Textura Glomeroporfirítica de matriz fanerítica. Granularidade Aglomerações de fenocristais de até 8 mm e matriz fina. Estrutura Microcelos de carbonato. Índice de Cor (IC) ~55% Minerais Piroxênio; biotita; plagioclásio; carbonato. Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita lamprófiro.

Page 340: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

310

Amostra IT – A04

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.111

Alteração Tipo: intempérica. Grau: Fraco.

Cor Rosa claro. Textura Granular hipidiomórfica Granularidade Grossa. Estrutura Presença de porções aplíticas.

Minerais Quartzo (30%); plagioclásio (17%); feldspato potássico (50%); biotita (3%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Sienogranito rosa grosso localmente aplítico.

Page 341: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

311

Amostra IT – A05

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.112

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderada a alta.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica pouco nítida, lepidogranoblástica Granularidade Média a grossa. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (30%); feldspato potássico (30%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse grosso cinza.

Page 342: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

312

Amostra IT – A06

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.113

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor A: rosa B: cinza rosado

Textura A: granular hipidiomórfica. B: lepidogranoblástica e foliação gnáissica pouco nítida

Granularidade A: grossa. B: fina a média

Estrutura Contato entre dois litotipos distinos A e B.

Minerais A: quartzo (30%); plagioclásio (15%); feldspato potássico (50%); biotita (5%). B: quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%)

Outras Observações Nenhuma.

Classificação A: pegmatito rosa. B: biotita gnaisse fino a médio.

B

A

Page 343: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

313

Amostra IT – A07

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.114

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza claro levemente esverdeada. Textura Foliação gnáissica pouco nítida, lepidogranoblástica Granularidade Fino Estrutura Presença de veio pegmatítico. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse fino.

Page 344: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

314

Amostra IT – A08

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.115

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor A: cinza rosado. B: cinza escuro.

Textura A: foliação gnáissica, porfiroblástica de matriz lepidogranoblástica. B: foliação gnáissica pouco nítida, lepidogranoblástica.

Granularidade A: porfiroblastos de até 1 cm e matriz média a grossa. B: fina.

Estrutura Contato entre dois litotipos distintos A e B. Bandamento gnássico nítido em A.

Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma.

Classificação A: biotita gnaisse fino. B: biotita gnaisse porfiroblástico.

A

B

Page 345: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

315

Amostra IT – A09a

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.116

Alteração Tipo: intempérica. Grau: Fraco.

Cor Cinza.

Textura Foliação gnáissica pouco nítida, porfiroblástica de matriz lepidogranoblástica.

Granularidade Porfiroblastos de até 2 cm e matriz média a grossa. Estrutura Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse porfiroblástico.

Page 346: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

316

Amostra IT – A09b

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.117

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica pouco nítida, lepidogranoblástica Granularidade Fina. Estrutura Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse fino.

Page 347: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

317

Amostra IT – A10a

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.118

Alteração Tipo: intempérica. Grau: Fraco.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita milonito gnaisse quatzoso bandado.

Page 348: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

318

Amostra IT – A10b

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.119

Alteração Tipo: intempérica. Grau: Fraco.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Presença de dobras e feldspatos rotacionados. Classificação Biotita milonito gnaisse quatzoso bandado.

Page 349: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

319

Amostra IT – B01

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.120

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraco.

Cor Cinza rosada levemente esverdeada. Textura Porfiroclastíca e matriz lepidogranoclástica. Granularidade Porfiroclastos de até 3 cm e matriz média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Aspecto de brecha. Classificação Biotita porfirocataclasito.

Page 350: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

320

Amostra IT – B02

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.121

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza rosado.

Textura Foliação gnáissica nítida, foliação milonítica, e lepidogranoblástica.

Granularidade Bandas finas e média a grossas. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse bandado localmente milonítico.

Page 351: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

321

Amostra IT – B03

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.122

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza rosado.

Textura Foliação gnáissica, Porfiroblástica com matriz lepidogranoblástica

Granularidade Porfiroblastos de feldspato verde de até 2 cm; matriz média. Estrutura Presença de veio pegmatítico. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita gnaisse porfiroblástico médio.

Page 352: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

322

Amostra IT – B04

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.123

Alteração Tipo: intempérica. Grau: fraco.

Cor Cinza rosado. Textura Foliação gnáissica pouco nítida, e lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Presença de veio pegmatítico de 1,5 cm de espessura. Classificação Biotita gnaisse bandado.

Page 353: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

323

Amostra IT – B05

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.124

Alteração Tipo: intempérica. Grau: Fraco.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica pouco nítida, e lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (40%); biotita (35%); feldspato potássico (25%) Outras Observações Presença de veio pegmatítico de 2 cm de espessura. Classificação Biotita gnaisse bandado.

Page 354: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

324

Amostra NI – A01

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.125

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza claro. Textura Porfirítica de matriz fanerítica, pseudotraquítica. Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 1 cm e matriz fina. Estrutura Orientação dos fenocristais. Índice de Cor (IC) 2%

Minerais Feldspato alcalino (92%); plagioclásio (5%); mineral máfico (2%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Álcali-feldspato sienito porfirítico.

Page 355: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

325

Amostra NI – A02

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.126

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza claro. Textura Porfirítica de matriz fanerítica, pseudotraquítica. Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 1 cm e matriz fina. Estrutura Orientação dos fenocristais. Índice de Cor (IC) 2%

Minerais Feldspato alcalino (92%); plagioclásio (5%); mineral máfico (2%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Álcali-fedspato sienito porfirítico.

Page 356: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

326

Amostra NI – A03

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.127

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza claro. Textura Porfirítica de matriz afanítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 0,5 cm e matriz fina.

Estrutura Aparente orientação de fluxo magmático. Índice de Cor (IC) Não determinável. Minerais Feldspato alcalino; plagioclásio; mineral máfico. Outras Observações Nenhuma. Classificação Fonolito porfirítico.

Page 357: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

327

Amostra NI – A04

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.128

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza muito claro rosado. Textura Porfiróide de matriz fanerítica, traquítico

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 0,8 cm e matriz fina.

Estrutura Orientação dos fenocristais. Índice de Cor (IC) 2%

Minerais Feldspato alcalino (92%); plagioclásio (3%); mineral máfico (5%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Alcali-feldspato sienito traquítico porfiróide.

Page 358: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

328

Amostra NI – A04/05

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.129

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza claro. Textura Afanítica. Granularidade Fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) Não determinável. Minerais Feldspato alcalino ; plagioclásio ; mineral máfico ; pirita . Outras Observações Nenhuma. Classificação Fonolito afanítico.

Page 359: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

329

Amostra NI – A05

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.130

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza muito claro a branco. Textura Fanerítica, traquítico Granularidade Média. Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 7%

Minerais Feldspato alcalino (89%); plagioclásio (3%); mineral máfico (7%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Álcali-feldspato sienito traquítico.

Page 360: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

330

Amostra NI – A06

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.131

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza muito claro a branco. Textura Porfiróide de matriz fanerítica, traquítica

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 0,8 cm e matriz média.

Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 7%

Minerais Feldspato alcalino (89%); plagioclásio (3%); mineral máfico (7%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Álcali-feldspato sienito traquítico porfiróide.

Page 361: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

331

Amostra NI – A07

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.132

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza muito claro a branco. Textura fanerítica, traquítica Granularidade Média. Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 2%

Minerais Feldspato alcalino (92%); plagioclásio (5%); mineral máfico (2%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Álcali-feldspato sienito traquítico.

Page 362: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

332

Amostra NI – A07/08

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.133

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza muito claro a branco. Textura Porfiróide de matriz fanerítica, traquítica

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 1 cm e matriz média.

Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 7%

Minerais Feldspato alcalino (89%); plagioclásio (3%); mineral máfico (7%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Alcali-feldspato sienito traquítico porfiróide.

Page 363: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

333

Amostra NI – A08

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.134

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado a forte.

Cor Cinza claro levemente esverdeado. Textura Afanítica. Granularidade Fina. Estrutura Presença de enclaves angulosos e xenocristais. Índice de Cor (IC) Não determinável. Minerais Feldspato alcalino; plagioclásio; mineral máfico; pirita; fluorita.Outras Observações Nenhuma. Classificação Fonolito afanitico com enclaves e xenocristais.

Page 364: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

334

Amostra NI – A09

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.135

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza muito claro a branco. Textura Porfirítica de matriz fanerítica, traquítica Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 1 cm e matriz fina. Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 3%

Minerais Feldspato alcalino (91%); plagioclásio (5%); mineral máfico (3%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Álcali-feldspato sienito traquítico porfiróide.

Page 365: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

335

Amostra NI – B01

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.136

Alteração Tipo: intempérica. Grau: Forte.

Cor Cinza claro a branca. Textura Porfirítica de matriz fanerítica, pseudotraquítica. Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 1 cm e matriz fina. Estrutura Orientação dos fenocristais. Índice de Cor (IC) 2%

Minerais Feldspato alcalino (92%); plagioclásio (5%); mineral máfico (2%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Alcali-feldspato sienito porfirítico.

Page 366: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

336

Amostra NI – B02a

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.137

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado a forte.

Cor Cinza claro levemente esverdeado. Textura Afanítica. Granularidade Fina.

Estrutura Presença de enclaves angulosos de sienito porfiróide traquítico.

Índice de Cor (IC) Não determinável. Minerais Feldspato alcalino; plagioclásio; mineral máfico; pirita. Outras Observações Nenhuma. Classificação Fonolito afanítico com enclaves.

Page 367: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

337

Amostra NI – B02b

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.138

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado a forte.

Cor Cinza claro levemente esverdeado. Textura Porfirítica de matriz afanítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 0,5 cm e matriz fina.

Estrutura Presença de enclaves angulosos. Índice de Cor (IC) Não determinável. Minerais Feldspato alcalino; plagioclásio; mineral máfico; pirita. Outras Observações Nenhuma. Classificação Fonolito porfirítico.

Page 368: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

338

Amostra NI – B03

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.139

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza claro. Textura Porfirítica de matriz fanerítica, traquítica

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino com até 0,8 cm e matriz média.

Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 1%

Minerais Feldspato alcalino (95%); plagioclásio (3%); mineral máfico (1%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Alcali-feldspato sienito porfiróide traquítico.

Page 369: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

339

Amostra NI – B04

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.140

Alteração Tipo e grau: intempérica moderada; hidrotemal moderada. Cor Cinza claro. Textura fanerítica, traquítica Granularidade Média. Estrutura Presença de veios hidrotermais. Índice de Cor (IC) 3%

Minerais Feldspato alcalino (89%); plagioclásio (3%); mineral máfico (7%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Alcali-feldspato sienito traquítico.

Page 370: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

340

Amostra NI – B05

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.141

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Branca. Textura fanerítica, traquítica Granularidade Média. Estrutura Maciça. Índice de Cor (IC) 1%

Minerais Feldspato alcalino (98%); plagioclásio (5%); mineral máfico (1%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Alcali-feldspato sienito traquítico.

Page 371: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

341

Amostra NI – B06

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.142

Alteração Tipo: intempérica. Grau: moderado.

Cor Cinza muito claro a branco rosado. Textura fanerítica, traquítica Granularidade Média. Estrutura Presença de enclave de fonolito. Índice de Cor (IC) 2%

Minerais Feldspato alcalino (92%); plagioclásio (5%); mineral máfico (2%); pirita (1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Alcali-feldspato sienito traquítico com enclave.

Page 372: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMSP Região Metropolitana

De São Paulo

Pedreira Santa Isabel Ltda. Embu S.A. – Pedreira Itapeti

Page 373: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

343

Amostra SI – A01

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.143

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza avermelhado. Textura Foliação gnáissica e milonítica, e lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); biotita (20%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita milonito gnaisse bandado.

Page 374: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

344

Amostra SI – A02

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.144

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, e lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Presença de quartzo e feldspato estirados. Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse bandado.

Page 375: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

345

Amostra SI – A03

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.145

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza avermelhado. Textura Foliação gnáissica e milonítica, e lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); biotita (20%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita milonito gnaisse bandado.

Page 376: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

346

Amostra SI – A04

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.146

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza.

Textura Foliação gnáissica e milonítica, porficlástica e matriz lepidogranoblástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico de até 3 cm e matriz fina a média.

Estrutura Presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse porfiroclástico.

Page 377: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

347

Amostra SI – B01

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.147

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza.

Textura Foliação gnáissica e milonítica, porficlástica e matriz lepidogranoblástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico de até 3 cm e matriz fina a média.

Estrutura Presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse porfiroclástico.

Page 378: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

348

Amostra SI – B02

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.148

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Granularidade Fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido; presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Presença de veio quartzo-feldspático róseo foliado. Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse.

Page 379: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

349

Amostra SI – B03

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.149

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Granularidade Fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido; presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse.

Page 380: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

350

Amostra SI – C01

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.150

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza rosado.

Textura Foliação gnáissica e milonítica, porfiroclástica e de matriz lepidogranoblástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico com até 4 cm e matriz fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); biotita (20%)

Outras Observações presença de quartzo e feldspato estirados, alguns rotacionados.

Classificação Biotita porfiromilonito gnaisse.

Page 381: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

351

Amostra SI – C02

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.151

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza rosado.

Textura Foliação gnáissica e milonítica, porfiroclástica e de matriz lepidogranoblástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico com até 4 cm e matriz fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); biotita (20%)

Outras Observações presença de quartzo e feldspato estirados, alguns rotacionados.

Classificação Biotita porfiromilonito gnaisse.

Page 382: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

352

Amostra SI – C03a

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.152

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza rosado.

Textura Foliação gnáissica e milonítica, porfiroclástica e de matriz lepidogranoblástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico com até 5 cm e matriz fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); biotita (20%)

Outras Observações presença de quartzo e feldspato estirados, alguns rotacionados.

Classificação Biotita porfiromilonito gnaisse.

Page 383: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

353

Amostra SI – C03b

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.153

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Rosa. Textura Foliação gnáissica e milonítica, e lepidogranoblástica Granularidade Fina. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (52%); feldspato potássico (40%); biotita (8%) Outras Observações Nenhuma. Classificação ultramilonito gnaisse rosa.

Page 384: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

354

Amostra SI – C04a

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.154

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Rosa. Textura Foliação gnáissica e milonítica, e lepidogranoblástica Granularidade Fina. Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (52%); feldspato potássico (40%); biotita (8%) Outras Observações Nenhuma. Classificação ultramilonito gnaisse rosa.

Page 385: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

355

Amostra SI – C04b

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.155

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza rosado.

Textura Foliação gnáissica e milonítica, porfiroclástica e de matriz lepidogranoblástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico com até 5 cm e matriz fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido. Minerais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); biotita (20%)

Outras Observações presença de quartzo e feldspato estirados, alguns rotacionados.

Classificação Biotita porfiromilonito gnaisse.

Page 386: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

356

Amostra SI – C05

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.156

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Granularidade Fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido; presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse.

Page 387: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

357

Amostra SI – C06

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.157

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Granularidade Fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido; presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Presença de banda de 2,5 cm de espessura de granulometria mais fina.

Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse.

Page 388: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

358

Amostra SI – C07

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.158

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Granularidade Fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido; presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse.

Page 389: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

359

Amostra SI – C08

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.159

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Granularidade Fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido; presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Presença de veio quartzo-feldspático róseo de aspecto pegmatítico.

Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse.

Page 390: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

360

Amostra SI – C09

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.160

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza avermelhado. Textura Foliação gnáissica e milonítica, e lepidogranoblástica Granularidade Fina a média. Estrutura Bandamento gnáissico nítido. Minerais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); biotita (20%) Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita milonito gnaisse bandado.

Page 391: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

361

Amostra SI – C10

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA – Grupo PSI

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.161

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Foliação gnáissica e milonítica, lepidogranoblástica. Granularidade Fina a média.

Estrutura Bandamento gnáissico pouco nítido; presença de quartzo e feldspato estirados.

Minerais Quartzo (40%); feldspato potássico (30%); biotita (20%); anfibólio (10%); pirita (<1%).

Outras Observações Presença de banda de 2,5 cm de espessura de granulometria mais fina.

Classificação Anfibólio-biotita ultramilonito gnaisse.

Page 392: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

362

Amostra MC – A01

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.162

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 393: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

363

Amostra MC – A02

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.162

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 394: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

364

Amostra MC – A03

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.163

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 2 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 395: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

365

Amostra MC – A03/04

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.164

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 1 cm, e matriz fina.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 20%

Minerais Feldspato potássico (32%); Quartzo (25%); plagioclásio (23%) biotita (20%).

Outras Observações Presença de xenocristais de quartzo

Classificação Biotita monzogranito porfirítico fino (enclave microgranular máfico).

Page 396: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

366

Amostra MC – A04

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.165

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 2 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 397: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

367

Amostra MC – A05

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.166

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 2 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 398: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

368

Amostra MC – A06

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.167

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

A

B

Page 399: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

369

Amostra MC – A07a

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.168

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor A: Cinza. B: Cinza escuro.

Textura A: Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica. B: Fanerítica.

Granularidade A: Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média. B: Fina.

Estrutura A: Presença de orientação por fluxo magmático e enclave micrograular (B).

Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico com enclave microgranular.

A

B

Page 400: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

370

Amostra MC – A07b

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.169

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza.

Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica e glomeroporfirítica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico, localmente glomeroporfirítico.

Page 401: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

371

Amostra MC – A08

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.170

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 2 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 402: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

372

Amostra MC – A09

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.171

Alteração Tipo e grau: intempérica incipiente; hidrotermal moderado. Cor Cinza rosado.. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico com influância hidrotermal.

Page 403: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

373

Amostra MC – B01

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.172

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor A: Cinza. B: Cinza escuro.

Textura A: Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica. B: Fanerítica.

Granularidade A: Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média. B: Fina.

Estrutura A: Presença de orientação por fluxo magmático e enclave micrograular (B).

Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico com enclave microgranular.

A

B

Page 404: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

374

Amostra MC – B02

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.173

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 5 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 405: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

375

Amostra MC – B03

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.174

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 406: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

376

Amostra MC – B04

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.175

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 407: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

377

Amostra MC – B05

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.176

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Presença de orientação por fluxo magmático. Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita monzogranito porfirítico.

Page 408: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

378

Amostra MC – B05/06a

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.177

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfiroclástica, matriz lepidogranoblástica

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Foliação milonítica Índice de Cor (IC) 20%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (24%); plagioclásio (21%) biotita (20%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita cataclasito gnaisse.

Page 409: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

379

Amostra MC – B05/06b

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.178

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfiroclástica, matriz lepidogranoblástica

Granularidade Fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média.

Estrutura Foliação milonítica. Índice de Cor (IC) 20%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (24%); plagioclásio (21%) biotita (20%).

Outras Observações Nenhuma. Classificação Biotita milonito gnaisse porfiroclástico

Page 410: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

380

Amostra MC – B06

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.179

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor Cinza. Textura Porfirclástica, de matriz lepidogranoclástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico de até 4 cm, e matriz fina.

Estrutura Foliação milonítica.

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Feldspatos e quartzo estirados e retacionados. Classificação Biotita porfiroultramilonito.

Page 411: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo I – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

381

Amostra MC – B07

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

FOTO A1.180

Alteração Tipo: intempérica. Grau: incipiente.

Cor A: cinza. B: cinza escuro.

Textura A: porfirítica, de matriz fanerítica, granular hipidiomórfica. B: fanerítica.

Granularidade A: fenocristais de feldspato potássico de até 3 cm, e matriz média. B: fina.

Estrutura A: presença de orientação por fluxo magmático e enclave micrograular (B).

Índice de Cor (IC) 12%

Minerais Feldspato potássico (35%); Quartzo (28%); plagioclásio (25%) biotita (12%).

Outras Observações Nenhuma.

Classificação Biotita monzogranito porfirítico (A) com enclave microgranular (B).

A

B

Page 412: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Anexo II Fichas de Descrição

Microscópicas

Fichas Microscópicas baseadas nas fichas de Descrição Petrográfica do Laboratório de Petrologia e Tecnologia de Rochas do IPT

Descrições baseadas nas normas: NBR 7389 (ABNT, 1992a); NBR 12768 (ABNT, 1992b);NBR NM 66 (ABNT, 1998).

Page 413: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMPA Região Metropolitana

De Porto Alegre

Incopel – Indústria e Comércio de Pedras Britadas Ltda. Eldorado Mineração Ltda.

Page 414: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

384

Amostra EV – A03

Procedência INCOPEL – Industria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.001

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.002

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo e grau: Intempérica fraca; hidrotermal moderado.

Textura Hipocristalino, intergranular e intersertal.

Granularidade Fina (<1mm).

Estado Microfissural Tipo: Intragranular (sericita e filossilicato verde do grupo da clorita em plagioclásio), e localmente intergranular (óxido/hidróxido de ferro na borda de minerais opacos). Grau: Fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (42%); piroxênio (38%); minerais opacos (7%); vidro/micrólitos (6%).

Minerais Acessórios Apatita (4%).

Minerais Secundários Filossilicato verde do grupo da esmectita (2%); óxido/hidróxido de ferro (1%); sericita/ “saussurita” (<1%).

Outras Observações Evidências de devitrificação.

Classificação Basalto fanerítico fino com vidro.

.

Page 415: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

385

Amostra EV – B02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.003 Aumento de x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.004 Aumento de x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.005

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.006

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo e grau: Intempérica fraca; hidrotermal moderado a forte.

Textura Hipocristalino, intergranular, intersertal e glomeroporfirítica

Granularidade Fenocristais de plagioclásio e piroxênio de 1 a 1,5 mm, e matriz fina.

Estado Microfissural Tipo: Intragranular (sericita em plagioclásio), e localmente Intergranular (óxido de ferro na borda de minerais opacos e alguns piroxênios). Grau: Fraco.

Minerais Essenciais vidro/micrólitos (30%);Plagioclásio (13%); piroxênio (10%); minerais opacos (10%); filossilicato verde do grupo da esmectita (7%).

Minerais Acessórios Apatita (4%), feldspato alcalino (2%), quartzo – dique clástico (24%).

Minerais Secundários Oxido de ferro (<1%); sericita/ “saussurita” (<1%).

Outras Observações Presença de veio de metarenito com 1 mm de espessura, e geodos de calcedônia e/ou sílica criptocristalina e filossilicato verde do grupo da esmectita, evidências de devitrificação.

Classificação Basalto porfirítico com amídala e vidro.

Page 416: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

386

Amostra EV – B03

Procedência INCOPEL – Industria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.006 Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.007 Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.008

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.009

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo e grau: Intempérica moderada a forte; hidrotermal moderado a forte.

Textura Hipocristalino, subofítica, intersertal, glomeroporfiróide

Granularidade Fenocristais de plagioclásio e piroxênio com 1,6 a 0,8 mm e matriz fina

Estado Microfissural Tipo: Transgranular e intragranular. Grau: Moderado.

Minerais Essenciais Plagioclásio (2%); piroxênio (15%); minerais opacos (10%); vidro/micrólitos (11%), feldspato alcalino (<1%).

Minerais Acessórios Quartzo/sílica criptocristalina – nos geodos (40%)

Minerais Secundários Filossilicato verde do grupo da esmectita (2%); sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações Presença de amídalas de sílica criptocristalina e carbonato e/ou zeólita; bordas de amídala com textura picrítica e com fragmentos da própria rocha, evidências de devetrificação.

Classificação Basalto porfiróide amidaloidal com vidro.

Page 417: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

387

Amostra EV – C02

Procedência INCOPEL – Industria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.010 Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.011 Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.012

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.013

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo: Intempérica incipiente a fraca; hidrotermal forte.

Textura Hipocristalino, intergranular e intersertal.

Granularidade Fina (<1mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular (sericita e filossilicato verde do grupo da clorita em plagioclásio), e localmente Intergranular (óxido/hidróxido de ferro na borda de minerais opacos). Grau: Fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (39%); piroxênio (38%); minerais opacos (7%); vidro/micrólitos (6%), feldspato alcalino (3%)

Minerais Acessórios Apatita (4%).

Minerais Secundários Filossilicato verde do grupo da esmectita (2%); óxido/hidróxido de ferro (1%); sericita/ “saussurita” (<1%).

Classificação Basalto fanerítico fino.

Page 418: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

388

Amostra EV – C03

Procedência INCOPEL – Industria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.014 Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.015 Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo e grau: Intempérica fraca a moderada; hidrotermal forte.

Textura Hipocristalino, intergranular, intersertal e porfirítica.

Granularidade Megacristais de plagioclásio 5 a 3 mm em atriz fina.

Estado Microfissural Tipo: Intragranular (sericita em plagioclásio), e localmente intergranular (oxido de ferro na borda de minerais opacos). Grau: Fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (40%); piroxênio (30%); minerais opacos (5%); vidro/micrólitos (20%), feldspato alcalino (5%).

Minerais Acessórios Sílica criptocristalina (4%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (1%); filossilicato verde do grupo da esmectita (<1%); óxido de ferro (<1%).

Outras Observações Evidencia de devitrificação

Classificação Basalto latito porfirítico com vidro.

Page 419: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

389

Amostra EV – E01

Procedência INCOPEL – Industria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.016 Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.017 Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo e grau: Intempérica incipiente a fraca; hidrotermal moderado.

Textura Hipocristalina, ofítica a subofítica, porfirítica.

Granularidade Fenocristais de piroxênio de 1 a 2mm e matriz fina.

Estado Microfissural Tipo: Intragranular e intergranular (alteração de minerais opacos e piroxênio em óxido de ferro). Grau: moderado.

Minerais Essenciais Plagioclásio (46%); piroxênio (36%); minerais opacos (7%); olivina (6%); vidro/micrólitos (1%), feldspato alcalino (<1%)

Minerais Acessórios

Minerais Secundários Filossilicato verde do grupo da esmectita (<1%); óxido de ferro (3%).

Outras Observações

Classificação Basalto porfirítico com olivina.

Page 420: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

390

Amostra EV – E03

Procedência INCOPEL – Industria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.018 Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.019 Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo e grau: Intempérica fraca a moderada; hidrotermal moderada.

Textura Hipocristalino, intergranular, intersertal e porfiróide

Granularidade Fenocristais de plagioclásio com 1 a 2 mm e matriz fina

Estado Microfissural Tipo: intragranular (sericita e filossilicato verde do grupo da esmectita em plagioclásio), e localmente intergranular (óxido/hidróxido de ferro na borda de minerais opacos). Grau: fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (40%); piroxênio (26%); minerais opacos (6%); vidro/micrólitos (12%), feldspato alcalino (7%)

Minerais Acessórios Apatita (4%); anfibólio (<1%)

Minerais Secundários Filossilicato verde do grupo da esmectita (2%); oxido de ferro (<1%); sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações Presença de pseudomorfos de olivina constituídos de filossilicato verde do grupo da esmectita.

Classificação Basalto latito porfiróide com vidro.

Page 421: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

391

Amostra EV – F02

Procedência INCOPEL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Estância Velha – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.019 Aumento de x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.020 Aumento de x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo e grau: Intempérica; hidrotermal forte

Textura Hipocristalino, intergranular, intersertal, porfiróide

Granularidade Matriz fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular (sericita em plagioclásio), e localmente intergranular (filossilicato verde do grupo da clorita em interstícios). Grau: fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (43%); piroxênio (32%); minerais opacos (8%); vidro/micrólitos (4%), feldspato alcalino (5%).

Minerais Acessórios Apatita (4%).

Minerais Secundários Filossilicato verde do grupo da clorita (2%); sericita/ “saussurita” (2%); óxido/hidróxido de ferro (<1%).

Outras Observações Presença de pseudomorfos de olivina constituídos de filossilicato verde do grupo da clorita.

Classificação Basalto porfiróide com vidro.

Page 422: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

392

Amostra ES – A02

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.021 Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.022 Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: incipiente.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica, presença de quartzo com extinção ondulante, e plagioclásio e biotita deformados.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino entre 2,5 e 8 mm, com matriz fina a média.

Estado Microfissural Tipo: intragranular (sericita em feldspato alcalino), e localmente intergranular (sericita entre grão de plagioclásio e quartzo). Grau: Fraco.

Minerais Essenciais Quartzo (35%); feldspato alcalino (42%); plagioclásio (9%); biotita (4%).

Minerais Acessórios Apatita (3%); titanita (2%); fluorita (2%); monazita (<1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%); óxido de ferro (1%);

Outras Observações Presença de ocelos com titanita e fluorita.

Classificação Sienogranito porfirítico orientado com ocelos

Page 423: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

393

Amostra ES – B02

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.023

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.024

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.025

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: incipiente.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica, presença de ocelos com titanita, fluorita, apatita e feldspato.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino entre 3 e 7 mm, com matriz média.

Estado Microfissural Tipo: intragranular (sericita e óxido de ferro em feldspato alcalino), e localmente intergranular (óxido de ferro entre grão de plagioclásio e quartzo). Grau: fraco.

Minerais Essenciais Quartzo (30%); feldspato alcalino (39%); plagioclásio (10%); biotita (4%).

Minerais Acessórios Apatita (4%); fluorita (3%); anfibólio (1%); monazita (<1%); titanita (<1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (5%); óxido de ferro (3%);

Outras Observações Quartzo levemente estirado com extinção ondulante

Classificação Sienogranito porfirítico com ocelos

Page 424: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

394

Amostra ES – C02

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.026 Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

FOTO A2.027 Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: incipiente.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino entre 2,5 e 8 mm, com matriz fina.

Estado Microfissural Tipo: transgranular (sericita em feldspato alcalino). Grau: fraco.

Minerais Essenciais Quartzo (40%); feldspato alcalino (32%); plagioclásio (20%); biotita (2%).

Minerais Acessórios Apatita (3%); titanita (<1%); anfibólio (<1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (3%).

Outras Observações Quartzo levemente estirado e com extinção ondulante.

Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado.

Page 425: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

395

Amostra ES – C07

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.028

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.029

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: incipiente a moderada.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino entre 8 e 10 mm, com matriz final.

Estado Microfissural Tipo: transgranular (sericita e óxido de ferro em feldspato alcalino, e demais minerais essenciais). Grau: intenso.

Minerais Essenciais Quartzo (30%); feldspato alcalino (40%); plagioclásio (30%); biotita (4%).

Minerais Acessórios Apatita (2%); fluorita (1%), pseudomorfos de biotita (<1%).

Minerais Secundários Vermiculita (3%); óxido de ferro (3%); sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações Fenocristais de feldspato alcalino pertíticos a mesopertíticos; quartzo com extinção ondulante e estirado; ocelos com fluorita, apatita e feldspato alcalino; biotita alterada em vermiculita.

Classificação Sienogranito porfirítico cisalhado com ocelos.

Page 426: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

396

Amostra ES – C09

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.030

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.031

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.032

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.033

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca a moderada.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino entre 8 e 10 mm, com matriz final.

Estado Microfissural Tipo: transgranular (sericita e óxido de ferro em feldspato alcalino, e demais minerais essenciais). Grau: fraco a moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (35%); feldspato alcalino (40%); plagioclásio (25%); biotita (4%).

Minerais Acessórios Apatita (2%); fluorita (2%); opacos (<1%)

Minerais Secundários Vermiculita (3%); Óxido de ferro (2%); sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações Fenocristais de feldspato alcalino mesopertíticos; quartzo com extinção ondulante e estirado; ocelos com fluorita, apatita e feldspato alcalino; biotita alterada para vermiculita; Microveios hidrotermais de quartzo, fluorita e minerais opacos (pirita?).

Classificação Sienogranito porfirítico com ocelos

Page 427: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

397

Amostra ES – C10

Procedência Eldorado Mineração LTDA.

Eldorado do Sul – RS.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.034

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.035

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.036

Aumento de 4x; polarizadores descruzados.

Alteração Tipo e grau: intempérica incipiente a fraco; hidrotermal fraco a moderado.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino entre 4,5 e 6,5 mm, com matriz fina a média.

Estado Microfissural Tipo: intergranular (borda de biotita com vermiculita), e intragranular (sericita em feldspato alcalino). Grau: Fraco.

Minerais Essenciais Quartzo (40%); feldspato alcalino (30%); plagioclásio (21%); biotita (5%).

Minerais Acessórios Fluorita (2%); apatita (1%); minerais opacos (1%)

Minerais Secundários Muscovita (<1%); sericita/ “saussurita” (<1%).

Outras Observações Fenocristais de feldspato alcalino mesopertíticos; quartzo com extinção ondulante e estirado; ocelos com fluorita, apatita e feldspato alcalino.

Classificação Sienogranito porfirítico com ocelos.

Page 428: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMC Região Metropolitana

De Curitiba

Inecol – Indústria e Comércio de Pedras Britadas Ltda. Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Page 429: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

399

Amostra CL – A01

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.037

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.038

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo e Grau: intempérica Fraca; hidrotermal moderado.

Textura Hipocristalino, subofítica e Intersertal.

Granularidade Inequigranular fina a grossa (0,3 a 8 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular e localmente intergranular (sericita e filossilicato verde do grupo da clorita entre grãos de plagioclásio, ou substituindo vidro). Grau: fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (40%); piroxênio (36%); minerais opacos (6%); vidro/micrólitos (2%).

Minerais Acessórios Apatita (5%), anfibólio (<1%)

Minerais Secundários Clorita (5%); Filossilicato verde do grupo da clorita (1%); sericita/ “saussurita” (<1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Diabásio inequigranular fino a grosso.

Page 430: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

400

Amostra CL – A04

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.039

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.040

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderada.

Textura Nematogranoblástica, blastohipidiomórfica.

Granularidade Inequigranular fina a grossa (0,25 a 7 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Feldspato potássico (25%); hornblenda (25%) ; plagioclásio (20%); quartzo (20%); minerais opacos (3%).

Minerais Acessórios Actinolita (3%); apatita (3%); clorita (1%); biotita (<1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Gnaisse anfibolítico.

Page 431: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

401

Amostra CL – A06

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.041

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.042

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.043

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. Alteração Tipo e grau: intempérica moderada; hidrotermal incipiente.

Textura Granoblástica, blastohipidiomórfica, pouco foliada

Granularidade Inequigranular fina a grossa (0,12 a 5 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular, intergranular e transgranular (microveios de clorita, sericita e carbonato) Grau: forte.

Minerais Essenciais Feldspato potássico (30%); quartzo (20%); plagioclásio (18%); minerais opacos (15%); clorita (10%)

Minerais Acessórios Apatita (3%); clinozoisita (1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (1%); carbonato (3%)

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Clorita gnaisse.

Page 432: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

402

Amostra CL – A07

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.044

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.045

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.046

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.047

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: forte a intensa.

Textura Nematogranoblástica, foliada, microbandada.

Granularidade Inequigranular fina a média (0,12 a 2 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular, intergranular e transgranular Grau: forte.

Minerais Essenciais Feldspato potássico (40%); hornblenda (6%) ; plagioclásio (7%); quartzo (30%); clorita (10%).

Minerais Acessórios Apatita (3%); granada (1%); actinolita (<1%);

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%); carbonato (1%)

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Clorita-hornblenda gnaisse microbandado.

Page 433: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

403

Amostra CL – B02

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.048

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.049

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: forte.

Textura Nematogranoblástica, foliada, microbandada.

Granularidade Inequigranular fina a média (0,25 a 2 mm).

Estado Microfissural Tipo: Intragranular e intergranular Grau: moderado a forte.

Minerais Essenciais Feldspato potássico (40%); hornblenda (15%) ; plagioclásio (18%); quartzo (20%); actinolita (10%); minerais opacos (3%)

Minerais Acessórios Clorita (5%); Apatita (2%); epidoto (1%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Actinolita-hornblenda gnaisse microbandado.

Page 434: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

404

Amostra CL – B03

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.050

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.051

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo e grau: intempérica moderada; hidrotermal moderada.

Textura Nematogranoblástica, foliada, cataclástica

Granularidade Inequigranular fina a grossa (0,02 a 8 mm).

Estado Microfissural Tipo e grau: intragranular moderado; transgranular forte.

Minerais Essenciais Feldspato potássico (45%); quartzo (33%); plagioclásio (8%); clinozoisita (6%); minerais opacos (3%).

Minerais Acessórios Clorita (3%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita.

Classificação Cataclasito gnaisse com clinozoisita.

Page 435: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

405

Amostra CL – B07

Procedência INECOL – Indústria e Comércio de Pedras Britadas LTDA.

Campo Largo – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.052

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.053

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: forte

Textura Lepidogranoblástica, foliada, microbandada

Granularidade Inequigranular fina a média (0,75 a 2 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular Grau: Moderado.

Minerais Essenciais Feldspato potássico (40%); quartzo (29%); plagioclásio (10%); biotita (5%); minerais opacos (3%).

Minerais Acessórios Epidoto (3%); clorita (3%); apatita (2%); granada (3%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Gnaisse microbandado foliado com granada e biotita

Page 436: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

406

Amostra RBS – A02

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.054

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.055

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: incipiente.

Textura Granoblástica com fragmentos de quartzo, dolomita e calcita dando um aspecto brechado, também foliado.

Granularidade Matriz inequigranular fina com fragmentos dolomíticos (0,2 a 2,5 mm).

Estado Microfissural Tipo: transgranular e intragranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Calcita (60%); dolomita (33%); quartzo (4%).

Minerais Acessórios Tremolita (2%); minerais opacos (1%); epidoto (<1%).

Minerais Secundários

Outras Observações Minerais opacos encontrados: pirita e calcopirita.

Classificação Metacalcário dolomítico foliado e brechado.

Page 437: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

407

Amostra RBS – A05

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.056

Aumento de 10x; polarizadores descruzados. FOTO A2.057

Aumento de 10x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: incipiente.

Textura Granoblástica com grãos de calcita e dolomita orientados; estratificação reliquiar calcítica.

Granularidade Equigranular fina (0,02 a 0,05 mm).

Estado Microfissural Tipo: intergranular (microfissuras preenchidas por material opaco) Grau: moderado.

Minerais Essenciais Dolomita (55%); calcita (45%);

Minerais Acessórios Minerais opacos (1%).

Minerais Secundários

Outras Observações Minerais opacos encontrados: pirita e calcopirita.

Classificação Metadolomito calcítico foliado.

Page 438: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

408

Amostra RBS – A07

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.058

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.059

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderada.

Textura Cataclástica com fragmentos calcíticos em matriz dolomítica.

Granularidade Inequigranular fina (<0,01 a 0,6 mm).

Estado Microfissural Tipo: transgranular e intragranular Grau: moderado a forte.

Minerais Essenciais Dolomita (55%); calcita (35%); quartzo (4%).

Minerais Acessórios Tremolita (3%); minerais opacos (3%); epidoto (<1%).

Minerais Secundários

Outras Observações Minerais opacos encontrados: pirita e calcopirita.

Classificação Cataclasito metadolomito calcítico.

Page 439: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

409

Amostra RBS – B03

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.060

Aumento de 10x; polarizadores descruzados. FOTO A2.061

Aumento de 10x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: incipiente.

Textura Granoblástica, crenulado, estratos calcítico-quartzosos

Granularidade Inequigranular fina (0,06 a 0,1 mm).

Estado Microfissural Tipo: transgranular (microfissuras perpendiculares a crenulação) Grau: moderado.

Minerais Essenciais Calcita (51%); dolomita (41%); quartzo (3%).

Minerais Acessórios Tremolita (3%); minerais opacos (2%); epidoto (<1%).

Minerais Secundários

Outras Observações Minerais opacos encontrados: pirita e calcopirita.

Classificação Metacalcário dolomítico crenulado

Page 440: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

410

Amostra RBS – B07a

Procedência Cimento Rio Branco S.A. – Grupo Votorantim

Rio Branco do Sul – PR

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.062

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.063

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderada

Textura Nematogranoblástica e clástica, porfiroclástica, com fragmentos de calcíticos e dolomíticos, também foliado.

Granularidade Porfiroclastos de calcita de 1 a 3 mm, com matriz quartzosa fina (0,05 a 0,3 mm).

Estado Microfissural Tipo: transgranular e intragranular Grau: Moderado.

Minerais Essenciais Calcita (42%); quartzo (20%); tremolita (20%); dolomita (15%).

Minerais Acessórios Minerais opacos (1%).

Minerais Secundários

Outras Observações Tremolita acicular intersticial ao quartzo; minerais opacos encontrados: pirita e calcopirita.

Classificação Quartzo-tremolita metacalcário porfiroclástico.

Page 441: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMEBH Região Metropolitana Expandida

De Belo Horizonte

Mata Grande Mineração Ltda. Britadora Betim Ltda – Grupo MTransMinas

Page 442: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

412

Amostra SL – A04

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.064

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.065

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Granoblástica foliada de aspecto bandado, com níveis calcíticos de granulometria mais grossa.

Granularidade Níveis inequigranulares finos (0,02 a 0,1 mm) Níveis inequigranulares finos a médios (0,2 a 1,5 mm)

Estado Microfissural Tipo: intergranular (presença de microfissuras com grafita com 0,01 mm de espessura) Grau: moderado.

Minerais Essenciais Calcita (80%); mineral opaco – grafita (17%)

Minerais Acessórios Quartzo (3%); dolomita (<1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações Presença de estratificação reliquiar e veio de calcita dobrado; calcita com inclusões de grafita.

Classificação Metacalcário calcítico grafitoso foliado e bandado.

Page 443: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

413

Amostra SL – A07

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.066

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.067

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Granoblástica foliada.

Granularidade inequigranular fina (0,4 a 6 mm)

Estado Microfissural Tipo: Intragranular e intergranular Grau: fraco.

Minerais Essenciais Calcita (100%)

Minerais Acessórios

Minerais Secundários

Outras Observações

Classificação Metacalcário calcítico

Page 444: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

414

Amostra SL – B01

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.068

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.069

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Granoblástica foliada de aspecto microbandado (microestratificação reliquiar).

Granularidade Inequigranular fina (0,05 a 0,5 mm)

Estado Microfissural Tipo: transgranular (veis calcíticos com 0,1 mm de espessura) e Intergranular (presença de microfissuras com grafita com 0,01 mm de espessura) Grau: moderado a forte.

Minerais Essenciais Calcita (80%); mineral opaco – grafita (20%)

Minerais Acessórios

Minerais Secundários

Outras Observações Calcita com inclusões de grafita.

Classificação Metacalcário calcítico grafitoso foliado e microbandado.

Page 445: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

415

Amostra SL – B05

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.070

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.071

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Granoblástica foliada de aspecto microbandado (microestratificação reliquiar)

Granularidade inequigranular fina (0,06 a 0,002 mm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular (veio calcítico de 1 mm de espessura) Grau: moderado.

Minerais Essenciais Calcita (90%); mineral opaco – grafita (10%)

Minerais Acessórios Quartzo (<1%); dolomita (<1%)

Minerais Secundários

Outras Observações Calcita com inclusões de grafita

Classificação Metacalcário calcítico grafitoso foliado e microbandado.

Page 446: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

416

Amostra SL – B09

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.072

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.073

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Granoblástica foliada levemente crenulada, foliada e microbandada (microestratificação reliquiar)

Granularidade Níveis inequigranulares finos (0,02 a 0,1 mm) Níveis inequigranulares finos a médios (0,2 a 1,5 mm)

Estado Microfissural Tipo: intergranular (microfissuras com grafita com 0,01 a 0,05 mm de espessura) Grau: forte.

Minerais Essenciais Calcita (75%); mineral opaco – grafita (25%)

Minerais Acessórios

Minerais Secundários

Outras Observações

Classificação Metacalcário calcítico grafitoso foliado e microbandado.

Page 447: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

417

Amostra SL – B09/10

Procedência Mata Grande Mineração LTDA.

Sete Lagoas – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.074

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.075

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Granoblástica foliada levemente crenulada, foliada e microbandada (microestratificação reliquiar)

Granularidade Níveis inequigranulares finos (0,02 a 0,1 mm) Níveis inequigranulares finos a médios (0,2 a 1,5 mm)

Estado Microfissural Tipo: intergranular (microfissuras com grafita com 0,01 a 0,05 mm de espessura) Grau: forte.

Minerais Essenciais Calcita (75%); mineral opaco – grafita (25%)

Minerais Acessórios

Minerais Secundários

Outras Observações

Classificação Metacalcário calcítico grafitoso foliado e microbandado.

Page 448: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

418

Amostra BT – A01

Procedência Britadora Betim LTDA. – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.076

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.077

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderada.

Textura Microporfiroblástica com matriz lepidogranoblástica, blastohipidiomérfica, com leve estiramento do quartzo.

Granularidade Porfiroblastos de feldspato potássico e plagioclásio de 1,5 a 3 mm; matriz inequigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular e Intergranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (33%); Feldspato potássico (30%); plagioclásio (11%); biotita (8%); microclínio (2%); minerais opacos (1%)

Minerais Acessórios Zircão (4%); clorita (3%); apatita (3%); clinozoisita (<1%); titanita (<1%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações

Classificação Biotita gnaisse granítico microporfiroblástico.

Page 449: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

419

Amostra BT – A02/03

Procedência Britadora Betim LTDA. – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.078

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.079

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderada.

Textura Granular hipidiomórfica, com feldspato alcalino pertítico.

Granularidade Inequigranular grossa (0,2 a 20 cm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (45%); feldspato potássico (35%); microclínio (10%).

Minerais Acessórios Clorita (2%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (3%).

Outras Observações

Classificação Pegmatito

Page 450: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

420

Amostra BT – A06

Procedência Britadora Betim LTDA. – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.080

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.081

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: forte

Textura Microporfiroblástica com matriz lepidogranoblástica, blastohipidiomérfica, com leve estiramento do quartzo.

Granularidade Porfiroblastos de feldspato potássico e plagioclásio de 1a 4 mm; matriz inequigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intergranular e intragranular Grau: forte

Minerais Essenciais Quartzo (27%); feldspato potássico (25%); plagioclásio (25%); biotita (6%); microclínio (5%); minerais opacos (1%)

Minerais Acessórios Clorita (5%); epidoto (5%); apatita (2%); titanita (1%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações Presença de veio de epidoto.

Classificação Epidoto-biotita gnaisse granítico microporfiroblástico.

Page 451: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

421

Amostra BT – B03

Procedência Britadora Betim LTDA. – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.082

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.083

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderada.

Textura Lepidogranoblástica.

Granularidade Inequigranular fina a média (<1 mm a 2 mm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (34%); Feldspato potássico (30%); plagioclásio (15%); biotita (6%); microclínio (5%); minerais opacos (<1%)

Minerais Acessórios Clorita (5%); apatita (2%); zircão (1%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações

Classificação Biotita gnaisse inequigranular

Page 452: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

422

Amostra BT – B07

Procedência Britadora Betim LTDA. – Grupo MTrans Minas

Betim – MG

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.084

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.085

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: Intempérica Grau: Moderada.

Textura Lepidogranoblástica, bandada

Granularidade Inequigranular fina a média(<1 a 5 mm)

Estado Microfissural Tipo: Intragranular e Intergranular Grau: Moderado.

Minerais Essenciais Feldspato potássico (40%); quartzo (25%); microclínio (7%); biotita (6%); plagioclásio (5%); muscovita (5%); minerais opacos (1%)

Minerais Acessórios Clorita (3%); apatita (4%); zircão (<1%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações

Classificação Biotita gnaisse bandado

Page 453: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMERJ Região Metropolitana Expandida

Do Rio de Janeiro

Ibrata Mineração Ltda. Pedreira Vigné Ltda.

Page 454: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

424

Amostra IT – A01

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.086

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.087

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderado.

Textura Lepidogranoblástica bandada

Granularidade Inequigranular fina a grossa (<1mm a 7 mm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular (presença de veio de carbonato com 0,15 mm de espessura). Grau: Moderado a forte

Minerais Essenciais Quartzo (30%); plagioclásio (26%); feldspato potássico (18%); biotita (12%); muscovita (5%); minerais opacos (1%)

Minerais Acessórios Clorita (1%); epidoto (<1%); zircão (<1%)

Minerais Secundários Carbonato (4%); sericita/ “saussurita” (3%); óxido de ferro (<1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: pirita e hematita.

Classificação Biotita-plagioclásio gnaisse bandado com muscovita.

Page 455: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

425

Amostra IT – A02

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.088

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.089

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderado.

Textura Lepidogranoblástica bandada

Granularidade Bandas inequigranulares médias (1mm a 5 mm); Bandas inequigranulares finas (0,01 a 0,1 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular, intergranular e transgranular (presença de veios sericíticos). Grau: moderado a forte

Minerais Essenciais Quartzo (36%); plagioclásio (10%); feldspato potássico (25%); biotita (15%); muscovita (5%); minerais opacos (3%)

Minerais Acessórios Apatita (2%); clorita (<1%); zircão (<1%)

Minerais Secundários Carbonato (<1%); sericita/ “saussurita” (4%); óxido de ferro (<1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: pirita e hematita.

Classificação Biotita gnaisse bandado com muscovita.

Page 456: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

426

Amostra IT – A03/04

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.090

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.091

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.092

Aumento de 10x; polarizadores descruzados. FOTO A2.093

Aumento de 10x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderado.

Textura Hipocristalina, porfirítica, intersertal, ofítica.

Granularidade Fenocristais de piroxênio de 2,25 a 3 mm, e matriz fina a média (1,5 a 3 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular (Feldspatos alcalinos sericitizados e olivinas cloritizadas). Grau: Forte

Minerais Essenciais Piroxênio (25%); minerais opacos (20%); biotita (15%); vidro/micrólitos (13%); carbonato (10%); plagioclásio (5%); feldspato alcalino (2%).

Minerais Acessórios Apatita (5%)

Minerais Secundários Clorita (3%); sericita/ “saussurita” (2%).

Outras Observações Presença de ocelos com carbonato e vesículas; minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Biotita lamprófiro porfirítico com ocelos

Page 457: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

427

Amostra IT – A04

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.094

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.095

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: Intempérica Grau: Moderado.

Textura Granular hipidiomórfica

Granularidade Inequigranular fina a média (0,04 mm a 4 mm)

Estado Microfissural Tipo: Intragranular e intergranular Grau: Moderado.

Minerais Essenciais Feldspato alcalino (42%); quartzo (35%); plagioclásio (8%); muscovita (5%); microclínio (5%); minerais opacos (<1%)

Minerais Acessórios Clorita (1%); zircão (1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%); Carbonato (<1%).

Outras Observações

Classificação Leucosienogranito inequigranular com muscovita

Page 458: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

428

Amostra IT – A06

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.096

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.097

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderado.

Textura Granular hipidiomórfica, com feldspato alcalino pertítico

Granularidade Inequigranular fina a grossa (0,02 mm a 20 mm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular (plagioclásios sericitizados e veios de carbonato com 0,015 mm) Grau: moderado.

Minerais Essenciais Feldspato alcalino (40%); quartzo (25%); plagioclásio (15%); muscovita (5%); microclínio (8%); minerais opacos (<1%)

Minerais Acessórios Clorita (1%); zircão (1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (3%); Carbonato (2%).

Outras Observações

Classificação Leucosienogranito inequigranular com muscovita

Page 459: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

429

Amostra IT – A10b

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.098

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.099

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Lepidogranoblástica bandada

Granularidade Inequigranular fina a média (<1mm a 5 mm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular Grau: moderado

Minerais Essenciais Quartzo (20%); plagioclásio (40%); feldspato potássico (17%); biotita (15%); muscovita (3%); minerais opacos (1%)

Minerais Acessórios Epidoto (2%); clorita (1%); titanita (<1%).

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (2%); óxido de ferro (<1%).

Outras Observações

Classificação Biotita-plagioclásio gnaisse bandado com muscovita.

Page 460: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

430

Amostra IT – B01

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.100

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.101

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: moderado a forte

Textura Lepidogranoblástica, blastohipidiomórfica

Granularidade Inequigranular fina a média (<1 mm a 3 mm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular (presença de veio de carbonato e sericita). Grau: moderado a forte

Minerais Essenciais Quartzo (20%); feldspato potássico (45%); clorita (10%); plagioclásio (8%); muscovita (8%); microclínio (5%); minerais opacos (<1%)

Minerais Acessórios Titanita (<1%); zircão (<1%); apatita(<1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (3%); carbonato (1%);

Outras Observações

Classificação Muscovita-clorita gnaisse granítico com microclínio.

Page 461: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

431

Amostra IT – B02

Procedência Ibrata Mineração LTDA.

Itaboraí – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.102

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.103

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Lepidogranoblástica bandada

Granularidade Bandas Inequigranulares finas a médias Bandas Inequigranulares finas

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular Grau: moderado

Minerais Essenciais Quartzo (25%); feldspato potássico (30%); microclínio (15%); plagioclásio (10%); biotita (10%); muscovita (6%); minerais opacos (1%).

Minerais Acessórios Clorita (2%); zircão (<1%)

Minerais Secundários sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações

Classificação Biotita-microclínio gnaisse bandado com muscovita.

Page 462: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

432

Amostra NI – A02

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.104

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.105

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: “intempérica” Grau: intensa.

Textura Glomeroporfirítica de matriz granular hipidiomórfica foliada.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de 1 a 7,5 mm e matriz equigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular Grau: Moderado a forte

Minerais Essenciais Feldspato alcalino (71%); minerais opacos (13%); plagioclásio (1%)

Minerais Acessórios Apatita (4%), pseudomorfo de mineral máfico (2%)

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (3%); hidróxido de ferro (5 %); carbonato (1%)

Outras Observações Foliação por fluxo magmático, evidências de albitização; minerais opacos encontrados: pirita e hematita.

Classificação Álcali-feldspato sienito porfirítico foliado.

Page 463: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

433

Amostra NI – A03

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.106

Aumento de 10x; polarizadores descruzados. FOTO A2.107

Aumento de 10x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: “intempérica” Grau: Intensa.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica foliada.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de 2 a 11,5 mm e matriz equigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular Grau: fraco.

Minerais Essenciais Feldspato alcalino (58%); pseudomorfo de feldspatóide (15%); minerais opacos (15%).

Minerais Acessórios Apatita (3%)

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (3%); hdróxido de ferro (6%); carbonato (<1%)

Outras Observações Foliação por fluxo magmático; minerais opacos encontrados: pirita e hematita.

Classificação Feldspatóide fonolito foliado.

Page 464: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

434

Amostra NI – A06

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.108

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.109

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: “intempérica” Grau: intensa.

Textura Porfirotraquítica, intersticialmente feldspato alcalino, plagioclásio, minerais opacos, e demais minerais.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de até 8 mm e matriz fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular Grau: fraco

Minerais Essenciais Feldspato alcalino (77%); minerais opacos (6%); plagioclásio – albita (3%)

Minerais Acessórios Apatita (4%), pseudomorfo de mineral máfico (3%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (3%); hidróxido de ferro (3%).

Outras Observações Evidencias de albitização; minerais opacos encontrados: pirita e hematita.

Classificação Álcali-feldspato sienito porfirotraquítico.

Page 465: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

435

Amostra NI – A08

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.110

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.111

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.112

Aumento de 10x; polarizadores descruzados. FOTO A2.113

Aumento de 10x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: “intempérica” Grau: intensa.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica foliada.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino e matriz equigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular Grau: Fraco.

Minerais Essenciais Feldspato alcalino (73%); minerais opacos (6%); feldspatóide (5%).

Minerais Acessórios apatita (3%); fluorita (3%); pseudomorfo de mineral máfico (1%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (2%); hdróxido de ferro (7%); carbonato (1%)

Outras Observações Foliação por fluxo magmático; minerais opacos encontrados: pirita e hematita.

Classificação Álcali-feldspato sienito porfirítico foliado.

Page 466: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

436

Amostra NI – B02a

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.114

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.115

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: “intempérica” Grau: intensa.

Textura A: (enclave) porfirotraquítica. B: porfirítica de matriz hipidiomórfica foliada

Granularidade A: Fenocristais de feldspato alcalino de até 4 mm e matriz equigranular fina. B: Fenocristais de feldspatóide e feldspato alcalino (0,5 a 2 mm), com matriz fina.

Estado Microfissural Tipo e Grau: intragranular fraco tanto em A como em B.

Minerais Essenciais A: feldspato alcalino (83%); minerais opacos (8%); plagioclásio (2%). B: feldspato alcalino (50%); feldspatóide (36%); minerais opacos (8%);

Minerais Acessórios

Minerais Secundários A: Sericita/ “saussurita” (2%); hidróxido de ferro (5%). B: Sericita/ “saussurita” (1%); hidróxido de ferro (5%).

Outras Observações Foliação por fluxo magmático em B, evidencias de albitização em A

Classificação Feldspatóide sienito porfirítico com enclave de Álcali-feldspato sienito porfirotraquítico.

A AB B

Page 467: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II –Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

437

Amostra NI – B03

Procedência Pedreira Vigné LTDA.

Nova Iguaçu – RJ

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.116

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.117

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: “intempérica” Grau: intensa.

Textura Porfirotraquítica

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de 1 a 3 mm e matriz equigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intergranular Grau: fraco

Minerais Essenciais Feldspato alcalino (62%); minerais opacos (10%); plagioclásio – albita (3%), feldspatóide (15%)

Minerais Acessórios Pseudomorfo de mineral máfico (<1%)

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (2%); hidróxido de ferro (6%); carbonato (2%)

Outras Observações Evidencias de albitização; minerais opacos encontrados: pirita e hematita.

Classificação Feldspatóide sienito porfirotraquítico.

Page 468: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

RMSP Região Metropolitana

De São Paulo

Pedreira Santa Isabel Ltda. Embu S.A. – Pedreira Itapeti

Page 469: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

439

Amostra SI – C04a

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA. – Grupo PSI.

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.118

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.119

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: forte.

Textura Porficlástica de matriz granoblástica e clástica, com microbandas e microvenulações de quartzo.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico e plagioclásio de 2 a 8 mm; matriz inequigranular fina a média (0,05 a 1,5 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (26%); feldspato potássico (18%); microclínio (8%); plagioclásio (6%); biotita (6%); minerais opacos (3%), muscovita (8%)

Minerais Acessórios Apatita (5%); clorita (4%); titanita (2%); zircão (1%); epidoto (<1%)

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (2%); carbonato (1%); óxido de ferro (<1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Muscovita-biotita-microclínio milonito gnaisse porfiroclástico bandado.

Page 470: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

440

Amostra SI – C04b

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA. – Grupo PSI.

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.120

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.121

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca.

Textura Porficlástica de matriz lepidogranoblástica e clástica, com microbandas e microlentes de quartzo.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico e plagioclásio de 1,5 a 9 mm; matriz inequigranular fina a média (0,05 a 2 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular Grau: fraco a moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (30%); feldspato potássico (40%); plagioclásio (6%); biotita (16%); minerais opacos (2%)

Minerais Acessórios titanita (3%); hornblenda (2%); epidoto e /ou clinozoisita (1%); zircão (<1%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (<1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Biotita milonito gnaisse porfiroclástico bandado.

Page 471: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

441

Amostra SI – C08

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA. – Grupo PSI.

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.122

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.123

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraca a moderada.

Textura Porficlástica de matriz nematolepidoblástica e granoclástica, com microbandas.

Granularidade Bandas inequigranulares finas a médias (0,05 a 1,5 mm) Bandas com porfiroclastos de feldspato potássico entre 4 a 7 mm, e matriz inequigralares fina a média (0,05 a 1,5 mm)

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (20%); feldspato potássico (27%); biotita (15%); plagioclásio (10%); horblenda (6%); minerais opacos (1%).

Minerais Acessórios Apatita (5%); titanita (5%); zircão (<1%); epidoto (<1%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (1%); carbonato (<1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Biotita milonito gnaisse porfiroclástico bandado com hornblenda.

Page 472: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

442

Amostra SI – C09

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA. – Grupo PSI.

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.124

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.125

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: fraco a moderado.

Textura Porficlástica de matriz lepidoblástica e granoclástica, com microbandas e microvenulações de quartzo.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato potássico e microclínio de 3 a 9 mm; matriz inequigranular fina a média (0,05 a 1 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Quartzo (25%); feldspato potássico (35%); biotita (12%); microclínio (9%); plagioclásio (5%); minerais opacos (3%); muscovita (2%).

Minerais Acessórios Apatita (3%); titanita (3%); clorita (1%); zircão (1%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Microclínio-biotita milonito gnaisse porfiroclástico bandado.

Page 473: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

443

Amostra SI – C10

Procedência Pedreira Santa Isabel LTDA. – Grupo PSI.

Santa Isabel – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.126

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.127

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.128

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.129

Aumento de 4x; polarizadores cruzados.

Alteração Tipo: intempérica Grau: forte.

Textura Porficlástica de matriz lepidogranoblástica e granoclástica, com microbandas e microvenulações de quartzo.

Granularidade Bandas com porfiroclastos de feldspato potássico de 3 a 5 mm, e matriz inequigranular fina (0,1 a 1 mm); Bandas com porfiroclastos de feldspato potássico de 0,5 mm, e matriz inequigranular fina (0,05 a 0,3 mm).

Estado Microfissural Tipo: intragranular e transgranular (presença de microveios de carbonato). Grau: moderado.

Minerais Essenciais feldspato potássico (27%); quartzo (18%); biotita (18%); plagioclásio (7%); minerais opacos (5%); microclínio (1%).

Minerais Acessórios Apatita (8%); titanita (8%); epidoto (5%); hornblenda (1%).

Minerais Secundários Carbonato (2%); sericita/ “saussurita” (1%); óxido de ferro (<1%).

Outras Observações Minerais opacos encontrados: hematita, ilmenita e pirita.

Classificação Titanita-apatita-biotita milonito gnaisse porfiroclástico bandado com epidoto, titanita e apatita

Page 474: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

444

Amostra MC – A06

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.130

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.131

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo e grau: Intempérica fraca; hidrotermal fraco a moderado.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de 4 a 8 mm; matriz fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular e intergranular Grau: moderado.

Minerais Essenciais Plagioclásio (30%); quartzo (20%); biotita (20%); feldspato alcalino (14%); minerais opacos (1%).

Minerais Acessórios Titanita (5%); apatita (3%); clorita (1%); turmalina (<1%); zircão ou monazita (<1%).

Minerais Secundários Allanita (4%); Sericita/ “saussurita” (3%).

Outras Observações Contém enclave microgranular máfico

Classificação Biotita monzogranito porfirítico com titanita e allanita.

Page 475: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

445

Amostra MC – B02

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.132

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.133

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo e grau: intempérica fraca; hidrotermal fraco.

Textura Porfirítica de matriz granular hipidiomórfica, feldspatos alcalinos pertíticos a mesopertíticos.

Granularidade Fenocristais de feldspato alcalino de 5 a 8 mm; matriz fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular Grau: fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (26%); feldspato alcalino (30%); quartzo (20%); biotita (15%); minerais opacos (1%).

Minerais Acessórios Titanita (3%); apatita (2%); clorita (1%); zircão ou monazita (<1%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (3%); allanita (<1%);

Outras Observações

Classificação Biotita monzogranito porfirítico com titanita.

Page 476: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

446

Amostra MC – B05/06a

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.134

Aumento de 1,25x; polarizadores descruzados. FOTO A2.135

Aumento de 1,25x; polarizadores cruzados.

FOTO A2.136

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.137

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo e grau: intempérica fraca; hidrotermal fraco.

Textura Porfirogranoclástica de matriz e granoclástica.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato alcalino e quartzo de 1,5 a 6 mm, com matriz inequigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular Grau: fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (5%); quartzo (27%); biotita (15%); feldspato alcalino (36%); minerais opacos (5%).

Minerais Acessórios Apatita (3%); muscovita (2%); clorita (1%); anfibólio (<1%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (3%); allanita (3%);

Outras Observações

Classificação Biotita cataclasito gnaisse

Page 477: Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

Pinho, D. (2007) Anexo II – Contribuição à Petrografia de Pedra Britada

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Amostra MC – B05/06b

Procedência Mina Itapetí – Embu S.A.

Mogi das Cruzes – SP

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

FOTO A2.138

Aumento de 4x; polarizadores descruzados. FOTO A2.139

Aumento de 4x; polarizadores cruzados. Alteração Tipo e grau: intempérica fraca; hidrotermal fraco.

Textura Porfiroclástica de matriz lepidogranoblástica e granoclástica, microbandamento.

Granularidade Porfiroclastos de feldspato alcalino e quartzo de 0,5 a 1,5 mm, com matriz inequigranular fina.

Estado Microfissural Tipo: intragranular (sericita em feldspato alcalino) Grau: fraco.

Minerais Essenciais Plagioclásio (1%); quartzo (30%); biotita (20%); feldspato alcalino (35%); minerais opacos (5%).

Minerais Acessórios Clorita (3%); muscovita (3%).

Minerais Secundários Sericita/ “saussurita” (2%); allanita (1%);

Outras Observações Presença de grãos de feldspato alcalino e quartzo rotacionados.

Classificação Biotita milonito gnaisse