CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

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  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

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    CCET CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICAS

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    CLEOCILDO ARANHA SOUSA

    CONTRIBUIO AO MAPEAMENTO GEOTCNICO DA

    CIDADE DE BELM-PAR.

    Confirmao de Zonas de ocorrncia de camadas

    competentes de solos.

    BELM - PA2010

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    CLEOCILDO ARANHA SOUSA

    CONTRIBUIO AO MAPEAMENTO GEOTCNICO DA

    CIDADE DE BELM-PAR.

    Confirmao de Zonas de ocorrncia de camadas

    competentes de solos.

    BELM - PA2010

    Trabalho de Concluso de Curso apresentadocomo exigncia para a obteno do Ttulo de

    Engenharia Civil, submetido bancaexaminadora da Universidade da Amaznia UNAMA do Centro de Cincias Exatas eTecnolgicas CCET elaborado sob aorientao do Professor M. Sc. orientadorWandemyr Mata dos Santos Filho.

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    CLEOCILDO ARANHA SOUSA

    CONTRIBUIO AO MAPEAMENTO GEOTCNICO DA CIDADE DE BELM-

    PAR.

    Confirmao de Zonas de ocorrncia de camadas competentes de solos.

    Trabalho de Concluso de Curso, apresentado ao Curso de Engenharia Civil do

    Centro de Cincias Exatas e Tecnolgicas CCET Universidade da Amaznia

    UNAMA como requisito para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil.

    BANCA EXAMINADORA

    ______________________________________

    Prof. M. Sc. Wandemyr Mata dos Santos Filho

    Engenharia Civil, M. SC. Geotecnia

    Professor Orientador DET/CCET UNAMA

    ______________________________________

    Prof. M. Sc. Fernando Augusto fF. Do Valle

    Engenharia Civil,, M. SC. Geotecnia

    Professor da FACI FACULDADE IDEAL

    _______________________________________

    Prof. M. Sc. Joo Luiz Sampaio Junior

    Engenharia Civil,, M. SC. Geotecnia

    Professor da ULBRA Santrem Pa; IESP (CFO)

    Bombeiro Militar

    Apresentado em: 17 / Dezembro /2010

    Conceito: ________________________

    BELM - PA

    2010

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    AGRADECIMENTOS

    A Deus, toda honra e glria somente a ti; a minha eterna gratido; por ter me

    concedido essa grandiosa bno; por estar comigo em todos os momentos de

    minha vida; por ser o meu Deus Forte, a minha Esperana, o Prncipe da Paz, o meu

    Conselheiro, o Pai da Eternidade, o escudo que me protege, em quem confio; e por

    me tornar mais que vencedor, porque tu Pai, me amas ... tu s MARAVILHOSO.

    Aos meus pais, Pedro e Edith, pela viso de um futuro acadmico melhor vindo

    para a Capital;

    Aos meus irmos, Alcedino e Alcilene, pelas mui profundas e extensas conversas

    praticamente dirias e pelo apoio; minha esposa, Alessandra pela compreenso das ausncias e pelo estmulo

    constante;

    Aos meus filhos, minha maior motivao;

    Aos familiares indiretos:Viterbino e Ana (pais da minha esposa) e Santa, Dina e

    Berenice (tias de corao), obrigado pelo incentivo e pelas oraes; Erivaldo Maus

    (cunhado) pela ajuda e apoio das mais variadas formas...

    Aos engenheiros(Tiago Ribeiro, Jeferson Sandro, Paulo Andr) pelo estgio, pelosprojetos, consultoria e livros emprestados;

    Aos colegas de turma, os que j concluram, os que no concluram e os que esto

    concluindo, pelo convvio, amizade e pelos esforos dado a mim quanto aos estudos

    e execuo de trabalhos;

    Aos colegas de trabalho, pela fora;

    As empresas, pela autorizao de nossas visitas acadmicas no decorrer do curso,

    especialmente a WS Geotecnia Ltda que forneceu o material (laudos de sondagem)para esta pesquisa, o que propiciou realizao desta pesquisa;

    Aos professores e coordenadores, pela compreenso e apoio, em especial, meu

    orientador Prof. Wandemyr Mata;

    Obrigado a todos, por me ajudarem a chegar neste momento to aguardado em

    minha vida, pois foi muito rdua vencer esta batalha.

    Que Deus recompense-os com toda sorte de bnos.

    Ponha a sua esperana no Senhor, desde agora e para sempre!

    (SALMO 131:3)

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    EPGRAFE

    Se no for o Senhor o construtor da casa,

    ser intil trabalhar na construo.

    SALMO 127: 1a

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    RESUMO

    Este trabalho de concluso de curso apresenta a partir do mapeamento geotcnicoda cidade de Belm-Pa, a confirmao de zonas de ocorrncia de camadascompetentes de solos. Visa contribuir com os estudos da geotecnia do solo;identificar o tipo de solo, o perfil e as caractersticas geotcnicas. A metodologiautilizada foi atravs de laudos de sondagem tipo SPT nas diferentes zonasestabelecidas neste municpio dentro das reas estudadas. Os principais problemasgeotcnicos que ocorrem na cidade esto relacionados principalmente a baixa cotatopogrfica da plancie em relao ao nvel do rio. O trabalho dividido em etapas,tais como: localizao geogrfica da cidade de Belm; a evoluo das fundaes na

    cidade de Belm; segurana das fundaes; a investigao geotcnica; SPT-standard penetration test; as caractersticas do solo da cidade de Belm e acaracterizao geotcnica de algumas camadas do solo de Belm.

    PALAVRAS-CHAVE: Mapeamento Geotcnico, Geotecnia, SPT, Cidade de Belm PA

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    ABSTRACT

    His work presents course completion from Geotechnical mapping of the city ofBelm (PA), confirmation of zones of occurrence of competent soil layers. Aims tocontribute to the geotechnical studies of soil; identify the type of soil profile andgeotechnical characteristics. The methodology used was through type SPT pollreports in different zones established in this municipality within areas studied. Themajor geotechnical problems that occur in the city are related mainly to low plaintopographical quota in relation to the level of the River. The work is divided intostages, such as: geographical location of the town of Bethlehem; the evolution of

    foundations in the city of Belem; Security foundations; Geotechnical research; SPT-"standard penetration test"; the characteristics of the soil of the town of Bethlehemand the Geotechnical characterization of some layers of soil of Belem.

    KEYWORDS: Geotechnical Mapping, Geotechnics, SPT, town of Belem PA

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    LISTA DE TABELAS

    TABELA 1 28

    ESTRATIGRAFIA DO SUBSOLO x PROFUNDIDADE DA CAMADA

    RESISTENTE

    TABELA 2 29

    NVEL DGUA MDIO DE CADA ZONA

    TABELA 3 29

    ZONAS

    TABELA 4 36

    DISTRIBUIO GERAL DOS FUROS PLOTADOS NO MAPA (ZONA 1 A

    ZONA 6)

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    LISTA DE FIGURAS

    Planta da cidade de Belm 17

    Panorama da verticalizao da Cidade de Belm - PA (2010) 20

    Ensaio Tipo SPT Esquema de ensaio a percusso movido a motor 25

    Perfil Esquemtico da Geologia da Regio Metropolitana de Belm 27

    Legenda da estratigrafia dos solos 35

    Laudo 1 Zona 1............................................................................................. 42

    Laudo 2 Zona 1............................................................................................. 43

    Laudo 3 Zona 1............................................................................................. 44

    Laudo 1 Zona 2............................................................................................. 46

    Laudo 2 Zona 2............................................................................................. 47

    Laudo 3 Zona 2............................................................................................. 48

    Laudo 1 Zona 3............................................................................................. 50Laudo 2 Zona 3............................................................................................. 51

    Laudo 3 Zona 3............................................................................................. 52

    Laudo 4 Zona 3............................................................................................. 53

    Laudo 1 Zona 4............................................................................................. 55

    Laudo 2 Zona 4............................................................................................ 56

    Laudo 3 Zona 4............................................................................................ 57

    Laudo 1 Zona 5............................................................................................ 59

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    Laudo 2 Zona 5............................................................................................ 60

    Laudo 3 Zona 5............................................................................................ 61

    Laudo 1 Zona 6............................................................................................ 63Laudo 2 Zona 6............................................................................................ 64

    Laudo 3 Zona 6............................................................................................ 65

    Mapa: Hipsometria metropolitana............................................................. 67

    Mapa Geotcnico de Belm.......................................................................... 69

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    LISTA DE ABREVIAES E SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    NBR Norma Brasileira

    SPT- Standard Penetration Test (Teste de Penetrao Padro)

    et al e outros.

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    SUMARIO

    LISTA DE TABELAS ..........................................................................................8

    LISTA DE FIGURAS ......................................................................................... 9

    LISTA DE ABREVIAES E SIGLAS ........................................................... 10

    1. INTRODUO...............................................................................................14

    2. LOCALIZAO GEOGRFICA ...................................................................16

    2.1. LOCALIZAO GEOGRFICA DA CIDADE DE BELM........................17

    3. FUNDAES ............................................................................................. 18

    3.1. A EVOLUO DAS FUNDAES NA CIDADE DE BELM A PARTIRDA CRIAO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DO PAR...........................19

    3.2. SEGURANA DE FUNDAES...............................................................21

    4. INVESTIGAO GEOTCNICA, SPT, CARACTERSTICAS DO SOLO DEBELM .............................................................................................................22

    4.1. INVESTIGAO GEOTCNICA NA CIDADE DE BELM......................23

    4.2 . SPT Standard Penetration Test..........................................................24

    4.3 CARACTERSTICAS DO SOLO DA CIDADE DE BELM ..................26

    4.3.1. Formao do Solo de Belm Generalidades.......................................26

    4.3.2. Cotas topogrficas..................................................................................28

    4.3.3. Elaborao das zonas .......................................................................... 29

    4.3.4. Caracterizao geotcnica de algumas camadas do solo deBelm............................................................................................................... 30

    4.3.4.1. Argila Orgnica Muito Mole Encontrada na Faixa Superficial das reas de

    Baixada ......................................................................................................30

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    4.3.4.2. Argila Variegada Mole a Mdia, Subjacente Primeira CamadaResistente..........................................................................................................30

    4.3.4.3.. Argila Mole a Mdia, Cinza Escura, Subjacente Camada Primeira

    Resistente..........................................................................................................31

    4.3.4.4.. Silte Arenoso Variegado Fofo a Pouco Compacto, Encontrado na FaixaSuperficial das reas de Cotas Altas.......................................................32

    5 - METODOLOGIA DA PESQUISA E ANLISE DOS RESULTADOS.........33

    5.1 METODOLOGIA PESQUISADA............................................................... 34

    5.2. APRESENTAO DOS RESULTADOS...................................................35

    6. CONSIDERAES FINAIS..........................................................................38

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................39

    ANEXOS............................................................................................................40

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    CAPTULO 01

    INTRODUO

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    CAPTULO 01

    1. INTRODUO

    Nos ltimos anos, as cidades brasileiras vm passando por um aceleradoprocesso de crescimento fruto dos investimentos na rea da construo civil,substanciada pelo governo federal com a concesso de crdito imobilirio para

    empresas e tambm para o consumidor final. Isso resulta na ocupao de novasreas em face da necessidade de acomodar novos moradores, fato este que,conseqentemente, demanda infra-estrutura. Entretanto, esta ocupao, muitasvezes, realizada sem que sejam avaliados quaisquer condicionantes e a aptidodo ambiente ocupado, sobretudo relativamente ao comportamento dos solos. Nestesentido, um conhecimento prvio das propriedades dos solos de determinada regiopode ser aplicado gesto da ocupao urbana. Em cidades como Belm, estadodo Par, o crescimento populacional tem contribudo para o processo deverticalizao das construes de vrios edifcios, sendo o maior at outubro 2010, 40 pavimentos, sendo 04 pavimentos comuns ao condomnio e 36pavimentos de apartamentos tipo. A tecnologia de sondagem para fundaes schegou cidade na dcada de 40 do sculo 20. O primeiro engenheiro a fazer essassondagens foi Osvaldo Ayres. As estacas eram de madeira, cravadas com bate-estaca igualmente de madeira. Somente nos anos 50 que estacas de concretocomearam a ser utilizadas.

    O conhecimento sobre o terreno onde se pretende edificar , portanto,fundamental para a escolha do tipo de fundao melhor adequada a cada situao.H diversos tipos de argilas em quase todo solo de Belm. Elas apresentam umcomportamento menos evidente que as areias e requerem ateno especial por

    parte do construtor. "Enquanto as areias apresentam caracterstica de recalqueimediato, as argilas mostram um comportamento em longo prazo", explica JlioAugusto de Alencar Jr., doutor em Geotecnia pela Universidade de Alberta, Canad.

    Alencar, Ph. D. Julio - chama a ateno para a topografia atpica do Umarizal,bairro que passa por um profundo processo de verticalizao, constitudo de vales."Se voc observar como se comportam as camadas de argila, ver que tambmformam vales. Essa inconstncia do subsolo se opera em curtos espaos, dequarteiro para quarteiro. Na Travessa Dom Romualdo de Seixas, por exemplo, osubsolo mais consistente, apresentando um perfil de barro amarelo, areia e argilascinza-claro, vermelho e amarelo, as cores caractersticas das argilas resistentes.Caminhando em direo Avenida Doca de Souza Franco, comea, ento, umacamada de argila orgnica muito mole. Quando se chega l, essa argila mole jocupa uma camada superior a nove metros de espessura", explica Jlio Alencar.

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    Localizada numa das regies de cota mais baixa de Belm, a Doca de SouzaFranco um excelente campo de pesquisa para anlise de comportamento dosubsolo. Na sua parte mais alta, as estacas esto fincadas a nove metros, comoocorre com as fundaes do hipermercado Lder. Mas, menos de um quarteiro

    adiante, as estacas de concreto do edifcio Atalanta esto a 12 metros. Duasquadras depois, o prdio do Sesc, na esquina da rua Manoel Barata, apresentafundaes com estacas a 20 metros. "O fato que ali h argila orgnica.

    possvel criar um parmetro que defina qual o melhor custo beneficio emprojeto de fundao e analisar a mais apropriada a ser empregada em umdeterminado local, cremos que tais conhecimentos sejam de grande relevncia, paraconstrutores e principalmente para projetistas de fundao que atuam na cidade.Deste modo este trabalho esta dividido em captulos, como segue:

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    CAPTULO 02

    LOCALIZAO GEOGRFICA DA CIDADE DEBELM

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    CAPTULO 02

    2.1 - Localizao Geogrfica da Cidade de Belm

    Os autores SANTOS & ROSARIO (2000), citam que Belm, capital doestado Par, est situada a cerca de 1600 km ao norte de Braslia, distando

    aproximadamente 130 km do oceano Atlntico.a 28 graus de latitude e a 48 graus 29 delongitude oeste.Tendo a poro mais consolidada da cidade localizada a oeste, limitadapela Baia do Guajar, na confluncia do Rio Guam, tributrio do Rio Par. Sua Fundaodata de janeiro de 1616, sendo o Forte do Castelo o marco inicial desse processo deocupao. Crescendo apartir do Forte, a cidade teve inicio na rea do atual bairro da Cidade Velha, caracterizandoassim uma primeira fase de ocupao.

    Em uma segunda fase, a cidade se estendeu em direo Baia do Guajar,consolidando os atuais bairros do Reduto e Comrcio posteriormente, seu crescimento voltaa desenvolver-se ao longo do Rio Guam, se consolidando bastante em termos perifrico emuito pouco se interiozando. Somente na segunda metade do sculo XVIII comea a seobservar um movimento de interiorizao em sentido contrrio a gravitao do rio, surgindoassim a frente sertaneja de penetrao ao sitio. Tal movimento se deu basicamente pelaocupao progressiva dos espiges de terra firme, consolidando a ocupao dessas terrasat o inicio do sculo XX.

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    SALAME, Antonio M. & ALENCAR JUNIOR, Julio A.Fundaes em Belm Pa: prticas e mapeamentos.Belm: UNAMA/ UFPA, 2006.

    CAPTULO 03

    FUNDAES NA CIDADE DE BELM PA

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    E

    SEGURANA DAS FUNDAES

    CAPTULO 03

    3.1 A EVOLUO DAS FUNDAES NA CIDADE DE BELM A PARTIR DACRIAO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DO PAR

    SALAME & ALENCAR JUNIOR (2006), descrevem que no aspecto dasconstrues, ocorreu grande progresso decorrente da criao da Escola de Engenharia doPar no ano de 1921 que, s alguns anos depois, passou a ter sede, localizada na RuaCampos Sales, esquina da Rua Manoel Barata, onde hoje se encontra um estacionamentocomercial (OLIVEIRA, 1992).

    Na dcada de 70, o curso de engenharia civil, j englobado pela UniversidadeFederal do Par, foi transferido para o campus do Guam, onde contriburam para aevoluo das construes locais. Em 1980 criado o segundo curso de engenharia civil dacidade, pelo Centro de Estudos Superiores do Estado do Par CESEP, hoje transformadoem Universidade da Amaznia UNAMA. No ano de 2001, surgiu o terceiro curso de

    engenharia civil, implantado pela Faculdade Ideal - FACI.

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    Segundo Oliveira (1992), na antiga Avenida 15 de Agosto, hoje Av. PresidenteVargas, a partir da administrao de Manuel Barata, que na dcada de 30 do sculo XX,nela promoveu um novo alinhamento, surgiu um importante corredor econmico-financeiro,com a instalao de hotis, rgos pblicos como Correios e INAMPS, cinemas e, agncias

    de transportes, valorizando a avenida tanto pela sua nova configurao como tambm pelofato de se localizar em terreno de elevadas cotas de nvel. Outro fator importante para odesenvolvimento da Avenida, foi a Lei n 3.450 de 06.10.1956, que estabeleceu para a viaum gabarito mnimo de 12 pavimentos. Dessa forma a cidade iniciou seu processo deverticalizao, implementado principalmente por profissionais locais como o engenheiroJudah Levy, que em 1949 construiu o primeiro edifcio alto de Belm, o Ed. Piedade, naesquina da Av. Presidente Vargas com a Rua Riachuelo, com 12 pavimentos e, a partir da,sempre em terrenos situados em cotas topogrficas altas, em solo de boa capacidade decarga, e com o uso de fundaes diretas, a verticalizao foi seguindo o eixo da Av.Presidente Vargas onde foram erguidos entre outros, os edifcios: do INSS em 1949 com 10

    pavimentos; o Ed. Renascena em 1952 com 12 pavimentos; o Ed. Importadora deFerragens em 1954 com 10pavimentos; o Ed. Palcio do Rdio em 1956 com 13pavimentos; avanando at Av. Nazar com a Av. Serzedelo Corra onde foi erguido o Ed.Manoel Pinto da Silva em 1954, com 26 pavimentos, na poca, possuidor do ttulo de oprdio mais alto de Belm e um dos maiores do Brasil e; seguiu o caminho das terras secase mais valorizadas, dos bairros de Nazar, Batista Campos, e depois mais recentemente noUmarizal, Jurunas, So Brs, Pedreira e Marco.

    Mas o binmio solo / fundao, se constitua quase sempre em fator decisivo parao avano da verticalizao da cidade, diante da grande superfcie de Belm localizada emcotas baixas com formao aluvionar recente e com muita presena de depsitos

    orgnicos, que exigiam fundaes profundas. Estas, praticamente s comearam a seradotadas em maior escala, a partir dos anos 70, trazidas pelas novas tecnologias geradaspelo desenvolvimento da mecnica dos solos e de novos processos executivos, os quaisforam incorporados rapidamente pelos profissionais da regio, aliada tambm ao fato daimplantao do canal e urbanizao da Av. Doca de Souza Franco (OLIVEIRA, 1992).

    O municpio continuou crescendo e avanando para o interior, com atividadesfundamentadas no comrcio, no extrativismo e em poucas indstrias. Foi implantada arodovia Belm Braslia, acabando com o isolamento rodovirio, o que promoveu grandeimpulso para o desenvolvimento de Belm.

    As fundaes praticadas nos edifcios da cidade nessa poca, quando emterrenos resistentes, eram geralmente do tipo sapata ou tubulo a cu aberto e quando emsolos superficialmente fracos, adotavam estacas cravada a percusso do tipo pr-moldadasde concreto, estacas escavadas tipo Franki (pouco usada), estacas metlicas geralmenteconstitudas por trilhos isolados ou agrupados em dois ou trs; estacas de madeira emedificaes de menor porte, devido seu baixo custo e facilidade de obteno.

    A partir da segunda metade da dcada de 80, novos padres de estacas foramincorporados construo de edifcios com o advento de estacas escavadas tipo presso -injetadas e das estacas raiz, e ainda, no incio do sculo XXI, ocorreu implementao do

    moderno processo da estaca escavada tipo hlice contnua.

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    A cidade continuou sua corrida de verticalizao, elevando o nmero depavimentos mximo dos edifcios de Belm ao longo do sculo XX: de 02 para 05 nadcada de 30; depois para 12 nos anos 40; 26 nos anos 50; baixando para 17 na dcada de60; indo a 20 nos anos 70; 22 nos anos 80 e 90 e; ultrapassando os 30 pavimentos no incio

    do XXI, apresentando na dcada atual 40 pavimentos

    A fotografia da Figura apresenta um panorama parcial da rea metropolitana de Belm,onde a verticalizao se disseminou e j obtm a altura dos 40 pavimentos.

    Alavancando a implantao das novas tecnologias das fundaes na cidade deBelm, vale ressaltar que alm dos cursos de engenharia civil, muito contriburam asempresas privadas e profissionais de atuao especfica na rea.

    Figura Panorama da verticalizao da Cidade de Belm - PA (2010) - Jornal Liberal

    Dilermano Cabral Junior

    3.2. Segurana das Fundaes

    Para HACHICH (1996), diz que para se falar em segurana de fundaes eescavaes necessrio mencionar a Norma Brasileira sobre o assunto, a NBR-6122(1996), que de conhecimento pblico suas posturas e devem ser seguidas fielmente, dadoo carter de lei que lhe conferido pelo cdigo de defesas do consumidor de 1991.

    Uma estrutura considerada segura quando puder suportar as aes que virem asolicit-la durante a sua vida til sem ser impedida, quer permanente, quertemporariamente, de desempenhar as funes para as quais foi concebida.

    Estado-Limite Denomina-se qualquer condio que impea a estrutura dedesempenhar essas funes. A ocorrncia de estados limites caracteriza a chamada runada estrutura.

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    A estrutura no deve ser entendida meramente como um conjunto de pilares, vigas elajes, tampouco de paredes e tirantes; entende-se por estrutura o conjunto de elementos(de ao, concreto, madeira, solo, rocha e etc.), com comportamentos reolgicos diversosmas interagindo de forma econmica e segura para atender a uma necessidade (ou desejo)

    do ser humano (Hachich, 1996).

    Os estados-limites ltimos (estados-limites de ruptura) correspondem aoesgotamento da capacidade portante da estrutura.

    Os estados-limites de utilizao correspondem a situaes em que a estrutura deixade satisfazer a requisitos funcionais ou de durabilidade.

    Aps a concepo do projeto, a primeira providncia para poder projetar umaestrutura econmica e ao mesmo tempo, garantir a sua segurana a previso do seucomportamento sob as aes que ela estar sujeita na sua vida til. a fase do projeto

    denominada anlise (ou clculo), na qual quantificado o comportamento das estruturas.

    As grandezas que exprimem esse comportamento podem, ento, ser submetidasaos critrios de projetos ligados segurana.

    Diversos so os critrios, caracterizando-se cada um pela sistemtica de introduoda segurana. Cada mtodo procura sistematizar a verificao de segurana e criar ndices(ou coeficientes) que a tornem mensurvel. A razo de ser da distncia medida por essesndices entre as situaes de utilizao normal e as situaes de runa a variabilidadedas grandezas envolvidas no projeto, alm de outras incertezas e erros que serodiscutidos.

    Na Engenharia Geotcnica o mtodo mais freqentemente utilizado foi sempre omtodo do equilbrio limite. Neste mtodo o coeficiente de segurana pode ser interpretadocomo o majorador de aes (coeficiente de segurana externo) quanto como o minoradorde resistncias (coeficiente de segurana interno) que conduziria a estrutura iminncia decolapso.

    Trata-se da normalmente denominada segurana contra ruptura, traduzida noscritrios de projeto relativos capacidade de carga. Complementarmente exige-se averificao contra deslocamentos excessivos: a segurana contra recalques daengenharia de Fundaes.

    CAPTULO 04

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    INVESTIGAO GEOTCNICA,

    SPT Standart Penetration Test

    E

    CARACTERSTICAS DO SOLO DA CIDADE DEBELM

    CAPTULO 04

    4.1. INVESTIGAO GEOTCNICA

    SCHNAID (2000) relata que o reconhecimento das condies do subsolo constituipr-requisito para projetos de fundaes, seguros e econmicos, sendo que o custo

    envolvido na execuo de sondagens de reconhecimento varia normalmente entre 0,2 e0,5% do custo total da obra, sendo as informaes geotcnicas, obtidas indispensveis previso dos custos fixos associados ao projeto e sua soluo.

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    A elaborao de projetos geotcnicos em geral e de fundaes em particularsegundo HACHICH (1996), exige obviamente, um conhecimento adequado dos solos. necessrio proceder-se identificao e a classificao das diversas camadascomponentes do substrato a ser analisado, assim como avaliao das suas propriedades

    de engenharia.

    A obteno de amostras ou a utilizao de algum outro processo paraidentificao e classificao dos solos exige a execuo de ensaios in situ. A determinaodas propriedades de engenharia, em princpio, tanto poderia ser feita atravs de ensaios delaboratrio quanto de ensaios de campo.

    Na prtica, entretanto, h predominncia quase que total dos ensaios in situ,ficando a investigao laboratorial restrita a alguns poucos casos especiais em soloscoesivos.

    Novos e modernos equipamentos de investigao foram introduzidos nasltimas dcadas visando ampliar o uso de diferentes tecnologias em diferentes condies desubsolo. SCHNAID (2000).

    Em decorrncia da diversidade de equipamentos e procedimentos disponveis nomercado brasileiro, estabelecer um plano racional de investigao constitui a etapa critica deprojeto. Conhecimento, experincia, normas e praticas regionais devem ser consideradasdurante o processo de julgamento geotcnico de seleo dos critrios necessrios soluo do problema apresentado .

    Segundo HACHICH (1996), entre os ensaios de campo existentes em todo o

    mundo, alguns se destacam e sero a seguir relacionados:

    Standard Penetration Test SPT O Standard Penetration Test, complementado com medidas de torque SPT T O ensaio de penetrao de cone CPT O ensaio de penetrao de cone com medida de presses neutras, ou piezocone CPT U O ensaio de palheta Vene Test Os pressimetros ( de Mnard e auto-perfurantes) O dilatmetro de Marchetti Os ensaios de carregamento de placa provas de carga Os ensaios geofsicos, em particular o ensaio de Cross-Hole

    SCHNAID (2000) cita que atravs da natureza da investigao geotcnica, algunsensaios servem tanto para identificar a estratigrafia do subsolo como tambm dos materiaisque compem as diferentes camadas. E assim, com essas informaes, os profissionaisenvolvidos se orientam para atuar seja no planejamento urbano, seja no de impactoambiental decorrente da implantao industrial, entre outras aplicaes. Portanto, se visarum projeto geotcnico especfico pode-se utilizar de duas abordagens distintas:

    a) Mtodos diretos

    Pode ser de natureza emprica ou semi-emprica, sendo fundamentada estatisticamente, aapartir das medidas de ensaios que so correlacionadas ao desempenho de obrasgeotcnicas. O SPT constitui o mais conhecido exemplo brasileiro de uso de mtodos

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    diretos de previso, aplicado estimativa de recalques e a capacidade de carga defundaes.

    b) Mtodos Indiretos

    Aplica previso de propriedades de solos para a utilizao dos conceitos e frmulas demecnica dos solos como abordagem de projeto.

    4.2 . SPT Standart Penetration Test

    No final da dcada de oitenta foi apresentado pela International Society for SoilMechanics and Foundation Engeneering, ISSMFE, um documento intitulado InternationalReference Test Procedure Dcourt et al (1988), que trata, em linhas gerais, doprocedimento recomendado para execuo do ensaio SPT, as iniciais em ingls de

    Standard Penetration Test. No Brasil, o ensaio est normatizado pela Associao Brasileirade Normas Tcnicas atravs da Norma Brasileira (NBR 6484).

    Segundo SCHNAID (2000) afirma que o SPT a mais popular, rotineira eeconmica ferramenta de investigao em praticamente todo o mundo, permitindouma indicao da densidade de solos granulares, tambm aplicado identificaoda consistncia de solos coesivos e mesmo de rochas brandas e que os mtodosrotineiros de projeto de fundaes direitas e profundas usam sistematicamente osresultados de SPT, especialmente no Brasil. Esse ensaio SPT constitui-se em umamedida de resistncia dinmica conjugada a uma sondagem de simplesreconhecimento.

    Para HACHICH (1996), a sondagem a percusso um procedimentogeotcnico de campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaiode penetrao dinmica (SPT), mede a resistncia do solo ao longo da profundidadeperfurada. Ao se realizar uma sondagem pretende-se conhecer:

    O tipo solo atravessado atravs da retirada de uma amostra deformada, a cadametro perfurado.

    A resistncia (N) oferecida pelo solo cravao do amostrador padro, a cada metro

    perfurado. A posio do nvel ou dos nveis da gua, quando encontrados durante a perfurao

    Consiste basicamente na cravao de um amostrador padro no solo, atravsda queda livre de um peso de 65 kg (martelo), cado de uma altura determinada (75cm). As caractersticas do amostrador esto especificadas pela NBR 6484. O valorNspt o nmero e golpes necessrios para o amostrador penetrar 30 cm, aps umacravao inicial de 15cm.

    Para SCHNAID (2000), as vantagens deste ensaio com relao aos demaisso:

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    Simplicidade do equipamento Baixo custo Obteno de um valor numrico de ensaio que pode der relacionado com regras

    empricas de projeto.

    Apesar das criticas vlidas que so continuamente feita diversidade deprocedimentos utilizados para execuo do ensaio e a pouca racionalidade dealguns dos mtodos de uso e interpretao, este ainda o processo dominante napratica de Engenharia de Fundaes.

    Ensaio Tipo SPT Esquema de ensaio a percusso movido a motor.

    Schnaid, FernandoEnsaios de campo e suas aplicaes engenharia de fundaes

    So Paulo - Oficina de Textos, 2000

    4.3 CARACTERSTICAS DO SOLO DA CIDADE DE BELM

    4.3.1. Formao do Solo de Belm Generalidades

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    Os estudos geotcnicos foram realizados por SALAME & ALENCAR JUNIOR(2006) para fundamentao de projetos de fundao, atravs de resultados desondagens SPT, indicam que a estratigrafia da rea est intimamente relacionadacom a cota do terreno em relao ao nvel do mar. Oliveira Filho (1981) e Alencar etal.(2002), apud Massoud e Alencar (2006), dividem o subsolo da cidade, na suaconfigurao superficial, em dois horizontes principais. As regies de baixadas,adjacentes ao Rio Guam, Baia do Guajar e ainda, s margens dos canais quecortam boa parte do municpio, formadas por vrzeas ou pntanos, situadas na cotaat 3,0 m acima do nvel do mar e abrangendo aproximadamente 40% da reaurbana, compreendem sedimentos mais recentes, do perodo quaternrio, com perfilerrtico, composto de argilas muito moles de colorao cinza, com matria orgnicaem decomposio, que se encontram em processo de consolidao, geralmentecom espessuras de 6 a 18 metros, mas que alcanam em alguns casos camadas de

    at 60 metros apresentam o nvel dgua logo na superfcie, sendo altamentecompressveis e inadequadas para sustentao de fundaes. Subjacente argilamole, em vrios locais se d a ocorrncia de uma camada resistente de argilasmuito rijas a duras de colorao oscilando em tons de amarelo, vermelho e cinza-claro, ou de areias siltosas medianamente compactas a compactas de cor branca,rsea, amarela ou vermelha e branca, em grande parte, com 1 a 4 m de espessura.Abaixo dessa camada resistente, comum se encontrar uma argila mole a mdiade colorao cinza escura ou em tons de cinza claro, vermelho ou amarelo, comespessura mdia de 4 a 8 metros, semelhante camada superior e, por sob essa

    camada, se intercalam camadas resistentes de areia medianamente compacta acompacta e argilas rijas a duras, at os limites das sondagens voltadas para aengenharia de fundaes.

    As regies de maior altitude, situadas em cotas de 8 a 20 metros acima donvel do mar, tm formao, tambm provenientes do perodo quaternrio, de perfilgeralmente simples, nvel do lenol fretico em torno dos 4 a 6 metros deprofundidade e estratigrafia tpica do subsolo se apresentando com camadassuperficiais compostas de areia siltosa ou silte arenoso fofo a pouco compacto, de 2a 8 metros de espessura e colorao amarelada, sobrejacentes a camadas de

    areias medianamente compacta a compacta, ou de argilas laterticas deconsistncia muito rija a dura, com freqente ocorrncia entre elas de concreessuperficiais em veios de seixos e pedras e mataces de arenito ferruginoso,decorrentes de precipitao de xido hidratado de ferro.

    A figura abaixo apresenta um perfil esquemtico da geologia da Regiometropolitana de Belm, onde so distinguidas as formaes do subsolo nas reasde vrzea e de terra firme.

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    CAMADAS DO SUBSOLO DA REGIAO METROPOLITANA DE BELM

    Perfil Esquemtico da Geologia da Regio Metropolitana de Belm

    Fonte: COSTA T., GANDOLFIN. e COSTA J. 2002Apud Fundaes em Belm P/Prticas e Mapeamentos.

    Fonte: Salame, A. e Alencar Jr. (2006)

    Atravs dos laudos de sondagem, e das convenes j definidas como certas

    a localizao das camadas resistentes em cotas, fica definido assim:

    TABELA 1

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    ESTRATIGRAFIA DO SUBSOLO x PROFUNDIDADE DA CAMADA RESISTENTE

    Tipo de

    zona

    Estratigrafia do subsolo Profundidade da camada resistente

    ZONA 1 Silte / Argila / Areia / Argila Camada resistente at 10 metros

    ZONA 2 Silte / Areia / Argila / Areia Camada resistente at 15 metros

    ZONA 3 Areia / Argila / Areia/ Argila Camada resistente at 20 metros

    ZONA 4 Argila Variegada Camada resistente at 25 metros

    ZONA 5 Argila Orgnica com menos de 30m Camada resistente at 30 metros

    ZONA 6 Argila Orgnica com mais de 30m Camada resistente > 30 metros

    4.3.2. COTAS TOPOGRFICAS

    As Cotas topogrficas variam de 5 a 20 metros, na cidade de Belm (PA),estando as curvas de nvel representativas locadas no mapa, e tendo abrangidogrande parte da rea estudada.

    Os pontos de menor nvel topogrfico se encontram em locais de fundo devale como a regio prxima a Avenida Visconde de Sousa Franco, AvenidaTamandar que so Zonas caractersticas de fundo de vales por onde passambraos de rios formando pequenos igaraps, que hoje esto canalizados.

    Nvel Dgua

    Tal informao foi extrada dos laudos de sondagem tipo SPT utilizados narealizao deste trabalho. O que possibilitou conhecer o nvel dgua mdio paratodas as zonas que tiveram incidncia de furos plotados, propiciando assim o

    conhecimento da cota final e inicial de gua correspondente a cada furo e daextraiu-se para cada zona o perfil caracterstico mdio do nvel dgua. Como foicitado o nvel dgua mdio extrado de cada uma das Zonas diz respeito ao valormdio de todos os furos que incidiram na Zona, no importando se os furos sorepresentativos ou no da Zona.

    TABELA 2 NVEL DGUA MDIO DE CADA ZONA

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    ZONAS NA mdio INICIAL(m)

    NA mdio FINAL(m)

    ZONA 1 6,63 6.23ZONA 2 0,56 0,47

    ZONA 3 1,33 1,05

    ZONA 4 0,73 0,35

    ZONA 5 0,91 0,50

    ZONA 6 0,80 0,46

    Fonte: Laudos de sondagem utilizados no trabalho.

    4.3.3. ELABORAO DAS ZONAS

    Os autores SANTOS & ROSARIO (2000) relatam o cruzamento dasinformaes definidas nos critrios anteriores e obtiveram a formao das seguintesZONAS com as caractersticas a seguir:

    TABELA 3

    ZONAS

    TIPO DEZONA

    CARACTERSTICAS DO SUBSOLO COTA

    ZONA 1 Silte / Areia - Argila / Argila - Areia = 10 a 15 metros

    ZONA 2 Argila Variegada = 10 a 20 metros

    ZONA 3 Argila Orgnica = at 15 metros

    ZONA 4 Argila Orgnica = at 20 metros

    ZONA 5 Argila Orgnica = at 30 metros

    ZONA 6 Argila Orgnica = > 30 metros

    E citam tambm que os laudos de sondagem percusso cadastrados foramem sua grande maioria fornecidos pela empresa WS Geotecnia Ltda e Solos eRochas Ltda, sendo aproveitados de 500 apenas 211, no perodo que abrangeu osanos de 1995 a 2000, onde cada ponto plotado no mapa corresponde a um desses

    laudos, uma sondagem realizada. E foi observado que, alguns pontos da cidadepor serem de maior importncia econmica ou por ser onde se concentram o maiornmero de edificaes, apresentando assim maior importncia pela sua localizao,

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    sendo este espao contemplado com um maior nmero de furos, podendo dizer queo subsolo desta rea foi bem mais investigado, em detrimento de algumas outraspores da cidade.

    4.3.4. CARACTERIZAO GEOTCNICA DE ALGUMAS CAMADAS DO SOLODE

    BELM - (SALAME & ALENCAR JUNIOR, 2006).

    Diante das diferenas na composio mineralgica e geoqumica e, dosperodos e pocas diferentes da formao do solo de Belm, as caractersticas, epropriedades geotcnicas de suas camadas tambm apresentam peculiaridadesdistintas que h muito vm sendo estudadas em razo da importncia querepresentam na fundamentao de projetos na engenharia de fundaes. Destaforma, so apresentados a seguir, os principais parmetros geotcnicos ecaractersticas, das trs argilas de maior ocorrncia no subsolo da cidade, segundoAlencar Jr. et al (2002) e, do silte arenoso encontrado na faixa superficial das reasde cotas altas de Belm, segundo Farias et al (2001) :

    4.3.4.1. Argila Orgnica Muito Mole Encontrada na Faixa Superficial das reasde Baixada (ALENCAR JR.et al 2002).a) Ensaios de Caracterizao : Material muito comum nas reas de baixada dacidade, com composio mineralgica constituda de ilita, esmectita, caolinita e

    matria orgnica decomposta.b) Parmetros de Resistncia: As centenas de ensaios SPT j executados indicamvalores NSPT de 0 a 1 e em dezenas de ensaios de palheta realizados no materialpara fundamentao de projetos de estabilidade de aterros e cortes nas obras damacrodrenagem da bacia do Una e da ala viria, desenvolvidas na regio deBelm, indicaram grande oscilao de valores, ocorrendo na faixa de 10 a 30 kPa,sem tendncia clara de variao em funo da profundidade.c) Parmetros de Consolidao: Os ensaios de adensamento realizados comestgios decarregamento de 15, 30, 60, 120 e 240 kPa, indicaram significativa compressosecundria, o que leva no recomendao do clculo de recalques por mtodos

    convencionais, independente das condies das amostras que em alguns casosapresentavam na observao visual, alm de pequenos orifcios decorrentes damovimentao de seres vivos como minhocas, a existncia de matria orgnicaainda no totalmente decomposta. Os resultados obtidos alcanaram valores mdiosde:- Peso Especfico: 15 a 16 kN/m3- ndice de Vazios: 1,7 a 2,4- ndice de recompresso: 0,09 a 0,15- ndice de compresso: 0,8 a 1,2- OCR: 1,00 a 1,05- Coeficiente de adensamento: 5,5x 10-4 a 8,5 x 10-4 cm2/s

    4.3.4.2. Argila Variegada Mole a Mdia, Subjacente Primeira CamadaResistente,(ALENCAR JR.et al 2002).

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    a) Caracterizao Geotcnica: Argila silto arenosa inorgnica de alta plasticidade,com colorao avermelhada e com concrees laterticas, mineralogicamenteconstituda principalmente de caolinita na frao argilosa e de quartzo na fraosiltosa. A caracterizao deste material foi realizada em amostras retiradas de

    camadas situadas nas profundidades de 11 e 13m, subjacente camada de areiafina compacta e apresentaram os valores mdios abaixo discriminados:- Limite de Liquidez (LL) = 67,63 %- Limite de Plasticidade (LP) = 24,90 %- ndice de Plasticidade (IP) = 42,73 %- Teor de Argila = 81 %- Teor de Silte = 16,5 %- Teor de Areia = 2,5 %b) Parmetros de Resistncia: O material apresentou nas amostras selecionadas,NSPT com valores mdios de 4 a 5.c) Parmetros de Consolidao: Os resultados mdios obtidos em sete ensaios

    endomtricos, sendo trs rpidos e quatro convencionais foram:- Peso Especfico: 17,5 a 18,7 kN/m3- ndice de Vazios: 0,91 a 1,19- ndice de recompresso: 0,02 a 0,04- ndice de compresso (indeformado): 0,39 a 0,67- OCR: 3,1 a 6,1 (provavelmente devido a estruturao laterizadado material, que se quebra aps a presso de pr-adensamento)- Coeficiente de adensamento: 4,4 x 10-4 a 1,17 x 10-3 cm2/s

    4.3.4.3.. Argila Mole a Mdia, Cinza Escura, Subjacente Camada PrimeiraResistente,(SAR et al 2001 e ALENCAR JR.et al 2002).a) Caracterizao Geotcnica: Argila siltosa inorgnica de alta plasticidade, deconsistncia mole a mdia, mineralogicamente constituda de caolinita (maiorocorrncia)e de ilita, na composio do material argilo-mineral, com curva granulomtrica osensaios de caracterizao que apresentaram os seguintes valores mdios:- Limite de Liquidez (LL) = 59,90 %- Limite de Plasticidade (LP) = 32,70 %- ndice de Plasticidade (IP) = 27,30 %- Teor de Argila = 60,86 %- Teor de Silte = 39,14%

    b) Parmetros de Resistncia: O material apresentou nos ensaios a percusso comcirculao dgua realizados, NSPT com valores mdios de 4 a 6. Nos ensaios depalheta foram obtidos valores de Su variando de 23 a 51 KPa e conforme o mtodode SHANSEP apud ALENCAR Jr. et al. (2002), alcanou valores para a razo desobre-adensamento (OCR), variando de 1,0 a 2,0, evidenciando a condiolevemente sobre- adensada da argila. No ensaio SPT-T, realizado similarmente aoVane Test, encontrou-se valores de Cu da ordem de 14 kPa e ndice de torqueprximo de 0,5 kgf.m / NSPT.c) Parmetros de Consolidao: Foram realizados seis ensaios de adensamentoconvencionais com estgios de carregamento de 25, 50, 100, 200 e 400 kPa e

    descarregamentos de 200, 100 e 50 kPa, com curvas de adensamento e mostra osresultados que alcanaram segundo Sar et al (2001), valores mdios de:- Peso Especfico: 18,5 a 18,6 kN/m3

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    - ndice de Vazios: 0,89 a 0,94- ndice de recompresso: 0,035 a 0,083- ndice de compresso virgem: 0,140 a 0,285- ndice de descompresso: 0,007 a 0,048

    - OCR: 1,29 a 1,69- Coeficiente de adensamento: 3,8x 10-4 a 5,0 x 10-4 cm2/s

    4.3.4.4.. Silte Arenoso Variegado Fofo a Pouco Compacto, Encontrado na FaixaSuperficial das reas de Cotas Altas,(FARIAS et al 2001).a) Caracterizao Geotcnica: Silte areno argiloso fofo a pouco compacto, comcoloraoamarelada, mineralogicamente constitudo principalmente de quartzo na fraoareno-siltosa. A caracterizao deste material foi realizada em amostras retiradas decamadas situadas nas profundidades de 0 a 6 m, sobrejacente camada de areiafina compacta em rea de terreno de cota alta da cidade, mais especificamente na

    Av. Gov. Jos Malcher, na altura da Trav. Almirante Wandenkolk, e apresentaram osvalores mdios abaixo discrimindos:- Limite de Liquidez (LL) = 17,90 %- Limite de Plasticidade (LP) = 12,20 %- ndice de Plasticidade (IP) = 5,70 %- Teor de Argila = 5,26 %- Teor de Silte = 63,16 %- Teor de Areia = 31,58 %b) Parmetros de Resistncia: O material apresentou nas amostras selecionadas,NSPT com valores mdios de 1 a 6.c) Parmetros de Colapsibilidade: Foram realizados ensaios de adensamento com

    estgios de carregamento de 25; 50; 100; 200; e 400 kPa, divididos em trs fasesdistintas, na inteno de observar o comportamento do solo quanto a suacolapsibilidade quando inundado. Na 1 fase as amostras eram carregadas com 25kPa at estabilizarem e depois eram inundadas e carregados os demais estgios.Na 2 fase os ensaios foram realizados isoladamente em cada um dos estgios detenso, primeiramente na umidade natural e depois com a amostra inundada. Na 3fase os ensaios foram realizados com duas prensas carregando simultaneamenteamostras na umidade natural e amostras inundadas. Os resultados mdios obtidosnas trs fases, e abaixo discriminados, indicam que o solo em questo do tipocolapsvel:- Peso Especfico: 16,9 kN/m3- ndice de Vazios Natural (en): 0,84- ndice de Vazios no LL (eL): 0,56- Teor de Umidade Natural (Wn): 15,04%- Grau de Saturao Natural (Srn): 48,08%- Coeficiente de Colapso Estrutural (I): >> 2%

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    CAPTULO 05

    METODOLOGIA DA PESQUISAE

    ANLISE DOS RESULTADOS

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    CAPTULO 05

    5 METODOLOGIA PESQUISADA E ANLISE DE RESULTADOS

    5.1. METODOLOGIA PESQUISADA

    A pesquisa desenvolvida norteou-se pelo levantamento de dados fornecidosatravs de 19 laudos de sondagem do tipo SPT executados em 6 zonasanteriormente estabelecidas e confirmadas no perodo que abrangeu os anos de2000 a 2010, nesta cidade, os quais foram fornecidos pela empresa WS GeotecniaLtda.

    Nos laudos (Perfil Individual de Furo de Sondagem tipo SPT) secompreendia as informaes, a seguir:

    Nome da empresa

    Endereo Cliente Data N de folha N da sondagem Data (incio e trmino) N relatrio Prof. Ensaio e prof. Camada (m) N de golpes/penetrao (cm)

    Prof. Nvel de gua (m) - inicial e final Grfico Consistncia ou compacidade do solo Classificao (tipo de solo) Limite de sondagem Caractersticas do equipamento (amostrador) Identificao dos Engenheiros responsveis pelo laudo Observaes

    Os critrios estabelecidos para a configurao das Zonas foram definidos porprofessor Julio Alencar no ano de 1992, o que serviu de base para o primeiro estudodeste tipo que visou caracterizar o subsolo da cidade de Belm PA, e foi realizado

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    pelo professor Wandemparmetros principais ocamada resistente, atraplotagem dos pontos nofim de se poder deterestudada.

    As cotas topogrhipsometria da regio mde comparao planoaltie estudada.

    5.2. APRESENTAO

    Os dados levantaconfirmar a caracterizaabaixo.

    r Mata dos Santos Filho no mesmo ans critrios de estratigrafia do subsolos dos laudos de sondagem tipo SPmapa e para extrair o nvel dgua minar de forma mais completa a car

    ficas da rea de estudos visualizadasetropolitana de Belm permite uma melmtrico dos resultados obtidos dentro d

    OS RESULTADOS

    os foram analisados separadamente eo da estratigrafia do solo, como d

    , sendo utilizado ose profundidade daonde usaram paraio de cada Zona, acterizao da rea

    travs do mapa deor anlise em nvel

    a rea estabelecida

    m conjunto visandomonstra a legenda

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    E diante da anlise obtida, realmente se fez confirmada as zonas at entoestabelecidas, conforme tabela abaixo:

    TABELA 4. DISTRIBUIO GERAL DOS FUROS PLOTADOS NO MAPA

    (ZONA 1 A ZONA 6)

    Zona

    1

    Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6

    N % N % N % N % N % N %

    ZONA 1 3 100,00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    ZONA 2 0 0 3 100,00 0 0 0 0 0 0 0 0

    ZONA 3 0 0 0 0 4 100,00 0 0 0 0 0 0

    ZONA 4 0 0 0 0 0 0 3 100,00 0 0 0 0

    ZONA 5 0 0 0 0 0 0 0 0 3 100,00 0 0

    ZONA 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 100,00

    Fonte: Laudos utilizados no mapeamento geotcnico, 2010.

    A representao dos resultados obtidos pode ser visualizada de forma geralde acordo com os laudos apresentados que se encontram em anexo.

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    CAPTULO 06

    CONSIDERAES FINAIS

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    CAPTULO 06

    6. CONSIDERAES FINAIS

    Com base nos 19 laudos de sondagem de investigaes geotcnicasdo tipo SPT, deu-se continuidade ao trabalho com a confirmao de zonas deocorrncia de camadas competentes de solos da cidade de Belm-PA, e o trabalhode Alencar Junior e Santos Filho, e outros, nesta mesma rea de pesquisa,representa valiosa contribuio engenharia geotcnica da cidade.

    Aqui em Belm- PA, unnime a preferncia por parte dos profissionais darea,a utilizao do SPT por ser o mtodo mais utilizado na rea da geotecniadevido simplicidade, economia e experincia acumulada, vindo com istoproporcionar a escolha do tipo de fundao que representar um melhorcusto/benefcio em relao ao tipo de obra a ser executada.

    Por fim, verificou-se que realmente as camadas do subsolo mais freqentesencontradas na zonas 1,2,3,4,5 e 6, nesta cidade, so compostas: solos argilosos,solos arenosos e solos siltosos, o qual veio a se confirmar com as pesquisasanteriores.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Manual de Normalizaode Trabalhos Acadmicos. UNAMA, Belm, 2010.

    CARVALHO, Joo B. Q. de. Fundamentos da Mecnica dos Solos. 1 Ed.Campina Grande PB, Editora Grfica Marconis, 1997.

    HACHICH, Waldemar... et al., Fundaes: teoria e prtica. So Paulo, Pini 1996.

    PRESA, Erundino P. & POUSADA, Manuela C. Retrospectiva e Tcnicas

    modernas de fundaes em estacas. Salvador : ABMS Ncleo Regional daBahia, 2001.

    SALAME, Antonio M. & ALENCAR JUNIOR, Julio A. Fundaes em Belm Pa:prticas e mapeamentos. Belm: UNAMA/ UFPA, 2006.

    SALAME, Antonio M. Mapeamento das fundaes mais usadas na cidade de Belm Pa.Aspectos gerais e proposta preliminar de mapeamento de solues utilizadas emcasos recentes. Mestrado. Belm: UFPA, 2003.

    SANTOS FILHO, Wandemyr M. Mapa Geotcnico da Cidade de Belm. TCC.

    Belm, UFPA/CT, 1993.

    SANTOS, Janderlucio S. dos, & ROSARIO, Alex M. C. do. Contribuio aomapeamento geotcnico da cidade de Belm Pa. TCC. Belm, UNAMA,2000.

    SCHNAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicaes engenharia defundaes.So Paulo: Oficina de Textos, 2000.

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    42/71

    ANEXOS

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    43/71

    ANEXO A :

    Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT

    Zona 1 Laudo 1,2,3

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    44/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    45/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    46/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    47/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    48/71

    ANEXO B :

    Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT

    Zona 2 Laudo 1,2,3

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    49/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    50/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    51/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    52/71

    ANEXO C :

    Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT

    Zona 3 Laudo 1,2,3,4

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    53/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    54/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    55/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    56/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    57/71

    ANEXO D :

    Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT

    Zona 4 Laudo 1,2,3

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    58/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    59/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    60/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    61/71

    ANEXO E :

    Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT

    Zona 5 Laudo 1,2,3

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    62/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    63/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    64/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    65/71

    ANEXO F :

    Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT

    Zona 6 Laudo 1,2,3

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    66/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    67/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    68/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    69/71

    ANEXO G :

    Mapa (Hipsometria metropolitana)

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    70/71

  • 7/24/2019 CONTRIBUICAO-MAPEAMENTO-GEOTECNICO

    71/71

    ANEXO H :

    Mapa Geotcnico de Belm