Contribuições do ONS para a Audiência Pública ANEEL nº 043 ...€¦ · FT, a ser apurado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS a partir da zero hora do dia subseqüente

Contribuições do ONS para a Audiência Pública ANEEL nº 043/2005

QUALIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Março/2006

NT ONS RE 2.2/001/2006

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1 OBJETIVO

O presente documento tem por objetivos:

• Analisar, sob o enfoque da administração dos serviços de transmissão e do uso do sistema de transmissão e sob a ótica da coordenação de intervenções e da operação do SI, as propostas apresentadas pela ANEEL para o estabelecimento de disposições relativas à qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica, associada à disponibilidade das instalações integrantes da Rede Básica, objeto da Audiência Pública ANEEL nº 043/2005;

• Comentar e propor ajustes e aperfeiçoamentos à regulamentação.

2 DIRETRIZES

Na elaboração desta Nota Técnica, foram adotadas as seguintes diretrizes:

• Buscar a isonomia de tratamento às concessões de transmissão e respectivos agentes;

• Buscar a simplificação, padronização e automatização dos processos, minimizando o custo das atividades do ONS e dos próprios agentes;

• Possibilitar a transparência e a auditagem dos cálculos e valores resultantes da apuração.

3 ANÁLISE

A seguir, apresentamos os itens da minuta de resolução para os quais temos contribuições:

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AP ANEEL 2005 043: Qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica – Contribuições do ONS

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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 2 § : I - Adicional à RAP: valor a ser adicionado à Receita Anual Permitida - RAP da concessionária de transmissão cuja concessão não foi objeto de licitação, estabelecido pela ANEEL como incentivo à melhoria da disponibilidade das instalações de transmissão, em atendimento ao disposto nos Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão - CPST;

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

AUTOR TEXTO APROV JUSTIFICATIVA/COMENTÁRIO

ONS I - Adicional à RAP: valor a ser adicionado à Receita Anual Permitida - RAP, estabelecido pela ANEEL como incentivo à melhoria da disponibilidade das instalações de transmissão;

A expressão "concessionária de transmissão cuja concessão não foi objeto de licitação" deixa margem de dúvida quanto à aplicação do adicional para: (a) concessionárias que detêm tanto concessões decorrentes de licitação quanto concessões autorizadas (CEMIG, FURNAS, CHESF, ....); e (b) reforços e melhorias incorporadas às concessões que originalmente não foram objeto de licitação.

Para evitar esta dúvida, sugere-se que a delimitação da abrangência do adicional não seja feito nesta definição, mas no art 31, modificado conforme sugestão que acompanha aquele artigo.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 2 § : III - Aproveitamento de Desligamento: indisponibilidade de uma Função Transmissão, decorrente do desligamento de uma outra Função Transmissão, de acordo com critérios definidos nos Procedimentos de Rede;



ONS "Aproveitamento de Desligamento: intervenção em equipamentos de uma Função de Transmissão desenergizada em conseqüência do desligamento para intervenção em uma outra Função Transmissão."

Sendo: "Intervenção no sistema elétrico: Atuação sobre o sistema elétrico, que coloque em serviço novas instalações e equipamentos ou desligue equipamentos ou linhas de transmissão, para realização de serviços de manutenção ou reparo, ou que empreenda a realização de serviços de manutenção em instalações e equipamentos energizados, ou que realize ensaios e testes no sistema e em equipamentos." (PR)

A definição de aproveitamento deve fazer menção à intervenção, uma vez que não é qualquer desligamento que pode ser aproveitado. Da forma como está a definição atual pode haver a interpretação que um desligamento de uma linha de transmissão para controle de tensão poderia ser aproveitado.


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 2 § : V - Desligamento Programado: indisponibilidade de uma Função Transmissão, programada antecipadamente em conformidade com o estabelecido e detalhado nos Procedimentos de Rede;



ONS V - Desligamento Programado: indisponibilidade de uma Função Transmissão, programada antecipadamente em conformidade com o estabelecido nos Procedimentos de Rede;

A palavra "detalhado" é redundante com "estabelecido".

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 2 § : VII - Função Transmissão (FT): conjunto de instalações funcionalmente dependentes, considerado de forma solidária para fins de apuração da prestação de serviços de transmissão, compreendendo o equipamento principal e os complementares;



ONS VII - Função Transmissão (FT): conjunto de instalações funcionalmente dependentes, considerado de forma solidária para fins de apuração da prestação de serviços de transmissão, compreendendo o equipamento principal e os complementares, assim caracterizados no Anexo da Resolução Normativa ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005.

Os equipamentos principal e complementares devem ser caracterizados, de acordo com o Anexo da Resolução Normativa ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 2 § : XIV - Parcela Variável Por Indisponibilidade (PVI): parcela deduzida do Pagamento Base por Desligamentos Programados ou Outros Desligamentos decorrentes de eventos envolvendo o equipamento principal e/ou os complementares da FT, bem como de eventos externos, de responsabilidade da concessionária de transmissão, consideradas as exceções e as condições definidas nesta Resolução;



ONS XIV - Parcela Variável Por Indisponibilidade (PVI): parcela deduzida do Pagamento Base por Desligamentos Programados

A definição não deveria caracterizar quais eventos podem dar origem a desligamentos passíveis de PV, mas simplesmente apontar para a resolução, que


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ou Outros Desligamentos, consideradas as condições e as exceções definidas nesta Resolução;

detalha estes aspectos. Senão, por ser resumida, pode dar um entendimento errado sobre quais eventos resultam em desligamentos passíveis de PV.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 2 § : XV - Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária (PVRO): parcela deduzida do Pagamento Base por restrição operativa temporária existente na FT, de responsabilidade da concessionária de transmissão, que resulte na redução da(s}capacidade(s) operativa(s);



ONS XV - Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária (PVRO): parcela deduzida do Pagamento Base por restrição operativa temporária existente na FT e de responsabilidade da concessionária de transmissão, que resulte na redução da(s) capacidade(s) operativa(s) da própria FT;

Deve ser explicitado que a Restrição Operativa Temporária somente se caracteriza por reduções da capacidade operativa da própria FT e não de outras FT. O art. 14, inciso III já isenta descontos de PV em FT desligadas em consequencia de indisponibilidade de outras FT.

Uma vez que se define "Parcela Variável por indisponibilidade" surge a dúvida: As restrições operativas serão consideradas como "Programadas" ou "outras", com aplicação dos fatores kp e ko?

A definição vincula à "redução da(s) capacidade(s) operativa(s)", não deixando claro se é a capacidade de longa ou curta duração.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 2 § : XVII - Período Noturno: período entre o horário do crepúsculo e do amanhecer; e



ONS Intervalo de tempo entre o crepúsculo e o amanhecer, definido previamente pelo ONS para cada região e época do ano.

O período noturno é de difícil caracterização, variando com a localização geográfica da instalação, a época do ano e a adoção ou não do horário de verão.

Por isto, sugere-se a simplificação do critério, adotando-se um único período por região e época do ano, definido pelo ONS com base nos horários médios de ocorrência o ocaso e nascer do sol.


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 3 § : Art. 3º A qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica será medida com base na disponibilidade das Funções Transmissão(FT), sendo estas consideradas indisponíveis quando estiverem fora de operação em decorrência de Desligamento Programado, Outros Desligamentos ou de Atraso na Entrada em Operação.



ONS Art. 3º A qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica será medida com base na disponibilidade das Funções Transmissão(FT), sendo estas consideradas totalmente indisponíveis quando da ocorrência de Desligamentos Programados, Outros Desligamentos ou de Atraso na Entrada em Operação, e parcialmente indisponíveis quando apresentarem restrições operativas temporárias.

A restrição operativa temporária também repercute na qualidade do serviço.

A expressão “fora de operação” não deve ser utilizada. O critério para definição do período de indisponibilidade aplicado atualmente, e descrito no submódulo 15.6 dos Procedimentos de Rede, tem início no momento do desligamento e término no momento em que o Agente disponibiliza a função ao ONS, desde que ocorra sucesso no religamento da mesma. Não há vínculo com a função estar ou não em operação. Uma LT, por exemplo, pode não ser religada após uma intervenção e permanecer desligada para controle de tensão, porém o desconto de PV cessa no momento em que o Agente disponibiliza a função à operação.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 5 § : Art. 5º O período de Atraso na Entrada em Operação de uma FT, a ser apurado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS a partir da zero hora do dia subseqüente ao estabelecido, será considerado como indisponibilidade por atraso, resultando em desconto no correspondente Pagamento Base conforme critérios estabelecidos no art. 10.



ONS Art. 5º: O período de Atraso na Entrada em Operação de uma FT, a ser apurado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS a partir da zero hora do dia subseqüente ao estabelecido no respectivo Contrato de Concessão ou Resolução da ANEEL, será considerado como indisponibilidade por atraso, resultando em desconto no correspondente Pagamento Base conforme critérios estabelecidos no art. 10.

A PV por atraso de entrada em operação é uma sinalização importante para demonstrar que a entrada em operação dentro do prazo é de interesse da operação do SIN. Portanto, os art. 5º e 10º devem ser mantidos. A emissão do Termo de Liberação estará condicionada à apresentação, pela transmissora, dos documentos da ANEEL que atestem a descaracterização de atrasos de entrada em operação, se existirem. No Termo de Liberação, constará o período de atraso de entrada em operação não reconhecido pela ANEEL e, sobre este período será apurada a respectiva PV, a ser descontada nos primeiros 4 meses de operação comercial.

Ainda, há a necessidade de melhor explicitar o que significa o texto "a partir da zero hora do dia subseqüente ao estabelecido". O que significa "o estabelecido"?


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Deve-se fazer referência aos Contratos de Concessão ou Resolução da ANEEL.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 6 § : Art. 6º Quando uma Função Transmissão contiver equipamentos pertencentes a mais de uma concessionária de transmissão, a concessionária detentora de equipamentos complementares da FT fará a transferência onerosa dos mesmos para a concessionária detentora do equipamento principal, que se responsabilizará pela qualidade do serviço prestado objeto desta Resolução.



ONS O ONS apóia esta providência pois simplifica a programação de intervenções e as apurações de eventos, uma vez que não teremos mais funções de transmissão com multi-proprietários.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 7 § : Art. 7º O Padrão de Duração de Desligamento e o Padrão de Freqüência de Outros Desligamentos estão estabelecidos na tabela do item 1 do Anexo desta Resolução.



ONS Art. 7º O Padrão de Duração de Desligamentos Programados e Outros Desligamentos e o Padrão de Freqüência de Outros Desligamentos estão estabelecidos na tabela do item 1 do Anexo desta Resolução.

Incluir §: As disposições deste artigo não se aplicam durante o período definido no art. 16 desta resolução.

Compatibilizar o texto com as definições do Art. 2º (Desligamentos Programados e Outros Desligamentos).

Se é válido o entendimento ao art. 31, de que este art. não se aplica a novas FT autorizadas ou licitadas após a publicação desta resolução, igualmente a sua aplicação nunca incidirá sobre os 6 meses de carência após a entrada em operação da FT. Entretanto, deve ser definido que o mesmo também não deverá incidir sobre FT autorizadas antes da resolução e com entrada em operação posterior.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 7 § 1º: § 1º Quando a soma dos valores das durações dos desligamentos de uma FT, apuradas no período contínuo de doze meses anteriores ao da apuração, incluindo este, ultrapassar o correspondente valor estabelecido do Padrão de Duração de Desligamento, caberá a aplicação de desconto da PVI calculada de acordo com a expressão definida no item 3 do Anexo desta Resolução.


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ONS 1) A ANEEL está tomando por base os doze meses anteriores à apuração e não anteriores à ocorrência do evento, o que facilitará em muito a apuração da PV. (Senão, o ONS precisaria retroagir o desconto ao mês de ocorrência do evento, alterando os valores de AVC e AVD de todos os agentes, desde o mês do evento até o de apuração.)

Entretanto, esta nova orientação colide com texto existente nos CPST integrantes de licitações, onde é definido o período contínuo de 12 meses anteriores ao mês da ocorrência da indisponibilidade, o que pode ser ajustado mediante negociação com os agentes envolvidos, conforme faculta cláusula dos próprios contratos: "Aplicam-se a este CONTRATO as normas legais relativas ao serviço PÚBLICO DE TRANSMISSÃO vigentes nesta data e as que vierem a ser editadas pelo PODER CONCEDENTE e pela ANEEL." Lembrar também que a lei nº 8666/93 - que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos no âmbito dos Poderes da União - dá amparo a aditamentos contratuais

2) Entende-se que os limites de duração de Desligamentos Programados e Outros Desligamentos devem ser considerados em separado, ou seja: atingido o valor padrão de Desligamentos Programados, passa-se a descontar PVI somente dos programados e vice-versa.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 7 § 2º: § 2º Sempre que o número de Outros Desligamentos de uma FT ultrapassar o correspondente Padrão de Freqüência de Outros Desligamentos, no período referido no § 1º, exceto para FT - Linha de Transmissão - Cabo Isolado, deverá ser observado os seguintes critérios:



ONS § 2º Sempre que a quantidade de Outros Desligamentos apurada em uma FT ultrapassar o correspondente Padrão de Freqüência de Outros Desligamentos, no período referido no § 1º, exceto para FT - Linha de Transmissão - Cabo Isolado, deverão ser observados os seguintes critérios:

Substituir "número" por quantidade observada ou apurada. Substituir "deverá" por "deverão".


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 7 § 2º: II - apenas o tempo real inferior a 30 (trinta) minutos será considerado para efeito de apuração da duração conforme o disposto no § 1º.



ONS II - para efeito de acumulação da duração no período contínuo de doze meses conforme o disposto no § 1º, deverá ser considerado o tempo real de duração de cada desligamento. Ou: II - a duração para efeito de consideração no Padrão de Duração, conforme o disposto no § 1º, é a duração real do evento.

Transferir para cá o § 2º do art. 30:

§ 3º O desconto da Parcela Variável Por Indisponibilidade, relacionado à freqüência de desligamento, conforme estabelecido no § 2º deste artigo, não será considerado para as instalações integrantes de concessões licitadas, devendo o ONS apurar este parâmetro e informar à ANEEL, no caso de ultrapassagem do correspondente Padrão de Freqüência de Outros Desligamentos, para fins de fiscalização.

Os incisos I e II podem gerar interpretações diversas. Para evitar, sugere-se uma nova redação para o inciso II.

O § 2º do art. 30 deve ser transferido para cá, pois se trata de "critérios para aplicação dos descontos" e não de "disposições gerais e transitórias". Entretanto, deve-se considerar que este § estabelece diferença de critérios para as concessões decorrentes de licitação, o que, conforme os comentários apresentados no Art 30 § 1 , a princípio não deveria existir.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 8 § : Art. 8º A Parcela Variável Por Indisponibilidade e a Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária serão calculadas em função do Pagamento Base da FT relativo ao mês da ocorrência do evento.



ONS Art. 8º A Parcela Variável Por Indisponibilidade e a Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária serão calculadas em função do Pagamento Base da FT relativo ao mês de início da ocorrência do evento.

Seria interessante considerar o PB da FT no mês de início do evento, para não precisar subdividir o cálculo nos casos de eventos que ultrapassam um determinado período mensal.

Para possibilitar esta simplificação, sugere-se, também, a substituição do parâmetro D (número de dias do mês da apuração) por 30,4375 (número médio de dias de um mês, considerando o ano bissexto)


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 9 § : Art. 9º O valor do desconto da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária será o resultante da multiplicação do Pagamento Base, correspondente à proporção da redução da(s) capacidade(s) operativa(s) da FT, expresso em reais por minuto, pela duração da restrição operativa, expressa em minuto(s).



ONS Art. 9º O valor do desconto da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária será calculado de acordo com a expressão definida no item 4 do Anexo desta Resolução.

Inserir: § Único: Caso o valor da Restrição Operativa Temporária seja maior do que 80% do valor da respectiva Capacidade Operativa, o evento será considerado, para todos os efeitos desta resolução, como um Desligamento Programado ou Outros Desligamentos.

No anexo, inserir item 4:

4. Cálculo da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária (PVROT)

A PVI a ser descontada do Pagamento Base de uma FT, será calculada por meio da seguinte fórmula:

PVROT = PB * (ROT / CAPOP) * TROT / 43830

Onde:

PB - Valor do Pagamento Base da FT, expresso em moeda corrente nacional / mês;

ROT - Valor da Restrição Operativa Temporária, expresso em MW ou MVA;

CAPOP - Valor da Capacidade Operativa de Longa Duração da FT, definido no CPST e expresso na mesma unidade com que foi definida a ROT;

TROT - Tempo, em minutos, de duração da Restrição Operativa Temporária.

(Este artigo poderia ser o § 1º do artigo 8º.)

O desconto não deveria considerar se a Restrição Operativa Temporária foi programada ou não, penalizando a segunda em relação à primeira?

Se forem considerados os minutos reais de cada mês, ocorrerão as seguintes complicações de cálculo, em nosso entendimento desnecessárias: (a) 1 minuto de restrição operativa temporária em FEV terá um desconto maior que 1 minuto em JAN, enquanto que, do ponto de vista operacional, a sinalização deveria ser a mesma; (b) as restrições que ultrapassarem o limite de um mês deverão ser segregadas, devendo o período de cada mês ser calculado em separado; (c) as restrições que ultrapassarem a data de mudança de regime de horário de verão deverão ter sua duração corrigida (uma hora a mais ou a menos); (d) as restrições que ultrapassarem o ciclo tarifário deverão ser calculadas com os respectivos valores de PB. Para simplificar, sugere-se a adoção de uma equação que considere o valor médio de minutos/mês (43.830, considerando o ano bissexto)

As ROT com reduções de mais de 80% das capacidades operativas de longa duração das FT serão consideradas como Desligamento Programado ou Outros Desligamentos. (Para coibir que todos os desligamentos se tornem ROT com restrição de 100%).


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 10 § : Art. 10. O valor do desconto relativo ao período de Atraso na Entrada em Operação de uma FT, de que trata o art. 5º, será aplicado à concessionária de transmissão de acordo com os seguintes critérios:



ONS De acordo com o texto, deverão ser penalizados com PV os atrasos na "entrada em operação de uma FT", o que inclui os reforços identificados nos incisos I e II, art. 4º da Res. ANEEL 158/05, os quais deverão constar do PAR e receber prévia autorização da ANEEL.

Para os demais tipos de reforços, bem como a melhorias reconhecidas na citada resolução, o ONS deverá informar à ANEEL a data de entrada em operação, para consideração da RAP do exercício seguinte.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 11 § : I - o desconto referente à soma dos valores da Parcela Variável Por Indisponibilidade e da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária de cada FT, dentro do mês de apuração, estará limitado a 50%(cinqüenta por cento) do valor do Pagamento Base da FT, deslocando-se para os mês(es) subseqüente(s) o saldo que restar;



ONS I - o desconto referente à soma dos valores da Parcela Variável Por Indisponibilidade e da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária de cada FT, efetivamente descontados no período contínuo de onze meses anteriores ao da apuração, adicionados aos valores de PV do mês de apuração, estará limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do somatório dos Pagamentos Base da FT no mesmo período, não se considerando na média móvel dos meses subseqüentes o saldo que restar;

II - o desconto referente à soma dos valores da Parcela Variável Por Indisponibilidade e da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária de cada FT, dentro do mês de apuração, estará limitado a 50%(cinqüenta por cento) do valor do Pagamento Base da FT, deslocando-se para os mês(es) subseqüente(s) o saldo que restar;

Os valores excedentes a 25% não deveriam ser considerados na média dos próximos 12 meses, pois anulariam a sinalização de PV para novos desligamentos enquanto continuasse batendo no limite de 25%.

A ordem dos incisos foi invertida para espelhar melhor a seqüência de aplicação dos limites: em primeiro lugar, é verificado se foi atingido o limite da média móvel dos 12 meses; em segundo lugar, é verificado o limite de 50% no mês de apuração.


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 11 § : III - o desconto referente aos valores das PVI e das PVRO de todas as FT de uma concessão, no período de que trata o inciso II, estará limitado a 12,5%(doze e meio por cento) do valor da RAP da concessão, correspondente ao mesmo período; e



ONS III - o desconto referente aos valores das PVI e das PVRO de todas as FT de uma concessão, no período de que trata o inciso II, estará limitado a 12,5%(doze e meio por cento) do valor da RAP da concessão, correspondente ao mesmo período, não se considerando na média móvel dos meses subseqüentes o saldo que restar; e

O inciso não explicita o tratamento a ser dado para os valores de desconto que ultrapassarem os 12,5%.

Para sinalizar a gravidade maior ou menor dos eventos que ultrapassaram 12,5%, os valores que excederam a este limite deveriam permanecer na estatística dos 12 meses, sendo cobradas multas mensais pela ANEEL enquanto a média móvel permanecesse acima do valor. Entretanto, as sanções definidas na res. 63 e nos contratos são aplicadas uma única vez para cada infração. Portanto, a consideração da duração destes eventos no cálculo da média dos meses seguintes favorecerá indevidamente a transmissora, pois outros desligamentos que ocorrerem simplesmente não sofrerão descontos de PV, uma vez que o limite de 12,5% continuará sendo atingido com os valores excedentes dos 12,5% do primeiro evento que os originou.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 12 § : Art. 12. As parcelas variáveis serão apuradas pelo ONS nos termos desta Resolução e dos Procedimentos de Rede, compondo a Apuração Mensal de Serviços e Encargos de Transmissão, relacionada a cada concessionária.



ONS Considerando que:

(a) a prestação de serviço público de transmissão é decorrente de uma concessão não limitada a um único ciclo tarifário;

(b) já existe regulamentação e prática consolidadas para que as antecipações ou retenções de receitas das transmissoras, resultantes do balanço mensal de serviços e encargos, passem para o ciclo seguinte, compondo uma parcela de ajuste;


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(c) a própria minuta de resolução, em seu art. 29, está propondo uma única apuração anual para os adicionais de receita a serem concedidos às concessões autorizadas;

(d) as possíveis contestações e pedidos de retificação de valores de PV poderão comprometer toda a AMSE, que hoje ultrapassa a casa dos R$ 600 milhões/mês,

COMO ALTERNATIVA PARA SIMPLIFICAR TODO O PROCESSO DE APURAÇÃO, SUGERE-SE QUE OS DESLIGAMENTOS E RESTRIÇÕES OPERATIVAS TEMPORÁRIAS SEJAM CONTABILIZADAS E APRESENTADAS EM RELATÓRIO ESPECÍFICO EMITIDO MENSALMENTE PELO ONS, SENDO OS VALORES MÉDIOS ACUMULADOS DE MAIO A MAIO, compondo um ítem da parcela de ajuste a ser considerada na RAP (e PB) de cada FT e concessão para o ciclo tarifário seguinte.

Os valores de PV armazenados para cada FT deverão ser utilizados para a definição dos PB de Transformadores de Fronteira e consequente cálculo das respectivas TUSTFR.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 12 § 1º: § 1º A Parcela Variável Por Indisponibilidade e a Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária serão apuradas até o último dia útil do mês subseqüente à ocorrência dos respectivos eventos, sendo os correspondentes descontos realizados no mês seguinte conforme critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede.



ONS § 1º A Parcela Variável Por Indisponibilidade e a Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária, relativas a eventos ocorridos no mês "i" e apurados até o 15º dia útil do mês "i+1", serão consideradas nos Avisos de Crédito e de Débito do Mês "i+1", a serem enviados pelo ONS aos agentes no início do mês "i+2", até 8 dias úteis antes do primeiro faturamento que ocorre no dia 15 do mês "i+2".

Adequar os prazos aos já estabelecidos nos Procedimentos de Rede e operacionalizados pela Apuração Mensal de Serviços e Encargos.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL


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Art. 13 § : Art. 13. Deverão ser considerados, para efeito da apuração da duração de desligamentos e das restrições operativas temporárias, apenas os eventos com duração maior ou igual a um minuto, ajustando-se as frações de minuto para o valor imediatamente superior.



ONS Art. 13. Deverão ser considerados, para efeito da apuração da duração de desligamentos e das restrições operativas temporárias, apenas os eventos com duração maior ou igual a um minuto.

Sugere-se retirar o texto "ajustando-se as frações de minuto para o valor imediatamente superior.", uma vez que frações de minuto não são registradas nos sistemas de apuração.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § : Art. 14. Não serão consideradas, para efeito de apuração da PVI de uma FT, a ocorrência das situações a seguir detalhadas:



ONS Art. 14. Não serão consideradas, para efeito de apuração da PVI de uma FT e para o cômputo de frequência/duração do art. 7º, a ocorrência das situações a seguir detalhadas:

Deve-se deixar claro que os eventos relacionados não serão considerados na estatística de frequencia/duração.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § : III - desligamento devido a contingência em outra FT, da própria ou de outra concessionária de transmissão, ou em instalações não integrantes da Rede Básica, excetuados os casos de desligamento acidental e de atuação indevida da proteção e/ou da operação da própria concessionária de transmissão;



ONS Necessidade de melhor explicitar o que significa excetuar os casos de "desligamento acidental". O texto pode dar margem a várias interpretações.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § : IV - desligamento por atuação de Esquemas Especiais de Proteção ou por motivos sistêmicos, excetuados os casos expostos no inciso anterior;


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ONS Necessidade de melhor explicitar o que significa excetuar os casos de "desligamento acidental". O texto pode dar margem a várias interpretações.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § : IX - o período de até 3 horas iniciais de indisponibilidade de FT - Transformação e Controle de Reativo (Reator), por falha interna ao equipamento principal da FT, desde que seja substituído por equipamento reserva existente no local;



ONS Conforme inclusão proposta no caput deste artigo, para os vários casos em que há atenuantes para desconto da PV, esses eventos também não contam para os padrões de desempenho.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § : X - o período de até 120 horas iniciais de indisponibilidade de uma FT - Linha de Transmissão - Cabo Isolado, por falha permanente ocorrida em cabo diretamente enterrado; e



ONS X - o período de até 120 horas iniciais de indisponibilidade de uma FT - Linha de Transmissão - Cabo Isolado, por falha permanente ocorrida no cabo; e

Conforme inclusão proposta no caput deste artigo, para os vários casos em que há atenuantes para desconto da PV, esses eventos também não contam para os padrões de desempenho.

Excluir "diretamente enterrado", pois tem-se casos de cabo isolado que não é diretamente enterrado.

Esse critério, como outros na resolução, é muito específico e aumenta a complexidade das apurações


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § : XI - o período necessário ao religamento manual de uma FT - Linha de Transmissão, com o dispositivo de religamento automático desativado ou não instalado, devido a restrições sistêmicas ou por determinação do ONS.



ONS XI - o período necessário ao religamento manual de uma FT - Linha de Transmissão, nos termos das rotinas de recomposição do sistema constantes dos Procedimentos de Rede, com o dispositivo de religamento automático desativado ou não instalado, devido a restrições sistêmicas ou por determinação do ONS.

O termo "Período necessário ao religamento manual" ficou muito vago e pode gerar problemas nas apurações. Deve-se ligar aos procedimentos constantes nas Instruções de Operação, como feito no item a seguir: "nos termos das rotinas de recomposição do sistema constantes dos Procedimentos de Rede"

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § 3º: § 3º O cancelamento da programação de um desligamento, pela concessionária de transmissão, com antecedência inferior a 15(quinze) dias em relação a data prevista, implicará desconto equivalente a 50%(cinqüenta por cento) do período programado, exceto nos casos em que a concessionária tenha declarado previamente esta possibilidade na solicitação de intervenção, por razões previstas nos Procedimentos de Rede ou que o ONS venha a concordar devido às condições favoráveis do sistema.



ONS § 3º O cancelamento, pela concessionária de transmissão, da programação de um desligamento previamente aprovado pelo ONS, com antecedência inferior a 15(quinze) dias em relação a data prevista, implicará desconto equivalente a 50%(cinqüenta por cento) do período programado, exceto nos casos em que a concessionária tenha declarado previamente esta possibilidade na solicitação de intervenção, por razões previstas nos Procedimentos de Rede.

Necessário indicar que a programação deve estar aprovada pelo ONS.

Ainda, a possibilidade do cancelamento de uma intervenção não depende de condições favoráveis do sistema. Portanto, não se aplica o texto referente à concordância do ONS.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § 4º: § 4º Caso o ONS não viabilize a inclusão ou alteração de desligamento no Programa Mensal de Intervenção, para manutenção de uma Função Transmissão, o mesmo terá que reprogramá-lo dentro de prazos definidos nos Procedimentos de Rede, e, caso ocorra danos na FT enquanto a manutenção não for realizada, a concessionária deverá ser ressarcida pelo ONS sem ônus para o usuário da Rede Básica.


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ONS § 4º Caso o ONS não viabilize a inclusão ou alteração de desligamento no Programa Mensal de Intervenção, para manutenção de uma Função Transmissão, o mesmo terá que reprogramá-lo dentro de prazos definidos nos Procedimentos de Rede, e, caso ocorra danos na FT enquanto a manutenção não for realizada por motivos sistêmicos, a concessionária deverá ser ressarcida pelo ONS.

Na maioria das vezes, a realização da manutenção reprogramada demora por interesse ou condicionantes de manutenção por parte da transmissora. Nesses casos, a transmissora não deveria ser ressarcida.

Outra questão é que, como o orçamento do ONS é custeado integralmente pelos agentes, por meio das cotas de participação e encargos de uso do sistema, não existe uma forma de ressarcimento às transmissoras sem repercutir em ônus a todos os integrantes do ONS.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § 5º: § 5º Nas intervenções classificadas como Desligamento Programado, cuja liberação para a operação ocorra até o final do período programado ou reprogramado, será considerado o período real, excetuando-se os casos de intervenção para manutenção corretiva especial de FT que implique corte de carga em regime normal, nos quais deverá ser considerado o período programado ou reprogramado.



ONS § 5º Nas intervenções classificadas como Desligamento Programado, cuja liberação para a operação ocorra até o final do período programado ou reprogramado, será considerado o período real, excetuando-se os casos de intervenção para manutenção corretiva especial de FT que implique corte de carga em regime normal, nos quais deverá ser considerado o período real acrescido de 10% do período compreendido entre o término real e o término programado ou reprogramado.

O texto original pode não incentivar o retorno antecipado caso seja possível, o que é ruim para o sistema. A alteração do texto original visa dar duas sinalizações ao Agente quando programar uma intervenção que implique corte de carga: (1) as programações devem ser otimizadas; (2) deve haver interesse em retornar antes do programado ou reprogramado caso isso seja possível.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § 6º: § 6º Quando a duração real do Desligamento Programado de uma FT for superior ao período inicialmente programado ou reprogramado, por responsabilidade da concessionária de transmissão, o período de atraso que exceder 30% (trinta por cento) do tempo total deste período, após superado o correspondente Padrão de Duração de Desligamento, será considerado como Outros Desligamentos para efeito de desconto da PVI.



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ONS § 6º Quando a duração real do Desligamento Programado de uma FT for superior ao período inicialmente programado ou reprogramado, por responsabilidade da concessionária de transmissão, o período de atraso, após superado o correspondente Padrão de Duração de Desligamento, será considerado, para efeito de desconto da PVI, 90% (noventa por cento) como extensão do período de Desligamento Programado e 10% (dez por cento) como Outros Desligamentos.

O texto original sempre dá um bônus ao Agente em caso de atraso, o que pode fazer com que os atrasos sejam mais freqüentes, sendo prejudicial ao sistema. A alteração do texto original visa diminuir os atrasos, uma vez que sempre que ocorrerem o Agente será penalizado com um período apurado como “Outros Desligamentos”.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14 § 7º: § 7º Quando houver indisponibilidade de um dos terminais ou de trechos de uma FT Linha de Transmissão e o ONS solicitar a energização de parte ou de toda a extensão da mesma, a duração correspondente a esta operação específica será reduzida em 50%(cinqüenta por cento) para efeito da consideração do período total da indisponibilidade.



ONS Atende necessidade de regulamentação constante no submódulo 15.6.

Conforme comentário já apresentado no artigo 7 , é necessário explicitar, para os vários casos em que há atenuantes para desconto da PV, se esses eventos contam para os padrões de desempenho. Em muitos casos isso não fica claro. O critério desse item vale para efeito de desconto de PV e para consideração nos padrões de desempenho?

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 16 § : Art. 16. Não serão considerados, para efeito de apuração da PVI e da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária, os desligamentos e as restrições operativas ocorridas no período de 6 (seis) meses a contar da data de entrada em operação comercial de uma nova FT.



ONS Incluir:

§ 1º Este artigo não se aplica aos descontos relativos ao inciso

Este artigo não deve anular os efeitos dos arts. 5 e 10, segundo os quais os valores de PV por atraso de entrada em operação devem ser descontados nos primeiros 4 meses a partir da data de entrada em operação comercial.


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IV do art. 10 desta Resolução. O período de carência deverá ser expurgado do histórico, para efeito de consideração do padrão de desempenho dos últimos 12 meses?

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 17 § : Art. 17. Quando o desligamento de uma FT for qualificado pela concessionária de transmissão como decorrente de caso fortuito ou força maior ou de situações de sabotagem, terrorismo, calamidade pública e de emergência, que interfiram na prestação do serviço, a mesma poderá requerer ao ONS a desconsideração do período correspondente, obedecidos os seguintes requisitos:



ONS Art. 17. Quando o desligamento de uma FT for qualificado pela concessionária de transmissão como decorrente de caso fortuito ou força maior ou de situações de sabotagem, terrorismo, calamidade pública, de emergência e por motivo de segurança de terceiros, que interfiram na prestação do serviço, a mesma poderá requerer ao ONS a desconsideração do período correspondente, obedecidos os seguintes requisitos:

Na revisão do Módulo 15, os agentes solicitaram que não fossem considerados os eventos ocorridos por motivos de segurança de terceiros, mesmo que o agente não tenha conseguido solicitá-los previamente ao ONS. A diretoria do ONS concordou, desde que estes casos fossem relatados posteriormente. Neste espírito, sugere-se que os eventos ocorridos por motivos de segurança de terceiros sejam inseridos neste artigo.

Conforme comentário já apresentado no artigo 7 , é necessário explicitar, para os vários casos em que há atenuantes para desconto da PV, se esses eventos contam para os padrões de desempenho. Em muitos casos isso não fica claro. O critério desse item vale para efeito de desconto de PV e para consideração nos padrões de desempenho? Há realmente necessidade de colocar separadamente sabotagem, terrorismo e calamidade pública? Esses eventos já não são englobados pelo conceito de caso fortuito ou de força maior?

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 17 § : I - o requerimento deve ser acompanhado de relatório técnico, com o detalhamento estabelecido nos Procedimentos de Rede, demonstrando que o evento foi originado por situações descritas no “caput”, para fins de avaliação, eventual perícia técnica e aprovação pelo ONS; e



ONS I - o requerimento deve ser acompanhado de relatório técnico, com o detalhamento e prazos estabelecidos nos Procedimentos

O item deveria fazer referência a prazos definidos nos Procedimentos de Rede para o envio do relatório pelo Agente.


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de Rede, demonstrando que o evento foi originado por situações descritas no “caput”, para fins de avaliação, eventual perícia técnica e aprovação pelo ONS; e

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 17 § : b) que, no caso de desligamento de emergência, o mesmo foi realizado de forma manual, com o objetivo de evitar riscos à segurança das instalações, do sistema ou de terceiros, sem tempo hábil para programação prévia de intervenção de acordo com os Procedimentos de Rede.



ONS b) que, no caso de desligamento de emergência, o mesmo foi realizado com o objetivo de evitar riscos à segurança das instalações, do sistema ou de terceiros, sem tempo hábil para programação prévia de intervenção de acordo com os Procedimentos de Rede.

Retirar "de forma manual", pois o desligamento de emergência pode também ter sido decorrente de atuação da proteção.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 17 § 1º: § 1º Cessado o evento causador do desligamento de que trata o “caput”, relativo a uma FT - Linha de Transmissão, deverão ser observados os prazos a seguir estabelecidos, a partir dos quais será iniciada a consideração do período, este classificado como Outros Desligamentos:



ONS As informações requeridas nesse item não são controladas pelo ONS, que ficará dependente de informações do Agente.

Esse critério traz muita complexidade ao processo de apuração.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 17 § : I – no caso de queda de estrutura: 20 (vinte) horas por uma ou mais estruturas afetadas, objetivando a detecção do local da falha, isolamento e mobilização, além de mais 20 (vinte) horas para o reparo de cada estrutura afetada; e



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ONS O ONS irá utilizar as informações do agente para esta apuração.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 17 § : II – no caso de queda de cabo ao solo e reposição de cadeias de isoladores: 5 (cinco) horas por cabo e por estrutura, não sendo computado o eventual Período Noturno necessário à localização da falha.



ONS Ver sugestão de definição de "Período Noturno", no inciso XVII do art. 2º.

Deve ser esclarecido se o termo "cabo" inclui o cabo pára-raios.

Os períodos de hora franqueados não podem ser cumulativos com os do inciso I.

O ONS irá utilizar as informações do agente para esta apuração.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 17 § 2º: § 2º Deferido o requerimento de que trata o inciso I deste artigo será acatada a desconsideração do período correspondente.



ONS Conforme comentário já apresentado no artigo 7 , é necessário explicitar, para os vários casos em que há atenuantes para desconto da PV, se esses eventos contam para os padrões de desempenho. Em muitos casos isso não fica claro. O critério desse item vale para efeito de desconto de PV e para consideração nos padrões de desempenho?

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 18 § : Art. 18. Quando o desligamento de uma FT - Linha de Transmissão for causado por queimada em vegetação pertencente a Área de Preservação Permanente, a concessionária de transmissão também poderá requerer ao ONS a desconsideração do período respectivo.


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ONS Art. 18. Quando o desligamento de uma FT - Linha de Transmissão for causado por queimada em vegetação pertencente a Área de Preservação Permanente, a concessionária de transmissão poderá requerer ao ONS a desconsideração do período respectivo.

O ONS concorda com a disposição. Atualmente, o documento regulatório que estabelece as condições para isenção de parcela variável para desligamentos ocasionados por queimadas é o Ofício Nº 068/2004-SRT/ANEEL, de 31/05/04 e só as queimadas em áreas de preservação permanente, devidamente comprovadas pelo Agente por meio de relatório, sujeito a aprovação do ONS são isentadas de desconto de PV.

No texto, a palavra "também" é desnecessária.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 18 § Único: Parágrafo único. O requerimento deverá ser acompanhado de relatório técnico com o detalhamento estabelecido nos Procedimentos de Rede, demonstrando que foram adotadas todas as ações preventivas e corretivas necessárias, para fins de avaliação e parecer do ONS.



ONS Atualmente o submódulo 15.6 dos Procedimentos de Rede faz referência aos requisitos estabelecidos pela ANEEL no ofício 068/2004. A Resolução deveria incorporar o texto do ofício.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 19 § : Art. 19. O desligamento para intervenção de urgência realizado fora do período mais adequado definido pelo ONS, conforme caracterizado nos Procedimentos de Rede, será caracterizado como Outros Desligamentos para efeito de desconto da PVI, não sendo o período considerado na apuração da duração conforme disposto no § 1º do art. 7º.



ONS Art. 19. O desligamento para intervenção de urgência realizado fora do período mais adequado definido pelo ONS, conforme caracterizado nos Procedimentos de Rede, será caracterizado como Outros Desligamentos para efeito de desconto da PVI, sendo o período considerado como programado para a apuração de duração e freqüência conforme disposto no art. 7º.

A penalização pela intervenção de urgência realizado fora do período mais adequado definido pelo ONS é a caracterização do evento como Outros Desligamentos para efeito de desconto da PVI.

Entretanto, para fins de acumulação de valores de freqüência/duração, o evento continua classificado como Programado.


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 20 § : Art. 20. O desconto da PVI, no caso do desligamento de equipamento que compõe a FT- Módulo Geral, que cause indisponibilidade de uma ou mais Função Transmissão vinculadas à mesma subestação, será calculado adotando o Pagamento Base e a duração do desligamento do equipamento da FT - Módulo Geral.



ONS Art. 20. O desconto da PVI, no caso do desligamento de equipamento que compõe a FT- Módulo Geral, que cause indisponibilidade de uma ou mais Funções Transmissão vinculadas à mesma subestação, será calculado adotando o Pagamento Base e a duração do desligamento do equipamento da FT - Módulo Geral.

Substituir "uma ou mais Função Transmissão" por "uma ou mais Funções de Transmissão".

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 22 § : I - não impor reduções de confiabilidade às instalações consideradas relevantes de acordo com os Procedimentos de Rede;



ONS I - não impuser reduções de confiabilidade às instalações, de acordo com os Procedimentos de Rede;

Alterar o texto de "não impor" para "não impuser".

O texto "consideradas irrelevantes" é subjetivo e desnecessário.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 22 § : II - não causar aumento de custo operacional; e



ONS O aumento do custo operacional seria verificado por aumento de perdas elétricas, de geração térmica e de restrição à otimização energética?


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 23 § : Art. 23. Após o desligamento de uma FT - Linha de Transmissão, o retorno à operação da FT sem o equipamento complementar a ela integrada, caso solicitado pelo ONS com base em estudo prévio, o desconto da PVI após o retorno incidirá apenas sobre o equipamento complementar.



ONS Excluir este artigo. Este artigo contraria o conceito de Função Transmissão (equipamentos tratados solidariamente para fins de apuração) e deveria ser utilizado somente para o caso de desligamento de reator de linha não manobrável. Com a abrangência que está, se uma LT voltar sem uma chave seccionadora o ONS deverá contabilizar somente a indisponibilidade da referida chave e isso é impossível implementar porque: (a) no CPST, não é declarado valores de PB separado por equipamento e (b) o controle destas indisponibilidades parciais seria muito complicado.

Além disto, outros casos de disponibilidade parcial da FT podem ser apurados como Restrição Operativa Temporária.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 25 § : Art. 25. A utilização de um equipamento reserva em substituição a uma FT da concessionária de transmissão, no caso desta ser a detentora do mesmo, implicará desconto da PVI relacionada ao equipamento, calculada pela fórmula disposta no item 3 do Anexo desta Resolução, de acordo com os seguintes critérios:



ONS Substituir este artigo por: Os equipamentos reserva não deverão ser declarados nos anexos dos CPST, devendo a sua remuneração ser diluída nos PB das FT atendidas emergencialmente pelos mesmos.

Para a operacionalização deste artigo será necessário que todas as transmissoras declarem seus equipamentos reservas em separado. Isto será muito complicado devido (a) às diversas configurações de equipamentos reserva adotadas pelas empresas (reserva quente, reserva fria, ....) e (b) será difícil para o ONS monitorar estas reservas, descontando PV quando as mesmas forem utilizadas para substituir outras FT em serviço. Além disto, está sendo utilizado um conceito de "remuneração de Ativo Imobilizado em Serviço (regime de custo do serviço)" ao invés de "remuneração de um serviço prestado por uma FT (regime de tarifa por preço, administrado pelo CPST)". Isto poderia ser evitado se: (a) os equipamentos reserva não fossem declarados com FT e não tivessem PB próprios; e (b) a locação de reserva fosse uma estratégia definida por cada transmissora: mais reserva para menos PV x menos reserva com maior risco de PV.


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Além disso esse item fere também a apuração por Função de Transmissão uma vez que teremos que apurar a utilização de uma fase reserva, ou seja, um equipamento.

Sugere-se a substituição do artigo pelo critério já operacionalizado nos aditamentos de CPST: não declarar a reserva como FT independente.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 26 § : Art. 26. Não será considerado o período até 1080 horas, a cada cinco anos, de Desligamento Programado para a realização de manutenção especial de FT - Controle de Reativo (Compensador Síncrono), segundo critérios específicos a serem estabelecidos nos Procedimentos de Rede, atendidos os aspectos de oportunidade e preservação da confiabilidade e segurança do sistema elétrico.



ONS Conforme comentário já apresentado no artigo 7 , é necessário explicitar, para os vários casos em que há atenuantes para desconto da PV, se esses eventos contam para os padrões de desempenho. Em muitos casos isso não fica claro. O critério desse item vale para efeito de desconto de PV e para consideração nos padrões de desempenho? Questiona-se a necessidade de mais um atenuante na aplicação da PV, e a complexidade que o mesmo traz para o processo de apuração.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 27 § : Art. 27. O período de operação de uma FT - Controle de Reativo (Compensador Estático), com indisponibilidade do Módulo de Controle, acarretará desconto da PVI da Função Transmissão conforme os critérios a seguir:



ONS Art. 27. O período de operação de uma FT - Controle de Reativo (Compensador Estático - CRE e Compensador Série - CSE) com indisponibilidade do Módulo de Controle, acarretará desconto da PVI da Função Transmissão conforme os critérios a seguir:

Esse item se refere a Compensações que possuem controle e não somente a Compensadores Estáticos, como consta na resolução.


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 28 § 1º: § 1º O valor total deverá ser rateado entre todos os usuários da Rede Básica, na proporção direta dos seus respectivos encargos de uso do mês.



ONS § 1º O valor total deverá ser rateado entre todos os usuários da Rede Básica, na proporção direta dos seus respectivos encargos de uso no mês de apuração da indisponibilidade.

Realizar o rateio no proporção dos encargos de uso MUST atribuídos a cada usuário no mês de apuração do evento.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 28 § 2º: § 2º O rateio correspondente a FT que atenda à usuário(s) específico(s), será realizado entre o(s) respectivo(s) usuário(s), na proporção direta do montante de uso contratado ao sistema de transmissão.



ONS § 2º O rateio correspondente a FT que atenda a usuário(s) específico(s) será realizado entre o(s) respectivo(s) usuário(s), na proporção direta dos seus respectivos encargos de uso no mês de apuração da indisponibilidade.

Sugere-se que o critério de rateio seja igual ao do § 1º, ou seja, proporcional aos respectivos encargos de uso do mês de apuração. Senão, implicará um trabalho significativo para:

(a) segregar as diversas condições de carga (ponta e fora de ponta) durante a indisponibilidade e realizar o rateio proporcional aos respectivos valores de MUST nesses horários; e

(b) Identificar os MUST temporários que estavam sendo utilizados no início do desligamento.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 29 § : Art. 29. A concessionária de transmissão receberá um Adicional à RAP, vinculada a uma FT, quando a duração de Outros Desligamentos, realizados na mesma, acumulada no período contínuo de 12(doze) meses anteriores ao mês de maio, incluindo este, for igual ou inferior ao correspondente valor estabelecido na tabela do item 2 do Anexo desta Resolução.



ONS Art. 29. A concessionária de transmissão receberá um Adicional à Alterar de: "(...) Outros Desligamentos, realizados na mesma, ...." por "(...) Outros


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RAP, vinculada a uma FT, quando a duração de Outros Desligamentos, ocorridos na mesma, acumulada no período contínuo de 12(doze) meses anteriores ao mês de maio, incluindo este, for igual ou inferior ao correspondente valor estabelecido na tabela do item 2 do Anexo desta Resolução.

Desligamentos, ocorridos na mesma, (....)"

Conforme proposta de simplificação do processo apresentada no art. 12, os valores de adicional da RAP e as parcelas de PV de cada FT seriam apresentadas anualmente à ANEEL para consideração na parcela de ajuste da respectiva RAP no ciclo seguinte.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 29 § 6º: § 6º O valor total do Adicional à RAP referido no § 4º será considerado na Parcela de Ajuste, esta a ser estabelecida no reajuste ou na revisão das RAP do período subseqüente ao mês de maio.



ONS A ANEEL deverá administrar as futuras autorizações de melhorias e reforços, de maneira que os novos valores de RAP a serem adicionados à concessão mantenham o critério original relativo ao adicional de RAP válido para aquela concessão. Senão, o controle deste mecanismo pelo ONS deverá ir ao detalhe de componentes de cada FT, inviabilizando a apuração deste adicional.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 30 § : Art. 30. Os Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão - CPST e os Contratos de Uso do Sistema de Transmissão - CUST, celebrados em data anterior à publicação desta Resolução, deverão ser adequados às disposições da mesma e submetidos à homologação da ANEEL, no prazo até 120 (cento e vinte) dias da referida publicação.



ONS Art. 30. Os Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão - CPST, os Contratos de Compartilhamento de Instalações - CCI e os Contratos de Uso do Sistema de Transmissão - CUST, celebrados em data anterior à publicação desta Resolução, deverão ser adequados às disposições da mesma e submetidos à homologação da ANEEL, no prazo até 180 (cento e oitenta) dias da referida publicação.

Os CCI também deverão ser adequados, especialmente para atender aos art. 6º e 34 (transferência de equipamentos complementares para a concessionária detentora do equipamento principal da FT).

O prazo de 120 dias não é suficiente, considerando a necessidade de negociação de cláusulas contratuais e preenchimento de anexos dos CPST).


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 30 § 1º: § 1º Para as concessões outorgadas em decorrência de processo licitatório, serão preservados os procedimentos e critérios específicos estabelecidos em cada CPST, relacionados à metodologia das parcelas variáveis e às penalidades, observando, no que couber, as disposições complementares desta Resolução.



ONS Substituir por:

§ 1º O ONS encaminhará à ANEEL proposta de adequação dos CPST relativos a concessões licitadas, buscando a máxima aderência possível dos contratos às disposições desta Resolução, dentro do que facultam as cláusulas contratuais e regulamentação pertinente.

§ 2º Após análise e homologação pela ANEEL das propostas referidas no § 1º deste artigo, o ONS procederá a celebração de aditamentos aos CPST com as respectivas concessionárias de transmissão.

A proposta da ANEEL perpetuará as exceções hoje existentes, o que será complicado para o ONS, porque exigirá algoritmos e rotinas de cálculo diferentes para cada grupo de CPST ou concessão. A existência de vários critérios faz com que sejam necessários vários sistemas de apuração, o que até é possível computacionalmente, mas obrigará a emissão de relatórios de apuração individualizados e dificultará a reprodutibilidade e auditagem dos cálculos, bem como a revisão e retificação de valores apurados. A regra deve ser única.

Além disto, o conceito "no que couber" fica muito vago e subjetivo, podendo gerar uma série de interpretações comprometendo a AMSE, com reflexos nos AVC e AVD de todos os agentes e não só da transmissora envolvida.

Por estas razões, seria fundamental investir na possibilidade de adequação de todos os CPST a esta resolução, conforme faculta cláusula dos próprios contratos: "Aplicam-se a este CONTRATO as normas legais relativas ao serviço PÚBLICO DE TRANSMISSÃO vigentes nesta data e as que vierem a ser editadas pelo PODER CONCEDENTE e pela ANEEL."

Lembrar também que a lei nº 8666/93 - que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos no âmbito dos Poderes da União - dá amparo a aditamentos contratuais deste gênero.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 30 § 2º: § 2º O desconto da Parcela Variável Por Indisponibilidade, relacionado à freqüência de desligamento, conforme estabelecido no art. 7º, não será considerado para as instalações integrantes das concessões a que alude o parágrafo anterior, devendo o ONS apurar este parâmetro e informar à ANEEL, no caso de ultrapassagem do correspondente Padrão de Freqüência de Outros Desligamentos, para fins de fiscalização.



ONS (Disposição transferida para o § 4º do art. 31.)


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 31 § : Art. 31. Para as instalações de transmissão a serem licitadas ou autorizadas, serão adotadas as disposições de caráter geral desta Resolução, podendo, no respectivo edital de licitação ou resolução autorizativa, serem utilizados parâmetros específicos da metodologia das parcelas variáveis destas instalações.



ONS Art. 31. A aplicação desta resolução fica condicionada às seguintes diretrizes:

§ 1º Para as FT integrantes de concessões decorrentes de licitações realizadas até a data de publicação desta resolução, serão preservados os procedimentos e critérios específicos estabelecidos em cada CPST, após a adequação realizada conforme § 2º do art. 30 (conforme texto proposto).

§ 2º Para as FT integrantes de concessões não decorrentes de licitações e autorizadas até a data de publicação desta resolução, aplicam-se todas as disposições de caráter geral desta Resolução, inclusive os arts. 7º (padrões de frequência/duração) e 29 (adicional de receita).

§ 3º Para as FT a serem licitadas ou autorizadas a partir da data de publicação desta resolução, serão adotadas todas as disposições de caráter geral desta Resolução, à exceção dos arts. 7º (padrões de frequência/duração) e 29 (adicional de receita).

§ 4º Para as FT sobre as quais o art. 7º não for aplicado para fins de desconto de PV, o ONS deverá apurar o número de ocorrências de Outros Desligamentos e informar à ANEEL, no caso de ultrapassagem do correspondente Padrão, para fins de fiscalização.

§ 5º Ao autorizar RAP relativas a melhorias e reforços a serem adicionadas a uma determinada FT existente, a ANEEL deverá considerar os mesmos critérios desta resolução definidos originalmente para aquela FT.

A alteração proposta visa estabelecer claramente a incidência desta Resolução sobre FT decorrentes de licitação ou não, bem como as RAP relativas a melhorias e reforços a serem agregadas a concessões existentes.

Todas as receitas de uma determinada FT deverão ter o mesmo tratamento em relação a esta resolução (aplicação ou não de adicional de receita, padrões de frequencia/duração, etc). Senão, será inviável administrar a aplicação desta resolução, entrando no detalhe de cada FT ou, ainda pior, do equipamento ou melhoria de cada FT.

Além disto, a consideração de parâmetros de PV específicos para uma determinada instalação de transmissão entra em conflito com outras disposições desta resolução que estabelecem valores padrão por Família de Equipamentos.


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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 32 § : Art. 32. O ONS deverá, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da publicação desta Resolução, submeter à aprovação da ANEEL os Procedimentos de Rede adequados às disposições da mesma, incluindo os critérios e procedimentos complementares necessários à operacionalização deste regulamento.



ONS Art. 32. O ONS deverá, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Resolução, submeter à aprovação da ANEEL os Procedimentos de Rede adequados às disposições da mesma, incluindo os critérios e procedimentos complementares necessários à operacionalização deste regulamento.

O prazo de 120 dias não é suficiente para revisão dos PR e para a revisão dos aplicativos associados, especialmente se não forem atendidas as simplificações sugeridas em diversos artigos desta contribuição.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 33 § Único: Parágrafo único. Para as novas FT que entrarem em operação comercial após a data de publicação desta Resolução, a contagem do período será iniciada na data da respectiva entrada em operação.



ONS Não está claro se o § vale para todas as novas FT ou se está restrito aos CS. Se for a segunda alternativa, está faltando explicitar o tratamento às demais FT que entrarem em operação a partir da emissão da resolução.

Seria interessante juntar este art. com o art 36 e definir claramente os prazos de implementação da regulamentação sobre cada tipo de FT.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 36 § : Art. 36. A metodologia relacionada ao desconto das parcelas variáveis deverá obedecer ao período de implantação inicial de dois anos, a contar da adequação dos CPST e CUST, bem como dos Procedimentos de Rede, conforme disposto nos arts. 30 e 32, respectivamente, utilizando os parâmetros definidos na tabela do item 1 do Anexo desta Resolução.




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ONS Isto significa que as regras dessa resolução só serão utilizadas 2 anos após a revisão dos PR e CPST?

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. Anexo § Item 3:



ONS D - Número de dias médio de um mês, considerando o ano bissexto = 30,4375

Para que os valores de PV não sejam alterados em função do número de dias do mês, sugere-se a substituição do parâmetro D (número de dias do mês da apuração) por 30,4375 (número médio de dias de um mês, considerando o ano bissexto).

Senão, um desligamento no mês de Fevereiro será penalizado quase 10% a mais que um desligamento de mesma duração no mês de Janeiro.

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Contribuições do ONS para a Audiência Pública ANEEL nº 043 ...€¦ · FT, a ser apurado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS a partir da zero hora do dia subseqüente