Controle acaro rajado

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Controle acaro rajado

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  • CONTROLE BIOLGICO DO ACARO RAJADO COMCAROS PREDADORES FITOSEDEOS (ACARI:

    TETRANYCHlDAE, PHYTOSEIIDAE) EMCULTURAS DE PEPINO E MORANGO

    M.A. WATANABE; G.J. de MORAES; I. GASTALDO Jr.; G. NICOLELLAEMBRAPA/CNPMA, C.P. 69 - CEP: 13829-000 - Jaguarna,SP.

    RESUMO: O acaro rajado, Tetranychus urticae Koch, considerado uma das principais pragas de hortalias e vriasoutras culturas no Brasil, em reas onde um considervel volume de acaricidas anualmente empregado no seucontrole. O objetivo deste trabalho foi testar a viabilidade tcnica do emprego dos fitosedeos Amblyseius idaeus(Denmark & Muma) e Phytoseudus macropilis (Banks), comum ente encontrados no Brasil, no controle de T. urticaeem pepino e morangueiro em Jaguarna,SP. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com4 repeties e 4 tratamentos (T1-T4) para o pepino e 5 tratamentos para o morangueiro (T1-T5): TI, testemunha;T2, pulverizaes semanais de Malation para a excluso de predadores nativos; T3, liberaes peridicas de A.idaeus;T4, liberaes peridicas de P.macropilis; T5, pulverizaes semanais de avermectina para a excluso de carosfitfagos e predadores nativos. Apenas A.idaeus se estabeleceu na cultura de pepino, reduzindo significativamentea populao de T. urticae. Ambas espcies de predadores se estabeleceram na cultura do morango e reduziramsignificativamente a populao de T.urticae.Descritores: caro rajado, Tetranychus urticae, Phytoseiidae, Amblyseius idaeus, Phytoseudus macropilis, pepino,Cucumis sativus, morango, Fragaria vesca.

    BIOLOGICAL CONTROL OF THE TWO-SPOTTED SPIDER MITE(ACARI: TETRANYCHIDAE, PHYTOSEIIDAE)IN CUCUMBER AND STRAWBERRY CROPS

    ABSTRACT: The two-spotted spider mite, Tetranychus urticae Koch, is considered one of the main pests ofhorticultural and other crops in Brazil, in areas where a considerable volume of acaricides is annually used for itscontrol. The objective of this work was to test the technical viability of using phytoseiids Amblyseius idaeus (Denmark& Muma) and Phytoseudus macropilis (Banks), commonly found in Brazil, to control T .urticae in cucumber andstrawberry crops in Jaguarna,SP. A randomized complete block design was used, with 4 replicates and 4treatments for cucumber (T1-T4) and 5 treatments for strawberry crops (T1-T5): T1, control; T2, weekly spraysof malathion for exclusion of native predators; T3, periodical releases of A.idaeus; T4, periodical releases of P.macropilis-, T5, weekly sprays of avermectin for exclusion of native phytophagous and predatory mites. Only A.idaeus was successfully established on cucumber, significantly reducing T. urticae population. Both releasedphytoseiid species were established on strawberry and reduced significantly the population of T. urticae.Key words: two-spotted spider mite, Tetranychus urticae, Phytoseiidae, Amblyseius idaeus, Phytoseudus macropilis,cucumber, Cucumis sativus, strawberry, Fragaria vesca.

    INTRODUO

    O caro rajado, Tetranychus urticaeKoch, tem causado considerveis prejuzos emdiversas culturas no Brasil (FLECHTMANN,1985). Seu controle vem sendo realizadoexclusivamente com o uso de pesticidas qumicos,cujo impacto ambiental, sob certas circunstncias,pode ser bastante significativo. Em diversos pases

    da Europa e na Amrica do Norte seu controle freqentemente realizado atravs de liberaesperidicas de caros predadores da familiaPhytoseiidae (HELLE & SABELIS, 1985).

    A partir do final da dcada de 1950, oscaros fitosedeos passaram a ser extensivamentereconhecidos como eficientes predadores de carosfitfagos (McMURTRYet ai., 1970). Desde entoseu emprego no controle T. urticae vem sendo

  • testado em diversos pases (HELLE & SABELIS,1985), principalmente em pepino, morango eornamentais. Trabalhos conduzidos no Brasil, naregio de Botucatu, So Paulo, tm demonstrado apotencialidade de se realizar o controle biolgicode T. urticae em morango com a liberao depredadores (GARCIA, 1992). Ainda queimportantes tentativas j tenham sido realizadas(MORAES, 1991), no se pode dizer que suaviabilidade tcnica seja adequadamente conhecidaem nosso pas. MORAES (1992) considerou comopromissora a possibilidade de se utilizar carosfitosedeos no controle desta praga. O presentetrabalho teve como objetivo testar a viabilidadetcnica do emprego dos ftosedeos Ambtyseiusidaeus (Denmark & Muma) e Phytoseiulusmacropilis (Banks) no controle do T. urticae empepino e morango.

    MATERIAIS E MTODOSEste trabalho foi realizado na Campo

    Experimental do Centro Nacional de Pesquisa deMonitoramento e Avaliao de Impacto Ambiental(CNPMA/EMBRAPA), em Jaguarna, So Paulo,no perodo de janeiro a outubro de 1992. Asculturas de pepino e morango foram conduzidasutilizando-se os tratos culturais comumenteempregados pelos agricultores da regio.

    Os caros predadores A. idaeus eP.macropilis foram criados no Laboratrio deEntomologia do CNPMA/EMBRAPA, a partir deindivduos recentemente coletados de cultura demandioca em Petrolina, Pernambuco e em culturade algodo em Campinas,SP, respectivamente. Oprocesso de criao utilizado foi uma adaptaodaquele proposto por McMURTRY & SCRIVEN(1965). Desta forma, uma criao de T.urticae foirealizada sobre plantas de feijo-de-porco,Canavalia ensiformes L., mantidas em casa-telada.Ovos destes caros foram periodicamente coletadose fornecidos como alimento aos predadores. Napoca da liberao, os predadores foram coletadosem canudos plsticos de refrigerante, que foramfixados a pecolos de folhas de pepino e morango.

    Cultura de Pepino: Utilizou-se a cultivar'Cometa', no espaamento de 1,0 x 0,5 m, sendocada parcela composta por um total de 60 plantas.O transplante das mudas ao campo definitivo foirealizado em 4 de fevereiro. rea til correspondeus 4 fileiras centrais, exceto as plantas dos extre-mos. A distncia entre as parcelas foi de 2,0 m.

    Linhas de milho (Zea mays L.) foram plantadasentre as parcelas para se evitar a disperso doscaros entre elas. Realizaram-se 3 pulverizaessemanais dos fungicidas benomil para o controle deantracnose (Colletorichum gloesporoides f. sp.cucurbitae (Berk et Mont) Menten et Kimati), e depulverizao semanal de Bacillus thuringiensisBerliner para o controle da broca das cucurbitceas(Diaphania spp.).

    Para se homogeneizar a distribuio deT.urticae no campo, realizou-se no dia 10 de marouma liberao de 10 fmeas desta espcie em cadauma de 20 folhas jovens determinadas ao acaso emcada parcela. Seis dias mais tarde, liberaram-se 8fmeas de predadores nas mesmas folhaspreviamente infestadas por T.urticae.

    Cultura de Morango: Utilizou-se a cultivar 'Prin-cesa Isabel' no espaamento de 0,3 x 0,25m, sendocada parcela composta por um total de 132 plantas.O transplante das mudas ao campo definitivo foirealizado em 7 de abril. A rea til correspondeus 2 fileiras centrais, exceto as plantas das extremi-dades. Aps o pegamento das mudas, as parcelasforam cobertas com lona plstica preta paramanuteno da umidade do solo e controle de inva-soras. A distncia entre as parcelas foi de 1,0 m.

    Para se reduzir a disperso dos caros,plantaram-se neste espao faixas de 0,2 m de aveiapreta (Avena strigosa Sereb), as quais forammantidas durante todo o experimento. Durante esteperodo, realizaram-se aplicaes semanais dofungicida tebuconazole para o controle demicosferela (Mycosphaerella fragariae (Tul.)Lind.). Aps o incio do amadurecimento dosfrutos, realizaram-se 2 colheitas semanais at ofinal do experimento.

    Tambm nesta cultura fez-se ainfestao com T.urticae, liberando-se no dia 9 dejunho 5 fmeas desta espcie em cada uma de 20folhas jovens determinadas ao acaso em cadaparcela, exceto naquelas correspondentes aotratamento T5. Dezesseis dias mais tarde (25 dejunho), liberaram-se 4 fmeas de predadores nasmesmas folhas previamente infestadas porT.urticae. Uma nova liberao de predadores sobreas mesmas folhas foi realizada 26 dias mais tarde(21 de julho). No dias 4 de agosto e 18 de agosto,novas liberaes de predadores foram realizadas,colocando-se 6 predadores por folha (j na folhanova). No dia 9 de setembro, foram liberados 5A.idaeus por folha.

  • Delineamento experimental e avaliaes: Utili-zou-se o delineamento experimental em blocoscasualizados com 4 repeties e 4 tratamentos parao pepino (T1 a T4) e 5 tratamentos para o moran-gueiro (T1 a T5): T1, testemunha; T2, pulveriza-es semanais de malation para a excluso de pre-dadores nativos; T3, liberaes peridicas de A.idaeus; T4, liberaes peridicas de P.macropilis;T5, pulverizaes semanais de avermectina para aexcluso de caros fitfagos e predadores nativos.

    Avaliaes dos nveis populacionais doscaros foram iniciadas 3 dias aps a liberao deT. urticae e continuadas semanalmente at o final doexperimento. Estas foram feitas contando-se nocampo o nmero das formas ativas destes caroscom o auxilio de lupas de bolso (10 x) em cadauma das folhas onde as liberaes haviam sidopreviamente realizadas. Na cultura de pepino, onmero de caros foi avaliado considerando-se 5pontos (1 cm2) da face inferior da folhainicialmente infestada. Na cultura do morango, onmero de caros foi avaliado em toda a faceventral dos 3 fololos de cada folha. Devido aolongo perodo de amostragem e ao envelhecimentodas folhas de morango onde os caros foraminicialmente liberados, as avaliaes foram feitassobre estas folhas at o dia 31 de julho, e na folhaimediatamente mais jovem a partir de ento.

    RESULTADOS

    Cultura de Pepino: Os predadores aparentementese dispersaram para outras folhas logo aps sualiberao no campo. Dos 8 predadores liberadosem cada folha, apenas 1,7 A.idaeus e 0,2P.macropilis foram encontrados em mdia em cadauma destas, 4 dias mais tarde (Figura 2). O nmerode A.idaeus decresceu a cerca de 1,0 por folha nofinal do perodo de observao, enquantoP.macropilis no foi mais encontrado naquelaocasio. Um nmero muito reduzido de fitosedeosnativos (0,05 por folha) foi encontrado nasavaliaes realizadas em 20 de maro e l de abril.Estes caros atingiram nveis consideravelmentemais baixos que aqueles alcanados pelas espciesliberadas. As espcies encontradas e suasrespectivas freqncias relativas foram Amblyseiusaripo (DeLeon) 70%, Amblyseius mexicanus(Garman) 13%, Amblyseius anonymus Chant &Baker 9%, Amblyseius mangleae (DeLeon) 4% eAmblyseius n. sp. 4%. Nenhum predador nativo foiencontrado em outras contagens.

    A primeira avaliao realizada aps aliberao de T.urticae e antes da liberao dospredadores no indicou diferenas significativasentre os tratamentos (Figura 1). Logo aps aliberao dos fitosedeos, o tratamento T3(liberao de A.idaeus) destacou-se dos demaistratamentos, apresentando nmero de T.urticaesignificativamente menor (teste de Duncan, 5% deprobabilidade). Esta diferena mostrou-sesignificativa durante todo o perodo de avaliao(teste de Duncan a 5% de probabilidade). Ao finaldeste perodo, o nmero de T.urticae foi cerca de4 vezes menor no tratamento T3 que nos outrostratamentos. Os demais tratamentos apresentaramaproximadamente os mesmos nveis de T.urticae.A.idaeus mostrou-se muito mais promissor queP.macropilis no controle de T.urticae em pepino.Este fato foi um tanto surpreendente, tendo emvista que uma outra espcie deste mesmo gnero(Phytoseiulus persimilis Athias-Henriot) a maisutilizada em nvel mundial no controle biolgicodesta praga (McMURTRY, 1991).

    Os predadores nativos no se mostrarameficientes neste experimento, o que pode ser par-cialmente devido ao efeito sobre estes predadoresdos pesticidas utilizados no estudo ou sua capaci-dade inerentemente baixa de responder numerica-mente a um aumento da populao de T.urticae,especialmente neste caso, que envolveu a inocula-o proposital deste ltimo. Pouco se sabe sobre osaspectos biolgicos e ecolgicos das espciesencontradas, exceto com relao a A.anonymus,que tem sido estudado devido ao interesse por estaespcie em relao a seu uso para o controlebiolgico de tetraniqudeos em mandioca (MESA &BELLOTTI, 1988; GONDIM Jr., 1992).

    Cultura de Morango: Tambm nesta cultura ospredadores aparentemente se dispersaram aps aliberao, tendo o nmero de A.idaeus reduzido a0,8 e o nmero de P.macropilis reduzido a 1,5caros por folha na primeira contagem, realizada 6dias aps a liberao de T. urticae, isto , em l dejulho (Figura 3). Estes nmeros se mantiveramaproximadamente constantes at a terceira conta-gem. A partir de ento, a populao de A.idaeuspassou a aumentar, atingindo cerca de 3,2 indiv-duos por folha no final de agosto e cerca de 4,0indivduos por folha no final do experimento (inciode setembro). A populao de P.macropilis atingiuo nvel mximo no incio de agosto (5,7 indivduospor folha), diminuindo a partir desta poca.

  • No final do experimento, o nvel deP.macropilis foi de 1,2 indivduos por folha. Onmero de predadores nativos atingiu nveismximos em 16 de julho e 13 de agosto (cerca de0,4 e 0,3 indivduos por folha, respectivamente).

    Assim como na cultura de pepino, estesnveis foram consideravelmente menores queaqueles das espcies liberadas. As espciesencontradas e suas respectivas freqncias relativasforam Amblyseius californicus (McGregor) 54%,A.anonymus 38%, A.cannaensis (Muma) 8%.

    Em todos os tratamentos, os nveismximos de T.urticae foram alcanados no inciode agosto (Figura 3). Os nveis mais altoscorresponderam ao tratamento T2 (pulverizaesperidicas de malation), seguido do tratamento TI(testemunha) (diferenas estatisticamente significati-vas em 31 de julho, 20 e 28 de agosto - teste deDuncan, 5% de probabilidade). As parcelas ondeforam liberados os fitosedeos apresentaram sempreum nmero significativamente menor de T.urticae(teste de Duncan, 5% de probabilidade). Notou-setambm que em quase todas as avaliaes o nme-ro de T.urticae foi um pouco menor nas parcelasque receberam P.macropilis que aquelas quereceberam A.idaeusy embora estas diferenas notenham se mostrado estatisticamente significativas.

    As mesmas propores entre os nveisdos caros nos distintos tratamentos foramobservadas nas folhas onde as liberaes haviamsido originalmente realizadas e nas folhas quepassaram a ser avaliadas a partir de 6 de agosto(Figuras 3 e 4). Os nveis consistentemente maisbaixos de T.urticae no tratamento T1 que notratamento T2 indicam o efeito significativo dospredadores nativos sobre aquele caro. Entretanto,este efeito no pode evitar que o nvel de T. urticae

    atingisse mais de 350 caros por folha, isto , maisde 110 caros por fololo em 13 de agosto.

    Apesar dos elevados nveis atingidospor T. urticae, no se observaram diferenas signifi-cativas de produo de frutos entre os tratamentos(TABELA 1). Isto indica a grande tolerncia dacultivar 'Princesa Isabel' ao ataque deste caro.

    DISCUSSO

    Pouco se sabe sobre o comportamentoe a potencialidade de A.idaeus como inimigonatural de T.urticae. Praticamente tudo que seconhece sobre este predador se deve ao interesse dese introduzir esta espcie na frica para o controlebiolgico do tetraniqudeo Mononychellus tanajoa(Bondar) em cultura de mandioca (YANINEK etal., 1991). A.idaeus foi descrita a partir deexemplares coletados em Piracicaba, So Paulo(DENMARK & MUMA, 1973), sendo mais tardeencontrado em vrios estados brasileiros e tambmem outros pases da Amrica do Sul (MORAES etal., 1986).

    Estudos da biologia de A.idaeus indica-ram comportamentos bastante diferentes de distintaspopulaes desta mesma espcie (ARAJO et al.,1991). Isto indica a possibilidade de se conseguirpopulaes desta espcie que sejam ainda maiseficientes que a populao de Petrolina, empregadaneste estudo.

    Existem diversas informaes naliteratura sobre P.macropilis. Entretanto, em nvelde campo, estas informaes so bastante restritas.MORAES (1991) reportou-se ao uso desta espciepara o controle de T.urticae em roseiras nomunicpio de Holambra, So Paulo, prtica queperdurou por vrios anos em uso por agricultores

  • locais. Com o incio das exportaes das rosasproduzidas por aqueles agricultores, esta prtica foisuspensa dado o elevado nvel de sanidade exigidopelos importadores.

    Os resultados obtidos neste estudoindicam a potencialidade do controle biolgico deT.urticae com a liberao de predadores da famliaPhytoseiidae, o que foi tambm observado emoutros pases em condies de casa-de-vegetao eem nvel de campo, com predadores de outrasespcies (McMURTRY, 1991). Grandesquantidades de acaricidas so anualmenteempregadas nas culturas consideradas neste estudopara o controle de T.urticae. A comprovao deuma forma alternativa vivel de controle destapraga poder implicar uma mudana desejvel nospadres normais de produo destas hortalias noestado de So Paulo. preciso entretanto comparara eficincia dos predadores utilizados neste estudocom aquela de outras espcies que vem sendo utili-zadas em outros pases. Uma vez identificadas asespcies mais promissoras, seria ento necess-rioa comprovao da tecnologia em nvel de camposde agricultores, onde o fator econmico tem umpeso significativo na adoo da nova tecnologia.

    AGRADECIMENTOS

    A G.R. de Almeida, J.L. da Silva e J.A.H. Galvo pela inestimvel colaborao prestadadurante a realizao deste trabalho.

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    Enviado para publicao em 16.06.93Aceito para publicao em 25.08.93