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Controle Da Constitucionalidade Das Leis

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Controle da Constitucionalidade das leis, atos normativos e omisses

Finalidade: Impedir a existncia de atos ou omisses normativas contrrias Constituio.A partir da CF/88 as possibilidades de controle se alargaram, visando coibir tambm as omisses legislativas. Vide Ao Direta de Inconstitucionalidade por Omisso e Mandado de Injuno.Pressupostos: a) existncia de constituio rgidab) rgo de controle varia entre os pases de acordo com o sistema de controle adotado, sendo classificados quanto ao rgo controlador, ao momento, competncia e extenso.Qnto ao momento: Preventivo no mbito do Poder Legislativo, qnd o projeto passa pelas comisses e do Executivo que antecede a sano ou veto (no admitido no Brasil). Exemplo de modelo preventivo adotado no Brasil so as atividades de controle dos projetos e proposies exercidas pelas comisses de constituio e justia e o veto pelo presidente com fundamento na inconstitucionalidade. No sistema brasileiro admite-se tambm o controle judicial preventivo nos casos de mandado de segurana impetrado por parlamentar com objetivo de impedir trmite de PEC lesiva s clusulas ptreas.Posterior/repressivo ou sucessivo qnd a lei j est no ordenamento jurdico. Em regra, o modelo judicial de feio repressiva, somente admitindo-se a instaurao de processo aps a promulgao da lei (ex. ADin).

Qnto competncia: Difuso/americano anlise da constitucionalidade atribuda a todos os rgos que integram a estrutura do Judicirio. Concentrado/austraco ou europeu: pertence a um nico rgo do Judicirio. Misto: competncia ora concentrada, ora difusa.Qnto ao rgo controlador: Poltico qnd exercido por rgo diferente dos trs Poderes clssicos do Estado. Judicial\Jurisdicional exercido pelo Poder Judicirio. Misto algumas leis so submetidas ao crivo do Judicirio e outras ao controle poltico.OBS: controle realizado pelo Congresso Nacional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que extrapolaram o poder regulamentar ou os limites da delegao legislativa.

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Qnto extenso: Atos normativos controle exercido sob atos j presentes no ordenamento. Omisses com o objetivo de pressionar o Poder omisso a produzir o ato normativo necessrio para a eficcia da norma constitucional.

SMULA VINCULANTE 10 Viola a clusula de reserva de plenrio (Constituio Federal, artigo 97) a deciso de rgo fracionrio de tribunal que, embora no declare expressamente a inconstitucionalidade de norma, afasta a sua incidncia no todo ou em parte.

Os diferentes tipos de inconstitucionalidade a) formal/orgnica (ligada s regras de carter procedimental) e a material (contedo); Para Gilmar Mendes a inconstitucionalidade material envolve, porm, no s o contraste direto do ato legislativo com o parmetro constitucional, mas tambm a aferio do desvio de poder ou excesso de poder legislativo[adequao e necessidade do ato]. Conforme Tribunal Constitucional alemo trata-se de anlise sobre a legitimidade da norma, sendo defeso verificar sua convenincia tendo em vista os limites funcionais da jurisdio constitucional.No tocante aos vcios de ndole formal, o princpio a ser observado tempus regit actum.

b) por ao (pressupe uma conduta positiva do legislador, que no compatvel com os princpios constitucionais consagrados) e por omisso (decorrente de lacuna constitucional ou do descumprimento da obrigao constitucional de legislar);

c) originria (norma legal editada aps a Constituio e sob o seu imprio, mas sendo com Ela incompatvel) e superveniente (a norma precede a Constituio e com ela incompatvel. Neste caso, a doutrina se divide: para uns seria caso de inconstitucionalidade superveniente [3]; j para outros, seria caso de mera revogao/no recepo (direito intertemporal). As consequncias desse entendimento repercutem diretamente na competncia dos rgos judiciais incumbidos de resolver o problema. Para quem entende que o conflito entre o direito pr-constitucional e a Constituio resolve-se no campo do direito intertemporal, deve reconhecer, outrossim, a competncia de qualquer rgo jurisdicional para analisar a matria. Todavia, para aqueles que entendem trata-se de inconstitucionalidade superveniente, a questo deve ser resolvida pelos rgos judiciais especializados de acordo com o previsto pela Constituio da Repblica. Para Supremo Tribunal Federal, s se pode falar em inconstitucionalidade quando tratar-se de ato normativo posterior Constituio.). A CF/88 no tratou expressamente da questo relativa inconstitucionalidade do direito pr-constitucional, porm o STF manteve posicionamento desenvolvido sob o regime da CF/67, quando da ADIn 2 entendeu que a questo era resolvida pelo princpio da lex posterior derrogat priori. Observao importante.1: uma norma pr-constitucional, ao se incorporar a um diploma ps-constitucional, que a poderia alterar, transforma-se em norma ps-constitucional, de forma a admitir controle abstrato. Observao importante.2: ao regulamentar a ADPF, a lei 9982 admitiu o exame direto de legitimidade do direito pr-constitucional em face da norma constitucional superveniente. No tocante aos vcios de ndole formal, Gilmar Mendes posiciona-se no sentido de considerar a inconstitucionalidade superveniente somente em razo do contedo, pois qnto a forma, o princpio a ser observado tempus regit actum, entretanto, se houver a mudana de competncia com a nova constituio, GM defende que: Se a competncia passou a ser da unio, reconhecida ser a eficcia derrogatria norma constitucional; Alite, se havia norma federal e a constituio tornou a competncia estadual/municipal, o diploma normativo continua vigente estadualizado ou municipalizado at que se proceda a sua derrogao por lei estadual ou municipal. GM discorre ainda sobre a inconstitucionalidade advinda da mudana das relaes fticas (processo de inconstitucionalizao), ressaltando os casos em que h mudana de entendimento jurisprudencial acerca da constituio (MUTAO CONSTITUCIONAL) que caracterizar inconstitucionalidade superveniente como decorrncia da mudana de significado do parmetro normativo constitucional;

d) inconstitucionalidade de normas constitucionais seja em razo da inobservncia ao processo de reforma da Constituio ou em afronta s clusulas ptreas, inconstitucionalidade de normas constitucionais admitida pela doutrina, dividindo-se em duas correntes: Uma que admite a inconstitucionalidade de normas constitucionais originrias; Outra que sugere apenas a possibilidade de contradio entre as normas constitucionais iniciais e as oriundas de processo de emenda ou reviso.

Controle DifusoOBS: impossibilidade de usar a ACP para controle de constitucionalidade. Usurpao de competncia constitucional do STF, devido a abrangncia da sentena da ACP. A limitao de efeito decorrncia do controle judicial de constitucionalidade , podendo ser aplicado tanto no controle direto quanto no controle incidental.6

Vias de controle (vias processuais por meio das quais o controle se concretiza) podem ser a) ao direta ou representao (controle genrico) e b) exceo ou defesa (controle concreto).Controle de constitucionalidade no Brasil: jurisdicional, admitindo duas vias: a) ao direta/representao (por meio de quatro instrumentos 1 Ao Direta de Inconstitucionalidade, 2 Ao Direta de Inconstitucionalidade por Omisso, 3 Arguio de Descumprimento de Preceito Fundamental, 4 Ao Declaratria de Constitucionalidade) e b) exceo/defesa.

Ao Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) controle genrico que visa expelir lei ou ato normativo(decretos legislativos e os que recepcionam tratados, decreto do executivo que promulga tratado, EC, MP, resolues do TSE e resol. do tribunais-que deferem reajuste de vencimento, smula vinculante do STF, regimentos se possuir carter autnomo e no ancilar de tribunal e de assembleia legislativa, atos do executivo com fora normativa, atos expedidos por pessoa jurdica de dir pblico criada pela Unio ou estado) em tese, federal, estadual e, em alguns casos, distrital que possui vcio de inconstitucionalidade. No alcana atos municipais e alguns distritais. Parmetro de controle: ofensa direta a texto constitucional vigente e tratado de direitos humanos aprovado em 2 turnos por 3/5. S possuem legitimidade ativa genrica para impetrar a ADIn as pessoas (nove) elencadas no art. 103 da CF/88, quais sejam: presidente, mesa do senado, mesa da cmara, mesa da assembleia legislativa (mais mesa cmara legislat do DF), governador (tb gov do DF), Procurador Geral da Repblica conselho federal da oab, partido poltico com representao no CN (um dep ou um senador no momento da propositura da ao) e confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional. Legitimidade especfica qnd necessrio demonstrar nexo entre a finalidade estatutria e o objeto da ADIn, pra gov e assembleia tb necessrio pertinncia temtica. Somente os partidos polticos e as confederaes sindicais e entidades de classe no dispem de capacidade postulatria especial, necessitando de advogado para ingressar com a ADIn, e a procurao deve indicar as normas a serem impugnadas. Impossibilidade de desistncia da ao Princpio da indisponibilidade. Ao Advogado Geral da Unio cabe a defesa do ato/texto impugnado, mas pode posicionar-se contrariamente. Competncia: leis e atos normativos federais e estaduais que contrariem a CF > STF. Para a lei ser declarada inconstitucional > maioria absoluta (mais da metade dos 11 ministros), para a apreciar a matria, presena de pelo menos 8 ministros. Como em todos os processos de competncia originria do STF, o Procurador Geral da Repblica atuar como fiscal da lei. Cautelar: para suspender os efeitos da lei/ato normativo. Concesso da cautelar: por maioria absoluta dos 11 ministros e apreciao da cautelar com qurum mnimo de 8 ministros ou pelo Ministro de Planto. S poder ser concedida a cautelar aps audincia com rgo/autoridade que emanou a lei/ato impugnado. Em caso de excepcional urgncia, pode ser dispensada a audincia com o rgo/autoridade da qual emanou a lei/ato impugnado. O relator avaliar a necessidade de ouvir o Advogado Geral da Unio e Procurador Geral da Repblica. Efeitos da Cautelar: Erga Omnes e Ex nunc (salvo disposio expressa em contrrio). Regra geral, concedida a cautelar, a legislao anterior volta a vigorar (salvo disposio em contrrio. Efeito repristinatrio imprprio). Efeitos da dec de mrito: Erga Omnes, vinculante e Ex tunc (salvo deciso contrria deliberada por qurum de 2/3 dos ministros). No prescreve. No decai. Agravo de deciso para combater deciso do relator que indefere a petio inicial. No se admitir interveno de terceiros no processo de ao direta de inconstitucionalidade. Requisitos da petio inicial: indicar artigos impugnados e fundamento jurdico, formulao dos pedidos, apresentao de 2 vias com cpia da lei ou ato impugnado e, se necessrio, da procurao com poderes especficos e indicando os artigos impugnados. Antes do pedido de informao, pode ocorrer o aditamento (hiptese, ADIn contra MP que virou lei precisa ser aditada). Se for indeferida liminarmente cabe agravo regimental em 5 dias.

Ao direta de inconstitucionalidade por omisso (ADIn por Omisso) Objeto: omisso legislativa federal ou estadual, ou ainda omisses administrativas que afetem a efetividade da Constituio. Pode ter como objeto todo o ato complexo, ou o desencadear do processo legislativo (casos de iniciativa reservada), a omisso absoluta (legislador no fez a providncia legislativa reclamada) e a parciql (incompleta). Controle genrico que visa compelir o Poder competente a expedir lei/ato normativo necessrio para a concretizao de mandamento constitucional. A legitimidade ativa igual a ADIn, ou seja, as pessoas (nove) elencadas no art. 103 da CF/88, quais sejam: presidente, mesa do senado, mesa da cmara, mesa da assembleia legislativa (mais mesa cmara legislat do DF), governador (tb gov do DF), procurador geral do estado, conselho federal da oab, partido poltico com representao no CN (um dep ou um senador) e confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional. Legitimidade passiva, h discusso, visto que aqui no h texto ou ato impugnado que requeira defesa do Advogado Geral da Unio. Competncia originria do STF, com qurum para apreciao de 8 ministros e deciso por maioria absoluta dos 11 ministros. Procurador Geral da Unio

Ao Declaratria de Constitucionalidade (ADC) Exige a existncia de controvrsia judicial relevante acerca da constitucionalidade ou no da norma. Objeto: lei ou ato normativo federal autnomo (no regulamentar) devidamente promulgado, ainda que no esteja em vigor (EC, lei ord e complem, MP, decreto legislativo, tratado internacional devidamente promulgado, decreto do Executivo de perfil autnomo, resoluo de rgo do Poder Judicirio, do CNJ). No pode ter como objeto ato normativo revogado. Parmetro de controle: todo o texto constitucional, abrangendo normas formais e materiais, bem como princpios constitucionais materiais explcitos ou implcitos e tratados internacionais de direitos humanos que tenham fora de emenda constitucional. Procedimento: simplificado, prevista apenas a manifestao do Procurador Geral da Repblica no prazo de 15 dias, porm, se houve pedido de cautelar, a liminar poder ser decidida antes da da manifestao do PGR. O relator poder solicitar informaes a outros tribunais acerca da aplicao da norma em sua jurisdio. Aps a manifestao do PGR, o relator solicitar um dia para julgamento. Requisitos para a petio inicial: 1) indicao dos dispositivos sobre os quais versa a ao e os fundamentos jurdicos de cada um, apesar do STF no ficar limitado a eles na deciso, princpio causa petendi aberta; 2) os pedidos, incluindo cautelar; c) indicao de existncia de controvrsia judicial relevantes. Ademais, a petio deve ser apresentada em 2 vias, com cpia do ato normativo de que trata a ao e de procurao, se necessrio, que confira poderes especficos quanto a impugnao das normas indicando os artigos. O relator poder indeferir liminarmente as peties iniciais consideradas ineptas, no fundamentadas e manifestamente improcedentes, dessa deciso caber agravo no prazo de 5 dias. Admitida a ao, no ser possvel desistir. No cabe interveno de terceiros, mas o relator est autorizado a admitir a manifestao de autoridades, rgos e entidades, pela figura dos amicus curiae, que manifestar-e- por via escrita e oral (15minutos, dobrados em caso de litisconsorte com advogados diferentes). GM posicionar-se a favor da possibilidade de entidades representativas tb poderem se manifestar na ADC. O momento para participao antes de conclusos os autos para o julgamento definitivo pelo relator, ou seja, antes da manifestao do PGR, salvo em caso de relevncia do caso, qndo possvel a admisso de amicus curiae fora do prazo de informaes. Tambm h a possibilidade de requisitar informaes adicionais, designar peritos e ouvir pessoas com experincia/conhecimento na rea em caso de necessidade de esclarecimento de matria ou circunstncia de fato ou de notria insuficincia das informaes existentes nos autos. Medida cautelar: por maioria absoluta dos 11 ministros podem decidir pela suspenso dos processos que envolvam a aplicao da lei ou ato normativo at o julgamento que ocorrer em no mximo 180 dias. Deciso: presena mnima de 8 ministros por maioria absoluta pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade.

Arguio de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) caracterstica processual: carter principal e incidental, dando ensejo a impugnao direta de ato ou lei federal/estadual/municipal ou provocao a partir de situao concreta que levem impugnao. Legitimidade: as pessoas (nove) elencadas no art. 103 da CF/88, quais sejam: presidente, mesa do senado, mesa da cmara, mesa da assembleia legislativa (mais mesa cmara legislat do DF), governador (tb gov do DF), Procurador Geral da Repblica, conselho federal da oab, partido poltico com representao no CN (um dep ou um senador) e confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional. Partidos, confederao sindical e entidade de classe no tm capacidade postulatria, precisam de advogado regularmente constitudo, com procurao conferindo poderes especficos e indicando os artigos impugnados. Nas aes de carter incidental necessria a existncia de controvrsia judicial relevante, assim como nas aes diretas. Princpio da subsidiariedade- necessrio que no haja outro meio eficaz de sanar a lesividade (qnd cabvel ADIn ou ADC, no desnecessria a utilizao da ADPF). Objetos: direito pr-constitucional, lei pr-constitucional e alterao de regra de competncia legislativa, direito municipal em face da Constituio Federal, pode ser feito o pedido de declarao de (in)constitucionalidade no mbito da ADPF sempre que a controvrsia judicial prejudique aplicao de norma que torne possvel leso a preceito fundamental da CF, leso a preceito fundamental decorrente de mera interpretao judicial de texto constitucional, contrariedade CF decorrente de deciso judicial sem base legal, omisso legislativa que gere incompletude da norma e a fungibilidade entre ADIN e ADPF, ato regulamentar sem base legal, norma revogada para aferir a legitimidade de sua aplicao, MP rejeitada e as relaes jurdicas constitudas durante sua vigncia, tratado internacional antes de sua integrao ao ordenamento jurdico. OBS: GM posiciona-se a favor do uso da ADPF para controle de PEC e veto do chefe do Poder Executivo veto com base na inconstitucionalidade (neste ltimo caso h deciso no STF nos dois sentidos). Parmetro de controle: preceito fundamental, que segundo GM, embora seja restritivo em nmero, amplo em contedo, uma vez que s a atividade hermenutica capaz de destrinchar os princpios explcitos e implcitos constantes nos preceitos fundamentais. Requisitos: 1) indicao do preceito fundamental violado, o STF tb no est aos fundamentos apresentados; 2) indicao do ato questionado; 3) a prova da violao do preceito fundamental; 4) o pedido com suas especificaes; 5) se for o caso, demonstrao de relevante controvrsia judicial. A ADPF deve ser apresentada em 2 vias, com cpia do ato questionado e documento que comprove o alegado. Alm disso, quando necessria, deve ser apresentada a procurao com poderes especficos para atacar as normas elencadas na petio inicial. Pode ser indeferida liminarmente pelo relator quando a) inepta, 2) no atender aos requisitos legais, 3) inadequao da ao. Dessa deciso caber agravo no prazo de 5 dias. Procedimento: Se houver pedido liminar, o relator poder ouvir as autoridades responsveis pelo ato, bem como o AGU (somente qndo h pedido liminar se o relator achar necessrio) e o PGR (somente ser obrigatria aps as informaes nas ADPfs que no forem formuladas por ele) no prazo comum de 5 dias, aps a deciso da liminar, formular-se- o pedido de informaes sobre a controvrsia material. Se no houver pedido liminar, o relator solicitar informaes no prazo de 10 dias a autoridade responsvel. H ainda a faculdade do relator a abrir para possveis interessados que deram origem ADPF o direito de manifestar-se. Possvel participao de amicus curiae com manifestao escrita e oral. Aps oitiva do PGR e do ADU pode o relator requisitar informaes adicionais, designar (comisso de) peritos, audincia pblica e pessoas com experincia/autoridade na matria. Medida cautelar: deciso mediante maioria absoluta dos membros, e em caso de extrema urgncia/risco de leso grave, ou durante perodo de recesso, o relator pode conceder ad referendum do Tribunal Pleno. Ao contrrio da ADC (180dias), na ADPF no h prazo de vigncia da cautelar, porm h precedente que aplicou por analogia o prazo! Deciso final por maioria absoluta, com presena de 2/3 (8) dos ministros e se reconhecer a inconstitucionalidade de ato normativo, tomar mesmas providencias da ADC e ADI.

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