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EncontroTécnico2007DER/PR 09 de Agosto de 2.007 Auditório do DER/PR Avenida Iguaçu - 420 CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DOSAGEM/PRODUÇÃO/CONTROLE Eng..º Gilberto Albuquerque Borborema Gerente Técnico-DER/PR GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL OESTE

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4°EncontroTécnico2007DER/PR09 de Agosto de 2.007Auditório do DER/PRAvenida Iguaçu - 420

CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE

DOSAGEM/PRODUÇÃO/CONTROLE

Eng..º Gilberto Albuquerque BorboremaGerente Técnico-DER/PR

GOVERNO DO PARANÁSECRETARIA DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL OESTE

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Agradecimentos

A Nossa Gratidão A Todos Aqueles Que Participaram Com Todo Seu Trabalho,

Apoio Logístico , Financeiro, Idealismo e Transmissão De Conhecimentos Para Realização Desta Apresentação

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Participantes: Com Execução de Ensaios e Idéias

Equipe Laboratório-Interno (Sem Eles Nada Se Realizaria)

• Davi......... Lab.- IBQP;• Julivar......Lab.- IBQP;• Ronaldo..Lab. Aux.- IBQP;• Marcos..Lab. Aux.- IBQP

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Participantes: Com Execução de Ensaios e IdéiasEquipe Laboratório-Campo

(Sem Eles Nada Se Realizaria)

• Luis Vieira......... Lab.- DER;• Márcio.....Aux. Lab.- IBQP;• Antonio David.. Aux .- DER; • Osvaldo Renato..Mot.- DER;• Adão Rodrigues da Silva..Lab.-IBQP

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Primeira Parte

•Dosagem do Traço;•Calibração da Usina de Asfalto A Quente

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DEFINIÇÃODER/PR - ES-P 21/05

Concreto Asfaltico Usinado a Quente(CAUQ) é uma mistura asfaltica executada em usina

apropriada, composta de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e comprimida a quente.

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POSIÇÃO DAS CAMADAS

• Camada de Nivelamento ou Reperfilagem;• Camada de Ligação ou Binder;• Camada de Rolamento(Capa Asfaltica)

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DOSAGEM DO TRAÇO DO CAUQDefinição

São os procedimentos utilizados por técnico de laboratório especializado, para

estabelecimento das proporções dos agregados britados, naturais, ligante asfaltico

moldagem dos corpos de prova e demais ensaios necessários visando o atendimento

da DER/PR – ES – P 21/05

Cuidados nas Seleções das Faixas• Aderência, Deformação Permanente

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FAIXAS GRANULOMÉTRICASESPECIFICADAS PELO DER/PR

Faixa A B C D E F

N.º de

Peneiras 10 10 9 8 8 6

Abertura

das

Peneiras

(mm)

38,10

0,074

24,40

0,074

19,10

0,074

12,70

0,074

12,70

0,074

4,80

0,074

Finalidade Ligação Ligação Rolam. Rolam. Rolam. Reperf.

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EXEMPLOS DE DOSAGENS

FAIXA-F FAIXA-A FAIXA-C

Material % Material % Material %

Pétreo

12,70-4,80 30,00

Pétreo

31,75-9,52 35,50

Pétreo

22,22-9,52 27,00

Pétreo

4,80-Fundo 48,50

Pétreo

9,52-4,80 25,00

Pétreo

9,52-4,80 32,00

Areia 20,00 Pétreo

4,80-Fundo 28,00

Pétreo

4,80-Fundo 29,50

Filler

CH-1 1,50 Areia 10,00 Areia 10,00

Asfalto 5,50 Filler 1,50 Filler 1,50

Asfalto 4,80 Asfalto 4,70

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Método de Dosagem do CAUQ

• Para Dosagem do CAUQ o DER/PR adota o Método Marshall – DNER 043/94 (rapidez, simplicidade e eficiência), originariamente desenvolvido por Bruce G. Marshall do DER do Estado de Mississipi(EUA) na década de 1.930 , com as alterações propostas pelo CORPS OF ENGINEERS EM 1.948, tal método é empírico(não simulação em laboratório do fenômeno mecânico real tal qual ele acontece no campo)

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Antes do Inicio da Dosagem do Traço

• 1-Inspeção Técnica na Pedreira através da observação de todos os horizontes existentes no Maciço Rochoso;

• 2-Inspeção Técnica na Britagem através da observação visual de todos os agregados britados e areia natural.

• 3-Inspeção Técnica na Usina de Asfalto através da observação de todo o seu funcionamento;

• 4-Inspeção Técnica no Lab. da Empreit. checando se o mesmo atenderá o previsto no edital

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Ensaios Iniciais dos Materiais, Antes do Inicio da Dosagem do Traço

Ensaios com Materiais Pétreos• Abrasão L. Angeles (DNER ME 35/98<=45%);• Ensaio de Lâmina (Especificação Particular);• Durab. Agreg. Gr. (DNER ME 89/94<=12%); • Durab. Agreg. Miud.. (DNER ME 89/94<=15%);• Lamelaridade (DER PR <=25%); • Equivalente de Areia (DNER ME 54/97>=55%); • Danos Umid. Ind. (AASHTO 283/89 RRT>=0,70)

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Ensaios Iniciais dos Materiais, Antes do Inicio da Dosagem do Traço

Ensaios Da Areia Natural• Equivalente de Areia (DNER ME 54/97>=55%); • Granulometria (DNER ME 083/98); • Presença de Mat.Orgânica (DNER ME 055/95);

Ensaios Com o Filler - CH-1• Granulometria (DNER ME 083/98); • Certificado da Comprovação de ser CH-1(Máx de

Anidrido Carbônico-CO2 de 5%)

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Ensaios Iniciais dos Materiais, Antes do Inicio da Dosagem do Traço

Ensaios Com o CAP

• Visc.SF (DNER ME 004/94...135º/150º/ 177ºC);• Ponto de Fulgor (DNER ME 148/94);• Ensaio de Espuma a 175/º;• Penetração (DNER ME 003/94);

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Roteiro para Dosagem

• Após as Inspeções Técnicas na Pedreira, Britagem e Usina de Asfalto terem sido consideradas satisfatórias e ;

• Após a obtenção dos resultados dos ensaios iniciais com o materiais pétreos, areia, Cap e os mesmos terem atendidos as especificações, inicia-se efetivamente a dosagem do traço do CAUQ.

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Roteiro para Dosagem

• 1-Estudo da Faixa Granulométrica a ser Adotada(posição da mesma, condições de aderência e deformação permanente);

• 2-Verificar o sistema de britagem e peneiras classificatórias dos agregados;

• 3-Determinação das Granulometrias Individuais dos Agregados;

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Roteiro para Dosagem • 4-Calcular a Composição da Mistura de

Agregados em Função das Granulometrias Individuais obtidas anteriormente de forma a atender a Faixa Granulométrica;

• 5-Preparo dos Agregados Para Moldagem dos Corpos de Prova(amostra total com filler 45,00quilos);

• 6-Fracionamento dos Agregados Para Moldagem dos Corpos de Prova(amostra total com filler 45,00quilos);

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Roteiro para Dosagem

• 7-Calculo dos Pesos de Cada Fração Necessárias a Moldagem de Cada Corpo de Prova;

• 8-Cálculo da Quantidade de Asfalto Necessária Para Moldagem dos Corpos de Prova;

• 9-Calculo das Densidades da Fração Passando na 3/4” e retido na nº 4;

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Roteiro para Dosagem • 10-Cálculo da Densidade Real da Fração Passando

na Peneira nº 10;• 8-Cálculo da Quantidade de Asfalto Necessária

Para Moldagem dos Corpos de Prova;• 9-Cálculo das Temperaturas dos Ligantes Para

Mistura e Compactação dos Corpos de Prova a Serem Obtidas através do Gráfico de Viscosidade

e Temperatura.

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Roteiro para Dosagem • 10-Temperaturas:

-Ligante...Viscosidade: 85SF; Compactação: 140SF;-Agregados...Devem Ser Aquecidos Entre 10ºC e

15ºC Acima da Temperatura do Ligante;• CAP-85/100 ou 7

Mistura: Lig.=152ºC,Agr.=162ºC; Comp.=140ºC• CAP-50/60 ou 20

Mistura: Lig.=158ºC,Agr.=168ºC; Comp.=147ºC

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Roteiro para Dosagem • 11- Determinação das Densidades da Mistura de

Agregados(Metodologia Simplificada):-Frações Componentes da Mistura;-Resumo Das Densidades Dos Agregados;-Densidade Real Da Mistura dos Agregados;-Densidade Aparente Das Misturas Dos

Agregados;

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Roteiro para Dosagem • 11- Determinação das Densidades da Mistura de

Agregados(Metodologia Simplificada):

- Densidade Aparente Das Misturas Dos Agregados;

- Densidade Efetiva Das Misturas Dos Agregados;

- Densidade Máxima Teórica

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Roteiro para Dosagem

• 12- Densidade Aparente dos Corpos de Prova;• 13- Vazios Ocupados Pelo Ar;• 14- Correção Das Densidades Aparentes Em

Função Do Gráfico De Vazios Ocupados Pelo Ar;( O objetivo de alinhar todos os pontos dos gráficos

de VAM e RBV a serem calculados);• 15- Vazios No Agregado Mineral(VAM);• 16- Relação Betume Vazios(RBV);

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Roteiro para Dosagem Análise Conclusiva da Mistura Betuminosa

Exemplo HipotéticoMistura Betuminosa Total

• Brita 3/4”-3/8”...26,50%;• Brita Passando na 3/8”...52,00%;• Areia...14,70%;• Filler...1,40%;• Asfalto...5,40%

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Roteiro para Dosagem Análise Conclusiva da Mistura Betuminosa

Exemplo HipotéticoCaracteristicas da Mistura Betuminosa

• Densidade Máxima Teórica...2,678kg/l;• Densidade Aparente...2,584kg/l;• Vazios Ocupados Pelo Ar...3,51%;• Vazios Do Agregado Mineral...15,74%;• Relação Betume Vazios...77,70%;

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Roteiro para Dosagem Análise Conclusiva da Mistura Betuminosa

Exemplo HipotéticoCaracteristicas da Mistura Betuminosa

• Estabilidade...1.100kg;• Fluência...12(0,01”);• Capacidade de Suporte Marshall:15,30kg/cm ²

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Determinação do Índice De Vazios

1. Cálculo do Índice De VaziosVv(%) = ( D – d )/D

1.1-Dens. Máxima Teórica Da Mistura(DMT)(Método Usual-4 Ensaios e Fórmula Abaixo)

100DMT = _______________________

100-%a/(Def)m + %a/Dasf.

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Determinação Precisa do Índice De Vazios

1.2 - Método De Rice AASHTO T 209-99• Amostra Da Mistura É Aquecida;• Água Á 25ºC É Adicionada;• Vácuo É Aplicado 5 a 15 min;• Pressão De Vácuo É Reduzida;• Volume De Amostra É Determinado;• Densidade da Amostra è Determinado;• Densidade Máxima Teórica É Calculada;• Volume De Vazios É Calculado

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Ensaios -Rice TestMétodo que determina a Densidade Máxima Teórica

AASHTO T 209-99

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Considerações Sobre A Dosagem Do Traço Do CAUQ

Considerações Sobre A AdesividadeRecobrimento de Agregados:

B-Normalizado Pela AASHTO T-283-89Ensaio A Danos Por Umidade Induzida

•Congelamento -18ºC(16horas);•Banho-Maria A 60ºC(24horas);

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Considerações Sobre A Dosagem Do Traço Do CAUQ

Considerações Sobre A AdesividadeRecobrimento de Agregados:

B-Normalizado Pela AASHTO T-283-89Ensaio A Danos Por Umidade Induzida

•Banho-Maria A 25ºC;•Resistência a Tração 25ºC: RTf ;

•Razão da Resistência A Tração=100RTf/RTi ;•RRT>70% Indica Boa Adesividade

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Calibração da Usina Gravimetrica

• Calibração dos Silos Frios;• Coleta de Material e Determinação das

Proporções;• Ajuste das Proporções de Agregados nos Silos

Quentes;• Granulometria da Mistura e Faixa de Trabalho;

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Calibração da Usina Gravimetrica

• Dosagem Definitiva;• Peso do Asfalto Para Cada Ciclo de Mistura• Quantidade de Material Para Cada CicloObservação:Observa-se que os Silos Quentes

Trabalham Desequilibrados, no entanto, se o Projetista Optar Pelo Equilíbrio dos Mesmos Consultar”Escolha das Telas Para Uma Usina de Asfalto”

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Calibração da Usina Gravimetrica

Quantidade Total de Material Para Cada Ciclo:• Produção Desejada da Massa Asfaltica = 90t/h• Ciclo da Mistura = 45 Segundos;• Nº. de Ciclos/Hora Será = 3.600/45 = 80ciclos/h• Produção Por Ciclo de Mistura = 90.000/75 =

1.200kg/cicloAdotou-se 75ciclos/h para compensar eventuais

imprevistos;

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Calibração da Usina Gravimetrica

Quantidade Total de Material Para Cada Ciclo:Quantidade de Asfalto Por Ciclo:

• Determinar a Vazão da Bomba Para Várias Aberturas, Traçando o Gráfico de

Calibração.• Fixar a Alavanca Na Posição

Correspondente a Vazão Desejada, Sendo:

1.200x0,054 = 64,80kg

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Calibração da Usina Gravimetrica

Quantidade Total de Material Para Cada Ciclo:

Com o Ajuste Final, Efetuar Para Cada Posição Definida, Cinco Determinações Para Efeito de

Verificação Obtendo Os Pesos Correspondentes, No Exemplo Resultou:

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Calibração da Usina Gravimetrica

Determinações1ª2ª3ª4ª5ª

Média

Peso do Asfalto(Kg)62,963,864,463,064,963,8

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Calibração da Usina Gravimetrica

Quantidade De Material Para Cada Ciclo63,80quilos/0,054 = 1.182kg/ciclo ajustado

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Calibração da Usina GravimetricaQuantidade De Material Para Cada Ciclo

Materiais

Agregado MédioAgregado Fino

Agregado GraúdoFiller

Asfalto

Massa Acumulada(Kg)

313,2849,8

1.095,71.118,21.182,0

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Conceitos Das Características Marshall

• Estabilidade – É a Medida de Sua Capacidade De Suportar Os Carregamentos Oriundos Do Trafego Sem Sofrer Deformações Plásticas Permanentes E Irreversíveis(A HRB cita 6(seis) fatores que influenciam o valor da estabilidade:Granulometria dos agregados, forma geométrica e textura superficial das partículas dos agregados, tamanho máximo das partículas dos agregados graúdos, relação entre as quantidades de ligante e agregados,consistência do ligante, grau de compactação da mistura).

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Conceitos Das Características Marshall

• Fluência – O Corps Of Engineers(1.948) interpreta a fluência do ensaio Marshall como sendo uma medida da flexibilidade do CAUQ, por esta razão um baixo valor indica mistura seca e quebradiça um valor alto reflete um material macio e plástico

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Conceitos Das Características Marshall

• Resumindo: `E Importante Ser Analisado o Binômio : EstabilidadexFluencia,Assim:

Estabilidade >= 500Kg , Fluência ,<= 20(0,01”)Suporta Tráfego Médio Sem sofrer Deformação;

Estabilidade >= 500Kg , Fluência ,>= 20(0,01”)Sujeitas A Deformação Plástica;

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Conceitos Das Características Marshall

Significados: DA, Vv e RBV

DA = Densidade Aparente Do Corpo de Prova Obtido No Projeto do Traço Do CAUQ Para o

Teor Ótimo De CAPObjetivo = Controle de Compactação, Através de

Corpos de Prova Extraídos da Pista, Isto É, Grau de Compactação={DA(pista)/DA(traço)}x100

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Conceitos Das Características Marshall

Significados: DA, Vv e RBVVv = Volume de Vazios Não Preenchidos Com Asfalto

Do Corpo de Prova E Obtido No Projeto do Traço Do CAUQ Para o Teor Ótimo De CAP

Objetivo = O Vv Mínimo Deve Ser Tal Que Permita Um Pequeno Aumento Da Densidade Pela Ação do

Tráfego, De Forma A Permitir A Expansão Térmica Dos Agregados Devido As Elevações De Temp. Das

Camadas, De Modo A Evitar a Exsudação Do Ligante Para A Superfície Das Mesmas

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Conceitos Das Características Marshall

Significados: DA, Vv e RBV

RBV = Relação Entre O Volume de Vazios Preenchidos Com Asfalto E o Volume Total De Vazios Dos

Agregados Minerais Do Corpo de Prova E Obtido No Projeto do Traço Do CAUQ Para o Teor Ótimo De

CAP

Objetivo = A HRB Cita Um Trabalho De W.J. Emmons Na Qual O Autor Declara Que Misturas Com RBV

Superiores A 90% Produzem Camadas Betuminosas Instáveis

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Do Tipo e Quantidade De Agregados Graúdos;

2. Influencia Do Tipo e Quantidade De Agregados Miúdos;

3. Influência Do Tipo e Das Características Do Ligante;

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Da Quantidade Do Ligante Betuminoso;

2. Influencia Da Temperatura de Mistura E De Compactação Nos Corpos de Prova Moldados;

3. Influencia Da Compactação;4. Influência das Dimensões Dos Corpos De Prova;

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Características Dos Equipamentos Utilizados;

3. Influência Das Condições Operacionais;4. Influência Das condições Locais E Regionais Da

Utilização do Método Marshall.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Do Tipo e Quantidade De Agregados Graúdos

O RRL Recomenda Que O Percentual de Agregado Graúdo(Retido na Peneira nº 4) Seja Maior Ou Igual A 60%(Melhores Índices Marshall), Pois A Partir de 50% As Partículas dos Agregados Começam A Tocar Umas As Outras.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Do Tipo e Quantidade De Agregados Miúdos

2.1- Segundo Griffith & Kallas(1.958), Concluíram Que O Aumento da Angulosidade E Da Rugosidade Superficial Das Partículas Dos Agregados Miúdos Produzem Aumento Da Estabilidade Marshall E Também Da Quantidade Ótima De Ligante Asfaltico Requerido

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

• Influencia Do Tipo e Quantidade De Agregados Miúdos

2.2- O HRB Destaca Uma Das Maneiras Mais Eficientes De Se Melhorarem As Qualidades De Uma Mistura Asfaltica É O Uso Criterioso Do Filler Mineral, Se For Do Tipo Bem Graduado Além De aumentar A Estabilidade Da Mistura, Contribui Decisivamente Para A Redução Do Volume De Vazios Dos Agregados Minerais E Consequentemente Menor Quantidade De Vazios Do CAUQ

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

• Influencia Do Tipo e Quantidade De Agregados Miúdos

2.3- Para Crottaz & Pigois (1.978 ), o filler tem um papel de fundamental importância nas misturas asfalticas pelas seguintes razões:

• Completa a granulometria, preenchendo parte dos vazios;

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

• Influencia Do Tipo e Quantidade De Agregados Miúdos

• Aumenta as densidades das misturas;• Permite aumentar a dosagem do ligante sem

excesso do mesmo, o que aumenta a coesão e impermeabilidade;

• Aumenta a viscosidade do ligante, melhorando a estabilidade da mistura;

• Diminui a susceptibilidade térmica do ligante.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influência Do Tipo e Das Características Do LiganteA viscosidade dos ligantes asfalticos é grandemente

influenciadas pela temperatura,adotamos o padrão de temperatura de 60ºC.O uso de ligantes duros é dado por Sauterey 1.975, o autor assinala que os ligantes mais viscosos resistem melhor as deformações devido a canalização do tráfego e também as temperaturas mais altas das regiões particularmente quentes.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influência Do Tipo e Das Características Do LiganteA susceptibilidade térmica de um ligante asfaltico a faixa

de temperaturas que usualmente acontece nas camadas de CAUQ é uma propriedade de grande importância e deve ser controlada, este controle é recomendado para evitar-se um amolecimento excessivo da camada devido ao seu baixo ponto de amolecimento.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Da Quantidade Do Ligante Betuminoso

As Funções do Ligante Asfaltico Numa Mistura Asfaltica a Quente São:

• Ligar as partículas granulares entre si;• Impermeabilizar a camada de pavimentação;• Atuar como lubrificante, facilitando a

compactação das camadas asfalticas

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

• Influencia Da Quantidade Do Ligante Betuminoso• Como cita o RRL excesso de ligante pode acarretar

uma super lubrificação das partículas granulares reduzindo drasticamente o atrito interno delas e produzindo misturas com tendência a instabilidade e baixa resistência a deformação, além disso, o excesso de ligante pode exsudar na superfície da camada comprometendo a resistência e aderência superficial, alem do aspecto econômico devido ao aumento do consumo do ligante.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Da Quantidade Do Ligante BetuminosoPor outro lado a insuficiência de ligante betuminoso pode

expor as camadas betuminosas a os riscos de desagregação granular com diminuição da sua estabilidade durabilidade e flexibilidade.

Segundo o RRL do ponto de vista da dosagem do traço, deve-se utilizar uma quantidade de ligante que corresponda a maior estabilidade,e garanta níveis adequados de propriedades essenciais como durabilidade, flexibilidade e baixa fluência plástica, esta quantidade de ligante é chamada de quantidade ótima de ligante asfaltico

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Da Temperatura de Mistura E De Compactação Nos Corpos de Prova Moldados

A temperatura é um fator que pode causar grandes alterações na consistência dos ligantes asfalticos, estes materiais amolecem quando aquecidos e enrijecem quando esfriados, por isso o índice de susceptibilidade térmica é muito importante, e deve sempre ser aferido para as série histórica das temperatura mínima e máxima da rodovia onde será aplicada a camada de CAUQ.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall1. Influencia Da Temperatura de Mistura E

De Compactação Nos Corpos de Prova Moldados

As Temperaturas a serem utilizadas para execução do ensaio de compactação deverão serem determinadas após os ensaios de viscosidade do ligante conforme valores abaixo(Sendo SF-Viscosidade Saybolt Furol):

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall• Influencia Da Temperatura de Mistura E

De Compactação Nos Corpos de Prova Moldados

• Aquecimento do Ligante...75SF-90SF;• Aquecimento do Agregado...entre 10ºC e

15ºC acima da Temperatura do Ligante e nunca superior a 177ºC;

• Compactação da Mistura...125SF-155SF

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Da Compactação

Em 1.985 pesquisas realizadas por WHITE para pressões de pneus de 200psi(14kgf/cm² ou 1,40Mpa)levaram a adoção de 75 golpes por face para moldagem dos corpos de prova para o ensaio Marshall

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influencia Da Compactação

É importante salientar que a energia de compactação de laboratório deve ser compatível com a que acontece nas pistas durante a execução das camadas asfalticas, as densidades dos concretos betuminosos em laboratório devem reproduzir as que estes materiais apresentam nas pistas depois de executados. A % de Vazios na pista após o trafego não deve ser inferior a 2%.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influência das Dimensões Dos Corpos De Prova

O Ensaio Marshall prevê o diâmetro máximo dos agregados em 1”( 2,54cm) e para tal o cilindro de compactação tem 4”(10,16 cm), para misturas mais grossas que utilizam com tamanho máximo superior a 1” o recomendado é o cilindro de 6”(15,24cm)

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

1. Influência das Dimensões Dos Corpos De ProvaEm relação a altura do corpo de prova mesma

deverá ser medido após a compactação no molde e o valor da estabilidade deverá ser corrigido conforme expressão abaixo:

F=927,23h-1,64

Sendo h= espessura do corpo de prova

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Características Dos Equipamentos Utilizados

Embora os equipamentos destinados ao ensaio Marshall sejam padronizados, sensíveis diferenças entre eles podem acontecer, e essas diferenças, podem acontecer , essas diferenças precisam ser devidamente consideradas pelo fato de poderem influir significamente , nos resultados desse ensaio

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Características Dos Equipamentos Utilizados

Pesquisas realizadas pelo CORPS OF ENGINEERS(1.948) concluíram variação na geometria na base do soquete de compactação, e por SIDIQUI(1 .988), também revela problemas de repetição(uso do mesmo equipamento por operadores diferentes)

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Características Dos Equipamentos Utilizados

e de reprodutibilidade (uso de equipamentos diferentes por operadores diferentes) em função de fatores tais como: atrito entre o martelo e a haste do soquete, inércia do bloco de concreto para apoio dos cilindros para compactação, fixação do molde de compactação no bloco de concreto, etc.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Características Dos Equipamentos Utilizados

Portanto esta pesquisa enfatiza a necessita de se efetuarem aferições precisas e constantes dos equipamentos, além dos cuidados operacionais como forma de obtermos resultados confiáveis

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Condições OperacionaisAnalogamente a citação feita anteriormente em

relação aos equipamentos para a execução do ensaio Marshall, embora as condições operacionais sejam padronizadas, os seus resultados mostram-se muito sensíveis a pequenas variações devido as peculiaridades dos operadores dos ensaios.

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Condições OperacionaisUma ampla pesquisa interlaboratorial da qual

participaram laboratórios dos EUA e do Canadá, foi realizada pelo “The Pennsylvania Transportation Institute” e foi publicada por SIDIQUI em 1.988, foram apontadas como causas da variabilidade fatores tais como: tipo de soquete (se operado manual ou mecanicamente )

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Fatores Que Influenciam Os Valores dos Parâmetros Utilizados Pelo Método Marshall

2. Influência Das Condições OperacionaisA verticalidade ou não da haste do soquete durante a

operação de compactação, e principalmente os aspectos relativos ao “design” do soquete, e até a estrutura de fixação do molde e do soquete de compactação, ´conforme é especificado no ensaio Marshall, o bloco de madeira para fixação do molde deve ser em madeira com densidade que deve estar no intervalo de 067kg/l a 0,77kg/l

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Características Exigidas DER/PR-ES-P 21/05

0,80-1,20Rel. Finos/Betume

0,65min.RTCDE 25ºC-MpaME-138/94

2,00 – 4,00Fluência - mmME-043/95

850kgfEstabilidadeME-043/95

70 82RBVME-043/95

3 -5% de VaziosME-043/95

Cam. Rolam.CaracterísticaEnsaio DNER

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Características Exigidas DER/PR-ES-P 21/05

0,60 - 1,20Rel. Finos/Betume

0,65min.RTCDE 25ºC-MpaME-138/94

2,50 – 3,50Fluência - mmME-043/95

700kgfEstabilidadeME-043/95

65 - 75RBVME-043/95

4 - 6% de VaziosME-043/95

Cam. Lig.CaracterísticaEnsaio DNER

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Características Exigidas DER/PR-ES-P 21/05

189,5¼”

1612,7½”

1519,1¾”

1425,41”

1338,11 ½”

VAM min.mmABNT

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Características Exigidas DER/PR-ES-P 21/05

• Caso o tráfego previsto seja superior a 107

operações de eixo padrão de 8,20tf (USACE) ,o traço da mistura betuminosa deve ser verificado a

deformação permanente pelo uso do equipamento “Orniéreur” do LCPC , a deformação permanente deve ser medida a 30,100,1000,3000,10000, e 30000 ciclos a 60ºC com freqüência de 1Hz,o afundamento admissível deve ser definido em projeto em função da mistura adotada.

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FIM DA PRIMEIRA PARTE

ESPERO QUE A SEGUNDA PARTE SEJA MAIS............