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1 TRABALHO INTERDISCILINAR DIRIGIDO IV INTITUTO POLITÉCNICO Centro Universitário UNA Controle estatístico em processos de produção CURSO: Engenharia de Controle e Automação Professor TIDIR: Anton Semenchenko Andrey Alves de Freitas, Camila Mairinques de Oliveira, Douglas Leonardo Mendes, Eduardo Bessa Laguardia, Elias Franciel da Silva, Luis Fernando Rodrigues Bastos, Marcelo Alves Rodrigues. Resumo O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a aplicação de ferramentas de controle estatístico de processos (CEP) em processo de caldeira industrial para geração de energia. O uso das ferramentas estatísticas teve finalidade de monitoramento de processo e diagnósticos de falhas. Palavras-chave: Qualidade, CEP, Controle. 1. Introdução O controle de qualidade teve início na década de 20 nos Estados Unidos, devido ao avanço da tecnologia foi necessário desenvolver ferramentas para auxiliar no controle da qualidade dos produtos, sendo desenvolvidas então as cartas de controle, para detectar as causas da variabilidade do processo. A análise dos dados amostrados era utilizada para detecção de produto defeituoso, impedindo que os mesmos fossem fabricados, auxiliando na prevenção de problemas relacionados à qualidade (Montgnomery, 2004). A qualidade é um dos principais pontos para o sucesso e competitividade nas indústrias, sendo um dos fatores principais para a tomada de decisão do consumidor para a escolha de um produto. O nível de qualidade de um produto é definido a partir

Controle Estatístico Em Processos de Produção

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Controle

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    TRABALHO INTERDISCILINAR DIRIGIDO IV INTITUTO POLITCNICO Centro Universitrio UNA

    Controle estatstico em processos de produo

    CURSO: Engenharia de Controle e Automao Professor TIDIR: Anton Semenchenko

    Andrey Alves de Freitas, Camila Mairinques de Oliveira, Douglas Leonardo Mendes, Eduardo Bessa Laguardia, Elias Franciel da Silva, Luis Fernando Rodrigues Bastos,

    Marcelo Alves Rodrigues.

    Resumo

    O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a aplicao de ferramentas de

    controle estatstico de processos (CEP) em processo de caldeira industrial para

    gerao de energia. O uso das ferramentas estatsticas teve finalidade de

    monitoramento de processo e diagnsticos de falhas.

    Palavras-chave: Qualidade, CEP, Controle.

    1. Introduo

    O controle de qualidade teve incio na dcada de 20 nos Estados Unidos, devido ao

    avano da tecnologia foi necessrio desenvolver ferramentas para auxiliar no

    controle da qualidade dos produtos, sendo desenvolvidas ento as cartas de

    controle, para detectar as causas da variabilidade do processo. A anlise dos dados

    amostrados era utilizada para deteco de produto defeituoso, impedindo que os

    mesmos fossem fabricados, auxiliando na preveno de problemas relacionados

    qualidade (Montgnomery, 2004).

    A qualidade um dos principais pontos para o sucesso e competitividade nas

    indstrias, sendo um dos fatores principais para a tomada de deciso do consumidor

    para a escolha de um produto. O nvel de qualidade de um produto definido a partir

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    do momento em que sua matria prima selecionada at a fase final de produo, e

    assim o monitoramento deve acontecer em todas as etapas do processo. Para

    atender as exigncias do mercado atual, as ferramentas de controle estatstico de

    processos so eficazes para cumprir o objetivo de controle de qualidade dos

    produtos, o CEP tem a funo de padronizar a produo de forma a evitar a

    variabilidade (Montgnomery, 2004).

    As caldeiras fogotubulares so geradores de vapor que funcionam com a queima de

    diferentes combustveis como resduos de biomassa, rejeitos de mina de carvo,

    combustveis convencionais, entre outros. Essas caldeiras tm como uma de suas

    utilizaes a produo de energia eltrica atravs da quantidade de vapor liberado,

    podendo assim ser quase comparada a um tipo de energia sustentvel, j que com o

    tratamento correto, os gases liberados so quase inofensivos.

    O processo da caldeira possui muitas variveis autocorrelacionadas, onde as

    variveis se influenciam diretamente e indiretamente. As ferramentas estatsticas

    so eficazes para a identificao dessas correlaes e monitoramento de todas as

    variveis do processo, auxiliando tambm com diagnsticos de falhas. Assim

    possibilitando o melhor desempenho e manuteno eficaz na correo de eventuais

    problemas.

    Neste contexto, aplicou-se as ferramentas de controle estatstico em um processo

    de caldeira industrial simulado para identificao de correlao entre as variveis do

    processo e monitoramento da variabilidade das variveis para auxilio na

    identificao de falhas.

    2. Referencial Terico

    As cartas de controle estatstico de processo comearam a ser desenvolvidas pelo

    Dr. Walter Shewhart nos EUA. Ele percebeu que medidas repetitivas de um

    processo sempre iriam apresentar variaes e que o controle estatstico poderia ser

    aplicado em qualquer processo de fabricao. Pela teoria de Shewhart conclui-se

    que se um processo estvel, a sua variao ser previsvel e pode ser descrita

    como uma distribuio estatstica (Benneyan, 2003).

    O controle estatstico de processo uma poderosa coleo de ferramentas teis

    para obteno de estabilidade de processos atravs da reduo de variabilidade. As

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    sete principais ferramentas do controle estatstico de processos so: apresentao

    em histogramas, folha de controle, grfico de Pareto, diagrama de causa efeito,

    diagrama de concentrao de defeito, diagrama de disperso e grfico de controle

    (Montgnomery, 2004).

    O emprego das ferramentas estatsticas contribui para que a variabilidade seja

    reduzida de forma eficaz. Para que um processo seja previsvel necessrio que ele

    esteja sob controle estatstico. Quando um processo est sob a atuao de causas

    especiais de variao, dizemos que ele est fora de controle estatstico e neste caso

    sua variabilidade geralmente bem maior do que a variabilidade natural. A

    eliminao das causas especiais de variao ou anomalia e a reduo das causas

    comuns de variao so aes para alcanar a reduo da variabilidade dos

    processos. Para o funcionamento do controle estatstico de processos necessrio

    que se faa coleta de dados, os dados coletados para o gerenciamento de

    processos usualmente so de dois tipos, dados discretos e dados contnuos. Os

    dados discretos so aqueles resultantes de uma contagem ou de evento especfico

    do processo, os dados contnuos so aqueles coletados em uma escala contnua

    (Werkema, 1995).

    Os grficos de controle de variveis mais utilizados para monitorar a mdia e a

    variabilidade dos processos so os grficos de Shewhart, CUSUM e EWMA. Para a

    utilizao do grfico de Shewhart os dados gerados pelo processo devem ser

    independentes e identicamente distribudos (Pylko, 2008). O grfico de controle

    Shewhart consiste em trs linhas paralelas: a linha central representa a mdia

    aritmtica dos valores resultantes das medies realizadas de forma amostral, a

    linha de limite superior de controle (LSC) e a linha de limite inferior de controle (LIC).

    No processo de construo desses limites so usados comumente unidades de

    desvios padres (Neto, Souza & Lira, 2010).

    3. Materiais e Mtodos

    O conjunto de disciplinas estudadas nesta etapa forneceu uma base slida para

    trabalhar a ideia central do trabalho, agregando valor para o desenvolvimento

    completo do projeto. Foi feito estudo bibliogrfico do funcionamento da caldeira,

    sendo essencial para o desenvolvimento e compreenso do projeto. A caldeira um

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    ciclo trmico de potncia, pois transforma energia trmica em trabalho, convertendo

    energia de baixo custo, no caso o gs, em energia eltrica.

    Na figura 1 temos um esquema de como a caldeira funciona, levando em

    considerao um funcionamento normal com produo constante de vapor.

    Figura 1 - Esquema de uma caldeira

    extremamente importante manter o nvel de gua da caldeira dentro dos limites

    mnimos e mximos, o nvel tem que ser constante, pois o mesmo essencial para o

    bom funcionamento da caldeira, se ocorrer do limite ultrapassar o nvel mnimo,

    coloca em risco toda a unidade da caldeira. Para verificar o nvel, acoplado a

    caldeira um tubo transparente na base do reservatrio at o ponto mais alto,

    aplicando o princpio dos vasos comunicantes de Pascal, pois a presso produzida

    no fluido em repouso transmitida para todos os pontos desse fluido. E assim

    juntamente com os sensores de nvel possvel manter o nvel de gua em um

    patamar seguro.

    Outra varivel extremamente importante a presso, pois o vapor gerado utilizado

    em equipamentos complexos, como a turbina para a gerao de energia. Sendo a

    varivel que controla o fornecimento e a demanda de vapor, pois se a presso

    aumenta, indica que o fornecimento maior que a demanda, se diminui a demanda

    maior. Para fazer a medio de presso o medidor mais utilizado o Manmetro

    de Bourdon, quando uma presso exercida em seu interior ocorre uma alterao

    na curvatura do tubo de seco elptica e um ponteiro acusa a presso medida. Na

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    figura 2 temos o corte parcial de um manmetro de Bourdon para melhor entender

    seu funcionamento (engel & Cimbala, 2007).

    Figura 2 - Manmetro em corte parcial

    A descrio das variveis utilizadas no processo, assim como o funcionamento e as

    condies de operao esto no apndice (APNDICE A).

    A metodologia usada para o estudo de aplicao de ferramentas de controle

    estatstico de processo em caldeira industrial foi de pesquisa experimental. Utilizou-

    se um software simulador para coletar amostras de processo de caldeira industrial

    simulado. O tempo de amostragem dos dados coletados pelo simulador foi o mesmo

    para todas as variveis do processo. Foram coletados dados em diferentes

    circunstncias de operao da planta. Para os testes com ferramentas de correlao

    foram coletados dados de todas as variveis do processo durante 12 horas, para os

    grficos de controle os dados do simulador eram atualizados no Excel a cada cinco

    minutos. Para o monitoramento por grficos de controle foram coletados dados em

    duas circunstncias diferentes, com funcionamento normal da planta e com

    configurao de falhas nas vlvulas.

    Para o desenvolvimento da carta de controle, foi utilizado o Pacote Microsoft Office

    2013, com foco especfico no software de planilhas e organizao de dados Excel

    2013. Criou-se 3 tabelas diferentes para clculos estatsticos especficos, a primeira

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    tabela consiste em 5 colunas e 10 linhas, na primeira coluna foram inseridos dados

    constantes que so os nmeros de amostras que foram retiradas para o clculo, a

    segunda coluna so os valores dos dados coletados pelo simulador a serem

    analisados (Presso). As trs ltimas correspondem respectivamente ao desvio

    mximo (UCL), desvio mnimo (LCL) e valor ideal (mdia), a ltima linha da tabela

    utilizada para o clculo da mdia utilizando a frmula =MED().

    A segunda tabela consiste nos clculos automticos de acordo com os valores

    inseridos nas variveis, a primeira linha calcula o valor do desvio padro utilizando a

    formula do Excel =DESVPAD (), essa frmula analisa as clulas da tabela e calcula

    o desvio padro de acordo com os dados inseridos, a segunda linha tambm est

    direcionada ao clculo do desvio padro, sendo o desvio padro divido pela raiz

    quadrada do nmero de amostras. As prximas duas linhas so reservadas para o

    clculo do UCL e LCL, so os valores que iro definir os nossos desvios mximo e

    mnimo respectivamente, calculados da seguinte forma, UCL; mdia mais trs vezes

    o valor do desvio padro da mdia, LCL; mdia menos trs vezes o valor do desvio

    padro da mdia. Depois de calculado gerado um grfico de disperso de linhas

    retas com marcadores, deixando assim mais claro os limites e o valor ideal.

    No software Matlab foi utilizado um algoritmo de matriz de correlao. O algoritmo de

    matriz de correlao utilizado gerou um arquivo.csv (Excel) com a correlao entre

    as variveis. O tempo de amostragem da coleta de dados para a matriz de

    correlao foi de 5 segundos, as variveis utilizadas esto descritas na tabela 1 em

    anexo (ANEXO A). A funo de algoritmo desenvolvido em Matlab utilizado para

    identificao de correlao entre as variveis da caldeira se encontra em anexo

    (ANEXO B). Na tabela 2 em anexo (ANEXO C) consta a matriz de correlao. O

    simulador utilizado para desenvolvimento do projeto, assim como a matriz de

    correlao e o algoritmo foi disponibilizado pelo professor de controle de processos,

    Lcio Fbio Passos.

    O diagrama de blocos funcionais para controle de processos ajuda a entender o

    controle do processo e cada varivel. Os detalhes dos diagramas de blocos das

    malhas de controle podem ser analisados no apndice (APNDICE B).

    4. Resultados e anlises

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    Abaixo seguem os grficos obtidos durante aplicao do controle estatstico no

    processo simulado da caldeira.

    Grfico 1 - Amostras coletas em operao normal

    Grfico 2 - Amostras coletadas em condies de falha de vlvula

    O grfico 1 demonstra o processo em controle estatstico, pois os limites de controle

    no so violados. O grfico 2 demonstra o processo fora de controle estatstico, pois

    os limites de controle foram violados.

    A matriz de correlao indicou as correlaes entre as variveis do processo de

    caldeira simulado. O resultado da matriz de correlao foi de identificao de um

    peso de correlao entre as variveis do processo, sendo 0 como valor mnimo de

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    correlao e 1 como valor mximo de correlao entre as variveis. No ANEXO B a

    matriz de correlao mostra em clulas marcadas as correlaes com peso de

    correlao maior, igual a 0,70, sendo considerada uma correlao forte.

    5. Concluso

    Os grficos de controle so ferramentas estatsticas eficazes para o monitoramento

    de variabilidade nos processos industriais. As falhas em determinadas partes do

    processo podem ser identificadas a partir de monitoramento por grficos de controle,

    baseando-se nas cartas de controles geradas a partir da matriz de correlao, como

    foi apresentado nos resultados.

    A matriz de correlao uma ferramenta estatstica eficaz para a identificao de

    correlao entre as variveis de processo multi-varivel. A perda do controle de uma

    determinada varivel do processo pode estar ligado a outras variveis do mesmo

    processo e a matriz de correlao auxilia na identificao dessas variveis.

    6. Referncias bibliogrficas

    D. C. Montgnomery, Introduo ao controle estatstico de qualidade, 4 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2004.

    R. C. L. P. E. p. J C Benneyan, Statistical process control as a toll for research and healthcare improvement, 2003.

    C. Werkema, Ferramentas estatsticas bsicas para gerenciamento de processos, 1 ed., Belo Horizonte: Werkema Editora Ltda, pp. 3-251, 1995.

    A. S. Pylko, Modelo linear dinmico de Harrison & Stevens aplicado ao controle estatstico de processos autocorrelacionados, Rio de Janeiro: Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro, 2008.

    P. A. N. Neto, T. Souza e R. Lira, Controle estatstico de processo aplicado ao monitoramento de envase da tintura de iodo, Recife: Departamento de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2010.

    Y. A. engel e J. M. Cimbala, Mecnica dos fluidos: fundamentos e aplicaes, So Paulo: McGraw-Hill, 2007.

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    ANEXO A

    Tabela 1 - Descrio das variveis utilizadas

    Varivel Descrio

    FIC103_MV Varivel manipulada da malha de controle de vazo no tubulo de ar Vlvula proporcional - atuador

    FIC102_MV Varivel manipulada da malha de controle de vazo no tubulo de gs Vlvula proporcional - atuador

    FIC105_MV Varivel manipulada na malha de controle de vazo no tubulo de gua Vlvula proporcional - atuador

    PIC106_MV Varivel manipulada da malha de controle de presso no tubulo de vapor Vlvula proporcional - atuador

    PIC107_MV Varivel manipulada da malha de controle de presso no tubulo de vapor Vlvula proporcional atuador

    TIC111_MV Varivel manipulada da malha de controle de temperatura no tubulo de vapor Vlvula proporcional - atuador

    LIC101_MV Varivel manipulada da malha de controle de nvel Vlvula proporcional - atuador

    FIC103_PV Vazo no tubulo de ar varivel medida

    FIC102_PV Vazo no tubulo de gs ar varivel medida

    PIC106_PV Presso no tubulo de gua varivel medida

    PIC107_PV Presso no tubulo de vapor varivel medida

    TIC111_PV Temperatura no tubulo de vapor varivel medida

    AT144_02 Analisador de oxignio

    PCI_GS Poder calorfico do combustvel

    FIC105_SP Set point da malha de controle de vazo no tubulo de gua referncia do controlador

    FIC102_SP Set point da malha de controle de vazo no tubulo de gs referncia do controlador

    FIC103_SP Set point da malha de controle de vazo no tubulo de ar referncia do controlador

    Ar/gs estequiomtrico

    Relao estequiomtrica para a combusto Ar/gs

    Temperatura da gua

    Temperatura da gua, seu efeito para o controle de distrbio.

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    ANEXO B

    Figura 3 - Algoritmo utilizado para identificao de correlao entre as variveis

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    APNDICE A Descrio detalhada do funcionamento e condies de operao do processo

    simulado:

    A caldeira um processo industrial com a funo de gerar vapor. Na planta em

    questo o vapor gera trabalho em uma turbina e aps ser utilizado condensado e

    bombeado de volta para a caldeira. A caldeira possui sete malhas de controle, so

    elas, controle de vazo de ar (malha 1), controle de vazo de gs (malha 2),

    controle de presso de vapor (malha 3), controle de presso de gua (malha 4),

    controle de temperatura de vapor (malha 5), controle de vazo de gua (malha 6) e

    controle do nvel da caldeira (malha 7).

    Malha 1 - Tem a funo de controlar a vazo de ar, para obter equilbrio

    estequiomtrico na combusto com a relao ar/gs. Tem como varivel manipulada

    (MV) FCV 103 que a vlvula de controle de vazo, e a vazo de ar como varivel

    controlada (PV) medida pelo transdutor de vazo (FT 103). O controlador da malha

    o FIC 103. O objetivo do controle de rastreamento de SP, pois a malha escrava

    da malha 3. A malha 1 possui um distrbio, esse gerado pela derivao de ar para a

    torre de resfriamento.

    Malha 2 - Tem a funo de controlar a vazo de gs, para obter equilbrio

    estequiomtrico na combusto com a relao ar/gs. Tem como varivel manipulada

    (MV) FCV 102 que a vlvula de controle de vazo e a vazo de gs como varivel

    controlada (PV) medida pelo transdutor de vazo (FT 102). O controlador da malha

    o FIC 102. O objetivo do controle de rastreamento de SP, pois a malha escrava

    da malha 3.

    Malha 3 - Tem a funo de controlar a presso no tubulo de vapor. Essa malha

    mestre das malhas 1 e 2 com estratgia DLC. Possui faixa de alarmes baixo com

    presso mnima de 40 BAR e mxima de 70 BAR. A varivel controlada (PV)

    medida pelo transdutor de presso (PT 107) e as variveis manipuladas (MV's) so

    as vlvulas de controle de vazo FCV 102 e FCV 103. O objetivo de controle de

    regulao com set point (SP) constante.

    Malha 4 - a malha de controle de presso no tubulo de gua. Tem configurao

    de realimentao simples, possui uma bomba (BO 106) que a MV e um transdutor

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    de presso (PT 106) para medir a varivel controlada (PV). O objetivo de controle

    dessa malha de regulao.

    Malha 5 - Malha de controle de temperatura do vapor, na qual a varivel manipulada

    (MV) a TCV 111, que desvia gua do tubulo principal para o dessuperaquecedor.

    A varivel controlada (PV) a temperatura no tubulo de vapor, que medida pelo

    TT 111. A malha influenciada tambm pela temperatura da gua na sada do pr-

    aquecedor. O objetivo de controle da malha de regulao. A violao do limite de

    1120C deve parar a planta. A malha 5 deve operar com o mnimo de variabilidade

    para no gerar danos na turbina.

    Malha 6 - A malha 6 controla a vazo no tubulo de gua, ela escrava da malha 7

    (controlador LIC 101), pois leva sempre em conta o nvel da caldeira. Alm do nvel

    da caldeira, seu controle tambm influenciado pela vazo no tubulo de vapor,

    com a medio do FT 104 e pela realimentao da PV, que a vazo de gua

    medida pelo FT 105. A varivel manipulada a FCV105 (MV). O controlador dessa

    malha o FIC 105 e seu objetivo de controle de rastreamento de SP.

    Malha 7 - Controla o nvel da caldeira, com medio do LT 101 e enviando a

    referncia para o controlador da malha 6 (FIC 105). O objetivo de controle de

    controle mdio, pois deve manter o nvel da caldeira entre dois patamares, nvel

    mximo e mnimo. Alarmes so gerados para os limites violados de 45% e 55% e a

    planta para com a violao de 40% e 60%.

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    APNDICE B

    Diagramas de blocos das malhas de controle da caldeira simulada.

    FIC 103

    MALHA 1 - CONTROLE VAZO DE AR

    SP FIC

    103erro

    G 1 (S)

    MANIPULAO

    DE FCV 103 VAZO DE AR+

    - FT 103

    +

    Derivao de ar

    +

    FIC 102

    MALHA 2 - CONTROLE VAZO DE GS

    SP FIC

    102erro

    G 2 (S)

    MANIPULAO

    DE FCV 102 VAZO DE GS+

    -FT 102

    PIC 107

    erro

    ESTRATGIA

    DLC

    VAZO

    DE GS

    SP PIC

    107

    CONTROLE

    VAZO DE AR

    CONTROLE

    VAZO DE GS

    VAZO

    DE ARSP FIC

    103

    SP FIC

    102

    PRESSO

    TUBULO

    VAPOR

    CALDEIRA

    MALHA 3 - CONTROLE PRESSO DE VAPOR

    +

    -PT 107

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    PIC 106

    MALHA 4 - CONTROLE PRESSO DA GUA

    SP PIC

    106erro

    G 3 (S)

    MANIPULAO

    COMPRESSOR

    BO 106

    PRESSO

    DE

    GUA+

    - PT 106

    TIC 111erro

    G 4 (S)

    MANIPULAO

    TCV 111+

    -

    SP TIC

    111TEMPERATURA VAPOR

    TT 111

    TEMPERATURA GUA

    +

    MALHA 5 - CONTROLE TEMPERATURA VAPOR

    FIC 105erro

    G 5 (S)

    MANIPULAO

    FCV 105 VAZO

    DE

    GUA

    -FT 105

    SP FIC

    105+

    VAZO VAPOR

    FT 104

    MALHA 6 - CONTROLE VAZO DE GUA

    SAIDA

    LIC 101

    +

    LIC 101

    SP LIC

    101

    FIC 105

    erro

    G 5 (S)

    MANIPULAO

    FCV 105

    -

    SP FIC

    105

    +NVEL CALDEIRA

    LT 101

    -

    erro

    VAZO VAPOR

    FT 104

    VAZO DE

    GUA PT 106

    SAIDA

    LIC 101

    MALHA 7- CONTROLE DE NVEL CALDEIRA

    G 6 (S)