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Londrina2013
RENATO RIBEIRO DA COSTA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS AUTOMAÇÃO INDÚTRIAL
CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA
Londrina2013
CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA
Trabalho de Automação apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de maquinas eletricas.
Orientador: Prof. Marcelo Rodrigues
RENATO RIBEIRO DA COSTA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................3
FUNDAMENTOS DA CONVERSÃO...........................................................................4
TORQUE ELETROMAGNÉTICO...............................................................................4
DISPOSITIVOSCONVERSORES (TRANSDUTORES)...............................................5
DIVISÃO DOS DISPOSITIVOS DE CONVERSÃO DE ACORDO COM A FUNÇÃO. 5
CONCLUSÃO...............................................................................................................
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REFERÊNCIAS............................................................................................................7
INTRODUÇÃO
Nenhuma energia pode ser criada ou destruída ela meramente
muda de forma, obedecendo assim o principio de conservação de energia. A
conversão eletromecânica envolve a troca de energia entre um sistema mecânico
e um sistema elétrico através de um campo de acoplamento, que pode ser de
origem elétrica ou magnética. A energia é convertida em forma elétrica pela sua
facilidade de processamento e transmissão, a mesma envolve rota de energia
entre um sistema mecânico e um sistema elétrico, este processo é reversível
exceto porem uma pequena perda no processo por aquecimento. Esta energia
existe em certa quantidade, e nunca será qualquer outra quantidade a mais, ou a
menos. Quando as pessoas falam, em relação ao mundo, que está “faltando
energia”, o que elas realmente querem dizer é que um determinado ‘tipo de
energia’ está em falta. Boa parte do trabalho realizado pelo mundo moderno, é
converter a energia química do carvão e óleo em energia cinética (movimento),
em outras formas de energia química (a dos fertilizantes), em energia térmica
(nas estruturas e habitações), e energia radiante (luz). O maior intento da
tecnologia é exatamente este: proporcionar mais energia disponível aos seres
humanos. Por estarmos mais interessado no processo de conversão
eletromecânico de energia deixaremos os detalhes para examinarmos mais
adiante.
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FUNDAMENTOS DA CONVERSÃO
Para Del Toro(1999), as bases fundamentais para entendermos os
processos de conversão são governadas pelas mesmas leis fundamentais tanto em
maquinas ca como em cc, assim sendo partindo dos mesmos princípios básicos
para produção de troque eletromagnético as equações finais irá apenas se
diferenciar, tanto para maquinas em ca ou cc na medida em que os detalhes
mecânicos se diferenciarem.
TORQUE ELETROMAGNÉTICO
Na mecânica as grandezas fundamentais são torque e velocidade, já
no sistema elétrico as grandezas análogas são tensão em corrente. O movimento do
motor elétrico é o resultado de uma corrente elétrica que ao percorrer um condutor
colocado em um campo elétrico, que os mesmos estão em uma estrutura que é livre
para girar resultando assim em torque eletromagnético que gera uma velocidade
angular sendo assim feito a conversão elétrica em mecânica (movimento).
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DISPOSITIVOS CONVERSORES (TRANSDUTORES )
Dispositivos que tomam uma forma de energia e converte-a em
outra são denominados transdutores. Ex: alto-falante, microfone, vibra dores, etc.
Um transdutor pode ser dividido em três partes: elétrica, mecânica e
eletromecânica propriamente dita, podendo ainda ser classificados pelos números
de campos envolvidos, seque:
1º dispositivos de excitação única – desenvolvem força de impulsos
não controlados. Ex: Solenóides e atuadores diversos.
2º Dispositivos de 2 ou mais caminhos de excitação – nestes a força
desenvolvida são proporcionais ao sinal elétrico e sinais proporcionais a força e
velocidade.
Obs.:
Ímãs permanentes - freqüentemente usados como um dos
caminhos de excitação.
Em muitos dispositivos – um caminho de excitação estabelece o
nível de campo elétrico ou magnético. O outro caminho trabalha com sinais. Ex.: alto
falantes, motores de conjugado, tacômetros e captadores.
Nos dispositivos de potência – realiza-se a conversão contínua da
energia. Ex.: motores e geradores.
DIVISÃO DOS DISPOSITIVOS DE CONVERSÃO DE ACORDO
COM A FUNÇÃO
Dispositivos para medição e controle (transdutores):
Dispositivos de 2 ou mais caminhos de excitação. Desenvolvem forças proporcionais
a sinais elétricos e sinais proporcionais a forças e velocidades. Geralmente
funcionam em condições lineares (saída proporcional a entrada), com sinais
relativamente pequenos. Ex: Motores de conjugado, microfones, fonocaptadores,
alto-falantes.
Dispositivos que produzem força: Desenvolvem forças de impulso
não controladas. Ex: Atuadores à solenóides, relés, eletroímãs.
Dispositivos para contínua conversão de energia: Dispositivos de
potência. Ex: Motores e geradores.
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A conversão eletromecânica de energia envolve 04 formas de
energia sendo, Elétrica, Mecânica, Magnética e Calor.
As leis que determinam as relações características do acoplamento
eletromecânico são:
1- Princípio da conservação de energia.
2- Leis do campo elétrico e magnético.
3- Leis dos circuitos elétricos.
A Lei de Ohm diz que a diferença de potencial entre dois pontos
de um resistor é proporcional à corrente elétrica que o percorre.
As Leis de Kirchhoff, Lei de Kirchhoff das Correntes e Lei de
Kirchhoff das tensões. A lei das correntes fala que: que em um nó, a soma das
correntes elétricas que entram é igual à soma das correntes que saem, ou seja, um
nó não acumula carga, já Lei de Kirchhoff das tensões diz: A soma algébrica das
tensões em um percurso fechado é nula. Ou seja, a soma de todas as tensões
geradas menos a soma de todas as tensões consumidas numa malha é igual a zero.
4- Leis de Newton da mecânica.
As leis de Newton constituem os três pilares fundamentais do que
chamamos Mecânica Clássica, que justamente por isso também é conhecida por
Mecânica Newtoniana.
1ª Lei de Newton - Princípio da Inércia. Quando estamos dentro de
um carro, e este contorna uma curva, nosso corpo tende a permanecer com a
mesma velocidade vetorial a que estava submetido antes da curva, isto dá a
impressão que se está sendo "jogado" para o lado contrário à curva. Isso porque a
velocidade vetorial é tangente a trajetória. Então, conclui-se que um corpo só altera
seu estado de inércia, se alguém, ou alguma coisa aplicar nele uma força resultante
diferente se zero.
2ª Lei de Newton - Princípio Fundamental da Dinâmica Quando
aplicamos uma mesma força em dois corpos de massas diferentes observamos que
elas não produzem aceleração igual. A 2ª lei de Newton diz que a Força é sempre
diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa, ou
seja:
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3ª Lei de Newton - Princípio da Ação e Reação Quando uma
pessoa empurra um caixa com uma força F, podemos dizer que esta é uma força de
ação. Mas conforme a 3ª lei de Newton, sempre que isso ocorre, há outra força com
módulo e direção iguais, e sentido oposto a força de ação, esta é chamada força de
reação. Esta é o princípio da ação e reação, cujo enunciado é:
"As forças atuam sempre em pares, para toda força de ação, existe
uma força de reação."
FORÇA ELETROMOTRIZ INDUZIDA
É a reação que o campo de acoplamento produz sobre o circuito
elétrico para que possa absorver energia deste circuito. Em dispositivos
eletromagnéticos é a tensão induzida pelo campo magnético semelhante a um
reservatório de energia, fornece energia ao sistema de saída sendo reabastecido
através da reação do campo.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
TORO, Vicente Del. Fundamentos de Maquinas Elétricas. Rio de Janeiro: Editora LTC,1999.
FITZGERALD, A. Ernest; KINGSLEY, Charles Jr; UMAS, Stephen. Maquinas Elétricas. 6º Edição. Porto Alegre: Bookman, 2006.
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