Conversas sobre paz - gazetaonline.globo.comgazetaonline.globo.com/saladeaula/informativos/072011.pdf · R$9 a R$ 7 mil”, no perfil A Gazeta na Sala de Aula no Orkut. ... “Sugiro

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 123 - JULHO/2011

Conversas

A paz foi o assunto da vez durante oSeminário 2011. O público que pres-tigiou o evento discutiu, com a me-diação dos palestrantes, temas co-mo bullying. Confira na pág. 07

sobre paz

Documento:Informe_16_07_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_1.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:07 de Jul de 2011 16:42:44

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Mobilidade urbana – umaquestão de escolha Para atuar na sala de

aula, os professoresprecisam usar e abusarda criatividade. Semcontar que tem aumen-tado a cobrança dosalunos quanto à utili-zação de alternativasque facilitem aindamais o aprendizado.Pensando nisso, presteatenção nessa dica:“Todo professor preci-sa ler o livro ‘Umaprofessora muito ma-luquinha’, do escritorZiraldo, publicado em1995. A professora dahistória é fora dos pa-drões e encanta os alu-nos de uma escola. Ca-da dia era uma aula di-ferente e as criançasaguardavam ansiosaspela próxima supresa.Os pais tiveram difi-culdades para enten-der a professora e re-jeitaram a maneira co-mo ensinava. Mas elanão desistiu e desper-tou ainda mais o in-teresse dos alunos pe-lo aprendizado. Esselivro é uma grande li-ção para muitos pro-fessores.”

Márcia Adriana Piassié monitora em SãoDomingos do Norte

ServiçoLivro: Uma profes-

sora muito maluqui-nha

Autor: ZiraldoEditora: Cia Melho-

ramentos

A SEDU programou para o mês de julho opagamento do bônus desempenho para osprofessores e para os servidores. Um doscritérios para realizar o cálculo de cadafuncionário é a quantidade de faltas, que iráinfluenciar na sua gratificação. Confira a matéria

do jornal A Gazeta “Bônus para professor vai deR$9 a R$ 7 mil”, no perfil A Gazeta na Sala deAula no Orkut.

Temos sobrevivido ao trânsitonas cidades, ao caos urbano, àpressa diária nos deslocamentos.Estamos sempre correndo contrao relógio, e não conseguimos se-gurar os ponteiros. A urgênciavirou rotina: todos precisam seratendidos rápido, chegar numinstante, estar em vários lugaresao mesmo tempo.

Presenciamos manifestaçõesestudantis em nossa capital, Vi-tória, que nos fizeram pensar so-bre o nosso cotidiano. A luta porum transporte coletivo de qua-lidade e acessível a todos mos-trou a fragilidade da organizaçãode nossas ruas e avenidas, re-velou que basta pouco para queum movimento consiga mexercom toda a cidade. Assistimos,atônitos, nos desfazermos de to-dos os compromissos, sem po-dermos fazer nada. Será que nãohá nada mesmo a fazer?

Os motivos do protesto sãolegítimos, mas é preciso que seavance em formas de manifes-tações modernas. As passeatas eo fechamento de ruas são es-tratégias da luta contra a dita-dura, e fazem com que as au-toridades acabem por respondercom táticas da mesma época. Emtempos de Twitter e comunida-des no Orkut, recursos usadospara mobilizar os estudantes, épreciso pensar em atitudes queefetivamente façam o poder pú-blico refletir. Afetar diretamentea população, que também sofrecom a ausência de um transportepúblico acessível e de qualidade,é questionável.

Nas grandes cidades, comoSão Paulo, já vimos experiências

do Dia sem Carro, como formade promover uma melhor qua-lidade de vida.

Outra alternativa seria avaliar areal necessidade do uso do trans-porte coletivo. Deslocamentoscurtos na maioria das vezes po-deriam ser substituídos por umaboa caminhada, ou mesmo pelouso de uma bicicleta. Lutar por

ciclovias em toda a cidade, in-terligadas para que promovessema mobilidade urbana, seria umacausa interessante. Não seria pre-ciso reinventar a roda, bastariaver os exemplos de cidades comoParis, nas quais há bicicletas paraalugar em toda parte.

Especialistas afirmam que oproblema só vai piorar: com um

maior acesso aos bens de con-sumo, a tendência é que as ruasse encham de carros, e que otrânsito fique cada vez mais di-fícil. Ainda há tempo de rever-termos isso, pois é uma previsãoe não uma sentença. É precisorepensar nossas escolhas.

Cristina Moraes


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Saiba aproveitaras férias!!

O mês de julho está chegando e com ele mais um recessoescolar, que agita os ânimos dos alunos. Aproveite as ideiasde duas professoras do programa e planeje você também

uma atividade interessante para os estudantes nesse período.

Trânsito consciente

“Minha sugestão é que os alunos aproveitem o período deférias para se manterem bem informados e, ainda, praticarem ohábito da leitura. A ideia é que, após essas leituras, eles façamrecortes de imagens e informações mais importantes para acriação de uma história. A proposta pode ser a ‘Viagem dosmeus sonhos’ para que eles possam soltar a imaginação, semdeixar de lado o compromisso com a leitura e com a in-formação. Sugiro a confecção de um diário de viagem, comatividades realizadas no período das férias. Ou ainda, a históriapoderá ser montada em uma cartolina ou em papel A4 para serexposta em sala de aula. A criatividade é o limite na produçãodeste material.”

Vanessa Baldotto De’Nard é professora de Matemática, da EscolaMunicipal Luiza Grimaldi, em Itarana.

“Sugiro uma alegre gincana sobre informação. O responsávelpor organizá-la deverá dividir os participantes em equipes,que deverão responder perguntas formuladas sobre as úl-timas notícias mais relevantes publicadas nos jornais, re-vistas e internet, com o objetivo de acrescentar informação econhecimento aos alunos. As perguntas poderão ser di-vididas em categorias, como Ciência e Tecnologia, Cultura eo que mais for necessário para tornar a atividade ainda maisdinâmica a atrativa. Os grupos deverão receber as pon-tuações conforme a quantidade de respostas corretas. Paraesta atividade, o orientador poderá solicitar que os alunosconfeccionem materiais, utilizando recortes de jornais erevistas que possam auxiliar as equipes na obtenção depontos de acordo com cada categoria proposta. Ao final, osalunos que conquistarem um maior número de pontos po-derão ganhar um livro como incentivo à prática da leitura,para ser lido nas férias.”

Ângela Hilário Albino é professora da Escola Municipal de EnsinoFundamental João Neves Pereira, em Alfredo Chaves.

n Converse com sua turma sobreo número de vítimas de aciden-tes de carros, motos e de atro-pelamentos no Espírito Santo.n Promova uma pesquisa em jor-nais de diferentes datas sobreesse assunto e faça um levan-tamento da quantidade de aci-dentes que são registrados porsemana.n Visite um pronto atendimentoou um hospital e descubra o nú-mero de vítimas atendidas. Con-sulte a administração da unidadepara mensurar quanto do dinheiropúblico é gasto com a recupe-ração de pessoas acidentadas.n Apresente aos alunos um maparodoviário do Espírito Santo edestaque as principais rodoviasque ligam os municípios.n Leia a matéria “BR 101: rota damorte” publicada no jornal AGAZETA, no dia 14/06/11. (Vocêpode acessar o conteúdo da ma-téria, na íntegra, no perfil A Ga-zeta na Sala de Aula no Orkut).n Promova um bate-papo sobre aimprudência de alguns motoris-tas/motociclistas no trânsito.Questione se falta punição para

o autor da infração de trânsito.n Promova uma análise do trân-sito nas redondezas da escola epeça que o reproduzam em for-ma de desenho ou maquete, des-tacando os pontos negativos.Em seguida, solicite que elesenumerem as mudanças que se-riam necessárias para melhoraro trânsito a fim de evitar aci-dentes.n Desafie seus alunos a confec-cionarem cartilhas com dicas desegurança para motoristas e pe-destres.n Peça que identifiquem as prin-cipais causas desses acidentescomo, por exemplo, alta velo-cidade e ingestão de bebida al-coólica.n Promova um dia de conscien-tização sobre o assunto. Con-vide uma autoridade de trânsitopara falar sobre o assunto paraos pais, alunos e professores.Aproveite para apresentar osdados sobre os gastos públicoscom a recuperação de aciden-tados e pedir providências daautoridade para os pontos maiscríticos de seu bairro/cidade.


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Minha onda é a PAZ

O jornal para desenvolvera linguagem oral

Paz na escola e no mundo?Depende de nós

Produção de classificados

Diga não à violência

Objetivos:n Oportunizar o processo defortalecimento de uma culturade paz.n Entender a paz como umprocesso em ação que dependede todos.n Mostrar a realidade atual.n Promover o gosto pela leiturae escrita.

Desenvolvimento:n Apresentação de atividadecom o tema: Paz na escola e nomundo? Depende de nós.n Recorte e colagem de figurasretratando o bom humor.n Realização da dinâmica: “Oque eu quero de melhor paramim”.n Conversa informal sobre o te-ma, destacando a realidade no

dia a dia.n Confecção de cartaz “O queeu quero para minha escola”,com imagens de jornal.

Comentário:“O projeto Paz na escola é

único. Esse assunto precisa serdiscutido com toda a comu-nidade escolar. Principalmenteentre as nossas crianças, por-que elas serão as protagonistasdo futuro e desejamos um fu-turo melhor, repleto de paz”.

Professora: Querenice Dor-nelo Ramos

Escola: EMEF Vereador Ru-bens Ramiro da Silva

Série: 5º ano

Município: Alto Rio Novo

Objetivos:n Desenvolver a criatividade.n Adquirir competência linguística.n Ampliar as habilidades artísticas.n Utilizar o jornal A GAZETA comosuporte para linguagem escrita.n Apreciar palavras e figuras encontra-das no jornal.

Desenvolvimento:n Apresentação do jornal A GAZETA esuas partes.n Leitura crítica do jornal.n Leitura de imagens.n Escolha individual de imagens deacordo com o interesse de cada um.n Confecção de cartaz com o material

escolhido.

Comentário:“Percebemos que a maioria das crian-

ças já possui contato com o jornal. Otrabalho em sala de aula foi de grandeimportância porque houve um envolvi-mento muito grande entre os alunos. To-dos puderam participar com dedicação eentusiasmo das atividades propostas”.

Professora: Maria Sônia D. Oliveira eNazivanete Freitas Pereira

Escola: CEIM Enock de Freitas

Série: Educação Infantil

Município: Linhares

Objetivos:n Incentivar o desenvolvimentoda escrita e a oralidade.n Desenvolver um trabalho di-versificado.n Promover a paz na escola.n Incentivar o gosto pela leiturade jornal.

Desenvolvimento:n Conversa informal sobre o as-sunto.n Distribuição do jornal A GA-ZETA.n Roda de conversa sobre o quefoi lido.n Leitura e recorte de imagenssobre o tema.

n Produção de texto.n Confecção de cartazes rela-cionados à paz.

Comentário:“Foi uma aula diferente. Os

alunos foram muito participa-tivos. Conversamos sobre a cul-tura de paz em meio a tantaviolência.”

Professora: Gabriela de BarrosFrancisco

Escola: EMEF Gustavo Am-brust

Série: 4º ano

Município: Alto Rio Novo

Objetivos:n Despertar o gosto pela leitura.n Refletir sobre atitudes violentas vi-venciadas na sociedade.n Perceber as consequências dos atosviolentos.

Desenvolvimento:n Conversa informal acerca da violên-cia.n Análise da letra da música “A paz”, deGabriel o Pensador.n Leitura do jornal A GAZETA sobre otema.n Escolha de uma matéria violenta ereescrita para um desfecho pacífico.n Dramatização e socialização da re-

portagem modificada.n Leitura e interpretação coletiva dotexto “A lenda do Tsuru”.

Comentário:“As atividades desenvolvidas foram

extremamente relevantes, uma vez quepossibilitaram discussões sobre os te-mas paz e violência, proporcionando,assim, reflexões sobre a necessidade depaz no relacionamento humano”.

Professora: Patrícia S. Santos Lima

Escola: EMEF Zeferino Batista Fiorot

Série: 7º ano

Município: Linhares

Objetivos:n Explorar o jornal A GAZETAe suas características.n Perceber a importância depreservar o meio ambiente.n Observar e fazer uso das ca-racterísticas estruturais e lin-guísticas próprias de um clas-sificado.n Utilizar o jornal como ins-trumento de ensino-aprendiza-gem na sala de aula.

Desenvolvimento:n Distribuição do jornal A GA-ZETA para apreciação.

n Utilização do jornal comoapoio pedagógico, com foconos classificados.n Apresentação do livro “Avesdo Sertão”, de Istvan Major eArlene Holanda.n Estímulo à reflexão dos alu-nos sobre preservação.n Discussão sobre por que valea pena preservar.n Sensibilização sobre o tematrabalhado, por meio de rodade conversa.n Produção de classificados so-bre animais ameaçados de ex-tinção.

Comentário:“A turma se mostrou di-

nâmica e interessada. Asatividades desenvolvidasvalorizaram a realidadedos alunos e despertaramo interesse pela preserva-ção”.

Professora: Michele Martinide Backer Fachim

Escola: EMEB Frade

Série: 2º ano

Município: Vargem Alta


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Vida saudável com leituraObjetivos:n Enfocar a importância da es-crita e dos símbolos na comu-nicação entre as pessoas.n Desenvolver o hábito e as ha-bilidades da leitura.n Reconhecer o livro como umaextensão de conhecimentos.n Desenvolver a expressão orale escrita.n Enriquecer o vocabulário.

Desenvolvimento:n Leitura e interpretação da ma-téria “Leitor em extinção – livrosnão devem ser utilizados comopunição”, publicada no jornal AGAZETA, no dia 13/03/11.n Conversa sobre as informa-ções contidas na matéria.n Ilustração para a confecção

de um livro.n Confecção de um mural paraa exposição dos livros.

Comentário:“As atividades despertaram o

interesse dos alunos em cul-tivar o gosto pela leitura. Elesse apaixonaram pela ideia deproduzir um livro ilustrado co-mo presente para as mães”.

Professora: Maria da PenhaIzoton

Escola: CMEI Violanda Fra-calossi Galetti

Série: Educação Infantil

Município: São Gabriel da Pa-lha

Bullying: provocaçõessem limites

Objetivos:n Orientar os alunos para aconstrução de uma sociedadede paz.n Incentivar a valorização da vi-da.n Promover a boa convivência eo respeito à diferença.n Incentivar atitudes de aceita-ção a si mesmo e ao próximo.

Desenvolvimento:n Conversa informal sobre o te-ma.n Pesquisa no jornal A GAZETAsobre o assunto.n Exibição do filme “Bullying:provocações sem limites”.n Debate sobre o filme e rea-lização de uma atividade de re-

flexão.n Elaboração de texto de opi-nião.n Bate-papo sobre as ações de-senvolvidas.

Comentário:“Esta atividade foi muito bem

aceita por todos, incluindo pro-fessores e coordenadores. Os alu-nos do programa AdolescenteAprendiz foram convidados parafazerem parte da atividade”.

Professora: Telma Valéria deMedeiros

Escola: EMEF Pedro Juvenal

Série: Ensino Fundamental

Município: Guarapari

Reciclar é preservar

Objetivos:n Promover a conscientizaçãodos alunos sobre a importânciada reciclagem.n Incentivar os alunos a fazerema coleta seletiva em casa, nobairro e na escola.n Reaproveitar materiais para aconfecção de jogos e brincadeiras.n Aprender a preservar a na-tureza.n Formar cidadãos mais cons-cientes.

Desenvolvimento:n Leitura e interpretação da ma-téria “Ministério Público quer

coleta seletiva de lixo no Estadotodo”, publicada no jornal AGAZETA, no dia 14/07/2010.n Conversa sobre o processo decoleta seletiva.n Estudo sobre a representaçãodas cores utilizadas nas lixeirasseletivas.n Produção de texto coletivocom base na matéria e nas dis-cussões feitas em sala de aula.n Confecção de mini lixeiras pa-ra serem usadas em casa.

Comentário:“O projeto foi realizado

com sucesso, pois promoveua conscientização dos alu-nos em relação ao processode reciclagem, reaproveita-mento de materiais e a pre-servação do meio ambiente”.

Professora: Leysiane Buss

Escola: EMEF Ilda Ferreira daFonseca Martins

Série: 1º ano

Município: São Gabriel da Pa-lha


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“Escola e família: espaços depaz” foi o tema do Seminário

A Gazeta na Sala de Aula

I Oficina intermediária em Colatina:“Em Busca da Felicidade”

“Príncipes e princesas, vocês estão convidados paraum baile superespecial, em que a abóbora será fi-nalmente a protagonista da história!”Com essa motivação toda, não faltaram elogios para obolo de abóbora, preparado junto com as crianças doCentro de Educação Infantil Jeito de Ser, em Vitória.Essa e outras iniciativas fazem parte da programaçãoda escola, que faz um trabalho constante pela adoçãode uma alimentação saudável pelos alunos.Confira a animação da turminha do Grupo 5 nas fotos.

A Gazeta na Sala de Aula In-forme é uma publicação men-sal da Gerência de Comuni-cação Empresarial da RedeGazeta

Gerente de ComunicaçãoEmpresarial: Letícia PaolielloLindenberg de AzevedoCoordenação do programa AGazeta na Sala de Aula: Cris-tina Barbiero MoraesTelefone: (27) 3321-8456

E-mail:[email protected] site: www.gazetaonline.com.br/saladeaulaJornalista Responsável: Mo-niky Koscky (MTB ES01456JP)Diagramação: Adriana RiosIlustração: Genildo, Gilson e Il-vanColaboração: Carolina Bragio,Ana Paula Trindade, Amanda Lél-lis e Luiz Zardini Jr

Com o objetivo de promover a capaci-tação de professores e profissionais da edu-cação no Estado, a Rede Gazeta realizou, nodia 28 de junho, o Seminário A Gazeta naSala de Aula. Este ano, o tema amplamenteabordado e discutido nas palestras foi “Es-cola e família: espaços de paz”.

Quem esteve no evento assistiu às palestras“Escola e família unidas contra o Bullying”, mi-nistrada pela mestre em Psicologia Adriana Mül-ler, “Cultura de paz na escola e na família”,dirigida pela mestre em Filosofia e doutora emEducação Terezinha Azerêdo e “Paz também seaprende na escola”, com o professor Fábio Flores,especialista em Formação Docente.

Para a professora da Escola Antônio Malba, em

Vila Velha, Roseane Batista de Mello, o jornal éum meio de entrar em contato com diversasfontes e meios o tempo inteiro. “É importanteque o professor seja o mediador entre jornal ealunos. E esse evento estimula ainda mais osdocentes, pois nos ensina diversas formas detrabalhar o jornal”, revelou.

Já o professor Carlos Henrique Vilela, que atuacomo educador infantil e na educação de jovense adultos em Alfredo Chaves, revela que essa é aterceira vez que participa do evento. “O Se-minário nos traz informações importantes”, com-pleta.

De um modo geral, o Seminário foi avaliado daseguinte forma: 79% consideraram ótimo, 19%bom e 2% regular.

A Secretaria Municipal de Educação de Colatinarealizou a primeira Oficina Intermediária do pro-grama A Gazeta na Sala de Aula, com o tema “Embusca da felicidade”. Refletir sobre a felicidade, res-gatar ideias e valores foram os objetivos principaisdo encontro, que reuniu cerca de vinte participantes.O evento aconteceu no dia 10 de maio, no auditórioda Secretaria.

A programação contou com a apresentação dos

slides “Minha família” e “Ninguém é dono da suafelicidade” e leitura de matérias do jornal A Gazeta,seguida de produção de textos.

Para a monitora do Programa A Gazeta na Salade Aula Rosa Maria Nogueira Passamani, o gruporeagiu muito bem às provocações feitas por meioda tempestade mental. “O resultado final foi aprodução de um texto com características adap-táveis ao teatro”.

Baile real


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Todos pela construção do bemTerezinha Azerêdo Rios é graduada em Filosofia pela UFMG, Doutora emEducação pela USP e faz parte do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre

Formação de Educadores (GEPEFE) – FE/USP. Ela também é autora dos livros“Ética e competência”, “Compreender e ensinar – por uma docência da melhor

qualidade” e “Filosofia na escola – o prazer da reflexão”.

“Colocar-me no lugar dooutro é primeiro admitirque há outras formas dever”. Qual é o papel dessaatitude na promoção dapaz no ambiente em quevivemos?

Se pensarmos na paz comoausência de conflitos, teremosdificuldade em tomar cons-ciência da existência de pon-tos de vista diferentes e atémesmo opostos aos nossos.Mas se a considerarmos comoum espaço de busca de con-senso, de possibilidade deconvergência de objetivos, en-tão o primeiro passo é mesmoperceber as diferenças e pro-curar considerá-las levandoem conta a construção do bemcomum, que se coloca no ho-rizonte da ética.

Aman

daLé

llis

Segundo Terezinha, osalunos aprendem, noque diz respeito a ati-tudes, mais pelo gestodo professor do quepelo seu discurso

l III ENCONTRO REGIONAL (PARA MO-NITORES)Data: 05/08Horário: 8h30 às 15h30Local: Rede Gazeta

l OFICINA C

Domingos MartinsData: 24/08Horário: 13h às 17hLocal: a definir

VitóriaData: 30/08Horário: 18h às 22hLocal: Auditório da SEME

Vila VelhaData: 25/08Horário: 7h30 as 11h30 e 13h às 17hLocal: Auditório da SEMECE

CariacicaData: 30/08Horário: 7h30 as 11h30 e 13h às 17hLocal: SEME

“Fazer uma reflexão críticaé parar para pensar, olhar deum jeito diferente, olhar denovo algo conhecido, com umnovo olhar. Olhar com clareza,profundidade e abrangên-cia”. Que tipo de atividades oprofessor precisa promoverem sala de aula para que osalunos aprendam a fazer essareflexão crítica?

Pode-se perceber que os alu-nos aprendem, no que diz res-peito a atitudes, mais pelo gestodo professor do que pelo seudiscurso. Assim, um professorque se mostra com um espíritocrítico, que estimula as pergun-tas, que acolhe as experiênciasdiferenciadas trazidas pelos alu-nos é, sem dúvida, alguém queos leva a trilhar o caminho dareflexão.

Comente este pensamen-to: “Ao invés de dizer ‘Quemundo deixaremos para osoutros?’, digamos ‘Que ou-tros deixaremos para essemundo?’ ‘De que jeito vamoseducar esses outros?”

É comum, quando se fala emsustentabilidade, fazer a primeirapergunta. É do ponto de vista dareflexão crítica que se encaminhapara a segunda. Assim, já se podeperceber o papel fundamental daeducação na promoção do olharclaro, profundo e abrangente quefaz ver as implicações das ações, aresponsabilidade dos indivíduos edos grupos na intervenção que sefaz no mundo. A educação, so-zinha, não muda o mundo, masseu papel é importantíssimo emqualquer mudança que se querrealizar.

Melhores momentos da palestra – Seminário 2011“Será que trocamos

ideias como troca-mos coisas? Quandotrocamos objetos,sempre perdemos. Euganho um, mas percooutro. Já, quando tro-camos ideias, nuncaperdemos. O ideal éfalarmos em parti-lhar. Quando levamosnosso conhecimentose valores para parti-lharmos com os alu-nos, não perdemos

nada!Primeiro devemos

abrir a cabeça para re-ceber outras ideias.Mas isso nem sempreacontece.

Refletir é pensar deum jeito diferente,olhar o que já tínha-mos olhado novamen-te. Devemos assumiruma atitude crítica. Háinúmeros pontos devista. Admitir não éconcordar com ele.

Mas para eu discordar,devo assumir que eleexiste.

A lição da atitudecrítica são as pergun-tas. Esse espaço au-sente de certeza. Nãoé que as certezas se-jam más. Mas nas in-certezas é que nosmovimentamos. É nafalta da certeza quecomeçamos a pergun-tar: Por que o tema“Paz”?

Devemos trabalharpara que a paz se ins-tale entre nós. A éticadeve ser um espaço dereflexão. Quais são osvalores que estão sus-tentando as nossasações?

Somos educadores epartilhamos e sociali-zamos valores. Ensina-mos valores não sóquando falamos, mastambém quando agi-mos.”


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