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SOBERANIA ALIMENTAR
Mapa cria Comitê para Mulheres
Mapa cria Comitêpara Mulheres
Produção de Biodieselfortalece a
agricultura familiar
Produção de Biodieselfortalece a
agricultura familiar
SOBERANIA ALIMENTAR
Software, instrumento de gestão
para as cooperativas
Software, instrumento de gestão
para as cooperativasPg. 12
Pg. 17
Pg. 22
O importante papel da agricultura familiar na produção de alimentos se destaca mundialmente com a declaração do
Ano Internacional da Agricultura Familiar. A Unicafes PR em 2014, está com as atividades voltadas para a reestruturação
das políticas públicas e leis de incentivo ao cooperativismo,
Revista
www.unicafesparana.org.br
Ano I • Edição 01 • Jan/Fev/Mar 2014
como a Lei Estadual de Apoio ao Cooperativismo (17.142/12) e a Lei Geral das Cooperativas (5764/89).
Cooper unicafesparana
CONSELHO ADMINISTRATIVO UNICAFES PARANÁ Presidente: Luiz Ademir Possamai. Secretário: Luiz Levi Tomacheski. Tesoureira: Maria Ma�lde Machado. Diretores: Vanderlei Ziger, Paulo Dalek, Paulo de Souza, Valdomiro Kordiak, Denilson Detoni, Claudemir Vieira de Carvalho, Clairton Pedroso de Quadros, José Carlos Farias, Amélio Valaski, Luiz Gilson Siepgo, Itamar schuck, Sebas�ão Julião Alves, Vilson Camargo, Ivanir José Sebem, Clair Bianco Stainer, Antonio Zaran Tonello. Conselho Fiscal: Flordelis Bernardi, Janete Ro�ava, Kellyn Cris�na Tavares, Lirio Hoffman, Ronaldo Sandro Dalponte, Gabriel de Carvalho.
PALAVRA DO PRESIDENTEFICHA TÉCNICA
Carta de Apresentação
Luiz Ademir PossamaiPresidente
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
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CONSELHO EDITORIALReportagens: Lilian Lazare� dos Santos. Fotografias: Lilian Lazare� dos Santos, Nélcio Pereira. Arte e Projeto Gráfico: Lilian Lazare�. Revisão: Base de Serviços da Unicafes. Financeiro: Ká�a Regina Celuppi. Ins�tucional: Alcidir Mazu� Zanco. Diretor Responsável: Luiz Ademir Possamai. Impressão: Grafisul Gráfica e Editora. Tiragem: 2 mil exemplares.
A revista COOPERMAIS é uma publicação da FEDERAÇÃO UNICAFES PARANÁ des�nada as matérias per�nentes às coopera�vas no Estado do Paraná, tendo como eixo central o coopera�vismo de economia solidária.Trata-se de uma revista com conteúdos expressos como reportagens, entrevistas, colunas e promoções dos produtos das coopera�vas vinculadas ao sistema Unicafes.A COOPERMAIS quer agregar MAIS INFORMAÇÕES em Gestão de Negócios, Formação de Lideranças e em fomentar o coopera�vismo solidário.
FEDERAÇÃO DE COOPERATIVAS DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO
PARANÁ
Avenida General Osório, 245, Sala 02, Bairro Cango, Francisco Beltrão - PR. Cep. 85.604-240
Fone: (46) 3523-6529
Site: www.unicafesparana.org.br
E-mail: [email protected]
Para receber a revista envie o endereço de entrega para o e-mail [email protected]
É com muito entusiasmo que concre�zamos a primeira edição da “REVISTA COOPERMAIS”, uma das ferramentas da Base de Serviços da FEDERAÇÃO UNICAFES PR, que busca atender uma das grandes demandas levantadas pelas coopera�vas filiadas ao Sistema, a informação e o conhecimento. Com a colaboração dos ramos coopera�vos, das centrais e de nossos dirigentes, queremos contribuir para melhorar as discussões que permeiam o coopera�vismo solidário e abordar os principais gargalos enfrentados na promoção do desenvolvimento social e econômico da Agricultura Familiar e da Economia Solidária. Atualmente muitos são os desafios como viabilizar as inicia�vas econômicas, ampliar a cidadania a�va e a par�cipação democracia, sendo um movimento cultural e é�co de transformação das relações sociais como base de um novo modelo de desenvolvimento, mais sustentável e justo. A Unicafes Paraná, organizada em setores, atua em diferentes redes de cooperação e movimentos sociais do campo da agricultura familiar e economia solidária. Estas relações e construções, estarão presentes nos debates que faremos na Revista CooperMais, pois assim poderemos ampliar as formas de diálogo e discussão. Nesta edição de lançamento, abordaremos os temas mais relevantes como as ações para o Ano Internacional da Agricultura Familiar, formação de lideranças, inves�mentos no ramo leite, a comercialização dos produtos da agricultura familiar, além das ações do Programa Gênero e Geração do Coopera�vismo Solidário. Queremos que a revista se torne um veículo de comunicação e informação para todas as coopera�vas da Unicafes Paraná, por isso estamos com este número 01, conclamando a todos para que par�cipem, opinem, colaborem enviando informações, e assim teremos em nossas mãos mais este importante instrumento de divulgação e fortalecimento do coopera�vismo solidário. Esperamos que gostem e aguardamos ansiosos a sua par�cipação! Boa leitura. Até a próxima edição.
ÍNDICE
Ato em Defesa da Soberania Alimentar .............................................................................................. 04
Entidades planejam ações para o Ano Internacional da Agricultura Familiar .........................07
Central de Compras: Alternativas para sobreviver no mercado atual ........................................08
Cooperativismo de crédito solidário da Cresol expande para todo o Brasil ................................10
Software, instrumento de gestão para as cooperativas .....................................................................12
Destaques regionais .......................................................................................................................................14
Grupo de Mulheres realiza feira ................................................................................................................16
Comemoração ao Dia Internacional da Mulher ...................................................................................17
Comitê de Políticas para Mulheres ........................................................................................................... 17
Lei de Apoio ao Cooperativismo no Paraná ..........................................................................................17
Unidade da Embrapa na região sudoeste ..............................................................................................18
Cooperativas comercializarão na Copa do Mundo .............................................................................18
Unicopas é constituída ..................................................................................................................................19
As análises da normatização cooperativista e as interfases nas cooperativas da Agricultura
Familiar e Economia Solidária ...................................................................................................................21
Produção de biodiesel: Estratégica produtiva da agricultura familiar .........................................22
A garantia de segurança alimentar e nutricional ...............................................................................24
Agricultores familiares investem na indústrialização do leite ..........................................................26
Turismo Rural: um novo segmento ..........................................................................................................29
03
A Coopa Central no Ano Internacional da Agricultura Familiar..................................................25
Ato em Defesa da
Ato em Defesa da
SOBERANIA ALIMENTARSOBERANIA ALIMENTAR
04
Foto: Divulgação
Maior parte da concentração aconteceu na Boca Maldita, área central da cidade de Curi�ba.
O ATO MOBILIZATÓRIO, realizado em Novembro de 2013, unicou as organizações e os agricultores familiares, que pedem a continuidade de políticas públicas para a soberania alimentar, o avanço na reforma agrária e o fortalecimento da agroecologia e da agricultura familiar Este grande evento, que reuniu milhares de pessoas, deu origem ao planejamento das ações conjuntas para 2014, o Ano Internacional da Agricultura Familiar. O Paraná foi o primeiro Estado a aderir a mobilização e está incentivando outros Estados brasileiros a realizarem concentrações.
Brasil encontra-se num importante
Oprocesso de ascensão econômica, polí�ca
e social, condição que o coloca como uma
das referências mundiais em várias áreas e
o destaca pelo seu potencial de crescimento produ�vo,
inclusive nos setores agrícola e energé�co. No entanto, para construir o país que queremos,
soberano e sustentável, é estratégico eleger a reforma
agrária, a agricultura familiar e as polí�cas sociais como
indutores centrais do desenvolvimento rural
sustentável, obje�vando o fortalecimento do interior
do país. Estas polí�cas são fundamentais para reduzir as
desigualdades, superar a pobreza e eliminar a exclusão
social, gerando ocupações produ�vas, distribuindo
renda e promovendo a soberania e segurança alimentar
do Brasil.
O ato público foi realizado pelas en�dades que
compõem a Ar�culação das Organizações e
Movimentos Sociais da Agricultura Familiar, da
Reforma Agrária, da Agroecologia e de Trabalhadoras e
SOBERANIA ALIMENTAR
No ano passado, mais de dois mil agricultores
familiares par�ciparam em Curi�ba, do Ato Estratégico
Mobilizatório, com o tema "Soberania Alimentar:
interação campo e cidade". O obje�vo é esclarecer a
sociedade paranaense e conscien�zar os governos
estadual e federal sobre a importância da Agricultura
Familiar e Camponesa na produção de alimentos, bem
como o fortalecimento das polí�cas públicas de
incen�vo a produção e comercialização, como o
Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e o
Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Na parte da manhã, no Centro de Convenções,
os par�cipantes assis�ram a palestras que trataram do
cenário atual da agricultura familiar. À tarde, na Boca
Maldita, uma concentração com bandeiras e cartazes
chamou a atenção para a agroecologia, produção
orgânica e o marco legal do coopera�vismo.
05
Trabalhadores Urbanos do Paraná, a qual a Unicafes
Paraná faz parte e busca reivindicar também a
regulamentação e aperfeiçoamento de leis e regras
dos programas do PNAE e PAA que atendem a
Precisamos avançar na parte burocrá�ca da lei, caso contrário
deses�mula qualquer produtor a par�cipar dos programas de governo.“ ”
agricultura familiar. Para o presidente da Unicafes PR, Luiz Ademir
Possamai, "Precisa-se de mais incen�vo para produção
orgânica, alterna�va e não transgênica como vem se
incen�vando neste país. Precisamos que o governo dê
prioridade para este �po de produção. Precisamos
avançar na parte burocrá�ca da lei, caso contrário
deses�mula qualquer produtor a ar�cipar dos
programas de governo", afirmou.
Mercado Ins�tucional ameaçada O movimento protestou também contra a
perseguição que a agricultura familiar vem sofrendo
nos úl�mos tempos em decorrência da operação
deflagrada pela Polícia Federal, em 2013. No Paraná, a agricultura familiar atende a mais
de três milhões de pessoas através dos programas
ins�tucionais PAA e PNAE. Tais programas tem
incen�vado o desenvolvimento dos pequenos
agricultores. Porém, a valorização da agricultura
familiar passou a chamar a atenção de alguns setores.
O PAA é um exemplo de um empecilho que está
servindo para criminalizar a agricultura familiar.
Coincidentemente, a Operação deflagrada pela Polícia
Federal, colocou diretores da Conab, técnicos e alguns
agricultores familiares sob inves�gação que ainda não
se concluiu. "Precisamos que os Governos Estadual e
Federal nos dê oportunidade para debater, dialogar
sobre as possíveis mudanças necessárias para o
programa. Caso contrário, haverá muitas dificuldades
de con�nuar operacionalizando os programas e
certamente vai faltar alimentos para as en�dades que
vinham recebendo a doação destes alimentos da
agricultura familiar", disse Possamai. Os encaminhamentos dos debates serviram
para unificar as ações das en�dades para o Ano
Internacional da Agricultura Familiar, que se
comemora em 2014, provocando avanços nas polí�cas
e concre�zação de leis estruturantes para a agricultura
familiar. O Paraná foi o primeiro Estado a aderir a
mobilização. Em outros Estados brasileiros também
serão realizadas concentrações.
06
ANO INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR
ma série de a�vidades movimentarão 2014
Uem comemoração ao Ano Internacional da
Agricultura Familiar (AIAF), declarado pela
Organização das Nações Unidas, a ONU. No calendário das organizações da agricultura
familiar, no Estado do Paraná estão previstas a�vidades
com pautas unificadas de conscien�zação polí�ca e
representa�va, como a realização de jornadas,
congressos, caravanas, seminários, caravanas e oficinas
regionais. No dia 25 de fevereiro, em Curi�ba, lideranças
das en�dades como Unicafes, Copasol, Copafi, MST,
Aopa, Rede Ecovida, Cefuria, Resal e Centrais
coopera�vas da Reforma Agrária, se reuniram na sede
da Cefúria, para tratar do planejamento de ações e
eventos que discu�rão temas como agroecologia,
polí�cas públicas, planos de desenvolvimento,
cooperação, abastecimento popular, economia
solidária, acesso a terra e reforma agrária. A proposta é aumentar a visibilidade da
agricultura familiar e dos pequenos agricultores,
focando a atenção da sociedade civil e dos Governos
Estadual e Federal sobre o importante papel no
desenvolvimento social e econômico, além de geração
de renda e da diversificação da produção. Para o presidente da Unicafes, Luiz Ademir
Possamai, a união das en�dades neste momento é
muito importante. "Par�cipar, dialogar e fortalecer
ações concretas em conjunto é o que devemos fazer
para consensuar posicionamentos diante do governo". Para 2014 estão consensuados alguns
posicionamentos que definem rear�culação do quadro
social das coopera�vas garan�ndo maior viabilidade e
reconhecimento deste segmento, com realização das
seguintes a�vidades:1-Defesa de posicionamentos unificados diante do
Governo Estadual e Federal;2-Realização de atos de conscien�zação sobre
estratégias do Ano Internacional da AF;3-Fortalecer pauta representa�va buscando
reconhecimento diante das pautas estruturantes;4-Fortalecer as ações de interação entre campo cidade
para fortalecer a Economia Solidária;5-Realizar ações regionais de fomento á Agricultora
Familiar gerando ato Estadual do AIAF. O conjunto de ações previstas ampliam a União
das Organizações do Campo e Cidade, prevendo
ampl iação das estratégias de ação do Ano
Internacional da Agricultura Familiar.
Entidades planejam ações para o
Ano Internacional da Agricultura Familiar
Entidades planejam ações para o
Ano Internacional da Agricultura Familiar
07
Foto: Portal MDA
FORMACÃO
ALTERNATIVA PARA SOBREVIVER NO MERCADO ATUAL ALTERNATIVA PARA SOBREVIVER NO MERCADO ATUAL
CENTRAL DE COMPRAS
Central deCompras
Cursos capacitam dirigentes e técnicos de cooperativas nas áreas administrativa, nanceira e marketing e incentivam o uso alternativo da central de compras, uma das práticas fundamentais da economia solidária.
Unicafes PR realizou, no mês de março, em
AFrancisco Beltrao, dois encontros do curso
de formação na área comercial para as
coopera�vas dos ramos de produção e
comercialização. Par�ciparamm cerca de 100 pessoas,
entre dirigentes e funcionários dos sistemas de
coopera�vas Sisclaf, Coorlaf, Sisccooplaf, Coopaf e
Coopasol. O curso abordou conhecimentos das áreas
administra�va, financeira e de marke�ng e orientou os
par�cipantes para uma visão par�cipa�va, sistêmica,
norteada pelos conceitos e prá�cas fundamentais da
economia solidária, visando garan�r a sustentabilidade
das coopera�vas, bem como a fidelidade dos seus
associados. Os par�cipantes contaram com o apoio e a
orientação do palestrante Fabiano Cou�nho Ruas, de
Brasília - DF, graduado em Administração com Ênfase
em Agronegócios, o qual esclarecereu dúvidas e
es�mulou a discussão de temas importantes, entre
elas a central de compras, uma espécie de "união de
negócios" , uma a l terna�va que o pequeno
empreendedor encontrou para superar dificuldades e
sobreviver no mercado atual.
Central de Compras A Central de Compras foi criada em parceria
com a Unicafes Paraná para a realização de compras
cole�vas com as suas coopera�vas filiadas. O obje�vo é
reduzir custos e evitar prejuízos na baixa temporada.
Além disso, permite que o cooperado adquira os
produtos da loja com preço bem abaixo do que se
adquirido na empresa concorrente. A ação também
incen�va a troca de ideias. Os integrantes se reúnem
periodicamente para discu�r as necessidades dos
cooperados.
08
Avaliação Segundo o palestrante Fabiano Cou�nho Ruas, a
primeira etapa do curso interagiu estrategicamente
com os par�cipantes, enquanto que a segunda etapa
tratarão operacionalmente os temas “preços de venda
e estoques mínimo e máximo”. De acordo com Fabiano Ruas, formação de
preço foi a principal questão levantada pelos
par�cipantes na primeira etapa do curso. Na avaliação
dele, é necessário mais informações técnicas, tanto da
parte dos dirigentes quanto dos funcionários, o que é
imprescindível na hora da tomada de decisões de preço,
fator essencial principalmente para as coopera�vas de
leite. “Tanto no mercado do leite, quanto no mercado
ins�tucional público, o preço é deferido pelo mercado,
demanda de oferta, custo de produção. E os
cooperados, as centrais, tem pouca autonomia para
interferir nisso. É preciso organizar as centrais, dialogar
mais”, avaliou Ruas. Para Fabiano, os dirigentes precisam ganhar
tempo contratando profissionais específicos em cada
área, principalmente financeiro e contábil, e evitar
perder tempo em capacitar pessoas “despreparadas”
para atuar no mercado de trabalho como as
coopera�vas.
Savete VizentinPresidente Coorlaf Pitanga
Ornélio ZillioPresidente Claf Pranchita
Wilmar CagniniAssessor Coopa Central
Fabiano Coutinho Ruas Palestrante de Brasília - DF
Precisamos ter conhecimento para entrar no mercado. E inclusive estar repassando para nossos associados. Espero ter resultados bons com esse curso.
Encontrar uma solução conjunta para as crises que ocorrem na coopera�va. E a central de compras é uma grande necessidade de nossas coopera�vas.
A troca de experiências entre as coopera�vas foi o que me mo�vou a par�cipar do curso. Pude escutar e sen�r o que cada um busca na sua coopera�va, no seu dia-a-dia.
Nos cursos que ministrei percebi que os agricultores familiares que gestam suas coopera�vas são maduros, no entanto, precisam de mais informações técnicas para tomarem decisões principalmente
na tomada de preços, pois estão num mercado extremamente compe��vo, principalmente no mercado do leite, em que a região sudoeste do Paraná é a bacia leiteira do Paraná.
09
Quer divulgar as ações de sua cooperativa aqui?
Mande e-mail para o Setor de Jornalismo da Unicafes.
Envie sugestões de reportagens ou fotos em eventos do cooperativismo solidário. Participe!
Software, instrumento de gestão para as cooperativas u�lização de instrumentos de gestão sempre
Afoi um desafio as Coopera�vas Solidárias.
Segundo o gerente Nacional de Negócios da
Viaso�, parceira da Unicafes, quem trabalha
numa coopera�va, independente do porte, sabe da
importância da u�lização de so�ware de gestão para a
melhoria dos processos internos, integração entre as áreas,
o�mização das informações gerenciais e atendimento às
obrigatoriedades fiscais, entre outros bene�cios. Para que o so�ware implantado contribua
verdadeiramente na gestão, é imprescindível que a
coopera�va tenha pessoas com condições técnicas e receba
suporte de so�ware especializado, com sistemas
apropriados às necessidades da coopera�va, assegurando
altos índices de produ�vidade, flexibilidade e segurança. Quando os so�ware não são direcionados para
coopera�vas, se revelam extremamente limitados,
impossibilitados de prestar um suporte qualificado,
inflexíveis às necessidades dos usuários e incapazes de
acompanhar o ritmo do mercado, podendo ao invés de ser
um facilitador se tornar um problema para a gestão dos
empreendimentos. Selecionar um so�ware de gestão apropriado exige
muita dedicação, pesquisa, análise e uma boa dose de
paciência e tempo, afinal, é uma escolha que gera impactos
em todas as áreas da organização e, uma decisão equivocada
pode resultar em grandes prejuízos. Para o Coopera�vismo Solidário o melhor so�ware é
aquele que melhor atende ás demandas da coopera�va,
demonstrando viabilidade, facilidade e resultados significa�vos
para a gestão e acesso a ferramentas de controle por parte
dos diretores. Várias ferramentas podem ser u�lizadas no
coopera�vismo, sendo fundamental a escolha por
ferramentas que se integrem na rede, ar�culando as
coopera�vas locais em torno da central, viabilizando custos,
agregando valor e centralizando o banco de dados das
coopera�vas par�cipantes.
GESTÃO
12
DESTAQUES REGIONAIS
14
ATO ESTRATÉGICO MOBILIZATÓRIO: Agricultura familiarmostra sua força nas ruas deCuritiba.
DESTAQUES REGIONAIS
15
COOPERATIVISMO SOLIDÁRIO:FORTALECE A AGRICULTURA FAMILIARE GERA DESENVOLVIMENTOLOCAL E SUSTENTÁVEL.
O grupo de mulheres do município de
Itapejara do Oeste, do Programa Gênero e Geração do
Coopera�vismo Solidário, realizou no dia 07 de março
de 2014, uma feira “especial” em comemoração ao
Dia Internacional da Mulher. Em parceria com a Cresol, foram distribuídos
brindes e realizado, durante uma hora, descontos de
20% na compra dos artesanatos e or�fru�s da feira. A feira que deu início em janeiro deste ano,
acontece todas as primeiras sextas-feiras do mês, no
centro da cidade. De acordo com a mul�plicadora
municipal do Programa, Rosana Genoa�o, a feira é
uma das principais conquistas do grupo, desde sua
fundação, em 2011. “A feira eleva a auto es�ma das
mulheres. Fazíamos os artesanatos e ficavam
guardados no armário. Através do programa
conseguimos vender e ter uma renda extra que
ajuda a família”, disse Rosana.
Sobre o grupo Hoje, no total, 15 mulheres agricultoras
familiares que fazem parte do grupo Gênero e
Geração no município, trabalham com artesanato,
panificação e or�cultura orgânica. Segundo a mul�plicadora Rosana Genoa�o,
“novas oportunidades estão surgindo e inclusive
atraindo homens e jovens também. Além disso,
está sendo ar�culada também a par�cipação de
clubes de mães no grupo. Construímos uma
amizade enorme”, destaca Rosana.
A�vidades previstas As parcerias com as en�dades do município
também tem ajudado o grupo a se fortalecer.
Dentro do planejamento da Cresol de Itapejara do
Oeste, para o Ano Internacional da Agricultura
Familiar, uma das a�vidades é melhorar a estrutura
da feira e organizar um local adequado para as
mulheres comercializarem seus produtos. “Como
Cresol, queremos incen�var cada vez mais que as
mulheres se organizem e aumentem a auto es�ma
e agregando valor ao que produzem”, disse o
presidente da Cresol de Itapejara, Valdir Lazzare�. O grupo de mulheres também par�cipa de
eventos e exposições regionais e estaduais, como o
encontro estadual em comemoração do Dia
Internacional da Mulher Rural, promovido pela
Unicafes PR e acontece todos os anos no mês de
Outubro. Para 2014, o evento terá programação
diferenciada, como a realização da feira durante
uma semana inteira, oportunidade em que todos
os grupos do Programa Gênero e Geração e
parceiros terão para expor e comercializar seus
produtos.
Grupo de mulheres realiza feiraAtividade é uma das principais conquistas do grupo, através do Programa de Gênero e Geração, que hoje gera renda e atrai cada vez mais integrantes e parcerias.
1616
GÊNERO E GERAÇÃO
FIQUE SABENDO
A Unicafes PR par�cipou no dia 15 de março
de 2014, de um grande encontro estadual em
comemoração ao Dia Internacional da Mulher,
promovido pelo mandato da Dep. Estadual Luciana
Rafagnin. O encontro aconteceu em Francisco Beltrão e
reuniu milhares de mulheres. O evento visou reivindicar pautas como a
Delegacia Regional da Mulher, as Secretarias
Municipais dos Direitos da Mulher e a ampliação do
salário maternidade para seis meses.
Comemoração ao Dia Internacional da Mulher
Comitê de Políticas para Mulheres
O programa Coopergênero, do Denacoop
(SDC/MAPA), criou no dia 25 de março de 2014, o
Comitê de Polí�cas para as Mulheres. O comitê faz parte da Secretaria Execu�va do
Ministério da Agricultura que acompanhará e avaliará
periodicamente o cumprimento dos obje�vos e metas,
prioridades e ações definidas no Plano Nacional de
Polí�cas para as Mulheres (PNPM). Segundo a Organização das Nações Unidas
(ONU), mais de 70% das pessoas que vivem em
situação de pobreza são mulheres. No mundo, 50% de
toda a população a�va são de mulheres que trabalham
fora do lar. Elas inclusive trabalham semanalmente 36
horas no serviço domés�co, enquanto os homens,
apenas 10 horas. Mais de 70% delas, nos países menos
desenvolvidos, trabalham na agricultura.
Foto: Divulgaçao
Foto: Divulgaçao
••••••••••••••••••
Lei de Apoio ao Cooperativismo no Paraná
No dia 21 de Março de 2014, a Secretaria de Estado
da Agricultura e do Abastecimento – SEAB,
designou, a Unicafes Paraná para compor o Grupo
de Trabalho Interes�tucional (GTI) que terá como
missão a elaboração de proposta para a
regulamentação da Lei Estadual n. 17.142 , de 04 de
maio de 2012 que estabelece a Polí�ca Estadual de
Apoio ao Coopera�vismo.
17
FIQUE SABENDO
Unidade da Embrapa na região Sudoeste
Nos dias 12 e 13 de março, a Unicafes Paraná par�cipou em Francisco Beltrão – PR, do Seminário: Integração Ensino, Pesquisa, Ater e Agricultura Familiar - Redes de Inovação e Formação, promovido pela E M B R A PA - Empresa Brasi leira de Pesquisa Agropecuária, em parceria com MDA e MAPA. Um dos principais temas em destaque foi a implantação de uma unidade da Embrapa na região sudoeste com pesquisa voltada para agricultura familiar. A Unicafes Paraná, en�dade animadora neste processo, vem par�cipando das discussões e considera importante uma unidade de pesquisa para os agricultores familiares da região. Desde o surgimento da Unicafes, em 2008, a Unicafes é parceira da Embrapa em eventos que
Cooperativas comercializarão na Copa do Mundo
Os empreendimentos que irão vender
produtos da agricultura familiar nos quiosques da
Campanha Brasil Orgânico e Sustentável, durante a
Copa do Mundo, já foram selecionados. O resultado da
chamada pública está disponível no site do Ministério
buscam a interaçao entre os ramos. Este ano, com o apoio do Dep. Federal Assis do Couto, esta ar�culaçao foi retomada.
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
A comercialização será feita em 10 das 12 cidades que
receberão jogos do torneio: Brasília, Curi�ba,
Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de
Janeiro, Salvador e São Paulo.Entre os dias 11 e 27 de
junho, cada quiosque terá seis representantes da
agricultura familiar para promover o consumo de
alimentos saudáveis.
A Coofamel – Coopera�va Agrofamiliar
Solidária dos Apicultores da Costa Oeste do Paraná,
com sede em Santa Helena, é uma das coopera�vas
selecionadas e fornecerá mel para as capitais
brasileiras que sediarão a Copa do Mundo de 2014.
Conforme o diretor da Coopera�va, Pedro Silva
isso é fruto da qualidade de produção do alimento aqui
em Santa Helena e também mérito de todos os
produtores e apoiadores da Coofamel.
18
o dia 29 de janeiro de 2014, o presidente da
NUnicafes PR e Nacional, Luiz Ademir Possamai, foi eleito, em Brasília, presidente da mais nova organização nacional do
coopera�vismo solidário, a Unicopas - União Nacional das Organizações Coopera�vistas Solidárias, en�dade representa�va que congrega a União Nacional de Coopera�vas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), a Central de Coopera�vas e Empreendimentos Solidários (Unisol) e a Confederação das Coopera�vas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab), que tem por obje�vo lutar pela concepção do coopera�vismo solidário no Brasil e o desafio de representar nacionalmente as organizações do coopera�vismo de economia solidária. Durante a solenidade de criação da en�dade, foram eleitos a diretoria execu�va e o conselho fiscal, elegendo também por unanimidade Francisco Dalchiavon (Concrab) como secretário e Arildo Mota Lopes (Unisol) como tesoureiro. O evento fez parte do I Encontro Inter-Organizacional do Coopera�vismo Solidário, que
aconteceu nos dias 29 e 30 de janeiro, na sede da Contag, em Brasília, e contou também com a presença dos ministros Gilberto Carvalho (SGP) e Pepe Vargas (MDA), do deputado federal Assis do Couto (PT/PR), além de Ademar Bertuci (FBES), Alessandra Duras (Contag), Chico de Oliveira (BNDES), João Vin�ni (CONAB), Paul Singer (SENAES / MTE) e José Caetano de Andrade (FBB). A ideia da criação da Unicopas surgiu em meio a uma discussão coopera�vista paranaense e expandiu-se pelo Brasil. O presidente eleito da Unicopas, Luiz Ademir Possamai agradeceu o empenho de todos e falou do desejo que a Lei do Coopera�vismo avance no País. "Esperamos ter grandes conquistas no Ano Internacional da Agricultura Familiar, especialmente na agregação de valor à produção da agricultura familiar. Também precisamos incluir mais mulheres no coopera�vismo, e que elas aproveitem todas as oportunidades". Em nome da diretoria da Contag, Alessandra Lunas afirmou que essa união entre as organizações da economia solidária é um instrumento importante no
COOPERATIVISMO SOLIDÁRIO
UNICOPAS É CONSTITUÍDA
A UNICOPAS foi cons�tuída durante o I Encontro Inter Organizacional do Coopera�vismo Solidário.
19
processo de consolidação do Projeto Alterna�vo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS). "A Contag não só é parte nesse processo, como também elegeu como uma de suas prioridades o coopera�vismo. É uma conquista a criação da Unicopas no Ano Internacional da Agricultura Familiar, Campesina e Indígena e um ano seguinte ao Ano Internacional do Coopera�vismo." Para o ministro do MDA, Pepe Vargas, este é um dia histórico para o coopera�vismo solidário. "Só vamos ter noção da importância desse feito daqui uns anos. É inegável que �vemos avanços significa�vos nos úl�mos 12 anos, como a afirmação de direitos, e com a parcela da população brasileira passando a ter renda e trabalho." Pepe elencou um grande desafio a ser enfrentado: "não podemos permi�r que as pessoas que melhoram econômica e socialmente sejam só consumidoras, queremos cidadãos, par�cipa�vos, crí�cos, e que fortaleçam nossas organizações polí�cas e econômicas. Agora, mais do que o governo, essa tarefa é dos movimentos sociais", afirmou.
Já o ministro Gilberto Carvalho acredita que a criação da Unicopas pressiona o Congresso Nacional para a aprovação da Nova Lei do Coopera�vismo. “Eu acredito que esta nova organização terá força para fazer o projeto passar pelo congresso e inaugurar uma nova fase deste polo, responsável pela libertação econômica de tantos brasileiros”, afirmou. “A nós, do governo, cabe em primeiro lugar não atrapalhar”, brincou. E acrescentou: “E em segundo lugar abrir espaços de apoio e de incen�vo, de jogar terra para que essa planta cresça”.
Diretoria eleita da Unicopas: Arildo Mo�a (Unisol), Francisco Dalchiavon (Concrab) e Luiz Possamai (Unicafes).
20
LEI GERAL DAS COOPERATIVAS
As análises da normatização cooperativista e as interfases nas cooperativas
da agricultura familiar e economia solidária
Luiz Claudio BorileAdvogado
Especialista em Direito Público e em Gestão de Cooperativismo Solidário
A norma�zação coopera�vista, tema este extremamente relevante na “vida” das sociedades coopera�vas
e sócios cooperados, principalmente das en�dades de agricultores familiares, tendo em vista o sistema econômico
compe��vo e o fato de haver um órgão único de representação das coopera�vas no Brasil ins�tuído pelo regime
ditatorial. Percebe-se que a atual legislação, não vem atendendo ao seu obje�vo principal que é a representação
polí�ca, econômica, social e o fornecimento de uma base assistencial, tornando a gestão das pequenas
coopera�vas inviável e dificultando sua cons�tuição e posterior sobrevivência por conta própria, principalmente no
que tange às coopera�vas de agricultura familiar e economia solidária, fator este que proporcionou o surgimento
de diversas dificuldades para a população direta e indiretamente envolvida com essas en�dades.A Carta Magna de 1988 trouxe para os procedimentos jurídicos das coopera�vas, precipuamente, a
segurança e possibilidades de as coopera�vas ao se cons�tuírem não terem interferência no início e posterior
processo de cons�tuição por en�dade de representação. No entanto, algumas Juntas Comerciais são coniventes
com essa barbárie. Todavia, ainda esse acaso tem ocorrido em alguns estados do Brasil. No entanto, com a não recepção de algumas das disposições da lei do coopera�vismo pela Cons�tuição
Federal de 1988, mesmo assim o sistema representa�vo atual, em conjunto com agentes do órgão de registro das
sociedades em gerais (Juntas Comerciais), dificultavam, por meio de exigências descabidas a livre criação de
coopera�vas se não fossem vinculadas ao sistema de representação em conformidade com a Lei Geral das
Coopera�vas atual. Na reflexão referente a esse tema, seja no mundo acadêmico ou de modo geral nas organizações da
sociedade civil organizada, tem-se a preocupação acerca da demora de implementação das reformas e
regulamentações, de algumas normas específicas que regem os procedimentos das coopera�vas da agricultura
familiar e economias solidárias.Nesse sen�do, o direito coopera�vista brasileiro tem regras específicas, mas como se vê, é uma legislação
atrasada e não avança no sen�do de promover e proteger os agricultores familiares e suas en�dades de
representações.Há muita insegurança jurídica das sociedades coopera�vas e incertezas em determinados estados e
municípios quanto aos procedimentos de cons�tuição e funcionamento desses empreendimentos. No entanto,
verifica-se que há ainda abusos da en�dade de representação atual segundo a Lei Geral das Coopera�vas, apoiado
por funcionários de en�dades estatais denominadas de Juntas Comerciais. Por fim, atualmente por conta dessas controvérsias polí�cas e jurídicas e demais abusos por parte do sistema de
representação das coopera�vas, em conjunto com alguns órgãos e servidores públicos, cons�tui-se mecanismos
para coibir esses �pos de procedimentos contrários aos interesses das coopera�vas solidárias. Contudo, nasce uma
possibilidade real, da junção de várias en�dades representa�vas do coopera�vismo solidário, nominada de
UNICOPAS - União Nacional das Organizações Coopera�vistas Solidárias, inserida legalmente através do novo
projeto da Lei Geral das Coopera�vas para a representação dessas coopera�vas e cooperados até então esquecidos
pelo sistema atual.
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Produção de biodiesel: Estratégia produtiva da Agricultura Familiar
Produção de biodiesel: Estratégia produtiva da Agricultura Familiar
Coopa Central prevê aumento de 20% na produção da oleaginosa em relação a 2013.
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Coopera�va Central da Agricultura Familiar
A(Coopafi), com sede em Francisco Beltrão, e
que abrange 17 filiadas no Paraná, acertou
com a empresa Caramuru, de Apucarana, a
ampliação da compra de sacas de soja da safra 2013-
2014 para o processamento como biodiesel. O
aumento deve chegar a 20%, devendo chegar a um
milhão de sacas, o equivalente a 600 mil quilos. Neste ano, o presidente da Coopafi Central, Ivo
Vial, e Clóvis Ricardo do Carmo, representante da
Caramuru, assinaram o contrato para a produção de
soja pelo programa de Biodiesel. Pelo acordo firmado,
os pequenos produtores filiados às coopera�vas da
Coopafi Central vão fornecer 917 mil sacas de soja à
Caramuru. A empresa Biopar, de Rolândia, também
comprará mais de 80 mil sacas da oleaginosa dos
produtores familiares da região. Por isso, a Coopafi
Central es�ma que a entrega do produto chegará a um
milhão de sacas. Mas a aquisição pode ser ainda maior,
dependendo da produção. Na safra 2012-2013 as
coopera�vas ligadas à Coopafi Central entregam
aproximadamente 800 mil sacas às duas empresas. Ivo Vial, presidente da central, diz que no ano
passado a previsão de compra era para 500 mil e acabou
alcançando 800 mil sacas. A central firmou termos
adi�vos com a Caramuru e Biopar que possibilitaram a
ampliação da aquisição. Ivo diz que o aumento da
compra de soja, na safra 2012-2013, foi possível pela
credibilidade das famílias no projeto do Biodiesel e à
boa colheita. As coopera�vas do sistema têm 1.530 famílias
cadastradas para a entrega da produção na safra 2013-
2014. Cada produtor receberá, das empresas
compradoras, R$ 1,50 a mais, por saca, como bônus.
As empresas vão pagar o preço do dia pelo
recebimento das sacas. Pelas condições do mercado,
há uma previsão de que a saca de 60 quilos esteja
cotada na faixa de R$ 60 durante a colheita, nos meses
de março e abril de 2014. O valor na faixa de R$ 50 a R$
60, para o produtor, garante um bom rendimento ao
produtor.
Assistência técnica garan�da Na mesma solenidade, a Coopafi Central
assinou os contratos com três empresas que irão
prestar assistência técnica às famílias envolvidas na
produção de soja. Ivo Vial observou que "o bônus (de
R$ 1,50 por saca) não é o principal, mas a assistência
técnica pras famílias, já que o pessoal gastou menos
produtos químicos e produziu mais". A Caramuru fará
os pagamentos às empresas de assistência técnica e
extensão. O programa do Biodiesel, do governo federal,
BIODIESEL
Jucimar Biazussi, da empresa de Ater de Itapejara; Clóvis Ricardo do Carmo, da empresa Caramuru; Neveraldo Oliboni; e Ivo Vial, da Cooapfi Central.
Foto: Coopafi Central
Foto: Coopafi Central
Pres. da Coopafi Central, Ivo Vial assina contrato.
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Todos têm direito a uma alimentação saudável,
acessível, de qualidade, em quan�dade suficiente e de
modo permanente. A SAN (Segurança Alimentar e
Nutricional) deve ser baseada em prá�cas alimentares
promotoras da saúde, sem nunca comprometer o
acesso a outras necessidades essenciais. Trata-se de um
direito de se alimentar devidamente, respeitando
par�cularidades e caracterís�cas culturais de cada
região
A Comissão Regional de Segurança Alimentar e
Nutricional de Francisco Beltrão – CORESAN Francisco
Beltrão criada pela Resolução 085 de 13 de dezembro
de 2007. É um órgão colegiado de caráter permanente,
com autonomia funcional, de assessoramento,
monitoramento e avaliação imediata ao Conselho
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do
Paraná – CONSEA/PR, aos Conselhos Municipais de
Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEAs e
gestores da Polí�ca de Segurança Alimentar e
Nutricional, composta por 1/3 de representantes
governamentais e 2/3 de representante da sociedade
civil.
Para o biênio 2014-2015 a Comissão esta formada
com os seguintes membros representantes: Unicafes
Paraná, Assesoar, Coopafi Central, Sisclaf, CAPA-Verê,
Coopervi (Coopera�va Amperense dos Produtores de
Vinho), Pastoral da Criança, SESC (Serviço Social do
Comércio), UNIPAR (Universidade Paranaense),
EMATER- Regional Renascença, Prefeitura Municipal
de Francisco Beltrão, SEED ( Núcleo Regional de
Educação), UFFS - Universidade Fronteira Sul Realeza,
UTFPR-Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campos Francisco Beltrão sendo parte integrante da
polí�ca pública de Segurança Alimentar e Nutricional
no território da Regional de Francisco Beltrão da
Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia
Solidária - SETS.
Ka�a Regina CeluppiNutricionista – Unicafes Paraná
Coordenadora da Coresan
A garantia da segurança alimentar e nutricional
concede subsídios às empresas par�cipantes e os
bene�cios devem ser repassados às famílias que
fornecem os grãos. "Isso eles têm que transformar em
termos de economia, conservação de solos e bônus
para as famílias".
Ampliação da entrega de produtos Outra discussão, no encontro, foi sobre os
programas de alimentação escolar e aquisição de
alimentos, dos governos federal e estadual. Os
números foram posi�vos em 2013 e para o próximo ano
a Coopafi Central e suas filiadas vão aumentar as
quan�dades de produtos e valores, principalmente
para a merenda escolar.
Coopera�vas que par�cipam do programa O programa de compra de soja para a Caramuru
e Biopar conta com a par�cipação das Coopafis de
Capanema, Pérola D´Oeste, Santo Antônio do
Sudoeste, Realeza, Marmeleiro, Itapejara D´Oeste,
Nova Prata, São Jorge D´Oeste. Em torno destas
en�dades, há produtores de 25 municípios cadastrados
na produção de soja para o Biodiesel. A área es�mada de soja para a Coopafi Central
chega a 16.330 hectares. Segundo a direção da central,
nesta safra a área será maior.
COMERCIALIZAÇÃO
Solenidade de parceria
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“ ”
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O Sistema Coopafi está voltado para atender os
agricultores familiares associados na comercialização dos
seus produtos. Nossa ação está centrada em três grandes áreas
estratégicas: o fornecimento dos produtos para alimentação
escolar e programas da Conab (PAA), a aquisição e a
comercialização do feijão, do milho, do trigo para formação
de estoque e a transformação dos mesmos e o
fornecimento para a alimentação escolar municipal e
estadual. Esta ação se dá através de parceria com a indústria
local para beneficiamento da produção e transformação do
produto final. Também atuamos na comercialização de grãos
(soja) no Programa do Biodiesel em parceria com a
indústria de biodiesel, a empresa Caramuru Alimentos. Da
mesma forma, estamos estruturando uma ação de
parcerias para industrialização e processamento de
matéria prima adquirida de nossos associados, para poder
transformar os produtos adquiridos de nossos associados
e atender outras regiões com nossa produção. Esta ação estratégica considera a iden�dade
regional de cada unidade, a posição geográfica e sua
capacidade de produção. Entre os produtos beneficiados,
destacam-se os derivados de frutas, como forma de
garan�r a aquisição e o beneficiamento das frutas,
transformando em geleia, sucos e outros derivados,
também na produção de farinha de trigo integral branca e
no macarrão. Outros produtos beneficiados são os derivados de
milho transformado em farinha de milho, fubá, biju e a
A Coopa Central no Ano Internacional da Agricultura Familiar canjica, e o feijão onde acontece o beneficiamento e
fornecimento para o mercado, todos estes produtos tem
sua origem nas famílias associadas e a comercialização
acontece através da coopera�va local e a coopera�va
central.
Encaminhamentos da AGO 2014Para o ano de 2014, conforme Assembleia Geral
Ordinária realizada no dia 31 e março de 2014, na sede a
Coopafi Central, o foco é o fortalecimento da ação
conjunta entre as coopera�vas associadas nos sistema,
visando fortalecer nossa iden�dade através da marca
“Coopafi”. Obje�vamente, nossa meta é construir um
conjunto de produtos com a marca Coopafi para visualizar
novos espaços de mercado e o fortalecimento da ação no
sudoeste do Paraná. Outra ação a ser realizada é abrir novos horizontes
para o mercado regional ou estadual, pois depender do
mercado local é ficar refém dos interesses polí�cos de
cada município que adota ações de interesse próprio, e
nem sempre as organizações coopera�vista estão no foco
das administrações locais. A inclusão destes produtos em outras regiões,
através da organização regional das coopera�vas, significa
potencializar a produção de alimentos que é uma
iden�dade de nossa região e da agricultura familiar. Já no campo da formação, o obje�vo é formar
novas lideranças coopera�vistas para fortalecer o projeto
da agricultura familiar, onde as gerações futuras possam
compreender o papel e atuar nas organizações e dar
con�nuidade aos princípios que fundamentam e regem
nossos ideais. Diante disso, a Coopafi Central representa todas as
singulares com suas questões especificas, acessa
informações de interesse das singulares nos órgãos
públicos e os disponibiliza a todos que as mesmas
possam organizar sua ação local. Através da
Coopafi Central estamos presente nos espaços de
debate regional e estadual para defender os
interesses, organizar a atuação em defesa da
agricultura familiar e de suas organizações.
José Carlos FariasDiretor
AGRICULTORES FAMILIARES INVESTEM NA INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITEAGRICULTORES FAMILIARES INVESTEM NA INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITEAlém de produzir e comercializar o leite, as cooperativas das regiões Oeste e Sudoeste passarão a industrializar mais oito diferentes produtos derivados. Atualmente o Laticínio Latsol está em funcionamentohá cerca de quatro anos, no município de Sao João, através de parceria com as cooperativas de crédito.
Além de produzir e comercializar o leite, as cooperativas das regiões Oeste e Sudoeste passarão a industrializar mais oito diferentes produtos derivados. Atualmente o Laticínio Latsol está em funcionamentohá cerca de quatro anos, no município de Sao João, através de parceria com as cooperativas de crédito.
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a região Oeste do Paraná, no município de
NCascavel, está sendo construída uma usina d e b e n e fi c i a m e n t o d e l e i t e . O s inves�mentos ultrapassam 1 milhão de
reais, disponibil izados por meio de emenda parlamentar, contrapar�da do município, do Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Cien�fico e Tecnológico), somados aos recursos do BNDES. O projeto aprovado pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário, atenderá os associados da
Central de Coopera�va de Leite da Agricultura Familiar
com Interação Solidária do Oeste do Paraná -
Siscooplaf. O la�cínio terá estrutura �sica de 252
metros quadrados e terá capacidade inicial de
processar 12 mil litros de leite por dia para produção de
leite barriga mole e iogurte.
Indústria de Leite em Cascavel
Cooperativa Central de Leite
(45)3037-3997 / (45)[email protected]
Rua Maringá, 1968, São CristóvãoCascavel/PR - CEP. 85.816-280
RAMO LEITE
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Cooperativas acessam recursos nãoreembolsáveis em parceria com o BNDES
Recentemente a Unicafes tornou público a primeira chamada pública para projetos de inves�mentos agroindustriais, para selecionar projetos de Coopera�vas da Agricultura Familiar e de Economia Solidária. A parceria entre UNICAFES e BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social consolidou o termo de cooperação com valor de R$ 20.800,00, sendo 50% previsto como contrapar�da das coopera�vas par�cipantes. A primeira chamada obje�vou acolher projetos que �vessem como finalidade fomentar e fortalecer o coopera�vismo solidário, através do aprimoramento organizacional e agroindustrial, acolhendo projetos de coopera�vas de produção, comercialização e de coopera�vas de Ater, responsáveis pela elaboração, acompanhamento e prestação de contas dos projetos. O edital teve como obje�vo geral, gerar condições para inserção de produtos e serviços das coopera�vas de economia solidaria e familiar nos diversos campos da economia ins�tucional e privada, com parceria fundamentada num termo de cooperação, que tem a UNICAFES Nacional como proponente responsável, as UNICAFES Estaduais como co-responsáveis, do ramo crédito, a CO N F ES O L como parceira nos mecanismos relacionados ao repasse dos inves�mentos; do ramo Ater, a CENATER como parceira na elaboração dos projetos, acompanhamento e prestação de contas. Várias coopera�vas enviaram propostas para este primeiro edital. Foram selecionados vários projetos do Paraná, com inves�mentos previstos nas coopera�vas de leite da região Oeste, Sudoeste e Centro, nas coopera�vas de comercialização do Vale do Ribeira e coopera�vas de Ater do Sudoeste e Centro. Em nível nacional foram aprovados 43 projetos, sendo destes 17 do Paraná. Destacamos coopera�vas que serão beneficiadas no primeiro lote de recursos: -Coopera�va Central de Leite da Agricultura Familiar com Interação Solidária – S ISCLAF.
Contrato, colaboração financeira não reembolsável no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), des�nada à realização de ações integrantes no Projeto Expansão da Capacidade Produ�va de Planta de Lácteos, voltado para apoio Agroindústria e Equipamentos. -Central de Leite da Agricultura Familiar com Interação Sol idár ia do Oeste do Paraná - SISCOOPLAF. Contrato, colaboração financeira não reembolsável no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), des�nada à realização de ações integrantes no Projeto de Adequação da estrutura de produção, administração, comercialização e logís�ca da agroindústria de derivados do leite. -Coopera�va Fronteira de Prestação de Ser v iço – C O O P E R F R O N T E I R A . Contrato, colaboração financeira não reembolsável no valor de R$ 145.927,54 (Cento e quarenta e cinco mil, novecentos e vinte e sete e cinqüenta e quatro centavos), des�nada à realização de ações integrantes no Projeto de Aperfeiçoamento organizacional e agroindustrial nos diversos ramos Coopera�vos Solidários no Sudoeste do Paraná. Na parceria com BNDES a UNICAFES poderá lançar editais para contratação de projetos conforme sua demanda, cabendo as coopera�vas qualificar-se principalmente no campo da viabilidade social e econômica. Ainda no primeiro semestre, logo após contratar todos os projetos aprovados no primeiro edital, a UNICAFES irá lançar nova chamada de projetos, sendo importante que as coopera�vas qualifiquem suas propostas e organizem seu quadro social e financeiro para abrigar as contrapar�das da parceria.
Magribel: há 14 anos em Francisco BeltrãoMagribel: há 14 anos em Francisco BeltrãoA Magribel Máquinas Agrícolas iniciou suas a�vidades em Francisco Beltrão no ano de 1999. Com a dedicação e a
experiência dos sócios Itamar Poser e Valmor Colla na área há mais de 20 anos, a empresa cresceu e hoje conta com sede própria, localizada na Rua Paraíba, nº 103, bairro Presidente Kennedy.
Atualmente conta com assistência técnica e pós venda de peças e máquinas, com funcionários qualificados para atender melhor seus clientes. Além disso, possui logís�ca própria para entrega e busca de máquinas para conserto, propiciando
qualidade e comodidade para seus clientes.A Magribel é revendedor das marcas Kuhn, Jacto, Jan, JF, Triton, Metallo, Mepel, Marchesan Super Tatu, Rostermix,
Jumil, entre outras. A empresa trabalha com convênios B. Brasil e Cresol. Mais informações pelo telefone (46) 3524-0419.
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Federação de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado do Paraná
FEDERAÇÃO
UNICAFES PR
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www.unicafesparana.org.brCooper
REVISTA
Turismo Rural - Um novo segmento
TURISMO RURAL
A Coopturdias – Coopera�va de Turismo Rural
Circuito Gonçalves Dias, do município de Santa Tereza
do Oeste, é um segmento novo no Sistema da Unicafes
Paraná.
Criada recentemente em 2010, a coopera�va
possui 25 associados. Seu quadro social é composto
por proprietários rurais e pequenos empresários
locais.
A Coopera�va tem o propósito de desenvolver
a�vidades de turismo rural através de um projeto de
desenvolvimento que contemple a criação de
a�vidades de serviços, como a gastronomia rural,
passeios ecológicos, passeios a cavalo, trilhas
ecológicas, artesanato e hospedagens.
Além disso, a coopera�va gera oportunidade
de renda através da instalação de agroindústrias para
fabricação de derivados da cadeia do leite, de aves, de
suínos, da cana-de-açúcar, da uva, da panificação.
Segundo o diretor secretário da coopera�va, Ivanir
Pauly, o obje�vo é fazer com que os turistas possam
visitar as propriedades, conversar com quem produz,
comprar os produtos na propriedade e assim
valorizar o espaço rural.
De acordo com Ivanir, para este ano, os
obje�vos da coopera�va é melhorar e manter a
oferta turís�ca em parceria com agências de viagens
organizada e outros agentes de turismo. “Queremos
oferecer aos visitantes outros atra�vos que são
encontrados na região”.
A atual diretoria é formada pelos associados:
Gert Marcos Lubeck (Presidente), Ivanir Pauly
(Diretor Secretário) e Valdir Osvaldo Neis (Diretor
Tesoureiro).
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Foto: Ilustraçao