COOPERATIVISMO GOIANO · 2020. 9. 30. · COOPERATIVISMO GOIANO - ELEIÇÕES 2020 4 COOPERATIVISMO GOIANO Eleições municipais 2020 O cooperativismo goiano está presente em diversos

Eleições municipais

COOPERATIVISMO

GOIANO

2020

Unidos podemos fazer maisNo dia 15 de novembro, em Goiás, 4,6 milhões

de eleitores estão aptos a votar para definir os prefeitos e vereadores dos 246 municípios do estado nas eleições deste ano. Só na capital, há 971.221 eleitores. De acordo com pesquisa realizada pela FEA-USP de Ribeirão Preto, municípios que têm cooperativas apresentam um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) superior aos demais. Enquanto numa cidade sem cooperativa a média do IDH é de 0,66, com uma ou mais cooperativas o indicador sobe para 0,70. O Sistema OCB/GO é a entidade que representa e trabalha no desenvolvimento das cooperativas goianas. Sabemos da importância deste momento político e pretendemos nos posicionar como uma entidade parceira dos candidatos. Por isso, apresentamos nesta cartilha uma série de ações que o cooperativismo goiano pode trabalhar conjuntamente com os futuros prefeitos para solucionar questões relacionadas ao meio ambiente, emprego e educação. Esperamos que essas ideias sejam incorporadas em seus planos de governo e que possamos futuramente trabalhar juntos na melhoria das nossas cidades. Trabalhar unindo esforços em busca do bem coletivo é, inclusive, a essência do cooperativismo.

LUIS ALBERTO PEREIRA Presidente do Conselho de Administração da OCB/GO

COOPERATIVISMO GOIANO - ELEIÇÕES 2020

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COOPERATIVISMO GOIANOEleições municipais 2020


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O cooperativismo goiano está presente em diversos setores da economia do Estado. Movimenta a economia de municípios, gera

riquezas, produz tecnologias, cria projetos de sustentabilidade e de interesse pela comunidade. Por isso, participar do debate

democrático nas Eleições de 2020 é um dever de nossa entidade, o Sistema OCB/GO. Não podemos ficar omissos em relação ao que nossas cooperativas e ao que os milhões de pessoas que estão ligadas a elas, direta ou indiretamente, querem dizer aos candidatos a prefeito e vereadores e entendemos que este é o momento mais propício para que aqueles, que se dispõem a pleitear cargos de tamanha importância, conheçam o que o cooperativismo goiano espera deles. Para isso, apresentamos

PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DO COOPERATIVISMO NAS CIDADES. Esperamos que esse tema possa contagiar os candidatos a

realizarem um grande mandato para o cooperativismo goiano e também para toda a sociedade.


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Instituir Política Municipal de apoio ao Cooperativismo

Incluir no Calendário Oficial a Semana em comemoração ao cooperativismo

Incluir a disciplina do cooperativismo nas escolas do município

Promover parceria nos projetos de resíduos sólidos

Promover parceria na recuperação de áreas degradadas

Estimular o emprego e renda através de arranjos produtivos locais e agricultura familiar por meio do cooperativismo

Incentivar as cooperativas de transporte de passageiros e de cargas

Instituir Ações e Programas Habitacionais desenvolvidos por cooperativas

Gerir recursos municipais junto às cooperativas de crédito

Fomentar o desenvolvimento e a autogestão de cooperativas de trabalho legalmente constituídas

Incentivar a contratação de cooperativas de profissionais ligados à área da saúde

Promover Campanha de formalização de cooperativas

Incentivar a regularidade e registro das cooperativas junto a OCB/GO

Incentivar a inovação no cooperativismo e o cooperativismo de plataforma.

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1Instituir Política Municipal

de apoio ao Cooperativismo

O cooperativismo é um modelo de negócio diferenciado, capaz de propiciar

o desenvolvimento econômico e social de uma região, de um município. Por

isso, instituir uma política municipal de apoio ao cooperativismo é reconhecer

e dar a devida importância a essa atividade. Por meio das diretrizes de apoio

ao cooperativismo devem ser ofertados incentivos a forma cooperativa de

organização social, econômica e cultura nos diversos ramos de atuação. Deve-

se, ainda, estimular as cooperativas já existentes no município, bem como

fomentar a formação de grupos interessados em constituir novas cooperativas

estabelecendo tratamento tributário adequado ao ato cooperativo, sem resultar

em tributação mais gravosa às cooperativas do que aquelas aplicadas às

empresas de mesmo porte.


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Incluir no Calendário Oficial a Semana em comemoração ao cooperativismo

As sociedades cooperativas distinguem-se das demais organizações

empresariais por diversas razões, em especial, por serem associações de

membros objetivando a consecução de objetivos comuns. Além de buscar

a satisfação dos interesses dos sócios, a cooperativa exerce um papel muito

maior, dentro do município em que está inserida. Afinal, as cooperativas

trabalham para o desenvolvimento regional sustentável da sociedade, através

de políticas aprovadas pelos seus sócios. Assim, conclui-se que não se

podem entender as sociedades cooperativas isoladamente, mas sim, dentro

do contexto social em que pertencem – salientando o seu papel de geradora

de bem estar para toda comunidade, por outro lado, o município, como ente

beneficiado, deve acolher esse propósito e instituir calendário oficial em

comemoração à data para celebrar e fortalecer o movimento local.

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Incluir a disciplina do cooperativismo nas escolas do município

A educação cooperativista pressupõe a aprendizagem sobre as ações que beneficiam o coletivo, a valorização da sociabilidade, de modo a

aproximar a comunidade com o ambiente escolar com vistas a criar uma consciência de desenvolvimento econômico e social do município. O

objetivo é criar instrumentos que possibilitem aos alunos disseminar as práticas cooperativistas aprendidas no ambiente familiar, apresentando

novas alternativas para a geração de renda, estimulando a interação entre alunos, professores e a comunidade, para que seja promovido o desenvolvimento local. Para tanto, a inclusão de disciplina relacionada

ao cooperativismo deve ser defendida pelo município e terá como objetivo apoiar ações que desenvolvam as competências cooperativistas nos alunos, dentro das características locais, com vista a impulsionar o

desenvolvimento sustentável.


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Promover parceria nos projetos de resíduos sólidos

A Lei nº. 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos, estabelece no inciso IV do artigo 8º, o incentivo à criação e ao

desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação

de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis como instrumentos

eficazes para o alcance dos objetivos da política. Por isso, municípios que

possuem gestão integrada de resíduos sólidos terão mais facilidade de

acesso a recursos da União, principalmente, os que implantarem a coleta

seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação

de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, formadas por pessoas

físicas de baixa renda. Por isso, é importante estimular o cooperativismo

e fortalecer a participação dos catadores de materiais recicláveis e

reutilizáveis em programas socioambientais, inclusive, estabelecendo

parcerias com as entidades da iniciativa privada.

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Promover parceria na recuperação de áreas degradadas

A recuperação de áreas degradadas tem por objetivo fornecer a reestruturação da vida em um ambiente que não

tem condições físicas,químicas e/ou biológicas de se regenerar sozinho. Por isso, é fundamental a participação de todos os

atores: governo, produtores rurais, cooperativas e instituições de ensino e pesquisa para que possam atuar conjuntamente nesse

processo. Por isso, o município deve instituir e manter atualizado um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas o qual caberá a

sua condução e gestão.


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Estimular o emprego e renda através de arranjos produtivos locais e agricultura

familiar por meio do cooperativismo

Os Arranjos Produtivos Locais de natureza agrícola não têm sido objeto

de investimento frente ao que é praticado nas APLs convencionais,

mesmo no Estado de Goiás, onde o agronegócio se destaca no cenário

nacional. Para que haja estímulo à atividade é importante que o

município mantenha algum nível de articulação, interação, cooperação

e aprendizagem entre os produtores com os demais atores locais: seja

governo, instituições de ensino e pesquisa e instituições de crédito. Por

isso, é fundamental o papel do município como incentivador e financiador

dessa atividade para a geração de emprego formal e renda local, além

de que, com o cooperativismo é possível mudar a realidade desfavorável

das famílias que vivem da agricultura.

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Incentivar as cooperativas de transporte de passageiros e de cargas

As cooperativas de transporte que atuam em várias

modalidades, incluso o transporte de passageiros, como táxi, vans

e ônibus e de escolares; e de cargas, operados por caminhões

e motocicletas surgiram com propósitos de organização e

profissionalização dos pequenos e médios transportadores, para

suprir demandas do Setor. Inclusive, as cooperativas atuam em

localidades em que não existam outros meios de transporte,

sendo imprescindível a sociedade e ao município que celebram

contratos por meio de licitações. Por isso, dada à importância

desse segmento, o município deve incentivar as cooperativas de

transporte em suas várias modalidades assumindo o compromisso

de reduzir ou isentar tributos de sua competência.


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Instituir Ações e Programas Habitacionais desenvolvidos por cooperativas

O incentivo ao cooperativismo habitacional é uma das alternativas

para a redução do déficit na moradia. As cooperativas habitacionais

são organizações de pessoas que se reúnem para construir conjuntos

ou edifícios há um custo inferior ao que é apresentado no mercado por

imobiliárias e financeiras, os preços são mais atrativos por não serem

cobrados juros como nos financiamentos e não há fins lucrativos. Não

há comercialização dos imóveis e a finalidade é a moradia própria,

promovendo a inclusão social das pessoas envolvidas. Em instituindo

programa municipal de fomento às cooperativas habitacionais

autogestionárias, que consiste num conjunto de ações e projetos exercidos

pelo poder público com apoio do setor privado, vão propiciar o acesso dos

cidadãos a uma solução habitacional rápida e com custo acessível.

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Gerir recursos municipais junto às cooperativas de crédito

A Lei Complementar nº. 161, de 4 de janeiro de 2018, permite que as

cooperativas de crédito possam captar depósitos dos entes públicos

municipais – prefeituras e suas autarquias, por exemplo. Graças à nova lei, as

prefeituras, suas autarquias e empresas públicas locais de vários municípios

que não contam com atendimento bancário, nem mesmo o tradicional, feito

por instituições financeiras privadas ou públicas, poderão gerir seus recursos

em cooperativas de crédito. A captação desses recursos municipais está

limitada pelo Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop) em

R$ 250 mil reais. Com a possibilidade dessa operação, servidores públicos,

por exemplo, poderão receber pagamentos diretamente nas cooperativas.

As cooperativas de crédito são, portanto, um excelente canal de inclusão

financeira no país para alavancar o desenvolvimento econômico de

municípios com menos renda.


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Fomentar o desenvolvimento e a autogestão de cooperativas de trabalho legalmente constituídas

As cooperativas de trabalho, constituídas por pequenos produtores

e artesãos, têm demonstrado que são fundamentais na melhoria da

qualidade de vida, no aumento da renda das famílias e na inclusão

social. Pela organização do trabalho em cooperativa é possível

dar dignidade ao grupo e prover a geração de renda, além de

proporcionar melhorias na qualificação profissional, no crescimento

da autoestima e no aprendizado coletivo, base do cooperativismo.

Na perspectiva profissional, a produção artesanal deve ser

valorizada e apoiada em ações e programas do município no

aperfeiçoamento constante dos cooperados, para que possa refletir

no processo de inserção social das comunidades de baixa renda de

modo a ampliar o impacto social positivo.

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Incentivar a contratação de cooperativas de profissionais ligados à área da saúde

As cooperativas de trabalho são formadas por profissionais autônomos

da mesma ocupação profissional ou de diversas especialidades. Ao se

formarem, observando-se a obrigatoriedade de estarem registradas

e regulares na Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de

Goiás, podem dispor de instalações, capital e equipamentos, estando,

então, aptas para prestarem serviços na área da saúde, inclusive,

participarem de licitações com este fim. Por isso, em virtude de que se

trata de serviços imprescindíveis, o município deve instituir política para

reconhecer, incentivar e viabilizar a participação de cooperativa do ramo

saúde, na celebração de contratos e convênios objetivando atender a

demanda de tratamento de saúde humana em áreas urbanas e rurais,

especialmente, que não sejam abrangidos pela secretaria.


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Promover campanhas de formalização de cooperativas

Pessoas se unem para consecução de objetivos comuns, no

cooperativismo essa união reflete nos negócios desse empreendimento e

na oportunidade de inclusão social que este pode alavancar na localidade

em que está inserido. Por isso, pela importância e impacto que esses

negócios podem gerar não só para os cooperados, mas para toda a

comunidade, é imprescindível que o município promova ou participe

junto às entidades e organizações representativas, de campanhas de

formalização de cooperativas, como ação de estratégia de políticas

públicas para incentivar o empreendedorismo e geração de emprego,

trabalho e renda. O Sistema OCB/GO faz a sua parte e disponibiliza suporte,

apoio e orientação a grupos interessados em constituir cooperativas,

além de realizar cursos de capacitação de cooperados e empregados e

programas de monitoramento para fortalecer a gestão e os negócios.

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Incentivar a obrigação legal de registro de cooperativas junto à OCB/GO

A sociedade cooperativa nasce exclusivamente da vontade de seus fundadores, sem

a intervenção do Estado. Para atuarem como cooperativas de fato, dada à relevância

da regularidade constitutiva, considerando o interesse público de que se reveste este

tipo de sociedade, o registro de seus atos constitutivos, devem ser realizados junto a

Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO), conforme

artigo 107 da Lei Federal 5.764/71. Trata-se, portanto, da verificação de um requisito do

regular funcionamento da cooperativa, para ter reconhecida a prática dos seus atos.

Além de que, cumpre-se, também, a função informativa, de que a cooperativa fará

parte de um cadastro único, publicado na forma de Anuário, que tem sido a principal

fonte de informações acerca do cooperativismo brasileiro e instrumento importante

para o planejamento e incentivo. Por isso, os municípios, ao celebrarem contratos

com cooperativas, devem observar se as mesmas cumprem o seu dever de estarem

registradas junto a OCB/GO, por comprovada apresentação de certificado e garantir a

segurança jurídica no contrato e atender a sua finalidade sem riscos à sociedade.


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Incentivar a inovação no cooperativismo e o cooperativismo de plataforma

O cooperativismo também é inovação! Por isso

é importante que haja integração de todos os

atores: institutos de ensino e pesquisa, entidades e

organizações e os municípios que devem incentivar e

fomentar programas de inovação no cooperativismo,

que é um passo importante para iniciar a transformação

digital dentro das cooperativas e que reflete em toda

a comunidade. Além de ser resultado de processos

bem estruturados, a inovação se torna uma solução às

necessidades da sociedade, por meio de serviços digitais

para suprir demandas, como é o caso das cooperativas

de plataformas.

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Cooperativismo CooperativaO cooperativismo é mais do

que um modelo de negócios. É uma doutrina, um movimento que considera as cooperativas como forma ideal de organização da sociedade, porque se baseia na economia solidária, na participação democrática, nos direitos e deveres iguais, sem discriminação de qualquer natureza, na independência e autonomia, para todos os seus cooperados. O Sistema OCB define cooperativismo como uma filosofia de vida capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Em resumo, o cooperativismo é um sistema que visa o avanço econômico e a geração de renda, mas tem foco nas pessoas.

A cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, por aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. As cooperativas são organizações específicas, pois são, ao mesmo tempo, associações e empresas, com um perfil de dupla natureza. De um lado, são associações de pessoas, pois fomentam o bem-estar do cooperado, na perspectiva de trabalho em conjunto. Por outro, são empresas, pois praticam o mercado como qualquer outra organização, comercializando seus produtos e serviços.

O modelo de negócio


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Cooperado Sistema OCB/GOO cooperado ou associado

é um trabalhador urbano ou rural, profissional de qualquer atividade econômica, que se associa livremente a uma cooperativa para participar, de forma ativa, de sua vida societária. Nela, busca realizar objetivos comuns aos membros, assumindo responsabilidades, direitos e deveres que são inerentes à sua associação. Dessa forma, o associado é o motivo principal da constituição e existência de uma cooperativa. Ele é o “dono” e deve participar de sua vida societária, zelando por seu nome, pagando em dia seus compromissos financeiros e fazendo uso de seus direitos de cooperado.

Juntos, o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (SESCOOP/GO) formam o Sistema OCB/GO, que atua pela representação, defesa e desenvolvimento do cooperativismo em Goiás. O Sistema é chamado de Casa do Cooperativismo Goiano, por ser o lugar onde os cooperativistas podem obter informações, suporte e espaço para a fundação e desenvolvimento de cooperativas, e para o fortalecimento do setor no Estado.

Representação


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No mundoO cooperativismo é reconhecido internacionalmente pelo importante papel que tem na promoção do desenvolvimento sustentável. As cooperativas estão presentes no dia a dia das pessoas, mostrando sua importância, desde a alimentação, saúde até os serviços financeiros e de transporte. O que caracteriza as cooperativas é o fato de que, além de prestação de serviços e comercialização de produtos, elas são empresas baseadas em princípios e valores que beneficiam o meio onde estão inseridas. De acordo com a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), mais de 1 bilhão de pessoas estão envolvidas em cooperativas de alguma forma, seja como cooperados, clientes ou trabalhadores.

VALORES DO COOPERATIVISMO

IgualdadeLiberdade

HumanismoSolidariedade

As cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Os cooperativistas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preservação do ambiente para o desenvolvimento sustentado. Conheça os valores:


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Cooperativismo, modelo global

No BrasilAs cooperativas desempenham atividades nos mais variados setores da economia, estendendo-se em diversos segmentos da sociedade brasileira, com relativa expressão de crescimento, no setor urbano.De acordo com o Sistema OCB, atualmente, o Brasil conta com mais de 6,8 mil cooperativas, distribuídas em sete ramos de atividades e que somam mais de 11,5 milhões de associados, gerando mais de 340 mil empregos formais. As cooperativas têm demonstrado significativa importância para a inclusão social no Brasil. Se comparado ao total de habitantes no País, o número de associados a cooperativas representa mais de 5% da população brasileira. Somadas as famílias dos cooperados, estima-se que o movimento hoje agregue mais de 46 milhões de pessoas, ou seja, número superior a 20% do total de brasileiros.


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Em GoiásEm Goiás, o cooperativismo tem suas origens ligadas ao processo de ocupação e expansão da fronteira agrícola na década de 40 e tinha um alto grau de dependência dos governos federal e estadual. Na época, o governo pretendia reconstruir a economia voltada ao mercado interno e, um dos projetos desenvolvidos estimulava a vinda de imigrantes para o Estado, não somente para povoá-lo, mas também para incrementar novas técnicas de produção agrícola na região.Com isso, as cooperativas surgiram, em Goiás, constituídas por imigrantes italianos e poloneses. Em Rio Verde, foi instalada a primeira delas, em março de 1949: a Cooperativa Italiana de Técnicos Agricultores, para assentar 5 mil famílias numa área de 150 mil hectares. Na década de 50, foram fundadas cooperativas de crédito rural e, na de 60, surgiram as primeiras cooperativas agropecuárias e de consumo. Só na década de 70, houve nova estruturação do cooperativismo goiano, quando as cooperativas agrícolas ressurgiram, com novo projeto econômico, de organizar a produção de grãos nas terras férteis. O pensamento empresarial cooperativista nasceu nesse período.


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Reúne cooperativas de produtores rurais, agropastoris e de pesca. O papel delas é receber, comercializar, armazenar e industrializar a produção dos cooperados, assim como oferecer assistência técnica, educacional e social.

AGROPECUÁRIOCooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus cooperados. Podem ser fechadas, ou seja, admitir como cooperados somente pessoas ligadas a uma mesma cooperativa, sindicato ou profissão, ou abertas a qualquer pessoa que queira se associar.

CONSUMOO ramo congrega cooperativas com o objetivo de facilitar o acesso dos associados ao mercado financeiro, com melhores condições que as instituições bancárias tradicionais. além de promover a educação financeira.

CRÉDITO

Ramos do cooperativismo


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Formado por cooperativas que fornecem serviços essenciais a seus associados, como energia e telefonia. Seja repassando a energia de concessionárias ou gerando a sua própria, esses empreendimentos garantem o acesso dos cooperados a condições fundamentais para seu desenvolvimento. Inclui, também, as cooperativas de habitação.

INFRA ESTRUTURAÉ composto por cooperativas que se dedicam à preservação, recuperação e promoção da saúde humana. Este ramo abrange profissionais como médicos, enfermeiros, odontólogos e afins.

SAÚDE

Aqui está a maior das mudanças no processo de modernização. Esta é a nova denominação do antigo Ramo Trabalho. A partir de agora, esse novo ramo engloba as cooperativas que prestam serviços especializados a terceiros ou que produzem bens tais como beneficiamento de material reciclável e artesanatos, por exemplo. Ele reúne todas as cooperativas de professores e dos antigos ramos: produção, mineral, parte do turismo e lazer e, por fim, especial.

Trabalho e Produção O ramo

transporte é composto por cooperativas que atuam na prestação de serviços de transporte de cargas e de passageiros.

TRANSPORTE


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As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de gênero, condição social, racial, política e religiosa.

Adesão voluntária e livre

Gestão democráticaAs cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes, são responsáveis perante os demais membros. Nas cooperativas de primeiro grau, os membros têm igual direito de voto (um voto para cada). As cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática.

Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades:• desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente por meio da criação de reservas (uma parte delas não poderá ser divisível);• benefícios aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa;• apoio a outras atividades aprovadas pelos membros

Participação econômica dos membros

1º 2º 3º

Os sete princípios do cooperativismo são as linhas orientadoras, para que as cooperativas levem os seus valores à prática.

Princípios do cooperativismo


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Interesse pela comunidadeAs cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades, por meio de políticas aprovadas pelos membros.

7º

As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.

Autonomia e independência

Educação, formação e informação

As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, por meio das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

Intercooperação

4º 5º 6º

de cooperativas existem atualmente no planeta Terra. Espalhadas pelos cinco continentes

funcionam, atualmente, nos cinco continentes do planeta

são mantidos pelo cooperativismo no mundo todo

é a receita anual movimentada, mundialmente, pelas cooperativas

seria a nação formada pelas 300 maiores cooperativas do mundo

rurais do planeta são associados a cooperativas

1,6 bilhão de pessoas

2,6 milhões de cooperativas

250 milhões de empregos

3 trilhões de dólares

9ª economia mundial

250 milhões de produtores

MUND

O

participam de alguma cooperativa

estão distribuidas em sete ramos de atividades

de cooperados em todo pais

são gerados por cooperativas brasileiras

6,3% dos brasileiros

6,6 mil cooperativas

13,2 milhões

376 mil empregos formais

BRAS

IL

goianas estão registradas no Sistema OCB/GO

participam do movimento cooperativista goiano

diretos são gerados pelas cooperativas do estado de Goiás

229 cooperativas

255.456 cooperados

11.952 empregos

GOIÁ

S

Números do cooperativismo


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SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS NO ESTADO DE GOIÁS

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DE GOIÁS

OCB/GOEdifício Goiás Cooperativo - 2º e 3º andares - Av. Deputado Jamel Cecílio nº 3527, Qd C 9, lote 10, Jardim Goiás, Goiânia-GO - CEP 74.810-100

Telefone: (62) 3240-2600 - [email protected]

SESCOOP/GOAv. H, com Rua 14, nº 550, Jardim Goiás, Goiânia-GO, CEP 74.810-070

elefone: (62) [email protected]

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente:Luís Alberto Pereira (Sicoob Engecred)

Vice-Presidente:Astrogildo Gonçalves Peixoto (Coapil)

Membros efetivos:Dourivan Cruvinel de Souza (Comigo)

Clidenor Gomes Filho (Sicoob Uni)Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira (Central Sicredi Brasil Central)

Pedro Barbosa de Oliveira (Centroleite)Clayton Silva Pires (Sicoob Credisaúde)

Valdenor Cabral dos Santos (Coopmego)

Conselho Fiscal

Membros efetivos:Clóvis Ribeiro Dias (Sicoob Credi Comigo)

Zeir Ascari (Sicredi Cerrado GO)Lister Borges Cruvinel (Sicoob Centro-Sul)

Membros suplentes:José Atair Neto (Cooperabs)João Gonçalves Vilela (Cagel)

Douglas Augusto Ribeiro (Cootreg)

CONSELHO CONSULTIVOAntônio Carlos Borges (Agrovale)

Antonio Chavaglia (Comigo)Haroldo Max de Sousa (Coapro)

Joaquim Guilherme de Souza (Complem)

COORDENADORES DOS NÚCLEOS REGIONAIS

Região SulDr. João Batista (Uniodonto Sul Goiano)

Região SudoesteMarcelo Ferreira (Sicoob Empresarial)

Região NoroestePedro Barbosa (Cooperagro/Centroleite)

Região Nordeste e EntornoPedro Caldas (Sicredi Planalto Central/ Arbo)

Região NorteJosé Renato (Coopermel)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE Luís Alberto Pereira (Sicoob Engecred)

Superintendente:Jubrair Júnior (SESCOOP/GO)

Membros efetivos:João Damasceno Porto (Unimed Goiânia)

João Batista P. Machado (Uniodonto Sul Goiano)Warlen Ferreira de Freitas (Comigo)

Ênio José Bitencourt (Sicoob Juriscredcelg)

Membros suplentes:José Leandro Resende (Sicoob Engecred)

Jocimar Fachini (Coperpamplona)Gêane Nazaré Ferreira (SESCOOP Nacional)

Lara Karolina da S. Vieira (Sicoob Goiás Central)

CONSELHO FISCAL

Membros efetivos:Maurício Ribeiro de Paiva (Sicoob Lojicred)

José Lourenço de C. Filho (Coapil)Andreia Elainy de S. Lima (Sicoob Credi-SGPA)

Membros suplentes:Marcos Carneiro M. Arruda (Sicoob Credseguro)

Walter Cherubim Bueno (Federação Goiana)Jean Carlos Xavier da Silva (Sicoob Goiás Central)


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OCB/GOEdifício Goiás Cooperativo - 2º e 3º andares - Av. Deputado Jamel Cecílio nº 3527, Qd C 9, lote 10, Jardim Goiás, Goiânia-GO - CEP 74.810-100

Telefone: (62) 3240-2600 - [email protected]

SESCOOP/GOAv. H, com Rua 14, nº 550, Jardim Goiás, Goiânia-GO, CEP 74.810-070

elefone: (62) [email protected]

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