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Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GOAno 2 - nº 6 março/maio-2015
Entrevista | Mikel Lezamiz | Diretor de Difusão Cooperativa do Grupo Mondragon
Nova voz do cooperativismo
goianoJoaquim Guilherme assume a presidência
do Sistema OCB/SESCOOP-GO com a missão deampliar a visibilidade dos trabalhos da entidade
| 3GOIÁS COOPERATIVO
O Sistema OCB/SESCOOP-GO mantém-se atento às necessidades de seus cooperados e àsmudanças que o mundo e o mercado vivem. Para acompanhá-las, emprega especial empenho naadequação de seus sistemas, na inovação de seus processos e na consolidação de iniciativas de sucesso.
No último mês, vimos a concretização de projetos pensados e planejados, a partir das necessidades doSistema e de olho nas exigências de um futuro próximo. Já está na web o novo portal da Casa doCooperativismo Goiano, um site moderno, interativo e de fácil navegação, que reúne ferramentas,informações e serviços prestados para o setor cooperativista. Trata-se de um conteúdo digital atualizado,com formato responsivo, que se adapta às diferentes plataformas de acesso.
Também participamos, de forma efetiva e contundente, de mais uma edição da Tecnoshow Comigo,quando tivemos a oportunidade de mostrar, para o enorme público participante, a importância docooperativismo e o que o Sistema pode oferecer.
Consolidamos conquistas, para cooperados e colaboradores, e nos preparamos para mais uma ediçãodo Dia de Cooperar, o Dia C, a maior ação de voluntariado do País. A campanha reúne, nos Estados e noDistrito Federal, as cooperativas que desenvolvem, ao longo do ano, iniciativas solidárias, que visam obem-estar da sociedade. Mais uma vez, fechamos parceria com o Parque Mutirama, em Goiânia, paracelebrar as ações desse grande momento. Estes e outros grandes desafios, como a construção da novasede do Sistema OCB/SESCOOP-GO, nos aguardam. Caminhamos juntos para novas e importantesconquistas, alicerçados nos princípios cooperativistas que norteiam nossa ação.
Mensagem do Conselho de Administração
‘‘Uma trajetória de importantes realizações
No último mês, vimos a concretização de projetos pensados eplanejados, a partir das necessidades do Sistema e de olho nasexigências de um futuro próximo, como o novo portal da Casado Cooperativismo Goiano e a parceria com o Parque Mutirama,em Goiânia, para realização do Dia de Cooperar, o Dia C.”
SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS NO ESTADO DE GOIÁS
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DE GOIÁS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Complem) // Vice-Presidente : Luís AlbertoPereira (Sicoob Engecred-GO) // Secretário: Dourivan Cruvinel de Souza (Comigo) // Membros
Efetivos: Astrogildo Gonçalves Peixoto (Coapil) // Vanderval José Ribeiro (Sicoob do Vale) // JocimarFachini (Coperpamplona) // Clidenor Gomes Filho (Sicoob Unicentro Brasileira) // Zeir Ascari (Sicredi
Sudoeste GO) // João Batista Pereira Machado (Uniodonto Sul Goiano)CONSELHO FISCAL
Efetivos: Peron Antônio Barbosa (Cooperjov) // Emival Vicente Santana (Coomap) // Carlos HenriqueArruda Duarte (Coacal) // Suplentes: Rubens Dias dos Santos (Coopmego) // Nanci Terezinha
Alfonso Cavalcante (Cohacasb-GO) // Marco Antônio Oliveira Campos (Comiva) //Superintendente: Valéria Mendes da Silva
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Complem)Membros efetivos: Antonio Chavaglia (Comigo) // João Damasceno Porto (UnimedGoiânia) // Haroldo Max de Sousa (Coapro) // Itamar Fernandes de Melo (Complem) //João Gonçalves Vilela (Cagel) // José Lourenço de Castro Filho (Coapil) // RenatoNobile (SESCOOP Nacional) // Antonio Moraes Resende (Centroleite)CONSELHO FISCALEfetivos: Lister Borges Cruvinel (Sicoob Centro-Sul) // José Rodrigues Peixoto (Sicoob Credi-SGPA // Walter Cherubin Bueno (Unimed Cerrado) // Suplentes: João Batista da PaixãoJunior (Cooperbelgo) // Antonio Carlos Borges (Agrovale) // Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/Superintendente: Valéria Mendes da Silva
Av. H com Rua 14 nº 550 - Jardim Goiás
Goiânia/GO - CEP 74.810-070 Fone: (62) 3240-2600
Fax: (62) 3240-2602 -CNPJ:01.269.612/0001-47
www.goiascooperativo.coop.br
e-mail: [email protected]
e-mail: [email protected]
Redação e Edição: Carla de Oliveira (JP 10.76 G0) e Luisa Dias (GO n. 01181 JP) // Colaboração: Eliane Almeida Dias / Design gráfico: Fábio Salazar (Mtb 722/GO) // Fotografias: Arquivo Sistema OCB/SESCOOP-GO e divulgação.Impressão: Gráfica Aliança - Tiragem: 3 mil exemplares / Distribuição: Publicação dirigida às cooperativas e entidades ligadas direta ou indiretamente ao cooperativismo no Estado de Goiás. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e nãocorrespondem, necessariamente, à opinião do Sistema OCB/SESCOOP-GO. Permitida a reprodução total ou parcial dos textos, desde que citada a fonte. Esta revista está disponível em versão eletrônica no site do Sistema OCB/SESCOOP-GO: www.goiascooperativo.coop.br.
R E L I G I O S I DAD E
REVISTA GOIÁS COOPERATIVOEdição nº 6 - março/maio/2015
Diretor de Difusão Cooperativado Grupo Mondragon fala da experiência espanhola e faz umaanálise do cenário cooperativistano Brasil e no mundo
Entrevista
Cavalhadas de Pirenópolis
Sumário
Tradição de quase 200 anosFesta atrai religiosos e
turistas de diferentes partes do País
|6
|32
Mikel Lezamiz
POR DENTRO DO SISTEMA COOPERATIVA EM FOCO|14 |12
Fábio
Sala
zar
Os novos membros dos Conselhos de Adminstração e Fiscal do SistemaOCB/SESCOOP-GO tomaram posse no dia4 de maio, para mandato de quatro anos
Aprenda a fazer um delicioso cuscuz paulista
Receita
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VITRINE COOPERATIVISTA|26gIRO COOPERATIVISTA|10
Casa do Cooperativismo tem novo Conselho de Administração
Acho que os governos veem que o sistemacooperativo é um movimento são, que geraum sistema mais correto, equitativo esolidário e, no futuro, sejam de esquerda oudireita, também apoiarão o cooperativismo.”
6 |GOIÁS
COOPERATIVO
6 |GOIÁS
COOPERATIVO‘‘
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século docooperativismo”Com uma sociedade cada vez mais dotada de informação e conhecimento,os trabalhadores têm fortalecido seu poder de assumir as decisões dentrodas empresas. Essa evolução é peça fundamental para o crescimento docooperativismo no século 21, como um modelo de negócio viável, rentávele mais resiliente, destaca o diretor de Difusão Cooperativa do GrupoMondragon, Mikel Lezamiz, em entrevista concedida à revista GOIÁSCOOPERATIVO. Os números explicam a afirmação de Lezamiz. Durante a última criseeconômica mundial, enquanto 25 mil empresas foram fechadas somentena Espanha, apenas uma cooperativa não resistiu ao problema. “Aintercooperação é uma das chaves de Mondragon e acho que é a chave docooperativismo”, completa o diretor.Durante a conversa, Lezamiz também analisou o cenário cooperativistabrasileiro e quais as possíveis alterações que podem contribuir para ofortalecimento do setor. Natural de Busturia (País Basco), Mikel Lezamiz écientista político e sociólogo, tem 61 anos, dos quais 35 foram dedicadosao cooperativismo. Ele concedeu a entrevista enquanto visitava a Casa doCooperativismo Goiano, em abril, no lançamento do livro Pensamentos, dopadre José María Arizmendiarrieta. O padre, que foi seu professor por trêsanos, é fundador do Complexo Mondragon, um dos principais gruposempresariais espanhóis, referência mundial de trabalho cooperativo, quereúne 103 cooperativas no País Basco. Confira.
MIKEL LEZAMIZ | Diretor de Difusão Cooperativa do Grupo Mondragon
“Este será o
8 |GOIÁS
COOPERATIVO
O Grupo Mondragon é uma referência mundial decooperativismo, completo nesse modelo de negócio.Vocês estão presentes em vários países e têmconhecimento da realidade global. Como o senhoravalia a situação atual do cooperativismo no mundo?
Atualmente, o cooperativismo está melhorando muito, naimagem e no funcionamento. Este século será o século docooperativismo, da cooperação, do conhecimento. Quem temo conhecimento? Eu, você, as pessoas. E, portanto, ostrabalhadores terão o poder neste século. O capital é só umrecurso, um meio para melhorar a sociedade. Há 100, 200 anos,as cooperativas de trabalho não funcionavam, porque a maiorparte das pessoas era analfabeta. Agora, os jovens têm muitaformação, cultura e viagens. O conhecimento está muitodesenvolvido e, com isso, todas as pessoas podem tomardecisões nas empresas. O cooperativismo tem muito futuroneste século. Estão surgindo cada vez mais, em cada país, leispara fomentar cooperativas em geral e, mais ainda, de trabalho.Porque o cooperativismo gera uma riqueza mais equitativa,mais solidária e uma sociedade mais correta. Acho que nós –eu, você, a OCB, Mondragon – estamos no caminho do futuro.O sistema em que o capital tinha mais poder do que ostrabalhadores foi um esquema do século 19, 20. Mas, nesseséculo 21, o capital tem de ser só um recurso e as pessoas têmde ser a chave e o coração das empresas e da sociedade.
O cooperativismo está crescendo mais rápido doque antes?
Acho que sim. Há dados, em muitas partes do mundo, dacriação de mais cooperativas e elas promovem mais correção,comprometimento e compartilhamento na sociedade. Achoque a imagem do cooperativismo está melhorando um poucotambém no Brasil. Na Europa, isso é fato. O parlamentoeuropeu, no ano de 2013, fez uma resolução e todos os partidospolíticos, de direita e de esquerda, aprovaram-na para fomentare gerar cooperativas. E o parlamento europeu é de direita.
Quais foram os diferenciais de Mondragon paraque o cooperativismo conquistasse esse espaçoimportante no mundo? Que fatores o senhorcitaria para pessoas de outros países, que fizeramcom que a experiência desse tão certo?
O exemplo de Mondragon é o do cooperativismo de trabalho.A primeira experiência cooperativista nasceu no Reino Unido,Inglaterra. Lá, existem mais cooperativas de consumo, agrícolas,de crédito, assim como em todo o mundo. As de trabalho oude produção surgiram com a nova industrialização, mas amaioria morria, porque não tinha esta inter-relação entre elas.Também não havia conhecimento e as pessoas, muitas
analfabetas, não podiam tomar decisões. Mondragon é umaprova de que é possível as pessoas trabalharem em cooperação,numa empresa em que todos são proprietários. Nós podemosconcorrer com outros tipos de empresas, porque somos líderesmundiais em diferentes setores industriais. A chave deMondragon é que, trabalhando juntos, todas as pessoas podemcompetir com outro tipo de empresa. Graças à intercooperação,podemos estar localizados internacionalmente.
O Grupo Mondragon, por meio do InstitutoOtalora, oferece conhecimento e formação.Muitas cooperativas e dirigentes vão até lá fazercursos e conhecer um pouco mais sobre o negóciocooperativista. O senhor falou muito que este é oséculo do conhecimento. Essa busca por formaçãoreflete um amadurecimento das cooperativas?
O Grupo Mondragon recebe 5 mil visitas, por ano, deuniversidades, dos centros de pesquisas, de cooperativistas,mas também de empresários e de governos. Conseguimosdemonstrar que é possível gerar uma sociedade mais corretagraças à intercooperação. Então, é um referencial para todoo tipo de instituição. Acho que Mondragon e o cooperativismocomo um todo, principalmente, o de trabalho, pode ser umareferência para mostrar ao mundo que o capital deve ser sóum recurso. O trabalho deve ser o eixo do desenvolvimentodas empresas, da sociedade e da comunidade. O próprio MIT(Instituto de Tecnologia de Massachussets), a cada ano, vema Mondragon ver o que está sendo feito. Temos um projeto,não digo de sucesso, mas de desenvolvimento das empresase da comunidade.
Nesta última crise econômica mundial, 25 milempresas foram fechadas na Espanha, enquantoapenas uma cooperativa não resistiu ao problema- a Fagor Eletrodomésticos. Qual é o ensinamentoque o cooperativismo como um todo deixa, aomostrar que esse modelo se mostra maissustentável que o capitalista?
Há dados nos EUA, França e Espanha de que as cooperativassão mais resilientes e mais duradouras que as empresas decapital. Isso está demonstrado. Nesse caso, a crise do FagorEletrodomésticos mostra que as cooperativas têm queconcorrer, não podem dormir e pensar que estão ok, porquetemos sistemas de correção, de intercooperação. Não ésuficiente. Temos de buscar a inovação em formas de gestãomais participativa, mais motivadora e integradora, paracompetir com os outros tipos de empresas. Aliado a isso,trabalhando juntos – neste momento somos 103cooperativas, com essa grande intercooperação entre elas –
MIKEL LEZAMIZ | Diretor de Difusão Cooperativa do Grupo Mondragon
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e conseguimos criar centros de pesquisas, de formação, umauniversidade, banco cooperativo e um sistema de previdênciapróprio e complementar aos sistemas de segurança socialespanhola. A intercooperação é uma das chaves deMondragon e acho que é a chave do cooperativismo. Temosde gerar cooperativas abertas à intercooperação com outras,para gerar laços de união, força e resistência para superar osmomentos de crise. Mondragon pode mostrar, por uma parte,a resiliência das cooperativas, mas a intercooperação é achave do movimento cooperativo.
O senhor tem visto evolução no cooperativismobrasileiro em relação aos outros países?
Recebemos muitas visitas do Brasil. Percebo que ocooperativismo no Brasil está tendo uma melhor imagem queantes e que está evoluindo muito. Constantemente, podemosler nos meios de comunicação que o cooperativismo estáaumentando sua participação no PIB e na proporção decooperativas agrícolas, de crédito, de saúde, bem estendidasem todo o País. As cooperativas de saúde aqui são aindamelhor que na Europa e que em Mondragon. Portanto,podemos pensar que, no futuro, ainda estarão melhores queagora. Só falta ter uma maior segurança política, porque, casoos partidos ou a administração pública façam uma lei contrao cooperativismo, isso pode ser prejudicial. Mas acho que aOCB está trabalhando na relação com os governos paramanter (o bom cenário). Nós (de Mondragon), por exemplo,não temos vínculo com o governo, mas temos muitas relaçõescom todos os partidos políticos (popular, conservador,socialista, nacionalista). Temos que estar abertos e ser neutros,porque assim podemos fazer com que os governos entendamo cooperativismo e o apoiem. Acho que os governos veemque o sistema cooperativo é um movimento são, que gera umsistema mais correto, equitativo e solidário e, no futuro, sejamde esquerda ou direita, também apoiarão o cooperativismo.Então, acho que o futuro é positivo, tanto no Brasil como naAmérica do Sul e em todo o mundo. Por exemplo, na Ásia,está aumentando muito o número de cooperativas detrabalho. Na Coreia, só existiam cooperativas agrícolas e decrédito. Mas mudaram a lei em 2012 e agora há muitascooperativas de trabalho. Na China, ainda não é possível gerarcooperativas de trabalho, apenas agrícolas. Em Cuba, sim,porque mudaram a lei. Então, estamos mudando tudo paraque o cooperativismo, em geral, seja um sistema de futuro,que funcione e que mostre que está gerando uma sociedademais equitativa, mais solidária, mais correta. E, portanto,nenhum partido político irá contra o desenvolvimento.Sabemos que, às vezes, os bancos e empresas de capital nãoveem com bons olhos o sistema cooperativo. Mas têm de
entender também que é outro sistema, que funciona bem eque pode ser melhor para a nossa sociedade. Acho quetambém as empresas privadas de capital estão seaproximando cada vez mais de um sistema ético. Há um dadoque, nos Estados Unidos, as empresas eticamente maisresponsáveis são mais resilientes que as pouco éticas.
No cooperativismo hoje, o que precisa seradaptado ou modificado para que esse futuro sejamais profícuo?
No Brasil, para gerar cooperativas agrícolas, de consumo oude crédito, o mínimo de pessoas é 20. Para as de trabalho, ésete. A maior parte do Brasil desconhece essa possibilidade.Mesmo assim, acho que sete também são muitos. Você podepensar: ‘terminei a universidade e quero começar umaempresa de consultoria.’ Sete pessoas é um número alto paracomeçar uma cooperativa de consultoria. No nosso caso(Mondragon), são só três (mínimo). Outra coisa necessária éque os governos deixem as cooperativas viver e que elas,gerando sistema de intercooperação com a OCB e SESCOOP,possam ser muito rentáveis e profícuas. Porque, se somosparte de um projeto, ficamos mais motivados e integradospara melhorar a própria empresa. Não seria ruim que osgovernos fomentassem a criação de cooperativas ougerassem sistemas de incubação, de conhecimento parajovens, falando também dos valores do cooperativismo,porque muitos desconhecem o que vem a ser umacooperativa. Portanto, é preciso que os governos deixem-nastrabalhar, mas que também gerem sistemas de fomento,incubação e conhecimento. E também que se possa introduzirnas próprias escolas disciplinas ou temas de cooperativismo.
‘‘Há dados, em muitas partes
do mundo, da criação de
mais cooperativas e elaspromovem mais correção,
comprometimento edesenvolvimentopara a sociedade.”
10 |GOIÁS
COOPERATIVO
gIRO COOPERATIVISTA||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Aprovado projeto que declara Padre Theodor Amstad patrono do cooperativismo
A Comissão de Cultura (Ccult) daCâmara dos Deputados aprovou, nodia 16 de abril, o Projeto de Lei nº4.280/2012, que declara o padreTheodor Amstad patrono docooperativismo brasileiro. A matériade autoria do deputado GiovaniCherini (RS), vice-presidente daFrente Parlamentar doCooperativismo (Frencoop), tramitana Câmara dos Deputados desde 2012e tem por objetivo prestar justahomenagem à memória do padre, umdos responsáveis por divulgar omodelo cooperativista no Brasil.
Padre Theodor nasceu na Suíça echegou ao Brasil em 1885. Entusiastado cooperativismo, em 1902 ajudou acomunidade de Nova Petrópolis afundar a primeira cooperativa decrédito brasileira, à época batizada deCaixa Rural de Nova Petrópolis. (Fonte:
Brasil Cooperativo)
HOMENAGEM
FGCoop completa um ano de atividades
Uma das grandes conquistas do movimentocooperativista – o Fundo Garantidor doCooperativismo de Crédito (FGCoop) – completouum ano de atividades no dia 13 de abril, conferindomais proteção aos depósitos e aplicações realizadosnas instituições do Sistema Nacional de CréditoCooperativo.
O FGCoop é uma associação civil sem finslucrativos, com personalidade jurídica de direitoprivado, de abrangência nacional, tendo comoassociadas todas as cooperativas singulares decrédito e os bancos cooperativos Bancoob e Sicredi.A estrutura funcional e administrativa do FGCooptem sede em Brasília. Mais informações no sitewww.fgcoop.coop.br. (Fonte: OCB)
COOPERATIVISMO
Sistema OCB participa de sessão pública sobre transporte
As empresas que atuam no transporte rodoviáriocoletivo interestadual e internacional de passageiros,sob o regime de autorização, discutem com o governoum normativo específico para o setor. Atualmente,elas seguem outras legislações que, de algumamaneira, contemplam suas atividades. A minuta daresolução foi debatida em sessão pública promovidapela Agência Nacional de Transportes Terrestres(ANTT), no dia 9 de abril, em Brasília (DF). OSistema OCB acompanhou os debates com aparticipação dos analistas Tiago Barros e BrunoGuimarães. (Fonte: OCB)
LEGISLAÇÃO
| 11GOIÁS COOPERATIVO
Linhas de crédito do BNDES sãofoco de ações do Sistema OCB
Representantes do Sistema OCB e do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizaram, nodia 2 de abril, videoconferência para avaliar o andamento doAcordo de Cooperação assinado no fim do ano passado. Dentreos avanços, foram destacados a necessidade de incluir um novocapítulo na Cartilha Regularização Ambiental do Imóvel Rural,tratando das linhas de financiamento oferecidos pelo Banco,para adequação à nova legislação ambiental; e também dacapacitação de técnicos das unidades estaduais sobre as linhas decrédito disponibilizadas pelo BNDES às cooperativas. Alémdestes itens, foram discutidos outros tópicos do Acordo deCooperação, como o desenvolvimento de uma cartilha queapresentará as principais linhas de financiamento disponíveis e apresença da equipe do BNDES em cooperativas, com o objetivode sanar dúvidas sobre o tema. (Fonte: Brasil Cooperativo)
COOPERAÇÃO
Bordana tem consultoriacom designer renomado
A Cooperativa Bordana, que reúne bordadeirasdo cerrado goiano, recebeu em março o designer deartesanato Renato Imbroisi, de São Paulo, para darcontinuidade ao trabalho de consultoria realizado
desde o ano passado, com o apoio doSESCOOP/GO. O trabalho conjunto busca o
melhoramento da produção das cooperadas para olançamento de duas novas coleções. Imbroisi
começou seu trabalho em 1980 e atualmente temparticipação em 140 projetos realizados em todas
as regiões do Brasil e também da África.
LANÇAMENTO
Renato Imbroisi com cooperadas, na sede da Bordana
12 |GOIÁS
COOPERATIVO
COOPERATIVA EM FOCO|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||| |||||||||||||||
Desde sua criação, há uma década emeia, a Cooperativa dos Condutores deMotocicletas de Goiás (Coopmego) vemampliando sua atuação em benefício doscooperados e da qualidade dos serviços queoferece. O trabalho eficiente e qualificadotem garantido o reconhecimento por parte de seuscooperados, parceiros e poder público, e asseguradoimportantes conquistas para os motofretistas.
Em julho de 2014, a partir de uma parceria com o governodo Estado, por meio do programa Balada Responsável, aCoopmego conseguiu quatro mil coletes de identificação dostrabalhadores, que foram distribuídos entre cooperados, não-cooperados e motociclistas com atuação em outros ramos.Este ano, a entidade espera receber outros mil coletes, paradistribuição exclusiva entre motofretistas.
A cooperativa possui sede própria, localizada no SetorSanto Antônio, em Goiânia, e mantém serviço de apoio aoscooperados, que auxilia os integrantes vítimas de roubo desuas motos (o cooperado recebe metade do valor da motoroubada para ajudar na compra de uma nova) e de acidentes,
com o pagamento de um salário mínimomais cesta básica, quando o profissional ficaimpossibilitado de trabalhar.
Atualmente, são 325 motofretistasrepresentados em Goiânia, que prestamserviços para inúmeras empresas, quecontam com a garantia de serviço pontual,boa apresentação dos trabalhadores eagilidade. A cooperativa trabalha paraconsolidar sua atuação no segmento de
entregas rápidas e mensageiros exclusivos,com o diferencial da eficiência.
Presidente da Coopmego, Rubens Diasdos Santos destaca a relevância do
cooperativismo e a importância da organização detrabalhadores neste modelo. Segundo assinala, um dosgrandes desafios da cooperativa é ampliar a participação dosmotofretistas na entidade e agregar os profissionais querealizam serviço de frete em veículos de quatro rodas. Estima-se a existência de 14 mil motofretistas em todo o Estado.
CoopmegoUnidos pelo cooperativismo
Em 15 anos, motofretistas
da Coopmego ampliaram
seu mercado de atuação
em Goiás, oferecendo
serviços de qualidade
NÚMER
OS
cooperados
325anos de atuação
Serviços oferecidos: entregas rápidas e mensageiros exclusivos
15
Rubens, presidente da Coopmego e a sede da cooperativa (foto acima), onde são oferecidos serviços aosmotofretistas
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CURSOS E EVENTOS|||||||||||||||||||||||| |||| |||||||||||||||||||||||||||
Fórum de contadores
Profissionais de várias cooperativas goianas participaram do Fórum deContadores 2015, no dia 23 de abril, realizado na sede do SistemaOCB/SESCOOP-GO. O curso foi ministrado pelo professor e contadorEvarley dos Santos Pereira.
Formação profissional
em T&D
Curso de Formação Profissional em T&D - Planejamento, proferido pelainstrutora Maria Eneide Diniz Vieira, na tarde do dia 27 de abril, na Casa doCooperativismo Goiano, contou com a participação de mais de 40 profissionaisde várias cooperativas do Estado.
| 13GOIÁS COOPERATIVO
14 |GOIÁS
COOPERATIVO
POR DENTRO DO SISTEMA|||||||||||| ||||||||||||||||||||||||| ||||||| |||||||||||||||||||||||||||
consolidação doTrabalho em diferentes frentes pela
cooperativismo
Lançamento do livro Pensamentos, de autoria de um dos principaisrepresentantes do cooperativismo mundial, mobilização para acampanha 2015 do Dia C, inauguração de novo portal na internet eparticipação expressiva na Tecnoshow Comigo 2015, uma dasmaiores feiras de agronegócios do País, são algumas das atividadesque marcaram o mês de abril no Sistema OCB/SESCOOP-GO. A Casaatua em diferentes frentes para garantir informação de qualidade erepresentação eficiente de seus cooperados. Somando-se a inúmerasoutras, essas ações demonstram o esforço multilateral do Sistemapara a consolidação e reconhecimento do cooperativismo em Goiás.
1Lançamento do livro Pensamentos (Frases sobre cooperativismo) 3Parceria Sistema e
Parque Mutirama (Dia de Celebrar - 4 de julho)
Presença na Tecnoshow 2015 (Feira Agro-tecnológica)2 Novo portal
Goiás Cooperativo(Mais recursos e informações)4
| 15GOIÁS COOPERATIVO
A primeira edição em português do livro Pensamentos,do padre Don José María Arizmendiarrieta, foi lançadopelo Sistema OCB/SESCOOP-GO, no dia 8 de abril, emevento que reuniu representante do ComplexoMondragon e da OCB-GO, na Casa do Cooperativismo, emGoiânia. Com tiragem de cinco mil exemplares, a obra de156 páginas, recebeu tradução, edição e projeto gráfico, é foipublicada pela FECOOP CO/TO (Federação dos Sindicatosdas Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados deGoiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins).
A obra traz para o Brasil as principais ideias doreligioso, que dedicou sua vida ao cooperativismo basco,referência internacional na área.
O objetivo foi apresentar para as cooperativasbrasileiras o legado, os ensinamentos e as práticasconduzidas por Arizmendiarrieta, nas décadas de 1950 e1960, no País Basco, no norte da Espanha, quando elefundou e geriu o Complexo Mondragon, um dosprincipais grupos cooperativistas espanhóis. Atualmente,Mondragon é referência mundial de trabalho cooperativo,reunindo 103 cooperativas, com o qual o SistemaOCB/SESCOOP-GO mantém intercâmbio.
A publicação foi autorizada pelo diretor de Difusão doCooperativismo do Grupo Mondragon, Mikel Lezamiz,que esteve no Brasil para prestigiar o lançamento eautografou um exemplar do livro para o ex-presidente doSistema, Haroldo Max de Sousa, que assina o prefácio dolivro em português. Ele teve o primeiro contato com aobra em uma das visitas realizadas ao complexo e afirmaque os ensinamentos do religioso podem fazer diferençapara os cooperativistas brasileiros.
“O autor demonstra um profundo conhecimento daatitude de empreender, cooperar, traz diversos exemplosde construção e respeito nesta sociedade de pessoas”,afirmou Haroldo Max, que foi um dos idealizadores datradução e publicação da obra no Brasil.
Em sua segunda visita à Goiânia, Lezamiz, que foialuno de Arizmendiarrieta, falou da importância dotrabalho do padre para o cooperativismo e para odesenvolvimento da região de Mondragon. “Estamosencantados de estar em Goiânia e com o trabalho da OCBna edição do livro. A OCB-GO está dentro desse ciclocontemporâneo que tem o compromisso de ajudar amelhorar a sociedade economicamente, mas comresponsabilidade social."
Para Lezamis, os ensinamentos de Arizmendiarrieta
1 Sistema lança livro dofundador do Complexo Mondragon
garantem o sucesso e a resolutividade do modelo deMondragon, visitados anualmente por 5 mil estrangeiros,incluindo cooperados do Sistema OCB/SESCOOP noBrasil. “Em Mondragon, ainda estamos lutando paramelhorar, após a crise econômica. Mas conseguimos,mesmo neste período, manter a empregabilidade ecrescer”, afirmou.
O modelo criado pelo padre se diferencia pelo aspectohumano, que valoriza todas as etapas e os envolvidos naprodução, diferenciando as cooperativas de trabalhodaquelas voltadas para o consumo e a produção de capital.“É importante não só gerar cooperativas, mas promover aintercooperação e, a partir desta integração, desenvolver osistema”.
ObraPensamentosfoi lançada na Casa doCooperativismoGoiano, compresença de Mikel Lezamiz
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COOPERATIVO
POR DENTRO DO SISTEMA|||||||||||| ||||||||||||||||||||||||| ||||||| |||||||||||||||||||||||||||
O Sistema OCB/SESCOOP-GO participou, de 13 a 17 deabril, da Tecnoshow Comigo 2015, realizada em Rio Verde.Este é o terceiro ano consecutivo que a Casa do CooperativismoGoiano participa do evento, com um estande onde orienta osvisitantes sobre o cooperativismo. A Tecnoshow Comigo éconsiderada a maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste,e uma das quatro maiores do Brasil.
Durante os cinco dias de evento, a OCB/SESCOOP-GOprestou consultorias ao público, que foi atendido pela equipede analistas para esclarecer dúvidas sobre constituição decooperativas, registros e filiações, legislação específica,capacitação, ramos cooperativistas, dentre outros assuntos. Aparticipação teve o apoio do Sistema OCB Nacional, parceiro daCasa do Cooperativismo Goiano na feira de tecnologia daComigo.
O governador Marconi Perillo marcou presença nosegundo dia da programação e se comprometeu a firmar maisparcerias com entidades representativas do agronegócio. Ele esua comitiva visitaram o estande do Sistema OCB/SESCOOP-GO. “É uma feira muitíssimo bem organizada, com a presençade expositores de várias regiões do Brasil e de alguns outrospaíses, com a apresentação do que há de mais avançado emoderno em termos de tecnologia”, declarou o governadordurante sua visita. (Leia mais sobre a Tecnoshow Comigo na página 26)
2 OCB/SESCOOP-GO participa da Tecnoshow Comigo
Antônio Chavaglia, presidente da Comigo, Valéria Mendes,superintendente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, e ogovernador Marconi Perillo
Uma das atrações do estande da OCB/SESCOOP-GO naTecnoshow, o touro mecânico agradou adultos e crianças
Bombeiros-mirins visitaram o espaço da Casa doCooperativismo na feira e conheceram a campanha do Dia C
Durante a semana, o estande da OCB/SESCOOP-GO recebeu avisita de cooperados e outros moradores da região de Rio Verde
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O Parque Mutirama será palco, mais uma vez, do DiaC, Dia de Cooperar, que este ano será realizado em 4 dejulho - Dia Internacional do Cooperativismo. Em Goiás, oSistema OCB/SESCOOP-GO e cooperativas participantespreparam um dia de atividades e serviços voluntários,que pretendem fazer a diferença para a sociedade. Seráuma oportunidade para as cooperativas goianasmostrarem o trabalho por elas realizado, com foco novoluntariado, e que conta com a participação decooperados, colaboradores e de seus familiares.
Este é o segundo ano consecutivo que o Sistemaparticipa do movimento, que é nacional, e mobiliza ascooperativas goianas para adotar ações solidárias que vãoalém da arrecadação de bens materiais ou gênerosalimentícios, mas que passam também pela doação detempo, de conhecimento e de carinho.
A expectativa é que mais cooperativas e mais pessoasfaçam parte desse movimento em favor do próximo, cujoslogan é Juntos pelo bem. As inscrições de projetos paraparticipação no Dia C podem ser feitas até 29 de maio, nohotsite da ação, onde estão disponíveis todas asinformações e um passo a passo sobre como aderir.
Presidente da Cooperativa do Transporte de AltoHorizonte (Cooperalto), Plínio César Artiaga Santiago afirmaque não é possível mensurar o resultado da atividade realizadaem 2014, pela intangibilidade do seu alcance, tanto para quemrecebeu quanto para aqueles que participaram comovoluntários. A ação voluntária foi realizada em parceria com aUnicred e a Cooperativa Agropecuária, ambas de Campinorte.
Além de levar alimentos, colchões e tintas, elesajudaram a reformar um abrigo de idosos de Uruaçu,cidade vizinha, onde passaram o dia com os abrigados.“Almoçamos, teve música, as idosas fizeram as unhas.Vimos muita felicidade nos rostos dessas pessoas que,muitas vezes, são esquecidas. O que a gente pensa éajudar o próximo da melhor maneira possível”, salienta.
Com 2,2 mil associados, a Cooperativa MistaAgropecuária de Bela Vista de Goiás (Cooperbelgo)desenvolveu um trabalho de conscientização e preservaçãoambiental em 2014. O presidente da cooperativa, JoãoBatista da Paixão Júnior, explica que os voluntários visitaram250 propriedades da região, onde realizaram um trabalho deeducação ambiental, com destaque para os riscos do descarteinadequado de embalagens e restos de agrotóxicos.
Além de levar informação, eles recolheram o lixo. “Éuma grande satisfação ver que vários proprietários, hoje,estão recolhendo o lixo, que antes era queimado ou jogadonos rios”, assinala.
Para João Batista, a oportunidade de trabalhar várias ações,por diferentes grupos, pensando no social é uma iniciativamuito importante, uma obrigação do cooperativismo com asociedade. A Cooperbelgo ainda não definiu a ação que iráencampar em 2015, mas é certo que o fará.
ParceriaNo dia 4 de julho, por meio de acordo firmado entre o
Sistema OCB/SESCOOP-GO e o Parque Mutirama, toda aestrutura física e parte dos funcionários do parquepoderão ser utilizados, sem custos, para a realização doDia de Cooperar.
A bilheteria no Dia C será parcialmente subsidiadapela Prefeitura de Goiânia e a população que for aoevento poderá comprar ingressos por apenas R$ 4 econtribuir com mais dois quilos de alimentos não-perecíveis. Além de usar os brinquedos, os visitantesterão acesso a vários serviços oferecidos porcooperativas, como aferição de pressão arterial, educaçãosobre higiene bucal (escovódromo), massagem relaxante,além de oficinas de reciclagem e atividades de recreação.
Em 2014, a campanha do Dia C teve a adesão de 41cooperativas, mais de 18,5 mil pessoas beneficiadas,1.650 voluntários, contemplando 40 municípios deGoiás. Foram feitas diversas atividades de voluntariado,como campanha de doação de sangue, arrecadação dealimentos, livros, roupas e materiais de limpeza, atéreforma e assistência a entidades filantrópicas.
3 Dia C 2015 será realizado no Parque Mutirama
Haroldo Max de Sousa, ex-presidente da OCB/SESCOOP-GO, eSebastião Peixoto, secretário de Turismo, Esporte e Lazer, naassinatura do Termo de Cooperação entre o Mutirama e o Sistema
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COOPERATIVO
Joaquim Guilherme (esquerda) recebe cargo de presidente de Haroldo Max, durante cerimônia de posse
Conselheiros do
missão de ampliar a visibilidade
Sistema OCB/SESCOOP-GO assumem o quadriênio 2015-2019 com a
dos trabalhos da entidade
| 21GOIÁS COOPERATIVO
Cooperativismo goianotem novo porta-voz
Mais de 250 pessoas, entre cooperativistas,lideranças sindicais e autoridades regionais,participaram da posse dos novos conselhos do SistemaOCB/SESCOOP-GO, no último dia 4 de maio, na Casado Cooperativismo Goiano. Assumiu a presidência daentidade, o cooperativista e economista JoaquimGuilherme Barbosa de Souza, eleito na assembleia dodia 25 de março. Com ele, 14 novos conselheiros daOCB-GO e 14 conselheiros do SESCOOP/GO (verquadro). A posse foi prestigiada pelo vice-governadorde Goiás, José Eliton Figueiredo, pela deputada federalMagda Mofatto, o presidente da Fieg ,Pedro Alves e opresidente da Faeg, José Mario Schreiner entre outrasrepresentatividades.
A cerimônia de posse foi o momento final datransição do mandato de Haroldo Max de Sousa paraJoaquim Guilherme. Antes, foram realizadas duasimportantes reuniões dos conselhos Administrativo eFiscal da OCB-GO e do SESCOOP/GO, para posseformal e apresentação de dados sobre a atuação e ofuncionamento da entidade. Atualmente o Sistemacongrega 239 cooperativas com mais de 10 milempregados em todo o Estado. A entidade participaainda de 23 conselhos e câmaras temáticas, pararepresentar, defender o cooperativismo e lutar pelodesenvolvimento do setor. O novo mandato será dequatro anos.
Para o presidente empossado, os principais desafiossão ampliar a visibilidade da atuação do Sistema emanter o crescimento diante da crise econômica epolítica vivida no País. “Eu acredito que nós estamosassumindo a OCB-GO em momento que o País dádemonstrações de sacrifícios a serem feitos. E é claroque temos que nos preparar para esses desafios emrelação à economia, à política. A Casa doCooperativismo Goiano deverá, de todas as formas,usar sua estrutura para se precaver de transtornos,tanto no meio político quanto econômico, no País, sejaformando melhor nossos funcionários e capacitandonossos gestores, seja participando mais das decisõespolíticas dos nossos municípios, do Estado e atémesmo das nacionais. Esse é um propósito nosso de servoz ouvida”, afirmou ele.
Na nova missão, Joaquim Guilherme acrescentamais de 30 anos de experiência com o cooperativismo.“Participo há algum tempo da OCB-GO e, presidindo,vou usar todo esse conhecimento, de acertos, de erros,para trabalhar para o cooperativismo.
“Cobramos muita fidelidade dos cooperados com ascooperativas. Vamos cobrar também fidelidade dascooperativas com o Sistema”. Entre as metas da novagestão estão: aumentar as cooperativas filiadas;incentivar o crescimento e o desenvolvimento dasfiliadas; desenvolver e fortalecer os 11 ramos decooperativas; promover a intercooperação e a fusão decooperativas; ampliar a visibilidade da entidade eparticipar em entidades e instituições como a JuntaComercial do Estado de Goiás (Juceg). Segundo ele, oobjetivo é um só: fazer a união da categoria.
Presente no evento, o vice-governador José ElitonFigueiredo falou da importância do setorcooperativista para a economia goiana. “Ocooperativismo tem ações que viabilizam grandes eimportantes negócios no setor produtivo.Inicialmente, o setor do cooperativismo, com destaqueem Goiás, teve um fomento muito grande com relaçãoà produção primária, que é um importante elo dacadeia econômica do Estado.
Posteriormente avançou nessa questão,congregando os pequenos produtores para ter força econstruir importantes empreendimentos”, afirmou opolítico, que citou ainda a grande participação dascooperativas goianas no financiamento de atividadesprodutivas e a importância do SistemaOCB/SESCOOP-GO para o fortalecimento daeconomia regional.
‘‘Cobramos muitafidelidade dos cooperados com ascooperativas. Vamoscobrar tambémfidelidade dascooperativas com o Sistema.”Joaquim Guilherme Barbosa de Souza
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Gestão marcada por conquistas e desenvolvimento
Na entrega do cargo de presidente, o cooperativista eagropecuarista Haroldo Max, presidente das cooperativasCentroleite, CentralRede e Coapro, agradeceu a equipetécnica do Sistema pela parceria, nos últimos quatro anos,quando geriu a entidade, e elencou as vitórias da categorianeste período. “Eu acredito que, apesar da crise, o sistemapôde realizar muitos trabalhos, tanto com relação ao seuquadro de funcionários, como também nos serviçosprestados às nossas cooperativas. Termino nossomandato com a consciência tranquila, de dever cumprido,de muito trabalho realizado. E deixando para o nossopresidente a missão de continuar e enfrentar desafios pelafrente”, afirmou Max, que passa a compor o ConselhoAdministrativo do SESCOOP/GO.
Das conquistas do quadriênio à frente da Casa, ele ressaltouos intercâmbios, as mais de 28.997 mil horas de cursos etreinamentos realizadas e a participação de mais de 35 milpessoas por ano. Entre os desafios, citou a representação juntoàs esferas do poder em busca dos direitos dos cooperativistas, aparticipação na questão sindical e a capacitação dos quadrosinternos da OCB-GO e do SESCOOP/GO.
Também presente no evento, o presidente da Comigo,Antônio Chavaglia, que comandou o SistemaOCB/SESCOOP-GO por 17 anos, afirmou que à frente danova diretoria deve estar o empenho na formação doscooperativistas e dos cooperados com oferta de novoscursos e formações e cargas horárias mais extensas. “Desejoque a entidade seja uma referência para todo o Brasil”. Haroldo Max destacou conquistas de sua gestão, em discurso de despedida
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DEPOIMENTOS
‘‘Esse conselho deixa acasa de cabeçaerguida, conscientede que cumpriu o papel para o qual foi escolhido ,há quatro anos.”Haroldo Max de Sousa, ex-presidentedo Sistema OCB/SESCOOP-GO
A importânciada renovação
À frente da Casa do Cooperativismo Goiano porquatro anos, Haroldo Max de Sousa deixa o cargocom o sentimento de dever cumprido, destacando aimportância da renovação e da ampliação daparticipação das cooperativas no dia a dia da OCB-GO. “Esse é um momento muito importante para osistema goiano. A eleição de novos membros para osconselhos demonstra a qualidade de nossosegmento”, assinala.
Haroldo Max faz um balanço positivo do últimoquadriênio para o setor cooperativista goiano, maslembra que ainda há muito o que se fazer pelosegmento. “Esse conselho deixa a casa de cabeçaerguida, consciente de que cumpriu o papel para oqual foi escolhido há quatro anos. Muitos desafiosforam vencidos e muito trabalho foi realizado parademonstrar a importância dessa Casa para o Sistemae para sociedade. É um momento importante para oconselho que deixa e para o que assume, muito bemrepresentado, imbuído da melhor intenção deconduzir a Casa”, destaca.
O ex-presidente desejou boa sorte, em nome detodo o conselho, aos novos diretores e agradeceu ascooperativas e seus dirigentes pela participação eapoio durante a sua gestão. E aproveitou paradestacar a relevância do Dia C para o sistema e para asociedade. “Em 2014 foi a primeira vez queparticipamos. Nossa expectativa é aumentar essaparticipação e ampliar o alcance dessa ação, quemobiliza cooperados, diretores e funcionários emações voluntárias voltadas ao próximo”, acrescenta.
“A chegada de Joaquim Guilherme ao posto maisalto do cooperativismo de Goiás é, para nós,motivo de satisfação e de expectativa muitogrande. Ele já tem uma participação na produçãodentro do ambiente cooperativista e a experiênciapolítica possibilitará a ele um excelente trabalho.”José Mário Schreiner, deputado federal e presidente da Faeg/Senar Goiás
“Entendo o valor do cooperativismo eparabenizo pela escolha de JoaquimGuilherme. Temos que unir nossas entidadespara uma economia e um Estado mais fortes.”
Pedro Alves, presidente da Fieg
“Reconhecemos aqui a importância docooperativismo e desejamos que o Sistemacada vez mais se fortaleça. É essencial para aeconomia privada do nosso País.”
Magda Mofatto, deputada federal por Goiás
Posse foi prestigiada por cooperativistas,lideranças de classe e representantes dospoderes Executivo e Legislativo
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COOPERATIVO
Novos conselheirosforam eleitos em assembleia geral
Os novos membros dos Conselhos de Administração e Fiscalempossados no dia 4 de maio, foram eleitos em Assembleia Geralrealizada no dia 25 de março, com a participação de diversascooperativas, que também apreciaram e aprovaram a prestaçãode contas da administração para o período de 2014.
Aos 54 anos, o economista Joaquim Guilherme Barbosa deSouza (Complem) assume a presidência da Casa tendo comoprincipais desafios a necessidade de ampliar a visibilidade daentidade, com a participação em instituições como a JuntaComercial do Estado de Goiás (Juceg), onde a OCB-GO buscaassento, e no Conselho do Sebrae, e a participação dascooperativas na entidade. “Temos mais de 100 cooperativasregistradas e que não são associadas. Precisamos descobrir o quefalta para que elas venham participar conosco”, frisa.
A nova diretoria também pretende atuar para aumentar aparticipação das cooperativas associadas no SESCOOP/GO, quepresta um importante trabalho de qualificação e capacitação.“Muitas cooperativas não utilizam o SESCOOP/GO. Precisamosprepará-las para receber e utilizar bem os recursos”, assinala.Além disso, Joaquim Guilherme lembra que é preciso estarpreparados para enfrentar um período de ajustes, atentos paraassegurar que eles não afetem o cooperativismo. Anda destaca amissão de construir a nova sede e o incentivo à intercooperação.“Eu acredito que da mesma forma que a gente cobra muita ação,participação de cooperados nas nossas unidades, nas nossascooperativas, o que queremos fazer é chamar a participação dascooperativas na nossa organização sindical”. afirma.
Eleito vice-presidente do Conselho de Administração, LuísAlberto Pereira (Sicoob Engecred-GO) afirma que o cargorepresenta um grande desafio em seus mais de 14 anos de
CLICKS DO EVENTO
Quem é o novo presidente
atuação no setor cooperativista. “Vou ter a oportunidade deconhecer o sistema como um todo e em todas as suas áreas, etrabalhar para o seu fortalecimento e conhecimento”, frisa,lembrando que esta é uma tarefa difícil, mas que se conquistaaos poucos. “Não podemos regredir. Se estivermos sempregalgando patamares superiores e passarmos para outros daremcontinuidade, daremos uma importante contribuição para ocooperativismo”, diz.
Joaquim Guilherme Barbosa de Souza54 anos | Economista | Casado e pai de dois filhos
Cargos: Presidente do Conselho de Administração da OCB-GOe do SESCOOP/GO. Também exerce seu segundo mandatocomo presidente da Cooperativa Mista dos Produtores deLeite de Morrinhos (Complem)
Experiência: Participa do cooperativismo há mais de 30 anos, ex-prefeito de Morrinhos e produtor rural
Solenidade de posse foi realizada na Casa do
Cooperativismo Goiano. Vice-governador, José Eliton
(primeira foto), prestigiou evento
Conheça a nova equipe que vaiajudar nos trabalhos do Sistema
Luís Alberto Pereira,novo vice-presidente daOCB/SESCOOP-GO
Quem é o novo presidente
Os novos conselheiros que fazem parte da gestão 2015/2019 do Sistema OCB/SESCOOP-GO tomaram posse,oficialmente, no dia 4 de maio e fizeram sua primeira reunião de trabalho no mesmo dia. Confira os nomes.
OCB-GOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE
Joaquim Guilherme Barbosa de Souza - COMPLEM
VICE-PRESIDENTE
Luís Alberto Pereira - SICOOB ENGECRED-GO
SECRETÁRIO
Dourivan Cruvinel de Souza - COMIGO
Efetivos
Astrogildo Gonçalves Peixoto - COAPILVanderval José Ribeiro - SICOOB DO VALEJocimar Fachini - COPERPAMPLONAClidenor Gomes Filho - SICOOB UNICENTRO BRASILEIRAZeir Ascari - SICREDI SUDOESTE GOJoão Batista Pereira Machado - UNIODONTO SUL GOIANO
CONSELHO FISCALEfetivos
Peron Antônio Barbosa - COOPERJOVEmival Vicente Santana- COOMAPCarlos Henrique Arruda Duarte - COACAL
Suplentes
Rubens Dias dos Santos - COOPMEGONanci Terezinha Alfonso Cavalcante - COHACASB-GOMarco Antônio Oliveira Campos - COMIVA
SESCOOP/GOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE
Joaquim Guilherme Barbosa de Souza - COMPLEM
Efetivos
Antonio Chavaglia - COMIGOJoão Damasceno Porto - UNIMED GOIÂNIAHaroldo Max de Sousa - CENTROLEITEItamar Fernandes de Melo - COMPLEMJoão Gonçalves Vilela - CAGELJosé Lourenço de Castro Filho - COAPILRenato Nobile - SESCOOP NACIONALAntonio Moraes Resende - CENTROLEITE
CONSELHO FISCAL Efetivos
Lister Borges Cruvinel - SICOOB CENTRO-SULJosé Rodrigues Peixoto - SICOOB CREDI-SGPAWalter Cherubin Bueno - UNIMED CERRADO
Suplentes
João Batista da Paixão Junior - COOPERBELGOAntonio Carlos Borges - AGROVALENilton Carlos da Silva - COOPERSIL
‘‘Não podemosregredir. Seestivermos sempregalgando patamaressuperiores epassarmos paraoutros acontinuidade,daremos umaimportantecontribuição aocooperativismo.”
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COOPERATIVO
Uniodonto recebe prêmio em Anápolis
A Uniodonto Goiânia foi eleita,pela 10ª vez consecutiva, a empresamais admirada de Anápolis econquistou novamente o prêmioTop Marketing 2015. O troféu foientregue ao diretor Fábio AraújoPrudente, representando NeirimarNorberto de Sousa, presidente dacooperativa, durante eventorealizado no dia 17 de abril, naStillus Hall, em Anápolis.
DESTAQUETecnoshow 2015 apresentounovidades e ultrapassouR$ 1,1 bilhão em negócios
Considerada a principal feira de agronegócios do Centro-Oeste, a 14ª edição da Tecnoshow Comigo foi realizada de 13 a 17de abril, em Rio Verde (GO), com importantes contribuições parao desenvolvimento da agropecuária. O evento atingiu R$ 1,1bilhão em negócios e número recorde de visitantes: 104 milpessoas durante os cinco dias. Na feira realizada no CTC, 540expositores apresentaram máquinas, equipamentos, insumos eexperimentos para o setor. Antonio Chavaglia, presidente daComigo, cooperativa que organiza a Feira, fez um balanço positivodos números. "Foi uma surpresa muito boa. Mais uma vezmostramos tecnologia e os expositores e produtores acreditaram(no evento). Temos sempre de buscar mecanismos para melhorara renda no campo", afirmou Chavaglia. Leia sobre a participaçãodo Sistema OCB/SESCOOP-GO na Tecnoshow Comigo 2015 napágina 16. (Fonte: Ascom Comigo)
COMIGO
Máquinas e implementos agrícolas modernos foram destaques da feira, em Rio Verde
| 27GOIÁS COOPERATIVO
Vila São Cottolengo recebe apoio na produçãode cofrinhos
A Vila São Cottolengoganhou um reforço naarrecadação de fundos,que ajuda a manter ainstituição que dáassistência a 360pacientes com múltiplasdeficiências. A UnimedGoiânia está patrocinan-do a confecção de cofri-nhos para receber asdoações. O objetivo éarrecadar mais de R$ 200mil com a ação para amanutenção da institui-ção O projeto foi lançadoem agosto de 2011 e arre-cadou, em três anos, R$510 mil. Nessa nova fase,serão confeccionadosmais 10 mil cofrinhoscom uma previsão dearrecadação de R$ 250mil. (Fonte: Ascom Unimed
Goiânia)
RESPONSABILIDADE
Universidade de Mondragon e UFG discutem parceria
O diretor de Difusão Cooperativista do Complexo Cooperativo de Mondragon,Mikel Lezamiz, esteve na Universidade Federal de Goiás (UFG), em reunião com ovice-reitor Manoel Rodrigues Chaves, e a coordenadora de Assuntos Internacionais,Ofir Bergemann de Aguiar, que contou ainda com a participação do presidente daUnimed Cerrado, José Abel Ximenes. Eles debateram a assinatura de um convênioentre as universidades Federal de Goiás e a de Mondragon. Ximenes observou que aUFG precisa conhecer o sistema cooperativista com o adotado na instituiçãoespanhola, pois é um modelo muito eficiente para a difusão do empreendedorismo.(Fonte: Ascom Unimed Cerrado)
EMPREENDEDORISMO
Tecnoleite 2015 realizada em MorrinhosA 5ª edição da Tecnoleite Complem foi realizada entre os dias 20 e 22 de maio,
em Morrinhos (GO). Foram apresentadas oportunidades para o agropecuaristaaperfeiçoar a produção de leite e derivados. O evento, organizado pela CooperativaMista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Complem), recebeu milhares devisitantes, na cidade que ocupa o primeiro lugar no ranking na produção de leitedo Estado e o segundo no País.
O evento foi realizado no Centro Tecnológico da Complem (CTC). Neste ano,além das tradicionais palestras e oficinas, houve espaço para demonstraçõestécnicas de equipamentos agrícolas e implementos, de cultivares e sementes, alémde um amplo ambiente para ordenha de animais, exposição de produtos eserviços, um auditório e um pavilhão para os expositores.
FEIRA
Dirigentes da Unimed Cerrado, representante do Grupo Mondragon e diretor da UFG discutem parcerias
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COOPERATIVO
QUESTÃO DE JUSTIÇA||||||||||||||||||||||||||| ||||||| ||||||||||||||||||||||||||
O entendimento do sistema cooperativo, assim como dedoutrinadores e especialistas, é de que os ingressos oriundos detomadores de serviços de cooperativas de trabalho sãoconsiderados atos cooperativos próprios e, nessa qualidade, nãoconfiguram receita da cooperativa e sim de seus cooperados,com consequente não incidência de PIS e COFINS sobre taisvalores.
Tal entendimento tem por base alguns argumentos.Primeiramente, o fato de que os ingressos oriundos detomadores de serviços de cooperativas de trabalho sãoconsiderados atos cooperativos próprios, o que não gera receitanem faturamento para as sociedades cooperativas.
Em segundo lugar, o artigo 79, parágrafo único da Lei n.º5.764/71, vem sendo corretamente interpretado pelo EgrégioSuperior Tribunal de Justiça como uma hipótese de nãoincidência tributária para fins de exigência do PIS e da COFINS(RESP n.º 591.298/MG – DJ 07/03/2005e RESP n.º 616.219 –DJ 25/09/2006, em especial).
Em terceiro lugar, o objetivo social de uma cooperativa detrabalho é se relacionar com seu corpo social (profissionaisliberais), no sentido de captar serviços para os próprioscooperados.
O objeto da sociedade cooperativa é a captação de trabalho,sua razão jurídica de existir, na linha do que preceitua a Lei n.º5.764/71, a fim de prestar serviços aos seus cooperados. É queas cooperativas objetivam angariar trabalho e,consequentemente, recurso aos seus associados. Esses, por suavez, atendendo aos pacientes captados pela cooperativa (numexemplo de cooperativa de trabalho médico), dela recebem osrecursos decorrentes desse mesmo atendimento (repasse).
Será ato cooperativo a parcela monetária doproduto/serviço vendido e repassado aos cooperados,decorrentes da atividade exercida por ele. O ato não cooperativoé a parcela monetária do produto/serviço vendido e repassadoaos não-cooperados.
Coexistem, portanto, nessas entidades, as duas figuras: atos
cooperativos e atos não cooperativos. O primeiro deles não étributado na cooperativa, porque será tributado no cooperado.E o segundo, será totalmente tributado na cooperativa, eis quenunca poderá ser repassado ao cooperado (art. 87 da Lei n.º5.764/71). O ato cooperativo, portanto, é a proporçãomonetária daquilo que a entidade recebe pela colocação doserviço dos cooperados e a eles repassa.
Entretanto, em recentes julgados, nos autos dos RecursosExtraordinários 598.085/RJ e 599.362/RJ, publicados em10/02/2015, o Supremo Tribunal Federal entendeu que os atosexternos das cooperativas de trabalho seriam não cooperativose geram receita para a sociedade cooperativa, estando os valoresdecorrentes dessas operações no campo da incidência do PIS eda COFINS, concluindo em favor do Erário Público e contra associedades cooperativas quanto à questão.
Entende o STF que a cooperativa de trabalho, na operaçãocom terceiros – contratação de serviços ou vendas de produtos –não surge como mera intermediária de trabalhadoresautônomos, mas, sim, como entidade autônoma, compersonalidade jurídica própria, distinta da dos trabalhadoresassociados. Cooperativa é pessoa jurídica que, nas suas relaçõescom terceiros, tem faturamento, constituindo seus resultadospositivos receita tributável. Desse posicionamento discordamosinteiramente.
A propósito, as sociedades cooperativas que são partes dosRecursos Extraordinários em questão questionaram ojulgamento via Embargos de Declaração e a Organização dasCooperativas Brasileiras – OCB, na condição de amicuscuriae(amigo da Corte) e desenvolvendo seu papel institucional e legalde guarda da doutrina cooperativista, peticionou requerendo oajuste de erro material com adequação na proclamação dojulgamento.
Os Embargos de Declaração ainda aguardam julgamento,quando, então, espera-se que nossa Corte Máxima reveja seuposicionamento e julgue em prol das cooperativas e doadequado tratamento tributário ao ato cooperativo.
Controvérsia quanto à tributaçãoem cooperativas de trabalho
O caput do artigo 79 da Lei nº 5.764/71 define o ato cooperativo como “os praticados entre as
cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando
associados, para a consecução dos objetivos sociais”, asseverando em seu parágrafo único que
“o ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de
produto ou mercadoria”, sendo a referida lei a norma a estabelecer o “adequado tratamento
do ato cooperativo”, previsto na alínea “c”, do inciso III, do artigo 146 da Constituição Federal.
ALVIDO BECKER | Assessor Jurídico da OCB-GO
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Tratamento contábil a partir da
O objetivo maior do CPC 27 é o de ordenar otratamento contábil nestes casos, de forma que osusuários das demonstrações contábeis possamdiscernir a informação sobre o investimento de umaentidade em seus ativos imobilizados, bem como asmudanças ocorridas a cada novo período. De acordocom as prerrogativas do instrumento, é feito oreconhecimento dos custos de aquisição, os critériosde depreciação dos bens, assim como os fatores dedesvalorização.
Para reconhecer os ativos imobilizados e fazer acontabilização, é preciso fazer a determinação dos
seus valores contábeis e os valores de depreciação eperdas por desvalorização a serem reconhecidas emrelação aos mesmos, durante determinado períodode tempo. Já na compra de um novo bem, para oregistro contábil, é preciso cumprir as orientaçõesem que a essência prevalece sobre a forma. Nestecaso, a nova propriedade deve ser contabilizada deacordo com sua função. Um exemplo fácil é acompra de um novo veículo, se ele foi adquirido paraser usado com este fim, será contabilizado comoveículo. Mas se foi para uma doação, serácontabilizado como despesas com doações.
O lançamento contábil é feito pelo seu valor decusto e, no período seguinte, é feita a depreciaçãoeconômica, considerando sua vida útil e os critériosde depreciação. Esse registro é importante e deveconstar no sistema para a emissão do relatório dedepreciação fiscal de todos os ativos imobilizados.
A depreciação econômica reconhecida pode sermaior ou menor na contabilidade em relação àDepreciação Fiscal, prevista na IN-162/98. Estesvalores devem ser ajustados no Lucro Contábil,através do RTT, demonstrado na apuração do LucroReal e com a consequente escrituração no FCont, aofinal de cada período.
Os contadores têm papel ativo na execução doCPC 27, pois devem usar todo o conhecimento dacontabilidade para adotar o instrumento e executá-lo com transparência e cuidado na informaçãoeconômica a favor da sociedade.
CPC 27As mudanças ocasionadaspelo Pronunciamento TécnicoCPC 27, em cumprimento àsexigências estabelecidas pelaLei 11.638/2007, ainda geramdúvidas e dificuldades notratamento dos investimentosrealizados em ativoimobilizado pelascooperativas. O ativoimobilizado é caracterizado porbens materiais querepresentam a capacidade degerar benefícios econômicospara a entidade que oscontrola durante toda a suavida útil econômica.
Modo de PreParo
Em um refratário, coloque o camarão, o tomate, a cebola, o pimentão,o azeite de oliva, a salsinha, o sal, a pimenta-do-reino e misture. Cubracom outro refratário e leve ao forno microondas por 10 minutos napotência alta. Mexa por duas vezes. Em seguida, acrescente metadedo palmito e misture. Reserve. Misture em uma tigela a farinha, aágua e junte ao refogado. Mexa bem até que fique homogêneo.Coloque um copo no meio de um refratário untado e decore o fundo eas laterais com o ovo, o restante do palmito e a azeitona. Preencha orefratário com o cuscuz, tampe-o com um prato e leve ao forno demicroondas por mais 5 minutos na potência alta. Retire-o do forno edesenforme-o em um prato. Bom apetite! (Fonte: Receitas IG)
RECEITA DE DELíCIA||||||||||||||||||||||||||| ||||||| |||||||||||||||||||||||||||
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CuscuzPaulista
IngredIentes
½ kg de camarão médio limpo4 tomates sem pele e sem sementes picados
1 cebola média picada1 pimentão verde sem sementes picado
1 colher (sopa) de azeite de oliva1 colher (sopa) de salsinha picada
Sal a gostoPimenta-do-reino a gosto
1 xícara (chá) de palmito cortado em rodelas2 ½ xícaras (chá) de farinha de milho
2 xícaras (chá) de água fervente3 ovos cozidos cortados em fatias
Azeitonas verdes sem caroço a gosto, para decorar
Tempo de preparo:30 minutos
Rendimento:12 porções
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LEITURA COOPERATIVISTA|||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
PENSAMENTOS. Autor: José MaríaArizmendiarrrieta. FECOOP CO/TO, 2015. Goiânia.151 p.
Editado pela Fecoop CO/TO, apresente obra reúne um conjuntode frases e pensamentos que foramrecompilados de documentosescritos pelo Padre José MariaArismendiarrieta, fundador doComplexo Mondragon ereconhecido em todo o mundocooperativista.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS:FUNDAMENTOS BÁSICOSAutor: Idalberto Chiavenato. 7. ed. rev. atual. Barueri: Manole, 2009.Série Recursos Humanos, 305 p.
No livro “Administração de recursoshumanos: fundamentos básicos”,Idalberto Chiavenato, conhecido erespeitado autor na área deadministração de empresas e recursoshumanos, traz valiosas contribuiçõespara que os estudantes deadministração, e em particular, osestudiosos de recursos humanostenham uma visão mais humana eestratégica da área de RH.
A LIBERDADE SINDICAL COMODIREITO FUNDAMENTALAutor: Luiz Alberto Matosdos Santos. São Paulo: LTr, 2009. 141 p.
Dividido em três capítulos, opresente estudo procuraidentificar característicasprecursoras na formação doque hoje se concebe comoliberdade sindical, num cenáriode construção dos direitoshumanos fundamentais, eanalisa os principais tratadosinternacionais sobre a matériae as ratificações dos mesmospelo Brasil.
O COOPERATIVISMO COMO INSTRUMENTOCONSTITUCIONAL NA BUSCADO DESENVOLVIMENTONACIONALAutores: Glaucia Silva Leite; IvanCorrêa Leite. Campo Grande:UFMS, 2015. 169 p.
A presente obra tem comopropósito, evidenciar o papeldo cooperativismo, comoinstrumento dedesenvolvimento nacional,demonstrando que umamelhor organização eregulação do setor permitemuma união de forças,amparando os cooperados eas cooperativas, fiscalizandosuas atividades no sentido deevitar fraudes e prejuízos aoscooperados e à sociedade,promovendo a educaçãocooperativista e a orientaçãode todos os envolvidos.
‘‘Progredir não é adquirir mais, mas sim ser mais, atuar melhor, se doar mais.”
(José María Arizmendiarrieta) - *Citação retirada do livro: Pensamentos(ARIZMENDIARRIETA, José María. Pensamentos. Goiânia: FECOOP CO/TO, 2015. 151 p)
Saiba mais sobre a Biblioteca do Cooperativismo (catálogo on-line) acessando www.goiascooperativo.coop.br
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R E L I G I O S I DAD E
goianosPatrimônio dosTombada como
Patrimônio CulturalImaterial de Pirenópolis,
as Cavalhadasrepresentam a principalmanifestação cultural
da cidade bicentenária,que ocupa lugar de
destaque na história e no turismo do Estado
Cavalhadasde Pirenópolis
As Cavalhadas são a principal manifestação cultural dePirenópolis (GO), um dos principais destinos turísticos de Goiás,onde é possível reviver a história num passeio pelas ruas econstruções que remontam ao período colonial. Tombada comoPatrimônio Cultural Imaterial do município, a celebração deorigem portuguesa completará 200 anos em 2019. Em 2015, serárealizada de 24 a 26 de maio.
Ligada à Festa do Divino Espírito Santo, as Cavalhadas trazemem seu repertório expressões religiosas e profanas ligadas àtradição lusitana. A manifestação popular surgiu em Portugal naera medieval, com grandes torneios voltados para os aristocratas.
No Brasil, os moradores da pequena cidade, distante 130quilômetros de Goiânia, vestem roupas típicas, muito coloridas, eusam máscaras, lembrando os reis de cada povo. Nas vestes dos
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Os palhaços, com suas máscaras e alegorias, são marcas registradas da festa tradicional pirenopolina
mouros predomina a cor vermelha e na dos cristãos,a cor azul. Com seus cavalos, os grupos desfilampelas ruas da cidade de 20 mil habitantes e realizamuma grande encenação a céu aberto, rica emsignificados e alegorias.
Durante os três dias, são representados osmomentos que antecedem a grande batalha,quando cristãos vencem os mouros e os convertemao cristianismo. Mas a festa, encenada pelos
homens, começa bem antes, nas máquinas decostura onde as roupas e as bandeiras são tecidaspelas mulheres. Os mascarados ou curucucús são agrande atração no dia do espetáculo, anunciadopelo barulho das polaques nos pescoços doscavalos, ganham as ruas com impetuosidade,encantando moradores e turistas, que reconhecem,na tradição popular, a história do cristianismo e abeleza da religiosidade goiana.
CURIOSIDADEA primeira festa dasCavalhadas em Goiás foirealizada em Pirenópolis,no dia 14 de maio de 1826, e teve repercussão em todoo Estado. A tradição serepete em outras cidades,como Palmeiras e Jaraguá,e faz parte do calendáriofolclórico de Goiás.
Fotos: Fábio Salazar
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PENSAR & COOPERAR||||||||||||||||||||||||| |||| ||||||||||||||||||||||||||||||||
Toda pessoa bem informada e bem intencionada sabe que o modelo cooperativista é omelhor modelo filosófico-econômico de geração e distribuição de riqueza.
Seu vigor e suas vantagens apresentam-se de forma ainda mais evidentes em momentosde instabilidades político-econômicas.
Trata-se de um modelo com musculatura e experiência em enfrentar e vencer as maisvariadas crises.
O aspecto ético da distribuição de sobras e a causa comum cria entre seus membros umorgulho de pertencer que favorece a união e o senso de missão. Estas são as bases psicológicasque impulsionam o cooperado a enfrentar o cenário econômico com a firme disposição devencer, na certeza de que existe uma retaguarda reunida, pensando e atuando na busca demelhores condições para o setor frente a toda e qualquer circunstância.
O ideal da cooperação, ao contrário da competição, permite que os empresárioscooperados aprendam mais uns com os outros, disseminem mais rápido as melhorespráticas e possam interagir proativamente buscando as melhores iniciativas para o bem detodo o setor.
A intercooperação que precisa ser vivida de maneira plena em nossa sociedadecooperativista nos disponibiliza um imenso rol de produtos e serviços que não só conhecema realidade das nossas necessidades, mas são desenvolvidos sob medida para atendê-las.
Uma cooperativa de crédito não é um banco, não pensa ou age como um banco de varejo,mas atua focada nas necessidades dos diferentes segmentos cooperativistas, comconhecimento de causa e produtos diferenciados.
Uma maior integração intercooperativa oferece uma blindagem ainda maior paramomentos de instabilidade político-econômica, devemos nos dedicar a promover mais emelhor esta prática.
Embora reconheçamos todas estas particularidades que tornam o modelo cooperativistaúnico, existe uma condição sine qua non para o êxito de nossos empreendimentos: que ocooperado sinta-se e aja como dono, como empresário e não meramente beneficiário dosistema.
Mesmo as lideranças tendo feito toda a lição de casa de educação cooperativa,governança e sustentabilidade, nosso grande desafio é o universo do comportamentohumano.
O processo de conscientização é muito mais profundo que o processo de comunicação dedivulgação dos ideais cooperativistas.
Conscientizar é ganhar o indivíduo como um todo, é gerar um nível decomprometimento espontâneo em perfeito sincronismo com os ideais mais profundos dafilosofia cooperativista que, longe de ser apenas solução para as questões econômicas e/ouprodutivas, é na verdade uma proposta de filosofia de vida e construção de um modelo justo,ético e sustentável de sociedade.
Esta é uma tarefa difícil à qual se dedicam todos os autênticos líderes do movimento emseus mais diferentes segmentos. Esta tem sido minha contribuição junto ao sistema, commeus artigos e palestras: gerar uma real e profunda sensibilização e consequente mudança deatitude para que possamos viver na plenitude o vigor, a beleza e a evolução trazidas pelosistema cooperativista, quando todos nós agimos como cooperados conscientes de nossopapel na construção da Melhor Versão do Futuro.
Aproximemos ainda mais as pessoas, unifiquemos nossa visão, sem perdermos a valiosacontribuição das divergências e foquemos todos os nossos esforços em realizar nosso sonhocoletivo do Brasil em que todos merecemos viver.
O cooperativismo é maior que a crise!
A força do Sistema Cooperativistaem momentos de crise
Carlos HilsdorfEconomista, pós-graduado emMarketing pela FGV, consultor epesquisador do comportamentohumano. Palestrante dos CongressosMundiais de Administração (Alemanhae Itália) e do Fórum Internacional deAdministração (México). Autor dosbest sellers Atitudes Vencedoras,apontado como uma das cincomelhores obras do gênero, 51 AtitudesEssenciais para Vencer na Vida e naCarreira e Revolucione SeusNegócios. É referência nacional emdesenvolvimento humano.
CARLOS HILSDORF
“O ideal dacooperação, ao contrário da competição,permite que os empresárioscooperadosaprendam maisuns com os outros,disseminem maisrápido as melhorespráticas e possaminteragirproativamente,buscando asmelhoresiniciativas para o bem de todo o setor.”