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Cooperação europeia com África
Trabalho de Avaliação contínua realizado no âmbito da Unidade Curricular de Fontes de Informação Sociológica
Ficha Técnica
Licenciatura em Sociologia
Título: Cooperação Europeia com África Trabalho realizado por: Amélia Filipa Soares Vieira
Número de Estudante: 2010158719
Imagem de capa: Nova Humanidade
http://novahumanidade.blogspot.com/2007_12_01_archive.html
Coimbra, Dezembro de 2010 Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 1
2. Desenvolvimento
2.1 Evolução da política de cooperação para o desenvolvimento da União Europeia . 2
2.2 As características da parceria do continente Europeu com África ......................... 4
2.3 Comércio ................................................................................................................. 5
2.4 Sustentabilidade da Dívida....................................................................................... 6
2.5 Ajuda Pública ao Desenvolvimento ......................................................................... 8
3. Ficha de leitura ..................................................................................................................... 9
4. Avaliação de Página de Internet ........................................................................................... 10
5. Conclusão ............................................................................................................................. 11
6. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 12
Anexo I
Texto de suporte da ficha de Leitura Anexo II
Página da Internet avaliada
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1.Introdução
O presente trabalho foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Fontes de Informação Sociológica, leccionada pelo professor Paulo Peixoto, sendo este trabalho a etapa final do semestre. A minha opção para o tema de trabalho recaiu sobre “Cooperação europeia com África”, visto que foi, desde logo, um tema que me suscitou interesse e curiosidade em aprofundar, de forma a não só adquirir um conhecimento geral acerca deste assunto, mas também com a finalidade de dar a conhecer a profundidade do tema, assim como uma detalhada pesquisa sobre o que de mais relevante confere. Este tema é actual, pois procura explorar a importância dos objectivos da cooperação da União Europeia com o continente africano. Os principais objectivos deste trabalho passam por: compreender uma relação histórica e cultural de África; entender a evolução da política de cooperação para o desenvolvimento da União Europeia e a influência de factores internos e externos à Comunidade na definição desta política; abordar as características da parceria do continente Europeu com África. Neste trabalho, é igualmente feita uma análise da parceria entre estes dois continentes nas áreas do Comércio, Sustentabilidade da dívida e Ajuda Pública ao Desenvolvimento. Para concluir o trabalho, realizei uma Ficha de Leitura de um capítulo de um livro de Augusto José Pereira Trindade, sendo este relacionado com o tema abordado, assim como uma descrição detalhada de todo o meu processo de pesquisa que me permitiu elaborar e concluir este trabalho. Foi feita também a Avaliação de uma Página de Internet cujo conteúdo é abundante em informação acerca desta temática, como a elaboração das Referências Bibliográficas de todo o material utilizado para a ajuda da construção deste trabalho. Em suma, realizei a minha pesquisa com o objectivo de elaborar um bom trabalho, cuja interpretação do mesmo fosse clara e compreensível.
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2.Desenvolvimento
2.1 Evolução da política de cooperação para o desenvolvimento da União Europeia
A cooperação para o desenvolvimento, até hoje nunca foi uma verdadeira prioridade para a União Europeia. A política de cooperação sofreu consequências negativas.
Nos últimos anos, os parceiros prioritários também mudaram. Assistiu‐se ao declínio do interesse nos países ACP (África, Caraíbas e Pacífico), em particular na África Subsaariana. Foram os ODMs (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) que recentemente fizeram voltar a atenção para o continente Africano. A política de cooperação para o desenvolvimento da UE (União Europeia), era uma política dividida, com uma abordagem mais regional e sem uma visão global. A abordagem regionalista, ganhou mais força nas políticas de cooperação após a queda do muro de Berlim. Existia o entendimento de que os objectivos globais relacionados com o ambiente e o desenvolvimento poderiam ser mais facilmente atingidos através de organizações regionais. O grande desafio para a política de cooperação para o desenvolvimento era a construção de uma política regional que funcione, em vez de esperar por uma resposta global.
Esta tentativa de conciliação entre uma visão global e uma abordagem regionalista surge com a Convenção de Cotonou que pressupõe o enquadramento dos ODMs. Para lidar com as questões de pobreza, do ambiente e da capacitação das mulheres, uma abordagem regional não é suficiente. Desde 2000 que se verificou algumas mudanças relacionadas com a politica de cooperação para o desenvolvimento da UE. Diversos factores influenciaram as alterações como o surgimento dos ODMs como enquadramento internacional, a entrada em vigor da Convenção de Cotonou, o alargamento a novos membros e o consequente aprofundamento e reforma. A incapacidade da Europa ao nível de uma verdadeira Política Europeia de Segurança Comum tinha já, por algumas vezes, colocado uma pressão enorme sobre a cooperação para o desenvolvimento, em relação aos seus recursos e instituições e apoio às suas acções externas, tentando ir além dos objectivos de desenvolvimento. Neste contexto, verificaram‐se nos últimos anos algumas mudanças que tiveram implicações para a autonomia da política de cooperação para o desenvolvimento:
‐A Convenção para o Futuro da Europa
‐A criação do Serviço Comum para as Relações Externas
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Ambas as mudanças, levaram à separação entre a política de desenvolvimento e a implementação dos programas de desenvolvimento. Segundo Van Reisen (apud Henriques, 2009;41) estas decisões foram um “desastre político”.
Em 2002, aprovou‐se a abolição do Conselho de Desenvolvimento, com o argumento de necessidade de melhorar a eficácia das instituições face à futura entrada de novos membros. Em 2004 tomou posse uma nova Comissão. No entanto, não houve nenhuma reforma institucional positiva na área do desenvolvimento. A cooperação para o desenvolvimento quase foi retirada do organigrama da Comissão. Para alguns autores, estas alterações não representam uma diminuição da importância da cooperação para o desenvolvimento. Por fim, conclui‐se que pode não haver uma diminuição da sua importância, mas são compreensíveis os receios acerca da sua autonomia face às outras políticas de acção externa.
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2.2 As características da parceria do continente Europeu com África
O conceito de parceria sempre foi importante nas relações da UE com os PED (Países em Desenvolvimento) e, em particular, com a África Subsaariana, pelas fortes ligações históricas e culturais. A Comunidade tem sido pioneira em algumas questões, nomeadamente, na sua definição do formato da parceria e no desenvolvimento de uma relação com base na reciprocidade e na responsabilização mútua.
A NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), que junta toda África e a sua aliada União Africana, podem levar ao afastamento de interesses africanos através dos canais tradicionais ACP. Por outro lado, pode ter o defeito de reforçar a relação ACP. A parceria entre UE e África Subsaariana deveria ser centrada no objectivo de reduzir e possivelmente erradicar a pobreza. Tal prioridade está intimamente ligada aos objectivos do desenvolvimento sustentável e da integração na economia mundial. Esta parceria, à semelhança da parceria global para o desenvolvimento, deve guiar‐se segundo o princípio da solidariedade, reconhecendo que as IFI e as organizações globais existem para o bem comum. Outro princípio orientador deve ser o da subsidiariedade, segundo o qual a responsabilidade pela decisão e acção reside ao nível mais próximo do problema e que, portanto, a decisão política deve ser feita com base nas realidades locais. Os Estados‐membros comprometem‐se a reforçar a parceria global com base nos valores comuns. Para tal, todos têm responsabilidade em conseguir mobilizar recursos para acabar com a fome e a pobreza, promovendo o desenvolvimento de África. Mais ajuda é extremamente importante, mas, por si só, não é suficiente numa parceria que tenha como prioridade que os países em desenvolvimento consigam atingir os ODMs em 2015. Além da questão da divida e dos assuntos comerciais, é necessário analisar outras áreas que também têm impacto na politica de desenvolvimento e perceber de que modo outras políticas podem ajudar no alcance dos objectivos. Neste sentido, é preciso que os países ricos se certifiquem como as suas políticas e práticas estão a contribuir para a cooperação, para o desenvolvimento e para o alcance dos ODMs.
Um maior crescimento na Europa pode estimular a procura das exportações em África bem como uma aposta nos sectores de tecnologia de ponta, que pode levar a uma alteração nos termos de troca favorável aos países em desenvolvimento. A União Europeia identificou alguns domínios prioritários, nomeadamente: O comércio, o ambiente, alterações climatéricas, segurança, agricultura, pescas, dimensão social da globalização e emprego digno, migração, investigação, sociedade da informação, transportes e energia. Em suma, construir uma verdadeira parceria para o desenvolvimento terá de ter em conta esta questão da coerência política entre todos os domínios da UE e uma especial atenção às questões do Comércio, Sustentabilidade da Dívida e Ajuda Pública ao Desenvolvimento.
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2.3 Comércio
“O comércio em diferentes momentos da história do desenvolvimento já conquistou e perdeu a confiança política como solução para a pobreza. Neste momento, parece que o comércio pode contribuir para o alcance dos ODMs devido ao seu impacto no crescimento económico. A introdução do comércio nas estratégias de desenvolvimento é também, cada vez mais, reconhecida como um contributo para a redução da pobreza” (Henriques, 2009;60).
Para atingir resultados mais positivos na área do comércio, é necessária uma especial atenção para os países mais pobres, nomeadamente em África, pois estes podem ainda não estar preparados para a competitividade internacional quando se verificar a liberalização do mercado. “O comércio por si só não resolve nada, mas a abertura progressiva do mercado e o apoio à criação de excedentes são realmente importantes na definição de uma estratégia lógica de desenvolvimento” (Henriques, 2009;60). A UE tem adoptado historicamente diferentes estratégias na área do comércio, na convicção de que este continua a ser o instrumento mais importante para a diminuição da pobreza.
“A UE tem noção dos desafios que alguns parceiros enfrentam e já assumiu que irá providenciar Ajuda para o comércio, em especial para compensar os custos de ajustamento aos APE (Acordos em Parceria Económica). O problema é que financiar a sustentabilidade destes custos poderá representar uma diminuição dos fundos atribuídos para o alcance dos ODMs” [Henriques, 2009;62].
Se a União Europeia ambiciona que os APE sejam um instrumento para a transformação económica de África, então terá de dar uma maior importância à estrutura e ao conteúdo dos acordos, de forma a potenciar os benefícios de longo‐prazo, atenuar os custos de transição e ajustamento, fomentando as condições para uma parceria mais verdadeira.
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2.4 Sustentabilidade da Dívida
“Os ODMs apelam explicitamente aos países que encontrem uma solução compreensiva, de modo a tornar sustentável a dívida dos países em desenvolvimento” (Henriques, 2009;65).
Têm‐se verificado um aumento nos últimos anos da Dívida em relação aos outros países da política de cooperação a nível Internacional.
“Segundo o relatório do Secretário‐Geral: ‘ In Larger Freedom: Towards Development, Security and Human Rights for All’: ‘ para seguirmos em frente, temos de redefinir a sustentabilidade da dívida [de acordo com o Consenso de Monterrey], como o nível de dívida que permita a um país alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio em 2015, sem um aumento da dívida’ ” (apud Henriques, 2009;66).
“A dívida é uma parte vital no alcance dos ODMs pelo facto de aliviar os orçamentos dos PED e porque a solução desta questão é um teste à genuidade do compromisso de parceria” (Henriques, 2009;67).
“A UE deveria estar mais atenta, na sua parceria com África Subsaariana para o círculo vicioso a que tais iniciativas conduzem os beneficiários. As reformas aplicadas (fruto da condicionalidade imposta) levam, muitas vezes, ao agravamento da situação fiscal e consequentemente à contracção de novos empréstimos” (Henriques, 2009;67).
“A UE sempre afirmou o seu compromisso em relação à PPAE e tem feito esforços substanciais para garantir a sua implementação. Internacionalmente, esta iniciativa tem sido considerada um sucesso no alívio do peso que a dívida e o serviço da dívida representam no investimento para o desenvolvimento” (Henriques, 2009;68).
“ O debate acerca da política de cooperação para o desenvolvimento pode ter evoluído muito desde 1996, ano do lançamento da iniciativa PPAE (Países Pobre Altamente Endividados), mas a abordagem dos governos credores e das IFI de Bretton Woods estagnou no tempo. Desde o PPAE, verificaram‐se vários avanços: o Consenso de Monterrey trouxe o compromisso de criar uma nova parceria para o desenvolvimento entre os chamados países ricos e pobres; houve um ciclo enorme de conferências da ONU que estabeleceram planos de acção em diversas áreas desde o desenvolvimento sustentável até aos direitos das mulheres” (Torres, 1998;27).
“Na iniciativa PPAE, para se aferir a sustentabilidade da divida os métodos utilizados não têm em consideração indicadores de desenvolvimento humano. A sustentabilidade da divida deveria ser também calculada tendo em conta as receitas disponíveis para o governo e a relação custo‐benefício entre as obrigações relacionadas e o financiamento da luta contra a pobreza” (Torres, 1998;27).
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“A política comunitária tem acabado por optar por uma análise ‘caso a caso’ e cujas soluções podem ser desde a suspensão temporária do serviço da dívida para países que sofram substancialmente com os choques externos às medidas específicas para países recentemente envolvidos em conflitos. As hesitações não impedem que a UE seja o maior doador do Fundo PPAE, chegando a existir contribuições de membros que nem têm reclamações de dívidas” (Henriques, 2009;70).
“ A UE tem algumas iniciativas de cooperação com os parceiros, associadas à questão da divida, nomeadamente através do apoio a programas de desenvolvimento de capacidades de gestão da divida, protecção dos países em situação de pós‐conflito” (Torres, 1998;29).
“Na Cimeira UE‐África de Dezembro de 2007, último grande fórum entre unicamente duas regiões, os parceiros que acordam a Estratégia Comum UE‐África reforçaram a vontade de unir esforços no futuro para manter a dívida a níveis sustentáveis e, quando a dívida se tornar insustentável, irão considerar o cancelamento desta no âmbito das iniciativas e dos fóruns existentes” (Henriques, 2009;70).
Através destas perspectivas destes autores, constato que a maioria das iniciativas se tem revelado pouco adequadas à realidade dos parceiros e falhado em serem uma solução para a sustentabilidade da dívida ou estarem alinhadas com os ODMs.
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2.5 Ajuda Pública ao Desenvolvimento
“O simples aumento do volume de Ajuda não é suficiente, os Estados‐membros devem aprofundar a coordenação e harmonização de esforços entre os diferentes doadores e alinhar estratégias” (Henriques, 2009;71).
“Existe um forte entendimento da necessidade de garantir uma Ajuda com qualidade e eficaz. Vários relatórios dos Estados‐membros mencionam a coordenação das políticas dos doadores, a complementaridade (a fim de evitar duplicação de esforços), a harmonização e simplificação dos procedimentos, estratégias e actividades dos doadores, o alinhamento da Ajuda com as prioridades dos países parceiros e a partilha de boas práticas, como passos indispensáveis para uma melhor Ajuda” (Henriques, 2009;72).
“A nível da complementaridade, coordenação e harmonização, os relatórios nacionais de ODMs apontam para uma crescente preocupação em que as estratégias tenham como base nos PNRP (ou enquadramentos similares). Estes documentos têm sido considerados como as melhores linhas orientadoras para a Ajuda contribuir efectivamente para o alcance dos Objectivos” (Henriques, 2009;72).
“Devido, em parte à divisão de opiniões internas e ao controlo das soluções por parte das IFI, o papel da UE tem sido um pouco tímido. A UE continua a ser o maior doador de APD embora uma análise mais discriminada revele que existem algumas incongruências entre as prioridades definidas em compromissos internacionais e para onde vão os fundos. Numa fase de crise internacional será ainda mais difícil a UE conseguir atingir os seus compromissos em relação ao aumento da Ajuda para o alcance dos ODMs” (Henriques, 2009;77).
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3.Ficha de Leitura
Título da publicação: Desenvolvimento económico Integração Regional e ajuda Externa em África. Autor: Augusto José Pereira Trindade Data da publicação: 2006 Local de edição: Lisboa Editora: Universidade Técnica de Lisboa Local onde se encontra: Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Cota: 330.3TRI C2 Título do capítulo: “ Ajuda Externa a África” Páginas do capítulo: 71‐101 Assunto: Ajuda Externa a África Palavras‐chave: “Cooperação europeia”;”Comissão africana”; “União Europeia”; “África”; “Objectivos do desenvolvimento do Milénio” Data da leitura: 09‐12‐2010 Notas sobre o livro: Na minha opinião, este capítulo do livro “Desenvolvimento económico Integração Regional e ajuda Externa em África”, tem alguns pontos fortes e outros que considerei menos fortes. Começando pelos pontos fortes, no meu caso que sabia relativamente pouco acerca deste tema, ao ler apenas este capítulo, fiquei a conhecer de uma maneira mais aprofundada o tema e os subtemas que o rodeiam. O autor explicita as suas ideias de maneira bastante clara e com uma linguagem igualmente acessível. Quanto aos pontos fracos do livro, o único aspecto negativo que encontrei baseia‐se na explicação do autor sobre alguns aspectos ser demasiado extensa. Ou seja, penso que o autor se prolonga muito na sua explicação, havendo alguns momentos da leitura em que tinha de recomeçar a ler de novo, pois já não estava a acompanhar o raciocínio do texto.
Resumo do capítulo: O capítulo “Ajuda Externa a África”, refere principalmente os objectivos que a União Europeia tinha para a cooperação com o continente Africano.
Refere ainda, alguns objectivos e princípios claros e concretos que alguns países europeus, como Portugal e França, tinham bastante presentes para o desenvolvimento de África. Alguns desses princípios estavam relacionados com: política de cooperação e objectivos adoptados a curto e longo prazo. Este capítulo refere ainda um ponto fundamental sobre as “Relações Europa‐África”.
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Estas surgem na sequência, da necessidade de ajudar a combater os elevados custos e os efeitos do crescimento da economia europeia. Esta relação entre a Comissão Europeia e a Comissão da União Africana têm‐se inclinado sobre a paz, a segurança, a democracia, a boa governação, a integração regional, o comércio e por fim, pelo desenvolvimento.
4.Página da Internet Avaliada http://www.ipad.mne.gov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=120&Itemid=151 A página de internet que decidi analisar é aquela que, de todas as que pesquisei e que aprofundei, parece conter o maior número de informação acerca da cooperação europeia com África. Posto isto, a página que escolhi foi, http://www.ipad.mne.gov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=120&Itemid=151 onde podemos verificar que contém alguns temas tais como: Instituto; Objectivos Desenvolvimento Milénio; Estratégia Cooperação Portuguesa; Educação para o Desenvolvimento; Programa Orçamental; Exame CAD Cooperação Portuguesa; Países; Ajuda Pública Desenvolvimento; Coop. Comunitária/Multilateral; Ajuda Humanitária; Apoio à Sociedade Civil; Agentes da Cooperação; Bolsas; Avaliação e Auditoria Interna; Publicações; INOV Mundus; Os Dias do Desenvolvimento – ODD; Webmail. O tema Coop. Comunitária/Multilateral divide‐se em 6 subtemas (Comunitária; Política comunitária; Relação UE‐África; Relação UE‐ACP; Documentos de estratégia; Multilateral). Em termos visuais, eu considero que seja um site bastante atractivo, visto ser bastante explícito, não procurando causar confusão a quem o consulte. Em termos económicos, a página não possui qualquer custo para o utilizador que a decida consultar, facilitando, assim, a sua adesão por um maior número de utilizadores. Por fim, esta página indica uma extrema importância e relevância para a elaboração e conclusão deste trabalho.
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5.Conclusão
Antes de ter iniciado o meu trabalho, tinha elaborado um plano de ideias a reter para a construção do mesmo, assim como os passos a seguir e os assuntos que pretendia explorar. No entanto, com o desenrolar da pesquisa efectuada e com os materiais adquiridos, percebi que teria que idealizar novamente o meu projecto, para que, no final, todos os pontos se incidissem, com o objectivo de tornar a análise do meu trabalho algo sucinta e clarificada. Contudo, deparei‐me com um obstáculo, mas que não causou grande incómodo, que foi a diminuta informação contida na Internet sobre o tema do trabalho, visto que me auxiliei, na maioria das vezes, de informação contida na Biblioteca da faculdade. Em suma, devo concluir que a política de cooperação da UE sofreu várias mutações ao longo de várias décadas. A União Europeia está consciente politicamente para o facto de que a cooperação para o desenvolvimento deve ser transversal a todo o seu eixo de acção. Em relação às diferentes dimensões, (Comércio, Sustentabilidade da Dívida e Ajuda Pública ao Desenvolvimento) alguns desafios têm‐se imposto à parceria UE‐África. Apesar de existirem grandes avanços em relação à política de cooperação da Comunidade nos últimos anos, não se pode deixar de referir que a União Europeia continua a negligenciar a parceria com o continente Africano. Devo referir, ainda, que o objectivo que tracei para a idealização deste trabalho foi conseguido, pois o aprofundamento desta temática suscitou‐me relativa curiosidade, levando‐me assim a ter tido um maior empenho na realização deste trabalho.
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6.Referências Bibliográficas
Conselho Europeu (1973), “Documento acerca da Identidade Europeia”. Página consultada em 9 de Dezembro de 2010, acedida em http://www.ena.lu/declaration-european-identity-copenhagen-14-december-1973-020002278.html-
Henriques, Andreia Filipa Vieira (2009), "Objectivos de desenvolvimento do milénio: um novo paradigma para uma parceria união europeia‐africa subsaariana?", Tese de mestrado em desenvolvimento e cooperação internacional. Lisboa: Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa.
Instituto português de apoio ao Desenvolvimento (2003), “Ajuda Pública Desenvolvimento”. Página consultada em 9 de Dezembro de 2010, acedida em http://www.ipad.mne.gov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=120&Itemid=151‐
Torres, Adelino (1998), “Cooperação euro‐africana”, in Adelino Torres (org), Horizontes do Desenvolvimento Africano: no limitar do século XXI. Lisboa, Vega, 203‐210.
Trindade, Augusto José Pereira (2006), “Ajuda externa a África”, in Augusto José Pereira Trindade (org), Desenvolvimento Económico, Integração Regional e Ajuda Externa a África. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa, 71‐101.
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Anexo I
Trindade, Augusto José Pereira (2006), “Ajuda externa a África”, in Augusto José Pereira Trindade (org), Desenvolvimento Económico, Integração Regional e Ajuda Externa a África. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa, 71‐101.