Cooperativas de Crédito Organização e Desafios - bcb.gov.br · o banco central cooperativismo de crÉdito no brasil o que É evoluÇÃo objetivos de governo organizaÇÃo diagnÓstico

Cooperativas de Crédito

Organizaçãoe Desafios

Departamento de Organização do Sistema Financeiro

Luiz Edson FeltrimChefe

Seminário Banco Central sobre Governança Cooperativa - Nordeste

O BANCOCENTRAL

COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL

O QUE É EVOLUÇÃO OBJETIVOSDE GOVERNO

ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS

Com base na Lei 4.595/64

Administração doSPB e do Mecir

Formulação e gestão das P.M. e

cambial �Diretrizes do

Governo Federal

Regulação e supervisão do

Sistema

Financeiro

Nacional

Assegurar a estabilidade do poder

de compra da moeda

E

um sistema financeiro

sólido e eficiente

O BANCOCENTRAL

O BANCOCENTRAL




O BANCOCENTRAL

6º Valor organizacional

Agir tendo a ética como compromisso e o respeito como atitude nas relações

com servidores, colaboradores, fornecedores, parceiros, usuários,

comunidade, governo

Responsabilidade social

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Lei 4.595/64

Lei 5.764/71

1972

1991

Res. 1914/92

Res. 2193/95

Res. 2608/99

Res. 2771/00

Res. 3106/03

Consolidação do modelo

Bancos Cooperativos

Novas formas de associação

Reforço do modelo estruturado/Papel das Centrais

Livre Admissão e Empresários

377

430

806

980

1.253

1.311

1.454

Res. 3058/02 Pequenos e micro empresários e empreendedores 1.430

Res. 3321/05 Aperfeiçoamento da Resolução 3.106/03 1.439

Res. 3442/07 1.450

EVOLUÇÃO

Ampliação do limite populacional e aprimoramentos


O BANCOCENTRAL




Fonte: Banco Central do Brasil

Longevidade das cooperativas de crédito existentes em junho de 2008

Remanescentes Participação Período

Do

Período Total

Do

Período Total

(...) - 1979 173 173 11,8% 11,8%

1980 - 1989 248 421 17,0% 28,8%

1990 - 1999 620 1.041 42,4% 71,2%

2000 - 2003 207 1.248 14,2% 85,4%

2004 - 2006 214 1.462 14,6% 100%

EVOLUÇÃO


O BANCOCENTRAL





Cancelamento x Autorizações de Cooperativas- 2000 a junho de 2008

EVOLUÇÃO


Canceladas / Encerradas Inoperantes

Em Liquidação Ano Incorp. Liquid. Outros

Total I Extraj. Ordin.

Paral. Total II

Total Geral (I + II)

Novas

2000 5 16 11 32 - 5 - 5 37 60

2001 9 10 1 20 - 8 - 8 28 83

2002 3 7 21 31 - 17 - 17 48 68

2003 8 12 8 28 - 12 - 12 40 69

2004 13 24 15 52 1 9 - 10 62 34

2005 8 23 20 51 - 3 - 3 54 57

2006 12 16 10 38 - 4 - 4 42 64

2007 13 8 1 22 - 3 1 4 26 31

2008 11 15 - 26 - - 3 3 29 28

Total 82 131 87 300 1 61 4 66 366 494

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Quantidade de cooperativas singulares por Sistemas Data-base: jun/2008

EVOLUÇÃO


639

130

130 19

5

56

273

Sic

oob

Sic

redi

Uni

cred

Anc

osol

Out

ros

Sis

tem

as

Inde

pend

ente

s

O BANCOCENTRAL




5,5%

10,3%

8,3%

50,6%

25,3%

Estímulo fusões

Aumento quantidade

cooperativas


OBJETIVOSDE GOVERNO

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HENRIQUE MEIRELLES, Presidente do Banco Central, em entrevista à REVISTA SICOOB GOIÁS/TOCANTINS, Edição de outubro de 2007.

Importância do Cooperativismo


OBJETIVOSDE GOVERNO

“A importância do cooperativismo de

crédito para a economia brasileira

baseia-se no binômio concorrência e

inserção financeira”

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Regulamentação do Cooperativismo a partir de 2003Objetivos de ordem econômica

� concorrência� queda spread� oferta de crédito

Centros d

e grande

Centros d

e grande

e médio porte

e médio porte

� acesso ao SFN� bancarização� poupança

local para o local

Centros d

e

Centros d

e

pequeno porte

pequeno porte


OBJETIVOSDE GOVERNO

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Normas sobre o Cooperativismo a partir de 2003Objetivo de ordem geral

ORGANIZAÇÃO

PARAONDE

VAMOS

Regulador- Aprimoramento- Exigência- Indução

Regulado- Competitividade- Necessidade- Visão de Futuro

ONDEESTAMOS

COMO?

ORGANIZAÇÃO


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1.Estratégias dos projetos

Definir Foco

CooperativasExistentes

Ampliar área de ação?Incorporar?Transformar?Reordenar área de ação?

ConstituiçãoViabilidadeJuntar projetosIncorporar em cooperativa já existente

Livre AdmissãoEmpresários / MicrosAgricultura FamiliarEmpregados e Profissionais

ORGANIZAÇÃO


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- Escala- Tecnologia- Capacitação- Governança- Controle dos Custos- Competitividade

- Responsabilidade Social- Crescimento Local- Justiça Tributária- Participação Associados- Gerar Trabalho e Renda

2. Estabelecer uma Missão

Aumento da participação no SFN deforma sustentada e socialmente justa

DIAGNÓSTICODESAFIOS

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Diagnóstico – Escala e Competitividade

ONDEESTÁ

ONDEDEVE IR

Em torno de 2% do SFN Aumentar a participação



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Participação no SFN


Data-base: jun/2008 Fonte: Sisbacen e Unicad

Em R$ milhões


PARTICIPAÇÃO DAS COOPERATIVAS

NO SETOR NO SFN LOCAL REGIÃO

Crédito Depósito Crédito Depósito Norte 2,1% 1,4% 2,2% 1,3% Nordeste 4,1% 3,2% 1,3% 0,7% Centro-Oeste 13,0% 12,1% 4,1% 2,4% Sudeste 40,6% 34,9% 1,2% 0,7% Sul 40,2% 48,4% 5,3% 5,6% TOTAL 100% 100% 2,0% 1,5%

S I S T E M A C O O P E R A T I V O - R E G I Ã O N O R D E S T E

A g r e g a d o s E c o n ô m i c o s T O T A L

C r é d i t o s

7 1 3

D e p ó s i t o s

6 2 2

S IS T E M A F I N A N C E IR O N A R E G IÃ O N O R D E S T E

A g r e g a d o s E c o n ô m ic o s T O T A L

C r é d i t o s

5 8 . 6 5 9

D e p ó s i t o s

8 6 . 4 3 6

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ONDEESTÁ

ONDEDEVE IR

Menos de 2% do SFN Aumentar a participação

Iniciativas independentes Organização em 3 níveis



O BANCOCENTRAL




5 5

5656

273273 1.094

33

4

Fusõ

es

Inco

rpor

açõe

s Liquidações e Dissoluções



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ONDEESTÁ

ONDEDEVE IR



Alta Liquidez Emprestar mais



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Fonte: Sisbacen

Participação no SFN



Em R$ bilhões

2004 2005 2006 2007 Segmentos

Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez

SFN 31% 35% 38% 39% 43% 43% 40% 41%

Recursos livres1/

610 673 753 846 897 1.010 1.059 1.260

Créditos líquidos2/

187 235 289 331 382 431 426 515

Cooperativas 47% 52% 50% 50% 48% 48% 46% 47%

Recursos livres1/

11,0 11,7 13,4 14,6 16,6 17,6 20,9 23,0

Créditos líquidos2/

5,2 6,1 6,7 7,3 7,9 8,3 9,5 10,7

1/ Considerados depósitos mais capital de giro.

2/ Excluídos os repasses (por empréstimos e interfinanceiros), por serem operações com fontes

definidas de recursos.

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ONDEESTÁ

ONDEDEVE IR


Área de ação sobrepostas municípios não atendidos

Reordenar ocupaçãoAtender mais municípios / PAC’s





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Fonte: Unicad

Distribuição por Municípios



Municípios

Não atendidos Atendidos REGIÕES Total

Brasil Quant. % Quant. %

Norte 449 402 89,5% 47 10,5%

Nordeste 1.793 1.643 91,6% 150 8,4%

Centro-Oeste 466 293 62,9% 173 37,1%

Sudeste 1.668 905 54,3% 763 45,7%

Sul 1.188 261 22,0% 927 78,0%

Total 5.564 3.504 63,0% 2.060 37,0%

Data-base: junho/2008

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“Mas é importante ressaltar que há outros

fatores de eficiência não necessariamente

voltados para o número de cooperativas,

mas sim para os pontos de atendimento”



O BANCOCENTRAL




Grau de Verticalização – PAC’s por cooperativas em cada um dos Sistemas



Fonte: Unicad

PAC por cooperativa Sistemas

Dez/2006 Jun/2008

Sicredi 6,5 6,7

Sicoob 3,4 4,51/

Unicred 1,5 2,0

Ancosol 0,5 0,8

Outros Sistemas

Independentes

1,1

0,5

1,1

0,5

M édia Geral 1,6 1,8

1/ Incluídas apenas as cooperativas de livre admissão, de

empresários e de microempresários, já que o sistema possui

inúmeras singulares de "capital e empréstimo" e segmentadas por

funcionários de empresas que prescindem de instalação de PACs.

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ONDEESTÁ

ONDEDEVE IR


Área de ação sobrepostas 50% municípios não atendidos

Reordenar ocupaçãoAtender mais municípios / PAC’s

Fundos Garantidores DispersosAuditoria dispersa

Fundo ÚnicoInstituto de Auditoria


Tecnologias individuais Compartilhamento

Produtos e Serviços Usuais Produtos sob medida




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Diagnóstico – Governança

ONDEESTÁ

ONDEDEVE IR

Conflito de Interesses /Acumulação de cargos

Profissionalização e mais envolvimento dos dirigentes com a administração

Baixa participação de associados Educação Cooperativista

Conselho Fiscal indicado por CA Independência / Capacitação



Diretoria composta só com membros do CA

Separação das funções executivas e estratégicas

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“Hoje, muitas das ações ainda necessárias

para desenvolvimento do setor dependem

de sua própria vontade, à luz da visão de

futuro requerida que permita agir ao invés

de reagir”

Ponto para Reflexão - I


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Ponto para Reflexão II



Fonte: Sisbacen – Pcos200

Rentabilidade Período Sobras

PL

Médio semestral anual Custos ADM/

Desp. Total Taxa

Selic

06/2003 283.562 2.735.221 10,37% ------ 28,6% 25,76%

12/2003 283.693 3.106.799 9,13% 19,42% 30,7% 16,33%

06/2004 257.331 3.483.895 7,39% ------ 33,4% 15,80%

12/2004 309.849 3.919.871 7,9% 15,32% 32,0% 17,75%

06/2005 357.968 4.401.224 8,13% ----- 29,8% 19,74%

12/2005 389.524 4.895.772 7,96% 16,08% 28,9% 18,05%

06/2006 387.218 5.409.850 7.16% ----- 30,0% 15,18%

12/2006 351.525 5.941.560 5,92% 13,02% 30,3% 13,19%

06/2007 457.017 6.589.964 6,93% ----- 31,0% 11,93%

12/2007 388.328 7.346.782 5,29% 12,13% 30,9% 11,18%

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APEGO AO PODER

“A necessidade de novas lideranças

carismáticas e visionárias se impõe”.

O princípio de alternância de comando

Roberto Rodrigues, em 2001, então Presidente da ACI

Ponto para Reflexão - III



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Luiz Edson [email protected]: (61) 3414.1350

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