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1 Universidade de Pernambuco - UPE Escola Politécnica de Pernambuco - POLI Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho - LSHT Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST. Coordenador: Prof. Dr. Béda Barkokébas Junior Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003 Concedente Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil - GSST Convenente Executor Interveniente Co-Financiador Co-Executor Data da contratação: 26/07/04 Vigência: 2 anos Valor FINEP/FNDCT: R$ 159.979,64 Data da liberação: 31/08/04 R$ 127.983,71

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Universidade de Pernambuco - UPE

Escola Politécnica de Pernambuco - POLI

Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho - LSHT

Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

Coordenador: Prof. Dr. Béda Barkokébas Junior

Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo

01/2003

Concedente

Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil - GSST

Convenente

Executor

Interveniente Co-Financiador

Co-Executor

Data da contratação: 26/07/04

Vigência: 2 anos

Valor FINEP/FNDCT: R$ 159.979,64

Data da liberação: 31/08/04R$ 127.983,71

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Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho

Ensino

Pesquisa

Extensão

Graduação

Especialização

Engenharias

civil

mecânica

eletrônica

eletrotécnica

telecomunicações

computaçãoEngenharia de Segurança do Trabalho

Pesquisa e Desenvolvimento – P&D

Pesquisa tecnológica –iniciativa privada

Eventoscursos

seminários

mecatrônicaDisciplina: eng.

de seg. do trabalho

Desenvolver um sistema de gestão em

SST para Indústria da Construção

Civil, através do aperfeiçoamento dos

modelos de gestão nos canteiros de

obras.

Busca-se portanto sensibilizar

empresários e gestores evidenciando

a importância de trabalhos voltados

para SST enfatizando a melhoria da

qualidade de vida e aumento de

produtividade.

Objetivo

Igreja Nossa Senhora do Carmo – Olinda/PE. Foto: Silvana Castro.

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Método

Praia de Boa Viagem Recife/PE. Foto: Hans Von.

Método de avaliação e controle dos

riscos para a construção civil.

Diagnóstico

Objetivos estratégicos

Auditorias internas

Documentos base

ProcedimentosOperacionais - PO

Procedimentos de execução

de serviço - PES

Política

Etapa 1

Etapa 2

Diagnóstico

Identificação de práticas e procedimentos

existentes nos canteiros de obras, bem

como o atendimento aos requisitos

legais.

Foram visitados:

14 canteiros de obras de edificação

vertical;

média de 28 lajes;

analisados 195 itens por obra,

totalizado 2730 observações.

Maracatu Rural. Foto: Josenildo Tenório.

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Para sistematizar as observações nos canteiros de obras, foi estruturado um

protocolo de análise de riscos, com base na NR 18. Para cada

observação, foi estruturada uma resposta para identificação do risco,

sendo:

Praia do Cachorro. Foto: Hans Von Manteuffel.

Diagnóstico

Não se Aplica - NA

Conforme - CONão Conforme

- NC

Grave e Iminente Risco - GIRDesacordo - DES

Diagnóstico

CHECK-LIST PARA ACOMPANHAMENTO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

OBRA: SUPERVISOR: ENGENHEIRO RESIDENTE: TÉCNICO DE SEGURANÇA: INÍCIO DA OBRA: PREVISÃO PARA TÉRMINO: FASE DA OBRA:

RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO: CICLO: DATA DA INSPEÇÃO:

VISTO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA:

VISTO DO ENGENHEIRO RESIDENTE:

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DiagnósticoITEM DE ACORDO COM A NR 18 NA (0) CO (1) DES (2) GIR (3)

18.3 – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT 18.3.1 – O PCMAT foi elaborado e está sendo cumprido? (+ 20 trabalhadores)

18.3.1.2 – O PCMAT está disponível na obra? 18.3– O PCMAT está sendo atualizado de acordo com cada fase da obra?

18.4 – Áreas de Vivência N. TRAB Número de trabalhadores da empresa? Número de terceirizados?

TOTAL 18.4.1 – O canteiro de obras dispõe de: NA (0) CO (1) DES (2) a) instalações sanitárias? b) vestiário? c) alojamento? (trabalhadores alojados) d) local de refeições? e) cozinha, quando houver preparo de refeições? f) lavanderia? (trabalhadores alojados) g) área de lazer? (trabalhadores alojados) h) ambulatório? (quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores)

18.4.2 – Instalações Sanitárias NA (0) CO (1) DES (2) GIR (3) 18.4.2.3 – As instalações sanitárias estão: a) Em perfeito estado de conservação e higiene? b) Com portas de acesso? c) As paredes são de materiais resistentes e laváveis? d) Possui piso de material impermeável e lavável, antiderrapantes? e) Isoladas dos locais destinados às refeições? f) Com dependências para homens e mulheres? g) Com ventilação e iluminação adequadas? h) Com as instalações elétricas protegidas? i) Tem pé-direito mínimo de 2,50 m? j) Está situado em local de fácil e seguro acesso, não sendo superior a 150 m de distância?

18.4.2.4 – A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração?

18.4.2.5 – Lavatórios NA (0) CO (1) DES (2) GIR (3) 18.4.2.5.1 – Os lavatórios são: a) Do tipo individual ou coletivo, tipo calha? b) Com torneiras de metal ou plástico? c) Possui altura em torno de 0,90 m (90 cm)? d) Está diretamente ligado à rede de esgoto? e) Possui revestimento interno de material liso, impermeável e lavável? f) Com espaçamento mínimo de 0,60 m entre as torneiras, se coletivo? g) Dispõe de cestos para coleta de papéis usados?

18.4.2.6 – Vasos Sanitários NA (0) CO (1) DES (2) GIR (3) 18.4.2.6.1 – Os vasos sanitários: a) Tem área mínima de 1,00 m2? b) Possuem portas em bom estado, com trinco interno e 0,15 m de altura máxima da borda inferior?

c) As divisórias possuem altura mínima de 1,80 m? d) Têm cestos com tampa e papel higiênico? 18.4.2.6.2 – Os vasos sanitários são:

Diagnóstico

A análise quantitativa das situações “não

conforme” levou a seguinte

classificação: 69 situações em

desacordo e 69 situações em grave e

iminente risco.

A análise qualitativa indica as áreas que

requerem maior atenção.

Foram elas: instalações elétricas, medidas

de proteção contra queda de altura,

equipamentos de proteção individual

(EPI), armações de aço e andaimes.

Bairro de Santo Antônio. Foto: Natanael Guedes

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6

0

14

5

0

11

0

10

4

2

7

0

1

0

15

0

0

0

0

8

28

6

0

13

3

7

2

2

0

0 5 10 15 20 25 30

18.30 galerias e tapumes

18.29 ordem e limpeza

18.27 sinalização de segurança

18.26 proteção cont ra incêndio

18.23 EPI

18.21 instalações elét ricas

18.15 andaimes

18.14 mov. e t ransp. de materiais e pessoas

18.13 proteção cont ra queda

18.12 escadas, rampas e passarelas

18.8 armações de aço

18.7 carpintaria

18.6 escavações e fundações

18.4 áreas de vivência

Desacordo Grave e iminente risco

Indicadores quantitativos e qualitativos – Ciclo I

Diagnóstico: áreas prioritárias

Risco de acidente por choque elétrico devido a partes vivas

expostas.

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Risco de queda por diferença de nível e de projeção de ferramentas e materiais devido a ausência de proteção de periferia de laje.

Diagnóstico: áreas prioritárias

Risco de queda por diferença de nível devido a abertura no piso.

Abertura do poço do elevador durante a fase de estruturas

Abertura do poço do elevador durante a fase de acabamento

Diagnóstico: áreas prioritárias

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Risco de queda por diferença de nível devido a falta de utilização do cinto de segurança tipo pára-quedista.

Diagnóstico: áreas prioritárias

Risco de queda por diferença de nível devido a falta de utilização do cinto de segurança tipo pára-quedista.

Diagnóstico: áreas prioritárias

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Risco de queda devido a utilização de meio inadequado para atingir lugar mais alto e

ao piso do andaime com forração incompleta.

Diagnóstico: áreas prioritárias

Estabelecido os indicadores iniciais, foi dado início ao acompanhamento das

condições de segurança nos canteiros de obras.

A análise das condições de riscos é realizada em ciclos.

Galo da madrugada. Foto: Natanael Guedes.

Acompanhamento das condições de trabalho

11V10IV12III11II14I

N. ObrasCiclos

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Os índices apontam positivamente para o processo de implantação do sistema

de gestão em SST.

Acompanhamento das condições de trabalho

69

13

2729

17

69

52121

11

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

ciclo I ciclo II ciclo III ciclo IV ciclo V

De sa c or do Gr a v e e i mi ne nt e r i sc oLi ne a r ( De sa c or do) Li ne a r ( Gr a v e e i mi ne nt e r i sc o)

As situações em desacordo representaram uma redução percentual de 84%.

Já nas situações de grave e iminente risco, a redução é de 86%.

Com a realização de cinco ciclos, foi verificado que os aspectos documentais

deveriam ser analisados com maior detalhe.

Para isso, foi estruturado um segundo protocolo de investigação.

Acompanhamento das condições de trabalho

Protocolo 1

Protocolo 2

Aborda os aspectos exigidos pela NR 18,

no tocante aos aspectos técnicos que

devem ser obedecidos nos canteiros de

obras.

Complementa com as exigências legais no

que se refere ao controle documental de

SST.

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Acompanhamento das condições de trabalho

Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho Protocolo de Controle do Atendimento à Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho

Dados da obra: Dados dos responsáveis pela obra: Obra: Supervisor: Fase da obra: Engenheiro: Início da obra: Mestre de obras: Previsão para término: Técnico de segurança: Dados da auditoria: Data da auditoria: Turno: Auditor(es): Legenda: na: não se aplica, co: conforme; nc: não

conforme, des: desacordo, gir: grave e iminente risco. Responsável(eis) da obra: Há empresas terceirizadas na obra? não sim, quantas? ______ Quantos trabalhadores há na obra? Empresa?______, terceiros?_____ NR 1 – Disposições Gerais 1.7 Os trabalhadores possuem OS (inclusive terceiros)? co des NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – NR 18, item 18.33 A CIPA na construção civil deve atender ao disposto pela Portaria n. 33 de 27/10/83. 5.4.1 O calendário de reuniões foi comunicado a DRT? co des 5.16 a) Em caso de acidente do trabalho, este foi discutido, bem como a ficha de análise de acidente do trabalho – FAAT foi preenchida, e cópia remetida ao SESMT? co des

5.16 g) As reuniões estão sendo realizadas mensalmente e as atas registradas, e remetidas ao SESMET e ao empregador? co des

As reivindicações estão sendo atendidas ou justificas? co des Em caso de incidente, este foi discutido, bem como a ficha de análise de incidente – FAI foi preenchida, e cópia remedida ao SESMT? co des

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI 6.3 Estão sendo fornecidos, gratuitamente, os EPI adequados aos riscos, e em perfeito estado de conservação e funcionamento? na co des gir

A Ficha de Entrega de EPI está sendo preenchida? co nc As notas fiscais de aquisição dos EPI estão indicando os CA dos mesmos? co nc 6.6.1 b) Está sendo exigido ao empregado o uso do EPI? co des gir 6.6.1 d) O trabalhador está sendo orientado e treinado sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI? co des gir

Os treinamentos de EPI estão sendo registros? co nc NR 7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO 7.3.1 a) A obra apresenta PCMSO? co des 7.4.1 a) Todos os trabalhadores possuem exame admissional? co des gir 7.4.1 b) Todos os trabalhadores, caso exigido, possuem exame periódico? co des gir 7.4.1 c) Todos os trabalhadores, caso exigido, possuem exame de retorno ao trabalho? co des gir 7.4.1 d) Todos os trabalhadores, caso exigido, possuem exame de mudança de função? co des gir 7.4.1 e) Todos os trabalhadores possuem exame demissional? co des gir 7.4.4.1 Para cada exame realizado, a primeira via da ASO foi arquivada na obra? co des

Indicador qualitativo – Ciclo V

0

0

0

0

1

1

5

1

2

1

0

1

0

1

0

0

0

0

3

1

2

1

3

0

0

1

0

0

0 5 10 15 20 25 30

18.30 galerias e tapumes

18.29 ordem e limpeza

18.27 sinalização de segurança

18.26 proteção cont ra incêndio

18.23 EPI

18.21 instalações elétricas

18.15 andaimes

18.14 mov. e t ransp. de materiais e pessoas

18.13 proteção cont ra queda

18.12 escadas, rampas e passarelas

18.8 armações de aço

18.7 carpintaria

18.6 escavações e fundações

18.4 áreas de vivência

Desacordo Grave e iminente risco

Observa-se a redução das

situações de riscos nas áreas

prioritárias identificadas no

diagnóstico.

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Adequação das instalações

elétricas.

Acompanhamento das condições de trabalho

Adequação das instalações elétricas: DR

Acompanhamento das condições de trabalho

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Ajuste das proteções de periferia quando parede revestida.

Acompanhamento das condições de trabalho

Revestimento cerâmico definitivo

Parede revestida

Ajuste das proteções de periferia quando parede revestida.

Acompanhamento das condições de trabalho

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Ajuste das proteções de periferia durante a montagem da ferragem.

Acompanhamento das condições de trabalho

Concretagem

Três isolantes do fio elétrico do vibrador

Proteção de periferia

Pontas verticais de vergalhões protegidas

EPI adequados a atividade

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Montagem de forma

Fixação do cito de segurança

Corda do cinto de segurança

Acompanhamento das condições de trabalho

De forma a padronizar e garantir que as atividades sejam realizadas de

maneira segura, a primeira ação é que as instalações, máquinas,

equipamentos e ferramentas estejam de acordo com o exigido pela

legislação.

Para isso, foram elaborados os Procedimentos Operacionais – PO, estando

os seguintes em fase de convalidação nas obras:

Equipamentos de proteção individual

Sinalização

Comunicação de acidente do trabalho

Andaime simplesmente apoiado

Plataforma para execução de pilar externo

Procedimentos

Grupo dediscussão

Engenheiro de segurança

Engenheiro de produção

Mestres deobras

Encarregados

Técnicos de segurança

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Procedimentos

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

PO – Procedimento Operacional EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

IDENTIFICAÇÃO FOLHA OBRA:

POP 1ª vs INTRODUÇÃO:

Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; ou para atender a situações de emergência. OBJETIVO: O Procedimento Operacional Padrão tem como objetivo padronizar as ações referentes à aquisição, fornecimento e controle dos equipamentos de proteção individuais - EPI nos canteiros de obras, criando um modelo para ser adotado e seguido em todos os empreendimentos da empresa. METODOLOGIA: Inicialmente descrevemos os procedimentos a serem executados ilustrando através de fotos e figuras o “passo a passo” de cada atividade. Posteriormente, enviamos cópias controladas do POP, para cada engenheiro residente, responsável pelos empreendimentos, para discutirem com equipes dos canteiros e realizarem críticas e sugestões.

Finalmente discutimos e aprovamos o POP, em reunião com engenheiro de segurança, engenheiro residente, supervisores e gerência técnica. GRUPO DE AVALIAÇÃO: O POP será aprovado depois de discutido com:

Comitê Executivo: composto por Engenheiro de Segurança, Engenheiro

Residente, Supervisores de Obras e Gerencia Técnica, deve realizar revisão dos procedimentos, atualização dos cronogramas, acompanhamento do progresso e determinação de recursos;

Grupos de Trabalho: composto por Engenheiro Residente, Mestre de

Obras, Encarregados de Serviços, Técnico de Segurança e Eletricista para a implantação dos procedimentos e análise, na prática, da viabilidade de implantação, com visitas de reconhecimento em cada uma das instalações.

Os procedimentos adotados para a realização das atividades, foram realizados

com base nos Procedimentos de Execução de Serviço – PES do

sistema de qualidade da empresa, já que se trata de uma empresa com

certificação ISO 9001/2000.

O trabalho consistiu na análise de risco da atividade prevista em cada PES,

tendo em vista, que eles não são elaborados levando em consideração a

prevenção de acidentes.

PES reestruturados:

Procedimentos

1. Alvenaria de Vedação2. Chapisco em Fachada3. Emboço em Fachada4. Cerâmica e Pedra Natural em

Fachada5. Rejunte e Junta de Movimentação6. Granito com inserts metálico em

fachada7. Fabricação de Formas

8. Montagem de forma da estrutura 9. Desforma10. Montagem de Armadura11. Contrapiso12. Compactação de Aterro13. Fundação Direta14. Fabricação de Concreto em Obra15. Concretagem de Peça Estrutural

16. Revestimento Interno (emboço/reboco)

17. Piso Cerâmico, porcelanato, granito e mármore

18. Montagem de Porta Pronta19. Produção de Argamassa

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Procedimentos SISTEMA DA QUALIDADE

PES – Procedimento de Execução de Serviço

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO FOLHA Nº MONTAGEM DE FÔRMAS DA ESTRUTURA PES.39/01 1 / 3

1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Projeto de arquitetura, estrutural, montagem de fôrma e instalação, ILO-OSH 2001 e NR18. 2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Escoras, garfos e painéis estruturados; Nível de mangueira ou laser; Tensor, ancoragem, sargentos, etc; Longarinas; “Drop Head” (macaquinho); Eletroduto (quando necessário); Caixas de passagem (quando necessário); Prego; Moldes plásticos (cabacinhas); Esquadro metálico e trena de aço;

Prumo de face; Linha de nylon; Mangueira para ancoragem; Desmoldante e brocha; Cone Plástico; Fardamento; Calçado de segurança; Capacete; Luva; Cinto de segurança.

3. CONDIÇÕES PARA INÍCIO • Local de trabalho limpo e desimpedido; • Trabalhador com os devidos EPI; • Medidas de proteção contra queda de alturas instaladas; • Andaime simplesmente apoiado disponível no posto de trabalho.

Para Pilar e Viga • Os eixos principais do edifício e o nível de referência devem estar transferidos e definidos

sobre a laje de trabalho. Os gastalhos de gabarito devem estar fixados e conferidos. • A armação do pilar executada conforme o projeto com os espaçadores colocados, verificando

os recobrimentos. Para Laje • As fôrmas dos pilares devem estar montadas e as das vigas posicionadas. Caso a laje seja

apoiada diretamente sobre alvenaria, esta deve estar concluída com seu respaldo executado. 4. MÉTODO EXECUTIVO Montagem de Pilar e Viga • Fixar dois barrotes guia no gabarito permitindo o travamento dos pés dos painéis das faces do

pilar e fazer a marcação do nível no barrote guia; • Passar desmoldante nas faces internas das formas, observando a dosagem recomendada pelo

fabricante; • Prega-se o primeiro painel no barrote guia distorcendo com o traço do nível e

consequentemente os demais painéis para completar um lado maior. Os painéis dos lados

O monitoramento dos riscos de acidentes é realizado com base nos índices

quantitativos e qualitativos.

Os índices quantitativos refletem a um outro índice, o índice econômico.

Monitoramento dos riscos de acidentes

305879,79

62573,3194522,96

38587,44

110255,66

0,00

100000,00

200000,00

300000,00

400000,00

500000,00

ciclo I ciclo II ciclo III ciclo IV ciclo V

passivo d e segurança do t rabalho

De acordo com a NR 28,

que trata de fiscalizações e

penalidades, se obtém o

passivo de segurança do trabalho, ou seja, o custo econômico que a empresa

está sujeita a sofrer em

autuação pelos órgãos

competentes.

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As etapas seguintes prevêem a avaliação dos agentes ambientais, dos riscos elétricos e dos agentes ergonômicos.

A estruturação do manual de gestão em SST estará consolidada com a conclusão dos PO, ressaltando que cada empresa de construção civil possui características específicas, logo detalhes do sistema proposto deverá ser adequado a cada empresa.

Metas a serem realizadas

Seguindo as diretrizes sobre sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho da Organização Internacional do Trabalho – OIT, a ILO-OSH 2001, indica que os principais elementos do sistema de gestão em SST são: política, organização, planejamento e implementação, avaliação e ação paramelhorias.

Os protocolos perfazem a etapa de avaliação do sistema. Os procedimentos estão alinhados com a organização, o planejamento e

conseqüentemente a implementação.A avaliação do sistema deve ser permanente para que haja ação em prol de

melhorias ou melhoria contínua do sistema.

As etapas seguintes prevêem a conclusão dos PO e PES, a estruturação do manual de SST e a inserção junto às empresas prestadoras de serviço.

Metas a serem realizadas

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Os resultados já no quinto ciclo mostram-se positivos, porém para esta empresa

especificamente, por se apresentar num determinado cenário.

Sabe-se que empresas de pequeno porte, sub-empreiteiros/prestadores de serviço, atrelado ao fato da diversidade de atuação no setor, além do

investimento requerido, apresentam dificuldades em cumprir se quer a Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho.

Através de esforços de instituições da iniciativa privada, governo, representações trabalhistas e universidades, se vislumbra o favorecimento de programas voltados para este grupo de empresas, e uma melhoria do setor econômico das empresas, com a diminuição do passivo de segurança e a redução dos riscos de acidentes, gerando impacto social com a diminuição dos custos humanos para a sociedade, empresas e trabalhadores.

Considerações Parciais

Destaca-se a produção de 9 trabalhos já aceitos para publicação e 5 em avaliação.

XVIIth World congresso n Safety and Health at Work, 18 a 22/set-Orlando, Florida-EUA. Safety and health at work techniques andprocedures for civil construction enterprises in thestate of Pernambuco/Brazil;Effects caused by “the campaign for the prevention of accidents” in the area of civil construction;Aspects of accidents at home registred in the

sector of civil construction in Pernambuco-Brazil;

Produção Científica

Entardecer em São José do Belmonte. Foto: Natanael Guedes.

Accidents at home caused by eletric-shock in the metropolitana region of Recife/Pernambuco – Brasil;

The social-economic impact of the fatal accident in the civil construction industry in the Metropolitan

Region of Recife-PE/Brazil;

Criteria for implantation of the managing system in sst for great rank works industry acting in Brazil;

Risck factor of accidente at work in the civil constrution: analisys of works in settings in the state of

Pernambuco/Brazil.

Page 20: Coordenador: Prof. Dr. Béda Barkokébas · PDF file18.21 instalações elétricas 18.15 andaimes 18.14 mov. e transp. de materiais e pessoas 18.13 proteção contra queda 18.12 escadas,

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VIII Congreso Latinoamericano de Patologia de la Construcción e X Congreso de Control de Calidad

em la Construcción - Conpat 2005, a se realizar de 19 a 21 de setembro na cidade Asunción,

Paraguay:

Custo econômico e social em acidente fatal na indústria da construção.

As campanhas de prevenção de acidentes como forma de redução do nível de acidentabilidade e de

custo para indústria da construção civil.

XXVIII International Symposium of the Issa Construction Section on Occupational Safety and Health

in the Construction Industry, de 22 e 24 March 2006. Salvador-BA/Brasil.

Economic analysis of the management security system implantation and health in the work in company

of civil construction.

Study of case in company of civil construction for implantation of managemant system of safety and

health at work.

Indices of risks of employment-related accidents in seedbeds of workmanships in the phase of

structures of the Metropolitan Region of Recife/Pernambuco-Brasil: personal aspects of the workers

and evaluation of the ambient conditions.

Factor of proteçao in provisory electric installations in seedbeds of workmanships in the state of

Pernambuco/Brasil .

Study of social-economic cost of a fatal accident occurred in the metropolitan region of recife in a

Produção Científica

Contato

Prof. Dr. Béda Barkokébas JuniorLaboratório de Segurança e Higiene do TrabalhoEscola Politécnica da Universidade de PernambucoRua Benfica, 455, Bloco C, 3o. andar - Madalena.CEP.: 50.750-410. Recife/PE – Brasil.Fone: 81 3445 3855 r. 228Cel: 81 9976 [email protected]