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www.ofitexto.com.br18 Regimes extensionais
Geologiaestrutural
Haakon Fossen
2ª edição
Fig 18.1Com a superfície terrestre como referência, as falhas extensionais (B) representam um espectro de falhas normais que vai das verticais (A) às horizontais (C). As falhas verticais e horizontais não são extensionais nem contracionais
A
B
C
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A
A
A
B
BC
A B CA B C
A
B
C
D
Fig 18.2(A) Falhas inversas e normais coexistindo em uma camada dobrada ao longo de uma falha. Tanto as falhas inversas como as normais são falhas extensionais, porque elas causam movimento extensional nas camadas. As falhas inversas provavelmente se formaram como falhas normais (B) e foram rotacionados durante o dobramento (C, D). Deserto de San Rafael, Utah, EUA
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Fig 18.3
(A) Esquema do modelo dominó de blocos rígidos de falha. (B) Os blocos de falha podem ser restaurados por rotação rígida até que seu acamamento retorne à horizontal. Nesse caso, teremos de aplicar uma rotação de 30º para a remoção do deslocamento
30°
60°
A
B
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Fig 18.4
Esquema do desenvolvimento de um sistema dominó. (A) A transição para a lapa não deformada é acomodada por uma falha lístrica. (B) Um novo conjunto de falhas se desenvolve em uma extensão de alta magnitude. (C) O padrão resultante de falhaspode tornar-se bastante complexo. Para uma descrição mais detalhada, ver Nur (1986)
A
B
C
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Fig 18.5
Uma alternativa para o modelo dominó de estiramento é o desenvolvimento de sistemas horst e graben. Esse estilo de deformação é idealmente simétrico e a deformação global se dá por cisalhamento puro
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Fig 18.6
Experimentos com caixas de areia nos quais a base do modelo foi inclinada antes da extensão. A inclinação pode ser a causa da uniformidade do ângulo e da direção de mergulho das falhas
McClay e Ellis (1987)
Vendeville et al. (1987)
14°2 cm
10°
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Moho
Placa superior
Placa inferior
Nívelerosivo
Complexo de núcleo metamór�coBacia
Direção de falhas mais jovens
A
B
C
D
E
F
G
H
Moho
Placa superior
Placa inferior
Nívelerosivo
Complexo de núcleo metamór�coBacia
Direção de falhas mais jovens
A
B
C
D
E
F
G
H
Fig 18.7Desenvolvimento de um complexo de núcleo metamórfico durante extensão em escala crustal e compensação isostática. Note como novos blocos de falha em forma de cunha são sucessivamente arrancados da capa. Note também como a compensação isostática é acomodada por meio de cisalhamento verticalFonte: baseado em Wernicke e Axen (1988).
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Zona de descolamento
Nord�ord-Sogn
Zona de descolamento
Nord�ord-Sogn
Falha normal de baixo ângulo
Falha normal de baixo ângulo
Arenitos e conglomeradosdevonianos
Substrato metamór�coSubstrato metamór�co
DescolamentoAca
mament
o
Fig 18.8Falha de baixo ângulo sob a Bacia Hornelen, Devoniano, Caledonides da Escandinávia, separando arenitos e conglomerados devonianos de rochas miloníticas do descolamento de Nordfjord-Sogn. Essa falha é rúptil, localizada entre tramas miloníticas da zona de descolamento extensional de Nordfjord-Sogn e a bacia superimpostaFoto: Vegard V. Vetti.
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Fig 18.9Experimento em massa de gesso mostrando como uma falha de baixo ângulo pode formar-se em um estágio relativamente tardio da história de deformação extensional. Note que a falha tardia (em vermelho) corta as falhas preexistentes de alto ângulo e que um horst está prestes a estabelecer-se acima do segmento de patamar da falha. Um pseudoacamamento foi marcado em preto nas paredes externas antes do movimento extensionalFonte: Fossen et al. (2000).
β =1,00
β =1,10
β =1,27
β =1.31
β =1.43
β =1,22
10 cm1
2
5
3
4
3
3
5
Descolamento
A
B
C
D
E
F
β =1,00
β =1,10
β =1,27
β =1.31
β =1.43
β =1,22
10 cm1
2
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3
4
3
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Descolamento
A
B
C
D
E
F
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β = 1,08
β
β
β
β
β
1
2
3
14
5
23 1
4
67
2
3
1 4
5
6
7 2
1
5 43
67
2
1
5
4
3
10 cm
A
B
C
D
E
F
= 1,23
= 1,15
= 1,33
= 1,74
= 1,40
Embasamento rígido
Massa degesso
β = 1,08
β
β
β
β
β
1
2
3
14
5
23 1
4
67
2
3
1 4
5
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7 2
1
5 43
67
2
1
5
4
3
10 cm
A
B
C
D
E
F
= 1,23
= 1,15
= 1,33
= 1,74
= 1,40
Embasamento rígido
Massa degesso
Fig 18.10Colapso da lapa em um experimento com massa de gesso. Note como as novas falhas se formam sequencialmente na lapa, ao mesmo tempo que o mergulho da falha principal diminui
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Rampa
Rampa
Plataforma Cavalos
Falha de base
Falha de topo
Duplex extensional
Cavaleiros
Leque de imbricação
Fig 18.11Esquema de uma imbricação extensional e de uma estrutura duplex. Cavalos (horses) e cavaleiros (riders) são mostrados em amarelo
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Fig 18.12Deslizamentos geram estruturas extensionais na parte central e posterior, e estruturas contracionais na parte frontal (inferior) do sistema
Deformaçãointerna
Adelgaçamentovertical e extensãoe deslizamentohorizontal
Camadamenosresistente
Fluxo dúctilna base
Campo dedeslocamentodivergente
Superfície lístricade falha
Break-awayFalha de colapso
Desordem
crescente
DescolamentoBase
front
al
Imbricaçãofrontal
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Pré-riftePós-rifte
Sinrifte
A
B
C
Fig 18.13Três estágios de desenvolvimento de um rifte. (A) Extensão inicial, que cria ou reativa fraturas que atingem níveis crustais profundos. A deformação é baixa nesse estágio e há preenchimento de fraturas por magma, com a formação de diques. (B) Estágio de estiramento, durante o qual formam-se os principais complexos de falhas. Os sedimentos sinrifte não estão representados. (C) Subsidência pós-rifte e sedimentação. As falhas de compactação na sequência pós-rifte formamse por compactação diferencial
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Fig 18.14Sistema de rifte composto por hemigrabens sobrepostos, que se interferem mutuamente. As sobreposições são denominada zonas de acomodação por Rosendahl et al. (1980), com base em dados do grande rifte do leste da África. Diferentes tipos de arranjos de hemigrabens podem ocorrer. As zonas de acomodação podem conter horsts (seção 1) ou grabens (seção 2)
HorstSeção 1
Seção 2
A
B
CHorst
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Cisalhamento puroA
BCisalhamento simples
Calor
Falhas dealto ângulo
Falhas debaixo ângulo
Calor
Fig 18.15Dois modelos idealizados de estiramento crustal e rifteamento. O modelo de cisalhamento puro é simétrico, com um máximo térmico sob a região central do rifte. O modelo de cisalhamento simples geralmente é dominado por uma zona de cisalhamento de baixo ângulo, que produz uma assimetria no rifte
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Gull-faks
GrabenViking
PlataformaHorda
PlataformaShetland
Stat-ord
20 km
0
40 km
A
B
C
Fig 18.16Seção baseada em uma linha sísmica profunda através da porção norte do Mar do Norte. Esta seção foi interpretada tanto em termos de cisalhamento puro (B) como de cisalhamento simples (C), e podemos considerar que ela contém elementos de ambos os modelosFonte: baseado em Odinsen et al. (2000).
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10
0,5/km
0,1/km
0,05/km
0,2/km
0,01/km
0,001/km52 005002001051
D = –0,73
Deslocamento (m)
Fig 18.17Diagrama log-log indicando o rejeito de falhas em relação ao seu número cumulativo (normalizado em relação ao comprimento). Os dados definem uma linha aproximadamente reta na porção central do diagrama. A amostragem insuficiente das falhas menores e maiores é o que causa o desvio em relação à reta nas extremidades da linha. Dados de uma subpopulação de falhas no Campo de Gullfaks, Mar do NorteFonte: Fossen e Rørnes (1996).
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Fig 18.18Extensão sinsedimentar causada por gravidade, acima do descolamento de baixo ângulo na bacia de Kwanza, na margem passiva no oeste da África (Angola). Os blocos de falha estão se movendo sobre uma fina camada de sal e, portanto, descolados de seu substrato. O sal flui de modo plástico e acomoda problemas de área causados pela rotação dos blocos de falhaFonte: modificado de Duval et al. (1992).
1 s
2 s 2 km
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Colapso de platôColapso de platô
Soerguimento isostático e/ouenfraquecimento térmico
Cisalhamento simples
Antepaís
Divisão de arco de ilhas, subducção e espalhamento de fundo oceânico
Cisalhamento puro
pós-colisional (pós-orogênico)
Sincolisional (Sinorogênica)
Pré-colisional
Extensão
Contração
Fluxo de canal
AntepaísAntepaís
Antepaís Antepaís
Cisalhamento em direçãoao antepaís
Falha extensional
Cisalhamento em direçãoao além-país
Colapso da raizorogênica
Cisalhamento em direçãoao antepaís
Cunha instável
Cunha orogênica instável
Antepaís
Descolamento basal:cisalhamento em direçãoao antepaísDescolado
A
B
D
E
F
C
Colapso de platôColapso de platô
Soerguimento isostático e/ouenfraquecimento térmico
Cisalhamento simples
Antepaís
Divisão de arco de ilhas, subducção e espalhamento de fundo oceânico
Cisalhamento puro
pós-colisional (pós-orogênico)
Sincolisional (Sinorogênica)
Pré-colisional
Extensão
Contração
Fluxo de canal
AntepaísAntepaís
Antepaís Antepaís
Cisalhamento em direçãoao antepaís
Falha extensional
Cisalhamento em direçãoao além-país
Colapso da raizorogênica
Cisalhamento em direçãoao antepaís
Cunha instável
Cunha orogênica instável
Antepaís
Descolamento basal:cisalhamento em direçãoao antepaísDescolado
A
B
D
E
F
C
Fig 18.19Diferentes tipos de extensão relacionados a um ciclo orogênicoFonte: modificado de Fossen (2000).
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Fig 18.20Modelo de formação de uma grande falha normal (NHNF) nos Himalaias. Uma fatia de crosta continental é descolada e soerguida por uma combinação de compressão e flutuabilidade. A fatia está sobre um cavalgamento (MCT) e sob uma falha normal (NHNF). Baseado na modelagem física de Chemenda et al. (1995). NHNF é a sigla para North Hymalaya Normal Fault; MCT, Main Central Thrust; MBT, Main Boundary Thrust
Placa da Ásia
100 km
MBTMCTNHNF
NHNF
A
B
C
Placa da Índia
Manto litosférico
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Delaminação
Movimento de nappe
Soerguimento e colapso
Cunhas orogênicas
Mantolitosférico
Crosta
Frio e denso
Fusão
Quente
Quente Quente
Quente
A
B
Fig 18.21Delaminação provocando colapso orogênico e da raiz do orógeno. (A) A raiz mais fria e densa puxa a crosta continental para baixo. (B) Delaminação e descida da raiz densa, causando o colapso para cima da crosta continental profunda, soerguimento e colapso da parte superior da zona colisional (na cunha orogênica), com transporte de rochas em um nível elevado do além-país em direção ao antepaís
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50 km
Soerguimento
Cisalhamento extensional
Conglomeradosdevonianos
Retrodeslizamento (~ 400 Ma)
Cavalgamento (pré-400 Ma)
Descolamento reativado
Nappes 0
–50 kmDescolamento
Embasamento
Embasamento
Descolamentoinativo
A
B
CCisalhamentos extensionais inclinados(~ 400–360 Ma)
Fig 18.22Desenvolvimento de falhas e zonas de cisalhamento extensionais de baixo ângulo nas Caledonides, no sul da Escandinávia. (A) Colocação (emplacement) de nappes na convergência de placas. (B) Retrodeslizamento da cunha orogênica, causando inversão do sentido de cisalhamento no descolamento basal. (C) Formação de zonas de cisalhamento e falhas com mergulho para o além-país, cortando os cavalgamentos e o embasamentoFonte: baseado em Fossen (2000).