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1 UNIVERSIDADE POSITIVO AMANDA MURIELE LIMA DOS SANTOS CRISTINA GONZALEZ BUENO JULIANA ZANDONÁ GOMES LUANA VIDAL BATISTA CONCEPÇÃO E NASCIMENTO CURITIBA 2015

Cópia de Concepção e Desenvolvimento

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  • 1UNIVERSIDADE POSITIVO

    AMANDA MURIELE LIMA DOS SANTOS

    CRISTINA GONZALEZ BUENO

    JULIANA ZANDON GOMES

    LUANA VIDAL BATISTA

    CONCEPO E NASCIMENTO

    CURITIBA2015

  • 1AMANDA MURIELE LIMA DOS SANTOS

    CRISTINA GONZALEZ BUENO

    JULIANA ZANDON GOMES

    LUANA VIDAL BATISTA

    CONCEPO E NASCIMENTO

    Trabalho apresentado disciplina de Psicologia

    do Desenvolvimento, do curso de Psicologia da

    Universidade Positivo.

    Prof: Valria Ghisi

    CURITIBA2015

  • RESUMO

    Este trabalho um estudo de reviso literria qualitativo de cunho descritivo, tem como tema as

    fases do perodo de crescimento e desenvolvimento desde a concepo e o nascimento.A concep-

    o inicia-se quando acontece uma fecundao no tero que chamado de gravidez .Para que

    ocorra a gravidez necessrio que o vulo, gameta feminino, seja fecundado pelo espermatozoide,

    gameta masculino. O resultado dessa fecundao d origem ao zigoto, que aps vrias mitoses se

    transforma no embrio. Quando esse embrio chega ao tero, ele se fixa na parede uterina em um

    processo que conhecemos como nidao, que ocorre geralmente no 7 dia aps a fecundao.

    Assim que ocorre a nidao, tem-se o incio da gravidez, tambm chamada de gestao. Na

    espcie humana, a gravidez dura aproximada-mente nove meses ou cerca de trinta e nove sema-

    nas.Os 9 meses de gravidez so divididos em 3 trimestres que marcam as principais etapas de

    desenvolvimento do feto, desde o momento da fecundao at ao nascimento.

  • RSUM

    Ce travail est une tude de revue de la littrature qualitative de la nature descriptive, est

    stades thmatiques de la priode de croissance et de dveloppement, de la conception et de la

    conception nascimento.A tion commence lorsque la fcondation se produit dans l'utrus qui est

    appel la grossesse. Pour la survenue d'une grossesse est ncessaire que l'uf, gamte femelle, est

    fcond par le sperme, gamte mle. Le rsultat de la fcondation donne le zygote, qui aprs de

    nombreuses mitoses devient l'embryon. Lorsque cet embryon atteint l'utrus, il est fix dans la paroi

    de l'utrus dans un processus connu comme l'implantation, ce qui se produit gnralement sur le

    7me jour aprs la fcondation.

    Une fois que l'implantation se produit, il est le dbut de la grossesse, galement appel la

    grossesse. Chez l'homme, l'esprit grossesse dure neuf mois environ, soit environ trente-neuf sema

    nas.Os neuf mois de grossesse sont diviss en trois trimestres qui marquent les principales tapes du

    dveloppement du ftus partir du moment de la fcondation jusqu' la naissance .

  • 4Sumrio

    INTRODUO.........................................................................................................................................5

    1.DESENVOLVIMENTO EMBRIONRIO...................................................................................................6

    2. DESENVOLVIMENTO FETAL...............................................................................................................10

    3. NASCIMENTO....................................................................................................................................17

    4. CURIOSIDADES..................................................................................................................................18

    5. CONCLUSO.....................................................................................................................................24

    REFERNCIAS........................................................................................................................................25

  • 5INTRODUO

    Neste trabalho iremos apresentar o desenvolvimento infantil gestacional. O incio do

    perodo gestacional calculado de acordo com o primeiro dia do ltimo ciclo menstrual. A

    partir da, as quarenta semanas que compem a gestao so fundamentais para a formao do

    beb.No primeiro ms, acontece a fecundao, unio entre o vulo e o espermatozide d

    origem ao zigoto, que se instala no tero aps uma srie de divises celulares. Nesse

    momento, a placenta tambm comea a se formar, envolvendo o embrio com o lquido

    amnitico, que auxilia na alimentao do embrio e o protege caso a me sofra uma queda.

    Ao fim do primeiro ms, ele mede entre 0,4 cm e 0,5 cm. No segundo ms, o corao bate de

    forma acelerada, aproximadamente 150 vezes por minuto. nessa fase que se inicia a

    formao do sistema nervoso e dos aparelhos digestivo, circulatrio e respiratrio. Os olhos, a

    boca, o nariz, os braos e as pernas tambm comeam a se desenvolver. O comprimento do

    embrio chega a quatro cm. O perodo fetal, que comea no terceiro ms de gestao,

    marcado pelo desenvolvimento do esqueleto, das costelas e dos dedos de mos e ps. Todos

    os rgos internos se formam at o fim do ms, quando o feto mede 14 cm. Quarto ms, onde

    o beb mede cerca de 16 cm e comea a se movimentar, sugar e engolir. Ele tambm capaz

    de perceber alteraes de luz e diferenciar gostos amargos e doces. A partir do quinto ms,

    nascem os primeiros fios de cabelo, os clios e as sobrancelhas. Formam-se as trompas e o

    tero nas meninas e os rgos genitais dos meninos podem ser vistos no exame de ultrassom.

    O beb tem cerca de 25 cm de comprimento e consegue realizar movimentos como franzir a

    testa e chupar o dedo. No sexto ms de desenvolvimento, o beb mede cerca de 32 (triste e

    dois) cm e consegue reconhecer sons externos, especialmente a voz e a respirao da me.

    Lbios e sobrancelhas comeam a ficar mais visveis e as pontas dos dedos apresentam sulcos

    que se tornaro as impresses digitais. No stimo ms de desenvolvimento, o beb mede entre

    35 (trinta e cinco) cm e 40 (quarenta) cm. Dentro do tero, boceja, abre os olhos, dorme e se

    movimenta. Os rgos internos continuam crescendo e ele ouve e reage a estmulos sonoros,

    como msicas e conversas. Oitavo ms, nesse perodo, o beb mede entre 40 cm a 45 cm e

    comea a se preparar para ficar em posio de parto de cabea para baixo. Para ajudar a

    manter a temperatura do beb depois do nascimento, uma camada de gordura se forma sob a

    pele. Os pulmes esto quase prontos e os ossos ficam mais resistentes. E finalmente, o mais

    esperado nono, ltimo ms, o beb mede entre 45 cm e 50 cm, todos os rgos esto

    completamente formados e ele j consegue controlar a respirao. Em torno da 40 semana, o

    beb est preparado para nascer.

  • 61.DESENVOLVIMENTO EMBRIONRIO

    A fecundao ou fertilizao o processo que ocorre quando os gametas masculinos e

    femininos encontram-se e o espermatozide penetra o vulo. Quando isto acontece, os

    nuclolos dessas clulas haplides (1n) fundem-se num s, formando a primeira clula

    diplide (2n) do novo ser vivo, o ovo ou zigoto. Ao penetrar o vulo, o espermatozide perde

    seu flagelo e passa a ser chamado pro - ncleo masculino. A unio dos pro ncleos

    masculinos e femininos chama-se cariogamia ou anfimixia (do grego amphi, dois, mixis,

    mistura). Em seguida acontece a clivagem que consiste em repetidas divises do zigoto,

    resultando em um rpido aumento do nmero de clulas. Primeiro, o zigoto se divide em duas

    clulas conhecidas como blastmeros; estas ento se dividem em quatro blastmeros, oito

    blastmeros, e assim por diante.

    A clivagem normalmente ocorre enquanto o zigoto atravessa a tuba uterina, rumo ao

    tero. O zigoto ainda se encontra contido pela substncia gelatinosa muito espessa, a zona

    pelcida, deste modo, ocorre um aumento no nmero de clulas sem que aumente a massa

    citoplasmtica. A diviso do zigoto em blastmeros comea cerca de 30 horas aps a

    fertilizao. Divises subseqentes vo se seguindo e formam blastmeros progressivamente

    menores. Os blastmeros mudam de forma e se alinham, apertando-se uns contra os outros

    para formar uma esfera compacta de clulas conhecida como mrula. Este fenmeno,

    chamado de compactao, provavelmente mediado por glicoprotenas de adeso da

    superfcie celular.

    A compactao permite uma maior interao clula-a-clula e constitui um pr-requisito

    para a segregao das clulas internas que formam o embrioblasto ou massa celular interna do

    blastocisto. A mrula (do latim, morus, amora), uma bola slida de 12 ou mais blastmeros,

    formada trs dias aps a fertilizao e penetra no tero. Seu nome provm da sua semelhana

    com o fruto amoreira. Blstula o estgio de desenvolvimento embrionrio em que, aps

    sucessivas clivagens, centenas de clulas da mrula reorganizam-se agregadas e forma uma

    espcie de bola, com uma cavidade central repleta de lquido que se denomina blastocele.

    Essas clulas formam uma camada celular chamada blastoderme.

    A blstula sucede a mrula e antecede a gstrula. , portanto, umas das primeiras fases de

    formao, antes que o embrio seja propriamente constitudo. No se sabe exatamente quanto

    tempo o vulo gasta para atravessar a trompa (oviduto). Presume-se que esse tempo seja de

    trs a quatro dias. No sexto dia da fecundao, o blastocisto fixa-se no endomtrio do tero,

  • 7iniciando a fase de implantao. Nessa fase, o embrio vive custa do material difusvel

    atravs do endomtrio, uma vez que suas reservas nutritivas (vitelo) so mnimas.

    A implantao ocorre normalmente na parede posterior do corpo do tero, no espao

    entre a abertura de glndulas do endomtrio. No raro, porm, o blastocisto implantar-se em

    locais anormais, fora do corpo do tero. Em geral isso leva morte do embrio, e a me sofre

    severa hemorragia durante o primeiro ou segundo ms de gestao. A implantao do

    blastocisto comea no fim da primeira semana e termina antes do final do segundo. A

    implantao do blastocisto comea no fim da primeira semana e termina antes do final do

    segundo. O processo pode ser sumariado como se segue:

    * A zona pelcida degenera (quinto dia). O desaparecimento da zona pelcida

    resulta do aumento de tamanho do blastocisto e da degenerao causada por lise

    enzimtica. As enzimas lticas so liberadas pelos acrossomos dos muitos

    espermatozides que rodeiam e penetram parcialmente na zona pelcida.

    * O blastocisto se liga ao epitlio endometrial (sexto dia).

    * O texofoblasto comea a se diferenciar em duas camadas, o suncicioblasto e o

    citotrofoblasto (stimo dia).

    * O sincciotrofiblasto evade os tecidos endometriais (capilares, glndulas,

    estroma) e o

    blastocisto comea a se implantar no endomtrio (oitavo dia).

    * Aparecem no sinciciotrofoblasto lacunas repletas de sangue (novo dia)

    * O blastocisto penetra abaixo do epitlio endometrial

    * Redes lacunares so formadas pela fuso de lacunas adjacentes (dcimo e

    dcimo primeiro dias).

    * O sinciciotrofoblasto continua a erodir vasos sanguneos endometriais, fazendo

    com que o sangue materno flua para fora das redes lacunares, e se estabelece, assim,

    uma circulao uteroplacentria primitiva. (dcimo primeiro e dcimo segundo dias)

    * A falha no epitlio endometrial desaparece gradualmente, enquanto o epitlio

    superficial se regenera. (dcimo segundo e dcimo terceiro dias).

    * Desenvolvem-se as vilosidades corinicas primrias (dcimo terceiro e dcimo

    quarto dias).A terceira semana o inicio do perodo embrionrio, que termina ao final

    da oitava semana. O rpido desenvolvimento do embrio a partir do disco

    embrionrio, como resultado de numerosos

  • 8* eventos morfogenticos, caracterizado pela formao da linha primitiva, da

    notocorda e de trs camadas germinativas a partir dos quais todos os tecidos e rgos

    embrionrios se desenvolvem.

    NEURULAO

    Aos processos envolvidos na formao da placa neural, das pregas neurais e no fechamento

    delas para formar o tubo neural d-se o nome de neurulao. Estes processos esto

    completados pelo fim da quarta semana, quando ocorre o fechamento do neursporo caudal.

    Durante a neurulao, o embrio pode ser chamado de neurula.

    Formao do tubo neural: A placa neural aparece como espaamento do ectoderma

    embrionrio localizado cefalicamente em relao ao n primitivo. A placa neural induzida a

    formar-se pela notocorda em desenvolvimento e pelo mesnquima adjacente. Um sulco

    neural, longitudinal, desenvolve-se na placa neural; o sulco neural ladeado pelas pregas

    neurais, que se juntam e se fundem para originar o tubo neural. O desenvolvimento da placa

    neural e seu dobramento para formar o tubo neural so chamados neurulao.

    Formao da crista neural: Com a fuso das pregas neurais para formar o tubo neural,

    clulas neuroctodrmicas migram ventrolateralmente para constituir a crista neural, entre o

    ectoderma superficial e o tubo neural. A crista neural logo se divide em duas massas que do

    origem aos gnglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhas. Outras clulas da crista

    neural migram do tubo neural e do origem a varias estruturas.

    As cinco semanas que constituem a maior parte do perodo embrionrio, que se estende da

    terceira a oitava semana. Durante estas cinco semanas, que representam a maior parte do

    perodo embrionrio, os principais rgos e sistemas do corpo so formados a partir das trs

    camadas germinativas. No inicio da quarta semana, as dobras nos planos medianos e

    horizontais convertem o disco embrionrio achatado em um embrio cilndrico em forma de

    C. A formao das dobras ceflicas caudais e laterais constitui uma seqncia contnua de

    eventos que resultam numa constrio entre o embrio e o saco vitelino. Durante o

    dobramento, a parte dorsal do saco vitelino incorporada pelo embrio e d origem ao

    intestino primitivo. Quando a regio da cabea se dobra ventralmente, parte do saco vitelino

    incorporada pela cabea embrionria em desenvolvimento como o intestino anterior. O

    dobramento da regio da cabea tambm faz com que a membrana orofarngea e o corao

    sejam deslocados ventralmente, e que o encfalo em desenvolvimento se transforme na parte

    mais ceflica do embrio.

  • 9 Enquanto a regio caudal se dobra ventralmente, uma parte do saco vitelino

    incorporada extremidade caudal do embrio, compondo o intestino posterior. A poro

    terminal do intestino posterior expande-se para constituir a cloaca. O dobramento da regio

    caudal tambm resulta na membrana cloacal, na alantide, e no deslocamento do pedculo do

    embrio para a superfcie ventral dele.

    O dobramento do embrio no plano horizontal incorpora parte do saco vitelino como

    intestino mdio. O saco vitelino permanece ligado ao intestino mdio por um estreito ducto

    vitelino. Durante o dobramento no plano horizontal, Formam-se os primrdios das paredes

    laterais e ventral do corpo.

    Ao se expandir, o mnio envolve o pedculo do embrio, o saco vitelino e a alantide,

    compondo ento um revestimento epitelial para nova estrutura chamada cordo umbilical. As

    trs camadas germinativas diferenciam-se em vrios tecidos e rgos, de modo que, ao final

    do perodo embrionrio, estejam estabelecidos os primrdios dos principais sistemas de

    rgos. A aparncia externa do embrio muito afetada pela formao do encfalo, corao,

    fgado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos. Com o desenvolvimento das estruturas, a

    aparncia do embrio vai se alterando, e estas peculiaridades caracterizam o embrio como

    inquestionavelmente humano.

    Com os primrdios das estruturas internas e externas essenciais se formam durante o

    perodo embrionrio, a fase compreendia entre a quarta e a oitava semana constitui o perodo

    mais crtico do desenvolvimento. Distrbios do desenvolvimento nesta altura podem originar

    grandes malformaes congnitas no embrio.

  • 10

    2. DESENVOLVIMENTO FETAL

    Da nona semana at o nascimento, o perodo fetal caracteriza-se pelo rpido crescimento

    corporal e diferenciao dos tecidos e rgos. Uma mudana bvia a diminuio relativa da

    velocidade de crescimento da cabea, em comparao com o resto do corpo. No incio da

    vigsima semana aparece o lanugo e o cabelo, e a pele recoberta pela vernix caseosa. As

    plpebras permanecem fechadas na maior parte do perodo fetal, mas comeam a se abrir por

    volta da vigsima sexta semana. At ento, o feto usualmente incapaz de sobreviver fora do

    tero principalmente por causa da imaturidade do seu sistema respiratrio.

    Nessa fase a boca, o nariz e a garganta sofrem uma melhoria considervel. H o

    aparecimento do grmen do dente. A transformao de cada grmen dentrio em um dente

    complexa. Embora seja necessrio passar mais seis meses para ouvirmos o choro da criana,

    no terceiro ms, as cordas vocais j surgem. No princpio, essas cordas so grossas e frouxas,

    sendo que, por volta do meio da gravidez, no seu interior aparecem fibras musculares e

    elsticas retesadas; porm, na poca do nascimento, as cordas vocais so relativamente

    grossas e arredondadas.

    H o aparecimento do pncreas. O funcionamento dos rins, secretando urina que

    gradualmente evacuada da bexiga fetal para o lquido amnitico. O sistema digestivo do feto

    comea tambm a mostrar sinais de atividade.

    Os rgos sexuais externos do macho passam por um grande progresso; o pnis aumenta

    de comprimento e se rodeia por um sulco profundo que o comeo da glande. Finalmente a

    pele e os tecidos subjacentes da regio que cerca a base do pnis se engrossam e constituem

    uma bolsa escruto primitivo. Os testculos ainda no se acham alojados no escroto, ficam na

    cavidade abdominal durante os sete primeiros meses de vida. S um pouco depois do

    nascimento que os testculos descem para o escroto.

    O embrio feminino durante este perodo no sofre muitas evolues nos rgos sexuais,

    sendo que no quarto ms que esta evoluo ocorre. Recobrindo os rgos internos acham-se

    os ossos e os msculos, que com seu crescimento ininterrupto e ativo traam a forma e

    robustez do corpo fetal. O nariz comea a se modelar; nas cartilagens das palmas das mos e

    dos ps, dos dedos e artelhos, co-meam a surgir pontos de ossificao; os punhos e os

    tornozelos ainda continuam formados s de cartilagens. Os batimentos do corao fetal so

    bastante fortes para poderem ser ouvidos por um estetoscpio. O feto comea a movimentar-

    se dentro do saco amnitico, embora a me ainda no possa perceber os movimentos. O

    volume da cabea em relao ao corpo um pouco menor.As impresses digitais, palmares e

  • 11

    dos artelhos esto agora bem desenvolvidas e podem ser claramente estudadas pelos mtodos

    comuns. Portanto ao final desse perodo, o primeiro trimestre de desenvol-vimento, todos os

    grandes sistemas de rgos esto formados. Os rgos e msculos do beb comeam a

    trabalhar.

    O beb apresenta cabelos, no apenas na cabea, mas em todo o corpo. Esse cabelo uma

    penugem superfina que geralmente desaparece antes do nascimento. A pele finssima

    desprovida da camada gordurosa subcutnea. Esta condio de transparncia d ao feto a cor

    vermelha caracterstica, correspondente rede capilar e a tecidos irrigados de sangue. Os rins

    comeam a funcionar, mas sem a funo excretora tpica. Os rins, no quarto ms, filtram a

    gua e resduos catablicos do sangue, emitem urina para a bexiga e da para o lquido

    amnitico, que deglutido pelo o feto. Por- tanto, os resduos voltam ao sangue. Para elimin-

    los preciso que o sangue fetal os transporte pelo cordo umbilical, at a placenta.

    J possvel a me perceber os movimentos fetais. Neste perodo o esqueleto sseo est

    em formao e pode ser visualizado por meio de raios-X. O corpo do feto vai-se cobrindo de

    uma capa protetora cascosa. No final das 16 semanas, as orelhas, que comearam a se formar

    na quarta semana, migram do pescoo para os lados da cabea. As pernas esto muito mais

    desenvolvidas, e ele tem a cabea mais reta e j tomando a forma que conhecemos, embora

    ainda no haja cabelo. As plpebras continuam fechadas, mas os olhos se mexem. Ao longo

    do 4 ms de gestao o beb adquire o aspecto de um recm-nascido.

    Depois que todos os rgos internos j foram arquitetados, a pele e seus derivados se

    apressam por chegar forma final. Aparecem as unhas dos dedos e dos artelhos. A princpio a

    unha recoberta por uma camada compacta de clulas lulas semelhante cutcula da unha

    madura. Esse revestimento geralmente provisrio, caindo antes do nascimento, embora s

    vezes possa ser visto em recm-nascidos. igualmente por essa poca que se mostra o

    revestimento de esmalte e a dentina nos germens dentrios dos dentes-de-leite. O corao e os

    pulmes jazem na regio do futuro pescoo; o fgado, estmago e mesonefros ficam no futuro

    peito, e o cordo umbilical fica ao nvel do futuro diafragma. O abdome e a pelve so to

    reduzidos que praticamente no existem. Depois, medida que a parede abdominal se

    desenvolve, os rgos, conservando suas relaes recprocas, vm gradualmente a se

    colocarem em nveis ceda vez mais baixa em relao s costas. Sucede assim, que o corao

    acha-se na poro superior do peito; ao nascer acha-se no meio deste. O fgado e o estmago

    descem do peito para o abdome que vai crescendo durante os quatro ltimos meses de vida

    fetal. Esse deslocamento gradual para baixo na posio dos rgos, chamado a descida das

    vsceras.

  • 12

    O corao que bate de 120 a 160 vezes por minuto, pode ser ouvido com um estetoscpio.

    O feto de cinco meses j elimina algumas de suas clulas e as substitui por novas, processo

    que continuar durante toda vida. Entretanto, ainda no consegue sobreviver fora do tero

    materno. Neste perodo a placenta cobre cerca de 50% do tero. Neste ms, o feto adquire a

    percepo do movimento. O sistema vestibular do ouvido mdio, que controla a sensao de

    equilbrio comea a funcionar no feto humano e est completamente maduro no nascimento.

    Essa maturidade precoce significa que o feto capaz de perceber mudanas na postura da me

    e se orientar enquanto flutua dentro da bolsa de lquido amnitico.

    Durante o sexto ms, a plpebra, que desde o terceiro ms, se haviam colado, reabre-se,

    descobrindo uns olhos inteiramente formados que, no ms seguinte, adquiriro sensibilidade

    especfica luz. Assim acabado, o olho humano acha-se pronto para desempenhar seu papel

    capital na percepo do mundo exterior. Geralmente quando os olhos se abrem pela primeira

    vez, no sexto ms, existe uma membrana opaca e delgada, chamada membrana pupilar,

    estendida sobre a pupila ocular. Normalmente essa membrana desaparece no decorrer do

    stimo ms, embora s vezes persista at ao nascer. A ris no adquire sua pigmentao

    completa, sendo que os recm-nascidos tm a ris azul-cinzenta, qualquer que venha a ser a

    cor de seus olhos no futuro. Os clios e as sobrancelhas surgem em geral neste perodo.

    Os lbios exibem uma delimitao bem ntida. Caso nasa prematuramente (muito grande

    prematuro), j tem hipteses de sobreviver com assistncia mdica e instrumental apropriadas.

    Com este peso, o beb adquire uma grande autonomia apesar de s estar preparado para viver

    ao ar livre aps nove meses de maturao no corpo da me. Os pulmes so o ltimo rgo a

    amadurecer e, caso nasa antes do tempo, precisa ficar numa incubadora com suporte

    ventilatrio at ganhar autonomia respiratria.

    Neste perodo o peso do feto chega a alcanar um quilo. As glndulas sebceas da pele

    comeam a secretar um exsudado denso e untuoso denominado por verniz caseoso, que

    permanece aderido pele. O verniz caseoso proteger a pele delicada do feto durante o

    trauma do trabalho de parto e contribuir para evitar possveis leses. Por esta altura, se o feto

    pesar cerca de 750-800 gr. e caso nasa prematuramente, j tem hipteses de sobreviver com

    assistncia mdica e instrumental apropriadas. Com este peso, o beb adquire uma grande

    autonomia apesar de s estar preparado para viver ao ar livre aps nove meses de maturao

    no corpo da me. Os pulmes so o ltimo rgo a amadurecer e, caso nasa antes do tempo,

    precisa ficar numa incubadora com suporte ventilatrio at ganhar autonomia respiratria.

  • 13

    No feto de sete meses, seu sistema nervoso parece estar bastante desenvolvido para poder

    satisfazer suas necessidades de vida independente, embora ainda longe de estar acabado,

    durante os restantes dois meses de vida fetal e nos primeiros meses de vida ps-natal vias

    nervosas e muitas novas cadeias de nervos relacionados tm que se formar para que possa

    considerar maduro o complexo e intrincado mecanismo que o crebro humano.

    Ao stimo ms, possvel registrar ondas cerebrais atravs do abdome da me, provindas

    do crtex cerebral do feto. Pesquisas recentes indicam que o consumo de protenas pela me

    durante esse perodo de extrema importncia para assegurar pleno desenvolvimento do

    sistema nervoso da criana e, assim, assegurar tambm suas potencialidades totais em termos

    de inteligncia. No indivduo masculino o stimo ms assinala o comeo de um

    acontecimento importante, que vem a ser a descida dos testculos para as bolsas escrotais.

    Ao fim do stimo ms de gestao o feto pode medir uns 40 (quarenta) centmetros de

    comprimento e pesar cerca de 1.700 (mil e setecentas) gramas. A meada de gordura

    subcutnea ainda muito fina, o que d certa transparncia pele, que se apresenta rugosa.

    Neste perodo o feto considerado vivel, porque todos os aparelhos esto suficientemente

    desenvolvidos para garantir uma sobrevivncia precria.

    Os sistemas de regulao ainda no garantem controle eficaz do metabolismo, isto , os

    processos de trocas celulares, sntese de protenas, assimilao de hidratos de carbono e outros

    processos bioqumicos. No entanto, esta debilidade do prematuro atualmente compensada,

    pela disponibilidade de recursos fsicos e teraputicos e pelas tcnicas de assistncia posterior

    ao parto. O desenvolvimento da puericultura (nos casos de prematuros a cargo dos berarista)

    contribui para aumentar as chances de sobrevivncia das crianas nascidas aps sete meses de

    gestao.

    Nas ltimas oito semanas de gestao, o ganho de peso do feto muito rpido, de 200

    (duzentos) a 250 (duzentos e cinquenta) gramas, per semana. As gorduras subcutneas se

    depositam em camadas mais espessas e atenuam a cor vermelha da pele, alm de torn-la

    mais suave. Os membros se tornam gradualmente mais cheios e firmes.

    As ligaes entre os neurnios j esto esboadas e esta atividade permite acalmar o beb

    atravs do som (nomeadamente da voz da me que j reconhece e identifica de forma distinta

    dos restantes sons). Com os rgos completamente desenvolvidos ( exceo dos pulmes que

    precisam dos 9 meses para amadurecer e funcionar em pleno de forma autnoma), o beb vai

    dedicar as ltimas semanas no tero a crescer.

  • 14

    Se o beb nascer antes das 27 (vinte e sete) semanas, considerado um muito grande

    prematuro e s conseguir sobreviver com apoio instrumental. Para alm de outras

    complicaes, os grandes prematuros podem ter um risco maior de desenvolver doenas

    respiratrias no futuro devido imaturidade pulmonar.

    Os membros se tornam gradualmente mais cheios e firmes. Com oito meses, o feto mede

    uns 45 cm e pesa cerca de 2,5 Kg. As condies de sobrevivncia so melhores do que as do

    stimo ms, apesar da superstio, cientificamente infundada, que atribui chances menores de

    sobrevivncia ao prematuro de oito meses. Devemos ressaltar tambm que neste perodo a

    fisiologia do feto se torna cada vez mais semelhante do adulto. Por esta razo, os agentes

    que afetam a fisiologia da me passam a ameaar a do feto. Um exemplo disto so as crianas

    que nascem com o vcio da maconha, herona e outras drogas. Pronto para vir ao mundo, com

    todos os seus rgos constitudos e prontos para entrar em funcionamento, o tenro ser humano

    passa pelos ltimos toques de sua anatomia para uma vida independente assim que nascer.

    Nestes dois meses, ele lucra mais ou menos um quilo no peso e 5 centmetros na estatura.

    As rugas e a flacidez da pele somem com o recheio de gordura que se opera rapidamente.

    Arredondam-se os contornos do corpo, principalmente nos braos e pernas. A prpria ris dos

    olhos est sujeita a essa acentuao ulterior do pigmento. O corpo acha-se em parte recoberto

    ainda pelo induto de matria sebcea que tem o nome de verniz caseosa; as unhas crescem

    bastante e freqente ultrapassarem, por ocasio do nascimento, as pontas dos dedos e dos

    artelhos.

    As gengivas passam a exibir uma aparncia de rugas e sulcos. As papilas gustativas, que

    durante os sete meses, so muito numerosas e mais amplamente distribudas no interior da

    boca e na garganta do que sucede no adulto normal, sofrem agora uma regresso ou

    degenerao parcial, de maneira que o feto a termo tem menos papilas gustativas do que o

    prematuro de sete meses.

    As glndulas mamrias atingem seu pleno desenvolvimento fetal durante esse perodo e

    os canais que drenam a glndula para a superfcie do mamilo, se completam e abrem a sua

    luz. No intestino, uma massa verde e escura, viscosa de secrees acumuladas do fgado, do

    pncreas e das glndulas digestivas, foi propelida lentamente por contraes ondulantes e

    lentas do intestino delgado para o grosso intestino, onde ao nascer, se acha prestes a evacuar.

    Uma vez quase completados os nove meses de vida intra-uterina, e j no tardando que o

    feto seja expulso do tero, interessa observarmos a posio, as condies do feto e os seus

    invlucros. O feto dentro do tero pode ocupar qualquer posio possvel; na maioria das

  • 15

    vezes ficam de cabea para baixo, ndegas para o alto, o dorso paralelo ao dorso materno, e

    com as pernas e braos dobrados diante e junto ao peito. O cordo umbilical, que tem

    aproximadamente comprimento igual ao do prprio feto (50 centmetros), descreve um trajeto

    tortuoso e volteante do umbigo do feto at a placenta, que se acha aderida parede uterina.

    A placenta discide e espessa de tecido esponjoso, pesando 450 g, em cujo interior os

    vasos maternos e fetais entram em contato. Ao mencionar a placenta e o cordo umbilical

    abordamos o ltimo aspecto da anatomia fetal e de sua fisiologia, que nos merecer maior

    ateno, e que vem a ter particular importncia durante o nascimento; queremos nos refar

    circulao do sangue do feto atravs dele prprio, do cordo e da placenta.

    Nos dias que correm no se ignora que o sangue humano circula ininterruptamente atravs

    do corpo, em um sistema fechado de vasos, impulsionado pelos batimentos do corao. O

    sangue passa do corao s artrias e delas aos pequenos capilares, onde o seu precioso

    contedo aproveitado em parte para o consumo celular, depois se coleta pouco a pouco para

    voltar ao corao, por meio das veias. Alm disso, um sistema especial de artrias e veias leva

    o sangue do corao aos pulmes onde ele absorve oxignio, e torna ao corao entre duas

    voltas pela circulao geral. Ora, no feto, h duas circunstncias especiais que modificam esse

    tipo de circulao - primeiro, a inatividade dos pulmes e, segundo a grande atividade da

    placenta como nica fonte de alimentos e de oxignio para o feto.

    foroso, portanto, que o sangue durante o seu trnsito pelo corpo, seja levado atravs das

    grossas artrias umbilicais e pelo cordo umbilical at a placenta. A depois de ter-se

    carregado de ali-mentos e oxignio, volta ao feto por uma calibrosa veia que tambm percorre

    o cordo umbilical.

    Em seguida passando pelo fgado vai ter ao corao, para recomear novo crculo atravs

    do corpo. Deveria normalmente passar pelos pulmes primeiro, mas como estes no se

    acham em funcionamento essa volta intil suprimido temporariamente por um desvio, um

    vaso especial chamado "canal arterial", que leva o sangue destinado ao pulmo, diretamente

    circulao destinada ao corpo (circulao geral). claro que ao nascer, assim que a criana

    respira efetivamente e que a placenta se desprega do tero, algo tem que se suceder no

    concernente a essas duas particularidades da circulao fetal.

    J se notam, com o prenunciar do nascimento que se aproxima - alis, um sinal da

    necessidade de nascimento - certas modificaes no aspecto da placenta. Parece que ela

    envelhece; surgem manchas de degenerao celular em sua superfcie; so ilhotas de tecido

    duro, fibroso, de clulas em degenerao, que tornam certas reas da placenta inaptas para

  • 16

    funcionar; em outros pontos pode apresentar cogulos sangneos, macios, que interrompem

    nesses pontos a passagem do sangue materno.

    Esses fenmenos indicam que a placenta acerca do fim de sua capacidade funcional e, uma

    vez cessada essa funo mister que o feto assuma o encargo de garantir e proteger por si

    prprio seus tecidos e rgos. Nos ltimos dois meses de gravidez, o comprimento do feto

    supera o do tero, o que justifica a caracterstica posio de Buda: cabea inclinada sobre o

    trax, braos cruzados diante do tronco e pernas dobradas e cruzadas. O feto naturalmente

    tende a assumir tal postava antes mesmo da necessidade de acomodao. Na maior parte dos

    casos, a cabea est voltada para baixo, em correspondncia com a entrada da bacia, enquanto

    as pernas e ndegas se adaptam ao fundo do tero, o que explica o fato de os movimentos

    fetais, mais vigorosos na flexo das pernas agirem sentidos pela me na parte alta do abdome.

    Durante o ltimo ms de vida uterina, a criana geralmente adquire anticorpos da me,

    que defendem o corpo da criana contra o ataque de alguns microrganismos. Tal imunidade

    somente temporria, pois estes anticorpos permanecem no sangue da criana at o 2 ms de

    vida ps-natal e devem ser substitudos por anticorpos sintetizados pelo prprio sistema

    imune da criana. Tambm no ltimo ms, a velocidade de crescimento diminui se

    continuasse com o mesmo ritmo no seu primeiro aniversrio a criana, pesaria 100 quilos.

  • 17

    3. NASCIMENTO

    A data do nascimento calculada para 266 dias depois da concepo ou 280 dias aps o

    incio do ltimo perodo menstrual regular. O parto dividido em trs etapas: dilatao,

    expulso e estdios placentrios. A dilatao dura de 2 a 16 horas, sendo mais longa no

    primeiro parto que nos anteriores, comea com as primeiras contraes do tero e termina

    com a plena dilatao ou abertura do crvix uterino. No incio deste perodo as contraes

    uterinas ocorrem em intervalos de cerca de l5 a 20 minutos e so relativamente suaves;

    gradativamente as contraes tornam-se mais fortes e ocorrem em intervalos de 1 a 2 minutos.

    A essa altura, o colo uterino est dilatado para cerca de 10 centmetros de dimetro, sendo que

    geralmente nesta fase que ocorre o rompimento do saco amnitico, com eliminao do

    lquido amnitico.

    O segundo perodo, a expulso, dura de 2 a 60 minutos. Comea com a plena dilatao do

    colo uterino e o aparecimento da cabea da criana (coroamento). As contraes duram de 50

    a 90 segundos e repetem-se em intervalos de 1 a 2 minutos.

    O terceiro perodo o placentrio que comea aps o nascimento. Implica em contraes

    do tero e a expulso pela vagina, de fludo, sangue e finalmente da placenta, que est ligada

    ao cordo umbilical. Contraes uterinas menos intensas continuam, elas permitem parar a

    hemorragia e fazer com que o tero volte condio e tamanho anteriores gravidez. A

    dilatao do colo do tero e a distenso da cpula da vagina determinam a sensao dolorosa

    das contraes do parto. As contraes da expulso da placenta so indolores porque no

    repercutem sobre o colo do tero nem sobre a vagina. A sensao de dor, naturalmente, varia

    conforme a sensibilidade individual da mulher. Para algumas, as contraes do parto so

    tolerveis como as clicas menstruais. Para outras um tormento incomparvel. Interferem a

    fatores culturais e de preparo psicolgico. A serenidade procurada no preparo psicoprofiltico

    do parto eleva sensivelmente o limiar de sensibilidade, o que torna as dores suportveis.

    Devemos lembrar que o elemento essencial para o desencadeamento das contraes a

    ocitocina, hormnio liberado pelo lobo posterior da hipfise. Durante a gravidez, a ocitocina

    no atua sobre o tero por motivos ainda controvertidos. Alguns pesquisadores acham que

    porque a progesterona, secretada pela placenta, impede a contrao uterina. O teor de

    actinomiosina (protenas contrteis das fibras uterinas) outro fator determinante do incio do

    parto. Durante a gravidez, a quantidade destas duas protenas aumenta gradualmente no tero.

    No final da gravidez, as fibras com maior teor destas duas protenas, denominadas maduras,

  • 18

    respondem ao da ocitocina. Assim por feedback a ocitocina desencadeia as contraes,

    que, por sua vez, estimulam a liberao de mais ocitocina, num crculo vicioso crescente.

    4. CURIOSIDADES

    Cada ms tem suas curiosidades especficas e interessante ter uma noo sobre elas.

    Principais etapas do desenvolvimento intra uterino:

    1 MS:

    1 semana da gravidez - ovulao: o seu corpo prepara-se para a gravidez.

    2 semana da gravidez - o espermatozide encontra e fertiliza o vulo.

    3 semana da gravidez - de clula nica a embrio.

    4 semana da gravidez - multiplicao, especializao, aproximao e associao

    celular.

    2 MS:

    5 semana da gravidez - as estruturas essenciais do corpo do beb esto em formao.

    6 semana da gravidez - as clulas cardacas j batem.

    7 semana da gravidez - o desenvolvimento dos principais rgos do beb prossegue.

    8 semana da gravidez - o embrio comea a mexer-se, mas ainda no consegue

    sentir os movimentos.

    3 MS:

    9 semana da gravidez - o embrio adquire um aspeto humano.

    10 semana da gravidez - a fase mais delicada do desenvolvimento embrionrio est

    ultrapassada.

    11 semana da gravidez - o beb est completamente formado.

  • 19

    12 semana da gravidez - o embrio passa de embrio a "feto" ("pequenino).

    4 MS:

    13 semana da gravidez - j possvel ouvir o batimento cardaco do beb atravs de

    uma ecografia.

    14 semana da gravidez - a placenta assume as suas funes na integra (fornecer

    nutrientes e oxignio ao beb).

    15 semana da gravidez - o feto consegue ouvir os sons produzidos pelo organismo da

    me.

    16 semana da gravidez - o sexo do beb j pode ser visto atravs de uma ecografia.

    5 MS:

    17 semana da gravidez - o feto comea a ganhar peso e a acumular gordura.

    18 semana da gravidez - comeam a se formar as impresses digitais, marca pessoal e

    intransmissvel.

    19 semana da gravidez - os rgos comeam a funcionar.

    20 semana da gravidez - desenvolve-se os sentidos (paladar, audio, olfato e tato).

    6 MS:

    21 semana da gravidez - os rins produzem urina (um dos principais constituintes do

    lquido amnitico).

    22 semana da gravidez - o comportamento do beb aproxima-se de um beb nascido.

    23 semana da gravidez - o beb distingue os sons exteriores dos do corpo da me.

    24 semana da gravidez - se nascer agora e pesar cerca de 800 gr., o feto j tem

    hiptese de sobreviver.

    7 MS:

  • 20

    25 semana da gravidez - o beb j capaz de fechar as mos e agarrar os ps.

    26 semana da gravidez - o beb movimenta-se ao som da msica e reage a estmulos.

    27 semana da gravidez - o beb chupa o dedo.

    28 semana da gravidez - o beb conhece sua voz e ouvi-la deixa-o feliz.

    8 MS:

    29 semana da gravidez - poder ver o beb mexer.

    30 semana da gravidez - o beb poder "dar a volta" e posicionar-se de cabea para

    baixo.

    31 semana da gravidez - o crebro continua a crescer.

    32 semana da gravidez - o beb dorme 90 a 95% do dia.

    9 MS:

    33 semana da gravidez - inicio do registro dos movimentos dirios do beb.

    34 semana da gravidez - o sistema imunitrio do beb est em desenvolvimento.

    35 semana da gravidez - 95% dos bebs que nascem esta semana sobrevivem sem

    sequelas.

    36 semana da gravidez - pode distinguir os contornos do corpo do beb olhando para

    a sua barriga.

    Evoluo do peso e comprimento do beb:

    1 MS:

    O embrio um pequeno disco achatado com aproximadamente 1 mm (comprimento

    crnio-caudal).

    2 MS:

  • 21

    5 semanas: mede cerca de 3 mm (comprimento crnio-caudal) e pesa menos de 1g.

    6 semanas: mede cerca de 6 mm (comprimento crnio-caudal) e pesa menos de 1g.

    7 semanas: mede cerca de 13 mm (comprimento crnio-caudal) e menos de 1g.

    8 semanas: mede cerca de 16 mm (comprimento crnio-caudal) e pesa cerca de 1g.

    3 MS:

    9 semanas: mede cerca de 23 mm (comprimento crnio-caudal) e pesa

    aproximadamente 2g.

    10 semanas: mede cerca de 31 mm (comprimento crnio-caudal) e pesa

    aproximadamente 4g.

    11 semanas: mede cerca de 41 mm (comprimento crnio-caudal) e pesa

    aproximadamente 7 g.

    12 semanas: mede cerca de 54 mm (comprimento crnio-caudal) e pesa

    aproximadamente 14 g.

    4 MS:

    13 semanas: mede cerca de 7,4 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 23 g.

    14 semanas: mede cerca de 8,7 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 43 g.

    15 semanas: mede cerca de 10 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 70 g.

    16 semanas: mede cerca de 11,6 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 100 g.

    5 MS:

    17 semanas: mede cerca de 13 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 140 g.

    18 semanas: mede cerca de 14,2 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 190 g.

  • 22

    19 semanas: mede cerca de 15,3 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 240 g.

    20 semanas: mede cerca de 16,4 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 300 g.

    6 MS:

    21 semanas: mede cerca de 26,7 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 360 g.

    22 semanas: mede cerca de 27,8 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 430 g.

    23 semanas: mede cerca de 28,9 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 500 g.

    24 semanas: mede cerca de 30 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 600 g.

    7 MS:

    25 semanas: mede cerca de 34,6 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 660 g.

    26 semanas: mede cerca de 35,6 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 760 g.

    27 semanas: mede cerca de 36,7 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 870 g.

    28 semanas: mede cerca de 37,6 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 1000 g.

    8 MS:

    29 semanas: mede cerca de 38,6 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 1150 g.

  • 23

    30 semanas: mede cerca de 39,9 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 1320 g.

    31 semanas: mede cerca de 41Cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 1500 g.

    32 semanas: mede cerca de 42 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 1700 g.

    9 MS:

    33 semanas: mede cerca de 43,7 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 1900 g.

    34 semanas: mede cerca de 45 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 2150 g.

    35 semanas: mede cerca de 46 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 2350 g.

    36 semanas: mede cerca de 47,7 cm (comprimento da coroa aos ps) e pesa

    aproximadamente 2600 g.

  • 245. CONCLUSO

    Conclui-se que o todas as fases do desenvolvimento humano comea apartir unio dos

    ncleos masculinos e femininos,que com o passar dos dias vo se desenvovendo criando

    formas humanas podendo assim estar apto(ou no) a seguir uma vida aps o nascimento.

    O periodo da gestao muito importante pois assim se gera as capacidades humanas

    desde a formao do encfalo at a estrutura corporal braos,pernas e todos os rgos vitais.

    No mesmo periodo pode se diagnosticar doenas congenitas e m formaes no beb,podendo

    assim ter um tratamento adquado pra que o beb tenha uma qualidade de vida aps o

    nascimento e para que os pais possam estar preparados para cuidar dessa nova vida mesmo

    tendo alguma deficincias ou problemas de sade.

    Aps o nascimento a criana esta pronta para novas descobertas e aprendizados toda

    estrutura adquirida dentro da barriga da me vai se desenvolver com mais habilidades para

    que a criana consiga se desenvolver e assim com seu crescimento consiga sobreviver mesmo

    sem ajuda assim como falar,comer ,andar e tudo que for necessario para se tornar um adoles-

    cente,jovem,adulto ou idoso que possa ser dependente com todo seu desenvolvimento fisico e

    psicologico.

  • 25REFERNCIAS

    1 . OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsk: Aprendizagem e Desenvolvimento um Processo Scio

    histrico. So Paulo: Scipione, 2000, 111p.

    2.GESELL, A. A criana de 0 a 5 anos. 4 edio, So Paulo: Martins Fontes, 1996.

    3.PIONTELLI, A. De feto a criana. Rio de Janeiro: Imago, 1995.

    4. http://br.guiainfantil.com/meses-de-gravidez/394-etapas-da-gravidez-semanas-meses.html

    5. http://www.maemequer.pt/estou-gravida/como-cresce-o-bebe/gravidez-mes-a-mes/8-mes-da-

    gravidez

    25INTRODUO1.DESENVOLVIMENTO EMBRIONRIO2. DESENVOLVIMENTO FETAL3. NASCIMENTO4. CURIOSIDADES5. CONCLUSOREFERNCIAS