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Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d tona o tema do crescimento numeric0 das igrejas. 0 aspect0 ndo se limita apenas ao pentecostalismo (tradicional e autbnomo), mas diz respeito tamb.4m ao protestantismo histdrico e ao catolicisn CONTEXT0 PASTORAL analisa a questdo e levanta reflexdes sobre o sobe-e-desce das igrejas. Pdginas -5 a 8

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Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d tona o tema do crescimento numeric0 das igrejas. 0 aspect0 ndo se limita apenas ao pentecostalismo (tradicional e autbnomo), mas diz respeito tamb.4m ao protestantismo histdrico e ao catolicisn CONTEXT0 PASTORAL analisa a questdo e levanta reflexdes sobre o sobe-e-desce das igrejas. Pdginas -5 a 8

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Contex

Binonmud I I Pinto de C m Inhula JSorra&

SilQncio de discipulos: grito de pedras

Um dos fendmenos mais marcantes do contexto religioso brasileiro e latino-americano tern sido o surgimento de novos movimentos religiosos. Aproveitando a onda de inseguranqa, mise'ria, pauperizaqdo crescerrte e ate' dn falta de referencias existenciais -alguns desses aspectos estdo intimamerzte ligados ao neoliberalismo--, esses movimentos encontram terreno fe'rtilpara se disseminarem e aumentarem as fileiras de fidis e comunidades.

Esse talvez seja um dos motivos -mar certamente rzdo o unico -da preocupaqdo que a Igreja Catdlica tem erpressado com relaqdo hs seitas. Ndo P d toa que a igreja tern investido vultosos recursos financeiros no projeto de evangelizaqdo Lumen 2000 e incentivado a formaqdo de grupos de renovaqdo carismdtica catdlica (RCC) e de outros predominantemente leigos.

A crise tamb4m estd presente nus igrejas do chamado Protestantismo Histdrico. Des& a falta & sensibilidade (ou de interesse?) para se criar um projeto de Protestantismo autktone que correspondesse aos valores e ao idedrio da realidade brasileira -ao invb daqueles trazidos pelos missiondrios norte-americanos e europeus? ate' os conflitos infernos na busca de espaqos de po&r entre as diferentes correntes, passando pel0 processo de supervalorizaqdo da erperitncia religiosa & cunho mistico, mdgico e utilitarista, o quadro delineia o estado de estagnaqdo das igrejas tradicionais.

Enquanto isso, o crescimento no Pentecostalismo (traditional e aut6nomo) e' avassalador. Pesquisas apontam que a cada dia util P criada uma nova igreja no Rio de Janeiro. E mais: de 13,3% de evang4licos que comp6em a popula~do do Pais, 9,996 sdo pentecostais. As Assemble'ias de Deus, as mais numerosas entre as tradicionais, querem mais: pretendem, ate' o ano 2000, alcanqar a marca de cinqiienta milhks de membros com a campanha "De'cada da Colheita" -talvez at& numa postura preventiva diante do fenbmeno do Pentecostalismo Autbnomo, cujo principal representante e' a Igreja Universal do Reirto de Deus.

0 crescimento nume'rico, portanto, esta nu ordem do dia de todos quantos esiudam a questdo religiosa no Pais e se debruqam sobre ela. Neste sentido, CONTEXTO PASTORAL passeia pelo tema, trazendo andlises diversas nos campos pentecostal, cat6lico e protestante histdrico. Longe de serem conclusivas, elas ahordam aspectos significativos que marcam a vida dessas mesmas igrejas.

Durance a III Assemblt2ia Geral do Conselho Latino-American0 de Igrejas (Concepcidn, Chile, 2.511-2/2), foi eleito presidente o pastor e tedlogo Walter Altmann. Em entrevista a CONTEXTO PASTORAL, ele reforqa o empenho da mais importante entidade ecumknica continental em favor da unidade, da defesa da vida e da evangelizaqdo. Boa leitura!

-0 bim0dr.l do Edn#n ushtonta ..-...----------.....-.-------..-..--. KOINONIA P r r m q a

I

Baalra k a u p Marltm t e r n i n l a l S.NI~O (RU. Jether Psre~ra R a m a h i Video - Terra Molhada Santo Amaro. 1 29 - 2221 1 -230.

E- d. 8rh dl.gnm- I

Ri de Jan&o/RJ. Td 021-224-6713 1 . r

Antta slad. i Uma experigncia de reforma agrslr I

021-221-3016) e do kntro Rodator 'urn jwmCp.tmi a UWIW da pr.ton~ I

Carlos Cunha E v ~ ~ I ~ M c o I ~ O S ~ ~ O ~ O do i Terra Molhada - uma experigncia de E.tudor Putoraim - CEBtP 3.wl. @ckm7cr#trlCI#f#to ~ * ~ ~ ! p * (Rua Rara de Gusmtm. 543 - Bedr,z

! agraria wnta a histbia da luta dos 13073-1 20. CampmaWSP Td. 0

F d d b impc Uw m w m u n b * KOINONlA i trabalhadores rurais do P61o Sindical P ~ m w ? b n C ~ o S w i g 0 k x 0192-41-1459).

TipoMgicm Corn i Subm&io Sio Francisco atindidos pela

.cr Cmt~0@~6flOQ Ubitode C- d. - d. ~ntograd. i Barragem de ltaparica no Rio Sao Francisco CommhqAo do KOINONW . sqcwlbPI*(Oll* (CMEP). U-4l& Naachenla Cunha nr-m i (Pernambuco--Bahia) que conquistaram o

n k-9.

i reassentamento em lotes irrigados. N : ~ b r RUM pbr 8ruko i produpio KOtNONlNMapa Filmes e r wlho .dm ! dirqao de Zelito Viana, o video desta

i situat$io dos I as dificuldad 1

: Infomap%sepea~aos: KOlNONlA Presenp Ecu Rua Santo Amaro 1 29, G 22221 -230 - Rio de An 7 - 1 . 'q21) 2244-4-

CARTAl Escrrva pat. KOINONIA Preseap Erumeaia e Scni- p - Rsa Smato Amaro, 129, G16ria, 22211-230, Rio de Ja~eiro/RJ.

Aos editores, Chamou-me a a teneo , na e d i e o especial

de novembro/dezembro do ano passado, o material sobre a Jornada Ecumtnica. Apesar & nio estar presente, posso imaginar a ,

riqueza das discuss6es e debates ali realizados. Desejo que o ecumenismo tenha saido mais forte dessa reuniio e que a unidade dos cristios possa cada vez mais ser sentida na prritica.

Saulo Rodrigues Sr?o Bemardo Q CampdSP

Prezados redatores, Em virtude da falta de materiais

informativos e de reflex50 que estejam de fato comprometidos com o Reino de Deus, sempre i bom quando posso receber e ler CONTEXTO PASTORAL. Acho que voc&s desenvolvem um ministtrio importante de trazer B tona questoes que dize~n respeito ao engajamento dos cristios nas lutas em favor de uma sociedade mais justa. G o em frente e boa sorte em KOINONIA.

Maria das Graqas Silveira Macei6IAL

Acabei de ler o artigo "A espiritualidade entre libertaq50 e a gratuidade". Gostei. Acho muito salutar esta busca em reviver as nossas priticas pastorais conduzidas pel0 referencial da Teologia da Libertasio, sem cair nos braqos do referencial carismitico. Essa revisiio se faz necessiria e, nesse processo, a redescoberts da dimendo da gratuidade, t io cara e central a mensagem biblica e, tamwm, i tradi@o da Reforma, 6 uma quest50 central.

Fraternais saudaq6es. Hamldo Reirner NitemVRI -

reforma

do

uma 'oteiro e I C ~ a

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Contexto Pastoral Entrevista

'UNIDADE, I EVANGELlZACAO E DEFESA DA VlDA SAO PRIORIDADES' ENTREVISTA COM WALTER ALTMANW Paulo Roberto Salles Garcia

!

0 pastor e te61ogo luterano qa, defdsa da vida, com diversos desdo- latino-americanas . *. tolrcrsmo. Nao c Walter Altmann e o novo bramentos. Refiro-me aqui apenas a e caribenhas, dan- k ' vernos e s q u e c presldente do Conselho um ou outro ponto mais geral. E preci- d o uma resposta que h i e m nos Latino-Amerlcano de Igrejas so dar maior atenqio i s questdes refe- que as igrejas mais continente notaveis (Clal). Foi eleito durante rentes i s culturas, principalmente em tradicionais ttm-se exemplos de coo- a Ill Assembleia Geral. Nesta entrevista, ele enfoca temas como novos movirnentos rellglosos, relaqiio com a lgreja Catolica, entre outros.

sua rica diversidade neste continente. No plano religioso observamos urna . verdadeira explosio de movirnentos. H i muito de problemitico nesse pro- cesso, mas ele tamb6m tem contribuido para um espaqo inusitado de liberdade religiosa pessoal e para o ressurgimeri- to de identidades religiosas tradicio- nais, por exemplo, indigenas ou afras que demandam das igrejas um diilogo respeitoso e urna nova reflexio sobre a natureza de sua pr6pria fC cristi, cen- trada em Jesus Cristo. H i ainda que aprofundannos a reflexio sobre a rela- s i o entre Protestantismo Hist6rico e Pentecostalismo, at6 com a busca per- severante de formas de cooperaqio.

No piano econ8mic0, politico e so- cial a atenqio deve estar ainda mais in- tensamente enfocada nos mecanismos de exclusio vigentes na maioria de nos- sos paises. Essa 16gica de um sisterna perverso fundado numa suposta racio- nalidade e modernidade deve ser con- frontada com urna pritica eclesial'e com urna reflexlo teol6gica centradas na defesa da vida. Temos, portanto, no- vos paradigmas para nossas visdes e concepqdes. 0 caminho passa, sem dG- vida, pela reenfatizaeo dos valores 6ti- cos e da organizasio comunitiria em seu sentido mais amplo.

mostrado incapa- zes de dar. Por isso 6 importante valo- rizar a participaqio p lena d e ig re jas pen t ecos t a i s no Clai e procurar es- t r e i t a r con t a to s com outros grupos 2 pen tccos t a i s re- zg ceptivosi busca da 2.7% unidade.

peraqio ecumcnica atblicos ntes.

Que areas de ntt gdo do Clai dev, ser privilegiad para atertder ds I

cessidat prn'ticc rpoltada U U ~ V U ~ ~ O S

fa- em 'as

Com a escolha de seu nome para a pre- sidencia do Clai, instaura-se um novo tempo nessa entidade ecumCnica ?

Nessa formula@o, eu diria que n5o. 0 Clai buscava um sucessor para o bis- po metodista Fedcrico Pagura, urna fi- gura profftica e carismitica, animador incansivel da causa ecumenica. Enten- do que procurava algu6m que, embora diferente, n io representasse urna ruptu- ra no prop6sito ecumenico, no compro- misso evangelizador e na solidariedade com as pessoas que sofrem injustiqas. A i deve haver continuidade. Talvez, porCm, se pudesse dizer que um novo cenir io religioso, cultural, politico, econ6mico e social em nosso continen- te e tamMm no Clai tenham desembo- cad0 na escolha de meu nome. Ou seja: h i continuidade e h i mudanqa.

ies de ui z pasto? "a" ..A.

ina

PS-

da Ame - . e Carib

0 leque de incumbtncias e lmpr sionante, nem todas podcAo ser aten das a contento, pelo menos de imed to. PermaneceAo na ordem do dia tarefas de unidade, evange turgia, defesa da vida, a16n por justiqa, paz e integridaue aa c~ GO, pelo cuidado das quesl :e r- nentes i mulher e B farnfliz m e mandato da assembldia, mi f i o se1-4 dada i juventude. Algo semelhanl vale para o empreendimen ,ic contextualizado em face dc dc safios que urna realidade em trans[- maqio imp&. Embora tenha desenk vido urna "pastoral abon'gene", o C de outra parte, nHo tem conseguido i da dar h dos ansei atenslo que nlerci

Chamou atenpio a poszura do Clai de ncio convidar a Igreja Catolica a parti- cipar da Assembldia Geral. Isso ndo compromete uma relagdo que, mesmo diflcil, deve ser levada em conta?

Espero que nio. Entendi estar claro que nio se trata de uma revisio do pm- p6sito ecumtnico aberto, amplo e fra- terno que caracteriza o Clai, nem de urna decislo de reorientaeo pritica va- lida como principio daqui para a frente. Ao contdrio, foi algo estritamente con- juntural em face de realidadcs especifi- cas que tbm diticultado as relaq6es ecu- mtnicas oficiais em virios paises de nosso continente. A decisio foi um si- nal de alerta e urn chamado ao prciprio Clai, is suas igrejas-membms e i Igreja Cat6lica a que nos engajemos num novo pmcesso dialbgico, ainda mais in- tenso, de busca do respeito mlituo e da coopera@o ecumbnica. Esse tamb6m parece ser o pmp6sito da Conferencia

)pal Latino-Ameri smo cat6lico. ero que daqui par

relaqio se dt, de parte a parte, nu pinto fraterno e de muita franquei mundo protestante, fala-se con .. A .

I* nn "r~trocesso ecumeni ". Nio devemos c ~rias dificuldades 1

GLUIIICIIISLIIU. cspero que a Igreja lica, visivelmente preocupada ( crescimento do assim chamado n evsn~dlico num continente tradic

tido como catblico, consigi r melhor entre as muitas i g ~ nentos protestantes e eva

-" di- lia- as

l i z aeo e 1 do esfo -1- 1- -.

li- 'Yo ria-

16es conc I. Confor aior atenc . -

to teolog )S novos

....--- 1

Como se situa o Clai no context0 ecu- menico, e qual a contribui~do espec8- ca que a entidade pode dar ?

Nio h i na America Latina organiza- ~ % o ecumbnica comparivel ao Clai em sua abrangbncia. 0 prop6sito ecumbni- co de presenqa e testemunho cristio em meio B realidade latino-americana e ca- ribenha encontrou no Clai um conduto organizational com o qua1 um nfimem altamente significative d e igrejas, acompanhadas por organismos ecumtni- a s , se identifica. Acrescentem-se ainda a coopera@o com gmpos cat6licos e o diilogo. fraterno corn a Igreja Cat6lica. Organismos ecumbnicos e grupos cris- t ios das rnais diferentes denomninaqdes -7c6ntram no Clai tambCm um lugar

n que podem exercitar a solidarieda- : ecumtnica para dentro da sociedade tino-americana e caribenha, mesmo

quest50 ios das cc . - - - - - - .

idade afr des negrr

Corn o crescimento dos novos movi- mentos religiosos na Ame'rica Latina e no Caribe, qual deve ser a postura do movimento ecumenico

H i um bom n6men tecostais afiliadas ao (

nhuma do Brasil - UN ractensticas e promiss E claro, grande parte ( vimentos "evangClicos e extre t e critica ao pr6prio (

do-o uma perversio d versamente, o Clai n5cl yuub, uG lulll ln

alguma, coml m pdtici criminadamc selitistas das demais igrejas, ou violadoras aa identidade cultural das comunidades e das populasdes deste continente, como freqiientemente ocorre. E igualmente

mais sel o mostn

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Notas

IXreitos das crianqas e adolescentes em brinquedo

sen5 mlizada em Itaici (SP). 0 tema qne nortear5 as discus- sties i "Diretrizes gerais da- q i io pastoral da Igreja", cujos destaques s e 6 o "Jubileu do terceiro milinio cristgo" e "Protagonismo dos leigos".

AAsscmbliia teri ainda ca- riter eletivo, p i s see0 esco- lhidw os novos dirigentes do 6 r g k miximo da Igreja Cat& liu. Ha uma wrrente conser- uadora, lidenda pel0 bispo de Jundiai, dom Amaury Casta- nbo, qne pretende assamir a CNBB. "Acho quc chegou o momento de ontras linhas se- rem representadas'', afirmou o bispo. (0 Sao Paulo, 23/3/95; FSP, 23/3/95)

Ruberr, Cisar Femandes, Caio FQbio D'Ara\ijo Filho, Beti- nho e outrns.

AlCm das pales~r i i e debs- tes, os coordenadores do even- to estfo organizando visitas % Fdbrica de Esperansa e ao mono Dona Marta. Maiores informaq6es: AEVB (tels.: 021 -71 7-60 17 ou 722-8446).

I Cartas para Deus I Dl- de kiturai .\ ' "Crlantps escrevem para Deusw Editors Slnodal, 1994 44 piginas

Em mas cartas, os peqne nos tocam em questiies pro- fundamente relacionadas corn a sua vivincia. E o fazem de forma criativa, com sea jeito livre e sem preconceitos. Com sua simplicidade che- gam a provocar o riso em nc& mas tamMm a necessidade de refletir.

Enfim, o livm 6 am mergn- Iho no mundo das c r i a n ~ s e permite conhecer melhor o pensamento infantil. Por isso e um valioso auxilio para pais, professores, avk. Aliis, para todas as pessoas gue se ocupam com e d u q i o crisG.

Apresentar de forma didmica e agradivel os direitos das crianps e adolescentes. Esa i a proposta da "Caminhrda pe- 10s direitos da criaqa", jogo ideabizado pclo Centro Comu- n i t i r i o Casa de Matens (MauiBP). 0 pmjeto vem ao encontro de todos os qne d o preocupados corn a f o r m e o de uma conxiencia & solida- riedade e de participaqio. 0s dislogos que podem ocorrer dnrante elou a partir do &go despertaAo a atenGo para a realidade brasileira. 0 jog0 destina-se a crimps

maiores de quatro anos, po- dendo ser usado em farnfiia, escola, creche, l a m infantis, centros comunitairios, etc. 0s interessados devem entrat em contato com: Ceniro Conmni- t i r i o Casa Mateus - Rna Amir ica do Norte, 341, 09351-200, Maud, SP, tels: 747-3862 ou 415-8255.

. ' "Eu niio gostb: de ver meninos de ma. Acho covardia as crianps passarern fome sem ninguim dos grandes para ajudar". Estas palavras, re- cheadas de contrariedade, partiram de uma crianga de oito anos chamada Tiares e est5o registradas no livro Criangas escrevem para Deus. Este livro contim car- !as e desenhos de criangas en- tre seis e dez anos.

TV Cat6lica entra no ar em maio A Rede Viva de Televisiio (RVT), que iniciari sua opera- $ t o comercial no dia l Q maio e seri mais conhecida como W Cat6lica, est% acertando com o govemo a concessiio de uma repetidora em SCo Paulo, em substituiGo B TV Jovem Pan, cuja sede e parte dos equipa- mentos foram vendidos B TV Record, do bispo Edir Mace- do, fundador da Igreja Univer- sal do Reino de Deus.

Langada para alcancpr, ini- cialmente, seis capitais (Sio Paulo, Belo Horizonle, Curiti- ba, Florian6polis e Porto Ale- gre) e cerca de 100 municipios paulistas, a nova emissora po- d e d ser captada por antena pa- rah<ilica em qualquer regiio do Pais. Ati o fim do ano, a TV Catcilica chegad ao Rio de Ja- neiro. A emissora nio aceitad anlincios de mulheres nuas, ci- garros e bebidas, nem t e 6 fil- mes que possam ser considera- dos imorais. (JB, 18/3/95)

AEVB vai discotir &ica e viol%ncia nrbana "&ca evange'lica e violincia urbna" i o tema da Segunda ConfeSncia Nacional Anual da A s ~ o c i e o Evangilica do Brwil (AEVB), que vai acon- tecer de 27 a 29 de abril no Ho- tel NOW Mundo (Rio de Janei- ro/RJ). 0 evento, voltado para lideres evangilicos e todos quantos estejam interessados no tema, pretende abordar a q u d o da itica e da violGncia nrbana M dimens50 da miss50 da igreja e identificar e traqar possiveis planos de a@o co- mom da igreja evan&lica bra- silein. Entre os assessores in- clnem-se Benedita da Silva,

ecnm8nicas. Na opinifo do pastor Huberto Kircheim, que ex@s a posiqio das igrejas, 6 preciso que ambas as partes busquem caminhos conjuntos. Ele manifestou preocupaqHo com as cntidades que nasce- ram nas igrejas e tornaram-se t io aut6nomas que terminaram por perder sua identidade.

Anivaldo Padilha, secret%- rio-geral de KOINONIA Pre- senga Ecuminica e Servigo, t r a p um histcirim do movi- mento ecumenico e mostrou que a tendo igrejas x entida- des ecnmZnicas sempre exis- tiu. "A vitalidade do ecume- nisrno reside justamente no fato de se lidar com essa ques- tio*, apontou.

Ao final da reunifo, ficou decidida a elaboraeo de um estudo com i .p jas e entidades ecumhicas para se detectar o que pensam sobre o ecumenis- mo, como conceituam e 0

compreendem.

suem condisiies minimas de sobreviv6ncia. "0 niratn, de excluidos nio vai diminuir en- quanto o capital se concentrar nas mios de poucas pessoas", afirmou Arns.

Dom Paulo disse que as or- ganizaees n5o-governamen- tais (ONGs) devem faaer pres- sio para impedir que o modelo neoliberal seja implantado no Pais. (FSP, 2/3195)

Assembleia da CM3B vai discutir participaeo de leigos

Rede de Cristiioz analisa aha1 govern0

Esti marcada para os dias IO- 19 de maio a AssernblCia Gem1 da Confedncia Nlcional dos Bispos do Brasil (CNBB), que

Com 0 objetivo de analrsar a conjuntura sociopolitica-em- ndmica do Pais e fortalecer as bases de suas propostas. a Rede de Cristios de C1 Midias realimu no Rio I

neim, nos dias 30 e 3 1 dc p, sen segundo scmirdri acordo com os participam atual govern G o tem re

k s de e qwe aten

Klpnlaqic lente os ernpoorel :m lado, setores dc st50 perplexes e contraram urn cn

Igrejas e entidades ecumiinicas brasileiras organizam-se em f6rum

>

V~DEO - 1' JORNADA ECUM~NICA

Ahistbbrdoecumef?ismono <? "" ** * *a*+. , Pais ganhau navo capitulo

can a r e a l i o da 1 @

Jomada Ecxmlhii. A rm?d& desse event0

~a muitos nwos bus e desafios pi cia das diversas faces do

em e video

Rica,afe sent8Os =quefc

~ n o s s e i s d k a e BllCQ

-fP -e- Kow essn Fl;raSilrna- 'I-rare 2224-i

lasses de Ja- : mar-

Como desdobramento d o s contatos e encontros promovi- dog em 1994 pelo Pmgrama Compartir . EcurnGniw de Re cursos (CER) do Conselhc Mundial de Igrejas, foi reali~a

em Siio Paulo (27 e 28 dl rqo) a primeira renniiio dc um de Igrejas e Entidade!

,~rnihicas Brasileiras, corn i. participagfo de 16 repre- sentantes desses grupos. 0 f& rum e vinculado ao CER, qae

$etivo a promo@< $0 entre todos o!

egrantes da cornunidad~

stabeleu I& aos in 1 brasilei; ---L-

condic;c projeto ses da F - . .

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0 ca ceblSp0 de S i o Paul1 Paulo Evaristo A- ~ L I I I L N ~ que o govern

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0 Movimento de Crescimento de Igreja, conhecido nos Estados

Unidos como The Church Growth School, tern influenciado muitos pasto- res e lideres. Suas principais formula- sties foram disseminadas pelo Semini- n o Teol6gico Fuller (Pasadena, Cali- f6mia). 0 prop6sito deste estudo 6 for- necer urna breve hist6ria desse mcvi- mento e algumas das suas principais contribuiqbes.

0 Movimento ganhou tremendo im- pulse no ano de 1972 quando um ex- aluno da escola de teologia, C. Peter Wagner, voltou ao Fuller para lecionar na escola de missdes depois de quase dezesseis anos como missionirio na Bolivia. Ele comesou a dirigir as teo- rias ali des&nvolvidas para o piiblico americano e para os pastores das igre- jas locais. Devemos lembrar que a preocupasio de McGavran era mais com os mission8;rios, mas Wagner per- cebeu que o futuro do Movimento esta- va em "vender" essas iddias para os li- deres e pastores. Teve inicio, entHo, urna era pragma'tica em que tudo pas- sou a ser pensado em termos de cresci- mento num6rico. EstratCgias foram for- muladas para fazer a Igreja crescer, pa- lestras e seminirios se realizaram por todas as partes dos Estados Unidos. A literatura comesou a ser abundante, principalmente com Wagner, eximio escritor.

Esse periodo hist6rico chegou ao fim no inicio dos anos de 1980. Wagner e outro professor, Charles Kraft, in- fluenciados por um amigo comum, John Wimber, comeqaram a pensar em termos do que eles chamavam a "Ter- ceira Onda". Wagner e Kraft tiveram urna turma (classe) no Fuller, onde, alBm dos estudos acadQmicos, desen- volveu-se tamMm a prritica de orasio, curas fisicas e libertaqio de endemoni- nhados. Essa turma causou tremenda confusio, com muitas reclamagiies dos professores da escola de teologia, que nHo podiam aceitar o que eles achavam

'

ser urna barbaridade teol6gica. Aclasse acabou suspensa pela diregio do Fuller.

Esse penodo levou a outro que creio ser o periodo atual do Movimento. No final de dCcada de 1980 deu-se inicio ao que hoje 6 chamado de "Batalha Es- piritual". Wagner, e sempre ele, em contato com pessoas da AmCrica Lati- na, pri~rcipalmente lideres da Argentina que estiio fazendo a Igreja crescer por meio de urna batalha intensa contra os dembnios territoriais, descobriu que a causa do pol imento em muitas i, .ejas esti ~da ao fato de que 0s dembnios ae cenas cidades ou loca- lidades nio foram identificados e assim limitam a pregaqio do Evangelho. Quase todos os livros de Wagner nos

qio e ai, ciado mi-

KS oe pasrores e Imercs uenomina-

0 s principais postulados 0 cmscimento d a Igmja 4 blblico.

A Biblia ensilia que Deus tern interesse em ver sua Igreja crescendo; tal cresci- mento B sinal de que ela esti realizando bem a tarefa da evangelizaGo mundial.

0 s grupos homogi2neos. A igreja cresce mais rapidamente quando os seus membros pertencem a ulna mesma classe racial ou social. As pessoas gos- tam de estar em comunhio com as pes- soas do mesmo nivel, que falam a mes- ma lingua, t&m os mesmos costumes. Essa teoria foi talvez a que mais rece- beu criticas dos te6logos, principal- mente os do Terceiro Mundo.

Campos mais p d u t i v o s . 0 s cam- pos onde a semente do Evangelho nio esti germinando devern set abandona- dos em favor daqueles onde as colhei- tas sio mais abutidantes.

0 papel do pastor. 0 pastor 6 a pes- soa-chave no crescimento da igreja e deve incentivar o seu rebanho nessa di- resio. Sem a participaeo efetiva dele, dificilmente a igreja crescet-6.

0 descobrimento dos dons espiri- tuais. Wagner trabalhou bastante a questiio de que cada membro da igreja deve descobrir o seu dom espiritual e colod-lo a serviqo dela para que venha a crescer.

Evangelismo. 0 evangelism0 B prio- ritirio sobre todas as outns atividades da igreja.

4. Finalmente, o Movimento contri- buiu para que a dicotomia entre a evan- geliza@o e a asgo social fosse aumen- tada. Nio perceberam que a Biblia e principalmente Jesus Cristo niio sepa- ram o ser humano em compartinientos.

Principais contribul~iies 1. Nos seus primbrdios, o Movim contribuiu para desafiar as miss6 terem um envolvimento mais pr6r com o povo evangelizado. Ditas s6es estavam-se tornando um guetc paises onde sc haviam i~rstalado missionaries tillham pouco con com o povo.

2. 0 Movimento trouxe tamlin safios phra as denomiaa$6cs nc americanas que nio mais se preocupa- vam com a evangelizaeio do scr hurna- no. Com a influC~icia do chamado "Evangelho Social", rnuitas igreias perderam pot completo todo e qua1 desejo de pregar a salvar$io no set espiritual, preocvpadas que esta com a salvaqio social do individu Movimento critica csta situaGo e ma as igrejas de volta a urn trak evangelistico.

3. 0 Movime~ senvolvimetrto dl tudos na teologia que noje e conne como "missiologia". Ninguim 1 negar a enorme participa~io do F na implantacio de cadeiras sobre s6es no um pouc

,es a rimo mis-

Hist6ria do Movimento 0 inicio desse Movimento i creditado ao Dr. Donald McGavran, missionirio na 1ndia. Suas observaq3es apontavam para um distanciamento entre os mis- sionirios, que viviam nas miss6es, e o povo com o qua1 eles trabalhavam. McGavran percebeu que quase nio ha- via elos de l iga~6es entre as duas cultu- ras e que os missionirios pouco faziam no sentido de procurar essas "pontes" para atuarem mais efetivamente na cul- tura local. A partir desse momento ele comqou a elaborar teorias, com o au- xflio da antropologia, no sentido de en- contrar pontos comuns entre as duas culturas. Em 1955, ele as formulou em seu famoso livro Bridges of God (Pon- tes de Deus). .

Em 1961, McGavran retornou aos Estados Unidos para a sua aposentado- ria. Quando Ihe disseram que poderia ocupar urna das casas de urna vila para aposentados, ele, com 65 anos, recusou a idCia e fundou o Instituto de Cresci- mento de Igreja em Eugene (estado de Oregon). 0 prop6sito era ajudar os missionirios que regressavam do cam- po e auxiliar na avaliasHo de seus traba- lhos para que se tornassem mais efica- zes na evangeliza@o.

Em 1965, o Seminirio Teol6gico Fuller, que possuia urna escola de teo- logia, decidiu estabelecer urna escola de miss6es. 0 nome de McGavran foi sugerido para ser o primeiro diretor dessa escola. Convidado, ele aceitou com a condigo de que a nova escola continuasse a ter o nome do Instituto. Assim, foi fundada a Escola de Mis- s6es Mundiais e Instituto de Cresci- mento de Igrejas. A importlncia dessa scola pode ser medida nestes quase rinta anos pela quantidade de alunos le quase todas as panes do mundo, es-

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- * - - -= - Principais criticas 1. 0 Movimento exportou muitas das suas idCias, mas niio levou em conside- raqiio o contexto dos povos e igrejas aonde ele chegava. Assim, C possivel ver pastores em regi6es pobres do aplicar uma metodologia p( mente 16gica no contexto norte. cano, mas que fora daquele a

2 .0 Movirr rica da igreja em detrime inlento qualitative ua~ido questionad ; seus deferisores lrao neg a; todavi :upa@o I

na igreja. Pouca im a C dada a outros :tos vitai! la. Um deles 6 a tnia. Qua>= rraua 6 dito a respeito ~volvimento da i g ~ udanga struturas pecamin ocieda- ste aspect0 nio e negaao mas ocu-

somente a ieologia rcccnla aienyc

Conclt Quando talamos em crescimento de igreja cl to, temi que me!

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Page 6: Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d 0 ...€¦ · Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d tona o tema do crescimento numeric0 das igrejas. 0 aspect0

Protestantismo Historico: crescimento e estagnaq50 J. Bittencourt Filho 0 Pro t e s t an t i smo de M i s s i o

de ixou d e s e r atrativo pa ra os

At& agora a hicroriografw dospmtcstantis- mos latino-americanos tern prestado pouca atenciio as raizcs do vinculo orgrinico que se deu entre foqas liberais radicais e o protestantismo. 0 lac0 orgrinico niio foi so- mcntc urna converg2ncia ideolbgica em torno t3 conceitualiza~o da modernidade dcrnocrtitica e republicans. Teve sun raiz no fenbmeno associativo que os libcrais consideraram como o crisol do now pow, latino-americano, cstc p o w dc cidadrios que deviam ir construindo pouco a pouco a base de uma democracia represcntativa e de urna cultura politica modena. (Jean- Pierre Bastian)

segmentos mais e s c l a r e c i d o s d a s c a m a d a s m e d i a s e nSo Tambdm c o m o

se encontrava a p a r e l h a d o reflexo do avassala-

para produr i r uma p ropos t a crescimento rel igiosa popu la r pentecostal, o Pro-

testantism~ de Mis- s i o foi sendo toma-

dos setores conservantistas ao coman- do de assalto pelas alternativas caris- do das burocracias eclesiiisticas, ali- miticas e fundamentalistas dos mais nhados 3 ideologia de Seguranqa Na- diversos matizes. Apenas os raros seg- cional entio vigente. mentos progressistas e ecumbnicos

mantiveram certo nivel de resistbncia, Aspectos da crise buscando nas raizes historicas o s con- Nesse particular, a d6cada de 1970 foi teudos teol6gicos adequados para a decisiva. Devido ao obscurantismo do- manutenqio da utopia de um Protestan- minante, as deficigncias se tornaram tismo fiel, simultaneamente, no plano mais agudas, ensejando a expansio das teo16gic0, aos principios da Reforma, chamadas "Missdes de Fi", que mina- e, no plano sociocultural, i nacionali- ram o que ainda havia de criativo e con- dade brasileira. sistente nas bases denominacionais, Na presente dicada 6 necessa'rio in- criaram viirios movimentos e ainda cluir na problematica a crise do Cristia- conseguiram fortnar geraqdes de jo- nismo tradicional, preconizada por Ri- vens obreiros, segundo um modelo fun- chard Shaull h i quase trinta anos. 0 damentalista e reacionirio, nos muitos Cristiatiismo tradicional vC-se cada vez itistitutos biblicos e seminirios twlogi- mais cerceado por um ambiente cultu- cos capciosamente apresentados como ral que Ihe 6 hostil. No caso brasileiro, "itlterderiominacionais". sobretudo no meio urbano, aparece

Acrescente-se a isso o processo ace- uma diGculdade adicional: as formas re- lerado e generalizado de pauperiza@o ligiosas sob influ&ncia da matriz religio- que as camadas intermediirias passa- sa brasileira (J. Bittencourt Filho. "Ma- ram a sofrer ap6s o declinio do "mila- triz religiosa brasileira: notas ecumzni- gre econbmico". A estnitura e o funcio- cas", in Tempo e Presen~a, nQ 264, jul- namento local e nacional das denomi- ago192 - N. do Editor) a qua1 o Protes- naqdes passaram a nio corresponder i s t an t i sm~ de Missio jamais conseguiu condiqces materiais objetivas de vida evangelizar efetivamente. Dentre essas de seus eclesianos. Assim sendo, o Pro- formas religiosas encontram-se o neode- testantismo de Missio deixou de ser nominacionalismo evang6lico, com per- atrativo para o s segmentos mais escla- fil funilamentalista, e o "pmtestantismo" recidos das camadas midias e nio se sinnttico, um fenbmeno impensivel at6 eticotitrava aparel hado para produzir poucos anos atr;is. uma proposta religiosa popular. Ao lado disso vivemos num contex-

Outro fator a ser destacado d a con- to historico-cultural no qua1 di-se urna tradiqio intestina das denominaqijes, supervaloriza@io da experibncia reli- que sempre investiram pesados recur- giosa, s ~ b r e t u d o aquelas de cnr6tpr sos materiais, humanos e financeiros mistico, migico e utilitarista. 0 no evangelismo, mas que n60 conse- mas religiosos que n i o produzc guem fixar os "convertidos" nas comu- experiencias parecem condena nidades devido as inurneras restriq6es ostracismo, quando nHo i irrelevlncia. de cunho moral e cultural que impdem, Isso nio deveria ser novidade num pais ao mod0 de urna autcntica subcultura. onde o substrato religioso jamais dei-

E precis0 colocar em relevo que os xou de ser esp iflitos entre as correntes conserva- se admira@io I ra, progressista e carismitica nunca n8meno.

se deram proptiamel rreno das Existe futu~ idiias, tnas no da dis1 s espaqos de Miss20 no I de poder institution; criou um car vaticinios, circulo vicioso inescapavc~. 14esse qua- vive dos imponueravc~s. fipcrlas cuns- dro, as denotninasdes do Protestantis- tatamos alguns aspectos socioldgicos tilo de Miss50 acabaram por sucumbir que, indubitavelmente, interfenram e n*-m torvelinho de de ficitncias, que :-+-*cerem de mod0 decisivo no cresci-

doutrinaqio dos fiCis (crise Iominical), at6 a foma@c

r l l r l r l a t i ~ ~ (indigencia teologica),

cos aos empreendimentos mission& nos.

Pode-se asseverar, portanto, que o Protestantismo de Missio estava in- cluido num anseio de mode rn i za~ io que tinha o intuit0 de implantar na AmCrica Latina o modelo de sociedade liberal-burgubs. Vale como exemplo de inclus2o nesse anseio, entre outros, o avanqo pedag6gico introduzido pelas instituiqdes educacionais protestantes.

Na "era JK", o Brasil tornou-se inte- grante do clube do capitalismo interna- cional em plenitude. Desse modo, as aspiraqdes de tornar o Pais urna repli- blica urbano-industrial haviam chega- do ao seu ipice hist6rico. 0 projeto po- litico no qua1 as missdes protestantes estavam inscritas esgotou-se ao se tor- nar urna realidade abrangente.

apenas um novo fracionamento. A situaqio agravou- s e a inda m a i s ap6s o golpe mili- tar, com o ascenso

0 Protestantismo Hist6rico brasilei- ro, tamb6m denominado Protes-

t a n t i s m ~ de Missio, implantou-se no Pais na segunda metade do s6culo pas- sado, e essa implanta@o nHo ocorreu por acaso. No mesmo penbdo, em ou- tras partes da Am6rica Latina, o Protes- t an t i sm~ conseguiu fixar-se. Alnjs duas tentativas no Brasil (sCculos XVI e XVII), enfim reuniram-se as condiqdes para que um Cristianismo alternative pudesse criar raizes, a despeito do po- derio politico e da hegemonia religiosa romano-cat6lica.

Estudiosos costumam afirmar que as tentativas antenores nio lograram bxi- to devido h alianqa entre trono e altar. Para o imperialismo ib6rico seria inad- missive1 a presenqa de outra estrutura eclesiistica e de outro sistema religioso cristio no Novo Mundo que nio fosse o cat6lico romano. Isso nos faz suspei- tar a existQncia de urna rela@o estreita entre projetos missioniirios e projetos de sociedade. Se ambos nio andam jun- tos, torna-se praticamente impossivel consolidar qualquer um deles.

Indicamos que a implan tago do Protestantismo no dcu lo XIX n io foi casual. Este foi o dcu lo no qua1 desen- cadearam-se o s processos de inde- pendsncia das colbnias ibiricas em ter- rit6rio sul-americano. Sabe-se que as correntes politicas que contribuiram nesse sc ham ins; beral e estavz s de que, lar as estrutu~ as nos nf ico e

nlnar a legiti-

V6rios protestantismos Naquela altura o desafio que estava pe- rante o Protestantismo de Missio era recriar-se por meio do engajamento em algum projeto global aut6ctone e sin- gular, que correspondesse aos seus va- lores e ao seu ideirio. Contudo, apenas urna minoria combativa imbuiu-se des- se prop6sito. Essa minoria entendeu ainda que para alcanqar sua meta o ca- minho seria urna ops io em favor do ecumenismo e da transformaqio social. Nasce o Protestantismo progressista brasileiro.

Outros entenderam que a melhor al- ternativa seria vincular o denominacio- nalismo brasileiro is suas origens fun- damentalistas e pietistas com todos os seus coroliirios, isto 6, no plano interno inves!ir no banimento do Liberalismo teol6gico e implementar o s modelos verticalistas de poder; no plano exter- no, cerrar fileiras com os interesses das camadas dominantes: Surge o Protes- t an t i sm~ conservantista.

Nio faltaram aqueles que, inspira- dos no f edmeno pentecostal, conside- raram a alternativa avivalista a unica saida. Ao invis dl da Reforma em fac leira, preferiram a Aparece c - quase heg

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con- Pastoral Anhlise I

Crescimento pentecostal: urn fato! Alexandre Brasil

F alar dos evangdlicos, especialmen- te dos pentecostais, esti virando

moda em virios setores da sociedade. Nos jornais j i temos o born evangClico versus o mau evangdlico (Caio Fibio x Edir Macedo). 0 novelista global Dias Gomes promete uma minissdrie em que um dos seus personagens se tornah um "pregador pentecostal" aproveitador. Tambdm j6 encontramos o gospel em espagos como o dominical Xuxa Hits.

Nos meios acadgmicos, instituiQ5es catolicas e ecumbnicas encontramos estudos sistemiticos sobre o Pentecos- talism~, textos formulados a partir dos anos de 1980. Lembraremos trabalhos que trataram das chamadas "igrejas eletrbnicas" e da "bancada evangeli- cam. A questio do crescimento numCri- co s6 tomou lugar de destaque nas dis- cussdesdosanosde 1990.

Curiosamente, datado de 1976, hi um documento da ConferEncia Nacio- nal dos Bispos do Brasil (CNBB), assi- nado por Francisco Rolim, cujo objeti- vo C analisar a "rapidez de crescimento nas camadas pobres de nossa popula- $io" do "pcntecostalismo de forma protestante". Em 1983, a CNBB conti- nua preocupada com o crescimento das "seitas", e sua Linha V (Dimensio Ecu- mgnica e de Diilogo Religioso) siste- matiza um mapeamento realizado pelas dioceses das virias opgdes religiosas existentes.

De outro lado, foram e sio criados, nas universidades, grupos de trabalho e de reflexio, comqam a surgir "pente- cost6logos" que identificam a possibili- dade de ser tal fen61neno "o mais itnpor- tante movimento proniotor de mudmlps de mentalidade na sociedade brasileira contempot4nea". Entre os grupos e ins- tituiqdes ecurnCnicas larnb6m ocorre process0 semelhante na busca de com- preender o fenbmeno, mas a questio do crescimento numdrico ocupa um espa- qo menos privilegiado.

americano", e que essa "invasio" ocor- reria por meio ds pregadores pentecos- tais e nio por "marines" ... Quatro anos mais tarde (julho de 1990), na mesrna revista, o rep6rter j i afirmava que ex- plicar o crescimento pentecostal pela aplicagio do dinheiro americano pode- ria ser "uma resposta ficil e reduzida". De qualquer forma, s6 recentemente houve uma total desvinculaqo dessas interpretag6es sobre o crescirnento, corn produgdes de trabalhos que derm- bam tais afirmag6es.

Outros se detiveram em relacionar o crescimento com a perda de terreno da Igreja Cat6lica, que estaria mais preo- cupada com as questdes politico-so- ciais em detriment0 das espirituais. Outras interpreta-

toda a popula~io (preservado o mcsmo percentual que hi entre os eleitores).

ran1 a igreja (desviados), ulna "chama- da" geral aos pastores - "Pastores, de volta para o altar" -e a orientqio para o increment0 e siste~natiza@o da doutri- nqio , orago e jejum. Ainda e aconse- lhado quc festas e confraterniqdes ce- dam espaso a atos evangelisticos e que se implenlente urn firme controle e acom- panhamento dos "recem-convertidos" (discipulado). Ela ta~nbdai alerta para a urg&ncia de reflexio porparte dos lide~es em relago ao crescimento, sugerindo a necessidade de sercompreendido "o mo- mento que a sociedade brasileila vive" e "entender que os crentes da AD nfio s io mais os linicos pentecostais no Pais, e o que isto significa para o crescimento da igreja".

Estas prcocupa@es e decisdcs s io bastante semelhantcs I s adotadas pela Igreja Catolica, sendo quc a AD as toma antes dc cnfrentar ulna crise etn seu crescirnento. Parccc que a igreja ja se sente atingida pela concorrbacia com as igrejas do charnado Pentecosta- lismo AutBnomo (Igreja Universal, por exemplo), j i que a taxi entre estas talvez seja

A Assernbleia de Deus e a "Ddcada da Colheita" As noticias e evidgncias do crescimen- to evangdlico foram responsiveis por uma s ine de pronunciamentos e atitu- des triunfalistas, ulna espdcie de ale- gria que contagia diversos setores evangClicos. Muitos acreditam que seri possivel vislumbrarmos um Brasil evangClico. Por outro lado, sociologos argumentam que este crescimento nio seri eterno e que encontrad um ponto de estagnaqio. Temos de convir que a fC numa pitria evangklica C ulna reali- dade aceitivel, se pensannos no exem-

plo de outros paises da gdes afirmam que o quadro de mudanqa social por que passa o Pais favorece a proliferaqio de no- vos movimentos re- ligiosos. H i tam- b6m a postura que defende que, por meio do Pentecosta- l i s m ~ , o fie1 tem possibilidade de as- censio social (ao tornar-se pastor),

America Latina. Se- gundo levantamentos estatisticos, casc o crescimento evangeli- co na Guatemala, por exemplo, continue na mesma velocidade que se desenvolveu entre 1960 e 1985, no ano 2010 os evangbli- cos do pais serZo 130% da populaqio! A taxa de crescimento no period0 foi tio alta,

a de cresc maior.

A explicagiio 6 posslvc,. Talvcz estejalnos procurando (

o incxplicavcl. Corno vimos, e! s6 alguns exetnplos, cxisteni vi,,,, ,,- tros lnodos dc interprctar/cxplic proliferagio. Ald o momento U I

tura segura 6 a adotada nas prouukuc:, acadiimicas recentes de David Stoll e Paul Freston. Ambos abstcm-se de ten- tar responder ao porqu6 do crcscimen- to, simplcsm fato real, corn o qua1 nio e uma simples e objetiva resposta.

Dentro da proposta (d"sculpem o 'nhenhenhkm') neoliberal do govemo ---- ., a tendcncia 6 o aumento da po-

zonseque Segu i r i a

""ubu a vGrrullta vuc o iornaliJlcl buv-

: fez apds :la. 0 qu

ou nao roi o ndmcro ae jovens na linalidade, mas sim o nlirnero dos nCo optavam por ela, mesmo tendo IS os motivos. Um interessante ca-

:xplicar stcs s lo +.nc r r a l -

car essa estando neste ponto o rnotivo de a t ra~io . Mais recentemente explicaqBes apos- tam no "poder de seduc;io das seitas" ou na sua "eficihcia comunicativa", entre tantas outras existentes e possi- veis.

Urn importante aliado nas discus- sdes sio os dados quantitativos. Infe- lizmentc ainda nio 6 possivel ter aces- so aos resultados de religiio do Censo de 1991. Restam algumas pesquisas, primeiramente a que foi realizada pelo Instituto de Estudos da Religiio (Iser) entre 1990 e 1992. 0 Censo Institucio- nal Evangdlico apresentou o dado mais impressionante a respeito desse cresci- mento: "Em mCdia a cada dia util uma nov? igreja evangdlica d fundada no Rio de Janeiro". Outra fonte quantitati- va d o resultado de uma pesquisa esta- tistica do Data Folha por ocasiiio das elei~des ; 1994, co ma- t i za~ io d ogos Ant IIIC-

ci e Regi andi. A p ma atnostrag uase 21.000 entre tas, foi ( resultado dc que evangklic s io 13,396 dos br leiros ele~tores, dos quais 9,9%

que se continuar na mesma velocidade ex-

trapolara' o crescimento vegetativo! Apesar do desgosto de alguns, somos obrigados a afirmar que isto nio C pos- sivel ... Um dia todo crescimento en- contra um patamar e pode manter-se nele ou nio.

Interessa-nos comentar algumas questdes em evidtncia no seio da maior igreja pentecostal do Brasil. A Assem- blCia de Deus (AD) 6 uma igreja nacio- nal, seus templos se encontram espl lhados por todos os do Pais, estio em crescimenl 390 a Cor venqlo Geral lango~ a barllpatlha "Dt- cada da Colheita" com o objetivo d alcanqar, at6 o ano 2000, cinquenta m Ihdes de tnembros (segundo os numt ros da igreja atualrnente s io doze m Ih6es de membros, o que nio d compi tivel com os dados do Data Folha).

ma pos- -A..-Z-,.

amam cc )nvivemc emos fac

)mo um 1s e para :ilmente

ente o tt I o qua1 cc ncontran

1- FHC e brez 1- te dc , - P . m . ,

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Explica~ks para o crescimento As explicaqdes sobre o crescilnento do Pentecostalismo comegam de forma mais peremptoria entre aquelcs que acreditavarn que os "dembnios desce~n do Norte". Teorias e livros foratn dc- senvolvidos com o objetivo de provar que esse crescimento nio passava de uma a g o da Ag&ncia Central de Infor-

norte-americana (CIA). Um re- da conservadora revista catolica zs afirmava (abril de 1986) que ~ntinente latino-americanr --"

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Page 8: Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d 0 ...€¦ · Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d tona o tema do crescimento numeric0 das igrejas. 0 aspect0

8 Conteuo Pasroral

onservadora', m

Jorge Atilio Silw I u k i l i

Igreja Romano-Cat6lica C m a n - Ad a por sua estrutura ministerial hiedrquica. 0 Vaticano I1 iniciou um process0 de abertura das estruturas eclesiais ao laicato considerando a teo- logia do sacerdocio universal e a ecle- siologia do Povo de Deus (em nenhum momento, porim, esquecendo a do Corpo Mistico, que implica o reconhe- cimento da primazia da "cabe#'). Ha- via motivos suficientes para essa aber- tura. 0 mais importante movimento foi a " A e o Catblica", voltada para virios segmentos da sociedade, especialmen- te os openirios, e que significou assu- mir os problemas, conflitos e desafios da sociedade como questionamentos para o que-fazer eclesial (a Pastoral).

0s anos de 1960 foram de floresci- mento da Aqio Cat6lica na AmCrica Latina. No Brasil, ela foi de fundamen- tal importencia para o surgimento das C o m u n i d a d e s Ec l e s i a i s d e Base (CEBs). Estes trinta anos de experien- cia das CEBs mostraram, primeiramen- te, urna tentativa de revitalizaqio e moderniza@o do modelo organizacio- nal-eclesial. 0 documento de Medellin (1968) as assumia como "cClulas estru- turais" das igrejas locais (parbquias).

A16m da A@o Catdlica, desenvolve- ram-se outros movimentos. Especial- mente tradicionalistas s i o o Opus Dei, que teve seu fundador beatificado por Jo io Paulo 11, e, no Brasil, o movimen- t o Tradis io, Familia e Propriedade (TFP), extremamente voltado para a a f i rmaeo do principio de autoridade e para a luta contra o comunismo e suas tentaqbes. lsso os levou a urna luta con- tra as CEBs, com a produs50 de folhe- tos e livros contra as comunidades, as proposiqdes teol6gicas que as orientam e os bispos que as ap6iam.

Entre 1970 e 1990 proliferaram so- bretudo t r ts t i p s de movimentos: fa- milistas, de juventude e carismiticos. 0s familistas possuem diferensas gran- des entre si. Ha grupos preocupados com utna formaqia seja integrativa e inc $40 com a solidariedau~ GI~- t iva con1 us

rimidos e seus m 3s (Movi- :nto Familiar Crisl :omunida- s de Vida Cristi), : possuem la perspectiva integrat~va voltad, ase que exciusiv; aspecto :rentes 4 vivencia r, sem in tir necessar iamell l~ ultla vis io dc

empenhados em formar agentes paro- quiais como Decolores e TCcnicas de Lideransa Cristi (TLC). Entre aqueles preocupados em atingir a juventude vieram virios importados, tais como o Focolari, de Chiara Lubichi, e o Comu- nione i Liberazione. 0 primeiro deles esti, em geral, integrado i s parciquias e aberto aos temas politicos e sociais com urna postura pr6xima i da Teolo- gia da Libertasio em muitos casos. Mas, infunde, tamEm, urna conscien- cia clara da necessidade honrosa do respeito B autoridade, quase inquestio- nivel. 0 outro i muito mais claramente contra a Teologia da Libertaqio e se prop6e como liberal.

desenvolvido a partir de meados dos anos de 1970. Devernos considerar, en- tretanto, que a RCC propaga-se dentm de urna estrutura aceita culturalmente, enquanto o Pentecostalismo sofie certa resistencia cultural. AlCm disso, este cresceu muito mais na sua vertente autbnoma. De qualquer maneira, 6 re- levante a informaqiio de urn cresci- mento t i o dinlmico na Igreja Roma- no-Cat6lica.

E importante reconsiderar algumas conclus6es da pesquisa de Pedro Ribei- ro (1976). Ele afirmava que a maior parte dos participantes da RCC eram de classe midis e de mulheres. Isso e con- firmado pela pesquisa de Prandi e Pie- rucci. Pedro afirmava, tamMm, que os caracteres mais marcantes do movi- inento eram, por urn lado, a acentuago da dimensio afetivo-espiritual, espe- cialmente nas suas manifestasks ex- pansivas durante os momentos de ora- qio, alim de um canitel migico na re- Iasio com Deus e da acentuago dos fendmenos da glossolalia e da cura di- vina (este menos que aquele). Poroutro lado, acentuam a catolicidade de dois modos: destacando a figura de Maria como centro de devoeo; e desenvol- vend0 um comportamento extrema- mente confotmista em relac;io B autori- dade (jamais em confronto). Tal atitude e fundamental para serem aceitos pelas autoridades eclesiisticas.

Um cariter especialmente relevante da RCC i sua relasio com o tema do conflito. Este 6 apenas destacado na vida pessoal para indicar a necessidade de conversHo de urna situasio turva para outra limpida e tranquila com a ajuda de Deus. A as io de Deus se d i na vida dos individuos, em direta re laeo com ele, buscando solucionar os pnj- prios conflitos interiores. No entanto, o conflito i indeseiado. 0 que se deseja i a paz de espiritc 1. Essa "espiri- tualidade da p )a informando tanto a relacgo uu ~uvvimento com as autoric ssiisticas, como com os con flit iais da realidade social.

Em relasao i autoridade eclesiisti- oluqio dl nda que i rimento. 1

da realidade social, eles nZo fazem par- te das refesncias do movimento. Isso n io significa que exista um fechamento quanto a essa questio; ao contririo, h i possibilidade de compreender situa- sdes de conflito, analisar causas e con- sequencias.

Neoconservadorismo ou modernizat$io? 0 s anos de pontificado de S.S. Jo io Paulo I1 t t m sido de apoio aos movi- mentos leigos. 0 Vaticano apoiou ex- pressamente o projeto Lumen 2000, que conta com a RCC. Hi, no docu- mento de Santo Domingo, um apoio express0 aos movimentos, apoio esse que deseja estar contraposto iquele oferecido i s CEBs. Essa tendencia do apoio das autoridades eclesiasticas aos movimentos tem a vet, primeiramente, com um projeto de "re-romanizasio". Se no final do siculo XIX e no inicio deste houve o projeto de romanizaqio que procurou conter o s "desvarios" do Catolicismo popular, dando-lhe um ba- nho de possibilidades devocionais; a "re-romanizasio" deseja conter o s "desvarios" da Igreja Popular e, ainda, do Catolicismo popular, oferecendo urna autoridade fixa e firme, que seja como um farol para a religiosidade e que assegure a presenqa cat6lica no continente latino-americano.

Em segundo lugar, como o papa afir- ma no seu recente livro, a Igreja,tem que se contrapor i Modernizasio Ilu- minista, ao projeto de autonomia hu- mana. A autonomia dos homens, no es- tabelecimento da moral, na realizasio de seus projetos, o papa quer contrapor urna dependzncia do Absolute. H i mais do que um problema teoldgico nisso. H i um problema politico. A questio C se h i legitimidade em apresentar K?-..- como referencial politico. Ao a f i m papel da religiio, no caso do Catoli mo, como o restabelecedor da hetc nomia moral, ela estd sendo aprese; da como a refeencia liltima (e lin para'a realizaqfio da vida humana: a torn0 i 1

para a h projeto d

0 movimento que cresceu e esth crescendo Nascido nos Estados Unidos em meados da dtkada de 1960, rapidamente migrado para a Europa e depois para a America Latina, a Renovaeo Carisdt ica Cat6li- ca (RCC) i o movimento que mais cres- ceu no Brasil nestes liltimos anos. Re- cente pesquisa dos pmfessores Prandi e Pierucci, sobre a religiosidade dos eleito- res brasileiros, considera que 3,3% da populago nacional pertence a esse mo- vimento. As CEBs, por outro lado, cor- responderiarn apenas a 1,8%, e todos os outros movimentos juntos a 7,9%.

A anilise dos professores Prandi e Pierucci mostra que h i urna concentra- qio maior de carismaticos no Parani (9,1%), assim como das CEBs. Em S i o Paulo eles s i o 3% e no Rio de Janeiro 1.6%. 0 movimento 6 composto majo- ritariamente por mulheres (70,3%) e o de maior compos iq io feminina. A maioria dos participantes s i o brancos, com primeiro grau completo, e 27,496 com o segundo grau completo. Sua grande concentraqio est i nas cidades do interior (78,196). Possui um sivo contingente de donas c (24.3%), e a maior parte dos q b ~ G ~ L L I V

lados s i o funcionirios p 1%). A maioria deles recel

u u ~ s e cinco salirios minimos (~o,*m). Se consideramos q lrilnento

cresceu entre 1970 e que, em 1994, representa 3,3% mparar-

com o Pentecostalismo na pesqul mos infe

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ado em seu conjunto. Isso 3.996, estio incluidos tantc 1 Pentecostalismo traditional r per-

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utrla puatura ComDaIlva cle resiStenCla flue exige direito de cida lesial. Jorge Atilk Silva 111lLatUi 6 mestrando ~e t i r a - s e da cena de bat ocura em Filosofia e integra a equipe de KOINO- algum espaqo tralaiiilo b a ~ a NIA

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. . . . . . .

A saga de Raabe REFLEXOES SOBRE A MULHER Efiaim Sanches Pereira

..... .+. .. .. A tendhcia humana 6 desprestigiar A sa& de b a b e (Js 2;632-27) familiar do acu.''t&IhcP. 0 si&ifica- ,;..<<i&Z&gao epiteto de sub a participaeo daqueles que d o Sua cidade. A existencia de Jeriuj re- do do nome deT$t~MtncoMribui para ' ""te e incxpa2.'RBps8nt;l o g6ne

considerados "inferiores" no process0 monta a 4500 a.C. Por volta de 1500 definir-the a condipb. - . - .mim hoje, q w niio deve aceit de c o n s t m ~ i o da hist6ria da humanida- a.C., a vila posteriormente captufada Como foi que era deseobriu que se que os pmanceitos diminuam snr -- de. 0s pobres, fracos, sensiveis e par JosuC passa a ser ] ~ g a r de habitasgo tratava de espibes? O teqto nos apre- pacidade e inte#ig&ncia e, pol amantes da paz d o sempre negligen- dos filisteus. As escava~des arqueolb- senta urn mulher inteligenfe. Nio s6 guinte, a f q n t merecedora de ciados quando se trata de registrar suas gicas nos d io conta de que a cidade percebe que s i o diferentes e com pro- desiguais para funqks imais.

d6nte da inccntiva - *-

mntribui@es. A Biblia apresenta-nos aspectos da vida cotidiana de pessoas consideradas importantes e daqueles declarados pelo poder dominante como opositores da ordem que, com seus dis- cursos e sees, originaram revoluqi5es e transforma@es.

possuia um palicio de tempos anterio- res, reparado; urna muralha exterior de cerca de 1.800 m de espessura, com ou- tra, interior, distante aproximadamente 4 m e corn 3,60 m de largura e 9 m de altura. Casas eram construidas nos mu- ms. A divindade foi identificada com o deus-lua Yarih (W. Albright).

Seu contexto. As narrativas da con- quista de Canai ainda d o obscuras, mas estudiosos tQm procurado conhecer e aclarar esse pen'odo, comunente aceito como sendo entm 1200/1000 aC.

Informa-nos o texto que a regiiio se sentia ameaqada. 0s cercos da antigiii- dade eram de natureza tem'vel. As cida- des fortificadas deveriam possuir alia- dos externos e muito estoque de ali- mentos e igua para que os mums fos- sem pmteqio, em vez de armadilha.

Conquistar J e r i b nf o era novidade. As outras cidades edificadas antes no mesmo local tamMm viveram a expe- riencia da invasiio. Desta vez, sua des- truiqio nio pode ser separada da saga de Raabe. 0 s destinos da localidade e da mulher (ou do seu clii) estfo para sempre ligados. Mesmo porque ela se t o r n d importante, pois dcla saido reis como Davi e o pmprio Jesus (Mt 156). 0 s es- critores da Carta aos Hebreus (1131) e de 'liago (2.25) realem-the a f6 e opero- sidade, fazendo disso a causa de salvagiio dela e da familia.

p6sitos determinados como trata de re- solver, corn criatividade e audacia, os problemas que surgem. Primeiro, es- conde-os para nio serem achados; de- pois engana a policia do rei, que, sa- bendo da preseTa de estranhos, a in- quire e recebe como rcsposta urna est6- ria convincente; por liltimo descobre e promove os meios para a fuga.

0 diilogo (Js 2.8-13) C considerado pelos especialistas elaborado demais. Argumentam que talvez seja um traba- lho revisionists feito por redatores que agruparam as sagas e tradiqjes, para conferir-lhes coedincia. NSo nos preo- cupa. 0 importante 6 que o texto p6e em evidEncia urna mulher consciente. Percebe estar diante de um momento histbrico, de rara oportunidade. De- monstra saber das coisas, visto que des-

Raabe nio se omite va@o de sua famflia. 1 frigil" a assumir corajusan~me m pus- tos e responsabilidades que a sociedade e a vida requerem, pois sua crirtivi-fade e competihcia d o necesdrias no mun- do para que e

Raabe pos pretar a realic deste s th lo , que preci de olhos abertos para I conscientes dm mecan @o ideologica, preparancb-se para en- frentar e vencer tais ob

Raabe revela inic pioneiro. As mulhek~a ~ U G UUGISXII

mais da vida ~prender a

ver m m o m lecisivo c donar a seguranqa ope "mnlheres w mi" para se : seguindo 2 4

Raabe .,,, ....- justi VOZ

Presenp feminina na Biblia A luta feminina 6 antiga e remonta aos tempos biblicos. 0s escritos a respeito trazem um inconformismo latente e sempre crescente. Teimosamente, recu- sam-se ao confinamento e ii insignifi- d n c i a a que o mundo masculino insiste em relegar a mulher. A Biblia registra os conflitos e relaciona, respeitando o contexto social, aquelas ~nulheres que se destacaram. 0 texto sagrado nio Ihe menospreza a relevlncia para a huma- nidade e, "subversivamente", as intro- duz como elementos desestabilizado-

..... res. A expressio delicias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres" (Ec 2.8) bem demonstra que a vida teria sido extremamente desagradivel (para dizer o minimo) sem a presenp desse ser que, ao mesmo tempo possuindo g r a p e beleza, reveste-se de mistdrio.

A Bl%lia nos fala de muitas delas, vdrias vezes, e realqa-lhes a importln- cia. Sua descriq20 d honesta, apresen- tando-as corno: tentadoras (Eva: Gn 3.6); ciumentas (Sara: Gn 21.10); su- permies tendenciosas (Rebeca: Gn 27); dignas de paix5o e de imensuni- veis sacrificios (Raquel: Gn 29.18-20); lideres contestadoras (Mirii: Nm 12.1- 2); guerreiras (Dkbora: Jz 4.7); frias e calculistas (Jael: Jz 5.24-27); traipei- ras e manhosas (Dalila: Jz 16); mfes extremosas (Ana: 1 Sm 2.18-19); no- bres e d b i a s (Abigail: 1 Sm 25.3); sim- bolos sexuais (Sulamita: Cn 6.13); opositoras da opressiio (Hulda- 9 Q= 22.14-20); modelos de virtude ( LC 1.28); negociantes indepen (Lidia: At 16.14): caddosas (hruaa . At 9. la: Rm 16.7).

N a r u r a ~ m e n r e nao esgotamos a pleia& de mulheres da Biblia. Impor- ta-nos apenas analisar urna debs, que, pmpositadamente, niio inclsimos nesta lista:

sam estal ter seu m i s m &

staculos. iativa e .......

devem a omento d

avcntural lrido da 1 creve as campanhas de conquista de Jo-

s u i e as q i i e s divinas. Sabe interpretar o momento, vendo que a realidade pre- sente esti prestes a deixar de ser, e que o vir-a-ser trani um novo comego. Es- panta-nos tat snsibilidade em algukm que possuia tudo para continuar na ci- da& fortificada sob a pmtego das mu- lheres do rei, mas que se aventura pela pradaria, impulsionada pe!a vido! ... .Em sua o p e o , percebemos urna m'tica ao sistema, ii sua situaeo. Parece-nos inmn formada!

Mulher db ia , compreende a f o q a ideol6gica que impulsiona aquelas t+- bos, mmo nm poder, dtfinindo-o como "Deus em cima e embaixo da tetra" 2.1 1) i a mensagem de Javd, intervent1 na vida social e pessoal do hc

Mulher provedora, tem c so com a vida dos seus; trata ae ser pr

. Torna-s heiras qu 1, precisa

z porta- e, aban- m, sod- donauas pew pawlru

nhas, usar de : formas para manter a a filhos, nas favelas, : nos li- x6es das grnndes ctdades, n e w d o i morte de cad

Asaga de

: todos O!

I vida, su; nos pros . .

s meios e aedeseu ,ttbulos c , -

a dia o st Raabe M - -----I

:u triunfa o sc corn - - - -- - - ta, se nela niiu rerunnwxtmus a rrescn-

p! 0 Etenn, se faz .senti1 as exist6ncia das mulheres, pois ele se mostn aim- nl;..t e companheim delas na luta pela

I, contra ~rte! Al- m, base on6mio 9-13), j6 rr~tluuu t p ~ u -C D ~ M ) sui urna "Face Matema". Nitis, nes- ~ i s a & miie, deve ficar registrada I cunosidade do idioma hebreu, fin-

50 Testar 'blia, a pr humanos

dentifica, o mesmo m u e n - imol6gic Eva, Ha

*- Y..Y

to vida Js gue or (32.

A mulher Raabe (amplo, espasoso, largo, extenso) Profissio: prostituta. 0 termo zonah nio sugere urna atividade de natureza cultural, mas unicamente o aluguel do corp por dinheim. No entanto, tamb6m essa hip6tese nL visto que os cult nas celebrqiies, n

o imp6r! ado e m -c--..

io da ma Deu te r~ -..a .. Pa,

mem. ompromi

deve se 0s canan IOS mome

:r descarl leus inch ntos de ir

ca: exig ara eta e ! or meio c

- - .

e que se sua famil ie um sin

: f a ~ a mi ia; celebr nbolo: o l

iseric6rd .a urn pac fio escarl

ia gua to prin a- ra d

original neira mu1 le todos c

do Anti1 her da Bi 3s Seres I

-

nento: a ' ogenito- , tern no

nhio com xrdotisa! etriz cow

Deus, re1 ; e devot~ lum, pro' . - - .

a13e-s sex 0s. Se R vavelmen .._ .

:!= 0s Pais da Igrej @es alegtjricas, angue de Cristo! 4 ----.--

ja, em sui relaciona 3s simbo

as interpr nam-se I

10s s i o ir

e- tern ao tesc n- dos

. u 1.- Maria: ,dentes

ficado et le Deus: .--2rd--L.

entre sac era men * - - - - - ~osse mmo aona ae casa ae prosrlrul o que parecem indicar a iocaliza~i tamanho da sua casa (Js 2.6) e o fat os espias procurarem esse l u ~ a r par;

sa parl e e Wllw

.aabe niic nais ser apenas um E-Suc;krPacb.C --+

bjeto, sin mulher atual, humi- * wgo ~ a d a toda= V G ~ ~ R S aue i vista como - -1 & F-+ ~.garl a 5.

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Conterto Pastoral

Mistica e espiritualidades

nos "tempos modernos"; seja do antigo heter6noma de seqraiqa, poder e bem- tes, "limite" significa que Deus n io 6 como o que j i aconteceu, como o que estar? E possivel urn "misticismo cristio um ser entre outros, que possamos fo- nio C novidade. Nesse sentido, o retor- brasileiro de fim-de-mildnio", que nio tografar, gravar en1 video o u fixar por no do antigo - ou seja, de urna forma seja doutrinarista, i~aciorialista, intole- escrito; e que nossa linguagem nio 6 de espiritualidade que reericarita o rante, liem socialrnenteapdtico? descritiva, 1 simbblica. mundo, reatualizando as divindades, os A espiritualidade mistica mantim

I demanios, a'luta sem quartel entre o em tens50 insuperavel as dimensdcs Bern e o Mal, o Verdadeiro e o Falso - Mfstica e 0s muitos caminhos corporal e espiritual da nossa humani- nada traz de volta. Nio s i o as "mes- da es~iritualidade dade. Por mais que os misticos falem mas" entidades, pois elas hoje falam No que se segue, eu tentarei apenas contra o sensivel, o palpavcl. sua luta 6 sobre problemas que as antigas n io co- abrir uma trilha. Hi , sim, na tradiqio contra qualquer representasgo das coi- nheciam e por meio de tecnologias es- cristi, elemcntos c "exemplos" de res- sas visiveis que possa se interpor entre tranhas iquelas. Somente os "nomes" posta: por exemplo, no perisamento Deus e rlossa experiGncia dele. Sercris- retornam. Ademais, a volta i s origens mistico ou contemplative, ria chamada t io d habitar o rnundo integralmente, nada encontra 18, senio o que a situasio via negativa. encontrar Deus oo rnurldo c no corpo, presente permitelexige encontrar: as 0 misticismo cristlo, corn sua vi- setn que isto seja, no rnais baixo senti- pessoas se olham no espelho do antigo s io dos "estdgios" da vida contemplati- do. menos espiritual. Sornos espiri- e o que vtem s i o elas mesmas, com sua va, despido de certa te~iddncia sectaria tuais, n io ternos ulna espiritualidade: presente Insia de sentido, seguranqa e e hier;irquica, pode 110s ajudar a corn- nossos corpos s i o t io espirituais quan- auto-afirmaqio, precnder que hi diferentes espirituali- to nossa razio ou sentimentos.

Nio estou querendo "secularizar" a dades e difercrites fonnas de relacionar A contemplaqiio e s t i intrinseca- redescobeda do ant mente ligada com comunidade. 0s mis- Ihe uma caracte- ticos cristaos curiosamer~te afirmavam ristica: trata-se, a extrema individualidade e solid50 da numa de suas di- experisncia de Deus e a pertenqa A co- merisdes ma i s munidade. NHo s6 no sentido piegas dc significativas, de ser membro, mas mais profundamente uma busca da no sentido de que a Palavra de Deus foi "vida fa'cil", da confiada i comunidade e 6 ela que res- saida d e menor ponde e se responsabiliza pela partilha custo ou resistCn- e guarda da f6. Em segundo lunar, so- cia; trata-se de ! mente quando o mistico sua uma desobriga- espiritualidade em obras arie- @O - compreen- 4 dade fora dos mums de seu ~raustro" a sivel, depois de c ou " r e u n i h de ora@om, a autenticidade tantas lutas sem de sua viGo de Deus se manifests. Se a qualquer compensa@o ou luz no fim templaqio. 0s estigios misticos nio espiritualidade nada disser sobreservip do tunel - com o desafio de viver a s i o patamares desconexos, mas estio no e ao mundo, ela 1150 passa de egocen- "dificuldade" de um mundo que perdeu interligados, e igualmente atingidos, de trismo, histeria ou m, a as certezas, que cansou de tentar cons- maneiras distintas e com diferentes "comunidade" do uma truir o paraiso na terra, sem Deus. modulaqdes, pelo divino. Ninguim 6 esperanp que uma vllnoc. 11dU XJ e nete-

H i certo ressentimento nesta redes- mais "espiritual" do que ningu6m. Nin- rogknea quanto a formas e niveis de rela- coberta: as pessoas buscam acertar guim tem acesso ao Imago de Deus ou G o entre f6 e vida, mas MO se exime dos contas com o presente, conjurando po- ao centro do poder divino por estar ao contlitos, nem estii ao abrigo das mani-

es; subjugando-se . miiximo afastado das coisas cotidianas. pulaqdes, repressdes, auloritarisl iios do antigo, ela . Contemplaqio 6 um chamado divino, a Agora, a comunidade n5o s e pode t~

~ C I I I lualurcls, mais independeetca, cull- que se responde ou nio: nio 6 privativa formar num instrumento de u n i f o m ~ ~ ~ a - trolam as forqas mais poderosas do uni- de uma elite que estaria erto de @o, intolefincia e agressividade. verso contra a pretensio de soberania Deus". H i muitos caminhos de espiritl do presente. Nessa complexa opera~iio, A experiencia mi s t~cn e ~ambCm dade, e o cardiipio "oficial" ou put

:ados, o s uma t mnfes- zado pel no Brasil e vingam sion; i to de ser engc :ontragos "mundo" Deus. ldria, a n8o con : identifi

N iio C sern certo alivio que se pode de novo falar de coisas "indteis",

sern csr5ter instrumental ou estratbgico para a 'fconstru$io do Reino" ou da "nova socicdade". Em certo sentido ja' 6 libeltador poder preencher espqos e tempo do dehate leligioso nestes tempos dificeis de &link, posterioles i mar6 ilu- minista e scculari7ante.

A discussio que se intensifica em t o m da qucstio da espiritualidade, es- pecialrnente acirrada pelo crescimento das fonnas de religiosidade neopente- costais ou misticas, precisa ser afirma- da e esti certamente longe de ser con- cluida. Desde j i digo onde estou, se isso i possivel: De origem carismitica, corn passagem pelo evangelicalismo, simpatias pelo liberacionismo e identi- fica@o com urna ampla concepqio do ecumfnico, sou um pouco este mosaico do "ser-evangtlico" brasileiro.

Aqui as defini~iies doutrinirias, a identidade denominacional, a partici- p a e o exclusiva num dnico espaqo reli- gioso sempre criaram problemas para o s missionirios, catequistas e burocra- tas do sagrado: presbiterianos que nio aceitam a predestinaqio; congregacio- nais que n5o vivem hem com a demo- cracia local; batistas que admitem a as- persiio; cat6licos que chamam lemanji de Nossa Senhora. 0 modelo "claro e distinto" do Cristianismo europeu oci- dental teve dificuldades de se implantar no Novo Mundo. A verdade, a nitidez, a reta doutrina, a pureza da f6: este foi .sempre o projeto de todas as "politicas missiodrias" no Novo Mundo.

Nfo defend0 a "dupla militincia" religiosa - urn afro-catolicismo, urn espirito-pmtestantismo, ou coisa pare- cidii. Falo apenas da circulaqio de pes- soag vozes e discursos entre os viirios e s p a p s do c a m p religiose: CO". Quem, afinal, i crente, protestante, pentecostal, ~ G U ~ I I ~ G L U ~ -

tal? Sem falar dos sobrenomes: presbi- teriano, batista, metodista, assembleis- ta, universal-do-Reino-de-Deus, ecu-

- exprime de solid; -.. < L - I --..

fan'saisn s mistico . . - - - . - - - .

lo. ~ e r & i s 6 antes - . ^^^ -- z I

ili- der CQ, ses " 6--

nos. rans- -

aos deu- IS se sen- -.^". ,.̂ "

uali- ~lici-

mbnico, I

para quet "evangdl

etc. Este 6 um do! lar de esF lrasil hoj - -

s problen ~iritualidi! e. Se nen

las os tde abz n a do:

excluidc tndonado ; demfini'

)s, os m s pel0 p~ os que di

. .

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:xperi&nc ~ l i d a d e . , nenhum

:ia dos lir Nenhur

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n io tem ;to por q car com

que uem tais -....

n quer fa ica" no E

C muito 'espiritu, piritualid -- -..* -

interpret; de denon critirios --*..- :A-

iblia, nen I ou con6 :S para di

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3r unidad ,-- J- f..

da- pal $50 ten e a 2- 1rz

.a o caos I mais "p Isso agra

e disputam com e I rigor, mistic

tem qua CO, na "a: re incon -- A:-"I-,

llquer papel no ca mais do ~ U G

scensio" alidades" de ~ p r e e n s i ~ ade d abertu-

r n u ~ ~ d l ~ ~ l e l l t e n i o - r ~ ~ a n i ~ u l a v e ~ e ra IncoIlulLlurlar ao ourro, a0 que - - experidncia maxima de ~conhecer a inadequa~iio

smo a rnutilidade de qualqt-r r--

ilizasio doutrindr 150 significq nega lnfissdes de f6. rellcxao It:(

lminho Deus 6 :netri- z-.-s .

"opqbes cada ur nosso te - - . -

". Deus rinaciona suficientc -.?A-J--

a Deus. : ?el, impt

- - - : - - . a

oder". ~ d a a mu - a e ! - :-..

a todos. >. '*. . .-

rio" da secura liberal, da inerrincic ~ngdlica, do escatologismo pente. ital. Que dizer a estes? Haveria nr

I ve1. I

I USE . Deus I P In?+'

m? chc evi rnc

IS contrc s i o muit,

tianismo que tais f pressaria podemc "outro"

*". Pr(

or- onc iui- ual

. " ...-. r ciona

rsto r . de co

YU. .-- Deus.

iaueza 116eica

Retorno do antigo 0 que presenciamos hoje evoca o ret no do antino. Seia do antiao como aa

jpria tra de urna n

. - ria sobre r toda a r n-..=- .-. 1 A. Bnrfty 6 cientista politico e

presb~teriano (IPU). a I I U L ) L ) ~ uvalrGa ut: ~1111 ut: LIIIICIIIU " io se espi

" erava ma is encont e 350 pre

~-~~~

eeditar e ; ssa busci ~~- ~ -

istianism w

10. An- lo que n!

Page 11: Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d 0 ...€¦ · Corn o fendrneno dos novos movimentos religiosos, vem d tona o tema do crescimento numeric0 das igrejas. 0 aspect0

C o n e Pastoral

Vox populi, vox Dei OU AVOZ DO POVO E DO POVO MESMO E DEUS ESTA NO ME10 DELA QUE NEM REDEMOINHO

Cmtiga de menino gente grande ja' aceita um presente (suborno) debaixo descobriv, descobriu um tesouro. Um povo sem foqa, mas que moram nus cantou (ProvCrbio yorub%). do manto para distorcer o direito. amigofiel ntio tempreGo, P imponderci- rochas; os gafanhotos que ndo tt?m rei

~ e l a s 6 k s de solidariedade, gratuida- vel o seu valor. M ~ S que eco isto pode e marcham todos em ordem; e as lagar- E pnciso suportar algurnas larvas se quisennos conhecer as borboletas. de e generosidade s8o motivos de es- encontrar no nosso mundo atual? Per- tixas, quesedeixnmapnnharpela mdo, Dizem que stio trio lindas. (Exupery, d r n i o e malicia pelos meios homens e mitam-me, com certo pudor, lembrar mas entram nos paln'c Pequeno Principe) meias mulheres, que, mediocres, circu- Exupery com seu Pequeno Pn'ncipe ao Viver cada dia eor

lam enfadonhos e macilentos pelos sa- escrever: "0s homens estio acostuma- mo aptendendo a par t~r e repanlr e anr- Para Mfie Stella, aCO, Roberval etodasas I&s dos seus pr6prios espectros, sal6es dos a comprar tudo pronto em lojas. mando que a cada dia basta mesmo o 'Ozes dbiassustentadas POr Ode sociais, politicos e eclesiisticos que Mas como nio tem lojas de amigos, os seu fardo e quinhio. Feliz o que vive

Eios do ic no se fos . - - - - -

cheiram a mofo, bolor e conspira&. Ndo sejas como um led0 em tua casa

e um covarde com teus domdsticos. Que a tua mdo ndo seja aberta para receber e fechada para retribuir.

Desta maneira vio-se construindo e perpetuando sistemas de opressio, cada vez mais sofisticados e abomini- veis aos olhos de Deus: Seis coisas de- testa Javt! e sere lhe sdo abominafdo: olhos altivos, lingua mentirosa, mdos que derrarnam o sangue inocente, co- rafdo que maquina planos malvados, pks que correm para a maldade, teste- munha falsa que profere mentiras e o que semeia discdrdia entre irmdos.

E rica esta sabedoria popular sobre o ultraje nada a rigor que pesa sobre os ombros dos mais humildes. Oprimir o fraco d ultrajar o seu Criador, pois para o pobre todos os dias sdo maus. Mas JavC 6 imperativo e definitivo na sua sentensa de que quem ri de um in- feliz ndo ficard impune, pois o pobre fala suplicando e o rico responde dura- mente. Leis iniquas s8o criadas para absolver o impio e condennr o justo e o saldrio do justo d a vida, o gariho do impio, o pecado. Ma1 sabem que quan- do urn homem morre, herda insetos, fe- ras e vermes. Como seria importante que nossos deputados e juizes atentas- sem nos provdrbios que clamam e gri- tam a situaGo das mulheres e crianeas e parassem de atentar contra a honra e a dignidade dos que trabalham e sCo submet tuas6es de degradaeHo humanr gordar as suas contas e os seus cuq~os ~uzidios de aclimulos e deyrazer.

Mas a esperar um dia tudo seri novo onde seri semeada a soltdar de, a gr ser hull 110 final t-rc: at61 crrgrurrurrruo, uu-

lie final sd ha enrpobrecim into, onde esti esse porto st zvemos ancorar os nossos sonhos? Simplesmente, no s amigos e amigas pois um d um podemso refrinio, o r

homens nHo tBm mais amigos. Para se ter um amigo t preciso saber cativar. E cativar significa criar laqos". Sabedoria milenar a que afinna: Nao abandones um velho amigo, visto que o novo ndo P igual a ele. Knho navo, amigo novo; deixa-o envelhecer e o beberds com prazer.

Na constru@o histbrica deste mun- do a solidariedade e fator determillante pois o justo mostra o caminho ao com- panheiro. Somente nunia relasHo de companheirismo esta nova sociedade poderi ser panda, pois nela a gratuida- de 6 quem responde pelos alicerces dos novos amores e das novas gerasdes na certeza de que mais vale um prato de verdura com amol; do que um boi ceva- do com ddio. Porque e melhor ser hu- milde com os pobres do que repariir o despojo com os soberbos. Esta solida- riedade e gratuidade leva60 cada urn a afinnar e proclamar para seu irrnio e inn i a necessidade imperiosa de auto- estima ao lembrar permanentemente: Bebe a dgua da tua cisterns, a agua que jorra do teupofo, e reiterar a mise- ricdrdia que devemos ter conosco e com o s outros e n i o sermos, como aprendemos neste sistema demoniaco, 'juizes e carrascos de n6s mesmos. Ndo sejas muito severopara contigo, ,!em re etivergorthes de tua queda. Todo es- process0 de construsio est6 vivo fe nas tradie6es milenares e hist6ricas humanidade e na arauitetura de uma bedoria que ultrap ~ 6 e s e t i o bem ez primaz dos nossos lrrnaus e lrmaa 4frica, berso da Humanidade: "Cai ga de menino, gente grande jA canto

Nesta travessia, C fundamental e i prescindivel contar com a sabedo

com uma mulher sensata, o que ndo trabalha como o boi

Mas ... 6 preciso nem se deixar trair, nem ser pregu:psu nesse confront0 coti mos nossos dogmati> tos. Nesta cegueira 11 olhos e corpos que nos ~ ~ n p e d c de ver- mos o outro na sua di lidade. Conio Deus chama pelo IlOIklC. Dc supcranlivs nus- sas malicias e perversidades ao sermos profundamente atingidos pelos gesloc de generosidade e gratuidade dos que tentam romper os gri tuiqdes todas que cor humana e suas e x p r e s 3 ~ ~ ~ . yG GIIvGIIIE.

cermos sem d o ~ u r a , 10s ainda aos pequenos poder nu flacdo nossas traiq6es calaaas com elogios auto-referentes corr unica medida de to omissio i a pitria dc vardes, e n io temos da nossa covardia de tirio, suicida e de i

que t8o-somente camurla a nossa este. rilidade e a nossa impotQncia em comunhio corn os nossos inn is sem reduzi-10s a s6cios G J U L I ~

numa andni 0 prep it ~emelhanre a urn monie ae esiercc erdab toc iira a md Deus estc

A voz do povo 6 a voz de Deus, i a mdxima da sabedoria popular para

alertar que ouvindo a fala do povo atin- gimos, profundamente, a palavra de Deus. As religiges se exprimem por pa- rlibolas e a voxpopuli encontra eco nos provirbios e sentenqas que anunciam e proclamam o juizo do Transcendente. A nossa cultura estli repleta dessas mixi- mas reveladoras das situaq6es sociais e politicas, mas, sobretudo, das relaq6es existenciais entre homens e mulheres e o mundo que precisa ser transfonnado pela pritica destes mesmos homens e mulheres. A cultura, muito mais que as expressijes artisticas de um povo, i a sua forma de ver, sentir, compreender, exprimir o seu cotidiano feito de so- nhos, esperanqas e lutas. h por isso que a maneira mais profunda 6 a proverbial, pois com ela se atinge o ser humano pela poesia que habita em seu corasio e se escreve em seu corpo marcado de alegria, dor, prazer, luta e gozo. Que a tua generosidade atinja todos os viven- tes, mesmo nos mortos nao recuses a tua piedade.

A sabedoria popular sabe que a acu- mulago de riquezas C a fonte de todos os males. Ndo confies nus riquezas in- justas, porque ndo te servirdo para nada no dia da desgra~a. Mas os valo- res deste mundo s io a ganlncia e a es- perteza onde se acredita e se vive como se todas as pessoas fossem cormptiveis e, por isso mesmo, poder-se-ia, pela as- hlcia, obter riquezas magnGcas e en- cher as casas com os despojos (pilha-

. dos dos inocentes). Tbdo o que i acumulado muito de-

pressa revela as cormps6es realizadas para que o poder de corromper se con- centre nas mlos dos que estio conven- cidos de que tudo i corruptive1 pois com~nivel . Fortuna aue comefa muito

serd abenfoada. trasio de poder,

relaqoes pessoals s e constroem e m ira e perversidade, pois muitos ba- r o homem generoso e todos sdo 80s de quem dd presentes e o impio

romper- reconcei- )S nossos

: origina- hece c a

- - -

Ihdes des lnmpem ...z.... n..

, agarrad res e car . -

ssemos a :oisas. A e dos co.

o direitu viver un aparente

"

I de faze1 I ato soli. coragerr

I de vive , irmios c . . rn -,.,..-I

ma socie coso (aca

.,"- - " :it0 (m da cut

sa-

do aquek Lo. eia!

idos a sil I para en1 ----- 1

assa gem rpressa n . - - . -- - -

:ra- bio da

, teblogo, I Ecurntni

A

e que 1 undo . .

t i - Pa1 up*. de

Im- . A ^

ulmina dc o num m .. *

ieda- 1 cada 1 raco: I ---- ,

blia de Je! nico Ecles

du@o: B3 jterocan61 IS (P).

atuidade nano, poi 1 -1- ..-: ..

e a valori s oprime .Y .̂."YI(I.

grande dc e guia, nc .=-

3s pequel ts conduz -J- - a = -

nos, pois :irri 4 Ten - -----a

s6 ela, fa r Promet

--a- " LBV ucacjaua e tau semcaua ellirc a

gue, Iigrimas, destems m do, com esperansa e luta ...

Nn mltndo hd patro cotsas peg do quo os sdbios: fraco, que no ve~

uaargur utrrr~entq; 0s aMana2

inal ndo . 3 concenl _ . - - ---

men t julan h n

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Cora- , ami- ,

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, 0 povo . .. "I;...

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Sugest2s lifrirgicas: Altar (Improvisar o simbolo do t~mu lo Credo (Cada comunidade pode escolher que credo deseja war) vazio com lencdis brancos espalhados pelo chdo.)

Ofert6ri0 (Este 6 um momento muito especial de cada Invocaglo comunidade, podem-se usar os simbolos, algumas pessoas podem

Dirinente: No vrimeiro dia da semana, estdvamos reunidos ofertar suas vidas, seu trabalho, etc) para repartir o (Atos 20.7) e compartilhar com intensidade a nossa vida, neste tempo te procuramos, 6, Deus, para trazer em Mensagem: Lucas 24.1-12 e 4.18-19. nossa mem6ria o ~ i a - ~ o v d da PQscoa de Jesus. - Canto comunitirio

OragIo Eucaristia

Canto Comunitirio No primeiro momerlto entram wcirias pessoas Borboleta: trazendo o Pdo e TRANSFORMACAO

kitura: Salmo 113.1-6

Confissfio errquartto vai sendo Significa tambhm a transfonnaga'o distrihuido, em primeiro lugar 2s a partir das mudanqas

criatrcas. o pastor "radicnis'brr "verdadeiras" que Pastor(a): Em nosso tempo t io igil, em nossa mem6ria

esquecida, vivemos t io longe do pr6ximo e de tua mesa bendita. Muitas vezes desanimados com a vioitncia, a impunidade, a injustiqa, as mentiras. Aceita, Senhor, nossa confissio, perdoa nosso pecado e nos limpa de toda maldade.

(a) vai falarrdo do .fazernos para sigrrificado deste rurgimento dr elemento para ttm novo ser rroyya vida e liherto e pron~ recuperapio da para viver a digrtidade de verdadeira todas as pessoas. liberdade dos

No segundo momento entra o C

Jlhos

Vinho, enquanto Derrs.

Oremos silenciosamente

Comunidade: Reconhecemas nossa omisdo, "com Isgrimas se consumiram os meus olhos, turbada est i minha alma, o meu coraqiio se derrarnou de angustia por causa da calamidade da filha do teu povo; pois desfalece~n os meninos e as crianqas de peito pelas ruas da cidade.

Mulheres: Dizem is suas mies: Onde h i p io e vinho? quando desfalecem como o ferido pelas ruas da cidade, ou quando exala~n a alma nos brasos de suas mies ...

Pastor(a): Que poderei dizer-te?

Mulheres: 0 s nossos profetas nos anunciaram vis6es falsas e absurdas e nio manifestaram a nossa maldade, nos anunciaram qis6es de sentenqas falsas que nos levaram ao cativeiro ... 'Neste momento entram os juvenis ou jovens corn 0.7 simbolos da pessurreiqdo: crui vaiia, coron de e3pinho.s e a borboleta em :artolina.

vai sertdo distrihuido, em primeiro lugar as criancas, o pastorfa) vai falando d significado e importdncia que a cefebra~do tem para nossa vi

(Outros elementos que Iembram a Pascoa judaica podem s irrseridos rreste momento, a exemplo de Exodo 12.Iss, pdes se ferment0 (rizimos), "ervas amargas " ' ' h ~ t ~ a salgnda ". Esle~ servem pedngogicamente para leml sofrimerttos ertjrentados no Egito. l liberradorn de Deus na nossa realiuuur urJurnunu. our JUV

frutas doces.)

- znsmissd, entos da ,.---- -

o dos interven~ ,.... .."-

ou jovens entram na igrejn gritartdo:)

LEVANTA-TE! NAO CHORES! JESUS PERDOOU OS NOSSOS PECAD "QUEREMOS TRAZER A MEMORIA )DE

DAR ESPERANCA'" (1 amentac;bcs 3.21) ( c ~ ~ c i j r ioe youe opr

colocada no altar, (Testernurrhos d

coritando nlgo que possa drttnmrznr a vraa aa ~omurrr i~n~e e c

Interce Envic

~ ~ 5 0 : (De interes. se da con

taqio, tu e da vida NOS PC - - 1 -

b: 0 Deus da liber ninhos da ta liberdi : nos di 2

, ajuda-nos a constn vivermo Ressusci

~ i r os csn s a perfei itado, quc ... . .

I justiqa e tde tendo 1 p a z e 6 .

: da solid 1 sempre nosso COI

ariedade na memd mpanhei~

para ;ria o Cri D- .

Lanto Lomunrrarlo: ~ ~ e t u i a ! "Ora o Senhor I ito; e onde est i o ~r

ai hi4 liberdade" (: IS 3.17) I E tempo de IOU ,-..gestdes: Cdrtticos que jalem aa ressur- Revda. G ~ s e r m a ~ . rererrrr

Espirito I

" I~

rossa vid Helayne