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Diversão e cultura para a gurizada - Nº 50 - 2 de setembro de 2012 cOMO ERA O bRASIL EM 1822, NO ANO DA INDEPENDÊNCIA? CONHEÇA A HISTÓRIA QUE MUDOU NOSSO PAÍS PÁGs. 4 e 5 CISNE BRANCO O NAVIO- ESCOLA ESTEVE EM CABEDELO PÁG. 2 “INDEPENDÊNCIA OU MORTE” POESIA HAICAI ESCRITORA ENSINA A FAZER POEMAS SIMPLES E BELOS PÁG. 6 OPERAÇÃO RÉQUIeM BRASILEIRA CONTA EXPERIÊNCIA NOS MARES DO SUL PÁG. 8

Correio Crianca - Edicao 50

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suplemento Infantil do Jornal Correio da Paraíba

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Page 1: Correio Crianca - Edicao 50

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Diversão e cultura para a gurizada - Nº 50 - 2 de setembro de 2012

cOMO ERA O bRASIL EM 1822, NO ANO DA INDEPENDÊNCIA? CONHEÇA A HISTÓRIA QUE MUDOU NOSSO PAÍS PÁGs. 4 e 5

Mais informações, com a PBTur: (83) 3214-8193

Pedras com formas estranhas

CISNE BRANCOO NAVIO- ESCOLA ESTEVE EMCABEDELOPÁG. 2

“INDEPENDÊNCIA OU MORTE”

Caio Lucas Nobrega, especial para

o Correio Criança

POESIA HAICAIESCRITORA ENSINAA FAZER POEMASSIMPLES E BELOS PÁG. 6

OPERAÇÃO RÉQUIeMBRASILEIRA CONTAEXPERIÊNCIA NOSMARES DO SULPÁG. 8

Um dos lugares lindos para vi-sitar na Paraíba é a Pedra da Boca.

Os alunos da Escola Munici-pal Fenelon Câmara participaram de um passeio no último sábado para Araruna, divisa entre a Pa-raíba e o Rio Grande do Norte, onde fica o Parque Estadual Pe-dra da Boca.

Fizemos um reconhecimento da vegetação do Sertão e depois foi a hora de visitar a Pedra da Ca-veira. Essa trilha passa por meio

de pedras até a “cabeça”, que tem o formato de uma caveira. Depois, a gente fez um rapel nessa pedra, um esporte muito radical. Com isso, chega-se na parte de baixo.

Finalmente, fomos para a tão esperada trilha na Pedra da Boca. Subindo pela lateral da pedra che-ga-se na “boca”, onde os visitan-tes entram e fazem outras trilhas por dentro dessa mesma pedra.

O final do passeio termina em uma deliciosa cachoeira!

Na edição 46 do Correio Criança, de 8 de julho, mostramos como a ONG Sea Shepherd protege os mares das ameaças de pessoas que não se im-portam em preservá-los.

Hoje, a brasileira Carolina A. Cas-tro, que faz parte da tripulação, conta como está a Operação Réquiem, nos mares do Sul:

“Estamos em Vanatu, um arquipé-lago próximo à Oceania. Eu me sinto humilde diante dos Ni-Vanuatu (como os cidadãos se chamam a si mesmos). Nas duas semanas que estivemos no país, fomos a diversas comunidades e escolas falar sobre a importância dos tubarões para ecossistemas marinhos. As crianças gostaram muito.

Eles sobrevivem da pesca e nós mostramos como é importante prote-ger os tubarões para manter os peixes e frutos do mar, dos quais eles depen-dem. Mudou sua visão sobre os tuba-rões. Eles os temiam muito antes e até os matavam quando os encontravam nos recifes.

Há um problema grave de pesca comercial. Ninguém controla o que é pescado. Pode ser que estejam pescan-do tubarões só para tirar as barbata-nas, pois tem pessoas que fazem sopa de barbatanas de tubarões. Nós temos vontade de criar um santuário de tu-barões nos 10 quilômetros territoriais de suas costas, e os chefes das comunidades nos apoiam. Seria uma boa ideia!”

Operação RÉquiEm

Sea Shepherd

“Manifestação conjunta Divers For Sharks, Sea Shepherd, Guajiru, Veddas, Ativeg, Brala, Ganapati, entre outras entidades, em prol dos tubarões de Recife e adjacências.”

Em Recife, nasemana passada

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Page 2: Correio Crianca - Edicao 50

+ LIVROSConfira esses livros de poesia

haicai da poetisa e escritora Maria Valéria Rezende e veja na página 6 como você pode fazer uma!Gabriel dos Santos, 11 anos, Escola Ilza Ri-

beiro – Conde - PB

A Abelha

Era uma vez uma abelha muito alegre. Certo dia, ela saiu para pegar mel para sua colmeia. Mas, no caminho ela viu um rio que tinha muitas flores e resolveu ficar por ali mesmo. Chegando a uma das flores, ela viu que tinha uma abelha na flor e passou para outra flor, depois voltou para a colmeia.

No outro dia, ela saiu de novo e chegou ao rio e viu uma borboleta que estava triste, chorando. A abelha falou para a borboleta:

—Por que você esta triste? —Eu acabei de sair do casulo, respon-

deu a borboleta.—Mas fique feliz! Saindo do casulo

você pode voar, disse a abelha.

Participe do Correio Criança. Mande o seu texto pelo e-mail: [email protected]. Ele poderá ser publicado neste espaço.

FOQUINHA

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Editor Geral, Walter Galvão | Coordenação e textos Márcia Dementshuk | Revisão Tássio Ponce de LeonFotos: Nalva Figueiredo e Thiago Casoni | Comercial, Glícia Rangel | Programação visual e diagramação, Klécio Bezerra

Conselho Editorial: Professores: Francisco Fernandes, Alessio Toni, Moisés Costa, Sérgio Gino, Ivan Costa, Valéria Alencar. Crianças: Pedro Alves Falcone, Marina Leite Cavalcanti, Ísis Félix Costa, Ian Félix Costa,

Cândido Lucena, Felipe Vilar, Yasmine Faray e Sofia Faray.

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acesse : correiocrianca e seja nosso amigo!

Apoio:

Envie seus desenhos para: Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB, 58013-420. (Ou deixe-os diretamente na portaria)

Juiz da Multiplicação

Divirta-se com seus amigos e fique crânio em matemática!

74 2+

Por professora Ana Paula Hollanda

8X

O veleiro Cisne Branco, da Marinha

do Brasil, atracou no porto de Cabedelo.

Carlos Pereira levou a filha Lilian Cristina, de 10 anos, para conhecer a embarcação. “Eu gostei muito do timão que con-trola o navio, eu queria saber como funciona”, relatou a estudante.

O Cisne Branco foi construído na Holan-da, sob a supervisão da Marinha do Brasil. Ele é como se fosse um “em-baixador” da Marinha, pois representa a instituição em grandes eventos náuticos no país e no exterior. Também serve para o treinamento e formação de alunos e aspi-rantes da Escola Naval.

Tem capacidade para 85 pessoas e é inspirado em um modelo de navio ve-leiro utilizado do século XIX. Chega a 30 quilômetros por hora a vela. Era usado para transportar chá da Ín-dia para a Inglaterra.

Letícia Marinho, de 6 anos, fez lindas pin-turas para nós. Valeu, Letícia!

Jardim de menino poeta

Ed Planeta

No risco do caracol Ed. Autêntica

Prêmio Jabuti 2009

Hai-quintal: haicais descobetos

no quintal Ed. Autêntica

Cisne Branco

Col

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ou E

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0 1 2 3 45 6 7 8 9

0 1 2 3 45 6 7 8 9

Número de participantes: 3 por rodada (Dois joga-dores e um será o juiz.)Como jogar: O juiz distribui, para cada jogador, uma cartela de conjuntos diferentes, sem que eles saibam que número receberam. Os jogadores seguram a cartela, com o número virado para frente. Nesse momento, os jogadores só irão ver o número do jogador a sua frente.O juiz dirá o resultado da multiplicação dos números que estão nas duas cartelas.

Com a informação dada pelo juiz, os jogadores terão que adivinhar o seu próprio número, que foi colocado na testa.Ganha a rodada que adivinhar primeiro o seu número.Exemplo: Maria recebeu 3 e João recebeu 5. O juiz diz 15.Se Maria está vendo o 5 na testa de João e o juiz disse que o resultado da multiplicação é 15.Ela precisa descobrir qual o número que multiplicado por 5 é igual a 15.

Objetivo: Através da brincadeira, trabalhar a ideia dos módulos da multiplicação.

Material: 2 conjuntos de cartelas de 0 a 9 (Utilizando cores diferentes por conjunto de cartela.)

Page 3: Correio Crianca - Edicao 50

Na Estação Cabo Branco: Das 18h30 às 20h30.A entrada é aberta ao público.

O Grupo Pipi Produções Artísticas traz o espetáculo O Pe-quenino Grão de Areia que conta a história de um grão de areia que se apaixona por uma estrela do céu. Com a ajuda de seus amigos, o pequeno grão tenta realizar o seu sonho de chegar até a sua amada. Com direção de Adilson Lucena, a peça procura mexer com a emoção das crianças e mostrar que o amor é possível a todos.

Teatro Ednaldo do Egypto - Durante mês de setembroLocal: Rua Maria Rosa, 284 - Manaíra - Hora: 17h

PequeninoGrão de Areia

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3

Você está achando as novas regras muito com-plicadas? Que nada! Com a Minigramática Na Pon-ta da Língua, oferecida pelo projeto realizado pela Fiep/SESI, fica fácil. Faltam duas fichas para com-pletar. Fique ligado para escrever corretamente.

Saib

a m

ais:

ww

w.n

apon

tada

lingu

apor

tugu

esa.

com

.br.

A nona ficha vai continuar trazendo regras sobre o uso do hífen. Não perca, na próxima edi-ção do Correio Criança.

MinigramáticaNa Ponta da Língua

sta é uma forma de poesia que todos podem fazer, a vida toda, todos os dias.

É uma poesia que as pessoas fazem esponta-neamente, em sensações, pensamentos e palavras, mesmo sem escrevê-las.

Foram os japoneses que nos ensinaram a fazer esses poemas: os haicais.

Cada poeminha tem apenas três linhas, poucas sílabas, mas com as quais se diz muita coisa, é como uma fotografia em palavras. Basta a gente estar atento ao mundo à nossa volta, a nós mesmos dentro dele, às coisas pequenas e grandes que a natureza oferece aos nossos cinco sentidos, e escrevê-las para que outros também prestem atenção e possam senti-las. Assim:

Maria Valéria Rezende Poetisa e escritora

POESIAHAICAI

fICHA 8

USO DO HÍFEN

SEM HÍFEN QUANDO O PREFIXO TERMI-NA POR CONSOANTE E A PALAVRA SEGUINTE COMEÇA POR VOGAL

Quem está superamigo do novo Acordo Or-tográfico, escreve SUPERAMIGO bem unido, como bons amigos devem ser. Outros exemplos: INTE-RESTELAR e HIPERATIVO.

HÍFEN COM OS PREFIXOS EX, SEM, ALÉM, AQUÉM, RECÉM, PÓS, PRÉ, E PRÓ

Quem é PRÓ-ACORDO Ortográfico, sabe que o hífen não pode faltar depois desses prefixos. Se um diretor da uma escola escrever ex-aluno sem hífen, ele vira um ex-diretor! Mais exemplos: ALÉM-MAR, PÓS-GRADUAÇÃO, RECÉM-CASADO.

HÍFEN COM OS SUFIXOS DE ORIGEM TUPI-GUARANI

Existe muita palavra com origem indígena na Língua Portuguesa. Então, sufixos em tupi-guarani sempre têm hífen: CAPIM-AÇU, AMORÉ-GUAÇU, ANAJÁ-MIRIM.

HÍFEN NOS COMPOSTOS COM APÓSTROFOApóstrofo é aquele sinal que parece uma

gotinha. Usar o hífen em palavras compostas com apóstrofo é obrigatório: GOTA-D’ÁGUA, PÉ-D’AGUA, CAIXA-D’ÁGUA.

PeterPan

Teatro

Data: 2, 8 e 9/09 - Hora: 17h - Local: Teatro Santa Roza

DE OLHO NOUNIVERSO

“Lua azul é o nome que se dá à se-gunda Lua Cheia do mês”, esclareceu o astrônomo Marcos Jerônimo.

Acontece uma vez a cada dois anos ou três anos. A última Lua azul ocorreu em 31 de dezembro de 2009 e a próxi-ma deve ser em julho de 2015.

A Cia. de Teatro Argonautas apresenta o belo musical infantil. O espetáculo traz também surpresas encanta-doras ao público, pois é mesclada com um tom de hu-mor, brincadeiras e recheadas de músicas animadas.

Sessões sábados e domingos: 17h para o público em geralSábado: “Procura pela Vida”Domingo: “Passaporte para o Universo”R$ 4 (adulto) R$ 2 (crianças)Informações: (83) 3211-6263

PlanetárioÉ hora de fazer uma viagem pelas galáxias! No planetá-

rio do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.

Lua Azul

Não perca a oportunidade hoje!

Page 4: Correio Crianca - Edicao 50

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O B r a s i l é i n d e p e n d e n t e

FONTE - 1822, DE LAURENTINO GOMES

O Brasil tornou-se um país independente no dia 7 de setembro de 1822, há 190 anos! Antes, quando era colônia de Portugal, todas as riquezas produ-zidas aqui eram enviadas para a Europa. Desde o Grito da Independência, O Brasil passou a ser dono do que produzia.

O que você sabe sobre a independência do Brasil?

Athos Kaynnan - 11 anos - 6º ano A

Representa a con-quista que nosso povo lutou e se tornou inde-pendente de Portugal. Orgulho-me de ser bra-sileiro. Pena que ficamos muito atrás na quanti-dade de medalhas, nas Olimpíadas (risos)

Anna Vitória Pereira Pontes - 11 anos - 6º ano C

É uma data come-morativa, mas não é só mais um feriado, como as pessoas pensam. Dom Pedro gritou “Indepen-dência ou Morte” e a par-tir daí o Brasil se tornou independente de Portu-gal. Adoro ser brasileira.

Nathalia Coutinho - 11 anos - 6º ano

Eu aprendi que no dia 7 de setembro, Dom Pedro estava numa via-gem de Santos a São Pau-lo, quando, às margens do Rio Ipiranga, levantou sua espada e gritou “Inde-pendência ou Morte”. Foi nesse dia que aconteceu a independência do Brasil.

Anna Luisa de Melo - 11 anos - 6º ano C

O 7 de setembro não é apenas um fe-riado. É uma data que marcou a História do Brasil. Antes o Brasil era colônia de Portugal, Dom Pedro lutou para libertar o Brasil e isso revolucionou a vida de todos os habitantes.

Sabemos que Dom Pedro le-vantou a espada e gritou: “Inde-pendência ou morte!”. Mas, a tro-co do que ele fez isso?

Temos que voltar uns anos antes, para entender melhor. Em 1808, o rei de Portugal, Dom João VI, fugiu para o Brasil. Portugal es-tava ameaçado pelos exércitos de Napoleão Bonaparte. Com a Cor-te, chegaram também ao Brasil livros e professores. A colônia era formada por pessoas analfabetas, naquela época.

Em 1821, a guerra na Europa já havia acabado, e Dom João foi chamado de volta a Portugal. Os portugueses queriam que Dom Pe-dro regressasse também e que o Brasil voltasse a ser uma colônia. Mas, Dom Pedro não obedeceu.

A população queria a independên-cia. Em janeiro de 1822, foi realizado um abaixo-assinado no Rio de Janeiro, que seria entregue ao Príncipe, pedindo que ele ficasse. Foram coletadas 8 mil assinaturas em uma cidade que tinha 120 mil habitantes. Foi uma grande participação!

No dia 9 de janeiro, o abaixo-as-sinado foi entregue a Dom Pedro, que anunciou que ficaria, então, no Brasil.

Como aconteceu

As pessoas estavam nervosas com a situação do Brasil. Os portugueses amea-çavam mandar exércitos, e os brasileiros não aceitavam as ordens de Portugal.

Dom Pedro havia feito uma via-gem a Santos e estava a caminho para São Paulo. Ele estava com muita dor de barriga, passando muito mal.

A viagem

A guarda de honra foi na frente, e Dom Pedro per-maneceu em uma cabana, às margens do riacho Ipiranga, para descansar. De repente, dois mensageiros se aproxima-ram com uma carta, escrita por José Bonifácio e pela prince-sa Lepoldina, esposa de Dom Pedro. A carta trazia notícias de que Portugal estaria enviando soldados para o Brasil, para atacar quem fosse a favor da independência.

A cartaDia do Fico

Dom Pedro não esperou mais. Ou ele voltava para Portugal, ou declarava o Brasil como uma nação in-dependente. Então, ele afir-mou, oficialmente, que, a partir daquele momento, o

Brasil não obedeceria mais às ordens de Portugal.

Um dos documentos diz que Dom Pedro gritou:

- É tempo! Independên-cia ou morte! Estamos sepa-rados de Portugal!

O Grito do Ipiranga

* O Brasil tinha 4,5 mi-lhões de habitantes. Hoje tem mais de 192 milhões!

* De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços.

Mesmo depois da Independência, a escravidão continuou no Brasil, até 1888.

* De cada cem brasileiros, menos de 10 sabiam ler e es-crever. Até os ricos, que eram poucos, eram ignorantes.

Já havia 53 jornais em circulação no Brasil.* Dom Pedro completou 24 anos

em outubro.*Dom Pedro estava acompa-

nhado pela guarda de honra que, desde aquele momento, foi re-batizada com o nome “Dragões

da Independência”.

Em 1822

Foto Planalto.gov

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O B r a s i l é i n d e p e n d e n t e

FONTE - 1822, DE LAURENTINO GOMES

O Brasil tornou-se um país independente no dia 7 de setembro de 1822, há 190 anos! Antes, quando era colônia de Portugal, todas as riquezas produ-zidas aqui eram enviadas para a Europa. Desde o Grito da Independência, O Brasil passou a ser dono do que produzia.

O que você sabe sobre a independência do Brasil?

Athos Kaynnan - 11 anos - 6º ano A

Representa a con-quista que nosso povo lutou e se tornou inde-pendente de Portugal. Orgulho-me de ser bra-sileiro. Pena que ficamos muito atrás na quanti-dade de medalhas, nas Olimpíadas (risos)

Anna Vitória Pereira Pontes - 11 anos - 6º ano C

É uma data come-morativa, mas não é só mais um feriado, como as pessoas pensam. Dom Pedro gritou “Indepen-dência ou Morte” e a par-tir daí o Brasil se tornou independente de Portu-gal. Adoro ser brasileira.

Nathalia Coutinho - 11 anos - 6º ano

Eu aprendi que no dia 7 de setembro, Dom Pedro estava numa via-gem de Santos a São Pau-lo, quando, às margens do Rio Ipiranga, levantou sua espada e gritou “Inde-pendência ou Morte”. Foi nesse dia que aconteceu a independência do Brasil.

Anna Luisa de Melo - 11 anos - 6º ano C

O 7 de setembro não é apenas um fe-riado. É uma data que marcou a História do Brasil. Antes o Brasil era colônia de Portugal, Dom Pedro lutou para libertar o Brasil e isso revolucionou a vida de todos os habitantes.

Sabemos que Dom Pedro le-vantou a espada e gritou: “Inde-pendência ou morte!”. Mas, a tro-co do que ele fez isso?

Temos que voltar uns anos antes, para entender melhor. Em 1808, o rei de Portugal, Dom João VI, fugiu para o Brasil. Portugal es-tava ameaçado pelos exércitos de Napoleão Bonaparte. Com a Cor-te, chegaram também ao Brasil livros e professores. A colônia era formada por pessoas analfabetas, naquela época.

Em 1821, a guerra na Europa já havia acabado, e Dom João foi chamado de volta a Portugal. Os portugueses queriam que Dom Pe-dro regressasse também e que o Brasil voltasse a ser uma colônia. Mas, Dom Pedro não obedeceu.

A população queria a independên-cia. Em janeiro de 1822, foi realizado um abaixo-assinado no Rio de Janeiro, que seria entregue ao Príncipe, pedindo que ele ficasse. Foram coletadas 8 mil assinaturas em uma cidade que tinha 120 mil habitantes. Foi uma grande participação!

No dia 9 de janeiro, o abaixo-as-sinado foi entregue a Dom Pedro, que anunciou que ficaria, então, no Brasil.

Como aconteceu

As pessoas estavam nervosas com a situação do Brasil. Os portugueses amea-çavam mandar exércitos, e os brasileiros não aceitavam as ordens de Portugal.

Dom Pedro havia feito uma via-gem a Santos e estava a caminho para São Paulo. Ele estava com muita dor de barriga, passando muito mal.

A viagem

A guarda de honra foi na frente, e Dom Pedro per-maneceu em uma cabana, às margens do riacho Ipiranga, para descansar. De repente, dois mensageiros se aproxima-ram com uma carta, escrita por José Bonifácio e pela prince-sa Lepoldina, esposa de Dom Pedro. A carta trazia notícias de que Portugal estaria enviando soldados para o Brasil, para atacar quem fosse a favor da independência.

A cartaDia do Fico

Dom Pedro não esperou mais. Ou ele voltava para Portugal, ou declarava o Brasil como uma nação in-dependente. Então, ele afir-mou, oficialmente, que, a partir daquele momento, o

Brasil não obedeceria mais às ordens de Portugal.

Um dos documentos diz que Dom Pedro gritou:

- É tempo! Independên-cia ou morte! Estamos sepa-rados de Portugal!

O Grito do Ipiranga

* O Brasil tinha 4,5 mi-lhões de habitantes. Hoje tem mais de 192 milhões!

* De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços.

Mesmo depois da Independência, a escravidão continuou no Brasil, até 1888.

* De cada cem brasileiros, menos de 10 sabiam ler e es-crever. Até os ricos, que eram poucos, eram ignorantes.

Já havia 53 jornais em circulação no Brasil.* Dom Pedro completou 24 anos

em outubro.*Dom Pedro estava acompa-

nhado pela guarda de honra que, desde aquele momento, foi re-batizada com o nome “Dragões

da Independência”.

Em 1822

Foto Planalto.gov

Page 6: Correio Crianca - Edicao 50

Na Estação Cabo Branco: Das 18h30 às 20h30.A entrada é aberta ao público.

O Grupo Pipi Produções Artísticas traz o espetáculo O Pe-quenino Grão de Areia que conta a história de um grão de areia que se apaixona por uma estrela do céu. Com a ajuda de seus amigos, o pequeno grão tenta realizar o seu sonho de chegar até a sua amada. Com direção de Adilson Lucena, a peça procura mexer com a emoção das crianças e mostrar que o amor é possível a todos.

Teatro Ednaldo do Egypto - Durante mês de setembroLocal: Rua Maria Rosa, 284 - Manaíra - Hora: 17h

PequeninoGrão de Areia

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Você está achando as novas regras muito com-plicadas? Que nada! Com a Minigramática Na Pon-ta da Língua, oferecida pelo projeto realizado pela Fiep/SESI, fica fácil. Faltam duas fichas para com-pletar. Fique ligado para escrever corretamente.

Saib

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.br.

A nona ficha vai continuar trazendo regras sobre o uso do hífen. Não perca, na próxima edi-ção do Correio Criança.

MinigramáticaNa Ponta da Língua

sta é uma forma de poesia que todos podem fazer, a vida toda, todos os dias.

É uma poesia que as pessoas fazem esponta-neamente, em sensações, pensamentos e palavras, mesmo sem escrevê-las.

Foram os japoneses que nos ensinaram a fazer esses poemas: os haicais.

Cada poeminha tem apenas três linhas, poucas sílabas, mas com as quais se diz muita coisa, é como uma fotografia em palavras. Basta a gente estar atento ao mundo à nossa volta, a nós mesmos dentro dele, às coisas pequenas e grandes que a natureza oferece aos nossos cinco sentidos, e escrevê-las para que outros também prestem atenção e possam senti-las. Assim:

Maria Valéria Rezende Poetisa e escritora

POESIAHAICAI

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USO DO HÍFEN

SEM HÍFEN QUANDO O PREFIXO TERMI-NA POR CONSOANTE E A PALAVRA SEGUINTE COMEÇA POR VOGAL

Quem está superamigo do novo Acordo Or-tográfico, escreve SUPERAMIGO bem unido, como bons amigos devem ser. Outros exemplos: INTE-RESTELAR e HIPERATIVO.

HÍFEN COM OS PREFIXOS EX, SEM, ALÉM, AQUÉM, RECÉM, PÓS, PRÉ, E PRÓ

Quem é PRÓ-ACORDO Ortográfico, sabe que o hífen não pode faltar depois desses prefixos. Se um diretor da uma escola escrever ex-aluno sem hífen, ele vira um ex-diretor! Mais exemplos: ALÉM-MAR, PÓS-GRADUAÇÃO, RECÉM-CASADO.

HÍFEN COM OS SUFIXOS DE ORIGEM TUPI-GUARANI

Existe muita palavra com origem indígena na Língua Portuguesa. Então, sufixos em tupi-guarani sempre têm hífen: CAPIM-AÇU, AMORÉ-GUAÇU, ANAJÁ-MIRIM.

HÍFEN NOS COMPOSTOS COM APÓSTROFOApóstrofo é aquele sinal que parece uma

gotinha. Usar o hífen em palavras compostas com apóstrofo é obrigatório: GOTA-D’ÁGUA, PÉ-D’AGUA, CAIXA-D’ÁGUA.

PeterPan

Teatro

Data: 2, 8 e 9/09 - Hora: 17h - Local: Teatro Santa Roza

DE OLHO NOUNIVERSO

“Lua azul é o nome que se dá à se-gunda Lua Cheia do mês”, esclareceu o astrônomo Marcos Jerônimo.

Acontece uma vez a cada dois anos ou três anos. A última Lua azul ocorreu em 31 de dezembro de 2009 e a próxi-ma deve ser em julho de 2015.

A Cia. de Teatro Argonautas apresenta o belo musical infantil. O espetáculo traz também surpresas encanta-doras ao público, pois é mesclada com um tom de hu-mor, brincadeiras e recheadas de músicas animadas.

Sessões sábados e domingos: 17h para o público em geralSábado: “Procura pela Vida”Domingo: “Passaporte para o Universo”R$ 4 (adulto) R$ 2 (crianças)Informações: (83) 3211-6263

PlanetárioÉ hora de fazer uma viagem pelas galáxias! No planetá-

rio do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.

Lua Azul

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+ LIVROSConfira esses livros de poesia

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beiro – Conde - PB

A Abelha

Era uma vez uma abelha muito alegre. Certo dia, ela saiu para pegar mel para sua colmeia. Mas, no caminho ela viu um rio que tinha muitas flores e resolveu ficar por ali mesmo. Chegando a uma das flores, ela viu que tinha uma abelha na flor e passou para outra flor, depois voltou para a colmeia.

No outro dia, ela saiu de novo e chegou ao rio e viu uma borboleta que estava triste, chorando. A abelha falou para a borboleta:

—Por que você esta triste? —Eu acabei de sair do casulo, respon-

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você pode voar, disse a abelha.

Participe do Correio Criança. Mande o seu texto pelo e-mail: [email protected]. Ele poderá ser publicado neste espaço.

FOQUINHA

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Editor Geral, Walter Galvão | Coordenação e textos Márcia Dementshuk | Revisão Tássio Ponce de LeonFotos: Nalva Figueiredo e Thiago Casoni | Comercial, Glícia Rangel | Programação visual e diagramação, Klécio Bezerra

Conselho Editorial: Professores: Francisco Fernandes, Alessio Toni, Moisés Costa, Sérgio Gino, Ivan Costa, Valéria Alencar. Crianças: Pedro Alves Falcone, Marina Leite Cavalcanti, Ísis Félix Costa, Ian Félix Costa,

Cândido Lucena, Felipe Vilar, Yasmine Faray e Sofia Faray.

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Envie seus desenhos para: Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB, 58013-420. (Ou deixe-os diretamente na portaria)

Juiz da Multiplicação

Divirta-se com seus amigos e fique crânio em matemática!

74 2+

Por professora Ana Paula Hollanda

8X

O veleiro Cisne Branco, da Marinha

do Brasil, atracou no porto de Cabedelo.

Carlos Pereira levou a filha Lilian Cristina, de 10 anos, para conhecer a embarcação. “Eu gostei muito do timão que con-trola o navio, eu queria saber como funciona”, relatou a estudante.

O Cisne Branco foi construído na Holan-da, sob a supervisão da Marinha do Brasil. Ele é como se fosse um “em-baixador” da Marinha, pois representa a instituição em grandes eventos náuticos no país e no exterior. Também serve para o treinamento e formação de alunos e aspi-rantes da Escola Naval.

Tem capacidade para 85 pessoas e é inspirado em um modelo de navio ve-leiro utilizado do século XIX. Chega a 30 quilômetros por hora a vela. Era usado para transportar chá da Ín-dia para a Inglaterra.

Letícia Marinho, de 6 anos, fez lindas pin-turas para nós. Valeu, Letícia!

Jardim de menino poeta

Ed Planeta

No risco do caracol Ed. Autêntica

Prêmio Jabuti 2009

Hai-quintal: haicais descobetos

no quintal Ed. Autêntica

Cisne Branco

Col

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dvilm

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lenc

ar

0 1 2 3 45 6 7 8 9

0 1 2 3 45 6 7 8 9

Número de participantes: 3 por rodada (Dois joga-dores e um será o juiz.)Como jogar: O juiz distribui, para cada jogador, uma cartela de conjuntos diferentes, sem que eles saibam que número receberam. Os jogadores seguram a cartela, com o número virado para frente. Nesse momento, os jogadores só irão ver o número do jogador a sua frente.O juiz dirá o resultado da multiplicação dos números que estão nas duas cartelas.

Com a informação dada pelo juiz, os jogadores terão que adivinhar o seu próprio número, que foi colocado na testa.Ganha a rodada que adivinhar primeiro o seu número.Exemplo: Maria recebeu 3 e João recebeu 5. O juiz diz 15.Se Maria está vendo o 5 na testa de João e o juiz disse que o resultado da multiplicação é 15.Ela precisa descobrir qual o número que multiplicado por 5 é igual a 15.

Objetivo: Através da brincadeira, trabalhar a ideia dos módulos da multiplicação.

Material: 2 conjuntos de cartelas de 0 a 9 (Utilizando cores diferentes por conjunto de cartela.)

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Foto

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Diversão e cultura para a gurizada - Nº 50 - 2 de setembro de 2012

cOMO ERA O bRASIL EM 1822, NO ANO DA INDEPENDÊNCIA? CONHEÇA A HISTÓRIA QUE MUDOU NOSSO PAÍS PÁGs. 4 e 5

Mais informações, com a PBTur: (83) 3214-8193

Pedras com formas estranhas

CISNE BRANCOO NAVIO- ESCOLA ESTEVE EMCABEDELOPÁG. 2

“INDEPENDÊNCIA OU MORTE”

Caio Lucas Nobrega, especial para

o Correio Criança

POESIA HAICAIESCRITORA ENSINAA FAZER POEMASSIMPLES E BELOS PÁG. 6

OPERAÇÃO RÉQUIeMBRASILEIRA CONTAEXPERIÊNCIA NOSMARES DO SULPÁG. 8

Um dos lugares lindos para vi-sitar na Paraíba é a Pedra da Boca.

Os alunos da Escola Munici-pal Fenelon Câmara participaram de um passeio no último sábado para Araruna, divisa entre a Pa-raíba e o Rio Grande do Norte, onde fica o Parque Estadual Pe-dra da Boca.

Fizemos um reconhecimento da vegetação do Sertão e depois foi a hora de visitar a Pedra da Ca-veira. Essa trilha passa por meio

de pedras até a “cabeça”, que tem o formato de uma caveira. Depois, a gente fez um rapel nessa pedra, um esporte muito radical. Com isso, chega-se na parte de baixo.

Finalmente, fomos para a tão esperada trilha na Pedra da Boca. Subindo pela lateral da pedra che-ga-se na “boca”, onde os visitan-tes entram e fazem outras trilhas por dentro dessa mesma pedra.

O final do passeio termina em uma deliciosa cachoeira!

Na edição 46 do Correio Criança, de 8 de julho, mostramos como a ONG Sea Shepherd protege os mares das ameaças de pessoas que não se im-portam em preservá-los.

Hoje, a brasileira Carolina A. Cas-tro, que faz parte da tripulação, conta como está a Operação Réquiem, nos mares do Sul:

“Estamos em Vanatu, um arquipé-lago próximo à Oceania. Eu me sinto humilde diante dos Ni-Vanuatu (como os cidadãos se chamam a si mesmos). Nas duas semanas que estivemos no país, fomos a diversas comunidades e escolas falar sobre a importância dos tubarões para ecossistemas marinhos. As crianças gostaram muito.

Eles sobrevivem da pesca e nós mostramos como é importante prote-ger os tubarões para manter os peixes e frutos do mar, dos quais eles depen-dem. Mudou sua visão sobre os tuba-rões. Eles os temiam muito antes e até os matavam quando os encontravam nos recifes.

Há um problema grave de pesca comercial. Ninguém controla o que é pescado. Pode ser que estejam pescan-do tubarões só para tirar as barbata-nas, pois tem pessoas que fazem sopa de barbatanas de tubarões. Nós temos vontade de criar um santuário de tu-barões nos 10 quilômetros territoriais de suas costas, e os chefes das comunidades nos apoiam. Seria uma boa ideia!”

Operação RÉquiEm

Sea Shepherd

“Manifestação conjunta Divers For Sharks, Sea Shepherd, Guajiru, Veddas, Ativeg, Brala, Ganapati, entre outras entidades, em prol dos tubarões de Recife e adjacências.”

Em Recife, nasemana passada

Foto

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