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Ft Valter Campanato/Ag. Brasil Opinião Porque o verdadeiro centro nesse dezembro não pode ser o “deus tv”, mas o “Deus menino” que nos foi enviado pelo “Deus Pai”. E é com ele que precisamos conversar nesse momento no qual va- mos repassando o ano.Página 2 Esportes Último entre os grandes a conquistar a Liber- tadores, o Corinthians conquistou o Mundial de Clubes pela 2ª vez, depois de ter ganho o torneio em 2000 – para o qual não tinha a pré-condição do título da competição Sul-Americana. Página 6 Comportamento “Nossas definições de certo e errado, justo e in- justo, dependem de onde estamos e do que que- remos - e ambicionamos. O empregado negligen- te em seu trabalho argumenta que pelo menos ele não furta objetos da empresa.” Página 7 A magia do Natal

Correio do Metro Dez 2013

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Correio do Metro Dez 2013

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Page 1: Correio do Metro Dez 2013

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Opinião“Porque o verdadeiro centro nesse dezembro não pode ser o “deus tv”, mas o “Deus menino” que nos foi enviado pelo “Deus Pai”. E é com ele que precisamos conversar nesse momento no qual va-mos repassando o ano.”

Página 2

EsportesÚltimo entre os grandes a conquistar a Liber-tadores, o Corinthians conquistou o Mundial de Clubes pela 2ª vez, depois de ter ganho o torneio em 2000 – para o qual não tinha a pré-condição do título da competição Sul-Americana.

Página 6

Comportamento“Nossas definições de certo e errado, justo e in-justo, dependem de onde estamos e do que que-remos - e ambicionamos. O empregado negligen-te em seu trabalho argumenta que pelo menos ele não furta objetos da empresa.”

Página 7

A magia do Natal

Page 2: Correio do Metro Dez 2013

* Alfredo Bessow é jornalista e brasileiro

Mensagens extraídas dowww.5minutoscomjesus.blogspot.com

Espaço para fé e oração. Acesse todos os dias!

Palavra do senhor

Verdadeira religiãoEstamos vivendo dias em que se fala mui-

to em religião, em Deus, em misticismo e assim por diante. Pessoas que diziam não acreditar em Deus, de uma hora para outra, se apresentam com extremamente religiosas. Será que não existe mui-ta coisa misturada quando falamos de religião? A Bíblia Sagrada pode ajudar as pessoas a encon-trarem a verdade. Nela aprendemos que só há um Deus, um Salvador. Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (Jo 14.6). Não se deixe enganar por qualquer opinião, novidade ou religião que apa-rece. Leia a Bíblia e faça a distinção correta entre o falso e o verdadeiro. Confie em Jesus Cristo. Ele é o Salvador da humanidade. Ele é o único caminho para a vida eterna.

Deus reprimido?Deus reprimido? Muitas vezes, por causa

de sua misericórdia e compaixão, Deus reprimiu a sua indignação com os seres humanos. Ao vir ao mundo, Jesus demonstrou esse amor e misericór-dia, sofrendo em lugar dos pecadores, e, mesmo podendo ter se recusado a morrer, humilhou-se, reprimindo-se, por nós. Sabendo da paciência e do perdão de Deus, o salmista escreveu: “Acalmaste todo o teu furor e deixaste de lado o fogo da tua ira” (Sl 85.3). Deus está sempre pronto para salvar.

Luz e escudoDeus é luz e escudo. É o Deus que salva e

protege. Em meio a nossos temores, preocupa-ções e ansiedades, há em Deus um refúgio, um descanso, uma vida nova. O próprio salvador Je-sus diz que ele é a luz do mundo, a luz que veio nos tirar da escuridão. Assim, qualquer que seja a batalha que enfrentemos agora, há um Deus Sal-vador e Protetor pronto a ajudar. Por isso, “ó Se-nhorTodo-Poderoso, como são felizes aqueles que confiam em ti!” (Sl 84.12)

PanosQuando o anjo anunciou aos pastores que

Jesus nascera, disse-lhes que a prova seria que eles encontrariam uma criança enrolada em pa-nos e deitada em uma manjedoura. Anos mais tarde, Nicodemos e José de Arimatéia “pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis nos quais haviam espalhado essa mistura. Era assim que os judeus preparavam os corpos dos mor-tos para serem sepultados.” Ao preparar-se para a festa de Natal, lembre-se não apenas dos panos do bebê Jesus na manjedoura, mas do seu sacrifí-cio por amor a todos.

2 • Correio do Metrô 424 • OPINIÃO • Brasília, Dezembro de 2012

A verdadeira retrospectivaAlfredo Bessow*

Confesso que sou cada vez menos re-ceptivo a essas enfadonhas resenhas de fim de ano, pomposamente chamadas de retrospectivas. Porque elas, a bem da verdade, tentam evitar que nós mesmos façamos a nossa reflexão acerca de tudo que aconteceu, de tudo que vivemos e de tudo que enfrentamos.

Percebe-se, por vezes, até uma certa “gla-mourização” da tragédia, do bizarro ou do hu-manamente improvável. Da mesma forma, neste ano decidi restringir a quatro eventos em ter-mos de comemoração de fim de ano – ainda que, sejamos realistas, elas estão cada vez mais escassas (porque hoje são outros os tempos e empresas evitam gastos desnecessários).

Mas é um exercício insuportável o des-file de fatos, como num processo de catarse – por vezes, para que nós nos conformemos com a própria situação ou condição; noutras vezes para podermos nos imaginar em um outro mun-do. Mas no mais das vezes elas, as retrospectivas, não passam de “programas de encher linguiça”

– como o show do Roberto Carlos e esses es-petáculos de supostas “festas da virada” que são gravadas no começo de dezembro.

Por isso, prefiro a reflexão pessoal acer-ca do ano que se passou, das coisas que fiz ou deixei de fazer. Ver e lembrar de quem devo pedir desculpas e de quem espero um pedido igual. Mas acima de tudo, momento de refletir e agradecer a Deus por mais um ano – ainda que este tenha sido assustadoramente pesado, com a perda da minha mãe.

Porque o verdadeiro centro nesse dezem-bro não pode ser o “deus tv”, mas o “Deus meni-no” que nos foi enviado pelo “Deus Pai”. E é com ele que precisamos conversar nesse momento no qual vamos repassando o ano. É a ele que deve-mos pedir também perdão por eventuais falhas e deslizes que cometemos com pessoas próximas.

No entanto, eu sei que muitas vezes acha-mos mais fácil, mais simples e mais prático sim-plesmente esquecer de Deus. Ainda bem que Ele não se esquece de nós...

Page 3: Correio do Metro Dez 2013

O governador do DF, Agnelo Queiroz, anunciou uma série de medidas que vai bene-ficiar os servidores do Governo do Distrito Federal, a população de Brasília e a economia local. Entre elas, a antecipação do salário de de-zembro para 56 mil servidores no próximo dia 20; a contratação de 293 médicos efetivos para a Saúde, e a aprovação de projetos de lei favo-ráveis a várias carreiras.

As medidas refletem uma série de ações adotadas ao longo de 2012, como corte de gas-tos e redução nas contratações. “Fizemos uma economia rigorosa para organizar as finanças do GDF, que estavam descontroladas, especialmen-te no pagamento de pessoal”, destacou Agne-lo Queiroz. “Com isso, pudemos contratar nas áreas prioritárias e melhorar as condições dos servidores e do atendimento à população”, com-pletou o governador.

A antecipação salarial vai injetar cerca de R$ 412 milhões na economia do DF e dar mais tranquilidade, durante as festas de fim de ano, aos 56 mil servidores pagos com recursos do tesouro local. Outra medida anunciada foi o pa-gamento do 13° reajustado a 6,5 mil professores

temporários da Secretaria de Educação, o que representa um impacto de R$ 18 milhões na fo-lha de pagamento do GDF. “Tudo isso faz parte de nossa política de valorização do servidor”, ressaltou o governador.Gratificação – Os profissionais da Saúde com dedicação exclusiva à rede pública terão direi-to à Gratificação de Atividade. O benefício, que atende uma reivindicação antiga do setor e sela um compromisso de campanha, será incorpora-do em três etapas, a partir de 2013. Cerca de 23 mil funcionários receberão a bonificação. Reestruturação de carreira – Já o Projeto de Lei nº 1319 prevê a reestruturação remune-ratória da carreira de Auditor de Controle Interno, com a criação de uma gratificação para o cargo e elevação do piso salarial. A proposta é fruto de acordo negociado desde 2011 com a categoria e concluído após a greve ocorrida em novembro deste ano.

O outro projeto de lei cria a Gratificação Militar de Segurança Institucional (GMSI) e rees-trutura os benefícios no âmbito da Casa Militar e da Vice-Governadoria. Os órgãos estavam en-frentando dificuldades para compor os quadros

da segurança institucional das autoridades do DF e de outros Estados durante visitas à capi-tal federal. A medida vai atender 400 servidores. “Foi um resgate, por parte do governador Ag-nelo Queiroz, dessa estrutura, uma vez que a lei que amparava essas bonificações era de 2001 e não havia sofrido qualquer reajuste nos gover-nos anteriores”, explicou o chefe da Casa Militar, o tenente-coronel Rogério Leão .Folha de pagamento – De acordo com o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, as contratações e a concessão dos be-nefícios estão dentro do planejamento. Segun-do ele, os ajustes feitos pelo governo em 2012 foram fundamentais para mudar a realidade dei-xada pelas gestões anteriores, que colocaram o GDF no limite de gastos da Lei de Responsabi-lidade Fiscal.

“Só está sendo possível dar essa boa no-tícia no fim do ano, porque estamos colocando as contas em dia. Passamos um período difícil de contenção de gastos e teremos que continuar a racionalizar as despesas para planejar outras futuras contratações e melhorias para os servi-dores”, garantiu Wilmar Lacerda.

Governador anuncia benefícios para servidores do GDFAntecipação do salário de dezembro para 56 mil servidores, contratação de mais 293 médicos e aprovação de quatro projetos de lei estão entre as medidas

Brasília, Dezembro de 2012 • GERAL • Correio do Metrô 424 • 3

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4 • Correio do Metrô 424 • BEM VIVER • Brasília, Dezembro de 2012

GDF prepara festa para a virada de anoBrasilienses vão comemorar o réveillon com muita música e a tradicional queima de fogos. A festa na Esplanada contará com artistas locais e nacionais, inclusive a cantora Ellen Oléria, ganhadora do The Voice

O Governo do Distrito Federal está preparando uma grande festa para comemorar a chegada de 2013. Na Esplanada dos Ministérios, além da tradicional

queima de fogos à meia-noite, que deve durar quase 30 minutos, vários shows de artistas locais e nacionais vão animar os brasilienses. A cantora Ellen Oléria, vencedora do programa The Voice, da Rede Globo, está entre as atrações da noite. A expectativa é que 100 mil pessoas passem a virada do ano na Esplanada.

Hoje, logo após chegar a Brasília, sua pri-meira parada foi no Palácio do Buriti, onde foi recebida pelo governador Agnelo Queiroz, acom-panhado da primeira-dama, Ilza Queiroz. Durante o encontro, o governador anunciou as atrações para as festividades de fim de ano, que somaram um investimento de R$ 8 milhões, incluindo o Ré-veillon da Prainha, nas margens do Lago Paranoá.

“Ellen é um orgulho para nossa cidade e contar com ela para o réveillon é um momen-to elevado para Brasília. Uma cantora local, que está ganhando o mundo com seu talento é

maravilhoso e mostra a força cultural dos nos-sos artistas”, comemorou o governador.

A artista – Formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB), a cantora, compositora e instrumentista autodidata Ellen Oléria nasceu em Brasília e foi criada no Cha-parral, região entre Taguatinga e Ceilândia. Com uma voz marcante, ela surpreendeu no The Voice ao misturar bossa nova, funk, hip-hop, MPB, sam-ba, soul e poesia nas letras e melodias próprias.

“Brasília me recebe com carinho desde que comecei a cantar, e é meu desejo estar aqui no réveillon. Quero agradecer ao povo do Dis-trito Federal, Taguatinga e Ceilândia de uma ma-neira especial, que foram os locais que alimenta-ram por tanto tempo meu imaginário”, lembrou a cantora. “Onde eu for neste mundo levarei essa terra no meu coração”, ressaltou Ellen Olério.

O secretário de Cultura, Hamilton Perei-ra, destacou que já contava com a participação da artista nas festividades da capital, indepen-dente do resultado no The Voice. Depois que a cantora se apresentar na Esplanada, participará

em seguida do réveillon em Copacabana, no Rio de Janeiro. “Acompanhamos e apoiamos ela des-de o início. Brasília quer Ellen aqui, mas também a queremos lá, onde mostrará todo o talento dela”, afirmou Pereira.

Programação – A festa começa com a apresentação Banda Na Lata, prevista para as 20h. A banda brasiliense Plebe Rude, que come-çou a tocar nos anos 80, entra no palco às 21h, acompanhada da banda Etno e do cantor Dilo D’Oliveira, também de Brasília. Às 22h começa um dos shows mais esperados da noite, com a cantora Ellen Oléria.

Outra programação aguardada é o san-foneiro Dominguinhos, que fará um show em homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga. Na sequência, a Bateria da Virada abrirá o ano de 2013 com muito samba, seguida pelo espetáculo Curvas do Samba, com as cantoras Renata Jam-beiro, Dhi Ribeiro, Tereza Lopes e Ana Cristina. Passando do samba para o sertanejo, a festa termina com as apresentações da cantora Paula Fernandes e da dupla Fernando e Sorocaba.

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Brasília, Dezembro de 2012 • BEM VIVER • Correio do Metrô 424 • 5

GDF prepara festa para a virada de anoBrasilienses vão comemorar o réveillon com muita música e a tradicional queima de fogos. A festa na Esplanada contará com artistas locais e nacionais, inclusive a cantora Ellen Oléria, ganhadora do The Voice

Programação oficial – Esplanada dos Ministérios20h – Banda Na Lata21h – Plebe Rude com participação da banda Etno e Dilo D›Oliveira22h – Ellen Oléria23h – Dominguinhos (Homenagem a Luiz Gonzaga)0h – Bateria da Virada0h30 – Curvas do Samba (Renata Jambeiro, Dhi Ribeiro, Tereza Lopes e Ana Cristina).1h30 – Paula Fernandes2h30 – Fernando e Sorocaba

Prainha17h – Os Crioulos18h – Oya Bagan19h – Xaxará de prata20h – Asé Dudu21h – Cortejos – toque para orixás, umbanda e candomblé1h – Orkestra Rumpilezz2h – Obará3h – Pé de Cerrado4h – Requebrarte

Como nos anos anteriores, a segurança estará garantida com uma operação especial da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que reforçará toda a área da Esplanada. O policia-mento também será reforçado na Rodoviária e nas linhas de ônibus, com presença, inclusive, de policiais à paisana.

A volta para casa também está assegura-da. O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) vai aumentar o quantitativo de linhas de ônibus para atender a Rodoviária do Plano Piloto e todas as cidades do DF na noite de 31 de dezembro e madrugada de 1º de janeiro. O metrô também vai trabalhar com uma operação especial de fim de ano. No dia 31 os trens circu-larão das 6h às 2h do dia 1º de janeiro.

Réveillon da Prainha – Às margens do Lago Paranoá, próximo à Ponte Costa e Silva, muitas pessoas costumam comemorar a virada do ano, onde, tradicionalmente, há oferendas à Iemanjá. A programação no local começa a partir das 17h com cortejos – toques para orixás, da umbanda e do candomblé – e apresentações dos grupos Os Crioulos, Oya Bagan, Xaxará de Pra-ta, Asé Dudu, Orkestra Rumpilezz, Obará, Pé de Cerrado, Requebrarte.

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6 • Correio do Metrô 424 • ESPORTE • Brasília, Dezembro de 2014

Corinthians fatura mais um Mundial para o Brasil

Time do Itaquerão conquista o mundial pela segunda vez, ficando atrás apenas do São Paulo e do Santos com três conquistas

Último entre os grandes clubes brasilei-ros a conquistar a Libertadores da América, o Corinthians conquistou o Mundial de Clubes pela segunda vez, depois de ter ganho o torneio em 2000 – para o qual não tinha a pré-condição do título da competição Sul-Americana. A vitó-ria contra o Chelsea foi significativa, porque faz com que o time do Itaquerão passe a contar com duas conquistas, ainda atrás de Santos e o São Paulo que contam com três conquistas cada.

O Mundial deste ano, disputado no Japão, mostrou a retomada da hegemonia do futebolo mundial por times da “nuestra américa”, depois de cinco conquistas seguidas de times europeus. A conquista do clube paulista também serve para quer a torcida esqueça dois fiascos homéricos de times brasileiros nas edições 2010 e 2011.

Mazembe DayEm 2010, o time do Inter - que só havia

ganho a Libertadores de 2006 após ter sido vergonhosamente ajudado pelo juiz que afanou o Nacional de Montevidéu em pleno Beira Rio (anulando dois gols de modo criminoso) – pro-

piciou o maior fiasco da história recente do fu-tebol brasileiro. Uma vergonha que até hoje faz a festa dos gremistas que até criaram o Mazembe Day – comemorado em 14 de dezembro. A der-rota para o time do Congo mostrou que o clube gaúcho é uma espécie de Once Caldas...

Em 2011, o Santos foi impiedosamente massacrado pelo Barcelona. Levou um vareio de bola que até hoje a turma da Vila Belmiro quer saber qual o trator que passou por cima do time do Peixe. Foi 4 a 0, mais uma aula de futebol, ao ponto de Neymar não conseguir nenhuma joga-da em toda partida.

Goleiro, o melhor em campoO jogo contra o Chelsea foi o típico jogo

que o Corinthians do técnico Tite prioriza: uma defesa bem postada, retenção de bola e sorte, muita sorte. Não que o time inglês tenha jo-gado grande coisa, mas a verdade é que jogou bem mais do que os brasileiros, teve inúmeras chances de fazer – transformando o goleiro Cássio, ex-Grêmio, em melhor jogador da par-tida e da competição.

Depois da partida, os ingleses reconhe-ceram que caíram diante de um goleiro a quem chamara de “tigre”, com um queixo digno de Bóris karloff, o goleiro de Veranópolis (RS) surgiu no Grêmio e foi vendido ainda em 2007 para o PSV da Holanda, onde jamais conseguiu se firmar. Voltou ao Brasil no começo desse ano e foi decisivo na Libertadores – quando salvou o Corinthians em jogada de Diego Sou-za então jogador do Vasco; e no Mundial em vários momentos.

Além de Cássio, Alessandro, Rafael Santos, Douglas, também o treinador Tite despontou no Grêmio quando venceu a Copa do Brasil de 2001 com um show de bola em pleno Morumbi...

Palmeiras na B...A alegria dos corintianos em 2012 foi re-

almente completa – porque além das conquistas, viu o Palmeiras, seu principal desafeto, despencar para a segundona no Brasileirão. Assim, a festa está completa e haverá flauta, muita flauta nós próximos meses. Ou, quem sabe pelos próximos anos - se o Palmeiras n]ao voltar para a elite....

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Limites entre o certo e o errado de cada um

O encontro era entre amigas e a conversa estava animada. Entre elogios e trocas de gentilezas, cada qual ia contando suas aven-

turas e desventuras. O burburinho de vozes femininas foi subitamente interrompido por uma aguda freada logo abaixo da janela do apartamento. Um susto. Todas correram para ver o que acontecera. Nada sério, mas os ras-tos negros no asfalto traçavam paralelas de verdadeiro constrangimento. O pequeno inci-dente mudou o rumo da conversa. Batons e viagens deram lugar a questões mais sérias ati-nentes à vida e ao direito. O clima mudou. Ex-cesso de velocidade, desrespeito ao sinal ver-melho, estresse de motoristas obsessivamente apressados e, finalmente, a lei mais rígida para motoristas alcoolizados. Nesse momento, o grupo que, até então, parecia monocórdico, sofreu sua primeira rachadura quando alguém vociferou um surpreendente “isso é babaqui-ce, cara!”. Outro susto. Alias, outros sustos. Primeiro, o vocabulário era incomum para a pessoa que fez a observação. Depois, a opinião em si, tão na contramão do que todas conside-ravam racional e razoável. Como não poderia deixar de ser, iniciou-se acalorada discussão.

De um lado, a defesa do direito à vida de pedestres e de outros motoristas e pas-sageiros. De outro, a apologia da liberdade de fazer com o próprio corpo o que cada um bem entende - nesse caso, abastecê-lo de ál-cool. Para a maioria, a responsabilidade pelos próprios atos; para a outra amiga, o desejo de poder alterar o próprio estado de consciência. A equação parecia muito primária, simples de entender: bebida + volante = perigo de aci-dente. Mas uma voz destoava e, apaixonada-mente, defendia seu ponto de vista.

Somos assim, nós, os seres humanos. Defendemos com paixão, às vezes sem usar a razão, aquilo desejamos fazer, mesmo que isso

possa trazer graves consequências a nós e a outras pessoas. Somos capazes de enxergar as falhas dos outros, sobretudo quando fazem coisas que não nos apecetem, mas nos abra-çamos com empenho visceral a nossas pai-xões. Se há conflito entre razão e paixão, en-tortamos nossos argumentos até que eles se amoldem ao que desejamos, já que abrir mão não faz parte do rol de comportamentos de-sejáveis em nossa cultura capitalista de ganhos obrigatórios. Mas todos temos boas justificati-vas para nossos atos.

Nossas definições de certo e errado, justo e injusto, dependem de onde estamos e do que queremos - e ambicionamos. O em-pregado negligente em seu trabalho argumen-ta que pelo menos ele não furta objetos da empresa. O que furta diz que leva para casa apenas coisas que considera de pequeno va-lor. O que assalta defende-se afirmando que se apropria de objetos e de valores, mas que nunca matou ninguém. O que matou diz que agiu em legítima defesa, mas que não o faria se não houvesse necessidade. O que tirou a vida de outros a sangue frio ainda se vê como vítima das circunstâncias. Alguns, no entanto, conseguem fazer o doloroso e imprescindível exercício da autocrítica.

Aqui nós tropeçamos. Ver os erros dos outros é muito fácil. Justificar os nossos é quase simples. Mas encarar nosso lado obscuro, re-conhecer nossas falhas - bem, isso são outros quinhentos. Não podemos deixar que nossa consciência veja nossas próprias manchas, pois somos prestos a apontar o dedo para as nó-doas alheias, a desqualificar os “imperfeitos”. Se somos incompassivos com os erros de nossos semelhantes, somos igualmente intransigentes com nossas próprias falhas, por isso evitamos encará-las. E, se não procuramos compreender nossas reais motivações, não abdicamos de coi-sas que fazem mal a nós mesmos e aos outros.

Nos dias atuais, poucos são aplaudidos por pedir desculpas, muito menos perdão. Existe uma necessidade neurótica de não aceitar pon-derações de outros, de se recusar a rever os pró-prios valores e comportamentos. Chega a ser humilhante dizer “eu estava errado”. Numa so-ciedade onde tudo é relativo, vergonha é recon-siderar. Num mundo onde a liberdade é cultuada, acabamos perdendo o parâmetro dos limites da própria liberdade que precisa respeitar o direito alheio. Essa coisa de respeito, aliás, foi desonrosa-mente relegada ao estigma de moralista. O mun-do moderno conseguiu transformar o conceito de moral em pensamento reacionário, oposto à liberdade. Moralista é palavra ofensiva. Ninguém quer ter esse rótulo. Entre os medos modernos, está o de receber etiquetas desse naipe. Ensina--nos o bom Aurélio que moralista é “pessoa que é autora de obras de moral” e que a moral é um “conjunto de regras e princípios que regem determinado grupo”, estando também ligada a “bons costumes” e ao “tratado sobre o bem e o mal”. E aqui entramos no aspecto incômodo da moral. Se nosso pensamento é relativizante, não podemos raciocinar em termos de bem e mal, certo e errado. Cada qual tem o direito de traçar suas próprias verdades, rejeitando o pensamento compartilhado. Assim, cada indivíduo define para si mesmo o que é bom e o que é mau. Cada um cria sua moral individual podendo moldá-la, é claro, aos próprios desejos e rejeitando a moral social, coletiva e, evidentemente, restritiva em al-guns pontos. Estamos formando pessoas que se envergonham de respeitar os semelhantes e que carecem de estrutura emocional para abdicar de qualquer prazer, mesmo que por causas nobres. Talvez precisemos fazer as pazes com os concei-tos de moral, de bem comum, de ideais coletivos. Caso contrário, as sete bilhões de mentes que habitam nosso pequeno planeta correm o risco de padecer de solidão em um mundo sem soli-dariedade e destituído de ideais comuns.

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S a i b a c o m o v o c ê p o d e a j u d a r n o c o m b a t e à d e n g u e :

O GDF já está fazendo a sua parte, com agentes de saúde que vão de casa em casa para orientar os moradores. Mas é fundamental que todos participem: evite água parada, acúmulo de lixo, receba os agentes e convoque seus vizinhos. Com apenas dez minutos da sua semana, você faz tudo que precisa. Vista a camisa do combate à dengue para continuarmos vencendo essa luta.

Feche bem os sacos de lixo e deixe-os fora do alcance de animais.

Coloque o lixo em sacos plásticos e

mantenha a lixeira bem fechada.

Mantenha a caixa d’água bem fechada e com uma tela no ladrão.

Mantenha as garrafas com a boca virada

para baixo.

Caixa d’águaMantenha a caixa d’água bem fechada e com uma tela no ladrão. Tonéis e barris Mantenha bem tampados tonéis e barris de água. Tanques Lave semanalmente por dentro com escova e sabão os tanques de água. Cacos Coloque areia dentro dos cacos que possam acumular água. Calhas Remova folhas, galhos e tudo que impeça a água de correr pelas calhas. Laje Não deixe água acumulada sobre a laje. Pratinhos e vasos Encha os pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda. Opção pratinhos Elimine ou lave os pratinhos de plantas com escova, água e sabão uma vez por semana. Plantas aquáticas Troque a água dos vasos de plantas aquáticas e lave-os com escova, água e sabão semanalmente. Garrafas Mantenha as garrafas com a boca virada para baixo. Lixo Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Sacos de lixo Feche bem os sacos de lixo e deixe-os fora do alcance de animais.

Encha os pratinhos de vasos de plantas com

areia até a borda.

Troque a água dos vasos de plantas

aquáticas e lave-os com escova, água e

sabão semanalmente.

Elimine ou lave os pratinhos de plantas

com escova, água e sabão uma

vez por semana.

Mantenha bem tampados tonéis e barris de água.

Lave semanalmente por dentro com escova

e sabão os tanques de água.

Remova folhas, galhos e tudo que impeça a água

de correr pelas calhas.

Não deixe água acumulada sobre a laje.

Coloque areia dentro dos cacos que possam

acumular água.

Se a gente naO Se mexer, a dengue tOma cOnta.