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ATENÇÃO (Continua na pág. 2) CORREIO DO PLANALTO Prolegómeno [email protected] CORREIO DO PLANALTO já pode ser lido em versão digital Consulte o site: CERCIMONT QUINZENÁRIO - ANO XXXVIII - N. o 684 -30.NOVEMBRO 2014 Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00 Correio do Planalto faz hoje, dia 30 de Novembro de 2014, quarenta anos. Aposto, dobrado contra singelo, que ninguém se vai lembrar disso. Pois a mim deixa-me a pensar em muita coisa. Nos quarenta anos que os hebreus fugidos do Egito levaram a atravessar o deserto do Sinai a caminho da Terra Prometida. Nos quarenta dias que Jesus passou num ermo, onde foi tentado pelo diabo. Nos quarenta dias da quaresma que as beatas da minha terra passavam a pão e água. A quarentena a que os passageiros de barcos suspeitos são obrigados antes de saírem para a rua. Nos quarenta séculos que Napoleão invocou diante das Pirâmides do Egito. E não me lembro de mais nada. Perdão. Lembro- me perfeitamente de há quarenta anos Correio do Planalto ter feito brilhar a espada flamejante nas trevas medievais de Barroso e exclamado: -”Deus o quer!” -Julgas-te algum “cruzado”? -Não me julgo. Sou-o. -E o cavalo e respetivos arreios, a armadura, o elmo, o escudo, a lança, a espada, as esporas? -Já mandei perguntar a D. Quixote de La Mancha, que me dizem ter ganho juízo e recolhido a penates, se me queria vender ou alugar as armas e o Rocinante? -E que é que ele te respondeu? -Que desculpasse, mas que a família lhe vendera as armas a um ferro-velho, e que o seu garboso e invencível bucéfalo esticara o pernil numa manjedoura vazia. -Triste fim para uma besta tão célebre. E atirou-o aos cães, não? -Não. Fez-lhe um enterro condigno e pediu ao seu amigo português Nicolau Tolentino o seguinte epitáfio: “Aqui piedoso entulho os ossos come Do mais fiel, mais rápido sendeiro. Que fora eterno, a não morrer de fome.” -E agora? -Já falei com o Tomé da Volta, o melhor picador de burros das sete léguas em redor, para me arranjar cavalgadura. -Um cavaleiro precisa de um lábaro. Já escolheste o teu? -Uma tela branca debruada a azul com as palavras “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” estampadas a vermelho. Até 2017 a CERCIMONT (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Montalegre) passa a ter Fernando Rodrigues, ex-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, como líder. Um trunfo de peso, assim foi dito na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos socias para o triénio 2014-2017. A instituição acredita que levar a figura de Fernando Rodrigues para a presidência pode catapultar a instituição para um outro patamar. É assim que pensa o novo e o antigo corpo diretivo. Daí que não tivesse sido estranho a chuva de elogios que recebeu: «nada melhor do que termos ao leme desta nossa embarcação o professor Fernando. Foi com imenso prazer e é com imenso orgulho que faço parte desta nova equipa. O professor Fernando, com toda a experiência e as vivências que tem, e com o “jogo de cintura” que é necessário fazer, Novos órgãos sociais (2014-2017) O antigo presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Fernando Rodrigues, é o novo líder da CERCIMONT. Os novos órgãos socias, para o triénio 2014- 2017, foram empossados numa cerimónia realizada no antigo ciclo de Montalegre. vai ser uma pedra angular da CERCIMONT», palavras da presidente cessante, Adalgisa Babo. «MUITA COISA TEM SIDO FEITA» Fundada a 1 de outubro de 2011, a CERCIMONT tem revelado trabalho variado. Na hora de prestar contas, a ex- presidente afirmou: «muita coisa tem sido feita. Vendemos pirilampos e calendários. Fizemos uma caminhada solidária, a nossa gala e vamos ter, no dia 7, uma tarde de zumba solidário. Está a decorrer um curso de formação para cerca de 20 jovens. Temos uma turma em Montalegre e outra em Chaves. Estão felizes!». Sem se deter, Adalgisa Babo confidenciou: «para nós está a ser um caminho de aprendizagem com imensos obstáculos. Por vezes senti vontade de virar as costas mas lembro-me da frase de uma mãe que me disse um dia: “professora...nem posso morrer em paz! Nem isso consigo. Quando eu morrer, o que será do meu filho?”. É isto que me dá alento para continuar». (Continua na pág. 2) Um dos locais mais nobres da cidade do Porto acolhe, no fim de semana de 13 e 14 de dezembro, mais uma campanha de promoção dos produtos locais levada a cabo pela Câmara Municipal de Montalegre. Desta vez é a zona da Alfândega onde Montalegre irá exibir o que de melhor sabe fazer. É a terceira edição da SABOREARTE , aposta que o município tem abraçado desde a primeira hora, como sublinha o presidente da autarquia, Orlando Alves: «vamos, uma vez mais, estar no Porto. desta vez numa parceria com a Alfândega que talvez seja o espaço mais qualificado da cidade. É um espaço onde se fazem os grandes eventos. É lá que vamos estar com os produtores que queiram vender fumeiro». O edil aproveita para lançar um apelo a todos aqueles que queiram sinalizar o bom nome do concelho numa terra onde Nos próximos dias 13 e 14 de dezembro, na Alfândega do Porto, o município de Montalegre volta a promover os produtos locais. Pelo terceiro ano consecutivo na SABOREARTE, a autarquia aposta forte numa campanha que é uma espécie de “aperitivo” do que irá suceder na próxima Feira do Fumeiro. Nos dias 13 e 14 de dezembro Montalegre promove produtos locais na Alfândega do Porto habita um dos públicos mais fiéis da Feira do Fumeiro: «apelo que se mobilizem, que estejam presentes e que se aprumem na qualidade naquilo que levarem». RESTAURANTE CONCELHIO Esta edição da SABOREARTE apresenta um trunfo que promete arrastar muitos curiosos e amantes da gastronomia barrosã. Orlando Alves explica: «complementarmente, vai estar um restaurante da região, num espaço muito solicitado, onde irá ter oportunidade de desenvolver um fim de semana gastronómico com os produtos do Barroso, sendo mais uma forma de divulgarmos a nossa terra». Refira-se que este evento é uma espécie de “mini Feira do Fumeiro”, cuja próxima edição ocorre na vila de Montalegre de 22 a 25 de Janeiro.

CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · fugidos do Egito levaram a atravessar o deserto do Sinai a caminho da Terra Prometida. Nos quarenta dias que Jesus passou num ermo, ... É

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ATENÇÃO

(Continua na pág. 2)

CORREIO DO PLANALTOProlegómeno

a o u t r a v o z 0 @ g m a i l . c o m

CORREIO DO PLANALTOjá pode ser lido em versão digital

Consulte o site:

CERCIMONT

QUINZENÁRIO - ANO XXXVIII - N.o 684 -30.NOVEMBRO 2014 w Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista w Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00

Correio do Planalto faz hoje, dia30 de Novembro de 2014, quarentaanos.

Aposto, dobrado contra singelo, queninguém se vai lembrar disso. Pois amim deixa-me a pensar em muita coisa.Nos quarenta anos que os hebreusfugidos do Egito levaram a atravessar odeserto do Sinai a caminho da TerraPrometida. Nos quarenta dias queJesus passou num ermo, onde foitentado pelo diabo. Nos quarenta diasda quaresma que as beatas da minhaterra passavam a pão e água. Aquarentena a que os passageiros debarcos suspeitos são obrigados antesde saírem para a rua. Nos quarentaséculos que Napoleão invocou diantedas Pirâmides do Egito. E não melembro de mais nada. Perdão. Lembro-me perfeitamente de há quarenta anosCorreio do Planalto ter feito brilhar aespada flamejante nas trevas medievaisde Barroso e exclamado:

-”Deus o quer!”-Julgas-te algum “cruzado”?-Não me julgo. Sou-o.-E o cavalo e respetivos arreios, a

armadura, o elmo, o escudo, a lança, aespada, as esporas?

-Já mandei perguntar a D. Quixote deLa Mancha, que me dizem ter ganhojuízo e recolhido a penates, se mequeria vender ou alugar as armas e oRocinante?

-E que é que ele te respondeu?-Que desculpasse, mas que a família

lhe vendera as armas a um ferro-velho,e que o seu garboso e invencívelbucéfalo esticara o pernil numamanjedoura vazia.

-Triste fim para uma besta tãocélebre. E atirou-o aos cães, não?

-Não. Fez-lhe um enterro condigno epediu ao seu amigo português NicolauTolentino o seguinte epitáfio:

“Aqui piedoso entulho os ossos comeDo mais fiel, mais rápido sendeiro.Que fora eterno, a não morrer de

fome.”-E agora?-Já falei com o Tomé da Volta, o

melhor picador de burros das seteléguas em redor, para me arranjarcavalgadura.

-Um cavaleiro precisa de um lábaro.Já escolheste o teu?

-Uma tela branca debruada a azulcom as palavras “Liberdade, Igualdadee Fraternidade” estampadas a vermelho.

Até 2017 a CERCIMONT (Cooperativade Educação e Reabilitação de CidadãosInadaptados de Montalegre) passa a terFernando Rodrigues, ex-presidente daCâmara Municipal de Montalegre, comolíder. Um trunfo de peso, assim foi dito nacerimónia de tomada de posse dos novosórgãos socias para o triénio 2014-2017. Ainstituição acredita que levar a figura deFernando Rodrigues para a presidênciapode catapultar a instituição para umoutro patamar.

É assim que pensa o novo e o antigocorpo diretivo. Daí que não tivesse sidoestranho a chuva de elogios que recebeu:«nada melhor do que termos ao lemedesta nossa embarcação o professorFernando. Foi com imenso prazer e é comimenso orgulho que faço parte desta novaequipa.

O professor Fernando, com toda aexperiência e as vivências que tem, e como “jogo de cintura” que é necessário fazer,

Novos órgãos sociais (2014-2017)O antigo presidente da Câmara

Municipal de Montalegre,Fernando Rodrigues, é o novolíder da CERCIMONT. Os novosórgãos socias, para o triénio 2014-2017, foram empossados numacerimónia realizada no antigo ciclode Montalegre.

vai ser uma pedra angular daCERCIMONT», palavras da presidentecessante, Adalgisa Babo.

«MUITA COISA TEM SIDO FEITA»Fundada a 1 de outubro de 2011, a

CERCIMONT tem revelado trabalhovariado.

Na hora de prestar contas, a ex-presidente afirmou: «muita coisa tem sidofeita. Vendemos pirilampos e calendários.Fizemos uma caminhada solidária, anossa gala e vamos ter, no dia 7, umatarde de zumba solidário. Está a decorrer

um curso de formação para cerca de 20jovens. Temos uma turma em Montalegree outra em Chaves. Estão felizes!». Semse deter, Adalgisa Babo confidenciou:«para nós está a ser um caminho deaprendizagem com imensos obstáculos.

Por vezes senti vontade de virar ascostas mas lembro-me da frase de umamãe que me disse um dia:“professora...nem posso morrer em paz!Nem isso consigo. Quando eu morrer, oque será do meu filho?”. É isto que me dáalento para continuar».

(Continua na pág. 2)

Um dos locais mais nobres da cidadedo Porto acolhe, no fim de semana de 13e 14 de dezembro, mais uma campanhade promoção dos produtos locais levadaa cabo pela Câmara Municipal deMontalegre. Desta vez é a zona daAlfândega onde Montalegre irá exibir o quede melhor sabe fazer. É a terceira ediçãoda SABOREARTE , aposta que omunicípio tem abraçado desde a primeirahora, como sublinha o presidente daautarquia, Orlando Alves: «vamos, umavez mais, estar no Porto. desta vez numaparceria com a Alfândega que talvez sejao espaço mais qualificado da cidade. Éum espaço onde se fazem os grandeseventos. É lá que vamos estar com osprodutores que queiram vender fumeiro».O edil aproveita para lançar um apelo atodos aqueles que queiram sinalizar obom nome do concelho numa terra onde

Nos próximos dias 13 e 14 de dezembro, na Alfândega do Porto, o municípiode Montalegre volta a promover os produtos locais. Pelo terceiro anoconsecutivo na SABOREARTE, a autarquia aposta forte numa campanha que éuma espécie de “aperitivo” do que irá suceder na próxima Feira do Fumeiro.

Nos dias 13 e 14 de dezembro

Montalegre promove produtos locais na Alfândega do Porto

habita um dos públicos mais fiéis da Feirado Fumeiro: «apelo que se mobilizem, queestejam presentes e que se aprumem naqualidade naquilo que levarem».

RESTAURANTE CONCELHIOEsta edição da SABOREARTE

apresenta um trunfo que promete arrastarmuitos curiosos e amantes dagastronomia barrosã. Orlando Alvesexplica: «complementarmente, vai estarum restaurante da região, num espaçomuito solicitado, onde irá ter oportunidadede desenvolver um fim de semanagastronómico com os produtos doBarroso, sendo mais uma forma dedivulgarmos a nossa terra».

Refira-se que este evento é uma espéciede “mini Feira do Fumeiro”, cuja próximaedição ocorre na vila de Montalegre de 22a 25 de Janeiro.

2 – CORREIO DO PLANALTO

Prolegómeno(Continuação da pág. 1)

Empresas Familiares por: João Medeiros Pereira

(Continuação do número anterior)

Locais onde as ASSINATURAS do“Correio do Planalto” podem ser pagas:

w Rádio Montalegre - Travessa do Polo

Norte 5470-251 MONTALEGRE.

w PISÕES - Restaurante Sol e Chuva.

w SALTO - Papelaria Milénio - Rua Central,

Ed. Igreja Nova, 77-A - Loja 3.

w Do País: transferência bancária para a conta

do BPI: NIB 0010 0000 1598 7370 0017 7.

w Do estrangeiro: IBAN: PT50 0010 0000 1598

7370 0017 7.

w Directamente para a Delegação do Porto: Rua

Rodrigo Álvares, 61, 2º Dt. - 4350-278 PORTO

(por cheque, vale de correio ou moeda corrente).

Locais onde o “Correio do Planalto” está à venda:w MONTALEGRE: - Quiosque Estrela Norte.

w SALTO: - Papelaria Milénio. (Continua no Próximo número)

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-Isso é o lema da Revolução Francesa.-Passa a ser o meu.-Ou eu me engano muito ou tu andaste a

ler o “Ivanhoé”, de Walter Scott, e o rimanceD. Gaifeiros e a princesa Melisendra que aminha avó costumava cantar, numa vozmuito doce, sentada na varanda, a fazerrenda, ao sol.

-Tenho lido tudo o que sobre as cruzadasme tem vindo à mão e sou admiradorferrenho de Ricardo Coração de Leão e deSaladino.

-Saladino era muçulmano.-Para mim os homens são todos iguais,

independentemente da cor da pele ou dareligião que professam.

-O que me parece é que D. Quixote de LaMancha ensandeceu a ler livros sobre acavalaria andante. Tu estás a ensandecera ler livros sobre as cruzadas.

-A mim basta-me a “Jerusalém Libertada“ de Torcato Tasso. Grande poeta, TorcatoTasso! Consegue transmitir-nos, em versosde um lirismo e de uma perfeiçãoinexcedíveis, um ideal de heroísmo esantidade.

E então aqueles amores entre Tancredoe Clorinda e Olindo e Sofrónia deixam todaa gente maluca. Eu fiquei.

-Bem me parecia que por detrás desseentusiasmo todo havia coisa.

-O desejo de ser armado cavaleiro.-E ires libertar os lugares santos das

mãos dos muçulmanos.-Não. As minhas ambições não vão tão

longe. Quero apenas libertar Barroso daignorância, do fanatismo e da hipocrisia.

-Eu te dou a minha bênção.-Tu vens comigo na qualidade de

escudeiro e encarregado das provisões deboca. Já te encomendei burro e alforges.

-E eu te juro, à fé de quem sou, que nuncaos encontrarás vazios.

-Avante, companheiro! Deus o quer!Este diálogo tem quarenta anos.

Entretanto os alforges foram ganhando teiasde aranha. Resta-me deitá-los às costas, irde porta em porta e, em vez de gritar “Deuso quer!”, dizer, na voz mais plangente deque for capaz:

-Esmola ao pobre!

VIVA BARROSO!

A eficácia do CF pode ser acrescida coma estipulação de uma agenda, para cadareunião, que deve ser respeitada. A agenda,no inicio, ajuda a institucionalizar o CF.

Alguns temas são recorrentes nos CF, aolongo das diversas etapas da empresafamiliar, tais como quais são os valores dafamília, como podem estes valores serpreservados e ensinados às geraçõesseguintes e como se deve pautar orelacionamento da família com a empresa.Os temas abordados no CF aumentam oudiminuem de importância à medida que afamília progride na etapa dedesenvolvimento da família. Na fase JovemEmpresa Familiar e Entrada na Empresa oconselho dedicará a maior parte do tempoem questões de educação e socializaçãoda geração mais nova, bem como naresolução dos assuntos relacionados, coma propriedade e a carreira.

O CF na fase trabalhar em conjunto temum papel fundamental na resolução deconflitos no seio da família em expansão.São inúmeras as questões que poderão ternecessidade de ser resolvidas nesta fase.

Na fase Passagem da Batuta o CF,previsivelmente será dominado pelaquestão da sucessão.

O CF é considerado, pelos diversosautores, como um órgão imprescindível naEF à medida que a empresa se vaidesenvolvendo e passando pelas diversasfases do seu desenvolvimento.

“Quando se trata de empresas familiaresque conseguiram o desenvolvimento e quetêm a intenção de passar as geraçõesseguintes, conservando o seu carácter deempresa familiar, provavelmente terãoavançado para outro órgão para gerir asrelações família-empresa, como o Conselhode Família e, assegurado odesenvolvimento e aplicação das regrasnestas relações com o Protocolo Familiar”(Gallo, Ribeiro, 1996: 60).

Cada família deve redigir um PF ouConstituição Familiar no sentido dedisciplinar todo o envolvimento entre afamília e a empresa e o inverso. A temáticadestes instrumentos será analisada numcapítulo mais á frente.

4.4. As estruturas orientadas paraa empresa para promover o seudesenvolvimento

Os autores (Gersick et al 1997: 244),referem ser constantemente surpre-endidos, ao analisar as empresasfamiliares, ao observar como a equipa degestão reage de uma forma reactiva aocrescimento e às necessidades. Osautores referem que o desenvolvimento daempresa requer a antecipação dasnecessidades de recursos humanos paraa próxima etapa. O processo derecrutamento, selecção e treino, paraenfrentar cada etapa, pode demorar anos aser preparado. Contudo verificaram que asempresas não estão dotadas de umaestrutura que planei e treine adequa-

damente. Quando a empresa dispõe de umdepartamento de recursos humanosnormalmente estará direccionado paraoutras vertentes descurando as questõesrelacionadas com a estratégia e aantecipação do desenvolvimento da gestão.

Os autores referem que o desen-volvimento da gestão é um processocontínuo em qualquer empresa iniciando-se na etapa de Start-Up.

A gestão da carreira dos elementos dafamília pode-se tornar importante nasetapas de desenvolvimento Trabalhar emConjunto e Passagem da Batuta. Referem,pela sua experiência, que se o processofor bem conduzido na etapa Trabalhar emConjunto o impacto pode ser de tal formapositivo que pode amenizar a situação deansiedade que caracteriza o período antesda etapa Passagem da Batuta.

Se os critérios para avaliação dos líderesda próxima geração ficarem bem definidosaquando da entrada dos potenciaissucessores, para a empresa, a escolhaserá objectiva. Quando for necessárioefectuar escolhas elas serão quase óbviaspara os accionistas.

4.4.1. A Importância da Equipa deDesenvolvimento de Gestores dasucessão

A experiência prática dos autores daUniversidade de Harvard, tais comoGersick, Davis e Lansberg, recomenda aexistência de uma equipa com as funçõesde desenvolver gestores cuja utilidade podeser de grande importância para a empresa.À equipa será atribuída a responsabilidadede antecipar e planear o desenvolvimentode talentos para ocupar as posições chavede gestão, no futuro, com enfoque especialnos MF.

Os autores recomendam que a equipaseja composta pelo proprietário/gestor, peloresponsável dos recursos humanos e pelosresponsáveis dos departamentos chave daempresa. Consideram que o ideal seráuma equipa composta por quatro a seiselementos.

Os candidatos a ocupar posições chavena empresa, recomendam os autores, nãodevem fazer parte desta equipa pois afunção principal é discutir a carreira e aperformance que levará à escolha dosucessor.

Relativamente aos gestores pertencentesà família, a equipa deverá ser orientadapelas políticas e objectivos da famíliaproprietária em articulação com o CF.Contudo é importante que a equipa dedesenvolvimento de gestão não se deixeenvolver pelas políticas familiares. A equipadeve-se orientar para as necessidades daempresa.

Depois de a família ter transmitido a suafilosofia de base a equipa deve-se isolardos MF que procuram tentar influenciar asescolhas.

Os accionistas não devem fazer lobby nosentido de destinar os lugares devisibilidade aos seus filhos. Se as decisõesda equipa forem influenciadas por algum

gestor sénior então a credibilidade de todoo processo é posta em causa.

É referido pelos autores, especialmentequando existem já muitos elementos dafamília envolvidos na empresa, que muitasfamílias para proteger a integridade doprocesso entregam a gestão das carreirasdos gestores, pertencentes à família, a umaequipa de desenvolvimento de gestoresconstituída por elementos de fora da família.É comum esta equipa ser mandatada paratomar decisões objectivas. Serve comoórgão consultivo do proprietário/gestor. Aequipa fornece a informação mas é aoproprietário/gestor que cabe a decisão final.Quando as actuações da família, daadministração e da equipa não estão emsintonia é o proprietário/gestor que inicia oprocesso de reconsideração, negociaçãoe partilha de informação que conduzem aoconsenso.

4.4.2. A importância do plano deDesenvolvimento de Gestores

A função principal que Gersick, et al,(1997: 247) atribuem à equipa é a de criar eimplementar um plano de desenvolvimentode gestores para a empresa. Este planoconsiste em projectar as necessidades deexecutivos no futuro e as orientações dascarreiras dos elementos da família e de forada família para ocupar esses cargos.

4.4.2.1. Como deve funcionar aEquipa de Desenvolvimento deGestores

A Equipa de Desenvolvimento de Gestão,segundo Gersick et al, (1997:247) deveiniciar as suas funções efectuando umconjunto de questões chave:

a) - Dada a estratégia da empresa para ofuturo, em que áreas prevemos crescer eemagrecer, com que ritmo, e quais asnecessidades de gestores?

b) -Como podemos manter a flexibilidadepara responder a situações inesperadasde crescimento ou decréscimo dosnegócios?

c) - Em que fase de desenvolvimento donegócio da empresa nos situamos equando prevemos que se modifique?

d) -Como evolui a conjuntura, e queimpacto tem no percurso das carreiras,incluindo experiências dentro e fora daempresa, que possa dotar o sucessor demaiores probabilidades de sucesso?

e) - Como podemos integrar a avaliaçãoda performance e o esforço de gestão dacarreira?

Estas questões, sugerem os autores,devem ser resolvidas em conjunto com aadministração. A equipa de desen-volvimento de gestores pode iniciar otrabalho criando um mapa de desen-volvimento da equipa de gestão daempresa, ou seja, identificam os cargosimportantes da empresa e a idade easpiração de carreira de todos os gestoresnesses cargos. Após este levantamentoprojecta no tempo o momento em que oscargos vão ou devem ficar vagos no futuro equem se encontra disponível para osocupar. O plano especifica o percurso deaprendizagem que os candidatos agestores devem percorrer para estaremaptos para os desafios que a empresapoderá enfrentar nas próximas etapas.

CORREIO DO PLANALTONº Registo da D. G. C. S. 105438

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Tiragem deste número: 1000 ex.—

Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus Autores

CORREIO DO PLANALTO – 3

«QUEREMOS CONSTRUIR O NOSSO LAR RESIDENCIAL»Cooperativa com estatuto de IPSS e reconhecida pela segurança social, a

CERCIMONT tem sinalizadas cerca de 40 crianças e adultos. Foram gastos 140 mileuros nas instalações, situadas no antigo ciclo de Montalegre. Um investimentoprovisório porque a missão é ter um espaço mais digno e um “sonho” para cumprir,explica Adalgisa Babo: «temos as nossas instalações provisórias feitas pela Câmara.Espero mesmo que sejam provisórias. Nós temos um contrato de 25 anos e eudigo...não! O máximo 5 anos! Queremos as nossas instalações definitivas porquequeremos construir o nosso lar residencial. Há muitos pais que já não podem cuidardos seus filhos. Há muitos que não podem ir e vir todos os dias para as suas aldeias».

«HÁ AINDA MUITA PEDRA A PARTIR»«Aguardamos que a Câmara faça a cedência destas instalações para a CERCI.

Seguidamente iremos pedir à Segurança Social para vir fazer a vistoria. Esperemosque depois seja assinado o acordo com a Segurança Social. Há ainda muita pedra apartir. É preciso arregaçar as mangas, calçar as galochas e olharmos para além dosmuros destas instalações», conclui a antiga presidente da CERCIMONT.

«HÁ MUITAS FRAGILIDADES»Por sua vez, o agora presidente começou por classificar o trabalho da anterior

direção de «excecional». Fernando Rodrigues invocou, também, a figura de JulietaSanches, barrosã, natural de Padroso, um dos nomes responsáveis pelo nascimentoda CERCIMONT, para de seguida declarar: «estamos aqui a dar este passoimportantíssimo, por isso peço a todos que haja um grande empenho não paratransformar esta casa mas para a…”queimar”». Uma força de expressão que serviupara ilustrar o modo como é encarado o futuro: «temos que ter a ambição de acabarcom ela rapidamente porque há muitas fragilidades no Barroso. Há muito problemapor resolver. Vamos esperar que o governo, conforme foi promessa do ministro daSolidariedade e da Segurança Social, celebre o acordo de cooperação com a CERCI.A partir daí será nossa responsabilidade fazer crescer esta instituição para servirmosa nossa gente que precisa».

CERCIMONT

Novos órgãos sociais (2014-2017) (Continuação da pág. 1)

«CERCI É DE TODOS!»Fernando Rodrigues esclareceu que «a CERCI é do Alto Tâmega...é de todos!».

Um alargar de horizontes onde «temos que dar muito de nós» porque, sustenta, «temosobrigação de sensibilizar todas as entidades» dada a escassez de recursos. O antigoautarca vincou: «temos creches, jardins de infância, lares de idosos e a UCC que jápodia estar a funcionar e onde devia haver mais pressão do suporte institucional,porque é uma lacuna no setor da saúde... temos uma cobertura no concelho razoável.Faltava este setor.

Vamos trabalhar por ele». Dado este quadro, Fernando Rodrigues justificou esteassumir «porque tenho obrigação moral de dar uma colaboração», num setor «queprecisa de ajuda de muita gente». Aqueles que podem «devem dá-lo à sua medida».O novo líder da CERCIMONT é claro: «estou aqui para dar esse apoio, esse trabalhoe estabelecer com as outras instituições uma relação cordial e de cooperação».

«HÁ MUITAS INSTITUIÇÕES MAS NUNCA AS VI INTEIRAMENTELIGADAS»

Profundo conhecedor do concelho de Montalegre, Fernando Rodrigues confessou:«há muitas instituições mas nunca as vi inteiramente ligadas. Ás vezes parece quecada um puxa para seu lado». Lamento que tem que ser travado: «temos que olharpara os outros e cooperar entre as instituições para aproveitar melhor os recursos».Nessa ótica, e com a vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Montalegre,Fátima Fernandes, presente, defendeu, «vamos precisar da cooperação da Câmaraem primeiro lugar. Tem essa obrigação mas nós também temos a obrigação de ter omelhor relacionamento com a Câmara para encontrar as melhores soluções».

ELOGIOS À CRUZ VERMELHAA fechar, o agora líder da CERCIMONT, deixou um rasgado elogio à delegação da

Cruz Vermelha de Montalegre: «há um exemplo nas instituições que gostava de focar.É a instituição que com menos dinheiro tem mais feito em Montalegre. É a CruzVermelha! Algumas instituições só batem à porta da Câmara. Deviam olhar para aCruz Vermelha como com tão poucos recursos do Estado tem feito tanto trabalho...colocar gente a trabalhar, recrutam pessoas disponíveis para cooperar, prestando serviçode voluntariado. Encontram meios financeiros fora do que é habitual».

Temos que «olhar para este exemplo para fazermos o nosso trabalho e, se possível,tê-los aqui para sermos mais fortes», rematou

Assembleia Geral

Presidente – Maria Irene Esteves AlvesVice-Presidente – Maria de Lurdes C. PiresSecretário – Arnaldo Augusto G. Penso

DireçãoPresidente – Fernando José G . RodriguesVice-Presidente – Maria Adalgisa PortugalSecretária – Ana Gonçalves LourençoTesoureira – Maria Gorete Santos CarneiroVogal – Maria Fernanda da Costa Mesquita

Conselho Fiscal

Presidente – João Gonçalves SurreiraSecretária – Fernanda Maria P. AlvesVogal – Maria João Lobo Gaspar Pedreira

NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS - (até 2017)

Deixem o vosso contributo com bens alimentares no nosso Quartel. Vamos tornar este Natal especial. Contamos também com a vossa ajuda para a divulgação desta Campanha.

Os nossos Cabazes estão a ganhar forma!Continuamos a contar com a ajuda de todos para poder tornar este Natal

especial para algumas das famílias mais carenciadas da nossa terra!

Ajude os Bombeiros a ajudar.

Até dia 23 de Dezembro venha ao nosso quartel e

contribua com bens alimentares.

Todos os bens recolhidos serão entregues a Famílias

carenciadas do nosso concelho.

Os cabazes serão entregues dia 24 de Dezembro pelo

grupo de BTT dos Bombeiros Voluntários de Montalegre.

Seja solidário.

Vamos todos ajudar quem mais necessita

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de MontalegreRua João Rodrigues Cabrilho, nº 200 - 5470-204 Montalegre - Telef:276 512 301    Fax:276 512 302Email geral: [email protected] - Email Direção: [email protected]

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de MontalegreCampanha de NATAL

Feliz natal!

4 – CORREIO DO PLANALTO

Tipologia 3.2 do PDR 2020 “Investimento na Exploração Agrícola”Objetivos - Reforçar a viabilidade e competitividade das explorações agrícolas,

promovendo a inovação, a formação, a capacitação organizacional e oredimensionamento das empresas.

Beneficiários - Pessoas singulares ou coletivas que exerçam a atividade agrícolaElegibilidade das operações - Projetos de investimento que tenham um custo

total elegível superior a 25 000,00•.Níveis de apoio - Taxa Base – 30 %Majorações:- Regiões menos desenvolvidas –

10 pp- Beneficiário pertence a uma organização ou agrupamento de agricultores – 10pp- Projeto associado a seguro de colheitas – 5 ppTaxa Máxima:Regiões menosdesenvolvidas – 50 %Outras Regiões – 40 %.

Período de candidaturas - 15 de Novembro de 2014 a 31 de Dezembro de 2014.

Despesas elegíveis1. Bens imóveis - Preparação de terrenos- Edifícios e outras construções

diretamente ligadas às atividades a desenvolver- Adaptação de instalações existentes-Instalações de pastagens permanentes- Sistemas de rega – instalação oumodernização.

2. Bens móveis- Compra de máquinas ou equipamentos novos (incluindo detransporte interno, de movimentação de cargas, caixas e paletes com duração supe-rior a um ano).

3. Despesas gerais - Software aplicacional; propriedade industrial, plano de mar-keting e branding, projetos de arquitetura e similares

Tipologia 3.3 do PDR 2020 “Investimentos na transformação ecomercialização de produtos agrícolas”.

1.ObjetivosPromover a expensão e renovação da estrutura produtiva agroindustrial,potenciando a criação de valor, a inovação, a qualidade e a segurança alimentar, aprodução de bens transacionáveis e a internacionalização do sector.

Beneficiários - Pessoas singulares ou coletivas que se dediquem à transformaçãoou comercialização de produtos agrícolas, nomeadamente empresas com os seguintesCAE10110 Abate de gado (produção de carne).10120 Abate de aves.10130 Fabricaçãode produtos à base de carne.10310 Preparação e conservação de batatas.10320Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas10391 Congelação de frutos eprodutos hortícolas.10392 Secagem e desidratação de frutos e produtos hortícolas.10393Fabricação de doces, compotas, geleias e marmelada.10394 Descasque etransformação de frutos de casca rija comestíveis.10395 Preparação e conservaçãode frutos e produtos hortícolas por outros processos.10412 Produção de azeite.10510Indústrias do leite e derivados.10612 Descasque, branqueamento e outros tratamentosdo arroz.10810 Indústria do açúcar.10822 Fabricação de produtos de confeitaria10830Indústria do café e do chá (só a torrefação da raiz da chicória).10840 Fabricação decondimentos e temperos10893 Fabricação de outros produtos alimentares diversos,N.E.11021 Produção de vinhos comuns e licorosos.11022 Produção de vinhosespumantes e espumosos.11030 Fabricação de cidra e de outras bebidas fermentadasde frutos.11040 Fabricação de vermutes e de outras bebidas fermentadas nãodestiladas.13105 Preparação e fiação de linho e outras fibras têxteis.

Elegibilidade das operações - Projetos de investimento que tenham um custototal elegível superior a 200 000,00•.

Níveis de apoio - Taxa Base – 35 % nas zonas menos desenvolvidas25 % nasrestantes regiõesMajorações:- Beneficiário pertence a uma organização ou agrupamentode agricultores – 10 pp- Investimentos a realizar pelas organizações ou agrupamentosde produtores no âmbito de uma fusão – 20 pp- Operações no âmbito da PEI – 10 pp.

Período de candidaturas -15 de Novembro de 2014 a 31 de Dezembro de 2014.

Despesas elegíveis1. Bens imóveis-  Vedação e Preparação de terrenos- Adaptação de instalações

existentes.2. Bens móveis- Máquinas ou equipamentos novos (incluindo de transporte interno,

de movimentação de cargas, caixas e paletes com duração superior a um ano)-Equipamentos informáticos- Caixas isotérmicas, grupos de frio e cisternas de transporte,bem como meios de transporte externo- Equipamentos Sociais obrigatórios pordeterminação da lei- Automatização de equipamentos já existentes na unidade.

3. Despesas gerais- Eficiência energética e energias renováveis; Softwareaplicacional; propriedade industrial, plano de marketing e branding, projetos dearquitetura e similares.

Até 31 dezembro

Abertas candidaturas ao PDR 2014-2020Estão abertas, desde o passado dia

15, as primeiras candidaturas àsmedidas de investimento agrícola doPrograma de Desenvolvimento Rural(PDR) 2014-2020. Os interessadosdevem apresentar as candidaturas até31 de Dezembro deste ano. Maisinformações em www.pdr-2020.pt ewww.portugal2020.pt

A sede do Ecomuseu de Barroso, em Montalegre, testemunhou o primeiro dia deuma ação de capacitação com o nome “técnicos de suporte ao empreendedor” a qualreuniu mais de 30 participações. Gente espalhada pelos seis municípios da região doAlto Tâmega, facto que deixou muito satisfeita Iolanda Assunção, consultora eformadora da empresa SPA, presente nesta ação promovida pela CIM do Alto Tâmega.Um encontro que teve por finalidade «preparar técnicos para o atendimento, informaçãoe orientação a potenciais empreendedores» bem como «para a prestação de umserviço de consultoria/tutoria na fase inicial do processo do empreendedor (incluindoapoio ao plano de negócios e estudo de viabilidade económica e financeira)». Emboraesta ação tenha sido desenhada para técnicos de apoio ao empreendedor da áreaeconómico-financeira, os inscritos fazem parte de áreas muito diversas (desde açãosocial, engenharias, psicologia ou mesmo professores de educação visual).

EQUIPA EM REDEIolanda Assunção esclareceu que nestas ações «são abordados vários temas que

permitem o apoio especializado ao empreendedor». Em Montalegre, explica,«trabalhamos o modelo de negócios/proposta de valor». Segundo a técnica «pretende-se ter aqui uma equipa de rede, coesa, que permita um apoio muito próximo junto dosempreendedores». Iolanda Assunção faz fé «que com estas ações de capacitação,iremos ter no final técnicos capacitados».

Ação realizada na sede do Ecomuseu de Barroso

”Técnicos de suporte ao empreendedor”Promovida pela CIM do Alto Tâmega, decorreu na sede do Ecomuseu de

Barroso, uma ação de capacitação intitulada “técnicos de suporte aoempreendedor”. Trata-se da primeira atividade de um conjunto de três (25/11- Valpaços e 2/12 - Ribeira de Pena). Com 30 inscrições, o evento, aberto pelovice-presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira, teve por fim«preparar técnicos para o atendimento, informação e orientação a potenciaisempreendedores». O autarca fala de «momento histórico».

MARCO HISTÓRICOA presidir à abertura dos trabalhos, o vice-presidente da Câmara Municipal de

Montalegre não poupou o elogio à forma como a organização conseguiu reunir umnúmero significativo de “arquitetos” do desenvolvimento. Para David Teixeira estamosperante «um marco na forma de ver a região». O autarca foi taxativo ao afirmar:«finalmente alguém decidiu, neste caso a CIM, juntar, numa mesma sala, os agentesde desenvolvimento que têm a responsabilidade de provocar os técnicos que irão fazera “ponte” com os nossos possíveis empresários que têm dinâmicas económicas nonosso território». David Teixeira sublinhou que «ter 30 caras empenhadas, das maisvariadas associações, que têm a responsabilidade de fazer caminho e de apoiar osmunicípios nesta senda do empreendedorismo, é um marco histórico». A reboquedisse que espera «que estas três sessões de formação», diretamente ligadas com oempreendedorismo, «consigam ver o território como um todo».

«VALE A PENA PENSAR O FUTURO»Entusiasmado, David Teixeira lembrou que este arranque do novo Quadro

Comunitário de Apoio «obriga a criar estes projetos com uma visão mais ambiciosa»e «com futuro». Neste sentido, acrescentou, «vale a pena pensar o futuro e a formacomo o queremos construir». Nada melhor, rematou, que «estes momentos deformação» potenciadores de «redes de contacto entre os agentes de desenvolvimento».

À CONSIDERAÇÃO DOS NOSSOS PREZADOS ASSINANTESDevido a problemas levantados no banco, a pretexto de que são normas

da CEE, solicitamos aos nossos prezados assinantes e anunciantesque, sempre que nos passem cheques NÃO ENDOSSÁVEIS, o façam emnome do proprietário do jornal, Bento Gonçalves da Cruz.

Muito obrigado.

CORREIO DO PLANALTO – 5

O salão nobre dos Paços do Concelho de Vila Verde, Braga, testemunhou a adesãodo município de Montalegre à “Rede das Casas de Conhecimento”, projeto iniciadopela mão da Câmara Municipal de Vila Verde, em parceria com a Universidade doMinho, e que tem como principal objetivo «dinamizar a sociedade do conhecimento einovação na região Norte» - neste momento integra já um total de nove municípios - osquais vêm nesta plataforma «uma oportunidade para promover os seus territóriosnacional e internacionalmente».

O vice-presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira, representou o concelhode Montalegre numa cerimónia na qual marcaram presença outras entidades. A saber:Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, na qualidade de anfitriãoe parceiro funcional; Emídio Gomes, presidente da CCDR-N; António Cunha, reitor daUniversidade do Minho, Presidente da Administração e Administrador Associação CCG/ZGDV – Centro de Computação Gráfica, Luís do Amaral e Jorge Santos; Presidenteda Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga; vice-presidente da CâmaraMunicipal de Fafe, Pompeu Martins; Presidente da Câmara Municipal de Paredes deCoura, Vítor Pereira; Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, AntónioVassalo Abreu; Presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto; Presidenteda Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, entre outras entidadesconcelhias, distritais e regionais.

COMUNICAR MAIS DE PERTONa cerimónia de adesão dos novos membros a esta rede - para além de Montalegre,

também aderiram os municípios de Ponte da Barca e Trofa -  o presidente do municípiode Vila Verde, António Vilela, sublinhou que este projeto das Casas de Conhecimentovisa, por um lado, «tornar mais acessíveis as novas tecnologias de informação ecomunicação às populações que não as utilizam ainda», mas também «capacitar osmais jovens para uma nova forma de estar e de projetar o seu futuro numa lógica derede». O autarca minhoto, no papel de anfitrião, referiu ainda: «com a adesão de maistrês municípios a esta “Rede das Casas de Conhecimento” passam a ser nove osmunicípios que a integram, abrangendo um total de quatro distritos da região Norte -que é precisamente o território onde queremos promover o conhecimento e combatera info-exclusão».

Por outro lado, destaque para as palavras do reitor da Universidade do Minho,António Cunha, ao afirmar que estamos perante «um projeto que é exigente, mas queé extremamente importante para a Universidade do Minho pois abre novas dimensõesde concretização da universidade, que não é só um local onde se aprende, ensina einvestiga, mas que está intimamente ligado ao território». António Cunha referiu, poroutro lado, o facto de «este ser um projeto que vai permitir, às autarquias que ointegram, a concretização das suas estratégias numa rede que só lhes traz benefícios,pois funcionará numa lógica de partilha de experiências e de desenvolvimento integradoe promotor de coesão».

Montalegre adere à “Rede dasCasas de Conhecimento”

O município de Montalegre passa a fazer parte da “Rede das Casas deConhecimento”, cujo fim passa por «dinamizar a sociedade do conhecimentoe inovação na região Norte. Ao todo são agora nove autarquias espalhadaspor quatro distritos do Norte do país. Na cerimónia de assinatura realizada emVila Verde (Braga), em representação do concelho, esteve o vice-presidentedo município, David Teixeira, que deixou o desejo que esta ideia sirva «parafazer encontrar pessoas e não apenas tecnologia».

HUMANIZAR O PROJETODavid Teixeira, em nome do município de Montalegre, lançou o desafio para que

este projeto sirva «para fazer encontrar pessoas e não apenas tecnologia». A ideiapassa, sublinhou o vice-presidente da Câmara de Montalegre, por «humanizar» umprojeto que encontra no concelho “símbolos” que servem para estreitar relações comos cidadãos. É disso exemplo, explicou o autarca, «o Espaço do Cidadão, o balcãoúnico do município, o Ecomuseu de Barroso e o programa “(Co) Empreende”, de apoioàs iniciativas empresariais locais» com vista ao aproveitamento dos recursos eoportunidades do território.

O texto “Sabe Deus Pintar o Diabo”, da autoria do barrosão Abel Neves,venceu este ano o prémio como melhor texto português representado em2013. O título, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), foientregue numa cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelhoda Câmara Municipal de Lisboa.

Gabinete de Imprensa (GI) - Quem é o Abel Neves?Abel Neves (AN) - Que poderei dizer a quem não me conhece sobre a possibilidade de

me conhecer? Procurando as obras e indagando nas linhas e entrelinhas o que todosmais ou menos vamos sendo por este mundo adiante, e no tempo que nos coube viver.Quem eu sou melhor será dizerem os outros que me conhecem, ou que julgam conhecer-me. Vou indo com a escrita.

GI - Que relações mantem com o concelho de Montalegre?AN - Nasci em Montalegre e apesar de viver mais a sul sempre mantive relação com a

terra e os meus familiares e, mais tarde, com Pitões onde acabei por afeiçoar-me àspessoas e a um palheiro que me serve de abrigo quando para lá vou. Montalegre e Pitõessão, para mim, lugares sagrados.

GI - Fale um pouco do seu trajeto profissional...AN - Desde 1979 que me dedico ao teatro. Integrei uma companhia teatral em Lisboa

durante doze anos e posteriormente diversifiquei o meu trabalho pelo mundo audiovisual,particularmente a televisão com vários e diferentes trabalhos - Rua Sésamo, ficção, séries,etc - e pela literatura, assinando aventuras de escrita no universo da ficção narrativa,algum ensaio e poesia, mas continuo ancorado na escrita para o teatro sendo, felizmente,contemplado com o interesse de diversas companhias profissionais, por aqui e noutrasgeografias, o que me permite ir adiante na escrita dramática. Também coordeno Oficinasde Escrita do Texto Dramático em universidades, centros dramáticos ou companhiasteatrais. 

GI - O que representa este último prémio que recebeu?AN - O prémio que foi atribuído à obra dramática “Sabe Deus pintar o Diabo” representa

isso mesmo: um prémio atribuído a uma obra dramática. Tive a sorte de ser uma obranotada e escolhida pelo júri e não teria existido se não tivesse sido convidado a escrevê-la pela Companhia de Teatro de Braga, a convite do seu diretor, Rui Madeira.

Natural de Montalegre

Abel Neves - Um ilustre barrosão

É um dos mais notáveis barrosões domundo da cultura. Avesso a entrevistas, AbelNeves cedeu ao nosso convite para falarum pouco de si. O pretexto foi o recenteprémio que lhe foi atribuído pela SociedadePortuguesa de Autores (SPA) na categoriade melhor texto português representado em2013 (“Sabe Deus Pintar o Diabo”). Comefeito, a obra deste barrosão, nascido emMontalegre em 1956, fala por si.Impressiona como impressiona o facto degrande parte do concelho não o conhecer.Por este facto, a autarquia de Montalegreagradece a amabilidade deste notável filhoda terra, um dos mais apreciadosdramaturgos e romancistas portugueses,em ter aceite o convite de falar um pouco desi nesta curta entrevista que passamos atranscrever.

Recital de música Celta

Serão de qualidade na igreja do castelo de Montalegre que acolheu umrecital de música celta, sob o título “Folie à Deux”, interpretado na voz deEstefânia Surreira, acompanhada por Cristina Costa na viola da gamba.

Na Igreja do Castelo de Montalegre

6 – CORREIO DO PLANALTO

por: Nuno CarvalhoF U T E B O L

A vingançaO Montalegre vingou a eliminação na Taça com uma goleada.

O jogo ficou decidido na primeira parte com quatro golos sem resposta. Entrou muitoforte na contenda a equipa do Montalegre que logo aos dois minutos não aproveita umerro da defesa contrária. Bruno Madeira depois é derrubado dentro da área. Grandepenalidade bem assinalada e convertida por Nuno Abreu. No minuto seguinte grandepasse de Rafa para Bruno Madeira fazer em remate colocado o 2-0. Não conseguia reagiro Abambres que falhava muitos passes e também defensivamente. Depois, o juiz dapartida lesiona-se e passa para auxiliar. Ricardo Pinto sobe de posto e passa para àrbitroprincipal. Os barrosões fazem o 3-0 por Fidalgo, depois de passe milimétrico de Rafa. Sóaos 40 minutos o Abambres chega à baliza do Montalegre com um disparo tímido deTiago Pinto. Antes do intervalo nova grande penalidade para a equipa da casa e novamenteconvertida por Nuno Abreu. Ao intervalo 4-0. Na etapa complementar o jogo foi menosinteressante. O Abambres melhorou e tentou chegar ao golo de honra… Porém, a primeiragrande oportunidade do segundo tempo pertence a Rafa que obriga Gomes a boa defesa.Depois nova boa oportunidade para o Montalegre, primeiro por Fidalgo e depois Rafa;Valeu Tiago Silveira… Depois excelente remate de Rafa (de primeira) a obrigar Gomes aboa defesa… O Montalegre teve ainda oportunidade de estrear Badará, reforço Senegalês.Gabi também saíu do banco de suplentes e criou muito perigo aos 81 minutos….Rafaassiste Zack para o quinto golo da tarde e a terceira assistência do ex-atleta do Vidago…O Abambres chega ao golo de honra num lance de insistência do ataque verde-negro…Hélio volta a marcar à equipa barrosã…. Ficou ainda por assinalar uma grande penalidadesobre Tiago Pinto. A vitória do Montalegre é justa numa exibição soberba dos barrosões.

E vão seis O resultado não traduz as dificuldades barrosãs e Régua acabou com Nove.

O Montalegre somou a sexta (!) vitória consecutiva no campeonato distrital da A.F. VilaReal num jogo difícil diante de um bom adversário. Entrou muito forte no jogo a equipabarrosã que aproveita um erro defensivo e abre o marcador por Leonel Fernandes numdisparo colocado. Reage bem o conjunto Reguense que chega ao empate apenas dezminutos depois num cabeceamento de João Nuno. Os barrosões tremeram e Antónioquase faz o segundo dos da casa. No final do primeiro tempo a equipa Montalegrensevolta a equilibrar-se, a defesa do Régua não é lesta no alívio da bola e Fidalgo ganhagrande penalidade que converte Abreu. Ao intervalo 1-2. Na etapa complementar o jogo foide muita luta. João Nuno é expulso e deixa o Régua com menos um. Depois DanielValente é também expulso por falta dentro da área. Abreu bisa e faz o 1-3. O jogo acabaaqui! A ganhar por dois golos de diferença e com mais dois jogadores em campo oMontalegre só teve de gerir até final. Badará, o novo avançado do Montalegre, oriundo doSenegal ainda teve tempo de fazer o definitivo 1-4, a passe de Gabi, que entrou bem nojogo.

Campeonato Distrital A. F. Vila Real – 7.ª Jornada - 16-11-2014Estádio Dr. Diogo Vaz Pereira

ARBITROS; Pedro Mesquita auxiliado por Sérgio Correia e Fernando Carvalho

Montalegre 5 - Abambres 1AO INTERVALO: 4-0

Golos : Abreu (12 e 40) , Bruno Madeira (13) , Fidalgo (37) , Zack (83) e Hélio (88)DISCIPLINA: Amarelos a Fortunato (56) , Hélio (68) , Silveira (69) e Tiago Pinto (76)

Campeonato Distrital A. F. Vila Real – 8.ª Jornada - 23-11-2014Estádio Artur Vasques Osório

ARBITROS; André Santos auxiliado por Fernando Nunes e Fábio Nunes

Régua 1 - Montalegre 4AO INTERVALO:1 - 2

Golos : Leonel Fernandes (14) , João Nuno (24) , Abreu (44 e 73) e Badará (88)DISCIPLINA : AMARELOS: Diogo Jerónimo (15) ,Leonel Fernandes (30) , Márcio (41) ,Chico (76) , Fidalgo (80) , Veras (81) , Badará (84) - VERMELHOS : João Nuno (58) e

Daniel Valente (72)

Montalegre só sabe ganharDepois de um primeiro tempo pouco conseguido, o Montalegre acabou por vencer

um Noura resistente.

Primeira parte para esquecer para o Montalegre, a falhar muitos passes e com umfutebol pouco ligado. Mesmo assim a primeira situação de golo pertenceu à equipa barrosã,Fidalgo atira por cima. O Noura organiza-se bem na defesa e sai rápido para a frente e ZéPedro cria perigo junto da baliza contrária. Responde a equipa do Barroso por Abreu quedispara por cima. A melhor jogada da primeira parte envolve Rafa e Gabi com o ex-atletado Vidago a rematar com muito perigo…! Já no período de compensação e, de livre, LuísCarlos remata um tudo ou nada por cima. Ao intervalo o resultado espelhava bem o quetinha acontecido (0-0). Na etapa complementar o Montalegre melhorou, passou a jogarmais rápido – O guarda-redes local lesiona-se e Bruno Madeira cruza bem para Zachariasfazer um golo de belo efeito já com Zé João na baliza que nada podia fazer. O mais difícilestava feito, e depois a equipa barrosã construiu um triunfo robusto. Zacharias fez oprimeiro e ofereceu o segundo a Badará. Numa jogada rápida o Montalegre ainda tevetempo de fazer o definitivo 0-3 por Carvalho. Vitória justa da melhor equipa, boa réplica doNoura e arbitragem sem problemas…

Noura 0 - Montalegre 3AO INTERVALO: 0 - 0

Golos : Zacharias (68) , Badará (77) e Carvalho (82)DISCIPLINA : AMARELOS A : Pedro Miguel (34) , Abreu (45) , Atilio (81)

Campeonato Distrital A. F. Vila Real – 9.ª Jornada - 30-11-2014Estádio Municipal de Murça

ARBITROS:Célia Santos auxiliado por Mauro Henriques e Adolfo Bernardo

Realizado na Régua

Com a quase totalidade dos municípios do distrito presentes (13), a equipade Montalegre participou, na cidade da Régua, no IV “Torneio de FutsalIntermunicípios”. Entrava em campo com o título de campeão que passoupara as mãos do município de Boticas que, desta forma, iguala o número detroféus da formação de Montalegre (2011 e 2013).

Montalegre no IV Torneio de Futsal Intermunicípios

JOGOS - (Participação do Montalegre)

Montalegre 1 Valpaços 2Montalegre 1 Sabrosa 0Montalegre 0 Peso da Régua 0(após grandes penalidades - 2-3) 

JOGADORES: Nuno Rodrigues (cap.)António Manuel MesquitaNuno LameirãoAlbinoRebeloDaniel AfonsoBruno FernandesMiguel ÂngeloAndré BatistaLuís Francisco

Fernando Moura/ Luís Gonçalves (Treinadores) 

MEMÓRIA:

2013 (Boticas) - MONTALEGRE

2012 (Montalegre) - BOTICAS

2011 (S. M de Penaguião) - MONTALEGRE

Apesar de torcer o nariz à data anunciada para a abertura de mais um campeonatodo mundo de rallycross, o presidente da Câmara de Montalegre revela confiança nosucesso do evento. Orlando Alves pede um «dia aberto de sol e com temperaturasminimamente agradáveis» em volta de um certame no qual gravita muita curiosidadedesportiva. O autarca faz questão de ressalvar que «é uma honra caber-nos a nós opontapé de saída para mais um campeonato do mundo de rallycross». Todavia,acrescenta, «devo dizer que não é a data mais interessante nem a mais propícia,porque corremos o risco de em Abril estarmos perante um tempo excecionalmentefrio, como também pode acontecer o contrário».

AFINCO E EMPENHOOrlando Alves pede ajuda ao divino: «vamos esperar que o São Pedro esteja do nossolado e nos ajude a mostrar, à Europa e ao Mundo, todo o potencial que a pista deMontalegre tem e toda a atratividade que a região concita e oferece». Nesse sentido,sustenta o edil, «o município, juntamente com o Clube Automóvel de Vila Real, irácolocar todo o afinco e empenho na organização do evento para que saiamos, denovo, vencedores e projetemos a nossa terra para o patamar e para os níveis que elamerece estar».

Presidente da Câmara confiante

«É uma honra voltarmos a receber a abertura do Mundial»Apesar da data não ser a mais «propícia» (24 a 26 abril), Orlando Alves está

convicto que Montalegre irá ter uma nova jornada de sucesso em mais umaabertura do campeonato do mundo de rallycross. O presidente da Câmarafala em «honra» de um evento que irá reforçar a imagem do concelho.

CORREIO DO PLANALTO – 7

Conversando...Conversando...

Leio no jornal que o gabinete de Cavaco Silva custará 475 mil euros. Isto é ogabinete que o homem irá ocupar quando deixar Belém, em 2016, ao terminar o seusegundo e último mandato enquanto presidente da república. A escolha do presidentefica no Convento do Santíssimo Sacramento, em Lisboa, cujas obras de recuperaçãocomeçarão em breve, estando orçadas em 475 mil euros. Quem paga? Boa perguntacom resposta óbvia: nós, os contribuintes, pois quem havia de ser? Jorge Sampaioestá instalado na Casa do Regalo que a rainha D. Amélia usava como atelier depintura. A sua recuperação já custou 750 mil euros, em tempos mais prósperos queos de hoje, quando o dinheiro abundava e a crise vinha ainda longe. Mário Soares tema sua fundação num edifício cedido pela Câmara de Lisboa. Ramalho Eanes ocupaum edifício, digo um andar, num prédio arrendado pela Secretaria Geral da Presidênciada República.

Os antigos chefes de Estado têm direito a um gabinete e a três trabalhadores:uma secretária, um assessor e um motorista, com carro e combustível pagos pelo Zé,pois quem havia de ser. Estou a seguir a notícia do jornal que termina assim: os trêsantigos chefes de Estado custam ao país um milhão de euros por ano. Com a reformade Cavaco Silva à vista, serão quatro a comer do erário público, fora as repectivaspensões que não são de desprezar. Boa vai ela enquanto o país puder manter estesquatro cavalheiros a fazerem de conta que trabalham para o bem da pátria. Mamamia, eu, quando for grande, também quero ser presidente da república, ou de outracoisa qualquer, de maneira a ter uma secretária, um assessor e um motorista, comcarro e gasóleo pagos por conta da Senhora da Boa Nova. Quando eu for grande jáestá definitivamente decidido o que quero ser: presidente da república, sem tirar nempôr. É o melhor para o futuro de um homem e para uma velhice honesta e saudável.Caramba um assessor é coisa que nem toda a gente tem. E então um motorista ecarro do Estado, com tudo pago, gasolina e revisões, isso não é para qualquer gatopingado. Ora se eu dei ao Estado 40 anos de trabalho, quarenta anos, não dez, pormaioria de razão tenho direito a um assessor e a um motorista, dispensando, jáagora, a secretária que só vinha atrapalhar os serviços. Haja, enfim, bom senso elimpem-se as teias de aranha nos cantos da casa.

Os políticos perderam a vergonha. Refiro-me aos deputados da Assembleia daRepública que tentaram repôr os subsídios vitalícios aos políticos, suspensos pelomal amado José Sócrates. Foram autores da proeza o social democrata Couto dosSantos e o socialista José Lemos, dois veteranos que já conhecem os cantos dacasa e as leis todas assentes nas suas cabeças luminosas. Pois suas excelências,num acto de iluminismo puro, quiseram repôr os ditos subsídios não aos que maisprecisam e passam fome, mas aos seus irmãos políticos, tudo acima dos dois mileuros por cabeça. Naturalmente eles próprios incluídos no grupo, coitadinhos, ospobrezinhos, tão necessitados andam.

Num assomo de vergonha e resquícios de bom senso os grupos parlamentaresdos ditos partidos do Centro cortaram a tentativa dos dois deputados que, a estahora, se tiverem vergonha, esconderão as cabeças atrás dos computadores. Hajavergonha, senhores, olhem o povo que sofre e passa fome e não tem as regalias devossas excelências. Se a vergonha já não existe tenham ao menos bom senso esentido de oportunidade. A vida existe para além dessa câmara onde se pavoneiam emostram os seus fatos azuis de bom corte. E é uma vida dura, a maior parte dasvezes, podem crer, uma vida com muitas limitações e sapos engolidos à custa deoportunistas e arrivistas que se governam como os senhores tão bem sabem fazer.

José Sócrates, ex-primeiro ministro de Portugal durante meia dúzia de anos, foipreso no aeroporto de Lisboa quando chegava de Paris. Não gostei do circo mediáticomontado à volta da sua prisão, com as televisões em directo e os jornalistas comocigarras, numa de humilharem o homem sem necessidade. Queria-se uma coisamais discreta, sem espavento, longe das televisões e do aparato que só dá espectáculo.Apesar dos defeitos que ele possa ter, foi chefe do governo da nação durante seisanos e teve até uma maioria absoluta num dos seus dois mandatos. Merecia, porisso, mais respeito e mais privacidade. Muita água irá correr debaixo das pontes atéque Sócrates seja julgado (muita gente está a julgá-lo já na praça pública), no entanto,até lá, compete-nos esperar pelos avales da justiça, que é única e soberana. Ela diráse o homem é culpado ou inocente. Não vale estar já a deitar foguetes e ninguém,mas ninguém mesmo, tem o direito de atirar a primeira pedra. Todos nós, de umamaneira ou doutra, temos telhados de vidro.

Nasce um deus. Outros morrem. A VerdadeNem veio nem se foi: o Erro mudou.Temos agora uma outra Eternidade,E era sempre melhor o que passou.

Cega, a Ciência a inútil gleba lavra.Louca, a Fé vive o sonho do seu culto.Um novo deus é só uma palavra.Não procures nem creias: tudo é oculto.

R. Central, Edifício Igreja Nova, nº 77 - A, Loja 3

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Fernando Pessoa

F. M.

NOTÍCIAS DE SALTO

- Médicos do Centro de Saúde de Montalegre deslocam-se ao Posto Médico deSalto para consultarem os utentes da Freguesia. Não havia médico, desde o dia trêsde novembro, devido a baixa médica, por doença, do titular do lugar, o Dr. Manuel Diz.

- A Equipa do Rendimento Social de Inserção do concelho de Montalegre, instaladana Casa do Capitão, já fez a distribuição dos alimentos às famílias mais carenciadas;

- A vila de Salto está enfeitada para a época que festeja o nascimento do MeninoJesus, com motivos natalícios. Os efeitos alusivos e o presépio iluminado, à entradada nova avenida, já embelezam a vila;

- A Associação Humanitária dos Bombeiros continua a aumentar a sua frota, adquiriuuma viatura de nove lugares para transporte de doentes;

- A brigada de pessoal da Câmara arranjou um caminho em Pereira, de acesso aosVales e construiu muro de suporte em pedra.

As bermas e as duas barreiras da chamada “Curva dos Pereiras” na EN 311, foilimpa pela Brigada dos Sapadores Florestais

- O Concerto de Natal dado pela Banda Filarmónica de Salto, dirigida pelo maestroVítor Silva e pelo Grupo de Cantares de Salto, pelo Dr. João Soares, é na igreja nova,no dia 23 de dezembro, pelas 21 horas;

- Elementos da Banda Filarmónica de Salto foram ao Europarque de Santa Mariada Feira, assistir ao concurso internacional de bandas, no dia 22 de novembro;

- O “Hino dos Mineiros” irá ser cantado pelo Grupo de Cantares da Salto, nasMinas da Borralha, gravado pelo realizador Leonel Brito para o documentário que estáa fazer, sobre a história daquele couto mineiro;

- Foi selecionado para exposição no ecomuseu um presépio dos alunos da escolade Salto. Todos os trabalhos dos alunos estarão em exposição a partir da próximasemana, são muitos e com muita beleza;

- A Festa de Natal da Escola de Salto é no dia 16 de dezembro, no auditório doecomuseu, com muita animação e visita do pai natal;

-Filme publicitário da Feira do Fumeiro de Montalegre tem gravações na cozinhada Casa do Capitão e nas ruas de Salto, com as Associações e Grupos da Freguesiae da Venda Nova;

- O objeto do mês de dezembro, na Casa do Capitão é a Sagrada Família. Temcomo tradição, andar de casa em casa, levada pelo vizinho. Agora, o ecomuseu tambémentra e vai recebe-la, na passagem por aquela rua;

- Dia 8 de dezembro um grupo de quarenta pessoas de Cabeceiras de Basto vaifazer o trilho de D. Nuno.

- Um grupo de trinta catequistas da Póvoa de Lanhoso esteve de visita ao ecomuseue ficou agradável com a realidade que encontrou;

Os estagiários desta instituição produziram um interessante texto sobre a históriada castanha.

- Produtores de fumeiro da freguesia (Salto, Póvoa, Bagulhão e Caniçó) já fizerama matança dos porcos, para a próxima Feira do Fumeiro de Montalegre que se realiza,nos dias, entre 22 e 25 de janeiro. O produtor da Póvoa, José Maria Alves Pereira foieleito, vice-presidente da Direção da Associação de Produtores (2014-2018);

- Continua a ser elaborado processo de candidatura a património imaterial dePortugal, a Festa de S. Sebastião em Barroso. Neste âmbito foi realizada visita decortesia ao padre do Couto Dornelas, pelo padre Pedro que recentemente assumiu aparóquia de Salto.

- Daniel Pereira Carvalho, com uma paisagem da aldeia do Amial – Salto, foi ovencedor do concurso de fotografia denominado “ Novos Olhares” no Dia Mundial doTurismo, que contou com mais de 100 participantes;

- Santa Bárbara, padroeira das Minas da Borralha, teve duas missas; uma, diaquatro e outra, dia seis de dezembro; uma na capela do Bairro Novo, outra na igreja.Também, a aldeia de Beçós festejou dia 4, a sua padroeira.

Deixaram-nos:- Ramiro Alves, de 71 anos, faleceu em Salto, no dia 29 de novembro e a seu

pedido, levou consigo cascol e bandeira do seu clube de coração, o Benfica. Foi oprimeiro funeral realizado na freguesia pelo novo padre Pedro Rei Alves.

- Maria Martins (Maria da Adelaide) faleceu no Lar em Cabril, com 93 anos, dia 4de dezembro foi sepultada em Salto.

Podia ser uma gruta como tantas outras no Novo México, mas Ra Paulette quisdar-lhe uma nova vida.

Este artista, conta o site Memolition, passou dez anos à volta de trabalhos minuci-osos que transformaram uma gruta numa verdadeira obra de arte.

“O meu final e mais ambicioso projeto é como uma obra de arte ambiental e socialque utiliza a solidão e a beleza do mundo natural para criar uma experiência quepromove a renovação espiritual e o bem-estar pessoal. É o culminar de tudo o queaprendi e sonhava em criar cavernas”, escreveu o artista no seu site.

Curiosidades.....

8 – CORREIO DO PLANALTO

por: Maria José Afonso

MONTALEGRE

25 ANOS DE LIDERANÇA DO CONCELHOCONVITE

O Partido Socialista de Montalegre

Convidamos V. Exª. para a Festa de Natal do PS MontalePS MontalePS MontalePS MontalePS Montalegggggrrrrreeeeeque assinala o 1º ano da Presidência da Câmara de Montalegre

do Prof. Orlando Alves.

E os 25 ANOS DE LIDERANÇA SOCIALISTA NO CONCELHOa ter lugar sábado, dia 13 de Dezembro de 2014, ás 19,30 h

no Pavilhão Multiusos de Montalegre.

Em Paredes do Rio, a noite está fria e chuvosa, o verão de S. Martinho este ano ficoupelo caminho.

Ao longe ouve-se o som das concertinas, no meio de uma nevoa de fumo que sai dosassadores, recheados de carne, sardinhas e, castanhas.

José Gil, um dos filhos da terra migrado e que não perde uma, cá está mais uma vezde máquina fotográfica na mão, a disparar cliques para o arquivo da memória de um povoque continua a manter vivas as tradições.

«Venho pelo convívio. Voltar às origens. Estou à espera de tudo, sobretudo encontraros amigos.»

O facto de, este dia, coincidir com a época do ano onde o calendário rural diz queterminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dosfrutos, dos animais) leva a que esta festa tenha toda uma componente de alegria emencontros recheados de amizade e alguma nostalgia:

«Antigamente, era cada um em sua casa», comenta a D. Luísa sentada à mesa,enquanto os petiscos e as castanhas não são servidos, «era um dia de festa. Vinha-mosdo monte contentes para assar as castanhas, porque havia sempre, mais qualquer coisinhapara comer.»

E as lembranças continuam, o Ti Carreira recorda que outrora, só havia um assadorem toda a aldeia, na casa de José Acácio Moura. “Toda a gente pedia-lho emprestado,começava de manhazinha, até à noite, de casa em casa, o assador não parava.”

A Associação Social e Cultural de Paredes do Rio (ASCPR) veio dinamizar a formacomo o S. Martinho é celebrado, promovendo uma maior confraternização entre osmoradores da aldeia e aqueles que venham de fora e também queiram participar.

Foi publicado a 5 de novembro, o Decreto-lei que regulamenta a regularização dasconstruções rurais que não se encontram legalizadas e que, por qualquer motivo, nãotinham todas as licenças camarárias. Estará em vigor no dia 2 de Janeiro de 2015 e temuma vigência de um ano.

Apesar de se aplicar a todas as construções, este decreto-lei é fundamental asexplorações que não estão licenciadas e outras que foram sendo ampliadas ao longo dotempo e já não correspondem às licenças iniciais.A legislação agora publicada vemsimplificar e aligeirar todo o processo de regularização das construções agrícolasexistentes, mesmo que estejam condicionadas pelos PDM’s. Este facto não quer dizerque tudo pode ser legalizado, pois as construções situadas em zonas críticas como, porexemplo, leitos de cheias, não podem ser legalizadas.

O processo tem duas fases distintas: a primeira, em que é pedida a viabilidade deconstrução no local e a segunda, se esse pedido tiver resposta favorável, sendo queentão é todo o processo de construção.Para a primeira fase, tem de ser elaborado umprocesso com a localização e arquitectura das construções existentes, um estudoeconómico para provar que a exploração é de interesse para o país e garante postos detrabalho e um estudo ambiental que prove que não tem efeitos negativos no meio

O local é o mesmo que recebe a festa dos Reis, a matança do porco bísaro, o almoçoda segada ou malhada do centeio: a sede da associação.

Todos contribuem para que estas reuniões aconteçam da melhor forma possível: «AAlda hoje ajudou à mesa e a nossa animação é feita por gente da terra, o Sérgio que foialuno da nossa escola de música, trouxe um colega, da Aldeia de Outeiro, e ambosanimaram e muito bem esta festa com as concertinas.» Refere José Carlos Moura,presidente da ASCPR.

Também a autarquia faz questão de estar presente, Orlando Alves presidente doMunicípio de Montalegre salientou a importância deste tipo de associação que no seuentender «fazem com que seja possível continuar a vida na nossa terra e isso éextraordinário. Nos tempos que corre, onde as pessoas são cada vez mais individualistase os apelos à juventude são de outra índole, haver ainda quem se dedique a programaracontecimentos como este, é de louvar. O seu dinamismo é um trabalho muito importantede envolvimento da comunidade, um trabalho notável ao longo do ano.»

Dia 11 de Novembro, a tradição voltou a cumprir-se em Paredes do Rio, numa iniciativaque permite o fortalecimento de relações, à semelhança de anos anteriores, as pessoasencontraram neste espaço de convívio a possibilidade de trocarem dois dedos de conversacom familiares e amigos ao ritmo de música tradicional e de um punhado de castanhasaconchegadas por um copo de vinho.

ambiente.Neste Decreto-lei é permitido, também, propor a ampliação das explorações.Estaé uma oportunidade única para se conseguir a regularização de explorações que estãoem zonas problemáticas e tem uma grande vantagem, pois, com a apresentação dopedido, é dado um documento que funciona como uma aprovação provisória, suspendendoinclusive todas as coimas e processos que possam existir.Esta legislação reveste-se deespecial interesse uma vez que, além de poder permitir aos agricultores localizar o quetêm, permite que se candidatem a ajudas no âmbito do novo Plano de DesenvolvimentoRural, para investirem modernizando as suas instalações, em programas em que ossubsídios estão condicionados pela apresentação das respetivas licenças.A legalizaçãodas construções também vai facilitar e valorizar as transações de propriedade, quer sejapara terceiros, quer para os filhos, numa altura em que cada vez há mais jovens agricultoresque querem seguir a atividade dos pais.

Este processo também vai trazer grandes vantagens para o Estado, pois permitirá umcadastro muito mais rigoroso das construções no mundo rural e, também, começar acobrar impostos, tornando assim mais justa a situação de quem tem tudo legal e dequem não tem. Esta oportunidade é única, pelo que todos os agricultores que tiveremconstruções por regularizar devem avançar.

Construções rurais têm 2015 para serem regularizadas

Paredes do Rio celebra S. Martinho

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