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Correio Jurídico
PORTAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102
Publicações
SEMANA 37 | 2016-09-14
COBRANÇA JUDICIAL DE DÍVIDA, INJUNÇÕES E RESPECTIVAS EXECUÇÕES Edgar Valles 7.ª Edição. - Coimbra: Almedina, julho de 2016. - 298 p. Coleção: Guias Práticos ISBN 978-972-40-6615-8 | Peso: 0.466 Kg SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=33762
OFERTA DO AUTOR EM 07-09-2016 BIBLIOTECA | PROCESSO CIVIL | NR 40542
ESTUDOS DE DIREITO DO TRABALHO - Volume II Teresa Alexandra Coelho Moreira Coimbra: Almedina, 2016. - 224 p. Coleção: Monografias ISBN 9789724066172 | Peso: 0.400 Kg Preço: € 17.90 SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=34292
MANUAL DE TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL ANGOLANO Ana Raquel Coxo e Miguel Teixeira Camelo Luanda: POLIS Editores, Lda., 2016. - 462 p. ISBN 978-989-8604-20-0
OFERTA DOS AUTORES EM 12-09-2016 BIBLIOTECA | DIREITO ESTRANGEIRO | 40543
http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=33762http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=34292
37 | QUARTA | 14 SETEMBRO 2016
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MÉTODO DO CASO - Uma Introdução ao Direito Gonçalo de Almeida Ribeiro, Patrícia Fragoso Martins, Pedro Garcia Marques 3ª Edição. - Lisboa: Universidade Católica Editora, 2006. - 416 p. Coleção: Manuais ISBN: 978-972-54-0524-6 Preço: 22.20€ | Novidade
Disponível em eBook http://www.uceditora.ucp.pt/site/custom/template/ucptpl_uce.asp?SSPAGEID=2743&lang=1&artigoID=1596
REGIME GERAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES E COIMAS António Beça Pereira 11.ª Edição Coimbra: Almedina, 2016. - 268 p. Coleção: Legislação Anotada ISBN 9789724066288 | Peso: 0.400 Kg Preço: € 23.90
SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=1486
RETHINKING ACCESS BY PRIVATE PARTIES TO THE COURT OF JUSTICE OF THE EUROPEAN UNION Patrícia Fragoso Martins Coleção: Teses de Direito Lisboa: Universidade Católica Editora, 2016. - 736 p. ISBN: 978-972-54-0514-7 Preço: 55€ | Novidade
Disponível em eBook http://www.uceditora.ucp.pt/site/custom/template/ucptpl_uce.asp?SSPAGEID=2743&lang=1&artigoID=1597
REVISTA DE DIREITO DAS SOCIEDADES Ano VIII - n.º 1 (2016), pp. 7-268. Diretor: António Menezes Proprietário: Instituto de Direito Privado Coimbra: Almedina, 2016 ISSN 1647-1105 | 978-008-01-1105-6 PVP: € 20.00
ASSINATURA - PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 13-09-2016
BIBLIOTECA | PERIÓDICOS | COTA: RDS-1061
http://www.uceditora.ucp.pt/site/custom/template/ucptpl_uce.asp?SSPAGEID=2743&lang=1&artigoID=1596http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=1486http://www.uceditora.ucp.pt/site/custom/template/ucptpl_uce.asp?SSPAGEID=2743&lang=1&artigoID=1597
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REVISTA DE FINANÇAS PÚBLICAS E DIREITO FISCAL Trimestral - Ano 9 - Número 1 (Primavera 2016), 343 p. Propriedade: IDEFF - Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Coimbra: Almedina, Agosto de 2016 ISSN 1646-9127 | ISBN 978-009-01-9127-7 PVP: € 22.00
ASSINATURA - PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 13-09-2016
BIBLIOTECA | PERIÓDICOS | Cota: RFPDF-1053
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Leis, tratados, etc.
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA: Regulamento da Comissão Permanente
@ Resolução da Assembleia da República n.º 195/2016 (Série II), de 13 de setembro. - Nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, aprova o Regulamento da Comissão Permanente. Diário da República. - Série I - N.º 176 (13-09-2016), p. 3158 - 3159. https://dre.pt/application/conteudo/75319451
REGULAMENTO DA COMISSÃO PERMANENTE
Artigo 1.º
Funcionamento
A Comissão Permanente reúne, nos termos do artigo 39.º do Regimento, para o exercício das competências previstas no n.º
3 do artigo 179.º da Constituição e no artigo 41.º do Regimento.
Artigo 2.º
Composição
1 - A Comissão Permanente é presidida pelo Presidente da Assembleia e composta pelos Vice-Presidentes e por Deputados
indicados por todos os partidos, de acordo com a respetiva representatividade na Assembleia. 2 - O número de Deputados
da Comissão Permanente e a sua distribuição pelos partidos constam de resolução, aprovada no início da legislatura.
Artigo 3.º
Mesa
1 - A Mesa da Comissão Permanente é composta pelo Presidente da Assembleia e por dois Secretários designados pela
Comissão Permanente, de entre os seus membros, sob proposta de cada um dos dois grupos parlamentares com maior
representatividade. 2 - O Presidente da Assembleia é substituído nas suas faltas e impedimentos por um dos Vice-Presidentes.
3 - Os Secretários são substituídos nas suas faltas e impedimentos pelos Deputados que o Presidente da Assembleia designar.
Artigo 4.º
Competência do Presidente da Assembleia
Compete ao Presidente: a) Convocar as reuniões, fixar a ordem do dia e dirigir os trabalhos da Comissão Permanente; b)
Julgar as justificações das faltas apresentadas pelos membros da Comissão Permanente, podendo delegar esta competência
nos Vice-Presidentes.
Artigo 5.º
Competência dos Secretários
Compete aos Secretários: a) Proceder à conferência das presenças e à verificação do quórum; b) Organizar as inscrições para
uso da palavra; c) Assegurar o expediente e assinar, por delegação do Presidente, a correspondência expedida pela Comissão
Permanente; d) Servir de escrutinadores.
Artigo 6.º
Reuniões
1 - Salvo deliberação em contrário, a Comissão Permanente tem reunião ordinária no início do mês de setembro, em dia e
hora a fixar pela Conferência de Líderes. 2 - A Comissão Permanente pode reunir extraordinariamente por convocação do
Presidente da Assembleia, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer grupo parlamentar, devendo neste caso ser
ouvida a Conferência de Líderes.
https://dre.pt/application/conteudo/75319451
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Artigo 7.º
Convocação de reuniões
1 - Salvo agendamento na reunião anterior, a convocação das reuniões é feita por escrito, através dos serviços competentes,
com a antecedência mínima de 24 horas, devendo incluir a ordem de trabalhos. 2 - A convocatória para a reunião é enviada
aos membros efetivos.
Artigo 8.º
Ordem de trabalhos
Aberta a reunião, a Mesa procede à leitura do expediente, seguindo-se as declarações políticas e a discussão e votação de
matérias da competência da Comissão Permanente.
Artigo 9.º
Uso da palavra
O uso da palavra pelos Deputados ou pelos membros do Governo exerce-se de acordo com as grelhas de tempo fixadas na
Conferência de Líderes.
Artigo 10.º
Publicação no Diário da Assembleia da República
1 - O relato fiel e completo do que ocorrer nas reuniões da Comissão Permanente é publicado na 1.ª série do Diário da
Assembleia da República. 2 - Dele devem constar: a) As horas de abertura e encerramento, os nomes do Presidente e dos
Secretários; b) A reprodução integral de todas as declarações e intervenções produzidas; c) Um sumário com a menção dos
assuntos tratados, a indicação dos intervenientes nas discussões.
Artigo 11.º
Publicidade das reuniões
As reuniões da Comissão Permanente são públicas.
Artigo 12.º
Alterações ao Regulamento
O presente regulamento pode ser alterado pela Comissão Permanente, por iniciativa de qualquer Deputado.
Artigo 13.º
Casos omissos
Nos casos omissos aplica-se, com as necessárias adaptações, o Regimento da Assembleia da República.
Artigo 14.º
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pela Comissão Permanente [09-09-2016].
Aprovada em 8 de setembro de 2016.
BOLSAS RECONHECIDAS | ÍNDICES PRINCIPAIS | MERCADOS REGULAMENTADOS
Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) | Contrapartes centrais (CCP) | Supervisão das
instituições de crédito e das empresas de investimento
(1) Regulamento de Execução (UE) 2016/1646 da Comissão, de 13 de setembro de 2016, que estabelece normas técnicas de execução relativas aos índices principais e às bolsas reconhecidas em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento (Texto relevante para efeitos do EEE). JO L 245 de 14.9.2016, p. 5-15. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1646&from=PT
Artigo 1.º (Índices principais). - Os índices principais para efeitos do artigo 197.º, n.º 8, alínea a), do Regulamento (UE) n.º
575/2013, são enumerados no anexo I do presente regulamento.
http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1646&from=PT
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Artigo 2.º (Bolsas reconhecidas). - As bolsas reconhecidas para efeitos do artigo 197.º, n.º 8, alínea a), do Regulamento (UE)
n.º 575/2013, são enumeradas no anexo II do presente regulamento.
Artigo 3.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no
Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável
em todos os Estados-Membros.
ANEXO I ÍNDICES PRINCIPAIS ESPECIFICADOS NOS TERMOS DO ARTIGO 197.º DO REGULAMENTO (UE) N.º 575/2013
Quadro 1
Índices de ações
Índice | País/Território
PSI 20 | Portugal
Quadro 2
Índices de obrigações convertíveis
ANEXO II BOLSAS RECONHECIDAS ESPECIFICADAS NOS TERMOS DO ARTIGO 197.º DO REGULAMENTO (UE) N.º
575/2013
Quadro 1
Bolsas reconhecidas em que os contratos enumerados no anexo II do Regulamento (UE) n.º 575/2013 não são
negociados
Mercado regulamentado | MIC
EURONEXT LISBON | XLIS
Quadro 2
Bolsas reconhecidas em que os contratos enumerados no anexo II do Regulamento (UE) n.º 575/2013 são negociados
Mercado regulamentado | MIC
MERCADO DE FUTUROS E OPCOES | MFOX
MERCADO REGULAMENTADO DE DERIVADOS DO MIBEL | OMIP
(2) Diretiva 2004/39/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de abril de 2004, relativa aos mercados de instrumentos financeiros, que altera as Diretivas 85/611/CEE e 93/6/CEE do Conselho e a Diretiva 2000/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e que revoga a Diretiva 93/22/CEE do Conselho (JO L 145 de 30.4.2004, p. 1).
(3) Regulamento (UE) n.º 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados), altera a Decisão n.º 716/2009/CE e revoga a Decisão 2009/77/CE da Comissão (JO L 331 de 15.12.2010, p. 84).
(4) Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativo aos derivados do mercado de balcão, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações (JO L 201 de 27.7.2012, p. 1).
(5) Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, 26 de junho de 2013, relativo aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento e que altera o Regulamento (UE) n.º 648/2012. JO L 176 de 27.6.2013, p. 1.
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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
Suspensão do prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de
Depósitos e à Gestão do Banco
@ Resolução da Assembleia da República n.º 194/2016 (Série I), de 12 de setembro / Assembleia da República. - Suspensão do prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à Gestão do Banco. Diário da República. - Série I - N.º 175 (12-09-2016), p. 3153. https://dre.pt/application/conteudo/75307904
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, suspender a contagem do prazo de
funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à Gestão do Banco
entre 30 de julho e 5 de setembro de 2016, em consonância com os critérios fixados pela Deliberação n.º 7-PL/2016, de 9 de
junho, para funcionamento das comissões parlamentares.
Aprovada em 8 de setembro de 2016.
ELETRICIDADE | LIGAÇÃO À REDE DE SISTEMAS DE CORRENTE CONTÍNUA EM ALTA TENSÃO
(CCAT) E DE MÓDULOS DE PARQUE GERADOR LIGADOS EM CORRENTE CONTÍNUA
Alteração de contratos e de termos e condições gerais | Análise de custos-benefícios | Características da rede |
Comunicação operacional de colocação em tensão (COCT) | Comunicação operacional definitiva (COD) | Comunicação
operacional limitada (COL) | Comunicação operacional provisória (COP) | Entidades reguladoras | Estações de conversão
de CCAT remotas | Operadores de rede de distribuição (ORD) | Operador de rede de transporte (ORT) | Qualidade de
serviço | Regulações de proteção elétrica | REORT para a Eletricidade | Sigilo profissional | Troca de informações |
Verificação de conformidade
(1) Regulamento (UE) 2016/1447 da Comissão, de 26 de agosto de 2016, que estabelece um código de rede relativo a requisitos de ligação à rede de sistemas de corrente contínua em alta tensão e de módulos de parque gerador ligados em corrente contínua (Texto relevante para efeitos do EEE). JO L 241 de 8.9.2016, p. 1-65. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1447&from=PT
Artigo 1.º (Objeto). - O presente regulamento estabelece um código de rede que define os requisitos para a ligação à rede
de sistemas de corrente contínua em alta tensão (CCAT) e de módulos de parque gerador ligados em corrente contínua.
Contribui, por conseguinte, para assegurar condições equitativas de concorrência no mercado interno da eletricidade, para
garantir a segurança das redes e a integração das fontes de eletricidade renováveis e para facilitar o comércio de eletricidade
na União Europeia. O presente regulamento estabelece igualmente obrigações destinadas a garantir que os operadores de
rede fazem uma utilização adequada das capacidades dos sistemas CCAT e dos módulos de parque gerador ligados em
corrente contínua, de forma transparente e não-discriminatória, para proporcionar condições equitativas em toda a União
Europeia.
Artigo 2.º (Definições). - Para do presente regulamento, aplicam-se as definições do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º
714/2009, do artigo 2.º do Regulamento (UE) 2015/1222 da Comissão, do artigo 2.º do Regulamento (UE) n.º 543/2013 da
Comissão, do artigo 2.º do Regulamento (UE) 2016/631 da Comissão, do artigo 2.º do Regulamento (UE) 2016/1388 da
Comissão e do artigo 2.º da Diretiva 2009/72/CE. São igualmente aplicáveis as seguintes definições: 1) Por «sistema CCAT»
entende-se uma rede elétrica que transfere energia sob a forma de corrente contínua em alta tensão entre dois ou mais
barramentos de corrente alternada e que compreende, pelo menos, duas estações de conversão de CCAT ligadas entre si por
cabos ou linhas de transporte de corrente contínua; 2) Por «módulo de parque gerador ligado em corrente contínua»
entende-se um módulo de parque gerador ligado através de um ou mais pontos de interface de CCAT a uma ou mais sistemas
CCAT; (...)
https://dre.pt/application/conteudo/75307904http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1447&from=PT
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Artigo 86.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no
Jornal Oficial da União Europeia. Sem prejuízo do disposto no artigo 4.º [Aplicação a sistemas CCAT e a módulos de parque
gerador ligados em corrente contínua já existentes], n.º 2, alínea b), e nos artigos 5.º [Aspetos de regulação], 75.º [Orientações
não-vinculativas sobre a aplicação], 76.º [Acompanhamento] e 78.º [Disposições gerais], os requisitos do presente
regulamento são aplicáveis a partir de três anos após a publicação. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus
elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.
ANEXO I
Gamas de frequência referidas no artigo 11.º [Gamas de tensão]
ANEXO II
Requisitos aplicáveis ao modo sensível à frequência, ao modo limitadamente sensível à frequência em sobrefrequências e
ao modo limitadamente sensível à frequência em subfrequências
ANEXO III
Gamas de tensão referidas no artigo 18.º [Gamas de tensão]
ANEXO IV
Requisitos aplicáveis ao perfil U-Q/Pmáx referido no artigo 20.º [Capacidade de regulação de potência reativa]
ANEXO V
Perfil de tensão em função do tempo referido no artigo 25.º [Capacidade de suportar cavas de tensão]
ANEXO VI
Gamas de frequência e períodos referidos no artigo 39.º [Requisitos de estabilidade de frequência], n.º 2, alínea a)
ANEXO VII
Gamas de tensão e períodos referidos no artigo 40.º [Requisitos de potência reativa e de tensão]
ANEXO VIII
Requisitos de potência reativa e de tensão referidos no artigo 48.º [Requisitos de potência reativa e de tensão]
(2) Regulamento (CE) n.º 714/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, relativo às condições de acesso à rede para o comércio transfronteiriço de eletricidade e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1228/2003. JO L 211 de 14.8.2009, p. 15.
(3) Diretiva 2009/72/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, que estabelece regras comuns para o mercado interno da eletricidade e que revoga a Diretiva 2003/54/CE (JO L 211 de 14.8.2009, p. 55).
(2) Regulamento (UE) n.º 543/2013 da Comissão, de 14 de junho de 2013, sobre a apresentação e a publicação de dados dos mercados da eletricidade e que altera o anexo I do Regulamento (CE) n.º 714/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 163 de 15.6.2013, p. 1).
(1) Regulamento (UE) 2015/1222 da Comissão, de 24 de julho de 2015, que estabelece orientações para a atribuição de capacidade e a gestão de congestionamentos (JO L 197 de 25.7.2015, p. 24).
(3) Regulamento (UE) 2016/631 da Comissão, de 14 de abril de 2016, que estabelece um código de rede relativo a requisitos da ligação de geradores de eletricidade à rede (JO L 112 de 27.4.2016, p. 1).
(4) Regulamento (UE) 2016/1388 da Comissão, de 17 de agosto de 2016, que estabelece um código de rede relativo à ligação do consumo (JO L 223 de 18.8.2016, p. 10).
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ELETRICIDADE: Regime de equilíbrio concorrencial de mercado grossista
Agentes de mercado produtores sujeitos ao pagamento dos montantes estabelecidos | Periodicidade de faturação |
Produtores abrangidos | Volume a considerar na faturação
@ Diretiva n.º 15/2016 (Série II), de 29 de agosto de 2016 / Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. - Nestes termos, ao abrigo do artigo 31.º dos Estatutos da ERSE, anexos ao Decreto-Lei n.º 97/2002, de 12 de abril, na redação do Decreto-Lei n.º 84/2013, de 25 de junho, do n.º 1 do artigo 65.º do Decreto-Lei n.º 29/2006, de 15 de fevereiro alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 215-A/2012, de 8 de outubro, do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho e dos artigo 42.º e n.º 3 do artigo 324.º,ambos do Regulamento das Relações Comerciais do setor elétrico, aprovado pelo Regulamento n.º 561/2014 de 22 de dezembro, aprova o Regime de equilíbrio concorrencial de mercado grossista. Diário da República. – Série II-E - N.º 177 (14-09-2016), p. 28172 - 28175. https://dre.pt/application/file/75324228
O Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho, veio estabelecer o regime legal para criação de “um mecanismo regulatório tendente
a assegurar o equilíbrio da concorrência no mercado grossista de eletricidade em Portugal”, devendo a ERSE efetuar um estudo
no final de cada semestre “sobre o impacte na formação de preços médios da eletricidade no mercado grossista em Portugal
de medidas e eventos extramercado”.
Por sua vez, a Portaria n.º 288/2013, de 20 de setembro, veio estabelecer o procedimento de elaboração, incluindo calendário
e demais trâmites, do referido estudo, bem como a forma de repartição dos custos de interesse económico geral (CIEG) a
suportar pelos produtores de energia em regime ordinário e outros produtores que não estejam enquadrados no regime de
remuneração garantida abrangidos pelo Decreto-Lei 74/2013, de 4 de junho, e ainda, a dedução desses montantes nos CIEG a
repercutir em cada ano na tarifa de uso global do sistema.
Já no decurso de 2015, com a publicação da Portaria n.º 225/2015, de 30 de julho, foi alterada a redação de alguns artigos da
Portaria n.º 288/2013, de 20 de setembro, salientando-se que foi introduzido o conceito de evento extramercado interno ao
sistema português e adotado o conceito de impactes líquidos de bombagem dos centros electroprodutores hídricos equipados
com bombagem abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho.
Por outro lado, o Regulamento das Relações Comerciais do Setor Elétrico dispõe, no seu artigo 42.º que “as regras aplicáveis
ao relacionamento comercial entre o operador da rede de transporte e os produtores, relativo à aplicação do mecanismo
regulatório de equilíbrio concorrencial do mercado grossista de eletricidade em Portugal continental, são aprovadas pela ERSE.”
Para que a aplicação das disposições previstas no Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho, e demais legislação complementar,
possa decorrer adequadamente, importa estabelecer um conjunto de procedimentos a seguir pelos agentes abrangidos por esta
legislação de forma a assegurar o normal funcionamento do relacionamento comercial entre o operador da rede de transporte
e os produtores no âmbito da aplicação do mecanismo regulatório de equilíbrio concorrencial do mercado grossista de
eletricidade em Portugal continental.
A Portaria n.º 225/2015, de 30 de julho, estabelece o valor a pagar pelos centros eletroprodutores abrangidos pelo Decreto-
Lei n.º 74/2013, de 4 de junho, por cada MWh injetado na rede (Pliq) como a diferença entre o valor unitário do impacte das
medidas e eventos extramercado registados no âmbito da União Europeia na formação de preços médios de eletricidade no
mercado grossista em Portugal (PemUE), determinado através de despacho do membro do governo responsável pela área da
energia, e o valor unitário do impacto do evento extramercado interno (PemPT) a determinar pela ERSE.
Assim, no sentido de permitir à ERSE realizar o cálculo do PemPT é necessário que os produtores remetam atempadamente à
ERSE os dados por esta solicitados e necessários ao cálculo do mesmo, que incluem informação necessária ao apuramento dos
valores associados aos eventos extramercado de ordem interna ao sistema português, bem como os valores de potência
instalada constantes das licenças de exploração ou de produção para apuramento dos custos da tarifa social a suportar por
cada centro eletroprodutor.
A ERSE, tendo em conta a informação recebida, procederá ao cálculo do efeito unitário dos eventos extramercado internos
sobre a produção líquida de bombagem dos centros eletroprodutores abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 74/2013 estimada com
base numa produtibilidade correspondente a um ano hidrológico médio.
https://dre.pt/application/file/75324228
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Para que o operador da rede de transporte possa proceder à faturação associada ao mecanismo regulatório de equilíbrio
concorrencial é necessário que a ERSE defina nos documentos tarifários ou, quando tal não seja possível, através de uma
comunicação ao operador da rede de transporte, o valor do Pliq a aplicar no ano seguinte.
Importa ainda definir o tratamento a dar na faturação relativamente ao conceito de produção líquida de bombagem para evitar
dúvidas na sua concretização.
Assim, deve ser faturado a cada agente de mercado produtor, o Pliq relativo à produção total anual líquida de bombagem de
todos os centros eletroprodutores pertencentes a esse agente de mercado.
Para além deste efeito importa definir o tratamento a dar à faturação relativa às centrais de ciclo combinado a gás natural
para os quais está previsto que a aplicação do Pliq só será feita a partir do momento que seja atingido o limiar de funcionamento
definido na Portaria n.º 288/2013, de 20 de setembro alterada pela Portaria n.º 225/2015, de 30 de julho. Nesse sentido, só
deverá ser faturada a parte da produção que exceda o referido limiar.
1. Os agentes de mercado produtores que detenham ou operem os centros eletroprodutores abrangidos pelo Decreto-Lei-
n.º 74/2013, de 4 de junho, devem enviar à ERSE, até 30 de Setembro de cada ano a informação solicitada pela ERSE
necessária ao apuramento dos valores relativos aos eventos extramercado internos suportados por cada centro
electroprodutor detido ou operado pelo agente de mercado produtor, nomeadamente: a. O valor das bases de incidência e
respetivos valores a suportar relativos a cada evento extramercado de ordem interna reconhecidos pelo membro do Governo
responsável pela área da energia; b. A potência nominal, expressa em MW, inscrita nas licenças de exploração emitidas pela
Direção Geral de Energia e Geologia ou, na falta desta, nas licenças de produção.
2. Para efeitos do cálculo do Pliq, constante na fórmula do n.º 3 do Artigo 3.º da Portaria n.º 288/2013, de 20 de setembro
com a redação dada pela Portaria n.º 225/2015, de 30 de julho, a ERSE apura o valor unitário PemPT incluído na referida
fórmula, tomando em consideração a melhor estimativa do valor absoluto de eventos extramercado internos suportado pelos
centros eletroprodutores abrangidos bem como a previsão do número de horas de funcionamento e da produção anual
líquida de bombagem dos mesmos.
3. Para efeitos do cálculo previsto no número anterior a estimativa das produções de cada centro eletroprodutor levará em
conta uma estimativa de produção com base num ano hidrológico médio.
4. Para efeitos de apuramento do PemPT, caso o regime estimado de funcionamento das centrais de ciclo combinado a gás
natural ultrapasse o limiar de funcionamento definido na Portaria n.º 288/2013, de 20 de setembro, só deverá ser
considerada a parte da produção estimada que exceda esse limiar e os eventos extramercado na proporção em que a
produção estimada exceda o referido limiar, face à produção total estimada destas centrais.
5. O valor Pliq apurado no âmbito do n.º 2 constará nos documentos tarifários a publicar pela ERSE.
6. Quando não seja possível fazer constar o Pliq nos documentos tarifários da ERSE esta comunicará ao operador da rede de
transporte, dando conhecimento aos centros eletroprodutores abrangidos, o valor do Pliq a aplicar.
7. Aprovar os termos e condições aplicáveis ao relacionamento comercial entre os produtores de energia elétrica abrangidos
pelo Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho e o operador da rede de transporte, para efeitos de concretização do mecanismo
regulatório tendente a assegurar o equilíbrio da concorrência no mercado grossista de eletricidade em Portugal, os quais
constam do Anexo I à presente Diretiva e dela fazem parte integrante.
8. A presente deliberação entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [15-09-2016].
ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS, 29 de agosto 2016. - O Conselho de Administração: Prof. Doutor
Vitor Santos; Dr. Alexandre Santos e Dra. Maria Cristina Portugal.
ANEXO I
REGRAS APLICÁVEIS AO RELACIONAMENTO COMERCIAL ENTRE PRODUTORES E OPERADOR DA REDE DE
TRANSPORTE
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Artigo 1.º
Valores unitários a aplicar nos termos do Decreto-Lei n.º 74/2013
1. O operador da rede de transporte deverá aplicar, a título de valores unitários previstos no Decreto-Lei n.º 74/2013,
de 4 de junho, e demais legislação conexa, aqueles que para o ano em causa tenham sido definidos nos documentos
tarifários publicados pela ERSE ou, na sua inexistência, na comunicação que a ERSE lhe dirija. 2. Os valores unitários
previstos no Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho, e demais legislação conexa são passíveis de ajustamento sempre
que informação superveniente o determine, sendo comunicados ao operador da rede de transporte e aos agentes de
mercado produtores abrangidos.
Artigo 2.º
Periodicidade de faturação
1. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a periodicidade da faturação do operador da rede de transporte aos
agentes de mercado produtores com centros eletroprodutores abrangidos pela aplicação do Decreto-Lei n.º 74/2013,
de 4 de junho, e demais legislação conexa é mensal. 2. O operador da rede de transporte poderá efetuar uma fatura
anual de acerto, complementar da faturação mensal, para efeitos de conciliação final das quantidades de energia
sujeitas a faturação.
Artigo 3.º
Produtores abrangidos
1. A ERSE identifica os agentes de mercado produtores sujeitos ao pagamento dos montantes estabelecidos no âmbito
do Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho, e demais legislação conexa, para cada ano e respetivos semestres, nos
documentos tarifários publicados pela ERSE ou, na sua inexistência, na comunicação dirigida pela ERSE ao operador
da rede de transporte. 2. A informação dos agentes de mercado produtores abrangidos inclui a especificação dos
centros eletroprodutores cuja energia elétrica é transacionada por esse agente de mercado nos mercados organizados,
mercados de serviços de sistema e/ou por contratação bilateral a cuja produção se aplicará o valor unitário de faturação
referido no artigo 3.º. 3. O disposto no número 1 deste artigo não exclui a aplicação do Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4
de junho, e demais legislação conexa, à produção de centros produtores que indevidamente não tenham sido
identificados nos documentos tarifários publicados pela ERSE ou na comunicação dirigida pela ERSE ao operador da
rede de transporte.
Artigo 4.º
Volume a considerar na faturação
1. Para efeitos do apuramento anual da energia líquida de bombagem deve ser considerada a totalidade da produção
anual de todos os centros eletroprodutores transacionada pelo mesmo agente de mercado produtor descontada da
totalidade da bombagem anual ocorrida nesses mesmos centros eletroprodutores. 2. Para efeitos da faturação mensal
a cada agente de mercado produtor, o volume de produção a considerar deverá ser o resultante da consideração da
energia total mensal injetada na rede pelo conjunto dos centros eletroprodutores transacionada por esse agente de
mercado produtor, descontada da energia de bombagem consumida no mês pelo mesmo conjunto de centros
eletroprodutores. 3. O volume de energia a considerar na faturação de acerto anual, que possa eventualmente, ser
necessária, é apurado pela consideração da energia total injetada na rede pelo conjunto dos centros eletroprodutores
transacionada pelo mesmo agente de mercado produtor e que não tenha sido incluída na faturação mensal, descontada
da energia de bombagem consumida pelos centros eletroprodutores abrangidos do mesmo produtor que não haja sido
refletida na faturação mensal. 4. No caso da produção relativa a centrais de ciclo combinado a gás natural o operador
da rede de transporte apenas faturará a energia que supere o limiar de produção definido no n.º 9 do artigo 3.º da
Portaria n.º 288/2013, de 20 de setembro na redação dada pela Portaria n.º 225/2015 de 30 de julho.
Artigo 5.º
Conteúdo, discriminação e prazo de apresentação da fatura
1. A fatura com os valores relativos à aplicação do Decreto-Lei n.º 74/2013, de 4 de junho, e demais legislação conexa,
deverá discriminar: a. Os volumes de energia a considerar para efeitos da faturação mensal; b. Eventuais volumes de
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acerto de energia de meses anteriores; c. O montante relativo à aplicação dos valores unitários mencionados no artigo
1.º. d. O montante relativo a eventuais acertos realizados ex-post e determinados nos termos da legislação em vigor.
2. A fatura prevista no número anterior deve ser apresentada pelo operador da rede de transporte aos agentes de
mercado produtores, no prazo de 15 dias a contar da data de fecho do mês a que a fatura respeita, acompanhada do
respetivo documento justificativo. 3. A fatura anual de acerto prevista no artigo 2.º deve ser apresentada pelo operador
da rede de transporte aos agentes de mercado produtores, no prazo de 30 dias após o fim do ano a que reporte.
Artigo 6.º
Cálculo dos volumes a considerar na faturação de 2015
O procedimento definido no artigo 4.º deverá ser também aplicado à faturação do Pliq relativa ao ano de 2015.
EMPRESAS DE SEGUROS E DE RESSEGUROS (SOLVÊNCIA II): medida transitória no que
respeita ao submódulo do risco relativo a ações
Demonstração às respetivas autoridades de supervisão que a aquisição das ações sujeitas a essa medida transitória ocorreu
até 1 de janeiro de 2016
(1) Regulamento de Execução (UE) 2016/1630 da Comissão, de 9 de setembro de 2016, que estabelece normas técnicas de execução no que se refere aos procedimentos para a aplicação da medida transitória no que respeita ao submódulo do risco relativo a ações em conformidade com a Diretiva 2009/138/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (Texto relevante para efeitos do EEE). JO L 243, 10.9.2016, p. 1-3. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1630&from=PT
Artigo 1.º - 1. Quando a ponderação aplicável ao parâmetro-padrão a que se refere o artigo 308.º-B, n.º 13, alínea b), primeiro
parágrafo, da Diretiva 2009/138/CE for inferior a 100 %, as empresas de seguros e de resseguros conservam um registo das
ações a que se refere o artigo 173.º do Regulamento Delegado (UE) 2015/35 e das respetivas datas de aquisição. Caso essas
ações sejam detidas através de um organismo de investimento coletivo ou outros investimentos estruturados sob a forma
de fundos e não seja possível a abordagem baseada na transparência, as empresas só devem conservar um registo das
unidades de participação ou ações de organismos de investimento coletivo ou outros investimentos estruturados sob a forma
de fundos às quais se aplica o artigo 173.º, n.º 2, bem como das respetivas datas de aquisição. 2. As empresas de seguros e
de resseguros facultam à autoridade de supervisão, quando lhes for solicitado, todas as informações necessárias relacionadas
com estas ações e unidades de participação, bem como provas documentais da respetiva data de aquisição. 3. Os registos
referidos no n.º 1 são atualizados sempre que a empresa de seguros ou de resseguros calcule o requisito de capital de
solvência utilizando a medida transitória prevista no artigo 308.º-B, n.º 13, da Diretiva 2009/138/CE. 4. Caso uma empresa
de seguros ou de resseguros venda ações ou unidades de participação referidas no n.º 1 que tenham sido adquiridas até 1
de janeiro de 2016 (inclusive) e, subsequentemente, adquira ações ou unidades de participação do mesmo tipo após 1 de
janeiro de 2016, essa empresa de seguros ou de resseguros deve assegurar que as restantes ações ou unidades de
participação adquiridas até 1 de janeiro de 2016 (inclusive) podem ser identificadas em conformidade com o n.º 1.
Artigo 2.º - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União
Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-
Membros.
(2) Diretiva 2009/138/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, relativa ao acesso à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício (Solvência II). JO L 335 de 17.12.2009, p. 1.
VER: artigo 308.º-B, n.º 13, sexto parágrafo.
(3) Regulamento (UE) n.º 1094/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de
http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1630&from=PT
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13
Reforma), altera a Decisão n.º 716/2009/CE e revoga a Decisão 2009/79/CE da Comissão (JO L 331 de 15.12.2010, p. 48).
(4) Regulamento Delegado (UE) 2015/35 da Comissão, de 10 de outubro de 2014, que completa a Diretiva 2009/138/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao acesso à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício (Solvência II) (JO L 12 de 17.1.2015, p. 1).
EMPRESAS DE TRANSPORTES DE MERCADORIAS | REEMBOLSO PARCIAL DE IMPOSTOS
SOBRE COMBUSTÍVEIS
Abastecimentos até ao limite máximo de 30 000 litros por viatura | AT | Comunicação dos abastecimentos | Inspeção
Tributária e Aduaneira | Instalações de consumo próprio | Postos de combustível | Processamento do reembolso |
Sistemas de registo de abastecimentos | Suspensão do reembolso | Veículos abrangidos
Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC): artigo 93.º-A
@ Portaria n.º 246-A/2016 (Série I), de 8 de setembro / Presidência do Conselho de Ministros, Finanças e Economia. - Ao abrigo do artigo 93.º-A do Código dos Impostos Especiais de Consumo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho e do artigo 4.º da Lei n.º 24/2016, de 22 de agosto, estabelece as condições e os procedimentos do regime de reembolso parcial de impostos sobre combustíveis para empresas de transportes de mercadorias. Diário da República. - Série I - N.º 173 – 1.º Suplemento (08-09-2016), p. 3146-(2) a 3146-(4). https://dre.pt/application/file/75300766
Ao longo de mais de uma década, as empresas de transportes internacionais têm deslocado os seus abastecimentos de
combustíveis para fora de Portugal, beneficiando dos mecanismos de «gasóleo profissional» existentes em Espanha e em França,
tendo em vista manterem a sua atividade num contexto europeu extremamente concorrencial.
A competitividade fiscal nos combustíveis é particularmente determinante para o setor dos transportes internacionais,
concedendo uma vantagem económica significativa aos operadores cujas bases logísticas estejam mais próximas de locais de
abastecimento de baixo custo.
Deste modo, a ausência de um regime de «gasóleo profissional» em Portugal tem não só afetado a receita fiscal, através do
desvio de consumo para outros países, como concorrido para a deslocalização de empresas do setor dos transportes para fora
de Portugal e contribuído negativamente para a competitividade das exportações nacionais.
No atual quadro europeu, uma aposta coerente no desenvolvimento da economia portuguesa e do reforço das suas exportações
exige que seja ensaiado o nivelamento da tributação sobre os combustíveis suportados pelo setor até ao mínimo europeu,
através da criação de um sistema de «gasóleo profissional».
Tendo em vista a necessidade de monitorizar a implementação de uma medida desta natureza, bem como de testar os sistemas
de controlo adequados, o Governo determina ainda a existência de um período experimental a partir do próximo dia 15 de
setembro.
Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria estabelece as condições e os procedimentos do regime de reembolso parcial de
impostos sobre combustíveis para as empresas de transportes de mercadorias, previsto no artigo 93.º-A do Código dos
Impostos Especiais de Consumo (CIEC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, doravante designado
«reembolso parcial».
Artigo 2.º (Combustível aplicável). - O presente regime é aplicável aos abastecimentos com gasóleo rodoviário, definido no
Decreto-Lei n.º 89/2008, de 30 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 142/2010, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º
214-E/2015, de 30 de setembro, que corresponde aos códigos NC 2710 19 41 a 2710 19 49 referidos no CIEC, aplicando-se as
necessárias atualizações subsequentes ao sistema da nomenclatura combinada.
https://dre.pt/application/file/75300766
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14
Artigo 3.º (Montante do reembolso). - Ao abrigo do presente regime é reembolsada, ao adquirente, a diferença entre o nível
mínimo de tributação previsto no artigo 7.º da diretiva 2003/96/CE, de 27 de outubro e o montante total dos impostos
indiretos cobrados (excluindo o IVA), calculados direta ou indiretamente com base na quantidade de produtos petrolíferos,
designadamente, o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos, o Adicionamento sobre as emissões de CO (índice
2) e a Contribuição de Serviço Rodoviário.
Artigo 6.º (Limites quantitativos). - 1 - O presente regime apenas é aplicável aos abastecimentos até ao limite máximo de 30
000 litros por viatura abrangida nos termos do artigo anterior e por ano civil. 2 - A alteração da propriedade ou do locatário
da viatura abrangida não interrompe a contagem para efeito dos limites fixados no número anterior.
Artigo 8.º (Sistemas de registo de abastecimentos). - 1 - A utilização dos sistemas de registo de abastecimentos, para efeitos
de reembolso parcial, está sujeita à sua certificação prévia pela AT, após demonstração do cumprimento dos seguintes
requisitos: a) Sistema de controlo interno que assegure a veracidade dos dados transmitidos à AT; b) Condições tecnológicas
para cumprimento das comunicações eletrónicas previstas na presente portaria; c) Utilização de um identificador específico
por adquirente e por viatura, designadamente, através de «cartões frota» associados à matrícula da viatura. 2 - Até à decisão
final sobre a certificação de cada sistema de registo de abastecimentos, a AT poderá admitir provisoriamente a sua utilização.
3 - A certificação pode ser preventivamente suspensa em caso de irregularidades reiteradas nos abastecimentos comunicados
ou de quaisquer outros indícios de incumprimento dos requisitos previstos no n.º 1.
Artigo 15.º (Produção de efeitos). - 1 - A presente portaria produz efeitos a partir do dia 1 de janeiro de 2017. 2 - Ao abrigo
dos números 3 e 4 do artigo 4.º da Lei n.º 24/2016, de 22 de agosto, e com vista ao teste dos sistemas de controlo e avaliação
do presente regime de reembolso, os números 1 a 10 do artigo 93.º-A do CIEC, com a redação dada por aquela Lei, bem como
a presente portaria, produzem efeitos a partir do dia 15 de setembro de 2016, relativamente aos abastecimentos efetuados
a veículos elegíveis em postos de abastecimento de combustíveis localizados nas seguintes áreas piloto: a) Zona de Vilar
Formoso, integrando os concelhos de Almeida e da Guarda; b) Zona do Caia, integrando os concelhos de Elvas e de Estremoz;
c) Zona de Vila Verde de Ficalho, integrando os concelhos de Serpa e de Beja; d) Zona de Quintanilha, integrando os concelhos
de Bragança e de Macedo de Cavaleiros. 3 - Exclui-se do âmbito do número anterior o reembolso parcial aos abastecimentos
a depósitos localizados em instalações de consumo próprio.
ENSINO SUPERIOR: TÉCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL
Graus académicos e diplomas do ensino superior | Republicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24-03
@ Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro / Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. - No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido pela Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pela Lei n.º 46/86, de 14 de outubro, alterada pelas Leis n.os 115/97, de 19 de setembro, 49/2005, de 30 de agosto, e 85/2009, de 27 de agosto, cria o diploma de técnico superior profissional e procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de março, à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho. Diário da República. - Série I - N.º 176 (13-09-2016), p. 3159 - 3191. https://dre.pt/application/conteudo/75319452
Na reunião realizada em 2005, em Bergen, os ministros do ensino superior dos estados aderentes ao Processo de Bolonha
aprovaram o quadro de qualificações a adotar no espaço europeu do ensino superior, organizado em três ciclos, bem como os
objetivos genéricos a atingir em cada um deles.
O documento «A Framework for Qualifications of the European Higher Education Area», elaborado, em fevereiro de 2005,
pelo «Bologna Working Group on Qualifications Frameworks» previa, igualmente, a existência de um ciclo curto integrado no
primeiro ciclo ou a ele ligado, e estabelecia os objetivos genéricos que deveria atingir.
A Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto, aprovou um conjunto de alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE) visando dar
concretização ao até então acordado no âmbito do Processo de Bolonha.
https://dre.pt/application/conteudo/75319452
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O Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto, aprovado
na sequência da Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto, regulou o sistema de três ciclos e, suportado pelo n.º 2 do artigo 15.º da
LBSE, previu, desde logo, a concretização de um ciclo curto de ensino superior dentro do primeiro ciclo, através da possibilidade
de atribuição de um diploma pela realização de parte de um curso de licenciatura não inferior a 120 créditos.
A criação dos cursos técnicos superiores profissionais, que visou dar concretização aos objetivos visados pelos ciclos curtos de
ensino superior ligados aos primeiros ciclos, no quadro do n.º 1 do artigo 15.º da LBSE, teve lugar em 2014. O diploma que os
regula, o Decreto-Lei n.º 43/2014, de 18 de março, apresenta, porém, caraterísticas que não se compaginam nem com a
natureza e vocação de um curso de ensino superior, nem com a autonomia das instituições que os ministram, o que importa
modificar.
Assim, através do presente decreto-lei, e em consonância com a opinião que vinha sendo manifestada pelo Conselho
Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, procede-se à alteração das normas legais que regulam os cursos técnicos
superiores profissionais a fim de criar as condições para que desempenhem plenamente o papel dos ciclos curtos de ensino
superior associados aos primeiros ciclos (licenciaturas).
Sendo o diploma de técnico superior profissional um diploma de ensino superior, as normas que o passarão a reger são
integradas no diploma regulador do regime jurídico dos graus e diplomas de ensino superior, o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24
de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto.
De entre as alterações agora aprovadas destacam-se:
a) A supressão da possibilidade de acesso aos cursos técnicos superiores profissionais por estudantes que tinham apenas o 11.º ano de
escolaridade;
b) A alteração das regras que regulam a organização curricular dos cursos, tendo em vista, designadamente, desenvolver e estimular a
componente de investigação baseada na prática, nomeadamente sob a forma de projeto, e permitir que o estágio, que terá uma duração
nunca inferior a um semestre, possa ser repartido ao longo do curso e não tenha que estar rigidamente localizado no último semestre;
c) A alteração das regras de criação de redes entre institutos politécnicos e escolas que ministram cursos de ensino profissional de nível
secundário, que deixa de ficar dependente de um complexo processo que culminava numa autorização ministerial e passa para a
competência das instituições envolvidas;
d) A recomposição da comissão de acompanhamento dos cursos, órgão com funções relevantes na definição dos critérios de autorização de
funcionamento dos cursos e da sua avaliação, comissão de que passou a fazer parte um representante das associações de estudantes do
ensino superior e que integra, para além do diretor-geral do ensino superior, que a coordena, representantes do Conselho de Reitores das
Universidades Portuguesas, do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, da Associação Portuguesa do Ensino Superior
Privado, e da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.
Na oportunidade, acolheram-se algumas propostas formuladas no processo de audição no sentido de aperfeiçoar algumas das
normas do regime jurídico dos graus e diplomas, em particular:
a) A clarificação do regime aplicável aos cursos em associação e à atribuição de graus e sua titulação neste contexto;
b) A alteração das regras aplicáveis ao funcionamento dos júris para a atribuição dos graus de mestre e de doutor no que se refere à
participação dos orientadores;
c) O alargamento da possibilidade de adoção da teleconferência no quadro das reuniões dos júris de doutoramento e da realização da
respetiva prova pública;
d) O aperfeiçoamento de alguns dos preceitos relacionados com a creditação de qualificações, à luz da experiência da sua aplicação.
Procede-se, ainda, a um pequeno conjunto de ajustes de natureza técnica e terminológica, indispensáveis para garantir a
coerência interna do diploma após a integração das novas normas e à sua coerência externa com as disposições da Lei n.º
62/2007, de 10 de setembro (Regime jurídico das instituições de ensino superior) e com a terminologia nesta adotada.
Tendo em vista um entrosamento mais perfeito da fileira das formações profissionais e o afastamento de barreiras artificiais à
progressão de estudos, e no quadro do disposto nos artigos 15.º e 16.º da LBSE, altera-se o Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de
julho, que regula os concursos especiais de acesso e ingresso no ensino superior, atribuindo às instituições de ensino superior
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politécnico a fixação das regras de admissão nos cursos de licenciatura dos titulares de formações pós-secundárias não
superiores e de diplomas de técnico superior profissional.
Finalmente, atualiza-se o Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho,
que regula as provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos
maiores de 23 anos.
Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei procede à: a) Segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de março,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, que regula as provas especialmente adequadas destinadas a avaliar
a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos; b) Quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2006,
de 24 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto, que aprova o regime jurídico dos graus
e diplomas do ensino superior, procedendo à integração neste das normas referentes ao diploma de técnico superior
profissional; c) Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, que regula os concursos especiais para acesso
e ingresso no ensino superior.
Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de março). - Os artigos 3.º (Objeto das provas) e 13.º (Creditação)
do Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, passam a ter a seguinte
redação:
Artigo 3.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março). - Os artigos 1.º, 3.º, 4.º (Graus académicos e diplomas),
12.º, 14.º, 16.º, 22.º, 24.º, 26.º, 27.º, 30.º, 34.º, 36.º, 38.º, 41.º, 42.º, 43.º, 45.º, 45.º-B, 46.º-A, 48.º, 49.º, 50.º, 51.º, 54.º-A,
57.º, 59.º, 60.º e 75.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de
7 de agosto, passam a ter a seguinte redação: (...).
Artigo 4.º (Aditamento ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março). - São aditados os artigos 40.º-A (Diploma de técnico
superior profissional) a 40.º-AD (Financiamento das instituições de ensino superior públicas), 49.º-A (Plataforma eletrónica
de registo) e 51.º-A (Financiamento) ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º
115/2013, de 7 de agosto, com a seguinte redação: (...).
Artigo 5.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho). - Os artigos 8.º (Condições específicas), 11.º (Condições
específicas) e 25.º do Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, passam a ter a seguinte redação: (...)
Artigo 7.º (Norma transitória). - Sem prejuízo do disposto na alínea b) do artigo seguinte, são aplicáveis os termos e prazos
fixados no artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 43/2014, de 18 de março.
Artigo 8.º (Norma revogatória). - São revogados: a) O n.º 4 do artigo 34.º e os artigos 39.º, 40.º, 56.º e 82.º do Decreto-Lei
n.º 74/2006, de 24 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto; b) O Decreto-Lei n.º
43/2014, de 18 de março; c) Os n.os 3 a 6 do artigo 8.º e os n.os 3 a 8 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de
julho.
Artigo 9.º (Republicação). - 1 - É republicado no anexo ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei
n.º 74/2006, de 24 de março, com a redação atual. 2 - Para efeitos de republicação onde se lê «estabelecimento» e «aluno»
deve ler-se, respetivamente, «instituição» e «estudante».
Artigo 10.º (Produção de efeitos). - 1 - O disposto no artigo 49.º-A do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, com a redação
dada pelo presente decreto-lei, produz efeitos a partir do momento em que a plataforma eletrónica referida no seu n.º 1
entrar em funcionamento. 2 - As alterações ao Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, relativas aos concursos especiais
para acesso e ingresso no ensino superior, produzem efeitos a partir do ano letivo de 2016-2017, inclusive.
Artigo 11.º (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no primeiro dia útil subsequente ao da sua publicação
[14-09-2016].
ANEXO
(a que se refere o artigo 9.º)
Republicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março
GRAUS ACADÉMICOS E DIPLOMAS DO ENSINO SUPERIOR
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Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, em desenvolvimento do disposto
nos artigos 13.º a 15.º da Lei n.º 46/86, de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo), alterada pelas Leis n.os 115/97,
de 19 de setembro, 49/2005, de 30 de agosto, e 85/2009, de 27 de agosto, e no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 37/2003, de 22
de agosto (estabelece as bases do financiamento do ensino superior), alterada pelas Leis n.os 49/2005, de 30 de agosto, e
62/2007, de 10 de setembro.
Artigo 2.º
Âmbito
1 - O disposto no presente decreto-lei aplica-se a todas as instituições de ensino superior. 2 - A aplicação dos princípios
constantes do presente decreto-lei às instituições de ensino superior público militar e policial é feita através de diploma
próprio.
Artigo 4.º
Graus académicos e diplomas
1 - No ensino politécnico são conferidos os graus académicos de licenciado e de mestre e o diploma de técnico superior
profissional. 2 - No ensino universitário, são conferidos os graus académicos de licenciado, mestre e doutor. 3 - As instituições
de ensino superior podem ainda atribuir outros diplomas não conferentes de grau académico: a) Pela realização de parte de
um curso de licenciatura não inferior a 120 créditos; b) Pela conclusão de um curso de mestrado não inferior a 60 créditos;
c) Pela conclusão de um curso de doutoramento não inferior a 30 créditos; d) Pela realização de outros cursos não conferentes
de grau académico integrados no seu projeto educativo. 4 - Nos diplomas a que se referem as alíneas a), b) e c) do número
anterior deve ser adotada uma denominação que não se confunda com a do grau académico. 5 - Nos diplomas a que se refere
a alínea d) do n.º 3 deve ser adotada uma denominação que não se confunda com a de graus académicos na mesma área.
Artigo 84.º
Norma revogatória
1 - Com a entrada em vigor do presente decreto-lei são revogados: a) Os artigos 25.º a 29.º e 36.º a 39.º do Regime Jurídico
do Desenvolvimento e da Qualidade do Ensino Superior, aprovado pela Lei n.º 1/2003, de 6 de janeiro; b) O Decreto-Lei n.º
216/92, de 13 de outubro, com exceção do n.º 4 do artigo 4.º e dos artigos 30.º e 31.º; c) Os n.os 1, 2 e 4 do artigo 39.º, o n.º
5 do artigo 53.º, o n.º 1 do artigo 57.º e os artigos 58.º a 60.º, 64.º e 67.º do Estatuto do Ensino Superior Particular e
Cooperativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 16/94, de 22 de janeiro, alterado, por ratificação, pela Lei n.º 37/94, de 11 de
novembro, e pelo Decreto-Lei n.º 94/99, de 23 de março. 2 - [Revogado].
Artigo 85.º
Entrada em vigor
O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS
Prestação de serviços de intervenção em saúde pública | remuneração específica às farmácias por dispensa de
medicamentos comparticipados
Decreto-Lei n.º 62/2016 (Série I), de 12 de setembro / Saúde. - Estabelece os termos e condições da prestação de serviços de intervenção em saúde pública pelas farmácias comunitárias, bem como da possibilidade de atribuição de uma remuneração específica às farmácias por dispensa de medicamentos comparticipados,
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designadamente nos medicamentos inseridos em grupos homogéneos. Diário da República. - Série I - N.º 175 (12-09-2016), p. 3154 - 3155. https://dre.pt/application/conteudo/75307907
Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei estabelece os termos e condições da prestação de serviços de intervenção em
saúde pública por parte das farmácias comunitárias bem como da atribuição de uma remuneração específica às farmácias
por dispensa de medicamentos comparticipados, designadamente nos medicamentos inseridos em grupos homogéneos.
Artigo 2.º (Serviços de intervenção em saúde pública). - 1 - O Ministério da Saúde pode contratualizar com as farmácias
comunitárias, nas suas áreas de competência, a prestação de serviços de intervenção em saúde pública enquadrados nas
prioridades da política de saúde, nomeadamente programas integrados com os cuidados de saúde primários, colaboração na
avaliação das tecnologias da saúde, trocas de seringas, monitorização da adesão dos doentes à terapêutica e dispensa de
medicamentos atualmente cedidos em farmácia hospitalar. 2 - Os serviços a contratualizar bem como os respetivos termos
e condições são definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde. 3 - A
portaria referida no número anterior prevê formas de remuneração dependentes do valor acrescentado que resultar da
avaliação da prestação de serviços.
Artigo 3.º (Remuneração específica). - 1 - Por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da
saúde pode ser atribuída às farmácias comunitárias uma remuneração específica por embalagem, na dispensa de
medicamentos comparticipados, designadamente nos medicamentos inseridos em grupos homogéneos. 2 - A remuneração
específica referida no número anterior é associada ao contributo das farmácias comunitárias na poupança obtida pelo Estado
com a redução de custos em medicamentos dispensados nas farmácias. 3 - Para efeito do disposto nos números anteriores,
as farmácias podem dispensar medicamentos genéricos com um preço superior ao 4.º preço mais baixo por um preço igual
ou inferior ao 4.º preço mais baixo do respetivo grupo homogéneo, sem prejuízo do cumprimento do disposto no artigo
120.º-A do Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de agosto, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 128/2013, de 5 de
setembro, e alterado pela Lei n.º 51/2014, de 25 de agosto.
Artigo 4.º (Descontos). - Por razões de interesse público, designadamente de saúde pública ou de sustentabilidade do sector,
ou para proteção da concorrência, podem ser estabelecidas limitações aos descontos efetuados pelas farmácias nos preços
dos medicamentos, previstos no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 97/2015, de 1 de junho, através de despacho do membro do
Governo responsável pela área da saúde.
Artigo 5.º (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [13-09-2016].
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
@ Despacho n.º 10981/2016 (Série II), de 31 de maio de 2016 / Universidade de Lisboa. Reitoria. - Criação da Imprensa da Universidade de Lisboa. Diário da República. – Série II-E - N.º 174 (09-09-2016), p. 27960. https://dre.pt/application/file/75287772
Considerando que a produção de conhecimento novo, em todos os domínios do saber, é um dos fins da universidade;
Considerando que é objeto do plano de ação da Universidade de Lisboa a criação de iniciativas que envolvam toda a
Universidade, e assegurem o desenvolvimento dos seus fins científicos, culturais, e de ensino e investigação;
Considerando que nestes fins se inclui a publicação dos resultados da investigação científica e cultural, nos domínios do saber
cultivados na universidade, e do património bibliográfico universal nesses domínios;
Decido:
1 - É criada a Imprensa da Universidade de Lisboa.
2 - São atribuições da Imprensa: a) A publicação de originais, de mérito científico e cultural comprovado, em todos os domínios do saber; b) A publicação de obras fundamentais, em todos os domínios do saber; c) A publicação de volumes, resultantes de projetos culturais ou institucionais singulares, cujos tópicos sejam considerados de interesse relevante para a Universidade.
https://dre.pt/application/conteudo/75307907https://dre.pt/application/file/75287772
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3 - São órgãos da Imprensa da Universidade de Lisboa: a) O Diretor; b) O Conselho Editorial.
4 - O Diretor é o órgão executivo da Imprensa, sendo nomeado e exonerado livremente pelo Reitor.
5 - Ao Diretor compete, designadamente: a) Presidir ao Conselho Editorial, convocando e dirigindo as reuniões do Conselho; b) Definir a orientação estratégica da Imprensa, de acordo com as orientações do Reitor; c) Elaborar anualmente o plano editorial da Imprensa, considerado o orçamento anual, e o equilíbrio temático do catálogo, a submeter à aprovação do Reitor; d) Submeter a parecer do Conselho Editorial as propostas de títulos para publicação; e) Nomear os avaliadores, sob proposta do Conselho Editorial, com vista a assegurar a apreciação das propostas de manuscritos inéditos para publicação, que tenham sido objeto de parecer preliminar positivo deste Conselho; f) Assegurar a execução do plano editorial.
6 - Os membros do Conselho Editorial são nomeados e exonerados livremente pelo Reitor de entre personalidades de destacado curriculum científico, académico e profissional.
7 - Os membros do conselho editorial podem renunciar ao seu mandato a qualquer momento, mediante carta dirigida ao Reitor da Universidade.
8 - O Conselho Editorial é composto por: a) O Diretor da Imprensa da Universidade de Lisboa, que preside; b) O Coordenador da Área de Arquivo, Documentação e Publicações, que secretaria; c) Até quinze personalidades de reconhecido mérito.
9 - O Conselho Editorial reúne ordinariamente quatro vezes por ano, e sempre que convocado pelo Presidente, por sua iniciativa ou por solicitação de, pelo menos, um terço dos seus membros.
10 - O Conselho Editorial funciona em Plenário ou em secções.
11 - No caso de ausência ou impedimento, o Presidente é substituído pelo membro por si designado, de entre os membros do Conselho Editorial.
12 - De cada reunião é lavrada uma ata, a qual contém um resumo de tudo o que tiver ocorrido nessa reunião, nomeadamente, dos assuntos apreciados e das deliberações tomadas.
13 - O presente Regulamento entra em vigor na data sua aprovação pelo Reitor [31-05-2016].
31 de maio de 2016. - O Reitor da Universidade de Lisboa, António Cruz Serra.
INSTITUIÇÕES DE IMPORTÂNCIA SISTÉMICA GLOBAL
Autoridade Bancária Europeia (EBA) | Indicadores | Instituições de crédito e empresas de investimento | Normas
internacionais elaboradas pelo Comité de Basileia de Supervisão Bancária (CBSB) | sistema financeiro
(1) Regulamento Delegado (UE) 2016/1608 da Comissão, de 17 de maio de 2016, que altera o Regulamento Delegado (UE) n.º 1222/2014 no que diz respeito às normas técnicas de regulamentação que determinam a metodologia de identificação das instituições de importância sistémica global e de definição das subcategorias de instituições de importância sistémica global (Texto relevante para efeitos do EEE). JO L 240 de 8.9.2016, p. 1-3. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1608&from=PT
Artigo 1.º - O Regulamento Delegado (UE) n.º 1222/2014 é alterado do seguinte modo: [nova redação do n.º 6 do artigo 5º,
nova redação do artigo 6º (Indicadores), eliminação do último período do artigo 7º e do anexo].
Artigo 2.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal
Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em
todos os Estados-Membros.
(2) Regulamento (UE) n.º 1093/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Bancária Europeia), altera a Decisão n.º 716/2009/CE e revoga a Decisão 2009/78/CE da Comissão (JO L 331 de 15.12.2010, p. 12).
http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R1608&from=PT
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20
(3) Regulamento (UE) n. 1255/2012 da Comissão, de 11 de dezembro de 2012, que altera o Regulamento (CE) n.º 1126/2008, que adota determinadas normas internacionais de contabilidade nos termos do Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, no que diz respeito à Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 12, às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) 1 e 13 e à Interpretação do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) 20 (JO L 360 de 29.12.2012, p. 78)
(4) Diretiva 2013/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento, que altera a Diretiva 2002/87/CE e revoga as Diretivas 2006/48/CE e 2006/49/CE. JO L 176 de 27.6.2013, p. 338.
(5) Regulamento Delegado (UE) n.º 1222/2014 da Comissão, de 8 de outubro de 2014, que completa a Diretiva 2013/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas de regulamentação que determinam a metodologia de identificação das instituições de importância sistémica global e de definição das subcategorias de instituições de importância sistémica global (JO L 330 de 15.11.2014, p. 27).
ISCTE | MESTRADO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
@ Despacho n.º 11045/2016 (Série II), de 2 de outubro de 2014 / ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. - Criação do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Políticas Públicas, com efeitos a partir do ano letivo 2014-2015. Diário da República. – Série II-E - N.º 177 (14-09-2016), p. 28176 - 28178. https://dre.pt/application/file/75324230
Sob proposta do Conselho Científico do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, e nos termos das disposições legais em vigor,
nomeadamente o Título III do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março de 2006, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25
de junho, Decreto-Lei n.º 230/2009, de 14 de setembro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 81/2009, de 27 de
outubro, e pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto, foi aprovado pelo Reitor através do Despacho n.º 48/2013, de 30 de
outubro de 2013, a criação do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Políticas Públicas. Este ciclo de estudos, cuja
estrutura curricular e o plano de estudos se publicam no anexo, foi objeto de acreditação prévia pela Agência de Avaliação e
Acreditação do Ensino Superior, e de registo pela Direcção-Geral do Ensino Superior em 25 de agosto de 2014 com o n.º R/A-
Cr 115/2014.
2 de outubro de 2014. - O Reitor do ISCTE-IUL, Luís Antero Reto.
ANEXO
Mestrado em Políticas Públicas (Master in Public Policy)
Estabelecimento de ensino: ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Ciclo de estudos: Políticas Públicas (Public Policy).
Grau ou diploma: Mestre.
Área científica predominante do curso: Políticas Públicas.
Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma:
120 créditos (ECTS).
Duração normal do curso: 2 anos (4 semestres).
Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o curso se estruture (se aplicável): Não se
aplica.
Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma:
Estrutura curricular do Mestrado em Políticas Públicas
(...)
https://dre.pt/application/file/75324230
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21
Observações:
1 - Aos estudantes que obtenham aproveitamento em todas as unidades curriculares do primeiro ano deste ciclo de estudos, no total de 60
créditos (ECTS), é atribuído o Diploma de Estudos Pós -Graduados de 2.º Ciclo em Políticas Públicas (Second Cycle Postgraduate Diploma in
Public Policy).
2 - Competirá à respetiva Comissão Científica estabelecer anualmente a oferta de optativas temáticas ou de área e de técnicas especializadas
de pesquisa, determinando o funcionamento, suspensão, criação e encerramento das respetivas unidades curriculares.
PLANO DE ESTUDOS DO MESTRADO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
(...).
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA: concessão de subvenções, ou subsídios a estas equiparados, a
entidades dos setores privado, cooperativo e social
(1) Decreto-Lei n.º 61/2016 (Série I), de 12 de setembro / Justiça. - Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de dezembro, introduzindo uma norma habilitante para a concessão de subvenções pelo Ministério da Justiça a entidades dos setores privado, cooperativo e social que prossigam fins públicos, de interesse público relevante para a área da justiça. Diário da República. - Série I - N.º 175 (12-09-2016), p. 3154. https://dre.pt/application/conteudo/75307906
Na atribuição pela Administração de um subsídio a um beneficiário, público ou privado, subsiste sempre uma margem de
discricionariedade que deve ser condicionada pelos princípios constitucionais e pelas normas infraconstitucionais
disciplinadores da atividade administrativa, sujeitando aquela margem de discricionariedade aos parâmetros da igualdade,
proporcionalidade e imparcialidade na prossecução do interesse público mediante a partilha de recursos que são escassos.
O regime jurídico da concessão de subvenções públicas estabelecido na Lei n.º 64/2013, de 27 de agosto, e no Decreto-Lei n.º
167/2008, de 28 de agosto, veio instituir um quadro normativo que apela à transparência, racionalidade, economia, eficácia e
rigor que deve ser refletido, expressamente, na Lei Orgânica do Ministério da Justiça, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 123/2011,
de 29 de dezembro.
A concessão de apoios financeiros pelo Ministério da Justiça, com base em verbas do orçamento de Estado, passa assim a ser
concretizada, asseverando-se a consagração expressa de uma norma habilitante e das orientações e procedimentos de controlo
sobre esta matéria.
Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de dezembro,
que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Justiça, introduzindo uma norma habilitante para a concessão de subvenções pelo
Ministério da Justiça a entidades dos setores privado, cooperativo e social que prossigam fins públicos, de interesse público
relevante para a área da justiça.
Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de dezembro). - O artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de
dezembro, passa a ter a seguinte redação:
«Artigo 2.º
[Atribuições]
1 - [Anterior corpo do artigo]. 2 - A prossecução das atribuições estabelecidas no número anterior pode justificar a
concessão de subvenções, ou subsídios a estas equiparados, a entidades dos setores privado, cooperativo e social,
nomeadamente nas seguintes áreas de interesse público relevante para a área da justiça: a) Apoio à criança e aos
jovens, bem como às demais pessoas que integrem o agregado familiar ou de convivência, no âmbito das matérias
especificamente relacionadas com a intervenção de serviços dependentes ou tutelados pelo Ministério da Justiça,
nomeadamente em contexto tutelar educativo e de reinserção social; b) Apoio à vítima e a populações desfavorecidas
ou carenciadas em virtude de fenómeno criminal ou de comportamentos desviantes, no âmbito de matérias
https://dre.pt/application/conteudo/75307906
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22
especificamente relacionadas com a intervenção de serviços ou organismos dependentes ou tutelados pelo Ministério
da Justiça; c) Apoio ao desenvolvimento de projetos que visem a prevenção da litigiosidade, da criminalidade e da
vitimização; d) Apoio ao desenvolvimento de estudos e informação científica sobre os movimentos religiosos; e) Apoio
ao desenvolvimento de projetos no âmbito do acesso ao direito e aos tribunais; f) Apoio ao desenvolvimento de projetos
científicos, formativos ou pedagógicos na área da justiça com efetiva aplicação e repercussão no serviço prestado ou
que nele projetem um benefício direto. 3 - À concessão e à publicitação das subvenções referidas no número anterior
são aplicáveis as normas e os procedimentos constantes da Lei n.º 64/2013, de 27 de agosto, e do Decreto-Lei n.º
167/2008, de 28 de agosto.»
Artigo 3.º (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no 1.º dia do mês seguinte ao da sua publicação [01-
10-2016].
(2) Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de dezembro / Ministério da Justiça. - Aprova a Lei Orgânica do Ministério da Justiça. Diário da República. - Série I - N.º249 (29-12-2011), p. 5481 - 5490. https://dre.pt/application/file/a/145150
Artigo 1.º (Missão). - 1 - O Ministério da Justiça, abreviadamente designado por MJ, é o departamento governamental que
tem por missão a concepção, condução, execução e avaliação da política de justiça definida pela Assembleia da República e
pelo Governo. 2 - O MJ, no âmbito das suas atribuições, assegura as relações do Governo com os tribunais e o Ministério
Público, o Conselho Superior da Magistratura e o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.
Artigo 2.º (Atribuições). - Na prossecução da sua missão, são atribuições do MJ: a) Promover a adopção das medidas
adequadas à prossecução da política de Justiça definida pela Assembleia da República e pelo Governo, bem como assegurar
o estudo, a elaboração e o acompanhamento da execução das medidas normativas integradas na área da Justiça; b) Assegurar
as relações no domínio da política da Justiça com a União Europeia, outros governos e organizações internacionais, sem
prejuízo das competências próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros e no âmbito dos objectivos fixados para a política
externa portuguesa; c) Assegurar as funções de auditoria, inspecção e fiscalização no âmbito dos serviços integrados no MJ
ou relativamente aos organismos na dependência ou sob tutela do ministro; d) Assegurar o funcionamento adequado do
sistema de administração da Justiça no plano judiciário e nos domínios da segurança do tráfego jurídico, da prevenção da
litigiosidade e da resolução não jurisdicional de conflitos; e) Garantir mecanismos adequados de prevenção da criminalidade,
de investigação criminal, de execução das medidas penais privativas e não privativas de liberdade, de medidas tutelares
educativas e de reinserção social; f) Assegurar a actividade dos serviços médico-legais e coordenar a actividade e a formação
no âmbito da medicina legal e das outras ciências forenses; g) Promover a protecção da propriedade industrial, a nível
nacional e internacional, nomeadamente em colaboração com as organizações internacionais especializadas na matéria das
quais Portugal seja membro; h) Assegurar a formação de magistrados e de quadros necessários para o exercício de funções
específicas na área da justiça; i) Gerir os recursos humanos, financeiros, materiais e os sistemas de informação da justiça, sem
prejuízo da competência própria de outros órgãos e departamentos administrativos.
Artigo 29.º (Norma revogatória). - É revogado o Decreto-Lei nº 206/2006, de 27 de Outubro, alterado pelos Decretos-Leis
n.os 120/2010, de 27 de Outubro, e 14/2011, de 25 de Janeiro.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: financiamento dos produtos de apoio
Comissão de Acompanhamento dos Produtos de Apoio (CAPA) | Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P.
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência | Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril
@ Despacho n.º 10909/2016 (Série II), de 1 de setembro de 2016 / Finanças, Educação, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e da Saúde - Gabinetes dos Ministros das Finanças, da Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Saúde. - Considerando o disposto no n.º 2 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril, determina o financiamento dos produtos de apoio a pessoas com deficiência. Diário da República. - Série II-C - N.º 173 (08-09-2016), p. 27814 - 27815. https://dre.pt/application/file/75278147
https://dre.pt/application/file/a/145150https://dre.pt/application/file/75278147
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23
Considerando que a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência dispõe que cabe aos Estados Partes garantir a
mobilidade das pessoas com deficiência, com o maior nível de independência possível, facilitando o acesso a ajudas à
mobilidade através de dispositivos e tecnologias de apoio.
Considerando que a Lei n.º 38/2004, de 18 de agosto, que define as bases gerais do regime jurídico da prevenção, habilitação,
reabilitação e participação das pessoas com deficiência, dispõe que compete ao Estado o fornecimento, adaptação,
manutenção ou renovação dos meios de compensação que forem adequados, com vista a uma maior autonomia e adequada
integração.
Considerando que o Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril, criou o Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA) ao qual
todas as pessoas com deficiência e pessoas com incapacidades temporárias podem recorrer.
Considerando as enormes dificuldades que os utentes em referência possuem na obtenção dos produtos de apoio no âmbito da
Ostomia (para traqueostomia, ostomia, sistemas de drenagem e coletores de urina), e no âmbito dos produtos de apoio usados
no corpo para absorção de urina e fezes, consumíveis de utilização permanente e diária, obrigando-os a ter de efetuar várias
etapas lentas e burocráticas, entre múltiplas instituições, que limitam a sua acessibilidade e reduzem de forma relevante a
qualidade de vida.
Considerando que com a Portaria n.º 192/2014, de 26 de setembro, foi criada a base de dados de registo do SAPA, com os
objetivos definidos no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 42/2011,
de 23 de março.
Considerando que foi publicado o Despacho n.º 7197/2016, no Diário da República, 2.ª Série, de 1 de junho, a dar cumprimento
ao disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril.
1 - É afeta ao financiamento dos produtos de apoio, durante o ano de 2016, a verba global de € 13.980.000,00 comparticipada
pelos Ministérios da Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e da Saúde, de acordo o disposto no n.º 3.
2 - Para efeitos do presente despacho, são considerados produtos de apoio os produtos, dispositivos, equipamentos ou
sistemas técnicos de produção especializada ou disponível no mercado destinados a prevenir, compensar, atenuar ou
neutralizar limitações na atividade ou as restrições na participação das pessoas com deficiência.
12 - É constituído um grupo de acompanhamento com representantes do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., que
coordenará, da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., da Direção-Geral da Saúde, da Direção-Geral da Educação,
do Instituto da Segurança Social, I. P., e do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P., com o objetivo de colaborar
na elaboração do relatório da execução geral previsto na alínea c) do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril.
13 - O Grupo de Acompanhamento, procederá ao estudo para a simplificação dos circuitos e do sistema, em articulação com
as entidades de interligação do sistema informático, BDRSAPA, que permita uma maior operacionalização do mesmo, bem
como uma efetiva integração com os sistemas de informação do Ministério da Saúde.
14 - Os organismos, serviços e demais entidades referidas nos números anteriores devem indicar os seus representantes ao
Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., no prazo de quinze dias após a publicação do presente despacho.
15 - O presente despacho entra em vigor no dia útil seguinte ao da respetiva publicação [09-09-2016].
1 de setembro de 2016. - O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno. - 6 de agosto de 2016. - O Ministro
da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. - 28 de julho de 2016. - O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José
António Fonseca Vieira da Silva. - 1 de agosto de 2016. - O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
37 | QUARTA | 14 SETEMBRO 2016
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REGIME ESPECIAL APLICÁVEL AOS ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
(1) Declaração de Retificação n.º 16/2016 (Série I), de 8 de setembro / Assembleia da República. - Observado o disposto no n.º 2 do artigo 115.º do Regimento da Assembleia da República, retifica a Lei n.º 23/2016, de 19 de agosto, «Primeira alteração ao regime especial aplicável aos ativos por impostos diferidos, aprovado em anexo à Lei n.º 61/2014, de 26 de agosto». Diário da República. - Série I - N.º 173 (08-09-2016), p. 3140. https://dre.pt/application/file/75287710
No corpo do artigo 3.º da Lei n.º 23/2016, de 19 de agosto:
ONDE SE LÊ: «O regime especial aprovado em anexo à Lei n.º 61/2014, de 26 de agosto, não é aplicável aos gastos e às variações
patrimoniais negativas contabilizados nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016, nem aos impostos
por ativos diferidos a estes associados.»,
DEVE LER-SE: «O regime especial aprovado em anexo à Lei n.º 61/2014, de 26 de agosto, não é aplicável aos gastos e às
variações patrimoniais negativas contabilizados nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016,
nem aos ativos por impostos diferidos a estes