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Correntes Parasitas OBJETIVO O objetivo deste ensaio é demonstrar na pratica a aplicação do método das correntes parasitas, para identificação de algumas amostras de metais, através de sua condutividade, medida em laboratório. INTRODUÇÃO TEÓRICA O Ensaio por Correntes Parasitas (em inglês “eddy current”) baseia-se fundamentalmente na Lei de Indução de Faraday, onde o campo magnético, gerado por uma bobina quando alimentada por uma corrente elétrica, induz, na peça a ser ensaiada, correntes elétricas, também denominadas correntes parasitas (estas correntes são conhecidas também por “corrente de Foucault”). Estas correntes elétricas, por sua vez, afetam a impedância da bobina que as gerou. Assim, quaisquer variações no fluxo das correntes parasitas geradas na peça ensaiada implicarão em variações da impedância da bobina. Atravez da medição desta variação de impedância pode-se identificar falhas no material (superficiais ou sub superficiais), sua condutividade e permeabilidade magnética. Algumas aplicações das correntes parasitas: - Para aquecimento por indução, comum em fogões elétricos; - Detectores de metais; - Sensores de proximidade; - Para repulsão e levitação, como nos trens bala japoneses; - Identificação de metais, deixando metais difirentes caírem por um duto onde existe um campo magnético fixo eles são desacelerados de forma diferente e podem ser separados de acordo com tempo de sua queda; - Em ensaios não destrutivos, podendo identificar falhas estruturais, permeabilidade magnética, espessura de camada isolante sobre metal condutor e também a

Correntes Foucault

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Corrente

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Page 1: Correntes Foucault

Correntes Parasitas

OBJETIVO

O objetivo deste ensaio é demonstrar na pratica a aplicação do método das correntes parasitas, para identificação de algumas amostras de metais, através de sua condutividade, medida em laboratório.

INTRODUÇÃO TEÓRICA

O Ensaio por Correntes Parasitas (em inglês “eddy current”) baseia-se fundamentalmente na Lei de Indução de Faraday, onde o campo magnético, gerado por uma bobina quando alimentada por uma corrente elétrica, induz, na peça a ser ensaiada, correntes elétricas, também denominadas correntes parasitas (estas correntes são conhecidas também por “corrente de Foucault”). Estas correntes elétricas, por sua vez, afetam a impedância da bobina que as gerou. Assim, quaisquer variações no fluxo das correntes parasitas geradas na peça ensaiada implicarão em variações da impedância da bobina. Atravez da medição desta variação de impedância pode-se identificar falhas no material (superficiais ou sub superficiais), sua condutividade e permeabilidade magnética.

Algumas aplicações das correntes parasitas:

- Para aquecimento por indução, comum em fogões elétricos;- Detectores de metais;- Sensores de proximidade;- Para repulsão e levitação, como nos trens bala japoneses;- Identificação de metais, deixando metais difirentes caírem por um duto onde

existe um campo magnético fixo eles são desacelerados de forma diferente e podem ser separados de acordo com tempo de sua queda;

- Em ensaios não destrutivos, podendo identificar falhas estruturais, permeabilidade magnética, espessura de camada isolante sobre metal condutor e também a condutividade de materiais diversos (objetivo de nosso ensaio).

Limitações:

A maior limitação apresentada por este método de ensaio está ligada ao fato de que somente materiais eletricamente condutores podem ser inspecionados. Outras limitações, que de algum modo podem ser minimizadas, estão intimamente ligadas às características do material ensaiado:

- a profundidade de penetração das correntes parasitas pode ser reduzida a fração de milímetro, em materiais de condutividade maior, como é o caso do cobre, ligas de alumínio, etc.;