CPC 00 – Estrutura Conceitual - Resumo

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    Contabilidade para Auditor Federal de Controle Externo - TCU Exerccios Comentados - Professor Marcelo Seco

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    Bem vindos!!!

    Alunos do Ponto, ol!

    com muito prazer que passo a acompanh-los em sua preparao para a

    obteno de uma das vagas para cargo de Auditor de Controle Externo do

    TCU, no concurso organizado pela Cespe.

    Sou Marcelo Gonalves Seco, e vamos tratar nas prximas aulas do contedo

    programtico da prova de contabilidade geral que foi previsto para a nossa

    prova. Faremos isso por meio da resoluo de questes.

    Antes, algumas palavras sobre mim: sou Paulistano, graduado em Sistemas de

    Informao e ps-graduado em Engenharia de Software. Minha experincia no

    mundo dos concursos comeou em 1992, ano em que fui aprovado em

    concursos para a Sabesp (Analista de Sistemas), Cetesb (Analista

    Administrativo) e Comgs (Analista Financeiro). Na poca, embora tivessepassado em primeiro lugar na Comgs, acabei optando pela Sabesp, onde

    trabalhei por alguns anos. Em determinado momento resolvi sair da Sabesp

    para a iniciativa privada (sim, isso acontece, meus caros). Em meus anos no

    setor privado ocupei os cargos de Diretor Administrativo e Diretor Financeiro, o

    que me proporcionou adquirir um vasto leque de conhecimentos.

    Em janeiro de 2009 retomei a vida de concurseiro e, tendo sido aprovado no

    primeiro concurso para APOFP da Sefaz-SP, voltei ao servio pblico. Em 2012

    fui aprovado no concurso para AFTM do municpio de So Paulo, cargo que

    exero hoje. No momento aguardo a nomeao para o cargo de Agente Fiscal

    de Rendas na Sefaz-SP, certame em que recentemente obtive aprovao.

    Nos ltimos quatro anos tenho estado imerso nesse mundo e angariei

    conhecimento sobre as matrias que precisamos estudar e tambm sobre a

    forma correta de nos prepararmos para as provas. esse conhecimento,associado minha experincia como professor e instrutor em diversos cursos e

    palestras, que pretendo dividir com vocs.

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    Nosso curso

    Nesse concurso teremos 29 vagas, com a previso de que at 107 candidatos

    tenham as suas discursivas corrigidas. As provas esto previstas para 13 de

    outubro, logo no temos tempo a perder! Nossa disciplina estar na segundaprova do dia, que contar com 100 itens e na qual teremos que obter

    aproveitamento mnimo de 30%. Como vocs sabem, nas provas da Cespeuma questo errada desconta um ponto. Ento, obter 30 pontos, em 100

    possveis, requerer muita ateno e tranquilidade, alm, claro, do

    conhecimento. O aproveitamento mnimo total tambm de 30%. Teremos 8

    matrias nessa segunda prova, e a banca no divulgou a quantidade de

    questes de cada uma delas. Alm disso, teremos uma questo discursiva

    sobre as matrias da nossa prova, valendo 20 pontos, e nunca se sabe se abanca, embora neste caso no seja provvel, vai escolher contabilidade como

    tema. De qualquer forma, teremos que trabalhar arduamente. Nosso objetivo

    ser garantir todos os pontos em contabilidade, e para isso que

    trabalharei com vocs.

    Muito bem! Vasculhei todas as provas de contabilidade da Cesperealizadas em

    2011, 2012 e 2013, e vou resolver com vocs todas essas questes (desde

    que se refiram ao contedo exigido, claro). Optei por deixar de lado provas

    anteriores a 2011, para ficarmos atualizados com as tendncias do

    examinador, mas se necessrio utilizarei algumas questes mais velhas,

    sempre com o cuidado de no inserir material obsoleto.

    Ento s resolveremos questes da Cespe? No meus caros!!! Em alguns

    momentos teremos que trabalhar questes de outras bancas, para fixar o

    contedo, mas a quantidade de questes da Cespe que faremos j ser

    suficiente para vocs se adequarem ao estilo e ao nvel de dificuldade imposto

    pelos examinadores da banca.

    Cada uma de nossas aulas ter uma parte inicial com a resoluo dos

    exerccios, e, ao final, existir a lista das questes utilizadas.

    Ao final do curso eu disponibilizarei uma aula extra, um resumo com dicas e

    observaes que julgo importantes sobre os temas mais explorados pela

    banca, material que deve ser carregado no seu bolso na reta final para a

    prova, para ser lido vrias vezes.

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    Ao final do curso eu pretendo que vocs estejam prontos e seguros para

    DESTRUIR a sabatina de contabilidade da Cespe (ou do Cespe, se formos

    mais puristas na utilizao da Lngua Portuguesa).

    Deixo com vocs, para reflexo, uma frase de Andr Gide, sobre a importnciade no procrastinar. Ao lado dela, a figura que representa a obstinao: o

    fidalgo Dom Quixote, do mestre Cervantes.

    Se no fizeres isto, quem o far? Se no o fazeslogo, quando ser?

    Meus caros, a obstinao deve estar ao lado de vocs nos prximos dois

    meses, pois a hora agora!!!

    Anotem meu e-mail: [email protected]

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    Nossas aulas

    Aula Contedo

    00 Estrutura conceitual bsica da Contabilidade.Principais grupos usurios das demonstraes contbeis.

    01Princpios Contbeis Fundamentais (Resoluo CFC n. 750/1993,atualizada pela Resoluo CFC n 1.282/2010.Fatos contbeis e respectivas variaes patrimoniais.

    02

    Diferena entre regime de competncia e regime de caixa. Conta:conceito. Dbito, crdito e saldo. Funo e estrutura das contas.Contas patrimoniais e de resultado. Classificao das contas.Balancete de verificao. Patrimnio. Componentes patrimoniais:Ativo, Passivo e Situao Lquida (ou Patrimnio Lquido). Equaofundamental do Patrimnio. Informaes sobre origem e aplicaode recursos.

    03

    Critrios de avaliao do Ativo e do Passivo.Avaliao de investimentos. Avaliao de imobilizados eintangveis. CPC 12 Ajuste a valor presente. CPC 01 - Reduo dovalor recupervel de ativos. Avaliao e contabilizao deinvestimentos societrios MEP e Custo.

    04

    Apurao de resultados.Controle de estoques e do custo das vendas.Escriturao. Sistema de partidas dobradas. Escriturao deoperaes tpicas. Livros de escriturao: Dirio e Razo. Erros deescriturao e suas correes.

    05

    Balano patrimonial: obrigatoriedade e apresentao. Contedodos grupos e subgrupos. Levantamento do Balano de acordo coma Lei n 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Aes).Demonstrao do resultado do exerccio: estrutura, caractersticas

    e elaborao de acordo com a Lei n 6.404/1976.

    06

    Demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados: forma deapresentao de acordo com a Lei n 6.404/1976.Demonstrao de Mutaes do Patrimnio Lquido: forma deapresentao de acordo com a Lei n 6.404/1976.Demonstrao de Fluxos de Caixa: mtodos direto e indireto.

    07

    Aspectos contratuais da Contabilidade. Relao Agente e Principal.Conselho fiscal: competncia, deveres e responsabilidades, deacordo com a Lei n 6.404/1976. Relatrio Anual daAdministrao. Notas explicativas s demonstraes contbeis.As responsabilidades da administrao da entidade e do auditorindependente. O parecer do auditor independente. Normas de

    Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis.

    08

    Retorno sobre o capital empregado: componentes, retorno sobre oAtivo, alavancagem financeira e retorno sobre o PatrimnioLquido. Economic Value Aded EVA (Lucro Residual). Ebitda.Indicadores. Anlise da lucratividade: anlise da formao doresultado, anlise da Receita, anlise dos custos dos produtosvendidos/servios prestados, anlise das despesas e anlise davariao. Indicadores. Anlise de liquidez: anlise do fluxo decaixa, anlise do ciclo operacional e anlise do ciclo financeiro.Indicadores. Anlise da estrutura de capital e da solvncia.Indicadores e medidas de solvncia. Informaes extradas dasNotas Explicativas. Anlise horizontal e vertical. Anlise de

    tendncias. Grupos de comparao. Indicadores de mercado.Limitaes da anlise por indicadores. Consideraes de naturezano financeira (qualitativa).

    Extra Rumo ao dia da Prova! Resumo com os principais itens do edital

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    Caros, a Cespe fez uma lambana na determinao do contedo programtico.

    Citou resolues da CVM e NBCs que j foram revogadas e substitudas por

    verses mais novas. Eu fiz as alteraes devidas nos nmeros das resolues,pois no existe a menor possibilidade de estudarmos por material obsoleto, ou

    seja, estudar normas revogadas. Na prtica, cada resoluo foi substituda pelo

    CFC ou pela CVM, por uma mais nova, refletindo alteraes sugeridas pelo

    CPC.

    o caso da resoluo CVM 29/86 que foi revogada. Para a estrutura conceitual

    bsica a CVM adota agora a resoluo CVM 675/11, que aprovou o CPC 00,

    objeto dessa aula inicial. Temos tambm a NBC T 11, que foi revogada e emseu lugar est valendo a NBC TA 200.

    Alguns dos CPCs que estudaremos no esto citados expressamente no edital,

    mas seu estudo necessrio, pois o entendimento dos demais itens da

    disciplina passa pelo conhecimento destes pronunciamentos, e est implcito

    que voc deve estud-los. Esse o caso da aula de hoje, cujos conceitos so

    utilizados por toda a normatizao da contabilidade brasileira.

    Mais um coisa, como o CPC 00 da maior importncia para nosso estudo,

    resolvi incluir nessa aula um resumosobre ele.

    Vamos l ento!

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    ndice

    Apresentao 1

    Resumo 7

    Exerccios Resolvidos 12

    Lista das Questes Apresentadas 33

    Gabarito 44

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    CPC 00 Estrutura Conceitual - Resumo

    Os relatrios ou demonstraes se destinam primariamente, mas no

    apenas, aos seguintes usurios externos, sem hierarquia deprioridade:

    Investidores

    Financiadores

    Outros credores

    No existe possibilidade de postergao de divulgao deinformaes.

    As caractersticas qualitativasda informao so:

    Caractersticas Qualitativas da Informao

    Fundamentais* RRF De Melhoria CCVT

    RelevnciaRepresentao Fidedigna

    *As duas juntas tornam til ainformao.

    ComparabilidadeCompreensibilidade

    VerificabilidadeTempestividade

    Confiabilidade no mais considerada uma caractersticaqualitativa,tendo sido englobada pela representao fidedigna.

    Prevalncia da essncia sobre a forma no uma caracterstica.Trata-se de um princpio cujo atendimento deve ser priorizado.

    Prudncia no uma caracterstica. No aspecto da representaofidedigna por ser incompatvel com a neutralidade.

    A prudncia continua sendo um Princpiode Contabilidade, obrigatriosegundo as Normas Brasileiras.

    As Demonstraes Contbeis:

    So feitaspara usurios externos;No so feitaspara atender necessidade especfica de nenhum grupo;

    O CPC 00 no uma norma. Nada na Estrutura Conceitual substituiqualquer norma, interpretao ou comunicado tcnico.

    O da demonstrao contbil fornecer informaes teis sobre a entidadepara investidores existentes e em potencial, a credores poremprstimos e a outros credores, considerados usurios primrios.

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    A administrao da entidade no considerada um usurio externo.

    Relatrios fornecem informao acerca da posio patrimonial efinanceira da entidade, ou seja, sobre os recursos econmicos e

    reivindicaes (ativos e passivos). Tambm fornecem informao sobre osefeitos de transaes e outros eventos que alteram essa posio (receitas,despesas e resultado).

    O regime de competncia, fornece melhor base de avaliao daperformance da entidade do que a informao puramente baseada ementradas e sadas de caixa.

    Para ser considerada til, a informao deve possuir, obrigatoriamente, ascaractersticas fundamentais de relevncia e de representaofidedigna.

    Caractersticas qualitativas fundamentais so a relevncia e arepresentao fidedigna. RRF

    Informao relevante aquela capaz de fazer diferena nas decises dosusurios.

    Materialidade no uma caracterstica fundamental, mas sim umaspecto da relevncia. A informao material se a sua omisso ousua divulgao distorcida puder influenciar decises.

    A materialidade um conceitobaseado na natureza e na magnitude dosvalores no contexto de uma entidade em particular.

    Representao Fidedigna uma representao:

    CompletaNeutraLivre de Erro

    Se a informao for til, ou seja, for relevante e for representada comfidedignidade, ela poder ser melhorada com a aplicao das

    caractersticas de melhoria.Caractersticas qualitativas de melhoriaso:

    Comparabilidade, compreensibilidade, verificabilidade, etempestividade. CCVT

    Nopodemos confundir comparabilidade com consistncia.

    A excluso do relatrio de informaes sobre fenmenos complexosno admitida, por torn-los distorcidos.

    Na aplicao da restrio do custo feita uma avaliao para verificar seos benefcios proporcionados pela elaborao e divulgao da informaojustificam os custos incorridos para fornecimento e uso.

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    As demonstraes so elaboradas tendo como premissa que a entidade

    est em atividade e ir manter-se em operao no futuro, ou seja,no tem inteno, nem necessidade, de entrar em processo de liquidao ou

    de reduzir materialmente a escala de suas operaes

    Elementos da posio patrimonial e financeira (BP)AtivosPassivosPatrimnio lquido

    Elementos da mensurao do desempenho (DRE)ReceitasDespesas

    Os elementos so desmembrados em subclasses, a fim de mostrar asinformaes da maneira mais til aos usurios.

    Ativo um recurso controlado pela entidade como resultado de eventospassados e do qual se espera que fluam futuros benefcios econmicos paraa entidade;

    Passivo uma obrigao presente da entidade, derivada de eventospassados, cuja liquidao se espera que resulte na sada de recursos daentidade capazes de gerar benefcios econmicos;

    Patrimnio Lquido o interesse residual nos ativos da entidade depois dededuzidos todos os seus passivos.

    Receitas so aumentos nos benefcios econmicos durante o perodocontbil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos oudiminuio de passivos, que resultam em aumentos do patrimnio lquido, eque no estejam relacionados com a contribuio dos detentores dosinstrumentos patrimoniais;

    Despesas so decrscimos nos benefcios econmicos durante o perodo

    contbil, sob a forma da sada de recursos ou da reduo de ativos ouassuno de passivos, que resultam em decrscimo do patrimnio lquido, eque no estejam relacionados com distribuies aos detentores dosinstrumentos patrimoniais.

    Os itens surgidos das reavaliaes no devem passar pelo resultado,sendo includos diretamente no patrimnio lquido como ajustes paramanuteno do capital, tambmconhecidos como ajustes de avaliaopatrimonial.

    Reconhecer fazer o lanamento contbil, incorporando o item aobalano patrimonial ou demonstrao do resultado. Envolve a descrio e

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    mensurao de valor.

    Um elemento deve ser reconhecido se:

    For provvelque algum benefcio econmicoflua para a entidade ou

    flua da entidade (entre ou saia);e

    Se o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado comconfiabilidade.

    Um ativo deve ser reconhecido no balano patrimonial quando forprovvel que benefcios econmicos futuros dele provenientes fluiro para aentidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.

    Um passivo deve ser reconhecido no balano patrimonial quando forprovvel que uma sada de recursos detentores benefcios econmicos sejaexigida em liquidao de obrigao presente e o valor pelo qual essaliquidao se dar puder ser mensurado com confiabilidade.

    A receita deve ser reconhecida na demonstrao do resultado quandoresultar em aumento nos benefcios econmicos relacionado com aumentode ativo ou com diminuio de passivo, e puder ser mensurada comconfiabilidade.

    A despesa deve ser reconhecidana demonstrao do resultado quandoresultar em decrscimo nos benefcios econmicos, relacionado com adiminuio de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder sermensurada com confiabilidade.

    As despesas devem ser reconhecidas por associao com oscorrespondentes itens de receita. Esse processo, chamado deconfrontao entre despesas e receitas (regime de competncia), envolve o

    reconhecimento simultneo ou combinado das receitas e despesas queresultem das mesmas transaes ou de outras.

    Mensurar consiste em determinar os montantes monetrios por meiodos quais os elementos das demonstraes devem ser reconhecidos, ouseja, encontrar o seu valor.

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    Bases de Mensurao

    Ativo PassivoValor

    descontado?Custo

    HistricoValor na data da

    aquisio

    Valor recebido ou valorpara liquidar no cursonormal das operaes

    No

    CustoCorrente

    Valor para adquirir nadata do balano

    Valor para liquidar nadata do balano

    No

    ValorRealizvel

    Valor obtido pela vendade forma ordenada

    Valor para liquidar nocurso normal das

    operaesNo

    Valor

    Presente

    Valor presente do fluxode entradas esperado no

    curso normal

    Valor presente do fluxode sadas para liquidar no

    curso normal

    Sim

    Capital Financeiro

    Representado pelo dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, ocapital financeiro sinnimo de ativos lquidos ou patrimnio lquidodaentidade.

    Capital Fsico

    Representado pela capacidade operacional, o capital fsico consideradocomo a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nasunidades de produo diria.

    Conceitos de Manuteno do Capital

    Definio do LucroRequer baseespecfica?

    Efeito das Mudanasde Preo

    CapitalFinanceiro

    S h lucro se o

    montante financeiro formaior (mais dinheiro) No

    Valor do aumento queexceder a inflao

    considerado como lucro,o resto vai para ajuste.

    CapitalFsico

    S h lucro se acapacidade produtiva for

    maior

    Sim. Requercusto corrente

    Valor do aumento no lucro. Vai tudo para

    ajuste de manuteno decapital.

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    Exerccios Resolvidos

    1 FCC 2013 ICMS SP - A Casa de Espetculos William Shakespeare realizouuma pea teatral, em outubro de 2012. De acordo com os critrios da

    Resoluo CFC no 1.412/2012, a receita deveria ser reconhecida quando:a) os artistas assinaram o contrato de realizao do espetculo.b) a empresa recebeu o valor correspondente venda dos bilhetes.c) o pblico cadastrou-se online para compra posterior dos bilhetes.d) os bilhetes para o espetculo teatral foram vendidos.e) o espetculo teatral aconteceu.

    Vamos comear com uma questo que trata do CPC 30, que versa sobrereceitas e ser tema de aula futura. Resolvi inclu-la na lista para que vocsentendam a importncia do CPC 00. Com base nele, j seria possvel garantiresse pontinho.Ns vimos que o CPC estabelece que o princpio da competncia deve serutilizado para o registro das transaes. Ele pressupe que os lanamentosdevem confrontar despesas e receitas, levando em conta o momento em que ao evento realmente acontece e produz efeitos. Muito bem, de forma essencial,em qual momento ocorre a mgica de transformar uma prestao de servioem receita para a entidade? No exato momento em que o servio est sendoprestado! No caso da casa de espetculos, isso se verifica no momento em queo espetculo ocorre. Levando a teoria para perto de um limite razovel, umespetculo de uma hora, que gerasse receita de 3600 reais, deveria resultar na

    apropriao de 1 real de receita a cada segundo. Mas isso no necessrio,pois no assim que a contabilidade opera.As alternativas a, b, d, podem, se atenderem aos critrios, resultar emreconhecimento de ativos e passivos. A alternativa c no resulta emlanamento algum.

    Gaba: E.

    2 CESPE 2013 TRT - Deve-se reconhecer uma proviso para passivocontingente, caso a entidade preveja a necessidade, ainda que remota, de uma

    sada de recursos que incorporem benefcios econmicos para liquidardeterminada obrigao.

    Errado! Necessidade remota jamais implica reconhecimento de passivo.Lembrando, o reconhecimento de passivos requer provvel (bem diferente deremota) sada de recursos e valor mensurvel.

    Gaba: Errado.

    3 CESPE 2013 TRT - Passivo uma obrigao presente da entidade, derivada

    de eventos passados, cuja liquidao resultar em sada de recursos daentidade.

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    Vejam isso! Maldade do examinador (tsc tsc tsc), mas est errado.A definio : Passivo uma obrigao presente da entidade, derivada deeventos passados, cuja liquidao se espera que resulte na sada derecursos da entidade capazes de gerar benefcios econmicos.

    Lembram da questo anterior? Para reconhecer tem que ser provvel. E se provvel, pode acontecer. Mas no h certeza de que acontea, portanto ovocbulo resultar est definindo o erro.

    Gaba: Errado.

    4 FCC 2012 TER PR - Sobre a estrutura conceitual para a elaborao eapresentao das demonstraes contbeis, considere:

    I. A estrutura conceitual aplica-se forma e ao contedo das informaes

    adicionais fornecidas para atender s necessidades da administrao daempresa.II. O objetivo das demonstraes contbeis fornecer informaes que sejamteis a um grande nmero de usurios em suas avaliaes e tomadas dedeciso econmica.III. As demonstraes contbeis so preparadas com base no pressuposto deque a entidade no tem a inteno nem a necessidade de entrar emliquidao, nem reduzir materialmente a escala das suas operaes.IV. As informaes sobre assuntos complexos que dificultam acompreensibilidade para alguns usurios da contabilidade devem ser excludasdas demonstraes contbeis.Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I e II.b) II e III.c) I, II e III.d) II, III e IV.e) III e IV.

    Vamos l!I Errado! As informaes devem ser teis para os usurios externos, eatender s suas necessidades. A administrao pode usar as demonstraes?Pode, mas no precisa, pois dispe de coisa melhor. Ento, a administraonunca ser o foco das preocupaes da estrutura conceitual.II Certo! As informaes devem ser teis para usurios externos em geral.III - Certo! Princpio da continuidade, premissa da elaborao das DCs.IV- Errado! Nenhuma informao relevante deve ser excluda dos relatrios,sob pena de se ferir a representao fidedigna (neutra, completa e livre deerro, lembram?). No se pressupe que o usurio incapaz de entenderfenmenos complexos, mas, caso seja, ele pode contratar auxlio.

    Gaba: B

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    5 FCC 2012 AFTM SP - Sobre a Estrutura Conceitual para Elaborao eDivulgao de Relatrio Contbil-financeiro, considere:

    I. As autoridades tributrias podem determinar exigncias especficas para

    atender a seus prprios interesses e, consequentemente, mudar a estruturaconceitual para elaborao e divulgao de relatrio contbil-financeiro depropsito geral.II. A avaliao da administrao da entidade quanto responsabilidade que lhetenha sido conferida e quanto qualidade de seu desempenho e de suaprestao de contas uma das necessidades comuns da maioria dos usuriosdos relatrios contbil-financeiros de propsito geral.III. O regime de competncia retrata com propriedade os efeitos de transaese outros eventos e circunstncias sobre os recursos econmicos ereivindicaes da entidade que reporta a informao nos perodos em que ditos

    efeitos so produzidos.IV. Comparabilidade a caracterstica qualitativa que define o uso dos mesmosmtodos para os mesmos itens, tanto de um perodo para outro, considerandoa mesma entidade que reporta a informao, quanto para um nico perodoentre entidades.Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I e II.b) II e III.c) III e IV.d) I, II e III.e) II, III e IV.

    I Errado! As autoridades tributrias podem tudo, ou quase tudo! Mexer naestrutura conceitual das DCs, elas no podem. Podem requerer declaraesdiversas na forma de obrigaes acessrias, como j sabemos. Mas isso noimplica alterao na forma dos relatrios contbeis determinados pelo CPC. Osrelatrios de propsito fiscal sero elaborados e entregues fora do processodas demonstraes contbeis.II Certo! Uma das finalidades dos relatrios permitir aos usurios queavaliem a administrao e o resultado da entidade.III - J vimos isso hoje! O regime de competncia o que o CPC determina.IV Errado! A banca inverteu os conceitos de Comparabilidade e Consistncia.Comparabilidade o objetivo, a caracterstica qualitativa de melhoria.A informao ser mais til caso possa ser comparada com informao similarsobre outras entidades e com informao similar sobre a mesma entidade paraoutro perodo. A consistncia est relacionada aos mtodos que auxiliam aalcanar esse objetivo.Consistncia um aspecto da comparabilidade, e refere-se ao uso dosmesmos mtodospara os mesmos itens, tanto de um perodo para outro namesma entidade, quanto para um nico perodo entre entidades.

    Gaba: B

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    6 ESAF 2012 AFRFB - Entre as caractersticas qualitativas de melhoria, acomparabilidade est entre as que os analistas de demonstraes contbeismais buscam. Dessa forma, pode-se definir pela estrutura conceitual contbil

    que comparabilidade a caracterstica que:

    a) permite que os usurios identifiquem e compreendam similaridades dositens e diferenas entre eles nas Demonstraes Contbeis.b) utiliza os mesmos mtodos para os mesmos itens, tanto de um perodo paraoutro, considerando a mesma entidade que reporta a informao, quanto paraum nico perodo entre entidades.c) considera a uniformidade na aplicao dos procedimentos e normascontbeis, onde, para se obter a comparabilidade, as entidades precisamadotar os mesmos mtodos de apurao e clculo.

    d) garante que usurios diferentes concluam de forma completa e igual,quanto condio econmica e financeira da empresa, sendo levados a umcompleto acordo.e) estabelece procedimentos para a padronizao dos mtodos e processosaplicados em demonstraes contbeis de mesmo segmento.

    Alternativa a, perfeita! Comparabilidade o objetivo, a caractersticaqualitativa de melhoria. A informao ser mais til caso possa sercomparada com informao similar sobre outras entidades e cominformao similar sobre a mesma entidade para outro perodo.A letra b traz a definio de consistncia, que no caracterstica, lembremsempre.Letra c comea falando sobre o conceito de consistncia e acaba com umainformao errada. A comparabilidade no requer que sejam utilizados osmesmos mtodos, apenas requer que sejam obedecidos os mesmosfundamentos.Letra d trata dos aspectos do entendimento dos usurios sobre a informaocomparvel. Usurios diferentes no precisam, e no iro, chegar a umcompleto acordo sobre a condio da entidade. Apenas ser formado umconsenso, uma harmonia no entendimento.Letra e est errada porque padronizao de mtodos est relacionada consistncia, e mesmo sendo ela um aspecto da comparabilidade, o CPC 00deixa claro que mtodos padronizados no so essncias para que ainformao seja comparvel.

    Gaba: A

    7 UEL 2012 ICMS PR - A receita e as despesas relacionadas mesmatransao so reconhecidas simultaneamente. Esse processo est vinculado aoprincpio da confrontao das despesas com as receitas (regime decompetncia).

    Porm, quando as despesas no podem ser mensuradas confiavelmente, areceita fica impossibilitada de ser reconhecida.

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    Em tais circunstncias, quaisquer valores j recebidos pela venda dos benssero reconhecidos como:

    a) um ativo.

    b) um custo.c) um passivo.d) uma perda.e) uma receita.

    A questo fala sobre regime de competncia no reconhecimento das despesase receitas, o que correto. Reconhecimento requer mensurao maisprobabilidade de ocorrer. Se no podemos mensurar a receita, o que fazemoscom as despesas relacionadas. Avancemos um pouco sobre o CPC 30, paraadiantar a informao de que nesse caso as despesas devem ser reconhecidas

    como passivo. Veremos o porqu disso no momento oportuno.Gaba: C

    8 CFC 2012 Suficincia - A NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL - EstruturaConceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeisestabelece os conceitos que fundamentam a preparao e a apresentao dedemonstraes contbeis destinadas a usurios externos. Portanto, NO finalidade dessa NBC TG:

    a) apoiar os usurios das demonstraes contbeis na interpretao deinformaes nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas.b) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinio sobre aconformidade das demonstraes contbeis com as normas.c) dar suporte aos responsveis pela elaborao das demonstraes contbeisna aplicao das normas e no tratamento de assuntos que ainda no tiveremsido objeto de normas.d) definir normas ou procedimentos para qualquer questo particular sobreaspectos de mensurao, divulgao ou de publicidade.Relembrando as finalidades do CPC 00:

    dar suporte ao desenvolvimento de novas normas (quando eudisser normas, entendam normas, interpretaes e comunicadostcnicos) e reviso dos j existentes, quando necessrio;

    dar suporte padronizaode normas e procedimentos relacionados apresentao das demonstraes contbeis;

    dar suporte aos rgos reguladoresnacionais; auxiliar elaboradores das demonstraescontbeis na aplicao das

    normas; auxiliar os auditores independentesa formar sua opinio; auxiliar os usurios na interpretao de informaes contidas nas

    DCs; proporcionar informaes sobre o enfoque adotado na formulao

    das normas.

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    Logo, a nica que no se encaixa no rol a letra d. E alm disso, vai contra ospreceitos do CPC 00, que deixa expresso que Esta Estrutura Conceitual no uma norma propriamente dita e, portanto, no define normas ouprocedimentos para qualquer questo particular sobre aspectos de mensurao

    ou divulgao.

    Gaba: D

    9 FCC-2012 TRT A empresa Figueira S.A. ao estabelecer as taxas dedepreciao optou por adotar as taxas fiscais, ainda que soubesse que seusativos teriam vida til econmica substancialmente diferente. Procedeu dessaforma para aumentar a depreciao do perodo, realizando assim menospagamento de dividendos. Pode-se afirmar que a empresa NO atendeu aoprincpio/pressuposto da:

    a) neutralidade.b) materialidade.c) competncia.d) essncia.e) entidade.

    Alunos, essa questo recorrente. Fiquem atentos! Qualquer assertiva quediga que a entidade registrou algo maior ou menor do que deveria ter sidoregistrado, est querendo dizer que foi ferida a neutralidade.No interessase o objetivo da entidade com esse procedimento foi digno ou no.A representao fidedigna caracterstica fundamental, e aneutralidade um de seus componentes (completa, neutra e livre deerros, lembram?). Prestem ateno adicional se o texto envolver questes deprudncia, nesse caso voc vai ter que avaliar o que est sendo pedido. Osexaminadores no costumam misturar os conceitos na mesma questo, paraevitar problemas de recurso e anulao.

    Gaba: A

    10 FCC 2012 MPE AP - Na mensurao dos ativos a custo corrente os ativos:

    a) monetrios so mantidos pelos montantes em caixa ou equivalente de caixaque poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordinria.b) so mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros deentradas lquidas de caixa, que se espera seja gerado pelo item no cursonormal das operaes.c) so registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixaou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data daaquisio.d) so mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que

    teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossemadquiridos na data do balano.

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    e) so registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixaou pelo valor atualizado dos recursos entregues para adquiri-los na data daalienao.

    Bases de Mensurao

    Ativo Passivo Valor descontado?

    CustoHistrico

    Valor na data daaquisio

    Valor recebido ou valorpara liquidar no cursonormal das operaes

    No

    CustoCorrente

    Valor para adquirir nadata do balano

    Valor para liquidar nadata do balano

    No

    ValorRealizvel

    Valor obtido pela vendade forma ordenada

    Valor para liquidar nocurso normal das

    operaesNo

    ValorPresente

    Valor presente do fluxode entradas esperado no

    curso normal

    Valor presente do fluxode sadas para liquidar no

    curso normalSim

    Esse quadro deve estar na ponta da lngua. Mamo com acar!Custo corrente, data do balano.

    Gaba: D

    11 CESPE 2012 - O equilbrio entre o custo e o benefcio, uma dascaractersticas qualitativas das demonstraes contbeis, consiste emcontrabalanar a elaborao dos demonstrativos com as necessidades comunsda maioria dos usurios.

    Tudo errado! Restrio de custo benefcio no uma caracterstica dainformao. uma restrio que deve ser observada na elaborao eapresentao das demonstraes. Nem leiam mais essa assertiva horrenda.

    Gaba: Errado

    12 CFC 2012 Suficincia - As caractersticas do registro e da informao

    contbil apresentadas abaixo so verdadeiras, EXCETO:

    a) Fidedignidade onde os registros contbeis realizados e as informaesapresentadas devem representar fielmente o fenmeno contbil que lhes deuorigem.b) Imparcialidade onde os registros contbeis devem ser realizados e asinformaes devem ser apresentadas de modo a privilegiar interessesespecficos e particulares de agentes e/ou entidades.c) Integridade onde os registros contbeis e as informaes apresentadasdevem reconhecer os fenmenos patrimoniais em sua totalidade, no podendo

    ser omitidas quaisquer partes do fato gerador.

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    d) Verificabilidade onde os registros contbeis realizados e as informaesapresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivasvalidades.

    Linda questo, em que o examinador misturou as caractersticas do registrocontbil (no objeto do CPC 00, mas sim do estudo dos princpios contbeis),com as caractersticas da informao.

    Letras a e d, corretas, pois so caractersticas da informao, como vimosdurante a aula.Letra c fala da integridade, que um dos aspectos do princpio daoportunidade, ao lado da tempestividade (sim, ela est tambm presente nadefinio dos princpios).Mas o candidato no precisava entender nada de contabilidade. Bastava-lhe

    conhecer a semntica da palavra imparcialidade para acertar a questo, comlouvor! Quem imparcial, no privilegia ningum.

    Gaba: B

    13 CFC 2012 Suficincia - Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das DemonstraesContbeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda aoconceito de Ativo, caracterstica essencial a:

    a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeirospara a aquisio.b) existncia de documento que comprove o direito de propriedade daentidade.c) existncia de substncia fsica, material e corprea, avaliada com base emdocumentao hbil.d) expectativa de gerao de benefcios econmicos futuros para a entidade.

    Definio de ativo: um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados edo qual se espera que fluam futuros benefcios econmicos para a entidade.

    A Letra a uma salada. Pode haver promessa futura ou ativos financeirosenvolvidos, mas eles no so a caracterstica essencial do ativo.O reconhecimento de um ativo no requer propriedade legal, incorreta a b.Tambm no requer substncia fsica, incorreta a c.A alternativa d est correta por representar uma das condies para aexistncia de um ativo.

    Gaba: D

    14 CFC-2012 Suficincia - De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL,para a informao contbil-financeira ser til, ela precisa ter as seguintescaractersticas qualitativas fundamentais:

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    a) comparabilidade e valor justo.b) relevncia e representao fidedigna.c) tempestividade e materialidade.

    d) verificabilidade e objetividade.

    Mais um quadro para ser mantido fresco na memria:

    Caractersticas Qualitativas da Informao

    Fundamentais* RRF De Melhoria CCVT

    RelevnciaRepresentao Fidedigna

    *As duas juntas tornam til ainformao.

    ComparabilidadeCompreensibilidade

    VerificabilidadeTempestividade

    Primeiro ponto: s existem 2 caractersticas fundamentais.Segundo ponto: somente a presena das duas pode tornar uma informaotil.Valor justo, materialidade e objetividade, no so caractersticas.Os outros termos citados so caractersticas de melhoria.

    Gaba: B

    15 CESGRANRIO 2011 Petrobrs - Nos termos do Pronunciamento ConceitualBsico do CPC que dispe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaborao eApresentao das Demonstraes Contbeis, essas demonstraes retratam osefeitos patrimoniais e financeiros das transaes e outros eventos, agrupando-os em classes de acordo com as suas caractersticas econmicas, sendo essasclasses chamadas de elementos das demonstraes contbeis. Os elementosdiretamente relacionados mensurao da posio patrimonial e financeira soAPENASos seguintes:

    a) ativo e passivob) ativo, receitas e despesasc) ativo, passivo, receitas e despesasd) ativo, passivo e patrimnio lquidoe) passivo e patrimnio lquido

    Os elementos so os seguintes:Posio patrimonial e financeira: ativo, passivo e PLResultado, performance ou desempenho: receitas e despesas

    Letras b e c citam elementos do resultado.Letras a e e esto erradas por causa da palavrinha APENAS no enunciado.Gaba: D

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    16 FCC 2009 - TJ-SE - A identificao de um gasto efetuado que NO produzabenefcios econmicos futuros reconhecido nas demonstraes de umaentidade como:

    a) ganho.b) despesa.c) custo.d) receita.e) ativo.

    Se o gasto produzido tivesse trazido para a entidade algum recurso do qual seesperassem benefcios futuros, ele seria um ativo. Como no vai produziresses benefcios, ele ser reconhecido como despesa.

    Gaba: B

    17 FCC 2009 TJ-SE - De acordo com a estrutura conceitual contbil, considere:I. Todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no balanopatrimonial, nos grupos de ativos.II. As despesas devem ser reconhecidas no resultado da empresa,considerando-se a sua associao direta com a receita gerada.III. O conceito fsico de manuteno de capital pressupe a manuteno dosmontantes financeiros dos ativos lquidos existentes no inicio do perodo e no

    final do perodo do Balano Patrimonial.Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I.b) I e II.c) I e III.d) II.e) III.

    I Errado. Um ativo somente deve ser reconhecido quando for provvel quebenefcios econmicos fluam para a entidade e se seu valor puder sermensurado com confiabilidade. Logo no so todos que devem serreconhecidos.II Correto. Competncia e Confrontao.III Errado. Essa definio do conceito financeiro, e no do fsico..

    Gaba: D

    18 CESPE - O Conselho Federal de Contabilidade, ao tratar da estruturaconceitual para a elaborao e apresentao das demonstraes contbeis,menciona as doaes recebidas como exemplo de um ativo, passvel de

    reconhecimento no balano patrimonial, pois, embora haja ausncia de umgasto, h evidncia de obteno de benefcios futuros.

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    Perfeito. A doao ser reconhecida se puder gerar benefcios futuros e sepuder ser mensurada com confiana. Veja o que diz o CPC 00:

    H uma forte associao entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas ambasas atividades no so necessariamente indissociveis. Assim, o fato de a

    entidade ter incorrido em gasto pode fornecer uma evidncia de busca porfuturos benefcios econmicos, mas no prova conclusiva de que um itemque satisfaa definio de ativo tenha sido obtido. De modo anlogo, aausncia de gasto relacionado no impede que um item satisfaa definiode ativo e se qualifique para reconhecimento no balano patrimonial. Porexemplo, itens que foram doados entidade podem satisfazer definio deativo.

    Gaba: Certo

    19 FCC 2011 TCE-SE - Ativo definido na estrutura conceitual da contabilidadecomo um recurso:

    a) de propriedade da entidade, utilizado em suas atividades operacionais,independentemente do fluxo de caixa que este venha a gerar.b) do qual se espera apenas uma sada prxima de recursos da entidade parao seu pagamento.c) adquirido vista pela entidade.d) controlado pela entidade e do qual se espera que resultem benefcioseconmicos futuros.e) que no pode ser distribudo aos proprietrios da entidade como restituiodo capital

    Definio de ativo: um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados edo qual se espera que fluam futuros benefcios econmicos para a entidade.

    A essa altura vocs j perceberam como as bancas adoram o ativo, e como osexaminadores tm pouca criatividade! Mas isso mesmo, no h segredo emresolver uma prova, as questes se repetem sempre. Vamos a essa:Letra a, errada, pois o ativo no precisa ser propriedade da entidade, ela

    apenas precisa ter o controle dos riscos e benefcios sobre ele. Alm do mais, necessrio que se espere, sim, um fluxo de benefcios (sejam ou no caixa).Letras b e c, nada a ver. Pode at existir sada de recurso pelo pagamento daaquisio de um ativo, mas isso no tem nada a ver com a sua definio.Letra e, errada. Um ativo pode, sim, ser distribudo aos proprietrios, mas issotambm no tem nada a ver com a sua definio.Letra d, perfeita! Notem que foi usado o termo controlado.

    Gaba: D

    20 CESGRANRIO 2011 Transpetro - O Pronunciamento Conceitual Bsico doCPC, que dispe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaborao eApresentao das Demonstraes Contbeis, afirma que as demonstraes

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    contbeis preparadas sob a orientao desse pronunciamento objetivamfornecer informaes que sejam teis. Tais demonstraes contbeis so teisporque:

    a) permitem avaliar as variaes patrimoniais, econmicas e financeirasocorridas no exerccio social.b) fornecem informaes para a tomada de deciso e a avaliao por parte dosusurios em geral.c) facilitam a determinao de polticas pblicas.d) ajudam a desregulamentar as atividades das entidades.e) determinam a conteno de investimentos para a aplicao em mercadofuturo.

    Usurios das DCs utilizam-nas para tomar decises sobre:

    Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; Avaliar a administrao da entidade; Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e

    proporcionar-lhes benefcios; Avaliar a segurana quanto recuperao dos recursos financeiros

    emprestados entidade; Determinar polticas tributrias; Determinar a distribuio de lucros e dividendos; Elaborar e usar estatsticas da renda nacional; Regulamentar as atividades das entidades.

    Letra a, estaria correta se no tivesse includo econmicas. As demonstraesinformam apenas sobre a posio patrimonial e financeira, segundo o CPC 00.Letra c, errada. O certo poltica tributria.Letra d, errada. Ajudam na regulamentao.Letra e, errada. Conteno de investimentos? No existe isso no CPC 00. AsDCs ajudam a decidir quando comprar, manter e vender ttulos.

    Gaba: B

    21 CESPE 2011 Correios - Para efeitos normativos, incluem-se, entre asdemonstraes contempladas pelo CPC 00, as informaes financeirasdestinadas exclusivamente a fins fiscais.

    J dissemos antes. O fisco pode muita coisa, menos alterar o formato dasdemonstraes, cujas informaes tm carter de utilidade geral. Asinformaes especficas para fins fiscais (ou outros quaisquer) no se encaixamnas DCs. Algumas agncias reguladoras, como ANEEL, por exemplo, exigemtambm demonstraes especficas, mas elas so apresentadas em separado.

    Gaba: Errado

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    22 CESPE 2011 Correios A fim de viabilizar a compreenso dasdemonstraes pelo gestor e demais usurios da informao contbil, deve-seevitar ou mesmo excluir, das demonstraes contbeis, as informaes deelevada complexidade.

    Errado! Nenhuma informao relevante deve ser excluda dos relatrios, sobpena de se ferir a representao fidedigna (neutra, completae livre de erro,lembram?). No se pressupe que o usurio incapaz de entender fenmenoscomplexos, mas, caso seja, ele pode contratar auxlio.

    Gaba: Errado

    23 CESGRANRIO 2011 Petrobrs - De acordo com o pronunciamento daEstrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes

    Contbeis, a contabilizao das transaes que prioriza a substncia e arealidade econmica dos fatos e no sua forma legal, indica que os registroscontbeis devem contemplar, prioritariamente,

    a) integridade.b) prudncia.c) essncia sobre a forma.d) representao adequada.e) relao entre custo e benefcio.

    O comando da questo descreve o princpio bsico da elaborao das DCs, que a prevalncia da essncia sobre a forma. Leiam meu artigo no Ponto sobre osCPCs, para entender a origem dessa orientao. Por hora, mantenham isso nacabea: prevalncia da essncia sobre a forma, sempre.

    Gaba: C

    24 CESGRANRIO 2011 Petrobrs - O pronunciamento conceitual bsicointitulado Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao dasDemonstraes Contbeis, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis,estabelece as diretrizes para a preparao e apresentao das demonstraescontbeis destinadas aos:

    a) administradores corporativos.b) bancos e investidores.c) contadores e executivos da empresa.d) scios/acionistas da empresa.e) usurios externos.

    Letras a e c tratam de usurios internos.Letras b e d poderiam estar certas, mas menos certas do que a letra e.

    As DCs so destinadas aos usurios externos em geral, a alternativa e literal.

    Gaba: E

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    25 FCC 2011 ALESP - Para determinao de um ativo necessrio avaliar acapacidade que este bem ou direito tem na gerao de benefcios econmicosfuturos. Desta forma, NO se deve considerar para determinao de um ativose ele:

    a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produo demercadorias e servios a serem vendidos pela entidade.b) pode ser trocado por outros ativos.c) pode ser usado para liquidar um passivo.d) pode ser distribudo aos proprietrios da empresa.e) tem substncia fsica e pode ser negociado.

    O ativo pode ser:

    Usado na produo de bens ou na prestao de servios;

    Trocado por outros ativos; Usado para liquidar um passivo; Distribudo aos proprietrios da entidade.

    A forma fsica no essencialpara a existncia de ativo.

    Gaba: E

    26 FCC 2011 ALESP - A empresa Correo S.A. tem a prtica de dar garantiade um ano de seus produtos a seus clientes. A mdia de reclamaes de 2%,

    mas a empresa constitui proviso de 5% para atender ao princpio daprudncia. O procedimento realizado pela empresa

    a) adequado, pois apresenta a posio mais conservadora que a empresa podeadotar, resultando na menor situao econmico financeira que a empresapode obter.b) inadequado, visto que reconhece uma proviso excessiva superavaliando opassivo e apresentando demonstraes contbeis no confiveis, devido faltade neutralidade.c) correto, visto que as estimativas e provises so de responsabilidade do

    contabilista, que deve adotar o procedimento que melhor lhe resguarde,quando for questionado.d) permitido, desde que apresente uma posio econmico-financeira maisconservadora, com valores que conduzam a uma viso de valor inferior ao queefetivamente a empresa tenha.e) proibido, em decorrncia de estar fundamentado na essncia e no naforma, gerando uma subavaliao dos passivos.

    Alterar deliberadamente qualquer avaliao para mais ou para menos,independentemente de objetivo nobre ou esprio, est sempre errado, por

    ferir a neutralidade, que aspecto da representao fidedigna. Isso torna ainformao distorcida e intil. Logo, alternativas a, c, d esto erradas.

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    Quanto letra e, fundamentar-se na essncia e no na forma o que deve serfeito, mas no esse o caso. Alm do qu, constituir proviso alm donecessrio gera superavaliao do passivo, e no subavaliao.Notem que o enunciado falou em prudncia, mas o que se fez no tem

    nenhuma relao com a prudncia.

    Gaba: B

    27 FCC 2011 Nossa Caixa - Recurso controlado pela entidade como resultadode eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefcioseconmicos para a entidade.Segundo pronunciamento do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC),cujo teor foi aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade, e que versasobre Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das

    Demonstraes Contbeis, esta a definio de:a) Passivo.b) Receitas.c) Despesas.d) Ativo.e) Patrimnio Lquido.

    Definio de ativo: um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados edo qual se espera que fluam futuros benefcios econmicos para a entidade.

    Gaba: D

    28 CESPE 2009 - A fim de atingir seus objetivos, as demonstraes contbeisdevem ser preparadas em conformidade com o regime de caixa. Segundo esseregime, os efeitos das transaes e outros eventos so reconhecidos quandoso recebidos ou pagos.

    Segundo o CPC 00 as DCs devem ser preparadas seguindo o regime decompetncia. Ele pressupe que os lanamentos devem confrontar despesas e

    receitas, levando em conta o momento em que a o evento realmente acontecee produz efeitos.Gaba: Errado

    29 CESPE 2009 - So usurios das demonstraes contbeis citados na suaestrutura conceitual: investidores; empregados; credores por emprstimos;fornecedores e outros credores comerciais; clientes; governos e suas agncias;e o pblico.

    Perfeito! So os usurios externos em geral. No esqueamos que

    investidores, financiadores e outros credores so considerados usuriosprimrios.Gaba: Certo

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    30 FCC 2009 TJ-SE - Em conformidade com o estabelecido pelo CPC 00, oconceito financeiro de manuteno do capital, no qual o capital definido emunidades monetrias nominais, o ganho por manuteno e/ou estocagem deativos, no perodo, s podem ser reconhecidos como lucro

    a) no momento em que ocorrer variao do indexador definido pelo rgoregulador.b) de acordo com o regime de competncia, independente da transfernciapara terceiros.c) ao final de cada perodo verificado pela variao de um indexador definidopela entidade.d) no momento em que estes ativos forem efetivamente vendidos a terceiros.e) ao final do perodo examinado, se ocorrer aumento no ndice geral depreos.

    Conceitos de Manuteno do CapitalDefinio do Lucro

    Requer baseespecfica?

    Efeito das Mudanasde Preo

    CapitalFinanceiro

    S h lucro se omontante financeiro formaior (mais dinheiro)

    No

    Valor do aumento queexceder a inflao

    considerado como lucro,o resto vai para ajuste.

    CapitalFsico

    S h lucro se acapacidade produtiva for

    maior

    Sim. Requercusto corrente

    Valor do aumento no lucro. Vai tudo para

    ajuste de manuteno decapital.

    J sabemos que no conceito de manuteno financeira de capital o valor doaumento de preo de ativos que exceder o ndice de preos torna-se lucro.Certo? Perfeito!Fixemos ento mais a seguinte informao: essa apropriao do lucro spoder ocorrer no momento em que o ativo for transacionado, vendido,transferido a terceiros. Isto determinao expressa do CPC 00.

    Gaba: D

    31 FCC 2009 TJ SE - O procedimento contbil a ser adotado por uma entidade,quando a determinao de um valor a receber, decorrente de ao judicial,no apresenta condies da utilizao de uma base confivel para mensuraodo valor desse evento, :

    a) estimar um custo provvel para ao judicial e registr-lo como ativodiferido.b) divulgar o fato nas notas explicativas ou em demonstraes suplementares.c) projetar um valor e registrar no patrimnio com Resultado de ExercciosFuturos.

    d) reconhecer o evento em conta de ajuste patrimonial no Patrimnio Lquido.e) estabelecer uma base para calcular uma proviso ativa e evidenciar o fatoem demonstraes complementares

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    Um ativo deve ser reconhecido no balano patrimonial quando for provvelque benefcios econmicos futuros dele provenientes fluiro para a entidade eseu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.No caso em questo falta uma das condies, que a mensurao confivel.

    Quando isso acontece, o evento no deve ser reconhecido nas DCs. Caso sejarelevante, a informao dever ser includa nas Notas explicativas ou emoutros relatrios.Letra a est to errada que nem sei por onde comear. Se a ao tiver algumcusto, ser reconhecido como despesa ou proviso, dependendo da naturezadesse custo. E o comando da questo fala em valor a receber, que no podeser mensurado. Mas o mais importante o seguinte: ativo diferido no podemais ser reconhecido na contabilidade nacional. Voc pode at sedeparar com algum balano em que a conta exista, mas estar em processo deamortizao.

    Letras c e d erradas: se o enunciado disse que no se pode estabelecer umabase confivel, no h como reconhecer nada.Letra e, errada. Essa base no seria confivel, e para divulgar emdemonstraes no seria necessrio calcular o valor. Mais errado ainda seriadivulgar um valor que no representasse fidedignamente o evento. Alm domais, isso que ele chamou de proviso ativa, seria, na verdade um ativocontingente.Letra b, literal do CPC 00.

    Gaba: B

    32 ESAF 2010 CVM - As demonstraes contbeis, quando corretamenteelaboradas, satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usurios,uma vez que quase todos eles as utilizam para a tomada de decises de ordemeconmica. Sob esse aspecto, pode-se dizer que, entre outras finalidades, osusurios baseiam-se nas demonstraes contbeis para praticar as seguintesaes, exceto:

    a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em aes.b) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefcios.c) determinar a distribuio de lucros e dividendos.d) regulamentar as atividades das entidades.e) fiscalizar a lisura dos atos administrativos.

    Usurios das DCs utilizam-nas para tomar decises sobre: Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; Avaliar a administrao da entidade; Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e

    proporcionar-lhes benefcios; Avaliar a segurana quanto recuperao dos recursos financeiros

    emprestados entidade; Determinar polticas tributrias; Determinar a distribuio de lucros e dividendos;

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    Elaborar e usar estatsticas da renda nacional; Regulamentar as atividades das entidades.

    Somente a alternativa e no se encontra no rol de finalidades das DCs.

    Gaba: E

    33 FC 2011 Suficincia - Em relao s caractersticas qualitativas dasinformaes contbeis, assinale a opo INCORRETA.

    a) A mensurao e a apresentao dos efeitos financeiros de transaessemelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pelaentidade, e mudanas em polticas contbeis somente so admitidas quandorequeridas pela introduo de normas contbeis aperfeioadas.

    b) As informaes so relevantes quando podem influenciar as deciseseconmicas dos usurios, ajudando-os a avaliar o impacto de eventospassados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suasavaliaes anteriores.c) Para ser confivel, a informao contida nas demonstraes contbeis deveser neutra, isto , imparcial. As demonstraes contbeis no so neutras se,pela escolha ou apresentao da informao, elas induzirem a tomada dedeciso ou julgamento especfico, visando atingir um resultado ou desfechopredeterminado.d) Uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demonstraescontbeis que elas sejam compreendidas pelos usurios. Para tanto,presume-se que os usurios tenham um conhecimento razovel dos negcios,atividades econmicas e contabilidade e a disposio de estudar asinformaes com razovel diligncia.

    A letra a est errada e a nossa resposta. Errada por dois motivos. Primeiroporque consistncia, embora desejvel, no caracterstica da informao,mas sim um aspecto da comparabilidade. Segundo, porque mudanas empolticas so admitidas so admitidas nos seguintes casos, segundo o CPC 23:

    A entidade deve alterar uma poltica contbil apenas se a mudana:-for exigida por Pronunciamento, Interpretao ou Orientao; ou-resultar em informao confivel e mais relevante nas demonstraescontbeis sobre os efeitos das transaes, outros eventos ou condies acercada posio patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa daentidade.

    Letras b e c, perfeitas.Letra d foi considerada correta, mas fao uma ressalva. A comparabilidade,como caracterstica de melhoria que , no essencial, mas apenas desejvel.Essenciais so apenas as fundamentais.

    Gaba: A

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    34 CESPE 2011 - Pelo princpio da continuidade, pressupe-se que, em algummomento, toda entidade entrar em liquidao, sendo necessrio oreconhecimento de tal fato para fins de avaliao de seus ativos e passivos.

    As demonstraes so elaboradas tendo como premissa que a entidadeest em atividade e ir manter-se em operao no futuro, ou seja, notem inteno, nem necessidade, de entrar em processo de liquidao ou dereduzir materialmente a escala de suas operaes. Esse o princpio dacontinuidade!

    Gaba: Errado

    35 CESPE 2009 - Itens doados a uma entidade no satisfazem a definio deativo, pois no possvel reconhecer ativos que no foram adquiridos ou

    produzidos pela entidade.CPC 00

    ...a ausncia de gasto relacionado no impede que um item satisfaa definio de ativo e se qualifique para reconhecimento no balano patrimonial.Por exemplo, itens que foram doados entidade podem satisfazer definio de ativo.Se o item recebido em doao satisfizer as condies para reconhecimento,dever ser reconhecido.

    Gaba: Errado

    36 CFC 2011 Suficincia - Em relao ao Passivo, julgue os itens abaixo e, emseguida, assinale a opo CORRETA.I. Passivos podem decorrer de obrigaes formais ou legalmente exigveis.II. Existem obrigaes que atendem ao conceito de passivo, mas no soreconhecidas por no ser possvel mensur-las de forma confivel.III. A extino de um passivo pode ocorrer mediante a prestao de servios.Est(o) CERTO(S) o(s) item(ns):

    a) I, II e III.b) I e II, apenas.c) II e III, apenas.d) III, apenas.

    I Certo. Podem ocorrer de obrigaes formais, mas no somente delas(lembrem da essncia sobre a forma).II Certo. Se no for mensurvel com confiana, divulga-se em NEs.III Certo. Prestao de servios um dos meios para se pagar um passivo.

    Gaba: A

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    Conceitos de Manuteno do Capital

    Definio do LucroRequer baseespecfica?

    Efeito das Mudanasde Preo

    CapitalFinanceiro

    S h lucro se omontante financeiro formaior (mais dinheiro)

    No

    Valor do aumento que

    exceder a inflao considerado como lucro,o resto vai para ajuste.

    CapitalFsico

    S h lucro se acapacidade produtiva for

    maior

    Sim. Requercusto corrente

    Valor do aumento no lucro. Vai tudo para

    ajuste de manuteno decapital.

    Nosso quadrinho para as prximas trs questes.

    37 CESPE 2009 - Segundo o conceito financeiro, capital sinnimo decapacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidadesprodutivas.

    Errado, esse o conceito fsico de capital. Associado capacidade produtiva.

    Gaba: Errado

    38 CESPE 2011 - Segundo o conceito financeiro de capital, o capital de umaempresa representado pela sua situao patrimonial lquida.

    Perfeito. Aumentou a situao patrimonial lquida, aumentou o capitalfinanceiro.

    Gaba: Certo

    39 CESPE 2011 - De acordo com o conceito fsico de capital, capital acapacidade produtiva fundamentada, por exemplo, nas unidades de produtosfinalizadas diariamente.

    Perfeito. Capital fsico igual a capacidade produtiva.

    Gaba: Certo

    40 ESAF 2010 CVM - Das cinco assertivas abaixo apenas uma expressa ainformao correta. Assinale a opo que a contm.a) As caractersticas qualitativas so os atributos que tornam asdemonstraes contbeis teis para os usurios. As principais caractersticasqualitativas so: compreensibilidade, relevncia, confiabilidade, continuidade ecomparabilidade.

    b) As normas contbeis chamam de elementos das demonstraes contbeisas classes em que so retratados os efeitos patrimoniais e financeiros das

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    transaes e outros eventos, de acordo com as suas caractersticaseconmicas.c) Os elementos diretamente relacionados mensurao da posiopatrimonial e financeira da entidade so as receitas e as despesas.

    d) Os elementos diretamente relacionados com a mensurao do desempenhoda entidade so os ativos, os passivos e o patrimnio lquido.e) A demonstrao das mutaes na posio financeira no reflete oselementos da Demonstrao do Resultado, mas as mutaes nos elementos dobalano patrimonial.

    Letra a, errada pois, confiabilidade e continuidade no so caractersticas.Letras c e d, erradas. Os conceitos foram invertidos.Letra e, errada. A demonstrao das mutaes financeiras pode conterelementos dos dois grupos, de desempenho e de posio patrimonial e

    financeira, DRE e BP.Gaba: B

    41 ESAF 2010 CVM - Aponte abaixo a opo que contm uma assertivaincorreta.a) Ativo um recurso controlado pela entidade como resultado de eventospassados e do qual se espera que resultem futuros benefcios econmicos paraa entidade.b) Passivo uma obrigao presente da entidade, derivada de eventos jocorridos, cuja liquidao se espera que resulte em sada de recursos capazesde gerar benefcios econmicos para a entidade.c) Patrimnio Lquido o valor residual dos ativos da entidade depois dededuzidos todos os resultados.d) Muitos ativos tm uma substncia fsica. Entretanto, substncia fsica no essencial existncia de um ativo.e) Muitos ativos esto ligados a direitos legais, inclusive a direito depropriedade. Ao determinar a existncia de um ativo, entretanto, o direito depropriedade no essencial.

    Letras a,b,d,e, perfeitas.

    Letra c, errada:

    Patrimnio Lquido o interesse residual nos ativos da entidade depois de

    deduzidos todos os seus passivos (e no os resultados).

    Gaba: C

    Viram com o as questes no so nenhum terror? O CPC 00 muito pedido emprovas, destruam-no com carinho. Bons estudos!!!

    At a prxima aula!

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    Lista das Questes Apresentadas

    1 FCC 2013 ICMS SP - A Casa de Espetculos William Shakespeare realizouuma pea teatral, em outubro de 2012. De acordo com os critrios da

    Resoluo CFC no 1.412/2012, a receita deveria ser reconhecida quando:a) os artistas assinaram o contrato de realizao do espetculo.b) a empresa recebeu o valor correspondente venda dos bilhetes.c) o pblico cadastrou-se online para compra posterior dos bilhetes.d) os bilhetes para o espetculo teatral foram vendidos.e) o espetculo teatral aconteceu.

    2 CESPE 2013 TRT - Deve-se reconhecer uma proviso para passivocontingente, caso a entidade preveja a necessidade, ainda que remota, de umasada de recursos que incorporem benefcios econmicos para liquidardeterminada obrigao.

    3 CESPE 2013 TRT - Passivo uma obrigao presente da entidade, derivadade eventos passados, cuja liquidao resultar em sada de recursos daentidade.

    4 FCC 2012 TER PR - Sobre a estrutura conceitual para a elaborao eapresentao das demonstraes contbeis, considere:

    I. A estrutura conceitual aplica-se forma e ao contedo das informaes

    adicionais fornecidas para atender s necessidades da administrao daempresa.II. O objetivo das demonstraes contbeis fornecer informaes que sejamteis a um grande nmero de usurios em suas avaliaes e tomadas dedeciso econmica.III. As demonstraes contbeis so preparadas com base no pressuposto deque a entidade no tem a inteno nem a necessidade de entrar emliquidao, nem reduzir materialmente a escala das suas operaes.IV. As informaes sobre assuntos complexos que dificultam acompreensibilidade para alguns usurios da contabilidade devem ser excludas

    das demonstraes contbeis.Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I e II.b) II e III.c) I, II e III.d) II, III e IV.e) III e IV.

    5 FCC 2012 AFTM SP - Sobre a Estrutura Conceitual para Elaborao e

    Divulgao de Relatrio Contbil-financeiro, considere:

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    I. As autoridades tributrias podem determinar exigncias especficas paraatender a seus prprios interesses e, consequentemente, mudar a estruturaconceitual para elaborao e divulgao de relatrio contbil-financeiro depropsito geral.

    II. A avaliao da administrao da entidade quanto responsabilidade que lhetenha sido conferida e quanto qualidade de seu desempenho e de suaprestao de contas uma das necessidades comuns da maioria dos usuriosdos relatrios contbil-financeiros de propsito geral.III. O regime de competncia retrata com propriedade os efeitos de transaese outros eventos e circunstncias sobre os recursos econmicos ereivindicaes da entidade que reporta a informao nos perodos em que ditosefeitos so produzidos.IV. Comparabilidade a caracterstica qualitativa que define o uso dos mesmosmtodos para os mesmos itens, tanto de um perodo para outro, considerando

    a mesma entidade que reporta a informao, quanto para um nico perodoentre entidades.Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I e II.b) II e III.c) III e IV.d) I, II e III.e) II, III e IV.

    6 ESAF 2012 AFRFB - Entre as caractersticas qualitativas de melhoria, acomparabilidade est entre as que os analistas de demonstraes contbeismais buscam. Dessa forma, pode-se definir pela estrutura conceitual contbilque comparabilidade a caracterstica que:

    a) permite que os usurios identifiquem e compreendam similaridades dositens e diferenas entre eles nas Demonstraes Contbeis.b) utiliza os mesmos mtodos para os mesmos itens, tanto de um perodo paraoutro, considerando a mesma entidade que reporta a informao, quanto paraum nico perodo entre entidades.c) considera a uniformidade na aplicao dos procedimentos e normascontbeis, onde, para se obter a comparabilidade, as entidades precisamadotar os mesmos mtodos de apurao e clculo.d) garante que usurios diferentes concluam de forma completa e igual,quanto condio econmica e financeira da empresa, sendo levados a umcompleto acordo.e) estabelece procedimentos para a padronizao dos mtodos e processosaplicados em demonstraes contbeis de mesmo segmento.

    7 UEL 2012 ICMS PR - A receita e as despesas relacionadas mesmatransao so reconhecidas simultaneamente. Esse processo est vinculado ao

    princpio da confrontao das despesas com as receitas (regime decompetncia).

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    Porm, quando as despesas no podem ser mensuradas confiavelmente, areceita fica impossibilitada de ser reconhecida.Em tais circunstncias, quaisquer valores j recebidos pela venda dos benssero reconhecidos como:

    a) um ativo.b) um custo.c) um passivo.d) uma perda.e) uma receita.

    8 CFC 2012 Suficincia - A NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL - EstruturaConceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeisestabelece os conceitos que fundamentam a preparao e a apresentao de

    demonstraes contbeis destinadas a usurios externos. Portanto, NO finalidade dessa NBC TG:

    a) apoiar os usurios das demonstraes contbeis na interpretao deinformaes nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas.b) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinio sobre aconformidade das demonstraes contbeis com as normas.c) dar suporte aos responsveis pela elaborao das demonstraes contbeisna aplicao das normas e no tratamento de assuntos que ainda no tiveremsido objeto de normas.d) definir normas ou procedimentos para qualquer questo particular sobreaspectos de mensurao, divulgao ou de publicidade.

    9 FCC-2012 TRT A empresa Figueira S.A. ao estabelecer as taxas dedepreciao optou por adotar as taxas fiscais, ainda que soubesse que seusativos teriam vida til econmica substancialmente diferente. Procedeu dessaforma para aumentar a depreciao do perodo, realizando assim menospagamento de dividendos. Pode-se afirmar que a empresa NO atendeu aoprincpio/pressuposto da:

    a) neutralidade.b) materialidade.c) competncia.d) essncia.e) entidade.

    10 FCC 2012 MPE AP - Na mensurao dos ativos a custo corrente os ativos:

    a) monetrios so mantidos pelos montantes em caixa ou equivalente de caixaque poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordinria.b) so mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de

    entradas lquidas de caixa, que se espera seja gerado pelo item no cursonormal das operaes.

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    c) so registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixaou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data daaquisio.d) so mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que

    teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossemadquiridos na data do balano.e) so registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixaou pelo valor atualizado dos recursos entregues para adquiri-los na data daalienao.

    11 CESPE 2012 - O equilbrio entre o custo e o benefcio, uma dascaractersticas qualitativas das demonstraes contbeis, consiste emcontrabalanar a elaborao dos demonstrativos com as necessidades comunsda maioria dos usurios.

    12 CFC 2012 Suficincia - As caractersticas do registro e da informaocontbil apresentadas abaixo so verdadeiras, EXCETO:

    a) Fidedignidade onde os registros contbeis realizados e as informaesapresentadas devem representar fielmente o fenmeno contbil que lhes deuorigem.b) Imparcialidade onde os registros contbeis devem ser realizados e asinformaes devem ser apresentadas de modo a privilegiar interessesespecficos e particulares de agentes e/ou entidades.c) Integridade onde os registros contbeis e as informaes apresentadasdevem reconhecer os fenmenos patrimoniais em sua totalidade, no podendoser omitidas quaisquer partes do fato gerador.d) Verificabilidade onde os registros contbeis realizados e as informaesapresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivasvalidades.

    13 CFC 2012 Suficincia - Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das DemonstraesContbeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda aoconceito de Ativo, caracterstica essencial a:

    a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeirospara a aquisio.b) existncia de documento que comprove o direito de propriedade daentidade.c) existncia de substncia fsica, material e corprea, avaliada com base emdocumentao hbil.d) expectativa de gerao de benefcios econmicos futuros para a entidade.

    14 CFC-2012 Suficincia - De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL,

    para a informao contbil-financeira ser til, ela precisa ter as seguintescaractersticas qualitativas fundamentais:

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    a) comparabilidade e valor justo.b) relevncia e representao fidedigna.c) tempestividade e materialidade.d) verificabilidade e objetividade.

    15 CESGRANRIO 2011 Petrobrs - Nos termos do Pronunciamento ConceitualBsico do CPC que dispe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaborao eApresentao das Demonstraes Contbeis, essas demonstraes retratam osefeitos patrimoniais e financeiros das transaes e outros eventos, agrupando-os em classes de acordo com as suas caractersticas econmicas, sendo essasclasses chamadas de elementos das demonstraes contbeis. Os elementosdiretamente relacionados mensurao da posio patrimonial e financeira soAPENAS os seguintes:

    a) ativo e passivob) ativo, receitas e despesasc) ativo, passivo, receitas e despesasd) ativo, passivo e patrimnio lquidoe) passivo e patrimnio lquido

    16 FCC 2009 - TJ-SE - A identificao de um gasto efetuado que NO produzabenefcios econmicos futuros reconhecido nas demonstraes de umaentidade como:

    a) ganho.b) despesa.c) custo.d) receita.e) ativo.

    17 FCC 2009 TJ-SE - De acordo com a estrutura conceitual contbil, considere:I. Todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no balanopatrimonial, nos grupos de ativos.II. As despesas devem ser reconhecidas no resultado da empresa,considerando-se a sua associao direta com a receita gerada.III. O conceito fsico de manuteno de capital pressupe a manuteno dosmontantes financeiros dos ativos lquidos existentes no inicio do perodo e nofinal do perodo do Balano Patrimonial.Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I.b) I e II.c) I e III.d) II.e) III.

    18 CESPE - O Conselho Federal de Contabilidade, ao tratar da estruturaconceitual para a elaborao e apresentao das demonstraes contbeis,

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    menciona as doaes recebidas como exemplo de um ativo, passvel dereconhecimento no balano patrimonial, pois, embora haja ausncia de umgasto, h evidncia de obteno de benefcios futuros.

    19 FCC 2011 TCE-SE - Ativo definido na estrutura conceitual da contabilidadecomo um recurso:

    a) de propriedade da entidade, utilizado em suas atividades operacionais,independentemente do fluxo de caixa que este venha a gerar.b) do qual se espera apenas uma sada prxima de recursos da entidade parao seu pagamento.c) adquirido vista pela entidade.d) controlado pela entidade e do qual se espera que resultem benefcioseconmicos futuros.

    e) que no pode ser distribudo aos proprietrios da entidade como restituiodo capital

    20 CESGRANRIO 2011 Transpetro - O Pronunciamento Conceitual Bsico doCPC, que dispe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaborao eApresentao das Demonstraes Contbeis, aprovado pela Deliberao CVMn 539, de 14 mar. 2008, afirma que as demonstraes contbeis preparadassob a orientao desse pronunciamento objetivam fornecer informaes quesejam teis.Tais demonstraes contbeis so teis porque

    a) permitem avaliar as variaes patrimoniais, econmicas e financeirasocorridas no exerccio social.b) fornecem informaes para a tomada de deciso e a avaliao por parte dosusurios em geral.c) facilitam a determinao de polticas pblicas.d) ajudam a desregulamentar as atividades das entidades.e) determinam a conteno de investimentos para a aplicao em mercadofuturo.

    21 CESPE 2011 Correios - Para efeitos normativos, incluem-se, entre asdemonstraes contempladas pelo CPC 00, as informaes financeirasdestinadas exclusivamente a fins fiscais.

    22 CESPE 2011 Correios A fim de viabilizar a compreenso dasdemonstraes pelo gestor e demais usurios da informao contbil, deve-seevitar ou mesmo excluir, das demonstraes contbeis, as informaes deelevada complexidade.

    23 CESGRANRIO 2011 Petrobrs - De acordo com o pronunciamento daEstrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das DemonstraesContbeis, a contabilizao das transaes que prioriza a substncia e a

    realidade econmica dos fatos e no sua forma legal, indica que os registroscontbeis devem contemplar, prioritariamente,

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    a) integridade.b) prudncia.c) essncia sobre a forma.d) representao adequada.

    e) relao entre custo e benefcio.

    24 CESGRANRIO 2011 Petrobrs - O pronunciamento conceitual bsicointitulado Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao dasDemonstraes Contbeis, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis,estabelece as diretrizes para a preparao e apresentao das demonstraescontbeis destinadas aos:

    a) administradores corporativos.b) bancos e investidores.

    c) contadores e executivos da empresa.d) scios/acionistas da empresa.e) usurios externos.

    25 FCC 2011 ALESP - Para determinao de um ativo necessrio avaliar acapacidade que este bem ou direito tem na gerao de benefcios econmicosfuturos. Desta forma, NO se deve considerar para determinao de um ativose ele:

    a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produo demercadorias e servios a serem vendidos pela entidade.b) pode ser trocado por outros ativos.c) pode ser usado para liquidar um passivo.d) pode ser distribudo aos proprietrios da empresa.e) tem substncia fsica e pode ser negociado.

    26 FCC 2011 ALESP - A empresa Correo S.A. tem a prtica de dar garantiade um ano de seus produtos a seus clientes. A mdia de reclamaes de 2%,mas a empresa constitui proviso de 5% para atender ao princpio daprudncia. O procedimento realizado pela empresa

    a) adequado, pois apresenta a posio mais conservadora que a empresa podeadotar, resultando na menor situao econmico financeira que a empresapode obter.b) inadequado, visto que reconhece uma proviso excessiva superavaliando opassivo e apresentando demonstraes contbeis no confiveis, devido faltade neutralidade.c) correto, visto que as estimativas e provises so de responsabilidade docontabilista, que deve adotar o procedimento que melhor lhe resguarde,quando for questionado.d) permitido, desde que apresente uma posio econmico-financeira mais

    conservadora, com valores que conduzam a uma viso de valor inferior ao queefetivamente a empresa tenha.

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    e) proibido, em decorrncia de estar fundamentado na essncia e no naforma, gerando uma subavaliao dos passivos.

    27 FCC 2011 Nossa Caixa - Recurso controlado pela entidade como resultado

    de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefcioseconmicos para a entidade.Segundo pronunciamento do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC),cujo teor foi aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade, e que versasobre Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao dasDemonstraes Contbeis, esta a definio de:

    a) Passivo.b) Receitas.c) Despesas.

    d) Ativo.e) Patrimnio Lquido.

    28 CESPE 2009 - A fim de atingir seus objetivos, as demonstraes contbeisdevem ser preparadas em conformidade com o regime de caixa. Segundo esseregime, os efeitos das transaes e outros eventos so reconhecidos quandoso recebidos ou pagos.

    29 CESPE 2009 - So usurios das demonstraes contbeis citados na suaestrutura conceitual: investidores; empregados; credores por emprstimos;fornecedores e outros credores comerciais; clientes; governos e suas agncias;e o pblico.

    30 FCC 2009 TJ-SE - Em conformidade com o estabelecido pelo CPC 00, oconceito financeiro de manuteno do capital, no qual o capital definido emunidades monetrias nominais, o ganho por manuteno e/ou estocagem deativos, no perodo, s podem ser reconhecidos como lucroa) no momento em que ocorrer variao do indexador definido pelo rgoregulador.b) de acordo com o regime de competncia, independente da transfernciapara terceiros.c) ao final de cada perodo verificado pela variao de um indexador definidopela entidade.d) no momento em que estes ativos forem efetivamente vendidos a terceiros.e) ao final do perodo examinado, se ocorrer aumento no ndice geral depreos.

    31 FCC 2009 TJ SE - O procedimento contbil a ser adotado por uma entidade,quando a determinao de um valor a receber, decorrente de ao judicial,no apresenta condies da utilizao de uma base confivel para mensuraodo valor desse evento, :

    a) estimar um custo provvel para ao judicial e registr-lo como ativodiferido.

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    b) divulgar o fato nas notas explicativas ou em demonstraes suplementares.c) projetar um valor e registrar no patrimnio com Resultado de ExercciosFuturos.d) reconhecer o evento em conta de ajuste patrimonial no Patrimnio Lquido.

    e) estabelecer uma base para calcular uma proviso ativa e evidenciar o fatoem demonstraes complementares

    32 ESAF 2010 CVM - As demonstraes contbeis, quando corretamenteelaboradas, satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usurios,uma vez que quase todos eles as utilizam para a tomada de decises de ordemeconmica. Sob esse aspecto, pode-se dizer que, entre outras finalidades, osusurios baseiam-se nas demonstraes contbeis para praticar as seguintesaes, exceto:

    a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em aes.b) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefcios.c) determinar a distribuio de lucros e dividendos.d) regulamentar as atividades das entidades.e) fiscalizar a lisura dos atos administrativos.

    33 FC 2011 Suficincia - Em relao s caractersticas qualitativas dasinformaes contbeis, assinale a opo INCORRETA.

    a) A mensurao e a apresentao dos efeitos financeiros de transaessemelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pelaentidade, e mudanas em polticas contbeis somente so admitidas quandorequeridas pela introduo de normas contbeis aperfeioadas.b) As informaes so relevantes quando podem influenciar as deciseseconmicas dos usurios, ajudando-os a avaliar o impacto de eventospassados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suasavaliaes anteriores.c) Para ser confivel, a informao contida nas demonstraes contbeis deveser neutra, isto , imparcial. As demonstraes contbeis no so neutras se,pela escolha ou apresentao da informao, elas induzirem a tomada dedeciso ou julgamento especfico, visando atingir um resultado ou desfechopredeterminado.d) Uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demonstraescontbeis que elas sejam compreendidas pelos usurios. Para tanto,presume-se que os usurios tenham um conhecimento razovel dos negcios,atividades econmicas e contabilidade e a disposio de estudar asinformaes