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Art. 4º É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro: I - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório; II - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita; III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza. Parágrafo único. Em qualquer hipótese, poderá a ação ser proposta no foro previsto no inciso I deste artigo. Seção II Do Juiz, dos Conciliadores e dos Juízes Leigos Art. 5º O Juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum. Art. 7º Os conciliadores e Juízes leigos são auxiliares da Justiça, recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e os segundos, entre advogados com mais de cinco anos de experiência. Parágrafo único. Os Juízes leigos ficarão impedidos de exercer a advocacia perante os Juizados Especiais, enquanto no desempenho de suas funções. Seção III Das Partes Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil. § 1º Somente as pessoas físicas capazes serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas. § 1 o Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial: (Redação dada pela Lei nº 12.126, de 2009) I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009) II - as microempresas, assim definidas pela Lei n o 9.841, de 5 de outubro de 1999 ; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009) II - as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte na forma da Lei Complementar n o 123, de 14 de dezembro de 2006 ; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei n o 9.790, de 23 de março de 1999 ; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009) IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art. 1 o da Lei n o 10.194, de 14 de fevereiro de 2001 . (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009) § 2º O maior de dezoito anos poderá ser autor, independentemente de assistência, inclusive para fins de conciliação.

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  • 13/07/2015 L9099

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9099.htm 2/15

    Art. 4 competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:

    I - do domiclio do ru ou, a critrio do autor, do local onde aquele exera atividades profissionais oueconmicas ou mantenha estabelecimento, filial, agncia, sucursal ou escritrio;

    II - do lugar onde a obrigao deva ser satisfeita;

    III - do domiclio do autor ou do local do ato ou fato, nas aes para reparao de dano de qualquernatureza.

    Pargrafo nico. Em qualquer hiptese, poder a ao ser proposta no foro previsto no inciso I deste artigo.

    Seo II

    Do Juiz, dos Conciliadores e dos Juzes Leigos

    Art. 5 O Juiz dirigir o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, paraapreci-las e para dar especial valor s regras de experincia comum ou tcnica.

    Art. 6 O Juiz adotar em cada caso a deciso que reputar mais justa e equnime, atendendo aos finssociais da lei e s exigncias do bem comum.

    Art. 7 Os conciliadores e Juzes leigos so auxiliares da Justia, recrutados, os primeiros,preferentemente, entre os bacharis em Direito, e os segundos, entre advogados com mais de cinco anos deexperincia.

    Pargrafo nico. Os Juzes leigos ficaro impedidos de exercer a advocacia perante os Juizados Especiais,enquanto no desempenho de suas funes.

    Seo III

    Das Partes

    Art. 8 No podero ser partes, no processo institudo por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoasjurdicas de direito pblico, as empresas pblicas da Unio, a massa falida e o insolvente civil.

    1 Somente as pessoas fsicas capazes sero admitidas a propor ao perante o Juizado Especial,excludos os cessionrios de direito de pessoas jurdicas.

    1o Somente sero admitidas a propor ao perante o Juizado Especial: (Redao dada pela Lei n12.126, de 2009)

    I - as pessoas fsicas capazes, excludos os cessionrios de direito de pessoas jurdicas; (Includopela Lei n 12.126, de 2009)

    II - as microempresas, assim definidas pela Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999; (Includo pela Lein 12.126, de 2009)

    II - as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e empresas de

    pequeno porte na forma da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; (Redao dada pela LeiComplementar n 147, de 2014)

    III - as pessoas jurdicas qualificadas como Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico, nos

    termos da Lei no 9.790, de 23 de maro de 1999; (Includo pela Lei n 12.126, de 2009)

    IV - as sociedades de crdito ao microempreendedor, nos termos do art. 1o da Lei no 10.194, de 14 defevereiro de 2001. (Includo pela Lei n 12.126, de 2009)

    2 O maior de dezoito anos poder ser autor, independentemente de assistncia, inclusive para fins deconciliao.