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    Guia doProfessor Sugestes de abordagem Propostas de trabalho

    Transcries dos textos orais

    Materiais fotocopiveis

    Falas Portugus?Iniciao ao Portugus Lngua No Materna

    Nveis A1-A2 Juvenil

    Professor de Portugus destacado no Gabinete de Assuntos Europeuse Relaes Internacionais do Ministrio da Educao

    Lusa Bacelar | Snia Junqueira |Reviso Cientfica:Rui Vaz

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    Guia do Professor

    Algumas sugestes para uma maior efectividadeno processo de ensinoaprendizagem

    Elaborar testes de diagnstico de nvel de domnio da lngua portuguesa nas suas diferentescompetncias e aplic-los a fim de identificar reas de incidncia.

    Ter presente as indicaes e directivas constantes nos diversos documentos, tais como:Quadro Europeu Comum de Referncia para as Lnguas ; Quadro de Referncia para o Ensino Portugus no Estrangeiro ; documento orientador Portugus Lngua No Materna no Currculo Nacional Programa para Integrao dos alunos que no tm Portugus como Lngua Materna 1, entre outros, que orientam, de forma mais especfica, nesta temtica.

    Procurar conhecer os traos gerais da lngua materna dos alunos. Os documentos Lnguasem anlise (http://www.iltec.pt/divling/cd_2005.html), para alm de fornecerem exemplosconcretos sobre o crioulo, mandarim, ucraniano e guzerate, disponibilizam um modelo dereferncia para a auto-aprendizagem por parte dos professores.

    Procurar conhecer os diferentes e pertinentes estudos no que refere ao ensino do Portu-gus, como lngua no materna, feitos em Portugal e no estrangeiro, muitos deles j dispon-veis na Internet.

    Incentivar o aluno a recorrer, quando possvel, ao Porteflio Europeu de Lnguas (para o qualj existe a traduo da grelha e dos descritores para ucraniano, mandarim e crioulo cabo-ver-diano2), preenchendo-o e completando-o ao longo do seu percurso escolar.

    Avaliar e procurar sempre compreender a origem ou causa do erro que surge numa livre pro-duo escrita ou oral do aluno, para mais facilmente identificar as caractersticas comuns edivergentes da lngua materna do aluno e da lngua portuguesa, no sentido de facilitar o pro-cesso de ensino-aprendizagem.

    Algumas indicaes para a utilizao deste manualTendo em conta a heterogeneidade de situaes e contextos onde leccionado o Portugus,como lngua no materna, o professor dever adequar e conjugar o mais possvel a utilizaodeste material de apoio com outros, no sentido de ir ao encontro dos interesses e necessida-des especficos do seu grupo de alunos, no sendo, deste modo, o manual escolar enten-dido como o nico meio de apoio para o ensino e a aprendizagem de Portugus.

    Independentemente do(s) mtodo(s) de ensino de lngua no materna utilizado(s) pelo pro-

    fessor, fundamental ter presente que as tarefas propostas aos alunos sero sempre maisefectivas e mais bem-sucedidas se tiverem um propsito, uma inteno comunicativa e umanecessidade real de transmitir alguma coisa aos outros.

    O manual veicula possveis realidade e cultura portuguesas, que se manifestam no vocabul-rio, hbitos, costumes, entre tantos outros domnios culturais, no obstante a diversidadecultural que existe em Portugal.

    1 Disponvel em:http://www.dgidc.min-edu.pt/plnmaterna/lnm_doc.asp , em 2007-07-242 Disponvel em:http://www.dgidc.min-edu.pt/plnmaterna/portfolio.pdf , em 2007-07-24

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    Falas Portugus?| Guia do Professor

    CAPTULO 0

    fundamental que, nas primeiras aulas de Portugus, a curiosidade do aluno pela lngua quevai aprender seja reforada e estimulada. Ao aluno deve ser dada a oportunidade de demonstrar

    o conhecimento prvio que tem da lngua e do pas onde ela falada. Na verdade: de parti- cular importncia para o aprendente de uma determinada lngua o conhecimento concreto do(s) pas(es) e no(s) qual(is) a lngua falada como, por exemplo, os aspectos geogrficos, ambien- tais, (...) mais importantes. 3 Numa saudvel troca destas informaes com os colegas, o alunoter oportunidade de descobrir que j sabe muitas palavras e expresses portuguesas e temalguns conhecimentos acerca de Portugal. Uma participao activa nas aulas e o apelo ao refe-rido vocabulrio que existe de forma passiva na memria do aluno contribuem, desde logo, parauma enorme motivao para a aprendizagem da lngua que, para ele, ainda estranha.

    Na ltima actividade deste captulo, o aluno no s confrontado com alguns marcos cul-turais de Portugal, como tambm reconhece e adquire, de forma no explcita, a noo decultura de uma comunidade, que no tem apenas na lngua o seu nico pilar. Na verdade, oaluno convidado a olhar para o seu pas de origem (ou pas de origem de algum ascen-dente), considerando alguns marcos culturais, contrastando-os depois com os de Portugal.

    Propostas de trabalhoNo caso de o professor conhecer os traos gerais da lngua dos alunos ou mesmo saber falara(s) lngua(s) materna(s) dos alunos poder criar cartes que contenham imagens de objectoscujo nome, na lngua materna do aluno, seja parecido ou mesmo igual ao nome do objectoem portugus. Ao aluno ser ento pedido que diga o nome daquele objecto, o que, tendo

    em conta que ele ainda no domina a lngua portuguesa, o levar a identific-lo na sua lnguamaterna. A surpresa do aluno ao descobrir que, afinal, quase acertou no nome do objecto emcausa constitui uma agradvel motivao para a aprendizagem da nova lngua e certamente oaluno reter na memria o nome daquele(s) objecto(s). Conforme o grupo e nvel etrio dosalunos, esta actividade poder ser combinada com, por exemplo, o factor surpresa: os car-tes estaro dentro de um saco e o aluno dever tirar um carto sem o ver; os cartes pode-ro, se possvel, ser substitudos por objectos reais, etc.

    No exerccio n. 4, da pgina 6, para alm das actividades previstas, o aluno poder ser convi-dado a comparar o alfabeto portugus com o alfabeto da sua lngua materna, procurando asletras comuns e no comuns e aquelas que so exclusivas de cada uma das lnguas, pesqui-

    sando tambm aquelas que identificam idnticos sons.

    3 Quadro Europeu Comum de Referncia para as Lnguas , Conselho da Europa, Edies ASA, pg. 148, 2001.

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    CAPTULO 1

    Todos os captulos do presente manual abrem com uma banda desenhada que apresentaum breve episdio da vida das personagens principais (alguns alunos de uma escola de Faro).

    Todo o captulo incide sobre o tema identificao , perspectivado nas trs primeiras pessoasgramaticais do singular. De realar o facto de serem muitas as formas, em portugus, de res-ponder pergunta: Como te chamas? , limitada, no manual, forma:Eu chamo-me x. . Con-tudo, as formas Chamo-me x. , O meu nome x. ou apenas a resposta directa com onome so igualmente possveis e muito usuais, principalmente na oralidade, contexto no qualesta pergunta , por regra, colocada.

    Desde logo, torna-se igualmente pertinente chamar a ateno do aluno para o facto de, emportugus, no ser raro o sujeito da frase surgir subentendido, como em: Chamo-me Duarte. ,pois a flexo verbal, na maioria dos casos, j fornece essa informao.

    Neste captulo so introduzidos os nmeros . Por questes de ordem prtica e, crendo nsque, nesta fase da aprendizagem do portugus, poderamos confundir o aluno, optmos pornomear a pgina com a palavra nmeros. Contudo, importante frisar que a noo denmero se refere ideia de quantidade que evocamos sempre que contamos, ordenamos emedimos. J o numeral toda a representao de um nmero, seja ela escrita ou falada. Emboa verdade, o que vem apresentado na pgina 12 do manual do aluno so numerais, quevariam em gnero, e no simplesmente nmeros.

    Na pgina 15 so apresentadas algumas combinaes fixas de palavras e expresses feitas,que compreendem indicadores de funes lingusticas, neste caso, as saudaes, utilizadas no

    dia-a-dia, e que o aluno rapidamente interiorizar se forem integradas no dilogo dirio entreprofessor e alunos. No entanto, estas expresses no se esgotam nas apresentadas. Atem-pada e progressivamente, o professor dever incluir, nos seus dilogos com os alunos, asexpresses: Bom fim-de-semana! , At j! , At logo! , Ol, como ests? , Est tudo bem? , At vista! , Boas frias! , entre tantas outras.

    Sobre a Banda Desenhada

    No captulo n. 1 Novos Amigos, o Duarte chega sua nova escola durante um dos intervalos e apre-sentado aos novos colegas pela professora Maria. Depois de uma breve avaliao do novo aluno, porparte dos colegas (na ilustrao com o sentido de: tirar as medidas ao Duarte), o Duarte aceite nogrupo e convidado a integrar o jogo de futebol.

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    Guia do Professor

    CAPTULO 2

    Este captulo o mais extenso de todo o manual escolar. Isto porque muito importantedesenvolver e investir, desde o incio, na rpida e eficaz interiorizao da linguagem de integra-

    o na escola e na linguagem de sala de aula. Com efeito, quer para o aluno que aprende por-tugus como lngua segunda (e que, por isso, precisa de se integrar o mais rapidamente poss-vel na turma e na sua nova escola), quer para o aluno que est a aprender portugus comolngua estrangeira, todo o trabalho desenvolvido volta do tema escola se torna, a nossover, prioritrio. Este trabalho poder incluir subtemas como o material escolar, jogos e brinca-deiras no recreio, o espao fsico da sala de aula e da escola, os nomes das diversas discipli-nas, entre outros.

    Neste captulo, os alunos aprendem o nome de alguns objectos relacionados com o material

    escolar.So de referir, neste subtema, os seguintes aspectos:

    Consoante o grupo de alunos, o professor poder reduzir ou alargar o vocabulrio referenteao material escolar. Poder acrescentar, por exemplo, vocabulrio de outros objectos queos alunos podero ter nas suas pastas, mas que no pertencem necessariamente ao mate-rial escolar. Vocabulrio como: a esferogrfica, o corrector, o telemvel, o porta-moedas, obrinquedo, os culos, o CD, entre tantos outros objectos, podero, se o professor conside-rar adequado e pertinente para o seu grupo de alunos, constar deste subtema.

    De referir tambm o facto de os nomes de alguns materiais serem denominados deforma diferente nas diversas regies de Portugal. Assim, para a palavra apara-lpispodemos encontrar outras designaes, tais como: agua , afia-lpis , afiador , agu- adeira ; as canetas de cor podero ser tambm denominadas marcadores ou cane- tas de feltro ; para a palavraestojo podemos ouvir porta-lpis ; e uma mochila poder ser tambm uma pasta .

    Associado ao material escolar surge a noo de determinante artigo definido e posterior-mente a noo de determinante artigo indefinido.

    Sobre a Banda Desenhada

    A campainha da escola soou e, com grande algazarra, os alunos saem da sala, acotovelando-se e empur-rando-se. A mochila da Teresa cai e espalha o seu contedo pelo cho. Quando se apercebe de umapequena abertura, o Tico, o porquinho-da-ndia da Teresa, sai da mochila e foge pelo corredor a grandevelocidade. Em vo a Teresa e os amigos chamam por ele. Por fim, resta aos amigos reunirem os mate-riais da Teresa que ficaram espalhados pelo cho...

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    De forma simples e generalizada, poderemos dizer que os nomes terminados em -a serofemininos e os nomes terminados em -o sero masculinos. Porm, a atribuio do gnero, emportugus, muito mais complexa. H muitos nomes que terminam em -e e de tantas outrasformas. De modo geral as terminaes -agem (embalagem, garagem,...), -o (refeio, imagi- nao,...), -do (imensido, gratido,...), -dade (idade, nacionalidade,...), -ura (frescura, aber-

    tura,...), -ia (alegria, filosofia,...), -ez (surdez, sensatez,... ), -ite (amigdalite, estalagmite,...),-ude ( juventude, atitude,...) formam palavras femininas. As terminaes -o (salo, canzar- ro,...), -al (dedal, laranjal,...), -ema (tema, cinema,...), -ismo (catolicismo, cataclismo,...),-mento (casamento, aquecimento,... ) formam palavras masculinas.

    Na pgina 24 so apresentadas frases que contm estruturas lingusticas muito utilizadas na salade aula, tais como Emprestas-me o lpis, por favor? , entre outras. Contudo, como j temos vindoa alertar, os contedos sugeridos no se esgotam no manual do aluno. Ao longo do ano lectivooutras estruturas fixas, como: Podia(s)-me ajudar, por favor? ou Como se diz x em portugus? ou No sei como se faz este exerccio... , entre outras, devero, a nosso ver, ser introduzidas.

    Neste captulo surge, pela primeira vez, a conjugao de um verbo nas seis pessoas gra-maticais. Para ajudar consolidao da conjugao deste verbo e futuramente de outros ver-bos sugerimos um jogo: o Jogo do Dado . A pgina 31 deste guia contm o plano do dado(de imagens) e dever ser policopiada, distribuda aos alunos e por fim dever-se- montar odado. Para que o dado fique mais resistente, antes de ser montado, a folha dever ser coladanuma cartolina. Depois de montado, os alunos podero, em grande ou pequeno grupo, empares ou individualmente, lanar o dado e depois dizer / construir / inventar /... uma frase emque o verbo aparea conjugado na forma da pessoa gramatical que apareceu na face superiordo dado.

    Tendo em conta que se trata de um material que, ao longo do ano, se poder deteriorar, aconselhvel que o professor alerte os alunos para uma correcta manuteno do dado. No casode se estragar, o aluno poder construir outro ou substitu-lo por um dado normal de qualquerjogo de tabuleiro. Esse dado mais resistente e possvel de ser transportado no estojo. faceque tem uma pinta equivale a pessoa eu, face que tem duas pintas equivale a pessoa tu,trs pintas equivalem a ele/ela, quatro pintas equivalem a ns, cinco pintas equivalem avocs(vs) e seis pintas equivalem a eles/elas.

    Propostas de trabalhoIniciar, com os alunos, listas de palavras que suscitam dvida quanto ao gnero, j que no possvel aplicar-lhes a regra simplificada de atribuio do artigo. Numa primeira fase poder--se-ia iniciar com as palavras terminadas em-a de gnero masculino e com as palavras termi-nadas em -e . A seguinte tabela constitui uma pequena ajuda para o professor, no devendoser entregue ao aluno. Construir listas de palavras um processo que se prolonga no tempoe que convida o aluno a ir completando a sua lista ao longo do ano lectivo, ao ritmo a que aspalavras vo surgindo.

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    CAPTULO 3

    Sobre a Banda Desenhada

    Depois da fuga do Tico, a Teresa fica triste. Para a animar, os amigos desafiam-na para algumas brinca-deiras. A vontade de brincar no muita, mas, por fim, perante o convite para jogar ao agarra e con-gela, a Teresa no resiste e prepara-se para contar at 50. De realar, neste episdio, o facto de ao Joolhe ter cado um cromo sem que ningum tivesse reparado, quando se dirigia para junto da Teresa. Esteincidente ter algumas consequncias.

    No captulo 2, destacmos a importncia da linguagem de interaco na sala de aula comocontributo para uma mais clere integrao do aluno no contexto escolar. No presente captulo,mantemos essa mesma preocupao. Contudo, desta vez, o contexto onde a lngua falada exterior sala de aula (no recreio).

    Considerando um contexto de portugus como lngua segunda, todo o espao exterior salade aula dever constituir, para o aluno estrangeiro, uma escola paralela, rica em vocabulrio,estruturas frsicas novas, expresses idiomticas e todas as restantes utilizaes da lngua edas outras formas de linguagem mais habituais nas crianas e jovens portugueses. Para facilitaresta aprendizagem, cujo contexto informal, muito importante que o aluno estrangeiro inte-raja, desde cedo, com os colegas portugueses, nos jogos, nas brincadeiras e nas suas conver-sas. Para o aluno que aprende portugus como lngua estrangeira, a abordagem deste temapoder constituir uma oportunidade de confronto entre as duas culturas ou o tema ser abor-dado como uma curiosidade acerca de um aspecto da cultura portuguesa, contribuindo, destemodo, para um aumento de uma conscincia intercultural que se iniciou e que ser enriquecidaao longo da vida do aluno. As estruturas frsicas relacionadas com esta temtica podero facil-mente ser adaptadas, no estrangeiro, s brincadeiras e aos jogos que, no pas onde o alunoest a aprender portugus, sejam os mais habituais e escolhidos pela turma.

    As brincadeiras e os jogos apresentados no manual do aluno podero, como j temos vindoa sugerir, ser alargados a outros que sejam do interesse do grupo.

    O jogo agarra e congela, referido pela primeira vez, no manual do aluno, no captulo 3,consiste num jogo de apanhada com uma variante. Quando a(s) criana(s) que vai(vo) apa-nhar os colegas toca(m) num participante, este tem de permanecer imvel (congelado), atque um outro participante, dos que esto a fugir, venha tocar nele, descongelando-o. A partirdeste ponto o participante que foi salvo pode, de novo, recomear a sua fuga.

    Em algumas regies de Portugal, o jogo da apanhada tambm conhecido por caadinhas.

    Neste captulo so introduzidos os determinantes e os pronomes possessivos. Na ver-dade, a explicitao da noo de determinante e de pronome, nesta primeira fase da aprendi-zagem de portugus como lngua no materna, apenas contribuir, a nosso ver, para criaralguma insegurana e desmotivao, visto que, com uma prtica intensiva na oralidade, nautilizao dos mais diversos objectos que possam existir na sala de aula ou outros, norecurso a jogos, trabalhos de pares e exerccios do manual ou do CD-ROM, o aluno esponta-neamente adquire essas noes, em contexto, comunicando com os outros, sem ter tido a

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    Guia do Professor

    necessidade de se abstrair do contexto comunicativo para compreender os conceitos meta-lingusticos de determinante e de pronome.

    Mais uma vez, ao longo deste captulo, ser necessrio reforar a ideia de que, em portugus,o sujeito aparece muito frequentemente subentendido. Na verdade, s raramente se diz: Tu ests triste? . Quer na oralidade, quer na escrita, dir-se-ia:Ests triste? . No entanto, nesta pri-

    meira fase da aprendizagem de portugus, consideramos necessrio explicitar o sujeito na frase.Parece-nos importante chamar a ateno relativamente a este aspecto da nossa lngua, j quepoder ser, para o aluno, confuso e um obstculo compreenso das frases produzidas pelosfalantes nativos, principalmente se a conjugao do verbo ainda no estiver interiorizada, de formaa permitir, apenas pelo reconhecimento da forma verbal, entender a quem se refere a ideiaexpressa na frase.

    Propostas de trabalhoO dado utilizado para a prtica da conjugao de verbos poder servir tambm para o treinodos possessivos. O professor poder fornecer aos alunos imagens de alguns objectos ou uti-lizar objectos que existam na sala de aula para esta prtica. Em grupo, em pares ou indivi-dualmente, os alunos constroem frases como: a minha rgua. , ou A rgua minha. ,ou perguntam e respondem: De quem a rgua?/ A rgua dele./ dele. , conformea pessoa gramatical que surgir na face superior do dado depois de lanado.

    O jogo do bingo (que surge na pgina 38 aplicado aos nmeros) um jogo geralmente muitoapreciado pelos alunos. Na verdade, bastar que cada aluno tenha uma folha branca paradesenhar rapidamente uma grelha e praticar o jogo sugerido.

    Uma visita guiada, pela escola, com o apoio da planta do edifcio para a identificao dos dife-

    rentes espaos, ou outras propostas de actividades ou tarefas que envolvam a movimenta-o pelo espao escolar podero ajudar o aluno a conhecer e a assimilar mais rapidamentetodo o vocabulrio relativo ao espao fsico da escola.

    O recurso mmica, por parte dos alunos ou do professor, para transmitir alguns estados deesprito, sentimentos ou sensaes que, por regra, se exprimem, verbalmente, com o verboestar, constitui uma actividade que, tendo um carcter ldico, cativa, normalmente, os alu-nos, o que permitir uma mais clere interiorizao do vocabulrio em questo.

    Rita: Susana, queres jogar ao agarra e congela?Susana: No quero jogar ao agarra e congela. Quero

    jogar s escondidas.

    Rita: Franscisco, queres jogar ao agarra e congela?

    Franscisco: No obrigado, quero jogar basquetebol.

    Rita: Joo, queres jogar ao agarra e congela?

    Joo: No, no quero. Quero jogar futebol. Obrigado.

    udiopg. 33

    doze, quinze, vinte e nove, trinta esete, quarenta e quatro, cinquenta eseis, sessenta e um, setenta e cinco,oitenta e dois, noventa e oito.

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    CAPTULO 4

    Sobre a Banda Desenhada

    O Joo convida o Duarte para ir a sua casa. J em casa, o Duarte bem acolhido e recebido pelos paisdo Joo. O Duarte demonstra muito interesse por vrios objectos que v sua volta.

    Enquanto o amigo observa atentamente as coleces do pai do Joo e outros objectos existentes nacasa, o Joo aproveita para contar os seus cromos. Apercebendo-se de que no tem um dos cromos,acusa o seu irmo Pedro pela sua falta.

    No dia seguinte, na escola, o Duarte encontra, no cho, o cromo que faltava ao Joo, o que desfaz o mal--entendido entre os irmos. Impe-se, por isso, ao Joo pedir desculpa ao irmo.

    A famlia constitui um dos temas centrais deste captulo. Desde logo, na banda desenhada

    principal, so apresentados ao Duarte os membros da famlia directa do Joo.Os membros da famlia alargada so introduzidos ao longo do captulo. Importa sublinhar queas relaes de parentesco explcitas neste captulo surgem sempre tendo como ponto de par-tida o Joo. Contudo, se o professor assim o entender, e levando em conta as necessidades einteresses do seu grupo de alunos, os graus de parentesco e de afinidade, ao longo do captulo,tambm podero ser explorados a partir de outros membros da famlia (por exemplo, a partir dopai:o pai tem trs filhos, mulher, sogros, sobrinhos, cunhados, etc.).

    Se ainda no tiver sido abordado antes, importa conduzir o aluno a verificar que, por regra,tratando-se de seres animados, de gneros opostos, quando nos referimos a um grupo em queconstam elementos de ambos os sexos, o plural do nome sempre masculino (por exemplo,

    meninos ). Da dizermos os meus primos... quando nos referimos a dois ou mais rapazes ou adois ou mais rapazes e raparigas. De facto, basta que, num grupo de elementos femininos, hajaum elemento masculino para o plural do nome ser masculino (por exemplo:os meninos, os pro- fessores, os alunos, os mdicos, os gatos, etc.).

    Contribuir para o desenvolvimento da competncia lexical do aluno justificou a nossa opode incluir, principalmente a partir do presente captulo, nas diversas propostas de trabalho,vocabulrio e expresses novos e ainda no explorados anteriormente. Nessa medida, dotarpreviamente o aluno das competncias necessrias (lingusticas ou outras) para a execuo deuma tarefa, actividade ou exerccio do manual torna-se fundamental.

    Propostas de trabalhoDesde logo, na explorao da banda desenhada inicial, alm dos aspectos que o professor eos alunos entenderem focar, o professor poder chamar a ateno para o incidente do cromoque, na banda desenhada do captulo 3, os alunos viram cair ao cho. Neste sentido, comvista a contribuir para o desenvolvimento de competncias funcionais para expressar umaatitude de carcter moral, os alunos podero ser convidados a elaborar um cartaz que conte-nha estruturas fixas como: Desculpa! / Est bem! ou Perdo! / No faz mal! / ... ,entre outras.

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    Guia do Professor

    Na prtica das preposies de lugar, abordadas neste captulo pela primeira vez, o simplesrecurso aos objectos existentes na sala de aula, ao mobilirio e aos diferentes espaos ,apesar da sua simplicidade, rico em possibilidades, jogos e actividades diversos. Comcrianas mais pequenas, e tendo em conta a sua inerente necessidade de movimentao,actividades que envolvam a deslocao na sala de aula e o recurso ao corpo aumentam a

    possibilidade de sucesso e eficcia na aprendizagem. Neste sentido, actividades com ins-trues como: Pe o caderno dentro da pasta! , Procura o lpis amarelo e diz onde est. , Esconde-te debaixo da mesa!, entre outras, combinadas com produes oraise/ou escritas, repeties e observaes, podem contribuir para a rpida interiorizao dasnoes pretendidas.

    Na pgina 32 deste guia encontra-se uma imagem do quarto do Joo idntica imagem dapgina 49 do manual do aluno. Recorrendo a essa imagem, policopiando-a e distribuindo-apelos alunos, possvel criar inmeras actividades ldicas e comunicativas. A ttulo de exem-plo, sugerimos que todos os alunos desenhem, na sua cpia do quarto do Joo, de formasimplificada, um elemento (definido previamente pelo professor ou por um aluno) cinco

    vezes (por exemplo, cinco lpis ). De seguida, os alunos juntam-se em pares e, no podendomostrar a sua imagem, tm como tarefa completar o seu desenho com os cinco elementosque o seu par desenhou. Os alunos comunicam entre si produzindo frases como: H umlpis em cima da cama. ou H um lpis debaixo da secretria., etc. Desta forma, cadaaluno completa o seu trabalho com os elementos que lhe faltavam para ter os dez objectosnecessrios no desenho.

    Eu sou o Joo. Esta menina a minha irm eeste menino o meu irmo. Este senhor, emcima, o meu pai e esta senhora a minhame. Este senhor o pai do meu pai, ou seja, o meu av. Esta senhora, ao lado, a minhaav, me do meu pai. Este menino, em baixo, o meu primo e a menina a minha prima. Emcima est a minha tia e o meu tio. Este senhor o meu av, pai da minha me, e aqui est aminha av, me da minha me.

    udiopg. 45Chamo-me Ana. Tenho 9 anos e moro com aminha famlia em Faro.

    Ns temos trs gatos, mas o gato castanho estdoente... Esse gato est sempre dentro do cesto

    porque tem muito frio. Eu estou triste porqueno sei o que fazer...

    O meu irmo, que tem 4 anos, quer brincar como gato, mas o gato no quer.

    Na escola, eu jogo com as minhas amigas aoagarra e congela, salto corda e s vezesjogo futebol.

    Eu sei tocar guitarra e quero ser guitarrista.

    udiopg. 53

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    Falas Portugus?| Guia do Professor

    CAPTULO 5

    Sobre a Banda Desenhada

    Depois das aulas, a Susana, o Lus e o Joo regressam a casa. De repente, no caminho, a Susana v umco que parece estar a sofrer e corre a ajud-lo. Em conjunto, decidem lev-lo ao veterinrio para queseja examinado. O co tem uma pata partida e ter de ser submetido a um tratamento. A partir destemomento a Susana assume os cuidados com o co e at lhe d um nome.

    O presente captulo tem como tema principal o corpo humano . Consideramos este temamuito importante, principalmente se o contexto em que a lngua no materna aprendida for ode lngua segunda. De facto, ser capaz de transmitir autonomamente, na lngua dos falantesnativos do pas em que se vive, aspectos relacionados com a sade, pode, em ltima anlise,significar a diferena entre uma rpida e efectiva interveno mdica ou um possvel prejuzo

    para a sade da pessoa que no domina ainda a lngua segunda.O verbo ser, no presente do indicativo, introduzido neste captulo e a sua utilizao

    combinada, no final, com a utilizao do verbo estar, verbo j introduzido em captulos ante-riores. A utilizao destes dois verbos, que em muitas lnguas equivalem apenas a um s verbo(em ingls: to be , em alemo: sein,...), causa, frequentemente, dvida e incerteza aoaluno. Numa fase posterior, o aluno ir constatar que a utilizao do verbo ser ou do verboestar possvel na mesma frase, sendo por isso necessrio verificar o contexto em que afrase surge para poder fazer a opo correcta (por exemplo em Tu ests / s magra! ,...). Con-tudo, numa primeira etapa da aprendizagem da lngua portuguesa, torna-se necessrio levar oaluno a verificar quando e em que situaes se utilizam, por regra, estes dois verbos. De realar o facto de que, tendo em conta uma concepo cclica e integradora do processo de ensino--aprendizagem, as diferentes utilizaes destes dois verbos devero ser trabalhadas de formaprogressiva. O manual do aluno explicita algumas utilizaes mais recorrentes destes verbos;contudo, h outras utilizaes que, no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, poderoser exploradas. Genericamente, poderamos considerar que se utilizam estes dois verbos, nopresente do indicativo, nas seguintes situaes:

    Verbo SER + Exemplos:

    caracterstica permanente Esta casa grande!

    posse (meu, teu, ... do/da...) Aquele livro do Antnio.nacionalidade A Katja alem.

    grau de parentesco O Eugnio pai da Lusa.

    estado civil A Maria Jos casada com o Eugnio.

    tempo cronolgico Hoje quarta-feira. So cinco horas.

    profisso A Sofia engenheira.

    origem (de + situao geogrfica) O Duarte de Viana do Castelo.

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    Guia do Professor

    Verbo ESTAR + Exemplos:

    caracterstica temporria O Antnio est triste.

    lugar (sujeito mvel)A minha pasta est em cima da mesa / ali / ...O Rui est ali.

    com + nome (= ter + nome) A Naraz est com sede.

    tempo meteorolgico Hoje est frio!

    cumprimento Ol, Raquel! Como ests?

    O verbo ter ser, neste captulo, aplicado caracterizao de pessoas e surgir tambm naexpresso verbal fixa ter de + infinitivo.

    Propostas de trabalhoUm possvel trabalho, em pequenos grupos, poder consistir num jogo em que os alunos,

    num determinado limite de tempo, comecem por desenhar, de forma simples, em papelcenrio, o corpo humano (um aluno do grupo poder servir de molde) e, de seguida, ogrupo tentar escrever o mximo de nomes de partes do corpo humano que conhea. Cadagrupo tem, para esta actividade, apenas uma caneta. Ganhar o grupo que tiver o mximo depalavras (correctamente) escritas. No decorrer deste jogo, os alunos, dentro de cada grupo,podem falar entre si, contudo, devero faz-lo muito baixinho, sob pena de o grupo vizinhoganhar palavras de que no se recordava.

    Jogos como o Quem Quem? utilizados com criatividade e adaptaes nas aulas de ln-gua no materna constituem um recurso excelente e muito motivador para que os alunos,aos pares, em pequeno ou at mesmo em grande grupo (com mais adaptaes), interiorizem

    e memorizem o vocabulrio relativo s partes constituintes da cara e sua respectiva carac-terizao, bem como pratiquem o emprego dos verbos ser e ter em produes, como,por exemplo, Ele/Elatem olhos verdes?, O cabelo dele/dela encaracolado? .

    Trabalhar a expresso verbal fixa ter de poder constituir o ponto de partida para um traba-lho sobre as tarefas que cada um assume, na sua vida, privada e na escola, fomentando, emparalelo, explicitamente ou no, valores cvicos, como a interajuda, a solidariedade, o res-peito, os deveres e direitos de cada um. Eis aqui algumas tarefas que podero servir deponto de partida para uma explorao deste tema:

    Tarefas em casa Tarefas na escola

    pr a mesa; levar o co a passear; estender a roupa; ajudar o irmo a fazer os trabalhos de casa; arrumar o quarto; levar o lixo para o contentor; arrumar a cozinha.

    apagar o quadro; arrumar a sala; arrumar o material; dar de comer ao peixe.

    Eu tenho de pr a mesa todos os dias., A minha irm e eu temos de levar o lixo ao con-tentor., Ns temos de arrumar a sala de aula no final da manh. so produes possveisem que se pratica a expresso verbal que pretendemos, conciliando-a com a partilha, por partedos alunos (e, porque no, tambm do professor), de aspectos mais pessoais da vida de cadaum, em que os intervenientes podem constatar que cada pessoa assume diferentes e impor-tantes papis na vida em famlia e em sociedade.

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    Falas Portugus?| Guia do Professor

    CAPTULO 6

    Sobre a Banda Desenhada

    A Teresa faz anos e os amigos resolvem organizar uma festa-surpresa. Para tal vo comprar alguns ali-mentos e preparam alguns doces. Surge, entretanto, a ideia de oferecer Teresa, como prenda de anos,o Trovo, j que a Teresa ainda est muito triste por ter perdido o Tico. As surpresas preparadas pelosamigos alegram muito a Teresa.

    O tema central deste captulo, a alimentao , , por norma, motivador para as crianas,principalmente quando incide, no incio, sobre comidas agradveis para elas (fruta, doces,...). Naverdade, em Portugal, a problemtica volta da alimentao infantil e juvenil tem sido alvo deinmeras reflexes e alertas, pois constata-se que a alimentao errada e a obesidade infantil,no nosso pas, tm aumentando, nos ltimos anos, consideravelmente. Proliferam as mquinas

    de venda de produtos alimentares (incluindo em muitas escolas) e a moda das cadeias defast food no pra de aumentar. Desta forma, torna-se, a nosso ver, imperativo que, tambmnas aulas de lngua no materna, se promova a reflexo sobre os hbitos alimentares que sevo estabelecendo nas nossas vidas. No mbito do tema da alimentao, urge conduzir os alu-nos a verificarem a importncia de uma alimentao saudvel e equilibrada, deixando osexces- sos e exageros , se os houver, para dias especiais (dias de festa).

    Neste mesmo captulo apresentam-se formalmente os meses do ano.Os meses do ano, em portugus, escrevem-se com letra inicial maiscula. At ao presente

    captulo, os alunos verificaram que a maioria das palavras, em portugus, se no estiverem emposio de incio de frase, escrevem-se com inicial minscula. Contudo, algumas, como osnomes de pessoas e de cidades (captulo 1), escrevem-se sempre com inicial maiscula. Estaconveno varia bastante de lngua para lngua (veja-se o caso, por exemplo, do alemo, emque todos os nomes prprios so escritos com inicial maiscula), podendo, por isso, haver, emalguns casos, erros de interferncia de uma lngua sobre outra. Se o professor considerar ade-quado, poder abordar este subtema com os alunos. Tal como com todos os contedos, estetambm dever ser abordado de acordo com uma linha de progresso em espiral, iniciando,naturalmente, com os casos mais familiares para os alunos. Neste sentido, apresentamos umalista que contm algumas situaes em que a letra inicial de uma palavra se escreve semprecom maiscula. Contudo, h mais situaes de complexidade ainda maior e que entendemosque no se adequam ao nvel de ensino de lngua visado neste manual.

    Deste modo, iniciando a seguinte lista com os casos mais familiares para os alunos, escre-vem-se com inicial maiscula:

    as palavras em comeo de frase;antropnimos (nomes de pessoas): Carvalho, Duarte, Lusa...topnimos (nomes geogrficos):Portugal, sia...nomes designativos de vias, logradouros e bairros:Avenida da Liberdade...cronnimos (nomes pertencentes aos calendrios de quaisquer povos e nomes de eras, pocasou sculos): Agosto, Primavera, Pscoa (poca),Ramado, Idade Mdia,

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    Guia do Professor

    CPLE-FPGP 02

    heortnimos (nomes de festas pblicas tradicionais):Carnaval, Natal,...

    ttulos e subttulos de livros, publicaes peridicas e produes artsticas:A Mensa- gem, Os Lusadas,...

    nomes de agremiaes ou corporaes, de instituies, de reparties oficiais, de estabe-lecimentos de qualquer espcie ou nomes similares: Escola Secundria Garcia de Orta,Embaixada de Frana, Biblioteca Nacional,...

    astrnimos (nomes astronmicos): Terra (planeta),Estrela Polar,...

    axinimos:Dona (ou D .), Frei , Santo , Senhor (ou Sr .),...

    ...

    Os dias da semana escrevem-se com inicial minscula.

    Propostas de trabalhoA cano Parabns a Voc cantada pela turma sempre que um aluno faz anos , pornorma, do agrado de todas as crianas. Numa perspectiva plurilingue e pluricultural, as can-es equivalentes dos pases de origem dos alunos podero tambm ser ensinadas pelosalunos aos colegas e professor e cantadas.

    Cozinhar, na sala de aula ou na cozinha da escola, um prato / doce tpico portugus (umasopa / o leite-creme sugerido no manual do aluno / uma salada de fruta / ...), se, comotarefa, for muito bem organizada pelo professor (envolvendo os alunos), munindo-os, pre-viamente, das competncias lingusticas e funcionais necessrias, proporciona, pelo

    grande envolvimento emotivo que comporta, momentos de excelente desenvolvimento econsolidao de contedos culturais e lingusticos. Esta tarefa poder ser ainda maisexplorada se se incluir, por exemplo, a organizao de uma ida a um mercado ou a umamercearia, pesquisas na Internet acerca de pratos tpicos portugueses e alimentao,entre outras actividades.

    Actividades/tarefas que pressuponham a pesquisa sobre o tema da alimentao, que propor-cionem a comparao entre hbitos alimentares de povos e culturas diferentes e actividadesque conduzam o aluno a descobrir em que poder consistir uma alimentao saudvel eequilibrada, podem, sem dvida, ser nesta fase implementadas, adequando-as s situaespedaggicas concretas, para que proporcionem momentos privilegiados de comunicao e

    de reflexo. Porm, como j temos vindo a alertar, estas ou quaisquer outras actividades outarefas pressupem sempre um fornecimento prvio, ao aluno, das ferramentas quenecessitar para cumprir com o que lhe proposto.

    O Joo foi mercearia com a me.Compraram: ovos, po, laranjas, iogurtes, peixe,leite, bananas, tomate, mas e queijo.

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    Falas Portugus?| Guia do Professor

    CAPTULO 7

    Sobre a Banda Desenhada

    feriado e o Duarte est em casa, sem saber o que fazer para se entreter. Atravs de um programa dconversas em tempo real, na Internet, desafia alguns amigos para irem andar de bicicleta com eleNenhum dos colegas aceita. Todos esto ocupados. De repente, a Teresa pede ao Duarte para tomarconta do Trovo, uma vez que tem de sair. O Duarte aceita esta tarefa imprevista e passa uma tarde mudivertida a brincar com o Trovo.

    Em plena era da comunicao, cada vez mais pessoas tm a possibilidade de usufruir dasnovas tecnologias para pesquisar, aprender, jogar, transmitir ideias e, inclusivamente, interagircom os outros em conversas em tempo real, mesmo que o interlocutor esteja do outro lado domundo. Adultos e jovens tm vindo a descobrir todas estas potencialidades e, actualmente, ascrianas tambm j as exploram com bastante destreza e xito. A todos os educadores, detodas as reas, compete, acima de tudo, conduzir e ensinar as nossas crianas e jovens adesenvolverem um esprito crtico sobre o que lem, vem, ouvem e descobrem sua volta,incluindo naWorld Wide Web , vulgo Internet.

    As potencialidades e as vantagens do recurso Internet, nos dias de hoje, so inesgotveis.Contudo, inegvel que h verdadeiras armadilhas e perigos de vria ordem, principalmentepara utilizadores mais jovens, por exemplo, noschats , onde o utilizador tem a possibilidade dedialogar e trocar informaes com pessoas desconhecidas, intervenientes que no esto direc-tamente identificados, o que pode permitir uma utilizao de m-f e desonesta por parte dealguns.

    O presente captulo abre, precisamente, com pequenos dilogos entre o Duarte e algunsdos seus amigos atravs de um programa de conversas em tempo real. Consideramos quepoder ser oportuno e necessrio que, durante a explorao da banda desenhada inicial, sereforce o alerta para os cuidados e as medidas de segurana a respeitar nas conversas que setm atravs da Web .

    Nesta banda desenhada a aco passa-se num feriado. Se o professor assim o entender e ogrupo demonstrar interesse, podero ser proporcionadas uma explorao e uma pesquisaacerca dos dias em que, em Portugal / e noutros pases, feriado.

    Feriados nacionais

    Data Nome Observaes

    1 de Janeiro Ano Novo Marca o incio de um novo ano.

    Tera-feira(festa mvel)

    Carnaval Feriado facultativo. A data tem origem na tradio pag de cele-brar o final do Inverno e foi depois adaptada pela Igreja Catlicamarcando agora o perodo de 40 dias antes da Semana Santa(Quaresma), ou 47 dias antes da Pscoa, sendo conhecido tam-bm porEntrudo.

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    Guia do Professor

    Data Nome Observaes

    Sexta-feira(festa mvel)

    Sexta-Feira Santa Sexta-feira anterior Pscoa. Em algumas localidades esteferiado pode ser celebrado noutra data na poca da Pscoa, deacordo com a tradio local.

    Domingo(festa mvel)

    Pscoa As tradies gastronmicas da Pscoa variam muito entre asdiversas regies do pas, desde opo-de-l ao folar . Em algumasregies a tradio do compasso ainda se mantm, mesmo nasgrandes cidades, quando um pequeno grupo visita cada casa comum crucifixo e onde feita uma pequena cerimnia de bnodessa casa. Tambm altura da visita tradicional dos afilhados sol- teiros aos respectivos padrinhos para receberem a prenda de Ps-coa. Sete dias antes, noDomingo de Ramos, os jovens oferecemflores madrinha. (...)

    25 de Abril Dia da LiberdadeCelebrao daRevoluo dos Cravosque marcou o fim, em 1974,

    do Estado Novo.1 de Maio Dia do TrabalhadorComemora-se em quase todos os pases.

    Quinta-feira(festa mvel)

    Corpo de Deus Quinta-feira da segunda semana aps o Pentecostes(60 dias aps a Pscoa).

    10 de Junho Dia de Portugal OficialmenteDia de Cames, de Portugal e das Comunidades Por- tuguesas . A data do falecimento de Lus Vaz de Cames em 1580 utilizada para relembrar no s os feitos passados como osmilhes de portugueses que vivem fora do seu pas natal.

    15 de Agosto Assuno de NossaSenhora Lembra como Nossa Senhora foi elevada ao cu.

    5 de Outubro Implantaoda Repblica

    Celebra o fim da monarquia e o incio do regime republicano que teve lugar em 1910.

    1 de Novembro Todos os SantosTradicionalmente utilizado para recordar entes falecidos. ODia dosFiis Defuntos a 2 de Novembro mas por questes de ordem pr- tica passou-se a usar o 1 de Novembro para visitar e recordar osfalecidos.

    1 de Dezembro Restaurao

    da Independncia

    Teve lugar em 1640, aps 60 anos de domnio castelhano.

    8 de Dezembro ImaculadaConceio

    Padroeira do Reino de Portugal desde 1646.

    25 de Dezembro Natal A noite de 24 para 25 marcada por uma reunio familiar com umjantar que varia de regio para regio, embora o bacalhau combatatas se tenha tornado cada vez mais popular e obolo-rei includo na sobremesa. No final do jantar trocam-se presentes.

    Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_feriados_portugueses, em 2007-07-24 (adapt

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    Falas Portugus?| Guia do Professor

    A expresso verbal fixaestar a + infinitivo , no presente do indicativo, surge neste captulopela primeira vez explicitamente. De facto, com esta expresso verbal fixa que exprimimos,na maioria das vezes, o estado/aco que se passa no acto da enunciao: Eu estou a pesqui- sar na Internet. .

    Curiosamente, o verbo, no presente do indicativo, raramente exprime um estado / aco que

    se passa, exclusivamente, no momento presente: Regularmente / Todos os dias / s vezes...eu pesquiso na Internet. . Neste sentido, a expresso fixa estar a + infinitivo dever ser prati-cada com inmeros verbos e exemplos, de modo a facilitar uma utilizao natural e espontneados aprendentes, pois trata-se de uma expresso muito utilizada no dia-a-dia dos falantes nati-vos do portugus.

    Propostas de trabalhoO texto que se segue, retirado de uma revista portuguesa actual, dedicada a crianas e

    jovens, poder constituir um ponto de partida para actividades e exploraes diversas, rela-cionadas com o tema principal deste captulo.

    No precisa de seloCria o teu mail. grtis, simples e rpido

    Com o correio electrnico, ouelectronic mail (email), em ingls, enviam-se e recebem-se mensagens emsegundos. S precisas de uma morada digital.H vriossites que ajudam a criar emails gratuitos. o utilizador quem baptiza o mail e decide a palvra-passe (cdigo de acesso s mensagens). Pode-se usar o nome prprio ou inventar alcunhas. importante fazer da morada uma coisa nica. No h dois endereos iguais. Se tentares criar um mque j existe recebes um aviso no ecr. O registo s acaba depois de preencheres um questionrio aceitares as regras dosite .

    RevistaViso Jnior , n. 9, Fevereiro de 2005

    Os alunos, com o apoio do professor de lngua no materna (e se possvel com o professorda rea da informtica), podero criar:

    uma pgina na Internet dedicada disciplina de Portugus como Lngua No Materna,onde podero ser expostos trabalhos, ideias, curiosidades e tantos outros resultados deactividades e tarefas feitas pelos alunos e de interesse para eles;

    uma ligao pgina da Internet da escola, exclusivamente para o portugus como ln-gua no materna; uma caixa de correio electrnico para cada aluno; ...

    Aps um contacto com um professor de Portugus que leccione em Portugal, criar-se-ia,reunidas as condies, uma espcie de pen-friend (amigo por correspondncia) via email,com os nossos alunos. Segue-se, naturalmente, uma ambio ainda maior, para professoresmais corajosos, que consiste na organizao de um intercmbio escolar, cujas vantagens soimensas e inegveis.

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    Guia do Professor

    Um jogo que consista em mimar aces, por parte de um / vrios alunos, poder constituir abase de uma actividade que permita produes como: O que estou a fazer?/ Tu ests a danar. / Vocs esto a varrer?/ Ele est a ler....

    A contraco da preposio simples com + pronome pessoal , constituindo com o verbo umalocuo verbal que transmite a sensao ou sentimento de em companhia, ou em relao aoutros seres humanos, como em Queres brincar comigo? , poder ser explorada com muitosverbos, tais como: falar, passear, almoar, jantar, lanchar, trabalhar, conversar, ficar, festejar,

    jogar, brincar, sonhar, ir,entre tantos outros.

    Neste captulo introduzido o verbo poder. Trata-se de um verbo irregular, de utilizaofrequente. A compreenso do seu significado pode, em alguns casos, ser facilitada se, para-lelamente, for introduzido o verbo dever. Produes como:Ns podemos comer batatas fritas todos os dias. / Ns no devemos comer batatas fritas todos os dias. ou Eu posso apanhar sol durante toda a tarde. / Eu no devo apanhar sol durante toda a tarde. ajudaroo aluno a verificar a diferena de significado que existe entre estes dois verbos. Neste con-texto, torna-se, naturalmente, oportuno recuperar a expresso verbal fixa:ter de + infinitivo ,introduzida no captulo 5 em produes como:Eu tenho de fazer os trabalhos de casa. Eu no posso ir jogar bola. Eu devo cumprir com as minhas tarefas. , etc.

    Duarte:Eu gosto muito de lavar o carro domeu pai, mas no gosto nada de pr amesa... Eu gosto de jogar no computador egosto de fazer os trabalhos de casa. E tu,Sofia?

    Sofia:Eu gosto de ler, gosto de jogar nocomputador, mas no gosto nada de saltar corda. Agora a vez do Lus.

    Lus:Eu gosto muito de jogar no computa-dor. Gosto de ler e fazer os trabalhos decasa. No gosto nada de lavar o carro dosmeus pais. E tu, Tiago?

    Tiago:Eu no gosto nada de pr a mesa.Gosto muito de ler e de navegar na Inter-net. Tambm gosto muito de jogar no com-putador. s tu, Teresa.

    Teresa:Eu no gosto nada de fazer os tra-balhos de casa. Gosto de pr a mesa egosto muito de saltar corda. No gostode ler... E tu? O que gostas de fazer?

    udiopg. 80Tiago:Ol, Duarte!

    Duarte:Ol, Tiago!Tiago:O que ests a fazer?

    Duarte:Estou a pesquisar na Internet.Tiago:Queres ir ao cinema comigo?

    Duarte:Desculpa, eu no posso ir ao cinema contigo.Tiago:Porqu?

    Duarte:Porque tenho de fazer os trabalhos de casa.Tiago:Hum! Que pena!

    Duarte:E tu, o que ests a fazer?Tiago:Eu estou a jogar computador, mas estou

    aborrecido...

    Duarte:No queres desenhar e pintar?Tiago:Eu no gosto de desenhar e pintar!

    Duarte:E andar de patins?Tiago:Eu no gosto nada de andar de patins!

    Duarte:No queres andar de bicicleta?Tiago:Boa ideia! Eu gosto muito de andar de bici-

    cleta. Obrigado, Duarte!

    udiopg. 82

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    CAPTULO 8

    Sobre a Banda Desenhada

    Na pgina inicial do captulo deparamo-nos com um email em que a me do Duarte partilha com uamiga os momentos anteriores ao nascimento da sua filha.

    O nascimento de um beb sempre um momento muito esperado por todos quantosrodeiam uma famlia e a futura me. Em especial as crianas sentem uma atraco e encanta-mento muito grandes por crianas mais novas e principalmente por bebs.

    Nesse email, e ao longo do captulo, apercebemo-nos de como a famlia divide as suas tare-fas domsticas. As tarefas executadas pelo pai e pelo Duarte, ao longo do captulo (limpar, cozi- nhar, arrumar,...) foram / so ainda habitualmente assumidas, em Portugal, pelas mulheres.Acresce que [em Portugal] a mulher portuguesa entrou plenamente no mundo do trabalho.Segundo dados da OCDE de 2005, as mulheres portuguesas registam uma taxa de actividade atempo inteiro de 61%, o que constitui um dos nveis mais elevados da UE. Relativamente aogrupo etrio dos 20 aos 40 anos, ao atingir 72% da taxa de emprego mesmo a taxa mais ele-vada da Europa.4 Conduzir os alunos a reflectirem sobre a necessria diviso de tarefas, emcasa, entre o pai e a me e entre os filhos, tal como acontece na famlia do Duarte, poder con-tribuir, progressivamente, para uma melhoria da qualidade de vida de todos os elementos dasfuturas famlias e para uma diviso de tarefas mais justa para todos.

    O presente do indicativo de verbos regulares e a respectiva utilizao so explorados aolongo deste captulo. Como j foi referido anteriormente, este tempo verbal raramente se utiliza

    para designar uma aco / estado que acontece exclusivamente no momento da enunciao.De acordo com as autoras M.a Olga Azeredo, M.a Isabel Freitas M. Pinto e M.a Carmo AzeredoLopes, em Gramtica Prtica de Portugus 5, o presente do indicativo utiliza-se para:

    referir um facto que acontece no momento em que se realiza a enunciao;

    indicar aces ou estados que no se alteram com o tempo;

    marcar uma durao prolongada;

    exprimir um facto habitual;

    aproximar da actualidade um facto passado (designa-se por presente histrico);

    aproximar do momento actual um facto futuro;

    fazer uma intimao.

    Tendo em conta os nveis A1/A2, para os quais entendemos que o presente manual se ade-qua, considermos que as situaes em que se utiliza o presente do indicativo expressas no

    4 Disponvel em:http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MS/ Comunicacao/Intervencoes/20060421_MS_Int_SEAS_Rede_CCI.htm , em 2007-07-24

    5 AZEREDO, M.a Olga; PINTO, M.a Isabel Freitas M.; LOPES, M.a Carmo Azeredo.Da comunicao expresso, Gramtica Prtica de Portugus , Lisboa Editora, 2006.

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    Guia do Professor

    manual do aluno nas pginas 89 e 90 sero, nesta fase, suficientes para as produes que oaluno ir precisar de fazer. No entanto, compete ao professor decidir se aprofundar ainda maisa utilizao do presente do indicativo nesta fase de acordo com as necessidades do seu grupode alunos.

    Considerando a delicadeza e o tamanho do novo membro da famlia do Duarte, ser opor-tuna a abordagem do grau diminutivo dos nomes e a sua respectiva formao, utilizado commuita frequncia em portugus, para exprimir uma ideia de pequenez ou expressar sentimen-tos de carinho (tambm se utiliza, por vezes, o grau diminutivo com um sentido irnico e demenosprezo, contudo, consideramos que esta utilizao particular dever ser abordada maistarde).

    Apesar das controvrsias existentes entre linguistas e gramticos acerca da formao dodiminutivo na lngua portuguesa, podemos considerar que uma das muitas formas de o criar con-siste em recorrer ao sufixo -inho (e suas variaes: -inhos, -inha, -inhas, -zinho, -zinhos, -zinha, - zinhas ). A escrita de palavras com o sufixo-inho depende da forma da palavra no seu grau nor-

    mal, sendo que a palavra poder conter a consoante s ou z ou no. J o sufixo -zinho nadamais , de acordo com muitos linguistas, do que -inho acrescido da consoante de ligao z.Dito por outras palavras,-zinho ser a variante alomrfica de-inho .

    Deste modo:

    rosa ros(a) + inha rosinha

    casa cas(a) + inha casinha

    mesa mes(a) + inha mesinha

    reza rez(a) + inha rezinha

    luz + zinha luzinha

    amor + zinho amorzinho

    me + zinha mezinha

    p + zinho pezinho

    Na linguagem coloquial, algumas dessas formas so simplificadas, como emflor > florinha .Porm, na variante erudita da lngua estas variaes no so aceites.

    O vesturio o tema principal deste captulo. Intrinsecamente relacionados com o vesturioesto, naturalmente, todos os acessrios que contribuem para a imagem exterior da pessoa.Neste sentido, tendo como base as necessidades e interesses dos alunos, poder ser traba-lhado o vocabulrio referente a acessrios, tais como: brincos, colares, pulseiras, anis, cintos,piercings , lenos, fitas, correntes, crachs, bolsas, carteiras e tantos outros.

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    Falas Portugus?| Guia do Professor

    Me do Duarte:Levo esta camisola, estas meias, estas calas,o pijama e o cachecol. Claro que no levo cal-es, nem bon, nemT-shirt . Ah! Est a chover,levo a gabardina!

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    Propostas de trabalhoNo mbito do tema do vesturio, quaisquer das actividades que se seguem podero contri-buir para o alargamento e consolidao do vocabulrio e estruturas a desenvolver nestecaptulo:

    o aluno descreve a roupa de uma das personagens do manual e os restantes alunostentam adivinhar de que personagem se trata;

    (desde que no fira susceptibilidades, nos alunos), um colega descreve a roupa queoutro colega (ou o professor) traz vestida, de modo que o grupo adivinhe a quem serefere aquela descrio;

    o aluno recebe / escolhe uma figura com uma pessoa recortada de uma revista, cola-ano seu caderno e descreve a sua roupa por escrito (e, no final, os colegas trocam os tra-balhos entre si e corrigem-nos);

    os alunos desenham no seu caderno (ou o professor fornece ao aluno) o esboo deuma figura humana e outro colega (ou o professor) dita ao grupo a roupa que pre-tende que a figura tenha. Os alunos vestem a figura, desenhando, de forma simplifi-cada, as peas de roupa que ouvem ditar;

    os alunos podero ser convidados a descrever as peas de roupa que levariam para apraia / o campo / a neve / um pas tropical / o deserto /...

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    Guia do Professor

    CAPTULO 9

    Sobre a Banda Desenhada

    Hoje um dia especial porque a turma do Duarte parte para uma visita de estudo ao Jardim ZoolgicoLisboa. A professora Maria preocupa-se porque o Joo ainda no chegou. Finalmente, ele aparece, cansado por ter vindo a correr. No Jardim Zoolgico, os alunos fazem perguntas sobre os animais, aprende divertem-se a ver as habilidades de alguns.

    O tema principal deste captulo so os animais . Provavelmente, no haver nenhumacriana que no se deixe encantar pelos animais, que so to variados, e pelo seu mundo, quedesperta em todos uma enorme curiosidade. Uma visita ao Jardim Zoolgico com crianas pro-porciona momentos de muita alegria e permite fazer inmeras descobertas e aprendizagens.

    Desde logo, legtimo, perante o contexto de uma visita a um jardim zoolgico, levantar aquesto da qualidade de vida dos animais em cativeiro. Na verdade, , provavelmente, consen-sual que a situao ideal para os animais a de viverem livremente no seu habitat natural. Mui-tos jardins zoolgicos tm vindo a investir em ambientes que simulam habitats naturais, permi-tindo, desse modo, conjugar melhor as necessidades dos animais com a vontade e curiosidadedos visitantes, que, de outra forma, nunca poderiam ver ao vivo muitos daqueles seres.

    Vocabulrio relativo a caractersticas dos animais (plo / asas / escamas / penas / feroz / sel- vagem / domstico /...) surgir, em muitos contextos, de uma forma natural e espontnea epossibilitar um leque de actividades diversificado, das quais destacamos uma na seco Pro-postas de trabalho, na pgina 26.

    Como subtema, neste captulo so introduzidas as horas . Na verdade, vivemos, hoje em dia,rodeados de relgios, horrios e afazeres marcados com muita antecedncia e, desde cedo,introduzimos as crianas nestes moldes. Como em tudo, tal no , a nosso ver, prejudicial seno tomar propores exageradas. Contudo, assiste-se, na nossa realidade, a uma sobrecargados mais novos com actividades escolares e extra-escolares. Como numa grande parte dasfamlias portuguesas a me e o pai trabalham, muitas crianas ficam muitas horas ao cuidadoda escola. Por seu lado, a escola procura proporcionar um leque diversificado de actividadesextracurriculares para ocupar as crianas e fazer rentabilizar o tempo que ali passam. Outrascrianas, depois da escola, ainda tm aulas de um desporto e/ou de um instrumento musical,explicaes, catequese ou outras actividades que lhes proporcionam mais conhecimentos,mas, simultaneamente, lhes retiram tempo livre dirio. Poder-se-ia dizer que, em alguns casos,se encurta a infncia e se promove at a antecipao da adolescncia, descurando o temponecessrio para algumas etapas naturais do desenvolvimento. Garantir criana tempo livrepara que ela tenha a oportunidade de decidir o que vai fazer, recorrendo s suas capacidadescriativas e gostos; certificar-se de que as actividades de lazer no se transformam em obriga-es penosas e de competio exagerada; no reduzir o essencial convvio familiar aos momen-tos passados no trnsito (j sem grande humor para conversar) e estar sempre atento a quais-quer sinais de alarme, por parte da criana, como reaco ao estilo de vida que leva so, nanossa opinio, cuidados fundamentais que os pais e restantes educadores tero de ter ao longodo crescimento das crianas.

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    Na abordagem das horas, com alunos que esto a aprender portugus, necessrio ter emconta alguns aspectos. Entre as duas formas de ler as horas expressas no manual do aluno, asegunda a mais habitual e prestigiada. Dizerem-se as horas, expressando, por extenso, osminutos e horas exactos, como em: So dezanove e vinte e trs. ou So seis e quinze. ,acontece quando as horas so lidas de um relgio digital ou quando, em espaos pblicos, oral-

    mente e por escrito, se pretende designar a hora exacta de algum evento. Fora destes contex-tos, no dia-a-dia, mais habitual dizerem-se as horas da forma como aparece descrita na pgina96 (So seis e um quarto. /...). meio-dia. (quando so 12 horas), meia-noite. (quandoso 24 horas), So... da manh / da tarde / da noite. constituem expresses de tempo quecompletam esta ltima leitura das horas.

    Em muitas zonas do pas, lem-se as horas de uma forma diferente. Em vez de se dizer um quarto para as nove., So dez para as sete., diz-se So nove menos um quarto.,So sete menos dez..

    Naturalmente associadas s horas, para alm da pergunta Que horas so? , poder-se-ointroduzir, de acordo com o ritmo da turma e a situao pedaggica concreta, as perguntas:

    A que horas...? , Quando...? , Para quando...? , Quanto tempo...? , e expresses fixas detempo como: Das... s... , Tem a durao de... , Daqui a... .

    Neste mbito das noes temporais, podero ser tambm introduzidas, contextualizada eprogressivamente, ao longo do ano lectivo, as palavras e expresses: j , agora , embreve , logo , at , um dia , ontem , anteontem , amanh ,...

    Em situaes simples e em assuntos que me so familiares, sou capaz de preencher umimpresso com o meu nome, data de nascimento, morada, nacionalidade ... 6. A ttulo informa-tivo, apresentamos a seguinte lista que contm nacionalidades que no constam da lista dapgina 98 do manual do aluno, e que poder ser til no caso de haver, no grupo, alunos oriun-dos de outros pases.

    Propostas de trabalhoAps um trabalho intensivo sobre os animais e as suas caractersticas, garantindo que os alu-nos detm as competncias lingusticas necessrias, sugerimos que a turma seja divididaem pequenos grupos. A cada elemento de cada grupo colada na testa uma etiqueta quetem escrito o nome de um animal (conhecido de todos os elementos do grupo). Todas ascrianas vem as etiquetas dos colegas, mas no sabem qual o animal que est escrito na

    sua prpria etiqueta. O objectivo deste jogo consiste em descobrir Que animal sou eu? , ouseja, qual o animal que est escrito na sua etiqueta.Para o descobrir, cada aluno tem direito a formular uma pergunta de cada vez, qual os cole-gas apenas podem responder Sim! ou No! . No caso da resposta ser Sim! , o jogador

    6 Portfolio Europeu de Lnguas (10-15 anos),Educao Bsica , Ministrio da Educao, Conselho da Europa, modelo n. 20/2001,nvel A1, pg. 43.

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    tem direito a fazer mais uma pergunta. Se a resposta for No! , o jogador ter de passar avez e esperar pela prxima rodada.Ex.: Tenho quatro patas?

    Sim! Vivo na selva?

    No!De acordo com o grupo de alunos, os contextos e as diferentes situaes em que decorremas aulas de Portugus Lngua No Materna, o professor far as adaptaes ao jogo que con-siderar necessrias para o tornar mais simples ou mais elaborado.

    Poder ser proposto aos alunos que criem (em pares ou em pequenos grupos) um animal fic-tcio, atribuindo-lhe caractersticas fsicas e comportamentais, hbitos, alimentao, nome,etc. No final, os pares / grupos mostram e explicam os seus trabalhos aos colegas, e, se oprofessor o entender, poder sugerir a exposio dos trabalhos, criando-se, assim, um jardimzoolgico de animais bizarros.

    Susana:Na fotografia nmero1 est oelefante. Nafotografia nmero2 est ocrocodilo. Na foto-grafia nmero3 est a girafa. Na fotografianmero4est omacaco. Na fotografia nmero5 est ourso. Na fotografia nmero6 est acobra. Na fotografia nmero7est aguia. Nafotografia nmero8 est o tigre. Na fotografianmero9 est o papagaio. Na fotografianmero10est o leo. Na fotografia nmero11est a tartaruga. Na fotografia nmero12est a

    zebra. Na fotografia nmero

    13o

    hipo-ptamo. Na fotografia nmero14est ocan-guru. Na fotografia nmero15o golfinho. Nafotografia nmero16est afoca.

    udiopg. 97

    Pierre:Ol. Eu sou alto e magro e tenho cabelo casta-nho. Eu sou francs e vivo em Portugal. O meuanimal preferido o tigre.

    Meglena:Ol. Eu sou baixa, magra e tenho tranas. Eunasci na Bulgria, por isso eu sou blgara. Omeu animal preferido a tartaruga. Eu tenhouma que se chama Veloz.

    Kevin:Ol. Eu sou alto e gordo. Tenho o cabelo loiro eencaracolado. Eu sou ingls. O meu animal pre-ferido o macaco.

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    CAPTULO 10

    Sobre a Banda DesenhadaA Sofia apercebe-se de que a Teresa ainda tem muitas saudades do Tico e toma a deciso de, em conjunto com os amigos, descobrir uma forma de o encontrar. Desta feita, em conjunto, os amigos resolvlevar o Trovo para a escola, para que ele, depois de sentir o cheiro do cobertor cor-de-rosa onde o Ticdormia, o ir farejar por toda a escola. Os amigos comeam, ento, por levar no autocarro o Trovo, escdido numa mochila, mesmo sabendo que no permitido levar animais na viagem. No autocarro o cladra. Tendo sido descobertos, os amigos so obrigados a abandonar o autocarro e ir a p. Na escolafelizmente, os seus planos para encontrar o Tico resultam e em pouco tempo o Trovo regressa da subusca com o Tico atrs de si, que, ao longo de tanto tempo, estivera desaparecido. A Teresa enche-se dalegria e os amigos sentem-se felizes por terem conseguido ajudar a amiga.

    A abordagem dos meios de transporte, introduzidos neste captulo, remete-nos para a situa-o vivida nas estradas portuguesas e para a preveno rodoviria em Portugal. inegvel que,em Portugal, nos ltimos anos, houve um enorme melhoramento das redes de transporte e dasestradas, permitindo uma maior e melhor mobilidade e proximidade das pessoas, e uma maiorcomodidade para os utentes de transportes pblicos. Contudo, a sinistralidade rodoviria nonosso pas um fenmeno considerado grave, j que a taxa de acidentes per capita ainda uma das mais elevadas da Europa.

    Os carros so tecnicamente cada vez mais seguros, porm, tambm so cada vez maispotentes e verifica-se que uma larga percentagem de portugueses investe em carros degrande cilindrada. O desrespeito pelos limites de velocidade impostos, um ainda elevado

    nmero de automobilistas que insiste, por vezes, em conduzir sob o efeito de lcool, entreoutras condicionantes, conduzem a situaes calamitosas, causando desgosto e tristeza amuitas famlias. Para fazer face a este grave problema os sucessivos governos tm tomadomedidas, nomeadamente a criao de um Plano Nacional de Preveno Rodoviria, que prevdiversas alteraes ao cdigo da estrada, com o agravamento das penalizaes, o reforo dasfiscalizaes, entre outras medidas, na esperana de inverter a actual situao. Cremos,porm, que a formao de um prudente automobilista, respeitador da sua vida e da dosoutros, deve comear na infncia.

    A estrutura verbal fixair + infinitivo , introduzida neste captulo, constitui uma forma muitoutilizada na linguagem coloquial para designar algo previsto para o futuro prximo. Quando dize-mos: Eu vou arrumar o quarto. , tal significa que a aco / estado que se expressa no acto daenunciao ainda se vai realizar. O futuro simples tem, na verdade, o mesmo sentido que ir +infinitivo (Eu irei arrumar o quarto.), no entanto, a sua utilizao mais restrita, sendo maiscomum em contextos formais. Na escrita de textos formais, o futuro simples impe-se, sendoa forma ir + infinitivo considerada menos adequada.

    Nesta fase, os alunos estaro j familiarizados com duas formas distintas de expressaraces no futuro. A primeira forma consiste na utilizao do presente do indicativo (Eu arrumo o quarto mais logo. ), abordada j no captulo 8, e a segunda, igualmente frequente e usual, uti-lizando a expresso ir + infinitivo (Eu vou arrumar o quarto mais logo.).

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    CONSOLIDAO FINAL

    Consideramos oportuno que, aps a familiarizao do aluno com esta estrutura verbal fixa(Eu vou arrumar o quarto.), se recupere uma outra estrutura, j conhecida dos alunos,nomeadamente estar + a + infinitivo (Eu estou a arrumar o quarto.), conjugando, agora,ambas as estruturas em produes do quotidiano escolar. Com grupos de alunos mais velhospoder-se- introduzir, posteriormente, a estrutura verbal acabar + de + infinitivo , que

    expressa uma aco que pertence a um passado muito recente ( Eu acabei de arrumar o quarto.). Esta ltima estrutura pressupe a utilizao do verbo acabar no pretrito perfeitodo indicativo.

    No final deste captulo abordam-se ainda as formasalgum / ningum , tudo / nada .Em muitos contextos ser interessante conduzir os alunos a verificarem como, em portugus,se utiliza, frequentemente, a dupla negao, como em: Eu no tenho nada. ou em No est ningum aqui. , j que em muitas outras lnguas tal no acontece.

    Est um dia bonito! A Rita, o Tiago, o Francisco e a Sofia esto a jogar futebol no jardim da casa do Francisco. O Francisco e a Sofia esto a ganhar o jogo. De repente, a Rita v um pequeno animal entre uma rvore e a porta da casa.

    Rita:Venham ver! um gato beb! Que querido!Tiago: preto e castanho!Sofia:Onde moras, gatito?Rita:Como te chamas?Francisco: to pequenino...Rita:Vamos ficar com ele! Queres viver connosco,

    gatinho?

    Sofia:Tens de falar com os teus pais, Rita! A tuacasa pequena e os teus pais podem noquerer mais um animal!

    Rita:Vamos!

    Em casa da Rita os quatro amigos pedem aos pais da Rita para aceitarem o gato.

    Rita:Me, pai, por favor! Eu gosto muito de gati-nhos!

    Me:Est bem, mas ele precisa de muitos cuida-dos e tu tens de tratar de tudo!

    Rita:Claro que sim! Obrigada! Obrigada!

    Os quatro amigos vo buscar leite e um pouco de peixe para o gatinho.

    No dia seguinte, o pai da Rita aparece com o jor- nal na mo!

    Pai:Rita... tenho uma notcia para ti... Repara noque aqui diz: Perdeu-se um gatinho bebpreto e castanho. Se algum souber ondeest ligue, por favor, para 4567439.

    Rita:Oh!

    Os quatro amigos vo entregar o gatinho Sra. D. Guiomar, a dona do gato.

    Sra. D. Guiomar:Oh! Meu querido Pompom! Quesaudades! Obrigada, meninos, obrigada!Venham ver como a me gata vai ficar feliz!

    E eu prometo: da prxima vez que ela tivergatinhos, eu dou-vos um! Obrigada!Rita:A srio? Que bom!

    (Na rua)

    Rita:Acho que a Sra. D. Guiomar est muito feliz!E eu estou tambm muito feliz!

    Sofia:Que bom, Rita!

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    O porteflio e o seu papel na aprendizagem de uma lnguano materna

    Com o porteflio pretende-se ajudar o aluno a controlar sistematicamente as suas aprendiza-gens de lnguas no maternas, registando, na sua lngua materna, as aquisies lingusticas eas experincias interculturais mais relevantes que vivencia e encontra ao longo da sua vida pes-soal e acadmica.

    Assim, o aluno vai anotar no seu porteflio, por exemplo, como aprendeu e aprende portu-gus, quando e com quem utiliza esta lngua. O aluno registar os progressos que vai fazendo,o que o ajudar tambm a descobrir como interioriza melhor os contedos. Devero ser guarda-dos exemplos das experincias relacionadas com a aprendizagem da lngua no materna, taiscomo trabalhos escritos, desenhos, fotografias, etc.

    O porteflio permite que o aluno mostre aos outros os conhecimentos que j possui, o queconstitui, para qualquer pessoa, um estmulo para o avano progressivo da aprendizagem euma forma de valorizao pessoal.

    A traduo da grelha e dos descritores do Porteflio Europeu de Lnguas para as idades com-preendidas entre os 10 e os 15 anos existe j em crioulo cabo-verdiano, mandarim, ucraniano,estando disponvel na pginahttp://www.dgidc.min-edu.pt/plnmaterna/lnm_doc.asp .

    A adaptao do porteflio para crianas mais novas est igualmente em curso.

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    tapeteguitarra

    candeeiro

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    livros

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    em cima de em frente de

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