Cqpo- Liturgia e Ordenacoes

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  • ASSEMBLEIA DE DEUS DO PORTO NOV ADPN CURSO DE QUALIFICAO E PREPARAO DE OBREIROS (C.Q.P.O.)

    Pr. Jorge Luiz Silva Vieira P g i n a | 1

    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    LITURGIA

    Rogo-vos, pois, irmos, pelas misericrdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus, que o vosso culto racional.(Romanos 12.1)

    O termo racional remete a raciocnio. Parece bastante bvio. Assim como

    tambm, por associao, se entende que somente os seres humanos podem

    apresentar tal culto, visto que somente eles possuem raciocnio. Os anjos tambm

    possuem raciocnio, porm, por natureza no possuem corpo, visto que so espritos

    (Hebreus 1.14). Paulo est falando aqui exclusivamente igreja.

    O vocbulo correspondente na verso original o grego logiknlatreian, ou

    seja, culto racional, tambm pode ser entendido, sem prejuzo, como culto lgico.

    De fato, h lgica na racionalidade e vice-versa. Quem acha que essas coisas trazem

    prejuzo f, precisa rever seus conceitos.

    O contrrio de culto racional culto irracional. Ou seja, algo que feito

    instintivamente, sem critrios ou razes que justifiquem os procedimentos adotados.

    Em um culto assim praticamente impossvel se seguir o que est escrito: Tudo,

    porm, seja feito com decncia e ordem (I Corntios 14.40). impossvel que haja

    qualquer um dos dois componentes pedidos sem que se entenda a natureza de cada

    um. E preciso racionalidade para que isso acontea. Por isso Deus nos fez diferentes

    das demais criaturas, ou seja, nos criou sua imagem e semelhana: para que o

    adorssemos em esprito e em verdade, conscientes de nosso ato e de nossa misso

    de adoradores. O reino de Deus um reino de decncia e ordem. No h espao para

    improvisos de ltima hora. A construo da arca e do tabernculo comprovam a

    mensagem de organizao que Deus quer nos ensinar. At na salvao haver ordem (I

    Corntios 15.23).

    O CULTO CRISTO

    assim, um ato de resposta ao bondosa de Deus. Sendo que de nada

    adianta apresentar-se a Deus com lindos cnticos, boa msica, roupas novas, palavras

    belamente escolhidas, ofertas nas mos, se negamos dia-a-dia isto com nossos gestos,

    no servido ao propsito e ao fim proveitoso para o qual Deus nos separou do meio do

    mundo. Deus nos chamou com uma finalidade bem clara: Ele te declarou, homem, o

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    que bom e que que o Senhor pede de ti: seno que pratiques a justia, e ames a

    misericrdia, e andes humildemente com o teu Deus (Miquias 6:8). Por isso diz: No

    continueis a trazer ofertas vs; o incenso para Mim abominao, e tambm as festas,

    os sbados, e a convocao das congregaes; () a Minha alma as aborrece, estou

    cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendei as mos, esconde vs os Meus olhos;

    sim, quando multiplicais as vossas oraes, no as ouo, porque as vossas mos esto

    cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos; cessai de

    fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei justia, repreendei o opressor, defendei

    o direito do rfo, pleiteai a causa das vivas (Isaas 1:13-17).

    Existe uma teologia do culto e um dos princpios fundamentais dela que

    durante a adorao, somente o Deus Trino deve ser enaltecido e honrado; somente os

    atributos e feitos dele devem ser destacados, promovendo a admirao e devoo de

    todos (Is 63.7).Assim, nenhum pedacinho do lugar de Deus no culto pode ser cedido

    para exaltar quem quer que seja. A aclamao cultual uma prerrogativa exclusiva do

    Senhor e ningum pode tocar nela, sob o risco de transformar a adorao crist num

    verdadeiro culto personalidade.

    CRONOGRAMA DE UM CULTO ASSEMBLEIANO

    1) Orao inicial: De preferncia um membro do ministrio, visto j estar no

    altar;

    2) Hinos da Harpa Crist: o n determinado e hinos a ser louvado nunca

    poder ser mais de 03, pois encurtar demais o tempo do Culto. Essa uma questo

    de prudncia. Tendo a cincia que os Hinos da Harpa jamais devem ser tratados para

    ocupar um espao do Culto para os que esto atrasados chegaram, ou seja,

    coloquialmente falando encher linguia;

    3) Leitura introdutria ou devocional: aquele que for convidado para fazer a

    leitura dever ter cincia que foi convidado apenas para ler e no para PREGAR, muito

    cuidado com isso, pois deixamos a igreja de p pregamos fazendo com que a

    Devocional perca a sua essncia, pois o seu papel e trazer reflexo no Culto;

    4) Oportunidades para Departamentos, conjuntos e pessoas (louvor, palavra

    ou testemunho): tenha muito cuidado na administrao do Culto, e muito mais nesta

    parte porque se no tivermos muita cautela perdemos o controle e suprimimos os

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    devais eventos do Culto. Muito cuidado no direcionamento das oportunidades

    principalmente com aquelas pessoas que quando pegam o microfone perdem a noo

    de tempo, e complicam a vida de quem est administrando o trabalho;

    5) Apresentao dos visitantes: procure sempre fazer uma apresentao

    inesquecvel, cante, desa do altar, cumprimente as pessoas dizendo para elas como

    bom recebe-las em nossa igreja, expressando sempre muito carinho e amor. Somente

    retornaro aquela igreja se forem muito bem tratadas de maneira atenciosa e com

    demonstrao de afeto.

    6) Ofertrio: nesse momento deixe a igreja bem a vontade para ofertar e

    dizimar, mas sempre explique de forma clara e sucinta a importncia do ato, nunca

    estipule valores, nunca coloque a igreja de p e pea para algum louvar no ato de

    recolhimento do Ofertrio.

    7)Ministrao do Louvor:sempre coloque um grupo, departamento, dueto, ou

    se voc no tiver ningum que louve, cante um louvor antes da Palavra, o Louvor abre

    os coraes, irriga a terra, quebra correntes, ou seja, alegras os coraes para a

    ministrao da Palavra facilitando assim a ministrao da Mesma.

    8) Ministrao da Palavra: antes de passar a Palavra para o pregador

    cientifique o mesmo de quanto tempo ele tm para a ministrao, alerte sempre a

    igreja com carinho e sabedoria quanto reverncia no momento da ministrao da

    Palavra.

    9) Apelo:nunca deixe de fazer o apelo, faa sempre de forma consciente sem

    forar de barra, pois Jesus no um produto de R$ 1.99, Ele precioso, cuidado,

    muito cuidado com revelaes ou expresses no momento do apelo, tipo Tomar

    que voc passe dessa semana, tomar que Deus te d uma nova oportunidade no

    domingo que vm.

    10) Anncios semanais: um cronograma ou agenda dos acontecimentos do

    que ocorrer durante a semana na igreja, cuidado para no ser muito extenso, e

    alguns casos voc pode at suprimi-lo falando rapidamente os acontecimentos que so

    extraordinrios, visto os de praxe a igreja j ter a devida cincia.

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    11) Consideraes finais: meramente uma palavra de reforo em algum

    acontecimento da agenda da igreja pelo dirigente ou pastor de forma sempre rpida e

    sucinta.

    12) Beno Apostlica: sempre ser dada pelo pastor ou dirigente, mas nada

    impede que o mesmo delegue autoridade para outro membro do ministrio ou

    visitante, contanto que seja Pastor ou Presbtero venha ministra a Beno Apostlica

    em seu lugar, sempre mencionando em nome do DEUS PAI, DEUS FILHO E DEUS

    ESPRITO SANTO, com sua mo direita estendida e com toda a igreja tambm com as

    mos estendidas, com sinal de reverncia e adorao, cabe ressaltar que tal ato fora

    prefiguradana Beno Sacerdotal inserta em Nm 6.23-27.

    QUAL O MOMENTO MAIS IMPORTANTE DO CULTO?

    No existe tal momento. O Culto uma nica oferta, e oferta no se divide ou

    fragmenta, ou seja, no se pode dividir um culto. Talvez em nossa mente humana isso

    acontea, porm para o nosso Deus todo culto uma nica oferta, e oferta oferecida

    de uma nica vez. Todo Culto importante desde a Orao inicial a Beno Apostlica.

    CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NO CULTO

    Preocupe-se com a dico:

    a) Muitos falam to rpido que a parte final de uma palavra une-se ao inicio de

    outra, dando origem assim aos chamados cacfatos; outros no articulam o suficiente

    a fim, de que as palavras sejam bem pronunciadas causando um embarao tremendo

    fazendo com que no se entenda nada da pregao.

    b) Outros no refletem na frase antes de pronunci-la dando origem assim, aos

    vcios de linguagem tais como: NEE, HEHEEE, HUM, ENTO, etc...

    c) Muitos ainda se utilizam de palavras usadas no meio da frase que nada tm a

    ver com o contexto da mesma. Exemplo: E a irm foi andando, ALELUIA!, e de

    repente, GLRIA A DEUS, ALELUIA!, e o seu marido chegou, GLRIA A DEUS!, e disse:

    ALELUIA, mulher eu vou te deixar, OH! GLRIA A DEUS E ALELUIA!,a pobre irm,

    ALELUIA, ficou desorientada, GLRIA A DEUS ALELUIA, e foi ento, ALELUIA, que ela

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    decidiu, ALELUIA, que iria se matar, GLRIA A DEUS ALELUIA, LOUVADO SEJA O NOME

    DO SENHOR!

    d) Outros falam certo mais to rpido, que no se consegue entender o que ele

    est dizendo, a popular metralhadora; existem alguns que so o inverso, pois falam to

    lento, deixando um tempo vago entre as palavras que precisamos de muita pacincia

    para ouvi-los, a popular tartaruga.

    Cuidado com o relgio, de acordo com o horrio seja breve:

    Muito cuidado com o horrio de termino da mensagem, saiba que cada igreja

    possui um horrio de trmino de seu culto e, mesmo sendo em uma festividade

    (congresso, culto de departamento, aniversrios especficos), existem muitas pessoas

    que se envolveram ao extremo e esto fatigados fisicamente, existem igrejas

    convidadas que muitas das vezes so distantes e, ainda pessoas no crentes; mesmo o

    Pastor dizendo para que voc fique a vontade, saiba que o bom senso e sabedoria iro

    te ajudar grandemente, pois melhor deixar os ouvintes querendo ouvir mais, do que

    v-los olhando direto para os seus relgios e colocando as mos na boca de sono.

    Cuide de sua apresentao pessoal:

    Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; (I Tm 4.16a)

    Caro pregador, jamais confunda humildade com desleixo, pobreza com sujeira.

    Imagine que duas pessoas esto para serem analisadas quanto vaga para uma

    empresa. Somente uma delas ficar com a vaga e a escolha ter que ser sua. A

    primeira est com as roupas sujas e amassadas, com a barba por fazer e com o cabelo

    desajeitado, com os sapatos sujos e o pior, com o desodorante vencido. Enquanto a

    segunda pessoa est com as roupas limpas e passadas, com a barba feita e os cabelos

    penteados, com os sapatos limpos e brilhando. Qual dos dois voc escolheria? No

    importa se somos negros ou brancos, pequenos ou grandes, gordos ou magros, ricos

    ou pobres, o que mais visto em ns e a nossa apresentao pessoal, pois somos

    vistos a todo tempo e esquecemos muitas das vezes que o cuidado no somente com

    o espiritual, mas tambm com a nossa aparncia.

    Cuidado para no forar barra:

    Esse um problema dos dias atuais onde muitos no entendem e confundem

    avivamento com barulho, mas existe uma coisa fundamental: O barulho no trs o

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    avivamento, portanto por mais que voc grite GLRIA A DEUS, o verdadeiro

    avivamento no te alcanar; mas o verdadeiro avivamento trs sim o barulho, porm

    o BARULHO ser sempre precedido por lgrimas sinceras de um servo quebrantado na

    presena de Deus! CUIDADO, MUITO CUIDADO, com expresses do tipo: D Glria a

    Deus a, crente que no d Glria a Deus t com defeito de fabricao! Isso uma

    grande asneira, visto que Deus quando faz algo no erra, e se voc cristo que te fez

    foi o Senhor Jesus, e uma coisa que Jesus faz errar!

    Tenha uma vida exemplar:

    O pregador precisa ter uma vida exemplar e coerente com o Evangelho. Ele tem

    que saber pelo fato de ser um lder, ser observado como um modelo a ser seguido

    por todos, e isto, traz grande peso de responsabilidade sobre si. Ser impossvel pregar

    o Evangelho, testemunhar do amor de nosso Senhor Jesus, se o seu viver no estiver

    em coerncia com os valores morais e ticos preconizados pela Palavra de Deus. Ns

    temos algo precioso com a Igreja de Cristo na Terra e se chama CRDITO veja o que diz

    Tm 5.17 Os ancios que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra,

    especialmente os que labutam na pregao e no ensino. Ento muito cuidado, pois

    perdendo esse crdito que Deus te deu, a igreja poder at ouvir a mensagem, mas de

    maneira nenhuma Ela ser recebida e produzir frutos.

    FUNES ECLESISTICAS

    Existem trs ttulos importantes e so muito usados por ns e, por vezes sem o

    devido conhecimento e separao:

    Ofcio: A ordenao do Ministro do Evangelho o ofcio perptuo. Na Bblia,

    consagrao algo definitivo e no possvel ungir e desungir;

    Cargo: Pastor o cargo do Ministro do Evangelho de uma Igreja, eleito e

    empossado em uma igreja. temporrio o seu cargo e ele pode ser retirado, j o ofcio

    no! Pode deixar de ser Pastor de uma igreja, mas o Ministro continua em

    disponibilidade;

    Funo: O Ministro pode estar no cargo de Pastor, e ainda assumir a funo de

    Presidente da Igreja, ou dela ser afastado. Quando viaja, por exemplo, passa a funo

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    de Presidente para seu substituto de forma interina, ou mesmo que fica enfermo e

    muito mais, quando cai em pecado afastado at definio posterior.

    1) APSTOLO:

    o mensageiro que repassa a mensagem de Deus, com autoridade e trs sinais

    so apresentados pelo apstolo Paulo em 2Co 12.12: persistncia, sinais e prodgios e

    poderes miraculosos.

    O Fruto do Esprito algo sobrenatural na vida do apstolo porque ir precisar

    dele em seus sofrimentos, como foram os de Pedro, Paulo e Joo. Esses dons precisam

    ser exibidos na vida do apstolo por causa dos sofrimentos pelo qual passam em sua

    vida espiritual. Jesus chamou os doze intimidade e a comunho com Cristo o

    melhor preparo para o trabalho. No pode ensinar quem antes no aprendeu com

    Cristo. No pode liderar quem no aprendeu a obedecer e cumprir ordens. No pode

    ter autoridade quem no aprendeu a ser submisso e abandonar as pretenses de

    grandeza.

    H Apstolos hoje?

    Parece difcil essa resposta, mas resposta no. S houve doze apstolos do

    Cordeiro (Ap 21.14), pois o que d origem ao apostolado que o homem tenha visto

    Jesus, e seja chamado diretamente por Nosso Senhor no sentido literal e

    aparentemente compreendido no Novo Testamento. Se admitirmos a possibilidade de

    uma viso espiritual como a que Paulo teve no caminho de Damasco (At 9.5), e depois

    deferida conexo com seu apostolado (At 15.8-9), devemos admitir que ele

    evidentemente tomou como excepcional aquela experincia particular, ele foi o nico

    conhecido como um nascido fora do tempo.

    Acima de todas as coisas, a obra do apstolo lanar fundamentos (I Co 3.10;

    Ef 2.20) e, neste sentido, est divinamente determinado que os nomes dos Doze

    Apstolos do Cordeiro apaream nos fundamentos da Nova Jerusalm (Ap 21.14);

    primeiramente lanaram eles os fundamentos da Igreja por terem sido os pioneiros e

    os primeiros pregadores do Evangelho. Em segundo lugar, lanaram os fundamentos

    por haverem recebidos, pelo Esprito Santo, aquela prometida contemplao da

    revelao divina (Jo 16.12-15; Ef 3.5) agora contida nas Escrituras do Novo

    Testamento, que base de toda a F e prtica crist. Hoje, qualquer suposta

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    revelao divina adicional, sobre que algum possa basear ao apostolado, mui

    justamente encarada com grande suspeio e como sinal quase iniludvel de engano e

    embuste.

    Um apstolo reunia em seu ministrio quase todos os outros ministrios dentro

    do Corpo de Cristo. Assim, ele participava da inspirao de profecia; fazia a obra de

    evangelista; conhecia o pastoral cuidado de todas as igrejas; e deveria ser apto para

    ensinar, ainda atendia as necessidades de administrao de negcios, seguia o

    exemplo do Senhor em no de esquivar dos deveres dum dicono, quando se fazia

    necessrio (At 11.30).

    Existe hoje ainda o ofcio de apstolo?

    Diferente da obra original do apstolo, que foi lanar os fundamentos da Igreja,

    existe o ofcio apostlico. O prprio Barnab chamado de apstolo (At 14.14),

    tambm dado a Tiago, irmo do Senhor e lder da Igreja em Jerusalm (Gl 1.19). Esses

    homens no tiveram os sinais dos apstolos que lanaram os fundamentos da Igreja,

    mas possuram sinais notveis e uma experincia pessoal com Deus, resultando no

    poder de estabelecer ou fundar igrejas e prover adequada liderana espiritual. Ao

    longo da histria da Igreja diversos homens foram levantados por Deus nesse ofcio

    apostlico como: Know, Fox, Wesley, Carey, Hudson Taylor, Calvino, Lutero e outros.

    Finalmente, pode-se dizer que esse ofcio de apstolo no depende de nome, nem de

    ttulo, e, sim, de poder.

    2) Pastor:

    Quando Jesus percorria as cidades e aldeias da Palestina, pregando o

    Evangelho, compadeceu-se das multides porque andavam desgarradas como ovelhas

    que no tem pastor (Mt 9.36; Mc 6.34). Essa designao de pastor de ovelhas

    poimen, no grego. Na septuaginta poimen a traduo de roeh, que significa

    pastor. E do verbo raah, que significa apascentar, guiar, proteger. Os pastores

    eram aqueles homens que, dotados de conhecimento para prosseguir com o trabalho

    do evangelista, podiam permanecer ao p do rebanho, dando devido alimento

    espiritual, consolando, governando e tambm deviam ser aptos para solucionar os

    problemas das ovelhas.

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    O pastor requerido, dentre diversas qualidades, o dom de ensino e o da

    exortao, e em especial, o dom de governos. O pastor que apenas algum que

    exorta, mas que no ensina, uma calamidade em uma igreja, e dificilmente pode

    alimentar o rebanho, conforme seu dever.

    3) Presbtero:

    Usualmente esses homens, em sua maioria, pertenciam ao nvel de idade mais

    avanada das igrejas, e vieram a ser conhecidos pelo titulo de ancios ou

    presbteros. No obstante, os ancios ou presbteros eram os principais lideres

    espirituais das igrejas locais, estando especificamente encarregados pelo ensino, da

    pregao e da evangelizao.

    Na recm-formada igreja de Jerusalm, os presbteros apareceram como:

    administradores do patrimnio social (At 11.29-30), judicirios (At 15.2,4, 22),

    legisladores (At 4.16.4), pregadores e mestres (I Tm 5.17b), assistiam aos enfermos (Tg

    5.14), ensinando e defendendo a S Doutrina (Tt 1.9), vigiando o rebanho (At 20.31),

    governando (I Tm 3.4-5; 5.17), apascentando (At 20.28). Veja as qualificaes e

    deveres dos presbteros: I Tm 3.2-6; 4.7,12-16; Tg 5.14; I Pe 5.2 e Tt 1.7-8.

    4) Dicono:

    O diaconato surgiu em Atos 6, quando o Senhor a cada dia ia acrescentando

    mais e mais membros a sua Igreja, ento os trabalhos em relao ao rebanho se

    tornaram numerosssimos e pesados demais para os apstolos que estavam dedicando

    a sua maior parte do tempo para as atividades materiais da igreja, restando pouco

    tempo para atender as necessidades espirituais do rebanho. A esfera de ao dos

    diconos o servio de trs mesas: a mesa do Senhor, a mesa do Pastor e mesa dos

    pobres. Caractersticas: no lhe cabe a dirigir a disciplina; o coletor de ofertas; no

    pode batizar; o cargo local; no pode ungir com leo (Tg 5.14); o guardio da

    portaria; e cuida da parte material, principalmente do zelo pelo templo, sem esquecer

    a espiritual.

    5) Evangelista:

    Na Igreja Crist, os evangelistas passam a fazer parte de uma ordem distinta do

    pastor e mestre, porm, preparados pelo Esprito Santo para conduzir outros homens

    aos ps de Jesus Cristo, iniciando novas igrejas e realizando um trabalho pioneiro onde

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    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    o cristianismo ainda no havia sido estabelecido. Tambm eram colocados nas igrejas

    com propsito de aumentar o nmero de salvos. O termo evangelista significa o

    que anuncia as boas novas, e empregado apenas por trs vezes no Novo

    Testamento (At 21.8; Ef 4.11; 2Tm 4.5).

    6) Profeta:

    Eram homens de inspirados diretamente pelo Esprito Santo no uso do seu

    dom, de poder especial da prdica e da revelao de verdades profundas. O ofcio do

    profeta era exercido mais em funo de seu dom carismtico, no havendo evidncias

    de que essa posio existia atravs de ato consagratrio. No eram os profetas

    infalveis, e podiam errar no exerccio do seu dom, e Paulo censurou severamente

    alguns profetas que se deixavam arrebatar pelo entusiasmo, a ponto de promoverem

    desordens nos cultos (I Co 14.26-40). O apstolo Joo tambm advertiu os irmos

    quanto aos falsos profetas, pois alguns mesmo no fervor do cristianismo eram

    suspeitos de receberem o seu poder da parte do maligno (I Jo 4.1; I Ts 5.20-21; 2Pe

    2.1).

    7) Mestre:

    So essencialmente transmissores do conhecimento sistemtico, ao invs de

    falar por inspirao direta como os profetas (At 11.27; Rm 12.8). Ensinar alimentar e

    a Igreja certamente padecer de fome sem o ensino, com o conseqente atrofiamento

    espiritual. O mestre usado pelo Esprito de Deus com maior discernimento que os

    membros ordinrios da Igreja, nas doutrinas, nos ensinamentos em geral, usando

    tambm suas habilidades naturais e Inteligncia mediante um preparo sobrenatural,

    servindo Igreja local para consolar, edificar, repreender e animar os crentes a servir

    melhor a Deus. Acima de tudo, mostrar aos homens como a pessoa de Cristo e o que

    Ele significa.

    Ao mestre compete concentrar-se no que est ensinando. Deve conhecer as

    Escrituras em todos os sentidos: histrica, textual, crtica e expositivamente. Deve ser

    literalmente um depsito de conhecimento bblico, e em nada ficar prejudicado se for

    pessoa bem informada sobre outros temas relacionados na histria e na filosofia, de

    tal modo a reconhecer o que est implcito em sua prpria f, e quais sejam os

    relacionamentos entre a mesma e outros sistemas de pensamento.

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