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IMMB - LITURGIA Manual Litúrgico da IMMB Johrei Center Itaboraí - Ano 2015

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    LITURGIA

    Manual Litrgico da

    IMMB

    Johrei Center Itabora -

    Ano 2015

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    Meishu-Sama afirma que, mesmo se entronizarmos a Imagem de Deus, se o local onde

    ela for colocada e todos os detalhes a ela relacionados no estiverem em harmonia,

    Deus no poder atuar.

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    ALTAR MESSINICO

    Mostraremos a organizao do altar messinico e como so utilizados os instrumentos

    bsicos para realizar-se um ritual. Podemos observar, na ilustrao abaixo, a

    organizao de um altar messinico:

    No centro do altar, est entronizada a Imagem da Luz Divina, escrita em caracteres

    japoneses, perante a qual os messinicos oram a Deus. direita desta, encontra-se a

    fotografia do Fundador da IMM e, esquerda, colocado um arranjo de ikebana estilo

    Sanguetsu, que representa a importncia do belo na vida das pessoas.

    Os lugares reservados para as prticas litrgicas da igreja esto divididos em: assento de

    Deus (local onde est entronizada a Imagem da Luz Divina), altar e nave.

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    A nave se estende a partir do altar at o fim do recinto; nele onde os fiis e

    frequentadores realizam suas prticas religiosas.

    Imagem da Luz Divina

    O centro da f dos messinicos chamado de Deus Supremo, Criador do Universo. Nos

    altares das igrejas messinicas, Deus representado por um pergaminho colocado na

    posio central, onde esto escritos os ideogramas Dai Komyo Shin Shin (Deus

    verdadeiro da grande luz do dia).

    Tambm chamado, principalmente pelos messinicos japoneses, de Miroku Omikami,

    que poderia ser traduzido como Deus da construo do Paraso em relao ao termo

    bdico Mundo de Miroku, que significa Mundo do Paraso.

    A Imagem Daikomyoshinshin outorgada para ser assentada nas unidades religiosas.

    Devido a isso, a doutrina messinica afirma que tanto a viso monotesta como a

    politesta s correspondem verdade quando coexistem, isto , assim como existe um

    s Criador, ele se manifesta em seus enviados e instrumentos divinos, sempre em prol

    da evoluo do ser humano.

    Imagem de Meishu-Sama

    Mokiti Okada, cujo nome religioso Meishu-Sama, nasceu no dia 23 de dezembro de

    1882, no bairro de Hashiba, na cidade de Tquio, Japo. Desde criana, dedicou-se s

    artes e se preocupava com os problemas da humanidade.

    Aps inmeras dificuldades na vida familiar e empresarial, foi cada vez mais se

    aprofundando na filosofia, na religio e no estudo sobre a origem do sofrimento

    humano.

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    Em 1926, alcanou o estado de suprema iluminao,

    em que lhe foi revelado por Deus sua misso e lhe

    foram concedidos o conhecimento e a fora

    necessria para a construo de uma nova civilizao

    material e espiritualmente desenvolvida.

    Meishu-Sama em 1945 iniciou no Japo, a

    construo de prottipos do Paraso Terrestre

    tambm conhecido como Solos Sagrados.

    Seu objetivo era deixar para a humanidade a base

    para a construo de um Mundo Ideal,

    materializao da Verdade, do Bem e do Belo, por

    intermdio de prottipos do Paraso nas cidades de

    Hakone, Atami e Kyoto. Estes representariam a

    sntese de toda a sua doutrina e a prpria misso da

    Igreja Messinica Mundial, a construo do Paraso Terrestre.

    Fora do Japo, j existem solos sagrados no Brasil e na Tailndia e h previso da

    construo de mais um no continente africano, na cidade de Cacuacu.

    Seu maior legado, porm, foi outorgar humanidade a permisso de qualquer ser

    humano ser capaz de transmitir a poderosa Luz de Deus, que purifica o corpo e o

    esprito e elimina a verdadeira causa de todos os sofrimentos humanos, trazendo sade,

    paz e prosperidade ao mundo, conhecido pelo nome de Johrei.

    Em vida, ele escreveu mais de 300 mil pontos focais, conhecidos pelo nome de

    Ohikari (medalha da luz divina), que permitem a qualquer ser humano ser representante de Deus e manifestar Seu amor e Sua fora de salvao a seu semelhante.

    Meishu-Sama ainda escreveu milhares de textos a respeito de sade, alimentao,

    agricultura, arte, poltica, educao, entre outros assuntos, todos eles revelados por Deus

    como norte para a transformao da cultura materialista e egosta em altrusta e

    espiritualista.

    Ao falecer, em 10 de fevereiro de 1955, o Fundador havia deixado prontas as bases para

    a construo de um mundo ideal, o Paraso Terrestre, onde a sade, a prosperidade e a

    paz pudessem imperar.

    Tokonoma

    ( toko-no-ma)

    Ensinamento de Meishu-Sama:

    Para se estabelecerem os lugares, devem ser considerados de ordem inferior queles que ficam prximos entrada, e de honra, os que esto mais afastados. Sabemos que o

    lugar de maior honra, os que esto mais afastados. Sabemos que o lugar de maior honra

    o que fica em frente ao Toko-no-ma. Extrado do Ensinamento Alicerce do Paraso ORDEM.

    Toko-no-ma Nas casas japonesas, o local considerado nobre de um cmodo, com uma reentrncia, que fica mais elevada que o assoalho e geralmente toma toda a parede.

    No toko-no-ma pendura-se quadros ou panos e ornamenta-se com vivificaes florais.

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    Hassoko

    Mesa colocada em frente ao altar para colocadas as oferendas. Estilo de mesas estilo

    xintosta, com trs andares, onde fica localizada em frente da imagem da Luz Divina.

    Ikebana

    (, "vivificao floral") a arte japonesa de.

    Ikebana Sanguetsu um estilo de Ikebana, criada por Meishu-Sama, que se caracteriza e

    diferencia-se dos outros estilos da Ikebana, pelo princpio

    de no se modificar sobremaneira os tamanhos,

    formatos das folhas e galhos utilizados. Tenta-se

    vivificar o arranjo floral de maneira mais natural

    possvel, com as flores e galhos do jeito que so

    encontrados na Natureza.

    um estilo artstico de arranjos florais, de origem

    japonesa, com o objetivo de alegrar a vida, elevar o

    nvel do sentimento e do esprito humano e harmonizar

    o ambiente.

    uma forma de Belo manifestado atravs da beleza das

    flores, para que fossem colocados em todos os lugares

    das residncias, dos locais de trabalho, etc. Pois a

    influncia positiva gerada pela beleza das flores que compem o arranjo, modificaria a

    atmosfera espiritual e material do ambiente, bem como o sentimento das pessoas,

    levando luz queles que a apreciam.

    Meishu-Sama costumava dizer: "Onde h flor, aflora luz." Esta frase utilizada como

    um lema pelos praticantes desta arte floral.

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    Samb Bandeja japonesa milenar utilizada para colocar objetos litrgicos. Utilizados para

    colocar oferendas e pedidos no altar

    Pedidos de Prece Posio de Samb 1 Degrau do Hassoko coloca-se o Oniko;

    2 Degrau do Hassoko coloca-se a Consagrao do Ohikari

    3 Degrau do Hassoko coloca-se os pedidos de preces e agradecimentos

    O Terceiro degrau reservado para pedidos de prece.

    Tendo somente um samb colocar no centro.

    No caso de terem dois sambs, um com consagrao de

    Ohikari e o outro com pedido de prece, o de consagrao

    dever ficar no segundo degrau e o pedido no terceiro.

    No caso de terem dois sambs, ambos com pedido e

    agradecimentos, colocam-se no terceiro degrau, deixando o

    meio livre.

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    No caso de trs sambs, pedido de preces e agradecimento,

    deve ser colocado no terceiro degrau, colocando um no

    centro do terceiro degrau.

    No caso de trs sambs, sendo que um resevado para

    consagrao vai para o segundo degrau no meio, e os pedidos

    no terceiro deixando livre o meio.

    VESTES LITRGICAS

    Segundo Meishu-Sama, o smbolo da IMM representa a sntese do Plano de Deus para a

    humanidade, a construo do Paraso Terrestre Reino dos Cus na Terra. Sua forma circular, o smbolo projeta o movimento infinito da Perfeio Divina. O crculo de cor

    dourada, no centro, representa a Luz do Supremo Deus, que a origem de toda a

    Criao. O crculo de cor vermelha representa o Sol, que a origem do elemento fogo, o

    polo positivo da Luz. O crculo de cor branca, parcialmente oculto pela cruz verde,

    representa a Lua, que a origem do elemento gua, o polo negativo da Luz. A cruz

    equilibrada, de cor verde, representa o Planeta Terra, que a origem do elemento Terra,

    o polo neutro da Luz. A parte vertical da cruz projeta a realidade espiritual, e a parte

    horizontal, a realidade material, que constituem a Grande Natureza.

    A unio e a integrao das partculas atmicas do Fogo (elemento positivo), da gua

    (negativo) e da Terra (elemento neutro) criam e materializam a Luz, expandindo-a em

    todas as direes do planeta. As linhas oblquas representam a expanso dessa Luz.

    O smbolo da IMM projeta o modelo da Cultura Cruzada da Trilogia Verdade-Bem-

    Belo existente na Grande Natureza. Segundo narrativa messinica, essa cultura

    espiritualista foi revelada por Deus para concretizar, na Terra, um mundo espiritual e

    materialmente evoludo o Paraso Terrestre. O smbolo da IMM chamado de emblema utilizado como decorao em vrios

    materiais religiosos da liturgia, tais como na cortina do altar, nos emblemas das

    medalhas Ohikari e nas vestimentas litrgicas, conforme mostra a ilustrao a seguir:

    Logotipo da IMM.

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    Como em qualquer religio, os sacerdotes da Igreja Messinica tambm utilizam as

    vestes litrgicas quando da realizao dos rituais. Na liturgia messinica, h trs tipos

    de vestes: o jo-I, o josho e o fusa, que so utilizadas pelos sacerdotes durante os

    cerimoniais religiosos.

    A primeira vestimenta utilizada pela Igreja Messinica foi o joh-i, em 1974, no Culto do

    Paraso Terrestre, no Japo, por Kyoshu-Sama (Itsuki Okada, filha de Meishu-Sama e

    terceira Lder Espiritual da igreja) na poca.

    Jo-i- significa: jo (purificao ou estar purificado) i (vestimenta) uma espcie de casula utilizada pelo chefe do cerimonial no Solo Sagrado.

    Classificao nas cores do jo-i:

    Presidente mundial Violeta-Escura Presidente do pas Laranja

    As vestes indicam tambm a funo de cada ministro. No Brasil, as vestes nos cultos

    dirios e mensais so os ternos. J as vestes das ministras so tailleur ou saia com

    comprimento adequado.

    Em ambos os casos, alm destes, h o josho (estola), que representa o traje oficial usado

    por Kyoshu-Sama.

    Nota: O Trono de Kyoshu para os messinicos o elo que une os membros a Deus e a

    Meishu-Sama. por intermdio dele que passa todo e qualquer fato que ocorre na

    Igreja. Kyoshu-Sama a funo de chefe mximo da Igreja.

    Reverendo Hideo Sakakibara, que assumiu o Gabinete da Liturgia da Sede Geral da

    Igreja Messinica do Japo em 1958, escreve a respeito:

    Existem pessoas que no se importam a maneira como esto vestidas no culto. Se

    tiverem sentimento sincero, pensam que podem se vestir de maneira simples que no

    tem problema. Porem, quando pensamos realmente que estamos na frente de Deus, acredito que no haja ningum que no pense em suas roupas. Mesmo os oficiantes que

    dedicam na liturgia devem se vestir adequadamente.

    Josho- significa: jo (purificao ou estar purificado) - sho (estola).

    O josho (estola) uma faixa litrgica colocada sobre os ombros e utilizada, geralmente,

    em cerimnias da Igreja Messinica pelo chefe do cerimonial. Porm, h casos em que,

    alm do chefe do cerimonial, outros oficiantes que acompanham a cerimnia devero

    us-lo.

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    O josho, conforme ilustrao tem o distintivo da IMM. Este foi criado por Meishu-Sama

    e simboliza, em todos os seus aspectos e cores, a prpria filosofia da igreja. Como regra

    geral, usar as vestes litrgicas apenas sobre o traje normal. Ilustramos abaixo o modelo

    do josho.

    Ocasies de uso do josho:

    Cultos Regulares: especiais e mensais; Culto de lanamento de Pedra Fundamental, cumeeira, entronizao de imagens das unidades religiosas e do lar e inaugurao de templos;

    Cerimnias: enlace matrimonial, apresentao de nascimento, bodas de prata e ouro, outorga de Ohikari, aniversrio de 15 anos, formatura e funeral.

    Fusa: um pingente em forma de lao que difere, pela cor, a graduao pela hierarquia

    religiosa. Trata-se de outro acessrio utilizado nas vestimentas e que liga os dois lados

    centrais da estola. Classificao nas cores do fusa:

    Diretor: Vermelho-Escuro

    Oficiantes do Solo Sagrado (Guarapiranga): Dourado

    Ministro Adjunto: Verde-Escuro

    Ministro Assistente: Verde-Claro

    Os pingentes (fusa) so substitudos de acordo com a alterao do grau eclesistico.

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    AS MEDALHAS OHIKARI E O JOHREI

    As medalhas so confeccionadas no Brasil. Quanto ao seu formato, a parte frontal

    igual para todas; o que difere so as tampas que ficam na parte posterior: Daikomyo:

    trs crculos; Komyo: dois crculos; Ohikari: um crculo. J a medalha Shoko tem o

    mesmo design do Ohikari, porm com um tamanho um pouco menor. Em seguida,

    relacionaremos o significado de cada imagem dos smbolos em japons:

    Daikomyo - Grande Luz Divina

    Destinada a ministros dirigentes / adjuntos:

    Permite aplicar Johrei coletivo.

    Komyo - Luz Divina

    Destinada a ministros assistentes:

    Permite aplicar Johrei individual a messinicos e frequentadores.

    Ohikari Luz

    Destinada a adultos messinicos:

    Permite aplicar Johrei individual a messinicos e frequentadores.

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    Shoko - Pequena Luz

    Destinada s crianas messinicas:

    Permite aplicar Johrei aos familiares.

    A montagem das medalhas, incluindo a insero das respectivas imagens, realizada na

    Sede Central, em So Paulo. Todas as medalhas, depois de fechadas e devidamente

    preparadas, antes de outorgadas, so consagradas no Altar do Solo Sagrado.

    O Johrei a canalizao, por meio de um ministrante a um recebedor, de uma bola de

    luz existente no corpo de Meishu-Sama. O Ohikari (Medalha conhecida como Luz Divina, que as pessoas recebem ao se tornarem membros da Igreja Messinica e as qualifica a ministrar Johrei.), por sua vez, possui uma imagem dentro da medalha e a

    representao desta Luz. O Johrei serve como um instrumento bsico utilizado em todos

    os rituais litrgicos relevantes da liturgia messinica. A prtica do Johrei para as

    pessoas que participam dos cerimoniais dos ritos de nascimento e casamento tem como

    objetivo abenoar uma vida plena de felicidade.

    Recomenda a Igreja Messinica que, ao ministrar o Johrei, o canalizador mantenha

    atitude de orao, em silncio, por ser este um ato sagrado que nos une a Deus e a Meishu-Sama. Johrei

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    GESTOS CORPORAIS

    A postura a comunicao do corpo. Os modos de olhar, de gesticular, de entrar na

    igreja, tudo revela nosso interior. Por vezes, ao cumprimentarmos um altar de qualquer

    igreja, o fazemos apressadamente e sem concentrao, o que torna o gesto mecnico.

    Quando os fiis entram na Igreja Messinica, orientado que cumprimentem

    primeiramente o altar antes de qualquer atividade.

    A seguir, faremos a explicao, em ordem sequencial, dos procedimentos bsicos de

    como a pessoa que chega pela em frente ao altar ou inicia uma orao, reverencia o altar

    messinico e seus respectivos significados:

    Estando em p, com as mos sobrepostas abaixo do umbigo, na altura do abdmen, faz-

    se uma pequena reverncia, inclinando-se o tronco para frente num ngulo de 15. As

    costas devem permanecer alinhadas com a nuca. Mantendo as mos unidas, estas so

    levadas a 30 cm frente na altura do nariz. Inclina-se o tronco para frente num ngulo

    de 45 por duas vezes. Ao curvarem-se, as mos voltam-se sobrepostas abaixo do

    umbigo, na altura do abdmen. De p, levantam-se novamente as mos a 30 cm altura

    do nariz, dobrando os braos em V, como mostra na sequncia das fotos a seguir.

    Em seguida, explicar-se- como bater as trs palmas, aps as reverncias. Inicialmente,

    puxa-se a mo direita na altura das segundas articulaes da mo esquerda, separam-se

    as mos calmamente at a largura dos ombros. Ao bater cada palma, mantm-se sempre

    o mesmo ritmo e velocidade.

    Sobre a utilizao das palmas na prtica dos rituais, Hideo Sakakibara orienta:

    O cerimonial realizado seguindo os princpios de que o esprito precede a matria, da

    identidade esprito-matria e do preceito de que a esquerda avana e a direita recua.

    No caso das palmas, por exemplo, a mo esquerda representa o fogo (Ka, em japons), o esprito. A direita representa a gua (Mizu), a matria. Assim, o juntar

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    das mos simboliza a unio esprito-matria, e o recuar a mo direita um pouquinho

    para baixo da esquerda significa que a matria fica atrs, ou seja, que o esprito

    precede a matria. As trs palmas simbolizam os planos Divino, Espiritual e Material.

    Quando batemos palmas, esquerda (KA) e direita (MI) se unem resultando em Deus

    (KAMI), que se estende pelo Cu e pela Terra. A vibrao espiritual do som das palmas representa a grande alegria pela bondade divina. Ou seja, o Universo se

    descortina, a porta do Cu se abre e a grandiosa Luz Divina transborda, preenchendo

    todo o ambiente. (Ibid. Sekai Kyusei kyo no Matsuri Nitsuite III: Matsuri no Sugata:

    Izunom, Japan, n.22, vol. 6-2, Setembro/1994, p. 18.).

    Ele tambm aborda os gestos, a postura, o tom de orao e demais procedimentos

    bsicos.

    O ritual desde o xintosmo era referida a palavra Matsurigoto. Goto (em portugus: coisa, algo) significa ao. Forma de expresso. Individual ou em grupo, o

    sentimento de respeito a Deus expresso em atos. A forma apropriada para expressar a

    Deus os sentimentos de forma natural o ritual. Metaforicamente falando, quando

    recebemos visitas, mesmo que tenhamos sentimento sincero, se no lhes oferecermos o

    lugar para sentar, no utilizarmos palavras de cortesia, nem servirmos ch, ser que as

    visitas pensaro que temos sentimento sincero? Acho que no. Ns devemos servir a

    Deus dando o melhor de nossas roupas, alimentos e moradia, pois s assim estaremos

    realmente correspondendo com sentimento sincero. Nesse sentido, antes de fazermos

    orao lavamos as mos e enxugamos com pano para limp-las. Atravs desta limpeza

    que o sentimento puro penetra em nossos coraes. ( Ibid., n 36, vol. 9-4,

    Maro/1998, p. 20. )

    No Brasil, os sacerdotes realizam as oraes e o Johrei coletivo de p. No intervalo

    entre as programaes, o celebrante, s vezes, senta-se ou fica de p, dependendo do

    tipo do altar.

    No Japo, ocorre o mesmo. Quando houver tatame, geralmente senta-se de seiza

    (Maneira do japons se sentar sobre as pernas dobradas, em cima do tatame.) nas

    oraes como no intervalo das programaes. Nesse sentido Sakakibara orientou:

    Dentre as formas dos rituais existem os muito rgidos, jeito de sentar, de se levantar,

    maneira certa de chegar ao lugar, de se movimentar, de bater palmas, etc., a forma de

    fazer a oferenda, de orar, de fazer o ofertrio enfim tudo faz parte da forma de

    realizao dos cerimoniais. Tudo faz parte de um conjunto que deve ser seguido sem

    erros, e para poder segui-los, deve-se praticar diariamente, para que assim o corpo

    aprenda por si os movimentos de forma clara.

    Desta forma, podemos expressar o verdadeiro sentimento de sinceridade, pois esta

    base das normas, o principio. Obedecendo estas formas de reverencia a Deus, tambm

    obedecemos s formas de reverencia aos antepassados, aos pais, aos chefes, e aos mais

    velhos. Dentro de casa, no trabalho se no forem obedecidas s regras bsicas, tudo se

    desarmoniza e os enganos ocorrem. Pela ordem Deus e o homem, pais e filhos, chefes e

    subalternos, enfim qualquer relacionamento humano. Podemos ainda citar a relao

    conjugal, de amizade, de vizinhos, tudo se harmoniza quando respeitamos a ordem.

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    MATERIAIS DE LIMPEZA

    Os materiais de limpeza devem ser guardados e separadamente de outros materiais de

    limpezas comum e marcados no prprio material os nomes dos lugares onde sero

    utilizados.

    Jaleco Branco: Ao dedicar na liturgia deve-se utilizao do jaleco acompanhado dos demais itens descrito abaixo.

    Mascara e Luvas: Durante a limpeza da Imagem da Luz Divina e a foto de Meishu-Sama, faz-se necessrio o uso de mscara e luvas por respeito e para no

    manch-la. Tambm as utilizamos quando abrir ou fechar a porta ou cortina do

    Assento de Deus (No Caso de Altares Antigos).

    Chinelos: Na limpeza do Altar no se deve usar calados que normalmente andamos pelas vias pblicas. O uso de chinelos exclusivos para o Altar

    demonstra grande respeito, pois um local sagrado. Devem ser guardados na

    Difuso e somente utilizados nos dias de limpeza.

    Toalha /Flanela Branca, Espanados, Vassoura: Na limpeza da Imagem da Imagem da Luz Divina devemos tomar todo o cuidado para no toca-lo e passar

    o espanador de cima para baixo sem muita fora.

    Na limpeza da Imagem de Meishu-Sama, passar um espanador no quadro e limpar o

    vidro com um pano branco especial.

    Limpeza do Hassoko, Tokonoma, Ikebana e Urna devem ser limpas com o pano /flanela

    branca seca.

    Nota: Antes de iniciar e ao terminar a limpeza e a preparao do culto, devem-se fazer

    uma reverencia, solicitando e agradecendo pela misso em realizar a dedicao, devem-

    se lavar as mos, o que significa um maior respeito e venerao por Deus e pelos

    objetos do Altar.

    Quando os Sambs so levados para o Altar no precisa a utilizao de mscaras e

    luvas.

    As oferendas e os objetos destinados aos rituais litrgicos

    Segundo Sakakibara, a beleza das oferendas colocadas em bandejas no hassoko, a

    preparao do plpito para a palestra, o arranjo de flores naturais e sua conservao,

    tudo deve concorrer para uma proveitosa realizao dos cultos.

    Nos cultos dirios, matinais e vespertinos realizados em todos os Johrei Center da Igreja

    Messinica, depositada somente no culto matinal, uma oferenda levada num recipiente

    especial chamado de Oniku, que significa: algo que se oferece todos os dias.

    O SIGNIFICADO DO ONIKU Nos cultos dirios, matinais e vespertinos realizados em todos os Johrei Center da Igreja

    Messinica, depositada somente no culto matinal, uma oferenda levada num recipiente

    especial chamado de Oniku, que significa: algo que se oferece todos os dias.

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    A gua, o arroz e o sal so elementos bsicos para a subsistncia humana e representam

    todos os produtos provenientes do cu, da terra e do mar respectivamente. So

    oferecidos nos cultos dirios em louas especiais.

    O significado oriundo desta palavra segundo a liturgia messinica :

    ONIKU99 (Ni = Dirio) (ku = Oferecer)

    Preparao do Oniku

    Os dedicantes ao preparar o ONIKU, ao preparar segue-se uma ordem primeiramente

    pegue o pote e coloque gua filtrada ou da fonte e fecha-se com a tampa do mesmo. Em

    seguida prepara-se o sal e o arroz.

    Nota: Escolhe e lava o arroz e deixar o escorrer. A quantidade em proporo de fartura e

    igualdade de tamanho, o Sal deve ser um pouco acima, pois representa a parte espiritual.

    As oferendas j mencionadas, alm de serem colocadas no altar em cultos matinais,

    tambm so utilizadas em ocasies em todos rituais litrgicos realizados na IMM,

    simbolizando a manifestao de gratido dos membros a Deus.

    Antes das oferendas serem levadas ao altar, a fim de que elas possam torna-se

    consagradas, utilizado o kiribi (metal e pedra que, ao serem friccionados, lanam

    fasca), que representa o smbolo de purificao pelo fogo.

    Maneira de Utilizar: Segurando na Madeira que contem o metal anexado com a mo

    direita, e a pedra na mo esquerda, faz-se uma pequena reverncia em frente do que

    dever ser purificado.

    Comea e termina de consagrar pelo lado esquerdo. Por exemplo: quando se usa o

    KIRIBI em frente ao ONIKU ou do dedicante, comea pelo lado esquerdo de quem usa

    o KIRIBI, e bat-lo trs vezes, seguindo o lado direito, e terminando pelo esquerdo.

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    Ao Consagra-lo o sambo deve ser colocado no primeiro Hassoko, o pote de gua deve

    estar no Centro do sambo, com a tampa aberta e voltada para Imagem da Luz Divina. O

    Sal fica ao lado da Imagem de Meishu-Sama e o Arroz do lado da Ikebana.

    OS TIPOS DE LITURGIA

    Como qualquer outra religio, a Igreja Messinica possui diversos tipos de liturgia e

    suas respectivas finalidades.

    Na IMM, so denominados cultos os ofcios religiosos direcionados a Deus e aos

    antepassados. J o termo cerimnia se refere aos ritos ligados tanto a rituais extras

    quando queles ligados biografia humana, ao rito de passagem. Na liturgia messinica,

    existem diversos tipos de rituais e so classificados em:

    1. Cultos regulares: dirio, mensal e especial;

    2. Rituais - extras: que se referem a vrias atividades espontneas;

    3. Ritos de passagem: ligados biografia humana.

    Nesse sentido, dentre os diversos rituais que existem na liturgia messinica,

    mostraremos aqueles que mais so realizados em suas unidades religiosas.

    Cultos Regulares

    As celebraes litrgicas da Igreja Messinica so divididas em cultos dirios, mensais

    e especiais.

    Os cultos dirios so realizados nos perodos da manh e da noite, e denominados de

    culto matinal e culto vesperal, respectivamente. Eles so realizados em todas as unidades religiosas: Solo Sagrado, Centro de Aprimoramento e Johrei Center.

    Em todos esses ofcios, os messinicos, voltados para a Imagem do altar, agradecem as

    bnos e a proteo recebidas durante o dia que passou.

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    O culto mensal chamado de Culto Mensal de Agradecimento. Nesta ocasio, os messinicos oferecem a Deus sua sincera gratido pelo ms que findou e renovam seus

    compromissos para o ms que se inicia. celebrado no primeiro domingo do ms no

    Solo Sagrado e, posteriormente, nos Centros de Aprimoramento e Johrei Centers.

    Alm dos cultos mensais, so celebrados os cultos especiais, que compem o

    calendrio litrgico da Igreja Messinica, na seguinte cronologia: Ano-Novo e

    Fundao da IMM (janeiro), Paraso Terrestre (junho), Agricultura Natural (agosto),

    Antepassados (novembro) e Natalcio de Meishu-Sama (dezembro).

    O significado de cada culto especial explicado a seguir:

    Culto do Ano-Novo e da Fundao da Igreja

    No dia 1 de janeiro de 1935, Meishu-Sama instituiu a Igreja Messinica Mundial na

    cidade de Tokyo, Japo. Neste dia, os messinicos comemoram o culto do ano-novo

    juntamente com esta importante data. Inicia-se, para os messinicos, uma vida nova em

    vrios aspectos no que se refere famlia, ao trabalho e ao servir Obra Divina. o dia

    em que os fiis relatam a Deus seus objetivos e prometem esforar-se ao mximo no

    transcorrer do ano que se inicia.

    Culto do Paraso Terrestre

    No alvorecer do dia 15 de junho de 1931, Meishu-Sama subiu ao monte Nokoguiri no

    Japo e, voltado para a direo do Sol que comeava a nascer, entoou a orao Amatsu-

    Norito. Posteriormente, explicitou-nos o significado da Revelao Divina que ocorrera

    naquele momento: a Transio da Noite para o Dia. A Luz, que comeou a brilhar no

    mundo espiritual, iria refletir-se, pouco a pouco, no mundo material, dando incio

    construo do Paraso Terrestre.

    Culto de Agradecimento pela Agricultura Natural

    Nesse culto, os messinicos agradecem as bnos de Deus e da Natureza pela

    Agricultura Natural, que, segundo Meishu-Sama, um mtodo agrcola revelado por

    Deus.

    O Mestre diz em seus Ensinamentos:

    Em seu estado original, ela (a Grande Natureza) a prpria Verdade e por isso serve de modelo a todos os projetos do homem [...] O Johrei, a Agricultura Natural e outros

    princpios preconizados por mim [...] se baseiam na Lei da Natureza.

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    Culto s Almas dos Antepassados

    No Japo, este culto realizado em 2 de julho e, no Brasil, em 2 de novembro. o

    momento em que os messinicos oferecem aos espritos de seus antepassados e amigos

    oraes de gratido e amor. Nesse dia, a Luz enviada por Deus muito intensa,

    correspondendo atitude do grande nmero de fiis que, unindo seus sentimentos,

    renem-se e sufragam seus ancestrais com toda a gratido.

    Culto do Natalcio de Meishu-Sama

    Meishu-Sama[1]

    nasceu em 23 de dezembro de 1882. Para os messinicos, o Culto do

    Natalcio de Meishu-Sama a oportunidade em que no s prometem realizar a Obra

    Divina na Terra, mas tambm oferecem suas oraes para que a Luz que ele transmite

    do cu seja derramada sobre toda a humanidade.

    [1] O fundador Mokiti Okada chamado por seus seguidores de Meishu-Sama (Senhor

    da Luz).

    Cerimnias Especiais

    Geralmente esses rituais no constam da programao de cultos regulares da igreja, elas

    s acontecem em ocasies especiais. Dentre esses, vamos apresentar aqueles que

    servem para a construo de um novo templo. As cerimnias seguem a seguinte ordem:

    Cerimnia de Lanamento de Pedra Fundamental, Cerimnia da Cumeeira e a

    Cerimnia de Inaugurao de Templo.

    Cerimnia de Lanamento de Pedra Fundamental

    Em japons jitinsai significa: (JI: terreno - TIN: assento - SAI: cerimnia).

    Essa cerimnia realizada antes de se construir um novo edifcio, cujos objetivos so:

    1. Pedir permisso a Deus para a realizao da construo;

    2. Purificar o terreno;

    3. Pedir proteo eterna ao edifcio que ali ser construdo.

    Cerimnia da Cumeeira

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    Essa cerimnia realizada ao se chegar ao cume do novo edifcio, cujo objetivo

    agradecer e pedir para que a construo desse templo seja concluda sem acidentes ou

    doenas e executada com brevidade e acerto.

    Cerimnia de Inaugurao do Templo

    Para a instalao de um novo edifcio denominado Centro de Aprimoramento da Igreja

    Messinica faz-se, em primeiro lugar, um culto de Entronizao da Imagem da Luz

    Divina e da Foto do Fundador. Este o ponto mais alto e que norteia toda a construo.

    Antes da entronizao, que realizada sempre noite, 108 feito um ritual de

    purificao com kiribi em todos os lugares da nova igreja a partir do Altar onde a

    Imagem ser assentada e consagrada. Somente a partir da os messinicos realizam suas

    oraes voltadas para ela.

    Ritos de passagem

    Os ritos de passagem so categorias de rituais que marcam a passagem de uma pessoa

    atravs do ciclo de vida, de uma fase para outra ao longo do tempo, de um papel ou

    posio social para outra, integrando as experincias humanas e culturais com destino

    biolgico: nascimento, reproduo e morte. Estas cerimnias fazem as distines na

    base da vida, observadas em todos os grupos, entre jovens e velhos, homens e mulheres,

    vivos e mortos.

    Na Igreja Messinica Mundial, dentre os diversos ritos de passagem existentes,

    apresentaremos os mais importantes da vida humana: nascimento, casamento e

    falecimento.

    No Brasil, a apresentao da criana feita perante o altar da Igreja Messinica a partir

    do 75 dia do seu nascimento at trs anos de idade. Quanto escolha dos padrinhos,

    orienta-se que pelo menos um deles seja membro da Igreja. As datas para a realizao

    do ato litrgico ficam a critrio de cada unidade religiosa.

    O ritual de casamento chamado de cerimnia do enlace matrimonial. Ele realizado

    tanto na unidade religiosa ou perante o altar itinerante da prpria Igreja Messinica, o

    que possibilita casar em lugares fora da igreja, como praia, stios ou clubes. A cerimnia

    tem a durao de vinte minutos e celebrada pelo chefe do cerimonial um ministro

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    sacerdotal da unidade religiosa a que pertencem os noivos. Em toda celebrao de

    casamento, sempre h a presena de, no mximo, um casal de padrinhos para cada um

    dos nubentes, pois caso ocorra algum problema, a misso dos padrinhos orientar o

    casal. No incio, da celebrao, so levadas pelos oficiantes as oferendas para o altar

    simbolizando que nada falte em suas vidas. O chefe do cerimonial entoa uma orao

    especfica do enlace matrimonial voltado para a imagem da Luz Divina, no centro do

    altar, rogando pela felicidade dos noivos. Logo aps, os noivos oferecem um ramo de

    pinheiro, denominado ofertrio de gratido, que significa o sentimento dos noivos pela

    nova vida que juntos iniciam. A partir de ento, o chefe do cerimonial ministra o Johrei

    ao casal e convoca os noivos a fazer a troca das alianas. Em seguida, os noivos leem

    um texto de compromisso matrimonial e, representando a unio das famlias, feita a

    troca de taas entre os noivos.

    O ritual de funeral

    Existem elementos antropolgicos em todos os rituais de morte, mas existe o elemento

    cultural que provoca um impasse sobre a configurao do ritual de funeral. Este item

    focar sobre o ritual de funeral realizado atualmente pela IMMB.

    Sabemos tambm que a forma praticada aqui no Brasil, j tem uma histria que vem de

    um processo de transplantao durante o qual certas adaptaes foram feitas ao longo

    do tempo e outras mantidas em sua origem.

    Cultuar os antepassados para os messinicos de suma importncia tanto para os

    descendentes quanto para os ascendentes. Por isso tem aumentado o nmero de famlias

    messinicas que possuem altar em seus lares. Esses altares so compostos de Imagem

    da Luz Divina, e um oratrio no qual se cultua seus ancestrais. Rememorar os

    antepassados atravs do ritual de funeral e os cultos subsequentes torna-se uma prtica

    importante para a elevao espiritual dos ancestrais ali assentados e consequentemente o

    conforto emocional e tranquilidade dos seus descendentes.

    Nesse sentido, para melhor compreenso do ritual de funeral, descreveremos passo a

    passo o seu processo de realizao. Assim que o registro de bito for providenciado, o

    corpo do falecido deve ser limpo de acordo com o costume do lugar e a urna funerria

    preparada. A disposio da urna funerria normalmente obedece ao costume local.

    Geralmente, os procedimentos preparatrios para a realizao do funeral da IMMB

    segue a seguinte ordem:

    A famlia comunica o falecimento da pessoa unidade religiosa a qual pertence e pede

    providncias para que seja feita a cerimnia de funeral. fundamental que a famlia

    informe unidade a existncia de altar em seu lar. Caso a famlia possua o altar o

    procedimento dos rituais obedece a uma determinada programao, diferentemente do

    caso em que a famlia no possua o altar do lar. Nesse sentido alguns preparativos em

    relao ao funeral so necessrios para que seja feita a cerimnia para ambas s

    situaes:

    (a) Preparao do corpo: limp-lo e vesti-lo (famlia ou funerria), de acordo com o

    costume do local.

    (b) Ohikari: o falecido dever ser enterrado com o Ohikari no pescoo mesmo em caso

    de cremao. Caso o Ohikari no seja enterrado junto com o falecido, a famlia dever

    devolv-lo Igreja.

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    (c) Shinrei-Saishi- (Ofcio Religioso de Assentamentos de pessoa recm-falecida.)

    orientar a famlia a solicitar o Assentamento e Sagrao de Espritos de Pessoas Recm-

    Falecidas imediatamente aps o falecimento.

    (d) Os objetos pessoais do falecido devem ser tratados com respeito, especialmente at

    que se completem 50 dias de falecimento.

    A partir da, os dois tipos de rituais litrgicos para a realizao do funeral ser

    apresentado no captulo posterior.

    A cerimnia de funeral da IMMB Na religio messinica a maneira de se realizar o cerimonial de funeral diferenciada de

    acordo do membro, ter ou no, oratrio dos antepassados no lar.

    Para quem no tem esse oratrio, a cerimnia no velrio reduzida, restringindo-se a

    uma programao em que so feitas oferta de flores pelo sacerdote e familiares e em

    seguida, entoam-se trs oraes. Inicialmente, feita pelo sacerdote, uma orao de

    despedida voltada para o falecido, e em seguida, todos os presentes entoam as oraes

    Amatsu-Norito e a orao do Senhor (Pai Nosso). Em seguida, realizado o cortejo at

    o local onde realizado o sepultamento. Assim que possvel, em seguida, os familiares

    devem solicitar os cultos subsequentes nos Johrei Center a que pertencem.

    J, para a famlia que possui altar e mitamaya (oratrio dos ancestrais) no lar, a

    cerimnia do funeral, tanto no velrio, quanto a cerimnia de retorno ao lar, mais

    complexa, pois so necessrio um maior nmero de rituais, como mostraremos a seguir:

    Inicialmente, a famlia do falecido, antes de realizar a cerimnia de funeral no velrio,

    dever comunicar unidade religiosa, que a famlia do falecido possui o altar do lar

    com o mitamaya. A pessoa da unidade religiosa, responsvel do setor de funeral, ciente

    desta situao, providencia o utenslio chamado mitamashiro (o assento provisrio de

    pessoa recm-falecida).

    H um aspecto importante, que diferencia a possibilidade dessa pessoa poder ou no ter

    a condio de ser assentada, no mitamashiro, isto : s permitido o assento do falecido

    caso este for da linhagem de sangue direta do chefe da famlia, como avs, pais, a

    prpria esposa, filhos e netos. J no caso do falecido pertencer linhagem de sangue

    indireta como avos, pais e parentes da esposa, estes no realizado com o mitamashiro.

    Neste ltimo caso, faz-se o ritual de maneira reduzida. Todavia, em ambos os casos

    acima, isto , realizar o funeral no velrio para quem tem altar no lar ou no, so

    incentivados a registrarem o esprito do falecido, para que seja cultuada nos Solos

    Sagrados do Japo e do Brasil.

    Abordaremos agora sobre o procedimento do ritual de funeral mais detalhados nos

    velrios para quem possui altar do lar com mitamaya. Cada unidade religiosa tem

    disponibilizado sempre um kit para fazer esta preparao do mitamashiro. Neste

    mitamashiro so escritos os dados do falecido no papel, e dobrado em trs partes.

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    Em seguida, o papel dobrado colocado na base de madeira, conforme ilustrao a

    seguir:

    Posicionamento dos participantes no velrio

    Para melhor facilitar a realizao do funeral, de acordo com o local, foram definidas as

    posies da urna funerria a partir da entrada principal na sala do altar do lar e no

    velrio pblico e dos participantes nas cerimnias de assentamento e funeral, como

    mostra a figura a seguir.

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    Programao da cerimnia de funeral da IMM do Brasil

    A seguir, ser descrita, a cerimnia de ritual de funeral que seguir numa ordem

    sequencial dos processos ritualsticos que so: a Cerimnia de Assentamento do

    esprito, cerimnia de despedida, a Cerimnia de sepultamento ou cremao, a

    Cerimnia de purificao, a Cerimnia de retorno ao lar e a Cerimnia de cada dez

    dias de falecimento.

    A cerimnia de Assentamento do esprito A Cerimnia de Assentamento do Esprito a cerimnia em que o esprito assentado

    no mitamashiro (assento de pessoa recm-falecida).

    Posicionamento do oficiante diante do mitamashiro: O mitamashiro dever ser colocado pelo sacerdote na cabeceira da urna funerria, assim

    que o corpo estiver preparado para ser velado, conforme ilustrao a seguir:

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    Em seguida, o sacerdote se posiciona e comea a orao do ritual de assentamento,

    iniciando com uma palma sem som antes de ser entoada a orao.

    Em seguida, lida a orao Amano kazo uta (orao de contagem dos nmeros

    sagrados), feita em japons arcaico, com o objetivo de fazer a transferncia do esprito

    do falecido para o mitamashiro.

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    Orao de Contagem dos Nmeros Sagrados:

    Hito, Futa, Mi, Yo, Itsu, Muyu, Nana, Ya / Kokono, Tari, Ya...

    Hito, Futa, Mi, Yo, Itsu, Muyu, Nana, Ya / Kokono, Tari, Ya...

    Hito, Futa, Mi, Yo, Itsu, Muyu, Nana, Ya / Kokono, Tari, Momoti Yorozu...

    Esprito de__________________________, que partiste para o Mundo Espiritual aos

    ____ dias do ms de______ do ano de _______, vem e assenta-te neste mitamashiro.

    A partir do trmino dessa orao ento, como se acredita que o esprito esteja assentado

    no mitamashiro, todas as oraes utilizadas nas cerimnias posteriores, passaro a ser

    feita em direo ao mitamashiro. Em seguida, faz-se a transferncia do mitamashiro

    para o samb124, que est em uma mesa colocada do lado direito da urna funerria.

    Logo aps so entoadas a orao Amatsu-Norito e a Orao do Senhor pelo sacerdote

    juntamente com os participantes. Essa orao parte integrante da programao de

    todos os elementos dos rituais litrgicos da IMMB.

    Cerimnia de Despedida

    Esta cerimnia realizada meia hora antes de ser fechado o caixo no velrio. A

    programao utilizada para esta cerimnia serve tanto para a famlia que possui o altar

    do lar e oratrio como para a famlia que no o possui. Para quem possui altar, as

    palmas e as oraes so direcionadas a um mitamashiro (acessrio especfico onde est

    assentado o esprito do falecido). J para quem no tem o oratrio, a orao

    direcionada diretamente em direo pessoa recm-falecida.

    Os procedimentos bsicos que se utilizam nesta cerimnia direcionados para o

    mitamashiro

    -se com um leve gesto de cabea);

    -se uma segunda vez um pouco mais inclinado);

    m seguida, bate-se 1 palma sem som.

    -se outra vez outra reverncia e finalmente 1 cumprimento (voltado

    ao mitamashiro).

  • IMMB - LITURGIA

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    Descreveremos a seguir, a programao da Cerimnia de Despedida para quem

    possui altar do lar:

    - Diante do mitamashiro (assento da pessoa recm-falecida colocado na mesa ao lado)

    (o oficiante faz 1 reverncia e 1 palma sem som antes e depois da orao).

    or um representante dos

    amigos da famlia).

    Nessa etapa do ritual estabelecida obedecida hierarquia abaixo:

    1 Chefe do cerimonial.

    2 Familiares (pais, irmos em ordem hierrquica).

    3 Amigos.

    4 Representante dos presentes.

    Amatsu-Norito e Orao do Senhor.

    -Sama.

    Ao final, o locutor encerra a Cerimnia de Despedida agradecendo aos participantes.

  • IMMB - LITURGIA

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    Em seguida, o oficiante leva o mitamashiro, acompanhando o caixo durante o cortejo at

    o local onde o corpo ser sepultado.

    Logo aps o sepultamento, ainda no cemitrio, dando prosseguimento ao ritual so

    oferecidos trs tipos de oferendas: vela, gua e flores. Assim que posicionado, o

    oficiante entoa as oraes Amatsu-Norito e Orao do Senhor (Pai Nosso) acompanhado

    pelos participantes,

    Aps o sepultamento, o oficiante acompanha a famlia no transporte solene do

    mitamashiro at a casa da famlia do falecido, para que seja realizada a Cerimnia de

    retorno ao lar, pois se acredita que durante o perodo de cinquenta dias, a alma do

    falecido permanece entre seus familiares.

    Cerimnia de purificao

    O ritual de purificao destinado aos participantes (familiares e amigos) que retornam

    de um funeral, e consiste em arremessar uma mnima poro de sal acima dos ombros

    ou utilizar o kiribi antes de adentrarem em seus lares. Esse ritual representa uma

    purificao das ms vibraes espirituais trazidas do cemitrio.

    Cerimnia de Retorno ao lar

    Aps o ritual de purificao, as pessoas j estaro preparadas para adentrarem a

    residncia da famlia do falecido. Seguindo o ritual de funeral, o prximo passo a

    Cerimnia de Retorno ao Lar, que consiste em colocar o mitamashiro (Haste de

    madeira composta de papel branco contendo o nome, idade e data de falecimento do

    esprito da pessoa recm-falecida.) ao lado esquerdo do mitamaya (Oratrio feito em

    madeira que corresponde morada dos antepassados.), onde feita uma comunicao

    da realizao do funeral.

    Essa comunicao obedece a uma hierarquia litrgica na seguinte ordem: primeiro

    diante da Imagem da Luz Divina, em seguida, diante do mitamaya, e por ltimo, feita

    uma comunicao e orao ao esprito da pessoa recm-falecida, para seu desapego e

    consequente elevao.

    No Altar do Lar

    O locutor inicia o Culto de Retorno ao lar obedecendo a uma programao especfica da

    liturgia messinica, como seguem os passos abaixo:

    - Diante da Imagem da Luz Divina:

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    Amatsu-Norito.

    (os participantes acompanham o oficiante batendo 3 palmas com som antes e depois da

    orao).

    - Diante do mitamaya:

    toar: kakuriyo no Ookami.../ kan nagara... (2 palmas com som).

    - Diante do Mitamashiro:

    Amatsu-Norito.

    : kakuriyo no Ookami.../ kan nagara... (2 palmas sem som).

    Ao final, o locutor encerra o Culto de Retorno ao lar do esprito agradecendo aos

    participantes.

    Cerimnia de cada dez dias at completar cinquenta dias de falecimento.

    Imediatamente aps o Culto de retorno ao lar so realizadas na residncia da famlia do

    falecido, cerimnias a cada dez dias de falecimento at que se complete cinquenta dias

    do passamento. Este culto em inteno ao esprito da pessoa recm-falecida e

    importante para os messinicos, pois a primeira oportunidade que lhes oferecida,

    aps a morte de um familiar, para que possam homenagear o ente querido.

    No Altar do Lar:

    O locutor inicia o Culto de cada 10 Dias de falecimento e o Culto de Assentamento do

    esprito que est completando 50 dias de Falecimento obedecendo a uma programao

    especfica da liturgia messinica, como seguem os passos a seguir:

    - Diante da Imagem da Luz Divina

    Amatsu-Norito

    - Diante do mitamaya (morada dos ancestrais)

    - Diante do mitamashiro. (acessrio utilizado para o assento do esprito novo), o

    oficiante deposita os alimentos que ele mais apreciava.

    Em seguida, o locutor explica aos participantes, o significado do culto de cada dez dias

    de falecimento, que ser realizado diante do mitamashiro, baseado no Ensinamento de

    Nidai-Sama:

    As preces oferecidas no Culto de Cada 10 Dias de Falecimento servem para preparar o

    esprito, para que este desapegue da vida terrena e se conscientize de sua nova realidade.

    Durante estes cultos estaremos solicitando luz e compreenso para sua caminhada.

    Neste perodo as palmas devem ser sem som, pois como ainda no completaram 50

    dias de falecimento os espritos ainda no tm um lugar determinado no Mundo

    Espiritual, no sendo considerado um antepassado. (COLETNEA A FONTE DA

  • IMMB - LITURGIA

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    SABEDORIA. Prtica da F. 2 Ed. So Paulo: Fundao Mokiti Okada, 2006, pp.

    126-127.).

    Amatsu-Norito

    (os participantes acompanham o oficiante nas reverncias com palmas sem som) transferncia do mitamashiro diante do mitamaya)

    conforme mostra a foto a seguir.

    O oficiante faz a Orao de contagem dos nmeros sagrados Amano kazu uta,e, em

    seguida, o oficiante retira o mitamashiro de frente do mitamaya.

    - Diante do mitamaya. (morada dos ancestrais), o oficiante deposita como oferendas:

    gua, sal, arroz e alimentos aos antepassados.

    Em seguida, o locutor explica aos participantes, o significado do culto de cinquenta dias

    de falecimento, que ser realizado diante do mitamaya, baseado no Ensinamento de

    Nidai-Sama:

    Este culto destinado ao esprito que est completando 50 Dias de Falecimento e foi

    transferido para o goreiji (Assento dos Ancestrais colocado dentro do mitamaya), no

    qual passar a ser considerado tambm um antepassado. Dessa maneira, neste culto as

    palmas j so com som, pois o esprito ocupa agora uma posio determinada entre as camadas do mundo espiritual.

    Orao do culto de assentamento do esprito que est completando cinquenta dias de

    falecimento.

    Orao Amatsu Norito e Orao do Senhor. (os participantes acompanham o oficiante nas reverncias com palmas com som) Ao final, o locutor encerra o Culto de Cada 10 Dias de Falecimento e o Culto de

    Assentamento do esprito que est completando 50 dias de Falecimento, agradecendo

    aos participantes.

    Abaixo mostraremos o quadro sistemtico do processo do ritual de funeral do velrio

    at a cerimnia de assentamento do esprito do falecido no Solo Sagrado.

  • IMMB - LITURGIA

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    O processo das demais cerimnias religiosas ao falecido no Solo Sagrado

    Independentemente dos seis elementos j apresentados e que constituem o ritual de

    funeral, os fiis tambm so incentivados a solicitarem o registro do esprito recm-

    falecido, imediatamente aps a sua morte, uma vez que no possvel a realizao de

    cultos para os antepassados sem que haja um registro formal com a identificao do

    solicitante e da pessoa recm-falecida. O sistema utilizado para atender a essas

    solicitaes praticado em todas as unidades religiosas no pas e no mundo. Esse

    procedimento oficializado pela secretaria de liturgia, na Sede Central da IMMB, onde

    formalizado o registro. Em seguida, esse registro encaminhado aos Solos Sagrados

    do Japo e do Brasil para que sejam realizados os ofcios religiosos correspondentes

    quele registro.

    Vale ressaltar que esse registro inicial (Shinrei-saishi) o registro que permitir a

    inscrio do nome do antepassado nos demais ofcios religiosos praticados pela Igreja.

    Lembrando que devemos entender por ofcios religiosos, os formulrios que fazem parte

    do trabalho burocrtico da secretaria de liturgia, e que ao serem encaminhados aos Solos

    Sagrados, ganham status de cultos oficiais. A seguir, faremos uma breve explanao da

    dinmica desses ofcios:

    Shinrei-Saishi - Oficio religioso de Assentamento de pessoas recm-falecidas.

    Este um culto realizado, pelo oficiante, sem a participao de familiares ou membros

    da igreja. Imediatamente aps o falecimento da pessoa, a famlia orientada a solicitar o

    registro desse culto em nome do falecido, junto ao santurio dos espritos novos.

    Maitokasai - Ofcio religioso de cada 10 dias de falecimento.

    So cultos realizados, a cada dez dias, durante cinquenta dias contados a partir do

    primeiro dia do falecimento, incluindo-se o dia do passamento. No quinquagsimo dia

    realizado um culto de transferncia e assentamento desse esprito na morada dos

    ancestrais, e a partir da considerado um antepassado. Geralmente so cultos que

    contam com a participao de familiares e membros em geral.

    Nensai - Oficio religioso de Aniversrio de Falecimento.

    So cultos realizados para os espritos que completam cem dias de falecimento. Aps

    essa data, esses cultos continuam sendo oferecidos durante cinco anos

    ininterruptamente. Depois do quinto ano os cultos so realizados com intervalos de

  • IMMB - LITURGIA

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    cinco anos at que os espritos completem vinte anos de falecimento. A partir da, os

    cultos so oferecidos num intervalo de dez anos at completarem cinquenta anos de

    falecimento. Aps o quinquagsimo anos de falecimento so realizados cultos

    peridicos a cada cinquenta anos at completarem mil anos. A partir de mil, a cada cem

    anos.

    Ireisai - Oficio religioso em Sufrgio dos Ancestrais.

    So cultos realizados para a elevao espiritual da rvore genealgica da famlia

    independentemente das datas de falecimento.

    Eidai-Saishi - Ofcio religioso perptuo.

    So realizados para os membros da igreja, que sejam nicos da famlia que prossigam

    na f messinica, e para tanto, deixa solicitado antes de seu falecimento para que a IMM

    se responsabilize pelos cultos vindouros direcionados a ele.

    Sorei-Saishi - Ofcio Religioso de Assentamento e Sagrao dos Ancestrais.

    Refere-se ao Ofcio de Registro dos Ancestrais e Antepassados dos membros da IMM

    no Santurio dos Ancestrais.

    Dentre esses ofcios religiosos, os ofcios de Shinrei-Saishi, Sorei-Saishi e Eidai-Saishi

    so realizados pelo oficiante do culto em carter interno, isto , o oficiante realiza o

    culto dentro do santurio, sem que haja participao direta ou indireta de familiares ou

    membros. Em outras palavras, no h presena de fiis assistindo a esses cultos.

    Quadro do processo de solicitao dos cultos aos antepassados no Solo Sagrado pelo

    fiel:

  • IMMB - LITURGIA

    33

    GLOSSRIO

    Pessoa

    Meishu-Sama Senhor da Luz.

    Mokiti Okada Fundador da IMM, respeitosamente

    chamado: (Meishu-Sama).

    Nidai- Sama Segunda Lder Espiritual da IMM.

    Yoshi Okada Esposa do fundador chamada

    respeitosamente: (Nidai-Sama).

    Sandai -Sama Terceira Lder Espiritual da IMM.

    Itsuki Okada Filha do Fundador chamada

    respeitosamente: (Sandai-Sama).

    Kyoshu-Sama Quarto e atual Lder Espiritual da Igreja.

    Yochi Okada Neto do fundador chamado

    respeitosamente: (Kyoshu-Sama).

    Hideo Sakakibara Chefe do Gabinete da Liturgia da Sede

    Geral da IMM-falecido.

    Tetsuo Watanabe Atual Presidente Mundial da IMM.

    Altar

    Johrei Centers Nome dado s unidades religiosas da

    IMM no Japo e no Brasil.

    Matsuri Festividade.

    Matsuri-au Culto.

    Seityu Centro Frontal: linha central em frente

    imagem do Altar.

    Miroku Oomikami Deus Criador do universo.

    DaiKomyoShinShin Grandiosa Luz do Supremo Deus ou

    Imagem da Luz Divina.

    Kami Deus.

    Amatsu Norito Orao milenar derivada do xintosmo e

    adaptada messinica.

    Hassoko Mesa colocada em frente ao altar para

    colocadas as oferendas.

    Oniku Oferenda diria.

    Gonyurei Ato de Kyoshu-Sama colocar esprito nas

    letras das Imagens.

    Gokafu Consagrao feita pelo Presidente da

    Igreja Messinica do pas.

    Oficiantes

    Kaiten Girar os ps.

    Kagamu Reverenciar.

    Rittai Corpo em p.

    Sashyu Colocar as mos sobrepostas.

    Yu Pequeno cumprimento, abaixando

    levemente a cabea 15.

    Hai Cumprimento mais profundo abaixando

    tambm os ombros 45.

  • IMMB - LITURGIA

    34

    Material litrgico

    Jo-i Casula.

    Josho Estola.

    Fusa Pingente da estola cujas cores designam

    o grau sacerdotal.

    Ohikari Medalha da luz divina que o membro

    recebe ao entrar na Igreja.

    Ohikari Daikomyo Grande Luz Divina permitido ao sacerdote o Johrei coletivo.

    Ohikari Komyo Luz Divina permite ao membro ministrar Johrei individual.

    Shoko Pequena Luz permite a criana ministrar Johrei aos seus pais.

    Johrei Ato de levantar a mo e ministrar a Luz

    de Deus com o Ohikari.

    Antepassados

    Mitamaya Oratrio messinico para os

    antepassados da famlia.

    Goreiji Assento dos ancestrais da famlia

    colocado dentro do oratrio.

    Mitamashiro Assento de recm-falecidos (at 50 dias

    de falecimento).

    Sorei-Saishi Ofcio Religioso de Assentamento e

    Sagrao dos Ancestrais.

    Shinrei Saishi Ofcio Religioso de Assentamento feito

    para o recm-falecido.

    Nensai Ofcio religioso do aniversrio de

    falecimento.

    Ireisai Ofcio religioso em sufrgio para as

    famlias e antepassados.

    Eidai Saishi Ofcio religioso perptuo.

    Maitokasai Culto de cada 10 dias de falecimento.