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CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
CIDADE DE CRATEÚS
Projeto Pedagógico
By: Deoclides Beserra Machado
Crateús - Ceará
2008
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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA
1.1.Da Mantenedora – Pessoa Jurídica
Nome:
ENDEREÇO:
TELEFONE:
Dirigentes da Mantenedora
A ....................................................................................... é uma Sociedade Civil com
fins lucrativos, destinada a promover educação, cultura, assistência, comunicação, pesquisa e
extensão.
A Sociedade é composta por três categorias de sócios:
Mantenedores;
Contribuintes;
Beneméritos.
A Diretoria da Sociedade é composta por um Presidente, um Vice-Presidente, um
Secretário e um Tesoureiro.
1.2. São Dirigentes da Sociedade:
São Dirigentes da Sociedade: NOME DOS DIRIGENTES
I - NOME
Atividade Atual:
II – NOME
Atividade Atual
III – NOME
Atividade Atual
1.3. Histórico da Mantenedora
Missão da Instituição
A .................................................................................................... - tem como missão a
atividade educacional formativa, para desenvolver e preparar profissionais e cidadãos livres,
conscientes, participativos, responsáveis, críticos e criativos, que desenvolvam, construam e
3
apliquem o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em que vivem e da de
futuras gerações.
Histórico da Instituição
A experiência na área educacional da Entidade Mantenedora está diretamente ligada a
de seus sócios, que contam com notável experiência na área de promoção e coordenação de
cursos.
Os Sócios Mantenedores acima citados são pioneiros em trazer para a região cursos
superiores e de aperfeiçoamento nas diversas áreas das Ciências com a finalidade básica de
manter melhores preparados os profissionais dessas áreas que aqui prestam o seu sublime
mister e, sendo os mantenedores conhecedores da região e das necessidades por que
passam, não só a comunidade local como também os profissionais que aqui prestam os seus
serviços.
Eis que, mais do que a real motivação e apresentação de possibilidades de alta
qualificação dos recursos humanos existentes, o verdadeiro sentido da criação de cursos
superiores em nosso município e região será o de propiciar o desenvolvimento do progresso
em todas as frentes sociais, capaz inclusive de gerar e desenvolver alternativas de produção
diversificada. Neste processo, fixar o homem cearense e bem integrá-lo ao ambiente físico-
cultural.
2 . DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
Faculdade (NOME)
ENDEREÇO:
2.1. Dirigentes da Instituição de Ensino
NOME DA FACULDADE
Dirigentes da Instituição de Ensino
A direção da Faculdade é exercida por:
Titulação:
Atividades Atuais:
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3. Curso Proposto:
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO - 200 vagas anuais, distribuídas em 100
vagas em duas turmas semestrais. O turno do curso será noturno – PEDIDO OBJETO DO
PRESENTE PROJETO.
4.1.1. Administração das Faculdades
A administração da Faculdade é exercida pelos seguintes órgãos gerais:
Congregação;
Conselho Departamental;
Diretoria Geral;
Diretoria de Cursos;
Departamentos.
A Congregação, órgão supremo de deliberação em matéria didático-científica e
disciplinar é constituída pelo Diretor Geral, seu Presidente; pelo Vice-Diretor; pelos Diretores
de Cursos; pelos professores em exercício; pelos representantes dos alunos, sendo um de
cada curso oferecido; por dois (2) representantes da Comunidade.
Compete à Congregação: Analisar e apreciar o regimento da Faculdade com seus
respectivos anexos e alterações; aprovar o plano anual de atividades da Faculdade; instituir
cursos de graduação mediante prévia autorização da Mantenedora; decidir os recursos
interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didática – científica e disciplinar;
apreciar o relatório anual da Diretoria; sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e
desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes
que lhe sejam submetidos pelo Diretor Geral; decidir sobre a concessão de dignidades
acadêmicas; exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.
O Conselho Departamental, órgão deliberativo, de coordenação e assessoramento em
matéria didático-científica e administrativa é constituído pelo Diretor-Geral, seu Presidente;
pelo Vice-Diretor; pelos Chefes de Departamento; por um representante dos alunos.
Ao Conselho Departamental compete: coordenar e supervisionar os planos de
atividades dos Departamentos; organizar, semestralmente, o calendário escolar; organizar a
realização do Processo Seletivo; elaborar os currículos plenos dos cursos de graduação, bem
como suas modificações; pronunciar-se sobre propostas de modificações na organização
didática e administrativa da Faculdade; pronunciar-se sobre a criação, unificação,
desmembramento ou extinção de departamentos; aprovar a realização de curso de doutorado,
mestrado, especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como seus respectivos planos;
deliberar sobre pedidos de transferências e aproveitamento de estudos, quando for o caso;
aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares; aprovar a proposta de
orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos orçamentários apresentados pelo
Diretor; submeter à aprovação da Mantenedora, acordos e convênios com entidades
nacionais ou estrangeiras, sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento
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das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam
submetidos pelo Diretor; exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no
Regimento..
A Diretoria Geral da Faculdade, exercida pelo Diretor Geral, é o órgão executivo
superior de coordenação e fiscalização das atividades da Faculdade.
O Diretor Geral e o Vice-diretor são designados pela Entidade mantenedora, para
mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos.
São atribuições do Diretor: representar a Faculdade junto às pessoas e instituições
públicas ou privadas; convocar e presidir as reuniões da Congregação e do Conselho
Departamental; elaborar o plano anual de atividades da Faculdade, juntamente com o
Conselho Departamental e em harmonia com os Departamentos, submetendo-os à aprovação
da Congregação; elaborar e submeter ao Conselho Departamental a proposta orçamentária a
ser encaminhada a Mantenedora; elaborar o relatório anual das atividades da Faculdade e
encaminhá-lo aos órgãos competentes do Ministério da Educação, depois de apreciado pela
Congregação; conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares; fiscalizar o
cumprimento do regime escolar e execução dos programas e horários; zelar pela manutenção
da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade, respondendo por abuso ou omissão; propor, à
Entidade Mantenedora, a contratação e dispensa de pessoal Docente e Técnico-
Administrativo; autorizar as publicações, sempre que estas envolvam responsabilidade da
Faculdade; cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas
pertinentes; resolver os casos omissos no Regimento “ad referendum” da Congregação ;
exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.
O Departamento é a menor fração da estrutura da Faculdade, para todos os efeitos de
organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal docente.
Constituem-se pelo agrupamento de disciplinas afins, e têm por finalidade a execução de
atividade de ensino e a promoção da extensão, nas diferentes especialidades culturais,
técnicas e científicas.
Incumbe a cada Departamento: distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão
entre os professores, respeitadas as especialidades; solicitar aos docentes os planos de
ensino das suas disciplinas; elaborar os projetos de ensino, pesquisa e extensão e executá-
los depois de aprovados pelo Conselho Departamental; pronunciar-se sobre aproveitamento
de estudos e adaptações de alunos transferidos e diplomados; opinar sobre demissão,
promoção e afastamento de pessoal docente; aprovar o plano e o calendário semestral de
atividades, bem como a proposta orçamentária do Departamento, elaborados pelo chefe;
propor a admissão de monitor; exercer as demais competências que lhe sejam previstas em
lei e neste Regimento.
Compete ao Chefe do Departamento: representar o Departamento junto às
autoridades e órgãos da Faculdade; convocar e presidir as reuniões do Departamento;
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supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade
dos professores; apresentar, anualmente, ao Departamento e a Diretoria, relatório de suas
atividades e das de seu Departamento; sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente,
ouvido o Departamento, e de pessoal Técnico-Administrativo; exercer as demais atribuições
que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.
APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A Secretaria Geral é o órgão suplementar responsável pelo acompanhamento e
controle da vida acadêmica.
Compete ao Secretário Geral e aos serviços sob sua responsabilidade, observado o
regulamento próprio: administrar a Secretaria de Controle Acadêmico; planejar, organizar,
coordenar, dirigir e controlar as atividades inerentes ao registro acadêmico; cumprir as
deliberações referentes à vida acadêmica; instruir processos acadêmicos quando solicitado
pelo Departamento; elaborar o relatório de atividades e apresentá-los à Diretoria.
O corpo técnico-administrativo é constituído por todos os servidores não docentes e
tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da Faculdade.
4.1.2. Responsável pela Implantação do Curso
O responsável pela implantação do curso será a Advogado “ “ Coordenadora do
curso.
4.1.3. Coordenador do Curso
“ “
Graduação:
Pós-Graduação: Mestrado em
Titulo: (tese)
4.1.4. Docentes Indicados para os Cursos Propostos ( Neste Quadro deverão ser
colocados os professores a serem contratados para lecionar no 1º, 2º, 3º e 4º semestre)
4.1.4.1. Titulação, Área de Conhecimento da Titulação, Regime de Trabalho e
Disciplina sob sua Responsabilidade.
NOME DO
DOCENTE
TITULAÇÃO ÁREA DE
CONHECIMENTO
DA TITULAÇÃO
REGIME DE
TRABALHO
DISCIPLINA(S) SOB SUA
RESPONSABILIDADE
PERÍODO
LETIVO
Teoria Geral do Direito 1º
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Teoria Geral do Direito
Civil I
1º
Direito Penal: Parte Geral
I
1º
Lingüística e Linguagem
Jurídica I
1º
Economia I 1º
Antropologia Geral e
Jurídica
1º
Metodologia da Pesquisa
Científica
1º
Teoria Geral do Estado e
Ciência Política
2º
Teoria Geral do Direito
Civil II
2º
Direito Penal: Parte Geral
II
2º
Lingüística e Linguagem
Jurídica II
2º
Economia II 2º
Historia do Direito 2º
Sociologia Geral 2º
Direito Constitucional I 3º
Teoria Geral do Processo 3º
Direito Penal – Parte
Geral III
3º
Direito Civil – Obrigações 3º
Psicologia Aplicada ao
Direito
3º
Filosofia Geral 3º
Sociologia Juridica 3º
Direito Constitucional II 4º
Direito Processual Civil I 4º
Direito Penal – Parte
Geral IV
4º
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Direito Civil - Contratos 4º
Filosofia do Direito 4º
a - Política de qualificação, carreira e remuneração
O projeto da Instituição já contempla um Corpo Docente com índices elevados, tanto
de titulação quanto de dedicação ao magistério superior. O plano é de implantação do regime
de tempo integral.
Aliado a esse propósito, pretende-se que a maioria dos docentes atuem nas disciplinas
com estreita vinculação às áreas de conhecimento de sua qualificação e experiência
profissional.
Independentemente do alto nível do perfil já identificado, em índices de titulação, a
Instituição de Ensino continuará cuidando para a melhoria qualitativa desse componente
escolar, procurando, sob todos os meios e aspectos, oferecer ao curso um quadro docente
cada vez mais qualificado, mais titulado, com mais tempo para dedicar-se às suas atividades
de ensino e com maiores recursos de sustentação técnica de sua atividade, em sala de aula e
nos vários aspectos que integram a atividade docente.
A preocupação com a qualificação pós-graduada stricto sensu permeará
particularmente o campo de formação básica e de formação geral do currículo pleno,
procurando-se oferecer aos futuros profissionais uma sólida formação científica nas atividades
que desenvolverão. Na área aplicada, será preocupação prioritária a contratação de
professores profissionais que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-
dia da atividade cujos fundamentos e aplicações ministra.
A Instituição procurará oferecer aos docentes o apoio necessário ao desenvolvimento
qualificado do ensino, em cada área específica, tanto no aspecto bibliográfico como nos de
informática e recursos outros que possam contribuir para facilitar o aprendizado.
O Corpo Docente pretendido e a titulação desejada estão especificados no Plano de
Carreira Docente. Nenhum docente pode ministrar mais de três disciplinas, mesmo que afins.
No Plano de Carreira Docente ficam demonstradas as intenções de qualificação e
remuneração da Instituição. Nele, a experiência profissional e docente, desde que mantenham
relações com a área do curso, serão valorizadas.
b) Plano de Carreira Docente
PLANO DE REMUNERAÇÃO
Os professores têm remuneração definida pela política salarial fixada pela
Mantenedora, com o objetivo de assegurar valorização permanente do profissional, de modo a
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estimular e incentivar a carreira docente. A remuneração tem por base unitária o valor da
hora/aula de trabalho prevista no planejamento econômico-financeiro do curso.
Para efeito de remuneração a professores do quadro de carreira, presume-se que, à
medida que o docente progride no escalonamento do quadro, eleva-se sua remuneração.
A hora/aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula efetivamente dada, seu
planejamento e preparação, avaliação dos alunos, o registro e o controle acadêmico, bem
como o comparecimento às reuniões ordinárias e extraordinárias dos órgãos colegiados.
O professor obriga-se a estar presente em congressos, seminários, simpósios,
palestras ou atividades didáticas semelhantes no período em que coincidir com seu horário de
aula quando destas atividades participem suas respectivas turmas, em substituição às aulas.
O professor obriga-se a estar presente em seu horário de aula durante todo o ano
letivo, independentemente do comparecimento dos alunos.
PLANO DE CARREIRA DOCENTE
Basicamente, a carreira do magistério da Faculdade é estruturada no seguinte
escalonamento:
I - Nível "G" - Docente apenas Graduado
II – Nível "E" - Docente Especialista
III – Nível "M" - Docente Mestre
IV – Nível "D" - Docente Doutor
V – Nível "L" - Livre-Docente
Para promoção ou ingresso nos diferentes níveis da carreira docente, são usados
ainda outros critérios, como o notório saber e a ocupação do cargo relacionado à área que se
candidata.
A Instituição pretende implantar o projeto de plano de carreira docente a seguir
descrito:
PLANO DE CARREIRA DOCENTE – PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO
A Diretoria da Sociedade Mantenedora Sales Burgos no uso de suas atribuições
estatutárias, resolve aprovar o seguinte Plano de Carreira Docente a ser implantado em suas
unidades de ensino superior:
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. O presente Plano disciplina a carreira docente de ensino superior na
Sociedade Mantenedora Sales Burgos, regula o provimento de suas funções e empregos,
estabelecem direitos e vantagens e define os respectivos deveres e responsabilidades.
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Art. 2º. O Plano de Carreira Docente tem como princípios básicos:
I – Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação;
II – Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério;
III - Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira,
com qualificação análoga;
IV - Progressão na carreira, mediante promoção.
CAPITULO II
DA CARREIRA DOCENTE
Seção I
Dos Níveis
Art. 3º. O Plano de Carreira Docente é estruturado em cinco níveis, dispostos
gradualmente de acordo com a titulação do docente.
Art. 4º. Os níveis constituem a linha de qualificação docente, assim constituída:
I - Nível "G" - Docente apenas Graduado
II - Nível "E" - Docente Especialista
III - Nível "M" – Docente Mestre
IV - Nível "D" – Docente Doutor
V - Nível "L" - Livre-Docente
Art. 5º. A mudança de nível, entendida como acesso, é automática e vigorará a partir
do primeiro dia do mês subseqüente ao da apresentação da titulação específica prevista no
art. 4º, desde que vinculada à área de atuação do professor.
Art. 6º. O Plano de Carreira é constituído de dez padrões, possibilitando ao docente
progressão horizontal, dentro do nível, obtida por intermédio de avaliações, cujos critérios
estão discriminados no art. 7º.
Art. 7º. Para cada padrão, é atribuído um total de quinhentos (500) pontos, assim
constituídos:
PADRÃO I - Até 500 pontos
PADRÃO II - De 501 a 1000 pontos
PADRÃO III - De 1001 a 1500 pontos
PADRÃO IV - De 1501 a 2000 pontos
PADRÃO V – De 2001 a 2500 pontos
PADRÃO VI - De 2501 a 3000 pontos
PADRÃO VII - De 3001 a 3500 pontos
PADRÃO VIII - De 3501 a 4000 pontos
PADRÃO IX - De 4001 a 4500 pontos
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PADRÃO X - Acima de 4500 pontos.
Art. 8º. A mudança de padrão acontece de forma automática, a contar do primeiro dia
do semestre seguinte àquele em que ocorrer a comprovação e a aferição da pontuação.
Art. 9º. Para a passagem ao padrão imediatamente superior, o docente deverá ter, no
mínimo, dois anos de efetivo exercício no padrão em que se encontra classificado.
Art. 10º. A computação de pontos para a mudança de padrão será conferida aos
docentes, tendo em vista:
a produção e publicação de artigos em revistas da entidade ou de suas mantidas e/ou
em revistas de projeção nacional ou internacional;
a publicação de livros, com o respectivo aval de qualidade dos órgãos competentes da
Instituição de Ensino a que se vincule;
o desenvolvimento, execução e participação efetiva em projeto de pesquisa financiado
pela própria entidade a que se vincula ou por instituições públicas ou privadas, organismos
nacionais e/ou internacionais;
palestras e conferências proferidas;
exercício de atividades administrativas relevantes na área educacional não
enquadradas como ensino, pesquisa ou extensão;
exercício técnico-profissional qualificado em sua área de magistério; e
distinção obtida em razão de relevância na atividade magisterial.
Parágrafo único - Os critérios para a atribuição dos pontos serão regulamentados
pelo Conselho Diretor da Entidade Mantenedora, ouvidos os colegiados competentes das
Instituições Mantidas.
Art. 11º. O enquadramento do docente no padrão é pessoal e de acordo com seus
méritos, permanecendo como direito próprio na promoção a nível superior da carreira.
Seção II
Do Ingresso na Carreira Docente
Art. 12º. O ingresso na carreira docente será feito por exame de títulos ou concurso
público, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Diretor, ouvidos os colegiados
competentes das Instituições Mantidas, respeitada a legislação pertinente, as normas do
Sistema de Ensino e o disciplinamento contido nesta Resolução.
Art. 13º. A admissão à carreira docente far-se-á no nível e padrão correspondente à
titulação, devidamente comprovada, observadas as disposições dos arts. 5º e 8º deste Plano.
Art. 14º. Os docentes em regime Horista pertencem a Quadro Temporário e terão
acesso ao Plano de Carreira Docente por meio de concurso público ou de enquadramento, à
vista de sua titulação, observado, em qualquer caso, o disposto nos arts. 12 e 13.
12
Seção III
Do Exercício Docente
Art. 15º. Exercício é o desempenho de cargo, função ou emprego, pelo docente, em
atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias
ao professor em unidades ou órgãos da entidade sob vínculo com a Entidade Mantenedora.
Art. 16º. As atividades dos docentes são regulamentadas nos Regimentos das
Instituições Mantidas em que estão lotados e ainda em provisionamentos expedidos pelos
colegiados competentes para as definições, respeitada, em qualquer caso, as condições de
formação e titularidade do professor.
Seção IV
Da Promoção e da Progressão na Carreira
Art. 17º. Promoção é o ato pelo qual o docente tem acesso a nível superior e
progressão é a evolução horizontal, dentro do mesmo nível, para padrão imediato,
observados os princípios estabelecidos neste Plano.
Art. 18º. As normas e diretrizes para a atribuição de pontos que permitam a
progressão na escala dos padrões serão estabelecidas na forma do parágrafo único do art.
10.
Seção V
Do Regime de Trabalho
Art. 19º. Os regimes de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pela
(NOME DA MANTENEDORA)são os seguintes:
HORISTA – número de horas-aula semanais acrescido de 20% para efeito de
desempenho de atividades extra-classe.
TEMPO PARCIAL 1 - 10 horas semanais de trabalho
TEMPO PARCIAL 2 - 20 horas semanais de trabalho
TEMPO PARCIAL 3 - 30 horas semanais de trabalho
TEMPO INTEGRAL - 40 horas semanais de trabalho.
Art. 20º. Cabe à Coordenação elaborar os planos de trabalho de seus docentes e a
distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino, pesquisa e extensão,
observado o disposto nos Regimentos das instituições de ensino respectivas.
Parágrafo único - O exercício de atividades administrativas executivas por docente
deve ser aprovado pelo colegiado próprio da Instituição de Ensino, ouvida a Coordenação.
Seção VI
Da Remuneração
13
Art. 21º. A remuneração mensal do docente tem como referencial o número de horas
semanais de trabalho, respeitada a legislação em vigor, as convenções coletivas de trabalho e
o disposto neste Plano de Carreira.
Art. 22º. A carga horária semanal do docente está diretamente relacionada com o seu
regime de trabalho.
Art. 23º. O salário mensal corresponde ao nível e padrão, sendo considerado para
cálculo o valor do salário-aula base e respectivos coeficientes multiplicadores, identificados no
art. 24.
Parágrafo único - O salário-aula base é o correspondente ao Nível "G", Padrão "I".
Art. 24º. Os níveis e padrões são representados pelos seguintes coeficientes:
PADRÃO
NÍVEL I II III IV V VI VII VIII IX X
G 1000 1030 1061 1093 1126 1159 1194 1230 1266 1305
E 1180 1215 1252 1290 1328 1368 1409 1451 1945 1539
M 1320 1360 1400 1442 1486 1530 1576 1624 1673 1723
D 1478 1523 1568 1615 1664 1714 1765 1818 1873 1929
L 1655 1705 1756 1808 1863 1919 1977 2035 2097 2160
Seção VII
Da Capacitação
Art. 25º. A capacitação docente compreende a realização de pós-graduação stricto
sensu e lato sensu, atividades de atualização e desenvolvimento e participação em eventos
de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da Instituição, em sistema
de rodízio, na forma de um Plano de Capacitação, que deve prever:
I – afastamento das atividades acadêmicas com a manutenção de todas as vantagens
e benefícios da carreira para professores que estejam cursando mestrado ou doutorado;
II – auxílio financeiro, na forma de bolsa e/ou custeio de despesas.
Art. 26º. O Plano de Capacitação Docente integra a política de treinamento e
desenvolvimento da Instituição e prevê os seguintes procedimentos:
I – encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de
docentes pela Instituição ao Conselho Departamental;
II – redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso, se
for o caso;
III– compromisso de permanência do docente no departamento após a conclusão do
curso por tempo igual ou superior ao do período de gozo dos benefícios previstos nos incisos
14
I e II do art. 25, sob pena de ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no período do
curso.
IV– obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador
ou coordenador do curso, durante todo o período de afastamento.
Art. 27º. O período de afastamento do docente para atividades de capacitação será
acertado na ocasião, considerando-se a carga horária do curso ou atividade a ser
desenvolvidos.
CAPITULO III
DOS DEVERES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES
Art. 28º. Os deveres, direitos e responsabilidades, e o regime disciplinar do pessoal
docente estão dispostos no Regimento da Instituição de Ensino respectiva, aprovado pelos
órgãos superiores competentes do Sistema de Ensino.
CAPITULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 29º. Os docentes, enquanto não integrantes da carreira, pertencem ao Quadro
Temporário, recebendo como horistas e classificando-se, para efeito do Plano, em:
I – Professor Graduado;
II – Professor Graduado com Especialização;
III - Professor Graduado com Experiência Profissional;
IV - Professor Substituto;
V – Professor Visitante;
VI - Professor Colaborador.
Art. 30º. A remuneração mensal dos docentes não integrantes da carreira tem como
referencial de cálculo o número de horas semanais contratadas, respeitado o regime de
trabalho e a legislação pertinente.
Parágrafo único - O salário mensal vincula-se à titulação do docente, observado o
disposto no parágrafo único do art. 23.
Art. 31º. Os docentes com titulação de Especialista, Mestre, Doutor ou Livre-Docente
fazem jus à remuneração estabelecida de acordo com o seu nível, previsto no art. 4º, e dentro
dos critérios fixados neste Plano.
Art. 32º. Os docentes não integrantes da carreira têm enquadramento automático no
nível correspondente à sua titulação, observadas as normas constantes deste Plano e
respeitadas as vantagens pessoais obtidas de acordo com a legislação atinente.
15
Art. 33º. Os docentes pertencentes ao Quadro de Carreira têm enquadramento nos
padrões correspondentes, de acordo com regulamentação específica e desde que o docente
se habilite por documentação própria à promoção, respeitada a legislação em vigor e as
normas contidas neste Plano.
Art. 34º. A tabela com os valores iniciais referentes aos níveis e padrões deste Plano
de Carreira Docente refere-se a valores atuais.
Art. 35º. A carga horária destinada especificamente a aulas não pode ser superior, em
nenhum caso, a 70% (setenta por cento) da obrigação global do horário de trabalho do
docente.
Art. 36º. Os docentes contratados como horistas obrigam-se a cumprir, no mínimo, e
observadas as necessidades metodológicas de sua disciplina, 30% (trinta por cento)
adicionais de sua carga horária para o atendimento das necessidades administrativas de sua
atividade e orientação e convivência com os alunos.
Art. 37º. Nenhum docente poderá responsabilizar-se por mais de 3 (três) disciplinas,
exigindo-se afinidade de áreas nas acumulações.
Art. 38º. Qualquer modificação neste Plano de Carreira Docente depende de
aprovação expressa do Conselho Diretor da Entidade Mantenedora, na forma de seus
estatutos.
Art. 39º. A presente resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições
em contrário.
4.1.4.2. Experiência Profissional no Magistério Superior e Experiência
Profissional não Acadêmica
Na área aplicada, é preocupação prioritária a contratação de professores profissionais,
que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-dia da atividade cujos
fundamentos e aplicações ministram. Sem comprometer a qualidade do ensino e, na medida
do possível, a instituição tem incentivado à obtenção da pós-graduação stricto sensu, como
adicional de suas habilidades no desenvolvimento do ensino, em suas áreas específicas de
aplicação.
4.1.5. Projeto Pedagógico - CURSO DE DIREITO
4.1.5.1. Concepção e Justificativa para o desenvolvimento do Projeto
16
A finalidade de um ato, de um projeto ou mesmo de um curso de Direito está intimamente
ligada ao seu motivo, às razões que o justificam, assim consideradas seus pressupostos
fáticos.
Daí porque se reputa indispensável à análise dos pressupostos fáticos do oferecimento
de um curso de Direito na cidade de Crateús-CE. Uma vez identificados esses pressupostos,
passa-se a investigar o seu vínculo de congruência com o conteúdo do projeto.
Se historicamente Crateús apresentava uma vocação para o setor de serviços, hoje
isto já é uma realidade no município. Os serviços assumem dentre outras atividades um papel
preponderante, uma vez que atendem a demanda não só de Crateús, mas também de um
conjunto de municípios vizinhos, como Ipaporanga, Independência, Novo Oriente, Tamboril,
Ararendá, Poranga, Nova Russas, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, congregando em termos
populacionais em 2007, o expressivo contingente de aproximadamente 270 mil habitantes.
As potencialidades do município para o setor terciário contrastam com uma realidade
não tão benéfica para setores mais tradicionais da economia. A agricultura de produtos como
feijão, milho e mandioca encontra dificuldades na escassez de recursos hídricos para o cultivo
irrigado. No que se refere aos rebanhos, há tendências de uma estabilização no que diz
respeito ao Censo Agropecuário, que conforme o IBGE apresentou os seguintes dados para o
município em 2006: 4 370 estabelecimentos agropecuários; 814 estabelecimentos com área
de pastagem natural; 521 estabelecimentos com área de matas e florestas; 12.649 pessoas
ocupadas com laço de parentesco com o produtor; 2 184 pessoas ocupadas sem laço de
parentesco com produtor; 46 118 cabeças de bovinos; 7 733 cabeças de caprinos; 53 301
cabeças de ovinos; 8 723 cabeças de suínos; 247 061 cabeças de aves; produção de 6 202
mil litros de leite de vaca; 3 mil litros de leite de cabra; 271 mil dúzias de ovos de galinha.
Quanto ao setor industrial, nos últimos cinco anos os números oficiais mostram uma
realidade animadora. Em Fevereiro/2000 de acordo com o SEBRAE, o município contava com
197 unidades industriais apresentando no período 1996/2000 um incremento de cerca de
136,1% unidades industriais que empregavam cerca de 1427 pessoas, sendo que 98,5% são
constituídas por micro e pequenas empresas. Verifica-se que existe uma pequena
participação da indústria de transformação ceramista, principalmente na confecção de telhas e
tijolos, tendo um peso importante na construção civil de Crateús. Um dos fatores
preponderantes para um melhor desempenho dessa atividade é a implantação de um mini-
distrito industrial localizado nas proximidades da BR-226, zona oeste do município.
A atividade turística do município ainda encontra-se numa fase primária, mas já
demonstra capacidade de expansão. Nesse sentido, os dois eventos de maior envergadura
econômica são o Carnaval e a FENAC - Feira de Negócios Agropecuários. A relação do
município com os demais na região é expressada, principalmente, na distribuição de bens de
consumo através dos 1125 estabelecimentos de comércio varejista diversificado e 19
atacadistas. Apenas o município de Nova Russas com 620 estabelecimentos comerciais
17
quebra a relação de dependência com Crateús, chegando a concorrer em alguns segmentos.
Assim, o turismo de eventos e o comércio representam uma expressiva fonte de geração de
renda para o município.
Crateús-CE e região possuem inúmeros órgãos formais de distribuição de Justiça.
Sendo assim, a implantação do curso de Direito da (NOME DA FACULDADE) - (INICIAIS) da
Mantenedora (NOME DA MANTENEDORA) propende para o fim de qualificar profissionais
para atuar nesses espaços, considerando a dinâmica e as carências da região, voltados não
só para as questões locais como também firmemente vocacionados para os temas nacionais
e internacionais.
Portanto, o seu pressuposto fático está vincado não somente na necessidade de mão-
de-obra preparada para prestar serviços para a região e para o país, como também na
inafastável missão de questionamento da realidade social local. Isso porque a litigiosidade
contida numa região com nossas características, principalmente no que tange à relação
capital x trabalho rural, precisam ser desveladas de forma inteligente e participativa.
O Curso de Direito da (NOME DA FACULDADE) tem sua concepção contextualizada
nas reflexões e deliberações ocorridas nas reuniões da Congregação e planejamento
pedagógico, resultando em um Curso de Direito estruturado para responder às necessidades
da sociedade contemporânea, em seus diferentes planos, a propiciar uma formação jurídica
generalista, multidimensional e a habilitar o estudante à compreensão exata da natureza, do
homem, da sociedade, do mundo e das implicações do fenômeno jurídico, na perspectiva
humanística e apropriado domínio teórico e prático dos conteúdos e instrumentos por meio
dos quais opera.
Este Projeto Pedagógico busca, sobretudo, habilitar profissionais comprometidos e
preparados para o desempenho das funções que podem ser ocupadas pelos bacharéis em
Direito, quer na esfera pública, quer na esfera privada, nas áreas pertinentes a
especificidades do Direito, em um mundo cujos processos de globalização passam a exigir
saberes não fragmentado, mas integrativos de vários outros saberes. Isso implica a presença,
no projeto didáticopedagógico, de atitudes e indicadores basilares:
(a) A vinculação à legislação pertinente ao ensino jurídico e ao ensino superior (Nova
LDB 9.394/96), Novas Diretrizes e Bases do Ensino de Ciências Jurídicas (Resolução MEC
09/2004), aos Padrões de Qualidade – MEC/SESU.
(b) A inserção no currículo de disciplinas básicas fundamentais, profissionalizantes e
formativas com caráter interdisciplinar;
c) A inserção de cursos optativos de curta duração, de caráter técnicojurídico,
organizados pelo Núcleo de Praticas Jurídicas - NPJ e articulados, de modo a atender as
significativas questões da contemporaneidade, tanto na área privada como na pública;
d) O levantamento de indicadores e subsídios da literatura da educação que não se
restrinjam somente à formação de um profissional com perfil determinado pelas leis do
18
mercado de trabalho, mas à formação do profissional cidadão, capaz de interagir com a
sociedade, de forma mais ampla e eficaz, em especial, atendo-se ao direito da criança e do
adolescente, bem como do idoso e de pessoas menos favorecidas;
(e) Qualificação adequada e comprovada competência por parte dos docentes
responsáveis;
(f) A participação de todos os docentes na reflexão, análise, diagnóstico e elaboração
do Projeto Pedagógico;
(g) O compromisso da coordenação do Curso de manter-se atenta às suas
competências, como garantidora da coerência, da lógica interna entre a proposta e o currículo
pleno.
Como o ensino jurídico transcende a matriz curricular, definem-se os fundamentos
vocacionais deste Curso, não apenas na dimensão de forma, mas, em especial, atendendo a
proposta educativa da (NOME DA MANTENEDORA), de promover a solidariedade e
profissionalização de cunho humanístico-social, através de atividades de ensino, pesquisa e
extensão; de atividades complementares e de estágio supervisionado; com as diversas
disciplinas do Curso permeadas de conteúdos sobre o direito da Criança e Adolescente; numa
visão reflexiva, proativa, dialética, a perpassar todo o currículo pleno.
Para tecer, portanto, os fundamentos vocacionais deste Curso, consideraram-se:
- O PDI da (NOME DA FACULDADE) bem como A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDBEN 9394/96;
- As Diretrizes Curriculares para o Curso de Direito estatuídas na Resolução/MEC de
nº. 09/2004;
- Demais legislação pertinente.
Levou-se em especial consideração o disposto no artigo 43 da LDB n. 9.394/96, ao
preceituar que “a educação superior terá de estimular a criação cultural e o desenvolvimento
do espírito científico e do pensamento reflexivo”, bem como “incentivar o trabalho de pesquisa
e investigação científica”; “prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade”; “promover a extensão.” Nesse sentido, o Curso propõe-
se a ser fiel ao que preceitua o pensamento dos fundadores da (NOME DA MANTENEDORA),
cujo cerne encontra-se na promoção social e profissional do jovem, reintegrando-o
efetivamente na sociedade como verdadeiro cidadão. Enfim, este currículo pleno pensa a
responsabilidade e compromisso com o presente e futuro da sociedade e dos alunos, os
saberes, o Curso de Direito, o ensinar e o aprender, a ética, a criação do novo, a definição de
rumos, as tendências da contemporaneidade.
Como fundamentos deste Curso de Direito emergem as dimensões basilares: político-
institucionais; epistemológicas; e técnico-pedagógicas.
Consideradas estas dimensões, infere-se que a estruturação curricular foi concebida
numa postura crítico-reflexiva, tendo como eixo de referência a sua função confessional e
19
comunitária, ressaltando que o mister do Curso de Direito não se restringe tão somente a
aspectos didático-pedagógicos.
Institucionalmente, procura sua identidade na articulação dos três eixos da educação
superior, ensino-extensão-pesquisa; envolve-se com a realidade social; e
epistemologicamente, questiona o sentido da ciência jurídica em suas relações com a filosofia
e as condições do conhecimento.
Fundamentos:
a) Político-institucionais:
Perquirir as necessidades e interesses sociais não somente de Crateús-CE, mas do
Brasil, da América do Sul e do mundo, numa atitude crítica perante a realidade e seus meios
de expressão e produção, conhecer o contexto que envolve o aluno de Direito, o professor, e
a instituição apresentam-se como uma premente necessidade, para que o ensino jurídico se
forje consciente dos desafios, problemas, transições, crises e identidades que o meio oferece.
A economia marcada pelo capitalismo neoliberal e mercado globalizado competitivo
tem interferido em decisões não só econômicas, mas também sociais, políticas, ecológicas,
éticas gerando desorganização social com urbanização descontrolada, aumento vertiginoso
de excluídos do sistema e dos bens necessários à sobrevivência, gerando facções sobrantes
(crianças, adolescentes e idosos) e ausência de projetos políticos eficazes.
O ideal político deste Curso de Direito, indubitavelmente, é tornar-se cada vez mais um
centro de ensino, extensão e pesquisa, integrado aos problemas sociais regionais, nacionais e
internacionais, propiciar análises comparativas, axiológicas e hermenêuticas, para a detecção
de anacronismos, ineficácias e transformações operadas no Direito, através dos tempos. Isso
tudo há de favorecer a visão política, a consciência da realidade social, a inserção no universo
da cultura, da liberdade, do pensamento crítico, da ética, da cidadania, de solidariedade, da
justiça, da fraternidade, visto como um todo dinâmico. Focar o Direito da Criança e do
Adolescente é um diferencial deste Curso de Direito.
O ideário político como fundamento da estruturação curricular está presente na função
cultural das disciplinas, tanto fundamentais como profissionalizantes, inseridas no currículo,
com trato interdisciplinar, multidisciplinar e até mesmo, pluridisciplinar, numa preocupação
mais acurada com a contemporaneidade e suas problematizações, em especial, relacionadas
à criança e ao adolescente, para que os alunos sejam instigados a contextualizar as situações
fáticas inseridas no universo jurídico regional, nacional e internacional.
Portanto, a formação acadêmica, como um todo, prevê a preparação integral do aluno
de direito no escalonamento de valores cívicos que deverão nortear sua vida, tudo isso aliado
a um ensino de excelência.
b) Epistemológicos:
O ensino de Direito busca capacitar seu alunado a ter atitudes e posturas científicas,
evitando-se o senso comum, as argumentações fundamentadas em opiniões individuais,
20
eivadas de subjetividades. Propõe-se o incentivo à investigação científica, com procedimentos
metodológicos para observação, análise e compreensão dos fatos, e com coerência entre os
princípios que orientem a teoria aliada à prática.
Como o próprio Direito está sempre a exigir uma postura científica, este projeto
educativo pensa a elaboração curricular e sua práxis pedagógica, numa visão epistemológica,
acompanhando a dinamicidade histórica da sociedade.
Refletida a concepção de currículo, com bases filosóficas, científicas, sociais, políticas,
institucionais, e pedagógicas, procura-se tanto nas disciplinas eleitas como no ementário uma
coerência, vincular a teoria à prática, o ensino à pesquisa, bem como estimular práticas de
estudo independente, visando a uma progressiva autonomia intelectual do aluno.
Busca-se também a interdisciplinaridade, a integração teoria/prática, o incentivo à
pesquisa orientada mediante a iniciação científica, trabalho orientado de conclusão de Curso,
e estratégias de ensino/aprendizagem que favoreçam o conhecimento em dimensão
dinâmica, permanente, em processo ativo de ação e reação aos problemas sociais
circundantes, e ainda, atendendo ao mercado de trabalho.
Deseja-se que a graduação em Direito não implique em final de processo de estudo,
mas que seja vista como um eixo propulsor a uma formação continuada, mediante cursos de
aprimoramento, de extensão, especializações, pós-graduações, participação em eventos
jurídicos e envolvimento em pesquisas científicas.
c) Técnico-pedagógicos:
Concernente à dimensão técnico-pedagógica, este Curso de Direito prevê variadas
estratégias de ensino correspondentes aos propósitos que busca atingir, visando tornar mais
produtiva a utilização das dependências físicas e recursos áudio-visuais e de informática para
o desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Alia-se a teoria à prática em todos os momentos, tais como: estágio curricular,
monitorias, atividades simuladas, cursos de aprimoramento, fórum de discussões, seminários,
tividades extensionistas, elaboração de monografia e defesa, vinculando ensino, pesquisa e
extensão.
Reconhece-se a complexidade do processo de ensino e construção do saber jurídico,
por inúmeras razões, dentre outras: heterogeneidade de alunos, ausência de tempo de estudo
aos alunos que cursam o noturno, razão pelas quais as quatro aulas diárias estão previstas de
segunda a sexta-feira, destinando-se o sábado, em especial, para estágio supervisionado,
monitorias, cursos de aprimoramento e complementação de estudo, uso da biblioteca.
O fato de ser o docente, em geral, um profissional operador do Direito, optou-se, na
grande maioria, por docentes especialistas e pós-graduados.
Reconhece-se a necessidade de conhecimentos didático-pedagógicos para ministrar
aulas e dinamizar a aprendizagem, sendo imprescindível a elaboração de plano de Curso, que
permite ao docente refletir sobre sua práxis e sobre a corrente pedagógica que o norteia.
21
Indubitavelmente, o ensino jurídico exige, em muitos momentos, exposição, transcendendo a
dimensão clássica para a dimensão expositiva dialogada e instigadora.
4.1.5.2. Viabilidade da Criação do Curso
É importante ressaltar que cresce, ano a ano, o número de alunos que concluem o ensino
médio na região de influencia imediata da (NOME DA FACULDADE). Neste ano de 2008,
conforme dados obtidos no CREDE 13, temos matriculado no 3º ano do Ensino Médio um
contingente de 3.665 alunos, o que faz aumentar a pressão da demanda pelos cursos superiores
oferecidos em cursos universitários de outras regiões.
O curso de Direito torna-se representativo para profissionalizar a mão-de-obra onde
haja necessidade de um Advogado em todos os municípios vizinhos, além de atrair os jovens
egressos do ensino médio. Representaria algo mais do que uma nova opção em curso
superior. Seria o início da resolução de inúmeros problemas sociais relacionados não apenas
na cidade de Crateús, mas em toda a região de influência da cidade.
4.1.5.3. Características Gerais do Curso
4.1.5.3.1. Designação
O curso a ser implantado é o de Direito.
4.1.5.3.2. Objetivos do Curso
- OBJETIVO GERAL.
Com fulcro na Resolução CES 09/2004, este “curso de graduação em Direito
deverá assegurar, no perfil do graduando, sólida formação geral, humanística e axiológica,
capacidade de análise, domínio de conceitos e da terminologia jurídica, adequada
argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais, aliada a uma
postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a
aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da
prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania”.
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
Os objetivos específicos deste Curso de ensino jurídico são:
- Viabilizar a implementação da Resolução CES 09/2004, da LDBEN 9394/96, e
demais legislação pertinente, em sintonia com a identidade e missão da (NOME DA
FACULDADE) – (INICIAIS).
-Propiciar bacharéis aptos ao desempenho das funções e cargos nas áreas pertinentes
a especificidades do Direito, tanto na esfera pública como privada, atendo-se ao contexto
sócio-político-econômico atual, às necessidades regionais e locais, e também às exigências
da globalização.
22
-Viabilizar capacitação crítica para questionar as instituições jurídicopolíticas vigentes e
propor alternativas.
-Desencadear um processo em que educador e educando interajam na construção do
conhecimento das ciências jurídicas, com assessoria contínua do DPJ (Departamento de
Praticas Jurídicas).
-Comprometimento ético-social para atendimento à comunidade menos favorecida, em
sintonia a uma nova ordem social democrática, solidária, comunitária, justa e participativa,
tendo como foco, em especial, tutelar direitos da criança, do adolescente, dos idosos e menos
favorecidos.
-Propiciar trabalho integrado com participação ativa, crítica e criativa de todos os
envolvidos no ensino jurídico, em diálogo permanente com os órgãos da classe, órgãos
públicos, e intercâmbio com instituições congêneres.
-Motivar e desenvolver o espírito e a habilidade de pesquisa, bem como a formação
permanente.
-Articular ensino, pesquisa e extensão, resguardando a identidade confessional-
axiológica na práxis didático-pedagógica.
-Investir permanentemente em recursos, espaços, equipamentos e biblioteca.
-Atualizar e debater temas jurídicos mediante semana de estudos jurídicos, semanas
culturais integradas, participação em congressos, seminários e similares, bem como através
de revista jurídica institucional e Cadernos Jurídicos do Curso.
-Incentivar a produção científica dos docentes bem como a sua contínua capacitação.
-Avaliar-se e reavaliar-se, periodicamente.
-Estabelecer linhas de ação conjuntas favorecendo maior integração entre os membros
do corpo docente das outras IES.
-Criar espaços para a participação dos discentes nas discussões pedagógicas e nas
redefinições de projetos.
PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.
O perfil desejado dos egressos do Curso de Direito foi concebido a partir dos objetivos
da (NOME DA FACULDADE), do PDI e, obviamente, do próprio Curso, tendo em vista as
peculiaridades da contemporaneidade, o mercado de trabalho, às mudanças sócio-
econômicas e tecnológicas e a nova legislação que disciplina a formação do bacharel em
Direito.
Esses postulados conduziram a equipe produtora deste Curso de Direito a pensar na
formação de homens públicos, de cidadãos, de profissionais conscientes de seus deveres e
direitos, com amplos e sólidos conhecimentos teórico-práticos, técnico-jurídicos e sócio-
políticos, capazes de serem solidários, de dialogarem com profissionais de outras áreas do
conhecimento.
23
O profissional egresso do Curso proposto deverá apresentar, necessariamente, uma
capacidade crítica, em incessante preocupação de superar paradigmas estagnados e
anacrônicos, construída com uma sólida visão interdisciplinar, integrando as disciplinas
jurídicas com conhecimentos de ciência política, psicologia, economia, ética, filosofia e
sociologia.
A formação extrapolará os meios acadêmicos, para ir ao encontro dos vários
segmentos e organizações sociais, em constante exercício de interação da Instituição com a
comunidade em que se insere.
4.1.5.3.3. Estrutura Curricular
FORMAS DE REALIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE
O mais relevante na interdisciplinaridade é a abordagem de um tema, de um
conceito, de uma norma sob vários olhares, várias análises, embasadas cientificamente. Isso
propicia uma amplitude de visualização, sem estreitos limites de interpretação, estabelecendo-
se a ponte necessária entre a disciplina em estudo e outras necessariamente envolvidas na
análise integral da questão.
A interdisciplinaridade quebra a fragmentação da análise que se abre a
contribuições advindas de outras áreas do saber, permitindo discussões e reflexões mais
produtivas.
Portanto, não basta apenas introduzir novas disciplinas reflexivas nos currículos,
mister se faz integrá-las às disciplinas técnicas ou dogmáticas, de tal forma que a análise e
compreensão das normas e dos conceitos técnicos fundamentais sejam envolvidas pelo seu
referencial epistemológico, doutrinal, histórico, constitucional, sociológico, político,
antropológico e econômico e muitos outros.
O Curso de Direito/(INICIAIS) visa capacitar o futuro jurista a ver o ordenamento
jurídico internamente, ou seja, “por dentro”, para que possa manuseá-lo adequadamente, mas
também se propõe a formá-lo para que seja capaz de olhá-lo e analisá-lo “por cima”,
integralmente, sob vários prismas.
Tal diversidade de análises leva a concordâncias ou discordâncias, privilegiando
o raciocínio hermenêutico, viabilizando a criticidade, a criatividade e a necessária autonomia
argumentativa que traz consigo a capacidade de interpretação subsidiada por vários ramos do
direito e do saber, permitindo a coerente adaptação às novas necessidades sociais e
subsunção dos fatos às normas.
24
No Curso de Direito/(INICIAIS) a promoção da visão sistêmica e da
interdisciplinaridade ressalta de fundamental relevância para a formação integral dos
profissionais do direito.
É meta realizar a interdisciplinaridade, uma vez que O Curso entende que
quebrar o conhecimento compartimentalizado gera um exercício constante de raciocínio
jurídico que transcende os muros do campus acadêmico, pois o mundo é um conjunto de
fenômenos complexos, e, embora as disciplinas do Curso de direito sejam ministradas
separadamente, devem interagir para a compreensão global do direito e dialogar com outros
ramos do saber, com outras ciências para compor o todo.
Quando os alunos participarem das atividades extensionistas (atividades com a
comunidade, e outras.), durante todo o dia exercitam, assessorados pelos professores, a
interdisciplinaridade tanto no direito, como em interação com os demais Órgãos Públicos e
Privados que serão parceiros (CAGECE, COELCE, Promotoria Publica, CDL, etc.) nestas
atividades.
Em Semanas de Estudos Jurídicos, haverá palestras de profissionais de outras
áreas e, também, em aulas regulares, haverá professores convidados.
MATRIZ CURRICULAR – CARGAS HORÁRIAS DAS ATIVIDADES DIDÁTICAS
E DA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO.
O Curso de Direito está estruturado em regime seriado semestral,
composto por 10 (dez) semestres, distribuídos em cinco anos, podendo ser
integralizado em até oito anos. Para elaborar a Organização Curricular, tomou-se como
base a Artigo 5º. da Resolução CES 09/2004, como se segue:
“Art. 5º O Curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu Projeto
Pedagógico e em sua Organização Curricular, conteúdos e atividades que atendam aos
seguintes eixos interligados de formação:
“I - Eixo de Formação Fundamental, tem por objetivo integrar o estudante no
campo, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo
dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia,
Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia.
“II - Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque dogmático, o
conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos ramos do
Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo
a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas,
políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se
necessariamente, dentre outros condizentes com o projeto pedagógico, conteúdos
25
essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário,
Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional
e Direito Processual; e
“III - Eixo de Formação Prática objetiva a integração entre a prática e os
conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais Eixos, especialmente nas atividades
relacionadas com o Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades
Complementares.”
Tendo por base as exigências legais e uma proposta de currículo pleno que
integra disciplinas dos três eixos: de Formação Fundamental, de Formação Profissional e de
Formação Prática, o presente Projeto Pedagógico inclui, em sua matriz curricular,
Antropologia Geral e Jurídica e a disciplina Direito da Criança e do Adolescente, configurada
como diferenciador do profissional a se graduar, não só pelo estudo específico deste
componente curricular, como também pelo contato com as obras sociais desenvolvidas nos
municípios de Crateús e outros dentro da área de abrangência da (INICIAIS) e demais
vinculadas à problemática do menor e à promoção dos seus direitos.
O Projeto Pedagógico, na estruturação de sua matriz curricular, busca ser
adequado ao desenvolvimento das habilidades e ao perfil profissional desejados, dedicando
carga horária pertinente às disciplinas fundamentais e profissionalizantes, definindo
cuidadosamente as ementas de todas as disciplinas e estruturando adequadamente as
Atividades Complementares, a Monografia Final e o Estágio Supervisionado.
A elaboração da matriz curricular procura manter equilíbrio e integração entre as
várias disciplinas e atividades, evitando a sobreposição de conteúdos.
Na elaboração do ementário procura-se tecer a visão conceitual da disciplina que
deve ser o parâmetro para o elenco dos conteúdos programáticos, objetivos a serem
atingidos, que ensejam os procedimentos metodológicos, critérios avaliativos e bibliografia
básica adequada, complementada por outros títulos.
Diante das reflexões conjuntas nas diversas reuniões da Congregação e
planejamento pedagógico, com a colaboração de todos os atores envolvidos no processo, na
medida em que se discutem os objetivos pretendidos, o perfil do aluno que se quer formar, os
conhecimento essenciais do Curso e seus conteúdos pedagógicos, as alterações no universo
jurídico-social, reestruturou-se a matriz curricular, em regime seriado semestral, para viabilizar
a organização dos conhecimentos de forma contextualizada.
A flexibilidade curricular do Curso está centrada nas atividades optativas
oferecidas, em especial, os cursos e eventos que serão ofertados aos sábados, parcerias e
acordos de cooperação mútua, e também pelo rol de atividades complementares.
Essa opção de utilização dos sábados para cursos extra, organizados pelo
Núcleo de Pratica Jurídica - NPJ permitiu que fossem apresentados outros ramos do Direito,
26
com conteúdos programáticos interdisciplinares, que atendem ao perfil e às habilidades
pretendidos, deixando-se a abertura para o estudo de outros conteúdos em espaço próprio,
de grande flexibilidade e passível de atualização permanente, sem que se tenha de alterar a
matriz curricular, na sua parte fixa.
Propõe-se uma matriz curricular que privilegie uma lógica interna, articulando-se
de forma coerente a proposta pedagógica, o perfil desejado, o rol de disciplinas e o ementário.
Em síntese, a nova estrutura do Curso apresenta-se da seguinte forma:
- O Currículo pleno, em regime semestralizado contempla carga total de 4.000 horas,
incluindo 3.600 horas de disciplinas obrigatórias constantes da Matriz curricular, 288 horas de
Estágio Supervisionado, 100 horas de Atividades Complementares e 12 horas de Orientação
de Trabalho de Conclusão de Curso.
- Carga horária anual acadêmica de 720 horas, distribuídas em 36 semanas e, no
mínimo em 200 dias de trabalho acadêmico efetivo.
- Semana de 6 dias letivos, com 4 aulas diárias de 50 minutos de segunda a sexta-
feira.
- Utilização dos sábados, para cursos de aprimoramento, estágio supervisionado,
monitorias, estudos, revisões e demais atividades acadêmicas previstas no Projeto do Núcleo
de Prática Jurídica.
4.1.5.3.4. MATRIZ CURRICULAR SEMESTRALIZADA
DISCIPLINAS/ PERÍODO 1º SEMESTRE
Carga
horária Semanal
Carga
horária Semestral
Teoria Geral do Direito 4 72
Teoria Geral do Direito Civil I 4 72
Direito Penal: Parte Geral I 2 36
Lingüística e Linguagem Jurídica I 2 36
Economia I 2 36
Antropologia Geral e Jurídica 4 72
Metodologia da Pesquisa Científica 2 36
Atividades Complementares - -
Total 20 360
DISCIPLINAS/ PERÍODO 2º SEMESTRE
27
Carga
horária Semanal
Carga
horária Semestral
Teoria Geral do Estado e Ciência
Política
4 72
Teoria Geral do Direito Civil II 4 72
Direito Penal: Parte Geral II 4 72
Lingüística e Linguagem Jurídica II 2 36
Economia II 2 36
Historia do Direito 2 36
Sociologia Geral 2 36
Atividades Complementares - -
Total 20 360
DISCIPLINAS/ PERÍODO 3º SEMESTRE
Carga
horária Semanal
Carga
horária Semestral
Direito Constitucional I 4 72
Teoria Geral do Processo 2 36
Direito Penal – Parte Geral III 4 72
Direito Civil – Obrigações 4 72
Psicologia Aplicada ao Direito 2 36
Filosofia Geral 2 36
Sociologia Juridica 2 36
Atividades Complementares - -
Total 20 360
DISCIPLINAS/ PERÍODO 4º SEMESTRE
Carga
horária Semanal
Carga
horária Semestral
Direito Constitucional II 4 72
Direito Processual Civil I 4 72
Direito Penal – Parte Geral IV 4 72
Direito Civil - Contratos 6 108
Filosofia do Direito 2 36
28
Atividades Complementares - -
Total 20 360
DISCIPLINAS/ PERÍODO 5º SEMESTRE
Carga
horária Semanal
Carga
horária Semestral
Direito Constitucional III 4 72
Direito Processual Civil II 4 72
Direito Penal – Parte Especial I 4 72
Direito Civil: Direitos Reais 4 72
Direito do Trabalho I 4 72
Atividades Complementares - -
Total 20 360
DISCIPLINAS/ PERÍODO 6º SEMESTRE
Carga
horária Semanal
Carga
horária Semestral
Direito Internacional 4 72
Direito Processual Civil III 4 72
Direito Penal; Parte Especial II 4 72
Direito Civil: Responsabilidade Civil 2 36
Direito do Trabalho II 4 72
Direito da Criança e do Adolescente 2 36
Atividades Complementares - -
Total 20 360
DISCIPLINAS/ PERÍODO 7º SEMESTRE
Carga horária
Semanal
Carga
horária Semestral
Direito Administrativo I 4 72
Direito Processual Civil IV 4 72
29
Direito Empresarial I 2 36
Direito Processual Penal I 4 72
Direito Processual do Trabalho I 2 36
Direito de Família 4 72
Estágio Supervisionado I 4 72
Atividades Complementares - -
Total 24 432
DISCIPLINAS/ PERÍODO 8º SEMESTRE
Carga horária
Semanal
Carga
horária Semestral
Direito Administrativo II 4 72
Direito Processual Civil V 2 36
Direito Empresarial II 4 72
Direito Processual Penal II 4 72
Direito Processual do Trabalho II 2 36
Direito das Sucessões 4 72
Estágio Supervisionado II 4 72
Atividades Complementares - -
Total 24 432
DISCIPLINAS/ PERÍODO 9º SEMESTRE
Carga
horária Semanal
Carga
horária
Semestral
Direito Tributário I 4 72
Direito Previdenciário 2 36
Direito Empresarial III 4 72
Direito Processual Penal III 4 72
Processo Cautelar 2 36
Ética Geral 2 36
Temas Emergentes 2 36
30
Estágio Supervisionado III 4 72
Atividades Complementares - -
Total 24 432
DISCIPLINAS/ PERÍODO 10º SEMESTRE
Carga
horária Semanal
Carga
horária
Semestral
Direito Tributário II 4 72
Direitos Difusos e Coletivos 2 36
Direito Ambiental 4 72
Direito Processual Penal IV 2 36
Procedimentos Especiais 2 36
Ética das Profissões Jurídicas 2 36
Medicina Legal 4 72
Estágio Supervisionado IV 4 72
Atividades Complementares - -
Total 24 432
RESUMO: CURRÍCULO PLENO
Disciplinas obrigatórias da Matriz curricular 3.600 horas
Estágio Supervisionado Obrigatório 288 horas
Atividades Complementares obrigatórias 100 horas
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso 12 horas
TOTAL 4000 horas
4.1.5.3.5. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAS DISCIPLINAS.
As disciplinas da matriz curricular são compostas com as seguintes ementas,
conteúdos programáticos e bibliografia básica:
PRIMEIRO SEMESTRE
31
TEORIA GERAL DO DIREITO, 72 horas.
Ementário: Estudo de propedêutica jurídica, incluindo a noção de conhecimento e seus
níveis, uma abordagem inicial de noções básicas de Epistemologia e Ontologia Jurídicas e
uma discussão básica de Axiologia Jurídica. Reflexão sobre a natureza objetiva do direito e
discussão sobre o relacionamento do conhecimento do direito com outras disciplinas e
ciências da sociedade e do homem.
Conteúdo Programático mínimo:
A Teoria Geral do Direito no Curso de Direito. Noção de Conhecimento Humano.
Espécies de conhecimento. O conhecimento científico. Classificação das Ciências.
Métodos da Jurisprudência ou Estudo do Direito. Divisões da Jurisprudência. Direito
Público e Direito Privado. Ramos recentes do Direito. Introdução à teoria da justiça.
Bibliografia Básica:
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito, 17ª edição,
São Paulo: Saraiva, 2005.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 2ª ed., São Paulo, 1987, Martins Fontes
RADBRUCH, Gustav. Introdução à Ciência do Direito. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27ª ed., São Paulo: Saraiva, 2004
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I, 72 horas
Ementário: Aprender as classificações e conceitos do instituto jurídico da teoria geral
do direito privado, com análise de casos concretos, a fim de demonstrar o direito na teoria e
na prática.
Conteúdo programático mínimo:
Teoria Geral de Direito Privado. Introdução ao Direito Civil. Conceito e divisão do
Direito. Lei de Introdução ao Código Civil. Das Pessoas: Da personalidade e da Capacidade,
dos direitos da personalidade, da ausência, das pessoas jurídicas e do domicílio. Dos Bens.
Bibliografia básica:
DINIZ. Maria Helena. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral do Direito Civil. Vol. 1.
São Paulo: Saraiva, 2005.
MONTEIRO. Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Vol. 1. São Paulo:
Saraiva, 2005.
PAMPLONA FILHO. Rodolfo. STOLZE GAGLIANO. Pablo. Novo Curso de Direito
Civil. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.
RODRIGUES. Silvio. Direito Civil. Parte Geral. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.
DIREITO PENAL: PARTE GERAL I, 36 horas
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Ementário: Estudo dos limites da atuação do direito penal, partindo-se de uma
perspectiva histórica para dar as noções fundamentais e essenciais para o início do estudo
dessa matéria.
Conteúdo programático mínimo:
1. Notas sobre a história do direito penal: Fases; escolas penais; direito penal no
Brasil.
2. Lei penal: classificação; espécies.
3. Normas penais: princípios; princípio da legalidade; a lei penal no tempo e no
espaço; a lei penal em relação às pessoas.
Bibliografia básica:
DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,
2005.
TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São
Paulo. Atlas. 2006.
LINGUISTICA E LINGUAGEM JURIDICA I, 36 horas
Ementário: Estudo da organização estrutural do discurso jurídico argumentativo bem
como dos recursos lógicos e retóricos utilizados na sua produção, nas dimensões sintático –
semântica.
Conteúdo programático mínimo:
Distinção entre linguagem, língua e discurso. A semiótica jurídica. Polissemia: as
dimensões do sentido – paráfrases. Argumentação: formas e técnicas de argumentação nas
práticas jurídicas. Argumentação e persuasão no campo da interpretação das leis. O sentido
do discurso jurídico. A unidade, a coerência, a consistência dos argumentos, o nexo causal, a
correção gramatical e paragrafação. Estilística Jurídica. Figuras e Vícios de linguagem.
Argumentos que fundam a realidade / lugares comuns. Argumentos: a contrario sensu,
analógico e de autoridade. Expressões latinas utilizadas na linguagem jurídicoforense.
Técnicas de expressão oral e retórica.
Bibliografia básica:
HENRIQUES, Antônio. Prática da Linguagem Jurídica.2ª. Ed. São Paulo: Atlas,
1999.
TORRANO, Luiz Antônio Alves. A Língua Portuguesa em seu uso forense. 2. ed
revista e ampliada: Campinas,SP: Edicamp, 2002.
VIEIRA, João Alfredo Medeiros. Português Prático e Forense. Ledix, 1991.
XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. 13ª. Ed. Rio de Janeiro:FORENSE.
1994
33
ECONOMIA: MACROECONOMIA, 36 horas
Ementário: A disciplina oferece ao estudante de Direito um instrumental básico de
entendimento dos fenômenos macroeconômicos que atingem a todos no dia-a-dia e que
influenciam as relações entre direito e economia.
Conteúdo programático mínimo:
Conceitos básicos relativos à economia e à natureza do econômico; as grandes
divisões da ciência econômica; introdução à macroeconomia (o Produto e a Renda Nacional,
a economia monetária); noções de economia internacional.
Bibliografia básica:
FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. 4ª edição. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 2001.
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4ª edição
revista e atualizada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.
PINHEIRO, Armando Castelar e SADDI, Jairo. Direito, Economia e Mercados. Rio de
Janeiro: Campus, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio S. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
Economia. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2004.
ANTROLOPOLOGIA GERAL E JURIDICA, 72 horas
Ementário: Fundamentos da Antropologia Geral. O que é antropologia: o exótico e o
familiar. Diversidade cultural e formas de pensar. O que é antropologia e qual a sua aplicação
para o Direito. As sociedades. O homem em sociedade. Família e costumes: as
transformações. A religião e sua influência. As crenças . Questões de gênero. A figura das
crianças, dos adolescentes, o papel da mulher e do homem no contexto familiar e social.
Limitações do Direito na resolução dos conflitos morais. Antropologia da violência.
Globalização cultural e democracia: como tratar as pessoas iguais se são diferentes.
Conteúdo programático mínimo:
1. Oportunizar a discussão introdutória da problemática antropológica num sentido
amplo e em seus aspectos interdisciplinares.
2. Oferecer as ferramentas básicas de análise antropológica que servirão como
subsídios pedagógicos para a formação, nos(as) alunos(as), de uma subjetividade complexa
que combine empreendimento, responsabilidade e análise crítica frente aos dilemas
multidimensionais da globalização.
3. Fornecer uma visão global do conhecimento antropológico e induzir o(a) aluno(a) a
uma leitura dos conceitos fundamentais do Direito.
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4. Discutir problemas antrolológicos tradicionais relevantes no intento de permear as
mudanças econômicas, sociais, políticas, tecnológicas, psicológicas e culturais geradas pelos
enfrentamentos morais.
Bibliografia básica:
COULANGES, FUSTEL de. A Cidade Antiga –Estudo sobre o culto, o Direito e as
instituições da Grécia e de Roma. S Paulo , EDIPRO
GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DA MATTA, R . “Carnavais, malandros e heróis – para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
MELO, L. G. “Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas”. 7 ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA, 36 horas
Ementário: Visa provocar a aquisição do conhecimento, percebendo sua importância
e saberá redigir textos críticos e contextualizados. Visa, ainda, partilhar conhecimento das
várias etapas de apresentação de um trabalho científico escrito, como uma
monografia; ou oral, como um seminário.
Conteúdo programático mínimo:
Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa: conceito, classificação,
métodos. As etapas da pesquisa:formulação de um problema de pesquisa, levantamento de
dados, fontes bibliográficas, registro de informações. Especificidade da pesquisa em ciências
sociais. Pesquisa jurídica: conceito, classificação, métodos. Espécies de trabalhos científicos:
resenhas bibliográficas, artigos científicos, relatórios, “papers”, seminários, comunicações
científicas, monografias. Tipos de monografia e suas peculiaridades. Elaboração de um
projeto de pesquisa: estrutura e conteúdo.
Bibliografia básica:
MEZZAROBA, Orides e MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de Metodologia da
Pesquisa no Direito. São Paulo: Saraiva, 2004.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos dos cursos de graduação e
pós-graduação. Lorena: Stiliano, 1998.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Cortez, 1993.
SEGUNDO SEMESTRE
TEORIA GERAL DO ESTADO E CIÊNCIA POLÍTICA, 72 horas
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Ementário: O corpo discente deverá ficar em condições de demonstrar que assimilou
o instrumental necessário para a compreensão da organização e funcionamento do
Estadobem como a participação consciente na vida política nacional, identificando também a
influência da política na atividade do futuro profissional do direito.
Conteúdo programático mínimo:
Especificidade da Política: conceitos fundamentais; evolução histórica; principais
correntes do pensamento político contemporâneo. Introdução ao Estudo da Teoria Geral do
Estado. A sociedade e seus elementos característicos. O Estado e seus elementos
constitutivos. Estado e Direito: limites à ação do Estado e formas de mudanças do Estado. O
Estado e o Poder: poder político e poder jurídico. O Estado e o Governo: Formas de governo:
Democracia direta, Semidireta e Representativa; representação política, representação
profissional, corporativa e Institucional; o sufrágio, sistemas eleitorais; regime político;
parlamentarismo, presidencialismo. Formas de Estado: o Estado Federal, a Confederação.
Problemas do Estado Contemporâneo.
Bibliografia básica:
ACQUAVIVA, Marcus. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Global Universitária, 2000.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo:
Saraiva, 2003.
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2000.
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II, 72 horas
Ementário: Dar continuidade ao estudo da teoria geral do Direito Civil, com análise de
casos concretos, a fim de demonstrar o direito na teoria e na prática.
Conteúdo programático mínimo:
Dos Fatos Jurídicos: do negócio jurídico, da representação, da condição, do termo e
do encargo, dos defeitos do negócio jurídico, da invalidade do negócio jurídico. Dos Atos
Jurídicos Lícitos. Da Prescrição e Decadência. Da Prova.
Bibliografia básica:
DINIZ. Maria Helena. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral do Direito Civil, Vol. 1.
São Paulo: Saraiva, 2005.
MONTEIRO. Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Vol. 1. São Paulo:
Saraiva, 2005.
PAMPLONA FILHO. Rodolfo. STOLZE GAGLIANO. Pablo. Novo Curso de Direito
Civil. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.
RODRIGUES. Silvio. Direito Civil. Parte Geral. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.
DIREITO PENAL: PARTE GERAL II, 72 horas
36
Ementário: Estudo partindo dos conceitos históricos básicos para chegar ao conceito
de crime como entidade jurídica no Estado Democrático de Direito.
Conteúdo programático mínimo:
1. Fato típico: conceitos de crime; o tipo penal; tipos dolosos e tipos culposos;
preterintencionalidade; o resultado; relação de causalidade; tipicidade; sujeitos do crime.
2. Crime consumado e tentado; desistência voluntária, arrependimento eficaz e
arrependimento posterior; crime impossível e crime putativo.
Bibliografia básica: DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro.
Saraiva, 2006.
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,
2005.
TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São
Paulo. Atlas. 2006.
LINGUISTICA E LINGUAGEM JURIDICA II, 36 horas.
Ementário: Estudo da interpretação de textos normativos, jurisprudências,
interpretação de signos como elementos simbólicos do direito, envolvendo métodos
hermenêuticos, de tal forma que a metódica estruturante do direito conecte todas as
dimensões, de forma juridicamente regular ao processo decisório, evitando-se formas
arbitrárias ou puramente pragmáticas dos decisionistas e/ou legisladores.
Conteúdo programático mínimo:
Hermenêutica jurídica e ciência dogmática do Direito. Função racionalizadora e função
social da hermenêutica jurídica. Interpretação jurídica: o desafio kelseniano e o poder de
violência simbólica. Jurisprudência: Métodos hermenêutico-jurídicos e tipos de interpretação.
Integração do Direito: modos e limites. O papel da dialética, lógica jurídica, retórica e da
ideologia na aplicação do Direito. As estruturas lógicas como sustentação ao Direito Positivo.
Bibliografia básica:
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito. 19ª edição, Rio de
Janeiro: Forense, 2001.
FERRAZ JÚNIOR, Tércio. Direito, retórica e comunicação. 2ª ed., São Paulo:
Saraiva, 1997.
ADEODATO, João Maurício. Ética e Retórica – para uma teoria da Dogmática
Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2002.
DINIZ, Maria Helena. As lacunas do Direito. 3ª edição, São Paulo: Saraiva, 1995.
ECONOMIA II, 36 horas.
37
Ementário: A disciplina oferece ao estudante de Direito um instrumental básico de
entendimento dos fenômenos microeconômicos que atingem a todos no dia-a-dia e que
influenciam as relações entre direito e economia.
Conteúdo programático mínimo:
Introdução à microeconomia (a procura, a oferta e os regimes de mercado); as falhas
do mercado; a política econômica e sua influência sobre a microeconomia.
Bibliografia básica:
FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. 4ª edição. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 2001.
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4ª edição
revista e atualizada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.
PINHEIRO, Armando Castelar e SADDI, Jairo. Direito, Economia e Mercados. Rio de
Janeiro: Campus, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio S. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
Economia. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2004.
HISTÓRIA DO DIREITO, 36 horas
Ementário: Estudo das principais etapas do desenvolvimento histórico do Direito nas
principais civilizações cujas instituições jurídicas chegaram aos nossos dias.
Conteúdo programático mínimo:
Natureza e métodos do conhecimento histórico. Métodos nomotético e idiográfico de
pesquisa histórica. Teorias da história. O Direito Romano. Periodização da História Política de
Roma: Realeza, República e Império. Periodização da História Jurídica de Roma: o período
arcaico, o período clássico e o período pós-clássico. O papel da Lei das XII Tábuas e das
ações da lei no período arcaico. O papel dos jurisconsultos e do processo formular no período
clássico. A cognitio extra ordinem e o Corpus Juris Civilis. O direito romano-germânico na
Idade Média. O Direito Inglês. A Inglaterra sob o poder romano. Período entre a queda de
Roma e as invasões normandas. Centralização do poder e organização do direito comum e
das cortes reais no período normando. A jurisdição de eqüidade. Conflitos entre o poder real e
o Parlamento na Inglaterra Medieval e Moderna. A Carta Magna, a Petição de Direitos e a
Declaração de Direitos. Origem do
Parlamento e do parlamentarismo no Direito Inglês. Outros institutos do direito inglês.
O Direito Oriental. Fontes sapienciais do Direito Oriental. O Direito Hindu. O Direito Chinês. O
Direito Monoteísta. Direito Hebreu, Direito Muçulmano e Direito Canônico. O Direito Socialista.
Origens do movimento socialista. As Revoluções Russas, a Revolução Chinesa e os Estados
Socialistas do século XX. O Direito Soviético. O Direito Socialista após a queda do Muro de
Berlim.
38
Bibliografia básica:
JUSTINIANUS, F. P. Sabbatius. Institutas do Imperador Justiniano. São Paulo: RT.
LOPES, José Reinaldo de Lima. O direito na história – lições introdutórias. 2ª ed.,
São Paulo; Max Limonad, 2002.
ALTAVILA, Jaime. História do direito dos povos.
KLABIN, Aracy Augusta Leme. História Geral do Direito. São Paulo: RT, 2004.
SEGURADO, Milton Duarte. Pequena História do Direito Brasileiro. 2ª ed.,
Campinas: Misuno,2000.
SOCIOLOGIA GERAL, 36 horas
Ementário: Estudo cientificamente da organização e do funcionamento das
sociedades humanas e das leis fundamentais que regem as relações e as instituições
sociais.bem como análise de determinados comportamentos sociais.
Conteúdo programático mínimo:
Conceito: Sociologia e as Ciências Humanas. A Sociologia como Produto Histórico.
Status, papel social, etnia, cultura, usos, costumes. Tipos de sociedade. Os clássicos da
Sociologia: Augusto Comte e o positivismo. A repercussão das idéias de Comte no cenário
político-ideológico brasileiro; Émile Durkheim e seu pensamento sociológico: o fato social,
regras do método sociológico; a divisão do trabalho social; o normal e o patológico no seu
conceito de Anomia. Robert Merton e comportamentos desviantes. O pensamento sociológico
de Max Weber e de Karl Marx; teoria da mais valia e do capitalismo.
Bibliografia básica:
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico.São Paulo: Martins Fontes: 1997.
LEMOS FILHO [et al} (org.). Sociologia Geral e do Direito. Campinas.SP: Alínea, 2ª.
Ed. 2005
COSTA,C. Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna. 1997
QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo
Horizonte: UFMG. 2001.
TERCEIRO SEMESTRE
DIREITO CONSTITUCIONAL I, 72 horas
Ementário: A Teoria Geral do Direito Constitucional aborda os conceitos básicos de
Direito Constitucional (Constituição, interpretação e aplicabilidade da norma constitucional e o
Poder Constituinte, por exemplo), propiciando o conhecimento necessário para o
aprofundamento do estudo da Constituição.
Conteúdo programático mínimo:
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Constitucionalismo. Conceitos, origem e evolução da Constituição; A Constituição
como sistema aberto de normas. Princípios e regras; Hermenêutica e interpretação
Constitucional; Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais; O Poder Constituinte;
Reforma constitucional; As Constituições brasileiras; Concepção e evolução do Estado;
Estado democrático de Direito; Os Princípios do Estado de Direito.
Bibliografia básica:
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:
Malheiros.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros.
TEORIA GERAL DO PROCESSO, 36 horas
Ementário: Apresentação e análise dos elementos essenciais do Direito Processual.
Conteúdo Introdução ao Direito Processual; jurisdição; organização programático mínimo:
judiciária; competência; tipos de processo; processo e procedimento..
Bibliografia básica:
ARRUDA ALVIM. Manual de Direito Processual Civil. volume 1.São Paulo: RT,
2000.
CINTRA, Antonio Carlos de Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini e DINAMARCO,
Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2001.
NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do Processo Civil na Constituição Federal. São
Paulo: RT, 2002.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio
de Janeiro: Forense, 2004.
DIREITO PENAL: PARTE GERAL III, 72 horas
Ementário: Continuidade no estudo do crime em sua estrutura e em sua
manifestação. Na estrutura do crime se estudam os elementos gerais que formam a própria
substância do delito, bem como suas causas de exclusão. Estuda-se os elementos
necessários à formação de seu conceito: a tipicidade, a Ilicitude e a culpabilidade como
pressuposto da punibilidade.
Conteúdo programático mínimo:
Concurso de pessoas. Ilicitude. Culpabilidade. Imputabilidade. Coação irresistível e
obediência hierárquica. Emoção e paixão.
Bibliografia básica:
DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.
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JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,
2005.
TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São
Paulo. Atlas. 2006.
DIREITO CIVIL: OBRIGAÇÒES, 72 horas
Ementário: Estudo da Teoria Geral das Obrigações, suas modalidades, formas de
transmissão, adimplemento, inadimplemento e extinção das obrigações.
Conteúdo programático mínimo:
Introdução ao direito das obrigações. Conceito de obrigação. Estudo das modalidades
das obrigações. Importância do direito obrigacional no mundo atual. Fontes das obrigações.
Estrutura da obrigação. Elementos da relação jurídica obrigacional . Diferença entre direito
real e direito obrigacional. As obrigações quanto ao tipo de vínculo. As obrigações quanto ao
objeto. Elementos acidentais nas obrigações Efeitos das obrigações. As obrigações quanto ao
tempo de adimplemento Inexecução das obrigações. Transmissão das obrigações. Extinção
das obrigações. Pagamento. Pagamento indireto. Confusão. Remissão. Extinção sem
pagamento. Execução forçada. Inexecução das obrigações. Inadimplemento voluntário. Mora.
Juros moratórios Perdas e danos. Cláusula penal. Arras ou sinal. Transmissão das
obrigações. Conceito de cessão. Cessão de crédito. Cessão de débito. Cessão de contrato.
Assunção de dívida.
Bibliografia básica:
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações. 7a ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1999.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 18a ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2003, v.2.
GOMES, Orlando. Obrigações. 12a ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1998.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 11a ed. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 1998.
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO, 36 horas
Ementário: Estudo e interpretação, de forma psicológica, dos desvios de
comportamento, das perversões, da saúde mental, dos efeitos da drogadição para subsidiar a
compreensão e interpretação de ilicitudes bem como das características e modificações de
personalidade do infrator.
Conteúdo programático mínimo:
Conceito e importância da Psicologia Jurídica e Forense. Bioética e distúrbios sexuais.
Psicoses infectuosas. Psicoses devidas à sífilis. Psicoses exotóxicas. Psicoses por lesões
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cerebrais. Oligofrenias. Epilepsias. Esquizofrenias. Psicose maníaco-depressiva. Psicoses
mistas e associadas. Neuroses. Personalidades psicopáticas. Traumatismo e doenças
mentais. Toxicomania. Drogadição. Periculosidade dos doentes e dos deficientes mentais.
Depoimento infantil, de velhos, de doentes mentais, de oligofrênicos e de moribundos.
Mitomania e citatimia. A confissão. A acareação. A reconstituição do crime.
Bibliografia básica:
BRITO, Leila Maria Torraca de. Temas de psicologia jurídica. Relume-Dumara,
2005.
NEGREIROS, J. Delinquências Juvenis – Trajectórias, Intervenção e Prevenção.
Lisboa: ed. Editorial Notícias. 2001
RIGONATTI, Sérgio Paulo. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São
Paulo:Vetor, 2003.
ZIMERMAN, David e COLTRO, Antônio Mathias (org). Aspectos Psicológicos na
Prática Jurídica. Campinas, Millenium, 2002.
FILOSOFIA GERAL, 36 horas
Ementário: Estudo que desperta a reflexão, a inserção na dimensão abstrata, a
oferecer elementos para a superação da consciência ingênua mediante o desenvolvimento de
uma consciência crítica, pela qual a experiência vivida pode transmudar-se em experiência
compreendida.
Conteúdo programático mínimo:
Noção de Filosofia. Divisão da Filosofia. Filosofia e Filosofia do Direito. O
conhecimento humano. Espécies de conhecimento humano: comum, místico, filosófico e
científico. A teoria do conhecimento na Antigüidade, na Idade Média, na Idade Moderna e na
Idade Contemporânea. Lógica Formal e Dialética. Natureza e cultura. Ação animal e ação
humana. Orientação da conduta humana a fins concretos e abstratos (valores). Normatividade
dos valores. Dimensões dialética e cooperativa da ação social humana. Dialética de oposição
e de complementaridade. Ética. Motivos da conduta humana. A conduta humana individual e
social. O livre arbítrio e a liberdade de agir. Responsabilidade moral e jurídica.
Bibliografia básica:
DELEUZE, Gilles e GATTARI, Félix. O que é a Filosofia? 2ª ed., 3ª reimpressão, São
Paulo: Editora 34, 2004.
MARITAIN, Jacques. Introdução geral à Filosofia. 15ª ed., Rio: Agir, 1987.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. 2ª ed., São Paulo:Paulus,
1991.
OSBORNE, Richard. Filosofia para principiantes. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
SOCIOLOGIA JURÍDICA, 36 horas
42
Ementário: Estudo das instituições e práticas jurídicas como produto de processos
sociais, e dos efeitos que produzem sobre a sociedade, bem como das maneiras como as
instituições jurídicas se articulam com os demais setores da vida social.
Conteúdo programático mínimo:
Função Social do Direito. Objeto da Sociologia Jurídica no pensamento de Durkheim,
de Max Weber de Georges Gurvitch, de Recaséns Siches, de Renato Treves, Paul
Fauconnet, etc. Controle Social e Instituições. Pluralismo Jurídico, Acesso à Justiça e Eficácia
das normas jurídicas e seus efeitos sociais. Controle Social e Controle Marginal.Conflitos,
Integração e Mudanças Sociais: formas de superação de lides. Anomia e Prostituição Infantil.
O Estado frente ao favorecimento à Prostituição infantojuvenil; O mundo do crime é uma
ordem jurídica; O poder da Mídia; Movimentos Sociais de Cidadania. Os operadores do
Direito. O Direito Alternativo. Movimentos sociais e implicações.
Bibliografia básica:
CAVALIERI FILHO. Sérgio. Programa de Sociologia Jurídica, Você conhece? São
Paulo: Forense, 1995.
LEMOS FILHO. Arnaldo et al. Sociologia Geral e do Direito. Campinas:Alínea 2ª. Ed.
2005.
SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica. São Paulo, Ed. LTR, 2000.
SCURO Neto, Pedro. Manual de Sociologia Geral e Jurídica: lógica e método do
direito, problemas sociais, controle social . São Paulo: Saraiva.,2000
QUARTO SEMESTRE
DIREITO CONSTITUCIONAL II, 72 horas
Ementário: Em um segundo momento, com embasamento na Teoria Constitucional,
são analisados temas relativos à proteção dos indivíduos perante o Estado, bem como sua
estrutura e divisão de competências.
Conteúdo programático mínimo:
Direitos fundamentais; Remédios constitucionais; Controle de constitucionalidade;
Organização político-administrativa do Estado brasileiro: União, Estados-Membros,
Municípios, Distrito Federal e Territórios; Competências materiais e legislativas dos entes
federados; Administração pública.
Bibliografia básica:
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:
Malheiros.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros.
43
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I, 72 horas.
Ementário: Superados os conceitos basilares da Teoria Geral do Processo, as noções
fundamentais e essenciais para o início do estudo do Direito Processual Civil, em especial o
conceito e conteúdo dessa discipLina, que serão apresentadas com o desiderato de formar
um alicerce básico para o desenvolvimento dos outros módulos.
Conteúdo programático mínimo:
Atos processuais; prazos processuais; pressupostos processuais; ação, seus
elementos identificadores e suas condições; partes; litisconsórcio; intervenção de terceiros;
tipos de procedimentos no processo de conhecimento.
Bibliografia básica:
ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil. volume 1. São Paulo: RT,
2004.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil.
volume I. São Paulo: Saraiva, 2004.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio
de Janeiro: Forense, 2005.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do
Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.
DIREITO PENAL: PARTE GERAL IV, 72 horas
Ementário: Estudo da punibilidade como instrumento de punição, reeducação,
ressocialização e reintegração à sociedade do indivíduo que foi condenado por prática de
infração penal.
Conteúdo programático mínimo:
1. Sanção penal: penas privativas de liberdade; Pernas restritivas de direito; pena de
multa; medida de segurança; circunstâncias; cominação e aplicação da pena; concurso de
crimes; suspensão condicional da pena; livramento condicional; efeito da sentença penal;
reabilitação.
2. Ação penal: ação penal pública; ação penal privada.
3. Extinção da punibilidade: causas extintivas da punibilidade; prescrição.
Bibliografia básica:
DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,
2005.
TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São
Paulo. Atlas. 2006
44
DIREITO CIVIL: CONTRATOS, 108 horas
Ementário: Estudo da Teoria Geral dos Contratos, contemplando contratos em
espécie e atos unilaterais.
Conteúdo programático mínimo:
Teoria geral dos contratos. Contratos em espécie. Conceito de contrato. Requisitos de
validade dos contratos. Princípios fundamentais em matéria contratual. Formação do contrato.
Hermenêutica . Classificação dos contratos. Efeitos dos contratos. Extinção da relação
contratual. Contratos em espécie. Compra e venda. Outras modalidades contratuais em
espécie.
Bibliografia básica:
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações. 7a ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1999.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 17a ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2002, v.3.
GOMES, Orlando. Obrigações. 12a ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1998.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 11a ed. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 1998.
FILOSOFIA DO DIREITO, 36 horas
Ementário: Estudo para incentivar a capacidade abstrativa e a aquisição de
conhecimento sobre as principais correntes e questões da Filosofia do Direito. Reflexão sobre
o mundojurídico, com o objetivo de estabelecer as condições nas quais o conhecimento
jurídico adquire significado e permite a aplicação da justiça.
Conteúdo programático mínimo:
Noção de Filosofia do Direito. Divisões da Filosofia do Direito. A Escola do Direito
Natural. O Juspositivismo Sociológico. O Juspositivismo Normativo. O Culturalismo Jurídico.
Teorias do Discurso e da Argumentação Jurídica. Crítica das Escolas Jusfilosóficas. Teoria da
Justiça: as principais correntes históricas.
Bibliografia básica:
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca (org.). O que é a Filosofia do Direito? São Paulo:
Manole, 2004
MORAIS, Luís Fernando Lobão. Liberdade e direito – uma reflexão a partir da obra
de Goffredo Telles Júnior. Campinas: Copola, 2000.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito.São Paulo: Saraiva. 15ª. Ed. 193.
VON IHERING, Rudolf. A finalidade do direito. Campinas: Bookseller, 2002.
ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica – a teoria do discurso racional
como teoria da justificação jurídica. São Paulo: Landy, 2001.
45
QUINTO SEMESTRE
DIREITO CONSTITUCIONAL III, 72 horas
Ementário: Seguindo, e finalizando, o estudo do Direito Constitucional, o Estado será
analisado sob o prisma do federalismo (seu conceito, sua autonomia administrativo-financeira,
por exemplo), da divisão de suas funções, do modo de aquisição e exercício do poder, bem
como a sua vertente social.
Conteúdo programático mínimo:
A República Federativa do Brasil: objetivos fundamentais; Da organização dos
poderes: poder legislativo, poder executivo, poder judiciário. Forma (república ou monarquia)
e sistema (parlamentarismo ou presidencialismo) de governo. Da fiscalização contábil,
financeira e orçamentária. Tribunais de Contas. Do Conselho da República e do Conselho de
Defesa Nacional. Da intervenção. Do processo legislativo; Da defesa do Estado e das
instituições democráticas: do estado de defesa e do estado de sítio. As forças armadas.
Segurança pública; Da tributação e do orçamento; da ordem econômica e financeira; Da
ordem social: seguridade social; da educação, da cultura e do desporto; da ciência e
tecnologia; da comunicação social; do meio ambiente; da família; da criança, do adolescente e
do idoso; dos índios.
Bibliografia básica:
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:
Malheiros, 2006.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva,
2002.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2006.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II, 72 horas
Ementário: Em continuidade ao estudo das noções fundamentais e essenciais do
Direito Processual Civil, a Disciplina foca o estudo da fase postulatória do processo de
conhecimento.
Conteúdo programático mínimo:
Petição inicial; pedido; tutela antecipatória; resposta do réu; providências preliminares.
Bibliografia básica:
ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil. volume 1. São Paulo: RT,
2004.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil.
volume I. São Paulo: Saraiva, 2004.
46
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio
de Janeiro: Forense, 2005.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do
Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.
DIREITO PENAL: PARTE ESPECIAL I, 72 horas
Ementário: Estudo dos crimes em espécie como fatos, entendendo-se por tal não só a
expressão da vontade mediante ação ou omissão, como também o resultado, isto é, a
conseqüente lesão ou periclitarão de um bem ou interesse jurídico penalmente tutelado.
Estudo dos Crimes contra a Pessoa e dos Crimes contra o Patrimônio.
Conteúdo programático mínimo:
1. Dos Crimes contra a Pessoa: Dos crimes contra a vida; Das lesões corporais; Da
periclitação da vida e da saúde; Da rixa; Dos crimes contra a honra; Dos crimes contra a
liberdade individual; Dos crimes contra a liberdade pessoal; Dos crimes contra a
inviolabilidade de domicílio; Dos crimes contra a inviolabilidade de correspondência; Dos
crimes contra a inviolabilidade dos segredos.
2. Dos Crimescontra o Patrimônio: Do furto; Do roubo e da extorsão; Da usurpação;
Do dano; Da apropriação indébita; Do estelionato e outras fraudes; Da receptação.
Bibliografia básica:
DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume II – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,
2005.
TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume II. São Paulo. Atlas. 2006.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Especial – Volume II. São
Paulo. Atlas. 2006.
DIREITO CIVIL: DIREITOS REAIS, 72 horas
Ementário: Estudo do Direito das Coisas e as relações jurídicas entre homens e bens,
traçando normas para aquisição, conservação, exercício e perda do poder.
Conteúdo programático mínimo:
Introdução ao Direito das Coisas. Da Posse. Da Propriedade. Da Propriedade Imóvel.
Da Propriedade Móvel. Da Propriedade Imaterial. Dos Direitos Reais sobre Coisa Alheia.
Bibliografia básica:
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. 17ª
edição. São Paulo: Saraiva, 2002.
VENOSA, Sílvio. Direito Civil: Direitos Reais. São Paulo: Atlas, 2003.
ROODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito das Coisas. São Paulo: Saraiva, 2003.
47
DIREITO DO TRABALHO I, 72 horas
Ementário: Apresentação ao aluno de uma visão da Teoria Geral do Direito do
Trabalho como ramo autônomo do Direito, sua história, princípios e, especialmente, noções
das normas gerais de tutela do trabalho e o do contrato individual de trabalho.
Conteúdo programático mínimo:
História. Conceito e natureza jurídica. Fontes materiais e formais. O empregador, tipos.
Empresa e estabelecimento. Grupo econômico, solidariedade e subsidiariedade. O
empregado, tipos. Terceirização das relações de trabalho, cooperativas. Nulidades no Direito
do Trabalho, trabalho proibido e trabalho lícito. Prescrição e Decadência no Direito do
Trabalho. Duração do Trabalho (jornada e descanso). Trabalho Noturno. Férias. Gratificação
Natalina. Trabalho Insalubre e perigoso (condições, adicionais e equipamentos de segurança).
Bibliografia básica:
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho.
MORAES FILHO, Evaristo. FLORES DE MORAES, Antonio Carlos. Introdução ao
Direito do Trabalho. LTr.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo. LTr.
SEXTO SEMESTRE
DIREITO INTERNACIONAL, 72 horas
Ementário: Apresentação ao corpo discente das bases do Direito Internacional e
algumas de suas especializações, com destaque para o Direito Internacional da Pessoa
Humana, na perspectiva do Direito da Criança e do Adolescente. O alunado será estimulado a
refletir interdisciplinarmente o Direito Internacional, num diálogo permanente com as Relações
Internacionais, a Ciência Política, a História e a Economia.
Conteúdo programático mínimo:
Estudo da definição, dos fundamentos, dos princípios e das fontes do Direito
Internacional – DIP. Análise dos atos jurídicos internacionais, dos litígios internacionais e das
formas de soluções de controvérsias. Apresentação das organizações internacionais e dos
fundamentos de alguns dos ramos mais expressivos do DIP, relacionados à integração
regional, ao ambiente, às relações privadas e à proteção da pessoa humana, com destaque
para a criança e o adolescente.
Bibliografia básica:
48
DINH, N.Q.;PELLET,A. et al. Direito Internacional Público. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 2001.
MELLO, C. D. A. Curso de Direito Internacional Público. 15a ed. Rio de Janeiro:
Renovar, 2003. 2v.
REZEK, J.F. Direito Internacional Público – curso elementar. 11ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
SEITENFUS, R. Manual das Organizações Internacionais. 4a. ed. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2005.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III, 72 horas
Ementário: Em continuidade ao estudo das noções fundamentais e essenciais do
Direito Processual Civil, a Disciplina foca o estudo das fases instrutória e decisória no
processo de conhecimento.
Conteúdo programático mínimo:
Teoria geral das provas; provas em espécie; das audiências; da Sentença; da Coisa
julgada.
Bibliografia básica:
ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil: volume 1. São Paulo: RT,
2004.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil:
volume I. São Paulo: Saraiva, 2004.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume I. Rio
de Janeiro: Forense, 2005.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do
Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.
DIREITO PENAL: PARTE ESPECIAL II, 72 horas
Ementário: Continuidade do estudo dos crimes em espécie como fatos, entendendo-
se por tal não só a expressão da vontade mediante ação ou omissão, como também o
resultado, isto é, a conseqüente lesão ou periclitarão de um bem ou interesse jurídico
penalmente tutelado. Estudo dos Crimes contra os Costumes e dos Crimes contra a
AdministraçãoPública.
Conteúdo programático mínimo:
1. Dos Crimes contra os Costumes: Dos crismes contra a liberdade sexual; Da
corrupção de menores; Do lenocínio e do tráfico de pessoas; Do ultraje público ao pudor.
2. Dos Crimes contra a Administração Pública: Dos crimes praticados por
funcionário público contra a administração em geral; Dos crimes praticados por particular
contra a administração em geral; Dos crimes praticados por particular contra a administração
49
pública estrangeira; Dos crimes contra a administração da justiça; Dos crimes contra as
finanças públicas.
Bibliografia básica:
DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume II – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,
2005.
TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume III. São Paulo. Atlas. 2006.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Especial – Volume III.
São Paulo. Atlas. 2006.
DIREITO CIVIL: RESPONSABILIDADE CIVIL, 36 horas
Ementário: Estudo das classificações e conceitos do instituto jurídico da
responsabilidade civil, com análise de casos concretos, a fim de demonstrar o direito na teoria
e na prática.
Conteúdo programático mínimo:
Responsabilidade Civil. Responsabilidade Extracontratual. Ação ou Omissão do
Agente. Responsabilidade por ato próprio. Responsabilidade pelo fato da coisa ou do animal.
Da culpa. Da relação de causalidade. Do dano e sua liquidação. As excludentes da
responsabilidade civil. Responsabilidade Contratual.
Bibliografia básica:
DINIZ. Maria Helena. Direito Civil Brasileiro. Responsabilidade Civil. Vol. 7. São
Paulo: Saraiva, 2005.
MONTEIRO. Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Responsabilidade Civil.
São Paulo: Saraiva, 2005.
PAMPLONA FILHO. Rodolfo. STOLZE GAGLIANO. Pablo. Novo Curso de Direito
Civil. Vol. 3. São Paulo: Saraiva, 2005.
RODRIGUES. Silvio. Direito Civil. Parte Geral. Vol. 4. São Paulo: Saraiva, 2005.
DIREITO DO TRABALHO II, 72 horas
Ementário: Apresentação ao aluno das noções básicas do contrato individual de
trabalho e do contrato coletivo de trabalho e, ainda, do direito coletivo do trabalho e
organização sindical.
Conteúdo programático mínimo:
Contrato de Trabalho e Relação de Emprego. Salário. Isonomia Salarial. Proteção do
Salário. Alteração das Condições de Trabalho. Transferência do Empregado. Suspensão e
Interrupção do Contrato de Trabalho. Estabilidade. Garantia de Emprego. Extinção do
Contrato de Trabalho. Dispensa do Empregado. Estabilidade. Dispensa Arbitrária ou sem
justa causa. Outros modos de Extinção do Contrato de Trabalho. Força maior e extinção da
50
Empresa. Aviso Prévio. Indenização por Dispensa do Empregado. Trabalho Rural. Direito
Coletivo do Trabalho. Relações Coletivas de Trabalho. Liberdade Sindical. Direito Sindical.
Organização Sindical. Sindicato. Criação, funções, entidades sindicais de grau superior.
Conflitos Coletivos de Trabalho. Negociação Coletiva. Instrumentos Normativos Negociados.
Greve.
Bibliografia básica:
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho.
MORAES FILHO, Evaristo. FLORES DE MORAES, Antonio Carlos. Introdução ao
Direito do Trabalho. LTr.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo. LTr.
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 36 horas
Ementário: Estudo com destaque no Direito da Criança e do Adolescente dentro do
estudo dos Direitos Humanos, sobretudo com ênfase nos princípios da liberdade, igualdade e
principalmente efetividade dos direitos. Coligar a disciplina e seus métodos de ensino e
reflexão empregados, a compreender o Estatuto da Criança e do Adolescente como ele
necessita, ou seja, um instrumento normativo moderno, com a identificação dos meios e
recursos possíveis para encontrar a efetividade Da tutela jurídica e escapar da natureza
meramente “programática” muitas vezes identificada na doutrina.
Conteúdo programático mínimo:
Direito da Criança e do Adolescente: fontes, princípios e conceitos fundamentais;
Problemas e Temas Relevantes; Fundamentos Históricos e Constitucionais. Doutrinas
Jurídicas de Proteção. O Estatuto da Criança e do Adolescente: dos direitos fundamentais. A
Justiça da Infância e da Juventude. Perda e Suspensão do Poder Familiar. A Família
Substituta. Conselhos. Comunicação Compulsória de Maus-tratos ao Conselho Tutelar.
Produtos de Venda Proibida a Crianças e Adolescentes. A Criança, o Adolescente e o Ato
Infracional. A atuação do Ministério Público. Intervenção e Prevenção. Abuso e Negligência na
Infância e Adolescência. A Criança e o Direito Alternativo. Estatuto do Idoso.
Bibliografia básica:
CURY, Munir et al (coord). Estatuto da criança e do adolescente comentado:
comentários jurídica e sociais. São Paulo: RT, 2002.
DEL-CAMPO, Eduardo Roberto Alcântara et al. Estatuto da Criança e Adolescente.
São Paulo: Atlas, 2005.
ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da criança do adolescente: doutrina e
jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2005.
NEGRÃO, Ana Maria Melo. Infância, Educação e Direitos Sociais. Campinas: CMU,
2004.
51
SÉTIMO SEMESTRE
DIREITO ADMINISTRATIVO I, 72 horas
Ementário: Visão panorâmica do Direito Administrativo brasileiro por meio da análise
crítica das suas disposições legais, destacando-se a sua importância, funcionamento e fins
sociais - desfrute pelos administrados, desde os menores incapazes até os pensionistas e
aposentados - a partir dos quais a função administrativa fora legalmente prevista.
Conteúdo programático mínimo:
O direito administrativo e o regime jurídico-administrativo. Princípios constitucionais do
direito administrativo brasileiro. A organização administrativa. Figuras da administração
indireta e entidades paralelas. Servidores públicos. O regulamento no direito brasileiro. Atos
administrativos. O processo administrativo.
Bibliografia básica:
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 31. ed. São PaUlo:
Malheiros. São Paulo, 2005.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18 ed. São Paulo: Atlas,
2005.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV, 72 horas
Ementário: Em continuidade ao estudo das noções fundamentais e essenciais do
Direito Processual Civil, a Disciplina aborda o estudo dos recursos no processo de
conhecimento.
Conteúdo programático mínimo:
Teoria geral dos recursos; espécies de recursos; apelação; recurso adesivo; recurso
de agravo de instrumento e retido; embargos de declaração; embargos infringentes; recursos
excepcionais.
Bibliografia básica:
ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil. volume 1. São Paulo: RT,
2004.
NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios Fundamentais – Teoria Geral dos Recursos.
São Paulo: RT, 2005.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio
de Janeiro: Forense, 2005.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do
Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.
52
DIREITO EMPRESARIAL I, 36 horas
Ementário: Estudo do Direito de Empresa a partir de sua evolução Histórica e
conceitual, a fim de compreender o âmbito de aplicação das normas aos vários institutos que
interessam à atividade empresarial.
Conteúdo programático mínimo:
Evolução histórica do Direito Comercial e Empresarial. Regime Jurídico da Livre
Iniciativa. Empresa e Empresário. Requisitos e Impedimentos para a atividade empresária. O
menor, a empresa e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Registro de empresa.
Obrigações do Empresário. Estabelecimento Empresarial. Nome Empresarial. Propriedade
Industrial.
Bibliografia básica:
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, vol. I Editora Saraiva, SP, 2005.
NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e da Empresa. Volume I. São
Paulo. Saraiva. 2003
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial, vol. I Editora Saraiva, SP, 2005.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I, 72 horas
Ementário: Estudo da estrutura do Processo Penal brasileiro, com o detalhamento de
seus conceitos básicos e fundamentais, capacitando o aluno para a compreensão da
problemática que envolve a matéria.
Conteúdo programático mínimo:
1. Introdução ao Processo Penal. O Código de Processo Penal. A Constituição Federal
de 1988 e o processo constitucional. O Sistema Acusatório brasileiro. As leis e o processo
penal no tempo e no espaço. Princípios e garantias constitucionais: devido processo legal;
contraditório; ampla defesa; juiz natural; direito ao silêncio e a não auto-incriminação;
presunção de inocência; inadmissibilidade de provas ilícitas; duplo grau de jurisdição;
motivação dos atos judiciais; publicidade dos atos processuais. 2. Inquérito Policial.
Introdução. Conceito. Características. Incomunicabilidade. Valor probatório. Notícia do crime.
Início do inquérito. Procedimento investigatório. Conclusão. Prazos. Arquivamento. 3. Prisão.
Conceito. Espécies. Mandado de prisão. Prisão em domicílio. Prisão em perseguição. Prisão
fora do território da comarca. Prisão especial. Prisão provisória domiciliar. Prisão em flagrante.
Prisão preventiva. Prisão temporária. Liberdade Provisória. Conceito. Espécies.
Bibliografia básica:
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2005.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:
Atlas, 2003.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal . São Paulo: Atlas, 2006.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.
53
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I, 36 horas
Ementário: Proporcionar aos alunos uma visão geral dos institutos processuais do
direito processual do trabalho em face do direito individual do trabalho, com treinamento
prático, o mais completo possível, deste ramo do direito de modo que possam, em ocasiões
profissionais, solucionar as inúmeras situações reais que certamente se apresentarão no
exercício do seu mister.
Conteúdo programático mínimo:
Organização Judiciária. Competência Absoluta (material, funcional e hierárquica).
Competência (territorial e internacional) e respectiva modificação. Declaração de
incompetência. Do Juiz, Poderes, Deveres e Responsabilidades. Dissídio Individual. Atos
Processuais. Forma dos Atos Processuais. Prazos Cartas. Citações e Intimações. O
Processo: Formação, Suspensão e Extinção. Procedimentos. Forma das Iniciais Trabalhistas.
Resposta do Réu (contestação e argüição de preliminares, exceção, reconvenção). Revelia.
Audiência de Instrução e Julgamento. Confissão. Provas. Conciliação.Sentença e Coisa
Julgada. Antecipação dos Efeitos da Tutela. O processo Trabalhista nos Tribunais: Correição
Parcial, Ação Rescisória (o problema da desconstituição do “acordo”). Recursos no Processo
de Conhecimento (Embargos de Declaração, Recurso Ordinário, Recurso de Revista e Agravo
de Instrumento).
Bibliografia básica:
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 22ª Ed. – São Paulo:
Ed.Atlas. 2005
BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual do Trabalho. 4ª.ed.
São Paulo: LTr. 2005
PINTO, José Augusto Rodrigues. Processo Trabalhista
MARTINS FILHO, Ives Gandra. Processo Coletivo doTrabalho. 2ª. ed.São Paulo:
Ed. LTr. 1996
DIREITO DE FAMÍLIA, 72 horas
Ementário: Estudo do Direito de Família envolvendo os fundamentos históricos e
constitucionais, temas e problemáticas relevantes. Contempla também as mudanças advindas
com a Constituição Federal/88, o novo conceito de Família e as alterações ocorridas com o
Código Civil de 2002. Envolve os conceitos de família, casamento, regime de bens,
parentesco, filiação.
Conteúdo programático mínimo:
Direito de Família. Direito Matrimonial. Direito Convivencial. Do Direito Parental.
Bibliografia básica:
54
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro Direito de Família . Volume V.
São Paulo: Saraiva, 2004.
RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil. Vol. 6 – 28 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2004.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família.- 4ª. Ed. – São Paulo:
Atlas, 2004.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I, 72 horas
Ementário: Proporcionar a integração do acadêmico no universo profissional das
diversas carreiras jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas,
sempre acompanhadas por um Orientador, notadamente na área cível.
Conteúdo programático mínimo:
Regras de comportamento profissional; Audiências; Análise dos problemas, possíveis
soluções e procedimentos (problemas propostos, em forma de exercícios: Cabimento, ações
diversas, competência, procedimentos, petições e modelos); Prazos processuais: contagem e
aplicação prática; Procurações “ad judicia” e “ad negotia”; Petição inicial e contestação (em
diferentes tipos de ações); Petições interlocutórias;
Bibliografia básica:
ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil: todos os volumes.São Paulo:
RT, 2000.
MARCATO, Antônio Carlos (organizador). Código de Processo Civil Interpretado.
São Paulo: Atlas, 2004.
NERY JÚNIOR, Nelson. Código de Processo Civil Comentado. São Paulo, RT,
2005.
OITAVO SEMESTRE
DIREITO ADMINISTRATIVO II, 72 horas
Ementário: Visão panorâmica do Direito Administrativo brasileiro por meio da análise
crítica das suas disposições legais, destacando-se a sua importância, funcionamento e fins
sociais - desfrute pelos administrados, desde os menores incapazes até os pensionistas e
aposentados - a partir dos quais a função administrativa fora legalmente prevista.
Conteúdo programático mínimo:
Licitação. O contrato administrativo. Serviço público e intervenção no domínio
econômico. Concessões e permissões de serviço público e seus regimes jurídicos. Poder de
55
polícia. Desapropriação. Gestão dos bens públicos. Controle da administração pública.
Responsabilidade patrimonial extracontratual do estado por comportamentos administrativos.
A prescrição no direito
administrativo.
Bibliografia básica:
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 31. ed. São Paulo:
Malheiros. São Paulo, 2005.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18 ed. São Paulo: Atlas,
2005.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL V, 36 horas
Ementário: Aquisição de uma visão geral e ampla das regras legais pertinentes ao
Processo de Execução, a partir da compreensão dos elementos essenciais da Teoria Geral do
Processo e do Processo de Conhecimento.
Conteúdo programático mínimo:
Introdução ao Processo de Execução; Sujeitos da Execução; Responsabilidade
Patrimonial; Espécies de Execução; Execução Provisória; Execução por Quantia Certa contra
Devedor Solvente; Execução de Obrigação de Fazer e de Obrigação de não Fazer; Execução
para Entrega de Coisa; Embargos do Executado; Embargos de Terceiro; Execução de
Prestação Alimentícia; Execução Fiscal.
Bibliografia básica:
ASSIS, Araken de. Manual Do Processo de Execução. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2004.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume II. Rio
de Janeiro: Forense, 2005.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Processo de
Execução. São Paulo: RT, 2005.
ZAVASCKI, Teori Albino. Processo de Execução – Parte Geral. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004.
DIREITO EMPRESARIAL II, 72 horas
Ementário: Estudo dos tipos de sociedades de pessoas e de capitais, sua
conceituação, constituição, administração e dissolução, bem como compreender as relações
sociais, econômicas e legais com relação aos sócios, acionistas e terceiros. Abordagem
jurídica do crédito como fator preponderante, facilitador, agilizador e impulsionador da
atividade empresarial, e as diversas espécies de títulos de crédito previstas no ordenamento
jurídico pátrio.
56
Conteúdo programático mínimo:
Classificações das espécies societárias. Responsabilidade dos Sócios.
Desconsideração da Personalidade Jurídica. Sociedades em espécie. Sociedades Simples.
Sociedades Empresárias. Sociedade Limitada e Sociedade por Ações: constituição,
alterações, órgãos societários. Tipos societários menores. Operações Societárias
(Reorganização Societária). Teoria geral dos títulos de crédito. Títulos de crédito no direito
brasileiro.
Bibliografia básica:
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. vol. I e II. São Paulo: Editora
Saraiva. 2005.
MAMEDE, Gladston. Títulos de crédito: de acordo com o novo Código Civil, Lei n.
10406, de 10-1-2002. São Paulo: Atlas, 2003.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. vol. I e II. São Paulo:Editora
Saraiva. 2005.
DIREITO PROCESSUAL PENAL II, 72 horas
Ementário: Estudo de uma visão geral dos conhecimentos teóricocientíficos acerca do
Direito Processual Penal brasileiro, habilitando o aluno a solucionar os problemas que se
apresentam na aplicação concreta da lei aos casos ocorrentes. Desenvolvimento de um senso
crítico acerca situado no contexto da realidade atual.
Conteúdo programático mínimo:
1. Ação Penal. Direito de ação. Natureza jurídica. Ação penal. Enquadramento no
sistema legal. Classificação da ação penal. Condições genéricas e específicas. Ação penal
pública incondicionada. Ação penal pública condicionada. Ação penal privada. Denúncia e
Queixa.
2. Sujeitos processuais. Juiz. Ministério Público. Acusado. Defensor. Assistente.
Órgãos auxiliares.
3. Jurisdição e competência.Conceito de Jurisdição. Características. Princípios.
Conceito de competência. Incompetência - nulidade; Critérios de fixação da competência
penal. Competência por prerrogativa de função. Competência pela natureza da infração.
Competência pelo lugar da infração. Competência pelo domicílio ou residência do réu.
Competência por distribuição. Competência por conexão ou continência. Competência por
prevenção.
4. Questões e Processos Incidentes. Incidentes processuais. Questões prejudiciais.
Exceções. Incompatibilidades e impedimentos. Conflito de jurisdição. Restituição de coisas
apreendidas. Medidas assecuratórias. Incidente de falsidade. Incidente de insanidade mental
do acusado.
Bibliografia básica:
57
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2005.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:
Atlas, 2003.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal . São Paulo: Atlas, 2006.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II, 36 horas
Ementário: Proporcionar aos alunos uma visão geral dos institutos processuais do
direito processual do trabalho em face do direito individual do trabalho, no tocante aos
recursos e execução de sentenças, bem como o estudo do processo coletivo do trabalho.
Conteúdo programático mínimo:
Recursos no Processo de Conhecimento (Embargos de Declaração, Recurso
Ordinário, Recurso de Revista e Agravo de Instrumento). Execução Trabalhista. Disposições
Preliminares. Mandado e Penhora. Embargos a Execução. Agravo de Petição. Execução Por
Prestações Sucessivas. A Aplicação Subsidiária da Lei das Execuções Fiscais (lei 6830/80) e
do CPC. Execução Contra a Fazenda Pública (o problema do precatório). Dissídios Coletivos.
Negociação Prévia (pressuposto processual específico). Instauração de Instância. Conciliação
e Julgamento
Bibliografia básica:
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 22ª Ed. – São Paulo:
Ed.Atlas. 2004
BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual do Trabalho. 4ª.
ed. São Paulo, LTr. 2005
PINTO, José Augusto Rodrigues. Processo Trabalhista de Conhecimento. 6ªEd. –
São Paulo. LTr. 2003
MARTINS FILHO, Ives Gandra. Processo Coletivo do Trabalho. 2ª. Ed. São Paulo.
Ed. LTr. 1996.
DIREITO DAS SUCESSÕES, 72 horas
Ementário: Estudo do Direito das Sucessões do ordenamento jurídico brasileiro, a
sucessão legítima e a testamentária.
Conteúdo programático mínimo:
Da sucessão em geral. Da sucessão legítima. Da sucessãotestamentária. Do
inventário e Partilha. Direitos iguais defilhos havidos na constância oU não do matrimônio ou
advindos de adoção.
Bibliografia básica:
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro Direito das Sucessões.
Volume VI. São Paulo: Saraiva, 2004.
58
RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil. Vol. 7, – 26 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2004.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucessões. - 4ª. Ed. – São
Paulo: Atlas, 2004.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II, 72 horas
Ementário: Integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras
jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre
acompanhadas por um Orientador, notadamente na área trabalhista. Conteúdo Inicial, defesa,
reconvenção, termos de Audiências, programático mínimo: alegações finais, acordos,
recursos no processo do trabalho.
Bibliografia básica:
COSTA, Coqueijo. Direito Processual do Trabalho. SãoPaulo: Forense, 2002.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 10ª.ed.
São Paulo: LTr, 1989
NONO SEMESTRE
DIREITO TRIBUTÁRIO I, 72 horas
Ementário: Noções introdutórias sobre a atividade financeira do Estado à luz do
direito, especialmente e inclusive o sistema tributário nacional e as normas gerais de direito
tributário, limitações constitucionais ao poder de tributar. Legislação tributária.
Conteúdo programático mínimo:
A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO (receita, despesa, crédito, orçamento
público, gestão patrimonial). RECEITA PÚBLICA: ordinária (originária e derivada) e
extraordinária. DIREITO FINANCEIRO. DIREITO TRIBUTÁRIO. DIREITO ECONÔMICO.
RELAÇÕES DO DIREITO TRIBUTÁRIO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO (público e
privado) E COM OUTRAS CIÊNCIAS (não jurídicas). SITEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL:
conceito, organicidade (rígido/flexível, racional/histórico). DISCRIMINAÇÃO DE RENDAS:
critério de fontes (divisão dos tributos e competências) e critério de solidariedade
(transferências financeiras intergovernamentais). COMPETÊNCIAS: privativa, concorrente,
comum e residual. DISCRIMINAÇÃO DOS IMPOSTOS: União, Estados, Distrito Federal e
Municípios; Territórios. INCENTIVOS FISCAIS. POSIÇÃO, NATUREZA E AUTONOMIA DO
DIREITO TRIBUTÁRIO. PRINCÍPIOS GERAIS CONSTITUCIONAIS E LIMITAÇÕES DO
PODER DE TRIBUTAR (princípios da legalidade ou da reserva da lei; da não-surpresa: da
anualidade, da anterioridade e da prefixação de lapso temporal; da isonomia; da
irretroatividade; do caráter pessoal e da capacidade econômica do contribuinte; da vedação
59
de confisco, e outros) e a LEI COMPLEMENTAR (conflitos de cOmpetência, limitações ao
poder de tributar, normas gerais de Direito Tributário e prevenção de desequilíbrios da
concorrência). CATEGORIAS ESPECIAIS DA TÉCNICA DE TRIBUTAÇÃO (incidência, não
incidência, isenção e imunidade).
Bibliografia básica:
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. São
Paulo: Saraiva, 1995.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 26 ed. São Paulo: Malheiros,
2005.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário, 17 ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 1995.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO, 36 horas
Ementário: Estudo da legislação previdenciária no tocante aos segurados e os
conceitos e institutos jurídicos relacionados.
Conteúdo programático mínimo:
Breve histórico da Previdência Social. Princípios básicos da Previdência Social.
Segurados: Obrigatórios; Facultativos. Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social.
Benefícios dos segurados: Salário maternidade; Salário família; Aposentadoria por idade;
Aposentadoria por tempo de contribuição; Aposentadoria por invalidez; Aposentadoria
especial; Auxílio doença; Auxílio acidente. Benefícios dos dependentes: Pensão por morte;
Auxílio reclusão. Condição de segurado. Manutenção da condição de segurado. Perda da
condição de segurado. Dependente. Perda da condição de dependente.
Bibliografia básica:
BALERA. Curso de Direito Previdenciário. 5ª Edição São Paulo: LTR. 2002.
IBRAHIM, Fábio. Curso de Direito Previdenciário. Série Acadêmica. 3a edição.
2003.
MARTINEZ, Wladimir. Curso de Direito Previdenciário. São Paulo: LTR . 1998
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade Social. São Paulo:Atlas. 1999.
DIREITO EMPRESARIAL III, 72 horas
Ementário: Análise dos contratos empresariais e da sua importância nas relações
jurídicas, sociais e econômicas, bem como o estudo da crise e recuperação da Empresa por
meio da análise dos institutos jurídicos da falência e da recuperação judicial e extra-judicial da
empresa.
Conteúdo programático mínimo:
60
Contratos empresariais. Falência e recuperação judicial e extra-judicial de empresas
Conceito e pressupostos de Falência. Impacto da reforma legislativa. Processo de falência.
Efeitos da decretação judicial da falência. Regime jurídico falimentar. Efeitos nas relações do
falido. Quadro geral de credores. Realização do Ativo e Pagamento do Passivo. Extinção das
Obrigações do Falido. Recuperação de empresas. Recuperação Judicial. Fundamentos.
Pressupostos e processo. Efeitos. Reorganização da empresa - meios de recuperação.
Convolação em falência. Recuperação extra judicial.
Bibliografia básica:
CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa. Rio de Janeiro: Editora
Renovar. 2006
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, vol. III. São Paulo: Editora
Saraiva.2005.
__________Comentários à nova Lei de Falências e de recuperação de empresas.
São Paulo: Saraiva. 2005.
DIREITO PROCESSUAL PENAL III, 72 horas
Ementário: Em continuidade ao estudo da estrutura do Processo Penal, enfatizam-se
seus reflexos de ordem prática, notadamente seu aspecto instrumental.
Conteúdo programático mínimo:
1. Provas. Noções preliminares. Princípios que informam a atividade probatória.
Sistemas de apreciação da prova. Ônus da prova. Perícias em geral. Exame de corpo de
delito. Outras perícias previstas no CPP. Interrogatório do acusado. Confissão. Perguntas ao
ofendido. Prova testemunhal. Reconhecimento de pessoas e coisas. Acareação. Prova
documental. Prova indiciária. Busca e apreensão.
2. Sentença. Classificação dos atos jurisdicionais. Classificação das decisões.
Requisitos da sentença. Princípio da correlação. Emendatio libelli. Mutatio libelli. Sentença
absolutória. Sentença condenatória. Publicação e intimação.
3. Procedimento e processo. Noções Introdutórias. Fases procedimentais.
Procedimento monofásico e bifásico. Procedimento comum e especial. Procedimento
Ordinário. Procedimento Sumário. Procedimento Sumaríssimo. Procedimento do Júri.
Procedimentos Especiais.
4. Suspensão Condicional do Processo. Introdução. Admissibilidade. Requisitos.
Propositura, aceitação e homologação. Período de prova. Condições. Causas de revogação.
Extinção da Punibilidade.
61
5. Nulidades. Noções preliminares. Atos inexistentes. Atos irregulares. Espécies de
nulidade. Princípios relativos às nulidades. Nulidades do art. 564 do CPP. Convalidação dos
atos típicos. Nulidade na Lei 9.099/95. Inquérito policial.
Bibliografia básica:
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal . São Paulo: Saraiva, 2005.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:
Atlas, 2003.
___________ Processo Penal . São Paulo: Atlas, 2006.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.
PROCESSO CAUTELAR, 36 horas
Ementário: Aquisição de uma visão geral e ampla das regras legais pertinentes ao
Processo Cautelar, a partir da compreensão dos elementos essenciais da Teoria Geral do
Processo, do Processo de Conhecimento e do Processo de Execução.
Conteúdo programático mínimo:
Conceito; Perspectiva do Processo Cautelar; Pressupostos, condições e mérito no
Processo Cautelar; Poder geral de cautela e o poder cautelar genérico; Medidas liminares no
Processo Cautelar; Competência no Processo Cautelar; Cessação, revogação e modificações
de medidas
cautelares; Dos procedimentos; Sentença no Processo Cautelar.
Bibliografia básica:
CARPENA, Márcio Louzada. Do Processo Cautelar Moderno. Rio de Janeiro: Ed.
Forense, 2003.
SILVA, Ovídio Baptista. Do Processo Cautelar. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 1999.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume II. Rio
de Janeiro: Forense, 2005.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Processo Cautelar
e Procedimentos Especiais. São Paulo: RT, 2005.
ÉTICA GERAL, 36 horas
Ementário: Discussão sobre os padrões de conduta ética em sua diversidade, bem
como entender que as normas éticas preenchem a função vital de reduzir a complexidade das
relações humanas e ajudam o ser humano a decidir sobre agir de forma adequada,
neutralizando conflitos.
Conteúdo programático mínimo:
Concepção de ética e sua origem milenar. As leis do comportamento social. As normas
sociais. Comportamentos anômicos e criminalidade. A ética como organização teleológica do
comportamento. Ética aristotélica. Ética e religião. Ética e Cristianismo – patrística. Ética e
62
responsabilidade. A concepção de Kant e Hegel no que refere à Ética. Ética aplicada: O
mundo na
era nuclear; mundialização. A Ética e o Meio Ambiente. A Ética e a Política. A Ética e a
Ordem Econômica. A Ética e os meios de Comunicação. A Bioética. Direitos Humanos, Ética
e Cidadania. A Ética e a tutela aos direitos da Criança e Adolescente.
Bibliografia básica:
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 12ª ed., São Paulo:
Pioneira, 1997.
DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação. De como a
autonomia das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. 2ª. Ed. São Paulo:
UNESP. 2003
NUNES, Luís A. Rizzatto. O princípio constitucional da dignidade da pessoa
humana – doutrina e jurisprudência. São Paulo: Saraiva. 2002
TEMAS EMERGENTES, 36 horas
Ementário: Discussões das principais questões teóricas, culturais e das próprias
práticas jurídicas trazidas pelas contínuas mudanças na esfera do Direito, principalmente,
aquelas decorrentes das novas demandas sociais, econômicas, legislativas sobre o Judiciário
e o Estado.
Conteúdo programático mínimo:
Levando em conta a flexibilidade e demanda contextualizada, serão abordados tópicos
polêmicos sobre problemáticas emergentes dos diversos ramos do Direito: A violação dos
direitos humanos na mídia; Eficácia da Legislação social: LOAS, ECA, etc.; Mudanças de
paradigmas de situações fático-juridicas no contexto da atualidade; Homoafetividade;
Questões emergentes do Biodireito; Bioética; O acesso a informação governamental; A
violação da ética na esfera administrativa; Gestão Ambiental no setor energético; direito dos
povos indígenas; Reforma eleitoral; Cidadania e movimentos sociais; Análise hermenêutica e
reflexões do Direito Público e do Direito Privado na sociedade contemporânea frente a novas
demandas sociais que venham a surgir sobre o Estado
sobre a legislação e a administração da justiça no Brasil; Procedimentos
antidogmáticos do Direito Alternativo; etc.
Bibliografia básica:
PLANTULLO, Vicente Lentini. Temas de Direito em Debate. Paraná: Juruá. 2004.
SILVA, Kelly Susane Alflen da. Hermeneutica Generalis: sobre a Formação da
Opinião Jurídica pelos Argumentos Jurídicos no Limiar do Século XXI. Revistada
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, v. XLII, n. 02, p. 990-1113, 2003
XAVIER, Bruno de Aquino Pereira. Direito Alternativo. Paraná: Juruá. 2002
63
ESTAGIO SUPERVISIONADO III, 72 horas
Ementário: Integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras
jurídicas, exigindo o eXercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre
acompanhadas por um Orientador, notadamente na área criminal.
Conteúdo programático mínimo:
Inquérito Policial. Requerimento de instauração e representação do ofendido. Prisão
Provisória. Pedido de relaxamento e de revogação. Liberdade Provisória. Pedido de
concessão. Habeas Corpus. Mandado de Segurança. Ação Penal. Peça acusatória. Queixa-
crime. Medidas Assecuratórias.
BibliografIa básica:
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São Paulo:
Saraiva. 2005.
CAPEZ, Fernando. Prática Forense Penal. São Paulo: Saraiva. 2005.
DÉCIMO SEMESTRE
DIREITO TRIBUTÁRIO II, 72 horas
Ementário: Continuidade do estudo sobre a atividade financeira do estado à luz do
direito, especialmente e inclusive o sistema tributário nacional e as normas gerais de direito
tributário, limitações constitucionais ao poder de tributar. Legislação tributária.
Conteúdo programático mínimo:
OBJETO DO DIREITO TRIBUTÁRIO: TRIBUTOS (conceito e classificações).
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA. CONTRIBUIÇÕES (sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas). EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (emergenciais e para investimentos
relevantes). PEDÁGIO. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (conceito, competência tributária e suas
limitações). VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO. REGRAS DE
TÉCNICA LEGISLATIVA: ELABORAÇÃO, REDAÇÃO, ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO
DAS LEIS (LC.95, de 26.02.1998). FONTES NO DIREITO TRIBUTÁRIO. FONTES FORMAIS
NA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (principal e acessória).
Bibliografia básica:
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. São
Paulo: Saraiva. 1995.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 26ª. ed. São Paulo :
Malheiros. 2005.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 17 ed. São Paulo: Saraiva.
2004._
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva. 1995.
64
DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS, 36 horas
Ementário: Propiciar ao aluno o conhecimento das disposições jurídicas relativas aos
direitos difusos e coletivos, constantes do Direito Constitucional, Administrativo, do
Consumidor, Civil, Direito Ambiental, Penal e Internacional Público, bem como capacitá-lo
para acompanhar e defender interesses particulares ou da comunidade em casos de: impacto
ambiental; processos criminais relativos ao meio ambiente, consumidor, criança e
adolescente. Propositura de Ação Civil Pública, Ação Popular, Mandado de Segurança, etc.
Outrossim, prestar assessoria e dar pareceres em questões relativas aos Direitos Difusos.
Conteúdo programático mínimo:
Direito Difusos: conceito e características. Indeterminação dos sujeitos. A
Indivisibilidade do Objeto. A Intensa Litigiosidade Interna. A Tutela dos Direitos Difusos,
coletivos e Individuais Homogêneos. Transição e Mutação no Tempo e no Espaço. Áreas
Conflituosas Propícias à Revelação de interesses Difusos. Interesses difusos coletivos e
individuais homogêneos. Direitos Fundamentais. Liberdade. Igualdade. Fraternidade. Direitos
Coletivos. Características dos direitos coletivos. Tutela dos Direitos Constitucionais Difusos.
Tutela do Meio Ambiente; dos direitos da Criança e do adolescente; do Consumidor; da
Ordem Econômica; da Moralidade Pública; do Patrimônio Cultural; de outros Direitos e
Interesses Difusos. Tutela Coletiva de Direitos. Ação Civil Pública: conceito e conteúdo. O
objeto da Ação Civil Pública. O Interesse à propositura da Ação Civil Pública. O Interesse
Individual. Os Interesses Coletivos. Os Interesses e sua inserção entre os Direitos Subjetivos
e os Interesses Simples. Legitimação Para Agir. Os Co-Legitimados Ativos. O Procedimento
na Ação Civil Pública. Coisa Julgada nas Ações Coletivas. Ação Popular. Mandado de
Segurança Coletivo.
Bibliografia básica:
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos: conceito e legitimação para
agir. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1988.
_______ Ação Popular. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.
GIDI, António. Coisa julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo:
Saraiva. 1995.
MOREIRA, José Carlos Barbosa. A legitimação para a defesa dos interesses
difusos no direito brasileiro. Temas de direito processual. 3ªed. São Paulo: Saraiva. 1994.
DIREITO AMBIENTAL, 72 horas
Ementário: Estudo do Direito Ambiental, apresentando-se a formação do planeta e
suas transformações, com posterior análise dos Princípios Constitucionais em matéria
ambiental, perpassando-se, após, pelo ordenamento infra constitucional com atenção para a
65
Política Nacional do Meio Ambiente, aplicabilidade dos atos normativos em direito ambiental,
crimes ambientais e meios processuais para defesa ambiental.
Conteúdo programático mínimo:
O Big Bang. 16 bilhões de anos atrás. O Planeta Terra: formação, principais
características e dimensões. Direitos difusos, coletivos e individuais. Conceituação de Direito
Ambiental. Competências ambientais. Crimes ambientais. Atividades relacionadas ao meio
ambiente (caça, educação, garimpo, irrigação, manipulação de material genético, mineração,
energia nuclear). Bens ambientais na Constituição Federal de 1988. Sistema Nacional do
Meio Ambiente. Instrumentos da política Nacional do Meio Ambiente (zoneamento ambiental,
zoneamento industrial, estudo de impacto ambiental, relatório de impacto ambiental,
licenciamento das atividades, penalidades). Responsabilidade civil e reparação do dano
ecológico e meios processuais para a defesa ambiental.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Juris,
2004.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São
Paulo: Ed. Saraiva, 2004.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Editora
Malheiros, 2003.
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.
DIREITO PROCESSUAL PENAL IV, 36 horas
Ementário: Estudo da dinamicidade do Processo Penal brasileiro, com ênfase na fase
recursal detalhando seu aspecto instrumental, posterior ao estudo da estrutura básica,.
Conteúdo programático mínimo:
1. Recursos em geral. Teoria geral dos recursos. Conceito. Fundamentos. Princípios.
Classificações. Reauisitos ou pressupostos de admissibilidade. Juízo de admissibilidade e
juízo do procedência. Efeitos. Extinção anômala das vias recursais.
2. Apelação.
3. Recurso em Sentido Estrito.
4. Embargos de Declaração.
5. Embargos Infringentes e de Nulidade.
6. Protesto por Novo Júri. Recursos Especial e Extraordinário.
7. Recurso Ordinário Constitucional.
8. Agravo em Execução.
9. Correição Parcial.
10. Carta Testemunhável.
11. Ações autônomas de impugnação.
66
12. Revisão Criminal.
13. Habeas Corpus.
14. Mandado de Segurança.
Bibliografia básica:
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal . São Paulo: Saraiva. 2005.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:
Atlas. 2003.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal . São Paulo: Atlas. 2006.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, 36 horas
Ementário: Análise dos diversos procedimentos especiais regulados no Direito
Processual Civil.
Conteúdo programático mínimo:
Da ação de consignação em pagamento. Da ação de depósito. Da ação de anulação e
substituiÇão de títulos ao portador. Da ação de prestação de contas. Das ações possessórias.
Da ação de nunciação de obra nova. Da ação de usucapião de terras particulares. Da ação de
divisão e da demarcação de terras particulares.
Bibliografia básica:
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume III. Rio
de Janeiro: Forense. 2005.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Processo Cautelar
e Procedimentos Especiais. São Paulo: RT. 2005.
ÉTICA DAS PROFISSÕES JURÍDICAS, 36 horas
Ementário: Estudo da aplicação da ética ao Direito, e análise da questão da
responsabilidade profissional do operador do Direito na diversidade de funções.
Conteúdo programático mínimo:
Concepção de Ética Jurídica. A Ética Profissional. O Código de Ética Profissional.
Função Social do Advogado. Os Direitos e Deveres do Advogado. Os Deveres Morais do
Advogado. O Advogado e o Direito de Representação. O Processo Disciplinar Contra o
Advogado. Ética e as profissões jurídicas. Ética e a Magistratura. Ética e o Ministério Público.
Bibliografia básica:
BITTAR, Eduardo. Curso de Ética Jurídica – Ética Geral e ProfIssional. São Paulo:
Saraiva, 2002.
SODRÉ, Ruy de Azevedo. Ética profissional e estatuto do advogado.São Paulo:LTr.
1991.
67
NALINI, José Renato (coord). Uma nova ética para o juiz. São Paulo:Revista dos
Tribunais. 1994
MEDICINA LEGAL, 72 horas
Ementário: Aprendizado teórico da ciência médico legal, a pesquisa acadêmica e o
trabalho assistencial à comunidade em apoio às demais especialidades do direito.
Conteúdo programático mínimo:
Sexologia forense. Tanatodiagnóstico. Documentos médicos legais. Toxicologia
médica legal. Lesões corporais. Diceologia / deontologia / ética / bioética. Antropologia médico
legal. Fundamentos da perícia criminal. Infortunistica.
Bibliografia básica:
FRANÇA, Genival Veloso. Medicina Legal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
TEIXEIRA, Elza Spanó; SANTOS, Márcia Regina Soares Seixas. Medicina Legal e
Genética Aplicada à Defesa Penal. São Paulo: LTr, 1998.
VASCONCELOS, Geraldo. Lições de Medicina Legal. Rio de Janeiro: Ed.
Forense.1970.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV, 72 horas
Ementário: Integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras
jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre
acompanhadas por um Orientador, notadamente na área criminal.
Conteúdo programático mínimo:
Defesa Prévia. Alegações Finais. Contrariedade ao Libelo. Recursos. Requerimentos
na Fase de Execução. Livramento Condicional. Revisão Criminal. Correição Parcial. Carta
Testemunhável.
Bibliografia básica:
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São Paulo:
Saraiva. 2005.
CAPEZ, Fernando. Prática Forense Penal. São Paulo: Saraiva. 2005.
Relativamente este item, a entidade está aberta à sugestões da Comissão de
Especialistas Verificadores a ser designada pela SESu/MEC e considerará devidamente as
instruções que, no campo, possam ser-lhe oferecidas.
4.1.5.3.6. Perfil dos Profissionais a serem formados pelo Curso de Direito da
(NOME DA FACULDADE).
68
O perfil do bacharel no Curso de Direito intenta formar profissionais pluri-aptos, cujo
perfil delineie-se como:
-Cidadãos conscientes de seu papel na sociedade em que se inserem atuando de
maneira ética, competente, solidária e crítica no desempenho profissional, tendo assimilado
os valores preconizados no Curso em que se graduou, portanto, sensíveis aos direitos da
criança e adolescente.
-Bacharéis em Direito que saibam estabelecer a relação entre teoria e prática,
configurando-se como profissional com competências e habilidades para atuar no campo
jurídico-forense, bem como atuar na carreira docente, mediante qualificação em
especializações e cursos de pós-graduação.
-Bacharéis em Direito qualificados para obterem a aprovação no Exame de Ordem da
OAB e exercerem a advocacia, com visão crítica e consciência sócio-política.
-Bacharéis em Direito preparados para prestarem e obterem aprovação nos diversos
concursos públicos para os quais o Curso de Direito é pré-requisito, estando em condições de
desempenhar adequadamente as funções públicas correspondentes.
-Bacharéis com visão interdisciplinar do Direito adequando sua formação profissional
às necessidades do mercado de trabalho e às diversas realidades locais, regionais, nacionais
e internacionais.
-Bacharéis com uma visão interdisciplinar do Direito, compreendendo-o como um
fenômeno sócio-político e ético e não apenas como um conjunto de normas positivadas.
Para isso, esse egresso, no exercício profissional, deverá possuir as seguintes
habilidades, fixadas pela Resolução CES 09/2004 e ainda outras consideradas pela Instituição
como imprescindíveis:
a) Leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos jurídicos ou
normativos, com a devida utilização das normas técnico-jurídicas;
b) Interpretação e aplicação do Direito;
c) Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes
do Direito;
d) Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias, administrativas ou
judiciais, com a devida utilização de processos, atos e procedimentos;
e) Correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito;
f) Utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão
crítica;
g) Julgamento e tomada de decisões;
h) Domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e aplicação do
Direito.
i) Compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais;
69
j) Compreensão da causalidade e finalidade das normas jurídicas e da busca
constante da libertação do homem e do aprimoramento da sociedade;
k) Visão atualizada de mundo e, em particular, consciência dos problemas de seu
tempo e de seu espaço.
4.1.5.3.7. – Área de atuação dos profissionais a serem formados
Sua atuação deverá ser no campo jurídico-forense, bem como atuar na carreira
docente, mediante qualificação em especializações e cursos de pós-graduação, em
consultoria, e assessoria em empresas públicas, empresas privadas, organizações não-
governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e outras similares. Deverá, outrossim,
estar qualificado para o exercício de atividades em outras áreas, vez que o sólido
conhecimento humanista lhe confere credibilidade junto à alta administração dos Poderes da
República. Ademais, o futuro bacharel deverá possuir educação de cidadão consciente de
seus direitos e deveres e capaz de participar com eficiência dos processos democráticos de
escolha ou decisão popular.
4.1.5.4. Organização Didático - Pedagógica
4.1.5.4.1. PLANO DE ESTÁGIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO E METODOLOGIA DE
ENSINO.
Metodologia
É objetivo expresso nas Diretrizes Curriculares levar os alunos de graduação a
“aprender a aprender”. Isso inclui aprender a fazer, aprender a ser, aprender a conhecer,
fazendo com que o profissional tenha autonomia e clareza para garantir uma ação integral.
O projeto pedagógico proposto deve estar centrado no aluno e com foco na
aprendizagem e não somente no ensino. O professor é um facilitador no processo ensino-
aprendizagem, mas o foco é no aprender do aluno e não somente no conteúdo isoladamente.
Assim, a aprendizagem possibilitará ao indivíduo que aprende a transformar-se e a
transformar seu contexto. O princípio metodológico geral será traduzido pela “ação-reflexão-
ação”.
O projeto, além de buscar a formação do aluno através da articulação do ensino,
pesquisa e extensão, terá a investigação como eixo integrador, reforçando a formação
acadêmica e a formação prática.
Atividades práticas e estágios
Os objetivos do estágio são:
1) propiciar ao aluno subsídios para a compreensão da realidade institucional;
70
2) compreender a interrelação da teoria e prática em condições concretas;
3) trabalhar em condições reais de planejamento e sistematização.
O Estágio dará ênfase à mediação teoria/prática, recuperando os procedimentos
metodológicos necessários à intervenção profissional na realidade, deverá ser acompanhado
pelo Professor Supervisor e pelo Supervisor de campo. No Estágio Supervisionado I inicia-
se com a contextualização da área de intervenção e a demanda colocada pelo
órgão/comunidade/organização/empresa onde será realizado o Estágio, seguida da
identificação dos serviços que prestam objetivos da intervenção e público beneficiário.
No Estágio Supervisionado II o aluno deverá optar pela instituição que desenvolva o
trabalho que mais se amolde ao seu perfil e interesse, onde desenvolverá atividades teóricas-
práticas à luz do referencial teórico-metodológico do Direito e deverá executar o projeto
proposto e aprovado no Estágio Supervisionado I.
Os Estágios Supervisionados III e IV deverão ser de aprofundamento das práticas
profissionais através da operacionalização, da recriação e da reconstrução teórica sob a
perspectiva da intervenção profissional realizando a síntese necessária neste período de
aprendizagem.
O estágio será acompanhado pelo Professor Supervisor e pelo Supervisor de Campo
que deverão aprovar, avaliar e acompanhar a execução do projeto de estágio.
A disciplina Estágio Supervisionado é bastante peculiar se diferenciando das demais,
pois implica colocar o aluno em contato direto com a área de intervenção e que é bastante
diversificada. Significa dizer que a metodologia deve ser adequada e compatível com as
características e objetivos da entidade.
O estágio acontece em dois locais: na área e nos encontros com os supervisores que
devem decidir, conforme planejamento, a forma de viabilizá-los, ou seja, o professor
supervisor deve acompanhar todo processo e manter contato periódico com o supervisor de
campo visando conservar a unidade e coerência metodológica necessária ao processo de
aprendizagem.
O diário de campo é o instrumento essencial para os supervisores onde devem estar
registradas as análises e experiências do aluno. A avaliação considerará as atividades
desenvolvidas pelo aluno e a presença nas reuniões com a Supervisão, quando convocado.
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ).
Encontra-se em estudo o Ante-Projeto do NPJ
Subordinado a Coordenadoria de Estágios da (INICIAIS), o Núcleo de Prática
Jurídica (NPJ) do Curso de Direito, é um espaço para operacionalizar atividades múltiplas
referentes ao mister do bacharel do Direito, com aplicabilidade do ensino na pesquisa e
71
extensão, e tem a finalidade principal de promover e coordenar as atividades práticas jurídico-
forenses de seus acadêmicos, indispensáveis para a formação do operador do Direito.
O NPJ deverá promover atividades práticas, capazes de “proporcionar ao
estudante a participação em situações simuladas e reais da vida e trabalho, vinculadas à sua
área de formação, bem como a análise crítica das mesmas”.
Preconizará o Regulamento do NPJ, “com o objetivo de satisfazer às
necessidades de formação prática do acadêmico, para a realização concreta de todo
conhecimento científico construído durante a realização do Curso, propõe-se o NPJ a ter uma
atuação distribuída em cinco segmentos distintos e complementares, quais sejam:
1. COORDENADORIA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA.
Subordinada à Coordenação do Curso de Direito, é responsável pela supervisão
de todos os setores do Núcleo de Prática Jurídica, fazendo cumprir seus Regulamentos e
subordinando a seu comando, integralmente, os Professores orientadores de Estágio
Curricular Supervisionado, e Professores Supervisores de Juizados Especiais e do SAJ –
Serviço de Assistência Judiciária da (INICIAIS).
As atividades dos Supervisores de Estágio Curricular Supervisionado, do Juizado
Especial Cível, do Juizado Especial Federal e do SAJ serão acompanhadas por uma
Coordenação específica, que será responsável pela Coordenação do Núcleo de Prática
Jurídica, criando uma unidade harmônica das ações.
2. SUPERVISÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.
Responsável pela realização das 288 horas de atividades práticas previstas no
Projeto Pedagógico, distribuídas nos quatro últimos semestres do Curso, com carga de 72
horas em cada semestre. Como já está previsto no Regulamento vigente, o NPJ ficará
responsável pela elaboração e organização das diversas atividades atinentes ao Estágio
Curricular, tais como:
Atividades reais: a) elaboração de peças e atos processuais perante as
unidades dos juizados especiais instaladas na Instituição; b) elaboração de peças e atos
processuais perante o SAJ – Serviço de Assistência Jurídica-(INICIAIS); c) acompanhamento
de atos processuais perante o Poder Judiciário; d) elaboração de relatório de autos
processuais; e) participação de atividades de arbitragem no Centro de Mediação e Arbitragem
do Curso; f) documentação, arquivamento, organização e, principalmente, avaliação do
estágio desenvolvido pelos alunos.
Atividades simuladas: a) organização de atividades simuladas diversificadas,
habituais no cotidiano do profissional do Direito; b) documentação, arquivamento, organização
e, principalmente, avaliação do estágio supervisionado simulado desenvolvido pelos alunos.
3. SUPERVISÃO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESTADUAL.
72
Responsável pela direção, organização e controle, sob a orientação do
Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, do funcionamento da unidade do Juizado
Especial Cível Estadual que será instalado nas dependências do Curso de Direito.
4 - SUPERVISÃO DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL.
Responsável pela direção, organização e controle, sob a orientação do
Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, do funcionamento da unidade do Juizado
Especial Federal instalado nas dependências do Curso de Direito.
5 - SUPERVISÃO DO SAJ – SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA-
(INICIAIS)
Responsável pela organização, coordenação e direção da atividade de
assistência judiciária à população carente da Cidade de Crateús, a ser implantado no curso,
em harmonia com as exigências normativas e éticas da Ordem dos Advogados do Brasil, da
qual deverá obter autorização de funcionamento, respeitando o Regulamento Interno do SAJ.
O SAJ - Serviço de Assistência Jurídica atenderá à comunidade carente da região
de Crateús, oferecendo orientação nas áreas cível e trabalhista. Trata-se de um setor da Divisão
de Prática Jurídica que engloba também o Estágio Curricular do curso de Direito, atuando como
Escritório Modelo, atendendo a população carente na área cível nas cidades de Crateús e região
de abrangência da (INICIAIS). O atendimento é realizado pelos alunos estagiários e
supervisionado in loco pelos advogados do Setor. As atividades do SAJ são realizadas em
conjunto com o Estágio Curricular na OAB - Ordem dos Advogados do Brasil.
A estrutura do SAJ é composta, basicamente, por Supervisor e Advogados que, com o
auxílio de alunos estagiários do curso de Direito, atendem a população carente no próprio
campus acadêmico em instalações adequadas. Além disso, o Serviço de Atendimento Jurídico
também representa um exercício prático de advocacia para os estudantes, reafirmando o
compromisso da (INICIAIS) para com os futuros profissionais da área e para com a comunidade.
Regulamento de Estágio Curricular
Um Anteprojeto de Regulamento de Estágio Supervisionado já está sendo estudado.
Segue:
ANTEPROJETO DE REGULAMENTAÇÃO
TÍTULO I
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Curso de Direito da (NOME DA FACULDADE) - (INICIAIS), em regime
semestral, pauta-se nas diretrizes preconizadas na Resolução CES 09/2004, em especial nos
artigos 7º e seus parágrafos, como se segue:
73
Art. 1º. Para o desenvolvimento da capacitação técnico-profissional de seus
graduados, em todos os campos em que possam atuar, o Curso de Graduação em Direito da
(NOME DA FACULDADE) – (INICIAIS) manterá Estágio Curricular.
Art. 2º. O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório,
indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil
do formando, devendo cada instituição, por seus colegiados próprios, aprovar o
correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.
“§ 1º O Estágio de que trata este artigo será realizado na própria instituição,
através do Núcleo de Prática Jurídica, que deverá estar estruturado e operacionalizado de
acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho competente, podendo, em parte,
contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de advocacia; em
serviços de assistência judiciária implantados na instituição, nos órgãos do Poder Judiciário,
do Ministério Público e da Defensoria Pública ou ainda em departamentos jurídicos oficiais,
importando, em qualquer caso, na supervisão das atividades e na elaboração de relatórios
que deverão ser encaminhados à Coordenação de Estágio das IES, para a avaliação
pertinente.
“§ 2º As atividades de Estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de
acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, na forma
definida na regulamentação do Núcleo de Prática Jurídica, até que se possa considerá-lo
concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício
das diversas carreiras contempladas pela formação jurídica.
Art. 3º. O estágio curricular se processará com um mínimo de horas incluídas no
currículo pleno como atividade regular formativa, na forma disposta no anexo próprio do
Regimento da Faculdade.
Art. 4º. O estágio curricular versará matéria essencialmente prática, de modo a
propiciar aos alunos um adequado conhecimento e treinamento no exercício das atividades
para que se graduam, seus problemas e responsabilidades, especialmente as de ordem ético-
profissional.
Art. 5º. O estágio curricular será desenvolvido à partir do 4º (quarto) semestre
do curso de graduação, sendo disciplinado por normas de funcionamento específicas.
Portanto, o Estágio Supervisionado do Curso de Direito/(INICIAIS) será
desenvolvido nas dependências da própria Instituição, através do Núcleo de Prática Jurídica,
exclusivamente através de atividades práticas, individuais, em pequenos grupos e em grupos
maiores, atuando o professor orientador como consultor e supervisor.
Prevê-se a elaboração de peças processuais jurídicas, bem como
acompanhamento de processos. E, ainda atividades e práticas jurídicoforenses simuladas dos
diversos operadores jurídicos, abrangendo as várias áreas do Direito, com detalhamento nas
atividades e regulamento do Núcleo de Prática Jurídica.
74
O Estágio Supervisionado contemplará parcerias com a JUSTIÇA FEDERAL e a
JUSTIÇA ESTADUAL aos quais será solicitado a instalação no Campus da (INICIAIS) de um
ANEXO do JUIZADO ESPECIAL CÍVIL e uma UNIDADE DESCENTRALIZADA do JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL, em casa a ser locada próxima ao campus, e do SERVIÇO DE
ASSISTÊNCIA JURÍDICA (INICIAIS) ((INICIAIS)-SAJ), que deverá ser devidamente aprovado
e reconhecido pela Ordem dos Advogados do Brasil, que prestará atendimento à população
carente, dentro das competências inerentes a cada um, detalhadas nas Atividades e
regulamentos, em anexo.
O Curso abrangerá também parcerias com demais órgãos públicos, como:
ADVOGACIA GERAL DA UNIÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE CRATEÚS,
PROMOTORIA PÚBLICA, mediante acompanhamento e apresentação de relatórios de
atividades e freqüência à coordenação de Estágio para a devida avaliação.
A Composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas
diferentes formas e condições de realização, bem como a estrutura do Núcleo de Prática
Jurídica, conforme exigência da Resolução CES 09/2004, art. 2º, parágrafo primeiro, inciso IX,
estarão explicitadas em seus regulamentos próprios.
TÍTULO II
DA COORDENADORIA DE ESTÁGIOS
Art. 6º. O órgão de disciplinamento, controle, acompanhamento, supervisão geral e
avaliação final do estágio curricular é a Coordenadoria de Estágios da Faculdade,
competindo-lhe o desenvolvimento de todas as atividades relativas à sua função, desde o
entendimento com a coordenação dos cursos e com os departamentos, até o
relacionamento com as estruturas de realização das atividades dos estagiários, celebração
de acordos, convênios, contratos, culminando com a avaliação dos trabalhos de
treinamento desenvolvidos pelos alunos, com a menção de Suficiência ou Insuficiência.
Art. 7º. O Coordenador-Chefe da Coordenadoria é escolhido pelo Diretor Geral da
Faculdade, dentre professores qualificados para a função, devendo o nome escolhido ser
aprovado pelo Conselho Departamental.
Art. 8º. A estrutura interna e as normas de funcionamento da Coordenadoria de
Estágios, inclusive sua atuação decisória como colegiado, serão objeto de regulamento
aprovado pelo próprio órgão e referendado pelo Conselho Departamental.
Art. 9º. Das decisões do Núcleo de Prática Jurídica cabe recurso, escrito e
fundamentado, para o Conselho Departamental da Faculdade.
DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
75
Art. 10º. A verificação do rendimento do aluno no estágio curricular levará em conta:
A freqüência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades
programadas, cujo desenvolvimento é obrigatório;
A execução de, no mínimo, 75%(setenta e cinco por cento) dos trabalhos e atividades
programados, cuja realização é obrigatória.
§ 1º As avaliações obedecerão a sistemática estabelecida, como Plano de
Estágio/Turma, pela Coordenadoria de Estágios, considerando-se resultado positivo aquele
declarado pelo professor como suficiente.
§ 2º O aluno considerado inabilitado em módulo do estágio, deverá refazer o módulo, e
o que for considerado inabilitado na avaliação final deverá refazer os dois últimos módulos do
estágio, submetendo-se a nova avaliação final, global.
§ 3º Permitir-se-á ao aluno novas tentativas em busca da habilitação nos módulos e na
avaliação final do estágio curricular.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11º. A Faculdade manterá, na Coordenadoria de Estágios, um registro especial
para controle e acompanhamento dos estágios e estagiários, cabendo ao órgão oferecer à
Faculdade os resultados dos estágios, para efeito de completação das exigências curriculares
plenas do curso.
Art. 12º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria de Estágios, como
colegiado.
Art. 13º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Departamental da Faculdade, subordinando-se qualquer alteração nele proposta a aprovação
expressa do mesmo órgão.
4.1.5.4.2. Trabalho de Conclusão de Curso
Deverá ser elaborado um projeto de pesquisa, mediante acompanhamento de
professor, com definição do tema, que poderá basear-se na vivência do Estágio
Supervisionado, levantamento bibliográfico ou empírico, coleta de dados e informações, e
processamento dos dados.
Este trabalho deverá ser apresentado obedecendo às normas técnicas.
Segue Anteprojeto de Regulamento de Elaboração e Apresentação de Monografia,
que já está sendo discutido com o Corpo Docente.
MONOGRAFIA
ANTEPROJETO DE REGULAMENTO DA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO
76
Art. 1°. A elaboração da monografia prevista no currículo pleno do Curso de Direito da
(NOME DA FACULDADE), mantida pela (NOME DA MANTENEDORA), será resultado de um
relacionamento aluno/professor orientador e terá como pretensão dotar o graduando de
recursos de elaboração, no campo de estudos da graduação.
Art. 2°. O tema da monografia, dentro do campo curricular, será de livre escolha do
aluno, podendo ocorrer, sendo de seu interesse, sob orientação do professor-orientador
respectivo, este também escolhido pelo mesmo aluno, dentre os professores-orientadores
relacionados pela Faculdade para o curso.
Art. 3°. Para cada monografia, deverá ser previamente acertado pelo aluno, com o seu
orientador, um projeto básico, de acordo com o seguinte roteiro:
Título/tema do trabalho
Área do curso a que se vincula
Nome e categoria funcional magisterial do orientador
Proposta de trabalho monográfico
Justificativa
Art. 4°. Na monografia, o aluno deverá demonstrar conhecimento e domínio do
assunto nela versado, não se lhe exigindo posicionamentos ou análises que a configurem
como dissertação ou tese.
Art. 5°. A monografia será apresentada pelo graduando perante Banca Examinadora
constituída de três professores, cabendo ao aluno apresentar defesa das colocações feitas no
documento, em caso de questionamentos postos pela Banca ou pelo examinador,
individualmente, no que poderá contar com a participação, para efeito de esclarecimentos de
tópicos e colocações, do seu orientador de monografia, que deverá estar presente ao ato da
apresentação.
Art. 6°. A monografia a ser apresentada pelo aluno à Banca Examinadora não poderá
configurar-se com menos de 20 (vinte) páginas tamanho A4, datilografadas em espaço 1,5
(um e meio), nem com mais de 40 (quarenta), na mesma configuração.
Art. 7°. A monografia será encaminhada à Diretoria da Faculdade pelo professor-
orientador do aluno, com o seu ”de acordo”, cabendo ao dirigente, a partir de então, designar
a Banca Examinadora para, num prazo mínimo de 10 (dez) ou máximo de 30 (trinta) dias,
reunir-se para avaliá-la.
Art. 8°. A monografia será encaminhada pelo diretor da Faculdade a cada membro da
Banca Examinadora com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da hora marcada
para a reunião julgadora da Banca.
Art. 9°. O tempo definido para a apresentação do trabalho monográfico, em sessão
aberta da Banca Examinadora, é de no máximo 3 (três) horas, incluindo a exposição, a
possibilidade de colocações, debates e esclarecimentos, aí incluídos tanto o questionamento,
77
havendo, como a resposta do examinando e, se necessário, os esclarecimentos do professor-
orientador.
Art. 10º. A monografia deve ser concluída, inclusive no respeitante à apresentação
perante Banca Examinadora, até o final do curso de graduação, dependendo de sua
aprovação, como obrigação curricular, a colação do grau respectivo.
Art. 11º. O julgamento da monografia produzida pelo aluno obedecerá à sistemática de
verificação da aprendizagem prevista no Regimento da Faculdade, sendo facultado ao
mesmo, em caso de não obtenção do mínimo necessário à aprovação, a reapresentação do
trabalho, reformulado.
Art. 12º. Na avaliação do trabalho monográfico, a Banca Examinadora levará em
consideração:
- o conteúdo e relevância do trabalho realizado, considerando-se sua atualidade e
importância do tema, além do seu possível proveito ou contribuição, na área a que se aplique;
- a consistência metodológica, compreendendo estrutura, logicidade e linguagem em
que foi desenvolvida;
- a apresentação do trabalho, com a demonstração de domínio da matéria versada e a
clareza do que for exposto.
Art. 13º. A Diretoria da Faculdade divulgará, semestralmente, a relação dos
professores-orientadores de monografia que poderão ser escolhidos, vinculando-os às suas
áreas respectivas.
Parágrafo Único - Nenhum orientador poderá estar vinculado, ao mesmo tempo, a
mais de 10 (dez) trabalhos monográficos.
Art. 14º. O professor-orientador proporcionará orientação permanente ao aluno e
diligenciará, com a Faculdade, quando necessário, para a obtenção do acesso a instituições
outras, para a coleta de dados e informações pertinentes à monografia.
Art. 15º. Durante a realização do trabalho, o aluno receberá do professor-orientador
subsídios e apoio, no interesse do desenvolvimento, com qualidade, do trabalho em
elaboração.
Art. 16º. A Diretoria da Faculdade poderá permitir que a orientação venha a ser feita
por professor ou profissional de fora dos quadros institucionais, mediante proposta do aluno
ou de professor-orientador da área, aceita pelo aluno, e desde que o curriculum vitae e
scholaris et studiorum do indicado revelem condições efetivas para a orientação e
componham a indicação de sua declaração expressa de aceitação e compromisso com o
trabalho que assume.
4.1.5.4.3. Flexibilidade Curricular
A Instituição oferece flexibilidade curricular e autonomia intelectual, possibilitadas por
um currículo com atividades complementares e outras atividades teórico-práticas que
78
permitem ao aluno trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com seus interesses específicos
e particulares, e com sua vocação, buscando uma formação de acordo com suas aptidões.
A organização da estrutura das disciplinas que serão oferecidas busca, ainda, inter-
relacionar, contrastar, complementar e ampliar conhecimentos.
4.1.5.4.4. Incorporação dos Avanços Tecnológicos ao Ensino de Graduação e
Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos
Transformações significativas estão ocorrendo em todas as áreas do conhecimento
com um desenvolvimento científico e tecnológico que aproxima de forma inexorável o
potencial humano e as máquinas.
A renovação do processo de ensino-aprendizagem tem exigido metodologias criativas
a suportes técnico-científicos indispensáveis ao tratamento do conteúdo formativo e
informativo. O uso de inovações tecnológicas é imperativo. Os intensos movimentos de
transformações fazem com que atualmente uma única geração seja capaz de acompanhar o
nascimento e a morte de uma tecnologia.
Entretanto, para se implementar uma política compatível com a meta estratégica de
criar um sistema de inovações são necessárias medidas e instrumentos que satisfaçam suas
demandas e superem os obstáculos que se colocam em seu caminho.
Para se definir o perfil dessas medidas e instrumentos é preciso saber como obter a
tecnologia necessária ao processo de capacitação tecnológica, e quais as pré condições para
isso, como incorporá-la ao processo de mudança tecnológica de modo a gerar um sistema de
inovações e ainda, qual o papel da Instituição nesse contexto.
Hoje, o alcance de maior competitividade de uma indústria não depende
exclusivamente do uso de equipamentos e sistemas informatizados. Isto porque não se trata
apenas de adotar inovações mais, principalmente, de ser capaz de gerara inovações.
Compreender os novos processos de aquisição e construção do conhecimento é básico para
tentarmos superar os impasses. Esta compreensão, por outro lado, empurra-nos
necessariamente para considerar como fundamental a introdução das chamadas tecnologias
da comunicação e informação nos processos de ensino-aprendizagem.
Este é, sem dúvida, o nosso grande desafio e estas novas tecnologias de
comunicação e informação podem vir a se constituir em importante elemento destas
transformações se pudermos vê-las em outra perspectiva que não a de simples instrumentos
metodológicos mais modernos e que podem ser implantados de forma isolada e
desarticulada, mantendo os discentes e docentes como mero consumidores de um
conhecimento pronto que passa agora a circular e ser entregue via as ditas novas tecnologias.
Em oposição a isso, se pensamos nas tecnologias a serviço da produção de conhecimento e
de cultura, podemos pensar na inserção do país no mercado mundial dito globalizado, numa
79
outra perspectiva. Uma perspectiva de efetiva cidadania. Na Instituição, tornou-se necessária
a criação de uma infra-estrutura laboratorial avançada. Ressalta-se que a Instituição ira
reformar os laboratórios proporcionando pesquisa básica, aplicada e desenvolvimento
tecnológico. Os novos equipamentos a serem adquiridos darão apoio a todas as disciplinas
teórico-prática ministradas.
4.1.5.4.5. Regime Escolar e Duração do Curso
Curso de Direito
- 100 vagas semestrais, totalizando 200 vagas anuais. O turno do curso será noturno.
O regime do curso será o seriado semestral, com tempo padrão previsto para dez
semestres.
A carga horária do curso é de 3.600 horas-aula acrescidas de 288 horas-aula de
Estagio Supervisionado, 100 horas-aula de atividades complementares e 12 horas-aula de
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso, distribuídas ao longo do curso.
CARGA HORÁRIA 3.600 H/A
Estágio Supervisionado 288 H/A
Atividades Complementares 100H/A
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso 12H/A
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4.000 H/A
4.1.5.4.6. Número de Vagas, Turmas e Turnos
O número de vagas proposto para o curso é de Direito - 100 vagas semestrais,
totalizando 200 vagas anuais. O turno do curso será noturno.
4.1.5.4.7. Local de Funcionamento dos Cursos
ENDEREÇO:
4.1.5.4.8. Parâmetros para integralização do Curso
O período de integralização do curso é de no mínimo 10 (dez) e no máximo 16
(dezesseis) semestres.
4.1.5.5.Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
4.1.5.5.1 Avaliação do Rendimento Escolar do Aluno
O rendimento escolar do aluno é verificado por disciplina, em função de assiduidade e
eficiência nos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas.
Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por
meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
80
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as
normas do Sistema Federal de Ensino.
Entende-se por eficiência o grau de aplicação do aluno aos estudos, e sua verificação
se faz por provas, testes, pesquisas, atividades práticas, trabalhos individuais e/ou em grupo.
O número de trabalhos escolares a serem realizados em cada disciplina, e seus
respectivos valores, fica a critério do professor, devendo ser estabelecidos no plano de
ensino, aprovado pelo Departamento.
Para a avaliação da eficiência nos estudos são distribuídos pontos cumulativos, numa
escala de zero (0) a cem (100).
Na avaliação do estágio a sistemática é a disposta abaixo no Titulo da Avaliação do
Estagio Curricular.
Considerar-se-á aprovado o aluno que houver obtido, no mínimo, sessenta (60) pontos
cumulativos e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) da carga horária
da disciplina.
Será submetido à Prova-Exame o aluno que tiver obtido número de pontos igual a
quarenta (40) e inferior a sessenta (60) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por
cento (75%) da carga horária da disciplina.
A Prova-Exame versa matéria lecionada durante todo o período letivo, na disciplina.
O resultado da Prova-Exame substitui os pontos acumulados na disciplina durante
todo o período letivo.
Ao aluno que, por motivo de força maior ou de doença, devidamente comprovado, não
possa comparecer à Prova-Exame é facultada a segunda chamada, mediante requerimento
ao Diretor da Faculdade, encaminhado no prazo de vinte e quatro (24) horas, a contar da
realização da mesma.
São asseguradas ao professor, na verificação do rendimento escolar, liberdade de
formulação de questões e autoridade de julgamento, cabendo recurso de suas decisões para
o Departamento respectivo.
Os professores dispõem de prazo de oito (8) dias para encaminhamento à Secretaria
da Faculdade dos resultados de provas, trabalhos e exames.
No prazo de cinco (5) dias, a contar da data da divulgação dos resultados, é facultado
ao aluno requerer verificação de resultados.
Está automaticamente reprovado na disciplina o aluno que não tenha freqüentado um
mínimo de setenta e cinco por cento (75%) das atividades programadas e os que nela não
obtenham no mínimo quarenta (40) pontos.
O aluno reprovado por não ter alcançado, seja a freqüência, sejam as notas mínimas
exigidas, repete a disciplina e está sujeito às mesmas exigências de freqüência e de
aproveitamento previstas no Regimento.
81
DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
A verificação do rendimento do aluno no estágio curricular levará em conta:
I - A freqüência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades
programadas, cujo desenvolvimento é obrigatório;
II - A execução de, no mínimo, 75%(setenta e cinco por cento) dos trabalhos e
atividades programados, cuja realização é obrigatória.
§ 1º As avaliações obedecerão a sistemática estabelecida, como Plano de
Estágio/Turma, pela Coordenadoria de Estágios, considerando-se resultado positivo aquele
declarado pelo professor como suficiente.
§ 2º O aluno considerado inabilitado em módulo do estágio, deverá refazer o módulo, e
o que for considerado inabilitado na avaliação final deverá refazer os dois últimos módulos do
estágio, submetendo-se a nova avaliação final, global.
§ 3º Permitir-se-á ao aluno novas tentativas em busca da habilitação nos módulos e na
avaliação final do estágio curricular.
4.1.5.5.2. Atendimento aos Alunos – Serviço de Apoio Psicopedagógico
A instituição criou mecanismos para atender aos alunos, buscando recursos, quando
necessário, junto a empresas e outras entidades, de forma a garantir a eles um rendimento
escolar satisfatório.
O atendimento é o meio pelo qual se procura auxiliar o estudante a vencer as
dificuldades encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação ao curso e as
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A (NOME DA FACULDADE) criou um Serviço de Apoio Psicopedagógico - SAPP,
órgão responsável pelas ações de assistência e orientação aos alunos que procurará
solucionar e encaminhar os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em
assuntos que tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem financeira e
psicológica.
4.1.5.5.3. Participação dos Alunos nos Órgãos Colegiados
São membros dos Departamentos os Professores Titulares e os Professores Adjuntos,
Professores Assistentes e Auxiliares de Ensino além da representação do corpo discente,
designada pelo Diretório Acadêmico.
O Corpo Discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por
Regimento próprio por ele elaborado, de acordo com a legislação vigente.
Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito à
voz, nos órgãos colegiados da Faculdade, vedada a acumulação.
82
São elegíveis os alunos regulares, matriculados em, pelo menos quatro disciplinas,
importando a perda dessas condições em perda de mandato; os mandatos têm duração de
um ano, permitida uma recondução.
4.1.5.5.4.Avaliação da Atividade Docente
A avaliação docente terá periodicidade semestral e permitirá ao aluno colocar sua
opinião sobre o desempenho do professor, abordando diversos tópicos como: assiduidade,
pontualidade, didática, técnica de ensino, atendimento extra-classe, planejamento,
cumprimento do programa, dentre outros.
O processo de avaliação do corpo docente não ocorrerá de forma desarticulada, mas
juntamente com a avaliação institucional, buscando considerar o todo para que a avaliação
seja de caráter qualitativo, corrigindo distorções próprias de um processo de avaliação
desarmonioso.
4.2. Cronograma de Expansão da Instituição
4.2.1. Abertura de Novos Cursos na Sede
A Instituição pretende investir nos cursos de: Farmácia; Nutrição; Ciências Biológicas –
Licenciatura; Administração Geral; Administração Hospitalar; Contabilidade; Fisioterapia;
Direito; Terapia Ocupacional; Turismo e Meio Ambiente; Educação Física - Licenciatura;
Medicina Veterinária; Licenciatura em Física; Licenciatura em Matemática; Licenciatura em
Química; Odontologia; Medicina; Medicina Veterinária; Biomedicina; Arquitetura e Urbanismo.
Cursos Tecnológicos Gestão Hospitalar, Gestão de Sistemas de Saúde, Gestão Varejos e
Serviços e Gastronomia.
O presente documento apresenta proposta para autorização do curso de Direito.
A instituição pretende continuar investindo nas áreas de saúde, exatas e humanas.
A instituição pretende também, desenvolver programas de pós-graduação, oferecer
cursos seqüenciais nas áreas dos cursos que oferece e promover cursos de extensão.
4.2.2. Abertura de Novos Cursos Fora de Sede
A instituição não pretende, até o presente momento, criar cursos fora de sede.
4.2.3. Aumento de Vagas
A instituição pretende ampliar suas vagas, de acordo com a possibilidade oferecida
pela Portaria nº 2.402, Publicada no DOU de 13/11/2001.
5. BIBLIOTECA
5.1. Infra-estrutura
5.1.1.Infra-estrutura Existente
83
A Instituição conta com uma área total de m² , com salas de leitura e trabalhos em
grupo.
Do espaço constam:
Área para acervo
Área para multimeios
Área Administrativa e Controle de fluxo de funcionários
Processamento Técnico
Cabines para estudo individual
Balcão
Guarda Volumes – Usuários
Área de recepção da Biblioteca
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Sanitário Para Funcionários
5.1.1.1. Instalações para o acervo
A área reservada inicialmente para a biblioteca é de m2, formando os
seguintes espaços:
Acervo livre
Leitura
Referência (acervo, consulta)
balcão de referência
consulta on line
processamento técnico
guarda volumes
hall
5.1.1.2.Instalações para Estudos Individuais
A instituição possui sala para estudos individuais.
5.1.1.3. Instalações para Estudos em Grupo
A biblioteca está localizada no prédio da instituição e conta com espaço específico
para leitura e trabalhos em grupo, processamento técnico e acervo.
É um lugar ventilado e com iluminação adequada, facilitando a leitura, ocupado por
conjunto de mesas e cadeiras (cada conjunto com 1 mesa e 4 cadeiras), proporcionando a
estrutura necessária ao trabalho acadêmico, além de cabinas individuais.
A instituição possui 01 sala para estudos em Grupo.
84
5.1.2. NÍVEL DE INFORMATIZAÇÃO
A base de dados LILACS é um componente da biblioteca virtual em sáude em
contínuo desenvolvimento, constituído de normas, manuais, guias e aplicativos destinados à
coleta, seleção, descrição, indexação de documentos e geração de bases de dados.
LILACS foi desenvolvida no sistema operacional MICRO ISIS, versão 3.07 reúne
registro de informações sobre o acervo da biblioteca, permite a recuperação dos dados on-
line, utilizando índices de autor, título, assunto/palavra-chave e localização de documentos.
A Biblioteca Conta ainda, com a base de Dados do Centro Latino-Americano e do
Caribe de Informações em Ciências da Saúde - BIREME também pela internet, que
possibilita aos alunos e professores efetuarem pesquisas imediatas em materiais técnico
especializados e atualizado de qualquer parte do mundo, haja visto sermos usuários
institucionais ligados a uma rede de mais de 300 bibliotecas .
5.1.2.1. Objetivos específicos de BIREME:
Integrar as bibliotecas de saúde em um sistema que permita responder rapidamente as
necessidades de informação na comunidade;
Estimular o desenvolvimento das bibliotecas do sistema;
Facilitar o acesso à literatura da saúde, principalmente a produzida pela América lática
e o Caribe, exercendo um controle bibliográfico;
Contribuir para o desenvolvimento e uso de modernos meios de comunicação na área
da saúde;
Respaldar os programas prioritários de saúde da região com informações relevantes.
Estabelecer relações de trabalho com centros de informações em saúde em outras
instituições.
5.2. POLÍTICA DE EXPANSÃO DE INSTALAÇÕES FÍSICAS E ACERVO
BIBLIOGRÁFICO:
Missão
A Biblioteca da (NOME DA FACULDADE) tem por missão ser um centro de
excelência que seja capaz de armazenar, recuperar e disseminar as informações científicas
que contribuam para o desenvolvimento dos programas de ensino, pesquisa e extensão, do
corpo docente e discente e da comunidade em geral, através da prestação de serviços e
produtos de informação, em um ambiente confortável e funcional.
Objetivos:
Para cumprir sua missão a biblioteca tem os seguintes objetivos:
85
Projetar e construir por engenheiros, arquitetos e o bibliotecário, um prédio belo e ao
mesmo tempo funcional, que possa abrigar num mesmo espaço, usuários, acervo, serviços e
produtos de informação da Biblioteca, a fim de dar suporte ao desenvolvimento do ensino e da
pesquisa na comunidade acadêmica local.
Concepção Arquitetônica:
Com o firme propósito de transformar a Biblioteca Universitária da (NOME DA
FACULDADE) em um espaço que possibilite a integração com a comunidade acadêmica local
e com base na definição da comunidade de usuários na tipologia do acervo, nos serviços e
produtos a serem disponibilizados, o dimensionamento físico da biblioteca deverá considerar
as seguintes atividades e/ou setores fundamentais:
Administração
Aquisição e desenvolvimento de coleções
Processamento técnico
Referência
Ação Cultural
Acervo
Leitura
Infra-estrutura em geral
5.3. Horário de Funcionamento
A Biblioteca funciona de segunda a sexta de 8h às 22:30h e aos sábados de 8h às
12h.
6. Laboratórios e Equipamentos Existentes no Campus
6.1. Espaço Físico
Existente
Anatomia. – 36,72 m²
Laboratório Multidisciplinar I (Farmacologia/ Fisiologia/Biofisica) – 65,90 m²
Laboratório Multidisciplinar II (Microbiologia/Imunologia/Microscopia) - 36,72m2
Laboratório de Informática – 41,30 m²
Laboratório de Técnicas de Enfermagem – 60,66 m²
6.2. Descrição dos Equipamentos em cada laboratório:
LABORATÓRIO DE ANATOMIA DESCRIÇÃO QUANTIDADE Articulação do Cotovelo – TGD 0161-C 01 Articulação do Joelho – TGD 0164-C 01
86
Articulação do Ombro TGD 0160-C 01 Articulação do Quadril – TGD 0163-C 01 Braço com Ossos /Músculos/Ligamentos - TGD 0330B 01 Braço para Treino de Injeção – TZJ 0501-A 05 Cabeça com 4 Partes TZJ – 0300 01 Coluna Flexível Multifuncional TGD 0148M 01 Coração Tamanho Natural com 2 partes TGD 0322 01 Corte de Pele (bloco ampliado 70 vezes) TZJ 0331-A 01 Crânio Didático Colorido TGD 0102-A 01 Cérebro com 8 partes – MOD. TGD0303 01 Crânio Oldoway H5 – Marca 3B Scientific Australopithecus Boisei 01 Esqueleto do Pé Esquerdo c/ parte da Tibia e Fabula – Marca 3B scientific
01
Esqueleto da Mão Esquerda c/ Montagem Flexivel – Marca 3B Scientific
01
Esqueleto do Braço Esquerdo 01 Esqueleto Mão com Osso e Punho TGD 0157-B 01 Esqueleto Padrão 168 cm TGD 0101 01 Esqueleto do Pé com Osso e Tornozelo TGD 0159-B 01 Esqueleto Pelvico Feminino – Marca 3B Scientific 01 Esqueleto Pelvico Masculino – Marca 3B Scientific 01 Estomago com 02 partes – TGD 0326 01 Estrutura da Célula Humana – Marca 3B Scientific 01 Estruturas Ósseas 01 Fígado e Vesícula Biliar Luxo – TZJ 0324 – B 01 Gravidez em 8 partes TGD 0339 01 Modelo de Hipertensão 7 partes Marca 3B Scientific 01 Modelo Muscular 85 cm com Orgãos Internos TGD 0201 – A 01 Perna Musculada TGD 4020 01 Pâncreas e Útero TGD 0325 - E 01 Pulmão Luxo c/ 7 partes TGD 0318-B 01 Rim com 3 partes TGD 0327 01 Simulador Sonda Retal Injeção Intra Muscular 01 Sistema Urinário TGD 0328 – A 01 Torso Bissexual 85 cm TGD 0202 – C 01 Útero com Trompas TZJ 0327 – A 01 Cadeiras (Banquetas) 25 Armarios 01 Mesa e Cadeira para Professor 01 Quadro Branco 01 MULTIDISCIPLINAR I ( FARMACOLOGIA / FISIOLOGIA/BIOFISICA) DESCRIÇÃO QUANTIDADE Banho Maria Redondo 220V 750W Q-218-2 01 Centrifuga – CENTRIBIO 80-2B 01 Estufa de Secagem ELMAX – 500 watts – bivolt 01 Agitador Magnetico Q221M – Volts: 90~240v 01 Capela de Exaustão de Gases – 3700 NALGONI – 40W 110V ou 200V
01
Conjunto de Alto Falantes 01 Conjunto de Roldanas Flaco - 9630 01 Destilador de Agua 02 L / Hora – Q – 341-22 01 Dispositivo Gerador de Ondas Estacionárias 01 Espectrofotometro Digital FX 325-1000 NM 01 Estroboscopio Eletronico – 9000 – 110/220v 01 Manta Aquecedora Q-321ª224 – 220v 01 Painel com Disco de Hartl 01 Perfil Limitador de Corrente 01 PH-Metro Portátil Digital 01 Regua Auxiliar para Ondas Estacionárias 01
87
Tripe Standart com Sapatas 01 Vasos Comunicantes Completo. 7716 01 Pipeta Sorológica cap. 1ml Marca Roni, Nac 05 Pipeta Sorológica cap. 5ml Marca Roni, Nac. 05 Pipeta Sorológica cap. 10ml Marca Roni, Nac 05 Tubo de Ensaio cap. 10ml Marca Roni, Nac. 20 Tubo de Ensaio cap. 20ml Marca Roni, Nac. 20 Lamina cx.c/50unid Marca Bioglas, Nac 05 Lamínula cx.c/50Unid Marca Glastecnica 05 Alça de Platina Marca Vipab, Nac. 05 Placa de Petri 10cm Marca Perfecta, Nac 50 Vidro de Relógio Marca Roni, Nac. 05 Proveta Graduada cap. 50ml Marca Roni, Nac. 05 Proveta Graduada cap. 100ml Marca Roni, Nac 05 Becker Graduado cap. 100ml Marca Roni, Nac. 05 Becker Graduado cap. 600ml Marca Roni, Nac. 05 Becker Graduado cap. 1000ml Marca Roni, Nac 05 Erlenmayer Graduado cap. 100ml Marca Roni, Nac 05 Erlenmayer Graduado cap. 500ml Marca Roni, Nac.- 05 Erlenmayer Graduado cap. 1000ml Marca Roni, Nac 05 Balão Volumétrico cap. 100ml Marca Roni, Nac.- 05 Balão Volumétrico cap. 500ml Marca Roni, Nac.- 05 Balão Volumétrico cap. 1000ml Marca Roni, Nac.- 05 Balança semi analítica cap. 3000g Marca Bioprecisa- 01 Luva de Procedimento tamanho médio cx.c/100 Marca Vipab Cx 03 Gaze 91x91 Marca TM 03 Mascara descartável cx.c/100Unid Marca Vipab, 03 Cadeiras (Banquetas) 25 Armarios 01 Mesa e Cadeira para Professor 01 Quadro Branco 01 LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II (MICROBIOLOGIA/IMUNOLOGIA/MICROSCOPIA) DESCRIÇÃO QUANTIDADE Contador Manual de Células Sanguineas – DIGITIMER 60103 01 Estereomicroscopio SQF-F – TECNIVAL - Binocular 03 Estufa Microprocessada de Cultura e Bacteriologia Q316M2 01 Microscopio Binocular Objetiva Acrom. L1000 B-AC - BiOVAL 10 Microscopio Binocular 15 Maio de Cultura Agar Sangue c/500g Marca Difco Fr Meio de cultura Agar chocolate c/500g Mara Difco Fr Corante Giemsa c/1000ml Marca Qeel Lt Geladeira 01 Televisor 01 Adaptador Microscópio - TV 01 Cadeiras (Banquetas) 25 Armarios 01 Mesa e Cadeira para Professor 01 Quadro Branco 01 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Equipamentos Quantidade CPUs Pentiun ll 200 Mhz MMX, com 24 Mb de memória RAM, placa de vídeo 2Mb, disco rígido 2,1 Gb, multimídia 44x compatível Sound Blaster c/ caixas acústicas, placa de rede e fax modem, monitor 14” e mouse.
25
88
Mesas p/ computadores 25 Cadeiras digitador 25 no break 1.0 Kva 25 mini central Springer de 30.000 Btus 01 Quadro Branco 01 Mesa e Cadeira para Professor 01
NOME DO LABORATÓRIO: LABORATÓRIO DE TÉCNICAS DE ENFERMAGEM Descrição Sucinta da Finalidade do Laboratório: O laboratório de Simulação de práticas de enfermagem será destinado a atender às aulas práticas das disciplinas que ofereçam em seus conteúdos cuidados e técnicas de enfermagem. A Prática no laboratório acontecerá em situação de simulação com ambiente , recursos didáticos e equipamentos preparados para fornecer ao aluno uma visão experimental da prática das seguintes disciplinas: Bases da Semiologia; Semiotécnica em Enfermagem; Processo de Cuidar da Criança e Adolescente , Mulher, Adulto e Idoso; Enfermagem em Saúde Coletiva; Aspectos Clínicos do Cuidar; Enfermagem em Emergência Pré-Hospitalar e Hospitalar .
EQUIPAMENTO QUANTIDADE
Cama hospitalar 1
Colchão 1
Escada de dois degraus em aço 1
Biombo duplo sem pano 1
Criados mudos com mesa de suporte para alimentação 1
Mesa auxiliar 1
Hamper com rodas 1
Baldes de lixo com pedal 2
Carro de curativo 1
Mesa ou birô 1
Cadeira de ferro 1
Armário fechado 1
Suporte para sabão e toalhas de papel 1
Balança mecânica adulto com escala antropométrica 1
Fita métrica não distensível ou Trena Plástica 3
Mesa (bancada) com bancos 1
Marcador de minutos 2
Termômetro clínico 10
Diapasão 2
89
Estetoscópio 10
Esfignomanômetro 10
Esfignomanômetro de coluna de mercúrio de mesa 1
Lanterna 3
Otoscópio/ rinoscópio 1
Lápis dermatográfico 2
Bandejas 5
Foco luz quente portátil 1
Pranchetas 5
Escala de Snellen 1
Software “avaliação cardíaca” 1
Software “avaliação pulmonar” 1
Caixa básica de pinças 2
Cuba rim 3
Cuba redonda 5
Garrote pra punção venosa em silicone 1tubo
Suportes para soro de teto 2
Aspirador cirúrgico portátil 1
Nebulizador 1
Bomba de infusão 1
Manequim de ressuscitação (jovem; corpo inteiro) 1
Manequim adulto completo com orifícios para procedimentos
(jovem) bissexual
1
Braço para injeção intra-muscular e intra- venosa 5
Campo fenestrado 5
Frasco umidificador de oxigênio 2
Bala de Oxigênio 1
Fluxômetro 1
Tubo de Látex -
Bolsa para água quente e gelo 1
Esparadrapo 1
Algodão 1pacote
Gaze 100 unidades
Luvas 1caixa
Depósito grande com gavetas 2
Depósito médio com gavetas 2
90
Pacote para curativo 2
Pacote para retirada de pontos 2
Caixa arquivo 2
Frascos condicionadores de substâncias 6
Armário aberto 1
Lençol para cama 4
Lençol para maca 2
Impermeável 2
Travesseiro de pano 4
• Balança P/Peso De Récem-Nascido Marca Filizola Nº32435
• Manequim Pediátrico Mike E Michele Marca Sima Mod.5150
• Mesa Ginecológica Alcochoada Med.1,80x50x0,”Prohospital”
Nf 18639
• Foco Ginecológico Fc-300 11/220”Prohospital” Nf 18794
• Manequim: Cuidados C/A Criança Ref.
(S100)”Paramédico”Nf4512
• Aparelho Telefônico Marca Siemens “Nortel” Nf 3312
• Video Cassete Vhs Nv-Sj435br N/Sb3c03948 Nf 46699
• Glicossimetro - Marca Advantager
• Aparelho TV
• Compasso de Dobras Cutâneas Lange
. livro de registro de material ( 2)
BIOTÉRIO
O Biotério será montado em um galpão, com prateleiras e gaiolas para criação de
camundongos, porcos da Índia e coelhos que serão utilizados em aulas práticas de várias
disciplinas.
Ração para alimentação dos animais
6.4. Política de Acesso
Todos os laboratórios estão à disposição dos alunos, não apenas nos horários das
disciplinas que os utilizam, mas atendendo às necessidades do corpo discente em horários
extracurriculares, incentivando sua utilização e conseqüentemente a produção acadêmica.
O funcionamento dos laboratórios segue a regulamento próprio, com normas gerais,
de acordo com suas características e disponibilidades naturais.
91
Basicamente, a Instituição oferece aos alunos acesso facilitado aos laboratórios, de
acordo com as especificações da norma reguladora, sem qualquer prejuízo na sua formação
prática.
6.4.1. Normas e Equipamentos de Segurança Disponíveis para Professores e
Alunos
Existe um Manual de Normas para o Controle de Infecções e Biossegurança da
Faculdade que prevê uma série de ações voltadas para a minimização de riscos que possam
vir a comprometer a saúde dos usuários e do meio ambiente e, ainda, a qualidade dos
trabalhos que serão desenvolvidos nos laboratórios. Biossegurança: A Biossegurança está se
constituindo como uma ciência surgida no século XX, voltada para o controle e a minimização
de riscos advindos da prática de diferentes tecnologias, seja em laboratório ou quando
aplicadas ao meio ambiente. A Biossegurança é regulada em vários países no mundo por um
conjunto de leis, procedimentos ou diretivas específicas. No Brasil, a legislação de
Biossegurança engloba a tecnologia de Engenharia Genética - que é a tecnologia do DNA ou
RNA recombinante - estabelecendo os requisitos para o manejo de Organismos
Geneticamente Modificados/OGMs, para permitir o desenvolvimento sustentado da
Biotecnologia moderna. O fundamento básico da Biossegurança é assegurar o avanço dos
processos tecnológicos e proteger a saúde humana, animal e o meio ambiente.
Este Manual trata, dentre outras coisas, do sistema de instalação do consultório, de
ergonomia, de controle de infecção, de medidas de proteção universal e de doenças
infecciosas na odontologia.
Além disso, para cada laboratório existe um regulamento específico, determinando-se
assim, os requisitos básicos para a proteção da vida e da propriedade nas suas
dependências, onde são manuseados produtos químicos e equipamentos. Essas normas se
aplicam a todas as pessoas alocadas no laboratório e também àquelas que não estejam
ligadas ao mesmo, mas que tenham acesso ou permanência autorizada às suas
dependências.
6.5. Inovações Tecnológicas
Transformações significativas estão ocorrendo em todas as áreas do conhecimento
com um desenvolvimento científico e tecnológico que aproxima de forma inexorável o
potencial humano e as máquinas
A renovação do processo de ensino-aprendizagem tem exigido metodologias criativas
a suportes técnico-científicos indispensáveis ao tratamento do conteúdo formativo e
informativo. O uso de inovações tecnológicas é imperativo. Os intensos movimentos de
transformações fazem com que atualmente uma única geração seja capaz de acompanhar o
nascimento e a morte de uma tecnologia.
92
Entretanto, para se implementar uma política compatível com a meta estratégica de
criar um sistema de inovações são necessárias medidas e instrumentos que satisfaçam suas
demandas e superem os obstáculos que se colocam em seu caminho.
Para se definir o perfil dessas medidas e instrumentos é preciso saber como obter a
tecnologia necessária ao processo de capacitação tecnológica, e quais as pré condições para
isso, como incorporá-la ao processo de mudança tecnológica de modo a gerar um sistema de
inovações e ainda, qual o papel da Instituição nesse contexto.
Hoje, o alcance de maior competitividade de uma indústria não depende
exclusivamente do uso de equipamentos e sistemas informatizados. Isto porque não se trata
apenas de adotar inovações mas, principalmente, de ser capaz de gerara inovações.
Compreender os novos processos de aquisição e construção do conhecimento é básico para
tentarmos superar os impasses. Esta compreensão, por outro lado, empurra-nos
necessariamente para considerar como fundamental a introdução das chamadas tecnologias
da comunicação e informação nos processos de ensino-aprendizagem.
Este é, sem dúvida, o nosso grande desafio e estas novas tecnologias de
comunicação e informação podem vir a se constituir em importante elemento destas
transformações se pudermos vê-las em outra perspectiva que não a de simples instrumentos
metodológicos mais modernos e que podem ser implantados de forma isolada e
desarticulada, mantendo os discentes e docentes como mero consumidores de um
conhecimento pronto que passa agora a circular e ser entregue via as ditas novas tecnologias.
Em oposição a isso, se pensamos nas tecnologias a serviço da produção de conhecimento e
de cultura, podemos pensar na inserção do país no mercado mundial dito globalizado, numa
outra perspectiva. Uma perspectiva de efetiva cidadania. Na Instituição, tornou-se necessária
a criação de uma infraestrutura laboratorial avançada. Ressalta-se que a Instituição ira
reformar os laboratórios proporcionando pesquisa básica, aplicada e desenvolvimento
tecnológico. Os novos equipamentos a serem adquiridos darão apoio a todas as disciplinas
teórico-prática ministradas.
6.6. Equipamentos Didáticos de Uso Comum
A Instituição possui, Retroprojetores, TVs, Data Show e Vídeo Cassete em número
suficiente para atendimento dos alunos e professores.
6.7.Plano de Expansão dos Laboratórios
O plano de expansão dos laboratórios ocorrerá de acordo com a implantação dos
cursos, uma vez que os laboratórios serão instalados seguindo a previsão dos planos de
cursos, através de suas disciplinas e aprovados pela Mantenedora.
93
7. Infra-estrutura Física
7.1.Salas de Aula
SALAS DE AULA ( 1º PISO) ÁREA (M2)
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
SALA DE AULA ( 2º PISO) ÁREA (M2)
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
SALA DE AULA ( 3º PISO) ÁREA (M2)
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
7.2 - Instalações Administrativas
DESCRIÇÃO ÁREA (M2)
SECRETARIA / DEPARTAMENTO PESSOAL
SALA PROFESSORES
SALA DA MANTENEDORA
DIRETORIA GERAL
COORDENAÇÃO PEDAGOGICA
94
SALA MATRÍCULA
MECANOGRAFIA
ALMOXERIFADO
DEPOSITO
DEPOSITO
BIBLIOTECA EXISTENTE (INCLUINDO INSTALAÇÒES
SANITÁRIAS E SALA DE LEITURA)
SALA VIDEO
AUDITÓRIO
02 APARTAMENTOS ADMINISTRATIVOS
LOJA ARTIGOS ESCOLARES EM GERAL
7.3. Outros Espaços de Uso Coletivo
DESCRIÇÃO ÁREA (M2)
SANITÁRIOS MASCULINO 1º PISO ( 04 SANITÁRIOS )
SANITÁRIOS FEMININO 1º PISO ( 04 SANITÁRIOS )
SANITÁRIOS MASCULINO 2º PISO
SANITÁRIOS FEMININO 2º PISO
VESTUARIO MASCULINO
VESTUARIO FEMININO
ÁREA COBERTA DE INTEGRAÇÃO
ESTACIONAMENTO COBERTO MOTOS E BICICLETAS
LANCHONETE
CANTINA COM COZINHA
01 PISCINA
02 PISCINAS
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO COBERTA
GINASIO COBERTO COM PALCO
DEPOSITO GINASIO
7.4 Condições de Iluminação, Ventilação e Acústica
O prédio é climatizado por ventiladores e ar condicionado. A iluminação e a acústica
são excelentes.
95
7.5 Cronograma de Expansão das Instalações Físicas
A expansão acontecerá à medida da implantação de novos cursos.
Existe um Plano de expansão que esta sendo projetado, com a aquisição de uma área
nos arredores da cidade para construção do Campus Universitário, endereço futuro da sede
da (NOME DA FACULDADE).
Segue descrição dos espaços novos já programados para o atual endereço:
3 salas de aulas – 60,00 m² (cada)
Ampliação da Biblioteca – 60,00 m2
7.6. Infra Estrutura planejada para portadores de Necessidades Especiais
Portadores de Necessidades Especiais
O prédio será todo adaptado e preparado para que portadores de necessidades
especiais não tenham dificuldades de locomoção e recursos para deficientes visuais e
auditivos estarão disponíveis na instituição, atendendo a tudo o que determina a portaria
acima citada.
Os portadores de deficiências físicas visuais ou auditivas, que desejam ingressar no
ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer esse direito.
Para orientar a Toda a Instituição com relação ao ingresso de deficientes no ensino superior,
a Secretaria irá fornecer um manual de referencia baseado na Norma Brasil 9050, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras
de deficiências, como edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos. Entre os
requisitos exigidos para atender aos portadores de necessidades especiais estão os
seguintes:
rampas de acesso
vagas marcadas no estacionamento
adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio
Para os deficientes visuais:
máquina
impressora e computador em Braille
sistema de síntese de voz
gravador e fotocopiadora que amplie textos
e plano de aquisição de acervo bibliográfico
Outro meio de mobilidade, que pode ser utilizado, associado às demais alternativas,
consiste no movimento angular de braços. Funciona bem para ambientes internos e auxilia
também em ambientes externos.
96
É importante que o deficiente visual conheça bem o ambiente, esteja familiarizado com
o espaço para que tenha segurança e mobilidade.
Por fim, há as alternativas geradas pelo avanço da tecnologia, ainda indisponíveis no
mercado nacional.
Difundir o sistema braile e cursos de orientação e mobilidade para mostrar como o
cego se locomove em sua área de convivência.
Para os deficientes auditivos:
compromisso formal da instituição de proporcionar intérpretes de língua de sinais;
flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico, entre
outras exigências
Difusão da língua de sinais no sistema de ensino
Disponibilizar junto à companhia telefônica:
O Serviço de Intermediação Surdo e Ouvinte para atender às pessoas surdas e às
com deficiência de fala. Através desse serviço, é possível realizar a comunicação entre as
pessoas com deficiência auditiva, utilizando-se do Telefone para Deficiente Auditivo (TDA),
um aparelho telefônico que conta com recursos como visor e teclas, ou seja, quem quer dar o
recado digita a mensagem, que aparece no visor do aparelho telefônico do receptor, que, por
sua vez, também responde através de digitação. Este serviço já está disponível para todo o
estado de São Paulo e Rio de Janeiro e estará, brevemente, disponível para outros estados.
Informações podem ser obtidas pelo nº 1402.
8. QUALIDADE DO CURSO (AVALIAÇÃO)
8.1. AVALIAÇÃO
Uma das mais importantes preocupações desta proposta pedagógica é a promoção de
um processo de avaliação permanente e objetivo, atingindo os diferentes segmentos da
comunidade acadêmica (professores, alunos, administração, biblioteca, laboratórios e
equipamentos), capaz de identificar distorções e falta de eficiência para as necessárias
correções de rumo visando sempre a implantação de um ensino de qualidade.
A instituição promoverá auto-avaliações periódicas através de coleta de opiniões por
via de questionários em que os professores, alunos e funcionários terão a oportunidade de
registrar os aspectos positivos e negativos do curso, com discussão posterior dos problemas
levantados para obter sugestões que provoquem melhoria de qualidade de ensino. Para
disciplinar essa atividade, a instituição formará uma Comissão Permanente de Avaliação -
CPA que se regerá por regulamento próprio que estabeleça diretrizes de conduta de acordo
97
com as determinações dos órgãos de fiscalização do ensino superior para que o trabalho
desta possa converter-se em relatórios informativos aos avaliadores externos.
Ainda, a Faculdade submeterá seu projeto pedagógico a constantes leituras de
eficiência, revendo-o em seminários semestrais, quanto ao currículo aplicado, conduzidos
com a presença de especialistas da área para que o curso possa atender os avanços do
conhecimento e as demandas do mercado de trabalho que, no mundo moderno, está em
incessante mutação.
Assim, às áreas de ensino, pesquisa e extensão, caberá atenção especial para sua
efetiva e contínua integração, criando sempre novas motivações de aprendizagem e
experiências que certamente contribuirão para o reforço e melhoria do auto-conceito dos
estudantes com acréscimo de novas competências e habilidades condizentes com as
necessidades quotidianas de qualificação profissional atualizada.
O processo de avaliação, em seu conjunto, deve abarcar as questões relativas:
à proposta pedagógica que organiza o curso;
à coerência entre o projeto pedagógico e as diferentes atividades curriculares;
à interligação entre os projetos de ensino, pesquisa e extensão;
à percepção do professor e do aluno sobre sua inserção no processo de ensino-
aprendizagem;
ao envolvimento do professor nas áreas de ensino, pesquisa e extensão;
à produção docente e discente e sua divulgação;
ao processo de envolvimento da Instituição com a comunidade através de parcerias
em projetos comuns;
à atualização do acervo bibliográfico;
à aquisição de equipamentos tecnológicos para maior eficiência do processo de
ensino-aprendizagem.
8.1.1. AVALIAÇÃO INTERNA
A avaliação interna, ou auto-avaliação deve ser entendida como parte do processo de
aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que
envolvem alunos e professores do curso. Deve ser rotina dentro das Faculdades, pois se sabe
que só melhoram as instituições conscientes de seus pontos positivos e negativos.
Além dos questionários buscando avaliar o conjunto das disciplinas e a percepção do
aluno e do professor e sua inserção no processo, a Faculdade pode promover Seminários
Pedagógicos, com a participação da comunidade acadêmica, com o objetivo de identificar as
principais críticas ao curso e as expectativas de mudança para atender aos anseios da
profissão.
98
8.1.2.AUTO AVALIAÇÃO:
8.1.2.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL/RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO
Introdução
A avaliação do ensino no Curso de Enfermagem é entendida como um processo
permanente. Ela é utilizada como um instrumento para identificar problemas, corrigir erros e
introduzir mudanças que signifiquem melhoria da qualidade do ensino e da instituição.
Nesse sentido, várias estratégias devem ser utilizadas com o objetivo de obter
informações que possam contribuir para o aperfeiçoamento do processo de ensino
aprendizagem: Seminários, levantamento de opiniões, debates com coordenadores,
professores e alunos são alguns exemplos a serem adotados.
Antes do início de cada semestre letivo, a Direção-Geral, os Coordenadores e
Professores se reúnem em um Seminário para analisar o projeto acadêmico de cada etapa do
curso. Nessas ocasiões, são realizadas: revisão curricular dos conteúdos e procedimentos
curriculares do período anterior e o planejamento para a etapa seguinte.
Toda a comunidade da Faculdade são convidadas a expor suas idéias, sentimentos,
críticas e sugestões referentes ao ensino, à gestão administrativa, ao funcionamento das
unidades acadêmicas e administrativas ou qualquer outro tema. Para isso é disponibilizada
uma urna, confeccionada com esse objetivo, e um formulário, nos formatos impresso e
eletrônico, intitulado Converse com a Direção, Dê sua Opinião.
Além disso, a Direção-Geral designou uma Comissão Permanente de Avaliação –
CPA, encarregada de conduzir o processo de avaliação do desempenho didático e acadêmico
dos docentes do curso e da instituição como um todo, seguindo a política de avaliação
institucional proposta pela Faculdade.
INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA COLETA DE DADOS
Os alunos avaliam seus professores por meio de um questionário, contendo questões
objetivas referentes a qualidade geral da disciplina e do professor, assiduidade e pontualidade
do professor, apresentação e discussão do plano de curso da disciplina, critérios de avaliação,
habilidade didática e relacionamento com os alunos. Para algumas turmas, que têm atividades
em laboratórios, acrescenta-se uma pergunta sobre a qualidade geral dos mesmos.
Os professores avaliaram a qualidade geral do desempenho de cada turma em que ministram
aulas e fazem sua auto-avaliação no que se refere a relacionamento com os alunos,
pontualidade e assiduidade.
A opinião tanto dos alunos como dos professores devem ser dada em uma escala de
classificação de 1 a 5 em que 1= deficiente; 2= regular; 3= bom. 4= muito bom; e 5=
excelente.
SENSIBILIZAÇÃO DOCENTE E DOS ALUNOS
99
A sensibilização docente será realizada durante o Seminário Pedagógico realizado no
início do semestre letivo, em Reuniões da Direção Geral com Coordenadores e Professores e
por meio de carta circular da Direção Geral da Faculdade, enviada a todos os professores. Em
carta circular é explicada a finalidade da avaliação, na qual se faz necessário o apoio dos
professores e dos representantes de turma no momento da aplicação do questionário
(inclusive o professor retirando-se da sala para que os alunos fiquem mais à vontade).
A sensibilização dos alunos deve ser feita também desde o início do semestre. Na Aula
Magna, a Direção Geral expõe a proposta pedagógica do curso evidencia a importância dada
à avaliação docente e institucional, para conhecimento dos alunos calouros. Além disso, por
ocasião da aplicação dos questionários, visita todas as turmas para mostrar a importância da
participação de todos no processo de avaliação e convoca todos os representantes de turma
para reunião, em que também deve estar presente um membro da Comissão Permanente da
Avaliação. Nesse momento, discuti-se, exaustivamente, a importância da avaliação, o motivo
do envolvimento dos alunos nesse trabalho e as estratégias para aplicação do questionário e
para a apresentação dos resultados obtidos.
POPULAÇÃO X AMOSTRA
A participação no processo de avaliação é voluntária. Contudo, considera-se
significativo o número de alunos e de professores que quiseram participar. Porém todas as
turmas do curso participam do processo. Todos os professores que ministram aula no
semestre devem ser avaliados.
DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
A divulgação dos resultados da avaliação docente é feita da seguinte forma.
Inicialmente a Comissão Permanente de Avaliação apresenta todos os dados para a Direção
Geral da Faculdade. A Direção Geral solicita a essa Comissão que apresente os resultados
para a Coordenação de Curso, incluindo tal apresentação em pauta de uma das reuniões de
rotina entre os dois segmentos da Faculdade (Direção e Coordenação de Curso). Além disso,
em reunião realizada com a presença de coordenadores e professores, durante a Semana
Pedagógica que antecede o semestre letivo/ano letivo, a CPA fez uma apresentação
preliminar e global das informações obtidas.
Os resultados referentes a cada docente é divulgado apenas para a Direção Geral, os
Coordenadores e o respectivo professor. Uma carta da Direção Geral encaminha os dados
coletados, por cada turma onde o professor leciona, com os comentários, críticas e sugestões
dos alunos sobre o seu desempenho, quando há.
Feito isso, são agendadas reuniões da Direção Geral e da CPA com todas as turmas de cada
Curso, para as quais são convidados Coordenadores, Professores e Alunos. O objetivo é de
apresentar a todos a finalidade da auto-avaliação institucional, o projeto político da (NOME DA
FACULDADE) com relação ao assunto e os dados genéricos do desempenho docente em
100
termos da Instituição como um todo e de cada Curso/turma específica. Em seguida, deve ser
aberto um espaço para debate, críticas e sugestões.
9. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO
9.1. METODOLOGIA DE ENSINO
É objetivo expresso nas Diretrizes Curriculares do Curso de Direito levar os alunos de
graduação a “aprender a aprender”. Isso inclui aprender a fazer, aprender a ser, aprender a
conhecer, fazendo com que o profissional tenha autonomia e clareza para garantir uma ação
integral no atendimento prestado aos indivíduos, famílias e comunidades.
Os conteúdos do curso não devem estar separados mais relacionados ao processo
teórico - praticas para que o aluno forme uma visão integral do quadro que se apresenta em
cada caso.
O projeto pedagógico proposto deve estar centrado no aluno e com foco na
aprendizagem e não somente no ensino. O professor é um facilitador no processo ensino-
aprendizagem, mas o foco é no aprender do aluno e não no somente no conteúdo
isoladamente.
Assim, a aprendizagem possibilitará ao indivíduo que aprende a transformar-se e
transformar seu contexto. O princípio metodológico geral, conforme Diretrizes Curriculares
será traduzido pela “ação-reflexão-ação”.
Será utilizada uma metodologia de estudos de casos que permitirá que os conteúdos
sejam vistos de forma integrada, tomando um caso específico e a partir dele, estudar os
conteúdos relacionados ao caso, fechando o diagnóstico, prognóstico e tratamento, a partir
das evidências e dados pertinentes a cada disciplina. Essa metodologia terá a resolução de
citações-problemas como uma das estratégias didáticas.
O projeto, além de buscar a formação do aluno através da articulação do ensino,
pesquisa e extensão, terá a investigação como eixo integrador, reforçando a formação
acadêmica e a formação prática.
10. DA POLÍTICA DE EGRESSOS
A Entidade Mantenedora manterá um núcleo de acompanhamento de egressos,
vinculado à estrutura de marketing oferecida para a Faculdade.
As atividades do núcleo possibilitam a continuada avaliação da instituição, através do
desempenho profissional dos ex-alunos, oportunizando adicionalmente, a participação dos
mesmos em atividades de extensão promovidas pela instituição, conforme previsto no
regimento geral da Faculdade.
São objetivos específicos do núcleo:
101
Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do desenvolvimento
profissional dos ex-alunos;
b) Manter registros atualizados de alunos egressos;
c) Promover intercâmbio entre ex-alunos;
d) Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a
profissionais formados pela Instituição;
e) Condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais;
f) Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho.
Toda a política de egressos da Faculdade está calcada na possibilidade de
potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua
oferta educacional.
A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações
de mercado visando formar profissionais cada vez mais Qualificados para o exercício de suas
atribuições.
O núcleo de acompanhamento de egressos será estrutura administrativa de
funcionamento regular, constituído por profissionais com dedicação exclusiva às atividades
da Faculdade.
11. PESQUISA E EXTENSÃO
Considerações Sobre o Projeto de Pesquisa
A política de pesquisa a ser implementada na Faculdade será fundada em duas
premissas principais:
A produção do conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de um país e
para o aprimoramento de suas instituições. Às instituições particulares compete participar,
dando sua contribuição, uma vez que as instituições públicas são responsáveis por mais de
85% da pesquisa acadêmica;
A velocidade das transformações na sociedade exige um profissional atento e
consciente da incompletude do seu conhecimento e com a capacidade de aprender
permanentemente. Nesse sentido, ensino e pesquisa são indissociáveis.
O curso, visando integrar ensino, pesquisa e extensão, planejará linhas de pesquisa
que propiciem reavaliação permanente do projeto didático-pedagógico ao cumprimento
satisfatório de suas próprias metas e dos fundamentos e finalidades da LDB que dispõe sobre
a imprescindível difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa
científica gerada na Instituição a ser apropriada pela comunidade.
Para a execução da pesquisa, algumas metas já foram implementadas no que
concerne a comprometimentos de professores doutores e mestres em regime de quarenta e
trinta horas e constituição de uma biblioteca atualizada e informatizada com acervo
102
compatível com o ementário disciplinar, bem assim um plano de carreira diferenciado que
supere limites remuneratórios do ensino particular para possibilitar estabilidade financeira aos
pesquisadores.
As linhas de pesquisa serão definidas de acordo com as disciplinas e interesses do
Curso. Seus temas alimentarão as disciplinas priorizadas no currículo e estarão identificadas
com as ênfases do Curso e a construção do perfil profissiográfico proposto.
A instituição será a fonte de financiamento de Pesquisa que contratará professores
qualificados e titulados para se dedicarem, em horas aulas, à pesquisa, além do ensino e
extensão. O apoio ao aluno se dará através de subsídios em forma de descontos na
mensalidade e de bolsas.
A produção científica não ficará circunscrita às dimensões internas do Curso, devendo
ser socializada em benefício da interação Faculdade-Comunidade.
Para a consecução deste propósito será criado O Centro de Fomento à Iniciação
Científica e Extensão – CIFICE, centro fomentador de iniciação científica e extensão no
âmbito da Faculdade que procura através de uma ação integrada entre pesquisadores,
docentes, prioritariamente os discentes e comunidade em geral, além das instituições
partícipes, desenvolver atividades de pesquisa e extensão voltadas a dar respostas às
questões de saúde.
12. INTEGRAÇÃO FACULDADE-COMUNIDADE
A integração Faculdade-Comunidade é objetivo priorizado pela Instituição que buscará
a concretização plena do projeto pedagógico em sua derradeira e importante etapa através da
junção de atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A extensão se realizará por cursos, assessorias, consultorias, seminários,
atendimentos à população carente, em grupos de atividades e estudos em que professores e
alunos possam situar diferentes equipes de trabalho teórico e prático em face da emergência
de demandas apresentadas pela aproximação Faculdade-Comunidade.
Desde seu regimento, a visão da Instituição é sempre de uma filosofia extensionista.
Seja através de pequenas ações ou por meio de um plano Institucional coerente com a
realidade regional, que vise o desenvolvimento não só da comunidade discente, mas também
de seus docentes , oportunizando a verificação de procedimentos, produzindo novos
conhecimentos através da pesquisa e aprimorando seu nível científico e acadêmico.
13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Finalidades
103
Nos termos do artigo 8º. Da Resolução CES 09/2004, as Atividades Complementares
“são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando,
possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do
aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e
atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas
relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Parágrafo único. A realização de atividades complementares não se confunde com a do
Estágio Supervisionado ou com a do Trabalho de Curso”.
A finalidade das atividades complementares é permitir ao estudante trilhar sua
trajetória acadêmica de acordo com sua vocação e interesses específicos e particulares. As
atividades complementares criam um espaço maior de participação do aluno no processo de
sua formação. Essa iniciativa se encontra em harmonia com a tendência da legislação e das
políticas educacionais no sentido de flexibilizar os cursos, dando chance de o aluno buscar
uma formação de acordo com suas aptidões.
As Atividades Complementares serão programadas pelo Núcleo de Praticas Jurídicas -
NPJ à medida da implantação do curso, em horários extra-curriculares ou, em casos
especiais, substituindo horários de disciplinas regulares.
Será proposto o seguinte elenco:
Programas especiais de capacitação discente
Atividades de Monitoria
Atividades Laboratoriais Extras (convênios externos com amparo legal)
Atividades de extensão
Atividades de pesquisa
Projetos específicos
Estágios Supervisionados (submetidos à legislação em vigor)
Atividades exercidas no âmbito da instituição
Simpósios
Seminários
Congressos
Semanas
Palestras e encontros
Outras participações
ANTEPROJETO DE NORMAS OPERACIONAIS PARA ACOMPANHAMENTO E
REGISTRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
104
Art. 1º As Atividades Complementares do curso categorizam-se em três grupos:
Grupo 1 - Atividades de Ensino;
Grupo 2 - Atividades de Extensão;
Grupo 3 - Atividades de Pesquisa.
Parágrafo único – Os alunos, obrigatoriamente, deverão distribuir a carga horária das
atividades complementares em, pelo menos, dois dos grupos acima indicados.
Art. 2º As Atividades Complementares terão carga horária global de 100 horas,
devendo ser cumpridas ao longo do curso.
Art. 3º As Atividades de Ensino, que podem englobar até 72 horas com direito ao
registro no histórico escolar, compõem-se de:
a) disciplinas oferecidas pela própria Faculdade, mas não previstas em seu currículo
pleno;
b) cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições desde que com anuência
prévia da Faculdade, até o limite máximo de 72 horas;
c) monitoria em disciplina da área do curso, limitada a 80 horas no total.
Art. 4º As Atividades de Extensão, que podem englobar até 80 horas com direito ao
registro no histórico escolar, dividem-se em:
a) participação em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros, cursos
de atualização e similares;
b) estágios extracurriculares, limitados a 80 horas no total;
c) participação em ações de extensão patrocinada pela Instituição de Ensino, limitadas
a 100 horas.
Art. 5º As Atividades de Pesquisa, que podem englobar até 80 horas com direito ao
registro no histórico escolar incluem:
a) iniciação científica, limitadas a 80 horas no total;
b) trabalhos publicados em periódicos da área, até 36 horas para cada um, limitadas a
72 horas no total.
Art. 6º As Atividades Complementares serão coordenadas pela Coordenadoria de
Estágio a qual caberá:
a) propor, para aprovação do Conselho Departamental, o Plano de Atividades
Complementares a ser desenvolvido anualmente pela Faculdade;
b) propor, para aprovação do Conselho Departamental, normas específicas para cada
atividade detalhando as exigências de certificado de freqüência e participação, notas obtidas,
carga horária cumprida, relatórios de desempenho, e outros;
c) divulgar o Plano de Atividades Complementares;
105
d) analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a realização de cada
atividade complementar e, se considerá-lo suficiente, rubricá-lo e encaminhá-lo ao Serviço de
Ensino.
Parágrafo único. Os documentos comprobatórios das atividades complementares,
após rubricados pelo Coordenador-Chefe da Coordenadoria de Estágios e encaminhados
para registro na ficha curricular do aluno, serão guardados pelo Serviço de Ensino até a
expedição do diploma.