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CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO CIDADE DE CRATEÚS Projeto Pedagógico By: Deoclides Beserra Machado Crateús - Ceará 2008

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

CIDADE DE CRATEÚS

Projeto Pedagógico

By: Deoclides Beserra Machado

Crateús - Ceará

2008

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

1.1.Da Mantenedora – Pessoa Jurídica

Nome:

ENDEREÇO:

TELEFONE:

Dirigentes da Mantenedora

A ....................................................................................... é uma Sociedade Civil com

fins lucrativos, destinada a promover educação, cultura, assistência, comunicação, pesquisa e

extensão.

A Sociedade é composta por três categorias de sócios:

Mantenedores;

Contribuintes;

Beneméritos.

A Diretoria da Sociedade é composta por um Presidente, um Vice-Presidente, um

Secretário e um Tesoureiro.

1.2. São Dirigentes da Sociedade:

São Dirigentes da Sociedade: NOME DOS DIRIGENTES

I - NOME

Atividade Atual:

II – NOME

Atividade Atual

III – NOME

Atividade Atual

1.3. Histórico da Mantenedora

Missão da Instituição

A .................................................................................................... - tem como missão a

atividade educacional formativa, para desenvolver e preparar profissionais e cidadãos livres,

conscientes, participativos, responsáveis, críticos e criativos, que desenvolvam, construam e

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apliquem o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em que vivem e da de

futuras gerações.

Histórico da Instituição

A experiência na área educacional da Entidade Mantenedora está diretamente ligada a

de seus sócios, que contam com notável experiência na área de promoção e coordenação de

cursos.

Os Sócios Mantenedores acima citados são pioneiros em trazer para a região cursos

superiores e de aperfeiçoamento nas diversas áreas das Ciências com a finalidade básica de

manter melhores preparados os profissionais dessas áreas que aqui prestam o seu sublime

mister e, sendo os mantenedores conhecedores da região e das necessidades por que

passam, não só a comunidade local como também os profissionais que aqui prestam os seus

serviços.

Eis que, mais do que a real motivação e apresentação de possibilidades de alta

qualificação dos recursos humanos existentes, o verdadeiro sentido da criação de cursos

superiores em nosso município e região será o de propiciar o desenvolvimento do progresso

em todas as frentes sociais, capaz inclusive de gerar e desenvolver alternativas de produção

diversificada. Neste processo, fixar o homem cearense e bem integrá-lo ao ambiente físico-

cultural.

2 . DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

Faculdade (NOME)

ENDEREÇO:

2.1. Dirigentes da Instituição de Ensino

NOME DA FACULDADE

Dirigentes da Instituição de Ensino

A direção da Faculdade é exercida por:

Titulação:

Atividades Atuais:

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3. Curso Proposto:

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO - 200 vagas anuais, distribuídas em 100

vagas em duas turmas semestrais. O turno do curso será noturno – PEDIDO OBJETO DO

PRESENTE PROJETO.

4.1.1. Administração das Faculdades

A administração da Faculdade é exercida pelos seguintes órgãos gerais:

Congregação;

Conselho Departamental;

Diretoria Geral;

Diretoria de Cursos;

Departamentos.

A Congregação, órgão supremo de deliberação em matéria didático-científica e

disciplinar é constituída pelo Diretor Geral, seu Presidente; pelo Vice-Diretor; pelos Diretores

de Cursos; pelos professores em exercício; pelos representantes dos alunos, sendo um de

cada curso oferecido; por dois (2) representantes da Comunidade.

Compete à Congregação: Analisar e apreciar o regimento da Faculdade com seus

respectivos anexos e alterações; aprovar o plano anual de atividades da Faculdade; instituir

cursos de graduação mediante prévia autorização da Mantenedora; decidir os recursos

interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didática – científica e disciplinar;

apreciar o relatório anual da Diretoria; sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e

desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes

que lhe sejam submetidos pelo Diretor Geral; decidir sobre a concessão de dignidades

acadêmicas; exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

O Conselho Departamental, órgão deliberativo, de coordenação e assessoramento em

matéria didático-científica e administrativa é constituído pelo Diretor-Geral, seu Presidente;

pelo Vice-Diretor; pelos Chefes de Departamento; por um representante dos alunos.

Ao Conselho Departamental compete: coordenar e supervisionar os planos de

atividades dos Departamentos; organizar, semestralmente, o calendário escolar; organizar a

realização do Processo Seletivo; elaborar os currículos plenos dos cursos de graduação, bem

como suas modificações; pronunciar-se sobre propostas de modificações na organização

didática e administrativa da Faculdade; pronunciar-se sobre a criação, unificação,

desmembramento ou extinção de departamentos; aprovar a realização de curso de doutorado,

mestrado, especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como seus respectivos planos;

deliberar sobre pedidos de transferências e aproveitamento de estudos, quando for o caso;

aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares; aprovar a proposta de

orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos orçamentários apresentados pelo

Diretor; submeter à aprovação da Mantenedora, acordos e convênios com entidades

nacionais ou estrangeiras, sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento

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das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam

submetidos pelo Diretor; exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no

Regimento..

A Diretoria Geral da Faculdade, exercida pelo Diretor Geral, é o órgão executivo

superior de coordenação e fiscalização das atividades da Faculdade.

O Diretor Geral e o Vice-diretor são designados pela Entidade mantenedora, para

mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos.

São atribuições do Diretor: representar a Faculdade junto às pessoas e instituições

públicas ou privadas; convocar e presidir as reuniões da Congregação e do Conselho

Departamental; elaborar o plano anual de atividades da Faculdade, juntamente com o

Conselho Departamental e em harmonia com os Departamentos, submetendo-os à aprovação

da Congregação; elaborar e submeter ao Conselho Departamental a proposta orçamentária a

ser encaminhada a Mantenedora; elaborar o relatório anual das atividades da Faculdade e

encaminhá-lo aos órgãos competentes do Ministério da Educação, depois de apreciado pela

Congregação; conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares; fiscalizar o

cumprimento do regime escolar e execução dos programas e horários; zelar pela manutenção

da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade, respondendo por abuso ou omissão; propor, à

Entidade Mantenedora, a contratação e dispensa de pessoal Docente e Técnico-

Administrativo; autorizar as publicações, sempre que estas envolvam responsabilidade da

Faculdade; cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas

pertinentes; resolver os casos omissos no Regimento “ad referendum” da Congregação ;

exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

O Departamento é a menor fração da estrutura da Faculdade, para todos os efeitos de

organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal docente.

Constituem-se pelo agrupamento de disciplinas afins, e têm por finalidade a execução de

atividade de ensino e a promoção da extensão, nas diferentes especialidades culturais,

técnicas e científicas.

Incumbe a cada Departamento: distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão

entre os professores, respeitadas as especialidades; solicitar aos docentes os planos de

ensino das suas disciplinas; elaborar os projetos de ensino, pesquisa e extensão e executá-

los depois de aprovados pelo Conselho Departamental; pronunciar-se sobre aproveitamento

de estudos e adaptações de alunos transferidos e diplomados; opinar sobre demissão,

promoção e afastamento de pessoal docente; aprovar o plano e o calendário semestral de

atividades, bem como a proposta orçamentária do Departamento, elaborados pelo chefe;

propor a admissão de monitor; exercer as demais competências que lhe sejam previstas em

lei e neste Regimento.

Compete ao Chefe do Departamento: representar o Departamento junto às

autoridades e órgãos da Faculdade; convocar e presidir as reuniões do Departamento;

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supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade

dos professores; apresentar, anualmente, ao Departamento e a Diretoria, relatório de suas

atividades e das de seu Departamento; sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente,

ouvido o Departamento, e de pessoal Técnico-Administrativo; exercer as demais atribuições

que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A Secretaria Geral é o órgão suplementar responsável pelo acompanhamento e

controle da vida acadêmica.

Compete ao Secretário Geral e aos serviços sob sua responsabilidade, observado o

regulamento próprio: administrar a Secretaria de Controle Acadêmico; planejar, organizar,

coordenar, dirigir e controlar as atividades inerentes ao registro acadêmico; cumprir as

deliberações referentes à vida acadêmica; instruir processos acadêmicos quando solicitado

pelo Departamento; elaborar o relatório de atividades e apresentá-los à Diretoria.

O corpo técnico-administrativo é constituído por todos os servidores não docentes e

tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da Faculdade.

4.1.2. Responsável pela Implantação do Curso

O responsável pela implantação do curso será a Advogado “ “ Coordenadora do

curso.

4.1.3. Coordenador do Curso

“ “

Graduação:

Pós-Graduação: Mestrado em

Titulo: (tese)

4.1.4. Docentes Indicados para os Cursos Propostos ( Neste Quadro deverão ser

colocados os professores a serem contratados para lecionar no 1º, 2º, 3º e 4º semestre)

4.1.4.1. Titulação, Área de Conhecimento da Titulação, Regime de Trabalho e

Disciplina sob sua Responsabilidade.

NOME DO

DOCENTE

TITULAÇÃO ÁREA DE

CONHECIMENTO

DA TITULAÇÃO

REGIME DE

TRABALHO

DISCIPLINA(S) SOB SUA

RESPONSABILIDADE

PERÍODO

LETIVO

Teoria Geral do Direito 1º

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Teoria Geral do Direito

Civil I

Direito Penal: Parte Geral

I

Lingüística e Linguagem

Jurídica I

Economia I 1º

Antropologia Geral e

Jurídica

Metodologia da Pesquisa

Científica

Teoria Geral do Estado e

Ciência Política

Teoria Geral do Direito

Civil II

Direito Penal: Parte Geral

II

Lingüística e Linguagem

Jurídica II

Economia II 2º

Historia do Direito 2º

Sociologia Geral 2º

Direito Constitucional I 3º

Teoria Geral do Processo 3º

Direito Penal – Parte

Geral III

Direito Civil – Obrigações 3º

Psicologia Aplicada ao

Direito

Filosofia Geral 3º

Sociologia Juridica 3º

Direito Constitucional II 4º

Direito Processual Civil I 4º

Direito Penal – Parte

Geral IV

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Direito Civil - Contratos 4º

Filosofia do Direito 4º

a - Política de qualificação, carreira e remuneração

O projeto da Instituição já contempla um Corpo Docente com índices elevados, tanto

de titulação quanto de dedicação ao magistério superior. O plano é de implantação do regime

de tempo integral.

Aliado a esse propósito, pretende-se que a maioria dos docentes atuem nas disciplinas

com estreita vinculação às áreas de conhecimento de sua qualificação e experiência

profissional.

Independentemente do alto nível do perfil já identificado, em índices de titulação, a

Instituição de Ensino continuará cuidando para a melhoria qualitativa desse componente

escolar, procurando, sob todos os meios e aspectos, oferecer ao curso um quadro docente

cada vez mais qualificado, mais titulado, com mais tempo para dedicar-se às suas atividades

de ensino e com maiores recursos de sustentação técnica de sua atividade, em sala de aula e

nos vários aspectos que integram a atividade docente.

A preocupação com a qualificação pós-graduada stricto sensu permeará

particularmente o campo de formação básica e de formação geral do currículo pleno,

procurando-se oferecer aos futuros profissionais uma sólida formação científica nas atividades

que desenvolverão. Na área aplicada, será preocupação prioritária a contratação de

professores profissionais que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-

dia da atividade cujos fundamentos e aplicações ministra.

A Instituição procurará oferecer aos docentes o apoio necessário ao desenvolvimento

qualificado do ensino, em cada área específica, tanto no aspecto bibliográfico como nos de

informática e recursos outros que possam contribuir para facilitar o aprendizado.

O Corpo Docente pretendido e a titulação desejada estão especificados no Plano de

Carreira Docente. Nenhum docente pode ministrar mais de três disciplinas, mesmo que afins.

No Plano de Carreira Docente ficam demonstradas as intenções de qualificação e

remuneração da Instituição. Nele, a experiência profissional e docente, desde que mantenham

relações com a área do curso, serão valorizadas.

b) Plano de Carreira Docente

PLANO DE REMUNERAÇÃO

Os professores têm remuneração definida pela política salarial fixada pela

Mantenedora, com o objetivo de assegurar valorização permanente do profissional, de modo a

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estimular e incentivar a carreira docente. A remuneração tem por base unitária o valor da

hora/aula de trabalho prevista no planejamento econômico-financeiro do curso.

Para efeito de remuneração a professores do quadro de carreira, presume-se que, à

medida que o docente progride no escalonamento do quadro, eleva-se sua remuneração.

A hora/aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula efetivamente dada, seu

planejamento e preparação, avaliação dos alunos, o registro e o controle acadêmico, bem

como o comparecimento às reuniões ordinárias e extraordinárias dos órgãos colegiados.

O professor obriga-se a estar presente em congressos, seminários, simpósios,

palestras ou atividades didáticas semelhantes no período em que coincidir com seu horário de

aula quando destas atividades participem suas respectivas turmas, em substituição às aulas.

O professor obriga-se a estar presente em seu horário de aula durante todo o ano

letivo, independentemente do comparecimento dos alunos.

PLANO DE CARREIRA DOCENTE

Basicamente, a carreira do magistério da Faculdade é estruturada no seguinte

escalonamento:

I - Nível "G" - Docente apenas Graduado

II – Nível "E" - Docente Especialista

III – Nível "M" - Docente Mestre

IV – Nível "D" - Docente Doutor

V – Nível "L" - Livre-Docente

Para promoção ou ingresso nos diferentes níveis da carreira docente, são usados

ainda outros critérios, como o notório saber e a ocupação do cargo relacionado à área que se

candidata.

A Instituição pretende implantar o projeto de plano de carreira docente a seguir

descrito:

PLANO DE CARREIRA DOCENTE – PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO

A Diretoria da Sociedade Mantenedora Sales Burgos no uso de suas atribuições

estatutárias, resolve aprovar o seguinte Plano de Carreira Docente a ser implantado em suas

unidades de ensino superior:

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente Plano disciplina a carreira docente de ensino superior na

Sociedade Mantenedora Sales Burgos, regula o provimento de suas funções e empregos,

estabelecem direitos e vantagens e define os respectivos deveres e responsabilidades.

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Art. 2º. O Plano de Carreira Docente tem como princípios básicos:

I – Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação;

II – Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério;

III - Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira,

com qualificação análoga;

IV - Progressão na carreira, mediante promoção.

CAPITULO II

DA CARREIRA DOCENTE

Seção I

Dos Níveis

Art. 3º. O Plano de Carreira Docente é estruturado em cinco níveis, dispostos

gradualmente de acordo com a titulação do docente.

Art. 4º. Os níveis constituem a linha de qualificação docente, assim constituída:

I - Nível "G" - Docente apenas Graduado

II - Nível "E" - Docente Especialista

III - Nível "M" – Docente Mestre

IV - Nível "D" – Docente Doutor

V - Nível "L" - Livre-Docente

Art. 5º. A mudança de nível, entendida como acesso, é automática e vigorará a partir

do primeiro dia do mês subseqüente ao da apresentação da titulação específica prevista no

art. 4º, desde que vinculada à área de atuação do professor.

Art. 6º. O Plano de Carreira é constituído de dez padrões, possibilitando ao docente

progressão horizontal, dentro do nível, obtida por intermédio de avaliações, cujos critérios

estão discriminados no art. 7º.

Art. 7º. Para cada padrão, é atribuído um total de quinhentos (500) pontos, assim

constituídos:

PADRÃO I - Até 500 pontos

PADRÃO II - De 501 a 1000 pontos

PADRÃO III - De 1001 a 1500 pontos

PADRÃO IV - De 1501 a 2000 pontos

PADRÃO V – De 2001 a 2500 pontos

PADRÃO VI - De 2501 a 3000 pontos

PADRÃO VII - De 3001 a 3500 pontos

PADRÃO VIII - De 3501 a 4000 pontos

PADRÃO IX - De 4001 a 4500 pontos

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PADRÃO X - Acima de 4500 pontos.

Art. 8º. A mudança de padrão acontece de forma automática, a contar do primeiro dia

do semestre seguinte àquele em que ocorrer a comprovação e a aferição da pontuação.

Art. 9º. Para a passagem ao padrão imediatamente superior, o docente deverá ter, no

mínimo, dois anos de efetivo exercício no padrão em que se encontra classificado.

Art. 10º. A computação de pontos para a mudança de padrão será conferida aos

docentes, tendo em vista:

a produção e publicação de artigos em revistas da entidade ou de suas mantidas e/ou

em revistas de projeção nacional ou internacional;

a publicação de livros, com o respectivo aval de qualidade dos órgãos competentes da

Instituição de Ensino a que se vincule;

o desenvolvimento, execução e participação efetiva em projeto de pesquisa financiado

pela própria entidade a que se vincula ou por instituições públicas ou privadas, organismos

nacionais e/ou internacionais;

palestras e conferências proferidas;

exercício de atividades administrativas relevantes na área educacional não

enquadradas como ensino, pesquisa ou extensão;

exercício técnico-profissional qualificado em sua área de magistério; e

distinção obtida em razão de relevância na atividade magisterial.

Parágrafo único - Os critérios para a atribuição dos pontos serão regulamentados

pelo Conselho Diretor da Entidade Mantenedora, ouvidos os colegiados competentes das

Instituições Mantidas.

Art. 11º. O enquadramento do docente no padrão é pessoal e de acordo com seus

méritos, permanecendo como direito próprio na promoção a nível superior da carreira.

Seção II

Do Ingresso na Carreira Docente

Art. 12º. O ingresso na carreira docente será feito por exame de títulos ou concurso

público, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Diretor, ouvidos os colegiados

competentes das Instituições Mantidas, respeitada a legislação pertinente, as normas do

Sistema de Ensino e o disciplinamento contido nesta Resolução.

Art. 13º. A admissão à carreira docente far-se-á no nível e padrão correspondente à

titulação, devidamente comprovada, observadas as disposições dos arts. 5º e 8º deste Plano.

Art. 14º. Os docentes em regime Horista pertencem a Quadro Temporário e terão

acesso ao Plano de Carreira Docente por meio de concurso público ou de enquadramento, à

vista de sua titulação, observado, em qualquer caso, o disposto nos arts. 12 e 13.

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Seção III

Do Exercício Docente

Art. 15º. Exercício é o desempenho de cargo, função ou emprego, pelo docente, em

atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias

ao professor em unidades ou órgãos da entidade sob vínculo com a Entidade Mantenedora.

Art. 16º. As atividades dos docentes são regulamentadas nos Regimentos das

Instituições Mantidas em que estão lotados e ainda em provisionamentos expedidos pelos

colegiados competentes para as definições, respeitada, em qualquer caso, as condições de

formação e titularidade do professor.

Seção IV

Da Promoção e da Progressão na Carreira

Art. 17º. Promoção é o ato pelo qual o docente tem acesso a nível superior e

progressão é a evolução horizontal, dentro do mesmo nível, para padrão imediato,

observados os princípios estabelecidos neste Plano.

Art. 18º. As normas e diretrizes para a atribuição de pontos que permitam a

progressão na escala dos padrões serão estabelecidas na forma do parágrafo único do art.

10.

Seção V

Do Regime de Trabalho

Art. 19º. Os regimes de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pela

(NOME DA MANTENEDORA)são os seguintes:

HORISTA – número de horas-aula semanais acrescido de 20% para efeito de

desempenho de atividades extra-classe.

TEMPO PARCIAL 1 - 10 horas semanais de trabalho

TEMPO PARCIAL 2 - 20 horas semanais de trabalho

TEMPO PARCIAL 3 - 30 horas semanais de trabalho

TEMPO INTEGRAL - 40 horas semanais de trabalho.

Art. 20º. Cabe à Coordenação elaborar os planos de trabalho de seus docentes e a

distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino, pesquisa e extensão,

observado o disposto nos Regimentos das instituições de ensino respectivas.

Parágrafo único - O exercício de atividades administrativas executivas por docente

deve ser aprovado pelo colegiado próprio da Instituição de Ensino, ouvida a Coordenação.

Seção VI

Da Remuneração

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Art. 21º. A remuneração mensal do docente tem como referencial o número de horas

semanais de trabalho, respeitada a legislação em vigor, as convenções coletivas de trabalho e

o disposto neste Plano de Carreira.

Art. 22º. A carga horária semanal do docente está diretamente relacionada com o seu

regime de trabalho.

Art. 23º. O salário mensal corresponde ao nível e padrão, sendo considerado para

cálculo o valor do salário-aula base e respectivos coeficientes multiplicadores, identificados no

art. 24.

Parágrafo único - O salário-aula base é o correspondente ao Nível "G", Padrão "I".

Art. 24º. Os níveis e padrões são representados pelos seguintes coeficientes:

PADRÃO

NÍVEL I II III IV V VI VII VIII IX X

G 1000 1030 1061 1093 1126 1159 1194 1230 1266 1305

E 1180 1215 1252 1290 1328 1368 1409 1451 1945 1539

M 1320 1360 1400 1442 1486 1530 1576 1624 1673 1723

D 1478 1523 1568 1615 1664 1714 1765 1818 1873 1929

L 1655 1705 1756 1808 1863 1919 1977 2035 2097 2160

Seção VII

Da Capacitação

Art. 25º. A capacitação docente compreende a realização de pós-graduação stricto

sensu e lato sensu, atividades de atualização e desenvolvimento e participação em eventos

de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da Instituição, em sistema

de rodízio, na forma de um Plano de Capacitação, que deve prever:

I – afastamento das atividades acadêmicas com a manutenção de todas as vantagens

e benefícios da carreira para professores que estejam cursando mestrado ou doutorado;

II – auxílio financeiro, na forma de bolsa e/ou custeio de despesas.

Art. 26º. O Plano de Capacitação Docente integra a política de treinamento e

desenvolvimento da Instituição e prevê os seguintes procedimentos:

I – encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de

docentes pela Instituição ao Conselho Departamental;

II – redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso, se

for o caso;

III– compromisso de permanência do docente no departamento após a conclusão do

curso por tempo igual ou superior ao do período de gozo dos benefícios previstos nos incisos

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I e II do art. 25, sob pena de ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no período do

curso.

IV– obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador

ou coordenador do curso, durante todo o período de afastamento.

Art. 27º. O período de afastamento do docente para atividades de capacitação será

acertado na ocasião, considerando-se a carga horária do curso ou atividade a ser

desenvolvidos.

CAPITULO III

DOS DEVERES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Art. 28º. Os deveres, direitos e responsabilidades, e o regime disciplinar do pessoal

docente estão dispostos no Regimento da Instituição de Ensino respectiva, aprovado pelos

órgãos superiores competentes do Sistema de Ensino.

CAPITULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 29º. Os docentes, enquanto não integrantes da carreira, pertencem ao Quadro

Temporário, recebendo como horistas e classificando-se, para efeito do Plano, em:

I – Professor Graduado;

II – Professor Graduado com Especialização;

III - Professor Graduado com Experiência Profissional;

IV - Professor Substituto;

V – Professor Visitante;

VI - Professor Colaborador.

Art. 30º. A remuneração mensal dos docentes não integrantes da carreira tem como

referencial de cálculo o número de horas semanais contratadas, respeitado o regime de

trabalho e a legislação pertinente.

Parágrafo único - O salário mensal vincula-se à titulação do docente, observado o

disposto no parágrafo único do art. 23.

Art. 31º. Os docentes com titulação de Especialista, Mestre, Doutor ou Livre-Docente

fazem jus à remuneração estabelecida de acordo com o seu nível, previsto no art. 4º, e dentro

dos critérios fixados neste Plano.

Art. 32º. Os docentes não integrantes da carreira têm enquadramento automático no

nível correspondente à sua titulação, observadas as normas constantes deste Plano e

respeitadas as vantagens pessoais obtidas de acordo com a legislação atinente.

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Art. 33º. Os docentes pertencentes ao Quadro de Carreira têm enquadramento nos

padrões correspondentes, de acordo com regulamentação específica e desde que o docente

se habilite por documentação própria à promoção, respeitada a legislação em vigor e as

normas contidas neste Plano.

Art. 34º. A tabela com os valores iniciais referentes aos níveis e padrões deste Plano

de Carreira Docente refere-se a valores atuais.

Art. 35º. A carga horária destinada especificamente a aulas não pode ser superior, em

nenhum caso, a 70% (setenta por cento) da obrigação global do horário de trabalho do

docente.

Art. 36º. Os docentes contratados como horistas obrigam-se a cumprir, no mínimo, e

observadas as necessidades metodológicas de sua disciplina, 30% (trinta por cento)

adicionais de sua carga horária para o atendimento das necessidades administrativas de sua

atividade e orientação e convivência com os alunos.

Art. 37º. Nenhum docente poderá responsabilizar-se por mais de 3 (três) disciplinas,

exigindo-se afinidade de áreas nas acumulações.

Art. 38º. Qualquer modificação neste Plano de Carreira Docente depende de

aprovação expressa do Conselho Diretor da Entidade Mantenedora, na forma de seus

estatutos.

Art. 39º. A presente resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições

em contrário.

4.1.4.2. Experiência Profissional no Magistério Superior e Experiência

Profissional não Acadêmica

Na área aplicada, é preocupação prioritária a contratação de professores profissionais,

que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-dia da atividade cujos

fundamentos e aplicações ministram. Sem comprometer a qualidade do ensino e, na medida

do possível, a instituição tem incentivado à obtenção da pós-graduação stricto sensu, como

adicional de suas habilidades no desenvolvimento do ensino, em suas áreas específicas de

aplicação.

4.1.5. Projeto Pedagógico - CURSO DE DIREITO

4.1.5.1. Concepção e Justificativa para o desenvolvimento do Projeto

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A finalidade de um ato, de um projeto ou mesmo de um curso de Direito está intimamente

ligada ao seu motivo, às razões que o justificam, assim consideradas seus pressupostos

fáticos.

Daí porque se reputa indispensável à análise dos pressupostos fáticos do oferecimento

de um curso de Direito na cidade de Crateús-CE. Uma vez identificados esses pressupostos,

passa-se a investigar o seu vínculo de congruência com o conteúdo do projeto.

Se historicamente Crateús apresentava uma vocação para o setor de serviços, hoje

isto já é uma realidade no município. Os serviços assumem dentre outras atividades um papel

preponderante, uma vez que atendem a demanda não só de Crateús, mas também de um

conjunto de municípios vizinhos, como Ipaporanga, Independência, Novo Oriente, Tamboril,

Ararendá, Poranga, Nova Russas, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, congregando em termos

populacionais em 2007, o expressivo contingente de aproximadamente 270 mil habitantes.

As potencialidades do município para o setor terciário contrastam com uma realidade

não tão benéfica para setores mais tradicionais da economia. A agricultura de produtos como

feijão, milho e mandioca encontra dificuldades na escassez de recursos hídricos para o cultivo

irrigado. No que se refere aos rebanhos, há tendências de uma estabilização no que diz

respeito ao Censo Agropecuário, que conforme o IBGE apresentou os seguintes dados para o

município em 2006: 4 370 estabelecimentos agropecuários; 814 estabelecimentos com área

de pastagem natural; 521 estabelecimentos com área de matas e florestas; 12.649 pessoas

ocupadas com laço de parentesco com o produtor; 2 184 pessoas ocupadas sem laço de

parentesco com produtor; 46 118 cabeças de bovinos; 7 733 cabeças de caprinos; 53 301

cabeças de ovinos; 8 723 cabeças de suínos; 247 061 cabeças de aves; produção de 6 202

mil litros de leite de vaca; 3 mil litros de leite de cabra; 271 mil dúzias de ovos de galinha.

Quanto ao setor industrial, nos últimos cinco anos os números oficiais mostram uma

realidade animadora. Em Fevereiro/2000 de acordo com o SEBRAE, o município contava com

197 unidades industriais apresentando no período 1996/2000 um incremento de cerca de

136,1% unidades industriais que empregavam cerca de 1427 pessoas, sendo que 98,5% são

constituídas por micro e pequenas empresas. Verifica-se que existe uma pequena

participação da indústria de transformação ceramista, principalmente na confecção de telhas e

tijolos, tendo um peso importante na construção civil de Crateús. Um dos fatores

preponderantes para um melhor desempenho dessa atividade é a implantação de um mini-

distrito industrial localizado nas proximidades da BR-226, zona oeste do município.

A atividade turística do município ainda encontra-se numa fase primária, mas já

demonstra capacidade de expansão. Nesse sentido, os dois eventos de maior envergadura

econômica são o Carnaval e a FENAC - Feira de Negócios Agropecuários. A relação do

município com os demais na região é expressada, principalmente, na distribuição de bens de

consumo através dos 1125 estabelecimentos de comércio varejista diversificado e 19

atacadistas. Apenas o município de Nova Russas com 620 estabelecimentos comerciais

Page 17: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

17

quebra a relação de dependência com Crateús, chegando a concorrer em alguns segmentos.

Assim, o turismo de eventos e o comércio representam uma expressiva fonte de geração de

renda para o município.

Crateús-CE e região possuem inúmeros órgãos formais de distribuição de Justiça.

Sendo assim, a implantação do curso de Direito da (NOME DA FACULDADE) - (INICIAIS) da

Mantenedora (NOME DA MANTENEDORA) propende para o fim de qualificar profissionais

para atuar nesses espaços, considerando a dinâmica e as carências da região, voltados não

só para as questões locais como também firmemente vocacionados para os temas nacionais

e internacionais.

Portanto, o seu pressuposto fático está vincado não somente na necessidade de mão-

de-obra preparada para prestar serviços para a região e para o país, como também na

inafastável missão de questionamento da realidade social local. Isso porque a litigiosidade

contida numa região com nossas características, principalmente no que tange à relação

capital x trabalho rural, precisam ser desveladas de forma inteligente e participativa.

O Curso de Direito da (NOME DA FACULDADE) tem sua concepção contextualizada

nas reflexões e deliberações ocorridas nas reuniões da Congregação e planejamento

pedagógico, resultando em um Curso de Direito estruturado para responder às necessidades

da sociedade contemporânea, em seus diferentes planos, a propiciar uma formação jurídica

generalista, multidimensional e a habilitar o estudante à compreensão exata da natureza, do

homem, da sociedade, do mundo e das implicações do fenômeno jurídico, na perspectiva

humanística e apropriado domínio teórico e prático dos conteúdos e instrumentos por meio

dos quais opera.

Este Projeto Pedagógico busca, sobretudo, habilitar profissionais comprometidos e

preparados para o desempenho das funções que podem ser ocupadas pelos bacharéis em

Direito, quer na esfera pública, quer na esfera privada, nas áreas pertinentes a

especificidades do Direito, em um mundo cujos processos de globalização passam a exigir

saberes não fragmentado, mas integrativos de vários outros saberes. Isso implica a presença,

no projeto didáticopedagógico, de atitudes e indicadores basilares:

(a) A vinculação à legislação pertinente ao ensino jurídico e ao ensino superior (Nova

LDB 9.394/96), Novas Diretrizes e Bases do Ensino de Ciências Jurídicas (Resolução MEC

09/2004), aos Padrões de Qualidade – MEC/SESU.

(b) A inserção no currículo de disciplinas básicas fundamentais, profissionalizantes e

formativas com caráter interdisciplinar;

c) A inserção de cursos optativos de curta duração, de caráter técnicojurídico,

organizados pelo Núcleo de Praticas Jurídicas - NPJ e articulados, de modo a atender as

significativas questões da contemporaneidade, tanto na área privada como na pública;

d) O levantamento de indicadores e subsídios da literatura da educação que não se

restrinjam somente à formação de um profissional com perfil determinado pelas leis do

Page 18: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

18

mercado de trabalho, mas à formação do profissional cidadão, capaz de interagir com a

sociedade, de forma mais ampla e eficaz, em especial, atendo-se ao direito da criança e do

adolescente, bem como do idoso e de pessoas menos favorecidas;

(e) Qualificação adequada e comprovada competência por parte dos docentes

responsáveis;

(f) A participação de todos os docentes na reflexão, análise, diagnóstico e elaboração

do Projeto Pedagógico;

(g) O compromisso da coordenação do Curso de manter-se atenta às suas

competências, como garantidora da coerência, da lógica interna entre a proposta e o currículo

pleno.

Como o ensino jurídico transcende a matriz curricular, definem-se os fundamentos

vocacionais deste Curso, não apenas na dimensão de forma, mas, em especial, atendendo a

proposta educativa da (NOME DA MANTENEDORA), de promover a solidariedade e

profissionalização de cunho humanístico-social, através de atividades de ensino, pesquisa e

extensão; de atividades complementares e de estágio supervisionado; com as diversas

disciplinas do Curso permeadas de conteúdos sobre o direito da Criança e Adolescente; numa

visão reflexiva, proativa, dialética, a perpassar todo o currículo pleno.

Para tecer, portanto, os fundamentos vocacionais deste Curso, consideraram-se:

- O PDI da (NOME DA FACULDADE) bem como A Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – LDBEN 9394/96;

- As Diretrizes Curriculares para o Curso de Direito estatuídas na Resolução/MEC de

nº. 09/2004;

- Demais legislação pertinente.

Levou-se em especial consideração o disposto no artigo 43 da LDB n. 9.394/96, ao

preceituar que “a educação superior terá de estimular a criação cultural e o desenvolvimento

do espírito científico e do pensamento reflexivo”, bem como “incentivar o trabalho de pesquisa

e investigação científica”; “prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com

esta uma relação de reciprocidade”; “promover a extensão.” Nesse sentido, o Curso propõe-

se a ser fiel ao que preceitua o pensamento dos fundadores da (NOME DA MANTENEDORA),

cujo cerne encontra-se na promoção social e profissional do jovem, reintegrando-o

efetivamente na sociedade como verdadeiro cidadão. Enfim, este currículo pleno pensa a

responsabilidade e compromisso com o presente e futuro da sociedade e dos alunos, os

saberes, o Curso de Direito, o ensinar e o aprender, a ética, a criação do novo, a definição de

rumos, as tendências da contemporaneidade.

Como fundamentos deste Curso de Direito emergem as dimensões basilares: político-

institucionais; epistemológicas; e técnico-pedagógicas.

Consideradas estas dimensões, infere-se que a estruturação curricular foi concebida

numa postura crítico-reflexiva, tendo como eixo de referência a sua função confessional e

Page 19: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

19

comunitária, ressaltando que o mister do Curso de Direito não se restringe tão somente a

aspectos didático-pedagógicos.

Institucionalmente, procura sua identidade na articulação dos três eixos da educação

superior, ensino-extensão-pesquisa; envolve-se com a realidade social; e

epistemologicamente, questiona o sentido da ciência jurídica em suas relações com a filosofia

e as condições do conhecimento.

Fundamentos:

a) Político-institucionais:

Perquirir as necessidades e interesses sociais não somente de Crateús-CE, mas do

Brasil, da América do Sul e do mundo, numa atitude crítica perante a realidade e seus meios

de expressão e produção, conhecer o contexto que envolve o aluno de Direito, o professor, e

a instituição apresentam-se como uma premente necessidade, para que o ensino jurídico se

forje consciente dos desafios, problemas, transições, crises e identidades que o meio oferece.

A economia marcada pelo capitalismo neoliberal e mercado globalizado competitivo

tem interferido em decisões não só econômicas, mas também sociais, políticas, ecológicas,

éticas gerando desorganização social com urbanização descontrolada, aumento vertiginoso

de excluídos do sistema e dos bens necessários à sobrevivência, gerando facções sobrantes

(crianças, adolescentes e idosos) e ausência de projetos políticos eficazes.

O ideal político deste Curso de Direito, indubitavelmente, é tornar-se cada vez mais um

centro de ensino, extensão e pesquisa, integrado aos problemas sociais regionais, nacionais e

internacionais, propiciar análises comparativas, axiológicas e hermenêuticas, para a detecção

de anacronismos, ineficácias e transformações operadas no Direito, através dos tempos. Isso

tudo há de favorecer a visão política, a consciência da realidade social, a inserção no universo

da cultura, da liberdade, do pensamento crítico, da ética, da cidadania, de solidariedade, da

justiça, da fraternidade, visto como um todo dinâmico. Focar o Direito da Criança e do

Adolescente é um diferencial deste Curso de Direito.

O ideário político como fundamento da estruturação curricular está presente na função

cultural das disciplinas, tanto fundamentais como profissionalizantes, inseridas no currículo,

com trato interdisciplinar, multidisciplinar e até mesmo, pluridisciplinar, numa preocupação

mais acurada com a contemporaneidade e suas problematizações, em especial, relacionadas

à criança e ao adolescente, para que os alunos sejam instigados a contextualizar as situações

fáticas inseridas no universo jurídico regional, nacional e internacional.

Portanto, a formação acadêmica, como um todo, prevê a preparação integral do aluno

de direito no escalonamento de valores cívicos que deverão nortear sua vida, tudo isso aliado

a um ensino de excelência.

b) Epistemológicos:

O ensino de Direito busca capacitar seu alunado a ter atitudes e posturas científicas,

evitando-se o senso comum, as argumentações fundamentadas em opiniões individuais,

Page 20: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

20

eivadas de subjetividades. Propõe-se o incentivo à investigação científica, com procedimentos

metodológicos para observação, análise e compreensão dos fatos, e com coerência entre os

princípios que orientem a teoria aliada à prática.

Como o próprio Direito está sempre a exigir uma postura científica, este projeto

educativo pensa a elaboração curricular e sua práxis pedagógica, numa visão epistemológica,

acompanhando a dinamicidade histórica da sociedade.

Refletida a concepção de currículo, com bases filosóficas, científicas, sociais, políticas,

institucionais, e pedagógicas, procura-se tanto nas disciplinas eleitas como no ementário uma

coerência, vincular a teoria à prática, o ensino à pesquisa, bem como estimular práticas de

estudo independente, visando a uma progressiva autonomia intelectual do aluno.

Busca-se também a interdisciplinaridade, a integração teoria/prática, o incentivo à

pesquisa orientada mediante a iniciação científica, trabalho orientado de conclusão de Curso,

e estratégias de ensino/aprendizagem que favoreçam o conhecimento em dimensão

dinâmica, permanente, em processo ativo de ação e reação aos problemas sociais

circundantes, e ainda, atendendo ao mercado de trabalho.

Deseja-se que a graduação em Direito não implique em final de processo de estudo,

mas que seja vista como um eixo propulsor a uma formação continuada, mediante cursos de

aprimoramento, de extensão, especializações, pós-graduações, participação em eventos

jurídicos e envolvimento em pesquisas científicas.

c) Técnico-pedagógicos:

Concernente à dimensão técnico-pedagógica, este Curso de Direito prevê variadas

estratégias de ensino correspondentes aos propósitos que busca atingir, visando tornar mais

produtiva a utilização das dependências físicas e recursos áudio-visuais e de informática para

o desenvolvimento das atividades acadêmicas.

Alia-se a teoria à prática em todos os momentos, tais como: estágio curricular,

monitorias, atividades simuladas, cursos de aprimoramento, fórum de discussões, seminários,

tividades extensionistas, elaboração de monografia e defesa, vinculando ensino, pesquisa e

extensão.

Reconhece-se a complexidade do processo de ensino e construção do saber jurídico,

por inúmeras razões, dentre outras: heterogeneidade de alunos, ausência de tempo de estudo

aos alunos que cursam o noturno, razão pelas quais as quatro aulas diárias estão previstas de

segunda a sexta-feira, destinando-se o sábado, em especial, para estágio supervisionado,

monitorias, cursos de aprimoramento e complementação de estudo, uso da biblioteca.

O fato de ser o docente, em geral, um profissional operador do Direito, optou-se, na

grande maioria, por docentes especialistas e pós-graduados.

Reconhece-se a necessidade de conhecimentos didático-pedagógicos para ministrar

aulas e dinamizar a aprendizagem, sendo imprescindível a elaboração de plano de Curso, que

permite ao docente refletir sobre sua práxis e sobre a corrente pedagógica que o norteia.

Page 21: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

21

Indubitavelmente, o ensino jurídico exige, em muitos momentos, exposição, transcendendo a

dimensão clássica para a dimensão expositiva dialogada e instigadora.

4.1.5.2. Viabilidade da Criação do Curso

É importante ressaltar que cresce, ano a ano, o número de alunos que concluem o ensino

médio na região de influencia imediata da (NOME DA FACULDADE). Neste ano de 2008,

conforme dados obtidos no CREDE 13, temos matriculado no 3º ano do Ensino Médio um

contingente de 3.665 alunos, o que faz aumentar a pressão da demanda pelos cursos superiores

oferecidos em cursos universitários de outras regiões.

O curso de Direito torna-se representativo para profissionalizar a mão-de-obra onde

haja necessidade de um Advogado em todos os municípios vizinhos, além de atrair os jovens

egressos do ensino médio. Representaria algo mais do que uma nova opção em curso

superior. Seria o início da resolução de inúmeros problemas sociais relacionados não apenas

na cidade de Crateús, mas em toda a região de influência da cidade.

4.1.5.3. Características Gerais do Curso

4.1.5.3.1. Designação

O curso a ser implantado é o de Direito.

4.1.5.3.2. Objetivos do Curso

- OBJETIVO GERAL.

Com fulcro na Resolução CES 09/2004, este “curso de graduação em Direito

deverá assegurar, no perfil do graduando, sólida formação geral, humanística e axiológica,

capacidade de análise, domínio de conceitos e da terminologia jurídica, adequada

argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais, aliada a uma

postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a

aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da

prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania”.

- OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Os objetivos específicos deste Curso de ensino jurídico são:

- Viabilizar a implementação da Resolução CES 09/2004, da LDBEN 9394/96, e

demais legislação pertinente, em sintonia com a identidade e missão da (NOME DA

FACULDADE) – (INICIAIS).

-Propiciar bacharéis aptos ao desempenho das funções e cargos nas áreas pertinentes

a especificidades do Direito, tanto na esfera pública como privada, atendo-se ao contexto

sócio-político-econômico atual, às necessidades regionais e locais, e também às exigências

da globalização.

Page 22: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

22

-Viabilizar capacitação crítica para questionar as instituições jurídicopolíticas vigentes e

propor alternativas.

-Desencadear um processo em que educador e educando interajam na construção do

conhecimento das ciências jurídicas, com assessoria contínua do DPJ (Departamento de

Praticas Jurídicas).

-Comprometimento ético-social para atendimento à comunidade menos favorecida, em

sintonia a uma nova ordem social democrática, solidária, comunitária, justa e participativa,

tendo como foco, em especial, tutelar direitos da criança, do adolescente, dos idosos e menos

favorecidos.

-Propiciar trabalho integrado com participação ativa, crítica e criativa de todos os

envolvidos no ensino jurídico, em diálogo permanente com os órgãos da classe, órgãos

públicos, e intercâmbio com instituições congêneres.

-Motivar e desenvolver o espírito e a habilidade de pesquisa, bem como a formação

permanente.

-Articular ensino, pesquisa e extensão, resguardando a identidade confessional-

axiológica na práxis didático-pedagógica.

-Investir permanentemente em recursos, espaços, equipamentos e biblioteca.

-Atualizar e debater temas jurídicos mediante semana de estudos jurídicos, semanas

culturais integradas, participação em congressos, seminários e similares, bem como através

de revista jurídica institucional e Cadernos Jurídicos do Curso.

-Incentivar a produção científica dos docentes bem como a sua contínua capacitação.

-Avaliar-se e reavaliar-se, periodicamente.

-Estabelecer linhas de ação conjuntas favorecendo maior integração entre os membros

do corpo docente das outras IES.

-Criar espaços para a participação dos discentes nas discussões pedagógicas e nas

redefinições de projetos.

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.

O perfil desejado dos egressos do Curso de Direito foi concebido a partir dos objetivos

da (NOME DA FACULDADE), do PDI e, obviamente, do próprio Curso, tendo em vista as

peculiaridades da contemporaneidade, o mercado de trabalho, às mudanças sócio-

econômicas e tecnológicas e a nova legislação que disciplina a formação do bacharel em

Direito.

Esses postulados conduziram a equipe produtora deste Curso de Direito a pensar na

formação de homens públicos, de cidadãos, de profissionais conscientes de seus deveres e

direitos, com amplos e sólidos conhecimentos teórico-práticos, técnico-jurídicos e sócio-

políticos, capazes de serem solidários, de dialogarem com profissionais de outras áreas do

conhecimento.

Page 23: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

23

O profissional egresso do Curso proposto deverá apresentar, necessariamente, uma

capacidade crítica, em incessante preocupação de superar paradigmas estagnados e

anacrônicos, construída com uma sólida visão interdisciplinar, integrando as disciplinas

jurídicas com conhecimentos de ciência política, psicologia, economia, ética, filosofia e

sociologia.

A formação extrapolará os meios acadêmicos, para ir ao encontro dos vários

segmentos e organizações sociais, em constante exercício de interação da Instituição com a

comunidade em que se insere.

4.1.5.3.3. Estrutura Curricular

FORMAS DE REALIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE

O mais relevante na interdisciplinaridade é a abordagem de um tema, de um

conceito, de uma norma sob vários olhares, várias análises, embasadas cientificamente. Isso

propicia uma amplitude de visualização, sem estreitos limites de interpretação, estabelecendo-

se a ponte necessária entre a disciplina em estudo e outras necessariamente envolvidas na

análise integral da questão.

A interdisciplinaridade quebra a fragmentação da análise que se abre a

contribuições advindas de outras áreas do saber, permitindo discussões e reflexões mais

produtivas.

Portanto, não basta apenas introduzir novas disciplinas reflexivas nos currículos,

mister se faz integrá-las às disciplinas técnicas ou dogmáticas, de tal forma que a análise e

compreensão das normas e dos conceitos técnicos fundamentais sejam envolvidas pelo seu

referencial epistemológico, doutrinal, histórico, constitucional, sociológico, político,

antropológico e econômico e muitos outros.

O Curso de Direito/(INICIAIS) visa capacitar o futuro jurista a ver o ordenamento

jurídico internamente, ou seja, “por dentro”, para que possa manuseá-lo adequadamente, mas

também se propõe a formá-lo para que seja capaz de olhá-lo e analisá-lo “por cima”,

integralmente, sob vários prismas.

Tal diversidade de análises leva a concordâncias ou discordâncias, privilegiando

o raciocínio hermenêutico, viabilizando a criticidade, a criatividade e a necessária autonomia

argumentativa que traz consigo a capacidade de interpretação subsidiada por vários ramos do

direito e do saber, permitindo a coerente adaptação às novas necessidades sociais e

subsunção dos fatos às normas.

Page 24: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

24

No Curso de Direito/(INICIAIS) a promoção da visão sistêmica e da

interdisciplinaridade ressalta de fundamental relevância para a formação integral dos

profissionais do direito.

É meta realizar a interdisciplinaridade, uma vez que O Curso entende que

quebrar o conhecimento compartimentalizado gera um exercício constante de raciocínio

jurídico que transcende os muros do campus acadêmico, pois o mundo é um conjunto de

fenômenos complexos, e, embora as disciplinas do Curso de direito sejam ministradas

separadamente, devem interagir para a compreensão global do direito e dialogar com outros

ramos do saber, com outras ciências para compor o todo.

Quando os alunos participarem das atividades extensionistas (atividades com a

comunidade, e outras.), durante todo o dia exercitam, assessorados pelos professores, a

interdisciplinaridade tanto no direito, como em interação com os demais Órgãos Públicos e

Privados que serão parceiros (CAGECE, COELCE, Promotoria Publica, CDL, etc.) nestas

atividades.

Em Semanas de Estudos Jurídicos, haverá palestras de profissionais de outras

áreas e, também, em aulas regulares, haverá professores convidados.

MATRIZ CURRICULAR – CARGAS HORÁRIAS DAS ATIVIDADES DIDÁTICAS

E DA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO.

O Curso de Direito está estruturado em regime seriado semestral,

composto por 10 (dez) semestres, distribuídos em cinco anos, podendo ser

integralizado em até oito anos. Para elaborar a Organização Curricular, tomou-se como

base a Artigo 5º. da Resolução CES 09/2004, como se segue:

“Art. 5º O Curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu Projeto

Pedagógico e em sua Organização Curricular, conteúdos e atividades que atendam aos

seguintes eixos interligados de formação:

“I - Eixo de Formação Fundamental, tem por objetivo integrar o estudante no

campo, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo

dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia,

Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia.

“II - Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque dogmático, o

conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos ramos do

Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo

a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas,

políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se

necessariamente, dentre outros condizentes com o projeto pedagógico, conteúdos

Page 25: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

25

essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário,

Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional

e Direito Processual; e

“III - Eixo de Formação Prática objetiva a integração entre a prática e os

conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais Eixos, especialmente nas atividades

relacionadas com o Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades

Complementares.”

Tendo por base as exigências legais e uma proposta de currículo pleno que

integra disciplinas dos três eixos: de Formação Fundamental, de Formação Profissional e de

Formação Prática, o presente Projeto Pedagógico inclui, em sua matriz curricular,

Antropologia Geral e Jurídica e a disciplina Direito da Criança e do Adolescente, configurada

como diferenciador do profissional a se graduar, não só pelo estudo específico deste

componente curricular, como também pelo contato com as obras sociais desenvolvidas nos

municípios de Crateús e outros dentro da área de abrangência da (INICIAIS) e demais

vinculadas à problemática do menor e à promoção dos seus direitos.

O Projeto Pedagógico, na estruturação de sua matriz curricular, busca ser

adequado ao desenvolvimento das habilidades e ao perfil profissional desejados, dedicando

carga horária pertinente às disciplinas fundamentais e profissionalizantes, definindo

cuidadosamente as ementas de todas as disciplinas e estruturando adequadamente as

Atividades Complementares, a Monografia Final e o Estágio Supervisionado.

A elaboração da matriz curricular procura manter equilíbrio e integração entre as

várias disciplinas e atividades, evitando a sobreposição de conteúdos.

Na elaboração do ementário procura-se tecer a visão conceitual da disciplina que

deve ser o parâmetro para o elenco dos conteúdos programáticos, objetivos a serem

atingidos, que ensejam os procedimentos metodológicos, critérios avaliativos e bibliografia

básica adequada, complementada por outros títulos.

Diante das reflexões conjuntas nas diversas reuniões da Congregação e

planejamento pedagógico, com a colaboração de todos os atores envolvidos no processo, na

medida em que se discutem os objetivos pretendidos, o perfil do aluno que se quer formar, os

conhecimento essenciais do Curso e seus conteúdos pedagógicos, as alterações no universo

jurídico-social, reestruturou-se a matriz curricular, em regime seriado semestral, para viabilizar

a organização dos conhecimentos de forma contextualizada.

A flexibilidade curricular do Curso está centrada nas atividades optativas

oferecidas, em especial, os cursos e eventos que serão ofertados aos sábados, parcerias e

acordos de cooperação mútua, e também pelo rol de atividades complementares.

Essa opção de utilização dos sábados para cursos extra, organizados pelo

Núcleo de Pratica Jurídica - NPJ permitiu que fossem apresentados outros ramos do Direito,

Page 26: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

26

com conteúdos programáticos interdisciplinares, que atendem ao perfil e às habilidades

pretendidos, deixando-se a abertura para o estudo de outros conteúdos em espaço próprio,

de grande flexibilidade e passível de atualização permanente, sem que se tenha de alterar a

matriz curricular, na sua parte fixa.

Propõe-se uma matriz curricular que privilegie uma lógica interna, articulando-se

de forma coerente a proposta pedagógica, o perfil desejado, o rol de disciplinas e o ementário.

Em síntese, a nova estrutura do Curso apresenta-se da seguinte forma:

- O Currículo pleno, em regime semestralizado contempla carga total de 4.000 horas,

incluindo 3.600 horas de disciplinas obrigatórias constantes da Matriz curricular, 288 horas de

Estágio Supervisionado, 100 horas de Atividades Complementares e 12 horas de Orientação

de Trabalho de Conclusão de Curso.

- Carga horária anual acadêmica de 720 horas, distribuídas em 36 semanas e, no

mínimo em 200 dias de trabalho acadêmico efetivo.

- Semana de 6 dias letivos, com 4 aulas diárias de 50 minutos de segunda a sexta-

feira.

- Utilização dos sábados, para cursos de aprimoramento, estágio supervisionado,

monitorias, estudos, revisões e demais atividades acadêmicas previstas no Projeto do Núcleo

de Prática Jurídica.

4.1.5.3.4. MATRIZ CURRICULAR SEMESTRALIZADA

DISCIPLINAS/ PERÍODO 1º SEMESTRE

Carga

horária Semanal

Carga

horária Semestral

Teoria Geral do Direito 4 72

Teoria Geral do Direito Civil I 4 72

Direito Penal: Parte Geral I 2 36

Lingüística e Linguagem Jurídica I 2 36

Economia I 2 36

Antropologia Geral e Jurídica 4 72

Metodologia da Pesquisa Científica 2 36

Atividades Complementares - -

Total 20 360

DISCIPLINAS/ PERÍODO 2º SEMESTRE

Page 27: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

27

Carga

horária Semanal

Carga

horária Semestral

Teoria Geral do Estado e Ciência

Política

4 72

Teoria Geral do Direito Civil II 4 72

Direito Penal: Parte Geral II 4 72

Lingüística e Linguagem Jurídica II 2 36

Economia II 2 36

Historia do Direito 2 36

Sociologia Geral 2 36

Atividades Complementares - -

Total 20 360

DISCIPLINAS/ PERÍODO 3º SEMESTRE

Carga

horária Semanal

Carga

horária Semestral

Direito Constitucional I 4 72

Teoria Geral do Processo 2 36

Direito Penal – Parte Geral III 4 72

Direito Civil – Obrigações 4 72

Psicologia Aplicada ao Direito 2 36

Filosofia Geral 2 36

Sociologia Juridica 2 36

Atividades Complementares - -

Total 20 360

DISCIPLINAS/ PERÍODO 4º SEMESTRE

Carga

horária Semanal

Carga

horária Semestral

Direito Constitucional II 4 72

Direito Processual Civil I 4 72

Direito Penal – Parte Geral IV 4 72

Direito Civil - Contratos 6 108

Filosofia do Direito 2 36

Page 28: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

28

Atividades Complementares - -

Total 20 360

DISCIPLINAS/ PERÍODO 5º SEMESTRE

Carga

horária Semanal

Carga

horária Semestral

Direito Constitucional III 4 72

Direito Processual Civil II 4 72

Direito Penal – Parte Especial I 4 72

Direito Civil: Direitos Reais 4 72

Direito do Trabalho I 4 72

Atividades Complementares - -

Total 20 360

DISCIPLINAS/ PERÍODO 6º SEMESTRE

Carga

horária Semanal

Carga

horária Semestral

Direito Internacional 4 72

Direito Processual Civil III 4 72

Direito Penal; Parte Especial II 4 72

Direito Civil: Responsabilidade Civil 2 36

Direito do Trabalho II 4 72

Direito da Criança e do Adolescente 2 36

Atividades Complementares - -

Total 20 360

DISCIPLINAS/ PERÍODO 7º SEMESTRE

Carga horária

Semanal

Carga

horária Semestral

Direito Administrativo I 4 72

Direito Processual Civil IV 4 72

Page 29: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

29

Direito Empresarial I 2 36

Direito Processual Penal I 4 72

Direito Processual do Trabalho I 2 36

Direito de Família 4 72

Estágio Supervisionado I 4 72

Atividades Complementares - -

Total 24 432

DISCIPLINAS/ PERÍODO 8º SEMESTRE

Carga horária

Semanal

Carga

horária Semestral

Direito Administrativo II 4 72

Direito Processual Civil V 2 36

Direito Empresarial II 4 72

Direito Processual Penal II 4 72

Direito Processual do Trabalho II 2 36

Direito das Sucessões 4 72

Estágio Supervisionado II 4 72

Atividades Complementares - -

Total 24 432

DISCIPLINAS/ PERÍODO 9º SEMESTRE

Carga

horária Semanal

Carga

horária

Semestral

Direito Tributário I 4 72

Direito Previdenciário 2 36

Direito Empresarial III 4 72

Direito Processual Penal III 4 72

Processo Cautelar 2 36

Ética Geral 2 36

Temas Emergentes 2 36

Page 30: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

30

Estágio Supervisionado III 4 72

Atividades Complementares - -

Total 24 432

DISCIPLINAS/ PERÍODO 10º SEMESTRE

Carga

horária Semanal

Carga

horária

Semestral

Direito Tributário II 4 72

Direitos Difusos e Coletivos 2 36

Direito Ambiental 4 72

Direito Processual Penal IV 2 36

Procedimentos Especiais 2 36

Ética das Profissões Jurídicas 2 36

Medicina Legal 4 72

Estágio Supervisionado IV 4 72

Atividades Complementares - -

Total 24 432

RESUMO: CURRÍCULO PLENO

Disciplinas obrigatórias da Matriz curricular 3.600 horas

Estágio Supervisionado Obrigatório 288 horas

Atividades Complementares obrigatórias 100 horas

Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso 12 horas

TOTAL 4000 horas

4.1.5.3.5. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAS DISCIPLINAS.

As disciplinas da matriz curricular são compostas com as seguintes ementas,

conteúdos programáticos e bibliografia básica:

PRIMEIRO SEMESTRE

Page 31: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

31

TEORIA GERAL DO DIREITO, 72 horas.

Ementário: Estudo de propedêutica jurídica, incluindo a noção de conhecimento e seus

níveis, uma abordagem inicial de noções básicas de Epistemologia e Ontologia Jurídicas e

uma discussão básica de Axiologia Jurídica. Reflexão sobre a natureza objetiva do direito e

discussão sobre o relacionamento do conhecimento do direito com outras disciplinas e

ciências da sociedade e do homem.

Conteúdo Programático mínimo:

A Teoria Geral do Direito no Curso de Direito. Noção de Conhecimento Humano.

Espécies de conhecimento. O conhecimento científico. Classificação das Ciências.

Métodos da Jurisprudência ou Estudo do Direito. Divisões da Jurisprudência. Direito

Público e Direito Privado. Ramos recentes do Direito. Introdução à teoria da justiça.

Bibliografia Básica:

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito, 17ª edição,

São Paulo: Saraiva, 2005.

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 2ª ed., São Paulo, 1987, Martins Fontes

RADBRUCH, Gustav. Introdução à Ciência do Direito. São Paulo: Martins Fontes,

1999.

REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27ª ed., São Paulo: Saraiva, 2004

TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I, 72 horas

Ementário: Aprender as classificações e conceitos do instituto jurídico da teoria geral

do direito privado, com análise de casos concretos, a fim de demonstrar o direito na teoria e

na prática.

Conteúdo programático mínimo:

Teoria Geral de Direito Privado. Introdução ao Direito Civil. Conceito e divisão do

Direito. Lei de Introdução ao Código Civil. Das Pessoas: Da personalidade e da Capacidade,

dos direitos da personalidade, da ausência, das pessoas jurídicas e do domicílio. Dos Bens.

Bibliografia básica:

DINIZ. Maria Helena. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral do Direito Civil. Vol. 1.

São Paulo: Saraiva, 2005.

MONTEIRO. Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Vol. 1. São Paulo:

Saraiva, 2005.

PAMPLONA FILHO. Rodolfo. STOLZE GAGLIANO. Pablo. Novo Curso de Direito

Civil. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.

RODRIGUES. Silvio. Direito Civil. Parte Geral. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.

DIREITO PENAL: PARTE GERAL I, 36 horas

Page 32: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

32

Ementário: Estudo dos limites da atuação do direito penal, partindo-se de uma

perspectiva histórica para dar as noções fundamentais e essenciais para o início do estudo

dessa matéria.

Conteúdo programático mínimo:

1. Notas sobre a história do direito penal: Fases; escolas penais; direito penal no

Brasil.

2. Lei penal: classificação; espécies.

3. Normas penais: princípios; princípio da legalidade; a lei penal no tempo e no

espaço; a lei penal em relação às pessoas.

Bibliografia básica:

DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,

2005.

TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São

Paulo. Atlas. 2006.

LINGUISTICA E LINGUAGEM JURIDICA I, 36 horas

Ementário: Estudo da organização estrutural do discurso jurídico argumentativo bem

como dos recursos lógicos e retóricos utilizados na sua produção, nas dimensões sintático –

semântica.

Conteúdo programático mínimo:

Distinção entre linguagem, língua e discurso. A semiótica jurídica. Polissemia: as

dimensões do sentido – paráfrases. Argumentação: formas e técnicas de argumentação nas

práticas jurídicas. Argumentação e persuasão no campo da interpretação das leis. O sentido

do discurso jurídico. A unidade, a coerência, a consistência dos argumentos, o nexo causal, a

correção gramatical e paragrafação. Estilística Jurídica. Figuras e Vícios de linguagem.

Argumentos que fundam a realidade / lugares comuns. Argumentos: a contrario sensu,

analógico e de autoridade. Expressões latinas utilizadas na linguagem jurídicoforense.

Técnicas de expressão oral e retórica.

Bibliografia básica:

HENRIQUES, Antônio. Prática da Linguagem Jurídica.2ª. Ed. São Paulo: Atlas,

1999.

TORRANO, Luiz Antônio Alves. A Língua Portuguesa em seu uso forense. 2. ed

revista e ampliada: Campinas,SP: Edicamp, 2002.

VIEIRA, João Alfredo Medeiros. Português Prático e Forense. Ledix, 1991.

XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. 13ª. Ed. Rio de Janeiro:FORENSE.

1994

Page 33: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

33

ECONOMIA: MACROECONOMIA, 36 horas

Ementário: A disciplina oferece ao estudante de Direito um instrumental básico de

entendimento dos fenômenos macroeconômicos que atingem a todos no dia-a-dia e que

influenciam as relações entre direito e economia.

Conteúdo programático mínimo:

Conceitos básicos relativos à economia e à natureza do econômico; as grandes

divisões da ciência econômica; introdução à macroeconomia (o Produto e a Renda Nacional,

a economia monetária); noções de economia internacional.

Bibliografia básica:

FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. 4ª edição. Rio de Janeiro:

Editora Forense, 2001.

NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4ª edição

revista e atualizada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.

PINHEIRO, Armando Castelar e SADDI, Jairo. Direito, Economia e Mercados. Rio de

Janeiro: Campus, 2005.

VASCONCELLOS, Marco Antonio S. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de

Economia. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2004.

ANTROLOPOLOGIA GERAL E JURIDICA, 72 horas

Ementário: Fundamentos da Antropologia Geral. O que é antropologia: o exótico e o

familiar. Diversidade cultural e formas de pensar. O que é antropologia e qual a sua aplicação

para o Direito. As sociedades. O homem em sociedade. Família e costumes: as

transformações. A religião e sua influência. As crenças . Questões de gênero. A figura das

crianças, dos adolescentes, o papel da mulher e do homem no contexto familiar e social.

Limitações do Direito na resolução dos conflitos morais. Antropologia da violência.

Globalização cultural e democracia: como tratar as pessoas iguais se são diferentes.

Conteúdo programático mínimo:

1. Oportunizar a discussão introdutória da problemática antropológica num sentido

amplo e em seus aspectos interdisciplinares.

2. Oferecer as ferramentas básicas de análise antropológica que servirão como

subsídios pedagógicos para a formação, nos(as) alunos(as), de uma subjetividade complexa

que combine empreendimento, responsabilidade e análise crítica frente aos dilemas

multidimensionais da globalização.

3. Fornecer uma visão global do conhecimento antropológico e induzir o(a) aluno(a) a

uma leitura dos conceitos fundamentais do Direito.

Page 34: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

34

4. Discutir problemas antrolológicos tradicionais relevantes no intento de permear as

mudanças econômicas, sociais, políticas, tecnológicas, psicológicas e culturais geradas pelos

enfrentamentos morais.

Bibliografia básica:

COULANGES, FUSTEL de. A Cidade Antiga –Estudo sobre o culto, o Direito e as

instituições da Grécia e de Roma. S Paulo , EDIPRO

GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São

Paulo: Companhia das Letras, 2000.

DA MATTA, R . “Carnavais, malandros e heróis – para uma sociologia do dilema

brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

MELO, L. G. “Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas”. 7 ed. Petrópolis:

Vozes, 2000.

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA, 36 horas

Ementário: Visa provocar a aquisição do conhecimento, percebendo sua importância

e saberá redigir textos críticos e contextualizados. Visa, ainda, partilhar conhecimento das

várias etapas de apresentação de um trabalho científico escrito, como uma

monografia; ou oral, como um seminário.

Conteúdo programático mínimo:

Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa: conceito, classificação,

métodos. As etapas da pesquisa:formulação de um problema de pesquisa, levantamento de

dados, fontes bibliográficas, registro de informações. Especificidade da pesquisa em ciências

sociais. Pesquisa jurídica: conceito, classificação, métodos. Espécies de trabalhos científicos:

resenhas bibliográficas, artigos científicos, relatórios, “papers”, seminários, comunicações

científicas, monografias. Tipos de monografia e suas peculiaridades. Elaboração de um

projeto de pesquisa: estrutura e conteúdo.

Bibliografia básica:

MEZZAROBA, Orides e MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de Metodologia da

Pesquisa no Direito. São Paulo: Saraiva, 2004.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos dos cursos de graduação e

pós-graduação. Lorena: Stiliano, 1998.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:

Cortez, 1993.

SEGUNDO SEMESTRE

TEORIA GERAL DO ESTADO E CIÊNCIA POLÍTICA, 72 horas

Page 35: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

35

Ementário: O corpo discente deverá ficar em condições de demonstrar que assimilou

o instrumental necessário para a compreensão da organização e funcionamento do

Estadobem como a participação consciente na vida política nacional, identificando também a

influência da política na atividade do futuro profissional do direito.

Conteúdo programático mínimo:

Especificidade da Política: conceitos fundamentais; evolução histórica; principais

correntes do pensamento político contemporâneo. Introdução ao Estudo da Teoria Geral do

Estado. A sociedade e seus elementos característicos. O Estado e seus elementos

constitutivos. Estado e Direito: limites à ação do Estado e formas de mudanças do Estado. O

Estado e o Poder: poder político e poder jurídico. O Estado e o Governo: Formas de governo:

Democracia direta, Semidireta e Representativa; representação política, representação

profissional, corporativa e Institucional; o sufrágio, sistemas eleitorais; regime político;

parlamentarismo, presidencialismo. Formas de Estado: o Estado Federal, a Confederação.

Problemas do Estado Contemporâneo.

Bibliografia básica:

ACQUAVIVA, Marcus. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Global Universitária, 2000.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo:

Saraiva, 2003.

MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2000.

TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II, 72 horas

Ementário: Dar continuidade ao estudo da teoria geral do Direito Civil, com análise de

casos concretos, a fim de demonstrar o direito na teoria e na prática.

Conteúdo programático mínimo:

Dos Fatos Jurídicos: do negócio jurídico, da representação, da condição, do termo e

do encargo, dos defeitos do negócio jurídico, da invalidade do negócio jurídico. Dos Atos

Jurídicos Lícitos. Da Prescrição e Decadência. Da Prova.

Bibliografia básica:

DINIZ. Maria Helena. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral do Direito Civil, Vol. 1.

São Paulo: Saraiva, 2005.

MONTEIRO. Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Vol. 1. São Paulo:

Saraiva, 2005.

PAMPLONA FILHO. Rodolfo. STOLZE GAGLIANO. Pablo. Novo Curso de Direito

Civil. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.

RODRIGUES. Silvio. Direito Civil. Parte Geral. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2005.

DIREITO PENAL: PARTE GERAL II, 72 horas

Page 36: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

36

Ementário: Estudo partindo dos conceitos históricos básicos para chegar ao conceito

de crime como entidade jurídica no Estado Democrático de Direito.

Conteúdo programático mínimo:

1. Fato típico: conceitos de crime; o tipo penal; tipos dolosos e tipos culposos;

preterintencionalidade; o resultado; relação de causalidade; tipicidade; sujeitos do crime.

2. Crime consumado e tentado; desistência voluntária, arrependimento eficaz e

arrependimento posterior; crime impossível e crime putativo.

Bibliografia básica: DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro.

Saraiva, 2006.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,

2005.

TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São

Paulo. Atlas. 2006.

LINGUISTICA E LINGUAGEM JURIDICA II, 36 horas.

Ementário: Estudo da interpretação de textos normativos, jurisprudências,

interpretação de signos como elementos simbólicos do direito, envolvendo métodos

hermenêuticos, de tal forma que a metódica estruturante do direito conecte todas as

dimensões, de forma juridicamente regular ao processo decisório, evitando-se formas

arbitrárias ou puramente pragmáticas dos decisionistas e/ou legisladores.

Conteúdo programático mínimo:

Hermenêutica jurídica e ciência dogmática do Direito. Função racionalizadora e função

social da hermenêutica jurídica. Interpretação jurídica: o desafio kelseniano e o poder de

violência simbólica. Jurisprudência: Métodos hermenêutico-jurídicos e tipos de interpretação.

Integração do Direito: modos e limites. O papel da dialética, lógica jurídica, retórica e da

ideologia na aplicação do Direito. As estruturas lógicas como sustentação ao Direito Positivo.

Bibliografia básica:

MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito. 19ª edição, Rio de

Janeiro: Forense, 2001.

FERRAZ JÚNIOR, Tércio. Direito, retórica e comunicação. 2ª ed., São Paulo:

Saraiva, 1997.

ADEODATO, João Maurício. Ética e Retórica – para uma teoria da Dogmática

Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2002.

DINIZ, Maria Helena. As lacunas do Direito. 3ª edição, São Paulo: Saraiva, 1995.

ECONOMIA II, 36 horas.

Page 37: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

37

Ementário: A disciplina oferece ao estudante de Direito um instrumental básico de

entendimento dos fenômenos microeconômicos que atingem a todos no dia-a-dia e que

influenciam as relações entre direito e economia.

Conteúdo programático mínimo:

Introdução à microeconomia (a procura, a oferta e os regimes de mercado); as falhas

do mercado; a política econômica e sua influência sobre a microeconomia.

Bibliografia básica:

FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. 4ª edição. Rio de Janeiro:

Editora Forense, 2001.

NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 4ª edição

revista e atualizada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.

PINHEIRO, Armando Castelar e SADDI, Jairo. Direito, Economia e Mercados. Rio de

Janeiro: Campus, 2005.

VASCONCELLOS, Marco Antonio S. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de

Economia. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2004.

HISTÓRIA DO DIREITO, 36 horas

Ementário: Estudo das principais etapas do desenvolvimento histórico do Direito nas

principais civilizações cujas instituições jurídicas chegaram aos nossos dias.

Conteúdo programático mínimo:

Natureza e métodos do conhecimento histórico. Métodos nomotético e idiográfico de

pesquisa histórica. Teorias da história. O Direito Romano. Periodização da História Política de

Roma: Realeza, República e Império. Periodização da História Jurídica de Roma: o período

arcaico, o período clássico e o período pós-clássico. O papel da Lei das XII Tábuas e das

ações da lei no período arcaico. O papel dos jurisconsultos e do processo formular no período

clássico. A cognitio extra ordinem e o Corpus Juris Civilis. O direito romano-germânico na

Idade Média. O Direito Inglês. A Inglaterra sob o poder romano. Período entre a queda de

Roma e as invasões normandas. Centralização do poder e organização do direito comum e

das cortes reais no período normando. A jurisdição de eqüidade. Conflitos entre o poder real e

o Parlamento na Inglaterra Medieval e Moderna. A Carta Magna, a Petição de Direitos e a

Declaração de Direitos. Origem do

Parlamento e do parlamentarismo no Direito Inglês. Outros institutos do direito inglês.

O Direito Oriental. Fontes sapienciais do Direito Oriental. O Direito Hindu. O Direito Chinês. O

Direito Monoteísta. Direito Hebreu, Direito Muçulmano e Direito Canônico. O Direito Socialista.

Origens do movimento socialista. As Revoluções Russas, a Revolução Chinesa e os Estados

Socialistas do século XX. O Direito Soviético. O Direito Socialista após a queda do Muro de

Berlim.

Page 38: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

38

Bibliografia básica:

JUSTINIANUS, F. P. Sabbatius. Institutas do Imperador Justiniano. São Paulo: RT.

LOPES, José Reinaldo de Lima. O direito na história – lições introdutórias. 2ª ed.,

São Paulo; Max Limonad, 2002.

ALTAVILA, Jaime. História do direito dos povos.

KLABIN, Aracy Augusta Leme. História Geral do Direito. São Paulo: RT, 2004.

SEGURADO, Milton Duarte. Pequena História do Direito Brasileiro. 2ª ed.,

Campinas: Misuno,2000.

SOCIOLOGIA GERAL, 36 horas

Ementário: Estudo cientificamente da organização e do funcionamento das

sociedades humanas e das leis fundamentais que regem as relações e as instituições

sociais.bem como análise de determinados comportamentos sociais.

Conteúdo programático mínimo:

Conceito: Sociologia e as Ciências Humanas. A Sociologia como Produto Histórico.

Status, papel social, etnia, cultura, usos, costumes. Tipos de sociedade. Os clássicos da

Sociologia: Augusto Comte e o positivismo. A repercussão das idéias de Comte no cenário

político-ideológico brasileiro; Émile Durkheim e seu pensamento sociológico: o fato social,

regras do método sociológico; a divisão do trabalho social; o normal e o patológico no seu

conceito de Anomia. Robert Merton e comportamentos desviantes. O pensamento sociológico

de Max Weber e de Karl Marx; teoria da mais valia e do capitalismo.

Bibliografia básica:

ARON, R. As etapas do pensamento sociológico.São Paulo: Martins Fontes: 1997.

LEMOS FILHO [et al} (org.). Sociologia Geral e do Direito. Campinas.SP: Alínea, 2ª.

Ed. 2005

COSTA,C. Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna. 1997

QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo

Horizonte: UFMG. 2001.

TERCEIRO SEMESTRE

DIREITO CONSTITUCIONAL I, 72 horas

Ementário: A Teoria Geral do Direito Constitucional aborda os conceitos básicos de

Direito Constitucional (Constituição, interpretação e aplicabilidade da norma constitucional e o

Poder Constituinte, por exemplo), propiciando o conhecimento necessário para o

aprofundamento do estudo da Constituição.

Conteúdo programático mínimo:

Page 39: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

39

Constitucionalismo. Conceitos, origem e evolução da Constituição; A Constituição

como sistema aberto de normas. Princípios e regras; Hermenêutica e interpretação

Constitucional; Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais; O Poder Constituinte;

Reforma constitucional; As Constituições brasileiras; Concepção e evolução do Estado;

Estado democrático de Direito; Os Princípios do Estado de Direito.

Bibliografia básica:

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:

Malheiros.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros.

TEORIA GERAL DO PROCESSO, 36 horas

Ementário: Apresentação e análise dos elementos essenciais do Direito Processual.

Conteúdo Introdução ao Direito Processual; jurisdição; organização programático mínimo:

judiciária; competência; tipos de processo; processo e procedimento..

Bibliografia básica:

ARRUDA ALVIM. Manual de Direito Processual Civil. volume 1.São Paulo: RT,

2000.

CINTRA, Antonio Carlos de Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini e DINAMARCO,

Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2001.

NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do Processo Civil na Constituição Federal. São

Paulo: RT, 2002.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio

de Janeiro: Forense, 2004.

DIREITO PENAL: PARTE GERAL III, 72 horas

Ementário: Continuidade no estudo do crime em sua estrutura e em sua

manifestação. Na estrutura do crime se estudam os elementos gerais que formam a própria

substância do delito, bem como suas causas de exclusão. Estuda-se os elementos

necessários à formação de seu conceito: a tipicidade, a Ilicitude e a culpabilidade como

pressuposto da punibilidade.

Conteúdo programático mínimo:

Concurso de pessoas. Ilicitude. Culpabilidade. Imputabilidade. Coação irresistível e

obediência hierárquica. Emoção e paixão.

Bibliografia básica:

DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.

Page 40: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

40

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,

2005.

TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São

Paulo. Atlas. 2006.

DIREITO CIVIL: OBRIGAÇÒES, 72 horas

Ementário: Estudo da Teoria Geral das Obrigações, suas modalidades, formas de

transmissão, adimplemento, inadimplemento e extinção das obrigações.

Conteúdo programático mínimo:

Introdução ao direito das obrigações. Conceito de obrigação. Estudo das modalidades

das obrigações. Importância do direito obrigacional no mundo atual. Fontes das obrigações.

Estrutura da obrigação. Elementos da relação jurídica obrigacional . Diferença entre direito

real e direito obrigacional. As obrigações quanto ao tipo de vínculo. As obrigações quanto ao

objeto. Elementos acidentais nas obrigações Efeitos das obrigações. As obrigações quanto ao

tempo de adimplemento Inexecução das obrigações. Transmissão das obrigações. Extinção

das obrigações. Pagamento. Pagamento indireto. Confusão. Remissão. Extinção sem

pagamento. Execução forçada. Inexecução das obrigações. Inadimplemento voluntário. Mora.

Juros moratórios Perdas e danos. Cláusula penal. Arras ou sinal. Transmissão das

obrigações. Conceito de cessão. Cessão de crédito. Cessão de débito. Cessão de contrato.

Assunção de dívida.

Bibliografia básica:

AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações. 7a ed. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 1999.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 18a ed. São Paulo: Editora

Saraiva, 2003, v.2.

GOMES, Orlando. Obrigações. 12a ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1998.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 11a ed. Rio de Janeiro:

Editora Forense, 1998.

PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO, 36 horas

Ementário: Estudo e interpretação, de forma psicológica, dos desvios de

comportamento, das perversões, da saúde mental, dos efeitos da drogadição para subsidiar a

compreensão e interpretação de ilicitudes bem como das características e modificações de

personalidade do infrator.

Conteúdo programático mínimo:

Conceito e importância da Psicologia Jurídica e Forense. Bioética e distúrbios sexuais.

Psicoses infectuosas. Psicoses devidas à sífilis. Psicoses exotóxicas. Psicoses por lesões

Page 41: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

41

cerebrais. Oligofrenias. Epilepsias. Esquizofrenias. Psicose maníaco-depressiva. Psicoses

mistas e associadas. Neuroses. Personalidades psicopáticas. Traumatismo e doenças

mentais. Toxicomania. Drogadição. Periculosidade dos doentes e dos deficientes mentais.

Depoimento infantil, de velhos, de doentes mentais, de oligofrênicos e de moribundos.

Mitomania e citatimia. A confissão. A acareação. A reconstituição do crime.

Bibliografia básica:

BRITO, Leila Maria Torraca de. Temas de psicologia jurídica. Relume-Dumara,

2005.

NEGREIROS, J. Delinquências Juvenis – Trajectórias, Intervenção e Prevenção.

Lisboa: ed. Editorial Notícias. 2001

RIGONATTI, Sérgio Paulo. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São

Paulo:Vetor, 2003.

ZIMERMAN, David e COLTRO, Antônio Mathias (org). Aspectos Psicológicos na

Prática Jurídica. Campinas, Millenium, 2002.

FILOSOFIA GERAL, 36 horas

Ementário: Estudo que desperta a reflexão, a inserção na dimensão abstrata, a

oferecer elementos para a superação da consciência ingênua mediante o desenvolvimento de

uma consciência crítica, pela qual a experiência vivida pode transmudar-se em experiência

compreendida.

Conteúdo programático mínimo:

Noção de Filosofia. Divisão da Filosofia. Filosofia e Filosofia do Direito. O

conhecimento humano. Espécies de conhecimento humano: comum, místico, filosófico e

científico. A teoria do conhecimento na Antigüidade, na Idade Média, na Idade Moderna e na

Idade Contemporânea. Lógica Formal e Dialética. Natureza e cultura. Ação animal e ação

humana. Orientação da conduta humana a fins concretos e abstratos (valores). Normatividade

dos valores. Dimensões dialética e cooperativa da ação social humana. Dialética de oposição

e de complementaridade. Ética. Motivos da conduta humana. A conduta humana individual e

social. O livre arbítrio e a liberdade de agir. Responsabilidade moral e jurídica.

Bibliografia básica:

DELEUZE, Gilles e GATTARI, Félix. O que é a Filosofia? 2ª ed., 3ª reimpressão, São

Paulo: Editora 34, 2004.

MARITAIN, Jacques. Introdução geral à Filosofia. 15ª ed., Rio: Agir, 1987.

REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. 2ª ed., São Paulo:Paulus,

1991.

OSBORNE, Richard. Filosofia para principiantes. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.

SOCIOLOGIA JURÍDICA, 36 horas

Page 42: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

42

Ementário: Estudo das instituições e práticas jurídicas como produto de processos

sociais, e dos efeitos que produzem sobre a sociedade, bem como das maneiras como as

instituições jurídicas se articulam com os demais setores da vida social.

Conteúdo programático mínimo:

Função Social do Direito. Objeto da Sociologia Jurídica no pensamento de Durkheim,

de Max Weber de Georges Gurvitch, de Recaséns Siches, de Renato Treves, Paul

Fauconnet, etc. Controle Social e Instituições. Pluralismo Jurídico, Acesso à Justiça e Eficácia

das normas jurídicas e seus efeitos sociais. Controle Social e Controle Marginal.Conflitos,

Integração e Mudanças Sociais: formas de superação de lides. Anomia e Prostituição Infantil.

O Estado frente ao favorecimento à Prostituição infantojuvenil; O mundo do crime é uma

ordem jurídica; O poder da Mídia; Movimentos Sociais de Cidadania. Os operadores do

Direito. O Direito Alternativo. Movimentos sociais e implicações.

Bibliografia básica:

CAVALIERI FILHO. Sérgio. Programa de Sociologia Jurídica, Você conhece? São

Paulo: Forense, 1995.

LEMOS FILHO. Arnaldo et al. Sociologia Geral e do Direito. Campinas:Alínea 2ª. Ed.

2005.

SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica. São Paulo, Ed. LTR, 2000.

SCURO Neto, Pedro. Manual de Sociologia Geral e Jurídica: lógica e método do

direito, problemas sociais, controle social . São Paulo: Saraiva.,2000

QUARTO SEMESTRE

DIREITO CONSTITUCIONAL II, 72 horas

Ementário: Em um segundo momento, com embasamento na Teoria Constitucional,

são analisados temas relativos à proteção dos indivíduos perante o Estado, bem como sua

estrutura e divisão de competências.

Conteúdo programático mínimo:

Direitos fundamentais; Remédios constitucionais; Controle de constitucionalidade;

Organização político-administrativa do Estado brasileiro: União, Estados-Membros,

Municípios, Distrito Federal e Territórios; Competências materiais e legislativas dos entes

federados; Administração pública.

Bibliografia básica:

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:

Malheiros.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros.

Page 43: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

43

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I, 72 horas.

Ementário: Superados os conceitos basilares da Teoria Geral do Processo, as noções

fundamentais e essenciais para o início do estudo do Direito Processual Civil, em especial o

conceito e conteúdo dessa discipLina, que serão apresentadas com o desiderato de formar

um alicerce básico para o desenvolvimento dos outros módulos.

Conteúdo programático mínimo:

Atos processuais; prazos processuais; pressupostos processuais; ação, seus

elementos identificadores e suas condições; partes; litisconsórcio; intervenção de terceiros;

tipos de procedimentos no processo de conhecimento.

Bibliografia básica:

ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil. volume 1. São Paulo: RT,

2004.

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil.

volume I. São Paulo: Saraiva, 2004.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio

de Janeiro: Forense, 2005.

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do

Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.

DIREITO PENAL: PARTE GERAL IV, 72 horas

Ementário: Estudo da punibilidade como instrumento de punição, reeducação,

ressocialização e reintegração à sociedade do indivíduo que foi condenado por prática de

infração penal.

Conteúdo programático mínimo:

1. Sanção penal: penas privativas de liberdade; Pernas restritivas de direito; pena de

multa; medida de segurança; circunstâncias; cominação e aplicação da pena; concurso de

crimes; suspensão condicional da pena; livramento condicional; efeito da sentença penal;

reabilitação.

2. Ação penal: ação penal pública; ação penal privada.

3. Extinção da punibilidade: causas extintivas da punibilidade; prescrição.

Bibliografia básica:

DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume I – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,

2005.

TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume I. São Paulo. Atlas. 2006.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Geral – Volume I. São

Paulo. Atlas. 2006

Page 44: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

44

DIREITO CIVIL: CONTRATOS, 108 horas

Ementário: Estudo da Teoria Geral dos Contratos, contemplando contratos em

espécie e atos unilaterais.

Conteúdo programático mínimo:

Teoria geral dos contratos. Contratos em espécie. Conceito de contrato. Requisitos de

validade dos contratos. Princípios fundamentais em matéria contratual. Formação do contrato.

Hermenêutica . Classificação dos contratos. Efeitos dos contratos. Extinção da relação

contratual. Contratos em espécie. Compra e venda. Outras modalidades contratuais em

espécie.

Bibliografia básica:

AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações. 7a ed. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 1999.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 17a ed. São Paulo: Editora

Saraiva, 2002, v.3.

GOMES, Orlando. Obrigações. 12a ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1998.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 11a ed. Rio de Janeiro:

Editora Forense, 1998.

FILOSOFIA DO DIREITO, 36 horas

Ementário: Estudo para incentivar a capacidade abstrativa e a aquisição de

conhecimento sobre as principais correntes e questões da Filosofia do Direito. Reflexão sobre

o mundojurídico, com o objetivo de estabelecer as condições nas quais o conhecimento

jurídico adquire significado e permite a aplicação da justiça.

Conteúdo programático mínimo:

Noção de Filosofia do Direito. Divisões da Filosofia do Direito. A Escola do Direito

Natural. O Juspositivismo Sociológico. O Juspositivismo Normativo. O Culturalismo Jurídico.

Teorias do Discurso e da Argumentação Jurídica. Crítica das Escolas Jusfilosóficas. Teoria da

Justiça: as principais correntes históricas.

Bibliografia básica:

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca (org.). O que é a Filosofia do Direito? São Paulo:

Manole, 2004

MORAIS, Luís Fernando Lobão. Liberdade e direito – uma reflexão a partir da obra

de Goffredo Telles Júnior. Campinas: Copola, 2000.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito.São Paulo: Saraiva. 15ª. Ed. 193.

VON IHERING, Rudolf. A finalidade do direito. Campinas: Bookseller, 2002.

ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica – a teoria do discurso racional

como teoria da justificação jurídica. São Paulo: Landy, 2001.

Page 45: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

45

QUINTO SEMESTRE

DIREITO CONSTITUCIONAL III, 72 horas

Ementário: Seguindo, e finalizando, o estudo do Direito Constitucional, o Estado será

analisado sob o prisma do federalismo (seu conceito, sua autonomia administrativo-financeira,

por exemplo), da divisão de suas funções, do modo de aquisição e exercício do poder, bem

como a sua vertente social.

Conteúdo programático mínimo:

A República Federativa do Brasil: objetivos fundamentais; Da organização dos

poderes: poder legislativo, poder executivo, poder judiciário. Forma (república ou monarquia)

e sistema (parlamentarismo ou presidencialismo) de governo. Da fiscalização contábil,

financeira e orçamentária. Tribunais de Contas. Do Conselho da República e do Conselho de

Defesa Nacional. Da intervenção. Do processo legislativo; Da defesa do Estado e das

instituições democráticas: do estado de defesa e do estado de sítio. As forças armadas.

Segurança pública; Da tributação e do orçamento; da ordem econômica e financeira; Da

ordem social: seguridade social; da educação, da cultura e do desporto; da ciência e

tecnologia; da comunicação social; do meio ambiente; da família; da criança, do adolescente e

do idoso; dos índios.

Bibliografia básica:

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:

Malheiros, 2006.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva,

2002.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2006.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II, 72 horas

Ementário: Em continuidade ao estudo das noções fundamentais e essenciais do

Direito Processual Civil, a Disciplina foca o estudo da fase postulatória do processo de

conhecimento.

Conteúdo programático mínimo:

Petição inicial; pedido; tutela antecipatória; resposta do réu; providências preliminares.

Bibliografia básica:

ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil. volume 1. São Paulo: RT,

2004.

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil.

volume I. São Paulo: Saraiva, 2004.

Page 46: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

46

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio

de Janeiro: Forense, 2005.

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do

Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.

DIREITO PENAL: PARTE ESPECIAL I, 72 horas

Ementário: Estudo dos crimes em espécie como fatos, entendendo-se por tal não só a

expressão da vontade mediante ação ou omissão, como também o resultado, isto é, a

conseqüente lesão ou periclitarão de um bem ou interesse jurídico penalmente tutelado.

Estudo dos Crimes contra a Pessoa e dos Crimes contra o Patrimônio.

Conteúdo programático mínimo:

1. Dos Crimes contra a Pessoa: Dos crimes contra a vida; Das lesões corporais; Da

periclitação da vida e da saúde; Da rixa; Dos crimes contra a honra; Dos crimes contra a

liberdade individual; Dos crimes contra a liberdade pessoal; Dos crimes contra a

inviolabilidade de domicílio; Dos crimes contra a inviolabilidade de correspondência; Dos

crimes contra a inviolabilidade dos segredos.

2. Dos Crimescontra o Patrimônio: Do furto; Do roubo e da extorsão; Da usurpação;

Do dano; Da apropriação indébita; Do estelionato e outras fraudes; Da receptação.

Bibliografia básica:

DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume II – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,

2005.

TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume II. São Paulo. Atlas. 2006.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Especial – Volume II. São

Paulo. Atlas. 2006.

DIREITO CIVIL: DIREITOS REAIS, 72 horas

Ementário: Estudo do Direito das Coisas e as relações jurídicas entre homens e bens,

traçando normas para aquisição, conservação, exercício e perda do poder.

Conteúdo programático mínimo:

Introdução ao Direito das Coisas. Da Posse. Da Propriedade. Da Propriedade Imóvel.

Da Propriedade Móvel. Da Propriedade Imaterial. Dos Direitos Reais sobre Coisa Alheia.

Bibliografia básica:

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. 17ª

edição. São Paulo: Saraiva, 2002.

VENOSA, Sílvio. Direito Civil: Direitos Reais. São Paulo: Atlas, 2003.

ROODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito das Coisas. São Paulo: Saraiva, 2003.

Page 47: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

47

DIREITO DO TRABALHO I, 72 horas

Ementário: Apresentação ao aluno de uma visão da Teoria Geral do Direito do

Trabalho como ramo autônomo do Direito, sua história, princípios e, especialmente, noções

das normas gerais de tutela do trabalho e o do contrato individual de trabalho.

Conteúdo programático mínimo:

História. Conceito e natureza jurídica. Fontes materiais e formais. O empregador, tipos.

Empresa e estabelecimento. Grupo econômico, solidariedade e subsidiariedade. O

empregado, tipos. Terceirização das relações de trabalho, cooperativas. Nulidades no Direito

do Trabalho, trabalho proibido e trabalho lícito. Prescrição e Decadência no Direito do

Trabalho. Duração do Trabalho (jornada e descanso). Trabalho Noturno. Férias. Gratificação

Natalina. Trabalho Insalubre e perigoso (condições, adicionais e equipamentos de segurança).

Bibliografia básica:

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho.

MORAES FILHO, Evaristo. FLORES DE MORAES, Antonio Carlos. Introdução ao

Direito do Trabalho. LTr.

DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo. LTr.

SEXTO SEMESTRE

DIREITO INTERNACIONAL, 72 horas

Ementário: Apresentação ao corpo discente das bases do Direito Internacional e

algumas de suas especializações, com destaque para o Direito Internacional da Pessoa

Humana, na perspectiva do Direito da Criança e do Adolescente. O alunado será estimulado a

refletir interdisciplinarmente o Direito Internacional, num diálogo permanente com as Relações

Internacionais, a Ciência Política, a História e a Economia.

Conteúdo programático mínimo:

Estudo da definição, dos fundamentos, dos princípios e das fontes do Direito

Internacional – DIP. Análise dos atos jurídicos internacionais, dos litígios internacionais e das

formas de soluções de controvérsias. Apresentação das organizações internacionais e dos

fundamentos de alguns dos ramos mais expressivos do DIP, relacionados à integração

regional, ao ambiente, às relações privadas e à proteção da pessoa humana, com destaque

para a criança e o adolescente.

Bibliografia básica:

Page 48: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

48

DINH, N.Q.;PELLET,A. et al. Direito Internacional Público. Lisboa: Calouste

Gulbenkian, 2001.

MELLO, C. D. A. Curso de Direito Internacional Público. 15a ed. Rio de Janeiro:

Renovar, 2003. 2v.

REZEK, J.F. Direito Internacional Público – curso elementar. 11ª ed. São Paulo:

Saraiva, 2005.

SEITENFUS, R. Manual das Organizações Internacionais. 4a. ed. Porto Alegre:

Livraria do Advogado, 2005.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL III, 72 horas

Ementário: Em continuidade ao estudo das noções fundamentais e essenciais do

Direito Processual Civil, a Disciplina foca o estudo das fases instrutória e decisória no

processo de conhecimento.

Conteúdo programático mínimo:

Teoria geral das provas; provas em espécie; das audiências; da Sentença; da Coisa

julgada.

Bibliografia básica:

ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil: volume 1. São Paulo: RT,

2004.

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil:

volume I. São Paulo: Saraiva, 2004.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume I. Rio

de Janeiro: Forense, 2005.

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do

Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.

DIREITO PENAL: PARTE ESPECIAL II, 72 horas

Ementário: Continuidade do estudo dos crimes em espécie como fatos, entendendo-

se por tal não só a expressão da vontade mediante ação ou omissão, como também o

resultado, isto é, a conseqüente lesão ou periclitarão de um bem ou interesse jurídico

penalmente tutelado. Estudo dos Crimes contra os Costumes e dos Crimes contra a

AdministraçãoPública.

Conteúdo programático mínimo:

1. Dos Crimes contra os Costumes: Dos crismes contra a liberdade sexual; Da

corrupção de menores; Do lenocínio e do tráfico de pessoas; Do ultraje público ao pudor.

2. Dos Crimes contra a Administração Pública: Dos crimes praticados por

funcionário público contra a administração em geral; Dos crimes praticados por particular

contra a administração em geral; Dos crimes praticados por particular contra a administração

Page 49: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

49

pública estrangeira; Dos crimes contra a administração da justiça; Dos crimes contra as

finanças públicas.

Bibliografia básica:

DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro. Saraiva, 2006.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – Volume II – Parte Geral. São Paulo. Saraiva,

2005.

TELES, Ney Moura. Direito Penal – Volume III. São Paulo. Atlas. 2006.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – Parte Especial – Volume III.

São Paulo. Atlas. 2006.

DIREITO CIVIL: RESPONSABILIDADE CIVIL, 36 horas

Ementário: Estudo das classificações e conceitos do instituto jurídico da

responsabilidade civil, com análise de casos concretos, a fim de demonstrar o direito na teoria

e na prática.

Conteúdo programático mínimo:

Responsabilidade Civil. Responsabilidade Extracontratual. Ação ou Omissão do

Agente. Responsabilidade por ato próprio. Responsabilidade pelo fato da coisa ou do animal.

Da culpa. Da relação de causalidade. Do dano e sua liquidação. As excludentes da

responsabilidade civil. Responsabilidade Contratual.

Bibliografia básica:

DINIZ. Maria Helena. Direito Civil Brasileiro. Responsabilidade Civil. Vol. 7. São

Paulo: Saraiva, 2005.

MONTEIRO. Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Responsabilidade Civil.

São Paulo: Saraiva, 2005.

PAMPLONA FILHO. Rodolfo. STOLZE GAGLIANO. Pablo. Novo Curso de Direito

Civil. Vol. 3. São Paulo: Saraiva, 2005.

RODRIGUES. Silvio. Direito Civil. Parte Geral. Vol. 4. São Paulo: Saraiva, 2005.

DIREITO DO TRABALHO II, 72 horas

Ementário: Apresentação ao aluno das noções básicas do contrato individual de

trabalho e do contrato coletivo de trabalho e, ainda, do direito coletivo do trabalho e

organização sindical.

Conteúdo programático mínimo:

Contrato de Trabalho e Relação de Emprego. Salário. Isonomia Salarial. Proteção do

Salário. Alteração das Condições de Trabalho. Transferência do Empregado. Suspensão e

Interrupção do Contrato de Trabalho. Estabilidade. Garantia de Emprego. Extinção do

Contrato de Trabalho. Dispensa do Empregado. Estabilidade. Dispensa Arbitrária ou sem

justa causa. Outros modos de Extinção do Contrato de Trabalho. Força maior e extinção da

Page 50: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

50

Empresa. Aviso Prévio. Indenização por Dispensa do Empregado. Trabalho Rural. Direito

Coletivo do Trabalho. Relações Coletivas de Trabalho. Liberdade Sindical. Direito Sindical.

Organização Sindical. Sindicato. Criação, funções, entidades sindicais de grau superior.

Conflitos Coletivos de Trabalho. Negociação Coletiva. Instrumentos Normativos Negociados.

Greve.

Bibliografia básica:

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho.

MORAES FILHO, Evaristo. FLORES DE MORAES, Antonio Carlos. Introdução ao

Direito do Trabalho. LTr.

DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo. LTr.

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 36 horas

Ementário: Estudo com destaque no Direito da Criança e do Adolescente dentro do

estudo dos Direitos Humanos, sobretudo com ênfase nos princípios da liberdade, igualdade e

principalmente efetividade dos direitos. Coligar a disciplina e seus métodos de ensino e

reflexão empregados, a compreender o Estatuto da Criança e do Adolescente como ele

necessita, ou seja, um instrumento normativo moderno, com a identificação dos meios e

recursos possíveis para encontrar a efetividade Da tutela jurídica e escapar da natureza

meramente “programática” muitas vezes identificada na doutrina.

Conteúdo programático mínimo:

Direito da Criança e do Adolescente: fontes, princípios e conceitos fundamentais;

Problemas e Temas Relevantes; Fundamentos Históricos e Constitucionais. Doutrinas

Jurídicas de Proteção. O Estatuto da Criança e do Adolescente: dos direitos fundamentais. A

Justiça da Infância e da Juventude. Perda e Suspensão do Poder Familiar. A Família

Substituta. Conselhos. Comunicação Compulsória de Maus-tratos ao Conselho Tutelar.

Produtos de Venda Proibida a Crianças e Adolescentes. A Criança, o Adolescente e o Ato

Infracional. A atuação do Ministério Público. Intervenção e Prevenção. Abuso e Negligência na

Infância e Adolescência. A Criança e o Direito Alternativo. Estatuto do Idoso.

Bibliografia básica:

CURY, Munir et al (coord). Estatuto da criança e do adolescente comentado:

comentários jurídica e sociais. São Paulo: RT, 2002.

DEL-CAMPO, Eduardo Roberto Alcântara et al. Estatuto da Criança e Adolescente.

São Paulo: Atlas, 2005.

ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da criança do adolescente: doutrina e

jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2005.

NEGRÃO, Ana Maria Melo. Infância, Educação e Direitos Sociais. Campinas: CMU,

2004.

Page 51: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

51

SÉTIMO SEMESTRE

DIREITO ADMINISTRATIVO I, 72 horas

Ementário: Visão panorâmica do Direito Administrativo brasileiro por meio da análise

crítica das suas disposições legais, destacando-se a sua importância, funcionamento e fins

sociais - desfrute pelos administrados, desde os menores incapazes até os pensionistas e

aposentados - a partir dos quais a função administrativa fora legalmente prevista.

Conteúdo programático mínimo:

O direito administrativo e o regime jurídico-administrativo. Princípios constitucionais do

direito administrativo brasileiro. A organização administrativa. Figuras da administração

indireta e entidades paralelas. Servidores públicos. O regulamento no direito brasileiro. Atos

administrativos. O processo administrativo.

Bibliografia básica:

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 31. ed. São PaUlo:

Malheiros. São Paulo, 2005.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18 ed. São Paulo: Atlas,

2005.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV, 72 horas

Ementário: Em continuidade ao estudo das noções fundamentais e essenciais do

Direito Processual Civil, a Disciplina aborda o estudo dos recursos no processo de

conhecimento.

Conteúdo programático mínimo:

Teoria geral dos recursos; espécies de recursos; apelação; recurso adesivo; recurso

de agravo de instrumento e retido; embargos de declaração; embargos infringentes; recursos

excepcionais.

Bibliografia básica:

ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil. volume 1. São Paulo: RT,

2004.

NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios Fundamentais – Teoria Geral dos Recursos.

São Paulo: RT, 2005.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume I. Rio

de Janeiro: Forense, 2005.

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do

Processo e Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 2005.

Page 52: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

52

DIREITO EMPRESARIAL I, 36 horas

Ementário: Estudo do Direito de Empresa a partir de sua evolução Histórica e

conceitual, a fim de compreender o âmbito de aplicação das normas aos vários institutos que

interessam à atividade empresarial.

Conteúdo programático mínimo:

Evolução histórica do Direito Comercial e Empresarial. Regime Jurídico da Livre

Iniciativa. Empresa e Empresário. Requisitos e Impedimentos para a atividade empresária. O

menor, a empresa e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Registro de empresa.

Obrigações do Empresário. Estabelecimento Empresarial. Nome Empresarial. Propriedade

Industrial.

Bibliografia básica:

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, vol. I Editora Saraiva, SP, 2005.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e da Empresa. Volume I. São

Paulo. Saraiva. 2003

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial, vol. I Editora Saraiva, SP, 2005.

DIREITO PROCESSUAL PENAL I, 72 horas

Ementário: Estudo da estrutura do Processo Penal brasileiro, com o detalhamento de

seus conceitos básicos e fundamentais, capacitando o aluno para a compreensão da

problemática que envolve a matéria.

Conteúdo programático mínimo:

1. Introdução ao Processo Penal. O Código de Processo Penal. A Constituição Federal

de 1988 e o processo constitucional. O Sistema Acusatório brasileiro. As leis e o processo

penal no tempo e no espaço. Princípios e garantias constitucionais: devido processo legal;

contraditório; ampla defesa; juiz natural; direito ao silêncio e a não auto-incriminação;

presunção de inocência; inadmissibilidade de provas ilícitas; duplo grau de jurisdição;

motivação dos atos judiciais; publicidade dos atos processuais. 2. Inquérito Policial.

Introdução. Conceito. Características. Incomunicabilidade. Valor probatório. Notícia do crime.

Início do inquérito. Procedimento investigatório. Conclusão. Prazos. Arquivamento. 3. Prisão.

Conceito. Espécies. Mandado de prisão. Prisão em domicílio. Prisão em perseguição. Prisão

fora do território da comarca. Prisão especial. Prisão provisória domiciliar. Prisão em flagrante.

Prisão preventiva. Prisão temporária. Liberdade Provisória. Conceito. Espécies.

Bibliografia básica:

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2005.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:

Atlas, 2003.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal . São Paulo: Atlas, 2006.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.

Page 53: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

53

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I, 36 horas

Ementário: Proporcionar aos alunos uma visão geral dos institutos processuais do

direito processual do trabalho em face do direito individual do trabalho, com treinamento

prático, o mais completo possível, deste ramo do direito de modo que possam, em ocasiões

profissionais, solucionar as inúmeras situações reais que certamente se apresentarão no

exercício do seu mister.

Conteúdo programático mínimo:

Organização Judiciária. Competência Absoluta (material, funcional e hierárquica).

Competência (territorial e internacional) e respectiva modificação. Declaração de

incompetência. Do Juiz, Poderes, Deveres e Responsabilidades. Dissídio Individual. Atos

Processuais. Forma dos Atos Processuais. Prazos Cartas. Citações e Intimações. O

Processo: Formação, Suspensão e Extinção. Procedimentos. Forma das Iniciais Trabalhistas.

Resposta do Réu (contestação e argüição de preliminares, exceção, reconvenção). Revelia.

Audiência de Instrução e Julgamento. Confissão. Provas. Conciliação.Sentença e Coisa

Julgada. Antecipação dos Efeitos da Tutela. O processo Trabalhista nos Tribunais: Correição

Parcial, Ação Rescisória (o problema da desconstituição do “acordo”). Recursos no Processo

de Conhecimento (Embargos de Declaração, Recurso Ordinário, Recurso de Revista e Agravo

de Instrumento).

Bibliografia básica:

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 22ª Ed. – São Paulo:

Ed.Atlas. 2005

BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual do Trabalho. 4ª.ed.

São Paulo: LTr. 2005

PINTO, José Augusto Rodrigues. Processo Trabalhista

MARTINS FILHO, Ives Gandra. Processo Coletivo doTrabalho. 2ª. ed.São Paulo:

Ed. LTr. 1996

DIREITO DE FAMÍLIA, 72 horas

Ementário: Estudo do Direito de Família envolvendo os fundamentos históricos e

constitucionais, temas e problemáticas relevantes. Contempla também as mudanças advindas

com a Constituição Federal/88, o novo conceito de Família e as alterações ocorridas com o

Código Civil de 2002. Envolve os conceitos de família, casamento, regime de bens,

parentesco, filiação.

Conteúdo programático mínimo:

Direito de Família. Direito Matrimonial. Direito Convivencial. Do Direito Parental.

Bibliografia básica:

Page 54: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

54

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro Direito de Família . Volume V.

São Paulo: Saraiva, 2004.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil. Vol. 6 – 28 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,

2004.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família.- 4ª. Ed. – São Paulo:

Atlas, 2004.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I, 72 horas

Ementário: Proporcionar a integração do acadêmico no universo profissional das

diversas carreiras jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas,

sempre acompanhadas por um Orientador, notadamente na área cível.

Conteúdo programático mínimo:

Regras de comportamento profissional; Audiências; Análise dos problemas, possíveis

soluções e procedimentos (problemas propostos, em forma de exercícios: Cabimento, ações

diversas, competência, procedimentos, petições e modelos); Prazos processuais: contagem e

aplicação prática; Procurações “ad judicia” e “ad negotia”; Petição inicial e contestação (em

diferentes tipos de ações); Petições interlocutórias;

Bibliografia básica:

ARRUDA ALVIM, Manual de Direito Processual Civil: todos os volumes.São Paulo:

RT, 2000.

MARCATO, Antônio Carlos (organizador). Código de Processo Civil Interpretado.

São Paulo: Atlas, 2004.

NERY JÚNIOR, Nelson. Código de Processo Civil Comentado. São Paulo, RT,

2005.

OITAVO SEMESTRE

DIREITO ADMINISTRATIVO II, 72 horas

Ementário: Visão panorâmica do Direito Administrativo brasileiro por meio da análise

crítica das suas disposições legais, destacando-se a sua importância, funcionamento e fins

sociais - desfrute pelos administrados, desde os menores incapazes até os pensionistas e

aposentados - a partir dos quais a função administrativa fora legalmente prevista.

Conteúdo programático mínimo:

Licitação. O contrato administrativo. Serviço público e intervenção no domínio

econômico. Concessões e permissões de serviço público e seus regimes jurídicos. Poder de

Page 55: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

55

polícia. Desapropriação. Gestão dos bens públicos. Controle da administração pública.

Responsabilidade patrimonial extracontratual do estado por comportamentos administrativos.

A prescrição no direito

administrativo.

Bibliografia básica:

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 31. ed. São Paulo:

Malheiros. São Paulo, 2005.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18 ed. São Paulo: Atlas,

2005.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL V, 36 horas

Ementário: Aquisição de uma visão geral e ampla das regras legais pertinentes ao

Processo de Execução, a partir da compreensão dos elementos essenciais da Teoria Geral do

Processo e do Processo de Conhecimento.

Conteúdo programático mínimo:

Introdução ao Processo de Execução; Sujeitos da Execução; Responsabilidade

Patrimonial; Espécies de Execução; Execução Provisória; Execução por Quantia Certa contra

Devedor Solvente; Execução de Obrigação de Fazer e de Obrigação de não Fazer; Execução

para Entrega de Coisa; Embargos do Executado; Embargos de Terceiro; Execução de

Prestação Alimentícia; Execução Fiscal.

Bibliografia básica:

ASSIS, Araken de. Manual Do Processo de Execução. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2004.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume II. Rio

de Janeiro: Forense, 2005.

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Processo de

Execução. São Paulo: RT, 2005.

ZAVASCKI, Teori Albino. Processo de Execução – Parte Geral. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 2004.

DIREITO EMPRESARIAL II, 72 horas

Ementário: Estudo dos tipos de sociedades de pessoas e de capitais, sua

conceituação, constituição, administração e dissolução, bem como compreender as relações

sociais, econômicas e legais com relação aos sócios, acionistas e terceiros. Abordagem

jurídica do crédito como fator preponderante, facilitador, agilizador e impulsionador da

atividade empresarial, e as diversas espécies de títulos de crédito previstas no ordenamento

jurídico pátrio.

Page 56: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

56

Conteúdo programático mínimo:

Classificações das espécies societárias. Responsabilidade dos Sócios.

Desconsideração da Personalidade Jurídica. Sociedades em espécie. Sociedades Simples.

Sociedades Empresárias. Sociedade Limitada e Sociedade por Ações: constituição,

alterações, órgãos societários. Tipos societários menores. Operações Societárias

(Reorganização Societária). Teoria geral dos títulos de crédito. Títulos de crédito no direito

brasileiro.

Bibliografia básica:

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. vol. I e II. São Paulo: Editora

Saraiva. 2005.

MAMEDE, Gladston. Títulos de crédito: de acordo com o novo Código Civil, Lei n.

10406, de 10-1-2002. São Paulo: Atlas, 2003.

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. vol. I e II. São Paulo:Editora

Saraiva. 2005.

DIREITO PROCESSUAL PENAL II, 72 horas

Ementário: Estudo de uma visão geral dos conhecimentos teóricocientíficos acerca do

Direito Processual Penal brasileiro, habilitando o aluno a solucionar os problemas que se

apresentam na aplicação concreta da lei aos casos ocorrentes. Desenvolvimento de um senso

crítico acerca situado no contexto da realidade atual.

Conteúdo programático mínimo:

1. Ação Penal. Direito de ação. Natureza jurídica. Ação penal. Enquadramento no

sistema legal. Classificação da ação penal. Condições genéricas e específicas. Ação penal

pública incondicionada. Ação penal pública condicionada. Ação penal privada. Denúncia e

Queixa.

2. Sujeitos processuais. Juiz. Ministério Público. Acusado. Defensor. Assistente.

Órgãos auxiliares.

3. Jurisdição e competência.Conceito de Jurisdição. Características. Princípios.

Conceito de competência. Incompetência - nulidade; Critérios de fixação da competência

penal. Competência por prerrogativa de função. Competência pela natureza da infração.

Competência pelo lugar da infração. Competência pelo domicílio ou residência do réu.

Competência por distribuição. Competência por conexão ou continência. Competência por

prevenção.

4. Questões e Processos Incidentes. Incidentes processuais. Questões prejudiciais.

Exceções. Incompatibilidades e impedimentos. Conflito de jurisdição. Restituição de coisas

apreendidas. Medidas assecuratórias. Incidente de falsidade. Incidente de insanidade mental

do acusado.

Bibliografia básica:

Page 57: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

57

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2005.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:

Atlas, 2003.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal . São Paulo: Atlas, 2006.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II, 36 horas

Ementário: Proporcionar aos alunos uma visão geral dos institutos processuais do

direito processual do trabalho em face do direito individual do trabalho, no tocante aos

recursos e execução de sentenças, bem como o estudo do processo coletivo do trabalho.

Conteúdo programático mínimo:

Recursos no Processo de Conhecimento (Embargos de Declaração, Recurso

Ordinário, Recurso de Revista e Agravo de Instrumento). Execução Trabalhista. Disposições

Preliminares. Mandado e Penhora. Embargos a Execução. Agravo de Petição. Execução Por

Prestações Sucessivas. A Aplicação Subsidiária da Lei das Execuções Fiscais (lei 6830/80) e

do CPC. Execução Contra a Fazenda Pública (o problema do precatório). Dissídios Coletivos.

Negociação Prévia (pressuposto processual específico). Instauração de Instância. Conciliação

e Julgamento

Bibliografia básica:

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 22ª Ed. – São Paulo:

Ed.Atlas. 2004

BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual do Trabalho. 4ª.

ed. São Paulo, LTr. 2005

PINTO, José Augusto Rodrigues. Processo Trabalhista de Conhecimento. 6ªEd. –

São Paulo. LTr. 2003

MARTINS FILHO, Ives Gandra. Processo Coletivo do Trabalho. 2ª. Ed. São Paulo.

Ed. LTr. 1996.

DIREITO DAS SUCESSÕES, 72 horas

Ementário: Estudo do Direito das Sucessões do ordenamento jurídico brasileiro, a

sucessão legítima e a testamentária.

Conteúdo programático mínimo:

Da sucessão em geral. Da sucessão legítima. Da sucessãotestamentária. Do

inventário e Partilha. Direitos iguais defilhos havidos na constância oU não do matrimônio ou

advindos de adoção.

Bibliografia básica:

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro Direito das Sucessões.

Volume VI. São Paulo: Saraiva, 2004.

Page 58: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

58

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil. Vol. 7, – 26 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,

2004.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucessões. - 4ª. Ed. – São

Paulo: Atlas, 2004.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II, 72 horas

Ementário: Integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras

jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre

acompanhadas por um Orientador, notadamente na área trabalhista. Conteúdo Inicial, defesa,

reconvenção, termos de Audiências, programático mínimo: alegações finais, acordos,

recursos no processo do trabalho.

Bibliografia básica:

COSTA, Coqueijo. Direito Processual do Trabalho. SãoPaulo: Forense, 2002.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 10ª.ed.

São Paulo: LTr, 1989

NONO SEMESTRE

DIREITO TRIBUTÁRIO I, 72 horas

Ementário: Noções introdutórias sobre a atividade financeira do Estado à luz do

direito, especialmente e inclusive o sistema tributário nacional e as normas gerais de direito

tributário, limitações constitucionais ao poder de tributar. Legislação tributária.

Conteúdo programático mínimo:

A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO (receita, despesa, crédito, orçamento

público, gestão patrimonial). RECEITA PÚBLICA: ordinária (originária e derivada) e

extraordinária. DIREITO FINANCEIRO. DIREITO TRIBUTÁRIO. DIREITO ECONÔMICO.

RELAÇÕES DO DIREITO TRIBUTÁRIO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO (público e

privado) E COM OUTRAS CIÊNCIAS (não jurídicas). SITEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL:

conceito, organicidade (rígido/flexível, racional/histórico). DISCRIMINAÇÃO DE RENDAS:

critério de fontes (divisão dos tributos e competências) e critério de solidariedade

(transferências financeiras intergovernamentais). COMPETÊNCIAS: privativa, concorrente,

comum e residual. DISCRIMINAÇÃO DOS IMPOSTOS: União, Estados, Distrito Federal e

Municípios; Territórios. INCENTIVOS FISCAIS. POSIÇÃO, NATUREZA E AUTONOMIA DO

DIREITO TRIBUTÁRIO. PRINCÍPIOS GERAIS CONSTITUCIONAIS E LIMITAÇÕES DO

PODER DE TRIBUTAR (princípios da legalidade ou da reserva da lei; da não-surpresa: da

anualidade, da anterioridade e da prefixação de lapso temporal; da isonomia; da

irretroatividade; do caráter pessoal e da capacidade econômica do contribuinte; da vedação

Page 59: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

59

de confisco, e outros) e a LEI COMPLEMENTAR (conflitos de cOmpetência, limitações ao

poder de tributar, normas gerais de Direito Tributário e prevenção de desequilíbrios da

concorrência). CATEGORIAS ESPECIAIS DA TÉCNICA DE TRIBUTAÇÃO (incidência, não

incidência, isenção e imunidade).

Bibliografia básica:

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. São

Paulo: Saraiva, 1995.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 26 ed. São Paulo: Malheiros,

2005.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário, 17 ed. São Paulo: Saraiva,

2005.

NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 1995.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO, 36 horas

Ementário: Estudo da legislação previdenciária no tocante aos segurados e os

conceitos e institutos jurídicos relacionados.

Conteúdo programático mínimo:

Breve histórico da Previdência Social. Princípios básicos da Previdência Social.

Segurados: Obrigatórios; Facultativos. Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social.

Benefícios dos segurados: Salário maternidade; Salário família; Aposentadoria por idade;

Aposentadoria por tempo de contribuição; Aposentadoria por invalidez; Aposentadoria

especial; Auxílio doença; Auxílio acidente. Benefícios dos dependentes: Pensão por morte;

Auxílio reclusão. Condição de segurado. Manutenção da condição de segurado. Perda da

condição de segurado. Dependente. Perda da condição de dependente.

Bibliografia básica:

BALERA. Curso de Direito Previdenciário. 5ª Edição São Paulo: LTR. 2002.

IBRAHIM, Fábio. Curso de Direito Previdenciário. Série Acadêmica. 3a edição.

2003.

MARTINEZ, Wladimir. Curso de Direito Previdenciário. São Paulo: LTR . 1998

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade Social. São Paulo:Atlas. 1999.

DIREITO EMPRESARIAL III, 72 horas

Ementário: Análise dos contratos empresariais e da sua importância nas relações

jurídicas, sociais e econômicas, bem como o estudo da crise e recuperação da Empresa por

meio da análise dos institutos jurídicos da falência e da recuperação judicial e extra-judicial da

empresa.

Conteúdo programático mínimo:

Page 60: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

60

Contratos empresariais. Falência e recuperação judicial e extra-judicial de empresas

Conceito e pressupostos de Falência. Impacto da reforma legislativa. Processo de falência.

Efeitos da decretação judicial da falência. Regime jurídico falimentar. Efeitos nas relações do

falido. Quadro geral de credores. Realização do Ativo e Pagamento do Passivo. Extinção das

Obrigações do Falido. Recuperação de empresas. Recuperação Judicial. Fundamentos.

Pressupostos e processo. Efeitos. Reorganização da empresa - meios de recuperação.

Convolação em falência. Recuperação extra judicial.

Bibliografia básica:

CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa. Rio de Janeiro: Editora

Renovar. 2006

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, vol. III. São Paulo: Editora

Saraiva.2005.

__________Comentários à nova Lei de Falências e de recuperação de empresas.

São Paulo: Saraiva. 2005.

DIREITO PROCESSUAL PENAL III, 72 horas

Ementário: Em continuidade ao estudo da estrutura do Processo Penal, enfatizam-se

seus reflexos de ordem prática, notadamente seu aspecto instrumental.

Conteúdo programático mínimo:

1. Provas. Noções preliminares. Princípios que informam a atividade probatória.

Sistemas de apreciação da prova. Ônus da prova. Perícias em geral. Exame de corpo de

delito. Outras perícias previstas no CPP. Interrogatório do acusado. Confissão. Perguntas ao

ofendido. Prova testemunhal. Reconhecimento de pessoas e coisas. Acareação. Prova

documental. Prova indiciária. Busca e apreensão.

2. Sentença. Classificação dos atos jurisdicionais. Classificação das decisões.

Requisitos da sentença. Princípio da correlação. Emendatio libelli. Mutatio libelli. Sentença

absolutória. Sentença condenatória. Publicação e intimação.

3. Procedimento e processo. Noções Introdutórias. Fases procedimentais.

Procedimento monofásico e bifásico. Procedimento comum e especial. Procedimento

Ordinário. Procedimento Sumário. Procedimento Sumaríssimo. Procedimento do Júri.

Procedimentos Especiais.

4. Suspensão Condicional do Processo. Introdução. Admissibilidade. Requisitos.

Propositura, aceitação e homologação. Período de prova. Condições. Causas de revogação.

Extinção da Punibilidade.

Page 61: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

61

5. Nulidades. Noções preliminares. Atos inexistentes. Atos irregulares. Espécies de

nulidade. Princípios relativos às nulidades. Nulidades do art. 564 do CPP. Convalidação dos

atos típicos. Nulidade na Lei 9.099/95. Inquérito policial.

Bibliografia básica:

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal . São Paulo: Saraiva, 2005.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:

Atlas, 2003.

___________ Processo Penal . São Paulo: Atlas, 2006.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.

PROCESSO CAUTELAR, 36 horas

Ementário: Aquisição de uma visão geral e ampla das regras legais pertinentes ao

Processo Cautelar, a partir da compreensão dos elementos essenciais da Teoria Geral do

Processo, do Processo de Conhecimento e do Processo de Execução.

Conteúdo programático mínimo:

Conceito; Perspectiva do Processo Cautelar; Pressupostos, condições e mérito no

Processo Cautelar; Poder geral de cautela e o poder cautelar genérico; Medidas liminares no

Processo Cautelar; Competência no Processo Cautelar; Cessação, revogação e modificações

de medidas

cautelares; Dos procedimentos; Sentença no Processo Cautelar.

Bibliografia básica:

CARPENA, Márcio Louzada. Do Processo Cautelar Moderno. Rio de Janeiro: Ed.

Forense, 2003.

SILVA, Ovídio Baptista. Do Processo Cautelar. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 1999.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume II. Rio

de Janeiro: Forense, 2005.

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Processo Cautelar

e Procedimentos Especiais. São Paulo: RT, 2005.

ÉTICA GERAL, 36 horas

Ementário: Discussão sobre os padrões de conduta ética em sua diversidade, bem

como entender que as normas éticas preenchem a função vital de reduzir a complexidade das

relações humanas e ajudam o ser humano a decidir sobre agir de forma adequada,

neutralizando conflitos.

Conteúdo programático mínimo:

Concepção de ética e sua origem milenar. As leis do comportamento social. As normas

sociais. Comportamentos anômicos e criminalidade. A ética como organização teleológica do

comportamento. Ética aristotélica. Ética e religião. Ética e Cristianismo – patrística. Ética e

Page 62: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

62

responsabilidade. A concepção de Kant e Hegel no que refere à Ética. Ética aplicada: O

mundo na

era nuclear; mundialização. A Ética e o Meio Ambiente. A Ética e a Política. A Ética e a

Ordem Econômica. A Ética e os meios de Comunicação. A Bioética. Direitos Humanos, Ética

e Cidadania. A Ética e a tutela aos direitos da Criança e Adolescente.

Bibliografia básica:

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 12ª ed., São Paulo:

Pioneira, 1997.

DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação. De como a

autonomia das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. 2ª. Ed. São Paulo:

UNESP. 2003

NUNES, Luís A. Rizzatto. O princípio constitucional da dignidade da pessoa

humana – doutrina e jurisprudência. São Paulo: Saraiva. 2002

TEMAS EMERGENTES, 36 horas

Ementário: Discussões das principais questões teóricas, culturais e das próprias

práticas jurídicas trazidas pelas contínuas mudanças na esfera do Direito, principalmente,

aquelas decorrentes das novas demandas sociais, econômicas, legislativas sobre o Judiciário

e o Estado.

Conteúdo programático mínimo:

Levando em conta a flexibilidade e demanda contextualizada, serão abordados tópicos

polêmicos sobre problemáticas emergentes dos diversos ramos do Direito: A violação dos

direitos humanos na mídia; Eficácia da Legislação social: LOAS, ECA, etc.; Mudanças de

paradigmas de situações fático-juridicas no contexto da atualidade; Homoafetividade;

Questões emergentes do Biodireito; Bioética; O acesso a informação governamental; A

violação da ética na esfera administrativa; Gestão Ambiental no setor energético; direito dos

povos indígenas; Reforma eleitoral; Cidadania e movimentos sociais; Análise hermenêutica e

reflexões do Direito Público e do Direito Privado na sociedade contemporânea frente a novas

demandas sociais que venham a surgir sobre o Estado

sobre a legislação e a administração da justiça no Brasil; Procedimentos

antidogmáticos do Direito Alternativo; etc.

Bibliografia básica:

PLANTULLO, Vicente Lentini. Temas de Direito em Debate. Paraná: Juruá. 2004.

SILVA, Kelly Susane Alflen da. Hermeneutica Generalis: sobre a Formação da

Opinião Jurídica pelos Argumentos Jurídicos no Limiar do Século XXI. Revistada

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, v. XLII, n. 02, p. 990-1113, 2003

XAVIER, Bruno de Aquino Pereira. Direito Alternativo. Paraná: Juruá. 2002

Page 63: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

63

ESTAGIO SUPERVISIONADO III, 72 horas

Ementário: Integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras

jurídicas, exigindo o eXercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre

acompanhadas por um Orientador, notadamente na área criminal.

Conteúdo programático mínimo:

Inquérito Policial. Requerimento de instauração e representação do ofendido. Prisão

Provisória. Pedido de relaxamento e de revogação. Liberdade Provisória. Pedido de

concessão. Habeas Corpus. Mandado de Segurança. Ação Penal. Peça acusatória. Queixa-

crime. Medidas Assecuratórias.

BibliografIa básica:

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São Paulo:

Saraiva. 2005.

CAPEZ, Fernando. Prática Forense Penal. São Paulo: Saraiva. 2005.

DÉCIMO SEMESTRE

DIREITO TRIBUTÁRIO II, 72 horas

Ementário: Continuidade do estudo sobre a atividade financeira do estado à luz do

direito, especialmente e inclusive o sistema tributário nacional e as normas gerais de direito

tributário, limitações constitucionais ao poder de tributar. Legislação tributária.

Conteúdo programático mínimo:

OBJETO DO DIREITO TRIBUTÁRIO: TRIBUTOS (conceito e classificações).

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA. CONTRIBUIÇÕES (sociais, de

intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou

econômicas). EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (emergenciais e para investimentos

relevantes). PEDÁGIO. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (conceito, competência tributária e suas

limitações). VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO. REGRAS DE

TÉCNICA LEGISLATIVA: ELABORAÇÃO, REDAÇÃO, ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO

DAS LEIS (LC.95, de 26.02.1998). FONTES NO DIREITO TRIBUTÁRIO. FONTES FORMAIS

NA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (principal e acessória).

Bibliografia básica:

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. São

Paulo: Saraiva. 1995.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 26ª. ed. São Paulo :

Malheiros. 2005.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 17 ed. São Paulo: Saraiva.

2004._

NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva. 1995.

Page 64: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

64

DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS, 36 horas

Ementário: Propiciar ao aluno o conhecimento das disposições jurídicas relativas aos

direitos difusos e coletivos, constantes do Direito Constitucional, Administrativo, do

Consumidor, Civil, Direito Ambiental, Penal e Internacional Público, bem como capacitá-lo

para acompanhar e defender interesses particulares ou da comunidade em casos de: impacto

ambiental; processos criminais relativos ao meio ambiente, consumidor, criança e

adolescente. Propositura de Ação Civil Pública, Ação Popular, Mandado de Segurança, etc.

Outrossim, prestar assessoria e dar pareceres em questões relativas aos Direitos Difusos.

Conteúdo programático mínimo:

Direito Difusos: conceito e características. Indeterminação dos sujeitos. A

Indivisibilidade do Objeto. A Intensa Litigiosidade Interna. A Tutela dos Direitos Difusos,

coletivos e Individuais Homogêneos. Transição e Mutação no Tempo e no Espaço. Áreas

Conflituosas Propícias à Revelação de interesses Difusos. Interesses difusos coletivos e

individuais homogêneos. Direitos Fundamentais. Liberdade. Igualdade. Fraternidade. Direitos

Coletivos. Características dos direitos coletivos. Tutela dos Direitos Constitucionais Difusos.

Tutela do Meio Ambiente; dos direitos da Criança e do adolescente; do Consumidor; da

Ordem Econômica; da Moralidade Pública; do Patrimônio Cultural; de outros Direitos e

Interesses Difusos. Tutela Coletiva de Direitos. Ação Civil Pública: conceito e conteúdo. O

objeto da Ação Civil Pública. O Interesse à propositura da Ação Civil Pública. O Interesse

Individual. Os Interesses Coletivos. Os Interesses e sua inserção entre os Direitos Subjetivos

e os Interesses Simples. Legitimação Para Agir. Os Co-Legitimados Ativos. O Procedimento

na Ação Civil Pública. Coisa Julgada nas Ações Coletivas. Ação Popular. Mandado de

Segurança Coletivo.

Bibliografia básica:

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos: conceito e legitimação para

agir. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1988.

_______ Ação Popular. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.

GIDI, António. Coisa julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo:

Saraiva. 1995.

MOREIRA, José Carlos Barbosa. A legitimação para a defesa dos interesses

difusos no direito brasileiro. Temas de direito processual. 3ªed. São Paulo: Saraiva. 1994.

DIREITO AMBIENTAL, 72 horas

Ementário: Estudo do Direito Ambiental, apresentando-se a formação do planeta e

suas transformações, com posterior análise dos Princípios Constitucionais em matéria

ambiental, perpassando-se, após, pelo ordenamento infra constitucional com atenção para a

Page 65: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

65

Política Nacional do Meio Ambiente, aplicabilidade dos atos normativos em direito ambiental,

crimes ambientais e meios processuais para defesa ambiental.

Conteúdo programático mínimo:

O Big Bang. 16 bilhões de anos atrás. O Planeta Terra: formação, principais

características e dimensões. Direitos difusos, coletivos e individuais. Conceituação de Direito

Ambiental. Competências ambientais. Crimes ambientais. Atividades relacionadas ao meio

ambiente (caça, educação, garimpo, irrigação, manipulação de material genético, mineração,

energia nuclear). Bens ambientais na Constituição Federal de 1988. Sistema Nacional do

Meio Ambiente. Instrumentos da política Nacional do Meio Ambiente (zoneamento ambiental,

zoneamento industrial, estudo de impacto ambiental, relatório de impacto ambiental,

licenciamento das atividades, penalidades). Responsabilidade civil e reparação do dano

ecológico e meios processuais para a defesa ambiental.

Bibliografia básica:

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Juris,

2004.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São

Paulo: Ed. Saraiva, 2004.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Editora

Malheiros, 2003.

MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV, 36 horas

Ementário: Estudo da dinamicidade do Processo Penal brasileiro, com ênfase na fase

recursal detalhando seu aspecto instrumental, posterior ao estudo da estrutura básica,.

Conteúdo programático mínimo:

1. Recursos em geral. Teoria geral dos recursos. Conceito. Fundamentos. Princípios.

Classificações. Reauisitos ou pressupostos de admissibilidade. Juízo de admissibilidade e

juízo do procedência. Efeitos. Extinção anômala das vias recursais.

2. Apelação.

3. Recurso em Sentido Estrito.

4. Embargos de Declaração.

5. Embargos Infringentes e de Nulidade.

6. Protesto por Novo Júri. Recursos Especial e Extraordinário.

7. Recurso Ordinário Constitucional.

8. Agravo em Execução.

9. Correição Parcial.

10. Carta Testemunhável.

11. Ações autônomas de impugnação.

Page 66: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

66

12. Revisão Criminal.

13. Habeas Corpus.

14. Mandado de Segurança.

Bibliografia básica:

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal . São Paulo: Saraiva. 2005.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo:

Atlas. 2003.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal . São Paulo: Atlas. 2006.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo. Saraiva. 2006.

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, 36 horas

Ementário: Análise dos diversos procedimentos especiais regulados no Direito

Processual Civil.

Conteúdo programático mínimo:

Da ação de consignação em pagamento. Da ação de depósito. Da ação de anulação e

substituiÇão de títulos ao portador. Da ação de prestação de contas. Das ações possessórias.

Da ação de nunciação de obra nova. Da ação de usucapião de terras particulares. Da ação de

divisão e da demarcação de terras particulares.

Bibliografia básica:

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: volume III. Rio

de Janeiro: Forense. 2005.

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Processo Cautelar

e Procedimentos Especiais. São Paulo: RT. 2005.

ÉTICA DAS PROFISSÕES JURÍDICAS, 36 horas

Ementário: Estudo da aplicação da ética ao Direito, e análise da questão da

responsabilidade profissional do operador do Direito na diversidade de funções.

Conteúdo programático mínimo:

Concepção de Ética Jurídica. A Ética Profissional. O Código de Ética Profissional.

Função Social do Advogado. Os Direitos e Deveres do Advogado. Os Deveres Morais do

Advogado. O Advogado e o Direito de Representação. O Processo Disciplinar Contra o

Advogado. Ética e as profissões jurídicas. Ética e a Magistratura. Ética e o Ministério Público.

Bibliografia básica:

BITTAR, Eduardo. Curso de Ética Jurídica – Ética Geral e ProfIssional. São Paulo:

Saraiva, 2002.

SODRÉ, Ruy de Azevedo. Ética profissional e estatuto do advogado.São Paulo:LTr.

1991.

Page 67: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

67

NALINI, José Renato (coord). Uma nova ética para o juiz. São Paulo:Revista dos

Tribunais. 1994

MEDICINA LEGAL, 72 horas

Ementário: Aprendizado teórico da ciência médico legal, a pesquisa acadêmica e o

trabalho assistencial à comunidade em apoio às demais especialidades do direito.

Conteúdo programático mínimo:

Sexologia forense. Tanatodiagnóstico. Documentos médicos legais. Toxicologia

médica legal. Lesões corporais. Diceologia / deontologia / ética / bioética. Antropologia médico

legal. Fundamentos da perícia criminal. Infortunistica.

Bibliografia básica:

FRANÇA, Genival Veloso. Medicina Legal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

TEIXEIRA, Elza Spanó; SANTOS, Márcia Regina Soares Seixas. Medicina Legal e

Genética Aplicada à Defesa Penal. São Paulo: LTr, 1998.

VASCONCELOS, Geraldo. Lições de Medicina Legal. Rio de Janeiro: Ed.

Forense.1970.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV, 72 horas

Ementário: Integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras

jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre

acompanhadas por um Orientador, notadamente na área criminal.

Conteúdo programático mínimo:

Defesa Prévia. Alegações Finais. Contrariedade ao Libelo. Recursos. Requerimentos

na Fase de Execução. Livramento Condicional. Revisão Criminal. Correição Parcial. Carta

Testemunhável.

Bibliografia básica:

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São Paulo:

Saraiva. 2005.

CAPEZ, Fernando. Prática Forense Penal. São Paulo: Saraiva. 2005.

Relativamente este item, a entidade está aberta à sugestões da Comissão de

Especialistas Verificadores a ser designada pela SESu/MEC e considerará devidamente as

instruções que, no campo, possam ser-lhe oferecidas.

4.1.5.3.6. Perfil dos Profissionais a serem formados pelo Curso de Direito da

(NOME DA FACULDADE).

Page 68: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

68

O perfil do bacharel no Curso de Direito intenta formar profissionais pluri-aptos, cujo

perfil delineie-se como:

-Cidadãos conscientes de seu papel na sociedade em que se inserem atuando de

maneira ética, competente, solidária e crítica no desempenho profissional, tendo assimilado

os valores preconizados no Curso em que se graduou, portanto, sensíveis aos direitos da

criança e adolescente.

-Bacharéis em Direito que saibam estabelecer a relação entre teoria e prática,

configurando-se como profissional com competências e habilidades para atuar no campo

jurídico-forense, bem como atuar na carreira docente, mediante qualificação em

especializações e cursos de pós-graduação.

-Bacharéis em Direito qualificados para obterem a aprovação no Exame de Ordem da

OAB e exercerem a advocacia, com visão crítica e consciência sócio-política.

-Bacharéis em Direito preparados para prestarem e obterem aprovação nos diversos

concursos públicos para os quais o Curso de Direito é pré-requisito, estando em condições de

desempenhar adequadamente as funções públicas correspondentes.

-Bacharéis com visão interdisciplinar do Direito adequando sua formação profissional

às necessidades do mercado de trabalho e às diversas realidades locais, regionais, nacionais

e internacionais.

-Bacharéis com uma visão interdisciplinar do Direito, compreendendo-o como um

fenômeno sócio-político e ético e não apenas como um conjunto de normas positivadas.

Para isso, esse egresso, no exercício profissional, deverá possuir as seguintes

habilidades, fixadas pela Resolução CES 09/2004 e ainda outras consideradas pela Instituição

como imprescindíveis:

a) Leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos jurídicos ou

normativos, com a devida utilização das normas técnico-jurídicas;

b) Interpretação e aplicação do Direito;

c) Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes

do Direito;

d) Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias, administrativas ou

judiciais, com a devida utilização de processos, atos e procedimentos;

e) Correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito;

f) Utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão

crítica;

g) Julgamento e tomada de decisões;

h) Domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e aplicação do

Direito.

i) Compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais;

Page 69: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

69

j) Compreensão da causalidade e finalidade das normas jurídicas e da busca

constante da libertação do homem e do aprimoramento da sociedade;

k) Visão atualizada de mundo e, em particular, consciência dos problemas de seu

tempo e de seu espaço.

4.1.5.3.7. – Área de atuação dos profissionais a serem formados

Sua atuação deverá ser no campo jurídico-forense, bem como atuar na carreira

docente, mediante qualificação em especializações e cursos de pós-graduação, em

consultoria, e assessoria em empresas públicas, empresas privadas, organizações não-

governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e outras similares. Deverá, outrossim,

estar qualificado para o exercício de atividades em outras áreas, vez que o sólido

conhecimento humanista lhe confere credibilidade junto à alta administração dos Poderes da

República. Ademais, o futuro bacharel deverá possuir educação de cidadão consciente de

seus direitos e deveres e capaz de participar com eficiência dos processos democráticos de

escolha ou decisão popular.

4.1.5.4. Organização Didático - Pedagógica

4.1.5.4.1. PLANO DE ESTÁGIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO E METODOLOGIA DE

ENSINO.

Metodologia

É objetivo expresso nas Diretrizes Curriculares levar os alunos de graduação a

“aprender a aprender”. Isso inclui aprender a fazer, aprender a ser, aprender a conhecer,

fazendo com que o profissional tenha autonomia e clareza para garantir uma ação integral.

O projeto pedagógico proposto deve estar centrado no aluno e com foco na

aprendizagem e não somente no ensino. O professor é um facilitador no processo ensino-

aprendizagem, mas o foco é no aprender do aluno e não somente no conteúdo isoladamente.

Assim, a aprendizagem possibilitará ao indivíduo que aprende a transformar-se e a

transformar seu contexto. O princípio metodológico geral será traduzido pela “ação-reflexão-

ação”.

O projeto, além de buscar a formação do aluno através da articulação do ensino,

pesquisa e extensão, terá a investigação como eixo integrador, reforçando a formação

acadêmica e a formação prática.

Atividades práticas e estágios

Os objetivos do estágio são:

1) propiciar ao aluno subsídios para a compreensão da realidade institucional;

Page 70: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

70

2) compreender a interrelação da teoria e prática em condições concretas;

3) trabalhar em condições reais de planejamento e sistematização.

O Estágio dará ênfase à mediação teoria/prática, recuperando os procedimentos

metodológicos necessários à intervenção profissional na realidade, deverá ser acompanhado

pelo Professor Supervisor e pelo Supervisor de campo. No Estágio Supervisionado I inicia-

se com a contextualização da área de intervenção e a demanda colocada pelo

órgão/comunidade/organização/empresa onde será realizado o Estágio, seguida da

identificação dos serviços que prestam objetivos da intervenção e público beneficiário.

No Estágio Supervisionado II o aluno deverá optar pela instituição que desenvolva o

trabalho que mais se amolde ao seu perfil e interesse, onde desenvolverá atividades teóricas-

práticas à luz do referencial teórico-metodológico do Direito e deverá executar o projeto

proposto e aprovado no Estágio Supervisionado I.

Os Estágios Supervisionados III e IV deverão ser de aprofundamento das práticas

profissionais através da operacionalização, da recriação e da reconstrução teórica sob a

perspectiva da intervenção profissional realizando a síntese necessária neste período de

aprendizagem.

O estágio será acompanhado pelo Professor Supervisor e pelo Supervisor de Campo

que deverão aprovar, avaliar e acompanhar a execução do projeto de estágio.

A disciplina Estágio Supervisionado é bastante peculiar se diferenciando das demais,

pois implica colocar o aluno em contato direto com a área de intervenção e que é bastante

diversificada. Significa dizer que a metodologia deve ser adequada e compatível com as

características e objetivos da entidade.

O estágio acontece em dois locais: na área e nos encontros com os supervisores que

devem decidir, conforme planejamento, a forma de viabilizá-los, ou seja, o professor

supervisor deve acompanhar todo processo e manter contato periódico com o supervisor de

campo visando conservar a unidade e coerência metodológica necessária ao processo de

aprendizagem.

O diário de campo é o instrumento essencial para os supervisores onde devem estar

registradas as análises e experiências do aluno. A avaliação considerará as atividades

desenvolvidas pelo aluno e a presença nas reuniões com a Supervisão, quando convocado.

NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ).

Encontra-se em estudo o Ante-Projeto do NPJ

Subordinado a Coordenadoria de Estágios da (INICIAIS), o Núcleo de Prática

Jurídica (NPJ) do Curso de Direito, é um espaço para operacionalizar atividades múltiplas

referentes ao mister do bacharel do Direito, com aplicabilidade do ensino na pesquisa e

Page 71: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

71

extensão, e tem a finalidade principal de promover e coordenar as atividades práticas jurídico-

forenses de seus acadêmicos, indispensáveis para a formação do operador do Direito.

O NPJ deverá promover atividades práticas, capazes de “proporcionar ao

estudante a participação em situações simuladas e reais da vida e trabalho, vinculadas à sua

área de formação, bem como a análise crítica das mesmas”.

Preconizará o Regulamento do NPJ, “com o objetivo de satisfazer às

necessidades de formação prática do acadêmico, para a realização concreta de todo

conhecimento científico construído durante a realização do Curso, propõe-se o NPJ a ter uma

atuação distribuída em cinco segmentos distintos e complementares, quais sejam:

1. COORDENADORIA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA.

Subordinada à Coordenação do Curso de Direito, é responsável pela supervisão

de todos os setores do Núcleo de Prática Jurídica, fazendo cumprir seus Regulamentos e

subordinando a seu comando, integralmente, os Professores orientadores de Estágio

Curricular Supervisionado, e Professores Supervisores de Juizados Especiais e do SAJ –

Serviço de Assistência Judiciária da (INICIAIS).

As atividades dos Supervisores de Estágio Curricular Supervisionado, do Juizado

Especial Cível, do Juizado Especial Federal e do SAJ serão acompanhadas por uma

Coordenação específica, que será responsável pela Coordenação do Núcleo de Prática

Jurídica, criando uma unidade harmônica das ações.

2. SUPERVISÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.

Responsável pela realização das 288 horas de atividades práticas previstas no

Projeto Pedagógico, distribuídas nos quatro últimos semestres do Curso, com carga de 72

horas em cada semestre. Como já está previsto no Regulamento vigente, o NPJ ficará

responsável pela elaboração e organização das diversas atividades atinentes ao Estágio

Curricular, tais como:

Atividades reais: a) elaboração de peças e atos processuais perante as

unidades dos juizados especiais instaladas na Instituição; b) elaboração de peças e atos

processuais perante o SAJ – Serviço de Assistência Jurídica-(INICIAIS); c) acompanhamento

de atos processuais perante o Poder Judiciário; d) elaboração de relatório de autos

processuais; e) participação de atividades de arbitragem no Centro de Mediação e Arbitragem

do Curso; f) documentação, arquivamento, organização e, principalmente, avaliação do

estágio desenvolvido pelos alunos.

Atividades simuladas: a) organização de atividades simuladas diversificadas,

habituais no cotidiano do profissional do Direito; b) documentação, arquivamento, organização

e, principalmente, avaliação do estágio supervisionado simulado desenvolvido pelos alunos.

3. SUPERVISÃO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESTADUAL.

Page 72: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

72

Responsável pela direção, organização e controle, sob a orientação do

Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, do funcionamento da unidade do Juizado

Especial Cível Estadual que será instalado nas dependências do Curso de Direito.

4 - SUPERVISÃO DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL.

Responsável pela direção, organização e controle, sob a orientação do

Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, do funcionamento da unidade do Juizado

Especial Federal instalado nas dependências do Curso de Direito.

5 - SUPERVISÃO DO SAJ – SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA-

(INICIAIS)

Responsável pela organização, coordenação e direção da atividade de

assistência judiciária à população carente da Cidade de Crateús, a ser implantado no curso,

em harmonia com as exigências normativas e éticas da Ordem dos Advogados do Brasil, da

qual deverá obter autorização de funcionamento, respeitando o Regulamento Interno do SAJ.

O SAJ - Serviço de Assistência Jurídica atenderá à comunidade carente da região

de Crateús, oferecendo orientação nas áreas cível e trabalhista. Trata-se de um setor da Divisão

de Prática Jurídica que engloba também o Estágio Curricular do curso de Direito, atuando como

Escritório Modelo, atendendo a população carente na área cível nas cidades de Crateús e região

de abrangência da (INICIAIS). O atendimento é realizado pelos alunos estagiários e

supervisionado in loco pelos advogados do Setor. As atividades do SAJ são realizadas em

conjunto com o Estágio Curricular na OAB - Ordem dos Advogados do Brasil.

A estrutura do SAJ é composta, basicamente, por Supervisor e Advogados que, com o

auxílio de alunos estagiários do curso de Direito, atendem a população carente no próprio

campus acadêmico em instalações adequadas. Além disso, o Serviço de Atendimento Jurídico

também representa um exercício prático de advocacia para os estudantes, reafirmando o

compromisso da (INICIAIS) para com os futuros profissionais da área e para com a comunidade.

Regulamento de Estágio Curricular

Um Anteprojeto de Regulamento de Estágio Supervisionado já está sendo estudado.

Segue:

ANTEPROJETO DE REGULAMENTAÇÃO

TÍTULO I

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Curso de Direito da (NOME DA FACULDADE) - (INICIAIS), em regime

semestral, pauta-se nas diretrizes preconizadas na Resolução CES 09/2004, em especial nos

artigos 7º e seus parágrafos, como se segue:

Page 73: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

73

Art. 1º. Para o desenvolvimento da capacitação técnico-profissional de seus

graduados, em todos os campos em que possam atuar, o Curso de Graduação em Direito da

(NOME DA FACULDADE) – (INICIAIS) manterá Estágio Curricular.

Art. 2º. O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório,

indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil

do formando, devendo cada instituição, por seus colegiados próprios, aprovar o

correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.

“§ 1º O Estágio de que trata este artigo será realizado na própria instituição,

através do Núcleo de Prática Jurídica, que deverá estar estruturado e operacionalizado de

acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho competente, podendo, em parte,

contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de advocacia; em

serviços de assistência judiciária implantados na instituição, nos órgãos do Poder Judiciário,

do Ministério Público e da Defensoria Pública ou ainda em departamentos jurídicos oficiais,

importando, em qualquer caso, na supervisão das atividades e na elaboração de relatórios

que deverão ser encaminhados à Coordenação de Estágio das IES, para a avaliação

pertinente.

“§ 2º As atividades de Estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de

acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, na forma

definida na regulamentação do Núcleo de Prática Jurídica, até que se possa considerá-lo

concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício

das diversas carreiras contempladas pela formação jurídica.

Art. 3º. O estágio curricular se processará com um mínimo de horas incluídas no

currículo pleno como atividade regular formativa, na forma disposta no anexo próprio do

Regimento da Faculdade.

Art. 4º. O estágio curricular versará matéria essencialmente prática, de modo a

propiciar aos alunos um adequado conhecimento e treinamento no exercício das atividades

para que se graduam, seus problemas e responsabilidades, especialmente as de ordem ético-

profissional.

Art. 5º. O estágio curricular será desenvolvido à partir do 4º (quarto) semestre

do curso de graduação, sendo disciplinado por normas de funcionamento específicas.

Portanto, o Estágio Supervisionado do Curso de Direito/(INICIAIS) será

desenvolvido nas dependências da própria Instituição, através do Núcleo de Prática Jurídica,

exclusivamente através de atividades práticas, individuais, em pequenos grupos e em grupos

maiores, atuando o professor orientador como consultor e supervisor.

Prevê-se a elaboração de peças processuais jurídicas, bem como

acompanhamento de processos. E, ainda atividades e práticas jurídicoforenses simuladas dos

diversos operadores jurídicos, abrangendo as várias áreas do Direito, com detalhamento nas

atividades e regulamento do Núcleo de Prática Jurídica.

Page 74: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

74

O Estágio Supervisionado contemplará parcerias com a JUSTIÇA FEDERAL e a

JUSTIÇA ESTADUAL aos quais será solicitado a instalação no Campus da (INICIAIS) de um

ANEXO do JUIZADO ESPECIAL CÍVIL e uma UNIDADE DESCENTRALIZADA do JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL, em casa a ser locada próxima ao campus, e do SERVIÇO DE

ASSISTÊNCIA JURÍDICA (INICIAIS) ((INICIAIS)-SAJ), que deverá ser devidamente aprovado

e reconhecido pela Ordem dos Advogados do Brasil, que prestará atendimento à população

carente, dentro das competências inerentes a cada um, detalhadas nas Atividades e

regulamentos, em anexo.

O Curso abrangerá também parcerias com demais órgãos públicos, como:

ADVOGACIA GERAL DA UNIÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE CRATEÚS,

PROMOTORIA PÚBLICA, mediante acompanhamento e apresentação de relatórios de

atividades e freqüência à coordenação de Estágio para a devida avaliação.

A Composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas

diferentes formas e condições de realização, bem como a estrutura do Núcleo de Prática

Jurídica, conforme exigência da Resolução CES 09/2004, art. 2º, parágrafo primeiro, inciso IX,

estarão explicitadas em seus regulamentos próprios.

TÍTULO II

DA COORDENADORIA DE ESTÁGIOS

Art. 6º. O órgão de disciplinamento, controle, acompanhamento, supervisão geral e

avaliação final do estágio curricular é a Coordenadoria de Estágios da Faculdade,

competindo-lhe o desenvolvimento de todas as atividades relativas à sua função, desde o

entendimento com a coordenação dos cursos e com os departamentos, até o

relacionamento com as estruturas de realização das atividades dos estagiários, celebração

de acordos, convênios, contratos, culminando com a avaliação dos trabalhos de

treinamento desenvolvidos pelos alunos, com a menção de Suficiência ou Insuficiência.

Art. 7º. O Coordenador-Chefe da Coordenadoria é escolhido pelo Diretor Geral da

Faculdade, dentre professores qualificados para a função, devendo o nome escolhido ser

aprovado pelo Conselho Departamental.

Art. 8º. A estrutura interna e as normas de funcionamento da Coordenadoria de

Estágios, inclusive sua atuação decisória como colegiado, serão objeto de regulamento

aprovado pelo próprio órgão e referendado pelo Conselho Departamental.

Art. 9º. Das decisões do Núcleo de Prática Jurídica cabe recurso, escrito e

fundamentado, para o Conselho Departamental da Faculdade.

DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

Page 75: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

75

Art. 10º. A verificação do rendimento do aluno no estágio curricular levará em conta:

A freqüência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades

programadas, cujo desenvolvimento é obrigatório;

A execução de, no mínimo, 75%(setenta e cinco por cento) dos trabalhos e atividades

programados, cuja realização é obrigatória.

§ 1º As avaliações obedecerão a sistemática estabelecida, como Plano de

Estágio/Turma, pela Coordenadoria de Estágios, considerando-se resultado positivo aquele

declarado pelo professor como suficiente.

§ 2º O aluno considerado inabilitado em módulo do estágio, deverá refazer o módulo, e

o que for considerado inabilitado na avaliação final deverá refazer os dois últimos módulos do

estágio, submetendo-se a nova avaliação final, global.

§ 3º Permitir-se-á ao aluno novas tentativas em busca da habilitação nos módulos e na

avaliação final do estágio curricular.

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 11º. A Faculdade manterá, na Coordenadoria de Estágios, um registro especial

para controle e acompanhamento dos estágios e estagiários, cabendo ao órgão oferecer à

Faculdade os resultados dos estágios, para efeito de completação das exigências curriculares

plenas do curso.

Art. 12º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria de Estágios, como

colegiado.

Art. 13º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho

Departamental da Faculdade, subordinando-se qualquer alteração nele proposta a aprovação

expressa do mesmo órgão.

4.1.5.4.2. Trabalho de Conclusão de Curso

Deverá ser elaborado um projeto de pesquisa, mediante acompanhamento de

professor, com definição do tema, que poderá basear-se na vivência do Estágio

Supervisionado, levantamento bibliográfico ou empírico, coleta de dados e informações, e

processamento dos dados.

Este trabalho deverá ser apresentado obedecendo às normas técnicas.

Segue Anteprojeto de Regulamento de Elaboração e Apresentação de Monografia,

que já está sendo discutido com o Corpo Docente.

MONOGRAFIA

ANTEPROJETO DE REGULAMENTO DA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO

Page 76: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

76

Art. 1°. A elaboração da monografia prevista no currículo pleno do Curso de Direito da

(NOME DA FACULDADE), mantida pela (NOME DA MANTENEDORA), será resultado de um

relacionamento aluno/professor orientador e terá como pretensão dotar o graduando de

recursos de elaboração, no campo de estudos da graduação.

Art. 2°. O tema da monografia, dentro do campo curricular, será de livre escolha do

aluno, podendo ocorrer, sendo de seu interesse, sob orientação do professor-orientador

respectivo, este também escolhido pelo mesmo aluno, dentre os professores-orientadores

relacionados pela Faculdade para o curso.

Art. 3°. Para cada monografia, deverá ser previamente acertado pelo aluno, com o seu

orientador, um projeto básico, de acordo com o seguinte roteiro:

Título/tema do trabalho

Área do curso a que se vincula

Nome e categoria funcional magisterial do orientador

Proposta de trabalho monográfico

Justificativa

Art. 4°. Na monografia, o aluno deverá demonstrar conhecimento e domínio do

assunto nela versado, não se lhe exigindo posicionamentos ou análises que a configurem

como dissertação ou tese.

Art. 5°. A monografia será apresentada pelo graduando perante Banca Examinadora

constituída de três professores, cabendo ao aluno apresentar defesa das colocações feitas no

documento, em caso de questionamentos postos pela Banca ou pelo examinador,

individualmente, no que poderá contar com a participação, para efeito de esclarecimentos de

tópicos e colocações, do seu orientador de monografia, que deverá estar presente ao ato da

apresentação.

Art. 6°. A monografia a ser apresentada pelo aluno à Banca Examinadora não poderá

configurar-se com menos de 20 (vinte) páginas tamanho A4, datilografadas em espaço 1,5

(um e meio), nem com mais de 40 (quarenta), na mesma configuração.

Art. 7°. A monografia será encaminhada à Diretoria da Faculdade pelo professor-

orientador do aluno, com o seu ”de acordo”, cabendo ao dirigente, a partir de então, designar

a Banca Examinadora para, num prazo mínimo de 10 (dez) ou máximo de 30 (trinta) dias,

reunir-se para avaliá-la.

Art. 8°. A monografia será encaminhada pelo diretor da Faculdade a cada membro da

Banca Examinadora com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da hora marcada

para a reunião julgadora da Banca.

Art. 9°. O tempo definido para a apresentação do trabalho monográfico, em sessão

aberta da Banca Examinadora, é de no máximo 3 (três) horas, incluindo a exposição, a

possibilidade de colocações, debates e esclarecimentos, aí incluídos tanto o questionamento,

Page 77: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

77

havendo, como a resposta do examinando e, se necessário, os esclarecimentos do professor-

orientador.

Art. 10º. A monografia deve ser concluída, inclusive no respeitante à apresentação

perante Banca Examinadora, até o final do curso de graduação, dependendo de sua

aprovação, como obrigação curricular, a colação do grau respectivo.

Art. 11º. O julgamento da monografia produzida pelo aluno obedecerá à sistemática de

verificação da aprendizagem prevista no Regimento da Faculdade, sendo facultado ao

mesmo, em caso de não obtenção do mínimo necessário à aprovação, a reapresentação do

trabalho, reformulado.

Art. 12º. Na avaliação do trabalho monográfico, a Banca Examinadora levará em

consideração:

- o conteúdo e relevância do trabalho realizado, considerando-se sua atualidade e

importância do tema, além do seu possível proveito ou contribuição, na área a que se aplique;

- a consistência metodológica, compreendendo estrutura, logicidade e linguagem em

que foi desenvolvida;

- a apresentação do trabalho, com a demonstração de domínio da matéria versada e a

clareza do que for exposto.

Art. 13º. A Diretoria da Faculdade divulgará, semestralmente, a relação dos

professores-orientadores de monografia que poderão ser escolhidos, vinculando-os às suas

áreas respectivas.

Parágrafo Único - Nenhum orientador poderá estar vinculado, ao mesmo tempo, a

mais de 10 (dez) trabalhos monográficos.

Art. 14º. O professor-orientador proporcionará orientação permanente ao aluno e

diligenciará, com a Faculdade, quando necessário, para a obtenção do acesso a instituições

outras, para a coleta de dados e informações pertinentes à monografia.

Art. 15º. Durante a realização do trabalho, o aluno receberá do professor-orientador

subsídios e apoio, no interesse do desenvolvimento, com qualidade, do trabalho em

elaboração.

Art. 16º. A Diretoria da Faculdade poderá permitir que a orientação venha a ser feita

por professor ou profissional de fora dos quadros institucionais, mediante proposta do aluno

ou de professor-orientador da área, aceita pelo aluno, e desde que o curriculum vitae e

scholaris et studiorum do indicado revelem condições efetivas para a orientação e

componham a indicação de sua declaração expressa de aceitação e compromisso com o

trabalho que assume.

4.1.5.4.3. Flexibilidade Curricular

A Instituição oferece flexibilidade curricular e autonomia intelectual, possibilitadas por

um currículo com atividades complementares e outras atividades teórico-práticas que

Page 78: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

78

permitem ao aluno trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com seus interesses específicos

e particulares, e com sua vocação, buscando uma formação de acordo com suas aptidões.

A organização da estrutura das disciplinas que serão oferecidas busca, ainda, inter-

relacionar, contrastar, complementar e ampliar conhecimentos.

4.1.5.4.4. Incorporação dos Avanços Tecnológicos ao Ensino de Graduação e

Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos

Transformações significativas estão ocorrendo em todas as áreas do conhecimento

com um desenvolvimento científico e tecnológico que aproxima de forma inexorável o

potencial humano e as máquinas.

A renovação do processo de ensino-aprendizagem tem exigido metodologias criativas

a suportes técnico-científicos indispensáveis ao tratamento do conteúdo formativo e

informativo. O uso de inovações tecnológicas é imperativo. Os intensos movimentos de

transformações fazem com que atualmente uma única geração seja capaz de acompanhar o

nascimento e a morte de uma tecnologia.

Entretanto, para se implementar uma política compatível com a meta estratégica de

criar um sistema de inovações são necessárias medidas e instrumentos que satisfaçam suas

demandas e superem os obstáculos que se colocam em seu caminho.

Para se definir o perfil dessas medidas e instrumentos é preciso saber como obter a

tecnologia necessária ao processo de capacitação tecnológica, e quais as pré condições para

isso, como incorporá-la ao processo de mudança tecnológica de modo a gerar um sistema de

inovações e ainda, qual o papel da Instituição nesse contexto.

Hoje, o alcance de maior competitividade de uma indústria não depende

exclusivamente do uso de equipamentos e sistemas informatizados. Isto porque não se trata

apenas de adotar inovações mais, principalmente, de ser capaz de gerara inovações.

Compreender os novos processos de aquisição e construção do conhecimento é básico para

tentarmos superar os impasses. Esta compreensão, por outro lado, empurra-nos

necessariamente para considerar como fundamental a introdução das chamadas tecnologias

da comunicação e informação nos processos de ensino-aprendizagem.

Este é, sem dúvida, o nosso grande desafio e estas novas tecnologias de

comunicação e informação podem vir a se constituir em importante elemento destas

transformações se pudermos vê-las em outra perspectiva que não a de simples instrumentos

metodológicos mais modernos e que podem ser implantados de forma isolada e

desarticulada, mantendo os discentes e docentes como mero consumidores de um

conhecimento pronto que passa agora a circular e ser entregue via as ditas novas tecnologias.

Em oposição a isso, se pensamos nas tecnologias a serviço da produção de conhecimento e

de cultura, podemos pensar na inserção do país no mercado mundial dito globalizado, numa

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79

outra perspectiva. Uma perspectiva de efetiva cidadania. Na Instituição, tornou-se necessária

a criação de uma infra-estrutura laboratorial avançada. Ressalta-se que a Instituição ira

reformar os laboratórios proporcionando pesquisa básica, aplicada e desenvolvimento

tecnológico. Os novos equipamentos a serem adquiridos darão apoio a todas as disciplinas

teórico-prática ministradas.

4.1.5.4.5. Regime Escolar e Duração do Curso

Curso de Direito

- 100 vagas semestrais, totalizando 200 vagas anuais. O turno do curso será noturno.

O regime do curso será o seriado semestral, com tempo padrão previsto para dez

semestres.

A carga horária do curso é de 3.600 horas-aula acrescidas de 288 horas-aula de

Estagio Supervisionado, 100 horas-aula de atividades complementares e 12 horas-aula de

Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso, distribuídas ao longo do curso.

CARGA HORÁRIA 3.600 H/A

Estágio Supervisionado 288 H/A

Atividades Complementares 100H/A

Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso 12H/A

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4.000 H/A

4.1.5.4.6. Número de Vagas, Turmas e Turnos

O número de vagas proposto para o curso é de Direito - 100 vagas semestrais,

totalizando 200 vagas anuais. O turno do curso será noturno.

4.1.5.4.7. Local de Funcionamento dos Cursos

ENDEREÇO:

4.1.5.4.8. Parâmetros para integralização do Curso

O período de integralização do curso é de no mínimo 10 (dez) e no máximo 16

(dezesseis) semestres.

4.1.5.5.Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

4.1.5.5.1 Avaliação do Rendimento Escolar do Aluno

O rendimento escolar do aluno é verificado por disciplina, em função de assiduidade e

eficiência nos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas.

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por

meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca

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examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as

normas do Sistema Federal de Ensino.

Entende-se por eficiência o grau de aplicação do aluno aos estudos, e sua verificação

se faz por provas, testes, pesquisas, atividades práticas, trabalhos individuais e/ou em grupo.

O número de trabalhos escolares a serem realizados em cada disciplina, e seus

respectivos valores, fica a critério do professor, devendo ser estabelecidos no plano de

ensino, aprovado pelo Departamento.

Para a avaliação da eficiência nos estudos são distribuídos pontos cumulativos, numa

escala de zero (0) a cem (100).

Na avaliação do estágio a sistemática é a disposta abaixo no Titulo da Avaliação do

Estagio Curricular.

Considerar-se-á aprovado o aluno que houver obtido, no mínimo, sessenta (60) pontos

cumulativos e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) da carga horária

da disciplina.

Será submetido à Prova-Exame o aluno que tiver obtido número de pontos igual a

quarenta (40) e inferior a sessenta (60) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por

cento (75%) da carga horária da disciplina.

A Prova-Exame versa matéria lecionada durante todo o período letivo, na disciplina.

O resultado da Prova-Exame substitui os pontos acumulados na disciplina durante

todo o período letivo.

Ao aluno que, por motivo de força maior ou de doença, devidamente comprovado, não

possa comparecer à Prova-Exame é facultada a segunda chamada, mediante requerimento

ao Diretor da Faculdade, encaminhado no prazo de vinte e quatro (24) horas, a contar da

realização da mesma.

São asseguradas ao professor, na verificação do rendimento escolar, liberdade de

formulação de questões e autoridade de julgamento, cabendo recurso de suas decisões para

o Departamento respectivo.

Os professores dispõem de prazo de oito (8) dias para encaminhamento à Secretaria

da Faculdade dos resultados de provas, trabalhos e exames.

No prazo de cinco (5) dias, a contar da data da divulgação dos resultados, é facultado

ao aluno requerer verificação de resultados.

Está automaticamente reprovado na disciplina o aluno que não tenha freqüentado um

mínimo de setenta e cinco por cento (75%) das atividades programadas e os que nela não

obtenham no mínimo quarenta (40) pontos.

O aluno reprovado por não ter alcançado, seja a freqüência, sejam as notas mínimas

exigidas, repete a disciplina e está sujeito às mesmas exigências de freqüência e de

aproveitamento previstas no Regimento.

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81

DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

A verificação do rendimento do aluno no estágio curricular levará em conta:

I - A freqüência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades

programadas, cujo desenvolvimento é obrigatório;

II - A execução de, no mínimo, 75%(setenta e cinco por cento) dos trabalhos e

atividades programados, cuja realização é obrigatória.

§ 1º As avaliações obedecerão a sistemática estabelecida, como Plano de

Estágio/Turma, pela Coordenadoria de Estágios, considerando-se resultado positivo aquele

declarado pelo professor como suficiente.

§ 2º O aluno considerado inabilitado em módulo do estágio, deverá refazer o módulo, e

o que for considerado inabilitado na avaliação final deverá refazer os dois últimos módulos do

estágio, submetendo-se a nova avaliação final, global.

§ 3º Permitir-se-á ao aluno novas tentativas em busca da habilitação nos módulos e na

avaliação final do estágio curricular.

4.1.5.5.2. Atendimento aos Alunos – Serviço de Apoio Psicopedagógico

A instituição criou mecanismos para atender aos alunos, buscando recursos, quando

necessário, junto a empresas e outras entidades, de forma a garantir a eles um rendimento

escolar satisfatório.

O atendimento é o meio pelo qual se procura auxiliar o estudante a vencer as

dificuldades encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação ao curso e as

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A (NOME DA FACULDADE) criou um Serviço de Apoio Psicopedagógico - SAPP,

órgão responsável pelas ações de assistência e orientação aos alunos que procurará

solucionar e encaminhar os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em

assuntos que tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem financeira e

psicológica.

4.1.5.5.3. Participação dos Alunos nos Órgãos Colegiados

São membros dos Departamentos os Professores Titulares e os Professores Adjuntos,

Professores Assistentes e Auxiliares de Ensino além da representação do corpo discente,

designada pelo Diretório Acadêmico.

O Corpo Discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por

Regimento próprio por ele elaborado, de acordo com a legislação vigente.

Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito à

voz, nos órgãos colegiados da Faculdade, vedada a acumulação.

Page 82: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

82

São elegíveis os alunos regulares, matriculados em, pelo menos quatro disciplinas,

importando a perda dessas condições em perda de mandato; os mandatos têm duração de

um ano, permitida uma recondução.

4.1.5.5.4.Avaliação da Atividade Docente

A avaliação docente terá periodicidade semestral e permitirá ao aluno colocar sua

opinião sobre o desempenho do professor, abordando diversos tópicos como: assiduidade,

pontualidade, didática, técnica de ensino, atendimento extra-classe, planejamento,

cumprimento do programa, dentre outros.

O processo de avaliação do corpo docente não ocorrerá de forma desarticulada, mas

juntamente com a avaliação institucional, buscando considerar o todo para que a avaliação

seja de caráter qualitativo, corrigindo distorções próprias de um processo de avaliação

desarmonioso.

4.2. Cronograma de Expansão da Instituição

4.2.1. Abertura de Novos Cursos na Sede

A Instituição pretende investir nos cursos de: Farmácia; Nutrição; Ciências Biológicas –

Licenciatura; Administração Geral; Administração Hospitalar; Contabilidade; Fisioterapia;

Direito; Terapia Ocupacional; Turismo e Meio Ambiente; Educação Física - Licenciatura;

Medicina Veterinária; Licenciatura em Física; Licenciatura em Matemática; Licenciatura em

Química; Odontologia; Medicina; Medicina Veterinária; Biomedicina; Arquitetura e Urbanismo.

Cursos Tecnológicos Gestão Hospitalar, Gestão de Sistemas de Saúde, Gestão Varejos e

Serviços e Gastronomia.

O presente documento apresenta proposta para autorização do curso de Direito.

A instituição pretende continuar investindo nas áreas de saúde, exatas e humanas.

A instituição pretende também, desenvolver programas de pós-graduação, oferecer

cursos seqüenciais nas áreas dos cursos que oferece e promover cursos de extensão.

4.2.2. Abertura de Novos Cursos Fora de Sede

A instituição não pretende, até o presente momento, criar cursos fora de sede.

4.2.3. Aumento de Vagas

A instituição pretende ampliar suas vagas, de acordo com a possibilidade oferecida

pela Portaria nº 2.402, Publicada no DOU de 13/11/2001.

5. BIBLIOTECA

5.1. Infra-estrutura

5.1.1.Infra-estrutura Existente

Page 83: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

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A Instituição conta com uma área total de m² , com salas de leitura e trabalhos em

grupo.

Do espaço constam:

Área para acervo

Área para multimeios

Área Administrativa e Controle de fluxo de funcionários

Processamento Técnico

Cabines para estudo individual

Balcão

Guarda Volumes – Usuários

Área de recepção da Biblioteca

Sanitário Masculino

Sanitário Feminino

Sanitário Para Funcionários

5.1.1.1. Instalações para o acervo

A área reservada inicialmente para a biblioteca é de m2, formando os

seguintes espaços:

Acervo livre

Leitura

Referência (acervo, consulta)

balcão de referência

consulta on line

processamento técnico

guarda volumes

hall

5.1.1.2.Instalações para Estudos Individuais

A instituição possui sala para estudos individuais.

5.1.1.3. Instalações para Estudos em Grupo

A biblioteca está localizada no prédio da instituição e conta com espaço específico

para leitura e trabalhos em grupo, processamento técnico e acervo.

É um lugar ventilado e com iluminação adequada, facilitando a leitura, ocupado por

conjunto de mesas e cadeiras (cada conjunto com 1 mesa e 4 cadeiras), proporcionando a

estrutura necessária ao trabalho acadêmico, além de cabinas individuais.

A instituição possui 01 sala para estudos em Grupo.

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5.1.2. NÍVEL DE INFORMATIZAÇÃO

A base de dados LILACS é um componente da biblioteca virtual em sáude em

contínuo desenvolvimento, constituído de normas, manuais, guias e aplicativos destinados à

coleta, seleção, descrição, indexação de documentos e geração de bases de dados.

LILACS foi desenvolvida no sistema operacional MICRO ISIS, versão 3.07 reúne

registro de informações sobre o acervo da biblioteca, permite a recuperação dos dados on-

line, utilizando índices de autor, título, assunto/palavra-chave e localização de documentos.

A Biblioteca Conta ainda, com a base de Dados do Centro Latino-Americano e do

Caribe de Informações em Ciências da Saúde - BIREME também pela internet, que

possibilita aos alunos e professores efetuarem pesquisas imediatas em materiais técnico

especializados e atualizado de qualquer parte do mundo, haja visto sermos usuários

institucionais ligados a uma rede de mais de 300 bibliotecas .

5.1.2.1. Objetivos específicos de BIREME:

Integrar as bibliotecas de saúde em um sistema que permita responder rapidamente as

necessidades de informação na comunidade;

Estimular o desenvolvimento das bibliotecas do sistema;

Facilitar o acesso à literatura da saúde, principalmente a produzida pela América lática

e o Caribe, exercendo um controle bibliográfico;

Contribuir para o desenvolvimento e uso de modernos meios de comunicação na área

da saúde;

Respaldar os programas prioritários de saúde da região com informações relevantes.

Estabelecer relações de trabalho com centros de informações em saúde em outras

instituições.

5.2. POLÍTICA DE EXPANSÃO DE INSTALAÇÕES FÍSICAS E ACERVO

BIBLIOGRÁFICO:

Missão

A Biblioteca da (NOME DA FACULDADE) tem por missão ser um centro de

excelência que seja capaz de armazenar, recuperar e disseminar as informações científicas

que contribuam para o desenvolvimento dos programas de ensino, pesquisa e extensão, do

corpo docente e discente e da comunidade em geral, através da prestação de serviços e

produtos de informação, em um ambiente confortável e funcional.

Objetivos:

Para cumprir sua missão a biblioteca tem os seguintes objetivos:

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Projetar e construir por engenheiros, arquitetos e o bibliotecário, um prédio belo e ao

mesmo tempo funcional, que possa abrigar num mesmo espaço, usuários, acervo, serviços e

produtos de informação da Biblioteca, a fim de dar suporte ao desenvolvimento do ensino e da

pesquisa na comunidade acadêmica local.

Concepção Arquitetônica:

Com o firme propósito de transformar a Biblioteca Universitária da (NOME DA

FACULDADE) em um espaço que possibilite a integração com a comunidade acadêmica local

e com base na definição da comunidade de usuários na tipologia do acervo, nos serviços e

produtos a serem disponibilizados, o dimensionamento físico da biblioteca deverá considerar

as seguintes atividades e/ou setores fundamentais:

Administração

Aquisição e desenvolvimento de coleções

Processamento técnico

Referência

Ação Cultural

Acervo

Leitura

Infra-estrutura em geral

5.3. Horário de Funcionamento

A Biblioteca funciona de segunda a sexta de 8h às 22:30h e aos sábados de 8h às

12h.

6. Laboratórios e Equipamentos Existentes no Campus

6.1. Espaço Físico

Existente

Anatomia. – 36,72 m²

Laboratório Multidisciplinar I (Farmacologia/ Fisiologia/Biofisica) – 65,90 m²

Laboratório Multidisciplinar II (Microbiologia/Imunologia/Microscopia) - 36,72m2

Laboratório de Informática – 41,30 m²

Laboratório de Técnicas de Enfermagem – 60,66 m²

6.2. Descrição dos Equipamentos em cada laboratório:

LABORATÓRIO DE ANATOMIA DESCRIÇÃO QUANTIDADE Articulação do Cotovelo – TGD 0161-C 01 Articulação do Joelho – TGD 0164-C 01

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Articulação do Ombro TGD 0160-C 01 Articulação do Quadril – TGD 0163-C 01 Braço com Ossos /Músculos/Ligamentos - TGD 0330B 01 Braço para Treino de Injeção – TZJ 0501-A 05 Cabeça com 4 Partes TZJ – 0300 01 Coluna Flexível Multifuncional TGD 0148M 01 Coração Tamanho Natural com 2 partes TGD 0322 01 Corte de Pele (bloco ampliado 70 vezes) TZJ 0331-A 01 Crânio Didático Colorido TGD 0102-A 01 Cérebro com 8 partes – MOD. TGD0303 01 Crânio Oldoway H5 – Marca 3B Scientific Australopithecus Boisei 01 Esqueleto do Pé Esquerdo c/ parte da Tibia e Fabula – Marca 3B scientific

01

Esqueleto da Mão Esquerda c/ Montagem Flexivel – Marca 3B Scientific

01

Esqueleto do Braço Esquerdo 01 Esqueleto Mão com Osso e Punho TGD 0157-B 01 Esqueleto Padrão 168 cm TGD 0101 01 Esqueleto do Pé com Osso e Tornozelo TGD 0159-B 01 Esqueleto Pelvico Feminino – Marca 3B Scientific 01 Esqueleto Pelvico Masculino – Marca 3B Scientific 01 Estomago com 02 partes – TGD 0326 01 Estrutura da Célula Humana – Marca 3B Scientific 01 Estruturas Ósseas 01 Fígado e Vesícula Biliar Luxo – TZJ 0324 – B 01 Gravidez em 8 partes TGD 0339 01 Modelo de Hipertensão 7 partes Marca 3B Scientific 01 Modelo Muscular 85 cm com Orgãos Internos TGD 0201 – A 01 Perna Musculada TGD 4020 01 Pâncreas e Útero TGD 0325 - E 01 Pulmão Luxo c/ 7 partes TGD 0318-B 01 Rim com 3 partes TGD 0327 01 Simulador Sonda Retal Injeção Intra Muscular 01 Sistema Urinário TGD 0328 – A 01 Torso Bissexual 85 cm TGD 0202 – C 01 Útero com Trompas TZJ 0327 – A 01 Cadeiras (Banquetas) 25 Armarios 01 Mesa e Cadeira para Professor 01 Quadro Branco 01 MULTIDISCIPLINAR I ( FARMACOLOGIA / FISIOLOGIA/BIOFISICA) DESCRIÇÃO QUANTIDADE Banho Maria Redondo 220V 750W Q-218-2 01 Centrifuga – CENTRIBIO 80-2B 01 Estufa de Secagem ELMAX – 500 watts – bivolt 01 Agitador Magnetico Q221M – Volts: 90~240v 01 Capela de Exaustão de Gases – 3700 NALGONI – 40W 110V ou 200V

01

Conjunto de Alto Falantes 01 Conjunto de Roldanas Flaco - 9630 01 Destilador de Agua 02 L / Hora – Q – 341-22 01 Dispositivo Gerador de Ondas Estacionárias 01 Espectrofotometro Digital FX 325-1000 NM 01 Estroboscopio Eletronico – 9000 – 110/220v 01 Manta Aquecedora Q-321ª224 – 220v 01 Painel com Disco de Hartl 01 Perfil Limitador de Corrente 01 PH-Metro Portátil Digital 01 Regua Auxiliar para Ondas Estacionárias 01

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Tripe Standart com Sapatas 01 Vasos Comunicantes Completo. 7716 01 Pipeta Sorológica cap. 1ml Marca Roni, Nac 05 Pipeta Sorológica cap. 5ml Marca Roni, Nac. 05 Pipeta Sorológica cap. 10ml Marca Roni, Nac 05 Tubo de Ensaio cap. 10ml Marca Roni, Nac. 20 Tubo de Ensaio cap. 20ml Marca Roni, Nac. 20 Lamina cx.c/50unid Marca Bioglas, Nac 05 Lamínula cx.c/50Unid Marca Glastecnica 05 Alça de Platina Marca Vipab, Nac. 05 Placa de Petri 10cm Marca Perfecta, Nac 50 Vidro de Relógio Marca Roni, Nac. 05 Proveta Graduada cap. 50ml Marca Roni, Nac. 05 Proveta Graduada cap. 100ml Marca Roni, Nac 05 Becker Graduado cap. 100ml Marca Roni, Nac. 05 Becker Graduado cap. 600ml Marca Roni, Nac. 05 Becker Graduado cap. 1000ml Marca Roni, Nac 05 Erlenmayer Graduado cap. 100ml Marca Roni, Nac 05 Erlenmayer Graduado cap. 500ml Marca Roni, Nac.- 05 Erlenmayer Graduado cap. 1000ml Marca Roni, Nac 05 Balão Volumétrico cap. 100ml Marca Roni, Nac.- 05 Balão Volumétrico cap. 500ml Marca Roni, Nac.- 05 Balão Volumétrico cap. 1000ml Marca Roni, Nac.- 05 Balança semi analítica cap. 3000g Marca Bioprecisa- 01 Luva de Procedimento tamanho médio cx.c/100 Marca Vipab Cx 03 Gaze 91x91 Marca TM 03 Mascara descartável cx.c/100Unid Marca Vipab, 03 Cadeiras (Banquetas) 25 Armarios 01 Mesa e Cadeira para Professor 01 Quadro Branco 01 LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II (MICROBIOLOGIA/IMUNOLOGIA/MICROSCOPIA) DESCRIÇÃO QUANTIDADE Contador Manual de Células Sanguineas – DIGITIMER 60103 01 Estereomicroscopio SQF-F – TECNIVAL - Binocular 03 Estufa Microprocessada de Cultura e Bacteriologia Q316M2 01 Microscopio Binocular Objetiva Acrom. L1000 B-AC - BiOVAL 10 Microscopio Binocular 15 Maio de Cultura Agar Sangue c/500g Marca Difco Fr Meio de cultura Agar chocolate c/500g Mara Difco Fr Corante Giemsa c/1000ml Marca Qeel Lt Geladeira 01 Televisor 01 Adaptador Microscópio - TV 01 Cadeiras (Banquetas) 25 Armarios 01 Mesa e Cadeira para Professor 01 Quadro Branco 01 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Equipamentos Quantidade CPUs Pentiun ll 200 Mhz MMX, com 24 Mb de memória RAM, placa de vídeo 2Mb, disco rígido 2,1 Gb, multimídia 44x compatível Sound Blaster c/ caixas acústicas, placa de rede e fax modem, monitor 14” e mouse.

25

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Mesas p/ computadores 25 Cadeiras digitador 25 no break 1.0 Kva 25 mini central Springer de 30.000 Btus 01 Quadro Branco 01 Mesa e Cadeira para Professor 01

NOME DO LABORATÓRIO: LABORATÓRIO DE TÉCNICAS DE ENFERMAGEM Descrição Sucinta da Finalidade do Laboratório: O laboratório de Simulação de práticas de enfermagem será destinado a atender às aulas práticas das disciplinas que ofereçam em seus conteúdos cuidados e técnicas de enfermagem. A Prática no laboratório acontecerá em situação de simulação com ambiente , recursos didáticos e equipamentos preparados para fornecer ao aluno uma visão experimental da prática das seguintes disciplinas: Bases da Semiologia; Semiotécnica em Enfermagem; Processo de Cuidar da Criança e Adolescente , Mulher, Adulto e Idoso; Enfermagem em Saúde Coletiva; Aspectos Clínicos do Cuidar; Enfermagem em Emergência Pré-Hospitalar e Hospitalar .

EQUIPAMENTO QUANTIDADE

Cama hospitalar 1

Colchão 1

Escada de dois degraus em aço 1

Biombo duplo sem pano 1

Criados mudos com mesa de suporte para alimentação 1

Mesa auxiliar 1

Hamper com rodas 1

Baldes de lixo com pedal 2

Carro de curativo 1

Mesa ou birô 1

Cadeira de ferro 1

Armário fechado 1

Suporte para sabão e toalhas de papel 1

Balança mecânica adulto com escala antropométrica 1

Fita métrica não distensível ou Trena Plástica 3

Mesa (bancada) com bancos 1

Marcador de minutos 2

Termômetro clínico 10

Diapasão 2

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Estetoscópio 10

Esfignomanômetro 10

Esfignomanômetro de coluna de mercúrio de mesa 1

Lanterna 3

Otoscópio/ rinoscópio 1

Lápis dermatográfico 2

Bandejas 5

Foco luz quente portátil 1

Pranchetas 5

Escala de Snellen 1

Software “avaliação cardíaca” 1

Software “avaliação pulmonar” 1

Caixa básica de pinças 2

Cuba rim 3

Cuba redonda 5

Garrote pra punção venosa em silicone 1tubo

Suportes para soro de teto 2

Aspirador cirúrgico portátil 1

Nebulizador 1

Bomba de infusão 1

Manequim de ressuscitação (jovem; corpo inteiro) 1

Manequim adulto completo com orifícios para procedimentos

(jovem) bissexual

1

Braço para injeção intra-muscular e intra- venosa 5

Campo fenestrado 5

Frasco umidificador de oxigênio 2

Bala de Oxigênio 1

Fluxômetro 1

Tubo de Látex -

Bolsa para água quente e gelo 1

Esparadrapo 1

Algodão 1pacote

Gaze 100 unidades

Luvas 1caixa

Depósito grande com gavetas 2

Depósito médio com gavetas 2

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Pacote para curativo 2

Pacote para retirada de pontos 2

Caixa arquivo 2

Frascos condicionadores de substâncias 6

Armário aberto 1

Lençol para cama 4

Lençol para maca 2

Impermeável 2

Travesseiro de pano 4

• Balança P/Peso De Récem-Nascido Marca Filizola Nº32435

• Manequim Pediátrico Mike E Michele Marca Sima Mod.5150

• Mesa Ginecológica Alcochoada Med.1,80x50x0,”Prohospital”

Nf 18639

• Foco Ginecológico Fc-300 11/220”Prohospital” Nf 18794

• Manequim: Cuidados C/A Criança Ref.

(S100)”Paramédico”Nf4512

• Aparelho Telefônico Marca Siemens “Nortel” Nf 3312

• Video Cassete Vhs Nv-Sj435br N/Sb3c03948 Nf 46699

• Glicossimetro - Marca Advantager

• Aparelho TV

• Compasso de Dobras Cutâneas Lange

. livro de registro de material ( 2)

BIOTÉRIO

O Biotério será montado em um galpão, com prateleiras e gaiolas para criação de

camundongos, porcos da Índia e coelhos que serão utilizados em aulas práticas de várias

disciplinas.

Ração para alimentação dos animais

6.4. Política de Acesso

Todos os laboratórios estão à disposição dos alunos, não apenas nos horários das

disciplinas que os utilizam, mas atendendo às necessidades do corpo discente em horários

extracurriculares, incentivando sua utilização e conseqüentemente a produção acadêmica.

O funcionamento dos laboratórios segue a regulamento próprio, com normas gerais,

de acordo com suas características e disponibilidades naturais.

Page 91: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

91

Basicamente, a Instituição oferece aos alunos acesso facilitado aos laboratórios, de

acordo com as especificações da norma reguladora, sem qualquer prejuízo na sua formação

prática.

6.4.1. Normas e Equipamentos de Segurança Disponíveis para Professores e

Alunos

Existe um Manual de Normas para o Controle de Infecções e Biossegurança da

Faculdade que prevê uma série de ações voltadas para a minimização de riscos que possam

vir a comprometer a saúde dos usuários e do meio ambiente e, ainda, a qualidade dos

trabalhos que serão desenvolvidos nos laboratórios. Biossegurança: A Biossegurança está se

constituindo como uma ciência surgida no século XX, voltada para o controle e a minimização

de riscos advindos da prática de diferentes tecnologias, seja em laboratório ou quando

aplicadas ao meio ambiente. A Biossegurança é regulada em vários países no mundo por um

conjunto de leis, procedimentos ou diretivas específicas. No Brasil, a legislação de

Biossegurança engloba a tecnologia de Engenharia Genética - que é a tecnologia do DNA ou

RNA recombinante - estabelecendo os requisitos para o manejo de Organismos

Geneticamente Modificados/OGMs, para permitir o desenvolvimento sustentado da

Biotecnologia moderna. O fundamento básico da Biossegurança é assegurar o avanço dos

processos tecnológicos e proteger a saúde humana, animal e o meio ambiente.

Este Manual trata, dentre outras coisas, do sistema de instalação do consultório, de

ergonomia, de controle de infecção, de medidas de proteção universal e de doenças

infecciosas na odontologia.

Além disso, para cada laboratório existe um regulamento específico, determinando-se

assim, os requisitos básicos para a proteção da vida e da propriedade nas suas

dependências, onde são manuseados produtos químicos e equipamentos. Essas normas se

aplicam a todas as pessoas alocadas no laboratório e também àquelas que não estejam

ligadas ao mesmo, mas que tenham acesso ou permanência autorizada às suas

dependências.

6.5. Inovações Tecnológicas

Transformações significativas estão ocorrendo em todas as áreas do conhecimento

com um desenvolvimento científico e tecnológico que aproxima de forma inexorável o

potencial humano e as máquinas

A renovação do processo de ensino-aprendizagem tem exigido metodologias criativas

a suportes técnico-científicos indispensáveis ao tratamento do conteúdo formativo e

informativo. O uso de inovações tecnológicas é imperativo. Os intensos movimentos de

transformações fazem com que atualmente uma única geração seja capaz de acompanhar o

nascimento e a morte de uma tecnologia.

Page 92: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

92

Entretanto, para se implementar uma política compatível com a meta estratégica de

criar um sistema de inovações são necessárias medidas e instrumentos que satisfaçam suas

demandas e superem os obstáculos que se colocam em seu caminho.

Para se definir o perfil dessas medidas e instrumentos é preciso saber como obter a

tecnologia necessária ao processo de capacitação tecnológica, e quais as pré condições para

isso, como incorporá-la ao processo de mudança tecnológica de modo a gerar um sistema de

inovações e ainda, qual o papel da Instituição nesse contexto.

Hoje, o alcance de maior competitividade de uma indústria não depende

exclusivamente do uso de equipamentos e sistemas informatizados. Isto porque não se trata

apenas de adotar inovações mas, principalmente, de ser capaz de gerara inovações.

Compreender os novos processos de aquisição e construção do conhecimento é básico para

tentarmos superar os impasses. Esta compreensão, por outro lado, empurra-nos

necessariamente para considerar como fundamental a introdução das chamadas tecnologias

da comunicação e informação nos processos de ensino-aprendizagem.

Este é, sem dúvida, o nosso grande desafio e estas novas tecnologias de

comunicação e informação podem vir a se constituir em importante elemento destas

transformações se pudermos vê-las em outra perspectiva que não a de simples instrumentos

metodológicos mais modernos e que podem ser implantados de forma isolada e

desarticulada, mantendo os discentes e docentes como mero consumidores de um

conhecimento pronto que passa agora a circular e ser entregue via as ditas novas tecnologias.

Em oposição a isso, se pensamos nas tecnologias a serviço da produção de conhecimento e

de cultura, podemos pensar na inserção do país no mercado mundial dito globalizado, numa

outra perspectiva. Uma perspectiva de efetiva cidadania. Na Instituição, tornou-se necessária

a criação de uma infraestrutura laboratorial avançada. Ressalta-se que a Instituição ira

reformar os laboratórios proporcionando pesquisa básica, aplicada e desenvolvimento

tecnológico. Os novos equipamentos a serem adquiridos darão apoio a todas as disciplinas

teórico-prática ministradas.

6.6. Equipamentos Didáticos de Uso Comum

A Instituição possui, Retroprojetores, TVs, Data Show e Vídeo Cassete em número

suficiente para atendimento dos alunos e professores.

6.7.Plano de Expansão dos Laboratórios

O plano de expansão dos laboratórios ocorrerá de acordo com a implantação dos

cursos, uma vez que os laboratórios serão instalados seguindo a previsão dos planos de

cursos, através de suas disciplinas e aprovados pela Mantenedora.

Page 93: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

93

7. Infra-estrutura Física

7.1.Salas de Aula

SALAS DE AULA ( 1º PISO) ÁREA (M2)

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

SALA DE AULA ( 2º PISO) ÁREA (M2)

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

SALA DE AULA ( 3º PISO) ÁREA (M2)

Sala de aula

Sala de aula

Sala de aula

7.2 - Instalações Administrativas

DESCRIÇÃO ÁREA (M2)

SECRETARIA / DEPARTAMENTO PESSOAL

SALA PROFESSORES

SALA DA MANTENEDORA

DIRETORIA GERAL

COORDENAÇÃO PEDAGOGICA

Page 94: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

94

SALA MATRÍCULA

MECANOGRAFIA

ALMOXERIFADO

DEPOSITO

DEPOSITO

BIBLIOTECA EXISTENTE (INCLUINDO INSTALAÇÒES

SANITÁRIAS E SALA DE LEITURA)

SALA VIDEO

AUDITÓRIO

02 APARTAMENTOS ADMINISTRATIVOS

LOJA ARTIGOS ESCOLARES EM GERAL

7.3. Outros Espaços de Uso Coletivo

DESCRIÇÃO ÁREA (M2)

SANITÁRIOS MASCULINO 1º PISO ( 04 SANITÁRIOS )

SANITÁRIOS FEMININO 1º PISO ( 04 SANITÁRIOS )

SANITÁRIOS MASCULINO 2º PISO

SANITÁRIOS FEMININO 2º PISO

VESTUARIO MASCULINO

VESTUARIO FEMININO

ÁREA COBERTA DE INTEGRAÇÃO

ESTACIONAMENTO COBERTO MOTOS E BICICLETAS

LANCHONETE

CANTINA COM COZINHA

01 PISCINA

02 PISCINAS

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO COBERTA

GINASIO COBERTO COM PALCO

DEPOSITO GINASIO

7.4 Condições de Iluminação, Ventilação e Acústica

O prédio é climatizado por ventiladores e ar condicionado. A iluminação e a acústica

são excelentes.

Page 95: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

95

7.5 Cronograma de Expansão das Instalações Físicas

A expansão acontecerá à medida da implantação de novos cursos.

Existe um Plano de expansão que esta sendo projetado, com a aquisição de uma área

nos arredores da cidade para construção do Campus Universitário, endereço futuro da sede

da (NOME DA FACULDADE).

Segue descrição dos espaços novos já programados para o atual endereço:

3 salas de aulas – 60,00 m² (cada)

Ampliação da Biblioteca – 60,00 m2

7.6. Infra Estrutura planejada para portadores de Necessidades Especiais

Portadores de Necessidades Especiais

O prédio será todo adaptado e preparado para que portadores de necessidades

especiais não tenham dificuldades de locomoção e recursos para deficientes visuais e

auditivos estarão disponíveis na instituição, atendendo a tudo o que determina a portaria

acima citada.

Os portadores de deficiências físicas visuais ou auditivas, que desejam ingressar no

ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer esse direito.

Para orientar a Toda a Instituição com relação ao ingresso de deficientes no ensino superior,

a Secretaria irá fornecer um manual de referencia baseado na Norma Brasil 9050, da

Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras

de deficiências, como edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos. Entre os

requisitos exigidos para atender aos portadores de necessidades especiais estão os

seguintes:

rampas de acesso

vagas marcadas no estacionamento

adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio

Para os deficientes visuais:

máquina

impressora e computador em Braille

sistema de síntese de voz

gravador e fotocopiadora que amplie textos

e plano de aquisição de acervo bibliográfico

Outro meio de mobilidade, que pode ser utilizado, associado às demais alternativas,

consiste no movimento angular de braços. Funciona bem para ambientes internos e auxilia

também em ambientes externos.

Page 96: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

96

É importante que o deficiente visual conheça bem o ambiente, esteja familiarizado com

o espaço para que tenha segurança e mobilidade.

Por fim, há as alternativas geradas pelo avanço da tecnologia, ainda indisponíveis no

mercado nacional.

Difundir o sistema braile e cursos de orientação e mobilidade para mostrar como o

cego se locomove em sua área de convivência.

Para os deficientes auditivos:

compromisso formal da instituição de proporcionar intérpretes de língua de sinais;

flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico, entre

outras exigências

Difusão da língua de sinais no sistema de ensino

Disponibilizar junto à companhia telefônica:

O Serviço de Intermediação Surdo e Ouvinte para atender às pessoas surdas e às

com deficiência de fala. Através desse serviço, é possível realizar a comunicação entre as

pessoas com deficiência auditiva, utilizando-se do Telefone para Deficiente Auditivo (TDA),

um aparelho telefônico que conta com recursos como visor e teclas, ou seja, quem quer dar o

recado digita a mensagem, que aparece no visor do aparelho telefônico do receptor, que, por

sua vez, também responde através de digitação. Este serviço já está disponível para todo o

estado de São Paulo e Rio de Janeiro e estará, brevemente, disponível para outros estados.

Informações podem ser obtidas pelo nº 1402.

8. QUALIDADE DO CURSO (AVALIAÇÃO)

8.1. AVALIAÇÃO

Uma das mais importantes preocupações desta proposta pedagógica é a promoção de

um processo de avaliação permanente e objetivo, atingindo os diferentes segmentos da

comunidade acadêmica (professores, alunos, administração, biblioteca, laboratórios e

equipamentos), capaz de identificar distorções e falta de eficiência para as necessárias

correções de rumo visando sempre a implantação de um ensino de qualidade.

A instituição promoverá auto-avaliações periódicas através de coleta de opiniões por

via de questionários em que os professores, alunos e funcionários terão a oportunidade de

registrar os aspectos positivos e negativos do curso, com discussão posterior dos problemas

levantados para obter sugestões que provoquem melhoria de qualidade de ensino. Para

disciplinar essa atividade, a instituição formará uma Comissão Permanente de Avaliação -

CPA que se regerá por regulamento próprio que estabeleça diretrizes de conduta de acordo

Page 97: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

97

com as determinações dos órgãos de fiscalização do ensino superior para que o trabalho

desta possa converter-se em relatórios informativos aos avaliadores externos.

Ainda, a Faculdade submeterá seu projeto pedagógico a constantes leituras de

eficiência, revendo-o em seminários semestrais, quanto ao currículo aplicado, conduzidos

com a presença de especialistas da área para que o curso possa atender os avanços do

conhecimento e as demandas do mercado de trabalho que, no mundo moderno, está em

incessante mutação.

Assim, às áreas de ensino, pesquisa e extensão, caberá atenção especial para sua

efetiva e contínua integração, criando sempre novas motivações de aprendizagem e

experiências que certamente contribuirão para o reforço e melhoria do auto-conceito dos

estudantes com acréscimo de novas competências e habilidades condizentes com as

necessidades quotidianas de qualificação profissional atualizada.

O processo de avaliação, em seu conjunto, deve abarcar as questões relativas:

à proposta pedagógica que organiza o curso;

à coerência entre o projeto pedagógico e as diferentes atividades curriculares;

à interligação entre os projetos de ensino, pesquisa e extensão;

à percepção do professor e do aluno sobre sua inserção no processo de ensino-

aprendizagem;

ao envolvimento do professor nas áreas de ensino, pesquisa e extensão;

à produção docente e discente e sua divulgação;

ao processo de envolvimento da Instituição com a comunidade através de parcerias

em projetos comuns;

à atualização do acervo bibliográfico;

à aquisição de equipamentos tecnológicos para maior eficiência do processo de

ensino-aprendizagem.

8.1.1. AVALIAÇÃO INTERNA

A avaliação interna, ou auto-avaliação deve ser entendida como parte do processo de

aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que

envolvem alunos e professores do curso. Deve ser rotina dentro das Faculdades, pois se sabe

que só melhoram as instituições conscientes de seus pontos positivos e negativos.

Além dos questionários buscando avaliar o conjunto das disciplinas e a percepção do

aluno e do professor e sua inserção no processo, a Faculdade pode promover Seminários

Pedagógicos, com a participação da comunidade acadêmica, com o objetivo de identificar as

principais críticas ao curso e as expectativas de mudança para atender aos anseios da

profissão.

Page 98: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

98

8.1.2.AUTO AVALIAÇÃO:

8.1.2.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL/RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO

Introdução

A avaliação do ensino no Curso de Enfermagem é entendida como um processo

permanente. Ela é utilizada como um instrumento para identificar problemas, corrigir erros e

introduzir mudanças que signifiquem melhoria da qualidade do ensino e da instituição.

Nesse sentido, várias estratégias devem ser utilizadas com o objetivo de obter

informações que possam contribuir para o aperfeiçoamento do processo de ensino

aprendizagem: Seminários, levantamento de opiniões, debates com coordenadores,

professores e alunos são alguns exemplos a serem adotados.

Antes do início de cada semestre letivo, a Direção-Geral, os Coordenadores e

Professores se reúnem em um Seminário para analisar o projeto acadêmico de cada etapa do

curso. Nessas ocasiões, são realizadas: revisão curricular dos conteúdos e procedimentos

curriculares do período anterior e o planejamento para a etapa seguinte.

Toda a comunidade da Faculdade são convidadas a expor suas idéias, sentimentos,

críticas e sugestões referentes ao ensino, à gestão administrativa, ao funcionamento das

unidades acadêmicas e administrativas ou qualquer outro tema. Para isso é disponibilizada

uma urna, confeccionada com esse objetivo, e um formulário, nos formatos impresso e

eletrônico, intitulado Converse com a Direção, Dê sua Opinião.

Além disso, a Direção-Geral designou uma Comissão Permanente de Avaliação –

CPA, encarregada de conduzir o processo de avaliação do desempenho didático e acadêmico

dos docentes do curso e da instituição como um todo, seguindo a política de avaliação

institucional proposta pela Faculdade.

INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA COLETA DE DADOS

Os alunos avaliam seus professores por meio de um questionário, contendo questões

objetivas referentes a qualidade geral da disciplina e do professor, assiduidade e pontualidade

do professor, apresentação e discussão do plano de curso da disciplina, critérios de avaliação,

habilidade didática e relacionamento com os alunos. Para algumas turmas, que têm atividades

em laboratórios, acrescenta-se uma pergunta sobre a qualidade geral dos mesmos.

Os professores avaliaram a qualidade geral do desempenho de cada turma em que ministram

aulas e fazem sua auto-avaliação no que se refere a relacionamento com os alunos,

pontualidade e assiduidade.

A opinião tanto dos alunos como dos professores devem ser dada em uma escala de

classificação de 1 a 5 em que 1= deficiente; 2= regular; 3= bom. 4= muito bom; e 5=

excelente.

SENSIBILIZAÇÃO DOCENTE E DOS ALUNOS

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99

A sensibilização docente será realizada durante o Seminário Pedagógico realizado no

início do semestre letivo, em Reuniões da Direção Geral com Coordenadores e Professores e

por meio de carta circular da Direção Geral da Faculdade, enviada a todos os professores. Em

carta circular é explicada a finalidade da avaliação, na qual se faz necessário o apoio dos

professores e dos representantes de turma no momento da aplicação do questionário

(inclusive o professor retirando-se da sala para que os alunos fiquem mais à vontade).

A sensibilização dos alunos deve ser feita também desde o início do semestre. Na Aula

Magna, a Direção Geral expõe a proposta pedagógica do curso evidencia a importância dada

à avaliação docente e institucional, para conhecimento dos alunos calouros. Além disso, por

ocasião da aplicação dos questionários, visita todas as turmas para mostrar a importância da

participação de todos no processo de avaliação e convoca todos os representantes de turma

para reunião, em que também deve estar presente um membro da Comissão Permanente da

Avaliação. Nesse momento, discuti-se, exaustivamente, a importância da avaliação, o motivo

do envolvimento dos alunos nesse trabalho e as estratégias para aplicação do questionário e

para a apresentação dos resultados obtidos.

POPULAÇÃO X AMOSTRA

A participação no processo de avaliação é voluntária. Contudo, considera-se

significativo o número de alunos e de professores que quiseram participar. Porém todas as

turmas do curso participam do processo. Todos os professores que ministram aula no

semestre devem ser avaliados.

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

A divulgação dos resultados da avaliação docente é feita da seguinte forma.

Inicialmente a Comissão Permanente de Avaliação apresenta todos os dados para a Direção

Geral da Faculdade. A Direção Geral solicita a essa Comissão que apresente os resultados

para a Coordenação de Curso, incluindo tal apresentação em pauta de uma das reuniões de

rotina entre os dois segmentos da Faculdade (Direção e Coordenação de Curso). Além disso,

em reunião realizada com a presença de coordenadores e professores, durante a Semana

Pedagógica que antecede o semestre letivo/ano letivo, a CPA fez uma apresentação

preliminar e global das informações obtidas.

Os resultados referentes a cada docente é divulgado apenas para a Direção Geral, os

Coordenadores e o respectivo professor. Uma carta da Direção Geral encaminha os dados

coletados, por cada turma onde o professor leciona, com os comentários, críticas e sugestões

dos alunos sobre o seu desempenho, quando há.

Feito isso, são agendadas reuniões da Direção Geral e da CPA com todas as turmas de cada

Curso, para as quais são convidados Coordenadores, Professores e Alunos. O objetivo é de

apresentar a todos a finalidade da auto-avaliação institucional, o projeto político da (NOME DA

FACULDADE) com relação ao assunto e os dados genéricos do desempenho docente em

Page 100: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

100

termos da Instituição como um todo e de cada Curso/turma específica. Em seguida, deve ser

aberto um espaço para debate, críticas e sugestões.

9. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO

9.1. METODOLOGIA DE ENSINO

É objetivo expresso nas Diretrizes Curriculares do Curso de Direito levar os alunos de

graduação a “aprender a aprender”. Isso inclui aprender a fazer, aprender a ser, aprender a

conhecer, fazendo com que o profissional tenha autonomia e clareza para garantir uma ação

integral no atendimento prestado aos indivíduos, famílias e comunidades.

Os conteúdos do curso não devem estar separados mais relacionados ao processo

teórico - praticas para que o aluno forme uma visão integral do quadro que se apresenta em

cada caso.

O projeto pedagógico proposto deve estar centrado no aluno e com foco na

aprendizagem e não somente no ensino. O professor é um facilitador no processo ensino-

aprendizagem, mas o foco é no aprender do aluno e não no somente no conteúdo

isoladamente.

Assim, a aprendizagem possibilitará ao indivíduo que aprende a transformar-se e

transformar seu contexto. O princípio metodológico geral, conforme Diretrizes Curriculares

será traduzido pela “ação-reflexão-ação”.

Será utilizada uma metodologia de estudos de casos que permitirá que os conteúdos

sejam vistos de forma integrada, tomando um caso específico e a partir dele, estudar os

conteúdos relacionados ao caso, fechando o diagnóstico, prognóstico e tratamento, a partir

das evidências e dados pertinentes a cada disciplina. Essa metodologia terá a resolução de

citações-problemas como uma das estratégias didáticas.

O projeto, além de buscar a formação do aluno através da articulação do ensino,

pesquisa e extensão, terá a investigação como eixo integrador, reforçando a formação

acadêmica e a formação prática.

10. DA POLÍTICA DE EGRESSOS

A Entidade Mantenedora manterá um núcleo de acompanhamento de egressos,

vinculado à estrutura de marketing oferecida para a Faculdade.

As atividades do núcleo possibilitam a continuada avaliação da instituição, através do

desempenho profissional dos ex-alunos, oportunizando adicionalmente, a participação dos

mesmos em atividades de extensão promovidas pela instituição, conforme previsto no

regimento geral da Faculdade.

São objetivos específicos do núcleo:

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Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do desenvolvimento

profissional dos ex-alunos;

b) Manter registros atualizados de alunos egressos;

c) Promover intercâmbio entre ex-alunos;

d) Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a

profissionais formados pela Instituição;

e) Condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais;

f) Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho.

Toda a política de egressos da Faculdade está calcada na possibilidade de

potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua

oferta educacional.

A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações

de mercado visando formar profissionais cada vez mais Qualificados para o exercício de suas

atribuições.

O núcleo de acompanhamento de egressos será estrutura administrativa de

funcionamento regular, constituído por profissionais com dedicação exclusiva às atividades

da Faculdade.

11. PESQUISA E EXTENSÃO

Considerações Sobre o Projeto de Pesquisa

A política de pesquisa a ser implementada na Faculdade será fundada em duas

premissas principais:

A produção do conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de um país e

para o aprimoramento de suas instituições. Às instituições particulares compete participar,

dando sua contribuição, uma vez que as instituições públicas são responsáveis por mais de

85% da pesquisa acadêmica;

A velocidade das transformações na sociedade exige um profissional atento e

consciente da incompletude do seu conhecimento e com a capacidade de aprender

permanentemente. Nesse sentido, ensino e pesquisa são indissociáveis.

O curso, visando integrar ensino, pesquisa e extensão, planejará linhas de pesquisa

que propiciem reavaliação permanente do projeto didático-pedagógico ao cumprimento

satisfatório de suas próprias metas e dos fundamentos e finalidades da LDB que dispõe sobre

a imprescindível difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa

científica gerada na Instituição a ser apropriada pela comunidade.

Para a execução da pesquisa, algumas metas já foram implementadas no que

concerne a comprometimentos de professores doutores e mestres em regime de quarenta e

trinta horas e constituição de uma biblioteca atualizada e informatizada com acervo

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compatível com o ementário disciplinar, bem assim um plano de carreira diferenciado que

supere limites remuneratórios do ensino particular para possibilitar estabilidade financeira aos

pesquisadores.

As linhas de pesquisa serão definidas de acordo com as disciplinas e interesses do

Curso. Seus temas alimentarão as disciplinas priorizadas no currículo e estarão identificadas

com as ênfases do Curso e a construção do perfil profissiográfico proposto.

A instituição será a fonte de financiamento de Pesquisa que contratará professores

qualificados e titulados para se dedicarem, em horas aulas, à pesquisa, além do ensino e

extensão. O apoio ao aluno se dará através de subsídios em forma de descontos na

mensalidade e de bolsas.

A produção científica não ficará circunscrita às dimensões internas do Curso, devendo

ser socializada em benefício da interação Faculdade-Comunidade.

Para a consecução deste propósito será criado O Centro de Fomento à Iniciação

Científica e Extensão – CIFICE, centro fomentador de iniciação científica e extensão no

âmbito da Faculdade que procura através de uma ação integrada entre pesquisadores,

docentes, prioritariamente os discentes e comunidade em geral, além das instituições

partícipes, desenvolver atividades de pesquisa e extensão voltadas a dar respostas às

questões de saúde.

12. INTEGRAÇÃO FACULDADE-COMUNIDADE

A integração Faculdade-Comunidade é objetivo priorizado pela Instituição que buscará

a concretização plena do projeto pedagógico em sua derradeira e importante etapa através da

junção de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A extensão se realizará por cursos, assessorias, consultorias, seminários,

atendimentos à população carente, em grupos de atividades e estudos em que professores e

alunos possam situar diferentes equipes de trabalho teórico e prático em face da emergência

de demandas apresentadas pela aproximação Faculdade-Comunidade.

Desde seu regimento, a visão da Instituição é sempre de uma filosofia extensionista.

Seja através de pequenas ações ou por meio de um plano Institucional coerente com a

realidade regional, que vise o desenvolvimento não só da comunidade discente, mas também

de seus docentes , oportunizando a verificação de procedimentos, produzindo novos

conhecimentos através da pesquisa e aprimorando seu nível científico e acadêmico.

13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Finalidades

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103

Nos termos do artigo 8º. Da Resolução CES 09/2004, as Atividades Complementares

“são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando,

possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do

aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e

atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas

relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

Parágrafo único. A realização de atividades complementares não se confunde com a do

Estágio Supervisionado ou com a do Trabalho de Curso”.

A finalidade das atividades complementares é permitir ao estudante trilhar sua

trajetória acadêmica de acordo com sua vocação e interesses específicos e particulares. As

atividades complementares criam um espaço maior de participação do aluno no processo de

sua formação. Essa iniciativa se encontra em harmonia com a tendência da legislação e das

políticas educacionais no sentido de flexibilizar os cursos, dando chance de o aluno buscar

uma formação de acordo com suas aptidões.

As Atividades Complementares serão programadas pelo Núcleo de Praticas Jurídicas -

NPJ à medida da implantação do curso, em horários extra-curriculares ou, em casos

especiais, substituindo horários de disciplinas regulares.

Será proposto o seguinte elenco:

Programas especiais de capacitação discente

Atividades de Monitoria

Atividades Laboratoriais Extras (convênios externos com amparo legal)

Atividades de extensão

Atividades de pesquisa

Projetos específicos

Estágios Supervisionados (submetidos à legislação em vigor)

Atividades exercidas no âmbito da instituição

Simpósios

Seminários

Congressos

Semanas

Palestras e encontros

Outras participações

ANTEPROJETO DE NORMAS OPERACIONAIS PARA ACOMPANHAMENTO E

REGISTRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Page 104: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

104

Art. 1º As Atividades Complementares do curso categorizam-se em três grupos:

Grupo 1 - Atividades de Ensino;

Grupo 2 - Atividades de Extensão;

Grupo 3 - Atividades de Pesquisa.

Parágrafo único – Os alunos, obrigatoriamente, deverão distribuir a carga horária das

atividades complementares em, pelo menos, dois dos grupos acima indicados.

Art. 2º As Atividades Complementares terão carga horária global de 100 horas,

devendo ser cumpridas ao longo do curso.

Art. 3º As Atividades de Ensino, que podem englobar até 72 horas com direito ao

registro no histórico escolar, compõem-se de:

a) disciplinas oferecidas pela própria Faculdade, mas não previstas em seu currículo

pleno;

b) cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições desde que com anuência

prévia da Faculdade, até o limite máximo de 72 horas;

c) monitoria em disciplina da área do curso, limitada a 80 horas no total.

Art. 4º As Atividades de Extensão, que podem englobar até 80 horas com direito ao

registro no histórico escolar, dividem-se em:

a) participação em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros, cursos

de atualização e similares;

b) estágios extracurriculares, limitados a 80 horas no total;

c) participação em ações de extensão patrocinada pela Instituição de Ensino, limitadas

a 100 horas.

Art. 5º As Atividades de Pesquisa, que podem englobar até 80 horas com direito ao

registro no histórico escolar incluem:

a) iniciação científica, limitadas a 80 horas no total;

b) trabalhos publicados em periódicos da área, até 36 horas para cada um, limitadas a

72 horas no total.

Art. 6º As Atividades Complementares serão coordenadas pela Coordenadoria de

Estágio a qual caberá:

a) propor, para aprovação do Conselho Departamental, o Plano de Atividades

Complementares a ser desenvolvido anualmente pela Faculdade;

b) propor, para aprovação do Conselho Departamental, normas específicas para cada

atividade detalhando as exigências de certificado de freqüência e participação, notas obtidas,

carga horária cumprida, relatórios de desempenho, e outros;

c) divulgar o Plano de Atividades Complementares;

Page 105: CRATEÚS PROJETO PEDAGOGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO BY DEOCLIDES MACHADOdocx

105

d) analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a realização de cada

atividade complementar e, se considerá-lo suficiente, rubricá-lo e encaminhá-lo ao Serviço de

Ensino.

Parágrafo único. Os documentos comprobatórios das atividades complementares,

após rubricados pelo Coordenador-Chefe da Coordenadoria de Estágios e encaminhados

para registro na ficha curricular do aluno, serão guardados pelo Serviço de Ensino até a

expedição do diploma.