Crédito Tributárioa, Lançamento e Espécie de Lançamento

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  • 7/24/2019 Crdito Tributrioa, Lanamento e Espcie de Lanamento

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    Crdito Tributrio, Lanamento e Espcies de

    Lanamento

    02/05/2011

    por Danilo Alves1. Introduo

    O presente trabalho visa trazer tona noes de crdito tributrio, originrio da obrigao tributria,

    constitudo por sua vez pelo lanamento. Abordaremos tambm as diferentes espcies de lanamento,com suas respectivas naturezas jurdicas e seus efeitos.

    2. Crdito Tributrio

    O Crdito Tributrio decorre do lanamento de uma obrigao tributria criada em funo de uma lei.A obrigao tributria "ex lege", ou seja, decorrente de lei. A lei cria o tributo e o fato gerador.Da, ocorrido o fato gerador e nascida a obrigao tributria, o sujeito ativo dever declarar o crditotributrio por meio de lanamento. A obrigao tributria se constitui pela ocorrncia do fato gerador,antecedendo o crdito tributrio no tempo. No h possibilidade de o crdito tributrio preceder aobrigao, j que o crdito decorre da obrigao (art. 139 do CTN). A obrigao independe do crditotributrio, porm este, s existir na presena daquele, conforme a sistemtica abaixo:(Obrigao Tributria + Lanamento Crdito Tributrio = Obrigao + Exigibilidade).Dado fato gerador, nasce a obrigao tributria, com o lanamento constitui-se o crdito.A traduo do evento atravs da linguagem jurdica tida por competente constitui o fato jurdicotributrio.

    Recorrendo aos ensinamentos do mestre Terclio Sampaio Ferraz Jr, Fato jurdico o resultado deum ato de aplicao do direito (portanto, criao do Direito), exercido por agente competente paraintroduzir normas jurdicas individuais e concretas.

    3. Lanamento

    O CTN traz a definio de lanamento como sendo o procedimento administrativo tendente verificara ocorrncia do fato gerador da obrigao, determinar a matria tributvel, calcular o montante dotributo devido, identificar o sujeito passivo e sendo o caso, propor a aplicao de penalidade cabvel.

    3.1 Ato ou Procedimento Administrativo?

    A correta definio de lanamento nos remete origem e sua prpria existncia, uma vez que o CTN

    ora trs definio ora como ato administrativo, ora como procedimento.

    A maior parte da doutrina o considera como ato administrativo, assim definido como o manejado pelaautoridade competente ou at mesmo pelo contribuinte (sob a forma de autolanamento), a fim deobter a formalizao da obrigao tributria decorrente da subsuno da conduta do sujeito passivo da

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    relao norma tributria, aplicando todas as disposies regulamentares da referida norma ao fatoconcreto, no intuito de atingir os fins de direito necessrios satisfao do crdito tributrio, ou seja, olanamento ato indispensvel para que o fisco possa exigir do contribuinte o seu direito de receberos valores correspondentes s exaes por ele devidas, no possuindo, entretanto, o condo deconstituir o crdito tributrio.

    3.2 Espcies de Lanamento3.2.1 Lanamento de Ofcio, Unilateral ou Direto

    efetuado sem qualquer participao ou interveno do contribuinte. A denominao lanamento deofcio empregada por alguns autores em virtude de este tipo de lanamento ser efetuado pelaautoridade administrativa, em funo do ofcio que exerce. Unilateral porque participa do lanamentoapenas a autoridade administrativa, e direto devido participao direta e exclusiva da mesmaautoridade. o caso do IPTU, onde a prpria autoridade verifica a ocorrncia do fato gerador daobrigao tributria, determina a matria tributvel, calcula o montante do tributo devido, identifica osujeito passivo e prope a aplicao da pena cabvel, se for o caso (art. 142 CTN). A concluso destamodalidade de lanamento ocorre com a notificao do contribuinte.

    3.2.2. Lanamento por Declarao

    Est prevista no art. 147 do CTN, quando diz: "O lanamento efetuado com base na declarao dosujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislao tributria, presta autoridade administrativa informaes sobre matria de fato, indispensveis sua efetivao". Nocaso de o contribuinte cometer erros, apurveis no exame da declarao, estes sero retificados pelaautoridade administrativa de ofcio. Outrossim, a retificao da declarao por iniciativa docontribuinte ou declarante, quando vise reduzir ou excluir o tributo, s admissvel mediantecomprovao do erro em que se funde e antes de notificado o lanamento (art.147, 1o., do CTN).

    3.2.3 Lanamento por Homologao ou AutolanamentoEst previsto no art. 150, do CTN: "O lanamento por homologao, que ocorre quanto aos tributoscuja legislao atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prvio exame daautoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento daatividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa". Para Rafael Moreno Rodrigues:"Lanamento por homologao aquele no qual a lei atribui ao contribuinte, praticamente, toda asrie de tarefas necessrias constituio do crdito tributrio. usual, que o devedor do impostoemita documentos fiscais, escriture livros especiais para demonstrar a determinao da base de clculoe obter o produto deste pela alquota correspondente, apurando assim o montante do tributo devido,que ter a obrigao de recolher, sem qualquer participao direta da administrao tributria."

    Exemplos: IPI, ICMS, ISSQN e IR. Se a lei no fixar o prazo para a homologao, ser ele de cincoanos a contar da ocorrncia do fato gerador expirando esse prazo sem que a Fazenda Pblica se tenha

    pronunciado, considera-se homologado o lanamento e definitivamente extinto o crdito(homologao tcita), salvo se comprovada a ocorrncia de dolo, fraude ou simulao (art. 150 4o.,do CTN).

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