CRER em Revista - 17° Edição

CRER EM REVISTA 1

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Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo

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Nilton Pinto &

Tom Carvalho

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CARTA AO LEITOR

Esforço contínuoPrezado leitor, a cada edição nosso esforço

é trazer assuntos de interesse, com informações relevantes, bem como com a história de pessoas, que nos sirvam de exemplo e inspiração. Esta, de número 17, não foi diferente. Logo na capa a nossa alegria em ter a dupla de humoristas mais querida do nosso Estado. Nilton Pinto e Tom Car-valho contam um pouco da sua história de suces-so, fruto da combinação de humor com muito trabalho.

Em um artigo, Antônio Faleiros, Secretário Estadual de Saúde, trata das organizações sociais como modelo de gestão inteligente dos hospitais, ressaltando o trabalho da AGIR na administração do CRER. Na seção Espaço do Paciente, José Alves de Araújo, 59, conta sobre sua recuperação após

sofrer um AVC, em 2009. Em Superação, Domin-gos Francisco Pereira, 75, demonstra como foi e tem sido o seu empenho para retomar sua vida, após amputação das pernas. Outros relatos va-lorizam ainda mais esta edição - o serviço da Su-pervisão de Nutrição e Dietética, apresentado em Por Dentro do CRER, bem como um pouco da per-sonalidade de Marcos Mendes Pereira, na seção Perfi l do Colaborador.

As novas regras da Previdência Social para aposentadoria da pessoa com defi ciência, que en-tram em vigor a partir de novembro, e as medi-das de consumo consciente, a serem tomadas em nossos hábitos diários, também são temas apre-sentados. Que todos possam usufruir com uma boa leitura!

E X P E D I E N T E Associados FundadoresAlcides Luís de SiqueiraDom Antônio Ribeiro de OliveiraElias Bufaiçal (in memorian)Lúcio Fiúza GouthierMaria Paula CuradoMilca Severino PereiraNabyh SalumPaulo Afonso Ferreira

Associados BeneméritosCyro Miranda Gifford JúniorGláucia Maria Teodoro ReisHelca de Sousa NascimentoJosé Alves FilhoMarley Antônio da RochaMarcos Pereira ÁvilaPaulo César da Veiga JardimRuy Rocha de MacêdoValéria Jaime Peixoto PerilloValtercy de Melo

Embaixadores do CRERLuiz Felipe ScolariValéria Jaime Peixoto Perillo

DiretoriaDom Antônio Ribeiro de OliveiraDiretor-PresidenteJosé Alves FilhoVice-Diretor

Ruy Rocha de MacêdoDiretor-Tesoureiro

ConselheirosAlberto Borges de SouzaCésar HelouEdward Madureira BrasilJosé Evaristo dos SantosJoaquim Caetano de Almeida NettoNabyh SalumSizenando da S. Campos Júnior

Conselho Fiscal - TitularesCyro Miranda Gifford JúniorMarley Antônio da RochaPaulo César Brandão Veiga Jardim

SuplentesMarcos Pereira ÁvilaValtercy de Melo

SuperintendentesSérgio DaherSuperintendente ExecutivoJoão Alírio Teixeira da Silva JúniorSup. Técnico de ReabilitaçãoClaudemiro Euzébio DouradoSup. Administrativo e Financeiro

Divaina Alves BatistaSup. Multiprofissional de ReabilitaçãoFause MusseSup. de Relações Externas

Diretor TécnicoJoão Alírio Teixeira da Silva JúniorCRM/GO 6593

CRER EM REVISTASupervisão geral, edição e textosAnna Luiza RucasGerente de Marketing - SRE

Jornalistas SRE - (edição e textos)Mayra Paiva - JPGO - 01802Thaís Franco

Hugo Miranda - (designer gráfi co)(diagramação e arte de anúncios)

Colaboradores SRE Marianne Carrijo (agente adm)Márcia Nunes (adm - voluntariado)Olívia Lacerda (secretária júnior)Rodrigo Rocha (contato comercial)Cecília Raquel (contato comercial)

Colaborador CENEEduardo Castro (fotografi as)

CRER EM REVISTA é uma publicação dirigida do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo. Tiragem: 5 mil exemplares. Contatos - fones: (62) 3232-3138/ 3106/ 3050 - [email protected] Site: www.crer.org.brEndereço CRER: Av. Vereador José Monteiro, 1655, Setor Negrão de Lima, CEP 74653-230 - Goiânia - Goiás

Sérgio DaherSuperintendenteExecutivo do CRER

AGIREstrutura Administrativa

Impressão: Stylo Gráfi ca

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ÍNDICE

Parabéns por este maravilhoso serviço prestado à sociedade goiana, vocês fazem a diferença levando mais esperança para

aqueles em que a vida sempre é uma grande luta!!

Oseias José Alcântara, via facebook

“O CRER é realmente muito bom, parabéns a todos!”

Joaquim Francisco, paciente, via ouvidoria

“Só tenho a agradecer o CRER, pois foi através dele que minha fi lha se encontra

bem, andando, falando e fazendo tudo que uma criança normal faz. Obrigada CRER, que Deus continue abençoando vocês. Preserve o dom que Deus deu a

cada um de vocês.”

Carla Mariano de Souza, via ouvidoria

“Faz 3 anos que estou frequentando o CRER e já se tornou minha família”.

Antônio Donizete Amâncio,

paciente, via ouvidoria

Estamos muito agradecidos por ter tido a oportunidade de ter passado esse tem-po aqui e que dinheiro nenhum paga o

carinho, o respeito que todos tiveram conosco. Só Deus pode pagar o que todos

fazem pelos pacientes do CRER. E que toda a equipe de fi sioterapia, enferma-gem, médicos, pscicólogos, maqueiros, assistentes sociais etc continuem sendo esses profi ssionais sérios, amigos, cari-

nhosos com seus pacientes. Que Deus os abençoe, e muito obrigada!

Viviane, via ouvidoria

Canal [email protected] - twitt er.com/CRER_GO -

www.facebook.com/crerhospital

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EntrevistaAlegria que contagia

820

1517

2829

30

22

24Por Dentro

do CRER Nutrição e Dietética

18 Espaço do paciente“Quero minha vida de volta!”

26Superação

Lição de vida

5TERCEIRO SETOR

PAINEL

PARÁGRAFO ÚNICO

8RESUMO

ARTIGO

É BOM SABER

MEIO AMBIENTE

EMPRESAS MANTENEDORAS

AGENDA

PERFIL DO COLABORADOR

CRER EM REVISTA 5CRER EM REVISTA 5

TERCEIRO SETOR

Prohumanos Brasil

A Prohumanos Brasil - Programa de Hu-manização e Assistência Social é uma associação fi lan-trópica voltada para a humanização na Saúde que busca promover, no ambiente hospitalar, ações que levam os profi ssionais da saúde e os pacientes a usarem junto aos recursos da tecnologia e da moderna instrumentalização médica os que valorizam o ser humano na sua indivi-dualidade, considerando suas necessidades e emoções.

A associação nasceu da percepção de Eslon Bue-no das Chagas, conhecido por Zilão, coordenador res-ponsável geral do Prohumanos. Ao ingressar no cur-so técnico de enfermagem, Zilão percebeu a grande necessidade do paciente em receber, antes do trata-mento médico, um tratamento humanitário, que traga esperança da parte dos profi ssionais, levando-o a en-xergar sua dignidade e importância como ser humano.

Esse sentimento de dever culminou em ações práticas e concretas, no tocante ao amor fraternal, so-corro aos necessitados, apoio psicológico e espiritu-al. Assim se concretizaram os primeiros trabalhos da instituição voltados para palestras em escolas, cons-cientizando a juventude e promovendo apresenta-ções, debates e fóruns de prevenção contra as drogas.

PROJETOS EM ANDAMENTO

•PalhaçandoMúsica, palestras, teatro, atividades socio-

culturais e cognitivas, estudos, pesquisa e treina-mento das equipes profi ssionais quanto às for-mas de abordagem do paciente que priorizem sua saúde com um todo: física, psíquica e espiritual.

• ConscientizaçãoRealizando cursos, palestras, visitas a hospitais,

laboratórios de análise clínica, de anatomia e protéticos com o objetivo de mostrar a fragilidade do ser humano e trazer uma refl exão mais ampla e inovadora da VIDA.

• Projeto Qualidade de Vida nas EscolasSão programas específi cos de palestras especializa-

das, rádio escola, música e teatro, direcionados ao públi-co escolar e seus profi ssionais envolvidos, promovendo ferramentas adequadas, inovadoras às equipes escola-res para o despertar de consciência dos alunos quanto aos perigos da negligência da própria saúde, especial-mente relacionados aos riscos da dependência química.

• Visitas a hospitais, asilos, creches e participa-ção em eventos da saúde

Organização de ofi cinas entre alunos, funcionários e clientes da área da saúde para uma refl exão sobre a vida e a melhoria do ambiente em que estão inseridos com o ob-jetivo de proporcionar a todos o diferencial HUMANO. Zilão (à dir.) e voluntários do Prohumanos em visita ao CRER.

ASSUNTOS ABORDADOS NAS PALESTRAS

- Dependência química;- Sexualidade e Adolescência;- Os confl itos familiares, existenciais e de personalidade humana;- Autoestima;- Saúde;- Educação e cidadania;- Humanização hospitalar;- Motivacional.

COMO INTERAGIMOS?

- Por meio do humor;- Criatividade;- Apresentação feita por profi ssionais treinados na arte do palhaço;- Interação entre a trupe de palhaços e a plateia;- Linguagem adequada ao público alvo do local a ser desenvolvido o projeto.

Fonte: www.prohumanos.org

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ENTREVISTA

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C om um humor simples, a dupla Nilton Pinto e Tom Carvalho conquista os mais diferentes públicos, de crianças a idosos, passando por todas as classes sociais. Com um ritmo intenso de trabalho e criação, os atores, que mantêm a parceria há mais de vinte anos, apresentam-se tanto em praça pública até os maiores teatros do país, numa representação democrática da arte. Já gravaram nove CDs e cinco DVDs, que totalizaram a vendagem de dois milhões de cópias.

Em um bate-papo com a CRER em Revista, os atores falam de sua trajetória e de seus projetos futuros.

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Alegria que contagiaCom simplicidade Nilton Pinto e Tom Carvalho representam o

humor goiano, conquistando e cativando plateias


1. Em vinte anos de trabalho, qual o balanço que vocês fazem dessa trajetória que leva humor e alegria às pessoas?

Nilton Pinto - Para nós isto é uma grande vitó-ria, saímos da fazenda onde fomos criados para abrilhantar os palcos do Brasil, para levar alegria e entretenimento às pessoas que carecem tanto do riso e do humor.

Tom Carvalho - Nesses vinte anos, realizamos mais de três mil shows, nove CDs, cinco DVDs. Um aprendizado enorme enquanto artistas. So-mos gratos a Deus por nos dar a oportunidade de levar alegria a tantas pessoas e por sobreviver da arte de fazer rir. São tantas estórias de gente que estava com depressão, hospitalizadas e melhora-ram!

2. Como vocês começaram o trabalho da dupla? O que cada um fazia antes do encontro?

NP - Eu comprava e vendia gado, e nas horas de folga escrevia textos e montava de forma amadora meus espetáculos, com jovens da minha cidade, já o Tom era agente de saúde e nos fi nais de semana tocava e cantava, tinha uma banda musical. Nos conhecemos numa campanha política em Itapu-ranga, uma cidade do interior goiano. O convidei para fazer teatro comigo, montamos um texto que já havia escrito - “O casamento é uma piada”, foi um grande sucesso na época e assim começamos, viemos para Goiânia e deu certo.

3. Os shows que a dupla apresenta sempre pos-suem reconhecimento de público e crítica. Como é o processo de montagem de um espetáculo e o que é mais gratifi cante, apresentar-se em um tea-tro ou em praça pública?

TC – Geralmente temos a idéia do tema. Depois, o Nilton Pinto desenvolve o texto, juntamos e co-meçamos os ensaios. Apresentar em um teatro é mais gratifi cante. Mas como nosso Estado não tem ainda uma estrutura e nem cultura de teatro, cria-mos um formato de show de humor para praça pública, o que tem dado muito certo.

4. Vocês já se apresentaram várias vezes no CRER. Como foram as experiências e o que vo-cês identifi cam como característico da plateia da instituição?

NP – Fazer shows benefi centes nos enche de pra-zer, cientes que temos algo para ajudar nosso pró-ximo, e o pessoal do CRER nos dá um bom motivo para executar nosso lado humano.

TC – O trabalho que o CRER desenvolve é muito bonito. Quando apresentamos foi gratifi cante pra gente, como artistas, ver as pessoas, pacientes e funcionários, rindo, se divertindo. São tantas com problemas emocionais e rir é uma excelente tera-pia.

5. Além dos espetáculos, a dupla também tem uma série de CDS e DVS com fi lmes, causos e piadas. Como foi criar essa vertente do trabalho e quais os seus resultados?

NP - De pequeno tinha um sonho de fazer um fi l-me, assim que me tornei profi ssional, escrevi “A galinha de João Flor”, adaptei de um conto goiano e lançamos como fi ta VHS, desde então passamos a lançar CDs de piadas e fi lmes de humor, e como a procura foi crescendo já gravamos nove CDs e cinco DVDs atingindo uma vendagem de dois mi-lhões de cópias em todo Brasil.

6. Que projetos a dupla Nilton Pinto e Tom Car-valho tem para o futuro?

NP – Qual nosso projeto? O homem que não so-nha é um morto ambulante, temos vários projetos, alegrar o Brasil de ponta a ponta com o nosso hu-mor simples, de boa qualidade e que os pais não tenham vergonha de mostrar aos seus fi lhos.

TC - Neste ano vamos dedicar ao show de co-memoração dos vinte anos e lançar um CD e um DVD especial. No fi nal do ano sai o CD volume 10. Para o ano que vem, se tudo der certo, vamos além de um novo espetáculo, gravar um novo fi l-me. A ideia a princípio é um longa metragem para o cinema nacional, uma comédia pra todos mĳ ar de rir.

7. A vida é para ser vivida com humor?

NP - Ser humorista pra nós é uma honra, e ser agente da alegria é mais ainda, Deus ama quem é feliz.

TC – Mantenha seu bom humor em todas as cir-cunstâncias. E procure manter vivo o bom humor de todos que o cercam na vida. Seja feliz! “Um dia sem rir é um dia desperdiçado”, Charles Chaplin.

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Culturalmente, cre-dita-se ao Recursos Humanos a Gestão de Pessoas e todas

as nuances que com-põem o Recrutamen-to, Seleção, Contra-tação, Treinamento, Desenvolvimento e

Alinhamento Estraté-gico. Contudo, sabe-mos que tais ações, embora se encon-trem discriminadas nesta estrutura orga-nizacional -GERH,

as responsabilidades e interação se esten-dem, necessitando ser compartilhadas

por todas as pessoas e serviços relaciona-

dos à Instituição.

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Veruska Ariádna da Silva Feitosa de Carvalho, psicóloga, Gerente de Recursos Humanos

do CRER

resumo

Boas-vindas O superintendente Administrativo

e Financeiro do CRER, Claudemiro

Euzébio Dourado, reuniu no dia 1

de março com a equipe da Central

de Transplantes do Estado de Goi-

ás para desejar as boas-vindas ao

grupo, gerenciado pelo médico Lu-

ciano Leão. Claudemiro reforçou

a importância da parceria com a

Central e ratifi cou que o CRER, em

conjunto com a Central de Trans-

plantes e a Secretaria de Saúde do

Estado, estuda a criação de um

banco de tecidos, pele, ossos e ten-

dões em Goiás, primeiro da região

Centro - Oeste. Atualmente, exis-

tem apenas dois bancos de multi-

tecidos para transplantes no Brasil.

A Central de Transplantes de Goi-

ás ganhou novas instalações no

CRER, inauguradas pelo governa-

dor Marconi Perillo em 22 de feve-

reiro, passado.

Atendimento ao cliente

Cerca de 120 colaboradores do CRER participaram do curso de atendimento ao

cliente ministrado pela Holos Consultoria, em março. O curso é voltado para os

colaboradores de áreas que estão diretamente ligadas ao atendimento, como: Re-

cepções, Call Center, Serviço de Prontuário Eletrônico, Ouvidoria e Ofi cina Or-

topédica. As palestras tiveram um total de 12 horas e foram divididas em quatro

turmas. O curso, custeado pelo CRER, foi realizado no auditório da Instituição.

Posse da CIPA Tomou posse no dia 12 de março

a nova Comissão Interna de Pre-

venção de Acidentes – CIPA 2013-

2014, sob gestão de Márcia Nunes.

“Vamos continuar o trabalho que

já é feito e buscar sempre melho-

rias que garantam a segurança

e bem-estar dos colaboradores”,

disse a presidente da Comissão.

A CIPA trabalha para a prevenção

de acidentes e doenças decorrentes

do trabalho, de modo a tornar com-

patível permanentemente o traba-

lho com a preservação da vida e a

promoção da saúde do trabalhador.

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Pelo aniversário de 50 anos, governador é homenage-ado com um bolo

Marconi Perillo, Dom Antônio Ribeiro, arcebispo emé-rito de Goiânia e diretor-presidente da AGIR, e Sérgio Daher, superintendente executivo da AGIR/CRER

Paciente Richarlles Ghabriel Alves da Silva, 10, é cumprimentado por Marconi Perillo pela belíssima apresentação musical

Acompanhado da presidente da OVG, Valéria Perillo, governador cumprimenta pacientes do CRER

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ral

resumoGovernador visita áreas da expansão do CRER

O governador Marconi Perillo, acompanhado da primeira-dama, Valéria Perillo, e do secretário estadual de Saúde, An-tônio Faleiros, esteve no CRER para visitar a primeira etapa da expansão do Hospital. Durante evento, no dia 8 de mar-ço, o governador assinou contrato com a Associação Goiana de Integralização e Reabilitação - AGIR - para a gestão da Central de Laudos Dona Gercina Borges Teixeira. Também foram assinados decreto que regulamenta o Fundo Estadu-al de Saúde e ordem de serviço autorizando a Secretaria Estadual de Saúde a custear 55 leitos de Unidades de Terapia Intensiva – UTIs – em hospitais privados. Ainda na visita ao CRER, Marconi foi homenageado com bolo pelo aniver-sário de 50 anos de idade, comemorado no dia 7 do mesmo mês, e com apresentações musicais feitas por pacientes.

Música

O Coral da 2º Igreja Presbiteriana de Goiânia se apresentou na recepção prin-cipal do CRER, no dia 15 de março. Sob regência da tecladista Nádia, o coral composto por mais de 20 integrantes apresentou belas canções falando do amor de Jesus. As canções emocionaram os pacientes presentes. A apresenta-ção do Coral acontece mensalmente, sempre na terceira sexta-feira do mês.

Marconi Perillo, Valéria Perillo e Antônio Faleiros

Discurso para colaboradores e pacientes

10 CRER EM REVISTA

resumoHumanizaSUSA consultora da Política Nacional da rede HumanizaSUS, Olga Ma-toso (foto), esteve no CRER no dia 27 de março para retomar as ativi-dades relacionadas à implantação da política do HumanizaSUS no Hospital. Na ocasião, a consultora se reuniu com o grupo de gestores da Instituição para dar continuida-de no trabalho iniciado em 2012.Lançada em 2003, a Política Nacio-nal de Humanização (PNH) busca colocar em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. A PNH estimula a comunicação entre ges-tores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos.

PrevençãoA fi sioterapeuta do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Ce-rest), Mariene Ferreira Bitt encourt (foto), ministrou no dia 27 de março, no auditório do CRER, palestra sobre LER / DORT (Lesões por Esforços Repetitivos e Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho). As LER/ DORT são denominações atuais para os grupos de doenças que representam desgaste de estrutura musculo-esquelético relacionadas à utilização excessiva imposta pelo sistema. A fi sioterapeuta ressaltou que o computador é o principal causador de LER/DORT, pelo esforço repetitivo. “As doenças podem se apresentar em quatro estágios podendo causar in-capacidade muscular e funcional”, completou Mariene.

Sinalização tátil Representantes da Associação dos Defi cientes Visuais do Esta-do de Goiás (ADVEG) e membros do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Defi ciência (CEDD), Alisson Azeve-do e Romeu Fernandes, estiveram no CRER, no dia 26 de mar-ço, para orientar a respeito do processo de sinalização tátil do hospital e oferecer treinamento para os colaboradores da Insti-tuição para auxiliar pessoas com defi ciência visual no dia a dia.

Dia de Beleza

O grupo Prohumanos promoveu, no dia 25 de março, o “Dia da Beleza” no CRER. O dia foi dedicado aos pacientes internados no Hospital e seus cuidadores. A ini-ciativa partiu do próprio grupo voluntário, que realizou corte, escova e maquia-gem, além de alegrar os pacientes.

CRER EM REVISTA 11

resumoMissa pelas mães

Na manhã do dia 10 de maio foi celebrada uma missa no CRER em ação de graças pelo Dia das Mães. Padre Alcides (foto), da Paróquia Santíssimo Redentor, conduziu a celebração, contando com a partici-pação dos voluntários Joel e Maria Lucinê, que fizeram o acompanha-mento musical. A emoção tomou conta do Auditório pelo destaque dado às mães como grandes res-ponsáveis pela celebração da vida.

Gestão da qualidadeSuperintendentes e assessores do CRER se reuniram, em 10 de abril, com as con-sultoras do IEL, Margareth Mariano de Castro e Patrícia Calderon, para uma reunião de autoavaliação do Hospital segundo a norma NBR ISO 9004:2010.O CRER é uma Instituição com Sis-tema de Gestão da Qualidade certi-ficado conforme a norma NBR ISO 9001:2008, que garante a padroniza-ção dos processos da Instituição e facilita o acesso e controle das infor-mações pelos usuários, colaborado-res, clientes e órgãos fiscalizadores.A ISO 9004:2010 auxilia a ISO 9001:2008 a avaliar em que níveis estão os proces-sos e ajudar a identificar áreas de me-lhoria e/ou inovação, bem como para determinar prioridades para ações subsequentes, o que reflete na melhoria dos serviços prestados aos pacientes.

ReconhecimentoO técnico de enfermagem do CRER, Elismar Pereira da Silva, recebeu do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) o Prêmio Pro-fissional Destaque de Enfermagem. O evento, realizado em 10 de maio, homenageou 38 enfermeiros, téc-nicos e auxiliares de enfermagem e ofereceu duas menções honrosas.

A magia do circoO grupo Pinne Magique apresentou, no dia 05 de abril, o espetácu-lo “A Magia do Circo”. O evento, realizado na quadra de esportes do CRER, alegrou e encantou a tarde de pacientes, familiares, cola-boradores, voluntários e público em geral. Pinne Magique é uma em-presa especializada na criação e realização de atrações artísticas para eventos, sejam eles de entretenimento, corporativo, infantil ou social.

Culto de Páscoa Um culto de Páscoa foi realizado em 27 de março pelo Pr. Rubens Cirqueira (foto), da Igreja Presbi-teriana. Pacientes, colaboradores e voluntários do Hospital parti-ciparam da celebração no audi-tório do Centro de Estudos do CRER, que levou todos a refleti-rem sobre a ressurreição de Cristo.

12 CRER EM REVISTA

resumo2ª Semana de Enfermagem do CRERO CRER realizou a 2ª Semana de Enfermagem, no dia 13 de maio. Ana Elisa Bauer, mestre e doutora em Enfermagem pela USP, com atu-ação na área de enfermagem dentro da temática de gestão da qualida-de e segurança do paciente, abriu o evento com a palestra Segurança do paciente: interfaces e desafi os para a qualidade da assistência de enferma-gem. À tarde e à noite, a programação teve sequência com a enfermeira Claudia Vallone Silva, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Albert Einstein, que compartilhou com os colaboradores do CRER sua experiência sobre segurança e proteção dos pacientes do hospital paulista.

Conselho Local de SaúdeNos dias 13 a 15 de maio, o CRER realizou a primeira eleição para o Conselho Local de Saúde. A esco-lha dos conselheiros dos segmentos de usuários e trabalhadores da saú-de ocorreu por meio de processo eleitoral. Foram eleitas 24 pessoas, dentre colaboradores e usuários.O Conselho Local de Saúde é um órgão interno de controle social e tem como principal objetivo acom-panhar a implantação e execução das políticas de saúde na unidade hospitalar, ampliar a participação da comunidade nos processos de gestão das unidades prestadoras de serviço de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde Municipal.

CRER em Canto

O Coral CRER em Canto se apresentou, na tarde de 13 maio, na Maternidade Nossa Senhora de Lur-des, em comemoração ao Dia das Mães e do Enfermei-ro, ambos dia 12, e ao Dia do Assistente Social, come-morado em 15 de maio. Pacientes e colaboradores da maternidade se emocionaram com as canções apresentadas.

CanadensesO CRER recebeu, no dia 14 de maio, um grupo canadense com membros da Association des Universités de la Francophonie Canadienne - AUFC. Os visitantes foram acompanha-dos pelo coordenador do Centro de Estudos, Fernando Cupertino (à esquerda na foto). O grupo visitou algumas universidades em Goiás e o CRER, escolhido dentre as uni-dades de saúde. A AUFC inclui 14 instituições de ensino universitário, francófonas ou bilíngues (francês-inglês), em sete províncias cana-denses. O objetivo da associação é melhorar a qualidade e o alcance da aprendizagem, do ensino e da pes-quisa acadêmica.


resumoSemana Gestão Responsável

Aconteceu de 20 a 23 de maio, no CRER, um evento que reuniu a IV Sema-na da Qualidade, VI Semana da Comissão de Controle de Infecção Hospi-talar e XI Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho, com o tema “Gestão Responsável dos Recursos”. Na solenidade de aber-tura, após apresentação do Hino Nacional conduzido pelo Coral CRER em Canto, o superintendente executivo do CRER Sérgio Daher destacou a im-portância da realização conjunta de eventos tão relevantes que garantam

o bem-estar e saúde do colaborador, ao mesmo tempo em que possibili-tam a sustentabilidade e melhoria contínua das ações. Na solenidade de abertura, Sérgio Daher foi homena-geado por Ivan de Assis com uma emocionante apresentação com harpa.A programação contemplou palestras, ofi cinas, sorteios de brin-des, apresentações artísticas e o show de encerramento com a Banda Scalla. Os eventos aconteceram em diversos horários para permitir a participação efetiva do maior número de colaboradores do Hospital.A primeira palestra da programação, “Sorria: Você está sendo ousado!”

foi apresentada pela socióloga Dilze Percílio, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, em Goiás, e diretora da Apoio Consultoria de Negócios. Com bom humor e domínio do público, Dilze des-tacou a importância de se trabalhar com alegria, infl uenciando positivamente o meio em que se encontra.

Como foi a semana...

14 CRER EM REVISTA

resumoDescarte correto de resíduosPara atividades da IV Semana da Qualidade, VI Semana da CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e XI SIPAT - Semana In-terna de Prevenção de Acidentes, a Comissão de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do CRER confec-cionou maquetes para orientar os colaboradores da Instituição sobre o descarte correto dos resíduos.

Integrantes da Comissão de Gerenciamento de Resí-duos Sólidos do CRER, Vilma Vidal, auditora, Ilma Martins, supervisora de higienização e governança, e Reagan Fernandes, agente administrativo, com uma das maquetes que foram trabalhadas com os colabora-dores nos setores da instituição

ConquistaA colaboradora do CRER, Daianny Souza Dias, che-

gou em 1º lugar no percurso de 10Km, faixa etária

26-30 anos, na corrida “Aparecida Correndo pela

Vida Contra o Crack”, realizado em Aparecida de

Goiânia, no dia 26 de maio. Daianny, que tem me-

lhorado seu desempenho a cada corrida, busca pa-

trocínio para ir ainda mais longe.

Cadeira de rodasO Gerente Internacional da área de desenvolvimento de novos produtos

da Ottobock do Brasil, Raik Leppin, visitou o CRER na tarde de 27 de

maio. Acompanhado pelo gerente da oficina ortopédica do CRER, Luiz

Carlos Sampaio, Raik explicou que a empresa Ottobock do Brasil estuda

novos projetos de elaboração de cadeiras de rodas voltadas ao Sistema

Único de Saúde-SUS.

Empresas Apoiadoras da II Semana de Enfermagem do CRER

CRER EM REVISTA 15

ARTIGO

Ao as-sumirmos pela segunda vez a Secretaria de Es-tado da Saúde de Goiás, deparamo-nos com uma realidade insti-tucional tanto da SES, como do próprio executivo e do SUS, muito aquém da deman-

da da sociedade no quesito da assistên-cia de saúde. O SUS que tanto defende-mos, ainda carece de avanços na forma de fi nanciamento e na pactuação de serviços e respectivos reajustes da tabe-la de valores pagos aos prestadores de serviço. A SES encontrava-se sem ferra-mentas efi cazes de realizar a adminis-tração da rede hospitalar nas condições mínimas para atender a população.

Enquanto na maioria dos hospi-tais da rede própria, a falta de autono-mia e a gerência centralizada impediam o suprimento regular de insumos, me-dicamentos, modernização tecnólogica, manutenção predial e outros proble-mas, de outro lado tínhamos o Cen-tro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, criado no primeiro governo de Marconi Perillo como uma referência de gestão inteligente. Tam-bém tínhamos na mesma condição de qualidade e efi ciência o Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo de Anápolis. Ambas as unidades demons-trando acertos na assistência a partir de um modelo de gestão moderno, dinâ-mico e que permitia avanços impossí-veis para qualquer órgão da adminis-tração central em qualquer governo e em qualquer estado da federação.

Desde julho de 2011, passamos a confi rmar que o modelo também se mostrava efi ciente com o Hospital de Urgências do Sudoeste em Santa Helena, um modelo elogiado pelos pacientes e funcionários que serviu de suporte para Goiânia no auge de uma crise de desabastecimento vi-vida pelos hospitais da rede própria da SES no fi nal daquele mesmo ano.

Injusto continuar sacrifi cando

a saúde de tantos pacientes do Hugo, HGG, HMI, HDT e Huapa em função das difi culdades impostas pela burocra-cia e excesso de amarras legais da SES em gerenciá-los. Seria insensível persis-tir num modelo que não atendia a neces-sidade do paciente em nome de manter uma boa impressão junto aos movi-mentos retrógrados, que insistem em combater ideologicamente os contratos de gestão com as Organizações Sociais.

A realidade hoje é inquestioná-vel. O Hospital de Urgências de Goi-ânia é um Novo Hugo. O Hospital Alberto Rassi, HGG, respira moderni-dade. Mudanças profundas também para o HDT, que está sendo dotado de serviços modernos e de várias re-formas nas enfermarias e UTIs; e no Hospital Materno Infantil, que cami-nha para uma outra assistência a mães e crianças. Claro que ajustes precisam ser feitos para que essa transformação se consolide. Ela está apenas come-çando. Para a SES a experiência tem sido um aprendizado constante. Que-remos corrigir possíveis inconformi-dades dos contratos e estamos aten-tos para o cumprimento dos mesmos.

No CRER não precisa nem ver para acreditar nas mudanças. Basta ser atendido aqui ou conversar com algum paciente, para perceber a diferença de uma gestão comprometida com o bem-estar do seu público e com a res-ponsabilidade social que, hoje, impacta toda a região Centro-Oeste. O CRER é 100% SUS! Triplicou sua área física, aumentou número de leitos de UTI, incrementou serviços. São conquistas em pouco mais de apenas dez anos.

Não podemos fi car indiferen-tes! Temos o dever de refl etir sobre as possibilidades do SUS abrigar no-vas formas de gerenciamento das unidades hospitalares. Não é uma atitude, e nunca foi, de natureza po-lítico-partidária. Não podemos ser tão reducionistas quando se trata de saúde pública. Queremos o SUS, mas um SUS forte, de qualidade, efi ciente, humanizado, capaz de atender o pa-ciente com a dignidade que merece.

Quero parabenizar toda a equi-pe do CRER. Vocês são campeões. Na

nossa pesquisa de satisfação realiza-da pelo Instituto Serpes e divulgada em janeiro de 2013, o CRER obteve os melhores índices, prova do trabalho brilhante de todos os colaboradores incansáveis no trabalho de reabilitar os pacientes, de devolver a vida e a esperança a milhares, sejam famosos ou anônimos, sejam pobres ou ricos, sem distinção de cor, idade ou sexo: todos são atendidos da mesma forma.

Não temos nenhuma reclamação do CRER registrada no canal Fale com o Secretário ou na nossa Ouvidoria. Pa-rabéns CRER! Parabéns trabalhadores da saúde cumpridores da nobre ativi-dade da medicina realizada com tanto carinho. A vocês meu cumprimento sincero, a todos os diretores do CRER e da AGIR o reconhecimento de um médico que sabe da luta que é empre-endida cotidianamente para adminis-trar um hospital de alta complexidade.

Permitam-me uma descontra-ção fi nal: passar o CRER em revista é fácil. É nota 10 para vocês e certe-za do dever cumprido para nós.

Antônio Faleiros FilhoSecretário da Saúde do

Estado de Goiás

Gestão Inteligente: a defesa do SUS

Na nossa pesquisa de satisfação realizada pelo Instituto Serpes e divul-gada em janeiro de 2013,

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Por Antônio Faleiros Filho

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EMPRESAS MANTENEDORAS

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Com dedicação e disciplina, paciente do CRER mantém rotina decisiva para sua recuperação

ESPAÇO DO PACIENTE

J osé Alves de Araújo, 59, é paciente do CRER há quatro anos. Casado com Leci Gomes Aguiar e pai de três fi lhos, no dia 19 de fevereiro de 2009, às vésperas do feria-do de carnaval, enquanto trabalhava em sua ofi cina elétri-ca, foi surpreendido por um grande mal-estar. Depois de passar por um pronto socorro e ser transferido para o Hos-pital de Urgências de Goiânia, veio o diagnóstico. José Al-ves havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Em 29 de junho do mesmo ano, veio transferido para o CRER, onde fi cou internado por 43 dias. Como

lembra, à época não falava, tinha difi culdades visuais, não andava, não fi rmava o tronco nem conseguia man-ter o equilíbrio, e perdeu toda a massa muscular do lado direito do corpo. Fazendo uma avaliação de sua vida de-pois do AVC, José Alves afi rma com bom humor - “duas coisas Deus não me tirou, a coragem de lutar e o apetite”.

“Quando deixei a internação do CRER, eu esta-va muito melhor. Movimentava com cadeira de rodas, depois passei a usar o andador e por fi m muleta. Hoje, uso uma bengala só para andar pelas ruas, para ter mais

“Quero minha vida de volta!”


segurança”, destaca satisfeito. Para José Alves, o mais difícil do tratamento foi lidar com a ansiedade. “No re-lógio são três ponteiros, o de segundos, minutos e o de horas. Eu queria que minha recuperação fosse como o de segundos, rápido. Mas é igual ao de horas que movi-menta, mas você não percebe”, ilustra. “Desde que entrei no CRER, acho que já melhorei uns noventa por cento. Ainda tenho difi culdades para falar e outras sequelas, mas a que mais me incomoda é a perda dos movimentos da mão direita”, avalia. “Mas vou recu-perar, com certeza”, completa convicto.

Com muita disciplina, o paciente mantém uma rotina diária decisiva para sua recuperação. Acorda às 04:30h, pre-para o café, faz orações e exercícios de alongamento, e pouco antes das 06:00h chega à academia próximo à sua casa, permanecendo lá por mais duas horas. Dedicado, ele afi rma fazer tudo o que o educador físico determina. Em todos os lugares, “inclusive no ponto de ôni-bus”, e em qualquer situação, José Al-ves aproveita para exercitar-se, utilizan-do inclusive equipamentos criados por ele, como pesos feitos por garrafa pet com água ou lata cheia de brita. “Gos-to muito de inventar. Se eu tivesse tido oportunidade na vida eu queria ter sido um cientista. Gosto de criar as ferramen-tas que eu utilizo no dia a dia”, relata.

Pelas difi culdades em continuar a trabalhar com eletricidade veicular, em virtude da limitação de movimen-tos da mão direita, José Alves, que já dirige há mais de ano, planeja traba-lhar com frete ou venda de frutas. So-bre as perspectivas da nova atuação profi ssional, destaca – “eu não me en-trego, quero minha vida de volta!”.

Com uma infância sem muitas oportunidades, José Alves aprendeu a ler aos treze anos de idade. “Eu vendia picolé com um colega, que escreveu pa-lavrões no meu carrinho, dizendo ser propaganda. Como eu não sabia ler, acreditei. Quando descobri a verdade, resolvi dar um jeito na minha vida e aprender a ler”, relata. Hoje, leitor vo-raz, aproveita todos os momentos livres

para a leitura e afi rma não ter um estilo preferido. “Sou autodidata, tudo aprendi lendo”, afi rma com alegria.

Ao lembrar das situações pelas quais já passou, garante que nunca chegou a se lamentar. “Lamentar não vai mudar nada, Deus não gosta de quem chora. Eu sou espírita, então creio que a minha situação não é por acaso”, fala com a lucidez de quem, trabalhando in-tensamente como o ponteiro de segundos, sente-se feliz por avançar na vida assim como o ponteiro das horas.

20 CRER EM REVISTA

É BOM SABER

Lei reduz idade e tempo de contribuição

de defi cientes

O projeto que re-duz o tempo de contribui-ção à Previdência Social e de idade para trabalhadores com defi ciência se aposen-tarem foi transformado em lei. A Lei Complementar nº 142 publicada no Diário Ofi -cial da União de 09 de maio de 2013 foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff . A aprovação no Congresso ha-via ocorrido no dia 17 de abril.

Ainda de acordo com o Diário Ofi cial da União, as no-vas regras entrarão em vigor em novembro, próximo. Antes da nova lei, a legislação não es-

tabelecia diferenciação nos cri-térios para aposentadoria dos segurados com defi ciência. Agora, a aposentadoria deles será fi xada de acordo com o tipo de defi ciência: grave, mo-derada ou leve (veja quadro).

Na época da aprovação do projeto no Legislativo, o secretário nacional de promo-ção dos direitos da pessoa com defi ciência, Antônio José Fer-reira - que é defi ciente visual -, disse que serão levadas em conta as novas diretrizes que não classifi cam o grau de defi -ciência como se fosse doença, mas por funcionalidade, con-

siderando limitação física da pessoa e também do espaço.

Idade

Independente do grau de defi ciência, a aposentado-ria por idade passa de 65 para 60 anos, no caso dos homens, e de 60 para 55 anos, no caso das mulheres. É exigido, po-rém, o cumprimento de um tempo mínimo de 15 anos de contribuição e comprovada a defi ciência por igual período.

O valor do benefício será de 100% do salário no caso

As regras especiais de aposentadoria para pessoas com defi ciência entram em vigor em novembro

(Jornal O Popular – 10 de maio de 2013)

CRER EM REVISTA 21

de aposentadoria por tempo de contribuição. Já no caso de aposentadoria por idade, o benefício será de 70% do salário, mais 1% para cada 12 contribuições mensais.

A lei disciplina a aposen-tadoria especial das pessoas com deficiência, instituída pela Emenda Constitucional 47/2005, que modificou o § 1º do art. 201 da Constituição. A alteração permitiu a adoção de requisitos e critérios di-ferentes para a concessão de aposentadoria especial a pes-soas que trabalham em condi-ções insalubres ou perigosas e pessoas com deficiência.

Empresas Apoiadoras da Posse do Conselho Local de Saúde do CRER

22 CRER EM REVISTA

C

onsumir com cons-ciência é consumir diferente, ten-do no consumo um instrumento de bem estar e não um fi m em si mesmo

A humanidade já consome 25% mais recursos naturais do que a capa-cidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em me-nos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e ali-mentos. Esta situação já é refl etida, por exemplo, no acesso irregular à água de boa qualidade em várias partes do mundo, na poluição dos grandes cen-tros urbanos e no aquecimento global.

Não é preciso dizer que esta si-tuação pode difi cultar a vida no plane-ta, inclusive da própria humanidade. A melhor maneira de mudar isso é a partir das escolhas de consumo. Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações so-ciais, na natureza e em você mesmo. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e defi nir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com seu poder de consumo para cons-truir um mundo melhor. Isso é Consu-mo Consciente. Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.

O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade, maximizando as

consequências positivas deste ato não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a nature-za. O consumidor consciente também busca disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com

que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas pro-movam grandes transformações, sendo a sua prática uma contribuição volun-tária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

MEIO AMBIENTE

Consumo conscientePor: Instituto Akatu (www.akatu.org.br)


Devemos sera mudança

que queremosver no mundo

Mahatma Gandhi

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Car@ Amig@

Acreditamos que uma nova consciência planetáriadeve começar nas escolhas concretas que fazemos emnossas ações diárias. Por isso, o Instituto Akatu propõe12 princípios norteadores do consumo consciente que,aplicados em nosso cotidiano, são capazes de trazersustentabilidade à humanidade. Como aposto em você,tenho certeza que esses princípios vão ser usados emsuas escolhas cotidianas.

Um abraço amigo,

1Planeje suas comprasNão seja impulsivo nas compras.A impulsividade é inimiga do consumoconsciente. Planeje antecipadamente e,com isso, compre menos e melhor.

2Avalie os impactosde seu consumo Leve em consideração omeio ambiente e a sociedadeem suas escolhas de consumo.

4Reutilize produtose embalagensNão compre outra vezo que você pode consertar,transformar e reutilizar.

3Consuma apenaso necessárioReflita sobre suas reaisnecessidades e procureviver com menos.

5Separe seu lixo Recicle e contribua para aeconomia de recursos naturais,a redução da degradação ambientale a geração de empregos.

6Use créditoconscientemente Pense bem se o que vocêvai comprar a crédito não podeesperar e esteja certo deque poderá pagar as prestações.

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Mahatma Gandhi

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Um abraço amigo,










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Q

POR DENTRO DO CRER

Nutrição do CRER

uando falamos em alimentação pensa-mos imediatamente em algo vital para nossa existência. Por esse pensamento nos remetemos aos limites aconche-gantes da cozinha, onde são conciliados prazer e saúde.

No CRER, o setor responsável por toda a parte que envolve a alimentação é a Supervisão de Nutrição e Die-tética (SUNUD), que se divide em parte clínica e setor de produção, como explica a supervisora e nutricionista, Moara Jaime de Pina. A parte clínica é aquela que oferece aos pa-cientes externos, que não estão internados, um atendimen-to nutricional ambulatorial. Já a nutrição de produção é a que é preparada e oferecida aos pacientes internados e seus acompanhantes, bem como aos colaboradores da Instituição.

Na internação são oferecidas as refeições aos pacien-tes que se alimentam por via oral, via enteral, com uso de

sonda ou gastrostomia, e via parenteral, pela veia. Os aten-dimentos incluem visitas diárias aos leitos para colher infor-mações sobre a dieta, a aceitação e o risco nutricional que porventura o paciente tenha. Tudo baseado em um proto-colo de nutrição de atendimento de cada paciente, que pos-sibilita melhor triagem e acompanhamento. Para os pacien-tes que apresentam risco nutricional é feita uma avaliação mais minuciosa, a antropométrica, que é um método de in-vestigação em nutrição baseado na medição das variações físicas e na composição corporal global, para verifi car se a dieta ofertada está satisfazendo a necessidade do paciente.

Na internação do CRER todos os serviços prestados compõem um trabalho multidisciplinar. “O nutricionista está sempre em contato direto com o médico, enfermeiro, fi siote-rapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo. Tudo é traba-

Atenção com a saúde dos pacientes e dos colaboradores

Moara, Supervisora de Nutrição e Dietética do CRER, ao centro, com parte da equipe

CRER EM REVISTA 25

lhado em parceria, conciliando os horários das refeições com as sessões de terapia, fornecendo o aporte calórico de que o paciente precisa para obter os melhores resultados”, esclare-ce a supervisora. A equipe de Nutrição também faz parte do grupo de orientação de alta, em que a equipe multidisciplinar, de forma rotativa, ministra palestras para os pacientes inter-nados com dieta enteral, repassando os cuidados que deve-rão ser tomados após a alta hospitalar. Quanto aos pacientes que se alimentam por via oral, as orientações são repassadas por escrito, sendo que alguns deles são encaminhados ao ambulatório da nutrição para a continuidade do tratamento.

Na cozinha do CRER duas nutricionistas montam o cardápio das refeições oferecidas, tan-to ao colaborador no refeitório, quanto ao pacien-te internado, estabelecido conforme a sua patologia.

Colaboradores – O cardápio das refeições no CRER, além de seguir o padrão estabelecido pela instituição, atende algumas normativas, como o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), do Ministério do Trabalho, e o Método de Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápio (AQPC). O empenho da SUNUD é oferecer ao colaborador uma refei-ção saudável, atraente, saborosa, equilibrada e de boa qua-lidade. Novos hábitos alimentares são sempre estimulados pelos profissionais, que contam com a contribuição de es-tagiárias da UFG, tais como o consumo maior de saladas, a não ingestão de bebidas durante as refeições principais, a redução de sódio, frituras e de carnes gordas. Uma medida que vem modificando a postura de quem se alimenta no re-feitório do CRER, com o consumo mais racional, foi a subs-

tituição das bandejas por pratos. “Antes o desperdício diário chegava a 500 quilos, com o que era deixado nas bandejas. Hoje, depois de optarmos pelo uso do prato, a quantidade foi reduzida para 300 quilos”, afirma a supervisora, com-preendendo ainda se tratar de uma quantidade alarmante para a situação social e ambiental por que passa o planeta.

Reforma – Há pouco tempo, a área de produção do CRER passou por uma extensa reforma física. Os espaços fo-ram ampliados, o que permitiu melhor fluxo das atividades, a não ocorrência de risco de contaminação, além de melhor qualidade de trabalho dos colaboradores do setor. A área praticamente triplicou em tamanho. A equipe é grande para atender todos os quesitos. São cozinheiros, auxiliares de cozi-nha, copeiros, lactaristas, técnicas de nutrição, nutricionistas e um agente administrativo, responsável pelo almoxarifado.

“A comida é o que mantém o paciente bem ou mal nutrido. Ela é o coração da Nutrição, é ela que faz com que o sucesso do setor seja alcançado”, de-clara Moara, que vê no bom entrosamento de toda a equipe o ingrediente especial para os bons resultados.

Água – Como produto tão comumente consumido, elemento de suma importância para a saúde das pessoas, a água deve estar sempre à disposição. Para garantir que não falte água, a SUNUD tem em seu quadro de colabora-dores dois copeiros que fazem a reposição dos galões em todo o CRER, além de realizarem a higienização dos be-bedouros, uma vez por mês, nas áreas de pouco fluxo, e a cada 15 dias, onde o fluxo de pessoas é mais intenso.

Colaboradores da SUNUD

Colaboradores da SUNUD


SUPERAÇÃO

H á dez anos, em 2003, Domingos Francisco Pereira, 75 anos, sofreu amputação bilateral dos mem-bros inferiores. Ele que trabalhou 23 anos na Polícia Militar de Goiás e por mais sete fez parte do quadro do Cor-po de Bombeiros, viu-se totalmente de-pendente e sem perspectivas de vida. “Sofri muito na época com o que acon-teceu comigo”, lembra com semblante entristecido. Segundo ele, após a ci-rurgia, foram muitos meses em estado de depressão, de total apatia, período em que praticamente perdeu a lucidez.

“Quando eu cheguei aqui no CRER, pouco depois de ter perdido minhas pernas, para eu descer da am-bulância era na mão dos outros, eu não conseguia fazer nada”, relata sobre sua condição física e emocional da épo-ca. “Minha luta foi muito grande, eu sofri demais! E depois que eu voltei à memória veio ainda mais a depressão, por que me lembrei do que eu tinha e eu perdi tudo”, completa. Sua reabi-litação e readaptação, à nova condi-ção física, aconteceram aos poucos, de forma gradativa. No CRER, com o

apoio dos profi ssionais e do contato com outros pacientes, ele diz ter re-encontrado a vontade de viver – “de-vagarzinho fui voltando a ter a minha vida de volta, hoje eu sou totalmente independente, limpo casa, faço comi-da, vou ao banco, lavo minhas rou-pas”, descreve com a alegria de quem recobrou o controle sobre si mesmo.

Há pouco tempo, depois de es-tabilizado seu quadro clínico, Domin-gos recebeu próteses dos membros inferiores. “Quando eu levantei pela primeira vez, e fi quei em pé, a emoção

Lição de vidaDomingos, 75 anos, não se ateve às difi culdades impostas e planeja viver ainda melhor


foi muito grande”, descreve o paciente que afi rma já ter comprado calças, ca-misas de mangas longas e até mesmo gravata para os momentos em que uti-liza as próteses, principalmente quan-do vai à igreja. “A reação das pessoas que me viram de prótese foi de muita admiração”, arremata com a alegria de quem está reaprendendo a dar os pri-meiros passos. Pela idade, e até mes-mo por orientação médica, Domingos prefere ser cuidadoso e utilizar-se do andador nesta fase de adaptação. “Se eu cair, acabou meu sonho”, conclui.

No CRER, já participou de vá-rias terapias. Hoje faz parte do Progra-ma Agir + Saúde, com atividades para fortalecimento muscular e maior resis-tência física, tem sessões de natação terapêutica, além de praticar basquete duas vezes por semana. “No início não queria participar do grupo de basque-te, eu achava que não dava conta. Não só aprendi como sou bom para jogar e

matar a jogada dos ou-tros. Estou no time e a gente não perde mais”, atesta com alegria.

Domingos já tra-balhou na construção civil e foi sapateiro. Du-rante o período em que integrou as corporações da Polícia Militar e Bom-beiros participava da banda, tocando trompe-te, saxofone, trombone e depois bateria. “Eu era terrível”, refere-se ao fato de ter tocado tantos tipos de instrumentos.

Natural do inte-rior da Bahia, membro de uma família de doze ir-mãos, veio sozinho para Goiânia em 1950. Pelo re-lato, percebe-se também a difi culdade dessa fase de sua vida. “Minha mãe fi cou doente, quando voltei para ela vir tratar aqui, já tinha morrido. Pouco tempo depois foi meu pai, por causa de

um acidente com gado”. Com a vida marcada por grandes acontecimentos, ao olhar para a sua situação atual é enfático em afi rmar, “quando penso o que eu já passei e como eu estou hoje, eu me sinto muito feliz, como se eu estivesse no céu”. Com esse positivis-mo, Domingos planeja encontrar uma pessoa com quem possa dividir sua vida – “ela cuidar de mim e eu dela”.

“Minha vida está começando agora. Eu não quero ser uma pessoa triste, quero sempre ajudar as pesso-as”, afi rma entusiasmado. Em casa uma das atividades a que se dedica é a confecção de tapetes de retalhos, que aprendeu na Arteterapia do CRER, e que também se tornou uma fonte de renda. “O povo não dá sossego”, fala da procura por seus tapetes, princi-palmente aqueles com desenhos de araras ou com a inscrição de nomes.

Atencioso - Domingos gosta de demonstrar sua atenção a todos. Participa sempre da organização de festas para comemorar o aniversário dos terapeutas ou de outros pacien-tes, numa demonstração carinhosa do “merecimento” das pessoas, como ele mesmo afi rma. Também gosta de conversar com quem ele percebe estar um pouco desanimado. “Tem que ter coragem, disposição, tem que ser po-sitivo, ninguém deve fi car reclaman-do. É preciso erguer a cabeça, olhar para frente, pensar que vai vencer e vencer, lembrando sempre de Deus. O que eu aprendi é que a gente é um pó, de repente uma coisa pode aconte-cer e mudar totalmente a nossa vida. A minha história foi exemplo disso!” afi rma Domingos, ao que completa - “o que aconteceu na minha vida era o que eu tinha que passar e eu vou ven-cer. Na verdade já estou vencendo!”.

Fortalecimento muscular e maior resistência física - Programa Agir+Saúde

“Quando eu levantei pela primeira vez, e fi quei em pé, a emoção foi muito grande”

28 CRER EM REVISTA

agenda ParceriasFev / Mai

Conferência em Transplante Cardíaco

Data: 10 de Agosto de 2013Local: CRER - Goiânia - Auditório 2.Horário – 08:00 às 12:00

4º Encontro Brasileiro de Distrofi a Muscular Duchenne

Data: 24 de agosto de 2013Local: Fórum – São Simão – GOInformações: (64) 3658-2296 www.desafi osdmd.com

2ª Maratona em Movimento – 5ª Meia Maratona

Data: 01 de setembro de 2013Horário: 06:30hLocal: Rua 4 c/ Av. Tocantins – Centro – GoiâniaInformações: (62) 3204-2456 / www.meiamaratonaemmovimento.com.br

Dia Nacional de Doações de Órgãos

Data: 27 de setembro de 2013Horário: 08:00hLocal: Parque Areião – Goiânia – GO

Transmissão por Videoconferência do 67º Encontro da AACPDM

Academia Americana de Paralisia Cerebral.Data: 18 e 19 de outubro de 2013Local: CRER – Goiânia - GOInformações: www.crer.org.br / (62) 3232-3082

XI Jornada Científi ca do CRERI Simpósio Internacional do CRER

Data: 07 e 08 de novembro de 2013Local: CRER – Goiânia - GOInformações: www.crer.org.br / (62) 3232-3082

AD´ORO RESTAURANTEASMEGOBURITI SHOPPINGCALDOS 24 HORASCATRALCENTER PRINTCEVELCHURRASCARIA CANDEEIROCHURRASCARIA DO WALMORCHURRASCARIA LANCASTER GRILLCHURRASCARIA MONTANA GRILLCREME MEL SORVETESCRISPIM+VEIGAEQUILÍBRIO E SAÚDEESCOLA DANÇA JAIME ARÔXAFLAMBOYANT SHOPPINGFRALDAS KISSESGOIÁS DA SORTEHOSPCON HOT PARKJOULE ENGENHARIALABORATÓRIO B.BRAUNLATICÍNIOS BELA VISTAMB COM. ELETRO ELETRÔNICOS

META HOSPITALARMIL ESPORTESNO BREAK E CIAO BOTICÁRIOOTTO BOCKOUTBACKPANIFICADORA E MERCEARIA TOCANTINSPITIGLIANOPOLIORREFRESCOS BANDEIRANTESRESTAURANTE ALÉM DA LENDARESTAURANTE SAMAUMA ROSA SPASANTA CRUZ MÓVEISSPA MANDARINSPA NONINDOSTART QUÍMICASTYLLO GRÁFICO E EDITORATEND TUDOTRÓIA RESTAURANTETYP ACADEMIAUNICOM

Agosto >>>

Outubro >>>

Setembro >>>

Novembro >>>

CRER EM REVISTA 29

PERFIL DO COLABORADOR

Arte e conhecimento

H á oito anos na profi ssão de vigilante, o co-laborador Marcos Mendes Pereira, que há um ano e meio integra o quadro funcional do CRER, é exemplo de que as habilidades do ser humano são múltiplas, podendo ser as mais diversifi cadas possíveis. Marcos faz parte de um grupo de pessoas que não se cansam em aprender coisas diferentes, demonstrando interesse em descobrir sem-pre um novo potencial. Com uma escala de trabalho no CRER de 12 por 36, o que signifi ca que trabalha um dia e folga outro, concilia com sua função de vigilante a de pin-tor de imóveis, assentador de cerâmica, jardineiro, e ain-da nas lacunas de tempo quando fi ca “sem o que fazer”, como ele diz, gosta de trabalhar com marcenaria e fazer pinturas com tinta à óleo, tanto em telas, quanto em ou-tros materiais, como peças de porcelanato e cerâmica.

“Eu sempre mexi com pintura. Em tela, desde adoles-cente, por um interesse natural. Primeiro em grafi te, técnica de lápis preto em papel branco, e depois fui comprando tin-tas e telas e inventando pinturas. Não fi z nenhum tipo de curso em nenhuma escola especializada”, declara Marcos.

Casado com Tatiana de Araújo Pires, enfermeira, e pai da pequena Samira Pires Mendes, de dois anos, o vigilante declara ser muito ligado à família. Em sua casa, aproveitan-do espaços, monta painéis com plantas, telas, estruturas de madeira e outros elementos (foto abaixo). “Faço em casa e já fi z em casa de amigos meus, que gostam e me pedem para montar um canto que está lá sobrando. Gosto de trabalhar ce-nas de natureza e ser humano em sombra, sem muitos deta-lhes do corpo, só com o traço da silhueta”, afi rma o vigilante.

Para Marcos, a arte o ajuda muito na profi ssão de vigilante. “Ela dá equilíbrio e controle emocional. A gente tem que ser mais duro na profi ssão, mas hoje eu procuro na arte uma espécie de descanso”, afi rma.

De seus pais, diz ter tido grandes exemplos. Sua mãe, Rachel da Costa Pereira, sempre se dedicou à orientação dos nove fi lhos, dos quais é o mais novo, e seu pai, o pedreiro Ro-salvo Mendes Pereira, falecido há alguns anos, foi quem lhe conduziu à área da construção. “Acom-panhar meu pai, quando era pequeno, foi onde começou meu interesse pela parte da construção, tanto que um dos meus planos é o curso de Engenharia Civil, e quero fazer o vestibular ainda este ano”, planeja Marcos que já pas-sou pela universidade, no curso de

História. “Não consegui seguir adiante com o curso, não foi possível conciliar os horários das aulas com o meu trabalho. Tive que escolher”, declara sem se lamentar. Os planos de Marcos não param. “Gostaria de fazer um curso de escultu-ra. Como em Goiânia não há este tipo de curso, o projeto está parado, mas quando tiver, eu quero aproveitar”, completa.

Por suas declarações, o colaborador do CRER dei-xa claro sua disposição em aprender sempre, ao mesmo tempo em que destaca o valor que sua família e amigos têm em sua vida. “Sou concentrado na amizade. Chega fi -nal de semana, a gente programa ir para casa de amigos, fazer um churrasco. Meu tempo livre está sempre preen-chido com a família”, destaca o vigilante, que encontra na arte e no conhecimento o caminho para o crescimento.

Vigilante no CRER, Marcos traz para sua profi ssão o equilíbrio que encontra na arte

Marcos com a esposa e a fi lha, sentados em um banco de madeira feito por ele. Ao fundo, pintura em porcelanato branco.


Mês de Março

Ada BarbosaAderrone MendesAdriana LageAdriana CaetanoAlexandre FreitasAline de CardosoAllan BragaAna Carolina FontesAna Cristina BarbosaAnderson Deivid SantanaAndrea GonçalvesAndreia GouveaÂngela da SilvaAntonio da SilvaBruno PereiraCamila Érica MonteiroCaroline BragaChristiany RodriguesClaudia AiresCristiano OnishiDanyevellys FloresDayane OliveiraElcione CardosoElivania GarciaElusmara OliveiraFabiana CamargoFernanda LemesFernanda de OliveiraFernanda RochaFernanda de BarrosFernando CupertinoFlavia da SilvaGilvanilda SouzaGiselle LelesGleycykely dos ReisGuillermo de LemosGustavo Mauro MachadoHelio da Silva FilhoIvair BatistaJackson de SantanaJaire adriano dos ReisJeff erson DiasJoana do NascimentoJose CostaJuscelino dos ReisKarla Christine de LimaKarla Jackeline da SilvaKateuscia VeríssimoKelli CarneiroKelly Cristina AlvarengaKleber dos SantosLarissa Aparecida ChavesLarissa BufaiçalLarissy MatosLeandro FreireLorena ValenteLorena MedeirosLucelia CostaLucelio da TrindadeLuciana MendonçaLucimeire de SouzaLudmila MachadoLusiene NegreManuella AmorimMarcielle QuintinoMaria Aparecida da SilvaMaria Claudia SilvaMaria da Paixão de CastroMaria José da SilvaMarianne Carrĳ oNayran da SilvaPedro Henrique FerreiraPollyanna DuartePolyana da SilvaRaquel PelegrineReginaldo de SousaReinaldo de SousaRicardo DouradoRoberta SilvaRobson FleuryRomagna SilvaRosilda SilvaSaulo PiresSebastiana da Mata

Shuenny CavalcanteStefany AbraãoThaís SampaioThereza VeríssimoValdino da SilvaValdirene Lúcia LuzValeria PessoaValtecio PeixotoWalison PintoWanda da CruzWander AmaralWashington SousaWashington de CarvalhoWeder da SilvaWelma CostaZander Rocha

Mês de AbrilAdriana AdornoAdson dos SantosAlessandro dos SantosAlysson CamposAmanda CostaAna Carolina SantosAna Clara MoraisAna Cristina SantosAna Paula PradoAndrea SousaAndréia de AlcântaraAngélica GomesAntônia de OliveiraCássio César de AraújoCélia Maria MarquezCíntia RodriguesCláudia de limaCláudia de AraújoClélia da SilvaCléria PereiraCloves Veiga NetoCristiane MartinsDayane MesquitaDébora GobboDeborah LessaDeluce dos SantosDiogenes COELHODiogo dos SantosDionizia de OliveiraDyone SilvaEdiran PortoEdivane dos SantosEduardo CarneiroElaine de AlmeidaErivelto de BarrosEuzelia Ferreira LuizFabiano de ArrudaFernanda Afi úneFernando DiasGabriel BeltrãoGraciela GomesHeber lopesHenrique de SousaHortência do NascimentoJackeline Karla BessaJânio PereiraJosé Henrique de OliveiraJozelia da CostaJuceli CamisãoJuliana MoreiraJuracy FagundesKaryne da FonsecaLeandro LimaLeidiane de MeloLelaine SevilhaLelia Bruno SenaLuana NajjarLuciano RochaLuciene RodriguesLucila FonsecaLuís TeixeiraLuiz Augusto OliveiraMarcelo RabahiMarcos AlvesMaria Glória FernandesMariana SantosMarlene CadorinMayara NevesMayria de Sousa

ANIVERSARIANTESMês de FevereiroAdriano BarbosaAlessandra SilvaAline RabeloAllan Franklin DutraAlmini Maria de AraújoAmanda OliveiraAna Carolina MontandonAna Carolina QueirozAna Flávia RosaAna Paula CoutinhoAntônio FreireAparecida da SilvaAuxiliadora da SilvaAvani Luiza CoelhoBrecia BarrosBryan Adams DiasCátia da SilvaCeris Regina AlmeidaChaene Evellyn MarinhoClaudimeire MatosCleusa MachadoDaniel FabinoDaniel ForteDanilo QuintinoDavid RamosDiangela dos SantosEduardo BarbosaEliane de OliveiraEliete SilveiraEmilene AntinoriFabíola de BarrosFabriccio CorreaFrancine da SilvaGilnorma LoboGladson PadilhaGrazielle Nayara MonteiroGustavo SantosHenrique MouraIvanice RochaJaqueline OliveiraJoana Darque LopesJoyce VascoJucilene BritoJuliana de PaulaJuliano OliveiraKairo César FerreiraKarina Márcia RachidKaroene dos SantosLaurineide NevesLauro Jesuíno JúniorLays MinasiLorene LealLuciana MarquesLuciane CarvalhoLudmilla RochaLuiz Antônio de QueirozLuiz Henrique BarrosMaicon dos ReisMaria Cristina RibeiroMaria Cristina SouzaMaria Lúcia RezendeMaria MotaMarlene BenaziNelcialdo SilvaNeusa CamiloNoely BatistaPaulo RegoPedro Henrique QueirozRenata OlivieriRenner de MeloRicardo SalesRodrigo RochaRozangela BritoRúbia OtavianoSandra Shirley CoutinhoShirley Cristina de PaulaSilvia AguiarTadeo SantosThaiza dos SantosThays Cândida Belchior Valdirene NunesVanda DiasVanessa FerreiraVilma SantosViviane FerreiraZeli Santos

PAINEL

Maeverton AlmeidaMarco Antônio DiasMaria Célia SilvaMaria Cristina BartrasMaria das Graças MartinsMaria dos SantosMaria Emília DaherMauricio CarneiroMiguel Oliveira NetoMurilo SousaNeusa AlvesOnésimo LimaPabline PerimPatrícia FerreiraQuena CorreiaRafael de OliveiraRafael SilvaRaimundo de SouzaRegis de SousaRenata CardosoRenata MiashiroRênia AlvesRodrigo MedeirosRondney de CarvalhoRosângela de OliveiraRosângela NunesRoseli SousaSérgio de OliveiraSilvia de JesusSônia Helena de PaivaThaís SeveroThiago PiresVilma Aparecida VidalVinicius VieiraViviane MotaWagner César da SilvaWilson dos Santos Neto

Voluntários aniversariantes

Mês de FevereiroCardina DominguesDeise PercílioGabriel DivinoIdalma RodriguesMaria Madalena

Mês de MarçoCibeli da CostaCleber GomesJosé GerardoMaria HeroínaMaria LucinéMarlene SantanaVanessa Martins

Mês de AbrilBruno TomásIolanda SampaioJosé MiltonJarcilda dos SantosMarcela MarquesMargarete TavaresMarivane de PaulaPedro VazPriscilla AlvesRosy DalvaValéria AntôniaVani Batista

Mês de MaioImaculada ConceiçãoZelma Correa

Parabéns aos colaboradores e voluntários que aniversariam nos meses de fevereiro, março, abril e maio!

Michele RochaNaisa da SilvaPablo de SouzaPatrícia FrancoPlínio da SilvaPolliana da SilvaPriscila PereiraPriscilla CunhaPriscilla Selvatt iRafael dos FariasReagan RosaReinaldo MoreiraRenata MoraisRonan RibeiroRoseilda FerreiraRosimeire RochaSamela EvangelistaSamuel da CruzSérgio SalazarSheyla GuardianoSirley MachadoSolange de BessaTatiane DuvirgensThays Ramos SodréThiago MirandaValdiney pereiraVeruska de CarvalhoWérica Alves Ribeiro

Mês de MaioAlessandro TibúrcioAline MeirelesAlzira dos SantosAna Carolina TelesAna Francisca da SilvaAnderson LopesÂngela de SouzaAnna Carolina FrancaAntônio FerreiraÁureo de OliveiraBráulio BarbosaBruno LimaCarmem de OliveiraCelma SantosCleiton da Silva PinheiroCleiton dos SantosCristiano ParaguassuDebora Silva BragaDenilson de SouzaDivaina BatistaDomingos SouzaElaine MendesElaine SilvaErika FrancaEunice da SilvaFábio da RochaFabíola Pelissoni VicenteFabrício Gonçalves PintoFernando FalcãoFernando Ferreira SilvaFernando PatriotaFlávio JúniorGenecy da SilvaGislane da SilvaGraça SouzaGuilherme de SouzaGustavo de OliveiraHelio de AlmeidaHélio de QueirozHelio de SouzaHumberto de MacedoIvanildes da SilvaJessica NascenteJessica Souza DiasJoão BorgesJordana da RochaJosy ArebaloJosy Dayane dos SantosJuliana BorgesJuliana de MenezesKarla Araújo LemosKássio de OliveiraKeila de OliveiraKeruak de AlmeidaLílian ChagasLucas da CruzLuciene Castro

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CRER em Revista - 17° Edição